rodrigoteixeira fisio

Upload: bruno

Post on 01-Mar-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    1/65

    CENTRO UNIVERSITRIO DE FORMIGA UNIFOR-MG

    CURSO DE FISIOTERAPIARODRIGO TEIXEIRA GUIMARES

    ANLISE DO PERFIL EPIDEMIOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NA

    CLIFOR - CLNICA ESCOLA DE SADE DO CENTRO UNIVERSITRIO DEFORMIGA NO ANO DE 2012

    FORMIGA MG

    2013

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    2/65

    RODRIGO TEIXEIRA GUIMARES

    ANLISE DO PERFIL EPIDEMIOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NA

    CLIFOR - CLNICA ESCOLA DE SADE DO CENTRO UNIVERSITRIO DEFORMIGA NO ANO DE 2012

    Trabalho de concluso de curso apresentadoao curso de Fisioterapia do UNIFOR MG,como requisito parcial para obteno do ttulode Bacharel em Fisioterapia.Orientador: Prof. Ms. Ana Paula de L. Pfister.

    FORMIGA MG

    2013

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    3/65

    Rodrigo Teixeira Guimares

    ANLISE DO PERFIL EPIDEMIOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS NACLIFOR - CLNICA ESCOLA DE SADE DO CENTRO UNIVERSITRIO DE

    FORMIGA NO ANO DE 2012

    Trabalho de concluso de curso apresentadoao curso de Fisioterapia do UNIFOR MG,como requisito parcial para obteno do ttulode Bacharel em Fisioterapia.

    BANCA EXAMINADORA

    _____________________________________________________________________Prof. Ana Paula de L. Pfister

    Orientador

    _____________________________________________________________________Avaliador 1

    ______________________________________________________________________Avaliador 2

    Formiga,13 de Junho de 2013

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    4/65

    AGRADECIMENTOS

    Agradeo primeiramente a Deus pelo dom da vida. A minha orientadora, Prof.

    Ms. Ana Paula de L. Pfister, por toda ajuda, ateno e pelos conhecimentos

    transmitidos. A Prof. Ms. Ywia Danielli Valadares, pela boa vontade de ajudar a

    qualquer momento. A coordenao da CLIFOR, por possibilitar a concretizao desta

    pesquisa. A todos os professores que de certa forma contriburam para minha

    formao. Aos meus amigos, que se fizeram presentes quando precisei.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    5/65

    RESUMO

    Este estudo teve como objetivo traar o perfil dos pacientes atendidos no decorrer do

    ano de 2012, na Clnica Escola de Sade CLIFOR do UNIFOR. Caracterizou-se como

    um estudo epidemiolgico observacional descritivo retrospectivo e sua amostra foi

    composta por 237 pronturios e destes foram analisadas variveis como o gnero, a

    idade, o bairro que pacientes residiam, a rea de maior procura por atendimentos e o

    diagnstico clnico mais visto. Foi evidenciado que 136 (57, 38%) eram do gnero

    feminino, a faixa etria mais acometida variou entre os 48 a 63 anos sendo

    demonstrada em 80 pronturios (33,55%) e o bairro mais atendido foi o Sagrado

    Corao de Jesus. Quanto especialidade, houve um maior nmero de atendimento na

    traumato ortopdica e o diagnstico clnico principal foi o AVE. Sugerem-se para os

    prximos anos, novos estudos para que possamos acompanhar o perfil epidemiolgico

    dos pacientes da CLIFOR e assim comparar com os achados aqui descritos.

    Palavras chave: Fisioterapia. Clnica escola. Epidemiologia.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    6/65

    ABSTRACT

    The physiotherapist is health professionals able to promote physiotherapy techniques in

    order to improve or maintain the health of their patients. The company consists of

    physical therapy evaluation, and implementation of appropriate technical revaluation of

    their patients. In a professional context, is to prevent, promote and rehabilitating,

    restoring motor and sensory function affected by trauma or pathology. For this, the

    Physiotherapist undergoes training in higher education with theoretical and practical

    classes, taught by qualified teachers. In higher education, health care, clinics are

    schools in which the calls are made by students about to graduate with the

    accompaniment of a qualified physiotherapist, free of charge to the population. This

    study aimed to profile the patients admitted during the year 2012, the School Health

    Clinic - CLIFOR the UNIFOR. Characterized as a descriptive retrospective observational

    epidemiological study and its sample was composed of 237 medical records and these

    were analyzed variables such as gender, age, neighborhood that patients lived, the area

    of greatest demand for care and the clinical diagnosis seen. The results found inepidemiological research suggest us on how a population profile. It was shown that 136

    (57, 38%) were female, the age distribution ranged from 48 to 63 years was

    demonstrated in 80 charts (33.55%) and the neighborhood was the most attended

    Sacred Heart of Jesus. As for specialty, there was a larger number of patients in trauma

    - orthopedic and primary clinical diagnosis was a stroke. Suggest themselves for the

    coming years, new studies so that we can monitor the epidemiological profile of patients

    CLIFOR and compare well with the findings described here.

    Keywords: Physical Therapy. Clinical School. Epidemiology.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    7/65

    LISTA DE ILUSTRAES

    GRFICO 1 Distribuio dos pacientes de acordo com a faixa etria. ...................... 21

    GRFICO 2 - Distribuio dos pacientes de acordo com o bairro. ............................... 22

    GRFICO 3 Distribuio dos pacientes de acordo com a rea de atendimento. ....... 23

    GRFICO 4 Distribuio dos pacientes de acordo com diagnstico clnico. ............. 23

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    8/65

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    CLIFOR Clnica Escola de Sade do Unifor.

    Ms. mestre

    OMS - Organizao Mundial da Sade

    WCPT-Word Confederation Physical Therapy.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    9/65

    SUMRIO

    1 INTRODUO ................................................................................................... 10

    2 REVISO DA LITERATURA .............................................................................. 12

    2.1 Epidemiologia ................................................................................................... 12

    2.2 Fisioterapia ....................................................................................................... 12

    2.2.1 Histria da Fisioterapia .................................................................................... 13

    2.2.2 O Curso .............................................................................................................. 14

    2.2.3 Diretrizes ........................................................................................................... 15

    2.2.4 Profisso ........................................................................................................... 15

    2.2.5 rea de Atuao ............................................................................................... 16

    2.2.6 Mercado de Trabalho ........................................................................................ 17

    2.3 Clnica Escola ................................................................................................... 17

    3 MATERIAIS E MTODOS .................................................................................. 18

    3.1 Tipo de estudo .................................................................................................. 18

    3.2 Amostra ............................................................................................................. 183.2.1 Critrios de Incluso ........................................................................................ 18

    3.3 Instrumentos ..................................................................................................... 18

    3.4 Procedimentos .................................................................................................. 19

    3.5 Anlise/Tratamento dos dados ........................................................................ 19

    3.6 Cuidados ticos ................................................................................................ 19

    4 RESULTADOS ................................................................................................... 20

    5 DISCUSSO ...................................................................................................... 236 CONCLUSO ..................................................................................................... 27

    REFERNCIAS .................................................................................................. 28

    APNDICE A ...................................................................................................... 31

    ANEXO A ........................................................................................................... 32

    ANEXO B ........................................................................................................... 35

    ANEXO C ........................................................................................................... 39

    ANEXO D ........................................................................................................... 42

    ANEXO E ............................................................................................................ 46

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    10/65

    ANEXO F ............................................................................................................ 49

    ANEXO G ........................................................................................................... 52ANEXO H ........................................................................................................... 55

    ANEXO I ............................................................................................................. 59

    ANEXO J ............................................................................................................ 62

    ANEXO K ........................................................................................................... 64

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    11/65

    10

    1 INTRODUO

    Segundo Gava (2004) o Fisioterapeuta o profissional da sade que realiza

    tcnicas teraputicas com o objetivo de manter ou melhorar a funo motora e sensitiva

    afetada por traumas ou patologias, fazendo uso de meios fsicos, terapias, tcnicas

    manuais e cinesioterpicas.

    Os primeiros relatos de tratamento por meio fsico aconteceram na China em

    2698 AC, na qual o movimento era utilizado para o alvio de dor. Desde ento, por toda

    antiguidade usou-se de meios fsicos naturais como o sol, a gua, o calor e a

    eletricidade, proveniente de enguias eltricas, para o tratamento, assemelhando-se aos

    recursos utilizados na atualidade. Durante o perodo da Revoluo Industrial foram

    desenvolvidos exerccios para recuperar trabalhadores e/ou melhorar sua

    produtividade. (BARROS, 2002).

    Bispo (2009) relata que no Brasil a histria da Fisioterapia iniciou-se em meados

    de 1929, na cidade de So Paulo. Nesta poca houve um elevado nmero de pacientes

    com poliomielite que tiveram sequelas no sistema locomotor e um aumentoconsidervel nos acidentes de trabalho, porm, no foi o suficiente para evitar que a

    Fisioterapia evolusse de forma lenta at os anos de 1980. Somente a partir de 1990

    houve um aumento de cursos e acelerada expanso da profisso.

    Com o aumento do nmero de profissionais no sculo XXI, Barros (2002), relata

    que houve a necessidade de um processo de transformao no ensino de Fisioterapia

    no Brasil. Entrou em vigncia desde ento um novo currculo que previa a necessidade

    de no mnimo, quatro e no mximo, oito anos de curso superior para a formao doprofissional da rea, contendo disciplinas tericas e prticas.

    Segundo Suda (2009), as instituies de ensino superior com o curso de

    Fisioterapia, oferecem servios de atendimento sade gratuitamente atravs de

    clnicas escolas, na qual os atendimentos so prestados pelos alunos, no ltimo ano do

    curso, acompanhado por um professor graduado em Fisioterapia. Esse perfil de clnica

    tem como particularidade o atendimento realizado pelo graduando e no pelo

    profissional j habilitado. Todavia, os usurios desse servio demonstram estarem

    satisfeitos com esse modelo de atendimento.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    12/65

    11

    No UNIFOR, o servio de Fisioterapia prestado atravs da CLIFOR - Clnica

    Escola de Sade do UNIFOR, que oferece atendimento gratuito comunidade,realizado por alunos do curso, supervisionados por fisioterapeutas capacitados. So

    efetuados tratamentos em reas distintas de atendimento, dentre elas a de geriatria,

    hidroterapia, ortopedia, neurologia adulto e infantil, reeducao postural, ginecologia e

    obstetrcia, DCM, cardiorrespiratria (REGULAMENTO CLIFOR, 2009), porm no se

    sabe ao certo o perfil epidemiolgico dos pacientes atendidos neste servio.

    Para Medronho (2009) a epidemiologia tem como principais objetivos entender a

    ocorrncia de uma doena, identificar sua causa, avaliar a frequncia da mesma e de

    outros eventos negativos para a sade.

    J Teixeira (1999) relata que a formulao de projetos na poltica da sade est

    nas possibilidades e limites apontados pela epidemiologia, para realizar anlise da

    situao da sade, definir critrios para repartio de recursos, elaborar diagnsticos,

    planos e programas, organizar aes, servios e avaliao de sistemas, polticas e

    servios de sade em geral.

