medicina nuclear

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MEDICINA NUCLEAR INSTRUMENTAÇÃO, CONTROLE DE QUALIDADE E APLICAÇÕES Paulo R. Fonseca, MSc. UNIFEB – Fundação Educacional de Barretos FATEC – Faculdade de Tecnologia de Botucatu UNINOVE - Universidade Nove de Julho José Ricardo A. Miranda, PhD UNESP – Univ. Estadual Paulista Instituto de Biociências de Botucatu

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Page 1: Medicina Nuclear

MEDICINA NUCLEARINSTRUMENTAÇÃO, CONTROLE DE QUALIDADE E APLICAÇÕES

Paulo R. Fonseca, MSc.

UNIFEB – Fundação Educacional de Barretos

FATEC – Faculdade de Tecnologia de Botucatu

UNINOVE - Universidade Nove de Julho

José Ricardo A. Miranda, PhDUNESP – Univ. Estadual Paulista

Instituto de Biociências de Botucatu

Page 2: Medicina Nuclear

VISAO GERAL

Page 3: Medicina Nuclear

PRINCIPAIS DIFERENÇAS DA MN

Fonte interna Diversos tipos de fonte Imagem Funcional Baixa Resolução Equipamento não irradia

Page 4: Medicina Nuclear

VISÃO GERAL

Page 5: Medicina Nuclear
Page 6: Medicina Nuclear
Page 7: Medicina Nuclear

EQUIPAMENTOS DA MEDICINA NUCLEAR “CONVENCIONAL”Cintilografia

Page 8: Medicina Nuclear

EVOLUÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EM MN

Page 9: Medicina Nuclear

EVOLUÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EM MN

Page 10: Medicina Nuclear

Medicina Nuclear

Page 11: Medicina Nuclear

EQUIPAMENTOS DE MN

Sophy-DST da SMV-General Electric – Serviço de Radioisótopos -InCor/HCFMUSP

2 detectores com cristal de NaI(Tl) de 40 cm x 30 cm x 9,375 mm (3/8”)

Page 12: Medicina Nuclear

EQUIPAMENTOS DE MN

ECAM da Siemens – Centro de Medicina Nuclear (CMN) -InRad/HCFMUSP

2 detectores com cristal de NaI(Tl)

Page 13: Medicina Nuclear

EXAMES DE MN

Page 14: Medicina Nuclear

EXAMES DE MN

Page 15: Medicina Nuclear
Page 16: Medicina Nuclear
Page 17: Medicina Nuclear

EXAMES DE MN

Page 18: Medicina Nuclear

EXAMES DE MN

Page 19: Medicina Nuclear

“COMO FUNCIONA”?

Page 20: Medicina Nuclear

EQUIPAMENTOS DE MN

ECAM da Siemens – Centro de Medicina Nuclear (CMN) -InRad/HCFMUSP

2 detectores com cristal de NaI(Tl)

Page 21: Medicina Nuclear
Page 22: Medicina Nuclear

“CABEÇA”

Page 23: Medicina Nuclear

COLIMADOR

Barra fótons primários de sentido não desejado fótons espalhados (secundários)

Page 24: Medicina Nuclear
Page 25: Medicina Nuclear
Page 26: Medicina Nuclear
Page 27: Medicina Nuclear

TIPOS DE COLIMADORES

Page 28: Medicina Nuclear
Page 29: Medicina Nuclear

PIN-HOLE (“BURACO DE AGULHA”)

Imagem Invertida

FOV decai fortemente

com a distância fonte-

colimador

S decai com distância

fonte-colimador.

S aumenta com hole,

mas aumenta o blur.

Page 30: Medicina Nuclear

COLIMADOR INFLUENCIA NA SENSIBILIDADE

Page 31: Medicina Nuclear
Page 32: Medicina Nuclear

LEITURA DO PULSO (TAMANHO E LOCALIZAÇÃO)

Page 33: Medicina Nuclear
Page 34: Medicina Nuclear

CÂMARA DE CINTILAÇÃO

Page 35: Medicina Nuclear

CÂMARA DE CINTILAÇÃO

Page 36: Medicina Nuclear

LEITURA A relação média entre

pulsos determina a

localização.

