dos enfoque clasicos para el estudio de la estratificacion social y de las clases sociales

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  • 7/28/2019 Dos Enfoque Clasicos Para El Estudio de La Estratificacion Social y de Las Clases Sociales

    1/23

    E s p a c i o A b i e r t o C u a d e r n o V e n e z o l a n o d e S o c i o l o g a

    I S S N 1 3 1 5 - 0 0 0 6 / D e p s i t o l e g a l p p 1 9 9 2 0 2 Z U 4 4

    V o l . 1 7 N o . 3 ( j u l i o - s e p t i e m b r e , 2 0 0 8 ) : 3 6 7 - 3 8 9

    Dos enfoques clsicos para el estudio de la

    estratificacin social y de las clases sociales

    Ricardo Rivas Rivas*

    Resumen

    U n o d e l o s t e m a s m s i m p o r t a n t e s e n l a t e o r a s o c i o l g i c a y e n l a s

    c i e n c i a s s o c i a l e s e n g e n e r a l h a s i d o l a d e s i g u a l d a d s o c i a l . D e s d e e s t e

    m b i t o d e s t a c a n a q u e l l o s e n f o q u e s q u e p e r m i t e n , a d e m s d e u n a

    r e f l e x i n t e r i c a , u n a n l i s i s e m p r i c o . A s , e n l a p r i m e r a p a r t e d e e s t e

    a r t c u l o n o s p r o p o n e m o s r e v i s a r l a l l a m a d a p e r s p e c t i v a r e l a c i o n a l ,

    d e n t r o d e l a c u a l e x i s t e n d o s e n f o q u e s c l s i c o s : e l e n f o q u e n e o w e b e -

    r i a n o y e l e n f o q u e n e o m a r x i s t a . D e n t r o d e l e n f o q u e n e o w e b e r i a n o ,

    a n a l i z a m o s l a p r o p u e s t a d e J o h n G o l d t h o r p e p a r a e s t u d i o s e m p r i -

    c o s d e c l a s e s s o c i a l e s . E n l a s e g u n d a p a r t e , p r e s e n t a m o s u n a n l i s i s

    c r t i c o d e l a C l a s i f i c a c i n I n t e r n a c i o n a l U n i f o r m e d e O c u p a c i o n e s

    ( C I U O - 8 8 ) , y l u e g o c o n s t r u i m o s u n e s q u e m a d e c l a s e s b a s a d o e n d i -

    c h a c l a s i f i c a c i n d e o c u p a c i o n e s ; d e e s t a f o r m a , i n t e n t a m o s a p l i c a r

    l a p r o p u e s t a d e J . G o l d t h o r p e .

    P a l a b r a s c l a v e : E s t r a t i f i c a c i n s o c i a l , c l a s e s s o c i a l e s , e s q u e m a d e

    c l a s e s , J . G o l d t h o r p e , C I U O - 8 8 .

    R e c i b i d o : 2 0 - 1 1 - 0 7 / A c e p t a d o : 1 0 - 0 6 - 0 8

    * E s c u e l a d e T r a b a j o S o c i a l . U n i v e r s i d a d S a n S e b a s t i n , C h i l e . C o r r e o e l e c t r n i c o : r r i v a s @ u s s . c l

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    Two Classical Approaches to the Study of Social

    Stratification and Social Classes

    Abstract

    O n e o f t h e m o s t i m p o r t a n t t o p i c s i n s o c i o l o g i c a l t h e o r y a n d t h e s o c i a l

    s c i e n c e s i n g e n e r a l h a s b e e n s o c i a l i n e q u a l i t y . I n t h i s a r e a , t h o s e a p -

    p r o a c h e s t h a t p e r m i t a n e m p i r i c a l a n a l y s i s a s w e l l a s a t h e o r e t i c a l r e -

    f l e c t i o n s t a n d o u t . T h e f i r s t p a r t o f t h i s p a p e r r e v i e w s t h e s o - c a l l e d r e -

    l a t i o n a l p e r s p e c t i v e , w i t h i n w h i c h t w o c l a s s i c a l a p p r o a c h e s e x i s t : t h e

    n e o - W e b e r i a n a n d t h e n e o - M a r x i s t a p p r o a c h . W i t h i n t h e n e o - W e b e r i a n

    a p p r o a c h , J o h n G o l d t h o r p e s p r o p o s a l f o r e m p i r i c a l s t u d i e s o f s o c i a l

    c l a s s e s i s a n a l y z e d . I n t h e s e c o n d p a r t , a c r i t i c a l a n a l y s i s o f t h e I n t e r n a -

    t i o n a l S t a n d a r d C l a s s i f i c a t i o n o f O c c u p a t i o n s ( I S C O - 8 8 ) i s p r e s e n t e d .

    A c o n c e p t o f c l a s s e s i s c o n s t r u c t e d b a s e d o n t h a t c l a s s i f i c a t i o n o f o c c u -

    p a t i o n s , t h e r e b y a t t e m p t i n g t o a p p l y t h e p r o p o s a l o f J . G o l d t h o r p e .

    K e y w o r d s : S o c i a l s t r a t i f i c a t i o n , s o c i a l c l a s s , c o n c e p t o f c l a s s , J .

    G o l d t h o r p e , I S C O - 8 8 .

    Introduccin

    Podemos situar la desigualdad social como una preocupacin central de

    las Ciencias Sociales en general y de la Sociologa en particular, desde que se

    pone como principio y propsito -por lo menos en el mundo occidental- la

    igualdad entre los seres humanos desde su nacimiento, y a pesar de dicho pro-

    psito, las diferencias persisten y se profundizan. La prdida de legitimidad de

    las desigualdades en las voluntades extraterrenales o simplemente por las le-

    yes naturales, ha hecho que emerjan diferentes explicaciones de carcter pro-

    fundamente social, ms all que estas explicaciones sean usadas nuevamente

    como forma de legitimacin.

    El avance del capitalismo y de la modernidad, harn que la desigualdad

    se observe desde los derechos civiles y polticos, y stos sean la va de buscar

    las formas de explicacin y cambio en el mbito de la desigualdad, por lo me-

    nos desde la estructura de oportunidades y del trato. Sin embargo, tal como lo

    exponeRosemary Crompton (Crompton, 1997) es Marx quin llama la atencin

    acerca de la naturaleza econmica de la desigualdad, o ms bien materialista.Esto es, las libertades e igualdades civiles y polticas pueden convivir con las

    desigualdades en la posesin de los medios de produccin, y por lo tanto la ex-

    plicacin de sociedades estratificadas parten desde este fundamento.

    e n f o c o : e s t u d i o s s o b r e c l a s e s s o c i a l e s y c o m u n i d a d e s . e n f o q u e s e i n d i c a d o r e s

    3 6 8 / e s p a c i o a b i e r t o v o l . 1 7 n 3 ( j u l i o - s e p t i e m b r e , 2 0 0 8 ) : 3 6 7 - 3 8 9

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    Antes de profundizar en dicha lnea, debemos tener en cuenta que un punto

    de partida es considerar la diferenciacin social en trminos de las condiciones

    para adquirir una mayor porcin de bienes tangibles o intangibles valorados, lo

    que nos permite hablar de Desigualdad Social. Lo interesante es que teniendo

    como base este ltimo concepto, surge el de Estratificacin Social, al definirlo

    como la desigualdad institucionalizada que existe en un sistema de relaciones so-

    ciales que determina quin recibe qu y por qu1 (Kerbo, 1998: 12) y de esta for-

    ma podemos conocer los mecanismos de distribucin de este sistema.

    Desde cuestionamientosgenricosal respecto, veremos queno slo abar-

    camos una definicin gradacional de estratificacin (quin recibe qu) sino ade-

    ms tratamos de identificar los mecanismos anidados en las relaciones sociales

    (por qu) que nos permitan hacer una descripcin de tipo relacional.

    Por lo tanto, describir y/o explicarnos la desigualdad entre los seres hu-

    manos en torno a la propiedad de diversos tipos de bienes y servicios, necesita

    de la definicin del enfoque desde el cual se har dicho proceso de investiga-

    cin y/o reflexin. Este reconocimiento tendr consecuencias y limitantes en el

    plano metodolgico y terico.

    Al respecto, si nos apoyamos en el trabajo de Stanislaw Ossowski2 (Her-

    nndez de Frutos, 1997; Feito, 1997) y de Rosemary Crompton (Crompton,

    1997) sera en la llamada Perspectiva Relacional donde encontramos una

    bsqueda de fundamentos tericos y a la vez empricos para responder dichas

    preguntas respecto a la desigualdad social.

    Primera Parte: Aspectos Tericos

    1. Aspectos centrales de la perspectiva relacional

    El carcter relacional es reservado a las clases sociales, donde stas se

    configuran en medio de un sistema de relaciones ya no lgicas entre ellas, sino

    son relaciones propiamente sociales, donde el hilo conductor no es una je-

    rarquizacin en torno a una variable, sino una diferenciacin desde posiciones

    cualitativas en el seno de relaciones sociales que definira de modo simultneo

    las clases sociales. Este principio relacional lo entendemos mejor si decimos

    que hablar de una estructura de clases es hablar de una estructura de intere-

    ses, lo que constituye la base para la accin social colectiva (Feito, 1997).

    d o s e n f o q u e s c l s i c o s p a r a e l e s t u d i o

    d e l a e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y d e l a s c l a s e s s o c i a l e s r i c a r d o r i v a s r i v a s 3 6 9

    1 H a r o l d K e r b o r e c o n o c e q u e l a d e f i n i c i n d e e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l c o m o q u i n

    r e c i b e q u y p o r q u , l a e n c o n t r e n L e n s k i ( 1 9 6 6 ) .