    Neste contexto, vemos a importncia de ser traado um perfil epidemiolgico

    desses pacientes, justificando o interesse dessa pesquisa para que, futuramente se criemetas preventivas s patologias que aparecem com maior frequncia nesse ambiente

    atravs de planos e condutas teraputicas.

    Diante disso, este trabalho teve como objetivo principal analisar o perfil

    epidemiolgico dos pacientes atendidos na CLIFOR no ano de 2012. Assim como

    analisar a principal patologia atendida na CLIFOR e o nmero de pacientes atendidos

    em cada rea de estgio.

    O estudo foi realizado na Clinica de Sade UNIFOR, na cidade de Formiga - MG.Para tanto foram analisadas todas as fichas dos pacientes atendidos no perodo de

    janeiro de 2012 a dezembro de 2012 com o intuito de traar o perfil epidemiolgico

    desses pacientes.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    13/65

    12

    2 REVISO DA LITERATURA

    2.1 Epidemiologia

    Jekel, Elmore e Katz (1999) e Filho (2000), definem a epidemiologia pelo estudo

    de algo que perturba um grupo de indivduos ou que predispem o aparecimento de

    doenas entre os grupos de indivduos, tornando-se motivadora pelo estudo das

    doenas. Ela pode ser distinta de duas formas, como a epidemiologia clssica e/ ou

    clnica. A epidemiologia clssica direcionada para o estudo dos fatos que propuseram

    os transtornos a sade direcionando seus interesses para desvendar os fatores que

    aceleram ou causem a morte, sendo esta o tipo que interessa para o estudo em

    questo.

    Segundo Teixeira (1999), a epidemiologia tem como funo, apontar limites e

    possibilidades no processo de formulao de polticas na sade, de realizar anlise da

    situao da sade, definir critrios para repartio de recursos, elaborar diagnsticos,planos e programas, organizar aes, servios e avaliao de sistemas, polticas,

    programas e servios de sade em geral.

    Ainda segundo esses mesmo autores, os estudiosos da epidemiologia clnica

    trabalham com uma linha de investigao semelhante, estudando os enfermos em

    campos de tratamento de sade, com o objetivo de aperfeioar o diagnstico e o

    tratamento de muitas enfermidades alm de promover um prognstico para indivduos

    j prejudicados por uma doena, havendo assim uma necessidade especial decuidados por parte dos epidemiologistas clnicos, uma vez que estudam indivduos j

    doentes e que recebem tratamento, precisando de cautela em realizar possveis

    alteraes na linha de tratamento, por se tratar de doenas variadas, alm de cuidados

    nas intervenes clnicas.

    2.2 Fisioterapia

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    14/65

    13

    2.2.1 Histria da Fisioterapia

    Os primeiros relatos de tratamento atravs de meios fsicos ocorreram

    inicialmente na China e posteriormente na ndia, em 2698 AC, quando se usou os

    movimentos do corpo para o alvio de dor. Meios fsicos naturais como o sol, a gua, o

    calor e a eletricidade proveniente de enguias eltricas, foram usados por toda

    antiguidade como forma de tratamento, mtodos esses que se assemelham aos usados

    pela Fisioterapia atual. (BARROS, 2002; GAVA, 2004).

    Barros (2002) ainda explica que, com a Revoluo Industrial foram

    desenvolvidos trabalhos com diversos tipos de ginsticas e exerccios para recuperar os

    trabalhadores acidentados e aumentar sua produtividade, pois as jornadas de trabalho

    abusivas (mais de 16 horas dirias) e as condies de trabalho dos operrios geravam

    novas doenas.

    Na metade do sculo XIX nasce, na Europa, a Fisioterapia. Segundo os autores

    Barros (2002) e Gava (2004) as primeiras escolas surgiram na cidade de Kiel, na

    Alemanha, em 1902 e em 1918, em Dresdrem. Depois disso, a Fisioterapia se destacouno cenrio da Inglaterra, com a atuao de grandes doutores como Mendell e J

    Winifred Cyriax que criaram o mtodo de massagem profunda e manipulaes

    articulares, Winefred Lintonem que teve grande importncia na cinesioterapia

    respiratria e tambm Berta Bobath (fisioterapeuta) e Karel Bobath (neurologista), casal

    responsvel pela criao do mtodo Bobath, tratamento neuro evolutivo. Surge ento,

    em 1948, a WCPT (Word Confederation Physical Therapy) ligada a OMS (Organizao

    Mundial da Sade) com o propsito de expandir a Fisioterapia no mundo.No continente americano a Fisioterapia chega primeiramente a Amrica do

    Norte, na Escola de Medicina de Harvard, em meados de 1912 e 1916. Na

    Universidade de North Western surge o primeiro servio de Fisioterapia em 1919/1920,

    tendo como disciplinas as reas de hidroterapia e massagem (GAVA, 2004). Barros

    (2002) mostra que em 1921 foi fundada a American Physical Therapy Association

    (Associao Americana de Fisioterapia APTA), admitindo apenas fisioterapeutas do

    gnero feminino. A partir dos anos 30 iniciou a participao masculina devido

    necessidade de se ter novos profissionais nessa associao.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    15/65

    14

    Na Amrica do Sul, o primeiro servio de Fisioterapia foi criado pelo mdico

    Arthur Silva no Hospital de Misericrdia do Rio de Janeiro, no fim do sculo XIX.Segundo Bispo (2009) devido a ateno sade no perodo militar e a ausncia de

    regulamentao curricular na dcada de 1970, a Fisioterapia foi consolidada como

    profisso reabilitadora, sendo direcionada para o nvel tercirio, o que levou a

    valorizao de seus benefcios junto equipe de sade.

    Na segunda dcada do sculo XX, no ano de 1919 foi fundado o Departamento

    de Eletricidade Mdica na Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo. A

    partir da, outros servios de Fisioterapia foram montados no Brasil. (GAVA, 2004).

    2.2.2 O Curso

    Segundo Bispo (2009) o primeiro curso tcnico de Fisioterapia surgiu na Santa

    Casa de Misericrdia de So Paulo em 1929 devido a elevada incidncia de portadores

    da sequela de poliomielite e aumento crescente de acidentes de trabalho, afirmaoessa que entra em conflito com o relatado por Gava (2004), que afirmou que s no ano

    de 1951, iniciou o primeiro curso tcnico de Fisioterapia, que formava profissionais

    preparados para auxiliar os mdicos de reabilitao. Esse curso recebeu o nome de Dr.

    Raphael de Barros e tinha durao de um ano. Posteriormente, no Instituto de

    reabilitao da USP surge o curso tcnico em Fisioterapia com padres internacionais,

    se alinhando com cursos norte-americanos e europeus, substituindo o curso DR.

    Raphael de Barros e melhorando a qualidade do curso no pas.A formao em Fisioterapia no Brasil teve uma evoluo lenta entre 1970 e 1980,

    todavia, a partir dos anos 1990, houve um aumento considervel de cursos e uma

    acelerada expanso. Ainda, com o aumento do nmero de profissionais no incio do

    sculo XXI, houve uma necessidade de transformao no ensino usado para formao

    de novos profissionais dessa rea. (BISPO, 2009).

    Barros (2002) descreve que entre os anos 1963 at 1983 permanecia vigente no

    Brasil, um currculo mnimo estabelecido pelo Conselho Federal de Educao que

    considerava ainda o fisioterapeuta como auxiliar do mdico e exigia uma formao

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    16/65

    15

    mnima de apenas trs anos, fato esse que corrobora com o achado de Gava (2004)

    que afirmou em seu texto que, o MEC estabelecia a necessidade do curso ter apenastrs anos de durao mantendo o padro mnimo internacional, isso quando a classe

    ainda era submissa classe mdica e os profissionais considerados tcnicos em

    Fisioterapia.

    A partir de 1983, entrou em vigncia o novo currculo do curso de Fisioterapia

    que previa a necessidade de uma carga horria mnima de 3.240 horas, tendo o curso,

    durao mnima de quatro anos e mxima de oito anos. (BARROS, 2002).

    2.2.3 Diretrizes

    No dia 20 de dezembro de 1996, foi decretada a lei n 9.394/ 96, de Diretrizes e

    Bases da Educao Nacional que fez nascer o poder legislativo e no s executivo.

    Previa mudanas na educao do Brasil, especialmente no ensino superior. Essa nova

    lei promovia uma base mais dinmica no que se referia a novos cursos e a umafiscalizao mais apurada do estado no que se referia formao de novos alunos.

    (GAVA, 2004).

    Ainda de acordo com o autor, para que se mantivesse a qualidade dos cursos, a

    nova lei atribua a necessidade de avaliaes peridicas objetivando a qualidade do

    ensino. O quadro de professores dos cursos de graduao e ps graduao de acordo

    com a mesma, deveria contar com titulaes de mestrado e doutorado para no mnimo

    um tero do corpo docente, afetando ento a maioria dos professores do curso deFisioterapia da poca, que eram valorizados pela experincia profissional e no por

    titulaes.

    2.2.4 Profisso

    O fisioterapeuta o profissional da sade graduado em curso superior capaz de

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    17/65

    16

    promover tcnicas fisioterpicas com o objetivo de melhorar ou manter a sade de seus

    pacientes. Sua atuao consiste em avaliao fisioterpica, realizao de tcnicasapropriadas e reavaliao de seus pacientes. No contexto profissional, a Fisioterapia

    consiste em prevenir, promover e reabilitar, restabelecendo a funo motora e sensitiva

    afetada por trauma ou patologias, podendo fazer uso de meios fsicos como

    eletroterapia, hidroterapia, termoterapia, crioterapia, terapias e tcnicas manuais e

    cinesioterpicas que podem variar de acordo com a evoluo do paciente. O tratamento

    fisioteraputico traado varivel de acordo com as particularidades de cada caso e

    deve ser definido aps uma avaliao minuciosa. (GAVA, 2004).

    2.2.5 rea de Atuao

    O fisioterapeuta habilitado possui um vasto campo de atuao, podendo exercer

    sua funo na rea clnica (hospitais, ambulatrios, consultrios, creches, asilos,

    domiclios, empresas privadas, centros de reabilitao), sade coletiva, reaacadmica, entre outros. (CREFITO, 2011; GAVA, 2004).

    Ainda segundo os autores, as reas de atuao deste profissional so amplas e

    merecem ser citadas:

    Fisioterapia Traumato - ortopdica. (ANEXO A);

    Fisioterapia Neurofuncional. (ANEXO B);

    Fisioterapia Respiratria. (ANEXO C);

    Ginecologia e Obstetrcia. (ANEXO D); Acupuntura. (ANEXO E);

    Fisioterapia Dermatofuncional. (ANEXO F);

    Fisioterapia Esportiva. (ANEXO G);

    Fisioterapia do Trabalho. (ANEXO H);

    Fisioterapia Oncofuncional. (ANEXO I);

    Osteopatia e Quiropraxia (ANEXO J);

    Fisioterapia em Sade Coletiva (ANEXO K);

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    18/65

    17

    2.2.6 Mercado de Trabalho

    O fisioterapeuta exerce suas funes no mercado de trabalho de formas

    variadas, podendo ser classificado como assalariado em empregos pblicos ou

    privados, ou ainda, na forma autnoma, quando realiza atendimentos em consultrios,

    clnicas, ou domiclios. A remunerao ocorre de acordo com o seu tipo de trabalho,

    podendo corresponder s horas trabalhadas, no caso de assalariado ou de acordo com

    nmero de pacientes atendidos. (GAVA, 2004).

