segmentos 2011

63
SEG MEN TOS 2011 a g ru p a m e n t o v e rtic a l d e e s c o l a s d e c a s t e l o d e p a iv a

Upload: biblioteca-avecastelo-de-paiva

Post on 06-Mar-2016

267 views

Category:

Documents


10 download

DESCRIPTION

Revista anual do AVECP

TRANSCRIPT

Page 1: Segmentos 2011

SEGMENTOS

2011agrupam

ento vertical de escolas de castelo de paiva

Page 2: Segmentos 2011

[01]

segm

ento

s

SEGMENTOS 2011

Capa: Daniel Monteiro

PropriedadeAgrupamento Vertical de Escolas deCastelo de Paiva

MoradaRua Strecht de Vasconcelos, 1474550-150 CASTELO DE PAIVAwww.joomla.eb23-castelo-paiva.rcts.pthttp://avecp-moodle.pt.vu/

Telefone . 255 690 300Fax . 255 690 309

Tiragem1000 exemplares

Preço de capa1 €

CoordenaçãoGiselda Neves

EquipaAurora MonteiroRute Coelho

ColaboradoresSandra NunesManuel Almeida

Page 3: Segmentos 2011

[02]

segm

ento

s

Editorial 03Servir o homem 04Era uma hera 05Concurso «Uma Carta de Amor» 06Projecto Y.E.S.-Encontro em Castelo de Paiva 08Artisticamente idoso 09Corta-mato escolar 2010-2011 10Truz-truz 11Melhores amigos são 11A nossa compota de abóbora 12No Natal de S. Luís do Maranhão 13Formação contínua - Uma experiência... 14Mês Internacional das Bibliotecas Escolares 16Calendários de Natal 18Feira Hortícola 2011 19Poema visual 19Projeto Educação para a Saúde 20Poema visual 21MiAA - Micropropagação de árvores autóctones 22Visita à UTAD no âmbito do projeto MiAA 23Torneio de Retórica 24O trevo do sorriso 25O mundo 25Cursos de Educação e Formação... uma reflexão 26Da semente ao fruto 27Concurso «Vestir a Poesia» 28História para o p 29Violência no namoro 30Poema visual 311.º Passeio pedestre na ZIF de Paiva 32Se eu governasse... 33Um desejo por sangue 34A escola 34As minhas férias da Páscoa 35O passeio com o meu avô 35Book Trailers 36Educar pela Música 37

S U M Á R I OPoema visual 37Uma palavra basta 38Um dia diferente 39À procura de um runo 40O Dia de S. Valentim e o Amor 42Concurso de Presépios 44Let’s Work 46Poema visual 46Carta de reclamação 47Projeto Y.E.S. - Encontro na Eslováquia 48À descoberta de Fátima 50CEF de Jardinagem 52Contar uma história 53Simultaneidade? 54Ser criança é... 55Ninguém ficará indiferente 56O Sol e a Lua 57Alimentação e saúde 58Semana das Artes e das Letras 60Desenvolvimento sustentável 62Rap Três Semanas com a Avó 63Grupo Equipa de Boccia - Desporto Escolar 64C.N.O. [testemunho] 65Mega-atleta 2010/2011 66Um livro estranho 67Poema visual 67O ensino experimental da ciência 68A sexualidade na adolescência 69Class library 70Five senses poem 71Opposites attract 72A visita ao Porto 73Londres, uma cidade multicultural 74Amizade 77

Voluntariado em Castelo de Paiva 78English Day 79Projeto O estudo do dinheiro 80Lituânia no pós II Guerra Mundial 82Salamanca 2011 84Gosto do meu curso 85Dia Nacional da Cultura Ciientífica 86Aniversários nos J.I. de Sá 87Compal air 88A minha mãe 89Never judge a book by its cover 90Projeto Y.E.S - Balanço final 92Camões foi a banhos 9431.ª Marcha Juvenil de Montanha 96Visita do Planetário Portátil 97Reflorestação 98Lithuania’s Meeting 99Gira-Volei 100Dia do Pai / Ao meu grande amor 101Comemoração do Dia da Europa 102Problem of the Month 103Troca de correspondência 103Umas férias solidárias 104Voluntariado - C.J.P. II 105P.A.S.S.E. 106O Carnaval / Tu és o meu sol 107C.N.O. [testemunho] 108Pick up apples 109A.P.A.R.F. 110Convívio dos alunos dos 8.º Anos 111Escrita criativa em Língua Inglesa 11237.º Aniversário da Revolução 115 Passou os dedos sobre o piano branco 116Montanhas de emoções 117Os olhos da Lua 118«Porque os outros se mascaram...» 119Três amigas e um bloco de notas 120 [03]

segm

ento

s

E D I T O R I A LA escola é um espaço privilegiado de

vida, um encontro de pessoas, de sociali-zação, de cultura e de saberes.

Como espaço educativo, é uma entida-de plural e dinâmica. Um local de cres-cimento global da personalidade, onde o indivíduo aprende as regras de liberdade e de democracia, de estruturação do pen-samento e de debate de ideias.

Através de uma ação formativa ininter-rupta, a educação que nela se consubs-tancia oferece os pilares para o progresso social, a construção e democratização de uma sociedade onde o ser humano se pos-sa sentir mais realizado e feliz.

O processo educativo deve gravitar em torno da prestação de um serviço de qualidade aos alunos, já que são eles os protagonistas deste sistema e devido aos quais uma Escola existe.

O que deve ser estruturante na organi-zação de uma Escola são três fatores fun-damentais: a Missão, a Visão e os Valores.

A Missão determina o desígnio fun-damental da escola, o motivo da sua existência. Deve estar direcionada para prestar um serviço educativo de qualida-de, através do desenvolvimento de uma ação educativa inovadora, partilhada e transparente, de modo a contribuir para a formação integral dos alunos, garantindo a todos a igualdade de oportunidades no acesso à educação e ao sucesso . Desse modo, conseguir-se-á formar cidadãos

detentores das competências necessárias que lhes permita responder às exigências colocadas pela sociedade atual.

A Visão traduz aquilo que se preten-de para a Escola. Entendo que tem que se criar uma escola de referência a nível educativo e formativo, onde sejam obtidos elevados níveis de sucesso, tendo sempre subjacente, na sua prática, o superior in-teresse dos alunos, para que estes se tor-nem cidadãos responsáveis e autónomos. Para além disso, deve ser um local onde se constate uma melhoria contínua do serviço prestado a toda a comunidade educativa.

Os Valores são os princípios pelos quais a escola se orienta e encontram-se refletidos nos comportamentos dos seus docentes, funcionários e colaboradores: cidadania, democracia, honestidade, equidade, responsabilidade, colabora-ção, ética, excelência, eficiência, eficácia, inovação, justiça, utilidade e solidarieda-de.

Ao ser uma escola detentora destes as-petos, todos os intervenientes no processo educativo mantêm entre si uma relação aberta, cuidada, respeitadora e colabo-rante. Esta relação de envolvência ajuda a escola a cumprir algumas das suas fun-ções: orientar a sua ação para o desenvol-vimento das competências orais e escritas dos discentes; colaborar no pleno desen-volvimento da personalidade, da forma-ção de carácter e de cidadania do aluno,

assegurando a sua formação a nível cívico e moral respeitando a diferença de cada um; permitir que o discente adquira uma formação geral e específica consistente, capaz de lhe proporcionar os conheci-mentos necessários para que ocupe um lugar na vida ativa consonante com as suas preferências e interesses; adotar prá-ticas de orientação escolar e profissional que respondam às diversas necessidades dos alunos, facultando, assim, a todos, a igualdade de oportunidades; desenvolver o espírito e prática reflexivos, críticos e de-mocráticos, envolvendo, na definição da política educativa da escola, todos os in-tervenientes no processo educativo, espe-cialmente os alunos, professores, funcio-nários e pais/encarregados de educação.

Maria Beatriz SilvaPresidente da CAP do AVECP

Page 4: Segmentos 2011

[04]

segm

ento

s

Servir o homemtexto Joaquim Ferreira Soares (professor aposentado da Escola Secundária de Castelo de Paiva)

Sempre fiz aquilo de que gos-tava!

Quando tive de optar, na profissão, recusei o ensino. Não gostava de ensi-nar? Gostava, mas nesse tempo (1956), a docência não me atraía. O ensino era muito servil. O professor era um braço do Estado Novo. O professor servia a ideologia. Recusei! Entendia o ensino como um serviço, um serviço muito es-pecial, cujo objetivo é preparar os jo-vens para a vida, ajudando-os a desco-brir o perfil ideal de homem ou mulher.

De facto, as opções profissionais são importantes. Porém, uma boa op-ção exige maturidade suficiente para que o indivíduo escolha em liberdade. É uma utopia?

Muito gostei de desafios. Sempre! O desafio mais importante é cada um estar no seu lugar. Não importa o car-go. Importa que sejas feliz e competen-te! Um amigo dizia que ‘desde que seja para servir os homens qualquer lugar é digno’. Parafraseando, diria mais: para desenvolver o homem ou mulher não há lugares reservados. Todos os lugares são aptos desde que se respeite e fomente a dignidade do ser humano.

E disto não me glorio. Aprendi com gente humilde: não é importante o que se faz, mas quem o faz e como o faz. Pode ser varredor ou cozinheiro, lugares

humildes nas profissões, mas se desem-penhas as funções com competência, se não te deixas vencer pela rotina, se não te acomodas, fazes os outros, quaisquer outros, felizes…

Os tempos mudaram! A docência sofre hoje diversos atro-

pelos. E o menor não é a avaliação. Muito controversa. Sempre vi a avalia-ção como estratégia para melhorar a comunicação na sala de aula. Os ob-jetivos presentes distorcem este fim. As interferências políticas nesta área não vislumbram melhores dias. Gostava que a tranquilidade, a confiança, a alegria regressassem às salas de aula. Sonho que os professores se revejam na sua atividade de construir, desenvolvendo as qualidades inteletuais, físicas, morais dos nossos jovens. Sonho, e não desisto, que os professores sejam reconhecidos como fundamentais, absolutamente ne-cessários, na construção da sociedade plural, democrática, exigente, respeita-dora dos direitos humanos.

Sonho! E não sonho em vão. Espero que os políticos se tornem responsáveis e acordem para implantar os valores que os jovens esperam e a sociedade, com maturidade, exige.

[05]

segm

ento

s

poema António José M. Nunes (Tó-Zé)

Era uma vez uma hera

Uma hera pequenina

Que encontrei no meu jardim.

Sentei-me junto da hera

Para ver como era a hera

E numa folha sem ser de hera

Desenhei a linda hera

Para a ter junto de mim.

Era uma hera diferente

A hera que fiz para mim,

Mas era uma linda hera

Como a hera pequenina

Que encontrei no meu jardim.

Page 5: Segmentos 2011

[06]

segm

ento

s

ConcursoUma Carta de Amor*

2 de maio de 1345Lisboa, Portugal

Amada Inês,

Embora te não veja há pouco tempo, parecem-me anos. Todos os minutos longe de ti se pro-longam dolorosamente e a minha alma roga pela água da tua vida, que há de saciar a sede do meu coração.

A minha pena escreve incessantemente, na esperança de te sentir entre estas linhas. Imagi-no-te a tocar, com as tuas finas e castíssimas mãos, este papel em que também toco, enquanto os teus olhos percorrem as palavras que desenhei e se atropelam no meu pensamento. Talvez pouses até um puríssimo beijo no selo desta carta e será como se esse beijo chegasse até mim…

Oh, quanto sangue já correu, Inês, por coisas bem mais efémeras do que o Amor! Pois o Amor, esse, é eterno. Costuma dizer-se que só a morte pode separar a cadeia com que o Amor uniu os amantes… Pois eu digo que morra eu! Lá no Inferno, a minha dor será não poder estar contigo; se no Paraíso for, esse não me poderá trazer mais delícias do que tu me trazes quando estou junto de ti… Far-te-ei rainha, tu que és a minha Deusa, e cobrir-te-ei de ouro como ainda ontem te cobri de beijos… Pois o que é um príncipe sem uma princesa, um rei sem uma rainha?

