trabajo epistemologia

7
Si nos atenemos al modo de comprenderse el problema dentro de la tradición h i s t o r i o g r á f i c a occidental en general, pareciera ser que la p e r i o d i z a c i ó n significa "continuidad" h i s t ó r i c a . A h o r a bien, y tal c o m o ya lo h e m o s insinuado, ¿ no podría sospecharse que esa " c o n t i n u i d a d " planteada casi c o m o una exigencia, n o p r o v i e n e de un m o d o de ejercicio de poder? La " c o n t i n u i d a d " , c o n sus etapas y salvo e x c e p c i o n e s , ¿ n o ha sido desde el siglo X V I I I y c o m i e n z o s del X I X más bien una e x p r e s i ó n de deseo de continuidad por parte de una clase social que ha d e t e n t a d o el p o d e r ideológi c o ? Ciertamente que la periodización no consiste en un orden c r o n o l ó g i c o , en una mera sucesión según fechas —por ejemplo, las que concluyen c o n los siglos— sino en agrupamientos de hechos, d e n t r o de ciertas fechas, que r e c i b e n una unidad desde una valoración que marca o señala una etapa. E s el sentido el que justifica las fechas y n o viceversa. A h o ra bien, ¿ n o cabría pensar acerca de la validez de ese sentido? ¿ A c a s o todas las periodizaciones son iguales, aun cuando haya algunas que parecieran haber quedado para siempre establecidas? E n verdad, los diferentes criterios que podemos señalar a pesar de lo d i c h o están m o s t r a n d o posibilidades de sentido diferentes y a su vez la e x i s t e n c i a de un juicio de valor que nos ha decidido por uno y n o por otro. Si miramos aquellas divisiones de la Historia a las cjue podríamos considerar c o m o macroperiodizacioncs, surgen c i e r t o s presupuestos de larga vigencia. E n t r e ellos los más significativos son, a nuestro juicio, los siguientes: la existe n c i a de una " H i s t o r i a mundial"; el d e s a r r o l l o c o n t i n u o de esa Historia y la e x i s t e n c i a de hiatos o c o r t e s que n o llegan a quebrar aquel desarrollo. E l modelo más acabado, en el que tienen su vigencia más absoluta estos presupuestos, es el que p o d e m o s ver en los e s c r i t o s hegelianos.

Upload: manuel-diaz-marquez

Post on 11-Jan-2016

213 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

epistemologia

TRANSCRIPT

Si nos atenemos al modo de comprenderse el problema dentro de la tradición h i s t o r i o g r á f i c a occidental en general, pareciera ser que la p e r i o d i z a c i ó n significa "continuidad" h i s t ó r i c a . A h o r a bien, y tal c o m o ya lo h e m o s insinuado, ¿ no podría sospecharse que esa " c o n t i n u i d a d " planteada casi c o m o una exigencia, n o p r o v i e n e de un m o d o de ejercicio de poder? La " c o n t i n u i d a d " , c o n sus etapas y salvo e x c e p c i o n e s , ¿ n o ha sido desde el siglo X V I I I y c o m i e n z o s del X I X más bien una e x p r e s i ó n de deseo de continuidad por parte de una clase social que ha d e t e n t a d o el p o d e r ideológi c o ?

Ciertamente que la periodización no consiste en un orden c r o n o l ó g i c o , en una mera sucesión según fechas —por ejemplo, las que concluyen c o n los siglos— sino en agrupamientos de hechos, d e n t r o de ciertas fechas, que r e c i b e n una unidad desde una valoración que marca o señala una etapa.

E s el sentido el que justifica las fechas y n o viceversa. A h o ra bien, ¿ n o cabría pensar acerca de la validez de ese sentido?

¿ A c a s o todas las periodizaciones son iguales, aun cuando haya algunas que parecieran haber quedado para siempre establecidas? E n verdad, los diferentes criterios que podemos señalar a pesar de lo d i c h o están m o s t r a n d o posibilidades de sentido diferentes y a su vez la e x i s t e n c i a de un juicio de valor que nos ha decidido por uno y n o por otro.