    2.3 Clnica Escola

    Suda (2009) mostra em seus estudos que as instituies de ensino superior

    prestam servios de atendimento a sade gratuitamente atravs de clnicas escolas,

    atendimentos esses, realizados por alunos prestes a se formarem. No curso deFisioterapia no diferente. Os atendimentos so realizados por alunos do ltimo ano

    de graduao, sempre acompanhados por um professor responsvel, fisioterapeuta

    habilitado e com ttulo mnimo de especializao na rea correspondente.

    O autor ainda explica que esse tipo de atendimento bem aceito pela populao

    devido dificuldade de acesso dos cidados brasileiros aos cuidados bsicos de

    sade, afirmativa essa, que justifica o paciente se submeter aos cuidados de um

    estagirio, caracterizando e diferenciando de forma peculiar dos atendimentosrealizados por profissionais j habilitados.

    A Clnica Escola de Sade do Centro Universitrio de Formiga (CLIFOR) oferece

    atendimento fisioteraputico gratuito comunidade, o qual realizado por acadmicos

    do curso de Fisioterapia, supervisionados por profissionais capacitados. So efetuados

    tratamentos em vrias reas, dentre elas DCM, Geriatria, Ginecologia e Obstetrcia,

    Hidroterapia, Neurologia Adulto, Neurologia infantil, Pneumologia, Reeducao postural

    e Traumato-Ortopedia. (REGULAMENTO CLIFOR, 2009).

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    19/65

    18

    3 MATERIAIS E MTODOS

    3.1 Tipo de estudo

    Trata-se de um estudo epidemiolgico observacional descritivo retrospectivo

    realizado na CLIFOR.

    3.2 Amostra

    A amostra foi composta por registros nos pronturios do ano de 2012 da

    CLIFOR, situada em Formiga MG. No total foram analisados 237 pronturios.

    3.2.1 Critrios de Incluso

    Foram includos, no estudo, todos os pronturios registrados na CLIFOR durante

    o ano de 2012.

    3.3 Instrumentos

    Foi realizada uma anlise de todos os pronturios da CLIFOR referente ao ano

    de 2012, coletando dados como o gnero, idade, bairro em que pacientes residiam, as

    reas de atendimento que os pacientes buscavam e o diagnstico clnico de cada

    pronturio analisado.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    20/65

    19

    3.4 Procedimentos

    A coleta de dados foi realizada aps a autorizao da coordenao da CLIFOR .

    Foram analisados os pronturios de todos os pacientes atendidos na CLIFOR no

    ano de 2012, colhendo dados como o gnero, idade, bairro que residiam, a rea que

    foram atendidos e diagnstico clnico de cada pronturio. Os dados foram tabulados e

    posteriormente, analisados e conflitados com a literatura pertinente.

    3.5 Anlise/Tratamento dos dados

    A princpio foi realizada uma anlise descritiva dos dados, sendo que estes esto

    apresentados sob forma de porcentagem, mdia, desvio padro, grficos e tabelas.

    3.6 Cuidados ticos

    O estudo foi realizado somente mediante a aprovao da coordenao da

    CLIFOR. Aps esta aprovao, foi iniciada a coleta de dados. Durante a pesquisa, no

    foram colhidos nome e nenhum outro dado que pudesse, de qualquer forma, identificar

    o paciente. Nos resultados, esto apresentados apenas dados gerais, que no

    possibilitam a identificao pessoal, garantindo sigilo total dos indivduos envolvidos nopresente estudo.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    21/65

    20

    4 RESULTADOS

    Contabilizou, no ano de 2012, um total de 237 pronturios na CLIFOR, sendo

    que, todos passaram pela anlise para a realizao do presente estudo.

    Deste total, 101 (42,61%) pertenciam a pacientes do gnero masculino e 136

    (57,38%) ao gnero feminino.

    A faixa etria variou de trs meses a 89 anos de idade, com mdia de 45,99

    21,70 anos, sendo evidenciada na tabela 1 e grfico 1 a distribuio dos pacientes de

    acordo com a faixa etria.

    GRFICO 1 Distribuio dos pacientes de acordo com a faixa etria.

    Fonte: do autor.

    A distribuio dos bairros que os pacientes residiam, apresentou-se da seguinte

    forma: Sagrado Corao de Jesus (23), Ouro Negro (20), gua Vermelha (18), Novo

    Horizonte (16), Bela Vista (14), Zona Rural (12), Centro (9), Engenho de Serra (9), no

    consta no pronturio (23), outros bairros (93): So Loureno, Quarteis, Nova Conquista,

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    22/65

    21

    So Lus, Vila Imperial, Elza Dinor, Dom Bosco, Jardim Amrica, Santa Tereza, Areias

    Brancas, Del Rey, Bom Pastor, Romero Batista, Lajinha, Industrial, Novo Santo Antnio,So Judas, Vila Ferreira, Jardim Nova Alvorada, Parque da Saudade, So Sebastio,

    Vila Didi, Mangabeiras, Nossa Senhora Aparecida, Rosrio, Cidade Nova, Souza e

    Silva, Santa Luzia, Santo Antnio, Jardim Alvorada, Maring, Vila So Vicente, Crrego

    Fundo, Nossa Senhora de Lourdes, Quinzinho. Representados no grfico 2, a seguir.

    GRFICO 2 - Distribuio dos pacientes de acordo com o bairro.

    Fonte: do autor.

    Quanto rea de atendimento, a distribuio dos pacientes mostrou uma

    predominncia em Traumato Ortopedia (68 pacientes), seguida pelas reas de

    Neurologia Adulto (58 pacientes), Geriatria (38 pacientes), Hidroterapia (35 pacientes),

    Reeducao Postural (28 pacientes), Neurologia Infantil (23 pacientes), Pneumologia

    (16 pacientes), Ginecologia e Obstetrcia (15 pacientes), Disfunes Crnio

    Mandibulares (15 pacientes), demonstradas no grfico a seguir.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    23/65

    22

    GRFICO 3 Distribuio dos pacientes de acordo com a rea de atendimento.

    Fonte: do autor

    Ainda foi analisado o diagnstico clnico da populao que frequentou a CLIFOR

    durante o ano de 2012. Os diagnsticos que tiveram maior incidncia foram: AVE (24),

    Osteoartrose (20), Hrnia de disco (12), Paralisia cerebral (12), Incontinncia Urinria

    (11), Lombalgia (10), Fibromialgia (9), Fraturas (8), Paralisia Facial (4), Parkinson (4),

    representadas no grfico 4.

    GRFICO 4 Distribuio dos pacientes de acordo com diagnstico clnico.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    24/65

    23

    5 DISCUSSO

    O presente estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiolgico dos

    pacientes que foram atendidos na CLIFOR no decorrer do ano de 2012, atravs dos

    pronturios.

    Foram analisados variveis como gnero, idade, bairro em que os pacientes

    residiam, rea de atendimento mais procurada pela populao e o diagnstico clnico

    mais visto, buscando traar o perfil desta populao.

    No arquivo da CLIFOR continham no total 1216 pronturios referentes a todos ospacientes atendidos desde a abertura da clnica . Destes, foram selecionados apenas

    os pronturios dos pacientes atendidos no perodo de janeiro a dezembro de 2012,

    independente da rea de atendimento, o que resultou em um total de 237 pronturios.

    Observou-se uma predominncia de pronturios que pertenciam a pacientes do

    gnero feminino, sendo um total de 136 (57,38%). Aquino et al. (1991) expe em seu

    estudo que acha possvel a predominncia feminina devido ao diferente comportamento

    de ambos os gneros frente a uma situao em que necessrio autocuidado com asade, sugerindo que o homem procura menos este servio. Os autores como Gomes,

    Nascimento e Arajo (2007) explicam que essa menor procura do homem pelo servio

    de sade est ligada a aspectos como trabalho, a acessibilidade, as especificidades

    das equipes profissionais e a estrutura do funcionamento desses servios.

    Alves et al. (2011) descreveu que de uma maneira geral os homens so presos a

    concepes machistas e acreditam que, cuidados preventivos so tipicamente cuidados

    femininos, e que quando os homens procuram o servio de sade, o fazem por algum

    problema previamente instalado. Portanto, acredita-se que a prevalncia das mulheres

    no presente estudo, possivelmente se deve ao fato de que essas so mais cuidadosas

    e preocupadas com sua sade, o que corrobora com os achados acima.

    A idade dos pacientes atendidos teve uma variabilidade grande, entre 03 meses

    a 89 anos, com mdia de 45,99 21,70. A distribuio por idade foi a seguinte: tinham

    33 (13,92%) pronturios de pacientes com idade entre trs meses a 15 anos, 29

    pronturios referentes a pacientes com idade entre 16 a 31 anos (12,23%), 44 (18,56%)

    com idade entre 32 a 47 anos, 80 (33,55%) que pertenciam a idade de 48 a 63 anos,

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    25/65

    24

    42 (17,21%) com idade entre 64 a 79 anos e 9 (3,79) com idade entre 80 a 89 anos,

    resultando ento em maiores atendimentos na populao de mdia idade. Kilsztajn etal. (2003) citou em seu estudo que, apesar do processo de envelhecimento se iniciar no

    nascimento, a partir dos 45 anos de idade que h uma elevao significativa das

    taxas de morbimortalidades, j que esse grupo rene grande parte das pessoas com

    doena crnica. Carvalho (2008) mantm o achado do primeiro autor afirmando que

    essa faixa etria a que mais busca por servios de sade por haver um

    envelhecimento natural do corpo mais evidente com o avanar da idade e o

    aparecimento de doenas crnicas, o que confirma o presente estudo.

    Quanto aos bairros em que os pacientes da CLIFOR residiam, os resultados

    mostraram que 23 pronturios pertenciam a pessoas do bairro Sagrado Corao de

    Jesus, 20 a pacientes do Ouro Negro, 18 pertenciam a moradores do gua Vermelha,

    16 ao bairro Novo Horizonte. O restante da amostra estava dividida entre os bairros

    Bela Vista (14), Zona Rural (12), Centro (9), Engenho de Serra (9) e com uma menor

    importncia estatstica 93 pronturios pertenciam a moradores de outros 34 bairros da

    cidade de Formiga e da cidade vizinha, Crrego Fundo. Ainda em 23 pronturios no

    constava o local de moradia.O que pde ser observado nesse estudo foi que os bairros mais atendidos foram

    os que se localizam mais prximos a CLIFOR, dando ideia de que h alguma

    dificuldade dos pacientes dependentes do servio de Fisioterapia se locomoverem at o

    local de atendimento, seja por dificuldade em suas atividades de vida diria, por no

    obterem seu prprio veculo e/ ou dependerem de transporte pblico, o que acarreta um

    gasto a mais em seu oramento, ou por suas patologias no permitirem caminhadas por

    certas distncias, fatores esses que dificultam o acesso desses pacientes a esteservio.