Mas não falaremos mais nisso, assuntos mais terrenos do que a negra terra de onde brotam as tuas adoradas flores! Rosa entre as flores, espero em febre a hora em que te verei novamen-te, em que te poderei beijar, feliz apenas por poder compartilhar a minha triste existência com a tua vida…

Teu príncipe para sempre,D. Pedro de Portugal

1º PRÉMIO

ENSINO SEC

UNDÁRIO

Ana Sofia Te

ixeira, 10.º B

* Concurso promovido pela Biblioteca Escolar, no âmbito das comemorações do Dia de São Valentim.

[07]

segm

ento

s

1º PRÉMIO/ENSINO BÁSICO4.º Ano, Sobrado nº 1(trabalho colectivo)

INo dia dos namorados,

Eu vou meter um beijinho

Num saco bem apertado

Feito do mais puro linho.

II

No dia dos namorados,

Um lencinho vou bordar

Num tecido encarnado

E ao meu amor vou dar.

III

No dia dos namorados,

Uma rosa vou pintar

Com laços bem apertados

Feitos da cor do luar.

IV

No dia dos namorados,

Uma canção vou cantar

No meio dos verdes prados

P’ró meu amor conquistar.

V

No dia dos namorados,

Envio meu coração

E beijos repenicados

Numa bola de sabão.

Page 6: Segmentos 2011

[08]

segm

ento

s

Projeto Y.E.S. - Encontro em Castelo de Paivatexto Catarina Sousa, 12.ºB

No passado mês de novembro, de-correu o encontro do projeto Y.E.S. no nosso Agrupamento. O encontro reuniu alunos de escolas de vários países: Tur-quia, Eslováquia, Holanda, França, Es-panha e, claro, o nosso país, Portugal.

Este evento teve a duração de uma semana. Os alunos ficaram alojados nas casas de família dos alunos portugueses, facto que permitiu uma maior aproxima-ção entre as pessoas e que proporcionou uma receção mais confortável e acolhe-dora aos visitantes.

Ao longo dessa semana, desenvolve-ram-se diversas atividades que possibi-litaram não só a partilha de culturas e tradições, como também mostrar a be-leza e o que Castelo de Paiva, Portugal,

e os outros países têm de melhor. Entre essas atividades destacam-se as visitas ao nosso concelho e ao Porto, o sarau e o jantar interculturais e o magusto.

Também se fizeram as apresentações realizadas pelos alunos relativas ao tema global Diversidade Cultural na Europa, entre os quais os sub-tópicos Multicultu-ralismo, as Novas Famílias, o Racismo, a Emigração e a Imigração, e Discrimi-nação na União Europeia. Dinamizou--se, ainda, um campeonato de debates em Língua Inglesa, e criou-se o terceiro número do Jornal Y.E.S..

Na minha perspetiva, enquanto membro do projeto e participante do encontro, sinto o dever de dizer que foi uma experiência única e enriquecedora,

que permitiu criar e fortalecer amizades e alargar a nossa visão do mundo.

Há ainda a salientar que, apesar de todo o trabalho, foi uma semana muito divertida, que vale a pena repetir!

[09]

segm

ento

s

Art i s t i camente Idosotexto Filipa Barbosa, Joana Ferreira, Marta Teixeira e Sara Albuquerque, 12.ºB

No âmbito da disciplina de Área de Projeto, foi desenvolvido por nós, Filipa Barbosa, Joana Ferreira, Marta Teixeira e Sara Albuquerque da turma 12ºB, um projeto sobre os idosos, que se intitula: “Artisticamente Idoso”.

Por esta razão, o grupo pensou ser importante escrever este artigo para alertar para os principais problemas de que os idosos são alvo (nomeadamente a solidão, o abandono, enfim, a discriminação social).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o idoso é aquele que, em termos cronológicos, apresenta mais de 65 anos de idade. Contudo, é importante termos a consciência de que estes podem e devem continuar a sentir-se ativos e úteis. No entanto, atualmente as situações de solidão, isolamento e abandono vão aumentando assustadoramente! Chegam-nos através dos meios de comunicação social inúmeros casos de idosos que vivem sozinhos e que muitas vezes são abandonados

pela família, bem como idosos deixados na incerteza e no desconforto pálido e frio de uma sala de espera de umas urgências de um hospital com um diagnóstico cruel de “doença do abandono”. Não é ao acaso que o número de mortes de idosos no seu domicílio tem aumentado e o seu corpo é descoberto apenas após dias, meses ou mesmo anos!

É este futuro que nós, hoje, jovens, queremos para nós?Abandonados, sós, marginalizados?Se esta não é a realidade que queremos, devemos

ser nós a tomar a iniciativa para essa mudança, devemos respeitá-los pois são fonte de sabedoria, de experiência e são, sobretudo, seres humanos que necessitam de atenção, de carinho e de conforto.

Por isso, não nos esqueçamos: O CORAÇÃO NÃO TEM RUGAS!

O coração não tem rugas!

Page 7: Segmentos 2011

[10]

segm

ento

s

No dia catorze de janeiro de 2011, realizou-se o corta-mato escolar do nosso Agrupamento, organizado pela secção de Educação Física.

Como vem sendo hábito, houve uma forte adesão, estando presentes cer-ca de 400 alunos em representação de todos os escalões etários. O balanço é francamente positivo, uma vez que decorreu num clima agradável de con-vívio e de gosto pela atividade física e desportiva. Decorrente da atividade, foram apurados seis alunos de cada escalão etário para representarem o Agrupamento na fase regional que se realizou em Santa Maria da Feira. O bom desempenho dos nossos atletas levou a que oito fossem competir para a fase nacional do corta-mato em Torres Novas.

CORTA-MATO ESCOLAR 2010-2011texto A Secção de Educação Física

[11]

segm

ento

s

poema coletivo Alunos do 7.ºE

Truz-truzBate à portaMuitas vezesTruz-truz Sem pararTruz-truz Quem virá?Truz-truz Quem será?Truz-truz Espreito já!Truz-truzTruz-truzTruz-truz Entre lá!

Melhores Amigos são:

Aqueles sempre prontos a ajudarAs poucas pessoas que me conseguem animar,Os únicos (tenho a certeza!) que tem paciênciaPara me aturar!

Por vezes discutimos,Viramos as costas sem falar.Cruzamos olhares furiososMas, apesar de tudo, sem eles não me consigo imaginar.

Um dia senti que os ia perder,Chorei, griteiE para mim, pensei:“Não, isto não pode acontecer!”

Por isso, agora tenho de lhes agradecer:Por existirem na minha vida,Por gostarem de mim como sou…

Obrigada, pois sem vocês não conseguia viver!

poema Ana Ria Damas, 7.ºB

Page 8: Segmentos 2011

[12]

segm

ento

s

A nossa compota de abóbora

texto EB1 n.º2 de Sobrado, 3.º Ano

É tradição, na nossa região, fazer compo-tas com frutos e legumes das diferentes épo-cas. Uma das atividades que realizámos para assinalar o Dia da Alimentação foi fazer uma compota de abóbora. Usámos abóboras da horta da avó do Pedro e abóboras que culti-vámos na nossa horta.

Aproveitámos para praticar as medidas de massa e de capacidade, aprendemos a

esterilizar os frascos e, por fim, provámos a deliciosa compota. Claro que fizemos o regis-to da receita, para ensinar aos nossos pais e poder, aqui, partilhar com todos.

Tudo isto foi possível com a ajuda do pai do Pedro, o Sr. José Miguel, que já foi paste-leiro, que nos está sempre a lembrar o nosso amigo Pedro.

2 kg de abóbora1 kg de açúcar

2 paus de canela200 g de amêndoa laminada

2 dl de água

Parte-se a abóbora em fatias e retiram-se todas as pevides. Cortam-se as fatias em pe-daços mais pequenos, para ser mais fácil cozer. Enquanto a água ferve, tiram-se as cascas e pesa-se a abóbora.

Quando a água está a ferver, juntam-se os dois quilos de abóbora, adicionam-se o qui-lograma de açúcar e os dois paus de canela. Assim que a calda começa a ferver, mexe--se com uma colher de pau. A calda deve ferver durante duas horas. Depois de fervida, separam-se as fibras (fios) com um garfo.

For fim, junta-se a amêndoa laminada ao doce, mexe-se e acondiciona-se o doce em frascos esterilizados.

Colocam-se as tampas nos frascos e viram--se os frascos ao contrário, durante um dia.

Depois, é barrar o pão ou as tostas, mas com moderação. Embora caseiro, sem conser-vantes nem corantes, é um doce.

INGREDIENTES CONFEÇÃO

[13]

segm

ento

s

ilustração Daniela Vieira, 11.ºE

No Natal de S. Luís do Maranhão,há festa até dizer mais não.As rémoras andam no mare os voadores atropelam-se no ar.

A árvore está cheia de prendas e alegria.Nesta casa, há convivência todo o dia,como doces às escondidas durante a noitee, quando acendo as luzes, levo um açoite.

Ai! A terra está a desabar!Será que o presépio vai ao mar?Salvem o Menino Jesus do torpedoporque, de noite e sem luz, ele tem medo.

poema Pedro Santos, 11.ºE

O mar fazia António Vieira pensar,o Natal fazia Jesus festejar.A alegria pairava no ar,assim que cada um desatava a falar.

Em S. Luís do Maranhão, ele decidiu pregar,com a esperança de que a desigualdade iria acabar.Mesmo assim, a solidariedade desapareceu,e a terra se corrompeu.

A felicidade irá nascer,sempre que o Natal acontecer.A convivência fica no ar,sempre que Jesus vai para o altar.

poema Bruno Costa, 11.ºF

Page 9: Segmentos 2011

[14]

segm

ento

s

texto Belmira Pinto

A necessidade de formação na área das novas tecnologias assim como o aprofundamento e melhoria da minha prática letiva, no sentido de motivar os meus alunos e desenvol-ver diversas estratégias, com vista a uma melhoria do processo de ensino/aprendizagem na língua Inglesa, fez com que participasse no curso de for-mação Creating your own e-learning content in school education and adult education, que teve lugar de 17 a 24 de outubro de 2010 em Blankenberge, Bélgica. Uma vez que trabalho com portefólios online e a plataforma e--learning Moodle nas minhas turmas, instrumentos que promovem a auto-nomia e a autoaprendizagem, assim como enquanto coordenadora de um projeto Comenius de parceria de esco-las europeias, as novas tecnologias de-sempenham uma função importante, nomeadamente para a comunicação e disseminação dos produtos do projeto, esta formação foi uma mais-valia na construção da minha identidade digi-tal e profissional.

Esta formação trouxe-me benefícios de diversa ordem, não só linguísticos e interculturais, pois permitiu-me conhe-cer uma nova realidade cultural, atra-vés do programa cultural que o curso

apresentava, mas também utilizar a língua que leciono num contexto real e de intercâmbio de ideias. As minhas competências pessoais e profissionais foram igualmente beneficiadas, pois desenvolvi as minhas competências na área das TIC e houve uma melhoria no meu desempenho profissional; en-quanto professora de Inglês, poderei fornecer aos meus alunos novas ferra-mentas, que lhes serão úteis não só na disciplina de Inglês, mas também ao longo das suas vidas, e desenvolvi a criação de conteúdos e-learning que poderão beneficiar a comunidade lo-cal, regional e a nível nacional.

Julgo que esta formação em Blankenberge contribuiu para preen-cher uma lacuna nesta área específi-ca de formação e que não consegui encontrar a nível nacional. Existem a nível do mercado nacional diversas formações nesta área, a das novas tecnologias; no entanto, nenhuma das possíveis ofertas é tão completa e enri-quecedora quanto esta que foi dinami-zada em Blankenberge, Bélgica, pois envolve intervenientes que ultrapassam o nível local, transpondo a formação para um nível europeu, pelo que terá contribuído de forma efetiva para a di-mensão europeia na minha instituição.

