revista capital 68

Upload: revista-capital

Post on 14-Apr-2018

255 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    1/80

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    2/80

    2 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    3/80

    www.tvcabo.mz/negocios

    REDES PRIVADAS - VPN | IP MPLS | LINKS DEDICADOS | REDE DE ALTA CAPACIDADE E ALTA DISPONIBILIDADE |SOLUES PROFISSIONAIS DESENHADAS MEDIDA

    Para negcios ilimitados 21 480 550 / 820 480 500 ou [email protected]

    / tvcabo

    OS SEUS NEGCIOS EM ALTA VELOCIDADE, COM TRFEGO ILIMITADO.

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    4/80

    4 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

    30 Gver de calculadraa mConstruir, reabilitar e manterestradas constitui uma das maioresresponsabilidades dos governos pos-suem. Em Moambique, a fragilidadefinanceira expe o sector a umaelevada dependncia em relao aoexterior e a nveis bastante baixos deexecuo dos planos traados.

    36 Peus, um egci es-preita!O mercado da aquisio de veculoscresce a olhos vistos e com ele onegcio dos pneus. H os novos, htambm os usados, mas nenhumdeles, de facto, fabricado emMoambique. Saiba mais sobre comoo parque automvel tem vindo adinamizar o comrcio deste produto.

    40 Compra de automveis disparaTanto carro para to pouca estrada.Sabe-se que um veculo est paraapenas 4% das famlias moambica-nas e que 75% do parque automvelse concentra na capital. O trfegoaumenta freneticamente bemcomo a distncia que os condutorespercorrem, em termos de tempo

    dispendido.

    62 Ajudar Mambiue apedalarA Mozambikes importa componentesde bicicletas, sobretudo da China, emonta aquele meio de transporte deforma a que se adapte s condiesde transitabilidade das zonas rurais.A empresa j vendeu e distribuiubicicletas em todas as provncias, de-senvolvento uma filosofia de negciosocial.

    Smrio

    Destaues

    prredde e Ed: Mozmedia, Lda., Av. MaoTsTung, 1245 Telefone/Fax: (+258) 21 303188 [email protected] Drecr Ger: Andr Dauane [email protected] Drecr Edr:HelgaNeidaNunes helga.nunes@mozmedia. Drecr Execuv: VanizeManjate - [email protected] co.mz Redc: ArsniaSithoye - [email protected];Srgio Mabombo [email protected] Secrerd admsrv: Indira Muss [email protected]; Cer: CTA; Ernst &Young;Ferreira Rocha e Associados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIM, INATUR, INTERCAMPUS Cuss: Antnio Batel Anjo,E. Vasques; Elias Matsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estvo; Jos V. Claro; Leonardo

    Jnior; Levi Muthemba; Maria Uamba; Mrio Henriques; NadimCassamo (ISCIM/IPCI); Paulo Deves; Ragendra de Sousa,Rita Neves, Rolando Wane; Rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Loureno; Fgrf: Lus Muianga, Amndio Vilanculo;Gettyimages.pt, Google.com; iusres: Marta Batista; Pinto Zulu; Raimundo Macaringue; Rui Batista; Vasco B. C:Evolution Studio pg: Arlindo Magaia Desg e Grfsm: Mozmedia trdu: Nuno Santos DermeCmerc: Neusa Simbine [email protected], LoniMachava [email protected] ; Dsrbu:m [email protected]; Mozmedia, Lda.; Mabuko, Lda. Regs: N. 046/GABINFO-DEC/2007 - trgem:7.500 exemplares. Os artigos assinados reflectem a opinio dos autores e no necessariamente da revista. Toda atranscrio ou reproduo, parcial ou total, autorizada desde que citada a fonte.

    Capa

    Boom de automveis marca

    crescimento econmico

    Fc Empresa

    Tema de VidaCompra de automveis dispara

    38

    40

    Concorrnciarenhida em Tete

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    5/80

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 5

    Edioria

    Em Moambique, a indstria ainda um sector pouco explora-do. E no ramo automvel no existe rigorosamente nenhuma.Como tal, as matrias-primas, disponibilizadas pelas empresasque prestam servios no mercado, tm obrigatoriamente de serimportadas, sendo os servios de ps-venda de representantesautomveis um exemplo manifesto dessa realidade.

    O incremento dos intermedirios, as taxas de desalfandegamento, otransporte, os seguros, entre outros, fazem com que o preo nal doscomponentes automveis se tornem exorbitantes. Por outro lado, s a

    simples manuteno peridica da viatura pode custar mais do que osalrio do mecnico que a executa.

    Ou seja, por um lado, no existe indstria automvel nem de compo-nentes para automvel, e tudo o que existe vem de fora. Ainda assim, onmero de veculos aumenta a cada dia que passa.

    Nesse contexto, existem algumas oportunidades de negcio espreita.Os componentes e acessrios para veculos surgem num honroso ter-ceiro lugar no top 10 das Oportunidades de Exportao para Moambi-que segundo a UNComtrade, OCDE, e ES Research - Research Sectorial.Ao mesmo tempo, o investimento numa fbrica de pneus, a avaliar pelaevoluo do nmero de veculos adquiridos em Moambique, seriaseguramente uma boa aposta, tal como a produo de plsticos, vidros,borrachas, entre outros componentes. E aqui reside, primeira vista,um nicho de mercado para os investidores nacionais.

    Sabe-se que Moambique ir tornar-se num produtor e exportadorde automveis com a aposta da China Tong Jian Investment numanova fbrica. Ao mesmo tempo, a companhia tem vindo a atrair outrasempresas do sector a instalarem-se no Pas, indiciando a busca decomplementaridade de negcios e juno de sinergias.

    Portanto, vontade no falta, e investidores da Arbia Saudita e doBahrain j demonstraram o seu interesse em investir na produo depneus.

    O aumento do parque automvel nacional pode assim ditar um bomnvel de produo dos automveis e seus componentes, e a demandado mercado regional e consequentes exportaes assumem-se como acereja no topo do bolo.

    Mesmo a fbrica de automveis da marca Matchedje, da China TongJian Investment, que, numa primeira fase, prev produzir 10 mil

    viaturas por ano, avana que 30% das mesmas sero destinadas aomercado nacional e que 70% ir destinar-se exportao. E assimabre-se um imenso mercado pontilhado por milhes de consumidores.

    inevitvel que o parque automvel continue a crescer em Moam-bique, mas o seu ritmo poder dinamizar tanto a economia como oinvestimento local e mais o desenvolvimento de vias e infraestruturasnecessrias mobilidade dos moambicanos.c

    Bem-vidAutomveis, para que vos quero?

    UP-GRADE

    Estils de Vida

    54

    72

    Economia ainda esperapela ferrovia Norte-Sul

    Abre-se o vudo VMFW`13

    Empreeder

    62

    Ajudar Moambiquea pedalar

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    6/80

    6 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    7/80

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 7

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    8/80

    8 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

    Conens

    prery d Ed: Mozmedia, Lda., 1245 MaoTsTung Av., Telephone/Fax: (+258) 21 303188 [email protected] Mgg Drecr: Andr Dauane [email protected] Edr Drecr: HelgaNeida Nunes helga.nunes@mozmedia. Execuve Drecr:VanizeManjate - [email protected] co.mz Edr Sff: ArsniaSithoye - [email protected]; Srgio Mabombo [email protected] admsrve Secrer: Indira Muss [email protected]; Cer: CTA; Ernst &Young;Ferreira Rocha e Associados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIM, INATUR, INTERCAMPUS Cumss: Antnio Batel Anjo, E.Vasques; Elias Matsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estvo; Jos V. Claro; Leonardo Jnior;Levi Muthemba; Maria Uamba; Mrio Henriques; NadimCassamo (ISCIM/IPCI); Paulo Deves; Ragendra de Sousa, Rita Neves,Rolando Wane; Rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Loureno; phgrhy: Lus Muianga, Amndio Vilanculo; Gettyimages.pt, Google.com; iusrs: Marta Batista; Pinto Zulu; Raimundo Macaringue; Rui Batista; Vasco B. Cver: EvolutionStudio pge mke-u: Arlindo Magaia Desg d Grhcs: Mozmedia trs: Nuno Santos CmmercDerme: Neusa Simbine [email protected], Loni Machava [email protected]; Dsrbu: mpia [email protected]; Mozmedia, Lda.; Mabuko, Lda. Regsr: N. 046/GABINFO-DEC/2007 -prg: 7.500 copies. The articles reflect the authors opinion, and not necessarily the magazines opinion. All transcript orreproduction, partial or total, is authorised provided that the source is quoted.

    32 Gvermet with calcu-latr at hadBuild, rehabilitate and maintain roadsis one of the major responsibilitiesthat governments face. In Mozambi-que, the financial fragility exposes thesector to an elevated external depen-dency and also at very low executionlevels of established plans.

    37 Tyres, a thrivigbusiess!The motor industry is visibly blosso-

    ming and the tyre business growsalong with it. There are new and alsoold ones, but none of them is manu-factured in Mozambique. Get to knowmore on how the motor industryhas been stirring up the trade of thisproduct.

    42 Car acuisiti shts upSo many cars for such few roads. Itsknown that a car is commodity onlyaffordable to 4% of Mozambicanfamilies, and that 75% of the vehicleassortment is concentrated in thecapital. Traffic mounts frenetically,as much as the distances travelled bydrivers, in terms of time consumed.

    63 Help Mambiue t pedalThe Mozambikes imports bicyclescomponents, particularly from China,and then assembles that means oftransport such that it is adapted totransitability conditions within ruralareas. The company has sold anddistributed bicycles throughout allthe provinces and thus imparting aphilosophy of social business.

    Highlights

    Cver

    Automobiles boom

    marks economic growth

    Fcus Cmpa

    Bacgrud ThemeCar acquisition shoots up

    39

    42

    Tough competitionin Tete

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    9/80

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 9Capital Mgze Maro 2013 9

    In Mozambique, the industry is still an under-explored sector. As forthe motor industry there is virtually none. As such, the raw materialsmade available by the companies that provide service to the market,have to forcefully be imported, thus the post-sale services fromautomobile dealerships is an evident example of this reality.

    The increase of brokers, the customs fees, the transport, insurance,among others, make that the nal price of vehicle components becomeexorbitant. On the other side, the mere periodic maintenance of ve-

    hicles may cost more than the salary of the mechanic that executes it.In other words, in one hand, there is no motor industry not even forthe components of the vehicles, and all that is available comes fromoutside. Still as such, the number of vehicles increases each day thatgoes by.

    In this context, there are some business opportunities lurking by. Thecomponents and accessories for vehicles come in an honourable thirdplace in the top 10 of Export Opportunities to Mozambique, accordingto UNComtrade, OCDE and ES Research Research Sectoral. At thesame time, the investment in a tyre manufacturer, taking into accountthe evolution of the number of acquired vehicles in Mozambique,would be a good venture, as well as the production of plastics, win-dows, rubbers, among other components. At rst sight, here resides aniche of market for national investors.