Si miramos aquellas divisiones de la Historia a las cjue podríamos considerar c o m o macroperiodizacioncs, surgen c i e r t o s presupuestos de larga vigencia. E n t r e ellos los más significativos son, a nuestro juicio, los siguientes: la existe n c i a de una " H i s t o r i a mundial"; el d e s a r r o l l o c o n t i n u o de esa Historia y la e x i s t e n c i a de hiatos o c o r t e s que n o llegan a quebrar aquel desarrollo. E l modelo más acabado, en el que tienen su vigencia más absoluta estos presupuestos, es el que p o d e m o s ver en los e s c r i t o s hegelianos.

LA PERIODIZACIÓN EN LA SOCIOLOGÍA HISTÓRICA

RELACIÓN ENTRE RECOMIENZOS DE LA HISTORIA Y MODOS DE ORGANIZACIÓN SOCIAL FRENTE A UN NUEVO TIPO DE MODO DE DOMINACIÓN CAPITALISTA.

Una cosa nos queda, sin embargo, de positivo en este cuadro. Por c i e r t o n o olvidamos la p r e s e n c i a de la v i s i ó n dial é c t i c a y su indiscutible importancia. Q u e r e m o s referirnos a un m o d o muy especial de e n t e n d e r la " c o n t i n u i d a d " del proce s o h i s t ó r i c o s o b r e la b a s e de algo cjue podríamos ver c o mo " r e - c o m i e n z o s " . Cada etapa es un volver a empezar, por c i e r t o en un nivel que es el p r o p i o de esa etapa. E,sta idea, eliminado el m a r c o de la necesidad expresada en la relación " p o t e n c i a - a c t o " que signa t o d o el p r o c e s o y en una prioridad del segundo, aun cuando no desarrollado, s o b r e la primera, es a nuestro juicio rescatable.

EN BUSCA DE UN POSIBLE NUEVO RELATO HISTÓRICO

G r a m s c i , en uno de sus Cuadernos de la cárcel lo ha dicho c o n frase escueta y fecunda: " L a h i s t o r i a de las clases subalternas —dice— es necesariamente disgregada y episódica". F i j é m o n o s bien: n o habla de una " h i s t o r i a p e r i ó d i c a " , sino de una " h i s t o r i a e p i s ó d i c a " . Y ¿qué es un " e p i s o d i o " ? Pues un epeisódion es, e n el lenguaje griego, una parte n o integrante o una a c c i ó n secundaria r e s p e c t o de la a c c i ó n principal d e n t r o de un p o e m a é p i c o o dramático, o de una novela y si de algún m o d o aparece enlazada c o n aquélla a c c i ó n principal, lo es n o n e c e s a r i a m e n t e y t o d o e s t o a pesar que el prece p t i s m o literario hiciera del episodio un m o m e n t o formal que se ha llegado a e n t e n d e r c o m o inevitable.

G r a m s c i nos p o n e c o n esta o b s e r v a c i ó n suya frente a la c o n t r a p o s i c i ó n entre la "historia oficial", periódica y por c i e r t o continua y la " h i s t o r i a " de los s e c t o r e s marginados r e s p e c t o del p o d e r que n o g o z a n del o c i o que necesitan los historiadores para su labor, historia que se r e d u c e a momentos puntuales que quedan señalados c o m o rupturas sin significado, m o m e n t o s de " i r r a c i o n a l i d a d " que no encajan d e n t r o de una " r a c i o n a l i d a d " que podría justificarlos.

C i e r t a m e n t e que el " s u j e t o " de esta historia " e p i s ó d i c a" n o es el que asegura la continuidad. R e c o r d e m o s que para la historiografía clásica, de la que Hegel es p o s i b l e m e n t e una de sus expresiones más acabadas, la n o c i ó n de "sujeto" implicaba la de " p e r í o d o " y la de " c o n t i n u i d a d " . Aquí no sucede así. N o se repite, ni el esquema del lenguaje c o n sus dos c o o r d e n a d a s de sintagma y paradigma, ni el esquema cir-cular-espiral de la c o s m o g o n í a hegeliana. Simplemente se trata de h e c h o s cjue para más de un historiador carecen de sentido. Y de ahí que el p r o p i o Gramsci nos diga también que para tratar esos " e p i s o d i o s " n o cabe el t i p o de historia oficial, el clásico manual en donde todo queda explicado, sino que d e b e m o s resignarnos a h a c e r " m o n o g r a f í a s ".