Formação cont ínua

[15]

segm

ento

s

Antes da formação recebida em Blankenberge, Bélgica, foi-me enviado um manual (booklet) criado pela própria instituição anfitriã que serviu de guião para a formação. Esse manual permitiu testar, previamente, algum do software sugerido, bem como proceder a algu-mas experiências, tais como as relativas à criação de um podcast ou utilização de plataformas e-learning, que são um instrumento vital no Agrupamento onde leciono, pois a plataforma Moodle, que é uma plataforma e-learning, não serve somente como um repositório de mate-riais, mas como um espaço reflexivo com diversas ferramentas disponíveis a alu-nos e professores, tais como o fórum de discussão, a elaboração de quizzes, e o portefólio do aluno. Enquanto professo-ra de Língua Inglesa e Coordenadora de Projetos do meu Agrupamento utilizo a plataforma Moodle com muita frequência e tento motivar os meus pares e os meus alunos para esse mesmo recurso.

Anteriormente à formação, respondi ainda a um questionário enviado pela instituição anfitriã acerca das minhas ex-periências na área da criação de conte-údos e-learning e sua utilização na mi-nha prática letiva, tais como a criação de flipcharts para o Quadro Interativo, ou de apresentações em PowerPoint.

Relativamente às atividades de Fol-low-up, tentei motivar os membros do meu Departamento e de outros Departa-mentos do meu Agrupamento para que investissem numa futura formação nesta área, dando-lhes informação específica acerca de novos cursos que essa mesma instituição irá desenvolver no próximo ano civil. Ainda em reunião de secção de Inglês, sugeri dinamizar o TeachMeet (prática dinamizada aquando da forma-ção) para promover a partilha de expe-riências e de técnicas de trabalho. Irei, seguramente, utilizar na minha prática le-tiva, algum do software e das atividades dinamizadas na formação, assim como manter o contacto com os formadores e entidade que proporcionou esta enrique-cedora experiência.

No entanto, sem uma candidatura a uma bolsa de formação contínua e pos-terior aprovação pela Agência Nacional de Aprendizagem ao Longo da Vida, esta formação não teria sido viável. Por isso, aconselho a todos aqueles que estiverem interessados que se candidatem a uma bolsa de formação contínua para a fre-quência de um curso no estrangeiro. Visi-tem o site http://pt-europa.proalv.pt para mais informações.

Uma experiência enriquecedora

Page 10: Segmentos 2011

[16]

segm

ento

s

Mês Internacional dasNo âmbito das comemorações do Mês Internacional das

Bibliotecas Escolares, a B.E. do AVECP incitou todos os alu-nos a participarem no concurso «Um Livro, Um Filme». Cada turma foi convidada a decorar ou construir uma cadeira (da escola ou outra) com motivos alusivos ao livro/filme selecio-nado.

Os resultados foram bastante positivos, atendendo à par-ticipação empenhada de várias turmas de diferentes níveis de ensino. Os melhores trabalhos foram os seguintes:

- EB1 de Pereire - Quando o homem beijou a lua- EBI/JI de Nojões - A galinha dos ovos de ouros- E.F.A./Secundário - Branca de Neve e os sete anões - JI de São Martinho - O Capuchinho Vermelho

CONCURSO Um Livro, um Filme

EB1 de PereireQuando o Homem Beijou a Lua

EB1/JI de NojõesA Galinha dos Ovos de Ouro

E.F.A./SecundárioBranca de Neve e os Sete Anões

JI de São MartinhoO Capuchinho Vermelho

A BE agradece, ainda, a participação empenhada das seguintes turmas:

. 9ºB - O Padrinho

. 5ºF - Uma aventura na casa assombrada

. 12ºD - O rapaz do pijama às riscas

. 10ºC - Crepúsculo

. 9ºD - Magia e Sedução

. 11ºB - Sermão de Sto António aos Peixes

. 7ºC - O assassino leitor

[17]

segm

ento

s

Bibliotecas EscolaresA BIBLIOTECA FORA DE PORTAS

Numa tentativa de levar a biblioteca aos alunos que habitualmente não a visitam e co-optar/cativar novos leitores, no dia 28 de ou-tubro de 2011, esta saiu de casa e instalou-se no átrio central da Escola EB2,3.

Para além dos serviços normalmente dis-ponibilizados, foram distribuídos pequenos contos aos alunos e foi ainda possível assistir ao filme A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça – aproveitando a proximidade do Halloween -, o que se repetiu no dia seguinte na Escola Secundária.

texto Aurora Monteiro (professora bibliotecária)

Armazenistas deProdutos Alimentares

Telefone: 255 630 101/776 - Fax: 255 615 371Cabroelo - Capela - Penafiel4575-200 CAPELATelemóvel: 967 027 978 - E-mail: [email protected]

DROGARIALucinda Moreira & Filhos, LdaAnilex

Representante das Tintas CIN

Telef./Fax: 255 689 439Rua 5 de OUtubro - 4550-109 Castelo de Paiva

Page 11: Segmentos 2011

[18]

segm

ento

s

texto Telmo Machado / Secções de EMRC e de Educação Visual

Pelo oitavo ano, realizou-se o concurso de Calendários de Natal, direcionado para os alunos do terceiro ciclo.

O tema a concurso foi “ Direitos Humanos e Ambiente ”. Os trabalhos foram elaborados ao longo dos meses de outubro e novembro, na disciplina de Educação Visual.

Esta atividade visou desenvolver os seguintes objetivos: - promover a aquisição de atitudes e valores de solidariedade

integrados nesta época festiva;- desenvolver a criatividade e promover o sentido estético;- representar a escola na forma como a vemos e sentimos.Um júri, composto pelos professores das disciplinas de

Educação Visual, EMRC e a professora Rosa Rangel, apreciou todos os projetos, acabando por escolher os seguintes: Abel Moreira, n.º 9 do 7.ºF; Ana Lúcia Silva, n.º 1 do 7.ºG; Constantino Couto, n.º 4 do 9.ºD; Diana Monteiro, n.º 10 do 9.ºC.

A verba obtida com a venda dos calendários (700 euros), reverteu para a aquisição de DVD (120) para as duas bibliotecas do Agrupamento.

Papelaria . Livraria

DIASRua Direita, 14 e 18

4550 CASTELO DE PAIVATelefone: 255 689 426

LIVROSMATERIAL ESCOLAR

FOTOCÓPIASARTIGOS DE ESCRITÓRIO

CALENDÁRIOS DE NATAL

[19]

segm

ento

s

poema visual Ana Margarida Cardoso, 7.ºF

FEIRA HORTÍCOLA 2011

A Feira Hortícola

É uma grande atividade,

Participa muita gente

E é para qualquer idade.

Abóboras, milho e feijão

São produtos que vendemos

Aos meninos e meninas

E alguns euros colhemos.

texto Rafael Valente e Pedro, 9.ºA

Page 12: Segmentos 2011

[20]

segm

ento

s

Ideal

Confeitaria Padaria

Sede:Tel. 255 589 305 . Fax 255 588 691Av. Principal, 388 - Marco de Canaveses4625-070 FAVÕES

Filiais:Tel. 255 589 745Av. Feira Nova - Marco de Canaveses4625-003 ARIZ MCN

Tel. 255 611 022Serrinha . Marco de Canaveses4575-049 ALPENDURADA E MATOSTel. 255 589 037Ed. Lage do Monte r/c - Marco de Canaveses4625-070 FAVÕES

António de Sousa Monteiro & Filhos, Lda

ProjetoEDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

texto Rosa Rangel (Coordenadora do P.E.S.)

No decorrer deste ano letivo, e como já é habitual, o nosso Agrupamento desenvolveu inúmeras atividades inte-gradas no Projeto de Educação para a Saúde e Educação Sexual. As atividades promovidas procuraram motivar os alunos para um estilo de vida mais saudável.

Uma das temáticas abordadas refere-se à prática de uma alimentação saudável que, cada vez mais, preocupa professores e encarregados de educação. Os erros alimen-tares são cada vez mais frequentes e atingem um número crescente de adolescentes, o que é facilmente detetado em ambiente escolar. Alguns desses erros, como, por exemplo, a ausência do pequeno-almoço, o consumo exagerado de doces, de gorduras e o consumo deficitário de peixe, podem comprometer o bom desenvolvimento dos jovens. Este ano comemorámos o Dia Mundial da Alimentação, promovemos a realização de uma palestra sobre alimentação saudável e fomentámos a realização de alguns trabalhos sobre esta temática. Ainda dentro deste tema, o Agrupamento desen-

volve um estudo sobre Obesidade Infantil em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e com o Centro de Saúde de Castelo de Paiva, no qual participam os nossos alunos que se encontram no oitavo ano. De realçar que este projeto começou no ano letivo anterior, em que estes alunos estavam no sétimo ano e terminará no próximo ano letivo, ou seja, estes alunos serão acompanhados desde o sétimo até ao nono ano, sendo no final feita uma apresentação dos dados recolhidos e estudados.

A educação sexual foi uma das áreas prioritárias do Projeto. Cada turma desenvolveu o seu projeto de Educação Sexual, com a realização de diversas atividades, tais como palestras destinadas a públicos específicos, sobre Métodos Contracetivos e Gravidez na Adolescência, bem como Vio-lência no Namoro, dois temas muito pertinentes e trabalha-dos em meio escolar, desenvolvidos pelos alunos.

Comemorámos mais uma vez o Dia Mundial da Luta Contra a Sida, com exposição de cartazes e oferta de ma-

Telefone: 255 699 528Rua Direita - Edifício Boavista - Loja W

4550-119 Castelo de Paiva

Dalila RoqueInstituto de Beleza

[21]

segm

ento

s

teriais didáticos aos alunos, assim como a exposição de trabalhos.

Foi dinamizada pelo núcleo da Cruz Vermelha de Cucujães uma sessão sobre noções de suporte básico de vida. Esta atividade foi promovida pela turma G do 10.º ano, no âmbito do seu projeto de Educação para a Saúde. O auditório onde decorreu a sessão encontrava-se total-mente cheio, o que demonstra claramente o sucesso desta iniciativa.

No segundo período, desenvolveram-se, entre outras, várias iniciativas integradas nas comemorações do Dia Mundial da Saúde, sete de abril, desde palestras, apre-sentações de vídeos e filmes, produzidos pelos alunos, e uma sessão de relaxamento para os que frequentam o 12.º ano.

Esperamos que com este tipo de estratégias consiga-mos desenvolver atitudes mais positivas face à saúde e promover uma melhor integração de todos no seio escolar, contribuindo desta forma para um maior sucesso escolar dos nossos alunos.

poema visual Maria Pinho, 7.ºD

Page 13: Segmentos 2011

[22]

segm

ento

s

Aproximadamente 38% do território continental português é constituído por área florestal, representando esta uma mais-valia efetiva na conservação da Natureza e da biodiversidade. Contudo, a vegetação natural de Portugal tem so-frido, há vários séculos, a influência do homem, nomeadamente com a sua subs-tituição por culturas ou por espécies ar-bóreas não autóctones.

As árvores autóctones são originárias do próprio território e estão mais adap-tadas às condições do solo e clima, são mais resistentes a pragas, doenças e a períodos longos de seca e de chuvas in-tensas, em comparação com as espécies introduzidas. Para além disto, constituem importantes locais de refúgio e reprodu-ção para um grande número de espécies animais autóctones, algumas delas em vias de extinção.

Uma das formas possíveis de contra-riar a tendência atual de desaparecimen-

to de grande parte da floresta autóctone, bem como da vida animal e vegetal que lhe está intrinsecamente associada é a micropropagação de árvores. Foi neste contexto que surgiu o projeto MiAA (Mi-cropropagação de Árvores Autóctones).

O projeto MiAA visa a criação de um viveiro de árvores autóctones onde é pos-sível a propagação de espécies lenhosas através de sementeiras e, principalmente, a experimentação ao nível da micropro-pagação vegetal em árvores autóctones do concelho de Castelo de Paiva, com vista à reflorestação. Este projeto foi sele-cionado para desenvolvimento no âmbito do concurso “Ciência na Escola”, promo-vido pela Fundação Ilídio Pinho. Através do site do projeto, www.miaa.info, pode acompanhar todo o trabalho desenvolvi-do até ao momento pelos alunos envol-vidos.

Texto Professores Marta Silva e Marco CardosoNOTÍCIAAlunos do Curso Profissional de Técnico de Instalações Elétricas e respetiva equipa pedagógica da componente técnica nos trabalhos de

criação da estufa incubadora com fotoperíodo.