    2 S u p r i n c i p a l o b r a e s E s t r u c t u r a d e C l a s e s y C o n c i e n c i a S o c i a l E d . 1 9 6 9 .

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    Desde nuestro ejemplo (Figura 1) para poder definirlas clases A, B o C, de-

    bemos centrarnos en las relaciones que mantienen estas tres. La una no existe

    sin la otra. Ahora, estas relaciones estn en dialctica correspondencia con la

    distribucin de aquellos medios tangibles o intangibles. Sin embargo, cabe ser

    claro indicando que la cuestin no radica en que los obreros posean menosque

    los capitalistas, sino que ms bien se trata deque ocupan unaposicin dentro de

    una relacin social que define tanto al capitalista como al trabajador: la relacin

    social de intercambio en el mercado de trabajo (Feito, 1997: 31). Esto significa

    que no apuntamos a ciertos aspectos de desigualdad de resultados, como es el

    ingreso. Por lo tanto no se trata de desigualdades de condiciones, sino de posi-

    ciones. Si estas clases A, B o C se igualaran en todo menosen lo que las define,

    todava podramos seguir hablando de ellas, aunque slo fuera para decir que

    no hay ms diferencias entre A, B o C (Carabaa, 1996).

    1.1. Enfoque Relacional I: Marx y Neomarxistas

    Principales Elementos en Marx

    Como bien sabemos, en Marx no existe una definicin acabada de clase

    social, aunque es un concepto transversal a su obra, dado que constitua el eje

    para la descripcin y estudio del capitalismo, as como su plataforma para

    comprender y explicar el cambio social.

    Brevemente, podemos fijar como base terica que para Marx las relacio-

    nes sociales son relaciones de produccin. Dentro de stas, el hecho que unossean propietarios de los medios para tal proceso y otros no, divide al la huma-

    nidad en dos grupos (Burguesa y Proletariado) que poco a poco descubrirn

    intereses opuestos y que el desarrollo de dicho enfrentamiento de intereses

    e n f o c o : e s t u d i o s s o b r e c l a s e s s o c i a l e s y c o m u n i d a d e s . e n f o q u e s e i n d i c a d o r e s

    3 7 0 / e s p a c i o a b i e r t o v o l . 1 7 n 3 ( j u l i o - s e p t i e m b r e , 2 0 0 8 ) : 3 6 7 - 3 8 9

    Figura 1

    Esquema del enfoque marxista de las clases.

    F u e n t e : E l a b o r a c i n p r o p i a .

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    conforman la historia de la humanidad 3 . Pero lo ms importante, es que la re-

    lacin entre ambos grupos son relaciones de explotacin, debido a que los

    dueos de los medios de produccin logran aduearse del trabajo de los otros

    y capitalizarlo, provocando una distribucin inequitativa de la riqueza y cada

    vez ms, de la propiedad.

    Sin embargo, debemos tener en cuenta la crtica al pensamiento de Marx

    en cuanto a las clases sociales y a la bsqueda de una estructura social basada

    en clases sociales. Podemos sintetizar esta crtica en 3 puntos que nos parecen

    relevantes (Feito, 1997):

    1. Marx no tuvo en consideracin la posibilidad de que la calificacin pu-

    diera convertirse en una base de creacin para clases sociales.

    2. El Estado es visto slo como un dispositivo de dominacin. Sin embar-go, se fue convirtiendo en un creador de empleos con cierta particulari-

    dad que influa a la hora de observar una estructura de clases.

    3. La autoridad en la empresa capitalista es desestimada, sin embargo es

    un aspecto importante en las relaciones de clases tal como lo demos-

    trara Ralf Dahrendorf.

    Respecto al trabajo de Marx en cuanto a clases sociales existen sendas

    discusiones en torno a lo que se refera concretamente. Para efectos de este

    trabajo, creemos queel trabajo de Eric Olin Wright nos aporta una importante y

    til reduccin de complejidad.

    El Trabajo de Eric Olin Wright

    Wright diferencia entre el anlisis marxista centrado en la estructura de

    clases y en el de formacin de clases. El primero se refiere a la estructura derelaciones sociales en la que estn inmersos los individuos y que determinan

    sus intereses de clase... la estructura de clases define un conjunto de huecos o

    posiciones que son ocupadas por los individuos o las familias (Wright, 1994:

    5). En cambio la formacin de clases se refiera a la formacin de colectivida-

    d o s e n f o q u e s c l s i c o s p a r a e l e s t u d i o

    d e l a e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y d e l a s c l a s e s s o c i a l e s r i c a r d o r i v a s r i v a s 3 7 1

    3 A u n q u e M a r x p e n s a b a e n u n a p o l a r i z a c i n c r e c i e n t e d e e s t o s g r u p o s d a d a l a

    d i n m i c a d e l c a p i t a l i s m o , s e r a e x a g e r a d o a f i r m a r q u e M a r x c o n c e b a s l o

    d o s c l a s e s a l m e n o s e s s u s d i s t i n t o s a n l i s i s , p u e s M a r x u t i l i z e l t r m i n o c l -

    a s e c o m o c o n c e p t o a n a l t i c o e n e l d e s a r r o l l o d e s u t e o r a d e l a s o c i e d a d , y

    t a m b i n c o m o c o n c e p t o h i s t r i c o d e s c r i p t i v o ( C r o m p t o n , 1 9 9 7 : 4 4 ) l o q u e

    h a c a q u e d e p e n d i e n d o d e l l u g a r y e l t i e m p o d e l c u a l h i c i e r a s u a n l i s i s , d e s -

    c r i b a d i s t i n t o s t i p o s d e c l a s e s p r e s e n t e s . A l r e s p e c t o E . O . W r i g h t d i f e r e n c i a r

    e n t r e l o s m a p a s e s t r u c t u r a l e s a b s t r a c t o s d e r e l a c i o n e s d e c l a s e s y m a p a s e s -

    t r u c t u r a l e s c o n c r e t o s q u e h a c e M a r x a t r a v s d e s u o b r a , e n c u a n t o a a g e n t e s

    ( W r i g h t , 1 9 9 4 ) .

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    des organizadas dentro de aquellas estructuras sobre la base de los intereses

    prefigurados por esa misma estructura de clases. Podemos inferir, que en

    cierta forma para la estructura de clases el concepto de clase en s tiene ms

    sentido, mientras que para el anlisis de la formacin de clases apela central-

    mente al concepto de clase para s. Por otro lado, ambos tipos de anlisis

    pueden distinguirse de otra forma,al decir que si la estructura de clases se de-

    fine por las relaciones sociales entre clases, la formacin de clases se define

    por las relaciones sociales dentro de las clases, relaciones sociales que forjan

    colectividades embarcadas en luchas (Wright, 1994).

    Al referirnos al trabajo de Wright, debemos centrarnos en el anlisis de la

    estructura de clases marxista. Al respecto, debemos mencionar inmediata-

    mente que para Wright es fundamental el desafo para la teora marxista: no ha

    habido un avance como se supona en una polarizacin de las clases. Es ascomo para Wright, existe una serie de cuestionamientos al introducirse a nive-

    les intermedios de un anlisis de clase, como es el problema de las clases me-

    dias y del campesinado. Esto ha dado un incentivo para el desarrollo de nue-

    vos conceptos o de revisin de algunos ya instalados en la teora marxista, con

    un enfoque ms autoexigente y analtico de las particularidades que pueden

    tomar las formaciones sociales en el seno de capitalismos realmente existen-

    tes (Wright, 1994). Es as como en Wright podemos fijar dos momentos de su

    trabajo: a) el desarrollo de clases en base a posiciones contradictorias, que

    abandona posteriormente por deshacer un giro en su concepto de explotacin

    b) el desarrollo de un esquema de clases basados en un nuevo concepto de ex-

    plotacin desde los aportes de John Roemer. Expondremos brevemente el se-

    gundo momento.

    a) Al respecto, comenzaremos reconociendo que para Wright, la explota-

    cin se basara en tres principios (Wright, 1994: 27).

    b) El bienestar material de un grupo de gente depende de las privaciones

    materiales de otros.

    c) El punto (a) implica la existencia de una exclusin asimtrica del explota-

    do" en cuanto a ciertos recursos productivos. Esta exclusin es respalda-

    da generalmente por los derechos de propiedad.

    Lo anterior lleva a la apropiacin de frutos del trabajo del explotado por

    parte de los que controlan los recursos productivos relevantes.

    e n f o c o : e s t u d i o s s o b r e c l a s e s s o c i a l e s y c o m u n i d a d e s . e n f o q u e s e i n d i c a d o r e s

    3 7 2 / e s p a c i o a b i e r t o v o l . 1 7 n 3 ( j u l i o - s e p t i e m b r e , 2 0 0 8 ) : 3 6 7 - 3 8 9

    4 T a l v e z n o e s p r e c i s o e l c o n c e p t o e x p l o t a d o , y a q u e b a j o e s t a s d o s c i r c u n s t a n -

    c i a s ( a y b ) a n n o e x i s t i r a e x p l o t a c i n . S e r a m e j o r l a e x p r e s i n g r u p o c o n

    p r i v a c i n q u e d e r i v a d e l p u n t o a .

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    7/23

    Las dos primeras llevan a una opresin econmica no explotadora. Sin

    embargo, las tres a la explotacin.