A h o r a bien, ¿hacer m o n o g r a f í a s , c o m o proponía G r a m s c i , n o era dar los primeros pasos para una nueva historiografía que a c a b a r í a traspasando los límites de l o m o n o gráfico?

E n verdad que e n t e n d e m o s cjue es así y si pensamos o t r a vez en la n o c i ó n de " e p i s o d i o " lo veremos. U n "episodi o " es, en efecto, algo relativo en c u a n t o es siempre entendido en función de aquello r e s p e c t o de lo cual es episódico.

Una idea de " p r o c e s o " resulta inevitable y n o hay nada que se oponga a que los "valores e p i s ó d i c o s " acaben siendo " p e r i ó d i c o s " .

E n t e n d e m o s cjue G r a m s c i nos ha dado una fórmula para encarar una tarea que aún no ha sido cumplida: la de hacer la historia de nuestros pueblos. Bien es c i e r t o que hay conc e p t o s clave que han venido a revolucionar la historiografía periódica tradicional, p e r o si b i e n desde ellos es p o s i b l e elaborar un m a r c o general de referencia, aún está p o r hacerse la búsqueda y el d e s c u b r i m i e n t o de miles de hechos, que hasta la fecha a p a r e c e n , en una labor general r e c i é n c o m e n zada entre n o s o t r o s , n o hace m u c h o s años, c o m o episodios

de períodos n o b i e n establecidos. D i r í a m o s que el r i e s g o del quehacer h i s t o r i o g r á f i c o en América L a t i n a c o n s i s t e en que se dispone de " m a c r o p e r í o d o s " p e r o no se h a n construido las p e r i o d i z a c i o n e s interiores, las que, p o r lo demás, n o tienen por qué caer en las actitudes ideológicas q u e m e n c i o n a mos: las de una " c o n t i n u i d a d " vista c o m o n e c e s i d a d surgida de una d e s e s p e r a c i ó n de sobrevivencia.

El supuesto desde el que nos basamos para emprender esta investigación está basado en la posibilidad de que la historia social, pueda mediante el aporte de otras disciplinas sub-disciplinas históricas ampliar sus herramientas cognoscitivas.

El objetivo principal de la presente investigación será tratar de establecer cuáles fueron los presupuestos ontológicos, epistemológicos y metodológicos que estuvieron articulados en un trabajo de tesis de licenciatura y cuales (y por qué) fueron los supuestos que planteados en un primer momento quedaron sin desarrollar.

Creemos que de esta manera intentaremos aproximarnos a cuál fue el objetivo y la pregunta inicial que estructuró este trabajo.

La dimensión social en el pensamiento político-filosófico de un autor.

En la búsqueda de un nueva historia social. La potencialidad teórica-metodológica de la hibridación entre sociología histórica e historia de las ideas, en la búsqueda de una nueva historia social.

Pues bien, ese esquema es el m i s m o que rige para la c o m pr e n s i ó n de la p r o b l e m á t i c a de la p e r i o d i z a c i ó n tal c o m o se plantea desde el supuesto de la " c o n t i n u i d a d " . E n efecto, el " s u j e t o h i s t ó r i c o " , por ejemplo el E s p í r i t u hegeliano, atraviesa sucesivos " p e r í o d o s " , cada uno de los cuales se diferencia de los o t r o s por el j u e g o c o m o se da en él la relaci ó n d e n o t a c i ó n - c o n n o t a c i ó n , o en otras palabras, sintagmaparadigma. Y la etimología de la palabra " p e r í o d o " lo vendría a c o n f i r m a r , toda vez que significa " l o que está alrededor del c a m i n o " (peri+ hodós). Cada p e r í o d o podríamos granearlo c o m o un círculo atravesado en su c e n t r o por una línea h o r i z o n t a l , la misma para todos los c í r c u l o s siguientes, línea que funciona c o m o sintagma. E l c í r c u l o es lo que está "alrededor del c a m i n o " (es el paradigma) y encierra todo el mundo de sentidos posibles, u n o de los cuales es en cada c a s o el dominante.

LA PROBLEMÁTICA DEL SUJETO

SOCIOLOGÍA HISTORICA

ENFASIS EN LA EXPLICACION DE LOS PROCESOS DE DOMINACIÓN Y RESISTENCIA las cuales incluyen diversas estrategias