    It is known that Mozambique will become a manufacturer and exporterof automobiles with the undertaking from China Tong Jian Investmentfor a new factory. Simultaneously, the company has been attractingother companies in the sector to establish themselves in the country,thus indicating the search for business complementarities and joiningof synergies. Therefore, willpower is not in shortage, and investors fromSaudi Arabia and the Bahrain have already demonstrated their interestin investing in the production of tyres.

    The increase of the national vehicle assortment may thus dictate agood level of production of automobiles and its components; and theregional market demand, as well as the subsequent exportations areperceived as the cherry on top of the cake.

    Even the automobile factory of the Matchedje make, from the ChinaTong Jian Investments, which in the rst phase expects to produce

    10 thousand vehicles per year, advises that 30% of the vehicles willbe destined to the national market while 70% will be destined forexportation. As such, an immense market opens up spear-headed bymillions of consumers.

    It is inevitable that the car assortment in Mozambique continues togrow and its rhythm may energize both, the economy and the localinvestment, and much more... The development of access routes andinfrastructures that are necessary to the mobility of Mozambicans.c

    WelcmeAutomobiles, why do I want you?

    Edioria

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 9

    UP-GRADE

    Life Stle

    56

    75

    The economy still awaitsfor the railway North-South

    The veil of theVMFW13 is uncovered

    Etrepreeurship

    63

    Help Mozambique toPedal

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    10/80

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    11/80

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    12/80

    12 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

    COISAS QUE SE DIZEM

    EM alta

    CARVo EnCRAVA EM TETE O escoamento do carvo um pro-blema muito srio. um problema anterior problemtica dascheias e anterior questo de Muxngue, principalmente porque, naparte mineira, as mineradoras tm at ao fim do ano passado, umacapacidade instalada de quase 18 milhes de toneladas e em termosde escoamento, como sabemos, a nica via a Linha de Sena. Prova-velmente, s este ano que a mesma estar em condies tcnicasde ter uma capacidade de seis milhes de toneladas.Casimir Fracisc, presidete da Asscia Mambicaapara Desevlvimet d Carv, I Jral ntcias.

    EM BaiXa

    BAnIDoS DE noVo Do ESPAo AREoPela terceira vez consecutiva, as trans-portadoras nacionais foram chumbadasna avaliao da equipa tcnica daComisso Europeia e no podem voarpara o espao areo europeu. Os peri-tos da Unio Europeia (UE), defende-ram, na ltima lista da aviao civil,que, em Moambique, no h supervi-so e formao, e que o quadro regula-mentar no adequado. Para superar, asituao, o ministro dos Transportes eComunicaes, Paulo Zucula, articulouum cronograma de trabalho, em coor-denao com a Organizao Internacio-nal de Aviao Civil e contratou quatrotcnicos estrangeiros.

    BEnS FoRA Do PRAzo EM TETE AInspeco Nacional de ActividadesEconmicas destruiu, no primeirosemestre deste ano, diversos produtosalimentares fora do prazo que estavama ser comercializados na provncia deTete. Os produtos so avaliados emmais de um milho de meticais. Trata-sede arroz, farinha de milho, frescos eoutros bens que estavam a ser vendi-dos nos principais supermercados.

    DInHEIRo CARo, PESSoAS no CREDVEIS Aqui no se trata so-mente de garantias. A questo que as pessoas no esto preparadas para se-rem eleitas ao crdito. A uma empresa que no tem uma contabilidade, notem uma gesto prudente, no tem uma auditoria, dificilmente o banco em-presta dinheiro, porque representa um alto risco e o risco tem um custo. nesteaspecto que preciso trabalhar, pois isto que agrava o custo do dinheiro que a taxa de juro.Praash Ratilal, PCA d Ma Bac, i Jral o Pas. .

    PASSAM ESTRADAS PELAS PESSoAS O que eu sinto que h uma es-pcie de sentimento de desamparo e as pessoas precisariam - no s aEstrada Nacional Nmero Um que precisa de ser protegida, mas h tam-bm uma estrada que passa por dentro de ns - a estrada da esperana,que tambm precisa ser protegida. Precisamos de vozes que asseguremque algum est a tomar conta da situao.Mia Cut, em etrevista STV.

    Capioon

    FITCH D noTA PoSITIVA A MoAMBIqUE Aagncia de rating Fitch reviu em alta a nota-o de risco de longo prazo em moeda es-trangeira de Moambique de B para B+ e

    manteve a notao de risco em moeda nacio-nal em B+. Mantendo a perspectiva do pascotada em estvel, a agncia anunciou quea reviso em alta da notao de risco reecteo facto de Moambique continuar a manteruma poltica econmica prudente, bem comoum bom desempenho nas reformas, particu-larmente na conduo das polticas monet-ria e scal. Do lado negativo, a agncia men-ciona os riscos colocados pelos atrasos nodesenvolvimento das infraestruturas, particu-

    larmente as de logstica; a queda dos preosdas matrias-primas nos mercados interna-cionais e a violncia poltica no pas.

    SURGE PLAno ESTRATGICo PARA ATUM OGoverno moambicano acaba de aprovar umPlano Estratgico do Desenvolvimento daPescaria de Atum para aumentar os nveis decaptura e renda deste pescado, sendo quedos 60 milhes de dlares provenientesdeste produto apenas um milho ca no pas.A pescaria do atum estima-se num milho detoneladas, contudo apenas 800 mil soexploradas. Com este plano, o Governopretende ainda criar mais emprego e contri-buir para a segurana alimentar.

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    13/80

    Todos os dias,em todo o mundo,trabalhamos para

    que milhes

    de pessoasvivam com todaa Tranquilidade

    Para mais informaes, contacte-nos atravsdo n 21 483 710/15, ou visite-nos em

    www.tranquilidadeseguros.co.mz

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    14/80

    14 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

    CoAL GETS STUCk In TETE The outow of coal is a very se-rious problem. It is a problem prior to the oods event as well asthe issue of Muxngue, particularly so, on the mining side, as untilthe end of last year the mining companies stockpiled an existingcapacity of nearly 18 million tons and in terms of outow, as weknow, the only route is the Sena Line. Probably only this year itwill meet the technical requirements for a six million tons capaci-ty.Casimir Fracisc, Presidet f the Mambica Asscia-ti fr Cal Develpmet, I ntcias newspaper.

    Capioon

    ThIngS SAID

    in HiGH

    in low

    MonEy IS ExPEnSIVE, PEoPLE noT CREDIBLE This is not just aboutguarantees. The truth of the matter is that people are not ready to be credit worthy.A company with no accounting system in place lacks prudent management; withno auditing, banks will hardly loan money to; as it represents high risk and risk hasa cost. Its this aspect that needs to be worked on as it aggravates the cost of money which is the interest rate.Praash Ratilal, Presidet f the Bard f Directrs f Ma Bac, io Pas newspaper.

    THERE ARE RoADS FLoWInG THRoUGH PEoPLE What I feel is thatthere is a feeling of neglect and people would need it is not only the Natio-nal Road Number One that needs to be protected but there is also a road thatstreams inside us the road of hope, which also needs to be protected. Weneed voices of assurance that someone is taking care of the situation.Mia Cut, i iterview at STV.

    FITCH GIVES PoSITIVE RATInG To MozAMBIqUE

    The rating agency Fitch reviewed on high thelong term risk marking in Mozambiquesforeign currency from B to B+ and sustained

    the risk marking in national currency as in B+.Thus upholding the countrys perspectivelisted as stable, the agency announced thatthe reviewed rating on high reects the factthat Mozambique continues to maintain aprudent economic policy, as well as goodperformance on the reforms, particularly onthe regulation of monetary and tax policies.On a negative note, the agency mentions therisks associated with the delay on the deve-lopment of infrastructures, particularly the

    logistics ones; drop on prices of raw mate-rials in the international markets and politicalviolence in the country.

    A STRATEGIC PLAn FoR TUnE EMERGES TheMozambican government has just passed aStrategic Plan for the Development of TunaFishing in order to augment the rate of captu-re and revenue of this sh, considering thatfrom the 60 million dollars deriving from thisproduct, only one million stays in the coun-try. The shing of tuna is calculated at onemillion tons yet only 800 thousand areexplored. With this plan, the Govern intendsto create more jobs and contribute to foodsecurity.

    BAnnED AGAIn FRoM THE AIR SPACEFor the third consecutive time, thenational transportation companies havefailed in the evaluation from the techni-cal team from the European Commis-sion and shall therefore not y to theEuropean air space. The EuropeanUnion (EU) experts defended, in the lastlist of civil aviation, that in Mozambiquethere is no supervision and training aswell as that the regulatory framework isinadequate. To overcome the situation,the Minister of Transports and Commu-nication, Paulo Zucula, issued a workingschedule in liaison with the Internatio-nal Civil Aviation Organisation while

    also hiring four foreign experts.

    ExPIRED GooDS In TETE In the rstsemester of the current year, the Natio-nal Inspection for Economic Activitieshas disposed several expired fooditems which were been marketed in theprovince of Tete. The products areestimated on over one million Meticais.These entailed rice, maize meal, pe-rishables and other goods that werebeing sold in main supermarkets.

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    15/80

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    16/80

    16 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

    ACtuAl

    LAM apstaa fra femiia

    ALAM apostou na formaode cinco novos pilotos dosexo feminino. Graduadas naFlight Academyda Etiopia, ascinco jovens moambicanasregressaram ao Pas trazendo

    na sua carteira 250 horas de prtica

    e uma licena de piloto de monomo-tores e instrumentos de voo.As cinco recm-graduadas da LAMjuntam-se ao grupo de 10 pilotosformados na Academia 43 Air Schoolda Africa do Sul e que em Junhoregressou ao Pas.Com este investimento em capitalhumano moambicano, a LAM reforao seu quadro de tripulantes contan-do desta vez com mais seis novospilotos do sexo feminino e com maisnove recm-pilotos do sexo mascu-

    lino.c

    Prue tdas as pessastm um sonho

    OBanco FNB lanou uma cam-panha de produto chamadaFNB LEASING, os sonhos so

    seus e a soluo nossa. Estacampanha multimdia pre-tende ilustrar o pas de norte

    a sul, atravs do sabor da msica edana Makwai, interpretada pela vozde Jomal.A iniciativa estar presente duranteum ms em TV, rdio, imprensa, ou-

    tdoor, on-line, balces, atms e aindaa passear pelo aeroporto da cidadede Maputo.

    O objectivo do FNB LEASING criarum produto com solues medidados clientes, proporcionado o nan-ciamento a maquinarias e veculos,satisfazendo as necessidades dosclientes em tempo til, para quepossam aproveitar a vida o melhorpossvel.