    En la opresin no existe una interdependencia, sin embargo la explota-

    cin limita ms al explotador en el sentido que necesita de los explotados. Por

    lo tanto, el carcter relacional de las clases nuevamente se centra en relaciones

    de explotacin. Sin embargo, en esta etapa del trabajo de Wright cabe recono-

    cerla inclusin delconceptode dominacin quea juicio delautor estara al ser-

    vicio de la explotacin y no al revs. Es una forma de asegurar el nivel de esfuer-

    zo en el proceso productivo (Wright, 1994: 38).

    El paso a su segundo modelo de 12 posiciones de clase, la identificacin

    de estas clases ambiguas, ya no lo hace desde un criterio de autonoma

    (como en las clases contradictorias), sino ms bien nuevamente desde el con-

    cepto de explotacin ms ampliado, lo que lo hace centrarse en una explota-

    cin no slo desde los bienes de fsicos de capital, sino de autoridad (organiza-

    cin) y de experiencias o credenciales (cualificacin):

    Bienes de Organizacin: La organizacin del proceso productivo se en-

    tiende como las condiciones de cooperacin coordinada entre los producto-

    res dentro de una divisin compleja del trabajo (Wright, 1994: 91). De esta for-

    ma, el modo en que se organiza el proceso es un recurso productivo necesario

    junto a los medios de produccin y a las cualificaciones del productor (Wright,

    1994: 90). Por lo tanto encontraremos que este bien tiene una distribucin de-

    sigual. Slo es posible controlar el proceso productivo a travs de la domina-

    cin. El mecanismo de control de este bien es la autoridad.

    Quienes controlen (y no tanto que posean) este bien, y no los otros, est

    en una posicin contradictoria propiamente tal, e incluso participara de partedel excedente social traspasado a travs de las llamadas rentas de lealtad, o

    dicho de otra forma, estn en una posicin privilegiada en el seno de las rela-

    ciones de explotacin.

    Bienes de cualificacin: es un bien complementario a los dems, y que

    tambin es escaso, aquellos logran un salario superior al costo de producir y

    reproducir su fuerza de trabajo, por lo tanto son parte de la situacin privilegia-

    da de la distribucin del excedente social. Su posicin es estratgica en el seno

    del mercado de trabajo (Wright, 1994: 42).

    En su modelo de 12 posiciones de clases, Wright identifica que algunas

    son posiciones contradictorias dentro de las relaciones de clase, otras son po-

    siciones de apropiacin privilegiada dentro de las relaciones de explotacin y

    otras son relaciones polarizadas dentro de las relaciones de propiedad capita-

    listas (Wright, 1994: 42).

    d o s e n f o q u e s c l s i c o s p a r a e l e s t u d i o

    d e l a e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y d e l a s c l a s e s s o c i a l e s r i c a r d o r i v a s r i v a s 3 7 3

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    1.2. Enfoque relacional II: Weber y Neoweberianos

    Al escribir de Weber respecto al estudio de la estratificacin y de las cla-

    ses, cabe hacer notar ciertas premisas diferentes a las de Marx respecto a la

    comprensin de la sociedad: para Weber la ideologa influye sobre la vida ma-

    terial y por otro lado, todo proceso macro de la sociedad deben reducirse a sus

    componentes individuales para poder explicarlos, lo que se conoce como indi-

    vidualismo metodolgico (Crompton, 1997).

    Estas diferencias enmarcan el desarrollo de una teora de la estratifica-

    cin en Weber, en la cual se inserta una definicin de clase que tiene puntos en

    comn, contrarios5 e incluso complementarios con Marx6 .

    As, para Weber las relaciones entre las personas hacen que existan for-

    mas de distribucin desigual de ciertos bienes tangibles e intangibles, que tie-ne como producto clases positiva o negativamente privilegiadas. Estos pueden

    ser bienes de produccin pero tambin de educacin y cualificacin que confi-

    guran situaciones de clase en el mercado que tienen como correlato estruc-

    turas de oportunidades.

    Si nos centramos en que Weber reconozca que no slo en el mbito de la

    produccin se originan desigualdades estructuradas, podemos relevar los

    aportes que hace esta premisa en el mbito del estudio de las clases:

    1. Si bien el cmo se relacionan los individuos con la propiedad de los me-

    dios de produccin conforma conglomerados de individuos de condi-

    ciones objetivas similares, adems debe importarnos la insercin de

    stos en el mercado (de trabajo principalmente).

    e n f o c o : e s t u d i o s s o b r e c l a s e s s o c i a l e s y c o m u n i d a d e s . e n f o q u e s e i n d i c a d o r e s

    3 7 4 / e s p a c i o a b i e r t o v o l . 1 7 n 3 ( j u l i o - s e p t i e m b r e , 2 0 0 8 ) : 3 6 7 - 3 8 9

    5 D e b e m o s m e n c i o n a r q u e l o s p u n t o s c o n t r a r i o s e n t r e N e o m a r x i s t a s y N e o w e -

    b e r i a n o s m s r e l e v a n t e s s o n - r e s p e c t i v a m e n t e - l a o p o s i c i n e n t r e e s t r u c t u r a

    y a c c i n , v i s i n u n i d i m e n s i o n a l y v i s i n m u l t i d i m e n s i o n a l d e l a s d i v i s i o n e s

    s o c i a l e s , r e l a c i o n e s d e e x p l o t a c i n y r e l a c i o n e s d e d o m i n a c i n , r e l a c i o n e s e n

    l a p r o d u c c i n y r e l a c i o n e s e n e l m e r c a d o . A l r e s p e c t o V a l B u r r i s ( V a l B u r r i s ,

    1 9 8 7 t r a d u c c i n d e 1 9 9 3 ) r e c o n o c e q u e e s t a s d i c o t o m a s s e h a n e x a g e r a d o

    p o r a m b a s p e r s p e c t i v a s , y q u e m s b i e n h o y e x i s t e u n a i n c o r p o r a c i n d e l a s

    i d e a s w e b e r i a n a s a l o s a n l i s i s m a r x i s t a s c o n t e m p o r n e o s .

    6 P o d e m o s a f i r m a r q u e W e b e r c o m p l e m e n t a l a o b r a d e M a r x a l d e s c r i b i r o t r a s

    f u e n t e s d e e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l e n s o c i e d a d e s c o m p l e j a s c o m o s o n e l a ) p o -

    d e r p o l t i c o b u r o c r t i c o y b ) e l s t a t u s ( p r e s t i g i o ) . L a p r i m e r a p r o v o c a q u e s e

    p i e n s e q u e W e b e r i n t e g r a e l c o n c e p t o d e d o m i n a c i n a l d e e x p l o t a c i n e n

    M a r x . E s t a p o d e m o s e n c o n t r a r l a d e s a r r o l l a d a a l r e v i s a r m s a d e l a n t e l o s

    p l a n t e a m i e n t o s d e J o h n G o l d t h o r p e . L a s e g u n d a , t i e n e u n b u e n d e s a r r o l l o

    e n l o s e s t u d i o s d e p r e s t i g i o o c u p a c i o n a l e n e l e n f o q u e e s t r u c t u r a l f u n c i o n a l .

    A l a v e z e v i d e n c i a m o s l a i n f l u e n c i a w e b e r i a n a e n e s o s t i p o s d e e s t u d i o s .

  • 7/28/2019 Dos Enfoque Clasicos Para El Estudio de La Estratificacion Social y de Las Clases Sociales

    9/23

    2. Como consecuencia de lo anterior, la calificacin y la educacin juegan

    un rol importante en la configuracin de las oportunidades de vida.

    3. Da una importancia al status y al prestigio como una fuente de diferen-

    ciacin social, quitndole la exclusividad otorgada al las clases en el

    sentido que le da Marx. En este aspecto, podemos encontrar las races

    para la perspectiva funcional de la estratificacin.

    4. Del punto anterior, la dominacin no necesariamente est ligada a un

    fenmeno de explotacin econmica, sino tambin a fenmenos de

    prestigio y poder.

    Para Wright (Carabaa, 1993) el enfoque de Marx y de Weber respecto a la

    desigualdad social, especficamente respecto a las clases tienen muchos puntos

    en comn, sin embargo, existe un punto crucial de distanciamiento a describir.En efecto, el concepto de oportunidades de vidacreasentidoa la hora de expli-

    carnos las desigualdades sociales desde el acceso desigual a recursos en el sen-

    tido general. Sin embargo, la diferencia de poner el concepto de explotacin

    como centro, tal como lo hacen los neomarxistas- es que este concepto nos indi-

    ca que los conflictos de intereses entre las clases no se generan simplemente

    por lo que lagentetiene, sino por lo que lagente hace con lo que tiene7 (Wright

    en Carabaa, 1993: 49). Este argumento, en general, si bien no disminuye la

    coherencia de los argumentos weberianos acerca de las clases y su multidimen-

    sionalidad, s cuestiona -a nuestro parecer- el estatus de relacional de la teora

    weberiana, cuestin importante -como lo hemos expresado- en la distincin

    metaterica acerca de los estudios de la desigualdad estructurada.