Dos vários pulsos

gerados por um raio

gama, dois são gerados

para determinar H e V

(x,y).

Page 37: Medicina Nuclear

LEITURA

Combinando todos os pulsos em um único

pulso que representa a energia média ou

intensidade da imagem - Pulse height

analyser - PHA.

Essas informações são usadas para gerar a

imagem em um monitor.

Page 38: Medicina Nuclear

ESPECTROMETRIA

Espalhamento

Exames com dupla fonte ou

dupla energia

Radiação de fundo –

Background.

Isto gera aumento da área

“imageada” e diminuição na

precisão de medidas e

diagnóstico.

Solução: PHA – Seleciona

pulsos de fonte primária.

Page 39: Medicina Nuclear

PULSO IDEAL DE FONTE MONO ENERGÉTICA

Page 40: Medicina Nuclear

FATORES QUE INFLUEM NO TAMANHO DO PULSO

Flutuações estatísticas

• FWHM – Largura total da

metade dos máximos

desvio a meia largura da

banda do espectro.

• FWHM=10/70*100=14%

Page 41: Medicina Nuclear

FATORES QUE INFLUEM NO FWHM E QUALIDADE DA IMAGEM. Efeito Compton

Page 42: Medicina Nuclear

FATORES QUE INFLUEM NO FWHM E QUALIDADE DA IMAGEM.

Raios-X

característico do

material do cristal

Iodo,

principalmente.

Z alto Efeito

fotoelétrico

Background

Page 43: Medicina Nuclear

ESPECTRO COMPOSTO

Page 44: Medicina Nuclear

UM POUCO MAIS SOBRE PHA

Page 45: Medicina Nuclear

SELEÇÃO DE JANELA POR FOTO PICO

Page 46: Medicina Nuclear

OBSERVANDO NA “IMAGEM”

Page 47: Medicina Nuclear

Influênciada radiaçãoespalhada

Page 48: Medicina Nuclear

BLUR

Page 49: Medicina Nuclear

BLUR – INTRÍNSECO E DO COLIMADOR

Page 50: Medicina Nuclear

TESTE LSF – R=1/BLUR

Page 51: Medicina Nuclear
Page 52: Medicina Nuclear

Blur X abertura do

colimador

Page 53: Medicina Nuclear

SENSIBILIDADE X BLUR X RESOLUÇÃO

Page 54: Medicina Nuclear

BLUR X DISTÂNCIA DA COLIMADOR-FONTE

Page 55: Medicina Nuclear

SPECT

Page 56: Medicina Nuclear

SINGLE PHOTON EMISSION COMPUTED TOMOGRAPHY

Page 57: Medicina Nuclear
Page 58: Medicina Nuclear
Page 59: Medicina Nuclear
Page 60: Medicina Nuclear

EXAMES DE MN

Page 62: Medicina Nuclear

RECONSTRUÇÃO EM SPECT

Page 63: Medicina Nuclear
Page 64: Medicina Nuclear

PET

Page 65: Medicina Nuclear

EQUIPAMENTOS DE MN

Page 66: Medicina Nuclear

PET

Page 67: Medicina Nuclear
Page 68: Medicina Nuclear
Page 69: Medicina Nuclear
Page 70: Medicina Nuclear
Page 71: Medicina Nuclear

PET

Page 72: Medicina Nuclear

PET

Page 73: Medicina Nuclear

EXAMES DE MN

Page 74: Medicina Nuclear
Page 75: Medicina Nuclear

RADIOFARMACOS

Page 76: Medicina Nuclear

Medicina Nuclear

Page 77: Medicina Nuclear

MEDICINA NUCLEAR

Fármaco: captado por determinado órgão ou tecido biológico de interesse especial

Radionuclídeo: nuclídeo emissor de radiação eletromagnética com energia suficiente para escapar do corpo do paciente e que possa ser incorporado ao fármaco

Equipamento de aquisição de imagens

Page 78: Medicina Nuclear

RADIOFÁRMACOS

DefiniçãoSubstâncias químicas que contêm átomos

radioativos em sua estrutura e são adequadas para administração em seres humanos, para diagnóstico ou tratamento de doenças.