    DESTAqUE

    Mais uma liha paraescar carv

    A MInISTRA dos Recursos Mi-nerais, Esperana Bias, revelouque o Governo, atravs de umainiciativa pblico-privada, est aprojectar a construo de umalinha-frrea que liga Tete a Ma-cuse (Zambzia), que poderauxiliar as linhas de Sena e deNacala. A governante avanouainda que o Governo est a estu-dar formas de uso e aproveita-mento do carvo extrado emMoambique para a produo deenergia elctrica e combustveislquidos a nvel local.c

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    17/80

    CuRRENt

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 17

    HIHGHLIGHT

    oe mre liet haulage calTHE MInISTER of Mineral Resour-ces, Esperana Bias, revealedthat the Government, throughthe Public Private initiative, isprojecting the construction of arailway that connects Tete toMacuse (Zambzia), and whichmay assist the Sena and Nacalalines. The state ocial furtheradvanced that the Governmentis assessing ways of making useof the coal extracted in Mozam-bique for the production of elec-tric power and liquid fuels, atlocal level.c

    The FNB Bank launched aproduct campaign calledFNB LEASING, the dreams areyours and the solution is ours.This multimedia campaignaims at aunting the country

    from north to south, through the tasteof the makwai music and dance, inter-preted by the voice of Jomal.The initiative will be broadcasted forone month on the television, radio,

    media, outdoors, online, helpdesks,ATMs and also put on view at theairport in Maputo city.The objective of the FNB LEASINGis to create a product with solutionswithin reach to clients, providingnancing in machinery and vehiclesand thus meeting the needs of clientson time, so that they may enjoy life asmuch as possible.

    LAM bets femalemapwer

    T

    he LAM abetted the trainingof ve new female pilots.Having graduated from theFlight Academy in Ethiopia,the ve Mozambican young-sters return to the country

    bringing along in their records 250hours of practice and a pilot licensefor monomotors and ights instru-ments.

    The ve recent graduates from LAMjoin a group of 10 pilots trained inthe Academy 43 Air School fromSouth Africa, who have returned tothe country in June.With this investment on humancapital, the LAM reinforces its line-upof ight crew and this time aroundcounting on six more female pilotsand nine freshly graduate male pilots.

    Because everehas a dream...

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    18/80

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    19/80

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 19

    Briefng MuNDO

    Salris de parlametares igeriassuperam s ds pases rics

    UM rankingdivulgado pela revistabritnica The Economist revela que osalrio dos parlamentares nigerianosaparece como um dos mais altos do

    Tp 10 ds pases ue melhr salri d as parlameteres

    Posio Pas Salrio (em euros)1 Austrlia 153,2 mil2 Nigria 144,3 mil3 Itlia 138,6 mil4 Estados Unidos de Amrica 132,5 mil5 Brasil 120,1 mil6 Canad 117,3 mil7 Japo 114 mil8 Noruega 105,1 mil9 Alemanha 91 mil10 Israel 87,4 mil

    Thi ta britic ferece100 mil eurs a melhr pla de sada da UE

    o InSTITUTo de Assuntos Econmi-cos - Institute for Economic Aairs (IEA) vai oferecer o Brexit Prize melhor

    explicao a favor da sada do ReinoUnido da Unio Europeia (UE). O me-lhor cenrio de sada do Reino Unido

    da UE apresentado vai ser contempla-do com cerca 100 mil euros.Os projectos, que podem concorrer attulo individual ou colectivo, devemsubmeter uma proposta de duas milpalavras at 16 de Setembro. Apseste perodo, as 20 melhores propos-tas tero quatro meses para produziruma verso detalhada do plano.Precisamos de considerar seriamente aforma como o Reino Unido poderia teruma economia livre e prspera fora da

    UE, dado que a sada uma possibilida-de sria depois das prximas eleies,refere o think tank, citado pela impren-sa britnica.O jri que ir avaliar os melhores pro-jectos composto por guras comoLord Lawson, antigo ministro dasFinanas, que em Maio publicou umartigo onde defendia a sada do ReinoUnido da UE.c

    mundo. Dos 29 pases citados norankingda revista britnica, a Nigriaaparece na segunda posio, com umaremunerao anual de 120.1 mil euros.Num top liderado pela Austrlia (153,2mil euros), a Nigria ultrapassa pasescomo o Canad, Japo, Noruega , Ale-manha , Reino Unido, Sucia, Frana,Espanha, Estados Unidos da Amrica,Itlia, Brasil e Israel.

    A lista mostra ainda o salrio dos par-

    lamentares em relao ao rendimentoper capitados pases. Neste caso, aNigria lidera o ranking, com 116 vezeso valor do Produto Interno Bruto (PIB)per capita.No Brasil, quinto classicado, ossalrios pagos aos parlamentares sotambm considerados altos, tendosido um dos rastilhos das recentesmanifestaes naquele pas sul-

    -americano.c

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    20/80

    Briefng MuNDO/WORlD

    20 SEtEMBRo 2013 Capital Mgze

    o AnTIGo director-geral do FundoMonetrio Internacional (FMI), Domi-nique Strauss-Khan, vai ocupar umlugar no conselho de administraodo Banco Russo de DesenvolvimentoRegional, propriedade da petrolferaRosneft, que controlada por capi-tais pblicos.Strauss-Khan saiu do FMI em 2011,na sequncia de um escndalo se-xual com uma empregada do Hotel

    Sotel, em Nova Iorque. O ento pre-tendente s presidenciais francesasviu a sua carreira poltica destruda,tendo sido substitudo por FranoisHollande como candidato dos socia-listas.Este o seu primeiro posto depoisde resolvidos os problemas com ajustia. Strauss-Khan deu recente-mente uma entrevista CNN em que

    Bac russ resgata Strauss-kha

    aponta falta de liderana na Europa eadverte que h muitos mais proble-mas do que se imagina no sistemabancrio internacional.Dominique Strauss-Kahn admitiu, noentanto, que alguns lderes na Eu-

    ropa esto perfeitamente preparados

    e sabem o que tm de fazer, mas osistema europeu est construdo de tal

    maneira que no podem tomar deci-

    ses difceis.c

    Salaries f nigeria members f parliametutweigh thse f rich cutries

    A RAnkInG published by the Britishmagazine The Economist revealsthat the salary of Nigerian membersof parliament features as one of thehighest in the world. From the 29

    countries cited in the British maga-zine ranking, Nigeria comes in sec-ond position, with an annual remu-neration of 120.1 thousand Euros.The top list headed by Australia

    (153,2 thousand Euros), Nigeria sur-passes countries such as Canada, Ja-pan, Norway, Germany, United King-dom, Sweden, France, Spain, UnitedStates, Italy, Brazil and Israel.The list further shows the salary of

    members of parliament against thecountries income per capita. In thatregard, Nigeria leads that ranking on116 times over the Gross DomesticProduct (GDP) per capita.In Brazil, the fth in the list, the sala-ries paid to members of parliamentare also considered high; that beingone of the fuses around the recentdemonstrations in the south Ameri-can country.c

    Tp 10 cutries with best salaries paid t members f parliamet

    Posio Pas Salrio (em euros)1st Australia 153,2 thousand2nd Nigeria 144,3 thousand3st Itly 138,6 thousand4st United States of America 132,5 thousand5st Brazil 120,1 thousand6st Canada 117,3 thousand7st Japan 114 thousand8st Norway 105,1 thousand9st Germany 91 thousand10st Israel 87,4 thousand

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    21/80

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 21

    Briefng WORlD

    The former general director of theInternational Monetary Fund (IMF),Dominique Strauss-Khan, will take apost in the Board of Directors of the

    Russian Bank for Regional Develo-pment, owned by the oil companyRosneft which is run by public capi-tal.

    British thi ta ffers 100 thusad Eurs t

    the best EU eit-pla

    THE InSTITUTE for Economic Affairs(IEA) will award the Brexit Prize to

    the best argument towards theUnited Kingdoms exiting off theEuropean Union (EU). The best sce-nario presented on the UnitedKingdoms exiting off the EuropeanUnion will be granted with roughly100 thousand Euros.The Projects, which may contendat personal or collective capacity,have to submit a proposal of twothousand words up to the 16 th Sep-tember.Following this period, the top 20

    proposals will have four months toproduce a detailed version of theplan.We need to seriously consider howthe United Kingdom may have a freeand prosperous economy outsidethe EU, given that exiting is a seriouspossibility after the next elections,referred the think tank, cited by the

    British press.The jury which will evaluate the

    best projects is composed by char-acters such as Lord Lawson, the

    former Minister of Finance, whohas published in May, an articlewhere he argued the United King-doms egress off the EU.c

    Russia ba rescues Strauss-kha Strauss-Khan left the IMF in 2011,following a sexual scandal withworker from the Hotel Sotel in NewYork. The candidate to the FrenchPresidential elections then, saw hispolitical career destroyed and there-fore substituted by Francois Hollan-de as the socialists candidate.This is his rst conscription after con-cluding the issues with the justicesystem. Recently, Strauss-Khan hadan interview at CNN, where he con-tests on lack of leadership in Europeand cautions that there are moreproblems in the international bank-ing system than what is anticipated.Dominique Strauss-Kahn admitted,however, that some leaders in Europeare perfectly prepared and know whatthey have to do, nonetheless theEuropean system is structured in sucha way that they may not take dicultdecisions.c

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    22/80

    22 SEtEMBRo 2013 Capital Mgze

    BCI apetrecha Pediatrias cmreceitas d Cart Dai

    No seguimento das acesde Responsabilidade Socialque tem vindo a promoverassociadas ao Carto deDbito Daki, lanado no inciodeste ano, o BCI procedeu

    oferta de jogos de lenis infantispara o apetrechamento dos Serviosde Pediatria dos Hospitais Gerais deMavalane e da Machava, e do Centrode Sade da Polana-Canio.Os actos formais que culminaram

    com a entrega daqueles donativosforam realizados em cada umadaquelas unidades hospitalares,tendo, nas ocasies, o BCI sidorepresentado pelo Dr. Paulo Sousa,Presidente da Comisso Executivado BCI, que se fazia acompanhar poruma comitiva constituda por quadrossuperiores do Banco.Estas aces resultam do

    compromisso pblico assumidopelo Banco de afectar umaparte das receitas geradas peloCarto de Dbito Dakino apoioa Instituies de SolidariedadeSocial moambicanas vocacionadas,em particular, na assistncia asegmentos da populao maisfrgeis e desprotegidos.Esse facto, alis, foi reforado peloDr. Paulo Sousa nas intervenes queproferiu, destacando, igualmente, a

    persistncia do BCI na manutenode um posicionamento viradoao apoio das Comunidades emque est inserido, apesar deuma conjuntura internacional querecomenda particulares cuidadosnos investimentos realizados pelasEmpresas, e que, em muitos casos temlevado diminuio de investimentose mesmo ao desinvestimento

    em causas de natureza social ehumanitria.O BCI, referiu, est aqui para dizerPRESENTE e retribuir a prefernciados seus Clientes tambm atravsdestas aces que, esperamos,venham a contribuir em muitopara a melhoria das condies detratamento e recuperao de muitase muitas crianas nestas unidades deSade.Os donativos foram unanimemente

    bem acolhidos e consideradosoportunos pelos representantes dasunidades hospitalares benecirias,que, nos actos da sua recepo,enalteceram a iniciativa do BCI ecomprometeram-se a dar-lhes omelhor uso e conservao.Recorde-se que no decorrer doprimeiro semestre deste ano, emaces similares realizadas no

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    23/80

    Banca/ BCI

    AMediateca do BCI Espao JoaquimChissano, em Maputo, acolheu acerimnia de lanamento da maisrecente obra literria da escritoramoambicana Paulina Chiziane intituladaNa mo de Deus.