    A rea de atendimento que teve um maior nmero de pacientes no ano de 2012

    foi a rea de traumato-ortopedia, totalizando 68 (28,7%) pronturios registrados. Os

    autores Vins, Biazus e Machado (TESE) descreveram que a Fisioterapia uma

    profisso que tem atendimentos em reas diversificadas e entre todas as reas, a

    ortopdica uma das mais procuradas. No estudo de Badar e Guilerm (2011), os

    autores encontraram uma maior atuao dos profissionais de Fisioterapia na rea de

    traumato-ortopedia, j que essa possui uma maior demanda de servio.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    26/65

    25

    No presente estudo, podemos observar que a ortopedia uma rea de grande

    rotatividade, na qual os casos clnicos se resolvem de forma rpida, quandocomparados a eventos crnicos, tendo o paciente uma alta mais precoce. Outro ponto

    observado que existe uma maior a disposio das sesses de atendimento nesta

    rea quando comparado a outras reas, existindo assim um maior nmero de vagas a

    serem preenchidas pela populao, justificativas essas que nos levam a crer o porqu

    da maior procura pela populao.

    Quanto ao diagnstico clnico, o presente estudo mostrou uma maior incidncia

    do acidente vascular enceflico AVE (24) seguida da osteoartrose (20). Com uma

    menor relevncia estatstica, houve tambm diagnsticos clnicos de hrnia de disco

    (12), paralisia cerebral (12), incontinncia urinria (11), lombalgia (10), fibromialgia (9),

    fraturas (8), paralisia facial (4), parkinson (4), que no sero abordadas neste estudo.

    O acidente vascular enceflico AVE foi o mais retratado, sendo registrados 24

    casos no perodo do estudo. Shramm et al., (2004) mostrou uma transformao no perfil

    epidemiolgico da sade no Brasil, trazendo como aspecto importante a superioridade

    das doenas no-infecciosas sobre as infecciosas.

    Rodrigues, S e Alouche (2004) acredita que o AVE tem um grande impacto nasade por ser a principal patologia neurolgica incapacitante nos adultos, acometendo

    a funcionalidade do indivduo. J Mazzola et al. (2007) relatou que a incidncia do AVE

    aumenta com a idade e dobra a cada dcada de vida aps os 55 anos e que, os

    programas de reabilitao e tratamento colaboram com a melhora da capacidade

    funcional de pessoas que sofreram desse mal, favorecendo um retorno a vida ativa.

    A conduta fisioterpica minimiza complicaes secundrias aps o AVE,

    avaliando e identificando estratgias apropriadas para ingressar o paciente de volta asuas atividades de vida diria, (PIASSAROLI et al., 2011).

    Este diagnstico pode ter sido o mais contabilizado neste estudo, por ser uma

    patologia incapacitante que mostrou melhora progressiva e reduo de suas

    complicaes quando tratada e acompanhada por fisioterapeutas, o que leva a uma

    procura maior pelos acometidos.

    Ainda quanto ao diagnstico clnico, a osteoartrose foi a segunda patologia mais

    vista, sendo registrados 20 casos no estudo. Greve et al. (1992), relatou em seu estudo

    que essa uma doena de alta incidncia na populao em geral e se caracteriza por

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    27/65

    26

    alguns aspectos clnicos que podem levar a incapacidade funcional. Os autores Rosis,

    Massabki, Kairalla (2010), afirmam em seu estudo que a oesteoartrite um distrbiomusculoesqueltico insidioso, progressivo e lento e que, o distrbio articular mais

    comum, podendo afetar mais de um tero da populao com mais de 65 anos de idade.

    Nesse contexto, a grande procura por tratamento fisioterpico pode ser explicada

    pela diminuio da capacidade funcional devido a osteoartrite, na qual o objetivo do

    tratamento visa deixar os acometidos o mais prximo do funcional, preservando sua

    qualidade de vida.

    Fica definido, com base nessa pesquisa, o perfil epidemiolgico da CLIFOR no

    ano de 2012. Houve uma maior prevalncia do gnero feminino, com idade entre os 48

    a 63 anos, que residiam prximo ao ponto onde a clnica se localiza. A rea de

    atendimento mais procurada foi a traumato-ortopdica e o diagnstico clnico mais visto

    foi o AVE.

    O presente estudo teve suas limitaes, uma vez que a colheta dos dados foi

    baseada apenas nos pronturios. Outra limitao a escassez de artigos que abordam

    o mesmo tema na literatura para que se pudesse confrontar os achados.

    Os resultados inferidos por uma pesquisa epidemiolgica nos d ideia de como, e a importncia do tratamento para uma devida populao.

    O presente estudo nos permite pensar em uma reorganizao dos estagirios da

    CLIFOR, seja com medidas preventivas atravs de palestras e minicursos, adotando

    estratgias diferenciais, reestruturando as atividades previamente desenvolvidas e/ ou

    elaborando novas, visando assim o melhor atendimento a populao. Sugere-se ainda,

    para os prximos anos, novos estudos para que possamos acompanhar o perfil

    epidemiolgico dos pacientes atendidos na CLIFOR.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    28/65

    27

    6 CONCLUSO

    O presente estudo analisou o perfil epidemiolgico dos pacientes atendidos na

    CLIFOR no ano de 2012.

    Com base nos dados colhidos, notou-se uma prevalncia do gnero feminino,

    com idade variando entre 48 a 63 anos e que moravam em bairros prximos

    localizao da clnica de Fisioterapia.

    A rea que teve maior procura por atendimento foi a traumatoortopdica e o

    diagnstico clnico que sobressaiu nos pronturios analisados foi o AVE.

    Esta pesquisa julgou-se importante, pois baseado nela, pode-se traar

    planejamentos e avaliaes contnuas das condutas usadas com a populao em

    questo. Futuramente, outros artigos podem ser desenvolvidos para comparao com

    as caractersticas epidemiolgicas aqui encontradas.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    29/65

    28

    REFERNCIAS

    ALVES, F. R., et al. Gnero e sade: o cuidar do homem em debate. Psicologia: Teoriae Prtica, Paraba, v. 13, n. 3, p. 152 166, 2011.

    AQUINO, E. M. L. de et al. Mortalidade feminina no Brasil: sexo frgil ou sexoforte?Cadernos de Sade Pblica, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, p. 174189, abr./jun.1991.

    BADAR, A. F. V., GUILHEM, D. Perfil sociodemogrfico e profissional defisioterapeutas e origem das suas concepes sobre tica. Fisioterapia Mov., Curitiba,v. 24, n. 3, p. 445-454, jul./set. 2011.

    BARROS, F. B. M. A formao do fisioterapeuta na UFRJ na profissionalizao daFisioterapia. Dissertao de mestrado (Ps-graduao em Sade Coletiva) - Institutode Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ, Rio deJaneiro, 2002. Disponvel em: . Acesso em 04 de out. 2012.

    BISPO JUNIOR, Jos Patrcio. Formao em Fisioterapia no Brasil: reflexes sobrea expanso do ensino e os modelos de formao. Hist. cienc. saude-Manguinhos,Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, set. 2009 . Disponvel em:. Acesso em 04 out. 2012.

    CARVALHO, M. A. P. et al. Reumatologia Diagnstico e Tratamento. 3 ed. Rio de

    Janeiro: Guanabara, 2008. 714p.

    CENTRO UNIVERSITRIO DE FORMIGA UNIFOR-MG. Laboratrios. Clnica Escolade Sade do UNIFOR. Regulamento da Clnica Escola de Sade do UNIFOR (Clifor),2009.

    CREFITO, Especialidades: Especialidades Reconhecidas pelo COFFITO. In:CREFITTO- MG. Belo Horizonte, 2011. Disponvel em:. Acesso em 13 set. 2012.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    30/65

    29

    FILHO, N. A. O conceito de sade: Ponto-cego da epidemiologia. In: Rev. bras.epidemiol., So Paulo, v. 3, n. 1-3, dez. 2000. Disponvel em:. Acesso em 13 set. 2012.

    GAVA, M. V. Retrospecto da Formao do Fisioterapeuta no Brasil. In: Fisioterapia:Histria, Reflexes e Perspectivas. 2. ed. So Bernardo do Campo: UniversidadeMetodista de So Paulo, 2004. p. 27-67.

    GOMES, R.; NASCIMENTO, E. F.; ARAUJO, F. C. de. Por que os homens buscammenos os servios de sade do que as mulheres? As explicaes de homens com

    baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad. Sade Pblica, Rio deJaneiro, v. 23, n. 3, p. 565574, 2007.

    GREVE, J. M. D. A.; et al. Tratamento fisitrico da dor na osteoartrose. Rev. Hosp.Clin. Fac. Med. Univ So Paulo. v. 47, n. 4, p. 185 189, 1992.

    JEKEL, J. F.; ELMORE, J. G.; KATZ, D. L. Conceitos Bsicos em Epidemiologia. In:Epidemiologia, Bioestatstica e Medicina Preventiva. Porto Alegre: ARTMEDA, 1999. p.12.

    KILSZTAJN, S. et al., Servios de sade, gastos e envelhecimento da populaobrasileira. Revista Brasileira de Estudos de Populao, Caxambu, v.20, n.1, jan./jun.2003.

    MAZZOLA, D., et al. Perfil dos pacientes acometidos por acidente vascular enceflicoassistidos na clnica de Fisioterapia neurolgica da universidade de passo fundo.RBPS. v. 20, n. 1, p. 22-27, 2007.

    MEDRONHO, R. A., et al. Fundamentos da pesquisa epidemiolgica. In:Epidemiologia, 2 edio. So Paulo, 2009. p. 173 180.

    PIASSAROLI, C. A. P., et al., Modelos de reabilitao fisioterpica em pacientes adultoscom sequelas de avc isqumico. Rev. Neurocienc.. 2011.

    RODRIGUES, J. E.; S, M. S.; ALOUCHE, S. R. Perfil dos pacientes acometidos porAVE tratados na clnica escola de Fisioterapia da UMESP. Revista neurocincias. v.

    12, n. 3, jul/ set. 2004.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    31/65

    30

    ROSIS, R. G.; MASSABKI, P. S.; KAIRALLA, M. Osteoartrite: avaliao clnica eepidemiolgica de pacientes idosos em instituio de longa permanncia. Rev. Bras.Clin. Med.v. 8, n. 2, p. 101 108, 2010.

    SCHRAMM, J. M. A.; et al.; Transio epidemiolgica e o estudo de carga de doena noBrasil. Cincias e Sade Coletiva, v. 9, n. 4, p. 897-908, 2004.

    SUDA, E. Y.; UEMURA, M. D.; VELASCO, E. Avaliao da satisfao dos pacientesatendidos em uma clnica - escola de Fisioterapia de Santo Andr, SP. In: FisioterPesq., So Paulo, v. 16, n. 2, 2009. Disponvel em:. Acesso em 12 set. 2012.

    TEIXEIRA, C. F. Epidemiologia e planejamento de sade. In: Cinc. sade coletiva,Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, 1999. Disponvel em:. Acesso em 13 set. 2012.