    El concepto de clase en Weber

    Para Weber hay una distincin central que debemos tener en cuenta: la

    diferencia entre clase y clase social. Una clase es un conjunto de personas que

    tienen en comn ciertas condiciones de oportunidades en base a la posesin

    de bienes y de formas de generacin de ingresos, entre las cuales estara las

    cualificaciones y la educacin (Crompton, 1997). Sin embargo, estas no son

    comunidades, ellas representaran meramente las bases posibles y frecuentes

    para la accin comunal (Gerth y Mills en Hamuy, 1958).

    d o s e n f o q u e s c l s i c o s p a r a e l e s t u d i o

    d e l a e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y d e l a s c l a s e s s o c i a l e s r i c a r d o r i v a s r i v a s 3 7 5

    7 W r i g h t c o m p l e m e n t a d i c i e n d o : e n l u g a r d e c o n s i d e r a r l a s o p o r t u n i d a d e s v i -

    t a l e s d e a c t o r e s d a d o s s i m p l e m e n t e d e t e r m i n a d a s p o r s u c a p a c i d a d d e m e r -

    c a d o i n d i v i d u a l , e l c o n c e p t o d e e x p l o t a c i n a f i r m a u n a i n t e r d e p e n d e n c i a

    c a u s a l s i s t e m t i c a d e l a s o p o r t u n i d a d e s d e v i d a d e l o s d i f e r e n t e s a c t o r e s , p o r

    l a c u a l , l a s a u m e n t a d a s o p o r t u n i d a d e s v i t a l e s d e l o s c a p i t a l i s t a s d e p e n d e n d e

    l a s d i s m i n u i d a s o p o r t u n i d a d e s v i t a l e s d e l o s o b r e r o s ( W r i g h t e n C a r a b a a ,

    1 9 9 3 : 4 9 ) .

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    En cambio clase social se llama a la totalidad de aquellas situaciones de

    clase entre las cuales un intercambio a) personal b) en la sucesin de genera-

    cin es fcil y suele ocurrir de un modo tpico (Weber en Feito, 1997). Esta dis-

    tincin es importante, ya que en Weber existira un concepto de estructura de

    clases en s, de carcter objetivo tal como se puede detectar en Marx. Sin em-

    bargo, en Weber no existeuna consecuencia taninmediata de estassituaciones

    objetivas de insercin en el mercado con la accin colectiva de estas personas.

    Lo que s reconoce Weber, es que es posible que dentro de estos conglomera-

    dos de personas existan dinmicas de reproduccin generacional, lo que las

    constituye en una clase social.

    El esquema de clases de John Goldthorpe

    John Goldthorpe ha desarrollado su trabajo terico y emprico a travs de

    estudios en sociedades avanzadas, especialmente en Gran Bretaa 8 . Sin em-

    bargo, ha tenido una influencia en el estudio de clases en Amrica Latina.

    Para Goldthorpe la ocupacin es un indicadorde la situacin de clase de

    los individuos, ms que estrictamente las relaciones de propiedad (Gonzlez,

    1992). Es por eso que integra aspectos weberianos a su trabajo que son ade-

    ms de la propiedad, el conocimiento (Feito, 1997; Martnez, 1999). Adems,

    hace una crtica acerca de cmo se ha trabajado la estratificacin social y el

    estudio de clases desde la ocupacin, en concreto a la escala NORC 9 que se

    fundamenta en la perspectiva estructural funcional (Alonso, 1997).

    Basndose en el trabajo de David Lockwood, Goldthorpe desarrolla un

    esquema de posiciones de clasesa partir de las ocupaciones, bajo la ptica y la

    combinacin de (Crompton, 1997):

    _ Situacin de Mercado: Fuentes y niveles de ingreso, seguridad econmi-ca y oportunidades de progreso econmico o ascenso social.

    _ Situacin de Trabajo: cmo se insertan en los procesos de produccin en

    cuantoa autoridaddentro de este y grado de control de dicho proceso.

    e n f o c o : e s t u d i o s s o b r e c l a s e s s o c i a l e s y c o m u n i d a d e s . e n f o q u e s e i n d i c a d o r e s

    3 7 6 / e s p a c i o a b i e r t o v o l . 1 7 n 3 ( j u l i o - s e p t i e m b r e , 2 0 0 8 ) : 3 6 7 - 3 8 9

    8 P e r t e n e c i e n t e a l g r u p o d e m o v i l i d a d s o c i a l d e l N u f f i e l d C o l l e g f u n d a d o e n

    1 9 6 9 . L u e g o j u n t o a H o p e c o n s t r u y e n l a c o n o c i d a e s c a l a d e p r e s t i g i o o c u p a -

    c i o n a l H o p e - G o l d t h o r p e . E n l o s s e t e n t a s s e c e n t r a e n e s t u d i o s d e M o v i l i d a d

    S o c i a l e n G r a n B r e t a a . E n l o s o c h e n t a s s u r g e e l P r o y e c t o C A S M I N ( C o m p a r a -

    t i v e A n a l i s y s o f S o c i a l M o v i l i t y i n I n d u s t r i a l N a t i o n s ) d o n d e s e c o n s o l i d a e n e s -

    t u d i o s t r a n s n a c i o n a l e s d e e s t r u c t u r a d e c l a s e y m o v i l i d a d s o c i a l ( H e r n n d e z

    d e F r u t o s , 1 9 9 7 ; A l o n s o , 1 9 9 7 ; C r o m p t o n , 1 9 9 7 ) .

    9 E s c a l a d e P r e s t i g i o O c u p a c i o n a l e l a b o r a d a p o r N o r t h y H a t t e n 1 9 4 7 p a r a e l

    N a c i o n a l O p i n i n R e s e a r c h C e n t e r ( N O R C ) d e C h i c a g o ( A l o n s o , 1 9 9 7 : 1 1 3 ) .

  • 7/28/2019 Dos Enfoque Clasicos Para El Estudio de La Estratificacion Social y de Las Clases Sociales

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    _ Status de empleo: en trminos de autonoma con la que se inserta en le

    proceso productivo. En esta parte podemos integrar adems la distincin

    manual-no manual.

    A juicio de Goldthorpe el resultado de la combinacin de estos criterios

    no posee -centralmente- un enfoque jerrquico, de ah su carcter relacional.

    Sin embargo, puede decirse que no quedan claros los contenidos ni las fronte-

    ras de estos tres componentes (Gonzlez, 1992).

    Frente a la crtica anterior, cabe mencionar que para Goldthorpe, lo im-

    portante no es que tan exhaustivo sea un esquema de clase, sino el grado de

    identidad demogrfica que alcance en una formacin social especfica. Por

    otro lado, los lmites de estas posiciones de clase no estn dados poruna cuali-

    dad ontolgica a priori, sino por el rendimiento quepresenten en laspautas de

    movilidad social de los sujetos, y de qu manera un grupo respecto a otro pue-

    da explicar una acenso o descenso en esta movilidad 1 0 .

    De esta forma la movilidad social, permite evidenciar:

    _ El grado de permeabilidad de una sociedad entre estratos o clases segn

    sea el enfoque, y en el contexto de desigualdad correspondiente.

    _

    De qu manera en las sociedades notoriamente desiguales cierto grado

    de movilidad social hace que sea una vlvula de escape (Parkin, 1972

    en Crompton, 1997) para aquellos que presentan capacidades de as-

    censo.

    _

    Desde un enfoque de formacin de clases, las clases bajas se quedan

    sin sus elementos ms capaces, disminuyendo las posibilidades de li-

    derazgos.

    La Importancia de la Clase de Servicio

    Para Goldthorpe no hay mayores problemas en detectar las llamadas

    clases fundamentales que son propietarios y cuenta propia, sino que el pro-

    blema est en la tercera categora mayoritaria e inmensamente heterognea,

    que son los empleados. Esto viene inmensamente condicionado por los cam-

    bios en las relaciones de empleo al interior de las organizaciones, de carcter

    cada vez ms corporativo (Jorrat, 2000).

    d o s e n f o q u e s c l s i c o s p a r a e l e s t u d i o

    d e l a e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y d e l a s c l a s e s s o c i a l e s r i c a r d o r i v a s r i v a s 3 7 7

    1 0 T a m b i n d e b e t e n e r s e e n c u e n t a , q u e l o s e s t u d i o s e m p r i c o s d e G o l d t h o r p e

    e n G r a n B r e t a a , d e c a n t a n e n d i a g n s t i c o s d e l a s i t u a c i n s o c i o p o l t i c a , e s t o

    e s , u n a d e l a s f i n a l i d a d e s d e s u s e s t u d i o s t a m b i n p o s e e n u n a m o t i v a c i n p o -

    l i t o l g i c a .

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    12/23

    Frente a esto, apoyado en el trabajo de Karl Renner 1 1 y Ralf Dahrendorf,

    Goldthorpe desarrolla la idea de una clase emergente que ocupan posiciones

    que implican tpicamente el ejercicio de la autoridad y/o de la calificacin... y

    supone considerable autonoma y libertad respecto del control de otros

    (Goldthorpe, 1980 en Gonzlez, 1992).

    La Clase de Servicio estara basada por lo tanto en elgrado de confianza y

    delegacin que son entregados en las organizaciones. De esta manera, esta

    forma contractual est asociada a ms seguridad, asociada a un sueldo u ho-

    norario (y no un salario) y a recompensas colaterales. Entre estos estn los pro-

    fesionales (se delega conocimiento especializado y experto) y los directivos (en

    losque se delegaautoridad). Existen porlo tanto aspectos ms prospectivos en

    esta clase en cuanto al desarrollo profesional y en cuanto a ingreso (Goldthor-

    pe, 1982; Smbler, 2006). Las diferencias al interior de la Clase de Serviciopueden estar en factores de resultado de sus oportunidades de vida, y no en

    aquellos factores que la constituyen como clase.

    Principales crticas al trabajo de John Goldthorpe

    La primera crtica que podemos mencionar, es que en realidad no es un

    modelo muy distinto al que representa la CIUO-88, al ser una ordenacin de

    conglomerados de ocupaciones, ms que de categoras definidas por su situa-

    cin de mercado y de trabajo (Waters, 1991 citado por Gonzlez, 1992).