    O livro, escrito em co-autoria com a autoraMaria do Carmo da Silva, prefaciado peloconhecido escritor e poeta Calane da Silva,sendo composto por 199 pginas, preenchidascom uma envolvente histria real e autodieg-tica em que o narrador, a personagem principalde nome Alice, conta o seu drama vivencial

    os sintomas fsicos e psquicos que levarama psiquiatria e que, fundamentalmente, eramo aorar da sua mediunidade (infelizmenteno compreendida pelos familiares e amigose tratada medicamente como se de uma meradoena mental se tratasse).A obra patrocinada pelo BCI, em mais umainiciativa enquadrada no mbito da sua polticade Responsabilidade Social, na vertente doapoio promoo da Literatura e dos ValoresCulturais de Moambique.c

    mbito da excelente receptividade eadeso dos Clientes e do pblico em

    geral, iniciativa do BCI de reforaro seu compromisso no apoio aInstituies de solidariedade social,com receitas da utilizao do Cartode Dbito Daki, o BCI destinouapoios ao INGC, para apoio s vtimasdas intempries que assolaram o Sule o Centro do Pas nos no primeirotrimestre; ao Programa Inter-Religioso Contra a Malria (PIRCOM),atravs de uma doao monetriapara reforo da sua capacidadeinstitucional na execuo dos

    seus programas de sensibilizaoe combate quela doena; e aoHospital Rural de Morrumbala,atravs da oferta de equipamentohospitalar.c

    Paulia Chiiae laana Mde Deus a Mediateca d BCI

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 23

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    24/80

    Briefng FRICA

    24 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

    obama aucia prgrama para duplicaracess rede elctrica a fricasubsaariaa

    no ltimo dia da visita ocial frica do Sul, Barack Obama desven-dou o novo programa Power Africa,no valor de sete bilies de dlares,que nos prximos cinco anospromover a duplicao dacapacidade de abastecimentoelctrico em seis pases Etipia,Gana, Qunia, Libria, Nigria e Tan-znia, atravs da expanso da redecom recurso s energias alternativasgeotrmicas, solares, hdricas e eli-

    cas.Cerca de dois teros da populao dafrica subsariana, incluindo 85% doshabitantes das zonas rurais, vivemsem electricidade. Obama prometeu--lhes que em breve a luz tomar olugar da escuridoe informou quealm do dinheiro pblico, o programacontar com o investimento de em-presas privadas americanas, entre as

    quais a General Electric, num mon-tante que poder ascender aos novebilies de dlares.Num discurso na cidade de Cabo,considerado a principal intervenoda visita africana, o lder norte--americano voltou a dizer que osEstados Unidos querem deixar de serdoadores para se converterem emparceiros do desenvolvimento defrica.O meu pas tambm beneciar

    enormemente se vocs alcanarem ovosso potencial, argumentou Obama,afrontando claramente o progressoda China nas relaes com frica.A sombra de Nelson Mandela pai-rou durante toda a visita de Obama frica do Sul. No h dvidas que naterra dos zulus a visita do lder norte--americano foi mais emocionante doque no Senegal e na Tanznia.c

    Hotis portugueses

    apostam em fricaA FRICA lusfona continua a des-

    pertar o interesse dos grupos tursti-cos portugueses. A Amorim Turismoentrou em Angola com a exploraodo Hotel Samba, que abriu em Feve-reiro ltimo, em Luanda, a Visabeiraest a construir um hotel em Tete (oseu stimo em Moambique) e aOsis Atlntico inaugurou, recente-mente, mais um hotel na ilha do Sal,que ser o seu quinto em Cabo Ver-

    de.A cadeia Sana abriu em 2012 umhotel de cinco estrelas em Luanda,que j uma referncia naquele pasda frica Austral, tambm devido aoseu centro de congressos.Moambique e Angola so doispases africanos de expresso por-tuguesa que possuem um elevadointeresse para os grupos hoteleirosportugueses que procuram alternati-va crise na Europa.Dados da Organizao Mundial de

    Turismo (OMT) indicam que o turis-mo em Moambique e Angola temperspectivas de atingir cerca de setemilhes de turistas em 2020, o quemostra que h boas oportunidadesde negcios no sector.c

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    25/80

    Briefng FRICA/AFRICA

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 25

    Agla em vias de liderar prdu de petrle

    COMMODITIES

    AnGoLA est a caminho de setornar o primeiro produtor africanode petrleo j no prximo ano, ultra-passando a Nigria, devido s dicul-dades internas deste pas, de acordocom a consultora Energy Aspects.Segundo a Energy Aspects a produ-o angolana tem vindo lentamentea subir devido s novas exploraes,enquanto a produo da Nigria tem

    cado devido a roubos de petrleo e ainterrupes no fornecimento, o quelevou a que a produo nigeriana te-nha passado de 2,2 milhes de barris

    por dia, em 2012, para menos de 1,9milho actualmente.Angola, alis, j tem ultrapassado aproduo nigeriana em alguns mesesdeste ano. Segundo a Organizaodos Pases Exportadores de Petrleo(OPEP), em Maio, a Nigria produziu1,6 milhes de barris dirios, aopasso que Angola chegou aos 1,7milhes. Caso se concretize a pre-

    viso de produo de dois milhesde barris por dia, em 2012, Angoladever levar a coroa da Nigria nomesmo ano.Na Nigria, a Shell anunciou, por

    duas vezes, o fecho de um dosprincipais pipelines, depois de terlocalizado mais uma brecha noequipamento feita por ladres. Oroubo de petrleo na Nigria umproblema srio para as autoridades,que estimam perder cerca de 6 bili-es de dlares em receitas anuais, etm ainda de lidar com os incndios,exploses e prejuzos ambientais

    que surgem quando os ladres ten-tam furar os pipelinespara removero petrleo que depois vendido nomercado negro.c

    obama auces prgramme t duble the access t electricetwr i the sub-Sahara Africa

    on THE last day of the ocial visit to South Africa, BarackObama unveiled the new programme Power Africa, estimatedon seven billion dollars, which for the next ve years will pro-mote a twofold capacity of electric supply in six countries Ethiopia, Ghana, Kenya, Liberia, Nigeria and Tanzania, throughthe expansion of the network based on alternative geothermicenergies, solar power, hydro and eolian.Roughly two thirds of the population in sub-Saharan Africa,including 85% of rural areas inhabitants live with no accessto electricity. Obama promised that soon light will take placeover darknessand further informed that besides public fund-ing, the programme will also be backed by private investmentfrom American companies; among these the General Electric,with an amount which may sum up to nine billion dollars.

    On a speech in Cape Town, considered as the main interven-tion of the African visit, the American leader reiterated that theUnited States intends to refrain from being donors and moveonto becoming partnersof the African development.My country will also greatly benet if you unleash your poten-tial, uttered Obama, while clearly challenging the progressof China on its aairs with Africa. The shadow of Mandelahovered through the whole Obamas visit to South Africa.There is no doubt that in the land of the Zulus, the visit of theAmerican leader was even more emotional than in Senegaland Tanzania.c

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    26/80

    26 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

    Briefng AFRICA

    Prtuguese htels bet i AfricaTHE lusophone Africa continuesto spark interest among the Portu-

    guese tourism groups. The AmorimTourism ventured into Angola withthe exploration of the Samba hotel,which entered into business lastFebruary in Luanda; Visabeira isbuilding a hotel in Tete (its seventhin Mozambique) and the Osis Atln-tico launched recently, one morehotel in the Island of Sal, which willbe the fth in Cape Verde.In 2012, the chain Sana opened ave star hotel in Luanda, which isalready a reference in that South-

    ern African country, also due to itscongress centre. Mozambique andAngola are two Portuguese speakingcountries which sparkle high inter-est to Portuguese hotel groups whosearch for alternatives to the crisis inEurope.Data from the World Tourism Organi-

    zation (WTO) suggest that tourism inMozambique and Angola have pros-pects of hitting seven million tourists

    by 2020, which then indicates thatthere are good business opportuni-ties in the sector. c

    Agla the path t lead the prducti f ilCOMMODITIES

    AnGoLA is on the way to becomethe largest producer of oil in theAfrican continent as from the com-ing year, taking over from Nigeriagiven the internal diculties in thatcountry, as reported by the consul-tant Energy Aspects.According to Energy Aspects theAngolan production has been slowlyincreasing based on new explora-

    tions, while the Nigerian productionhas been falling due to oil pilferageand supply interruptions, whichcaused the production in Nigeria toshift from 2,2 million barrels per day,in 2012, to less than 1,9 million atpresent.In fact, for a few months now, in thecourse of the current year, Angolahas exceeded the Nigerian produc-tion. According to the Organization

    of the Petroleum Exporting Countries(OPEC), in May, Nigeria produced 1,6million barrels per day, while Angolareached 1,7 million. In case the pre-dictions for the production of twomillion barrels per day come to be,in 2012, Angola should take Nige-rias crown still in the same year.In Nigeria, Shell has twice an-nounced the shutdown of one of themain pipelines after identifying one

    more breach in the equipment whichwas caused by robbers. The theft ofoil in Nigeria is a serious concernfor the authorities, where the lossis estimated to be roughly 6 billiondollars in annual revenues; and stillhave to deal with res, explosionsand environmental hazards whichtake place when thieves attempt todrill the pipelines to drain oil forfurther sale in the black market. c

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    27/80

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 27

    Briefng MOAMBIQuE

    Mits e verdades

    sbre carv de niassaO potencial de produo do carvo da provncia de Niassa temsido alvo de cometrios por parte de muitos moambicanos. ACapital traz a vedade sobre a quantidade e a qualidade do car-vo que a provncia de Niassa possui. Mais, esta edio revela opotencial mineiro (para alm do carvo) de uma das provnciasmais pobres de Moambique.