    VIAS, G. S.; BIAZUS, J. F.; RODRIGUES, M. A. M.; Atuao do fisioterapeuta nasala de recuperao e quarto do Hospital nossa senhora da conceio, no ps-

    operatrio Imediato de artroplastia total de quadril. [tese]. UNISUL, Santa Catarina.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    32/65

    31

    APNDICE A Solicitao para Inteno de Pesquisa

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    33/65

    32

    ANEXO A - Especialidades Fisioteraputicas: Traumato-ortopdica

    RESOLUO n. 404/2011

    RESOLUO N 404 DE 03 DE AGOSTO DE 2011.

    Disciplina a Especialidade Profissional Fisioterapia Traumato - ortopdica e doutras providncias.

    O Plenrio do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional -COFFITO, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais e cumprindo o

    deliberado em sua 213 Reunio Plenria Ordinria, realizada no dia de 03 de agostode 2011, em sua sede, situada na SRTVS, Quadra 701, Conj. L, Ed. AssisChateaubriand, Bloco II, Sala 602, Braslia - DF, na conformidade com a competnciaprevista nos incisos II, III e XII do Art. 5, da Lei n. 6.316, de 17.12.1975,

    Considerando o disposto no Decreto-Lei 938, de 13 de outubro de 1969;Considerando os termos da Resoluo COFFITO 80 de 09 de maio de 1987;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 260, de 11 fevereiro de

    2004;Considerando os termos da Resoluo COFFITO 370 de 06 de novembro de

    2009;Considerando os termos da Resoluo COFFITO 377, de 11 de junho de 2010;

    Considerando os termos da Resoluo COFFITO 381, de 03 de novembro de2010;Considerando os termos da Resoluo COFFITO 387, de 08 de junho de 2011;Considerando a tica Profissional do Fisioterapeuta que disciplinada por meio

    do seu Cdigo Deontolgico Profissional;

    RESOLVE:Artigo 1 - Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exerccio da

    Especialidade Profissional em Fisioterapia Traumato-ortopdica.Artigo 2 - Para efeito de registro, o ttulo concedido ao profissional

    Fisioterapeuta ser de Especialista Profissional em Fisioterapia Traumato-ortopdica;

    Artigo 3 - Para o exerccio da Especialidade Profissional em FisioterapiaTraumato-ortopdica necessrio o domnio das seguintes Grandes reas deCompetncia:

    I) Realizar consulta fisioteraputica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta eencaminhamento;

    II) Realizar avaliao fsica e cinsio-funcional especfica docliente/paciente/usurio traumato-ortopdico;

    III) Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionrios e testes funcionais;IV) Solicitar, realizar e interpretar exames complementares;V) Determinar diagnstico e prognstico fisioteraputico;VI) Planejar e executar medidas de preveno e reduo de risco;

    VII) Prescrever, montar, testar, operar, avaliar e executar recursos teraputicostecnolgicos;

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    34/65

    33

    VIII) Prescrever, confeccionar, gerenciar rteses, prteses, adaptaoes etecnologia assistiva;

    IX) Prescrever, analisar, aplicar, mtodos, tcnicas e recursos para restaurar asfunes articular, ssea, muscular, tendinosa, sensrio, sensitiva e motoras dosclientes/pacientes/usurios;

    X) Prescrever, analisar, aplicar, mtodos, tcnicas e recursos para reeducaopostural, da marcha, entre outros;

    XI) Prescrever, analisar, aplicar, mtodos, tcnicas e recursos para promoo deanalgesia e a inibio de quadros lgicos;

    XII) Aplicar mtodos, tcnicas e recursos teraputicos manuais;XIII) Preparar e realizar programas de atividades cinesioterapeuticas para todos

    os segmentos corporais;XIV) Prescrever, analisar e aplicar recursos tecnolgicos, realidade virtual e/ou

    prticas integrativas e complementares em sade;XV) Utilizar recursos de ao isolada ou concomitante de agente cinsio-

    mecano-teraputico, termoteraputico, crioteraputico, fototeraputico,eletroteraputico, sonidoteraputico, aeroteraputicos entre outros;

    XVI) Aplicar medidas de controle de infeco hospitalar;XVII) Realizar posicionamento no leito, sedestao, ortostatismo, deambulao,

    orientar e capacitar o cliente/paciente/usurio visando sua funcionalidade;XVIII) Determinar as condies de alta fisioteraputica;XIX) Prescrever a alta fisioteraputica;XX) Registrar em pronturio consulta, avaliao, diagnstico, prognstico,

    tratamento, evoluo, interconsulta, intercorrncias e alta fisioteraputica;

    XXI) Emitir laudos, pareceres, relatrios e atestados fisioteraputicos;XXII) Realizar atividades de educao em todos os nveis de ateno a sade, e

    na preveno de riscos ambientais, ecolgicas e ocupacionais;XXIII) Realizar atividades de segurana ambiental, documental, biolgica e

    relacional.Artigo 4. - O exerccio profissional do Fisioterapeuta Traumato-ortopdico

    condicionado ao conhecimento e domnio das seguintes reas e disciplinas, entreoutras:

    I) anatomia geral dos rgos e sistemas e em especial do sistema damuscoloesqueltico;

    II) biomecnica;

    III) fisiologia geral e do exerccio;IV) fisiopatologia das doenas osteo mio articulares;V) fsica aplicada;VI) semiologia;VII) cinemtica;VIII) ergonomia;IX) instrumentos de medida e avaliao;X) farmacologia aplicada;XI) tcnicas e recursos tecnolgicos;XII) recondicionamento fsico funcional;XIII) prteses, rteses e Tecnologia Assistiva;

    XIV) humanizao;

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    35/65

    34

    XV) tica e biotica.Artigo 5. - O Fisioterapeuta especialista profissional em Fisioterapia Traumato-

    ortopdica Funcional pode exercer as seguintes atribuies, entre outras:I) Coordenao, superviso e responsabilidade tcnica;II) Gesto;III) Gerenciamento;IV) Direo;V) Chefia;VI) Consultoria;VII) Auditoria;VIII) Percia.Artigo 6.- A Atuao do Fisioterapeuta Traumato-ortopdico se caracteriza pelo

    exerccio profissional em todos os nveis de ateno sade, em todas as fases do

    desenvolvimento ontognico, com aes de preveno, promoo, proteo, educao,interveno, recuperao e reabilitao do cliente/paciente/usurio, nos seguintesambientes, entre outros:

    I) HospitalarII) AmbulatorialIII) Domiciliar e Home CareIV) PblicosV) FilantrpicosVI) MilitaresVII) PrivadosVIII) Terceiro Setor

    IX) Organizaes SociaisArtigo 7- Os casos omissos sero deliberados pelo Plenrio do COFFITO.Artigo 8- Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Dra. Elineth da Conceio da Silva BragaDiretora-Secretaria

    Dr. Roberto Mattar CepedaPresidente

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    36/65

    35

    ANEXO B - Especialidades Fisioteraputicas: Fisioterapia Neurofuncional

    RESOLUO n. 396/2011

    RESOLUO N 396 DE 18 DE AGOSTO DE 2011.

    Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Neurofuncional e d outrasprovidncias.

    O Plenrio do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional -COFFITO, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais e cumprindo o

    deliberado em sua 214 Reunio Plenria Ordinria, realizada no dia 18 de agosto de2011, em sua sede, situada na SRTVS, Quadra 701, Conj. L, Ed. Assis Chateaubriand,Bloco II, Sala 602, Braslia - DF, na conformidade com a competncia prevista nosincisos II, III e XII do Art. 5, da Lei n. 6.316, de 17.12.1975,

    Considerando o disposto no Decreto-Lei 938, de 13 de outubro de 1969;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 80, de 09 de maio de 1987;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 189, de 09 de dezembro de

    1998;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 370, de 06 de novembro de

    2009;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 377, de 11 de junho de

    2010;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 381, de 03 de novembro de

    2010;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 387, de 08 de junho de

    2011;Considerando a tica Profissional do Fisioterapeuta, que disciplinada por meio

    do seu Cdigo Deontolgico Profissional;

    RESOLVE:Art. 1 - Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exerccio da Especialidade

    Profissional Fisioterapia Neurofuncional.

    Art. 2- Para efeito de registro, o ttulo concedido ao profissional Fisioterapeutaser de Especialista Profissional em Fisioterapia Neurofuncional.

    Art. 3 - Para o exerccio da Especialidade Profissional em FisioterapiaNeurofuncional necessrio o domnio das seguintes Grandes reas de Competncia:

    I - Realizar consulta fisioteraputica, anamnese, avaliao fsica ecinesiofuncional do sistema neuro-msculo-esqueltico, solicitar e realizar interconsultae encaminhamentos;

    II - Aplicar testes de sensibilidade, de reflexo, de coordenao motora, de fora,tnus e trofismo musculares, anlise da marcha, entre outros, utilizando deinstrumentos de avaliao qualitativo ou quantitativo;

    III - Realizar avaliao e monitorizao da via area natural e artificial dos

    pacientes com disfunes neurolgicas;

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    37/65

    36

    IV - Monitorar os parmetros cardiorrespiratrios dos pacientes com disfunesneurolgicas;

    V - Aplicar medidas de controle de infeco hospitalar;VI - Solicitar exames complementares;VII - Realizar e interpretar exames complementares como: eletromiografia de

    superfcie, nistagmoscopia, biofotogrametria entre outros;VIII - Determinar diagnstico e prognstico fisioteraputico;IX - Planejar e executar medidas de preveno de morbidades, comorbidades e

    imobilismo;X - Decidir, prescrever e executar o tratamento fisioteraputico neurofuncional

    especfico para cada caso, enfatizando a frequncia, a periodicidade e quantitativo deatendimentos;

    XI - Decidir, planejar e executar mtodos e tcnicas de interveno

    fisioteraputicas neurofuncionais para crianas em risco do desenvolvimento neuro-psico-motor;

    XII - Decidir, planejar e executar mtodos e tcnicas de intervenofisioteraputica neurofuncional na leso nervosa perifrica, central e mista;

    XIII - Decidir, planejar e executar mtodos e tcnicas de intervenofisioteraputica neurofuncional em paratletas;

    XIV - Programar mtodos e tcnicas de interveno fisioteraputicaneurofuncional individual ou em grupo;

    XV Decidir, prescrever, planejar e executar mtodos e tcnicas de intervenofisioteraputica neurofuncional nos distrbios do equilbrio corporal de origemvestibular;

    XVI - Elaborar e aplicar estratgias de promoo da sade e de preveno dedoenas em todos os nveis de ateno sade e para todos os estgios dodesenvolvimento ontognico;

    XVII - Planejar e executar estratgias de adequaes para uma melhoracessibilidade a ambientes pblicos e privados, como tambm planejar adequaes emambiente domiciliar, escolar, laboral e de lazer;

    XVIII Prescrever e confeccionar, rteses, prteses, mecanismos auxiliares delocomoo, alm de planejar e aplicar estratgias de tecnologia assistiva para otimizar,adaptar ou manter atividades funcionais com vistas maior autonomia e independnciafuncional de seu cliente/paciente/usurio;