São formulados em várias formas químicas e físicas de modo a liberar a radioatividade para determinados órgãos ou sistemas.

Page 79: Medicina Nuclear

RADIONUCLÍDEO IDEAL

Mínima emissão de partículas Fótons com energia entre 50 e 500 keV Meia-vida física > tempo necessário para

preparo da injeção Meia-vida efetiva > o tempo de exame Forma química e reatividade adequados Estabilidade do produto

Page 80: Medicina Nuclear

RADIONUCLÍDEOS 99mTc Iodo: 131I; 123I Gálio: 67Ga Tálio: 201Tl Xenônio: 133Xe; 127Xe Índio: 111In; 113mIn Emissores de pósitrons: 11C; 13N; 15O; 18F

Page 81: Medicina Nuclear

RADIONUCLÍDEOS99MTC

Características ideais: 140 keV; 6 h m.v. Eluído como pertecnetato de sódio (Na99mTcO4

-) Íon primariamente heptavalente, geralmente

reduzido de +7 para +4, para preparo de RF Semelhante ao íon iodeto Concentra em: gl. salivares, tireóide, plexo

coróide, mucosa gástrica, mama em amamentação, na gravidez atravessa placenta

Page 82: Medicina Nuclear

RADIONUCLÍDEOSIODO

123I: ideal para imagemMeia-vida de 13,3 h; 28 keV e 159 keVProduzido em cíclotron: muito caro

131I: Mais adequado para terapiaMeia-vida de 8,06 dias; β 192 keV; predominante

364 keVDistribuição ~ pertecnetato; excreção renal (+) e fecalAlta reatividade química (usado para marcação)

Page 83: Medicina Nuclear
Page 84: Medicina Nuclear

RADIONUCLÍDEOSGÁLIO

67Ga: metal com m.v. 78 h; 93 keV, 184 keV, 296

keV e 388 keV Administrado como citrato de gálio e liga-se à

transferrina, lactoferrina e ferritina Localiza-de em fígado, baço, medula óssea,

esqueleto, neoplasias, locais com infecção/inflamação

Excreção renal (24 h) e fecal

Page 85: Medicina Nuclear
Page 86: Medicina Nuclear

RADIONUCLÍDEOSTÁLIO

201Tl: metal com m.v. 73,1 h; raios X característicos de 68 a 80 keV

Administrado como cloreto de tálio Análogo do potássio e distribui-se em todo

corpo, principalmente em músculos

Page 87: Medicina Nuclear
Page 88: Medicina Nuclear

RADIONUCLÍDEOSXENÔNIO

Gás inerte usado para estudos de ventilação pulmonar

133Xe: m.v 5,3 dias; 81 keV, β 374 keV Meia-vida biológica (nl) 30 s

Page 89: Medicina Nuclear
Page 90: Medicina Nuclear

RADIONUCLÍDEOSÍNDIO

Metal, análogo do ferro e ~ gálio 111In: m.v. 67 h; 173 keV e 247 keV Como quelato (DTPA), utilizado para

cisternocintilografia Usado para marcação de leucócitos, plaquetas,

anticorpos monoclonais e peptídeos

Page 91: Medicina Nuclear

RADIOFÁRMACOS

Acoplamento de um radionuclídeo com compostos estáveis que se localizam em órgãos ou em locais com doença:

MDP 99mTc: imagem de esqueleto DTPA 99mTc: imagem sistema urinário DISIDA 99mTc: imagem hepato-biliar PYP 99mTc: imagem de infarto do miocárdio

Page 92: Medicina Nuclear

RADIOFÁRMACOS

"Kits" preparados em larga escala:FármacoAgente redutor: cloreto estanosoÁcido ascórbico: antioxidante