    La ocupacin, y msprecisamente, lasprofesionesjuegan un rolprepon-

    derante en asignarles a los individuos la pertenencia a la Clase de Servicio. A

    juicio de Juan Jess Gonzlez (Gonzlez, 1992) el asignar ciertas profesiones,

    aunque sean de nivel superior, no garantiza que el desempeo de stas impli-

    que las relaciones de responsabilidad y compromiso que tal clase circunscribe.Ms bien, sigue en pie la influencia del prestigio de la escala de deseabilidad

    social desde la cual parti Goldthorpe.

    Relacionado con lo anterior, se ha puesto en duda el carcter relacional

    de su esquema (Feito, 1997; Crompton, 1997), principalmente por la fuerza

    quetienela distincin Manual / No Manualpara establecer el lmitecon lasotras

    clases.

    e n f o c o : e s t u d i o s s o b r e c l a s e s s o c i a l e s y c o m u n i d a d e s . e n f o q u e s e i n d i c a d o r e s

    3 7 8 / e s p a c i o a b i e r t o v o l . 1 7 n 3 ( j u l i o - s e p t i e m b r e , 2 0 0 8 ) : 3 6 7 - 3 8 9

    1 1 P a r a R e n n e r , l a c l a s e d e s e r v i c i o o r i g i n a l m e n t e e s t c o m p u e s t a p o r

    ( G o l d t h o r p e , 1 9 8 2 ; M a r t n e z , 1 9 9 9 ) e m p l e a d o s e n e l s e r v i c i o p b l i c o ( f u n c i o -

    n a r i o y o t r o s a d m i n i s t r a t i v o s ) , e m p l e a d o s e n e l s e c t o r p r i v a d o d e l a e c o n o m a

    ( a d m i n i s t r a d o r e s d e n e g o c i o s , d i r e c t i v o s , t c n i c o s , e t c . ) y e m p l e a d o s d e l o s

    s e r v i c i o s s o c i a l e s ( a g e n t e s d i s t r i b u i d o r e s d e b i e n e s t a r ) S o n a q u e l l o s e m -

    p l e a d o s n o p r o d u c t i v o s i m p l i c a d o s d i r e c t a m e n t e e n l a p r o d u c c i n d e p l u s -

    v a l a .

  • 7/28/2019 Dos Enfoque Clasicos Para El Estudio de La Estratificacion Social y de Las Clases Sociales

    13/23

    Una tercera crtica, viene desde Julio Carabaa (Carabaa, 1995; Caraba-

    a, 1997) al expresar que tanto la operacionalizacin como la justificacin teri-

    ca del esquema de Goldthorpe son bastante laxas, de manera que est justifica-

    do considerar los suyo ms como un esquema a la busca de una teora que lo

    contrario. Esta crtica ms bien es el extremo de una cualidad reconocida a

    Goldthorpe que es su capacidad flexible de establecer la identidad demogrfica

    de las clases, tratando de mantener ciertos principio tericos weberianos. Para

    Goldthorpe la identificacin de una estructura de clases es el comienzo del anli-

    sis de clase, pues ste incorpora estudios de movilidad que muestran qu tan

    consolidadas (cerradas) son estas clases, por otro lado el estudio de la identidad

    o conciencia de clase y cmo sta se traduce en pautas de accin colectiva. Esta

    flexibilidad, por lo tanto, al ver su esquema deja la impresin -parafraseando a

    Carabaa- que Goldthorpe divide unas veces s, y otras no, y una ms y otrasmenos, por grupo profesional, situacin en la profesin, y cualificacin1 2 .

    Finalmente, queremos sealar la crtica que hace la investigadora Floren-

    cia Torche, quien sentencia que el esquema CASMIN1 3 no slo no es weberiano,

    sino que no implica ninguna nocin terica de clase (Torche, 2006: 19). Esto es,

    basados en la misma autora, que no se responde desde Goldthorpe a la pregun-

    ta de qu es una clase, y tampoco estn claros los criterios de distincin entre

    clases, como formas de insercin que condicionan la oportunidades de vida.

    Segunda Parte: Aspectos Empricos

    1. Descripcin de las posiciones de clase segn

    GoldthorpeEl esquema construido en 1992 por Goldthorpe y Erikson se hace en el

    contexto del proyecto CASMIN (Crompton, 1997). Para Goldthorpe, en cohe-

    rencia con suspostuladostericos, parecen ser tres lascategoras de clase fun-

    damentales, que no son exactamente las clsicas:

    d o s e n f o q u e s c l s i c o s p a r a e l e s t u d i o

    d e l a e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y d e l a s c l a s e s s o c i a l e s r i c a r d o r i v a s r i v a s 3 7 9

    1 2 E s t a l v e z l a m i s m a c r t i c a q u e p u e d e h a c e r s e a l e s q u e m a d e o c u p a c i o n e s d e

    l a C l a s i f i c a c i n I n t e r n a c i o n a l U n i f o r m e d e O c u p a c i o n e s R e v i s i n 1 9 8 8

    ( C I U O - 8 8 ) , a u n q u e e s t a n o p o s e e p r e t e n s i o n e s t e r i c a s m u y p r o l i j a s . A l r e s -

    p e c t o v e r e l a p a r t a d o d e d i c a d o a e s t e s i s t e m a d e c l a s i f i c a c i n e n e s t e m i s m o

    t r a b a j o .

    1 3 S e r e f i e r e a l e s q u e m a c o n s t r u i d o e n 1 9 9 2 p o r G o l d t h o r p e y E r i k s o n s e h a c e

    e n e l c o n t e x t o d e l p r o y e c t o A n a l y s i s o f S o c i a l M o b i l i t y i n I n d u s t r i a l i z a d C o u n -

    t r i e s , c u y a s i g l a e s C A S M I N ( T o r c h e , 2 0 0 6 ) .

  • 7/28/2019 Dos Enfoque Clasicos Para El Estudio de La Estratificacion Social y de Las Clases Sociales

    14/23

    CLASE DE SERVICIO

    INTERMEDIAS

    TRABAJADORAS

    La descripcin de cada una de ellas, podemos hacerla de forma ms efi-

    cienteexplicitando cmo se ubican lassieteposiciones de clase en cada una de

    esta categoras

    Clase de Servicio:

    I. Profesionales, administrativos y funcionarios de alta graduacin, direc-

    tivos de grandes empresas industriales, grandes propietarios.

    II. Siguen a la clase I, ya que en las relaciones de empleo, estos estn su-

    peditados a losanteriores, pero an conservando niveles de autoridad y discre-

    cin (Jorrat, 2000) Profesionales, administrativos y funcionarios de baja gra-

    duacin; directivos en pequeas empresas y empresas pequeas, superviso-

    res y empleados no manuales y, tcnicos de alta calificacin.

    Clase Intermedia:

    III. Se trata de empleados con algunos grados de asociacin con la clase

    de servicio, pero ms bien indirectas o marginales (Jorrat, 2000). Se pierde

    muchas veces la relacin entre su estatus bajo criterios de relaciones laborales

    o de no manualidad con sus niveles de ingreso. Sin embargo, constituyen el

    grupo ms cercano a la clase de servicios dentro de las intermedias, ya que po-

    seen niveles de autoridad, aunquestassean menos discrecionales y msbien

    sujetas a una ejecucin autmata. Esta se subdivide en:

    IIIa. Empleados No manuales de rutina de nivel superior (administracin

    y comercio)

    IIIb. Empleados No manuales de rutina de nivel inferior (ventas y parte de

    los trabajadores de los servicios).

    IV. En general es el grupo de la Pequea Burguesa. Presentan alta varia-

    bilidad en los ingresos, con poca seguridad y perspectivas econmicas (Jorrat,

    2000). Si bien poseen niveles de autonoma y discrecin, estn muy sometidos

    a los vaivenes del mercado. Estos se dividen en:

    IVa. Pequeos propietarios y artesanos con empleados.

    IVb. Pequeos propietarios y artesanos sin empleados (trabajadores

    cuentapropistas o independientes).

    IVc. Agricultores cuenta propia y arrendatarios del sector primario.

    V. Supervisores de trabajadores manuales y tcnicos de nivel bajo.Clases Trabajadoras

    VI. Obreros manuales calificados: Se trata de una aristocracia obrera o

    una elite de cuello azul (Jorrat, 2000) con ingresos equiparables a la parte

    e n f o c o : e s t u d i o s s o b r e c l a s e s s o c i a l e s y c o m u n i d a d e s . e n f o q u e s e i n d i c a d o r e s

    3 8 0 / e s p a c i o a b i e r t o v o l . 1 7 n 3 ( j u l i o - s e p t i e m b r e , 2 0 0 8 ) : 3 6 7 - 3 8 9

  • 7/28/2019 Dos Enfoque Clasicos Para El Estudio de La Estratificacion Social y de Las Clases Sociales

    15/23

    baja de la clase de servicios, con alta estabilidad en el empleo y con grados de

    autoridad y discrecin, bastante ms que la clase III, de autoridad autmata.

    VII. Junto con la clase VI son la clase obrera, donde los une el hecho de

    vender su trabajo por un salario (situacin de mercado) y poseen un contrato

    de trabajo con un rol eminentemente de subordinacin (situacin de trabajo).

    Sinembargolas distincionesestndadasen elementos asociadosa lasoportu-

    nidades de vida explicitadas en la clase VI. Estos se dividen en:

    VIIa. Trabajadores manuales no agrcolas semicalificados y no calificados

    VIIb. Trabajadores agrcolas y en general del sector primario

    Como vemos, ac tenemos el listado de 11 posiciones de clase bajo tres

    grandes categoras, y donde cada uno de los criterios de situacin de trabajo y

    de mercado, en combinacin con otros como la propiedad, manual-no ma-nual, etc. configura agrupaciones de ocupaciones.