    XIX - Planejar, criar e utilizar recursos da realidade virtual no tratamento com

    vistas otimizao de resultados;XX - Realizar posicionamento no leito, sedestao, ortostatismo, deambulao,

    alm de planejar e executar estratgias de adaptao, readaptao, orientao ecapacitao dos clientes/pacientes/usurios, visando maior funcionalidade eautonomia;

    XXI - Orientar, capacitar os cuidadores e acompanhantes quanto aoposicionamento no leito, sedestao, ortostatismo, visando maior funcionalidade eautonomia dos clientes/pacientes/usurios;

    XXII - Utilizar estratgias fisioteraputicas neurofuncionais de conteno induzidaou terapia de restrio com vistas a estimular o dimdio corporal comprometido a fim demelhorar a capacidade funcional de seu cliente/paciente/usurio;

    XXIII - Utilizar recursos de ao isolada ou concomitante de agente cinsio-

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    38/65

    37

    mecano-teraputico, termoteraputico, crioteraputico, fototeraputico,eletroteraputico, sonidoteraputico entre outros;

    XXIV - Empregar abordagem paliativa a pacientes com prognstico de bito;XXV - Escolher e aplicar recursos das Prticas Integrativas e Complementares

    em Sade com vistas melhora da condio de sade fsico funcional do seucliente/paciente/usurio;

    XXVI - Determinar as condies de alta fisioteraputica;XXVII - Prescrever a alta fisioteraputica;XXVIII - Registrar em pronturio consulta, avaliao, diagnstico, prognstico,

    tratamento, evoluo, interconsulta, intercorrncias e alta fisioteraputica;XXIX - Emitir laudos, pareceres, relatrios e atestados fisioteraputicos;XXX - Realizar atividades de educao em todos os nveis de ateno sade, e

    na preveno de riscos ambientais e ocupacionais.

    Art. 4- O exerccio profissional do Fisioterapeuta Neurofuncional condicionadoao conhecimento e domnio das seguintes reas e disciplinas, entre outras:

    I - Anatomia geral dos rgos e sistemas e em especial do sistema nervosocentral perifrico e autnomo;

    II Biomecnica;III - Fisiologia geral;IV - Fisiopatologia das doenas neurolgicas;V - Semiologia do sistema nervoso;VI - Instrumentos de medida e avaliao neurolgicos;VII - Farmacologia aplicada;VIII - Prteses, rteses e Tecnologia Assistiva;

    IX Humanizao;X - tica e Biotica.Art. 5 - So reas de atuao do Fisioterapeuta Neurofuncional as seguintes,

    entre outras:I - Assistncia fisioteraputica neurofuncional na criana e no adolescente;II - Assistncia fisioteraputica neurofuncional no adulto;III - Assistncia fisioteraputica neurofuncional no idoso.1: O COFFITO dispor acerca do Certificado das reas de atuao do

    Especialista Profissional em Fisioterapia Neurofuncional, nos termos do Ttulo VII daResoluo COFFITO n. 377/2010.

    2: Transcorrido prazo mnimo de seis meses a contar do registro da

    especialidade, o profissional poder requerer o certificado de rea de atuao e seurespectivo registro, devendo atender os critrios definidos em Portaria editada pelopresidente do COFFITO.

    Art. 6- O Fisioterapeuta Neurofuncional pode exercer as seguintes atribuies,entre outras:

    I - Coordenao, superviso e responsabilidade tcnica;II - Gesto;III - Gerenciamento;IV - Direo;V - Chefia;VI - Consultoria;

    VII - Auditoria;

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    39/65

    38

    VIII - Percias.Art. 7 - A atuao do Fisioterapeuta Neurofuncional se caracteriza pelo

    exerccio profissional em todos os nveis de ateno sade, em todas as fases dodesenvolvimento ontognico, com aes de preveno, promoo, proteo, educao,interveno, recuperao e reabilitao do cliente/paciente/usurio, nos seguintesambientes, entre outros:

    I - Hospitalar;II - Ambulatorial (clnicas, consultrios, centros de sade);III - Domiciliar e Home Care;IV - Pblicos;V - Filantrpicos;VI - Militares;VII - Privados;

    VIII - Terceiro Setor.Art. 8- Os casos omissos sero deliberados pelo Plenrio do COFFITO.Art. 9- Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Dra. Elineth da Conceio da Silva BragaDiretora-Secretria

    Dr. Roberto Mattar CepedaPresidente

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    40/65

    39

    ANEXO C - Especialidades Fisioteraputicas: Fisioterapia Respiratria

    RESOLUO n. 400/2011

    RESOLUO N 400, DE 03 DE AGOSTO DE 2011

    Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Respiratria e d outrasprovidncias.

    O Plenrio do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional -COFFITO, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais e cumprindo o

    deliberado em sua 213 Reunio Plenria Ordinria, realizada no dia 03 de agosto de2011, em sua sede, situada na SRTVS, Quadra 701, Conj. L, Ed. Assis Chateaubriand,Bloco II, Sala 602, Braslia - DF, na conformidade com a competncia prevista nosincisos II, III e XII do Art. 5, da Lei n. 6.316, de 17.12.1975,

    Considerando o disposto no Decreto-Lei 938, de 13 de outubro de 1969;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 80 de 09 de maio de 1987;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 318, de 30 de agosto de

    2006;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 370 de 06 de novembro de

    2009;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 377, de 11 de junho de

    2010;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 381, de 03 de novembro de

    2010;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 387, de 08 de junho de

    2011;Considerando a tica Profissional do Fisioterapeuta, que disciplinada por meio

    do seu Cdigo Deontolgico Profissional;

    RESOLVE:Art. 1 - Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exerccio da Especialidade

    Profissional em Fisioterapia Respiratria.

    Art. 2- Para efeito de registro, o ttulo concedido ao profissional Fisioterapeutaser de Especialista Profissional em Fisioterapia Respiratria;

    Art. 3 - Para o exerccio da Especialidade Profissional de FisioterapiaRespiratria necessrio o domnio das seguintes Grandes reas de Competncia:

    I - Realizar consulta fisioteraputica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta eencaminhamento;

    II - Realizar avaliao fsica e cinesiofuncional do sistema cardiorrespiratrio eneuro-musculo-esqueltico;

    III - Realizar avaliao e monitorizao da via area natural e artificial;IV - Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionrios e testes funcionais;V - Solicitar, realizar e interpretar exames complementares como espirometria e

    outras provas de funo pulmonar, eletromiografia de superfcie, entre outros;

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    41/65

    40

    VI - Determinar diagnstico e prognstico fisioteraputico;VII - Planejar e executar medidas de preveno, reduo de risco e

    descondicionamento cardiorrespiratrio;VIII - Prescrever e executar teraputica cardiorrespiratria e neuro-musculo-

    esqueltica;IX - Prescrever, confeccionar e gerenciar rteses, prteses e tecnologia assistiva;X - Aplicar mtodos, tcnicas e recursos de expanso pulmonar, remoo de

    secreo, fortalecimento muscular, recondicionamento cardiorrespiratrio e suporteventilatrio;

    XI - Utilizar recursos de ao isolada ou concomitante de agente cinsiomecanoteraputico, termoteraputico, crioteraputico, hidroteraputico, fototeraputico,eletroteraputico, sonidoteraputico, entre outros;

    XII - Aplicar medidas de controle de infeco hospitalar;

    XIII - Realizar posicionamento no leito, sedestao, ortostatismo, deambulao,alm de planejar e executar estratgias de adaptao, readaptao, orientao ecapacitao dos clientes/pacientes/usurios, visando a maior funcionalidade eautonomia;

    XIV - Monitorar os parmetros cardiorrespiratrios;XV - Gerenciar a ventilao espontnea, invasiva e no invasiva;XVI - Manter a funcionalidade e gerenciamento da via area natural e artificial;XVII - Realizar a titulao da oxigenoterapia e inaloterapia;XVIII - Determinar as condies de alta fisioteraputica;XIX - Prescrever a alta fisioteraputica;XX - Registrar em pronturio consulta, avaliao, diagnstico, prognstico,

    tratamento, evoluo, interconsulta, intercorrncias e alta fisioteraputica;XXI - Emitir laudos, pareceres, relatrios e atestados fisioteraputicos;XXII - Realizar atividades de educao em todos os nveis de ateno sade, e

    na preveno de riscos ambientais e ocupacionais.Art. 4 - O exerccio profissional do Fisioterapeuta Respiratrio condicionado

    ao conhecimento e domnio das seguintes reas e disciplinas, entre outras:I - Anatomia geral dos rgos e sistemas e em especial do sistema

    cardiorrespiratrio;II Biomecnica;III - Fisiologia cardiorrespiratria e do exerccio;IV - Fisiopatologia cardiorrespiratria;

    V - Semiologia cardiorrespiratria;VI - Instrumentos de medida e avaliao cardiorrespiratria;VII - Farmacologia aplicada;VIII - Suporte ventilatrio invasivo e no invasivo;IX - Tcnicas e recursos de expanso pulmonar e remoo de secreo;X - Treinamento muscular respiratrio e recondicionamento fsico funcional;XI - Suporte bsico de vida;XII - Prteses, rteses e Tecnologia Assistiva;XIII Humanizao;XIV - tica e Biotica.Art. 5 - So reas de atuao do Fisioterapeuta Especialista Profissional em

    Fisioterapia Respiratria as seguintes:

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    42/65

    41

    I - Fisioterapia cardiorrespiratria na neonatologia;II - Fisioterapia cardiorrespiratria na pediatria;III - Fisioterapia cardiorrespiratria no adulto;IV - Fisioterapia cardiorrespiratria na geriatria.1: O COFFITO dispor acerca do Certificado das reas de atuao do

    Especialista Profissional em Fisioterapia Respiratria, nos termos do Ttulo VII daResoluo COFFITO n. 377/2010.

    2: Transcorrido prazo mnimo de seis meses a contar do registro deespecialidade, o profissional poder requerer o certificado de rea de atuao e seurespectivo registro, devendo atender os critrios definidos em Portaria editada pelopresidente do COFFITO.

    Art. 6 - O Fisioterapeuta especialista profissional em Fisioterapia Respiratriapode exercer as seguintes atribuies entre outras:

    I - Coordenao, superviso e responsabilidade tcnica;II - Gesto;III - Gerenciamento;IV - Direo;V - Chefia;VI - Consultoria;VII - Auditoria;VIII - Percia.Art. 7 - A atuao do Fisioterapeuta Respiratrio se caracteriza pelo exerccio

    profissional em todos os nveis de ateno sade, em todas as fases dodesenvolvimento ontognico, com aes de preveno, promoo, proteo, educao,

    interveno, recuperao e reabilitao do cliente/paciente/usurio, nos seguintesambientes, entre outros:

    I Hospitalar;II - Ambulatorial (clnicas, consultrios, centros de sade);III - Domiciliar e Home Care;IV Pblicos;V Filantrpicos;VI Militares;VII Privados;VIII - Terceiro Setor.Art. 8- Os casos omissos sero deliberados pelo Plenrio do COFFITO.