    A BACIA carbonca de Maniamba,na provncia de Niassa, no chega arepresentar 25% do espao da bacia

    carbonca de Moatize, na provnciade Tete, segundo dados reveladospelo geolgo e consultor mineiro,Reinaldo Gonalves. Em Moatize, asreservas conhecidas ultrapassam os100 bilies de toneladas de carvomineral.Nem de longe, a bacia de Maniam-ba pode competir com a bacia deMoatize. Estamos a falar de uma das

    maiores bacias carboncas do mun-do, sendo que Maniamba ainda nofoi devidamente pesquisada. Mas umdado certo, os estudos at aqui feitos

    nas duas bacias geolgicas revelamque Moatize possui mais reservas decarvo mineral, avanou ReinaldoGonalves.Os dados vo mais longe ao mostrarque o carvo que ocorre em Tete de melhor qualidade e espessuraque o de Niassa.S para ter uma ideia, a bacia car-

    bonca de Moatize possui grandesquantidades de carvo metarlgico

    (o mais procurado no mercado in-ternacional), enquanto a bacia deManiamba, at agora, s mostrou aocorrncia de carvo trmico. Esteltimo um tipo de carvo menosprocurado no mercado internacionale mais barato que o metalrgico.Esta situao (de no existncia decarvo metalrgico) levou a que a mi-neradora brasileira Vale abandonassea concesso de pesquisa e explora-o de carvo na bacia de Maniamba.Tanto o consultor Reinaldo Gonal-

    ves, como o director nacional deMinas, Eduardo Alexandre, conrma-ram o facto da Vale ter desistido daconcesso de carvo em Niassa pelosresultados no terem ido ao encontrodas suas expectativas e pelo facto daconcesso no ser economicamentevivel. Ou seja, o preo de venda docarvo trmico no compensar asua explorao e o seu transportepara o mercado.Por qu o carvo metalrgico e no

    o trmico?A preferncia pelo carvo metalr-gico por parte das companhias queexploram minrios inquestionvel,dada a procura que h por por estetipo de carvo e o preo aplicadono mercado intercional. O carvometalrgico usado essencialmentena indstria de produo de metais,enquanto o trmico usado na pro-duo de energia, ou seja nas termo-elctricas.Dados do Ministrio dos Recursos

    Minerais revelam que o carvo me-talrgico comercializado, nestemomento, a 150 dlares a tonelada,no mercado, contra os 60 dlarespor tonelada do carvo de queima(trmico). Ou seja, o carvo de meta-lrgico custa mais do dobro do preodo carvo trmico.c

    CARVo DE nIASSA

    os dds v ms ge msrr que crv que

    crre em tee de mehrqudde e esessur que

    de nss.

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    28/80

    28 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

    Briefng MOAMBIQuE/MOZAMBIQuE

    Distrito Principais Minrios

    Lagos Ouro, nibio, tantlo, gemas, argila, kimberlitos (indcios de diamante), carvo e ferro

    Sanga Ouro, granadas kimberlitos (indcios de diamante), calcrio, bauxite, sientio nefelnico

    Mavango Corundo, sistos argilosos, sienitos, granite e granadas

    Mandimba Carvo, cal e granadas

    Marrupa Cobre, ferro, sienitos, ouro, granadas abrasive, grate

    Cuamba Granitos, granadas, argilas, granada abrasivo

    nva cmpahia dever explrar

    carv deixad pela Valeo GoVERno moambicano lanou

    um outro concurso pblico para a iden-ticao de uma empresa que pretendaexplorar o carvo trmico abandonadopela Vale, na medida em que j co-nhecido o potencial de reservas e deproduo carvo mineral no local.A ideia do Governo, segundo revelouo director nacional de Minas, Eduardo

    Alexandre, identicar uma empresaque pretenda explorar o carvo parans viveis, como o caso da insta-lao de uma central de produo deenergia elctrica.Para este fm, este carvo (trmico)pode ser explorado e vivel. Esperamos

    que, entre o fm deste ano e princpiosdo prximo, a nova empresa comece os

    trabalhos no local, previu Alexandre.

    Os recursos que Niassa temConsiderada uma das provncias

    mais pobres de Moambique, noltimo Inqurito de OramentoFamiliar (IOF), Niassa no s possuiocorrncia de carvo, mas tambmde ouro, grate, kimberlitos (mi-nrios muitas vezes associados adiamantes), granites, cobre, grate,entre outros recursos.O distrito de Lagos, mais a norte daprovncia, dos mais ricos em mine-rais, porm preciso construir infra-estruturas de acesso e de apoio aosinvestidores, dado que uma zona

    de difcil acesso. Neste momento,h uma explorao de pequenaescala de ouro em alguns distritos,esperando-se que, nos prximosanos, a explorao decorra a nveisindustriais.c

    Myths ad facts abut cal frm niassa

    The production potential for coal from the province of Niassahas been subject matter to many Mozambicans. The Capitalbrings the truth on the quantity and quality of the coal availablein the province of Niassa. Additionally, this edition reveals themining potential (apart from coal) of one of the poorest pro-vinces of Mozambique.

    THE carboniferous basin ofManiamba, in the province of Niassa,does not represent 25% of the space

    of the carboniferous basin ofMoatize, in the province of Tete, asper data made available by thegeologist and consultant, ReinaldoGonalves. The known reserves inMoatize surpass the 100 billion tonsof mineral coal.Not a chance that the Maniambabasin may compete with the Moatizebasin. We are talking of one of thebiggest carboniferous basins in theworld, considering that Maniambahas not yet been properly assessed.

    However, its a given fact that studiesconducted on the two geologic basinsreveal that Moatize possesses evenmore reserves of mineral coal, statedReinaldo Gonalves.The data further shows that the coalthat occurs in Tete is of better qualityand thickness than the one in Niassa.Just to have an idea, thecarboniferous basin of Moatize

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    29/80

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 29

    Briefng MOZAMBIQuE

    District Main Minerals

    Lagos Gold, niobium, tantalum, gemstone, clay, kimberlites (vestiges ofdiamond), coal and iron

    Sanga Gold, kimberlitic garnets (vestiges of diamonds), limestone,bauxite, nepheline syenite

    Mavango syenites, corundum, shale, syenites, granite and grenades

    Mandimba Coal, lime and grenades

    Marrupa Copper, iron, syenites, gold, grenades abrasive, graphite,

    Cuamba Granites, grenades, clay, grenades abrasive

    holds large quantities of metallurgiccoal (the mostly wanted in the

    international market) while theManiamba basin so far, has onlyshown the occurrence of thermalcoal. The latter is a quality of lessinterest in the international marketand its cheaper than the metallurgicone.This situation (of non existenceof metallurgic coal) has made themining company Vale to let go ofthe concession for prospection andexploration of coal in the basin ofManiamba.

    Both, the consultant ReinaldoGonalves as well as the NationalDirector for Mines, EduardoAlexandre, have conrmed that thereason behind Vales desistance from

    the coal concession in Niassa wasbecause the results did not coincide

    with their expectations, and for thefact that the concession was noteconomically viable. In other words,the retail cost of thermal coal wouldnot compensate its exploration andtransport to the market.

    Why metallurgic coal and not ther-malThe preference for metallurgiccoal by companies that exploreminerals is unquestionable, giventhe demand that exists for this

    type of coal and the price practicedat the international market. Themetallurgic coal is used essentiallyin the metal production industry,while the thermal one is used for

    the production of energy, being inthermoelectric stations.

    Data from the Ministry of MineralResources reveal that at the moment,the metallurgic coal is traded in themarket for 150 dollars per ton versus60 dollars per ton for the burn coal(thermal). In short, the metallurgiccoal costs more than double the priceof thermal coal.c

    new cmpay shuld explre cal leftbehid by Vale

    THE Mozambican Governmentlaunched another public tender forthe identication of a company will-ing to explore the thermal coal re-bued by Vale, considering that thepotential of the reservoir and produc-tion of mineral coal are alreadyknown.As advised by the National Directorof Mines, Eduardo Alexandre, theGovernments idea is to identify acompany that is willing to explorethe coal for viable purposes such as

    the implantation of an electric powerplant.In that sense, this coal (thermal) canbe viably explored. We hope that bythe end of this year and early next year,the new company starts site works,envisages Alexandre.

    Resources available in NiassaConsidered one of the poorest prov-

    inces in Mozambique, the last FamilyBudget Inquiry (FBI), Niassa does notonly register the occurrence of coalbut also gold, graphite among otherresources.The district of Lagos, at the north ofthe province, is among the richestin Minerals; however, there is need

    to build access infrastructure whichwill also assist investors, consideringthat it is an area of dicult access.At the moment, there is a small scaleexploration of gold in some districtsyet the hope remains that in the com-ing years it escalates to industrialcapacity.c

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    30/80

    30 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

    Gverde calculadra a mConstruir, reabilitar e manter estradas das maiores responsabilidades que os governos tm emqualquer pas do mundo. Em Moambique, a fragilidade financeira expe o sector a uma elevadadependncia em relao ao exterior e a nveis bastante baixos de execuo dos planos traados.

    N

    meros lanados na ltimareviso anual do Programa

    Integrado do Sector deEstradas (PRISE), em Abril,indicam que so necessriosperto de 18 bilies de met-

    icais para a realizao dos programasdo sector este ano. Desses mon-tantes, apenas cerca de seis biliesso recursos internos, e os restantes12 bilies, correspondentes a 66.3%do total, viro dos diversos parceirosque apoiam o Pas nesse domnio.Este nvel de dependncia aindamaior que a do ano passado, quandodos 15.1 bilies de meticais ora-mentados 6.2 bilies eram internose 8.9 bilies (41%) nanciados peloexterior.Os nmeros relativos s metas deexecuo de planos tambm tmsido preocupantes. Em 2012, porexemplo, a asfaltagem de estradasnacionais foi realizada em apenas25%, os planos de reabilitao easfaltagem de estradas nacionais

    foram executados em 56%, e a as-faltagem de estradas regionais foiexecutada em 58%. O resultadodisso que o territrio nacional cacada vez mais distante de poder ligaros pontos estratgicos do Pas e decriar condies para um crescimentoque integre os diversos sectores deactividade.

    Estamos a falar num sector vital aoequilbrio entre as demandas e ne-

    cessidades da sociedade. Um sectorque no pode ser contornado noprocesso de planicao e desenvol-vimento, e cuja quantidade de obs-tculos exige uma ateno redobradabem como clculos permanentes porparte do Governo.Alis, durante a reviso anual doPRISE, quadros do sector que inte-gram o Ministrio das Obras Pblicase Habitao, a Administrao Nacio-nal de Estradas (ANE) e o Fundo de

    Estradas acabaram por citar comoprincipais contrangimentos os baixosndices de realizao dos investi-mentos na reabilitao e asfaltagemde estradas; o fraco desempenhodos empreiteiros; a falta de matria--prima como o betume e cimento nomercado e os atrasos nos pagamen-tos, entre demais factores.A propsito, o fraco desempenho dosempreiteiros uma das causas apon-tadas para a baixa qualidade das

    estradas urbanas, em geral esbura-cadas um pouco por todos os troosdas avenidas e ruas, apesar das cons-tantes obras de manuteno.