    Sin embargo, Goldthorpe propone combinar estas posiciones para dar

    con un modelo resumido para la investigacin emprica, cuya decisin de

    adoptarlo tal cual o modificarlo depender, a nuestro juicio, del grado de espe-

    cificidad requerida porlas distincionestericas, el contexto de la formacin so-

    cial a la cual se aplicar y la disposicin de informacin. Este modelo resumido

    de 5 clases es 1 4 :

    I + II + III: Trabajadores No Manuales

    IVa + IVb: Pequea Burguesa

    IVc + VIIb: Trabajadores Agrcolas

    V + VI: Trabajadores Manuales Calificados

    VIIa: Trabajadores Manuales no calificados

    De esta forma, en estas cinco posiciones de clase vemos la combinacin

    pragmtica de diferentes criterios para el anlisis de clase, con un fin de buscar

    un modelo que logre describir y explicar la diferencia entre las personas res-

    pecto a la desigualdad en las oportunidades de vida y a la movilidad entre una y

    otra posicin.

    d o s e n f o q u e s c l s i c o s p a r a e l e s t u d i o

    d e l a e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y d e l a s c l a s e s s o c i a l e s r i c a r d o r i v a s r i v a s 3 8 1

    1 4 T a m b i n e x i s t e u n o d e s i e t e c l a s e s , q u e e s e l g r a d o i n t e r m e d i o e n t r e l a a g r u -

    p a c i n p r e s e n t a d a a l p r i n c i p i o y e s t a d e 5 c l a s e s . P r e s e n t a m o s e s t a l t i m a y a

    q u e r e f l e j a d e m e j o r f o r m a l a m a n e r a f l e x i b l e d e f u s i n y d e s a g r e g a c i n q u e

    s e p u e d e e j e r c e r a p a r t i r d e l a s 1 1 p o s i c i o n e s d e b a s e p a r a e f e c t o s d e u n a i n -

    v e s t i g a c i n e m p r i c a .

  • 7/28/2019 Dos Enfoque Clasicos Para El Estudio de La Estratificacion Social y de Las Clases Sociales

    16/23

    2. Operacionalizacin del esquema Goldthorpe

    a partir de la Clasificacin Internacional

    Uniforme de Ocupaciones (CIUO-88) y situacin

    en el empleo a partir de datos comunes a las

    encuestas de hogares

    2.1. La Ocupacin como variable relevante y el uso de la

    clasificacin internacional

    Cabe destacar las ventajas de tener la ocupacin como indicador. Para

    Florencia Torche y Guillermo Wormald (Torche y Wormald, 2004) stas son las

    siguientes:

    1. El trabajo es central en el acceso a bienes materiales por parte de

    las familias, por lo tanto, nos estaramos refiriendo indirectamente

    al grado de oportunidades de vida que tienen las personas y sus fa-

    milias.

    2. Siguesiendo un buen indicador de la conformacin de identidad perso-

    nal, y de esta forma de estilos de vida y orientaciones de consumo, cul-

    turales y polticos.

    3. Las ocupaciones nos permiten inferir el grado educacional y de niveles

    de ingreso de las personas, dos componentes bsicos en los que des-

    cansa un sistema de estratificacin socioeconmica.

    4. Por otro lado, tenemos una razn que es de corte metodolgico. Esto

    es, la ocupacin es ms confiable y vlida que preguntar directamentepor ingreso y riqueza.

    Pero estas ventajas deben acompaarse de la posibilidad de trabajo

    emprico. En principio, sta debera darla la Clasificacin Internacional Uni-

    forme de Ocupaciones revisin 1988 (en adelante CIUO-88), la cual se ha

    construido por parte de la OIT para las naciones que quieran acogerla, y que

    permita conjugar el detalle de las ocupaciones con principios de estandariza-

    cin y estabilidad temporal.

    Esta clasificacin, a travsde susrevisiones, ha querido superar su carc-

    ter inventarial y poseer un trasfondo terico o al menos un criterio direccional.

    ParaBergman y Joye (2001:10) se asumen los siguientes principios en esta cla-

    sificacin:

    _

    La ocupacin da cuenta de tareas y deberes especficas._ La ocupacin da cuenta de las habilidades que demanda para cumplir

    con los requerimientos formales y de facto.

    e n f o c o : e s t u d i o s s o b r e c l a s e s s o c i a l e s y c o m u n i d a d e s . e n f o q u e s e i n d i c a d o r e s

    3 8 2 / e s p a c i o a b i e r t o v o l . 1 7 n 3 ( j u l i o - s e p t i e m b r e , 2 0 0 8 ) : 3 6 7 - 3 8 9

  • 7/28/2019 Dos Enfoque Clasicos Para El Estudio de La Estratificacion Social y de Las Clases Sociales

    17/23

    De esta forma, surge un primer listado de 10 grupos de ocupaciones que

    pueden desglosarse hasta seis niveles inferiores, pero que comnmente se lle-

    ga hasta cuatro1 5 . Estos grandes grupos ocupacionales poseen su correspon-

    dencia con niveles de habilidades, y estas habilidades tendran a la vez una co-

    rrespondencia con niveles de educacin formal contextualizadas a las nacio-

    nes donde se aplique.

    Lo interesante es revisar las caractersticas generales de esta clasifica-

    cin en comparacin con su versin anterior, en base a los trabajos de J. Jess

    Gonzlez (Gonzlez, 1992) y de Julio Carabaa y Carmen Gmez Bueno (Cara-

    baa y Gmez Bueno, 1996):

    1. Pierdeel carcter inventarial en relacin a la versin anterior (68). Ahora

    en total contiene 390 ttulos ocupacionales, de las 1540 de la versin

    anterior.

    2. El hecho que est construido desde criterios de habilidades y cualifica-

    cin, facilita el enfoque de estudio de clasesdesde los llamados bienes

    de cualificacin.

    3. Se ha suprimido el criterio de jerarqua organizacional. La supervisin

    ya no es una ocupacin, lo que dificulta el estudio de clase desde los lla-

    mados bienes de organizacin.

    4. Desaparece cualquier mencin a posesin de medios de produccin.

    5. Hay una particin del gran grupo de profesionales y tcnicos, lo que

    permite un estudio algo ms detallado de este sector ocupacional.

    6. La cualificacin permite un anlisis ms detallado del sector obrero.

    7. La versin anterior estaba basada ms en criterios gremialistas, lo quepuede dificultar que puedan hacerse estudios en este sentido desde la

    clasificacin actual.

    En general, la CIUO-88 puede ser vista como un inventario estndar para

    diferentes fines relacionados con la administracin pblica por ejemplo; o bien

    como una propuesta ms, con cierta base terica, de estratificacin ocupacio-

    nal donde el eje principal es el nivel de calificacin, donde an permanece la

    distincin manual / no manual. Su uso en investigaciones empricas ha sido

    bastante difundido, y a la vez, flexibilizado 1 6 .

    d o s e n f o q u e s c l s i c o s p a r a e l e s t u d i o

    d e l a e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y d e l a s c l a s e s s o c i a l e s r i c a r d o r i v a s r i v a s 3 8 3

    1 5 P a r a B e r g m a n y J o y e ( B e r g a m n y J o y e , 2 0 0 1 ) a l c l a s i f i c a r l a s o c u p a c i o n e s e n

    l o s n i v e l e s m s g r a n d e s ( 1 y 2 d g i t o s ) s e c o r r e m e n o s r i e s g o s d e e r r o r e n

    c u a n d o a l a c o h e r e n c i a d e l d e t a l l e d e l a o c u p a c i n y e l c d i g o a t r i b u i d o . S i n

    e m b a r g o s e p i e r d e i n f o r m a c i n q u e s s e c a p t u r a c u a n d o s e c a t e g o r i z a a l n i -

    v e l d e 3 4 d g i t o s .

  • 7/28/2019 Dos Enfoque Clasicos Para El Estudio de La Estratificacion Social y de Las Clases Sociales

    18/23

    1.3. Procedimientos para la construccin de un esquema

    de clases

    Dado que los individuos poseen una trayectoria laboral que puede tener

    variaciones en el tiempo, y esto significar una posible movilidad ocupacional

    intrageneracional que puede afectar la construccin de un esquema de clases,

    un primer paso consiste en identificar un tipo de individuo que cumpla con

    ciertas caractersticas vitales que den cuenta de una estabilidad en su trayecto-

    ria ocupacional, para luego clasificarlos bajo un esquema de clases cercano al

    modelo J. Goldthorpe y R. Erikson (Torche y Wormald, 2004). Para ello se pro-

    pone construir lo que se ha catalogado como Clase Econmica General,

    constituido porpersonas quedeclaran tener una ocupacin y queal menos po-

    sean una de la siguientes 3 caractersticas:

    1. Personas con 25 aos de edad o ms. A esta edad podemos descartar

    con ms probabilidades ocupaciones propias de jvenes que se de-

    sempean en forma provisoria.

    2. Personas que declaran un estado civil cualquiera distinto a ser soltero.

    Suponemos que individuos menores de 25 aos, pero separados de su

    familia de origen para constituir otra estn en un ciclo vital distinto.

    3. Personas que declaran ser jefes de hogar. Estos son reconocidos como

    responsables de un hogar, y por lo tanto probablemente mantengan

    una trayectoria laboral.