    Art. 9- Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Dra. Elineth da Conceio da Silva BragaDiretora-Secretria

    Dr. Roberto Mattar CepedaPresidente

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    43/65

    42

    ANEXO D - Especialidades Fisioteraputicas: Fisioterapia na Sade da Mulher

    RESOLUO n. 401/2011

    RESOLUO N 401 de 18 de AGOSTO DE 2011.

    Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia na Sade da Mulher e doutras providncias.

    O Plenrio do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional -COFFITO, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais e cumprindo o

    deliberado em sua 214 Reunio Plenria Ordinria, realizada no dia 18 de agosto de2011, em sua sede, situada na SRTVS, Quadra 701, Conj. L, Ed. Assis Chateaubriand,Bloco II, Sala 602, Braslia - DF, na conformidade com a competncia prevista nosincisos II, III e XII do Art. 5, da Lei n. 6.316, de 17.12.1975,Considerando o disposto no Decreto-Lei 938, de 13 de outubro de 1969;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 80, de 09 de maio de 1987;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 370, de 06 de novembro de 2009;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 372, de 06 de novembro de 2009;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 377, de 11 de junho de 2010;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 381, de 03 de novembro de 2010;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 387, de 08 de junho de 2011;

    Considerando a tica Profissional do Fisioterapeuta, que disciplinada por meio do seuCdigo Deontolgico Profissional;

    RESOLVE:Art. 1 - Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exerccio da Especialidade

    Profissional Fisioterapia na Sade da Mulher.Art. 2- Para efeito de registro, o ttulo concedido ao profissional Fisioterapeuta

    ser de Especialista Profissional em Fisioterapia na Sade da Mulher.Art. 3 - Para o exerccio da Especialidade Profissional em Fisioterapia na Sade

    da Mulher necessrio o domnio das seguintes Grandes reas de Competncia:I Realizar consulta fisioteraputica, aplicar anamnese, solicitar e realizar

    interconsulta e encaminhamento;II Realizar avaliao fisica e cinesiofuncional do sistema uroginecolgico,coloproctolgico, mama e do aparelho reprodutor feminino;

    III Solicitar, aplicar e interpretar exames complementares como perineometria,eletromiografia de superfcie, imaginologia, perimetria, volumetria, desde quenecessrios elucidao do caso e direcionamento de suas condutas;

    IV Solicitar, aplicar e interpretar escalas questionrios e testes funcionaiscomo: graduao de fora e funo do assoalho plvico pela palpao uni ou bidigital,graduao de dor plvica, escala de avaliao da funo sexual feminina, teste desensibilidade, prova de funo muscular e articular dos membros superiores, inferiorese coluna, dados antropomtricos, entre outros;

    V Realizar a avaliao, preveno, promoo e condutas fisioteraputicas nasalteraes cinesiofuncionais advindas do ciclo menstrual, climatrio, parturientes,

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    44/65

    43

    purperas e secundrios ao comprometimento oncolgico;VI Determinar diagnstico e prognstico fisioteraputico;VII Planejar e executar medidas de preveno de morbidades, comorbidades e

    imobilismo;VIII Decidir, prescrever e executar o tratamento fisioteraputico na sade da

    mulher especfico para cada caso, enfatizando a frequncia, a periodicidade equantitativo de atendimentos;

    IX Planejar e executar estratgias de interveno fisioteraputicas utilizandorecursos fisioteraputicos gerais e os especficos como: massagem perineal,cinesioterapia dos msculos do assoalho plvico, biofeedback mamomtrico,eletromiogrfico, de superficie e intracavitrio (anal e vaginal), biofeedbackultrasonogrfico, propriocepo e fortalecimento muscular intra-anal e intra-vaginal,programas de exerccios para gestantes, entre outras;

    X Planejar e executar estratgias de interveno fisioteraputica na lesonervosa perifrica, advindas do parto, leso uroginecolgica, obsttrica ou oncolgica;

    XI Prescrever e aplicar tcnicas e recursos fisioteraputicos de analgesiadurante o trabalho de parto;

    XII Atuar em sala de pr-parto, enfermaria de parturientes, obsttrica epurpera;

    XIII Realizar orientaes e auxilio ao aleitamento materno;XIV Participar do grupo de apoio ao aleitamento materno;XV Atuar em enfermaria de mastologia no pr e ps-operatrio de cirurgias de

    cncer de mama;XVI Realizar orientaes posturais e adaptaes funcionais no pr e ps-

    operatrio de cncer de mama, cirurgias ginecolgicas, pr e ps-parto, oncolgicas,entre outras;

    XVII Prescrever e aplicar condutas fisioteraputicas no linfedema;XVIII Elaborar e aplicar estratgias de promoo da sade e de preveno de

    doenas em todos os nveis de ateno sade da mulher e para todos os estgios doseu desenvolvimento ontognico;

    XIX Prescrever, confeccionar, rteses, prteses, mecanismos auxiliares delocomoo, alm de planejar e aplicar estratgias de tecnologia assistiva para otimizar,adaptar ou manter atividades funcionais com vistas maior autonomia e independnciafuncional de sua cliente/paciente/usuria;

    XX Planejar, criar e utilizar recursos da realidade virtual no tratamento com

    vistas otimizao de resultados;XXI Realizar posicionamento no leito, sedestao, ortostatismo, deambulao,

    alm de planejar e executar estratgias de adaptao, readaptao, orientao,visando a maior funcionalidade da cliente/paciente/usuria;

    XXII Utilizar recursos de ao isolada ou concomitante de agente cinsio-mecano-teraputico, termoteraputico, crioteraputico, fototeraputico,eletroteraputico, sonidoteraputico entre outros;

    XXIII Empregar abordagem paliativa a pacientes com prognstico de bito;XXIV Escolher e aplicar recursos das prticas integrativas e complementares

    sade com vistas melhora da condio de sade fsico funcional da suacliente/paciente/usuria;

    XXV Determinar as condies de alta fisioteraputica;

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    45/65

    44

    XXVI Prescrever a alta fisioteraputica;XXVII Registrar em pronturio consulta, avaliao, diagnstico, prognstico,

    tratamento, evoluo, interconsulta, intercorrncias e alta fisioteraputica;XXVIII Emitir laudos, pareceres, relatrios e atestados fisioteraputicos;XXIX Realizar atividades de educao em todos os nveis de ateno sade,

    e na preveno de riscos ambientais e ocupacionais.Art. 4 - O exerccio profissional do Fisioterapeuta na Sade da Mulher

    condicionado ao conhecimento e domnio das seguintes reas e disciplinas, entreoutras:

    I - Anatomia geral dos rgos e sistemas e em especial dos sistemas linftico,endcrino, da mama e do sistema reprodutor feminino;

    II - Biomecnica;III - Fisiologia geral;

    IV - Fisiopatologia das doenas da mama, ginecolgicas, urolgicas,coloproctolgicas, oncolgicas, dermatolgicas e neurolgicas, de disfunes sexuais;

    V - Semiologia;VI - Instrumentos de medida e avaliao da sade da mulher;VII - Farmacologia aplicada;VIII - Prteses, rteses e Tecnologia Assistiva;IX - Humanizao;X - tica e Biotica.Art. 5 - So reas de atuao do Fisioterapeuta Especialista Profissional em

    Fisioterapia na Sade da Mulher as seguintes, entre outras:I - Assistncia fisioteraputica em uroginecologia e coloproctologia;

    II - Assistncia fisioteraputica em ginecologia;III - Assistncia fisioteraputica em obstetrcia;IV - Assistncia fisioteraputica nas disfunes sexuais femininas;V - Assistncia fisioteraputica em mastologia.1: O COFFITO dispor acerca do Certificado das reas de atuao do

    Especialista Profissional em Fisioterapia na Sade da Mulher, nos termos do Ttulo VIIda Resoluo COFFITO n. 377/2010.

    2: Transcorrido prazo mnimo de seis meses a contar do registro deespecialidade, o profissional poder requerer o certificado de rea de atuao e seurespectivo registro, devendo atender os critrios definidos em Portaria editada pelopresidente do COFFITO.

    Art. 6 - O Fisioterapeuta Especialista em Sade da Mulher pode exercer asseguintes atribuies, entre outras:

    I - Coordenao, superviso e responsabilidade tcnica;II - Gesto;III - Gerenciamento;IV - Direo;V - Chefia;VI - Consultoria;VII - Auditoria;VIII - Percia.Art. 7 - A atuao do Fisioterapeuta Especialista em Sade da Mulher se

    caracteriza pelo exerccio profissional em todos os nveis de ateno sade, em todas

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    46/65

    45

    as fases do desenvolvimento ontognico, com aes de preveno, promoo,proteo, educao, interveno, recuperao e reabilitao dacliente/paciente/usuria, nos seguintes ambientes, entre outros:

    I Hospitalar;II - Ambulatorial (clnicas, consultrios, centros, unidade ou ncleos de sade);III - Domiciliar e Home Care;IV Pblicos;V Filantrpicos;VI Militares;VII Privados;VIII - Terceiro Setor.Art. 8 - Os casos omissos sero deliberados pelo Plenrio do COFFITO.Art. 9- Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Dra. Elineth da Conceio da Silva BragaDiretora-Secretria

    Dr. Roberto Mattar CepedaPresidente.

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    47/65

    46

    ANEXO E - Especialidades Fisioteraputicas: Acupuntura

    RESOLUO n. 393/2011

    RESOLUO N. 393

    Disciplina a Especialidade Profissional do Fisioterapeuta no exerccio daEspecialidade Profissional em Acupuntura/MTC (Medicina Tradicional Chinesa) e doutras providncias.

    O Plenrio do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional -

    COFFITO, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais e cumprindo odeliberado em sua 213 Reunio Plenria Ordinria, realizada no dia 03 de agosto de2011, em sua sede, situada na SRTVS, Quadra 701, Conj. L, Ed. Assis Chateaubriand,Bloco II, Sala 602, Braslia - DF, na conformidade com a competncia prevista nosincisos II, III e XII do Art. 5, da Lei n. 6.316, de 17.12.1975,

    Considerando o disposto no Decreto-Lei 938, de 13 de outubro de 1969;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 80, de 09 de maio de 1987;Considerando os termos das Resolues COFFITO n. 60/85, 97/88, 201/99 e

    219/2000, sem carter de exclusividade corporativa;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 370 de 06 de novembro de

    2009;

    Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 377, de 11 de junho de2010;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 380 de 03 de novembro de

    2010;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 381, de 03 de novembro de

    2010;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 387, de 08 de junho de

    2011;Considerando a tica Profissional do Fisioterapeuta, que disciplinada por meio

    do seu Cdigo Deontolgico Profissional;

    RESOLVE:Art. 1 - Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exerccio da EspecialidadeProfissional em Acupuntura/MTC.

    Art. 2- Para efeito de registro, o ttulo concedido ao profissional Fisioterapeutaser de Especialista Profissional em Acupuntura/MTC.