    Mais apiiteracial

    Para sorte das nossas estradas,

    mais trs parceiros devem entrar nocomplexo jogo das infraestruturas

    rodovirias do Pas, contribundocom crditos para a realizao dosplanos traados em 2013. Trata-se daChina, ndia e Coreia do Sul, que sevo juntar ao Banco Mundial, BancoAfricano de Desenvolvimento (BAD),Agncia Japonesa de CooperaoInternacional (JICA), Banco Inslmicode Desenvolvimento e Governo por-tugus. Como resultado, os fundosem crditos vo dar um salto de44%. Mais concretamente, dos 6.527

    milhes de meticais, em 2012, paracerca de 9.416 milhes este ano.Os donativos, em geral concedidospela JICA, Fundo Europeu de De-senvolvimento e Agncia Sueca deDesenvolvimento, aumentaro de1.882.151 milhes de meticais para2.045.234 milhes (8.7%).Internamente, as receitas scais, ataxa sobre o gasleo e a gasolina soos que mais recursos disponibilizampara o sector das estradas, sendo

    as taxas rodoviria, de portagem ereceitas prprias, as menos contri-butivas.

    Urge cceber estradasa perspectiva da agricultura

    A questo das estradas distritais ne-

    cessita de uma ateno imediata, pois

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    31/80

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 31

    DOSSIER . Esradas

    garante o acesso s mercadorias e

    servios bsicos maioria da popula-

    o, alm de dinamizarem a economiano seu todo, com maior destaque para

    o desenvolvimento da agricultura,

    actividade que envolve a maior parte

    da populao moambicana. Este o conselho dado pelos parceirosde cooperao, atravs da directorainterina do Banco Mundial em Mo-ambique, Laura Rose.Um dos desaos imediatos, e por

    sinal consensual, a necessidade de

    adoptarmos uma estratgia e poltica

    para as estradas distritais com maiorbrevidade, sublinhou. Neste quadro,o Estado atribui a cada distrito dois

    milhes de meticais para dotar as ad-ministraes distritais da capacidade

    de interveno.

    Ptes seguem emple

    Aqui as autoridades destacam aconstruo da ponte sobre o rio Zam-beze, em Tete, inserida na concessopara a manuteno de cerca de 700Km de estradas pavimentadas na-quela provncia. No cmputo geral, asobras de construo da ponte esto a

    decorrer a um ritmo satisfatrio, con-sidera Francisco Pereira, vice-minis-tro das Obras Pblicas e Habitao.

    Em 2012, o programa previa a cons-truo de seis pontes na provncia de

    Manica e trs em Sofala. Os projectosde engenharia para a construo

    destas pontes foram concludos e

    lanados os concursos para a seleco

    dos empreiteiros que vo executar as

    obras. A contratao do empreiteiro

    foi concluda em Novembro com a

    assinatura do respectivo contrato,salientou o governante.Ainda no ano passado, foram lan-ados concursos para a elaboraodos projectos de engenharia para a

    reabilitao e/ou construo de setepontes em todo o Pas.c

    Cmprtamet ds recurss PES/PRISE2012 (mil Mt) 2013 (mil Mt) Crescimento (%)

    Financiamento Interno 5.902.115 6.015.088 1.9

    Receitas scais 1.795.282 2.408.390 34.2

    Taxa sobre gasleo 3.012.287 2.665.819 -11.5

    Taxa sobre gasoline 649.059 666.454 2.7

    Taxa rodoviria 401.967 225.243 -44.0

    Taxa de portage 43.207 48.847 13.1Receitas prprias 313 335 7.0

    Recursos externos 8.906.927 11.836.976 32.9

    Crditos 6.527.000 9.415.936 44.3

    Banco Mundial 586.919 268.220 -54.3

    BAD 2.668.377 1.147.227 -57.0

    JICA 683.430 1.575.880 130.6

    BID 108.925 141.282 29.7

    Governo portugus 2.479.349 4.191.985 69.1

    Banco Coreano de Investimento 0 182.513 0.0

    Banco Chins de Investimento 0 1.530.635 0.0

    Banco Indiano de Investimento 0 378.200 0.0

    Donativos 1.882.151 2.045.234 8.7Fundo Europeu de Desenvolvimento 943.354 1.342.580 42.3

    Agncia Sueca de Coop. e Desenv. 839.363 702.654 -16.3

    JICA 99.434 0 0.0

    Fundo Comum de Estradas 497.775 375.806 -24.5

    Delegao da Unio Europeia 203.527 157.071 -22.8

    Agncia Dinamarquesa de Desenv. Intern. 94.365 145.834 54.5FONTE: PRISE 2013

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    32/80

    32 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

    Numbers brought up in thelast annual review of theIntegrated Programme ofthe Roads Sector (IPRS), inApril; indicate that closeto 18 billion Meticais are

    required to carry out the programmesin the sector, for this year. From theseamounts, only six billions are internalresources and the remaining 12 bil-lion, corresponding to 66.3% of thetotal amount, will come from variouspartners supporting the country in

    that domain. This level of depen-dency is even higher than last years,where from the 15.1 billion Meticaisbudgeted, 6,2 billion were internaland 8,9 billion (41%) were nancedby outsiders.The numbers pertaining the progressof the execution of plans are equallyconcerning. In 2012, for instance,the asphalting of national roads wascarried out at 25% only; the plansfor the rehabilitation and asphaltingof national roads were executed at58%. The result of this is that thenational territory is further awayfrom being able to connect strategicpoints in the country, and thus createan environment conducive for agrowth that integrates the varioussectors of activity.We are talking of a sector vital tothe balance between the demandsand the needs of the society. A

    sector which cannot be overlookedin the process of planning anddevelopment, for which the amountof obstacles calls for a doubled eortas well as permanent calculus by theGovernment.As a matter of fact, during therevision of the annual IPRS,senior sta members from thesector comprising the Ministryof Public Works and Housing, theNational Administration of Roads(NAR) and the Fund for Roads have cited the low levels ofinvestments implementations forthe rehabilitation and asphaltingof roads, as being among the mainconstraints; the poor performanceof contractors; lack of raw materialsin the market such as bitumenand cement, and the delay indisbursements, to name a few.Moreover, the poor performanceof contractors is one of the causeshinted for the low quality of urbanroads, generally potholed through

    scattered stretches of the avenuesand streets, despite the constantmaintenance works.

    Mre iteratialsupprt

    As a strike of luck for our roads, threemore partners will jump into thecomplex game of road infrastructures

    in the country, contributing withcredits for the implementation ofthe plans set up for 2013. Referenceis made to China, India and SouthKorea, which will join the World Bank,the African Bank for Development(ABD), the Japanese InternationalCooperation Agency (JICA), theIslamic Bank for Development andthe Portuguese Government. As aresult, credit funds will leap on 44%.From 6,527 million Meticais in 2012,to roughly 9,416 million this year, tobe more precise.The donations, overall bestowedby JICA, the European Fund forDevelopment and the SwedishAgency for Development augmentedthe 1.882.151 million Meticais gureto 2.045.234 million (8.7%).Internally, the tax revenue, thetax on diesel and gasoline are theones which made more resourcesavailable for the roads sector, andin turn, the road taxes, toll gates andown funds being the ones which

    contributed the less.

    There is urge tcceive rads with the view agriculture

    The question of district roadsneeds immediate attention, as itsecures access to merchandise andbasic services to the majority of the

    Gvermetwith calculatr at hadBuild, rehabilitate and maintain roads, are one of the major responsibilities that governmentsface in any country in the world. In Mozambique, the financial fragility exposes the sector to a highdependency to the outside and at extremely low execution levels of established plans.

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    33/80

    2012 (thousand Mt) 2013 (thousand Mt) Growth (%)

    Internal Funding 5.902.115 6.015.088 1.9

    Tax revenues 1.795.282 2.408.390 34.2

    Diesel taxes 3.012.287 2.665.819 -11.5

    Gasoline taxes 649.059 666.454 2.7

    Road taxes 401.967 225.243 -44.0

    Toll gate charges 43.207 48.847 13.1

    Own funds 313 335 7.0

    External Resources 8.906.927 11.836.976 32.9

    Credits 6.527.000 9.415.936 44.3

    World Bank 586.919 268.220 -54.3

    ADB 2.668.377 1.147.227 -57.0JICA 683.430 1.575.880 130.6

    BID 108.925 141.282 29.7

    Portuguese Government 2.479.349 4.191.985 69.1

    Korean Investment Bank 0 182.513 0.0

    Chinese Investment Bank 0 1.530.635 0.0

    Indian Investment Bank 0 378.200 0.0

    Donations 1.882.151 2.045.234 8.7

    European Fund for Development 943.354 1.342.580 42.3

    Swedish Agency for Cooperation and Development 839.363 702.654 -16.3

    JICA 99.434 0 0.0

    Common Fund for Roads 497.775 375.806 -24.5

    European Union Delegation 203.527 157.071 -22.8

    Danish Agency for International Development 94.365 145.834 54.5

    SOURCE: IPRS 2013

    DOSSIER . Roads

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 33

    population, besides stimulating theeconomy as a whole, with particularemphasis for the development ofagriculture, as being an activity thatinvolves the largest number of theMozambican population. This isthe advice brought forth by the

    cooperation partners, through theinterim director of the World Bank inMozambique, Laura Rose.One of the immediate challenges, andseemingly consensual, is the need tohave us adopting a political strategyfor the district roads at the earliest,she accentuated. In that sense, thestate allocates each district with twomillion Meticais to enable the district

    administrations with interventioncapacity.

    Bridges mve stead

    Here the authorities underscore theconstruction of the bridge over the

    Zambezi River in Tete, slotted withinthe concession for the maintenanceof around 700Km of paved roadsin that province. On a generalconjecture, the construction works forthe bridge are moving on a satisfactoryrhythm, considers Francisco Pereira,vice minister for Public Works andHabitation.In 2012, the programme envisaged

    the construction of six bridges inthe province of Manica and three inSofala. The engineering projects forthe construction of these bridges wereconcluded and the tenders issued forthe selection of contractors who willassist the works. The adjudication

    of the contractors was concluded inNovember with the signing of the duecontract, stated the governmentmember.Still last year, tenders were launchedfor the elaboration of engineeringprojects for the rehabilitation and/or construction of seven bridgescountrywide.

    Resurces behaviur PES/PRISE

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    34/80

    Foco ECONOMIA

    FMI reviu em baixa as perspectivasde crescimet ecmic mudial

    Previses recentes publicadaspelo Fundo Monetrio Inter-nacional (FMI), em Julho, sina-lizam a prevalncia de riscose incertezas quanto recupe-rao da economia global, em

    face da contnua recesso esperadapara os pases da Zona Euro.O FMI reviu em baixa as perspectivas

    de crescimento econmico mundialpara 2013, para 3,1%, menos 20pontos base (pb), relativamente sprojeces de Abril. Para as econo-mias avanadas, o FMI prev um cres-cimento de 1,2% em 2013, contra osanteriores 1,3%, enquanto para aseconomias de mercado emergentese em desenvolvimento as previsesapontam para um crescimento de5,0%, 30 pb inferiores s anunciadasem Abril. O crescimento nas econo-mias da frica Subsahariana em 2013foram igualmente revistas em baixaem 40 pb, para 5,1%.