Acondicionamento do 1.º lote de meios de cultura criados nos Laboratórios de Genética da UTAD. [23]

segm

ento

s

texto Ana Laura Cunha, 11.ºA

No dia 9 de março de 2011, as turmas A, B e C do 11.º ano do curso de Ciências e Tecnologias, acompanhadas pelos docentes Marta Silva, Giselda Neves, Marina Costa e Marco Cardoso dirigiram-se à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real, no contexto do projeto MiAA (Micropropa-gação de Árvores Autóctones). Este projeto, desenvolvido no âmbito do concurso “Ci-ência na Escola”, promovido pela Fundação Ilídio Pinho, con-siste na produção de árvores autóctones através da técnica da micropropagação vegetativa. Trata-se de uma técnica de cultura in vitro que permite a reprodução rápida de clones de uma determinada planta a par-tir, por exemplo, de um pequeno fragmento de tecido vegetal.

Quando chegámos à UTAD, fomos divididos em dois gru-pos. O primeiro grupo realizou uma visita guiada ao museu de Geologia e aos departamentos de Engenharia. O segun-do grupo foi dividido em dois, um deles começou por realizar uma visita guiada ao Jardim Botânico da Universidade, o outro dirigiu-se para o laboratório de Genética e Biotecnologia, para realizar a atividade de micropropagação vegetativa. No final das atividades, estes alunos permutaram, possibilitando que to-dos pudessem participar na atividade de micropropagação. No laboratório de Genética e Biotecnologia, a Sra. Pro-fessora Doutora Ana Lúcia Sintra, docente de Genética desta Universidade, começou por explicar o procedimento a seguir na realização de um meio de cultura para micropropagação (onde seriam colocados os pequenos gomos das árvores a reprodu-zir). De seguida, a mesma docente explicou e orientou-nos na atividade de inoculação dos explantes de castanheiro e carva-lho, previamente esterilizados, nos meios de cultura criados. Neste laboratório, aprendemos a realizar todos os pro-cedimentos técnicos inerentes ao processo de micropropagação vegetativa de árvores, para que mais tarde pudéssemos, nós

próprios, reproduzir mais plantas no laboratório de Biologia da nossa Escola. Por volta da uma da tarde, fomos almoçar à cantina na Universidade e em seguida regressámos ao trabalho. O grupo que durante a manhã realizou uma visita guia-da ao museu de Geologia e aos departamentos de Engenharia, visitou à tarde o Jardim Botânico da Universidade e realizou a atividade de micropropagação no laboratório de Genética e Biotecnologia. Os restantes alunos integraram uma visita guia-da aos departamentos de Engenharia. Esta visita permitiu aplicar conhecimentos no âmbito da reprodução assexuada e desenvolver as competências técnicas necessárias à realização da micropropagação vegetativa na nossa Escola. Para além disto, ficámos a conhecer melhor o funcionamento de uma instituição de ensino superior e alguns dos seus cursos, já que daqui a pouco tempo seremos nós os estudantes universitários. Concluído este dia proveitoso, ao longo do qual conse-guimos aprofundar e aplicar os nossos conhecimentos, regres-sámos a Castelo de Paiva.

Visita à UTAD no âmbito do projeto

Page 14: Segmentos 2011

[24]

segm

ento

s

texto Secção de Filosofia

O Torneio de Retórica realizou-se, à semelhança do pretérito ano letivo, como uma atividade dinamizada pelo grupo disciplinar de Filosofia e envolveu as turmas do ensino regular dos 10.º, 11.º e 12.º anos.

Como tem vindo a acontecer, foi um evento que colheu grande adesão por parte dos alunos, quer participantes quer assistentes. Mais uma vez, os temas foram sugeridos pelos próprios alunos e sorteados para cada debate.

Esta atividade teve como principal objetivo fomentar nos alunos a competência argumentativa, que é uma necessidade que decorre da dimensão discursiva do caráter social do ser humano. Assim, aperfeiçoar nos nossos jovens a capacidade argumentativa é ensinar-lhes a ter consciência de si próprios e do mundo, assumindo os seus preconceitos e calibrando a argumentação própria com o acolhimento de pontos de vista divergentes.

Com esta iniciativa, procuramos que os alunos, enquanto estudantes de Filosofia, aprendam, formem e defendam os seus valores, pontos de vista, opiniões e crenças, de modo responsável e crítico. Na sociedade em que vivemos, citando Philiphe Breton, «Saber argumentar não é um luxo, mas uma necessidade», ou seja, não saber argumentar coloca os sujeitos numa situação desigual, uma vez que não saber argumentar é não saber lutar pelos seus direitos e pelas suas convicções, agravando-se, deste modo, as desigualdades culturais, económicas e sociais.

Sendo assim, pretendeu-se mostrar que argumentar é uma necessidade no processo de realização do indivíduo enquanto membro de uma sociedade, contribuindo para a concretização do verdadeiro sentido

Torneio de Retórica

da cidadania, fomentando atitudes de abertura, de desconstrução de premissas de vária ordem, mesmo as mais enraizadas e comummente aceites pelas representações sociais estereotipadas.

Concluímos, afirmando que podemos com toda a certeza dizer que o balanço da atividade foi extremamente positivo, os objetivos foram cumpridos e até superados, já que tivemos debates de uma qualidade excecional onde se refletiu a competência dos alunos em fazer um uso ético da argumentação, ou seja, assentando-a no respeito pelos outros e repudiando técnicas de ridicularização e outros meios de manipulação, pautando as suas intervenções por argumentos preferencialmente racionais.

[25]

segm

ento

s

O trevo do sorrisopoema Professora Dulce Roque

Lançaste letras à terraque deixaste germinar.Regaste abundantementecom imaginação. Brotaram palavras quemondaste com determinação.Adubaste com pontuação,Ritmo e entoação.Pequenos textos irromperam na folhaque o sol depressa pintalgou.Um trevo da sorte sobrou. Na laboriosa recolhaentre páginas secou.Anos volvidos,os versos esquecidossorriem-te agora.

À medida que o tempo passa,O mundo está pior,Esta crise que nos alcançaSó nos faz pensar no melhor.

Se as pessoas fossem unidas,Poderíamos isto vencer,Mas só pensam em si próprias,E não se preocupam com o modo dos outros viver.

Tantas pessoas sem nada,E outros até com demais,Se fossem mais generosas,Todas as pessoas eram iguais.

Estas enormes diferençasUm dia irão acabar,Mas para isso acontecer,É preciso lutar!

Boa sorte mundo,Para o que irá acontecer,Mas espero que não seja,Igual ao que estou sempre a ver.

O Mundopoema André Santos

Page 15: Segmentos 2011

[26]

segm

ento

s

Cursos de Educação e Formação... uma reflexãotexto Professora Benedita Carneiro

Sou professora de um Curso de Educação e Formação, vulgo CEF, no Agrupamento Vertical de Escolas de Castelo de Paiva. Numa aula recente, alguns elementos do grupo mostraram-se perturbados pelo facto da comunidade escolar ver neles um excelente ‘bode expiatório’ para qualquer situação de infração das regras de bom funcionamen-to da escola.

«- Ó s’tora, somos sempre nós… Roubaram? Foi o CEF! Bateram? Foi o CEF! Insultaram? Foi o CEF!...» - dizia uma aluna indignada! Os colegas confirmavam e GRITAVAM que sim… Era verdade… Eles eram os alunos feios, porcos e maus cá do recinto e ninguém via neles virtudes nem fragilidades.

Eu também tive a minha fase de ‘professora receosa perante um CEF’, digamos que a opinião pública não era abonatória e eu deixei--me influenciar. Hoje, admito que há alguma razão para haver essa opinião predominante acerca destes rapazes e raparigas. Mas…

Há algo que não podemos esquecer, todos eles têm uma parti-cularidade que os distingue dos alunos do ensino dito regular: são desinteressados pelos afazeres académicos, são indisciplinados, têm dificuldades de aprendizagens (umas mais graves outras menos gra-ves), não têm uma retaguarda familiar ativa e atenta, têm problemas

complexos de saúde/com adições, querem (e precisam de) integrar o mercado de trabalho quanto antes, ….

Claro que um aluno com uma destas características perturba o trabalho livre de sobressaltos em qualquer turma, CEF ou não. Agora imaginem uma turma com dez (ou quinze ou vinte) jovens e cada um deles com a sua particularidade desviante. É explosivo… é um facto inegável. Por isso mesmo, guiar cada um deles é um desafio diário; nortear o conjunto é uma aposta permanente que fazemos na nos-sa capacidade de sermos professores, auxiliares de ação educativa, colegas,….

Concluindo: eles até podem ser um desafio difícil para toda a comunidade escolar, mas só com eles é que conseguiremos ser os melhores. O nosso sucesso mede-se pelo sucesso deles - quantos mais alunos de CEF (e de Profissionais, já agora) apoiarmos no alcançar do êxito escolar - independentemente de todas as frustrações possí-veis e imaginárias que, de facto, temos de ultrapassar – mais proba-bilidade teremos tido de ter contribuído para ajudar alguém a ter um futuro menos incerto. O difícil não é ensinar a quem quer aprender, o difícil é fazer aprender a quem desconfia do ensinar.

«A educação que se dá vulgarmente aos jovens é um segundo amor-próprio que se lhes inculca.»La Rochefoucauld, François

Rui Silva (Delegado Comercial) 936 772 643Papel Higiénico . Guardanapos . Toalhetes . Sacos do Lixo

Av. Dr. Manuel de Arriaga 2462 AApartado 595054-909 Peso da Régua

Tel. 254 322 792 . Fax 254 321 149e-mail: [email protected]

website: www.vindimar.com

Zona Industrial das Travessas, nº 1 - Lotes 3 e 4, Apt. 4063700 S. João da Madeira

Tel. 256 200 680Fax 256 200 689

E-mail: [email protected]://www.ohm.pt/

[27]

segm

ento

s

poema Professor António José M. Nunes (To-Zé)

IFiz uma cama na terraPara a semente dormir,Um lençol de erva tenrahe dei para se cobrir.

IIUma nuvem bem cinzentaNo céu resolveu brincar,Quando ouviu o som do ventoLogo pensou em dançar.

IIIDepois de tanto bailar,Depois de tanto correr,Começou a transpirar,Ficou em água a escorrer.

IVUma gota de suorCaiu sobre a sementinha,Colocou-se em seu redorE fez-lhe uma coceguinha.

VA sementinha sorriuE tentou adormecer,Com o frio que sentiu,Começou a estremecer.

VIEntão o sol acordou E mandou um raio seuQue logo a abraçouE a fez olhar pró céu.

VIIUm braço lançou no arE logo outro a seguir.Para melhor respirar,Várias folhas fez surgir.

VIIIComo fazia calorTeve de se proteger,Abrigou-se numa florE um lindo fruto vai ser.

Da Sementeao Fruto

Page 16: Segmentos 2011

[28]

segm

ento

s

Não interessa a minha cor.Posso ser branca, pretaOu de qualquer outra cor!Só quero ser bem tratadaPara poder ser usadaPor um menino qualquer.O seu peito cobririaCom toda a minha alegriaE uma bela melodiaCertamente se ouviriaDentro do seu coração.

poem

a 4.

º Ano

, Sob

rado

n.º1

O d

esab

afo

da t-

shirt

Ensin

o Se

cund

ário

Cát

ia R

ibei

ro, 1

1.ºE

CONCURSOVestir a Poesia

1º Ciclo do Ensino Básico4.º Ano, Sobrado n.º1 2.

º Cic

lo d

o E.

B.U

niad

e de

Ensin

o Es

peci

al

3.º C

iclo

do

E.B.

Uni

dade

de

Ensin

o Es

peci

al

[29]

segm

ento

s

Era uma vez um pai. Ele foi ver os pin-tainhos. O pai chamou a filha Patrícia para ver o pintainho que tinha nascido. Eles deram-lhe o nome de Piu-Piu.

O pai deu milho às outras galinhas e o Piu-Piu fugiu. O pai chamou o filho Pe-dro para os ajudar a procurar o Piu-Piu. Os meninos trouxeram pão para esmigalhar e ver se apanhavam o pintainho Piu-Piu. Ele saiu detrás da pipa e do pipo para vir comer o pão. O Pedro e a Patrícia disse-ram:

- Ó pai, é o Piu-Piu!O pai veio buscar o pintainho e pô-lo na

capoeira. O Piu-Piu pia:- Piu, piu, piu.O pai foi buscar o pau para fazer uma

fogueirinha e aquecer o pintainho. O pai pôs a papa e o pão. O Piu-Piu ficou gordinho.