    La construccin del esquema de clases basados en Goldthorpe que se

    propone se construye en base a las variables estrictamente disponibles en la

    mayora de lasbases censalesde Amrica Latina. Para ello es necesario un an-

    lisis detallado de cada una de las ocupaciones y conjuncin con aspectos de

    propiedad y posicin en el proceso de produccin. Cabe agregar, que este es-

    quema se construye con todas lascategoras existentes en la CIUO-88 a dos d-

    gitos, que es el nivel de agregacin que presentan mnimamente las bases de

    datos de encuestas de hogares en general.

    e n f o c o : e s t u d i o s s o b r e c l a s e s s o c i a l e s y c o m u n i d a d e s . e n f o q u e s e i n d i c a d o r e s

    3 8 4 / e s p a c i o a b i e r t o v o l . 1 7 n 3 ( j u l i o - s e p t i e m b r e , 2 0 0 8 ) : 3 6 7 - 3 8 9

    1 6 E s t a u t i l i z a c i n p o s e e c i e r t a s d i f i c u l t a d e s p r c t i c a s q u e d e b e n t e n e r s e e n

    c u e n t a ( e n b a s e a B e r g m a n y J o y e , 2 0 0 1 ) : a ) L a e x t e n s i n y l a c a l i d a d d e l a

    b a s e d e d a t o s a c o d i f i c a r , y a q u e p u e d e d a r s e q u e c i e r t a s o c u p a c i o n e s n o

    s e a n l o s u f i c i e n t e m e n t e c l a r a s y s e a n a m b i g u a s e n s u i n t e r p r e t a c i n . b ) L a s

    r e g l a s e i n s t r u m e n t o s d e c o d i f i c a c i n d e b e n s e r l o s u f i c i e n t e m e n t e c l a r a s

    p a r a q u i e n e s a s i g n e n c d i g o s a l a s o c u p a c i o n e s , a s c o m o s u e n t r e n a m i e n t o

    d e b e s e r a d e c u a d o . c ) L a c l a s i f i c a c i n d e b e d a r s e d e a c u e r d o a l c o n t e x t o p a r -

    t i c u l a r d e d o n d e s e a p l i c a .

  • 7/28/2019 Dos Enfoque Clasicos Para El Estudio de La Estratificacion Social y de Las Clases Sociales

    19/23

    De esta forma, podemos resumir la construccin del esquema Goldthor-

    pe Adaptado en el siguiente cuadro:

    Categora ocupacional CIUO-88 a dos dgitos y valores de situa-

    cin en el empleo que conforman cada clase sociocupacional basado

    en Goldthorpe y Erikson 1993 (Torche y Wormald 2004).

    C l a s e s b a s a d o s e n E r i k s o n

    y G o l d t h o r p e

    C a t e g o r a

    O c u p a c i o n a l

    S i t u a c i n e n e l E m p l e o

    1 C l a s e d e s e r v i c i o 2 1 2 2 2 3 2 4 1 1 1 2 1 3

    3 1 3 2

    T O D A S

    2 C l a s e d e r u t i n a n o m a n u a l 4 1 4 2

    1 T r a b a j a d o r a s a l a r i a d o .

    2 T r a b a j a d o r d e s e r v i c i o

    d o m s t i c o . 5 F a m i l i a r n o

    r e m u n e r a d o .

    5 2

    1 T r a b a j a d o r a s a l a r i a d o .

    2 T r a b a j a d o r d e s e r v i c i o

    d o m s t i c o .

    3 P e q u e a b u r g u e s a 3 3 3 4 4 1 4 2 5 1 5 2 7 1

    7 2 7 3 7 4 8 1 8 2 8 3 9 1

    9 2 9 3

    4 E m p l e a d o r .

    4 T r a b a j a d o r e s i n d e p e n d i e n t e s 3 3 3 4 5 1 5 2 7 1 7 2 7 3

    7 4 8 1 8 2 8 3 9 1 9 2 9 3

    3 T r a b a j a d o r p o r c u e n t a

    p r o p i a .

    5 F a m i l i a r n o r e m u n e r a d o

    4 1 4 2

    3 T r a b a j a d o r p o r c u e n t a

    p r o p i a .

    5 P e q u e o p r o p i e t a r i o a g r c o l a 6 1 6 2

    3 T r a b a j a d o r p o r c u e n t a

    p r o p i a ,

    4 E m p l e a d o r .

    5 F a m i l i a r n o r e m u n e r a d o

    6 T c n i c o s i n f e r i o r e s y F F A A 0 1 0 2 T O D A S

    3 3 3 4

    1 T r a b a j a d o r a s a l a r i a d o .

    2 T r a b a j a d o r d e s e r v i c i o

    d o m s t i c o .

    7 O b r e r o c a l i f i c a d o 7 2 7 3 7 4 8 1 8 2 8 3 5 1

    1 T r a b a j a d o r a s a l a r i a d o .

    2 T r a b a j a d o r d e s e r v i c i o

    d o m s t i c o .

    8 O b r e r o n o c a l i f i c a d o y p e n

    a g r a r i o

    7 1 9 1 9 3 6 1 6 2 9 2

    1 T r a b a j a d o r a s a l a r i a d o .

    2 T r a b a j a d o r d e s e r v i c i o

    d o m s t i c o .

    F u e n t e : E l a b o r a c i n p r o p i a b a j o l a s u p e r v i s i n d e J u l i o C a r a b a a 2 0 0 5 .

    d o s e n f o q u e s c l s i c o s p a r a e l e s t u d i o

    d e l a e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y d e l a s c l a s e s s o c i a l e s r i c a r d o r i v a s r i v a s 3 8 5

  • 7/28/2019 Dos Enfoque Clasicos Para El Estudio de La Estratificacion Social y de Las Clases Sociales

    20/23

    Debemos tener presente que-desdenuestro criterio- fue necesario to-

    mar cuatro decisiones importantes para la construccin del esquema ante-

    rior:

    1. Los trabajadores agrcolas no fueron apartados (a menos que fue-

    ran empleadores o cuentapropistas) y se sumaron a los obreros no

    calificados, dadas las caractersticas de dicha poblacin a nivel lati-

    noamericano y su peso relativo en la estructura de la fuerza de tra-

    bajo.

    2. A pesar que las clases de Trabajadores Independientes y de

    Obrero Calificado pueden ser similares en trminos educativos,

    surgi el criterio de la posesin de medios de produccin quelos in-

    dependiza.

    3. Al igual que Torche y Wormald (2004) se consider aparte a la clase de

    Pequea Burguesa de la clase de Trabajadores Independientes, que

    en esquemas ms agregados tienden a considerarse en un solo grupo.

    Al respecto, un anlisis de sus condiciones socioeconmicas y de movi-

    lidad educacional ambasclases puede reafirmar el hecho de considerar

    ambas clases independientemente.

    4. Otra decisin importante respecto a la conformacin del esque-

    ma de clases, fue apartar de la Clase de Servicio a los tcnicos de

    menor nivel a juicio de la CIUO-88 y sumarlos a las FFAA, quienes

    conformaron la clase de Tcnicos Inferiores y FFAA. Es as como

    esta separacin se fundament principalmente por el grado de

    calificacin posiblemente diferente dado por la clasificacin in-

    ternacional.

    Conclusin

    Respecto a los elementos tericos clsicos revisados en el presente art-

    culo, podemos concluir que existen tres ejes tericos importantes relaciona-

    dos con la definicin de clases sociales o como hemos preferido denominar:

    clases sociocupacionales:

    e n f o c o : e s t u d i o s s o b r e c l a s e s s o c i a l e s y c o m u n i d a d e s . e n f o q u e s e i n d i c a d o r e s

    3 8 6 / e s p a c i o a b i e r t o v o l . 1 7 n 3 ( j u l i o - s e p t i e m b r e , 2 0 0 8 ) : 3 6 7 - 3 8 9

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    21/23

    E j e V a r i a b l e s

    I m p o r t a n t e s

    F e n m e n o s q u e

    p r e t e n d e a b a r c a r

    R e l a c i o n e s d e e m p l e o

    y p r o p i e d a d

    P o s e s i n y C o n t r o l d e M e d i o s

    d e P r o d u c c i n , i n c l u y e n d o

    m a n o d e o b r a

    N i v e l e s d e A u t o r i d a d

    N i v e l e s d e C u a l i f i c a c i n

    L a d i f e r e n c i a c i n j e r r q u i c a

    e n t r e g r u p o s s o c i a l e s d e s d e

    l a o b t e n c i n d e b i e n e s f u n -

    d a m e n t a l e s , a s c o m o e l

    t r a s p a s o d e c u o t a s d e p o -

    d e r a l i n t e r i o r d e l a s o r g a n i -

    z a c i o n e s e c o n m i c a s

    D i f e r e n c i a c i o n e s a p a r t i r

    d e e l e m e n t o s d e m a t r i z

    c u l t u r a l y d e l a d i v i s i n

    s o c i a l d e l t r a b a j o

    A c t i v i d a d e s p r o d u c t i v a s u r b a -

    n a s o r u r a l e s

    S e c t o r e s o R a m a s P r o d u c t i v a s

    A c t i v i d a d e s p r o d u c t i v a s m a -

    n u a l e s o n o m a n u a l e s

    E s t a d i f e r e n c i a c i n p e r m i t e

    i n t r o d u c i r e l e m e n t o s d e l a

    d i f e r e n c i a c i n s o c i a l h i s t -

    r i c a m e n t e d e t e r m i n a n t e s y

    l a s d i n m i c a s d e r e l a c i o n e s

    d e p r o d u c c i n c u l t u r a l m e n -

    t e d i f e r e n t e s

    C a m b i o s d e l a g e s t i n d e

    l a p r o p i e d a d

    N a t u r a l e z a d e l c o n t r a t o ( d e

    s e r v i c i o s o c o n t r a t o s f i j o s )

    F r e n t e a l g r a d o d e a t o m i z a -

    c i n d e l p o d e r c e n t r a l b a s a -

    d o e n l a p r o p i e d a d , t r a t a d e

    i n t r o d u c i r l o s c a m b i o s d e

    e s q u e m a s d e p r o p i e d a d

    p r i v a d a h a c i a f o r m a s c o r p o -

    r a t i v a s , q u e a t r a v s d e c a -

    d e n a s b u r o c r t i c a s , n o s e

    o b s e r v a u n p r o p i e t a r i o e s -

    p e c f i c o d e m e d i o s d e p r o -

    d u c c i n n i d e l c o n t r o l d e e s -

    t o s , l o q u e c a m b i a t o t a l -

    m e n t e l a r e l a c i n e n t r e e m -

    p l e a d o r e s y e m p l e a d o s

    F u e n t e : E l a b o r a c i n p r o p i a e n b a s e a d i s t i n c i o n e s d e T o r c h e y W o r m a l d ( 2 0 0 4 ) C E P A L

    ( 2 0 0 4 ) C a r a b a a ( 1 9 9 7 ) .