    Ecmiasdesevlvidas eemergetes

    Dados reportados ao ms de Maioindicam que nas economias desen-volvidas (Estados Unidos da Amrica,Japo, Reino Unido e Zona Euro)observou-se um comportamentoascendente da inao, caracteri-zado por uma acelerao nos EUA

    e na Zona Euro (1,4%, em ambas aseconomias) e reduo da deao noJapo (-0,7%).Por outro lado, informao preliminarreferente ao ms de Julho, indicaum agravamento da inao na ZonaEuro para 1,6%. O Dlar dos EUA

    continuou a registar ganhos nominaisface Libra e Yen e perdas em rela-o ao Euro, no ms de Junho. Dadosdo desemprego mostram um novoaumento nos EUA e nos pases daZona Euro. Os bancos centrais destaseconomias decidiram pela manuten-o das suas respectivas taxas de

    juro de poltica monetria.Nas economias de mercado emergen-tes (Brasil, China, Coreia do Sul, ndia,e Rssia), a inao anual acelerou,no ms de Maio, no Brasil (6,5%) ena Rssia (7,4%), tendo desacelera-do na China (2,1%), ndia (9,31%)e Coreia do Sul (1,0%), taxa que semanteve em Junho, de acordo coma informao preliminar. excepodo Yuan da China, que prosseguiu asua tendncia para apreciao, asrestantes moedas deste bloco depases registaram uma depreciaoanual face ao Dlar americano, com

    destaque para Won da Coreia do Sul(0,1%) e Rublo da Rssia (1,2%),no ms de Junho, invertendo a ten-dncia para a apreciao ocorridaem Maio. Os Bancos Centrais destaseconomias mantiveram as suas taxasdirectoras inalteradas.

    Ecmias da SADC

    Nas economias da SADC (frica doSul, Angola, Botswana, Malawi, Mau-rcias, Moambique, Tanznia, Zmbiae Zimbabwe), dados provisrios indi-

    cam uma desacelerao da actividadeeconmica no Botswana em 90pb,para 3,2%, no primeiro trimestre de2013, comparativamente ao quartode 2012. Em Maio, observou-se umcomportamento misto da inao,reduzindo na frica do Sul (5,6%),

    Botswana (6,1%), Malawi (31,0%),Tanznia (8,3%) e Zimbabwe (2,2%),acelerando em Angola (9,25%) e naZmbia (7,0%) e mantendo-se est-vel nas Maurcias (3,6%).Dados mais recentes mostram que,em Junho, a inao acelerou naZmbia para 7,3%. Nestas economias

    o Dlar norte-americano prosseguiua sua tendncia para fortalecimentoface maior parte das moedas daregio. Por sua vez, as taxas de jurodos Bilhetes do Tesouro para a matu-ridade de 91 dias registaram aumen-tos na frica do Sul, na Tanznia e emMoambique e reduo no Botswana.

    Mercadsiteraciais

    Nos mercados internacionais, a maiorparte dos preos mdios das princi-pais mercadorias com peso signi-cativo na balana de pagamentos deMoambique manteve, em termosanuais, a tendncia para reduoem Maio de 2013, com destaquepara os preos do carvo metalrgi-co (-18,6%), acar (-15,7%), ouro(-10,8%), arroz (-9,9%), brent(-9,8%),gs (-9,2%) e alumnio (-8,5%).Os produtos cujos preos registaramaumentos so o trigo (20,7%), o mi-lho (9,9%) e o algodo (4,6%). Em

    termos mensais, destaca-se a redu-o dos preos de todos os produtosexcepto o algodo, que aumentouem 11,1%. No ltimo dia de Junho, opreo do barril de brentxou-se emUSD 102,5 e no dia 11 de Julho a suacotao foi de USD108,7.c

    34 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    35/80

    Focs on ECONOMY

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 35

    Recent projections publishedby the International Monetary

    Fund (IMF) in July, signal forthe prevalence of risks anduncertainties with regards tothe recuperation of the global

    economy, in light of the continuousrecession for the countries in theEuro zone.The IMF reviewed on low the pros-pects of world economic growth for2013, as in 3.1% less 20 base points(bp), against the projections in April.For the advanced economies, the IMFpredicts a growth of 1,2% in 2013,

    against the previous 1,3%, while forthe economies of the emerging anddeveloping markets, the predictionsindicate a growth of 5,0%, 30 bplower than those announced in April.The growth of the economies in thesub-Saharan Africa for 2013 wereequally reviewed on low in 40 bp, for5,1%.

    Develped ademergig ecmiesData reported in the month of Mayindicate that in the developed econo-mies (United States of America, Japan,United Kingdom and the Euro Zone)there has been observed and ascend-ing pattern for ination, character-ized by an acceleration in the UnitedStates and in the Euro Zone (1,4% inboth economies) and reduction of thedeation in Japan (-0,7%).On the other side, preliminary infor-mation referring to the month of Julyindicate an aggravation of inationin the Euro Zone for 1,6%. For themonth of June, the USA dollar contin-ued to register nominal gains beforethe Pound and Yen and losses inrelation to the Euro. Unemploymentdata show a new increase in the USAand in the countries of the Euro Zone.The central banks of these economiesdecided for the maintenance of their

    The IMF reviewed lw the prspects fwrld ecmic grwthrespective monetary policy interestrates.In the economies of emerging mar-kets (Brazil, China, South Korea, India

    and Russia), the annual inationaccelerated in May, in Brazil (6,5%)and in Russia (7,4%), having deceler-ated in China (2,1%), India (9,31%)and South Korea (1,0%) and therate maintained in June, accordingto preliminary information. With theexception of the Yuan from China,which proceeded with its tendencyfor appreciation, while the remainingcurrencies of this bloc of countrieshave registered an annual deprecia-tion before the American dollar in the

    month of June, with emphasis for theWon from South Korea (0,1%) and theRussian Ruble (1,2%) and thus invert-ing the tendency for appreciationoccurred in May. The central banksof these economies maintained theirdirector interest rates unaltered.

    SADC ecmiesIn the SADC economies (South Africa,Angola, Botswana, Malawi, Mauritius,Mozambique, Tanzania, Zambia and

    Zimbabwe), provisional data indicatea deceleration of the economic activ-ity in Botswana in 90bp, for 3,2% inthe rst trimester of 2013, comparedto the quarter of 2012. In May, therehas been registered a mixed pat-tern of ination, reducing in SouthAfrica (5,6%), Botswana (6,1%),Malawi (31,0%), Tanzania (8,3%) andZimbabwe (2,2%), accelerating in

    Angola (9,25%) and in Zambia (7,0%)and maintaining stable in Mauritius(3,6%).More recent data show that in June,

    the ination accelerated in Zambiafrom 7,3%. In these economies theNorth American dollar proceededwith its tendency to strengthen be-fore the majority of currencies in theregion. In turn, the interest rates ofthe Treasure Tickets for a maturity of91 days have registered an increasein South Africa, Tanzania and in Mo-zambique, while they reduced inBotswana.

    IteratialMaretsIn the international markets, as ofMay 2013, the majority of averageprices of main merchandises withsignicant weight in the scale ofpayments of Mozambique have main-tained in annual terms, the tendencyfor reduction, with emphasis to theprice of metallurgic coal (-18,6%),sugar (-15,7%), gold (-10,8%), rice(-9,9%), brent (-9,8%), gas (-9,2%)and aluminium (-8,5%).

    The products whose prices haveregistered an increase are wheat(20,7%), maize (9,9%) and cotton(4,6%). In monthly terms, it is notice-able a reduction of prices of all prod-ucts except cotton which increasedin 11,1%. On the last day of June, theprice of a barrel of brent xed itselfin USD $102,5 and on the 11th July itsquotation was that of USD $108,7.c

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    36/80

    36 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

    Foco NEGCIO

    Um pneu novo para veculosligeiros custa entre 3.000 e6.000 meticais, consoantea marca e a referncia. Umpneu usado e que apresenteas mnimas condies para

    uso, ronda os 1.300/1.500 meticais,mas h at os que podem ser adqui-ridos por 300 meticais. Em comum,os dois mercados tm a particulari-dade de assegurar o fornecimento auma procura que cresce a cada dia

    que passa, num pas que v o seuparque automvel ampliar de formagalopante.A Capital visitou alguns estabeleci-mentos de venda de pneus, tantousados como novos, e concluiu queo negcio promissor em Maputoe, provavelmente, em todo o Pas. Omercado dos usados aumenta todosos dias nas margens das avenidas

    de Maputo e arredores. So maio-ritariamente de origem japonesa eimportados a partir da vizinha fricado Sul.Ao longo das avenidas Joaquim Chis-sano, das FPLM, de Angola, Acordosde Lusaka, Milagre Mabote, e empraas como a dos combatentes, Ma-goanine, Misso Roque, entre outrospontos, as casas da especialidadechegam a vender 15 pneus em diasde pico, e os rendimentos atingem

    os 20 mil meticais. Os chapas trans-portes privados de passageiros soresponsveis por mais de 60% destesucesso, por estarem em constanteactividade.Paralelamente, as casas de pneusnovos, na cidade de Maputo, ven-dem, obviamente, menores quan-tidades que os concorrentes desegunda mo, para um nicho mino-

    Peus, um egci espreita!

    ritrio e mais rigoroso na solicitaode acessrios automveis. Com uma

    venda diria de at sete pneus, opreo dos novos acaba por nivelaros rendimentos dos dois grupos decomerciantes.De acordo com os vendedores, apreferncia pelo novo ou pelo usado determinada pela diferena dopreo, mas consensual tanto paraos automobilistas quanto para osprprios comerciantes, que a segu-rana e o tempo de vida dos pneusnovos (calculado em cerca de cincoanos) relativamente maior.

    Se as perspectivas de crescimentodo parque automvel se mantiverao nvel actual, o mercado de pneuspode inspirar a criao de uma outrafbrica de pneus, ou a restauraoda Mabor, tudo no sentido de apro-veitar as oportunidades que existemem torno deste negcio. J para nofalar nas perspectivas que a novafbrica de automveis da marcaMatchedje, com capitais chineses,poder vir a potenciar.Alis, esta oportunidade j est a

    despertar o interesse de investido-res estrangeiros. Em Fevereiro desteano, o director geral do Gabinetedas Zonas Econmicas Especiais deMoambique (Gazeda), Danilo Nal,anunciou o interesse de investidoresda Arbia Saudita e do Bahrain eminvestir na produo de pneus na ci-dade da Matola. A iniciativa integra--se no quadro de um projecto quese associa fbrica de automveisimplementada pelos investidoreschineses.