Históriapara o p

ilustrações e texto coletivo 1.º ano E.B.1 de Nojões

Page 17: Segmentos 2011

[30]

segm

ento

s

O grupo 1 (Educação/ Formação Profissional/ Emprego/ Tecido Empresarial) da Rede Social de Castelo de Paiva, pro-porcionou aos alunos do ensino Secundário do Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva, no passado dia 17 de feverei-ro de 2011, uma sessão temática sobre violência no namoro, sendo dinamizada pelo jurista Nuno Gradim da Comissão Para a Igualdade de Género.

Como é do conhecimento geral, a violência entre jovens namorados é um problema social e de saúde ainda pouco abordado nas escolas. Mas estima-se que entre 20 e 30% dos adolescentes já tenham vivido situações de violência em relacionamentos de namoro. A violência no namoro é um ato, pontual ou contínuo, cometido por um dos parceiros numa relação amorosa. Acontece quando um dos parceiros exerce poder e controlo sobre o outro com vista a conseguir o que pretende.

Em Portugal, estima-se que uma em cada quatro jovens é vítima de violência no namoro. Esta violência é considerada um crime público punível por lei e integra-se no quadro legal da violência doméstica. Este tipo de violência é identificado através de maus tratos físicos e psicológicos, abusos e violên-cias sexuais, intimidações, humilhações, etc., normalmente é causado por ciúmes possessivos, perturbações psicológicas, uso de álcool e drogas, etc.

Nesta sessão temática “Violência no namoro”, que se re-alizou no auditório do nosso Agrupamento, procurou-se sen-sibilizar os alunos para esta problemática, desmistificar, entre estes alunos do ensino secundário, ideias como as de que

"o ciúme é uma prova de amor e a violência no namoro um assunto privado". Exemplos como estes, são mitos muito fre-quentes e encobrem situações de ameaça física, psicológica e sexual, entre os nossos jovens.

O jurista Nuno Gradim, presente na sessão, alertou os alunos para os mitos que são essencialmente os mesmos que se encontram nas relações de intimidade dos adultos. Elen-cam-se aqui alguns mitos mais comuns que é necessário que os jovens eliminem das suas vidas: os jovem pensam que o ciúme é uma prova de amor, que a violência tem tendência a terminar quando as pessoas casam ou passam a viver juntas, uma bofetada ou um insulto não é violência e não faz mal a ninguém, a violência no namoro não é uma situação comum nem séria, não existe violência sexual no namoro, quando se gosta de alguém deve-se fazer tudo o que ele(a) gosta, os rapazes nunca são vítimas, é melhor ter um(a) namorado(a) violento(a) do que não ter namorado(a), a violência no namo-ro é um problema privado.

Os jovens que vivem uma situação de violência, normal-mente têm dificuldade de romper o silêncio, os amigos e co-legas têm aqui um papel muito importante. Os jovens devem estar atentos aos seus colegas e amigos e, quando identificam algo que não está bem nas suas relações de namoro, devem falar sobre a situação sem emitir juízos de valor. Devem ouvir e acreditar no/na jovem, expressando preocupação, afeto e apoio, de modo a transmitir confiança e, por último, acon-selhar a falar com um adulto de confiança: um familiar, pro-fessor, profissionais de saúde, psicólogo ou associações de apoio.

Violência no namorotexto Professor António Alberto Barbosa

(Representante da Educação na Rede Social de Castelo de Paiva)

[31]

segm

ento

s

A violência tem grandes custos para a saúde e para o desen-volvimento intelectual e acima de tudo é um crime público. Se o jovem aluno acredita que existem riscos na segurança de colegas, vítimas de violência, deve incentivar a procurar apoio nas forças de segurança, na PSP ou GNR. Os jovens colegas devem ainda disponibilizar-se para ajudar a vítima e, quando esta não con-seguir falar com outras pessoas, devem voluntariar-se e fazê-lo em nome desse colega, no sentido de acabar com situações de violência.

Hoje, a violência no namoro é um crime público punível por lei e integra-se no quadro legal da violência doméstica.

- Jovem, está nas tuas mãos dizer não a qualquer tipo de vio-lência doméstica!

- Nunca esqueças que somos nós que fazemos o nosso destino!

TELEFONES: 916837453/963605703/933744547

- ARRANJOS DE COSTURA;

- TAPETES;

- TÊXTEIS LAR;

- ROUPA DE BEBÉ;

- ROUPA INTERIOR;

- CORTINADOS;

... E MUITO MAIS AO SEU DISPOR.

poema visual Márcio Bernanrdes, 7.ºE

Irmãs Queirós, Lda.Rua 5 de Outubro, n.º28 - Sobrado4550-109 Castelo de Paiva

Page 18: Segmentos 2011

[32]

segm

ento

s

texto Alunos das turma do 8.º C, D e F e do 9º B, E e F

No ano em que se comemora o Ano Internacional da Floresta, a Es-cola, no âmbito do desenvolvimento do Projeto Rios (nas turmas dos 8.º B, C, D e E), associou-se à Associação Florestal do Vale do Sousa e à Asso-ciação SOS Rio Paiva na promoção do 1.º Passeio Pedestre na ZIF de Pai-va – “Floresta para todos!”.

A caminhada foi realizada no passado dia 26 de março, em Vár-zea, freguesia de Bairros, em Castelo de Paiva. Teve como principal objeti-vo divulgar e proteger o rio Paiva, re-ferenciado como Sítio de Importância Comunitária da Rede Natura 2000, o que reforça a importância ecológica, sociocultural, patrimonial e etnográfi-ca nesta região, na Europa.

A atividade foi um sucesso, dada a adesão dos participantes: contou com 107 caminhantes, 57 dos quais alunos e Encarregados de Educação. Estiveram ainda presentes represen-tantes da Associação Rota do Româ-nico do Vale do Sousa e da Junta de Freguesia de Bairros. A caminhada foi acompanhada por elementos dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva e contou, ainda, com o apoio da Câmara Municipal de Castelo de Paiva.

1º Passeio Pedestre na ZIF de Paiva

A igreja da freguesia de Bairros foi o ponto de encontro da caminha-da. O percurso iniciou-se em direção ao lugar da Várzea. Daí, percorreu-se uma área de matagal onde se desen-volviam eucaliptos, carvalhos e aze- [33]

segm

ento

s

«Flo

rest

a pa

ra t

odos

»

Se eu governasse,Isto não estaria assim,Impunha respeitoDo início ao fim!

Isto assim não pode ser,Os políticos, o país estão a empobrecer!

Para a rua os mandava,São corruptos e aldrabões,Só nos tiram dinheiroPara no banco terem milhões.

Só com estas medidasPortugal melhorava,Comigo a governar O país endireitava!

Com este «PEC» de medidas,Portugal seguia em frente.Desta forma eu termino,Com o FMI ausente!

Se eu governasse...poema Carole Jorge, 6.ºF

vinhos até ao estradão de terra batida, tendo-se chegado à ponte de Melo. Nes-te local, foi possível apreciar as margens e a galeria ripícola do rio Paiva. Após uma breve visita às ruínas dos moinhos de mós seguiu-se o percurso até ao im-pressionante lugar do poço negro. O grupo seguiu então até à praia da retor-ta, onde o rio apresenta uma acentuada curva (meandro). O regresso fez-se pela Quinta de Religães, tendo o grupo apre-ciado as culturas agrícolas que se prati-cam junto às margens do rio.

A opinião foi unânime, apesar do cansaço no final do percurso, valeu a pena a experiência, pois todos os parti-cipantes ficaram rendidos aos encantos do rio Paiva! As imagens falam por si…

Page 19: Segmentos 2011

[34]

segm

ento

s

Um desejo por sanguetexto Hugo Vasconcelos, 7.ºH

Vampiro

A escola tem muito para ensinar,

Por isso não podemos desanimar,

Devemos é estudar.

Algumas disciplinas são de arrojar,

Outras são de sufocar,

Mas temos de aguentar.

Pensando bem, a escola até dá para brincar,

Mas também temos de nos empenhar

E assim de ano iremos passar.

Por isso, comprem esta revista de lazer

E este maravilhoso poema vão ler.

A escolapoema Marcelo, 7.ºH

Nesta vida solitária, nunca pensei encontrar tão bela pessoa, com um pescoço de sonho. A minha boca saliva por sangue teu, mas preciso de ganhar a tua confiança primeiro. Posso ser um estranho, mas passarei a ser teu conhecido. Conhecerei os teus pontos fracos e atacarei por trás. Tudo por uma gota perfeita do teu sangue.

Mas algo mais me fascina em ti, talvez sejam os teus cabelos louros que dançam ao vento ou os teus olhos azuis que me fazem alucinar. Ou talvez o teu nariz perfeito, os teus lábios bordados por anjos ou até mesmo tu. O teu riso, a tua fala, o teu ser, a tua alma.

Estou fascinado por ti ou talvez só e apenas queira morder esse pescoço tenro que tem o teu delicioso sangue.

Não, pelo contrário, nunca te faria mal, nem nunca deixarei que te façam ,pois o meu coração e a minha boca sedentos de sangue vão parar de matar, por ti, pois agora estou preso somente a ti.

De uma alma sangrenta:

[35]

segm

ento

s

O passeio com omeu avôtexto Marta Filipa Barbosa Rodrigues, 7.º H

No sábado, o meu pai fez anos e nós fomos ao convívio da tropa do meu avô.

O avô gostou muito e estava muito contente.Saímos cedo de casa, com a minha mãe,

com o meu pai, com a minha avó e com o meu avô.

A viagem foi grande, mas correu bem.

Antes do almoço fo-mos à missa e gostei de ouvir o senhor padre fa-lar da vida nesses tem-pos da tropa e da cora-gem que era preciso ter.

As minhas fériasda Páscoa

texto Sofia Raquel, 6.ºD

Nas férias eu fiquei em casa com a menina

pequenina e a minha mãe foi às compras

com o Vítor.

Passei o dia de Páscoa

em casa da minha avó.

Eu gostei muito de

passar o dia de Páscoa

em Alvarenga, em casa

da minha avó.

Page 20: Segmentos 2011

[36]

segm

ento

s

texto Márcia Gonçalves, 11.ºC

When our English teacher, Márcia Silva, first asked the class to read a short story and make a book trailer out of it I thought it would be fun, not only be-cause it was different from all the other works we had done before but also be-cause more than ever we would be able to test our creativity.

My short story was Deep Trouble Down Under by Catarina Chase Aleixo, it talks about a trip to Australia. So, for my book trailer I searched for parts of films and matched them with the scenes from the book, which wasn’t too hard to find, and I also filled it with some sen-tences I made up corresponding to the story.

As soon as I started making the com-pilation it fitted in just perfectly with both story and my ideas. It took about two hours to get it all done. Like I mentioned before, it was great for us to be able to do something creative and show that to everyone.

The final result was a mix of huge imagination and creativity from the students, it was amusing to watch their trailers along with all kinds of stories they told us about. You can watch our book trailers in the library website.

Book Trailers

Cru

z da

Car

reir

a C

AST

ELO

DE

PAIV

A

ww

w.d

ocec

asei

ro.c

omdo

ceca

seir

o@gm

ail.c

omte

l. 96

3 92

8 26

7

A aprendizagem musical tem vindo a ser alvo de estudos científicos que refor-çam as teorias de que as crianças e jo-vens que aprendem música desenvolvem capacidades que lhes são indispensáveis para a compreensão de conceitos mais elaborados e complexos. Não é por aca-so que atualmente os sistemas educativos dos países mais desenvolvidos atribuem ao ensino especializado da música uma importância significativa. No nosso país foram, recentemente, estipuladas metas que pretendem alargar o ensino espe-cializado da música a cerca de cem mil crianças. Presentemente estão neste sub-sistema de ensino cerca de vinte e cinco mil crianças e jovens.