    Art. 3 - Para o exerccio da Especialidade Profissional em Acupuntura necessrio o domnio das seguintes Grandes reas de Competncia:

    I Realizar consulta fisioteraputica, anamnese, solicitar e realizar interconsultae encaminhamento;

    II Avaliar funes tegumentares, sensrias perceptivas e de dor, cinticas efuncionais, articulares e viscerais, neurovegetativas, constituio fsica e tipolgica,

    qualidade de vida;III Identificar alteraes, disfunes e distrbios energticos em meridianos e a

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    48/65

    47

    ausncia da homeostasia;IV Realizar avaliao fsica e cinesiofuncional do cliente/paciente/usurio;V Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionrios e testes funcionais;VI Solicitar, realizar e interpretar exames complementares;VII Aplicar testes e exames em Acupuntura,VIII Montar, testar, operar equipamentos e materiais,IX Decidir, prescrever e executar a teraputica apropriada em Acupuntura e os

    recursos da Medicina Tradicional Chinesa;X Determinar diagnstico e prognstico fisioteraputico;XI Planejar e executar medidas de preveno e reduo de risco;XII Prescrever e executar as Prticas Integrativas e Complementares em

    Sade;XIII Prescrever, confeccionar, gerenciar rteses, prteses e tecnologia

    assistiva;XIV Utilizar recursos de ao isolada ou concomitante de agente cinsio-

    mecano-teraputico, massoteraputico, termoteraputico, crioteraputico,fototeraputico, eletroteraputico, sonidoteraputico, entre outros;

    XV Aplicar medidas de biossegurana;XVI Determinar as condies de alta fisioteraputica;XVII Prescrever a alta fisioteraputica;XVIII Registrar em pronturio consulta, avaliao, diagnstico, prognstico,

    tratamento, evoluo, interconsulta, intercorrncias e alta fisioteraputica;XIX Emitir laudos, pareceres, relatrios e atestados fisioteraputicos;XX Realizar atividades de educao em todos os nveis de ateno sade, e

    na preveno de riscos ambientais e ocupacionais.Art. 4- O exerccio profissional do fisioterapeuta especialista em Acupuntura

    condicionado ao conhecimento e domnio das seguintes reas e disciplinas, entreoutras: O conhecimento, estudo e avaliao dos distrbios cinticos e funcionais esistemas do corpo humano, amparado pelos mecanismos prprios, sistematizadospelos estudos da Fsica, Biologia, Fisiologia, das cincias morfolgicas, bioqumicas,biomecnicas, biofsicas, da cinesiologia funcional, e da patologia de rgos e sistemasdo corpo humano. Utilizando-se dos conhecimentos filosficos milenares da MedicinaTradicional Chinesa como a dualidade do yin/yang, os cinco elementos (movimentos),etiopatogenia e fisiopatologia dos rgos e vsceras (Zang/Fu), com bases filosficas ecientficas da Acupuntura/MTC.

    Art. 5 - O Fisioterapeuta especialista profissional em Acupuntura/MTC podeexercer as seguintes atribuies, entre outras:

    I Coordenao, superviso e responsabilidade tcnica;II Gesto;III Gerenciamento;IV Direo;V Chefia;VI Consultoria;VII Auditoria;VIII Percia.Art. 6 - A atuao do Fisioterapeuta Especialista Profissional em

    Acupuntura/MTC se caracteriza pelo exerccio profissional em todos os nveis de

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    49/65

    48

    ateno sade, em todas as fases do desenvolvimento ontognico, com aes depreveno, promoo, proteo, educao, interveno, recuperao e reabilitao docliente/paciente/usurio, nos seguintes ambientes, entre outros:

    I Hospitalar;II Ambulatorial (clnicas, consultrios, centros de sade);III Domiciliar e Home Care;IV Pblicos;V Filantrpicos;VI Militares;VII Privados;VIII Terceiro Setor.Art. 7- Os casos omissos sero deliberados pelo Plenrio do COFFITO.

    Art. 8- Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Elineth da Conceio da Silva BragaDiretora-Secretria

    Roberto Mattar Cepeda.Presidente do Conselho

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    50/65

    49

    ANEXO F - Especialidades Fisioteraputicas: Fisioterapia Dermatofuncional

    RESOLUO n. 394/2011

    O Plenrio do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional -COFFITO, no exerccio de suas atribuies legais e regimentais e cumprindo odeliberado em sua 213 Reunio Plenria Ordinria, realizada no dia 03 de agosto de2011, em sua sede, situada na SRTVS, Quadra 701, Conj. L, Ed. Assis Chateaubriand,Bloco II, Sala 602, Braslia - DF, na conformidade com a competncia prevista nosincisos II, III e XII do Art. 5, da Lei n. 6.316, de 17.12.1975,

    Considerando o disposto no Decreto-Lei 938, de 13 de outubro de 1969;

    Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 80, de 09 de maio de 1987;Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 362, de 20 de maio de2009;

    Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 370, de 06 de novembro de2009;

    Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 377, de 11 de junho de2010;

    Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 381, de 03 de novembro de2010;

    Considerando os termos da Resoluo COFFITO n. 387, de 08 de junho de2011;

    Considerando a tica Profissional do Fisioterapeuta, que disciplinada por meiodo seu Cdigo Deontolgico Profissional;

    RESOLVE:Art. 1 - Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exerccio da Especialidade

    Profissional em Fisioterapia Dermatofuncional.Art. 2- Para efeito de registro, o ttulo concedido ao profissional Fisioterapeuta

    ser de Especialista Profissional em Fisioterapia Dermatofuncional;Art. 3 - Para o exerccio da Especialidade Profissional de Fisioterapia

    Dermatofuncional necessrio o domnio das seguintes Grandes reas deCompetncia:

    I Realizar consulta fisioteraputica, anamnese, solicitar e realizar interconsultae encaminhamento;II Realizar avaliao fsica e cinsiofuncional especfica do

    cliente/paciente/usurio dermatofuncional;III Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionrios e testes funcionais;IV Solicitar, realizar e interpretar exames complementares;V Determinar diagnstico e prognstico fisioteraputico;VI Planejar e executar medidas de preveno e reduo de risco;VII Prescrever e executar recursos teraputicos manuais;VIII Prescrever, confeccionar, gerenciar rteses, prteses e tecnologia

    assistiva;

    XIX Aplicar mtodos, tcnicas e recursos teraputicos manuais;X Utilizar recursos de ao isolada ou concomitante de agente cinsio-mecano-

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    51/65

    50

    teraputico, massoteraputico, termoteraputico, crioteraputico, fototeraputico,eletroteraputico, sonidoteraputico, aeroteraputicos entre outros;

    XI Aplicar medidas de controle de infeco hospitalar;XII Realizar posicionamento no leito, sedestao, ortostatismo, deambulao,

    orientar e facilitar a funcionalidade do cliente/paciente/usurio;XIII Prevenir, promover e realizar a recuperao do sistema tegumentar no que

    se refere aos distrbios endcrino, metablico, dermatolgico, linftico, circulatrio,osteomioarticular e neurolgico como as disfunes de queimaduras, hansenase,dermatoses, psorase, vitiligo, piodermites, acne, cicatrizes aderentes, cicatrizeshipertrficas, cicatrizes queloideanas, cicatrizes deiscncias, lceras cutneas,obesidade, adiposidade localizada, fibroedema gelide, estrias atrficas,envelhecimento, fotoenvelhecimento, rugas, flacidez, hipertricose, linfoedemas,fleboedemas, entre outras, para fins de funcionalidade e/ou esttica;

    XIV Prevenir, promover e realizar a ateno fisioteraputica pr e ps-operatria de cirurgias baritricas, plsticas reparadoras, estticas, entre outras;

    XV Determinar as condies de alta fisioteraputica;XVI Prescrever a alta fisioteraputica;XVII Registrar em pronturio consulta, avaliao, diagnstico, prognstico,

    tratamento, evoluo, interconsulta, intercorrncias e alta fisioteraputica;XVIII Emitir laudos, pareceres, relatrios e atestados fisioteraputicos.XIX Realizar atividades de educao em todos os nveis de ateno sade, e

    na preveno de riscos ambientais e ocupacionais.Art. 4 - O exerccio profissional do Fisioterapeuta Dermatofuncional

    condicionado ao conhecimento e domnio das seguintes reas e disciplinas, entre

    outras:I Anatomia geral dos rgos e sistemas e em especial dos sistemas

    tegumentar, cardiorespiratrio, circulatrio, linftico, metablico e endcrino;II Biomecnica;III Fisiologia humana geral;IV Fisiopatologia aplicada aos sistemas tegumentar, cardiorespiratrio,

    digestrio, circulatrio, linftico, metablico e endcrino;V Biologia e histologia dos sistemas tegumentar, cardiorespiratrio, digestrio,

    circulatrio, linftico, metablico e endcrino;VI Semiologia dos sistemas tegumentar, cardiorespiratrio, digestrio,

    circulatrio, linftico, metablico e endcrino;

    VII Endocrinologia e suas correlaes com os sistemas tegumentar,cardiorespiratrio, digestrio, circulatrio e linftico;

    VIII Instrumentos de medida e avaliao da Dermatofuncional;IX Farmacologia aplicada a Dermatofuncional;X Cosmetologia;XI Tcnicas e recursos tecnolgicos;XII Prteses, rteses e Tecnologia Assistiva;XIII Humanizao,XIV tica e Biotica.Art. 5 - Para efeito de registro das reas de atuao desta especialidade, so

    reconhecidas as seguintes:

    I Fisioterapia Dermatofuncional no Pr e Ps-operatrio de Cirurgia Plstica;

  • 7/25/2019 RodrigoTeixeira Fisio

    52/65

    51

    II Fisioterapia Dermatofuncional no Pr e Ps-operatrio de Cirurgia Baritrica;III Fisioterapia Dermatofuncional em Angiologia e Linfologia;IV Fisioterapia Dermatofuncional em Dermatologia;V Fisioterapia Dermatofuncional em Esttica e Cosmetologia;VI Fisioterapia Dermatofuncional em Endocrinologia;VII Fisioterapia Dermatofuncional em Queimados.1: O COFFITO dispor acerca do Certificado das reas de atuao do

    Especialista Profissional em Fisioterapia Dermatofuncional, nos termos do Ttulo VII daResoluo COFFITO 377/2010.

    2: Transcorrido prazo mnimo de seis meses a contar do registro deespecialidade, o profissional poder requerer o certificado de rea de atuao e seurespectivo registro, devendo atender os critrios definidos em Portaria editada pelopresidente do COFFITO.

    Art. 6 - O Fisioterapeuta especialista profissional em FisioterapiaDermatofuncional pode exercer as seguintes atribuies, entre outras:

    I Coordenao, superviso e responsabilidade tcnica;II Gesto;III Gerenciamento;IV Direo;V Chefia;VI Consultoria;VII Auditoria;VIII Percia.Art. 7 - A atuao do Fisioterapeuta Dermatofuncional se caracteriza pelo

    exerccio profissional em todos os nveis de ateno sade, em todas as fases dodesenvolvimento ontognico, com aes de preveno, promoo, proteo, educao,interveno, recuperao e reabilitao do cliente/paciente/usurio, nos seguintesambientes, entre outros:

    I Hospitalar;II Ambulatorial (clnicas, consultrios, centros de sade);III Domiciliar e Home Care;IV Pblicos;V Filantrpicos;VI