    Esperamos que os empreendedo-res nacionais se imponham face concorrncia entrando tambm nonegcio. O imenso mercado da SADCe a comunidade dos CPLP devemservir - neste caso da produo localde pneus - como grandes janelas deoportunidade em termos de comer-cializao.c

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    37/80

    Focs on BuSINESS

    Tres, a thrivigbusiess!Anew tyre for sedan vehicles costsfrom 3,000 to 6,000 Meticais,according to the brand and refer-ence. A used tyre with minimumconditions for usage, goes for about1,300/1,500 Meticais, but there

    are also those that can be acquired for 300Meticais. In short, both markets have themannerism to ensure the supply for anincreasing demand growing by the day, ina country that sees its automobile assort-ment expanding at galloping pace.The Capital visited some of the tyre dealer-ships, both for used and new ones, andconcluded that the business in thriving inMaputo, and probably in the whole country.The market for used ones swells everydayin the pavements of Maputo streets andsurroundings. They are mainly of Japaneseorigin and imported from the neighbourSouth Africa.Along the avenues Joaquim Chissano,FPLM, Angola, Acordos de Lusaka, MilagreMabote as well as roundabouts such asCombatentes, Magoanine, Misso Roqueamong other points, these specialisedbusinesses may sell up to 15 tyres on a

    peak day, and the dividends reach up to20 thousand Meticais. The chapas privatetransport of passengers are responsiblefor over 60% of this success rate, consider-ing that they are always on the move.In parallel, the new tyre businesses in thecity of Maputo, obviously sell less quanti-ties than their second hand competitorsfor a minority faction which is more rigidon the selection of car accessories. With adaily sale up to seven tyres, the cost of newtyres ends up balancing the prot of both

    groups of merchants.

    According to the sellers, the preference fornew or used ones is determined by the dif-ference on the price; it is however consen-sual both for drivers as well as sellers, thatthe safety and lifespan of new tyres (esti-mated on ve years) is relatively higher.

    Should the growth prospects for the auto-mobile industry maintain its current rate,the tyre market may inspire the creation ofanother tyre manufacturer, or the restora-tion of Mabor, all as means to take advan-tage of the existing opportunities around

    this business. Not to mention the prospects

    that may be unleashed by the new vehiclemanufacturer for the make Matchedje, withChinese capital.In point of fact, this opportunity is alreadysparking interest among foreign inves-tors. In February this year, the GeneralDirector for the Mozambique Cabinet forSpecial Economic Zones (MCSEZ), DaniloNal, announced that investors from SaudiArabia and from Bahrain are interestedin investing on the production of tyres inMatola City. The initiative is inserted in theframework of a project associated to the

    automobile manufacturer to be carried outby Chinese investors.We hope that national entrepreneursimpose themselves in light of the competi-tion and also adhere to the business. Thevast market within SADC and the CPLPshould serve for the local production oftyres in this case as open windows foropportunities in terms of commercializa-tion.c

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 37

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    38/80

    38 SETEMBRO 2013 Capital Mgze

    Foco EMPRESA

    Ccrrciarehida em Tete

    Tete est a assistir a um renhi-do despique entre os investi-dores na rea de restauraoe hotelaria. A concorrnciaque vibra acaba por privi-legiar um nmero cada vez

    crescente de visitantes oriundos devrias partes do mundo. Cada vezmais, surgem empreendimentostursticos e a tendncia dos preosdo alojamento ser para baixar.

    Uma das estncias a ter em conta o hotel Park Inn, inaugurado emNovembro de 2012, e que se juntaa outras referncias hoteleiras tidascomo tradicionais na provncia, no-meadamente o Hotel Zambeze, HotelKassuende, a Pousada Santo Antniodo Zare, Motel Zobu, Cuchumano,entre outros.O hotel Park inn Tete revela-se uma

    resposta altura dos padres deexigncia dos habitantes e visitantesnuma provncia que conhece umdesenvolvimento acelerado e umacontnua atraco de investimentos(nacionais e estrangeiros).O hotel Park inn propriedade dogrupo Rani e gerido pelo Grupo Carl-son Rezidor Holdings, preferido porhspedes portugueses e brasileiros.Nos seus trs pisos, o visitante en-

    contra uma oferta de 117 quartoscom suite, frigorco, secretria,cofre, TV e outros electrodomsticos.Mais Sala de conferncias, espaomodular, equipamentos audiovisual,113m de rea aberta de suporte,e um servio de cateringque exibeuma gastronomia com pratos interna-cionais e tradicionais.Nos espaos externos, o embondei-

    ro a vegetao predominante e aimagem de marca da regio. Com

    4.000m de espao, o recinto apoiado por um ginsio, uma clnicapara hspedes e funcionrios, ereas de entretenimento ao redor deuma piscina tropical.Mas porque a concorrncia atentae agressiva, o Park Inn colabora comoutras estncias no sentido de darum leque de escolha maior aos seusvisitantes.Se as pessoas no quiserem carno Park inn, ns estamos dispostos aajud-las e a colaborar para carem

    na cidade porque Tete no s Parkinn, arma Srgio Moreira, director--geral do hotel.Com efeito, um grupo de jornalistase operadores tursticos, a convite doPark inn, teve a oportunidade de pas-sear de barco na paradisaca paisa-gem do rio Zambeze, em Songo, ondese localiza outra referncia turstica:o Uguezi Tiger Lodge.O Park Inn emprega, actualmente,100 trabalhadores, dos quais apenasseis so estrangeiros. E a direcoainda tem muito que batalhar nosentido de reter turistas ao m desemana, uma vez que por esses diasas taxas de ocupao baixam de 80para 20%.Outro problema passa pela constru-o de condomnios pelas minerado-ras no sentido de alojar os seus fun-cionrios. O mercado competitivoe ainda vai exigir melhores naipes decartas num futuro muito prximo.c

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    39/80

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 39

    Focs on COMPANY

    Tete is witnessing a roughstampede among investors inthe industry of refurbishment

    and hotels. The vigorous com-petition ends up favoring anincreasing number of visitors

    from all walks of life. More and more,new tourism endeavors are settling inand the tendency is a drop on accom-modation costs.One of the facilities to take into ac-count is the Park Inn Hotel, inaugu-rated in November 2012 which joinsother hotel references considered astraditional in the province, namelythe Hotel Zambezi, Hotel Kassuende,

    Santo Antnio do Zare Inn, MotelZobu, Cuchumano, among others.The Park Inn hotel depicts a top notchresponse to the desirable standardsfrom inhabitants and visitors to aprovince experiencing a hasteneddevelopment, and continues to attractinvestments (national and foreign).The Park Inn hotel property of theRani Group and managed by the

    Group Carlson Rezidor Holding, andis highly favored by Portuguese andBrazilian guests. On its three oors,

    visitors are oered 117 en-suiterooms, freezers, writing desk, coer, TVset among other appliances. What ismore a conference facility, modulatearea, audio-visual equipment, 113m2of supportive open area as well as acatering service that lay bare a gas-tronomy with local and internationaldishes.On the outward spaces, the baobabtrees are the dominant vegetation anda vista that embodies the region. With4,000m2 of surface area, the prem-ises are outtted with a gym, a clinicfor guests and sta members as wellas leisure areas around the tropicalswimming pool.However, noting that the competitionis industrious and unrelenting, thePark Inn hotel cooperates with otherresorts towards oering its visitorswith a wider array of options.If people are not ardent to check into

    the Park Inn, we are prepared to assist

    them and ensure they stay in the city,

    considering that Tete is not confned to

    the Park Inn hotel alone, stated SrgioMoreira, the hotels General Director.With eect, the group of journalistsand tourism operators, invited by thePark Inn, had the opportunity to take aboat ride through the idyllic panoramaof the Zambezi River, in Songo, whereanother grand tourism reference is tobe found: The Uguezi Tiger Lodge.The Park Inn currently employs 100workers, from which only six are for-eigners. The management still hasa pathway ahead, towards retaining

    tourists along the week-ends as inthose days, the occupation rates dropfrom 80 to 20%.The other problem gravitates on theconstruction of condominiums by themining companies, intended to ac-commodate their sta members. Themarket is competitive and will stillcall for better card suits in a very nearfuture.c

    Tughcmpetiti i Tete

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    40/80

    40 AGOSTO 2013 Capital Mgze

    Cmpra deautmveis disparaAs marcas de crescimento scio-econmico nem sempre so

    perceptveis num curto espao de tempo. Gradualmente, aqualidade de vida dos moambicanos foi experimentando

    uma franca evoluo e os problemas j c esto e vo piorar:h muito carro para to pouca estrada. Paradoxalmente, um

    carro est para apenas 4% das famlias moambicanas, oque revela a outra face da moeda.

    Quem conhececeu a capitalmoambicana na dcada de90, hoje, certamente, no areconhece mais! Com poucasmudanas estruturais, o cresci-mento exponencial do parque

    automvel o maior responsvel por

    Parue Autmvel

    ns ms dus dcds, rque umve c

    evuu sgfcvmee:em 1990 hv 52.239 vu-

    rs, mer que cresceu r

    486.920 em 2012 (ms d queve vezes).

    uma completa viragem na paisagemurbana: pouca estrada para tanto carro;engarrafamento e congestionamentode trnsito por toda a parte; passeiostomados de assalto por veculos queno encontram parques para estacio-narAt h poucos anos, este era umproblema de pases desenvolvidos eemergentes, que os moambicanosapenas ouviam falar. Hoje, empurra-dos por fenmenos particularmenteeconmicos, esto a importar muitos

    carros, sobretudo a partir do Japo ede Durban. Por um lado, a indstriaautomvel no mundo est a evoluir, aproduzir e a vender a preos cada vezmais baixos. Por outro lado, uma francasubida no nvel de rendimento daspessoas est a facilitar a aquisio, e opas assiste a um verdadeiro boom deviaturas.Nas ltimas duas dcadas, o parque

  • 7/30/2019 Revista Capital 68

    41/80

    Capital Mgze SETEMBRO 2013 41

    tEMA DE FuNDOtEMA DE FuNDO

    automvel nacional evoluiu signicati-vamente: em 1990 havia 52.239 viatu-

    ras, nmero que cresceu para 486.920em 2012 (mais do que nove vezes).S nos ltimos dois anos, entraram nopas mais de 100.000 viaturas. Um rit-mo que faz vislumbrar um quadro piornos prximos anos, e que ir exigir,sem margem para dvidas, um maioresforo nanceiro para adicionar vias,principalmente nas cidades.

    Maput egle 75%de td trfeg

    No por acaso que circular de carronas cidades de Maputo e da Matolacomea a ser menos rpido do quea p. Tambm no ao acaso que oGoverno se desdobra em adaptaes,introduzindo algumas mudanas nosentido das vias. S na cidade e naprovncia de Maputo, em 2012, havia363.984 viaturas, perto de 75% detodos os carros existentes no Pas.E porque a presena de veculos auto-mveis sinnimo de desenvolvimen-to, Sofala e Manica provncias onde

    esto as maiores cidades do pas de-pois de Maputo e Matola so as quetm parte considervel dos restantes25%. Sofala contava, em 2012, com29.447 carros e Nampula com 30.833.J Niassa, Cabo Delgado e Zambzia

    esto ainda longe desses nmeros.Alis, no Centro e no Norte, para com-

    pensar, as bicicletas e motorizadas so