Num recente estudo feito por cientis-tas norte-americanos, noruegueses e sue-cos e noticiado num jornal de tiragem na-cional concluiu-se que o desenvolvimento do cérebro dos músicos tem caracterís-ticas particulares. Os cientistas verifica-ram que nos músicos são predominantes as ondas alfa. Estas ocorrem quando o cérebro conjuga aspetos dispersos num todo que faça sentido. Têm tendência para ver a floresta e não só a árvore, são interessados pelos assuntos, atentos e calmos. Estes são traços verificados no cérebro de músicos clássicos. Através de eletro-encefalogramas (EEG) verificaram que os músicos coordenam muito bem

os lobos frontais do cérebro, zonas que a espécie humana usa para funções de abstração, como o planeamento. Outra das características verificadas foi a ele-vada atividade na frequência das ondas alfa que expressa a capacidade huma-na de enquadrar pormenores num todo. Além disso os músicos testados pelo re-curso a EEG mostraram que sabem pou-par o seu próprio cérebro. Ou seja, este fica ligado e atento quando se justifica, mas sabe relaxar quando se apercebe que pode desligar os alarmes. Os testes foram aplicados a músicos profissionais e amadores de música clássica e foram realizados pelos cientistas Fred Travis, Harald Harung e Yvonne Lagrosen.

O ensino da música na escola regular e na escola especializada (Academia de Música) tem sofrido um forte incremento no nosso concelho e na região. Cente-nas de crianças têm acedido ao ensino especializado de música e os benefícios são evidentes. A quantidade de espe-táculos que têm ocorrido e a qualidade verificada são prova de que o trabalho realizado está a dar frutos. A aposta na cultura deve constituir, em nosso enten-der, o novo modelo de organização so-cial que se pretende construir. A cultura hoje é uma preocupação muito maior a nível local do que era há 10 ou 15 anos atrás, altura em que havia outras pre-

ocupações mais urgentes como a satis-fação de necessidades básicas. Através da fruição dos bens culturais é possível a emergência de um homem novo, mais justo, participativo, solidário e atento aos valores plenos da cidadania democrática em que acreditamos.

[37]

segm

ento

s

Educar pela Música texto Agostinho VieiraDocente de Educação Musical

poema visual Ana Rita Moreira, 7.ºD

Page 21: Segmentos 2011

[38]

segm

ento

s

poema Pedro Lopes, 12.ºDUma palavra basta

Uma palavra basta para marcar uma página, Um olhar basta para marcar um momento, Uma paixão basta para marcar uma vida. Viver para amar, É mais que sofrer e sentir, É a pura, simples e ingénua caracterização de uma alma, Da minha alma, Da alma, que se encontra no meu ser, Petrificada, por te ver viver, Por te ver sorrir, Por não saber o que fazer. Amar é mais que um pretexto, É um batimento de emoções, É um segundo de uma vida, Que se estende por uma pausa No bater das assas de uma libelinha. Procuro a tua imagem em momentos efémeros, Tão efémeros que, a resguardo na minha mente, Para nunca, jamais, a perder. Querer-te, não perde o significado, Na na minha boca, nem no meu coração. Dizer-te, tudo o que sinto, Não é num minuto, É, sim, num corrente espaço de tempo, Que marca este meu intenso labirinto. [39]

segm

ento

s

texto Inês Lua, 9.ºB; Sara Bento, 9.ºF; Bárbara Pereira, 9.ºF Um dia diferente

No dia 14 de dezembro de 2010, as turmas do 9.º ano participaram numa visita de estudo, no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais, História e E.M.R.C., à cidade do Porto. Esta atividade contemplou a visita à exposição «O Corpo Hu-mano Como Nunca o Viu», onde se observaram vários corpos humanos reais. Estes corpos estavam preservados utilizando uma técnica que permitiu mostrar a fisionomia humana, bem como os seus sistemas. Esta exposição propiciou um momento de conhecimento da anatomia humana, para além de ter pro-porcionado a aquisição de informações fundamentais para a nossa cultura geral, e ainda permitiu o aprofundar dos conteú-dos a abordados na disciplina de Ciências Naturais.

Também visitámos a exposição «Às Artes, Cidadãos!», no Museu de Serralves, que nos permitiu alargar os nossos ho-rizontes artísticos! Esta exposição incidia sobre algumas das interseções que a arte e a política manifestam na atualidade, abordando questões, tais como, a democracia, o ativismo, a ci-

dadania, a memória, a imigração, as ideologias, a revolução, a utopia, a iconoclastia, a crise, a sexualidade, o ambiente ou a globalização, entre outras.

Para além da exposição do corpo humano e do Museu de Serralves, desenvolvemos, no Museu dos Transportes e Comu-nicações, oficinas lúdico-pedagógicas. As turmas foram divi-didas em três grupos: um teve a oportunidade de participar numa emissão radiofónica, outro de participar na simulação de um programa de televisão e o terceiro, relativo à imagi-nação, trabalhou a expressão corporal, dramática, plástica e musical, a partir da experimentação do corpo.

De uma forma geral, esta visita de estudo foi bastante di-dática e divertida e, para muitos de nós, a exposição do Corpo Humano foi a melhor que já alguma vez vimos. Por isso, temos o desejo e a vontade de voltarmos a repetir visitas de estudo como esta.

Page 22: Segmentos 2011

[40]

segm

ento

s

O sentimento supremo que o Homem pode almejar ao lon-go de toda a sua vida é a felicidade.

Todos nós temos direito à felicidade e a sorrirmos dia.No entanto, por vezes, há obstáculos que se atravessam e

que, por muito que lutemos, são impossíveis de serem contor-nados.

A solidão é a situação mais triste e a que provoca mais desespero.

Ninguém, em toda a sua existência, devia ser sujeito a pas-sar por isso, mas infelizmente é o que acontece a muitas pes-soas que são obrigadas a ficarem sós e talvez a viverem para sempre nesta triste situação.

Na sociedade atual, as pessoas só pensam em si próprias e não têm um pouco de solidariedade e de amor para partilhar.

Já toda a gente tropeçou neles, algures, uma vez… Às vezes com nojo, quase sempre com des-conforto, normalmente com alguma coisa a pesar e a doer até ao fundo da nossa alma e da nossa consciência.

Infelizmente, todos sabemos o que são sem-abrigo, mas poucos de nós sabem qual a sua identidade, como vivem e o que comem. Os sem-abrigo são pessoas tal e qual como cada um de nós e merecem ser valorizadas e respeitadas.

Por isso, as suas vidas são uma lição de força, coragem e humildade para todos nós, uma vez que só nos preocupamos com as insignificantes aflições mesquinhas do nosso dia a dia.

Cruzamo-nos com eles na rua, alguns até poderiam pas-

sar despercebidos, não fosse a expressão melancólica nos seus rostos e nos seus olhares. Menosprezados pela sociedade, sen-tem-se diariamente espezinhados pela vida, pela miséria, pela injustiça e, acima de tudo, pela nossa indiferença.

Por detrás daquela expressão nos seus rostos, está uma gi-gantesca carga insuportável de miséria e desespero que lhes retirou parte da sua alma.

Podemos fingir que não os vemos, que não temos de nos preocupar com os seus problemas porque não são os nossos, mas isso não faz com que eles desapareçam e deixem de sofrer todos os dias.

Sabemos que a vida não tem um final predefinido, deve-mos, por isso, tentar vivê-la de forma a contornar todos os pro-blemas, mas sobretudo devemos também ajudar quem os tem e não tem a capacidade de os resolver. Devemos fazer com que os sem-abrigo sintam que não estão a enfrentar a sua realida-de completamente desprotegidos.

É necessário tomarmos uma atitude e não nos conformar-mos com esta terrível realidade.

Nem todas as histórias têm um final feliz e quem sabe se um dia o rumo da nossa vida não muda drasticamente e ficamos igualmente impotentes.

Não fiques a ver, sê solidário, pois todos juntos ire-mos construir um Mundo Melhor.

À procura de um rumotexto Filipa Silva, Tânia Marante, Vanessa Barbosa

(Área de Projeto 12.ºB)

[41]

segm

ento

s

Agora, novo espaço em Espinho.

Page 23: Segmentos 2011

[42]

segm

ento

s

texto 3.º Ano, Sobrado n.º2

No Dia 14 de fevereiro, Dia de São Valentim, fomos con-

vidados pela Rede Social a participar numa Tertúlia do Amor.

A Princípio ficámos um pouco aflitos, pois não sabíamos o que

era uma tertúlia, nem nos achávamos preparados para falar

do Amor. Era engano! Afinal, sabíamos bem que o Amor não

é só neste dia e entre os namorados. Devemos fazer tudo na

nossa vida com Amor: em casa, na família, na sala de aula,

no recreio, nas atividades desportivas, nas relações com os

mais novos, mais velhos e colegas, no trabalho, na natureza,

em tudo! Sem amor não somos felizes. Ouvimos o Professor

Martins, o Professor Soares, uma psicóloga, muitos casais de

idosos e o José Miguel da Casa dos Segredos. Apresentámos

as nossas ideias sobre o Amor, num poema que fizemos na sala

de aula.

Foi importante participar nesta atividade! Sentimo-nos

mais felizes e com muita vontade de fazer os outros felizes,

amando-os!

O Dia de S. Valentim e o Amor

[43]

segm

ento

s

Amizade e muito carinho sentimosMuitos sentimentos no dia de S.Valentim.O amor está sempre, sempre no arRapidamente o amor vamos festejar.

Amor e amizade! É tão bom sentir!Muitos sentimentos vamos revelarOrgulho neste dia, não vai faltarRir, sorrir e trabalhar também é amar.

A paixão faz parte do amorMuita alegria e paz, mostra que ele existe.Orgulho em amar, todas as famílias têm Recebo delas alegria e nunca fico triste.

Amizade, ternura e carinho para darMuito amor e paixão em todo o mundo.O Dia dos Namorados é bom celebrarRosas lhe vamos oferecer e com eles(as) namorar.

Alegria, afetos, emoções e felicidadeMedo e tristeza hoje não háOrgulho, confiança e saudadeReunidos estamos com amor e amizade.

Amor é um sentimento bomMesmo, mesmo muito forte!Orgulho, ternura, amizadeRaiva não é nem será felicidade.

Talho

Santo António, LdaCARNES FRESCAS E DEFUMADAS

Telefone: 255 685 514Devesas de Cima - FornosCASTELO DE PAIVA

poemas 3.º Ano, Sobrado n.º2

Page 24: Segmentos 2011

[44]

segm

ento

s

texto Os docentes de E.M.R.C. (Alfredo Vasconcelos e Telmo Machado)

Concurso de PresépiosPara que a comunidade escolar vivesse a alegria e o entusias-

mo próprios do Espírito Natalício e para que recordasse e cele-brasse os valores da Família de Nazaré, o Grupo de Docentes de E.M.R.C., em conjunto com os seus alunos, levou a cabo, no dia dezassete de dezembro, o Concurso de Presépios de Natal.

Esta atividade envolveu os alunos do 2.º Ciclo do nosso Agrupamento e, nalguns casos, contou com a ajuda de fami-liares que disponibilizaram materiais diversos e algumas ideias para a execução dos trabalhos.

Foi, então, possível constatar que os alunos aderiram a esta atividade com grande interesse e entusiasmo. Foram construí-dos cinquenta e dois presépios, envolvendo aproximadamen-

te sessenta alunos, com uma grande diversidade de materiais utilizados, tais como, madeira, plasticina, fósforos, esferovite, cartolinas, barro, gesso, palha, musgo, pedras, garrafas de plástico, etc..

Estes presépios estiveram expostos durante a última sema-na do 1.º período letivo, embelezando e dando cor ao átrio da Escola E.B.2,3 e causando ótima impressão a quem por lá passava. Houve por parte de todos os alunos uma atitude de respeito pelo trabalho dos colegas e, até, de admiração. Estive-ram, igualmente, expostos na Biblioteca Municipal de Castelo de Paiva, com a intenção de promover o trabalho e a dedica-ção dos alunos, junto do meio envolvente.

[45]

segm

ento

s

Pretendia-se, com este projeto, que a comunidade esco-lar sentisse o entusiasmo e o empenho dos alunos dos 5.º e 6.º anos na realização das tarefas, assumindo a Escola como um espaço deles, embelezando-a e dinamizando-a, com algo vivido e sentido pelos mesmos. Para além disso, desejava-se, igualmente, que a comunidade parasse para refletir sobre os verdadeiros símbolos do Natal, numa sociedade de consumo e algo materialista.