Marcação:Adiciona-se pertecnetato "fresco" ao frasco com o

fármaco, na ausência de oxigênioEspera-se o tempo da reação (a "quente" ou a frio)

Page 93: Medicina Nuclear

Classificação dos radiofármacos

Page 94: Medicina Nuclear

CONTROLE DE QUALIDADE DE RADIOFÁRMACOS

Page 95: Medicina Nuclear

CONTROLE DE QUALIDADE RF

Pureza radionuclídica (gerador)

Fração da radioatividade total que está presente em uma fonte na forma do radionuclídeo desejado (%)

Molibdênio Alumínio

Page 96: Medicina Nuclear

CONTROLE DE QUALIDADE RF

Pureza radioquímica

Fração da radioatividade total que está presente em uma fonte na forma química desejada (%)

Eficiência de marcação Esterilidade Apirogenicidade

Page 97: Medicina Nuclear

GERADORES DE RF

Page 98: Medicina Nuclear

SISTEMAS GERADORES DE RADIONUCLÍDEOS

Radionuclídeo "pai" firmemente afixado em uma coluna trocadora de íons

Radionuclídeo "pai" deve ter meia-vida relativamente longa

Radionuclídeo "pai" decai para um radionuclídeo "filho", um elemento diferente com meia-vida menor

Radionuclídeo "filho" está fracamente ligado à coluna e pode ser removido com eluição líquida

Page 99: Medicina Nuclear

GERADOR DE 99MTC

frasco de vácuo

solução salina

Page 100: Medicina Nuclear

SISTEMA GERADOR DE 99MTC

Eluição com salina 0,9%:Pertecnetato de Sódio

Page 101: Medicina Nuclear

SISTEMA GERADOR DE 99MTC

Page 102: Medicina Nuclear

FÁRMACOS

Page 103: Medicina Nuclear

RADIOFÁRMACOS

Page 104: Medicina Nuclear

“SALA QUENTE”

Page 105: Medicina Nuclear

“SALA QUENTE”

Page 106: Medicina Nuclear

CALIBRADOR DE DOSE

Calibrador de dose é uma câmara de ionização de gás na forma de poço e é utilizado para medir a atividade de radionuclídeos e radiofármacos.

Page 107: Medicina Nuclear

CALIBRADOR DE DOSE

Medir a atividade dos radiofármacos antes da administração ao paciente.

Page 108: Medicina Nuclear
Page 109: Medicina Nuclear

131I t1/2 = 8,03d; E = 364keV; emissor - – diagnóstico e terapia de tireóide MIBG – feocromocitoma e

neuroblastoma marcadores p/ receptores cerebrais

Page 110: Medicina Nuclear

CICLOTRON

Ciclotron: um alvo é bombardeado com partículas carregadas, em geral prótons, para produzir nuclídeos com deficiência de nêutrons. A maioria dos produtos decaem emitindo partículas + ou capturando um elétron orbital 18O (p,n)18F

Page 111: Medicina Nuclear

Ciclone-30 Ipen(30 MeV)

Page 112: Medicina Nuclear
Page 113: Medicina Nuclear
Page 114: Medicina Nuclear
Page 115: Medicina Nuclear

solução salina

coluna de grânulos de alumina

frasco de vácuo

Page 116: Medicina Nuclear

frasco de vácuosolução

salina

Page 117: Medicina Nuclear
Page 118: Medicina Nuclear

g (140keV)

Estado fundamental

T1/2 = 6h

9943Tc

99m43Tc

9942Mo

b-

T1/2 = 66h

PRINCÍPIOS DE FÍSICA NUCLEAR: 99MTC

Page 119: Medicina Nuclear

Características

emite somente g de 140keV meia vida de 6h facilmente incorporado a compostos utilizados

pelo organismo

Page 120: Medicina Nuclear

GERADOR

Page 121: Medicina Nuclear

CALIBRADOR DE DOSE

Page 122: Medicina Nuclear
Page 123: Medicina Nuclear

PARTE II – CONTROLE DE QUALIDADE

Page 124: Medicina Nuclear