    Respecto a la operacionalizacin presentada, es dificulta el hecho de tra-

    bajar con una codificacin de ocupaciones a dos dgitos de la CIUO-88 en una

    base censal, lo que implica un nivel muy poco especfico de las ocupaciones

    definidas en dichas categoras. Cuando vemos que el anlisis en base a oport-

    unidades de vida -y sobre todo desde un enfoque neomarxista de la explota-

    cin- necesita tener en cuenta variables de posesin de medios de produccin,

    bienes de calificacin y bienes de autoridad, es muy alto el riesgo de poner ca-tegoras ocupacionales en clases, pues a juicio de estoscriterios, pueden llegar

    a ser incoherentes.

    d o s e n f o q u e s c l s i c o s p a r a e l e s t u d i o

    d e l a e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y d e l a s c l a s e s s o c i a l e s r i c a r d o r i v a s r i v a s 3 8 7

  • 7/28/2019 Dos Enfoque Clasicos Para El Estudio de La Estratificacion Social y de Las Clases Sociales

    22/23

    Algunas decisiones al respecto deben ser validadas, asegurndose que

    entre dichas clases existan diferencias en aos de educacin, ya que si bien las

    diferencias estn implcitas en el esquema CIUO-88, debemos asegurarnos del

    principio weberiano que dichas clases presenten condiciones objetivas de dife-

    rencias en oportunidades de vida.

    Referencias bibliogrficas

    A L O N S O , M . ; T O M , C . ; S A Z A T O R N I L , M . ( 1 9 9 7 ) C l a s e s s o c i a l e s d i s c u r s o p u b l i c i t a -

    r i o ? M a d r i d : E n y m i o n .

    B A R B E R , B . ( 1 9 6 4 ) E s t r a t i f i c a c i n s o c i a l . A n l i s i s c o m p a r a t i v o d e e s t r u c t u r a y

    p r o c e s o . M x i c o : F o n d o d e C u l t u r a E c o n m i c a .

    B E N D I X , R . ; L I P S E T , S . ( E d . ) . ( 1 9 7 2 ) C l a s e , e s t a t u s y p o d e r . M a d r i d : E u r o a m r i c a .

    B E R G M A N , M . ; J O Y E , D . ( 2 0 0 1 ) C o m p a r i n g S o c i a l S t r a t i f i c a t i o n S c h e m a s : C A M S I S , C S P -

    C H , G o l d t h o r p e , I S C O 8 8 , T r e i m a n , a n d W r i g h t C a m b r i d g e S t u d i e s i n S o c i a l

    R e s e a r c h . D i s p o n i b l e e n h t t p : / / w w w . s i d o s . c h / p u b l i c a t i o n s / e _ m b _ d j _ c o m p a -

    r i n g . p d f . C o n s u l t a d o e l 1 3 / 1 2 / 2 0 0 6 .

    C A R A B A A , J . ( 1 9 9 7 ) E s q u e m a s y e s t r u c t u r a s . R e v i s t a c r t i c a d e c i n c i a s s o c i a i s .

    P o r t u g a l , N r o . 4 9 .

    C A R A B A A , J . ; F R A N C I S C O D E , A . ( E d . ) . ( 1 9 9 3 ) T e o r a s c o n t e m p o r n e a s d e l a s c l a s e s

    s o c i a l e s . M a d r i d : P a b l o I g l e s i a s .

    C A R A B A A , J . ; G M E Z B U E N O , C . ( 1 9 9 6 ) E s c a l a s d e p r e s t i g i o p r o f e s i o n a l . M a d r i d :

    C e n t r o d e I n v e s t i g a c i o n e s S o c i o l g i c a s .

    C R O M P T O N , R . ( 1 9 9 7 ) C l a s e y e s t r a t i f i c a c i n . U n a i n t r o d u c c i n a l o s d e b a t e s a c -

    t u a l e s . M a d r i d : T e c n o s .

    F E I T O , R . ( 1 9 9 7 ) E s t r u c t u r a s o c i a l c o n t e m p o r n e a . L a s c l a s e s s o c i a l e s e n l o s p a -

    s e s i n d u s t r i a l i z a d o s . M a d r i d : S i g l o X X I .

    G O N Z L E Z , J . ( 1 9 9 2 ) C l a s e s s o c i a l e s : e s t u d i o c o m p a r a t i v o d e E s p a a y l a c o m u n i d a d d e

    M a d r i d . C e n t r o d e E s t u d i o s E s t a d s t i c o s C o m u n i d a d d e M a d r i d . D i s p o n i b l e

    e n h t t p : / / w w w . m a d r i d . o r g / i e s t a d i s / g a z e t a / p u b l i c a c i o n e s / c l a s e s s o c i a l e s 9 1 n o . h t m .

    C o n s u l t a d o e l 2 3 / 0 5 / 2 0 0 4 .

    H A M U Y , E . ( 1 9 5 8 ) A n t o l o g a s o b r e e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l . S a n t i a g o : U n i v e r s i t a r i a .

    H E R N N D E Z D E F R U T O S , T . ( 1 9 9 7 ) P a r a c o m p r e n d e r l a s e s t r u c t u r a s s o c i a l e s . P a m -

    p l o n a : V e r b o D i v i n o .

    J O R R A T , J . ( 2 0 0 0 ) E s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y m o v i l i d a d . U n e s t u d i o d e l r e a m e t r o p o -

    l i t a n a d e B u e n o s A i r e s . B u e n o s A i r e s : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l d e T u c u m n .

    K E R B O , H . ( 1 9 9 8 ) E s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y d e s i g u a l d a d . E l c o n f l i c t o d e c l a s e s e n

    p e r s p e c t i v a h i s t r i c a c o m p a r a d a . M a d r i d : M c G r a w H i l l .

    M A R T N E Z , R . ( 1 9 9 9 ) E s t r u c t u r a s o c i a l y e s t r a t i f i c a c i n . R e f l e x i o n e s s o b r e d e s i -

    g u a l d a d e s s o c i a l e s . M a d r i d : M i o y D v i l a E d i t o r e s .

    S M B L E R , C . ( 2 0 0 6 ) E s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y c l a s e s s o c i a l e s . U n a r e v i s i n a n a l t i c a d e l o s

    s e c t o r e s m e d i o s . S e r i e P o l t i c a s S o c i a l e s d e l a C E P A L . D i s p o n i b l e e n h t t p :

    e n f o c o : e s t u d i o s s o b r e c l a s e s s o c i a l e s y c o m u n i d a d e s . e n f o q u e s e i n d i c a d o r e s

    3 8 8 / e s p a c i o a b i e r t o v o l . 1 7 n 3 ( j u l i o - s e p t i e m b r e , 2 0 0 8 ) : 3 6 7 - 3 8 9

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    / / w w w . e c l a c . c l / c g i - b i n / g e t P r o d . a s p ? x m l = / p u b l i c a c i o n e s / x m l /

    6 / 2 7 5 8 6 / P 2 7 5 8 6 . x m l & x s l = / d d s / t p l / p 9 f . x s l & b a s e = / u e s / t p l / t o p - b o t t o m . x s l t C o n -

    s u l t a d o e n 1 5 / 0 1 / 2 0 0 7 .

    T O R C H E , F . ( 2 0 0 6 ) U n a c l a s i f i c a c i n d e c l a s e s p a r a l a s o c i e d a d c h i l e n a . R e v i s t a d e S o -

    c i o l o g a . U n i v e r s i d a d d e C h i l e , N r o . 2 0 .

    T O R C H E , F . ; W O R M A L D , G . ( 2 0 0 4 ) E s t r a t i f i c a c i n y M o v i l i d a d S o c i a l e n C h i l e : E n t r e l a A d s -

    c r i p c i n y e l L o g r o . S e r i e P o l t i c a s S o c i a l e s d e l a C E P A L . D i s p o n i b l e e n h t t p : / /

    w w w . e c l a c . c l / c g i - b i n / g e t P r o d . a s p ? x m l = / p u b l i c a c i o n e s / x m l / 4 / 2 0 3 5 4 /

    P 2 0 3 5 4 . x m l & x s l = / d d s / t p l / p 9 f . x s l & b a s e = / t p l / t o p - b o t t o m . x s l t C o n s u l t a d o e l

    2 5 / 0 7 / 2 0 0 5 .

    W R I G H T , E . O . ( 1 9 9 4 ) C l a s e s . M a d r i d : S i g l o X X I .

    d o s e n f o q u e s c l s i c o s p a r a e l e s t u d i o

    d e l a e s t r a t i f i c a c i n s o c i a l y d e l a s c l a s e s s o c i a l e s r i c a r d o r i v a s r i v a s 3 8 9