Assim, no dia dezassete de dezembro de dois mil e dez, procedeu-se à seleção dos melhores presépios em exposição. O concurso realizou-se por volta das dez horas da manhã, na Biblioteca da Escola, e contou com a colaboração das docentes de Educação Visual e Tecnológica, que tiveram a tarefa compli-cada de escolher os seis melhores. Deste modo, a classificação foi a seguinte: 1.º classificado, o da Ana Barbosa e da Mariana Xavier, do 6.º A; 2.º classificado, o da Joana Moreira, do 6.º F;

3.º classificado, o do Pedro Freitas, do 5.º A; 4.º classificado, o do Jerónimo Duarte e da Ana Costa, do 5.º A; 5.º classificado, o do Nélson Junot, do 6.ºH e, por fim, 6.º classificado, o da Ana Fernandes, do 5.º F.

No sentido de recompensar e motivar os alunos, realizou--se, no dia catorze de janeiro de dois mil e onze, pelas dez horas, na Biblioteca, uma pequena cerimónia, com a entrega de prémios simbólicos, adquiridos pelos docentes de E.M.R.C., a todos os alunos atrás nomeados.

O grupo de E.M.R.C. fez uma avaliação da atividade e considerou que se ultrapassaram as expectativas e, por isso, o balanço poderá ser considerado positivo, já que os obje-tivos foram plenamente atingidos. Os alunos participaram, de um modo geral, com empenho e motivação, contribuindo para o sucesso escolar, na avaliação sumativa da disciplina de E.M.R.C..

Page 25: Segmentos 2011

[46]

segm

ento

s

When you’re sitting downListening to every sound around youYou feel the energy that runs from meAnd passes by you You always work to be proudYou never stay without a doubtJust get up and be freeDon’t live in poverty You’re killing meJust by being greedyThat’s the way it isYou have no generosityWhen it comes to let me live I’ve sweat for youI’ve cried for youBut now I’m just lazyI’m not your slave anymoreNow my work is done.

Este poema é uma versão da canção “Let’s Work”de Mick Jagger,

elaborado a partir da audição em sala de aula, no âmbito do estudo do

tema “Work”, inserido no programa da disciplina de Inglês do 11.º ano.

Let’s Worktexto Márcia Gonçalves, 11.ºD

poema visual Ângela Gonçalves, 7.ºF[47]

segm

ento

s

Maria AntonietaRua do Valado4550-388 CPV A/C Duarte Silva Avenida de Cima 4550-500 CPV

Castelo de Paiva, 14 de fevereiro de 2011

Assunto: reclamação

Ex.mo Senhor,

Tenho vindo a deparar-me, ao longo destes meses, com um enorme desrespeito e falta de atenção da sua parte.Passo a enumerar alguns dos momentos em que foi indiscutível o desrespeito e a falta de atenção:- no passado dia 15 de setembro, realizou-se o meu aniversário e, como qualquer mulher que tem um namorado de

jeito, contava receber uma prenda; mas, como esse não é o meu caso, tudo o que tive da sua parte foi um pão com queijo e fiambre, e só o recebi porque o pedi;

- no passado dia 31 de dezembro, em vez de me convidar para uma inesquecível passagem de ano, tudo o que fez foi dormir no sofá a noite toda, e eu tive de festejar sozinha;

- por fim, como se já não bastasse, no dia do aniversário da minha melhor amiga, o senhor fez questão de se embebedar e dizer as coisas mais inapropriadas ao momento, o que me fez passar uma enorme vergonha.

Posto isto, eu exijo (e não quero saber como é que vai fazer para arranjar o que lhe peço, porque eu também não sei como o suportei com todas as suas falhas) uma semana na minha cidade preferida e, para que não haja enganos, o seu nome (o da cidade) é Los Angeles. Para que fique desde já esclarecido, a pessoa que irá comigo ainda vai ser escolhida, pois não quero correr o risco de ir consigo e, em vez de passearmos os dois, o senhor ficar no hotel e eu andar sozinha.

Sem mais de momento, com os melhores cumprimentos.

Maria Antonieta

texto Inês Melo, 9.ºD(carta redigida a propósito do Dia dos Namorados)

Page 26: Segmentos 2011

segm

ento

s

[48]

texto The Portuguese Team Carlos Sousa, Cátia Bessa, Daniela Cunha, Liliana Andrade e Ricardo Silva

Projeto Y.E.S. - Encontro na Eslováquia

[49]

segm

ento

s

No dia 9 de abril de 2011, nós, “The Portuguese Team”, cinco alunos e dois pro-fessores, deixámos a segurança do nosso país para nos aventurarmos na Europa, mais particularmente na Eslováquia.

Antes de chegarmos à terra prometida, tivemos de parar em Madrid, onde ficámos, por um dia, a descobrir os mistérios e mara-vilhas daquela terra que, embora fosse pró-xima, era ainda desconhecida por muitos. Por uma noite vivemos no Hotel Axor Bara-jas e num único dia visitámos aquela cidade maravilhosa. Vimos e passeámos pela Plaza Mayor, admirámos o Palácio Real e a Cate-dral de Almudena, viajámos de metro, e ain-da tivemos tempo para ir ao MacDonald’s. Mas o dia acabara, e antes do nascer do sol tivemos de deixar aquele país, e continuar a nossa jornada, a caminho da terra prometi-da. Após cinco horas fechados num avião, a ouvir as medidas de segurança ou música, a ignorar os passageiros mais irritantes ou até a dormir, chegámos a Praga. Daí, fomos diretos para um novo avião que nos levaria finalmente para a Eslováquia.

O primeiro dia era todo ele dedicado às famílias: os filhos e as filhas, os pais, os tios e as tias, os avós, etc. Honestamente, as nossas primeiras impressões não foram as melhores. Estávamos habituados aos dias quentes em Portugal e lá estava mesmo mui-to frio. Era também um lugar muito ventoso,

e, como estávamos muito cansados das via-gens, não apreciámos bem o dia, mas como se costuma dizer, as aparências iludem.

O nosso segundo dia na Eslováquia foi só trabalhar. Tínhamos uma apresentação para preparar, um jornal para criar e ainda debates. Foi duro, mas até nos divertimos porque conhecemos novas pessoas, de dife-rentes países e socializámos muito. Conhe-cemos alunos da Holanda (Hallo Vrienden), Turquia (Merhaba arkadaşlar), França (Bon-jour mes amis), Espanha (Hola amigos) e, é claro, Eslováquia (Dobrý deň, priatelia).

Era terça-feira, o nosso terceiro dia, e, para fazermos uma pequena pausa do tra-balho, fomos todos visitar a cidade de Bar-dejov. Era extremamente bonita, com imen-sas igrejas que marcavam as passagens de diferentes regimes religiosos pela região.

Quarta-feira, o quarto dia da nossa jor-nada. Começávamos a sentir saudades de casa; então, para nos ajudarem a esquecer, os professores deram-nos mais trabalho! Passámos toda a manhã a acabar o jornal Yes. À tarde, tivemos algum tempo para es-tar com os nossos amigos.

Na quinta-feira, fomos noutra viagem que aumentaria a nossa cultura sobre Presov e a região na qual se encontra. De manhã, visitámos alguns museus e, à tarde, fomos ver o Castelo de Spiš que era supostamente assombrado pela “Biela Pani” (A mulher de

Branco). De acordo com a lenda, ela traiu a sua cidade ao entregar as chaves da cidade aos inimigos que os atacaram. Por isso, foi capturada e torturada e agora assombra o castelo.

O nosso último dia na Eslováquia (sexta--feira) foi o mais complicado de todos. De manhã, fizemos um peddy-paper na cidade, para que a conhecêssemos melhor (A equi-pa turca está de parabéns!!!), e, de tarde, tivemos a final dos debates e a preparação para o jantar e sarau interculturais.

Foi assim que a nossa jornada acabou, no dia mais amaldiçoado de sempre, o dia da despedida. Os novos amigos foram se-parados, viam-se pessoas a chorar por todo o lado e, em cada olhar, observava-se a tristeza da partida. Estava na hora de dizer adeus, regressar ao nosso país, às nossas raízes, às nossas vidas, para, provavelmen-te, não regressar mais, levando apenas as memórias e a esperança de algum dia vol-tar.

Para finalizar, gostaríamos apenas de dizer que esta foi uma experiência muito boa, as pessoas eram muito simpáticas, as famílias e gostaríamos de deixar um agra-decimento aos nossos professores Belmira Pinto e Filipe Fernandes por nos terem dado esta oportunidade. Obrigada.

Page 27: Segmentos 2011

[50]

segm

ento

s

texto Ana Rita da Silva Oliveira, 10.ºAÀ descoberta

Quem diria que uma Visita de Estudo de E.M.R.C. a Fátima, no último dia de aulas do segundo período, 8 de abril, seria tão divertida?

Começo por descrever a (longa para alguns, curtíssima para outros) viagem de ida, que teve início às 8:50h e terminou por volta do meio-dia. Partimos da escola, tivemos uma para-gem para o lanche da manhã e, no instante seguinte, já estáva-mos perto do Santuário. A viagem foi muito engraçada, a ani-mação prevaleceu. Cantámos, cantámos, sorrimos sem parar! Quando chegámos ao local onde deveríamos almoçar, cada um de nós colocou o seu farnel em cima da mesa e iniciou-se então um alegre almoço, marcado pela partilha não só de bens alimentares, mas também de algumas histórias caricatas que alguns de nós não se recusaram a narrar.

Terminado o almoço, tivemos um tempo livre. Eu e os meus colegas optámos por uma jornada até ao café, onde comprá-mos gelados; tirámos também algumas fotos para mais tarde recordar.

Às 14:15h, deveríamos estar aptos para seguir viagem, e assim foi. Rumo ao Centro João Paulo ll, lá fomos nós.

No Centro João Paulo ll, à entrada do auditório, oferece-ram-nos algumas recordações para levar para casa, entre elas, um bloco de folhas com uma capa especial feita pelos “resi-dentes” e um coração vermelho. Inicialmente, assistimos a uma apresentação do centro e a algumas declarações de voluntárias (duas dessas voluntárias eram raparigas de Castelo de Paiva) que davam o seu testemunho de como é bom e enriquecedor ser-se voluntário e mostrando algumas imagens dos seus dias de voluntariado, assim como alguns depoimentos de colegas seus que são também voluntários. De seguida, assistimos a uma

pequena atuação, uma dança, uma dança hipnotizadora, ou algo assim, entre um “residente” e uma professora. Depois, ti-vemos à nossa disposição sumos frescos e bolos com um aspeto apetitoso…claro que não resistimos! Posteriormente, fomos co-nhecer alguns “residentes” e as respetivas “residências”.

Fiquei especialmente sensibilizada com este momento da visita. Adorei estar tão próxima de uma realidade tão difícil, mas não pude e não posso aceitar que esta seja uma realidade limitada; adorei porque me senti rodeada de verdade, ingenui-dade, solidariedade; não posso aceitar é que exista essa reali-dade e que algumas pessoas simplesmente a ignorem! Reparei que alguns dos presentes se sentiram da mesma forma.

O nosso último desvio foi ao Museu de Arte Sacra, onde visualizámos um curto documentário sobre missões no Brasil, em que os missionários viviam com as tribos, ensinavam-lhes e aprendiam com elas. Vimos também obras de arte que ilus-tram ideais e acontecimentos cristãos, assim como figuras do cristianismo.

No fim da visita, comemos um snack e deslocámo-nos para o autocarro, desta vez, rumo a casa, a visita havia terminado (pelo menos, para alguns).

Na viagem de volta, entre suspiros de cansaço, a alegria e a boa disposição continuou a reinar. Cantámos, voltámos a cantar, sorrimos sem parar! Chegámos até a dançar e fizemos com que alguns professores dançassem. Foi um dos momentos mais cómicos!

Adorei a visita e não sou nada religiosa. Adorei simples-mente porque me senti bem, fez-me evoluir em alguns aspetos e foi muito marcante. Para além de toda a animação, retive aquele sentimento que não consigo descrever bem, aquele sen- [51]

segm

ento

s

de Fátimatimento que me invadiu quando saí do C.J.P. ll, aquele sentimento de não querer partir, mas ter perfeita noção que ficar, mesmo sendo uma opção livre e solidária, seria difícil, seria ainda mais marcante…aquele senti-mento de querer dar e receber, ajudar, acarinhar, levar alegria à vida de pessoas que me adorariam e se deixariam ser adoradas sem conflitos, rivalidades, futilidades, dilemas, sem quaisquer complicações…seres hu-manos incríveis que encaram, enfrentam as suas limitações físicas e/ou psicológicas, a cada segundo. Talvez por isso, aprenderam a dar valor ao que realmente há de importante nas vidas de todos nós.

O momento que mais me marcou foi aquele em que um “residente” me beijou a mão, mais que uma vez; apanhou-me completamente des-prevenida. Este momento marcou-me tanto que a Rita super carismática e totalmente extrovertida paralisou, a minha única reação foi olhar-lhe nos olhos e sorrir.

Aconselho a todas as pessoas a fazerem-lhes uma visita. Não se arre-penderiam de certeza absoluta!

Trav. Manuel Sousa Moreira Cruz, lote 4 . Zona Industrial das Minhoteiras. Crestins. 4470 MaiaTel. 229 437 620 . Fax 229 437 629 . [email protected]

Entreposto Frigorífico, Lda

Page 28: Segmentos 2011

[52]

segm

ento

s

Com vontade de acreditar num futuro melhor, nove jovens de várias turmas

Entraram para um CEF, em setembro de 2010, e

Fizeram a seguinte aposta: «Cada um de nós vai conseguir…

Jardinar sem nunca o ter feito.

Adaptar-se a novos colegas de turma e de escola (por vezes, rebeldes e desafiadores).

Respeitar e fazer-se respeitar.

Descobrir uma profissão.

Igualar-se (perante a comunidade) às turmas do ensino regular.

Nunca desanimar face aos obstáculos.

Acompanhar com sucesso as atividades da turma e da escola.

Ganhar a confiança de todos.

Encontrar amizades novas.

Mudar para melhor!!!»

Já passaram nove meses… e continuamos a tentar ganhar esta aposta, apesar dos avanços e dos recuos!

CEF de Jardinagem texto Alunos do CEF Operador de Jardinagem e Espaços Verdes4 de maio de 2011

[53]

segm

ento

s

Contar uma históriaNasceu a ideia: «Contar uma história». Como? Qual? Quem? Onde?

Que livro?Claro, não tivemos dúvidas! Seríamos nós os protagonistas desta ati-

vidade. Os nossos pais deram uma ajuda preciosa. Era preciso escolher o livro, pensar na apresentação e treinar, para no dia sair na perfeição. E assim foi. Cada um inscreveu-se, e escolheu o livro, fez-se um calendá-rio e começaram as apresentações. Está a ser divertido contar e ouvir as histórias de todos os colegas. Depois, lemos o livro que está à disposição na Biblioteca de Turma e aí confirmamos o que foi contado. Alguns co-legas têm muita imaginação! Acabamos por descobrir…

Alguns dias foram especiais, pois tivemos, na nossa sala, as turmas da Pré. Foi giro contar para os mais pequenos. Às vezes, tínhamos de explicar de maneira diferente. Alguns até contaram aos irmãos!

Também se juntou a nós a professora Aurora que nos contou a histó-ria «Romeu e Julieta». Adorámos! Era uma história diferente!

Boa sorte para os colegas que ainda vão apresentar a sua história e leiam estes livros. Vale a pena!

texto 3.º Ano, EB1 n.º2 de SObrado

Page 29: Segmentos 2011

Simultaneidade?Pode dar-se o estranho acontecimento de se passarem vários momentos ao mesmo tempo. Em que dimensão permitimos que isso aconteça?É como estar e não estar. Do mesmo ponto em que sentimos várias coisas: o mesmo ponto de vista em que se confundem as almas e os ventos.Mixórdia!Tão pouco nítida a paródia emocional!Se de perto são vivas as cores (e tão alheias, do mesmo modo), ao longe se avistam largos poços de nenhures além.Pois o sentido (podre e rejeitado) fugiu desse fundo que o caminho lhe trouxe de bandeja, porque nunca foi profunda a sua vida!Tão seca a ignorância que se dá nesses pastos de nada, que só calcamos por prazer remoto. Farsas?Farpas!Largos vincos de desesperada inexistência. Non-sense!E a loucura vestiu de branco e andou… Correu… Voou! Foi-se no mesmo segundo em que chegou a mim. E tudo se deu no mesmo instante: o segundo em que nada parou…Simultaneidade ou alheamento? Talvez espera… ou recalque.

[54]

segm

ento

s

texto Rita Esteves (ex-aluna da Escola Secundária de Castelo de Paiva)[55]

segm

ento

s

Ser criança é...... perfeito, porque tudo é possível.... muito fixe.... brutal!... a melhor coisa do mundo!... muito divertido, porque ainda não temos as preocupações dos adultos.... ser especial.... ser uma flor num bonito jardim.... ser criativo, andar sujo e ser capaz de enfrentar a realidade.... ser como um pássaro feliz que voa sem limites.... ser a alegria dos nossos pais e de toda a nossa família.... ser pequeno.... querer ser grnde.... ser grande.... ser maior do que o Universo. ... ser pequeno em tamanho e grande em juízo.... voar nas asas da fantasia.... fazer birra, mas ser a pessoa mais querida do mundo.... viver em liberdade, brincar, correr e saltar.... saber sonhar bem alto, sem medo de cair.... brincar com a imaginação, andar todos sujos, comer guloseimas.... correr, saltar, divertir-se, estudar e respeitar os mais velhos.... fazer birra pela manhã e andar contente todo o dia.... ter responsabilidades infantis (fazer a mochila, os T.P.C., brincar com juízo…).... ter ciúmes dos irmãos e ter mimos.... viver livremente, conhecer novas coisas sem preocupações sobre como será o amanhã.

Frases redigidas pelos alunos da E.B.2,3, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Criança promovidas pela Biblioteca Escolar do A.V.E.C.P..

Page 30: Segmentos 2011

[56]

segm

ento

s

Talho . Charcutaria . Peixe Fresco e

Congelado . Frutas e Legumes

Largo do Palácio da Justiça

Telefone 255 698 178

AUTO-MERCADO CARVALHO E SILVARua Sá Carneiro e Amaro da Costa

CASTELO DE PAIVA

Ambos os filmes, Quem és tu? e Frei Luís de Sousa, conse-guem expor o Romantismo daquela época, mas sem dúvida que o primeiro é mais apelativo, capta mais a atenção e des-perta o interesse do espetador.

É verdade que Frei Luís de Sousa é mais fiel à obra escrita por Almeida Garrett, todavia, o facto de ser a preto e branco e não ter mudanças significativas no texto principal faz com que o espetador, por vezes, não se deixe contagiar pelo aumento da intensidade dramática e emocional ao longo das cenas.

Já o filme realizado por João Botelho tem a vantagem de ser mais recente e de melhor qualidade, devido ao grande avanço do cinema em Portugal relativamente ao que era antes. Para além disso, a versão mais recente apresenta um grande

elenco e figuras conhecidas nacionalmente.Em suma, a segunda adaptação cinematográfica é de me-

lhor qualidade em relação à primeira, realizada por António Lopes Ribeiro, e com esta fica-se a perceber o que terá aconte-cido naquele tempo.

Ninguém ficará indiferentetexto Bruno Costa, 11.ºF

(texto de apreciação crítica a propósito do estudo da peça Frei Luís de Sousa)

[57]

segm

ento

s

O Sole a

Lua*

Tu que moras no espaço,Danças sem parar,

Sempre com o teu par,A luz do sol te faz brilhar.

Na tua doce palidez,Apareces em cada mês,

Das tuas crateras mostras o rostoApenas depois do sol posto.

E assim me fazes sonhar.E com olhar de sedução,

A atração ficou no arE entre nós houve paixão.

És tão bela!Tão bela como um jardim,

Um jardim sem fim,Com perfume de jasmim.

poemas 4.º Ano, EB1 de Pereire

Ó sol divinoA tua intensidade é poderosa.

Dás saúde ao menino,És uma estrela maravilhosa.

Ó sol gracioso,Centro das atenções,

Os astros giram em teu redor e tu tão majestoso,Sempre alertos às previsões.

Ó sol de leve alma,Conspiras para a fertilidade.

Vives com toda a calma,Num berço de beldade.

Ó sol de bravura,Confundido com o deus da loucura,

Num misto de ternura,Jamais terás cura.

Trabalho realizado no âmbito do estudo de Quando o Homem Beijou a Lua, de José Jorge Letria

Page 31: Segmentos 2011

Peça de Teatro

Alimentação e SaúdeINTRODUÇÃO

A mãe do Quico achou que ele estava a ficar gordinho. Então, foi consultar um nutricionista. Este profissional falou--lhes acerca dos vários alimentos e deu-lhes conselhos sobre o modo como as pessoas se devem alimentar. Foi muito claro a tratar o assunto!

Com a ajuda da professora, o grupo preparou um texto para ser dramatizado. As mães colaboraram na confeção dos fatos.

Aconteceu, assim, algo de muito especial!

Cena I PROTEÍNAS (leite, queijo, ovos, peixe, carne…)

Todos – Nós somos alimentos ricos em proteínas.Queijo – Tal como uma casa é construída com tijolos, o

corpo humano é formado pelos tecidos, músculos, ossos, ten-dões e pele.

Leite – As proteínas constroem as células de que precisas para crescer.

Carne e Peixe – Nós temos proteínas, mas podemos ser substituídos, com algumas vantagens, por produtos derivados do leite ou por leguminosas, como a soja, o feijão, os cereais, e as oleaginosas, nomeadamente nozes, pinhões,…

Ovo – Eu ocupo um lugar muito importante na alimenta-ção. Sou redondinho e contribuo para que os pratos fiquem mais ricos e saborosos. Atenção! Tenho de ser bem cozidinho.[58]

segm

ento

s

Cena IIHIDRATOS DE CARBONO

(arroz, massa, mel, feijão, pão, batata…)

Todos – Nós somos os nutrientes que o corpo humano usa para as suas atividades.

Arroz – É verdade que estás sempre a gastar energia, até deitado na cama a dormir!

Massa – E, como não estás ligado à eletricidade, não bebes gasolina, nem tens pilhas…

Pão – Somos nós, este grupo de alimentos, que a forne-cemos.

Mel – Mas atenção! Se nos comeres em quantidades ex-cessivas, seremos transformados pelo organismo em gordu-ras. E muita gordura provoca obesidade e doenças, como a diabetes e perturbações do coração.

Pão – Não comas muitos bombons, bolachas e bolos. Come pão, de preferência com farinha não muito branca.

Massa – Além dos doces fornecerem uma energia pouco duradoura, favorecem a formação de cárie dentária. Por isso, evita-os… Se queres ter dentes lindos e fortes, lava sempre os dentes após as refeições. Massinha é muito boa!

Batata – Eu quero fazer um aviso. Sei que todos gostam de me comer frita, mas isso deve ser só de vez em quando, porque os fritos não são muito saudáveis. Há tantas outras maneiras de me cozinhar: cozida, assada, em puré…

Esta peça de teatro foi estudada e dramatizada no âm-bito da Educação para a Saúde pelos alunos dos 2.º e 3.º anos, da turma L2 da Ladroeira. Os adereços podem con-firma-se no blogue da turma ostraquinas16.blogspot.com.

[59]

segm

ento

s

Cena III VITAMINAS/SAIS MINERAIS (espinafres, cenoura,

laranja, água…)

TODOS – Os vegetais e os frutos contêm muitas vitami-nas. Elas são indispensáveis ao bom funcionamento do corpo humano, pois protegem-no das doenças e permitem apro-veitar corretamente as proteínas, hidratos de carbono e as gorduras…que existam nos outros alimentos.

LARANJA – Eu e os meus primos limões, clementinas, as-sim como o amigo kiwi, temos muita vitamina C . Ela prote-ge-te das infeções.

CENOURA – Sou longa, tenho boa pele e olhos lindos. Sabes porquê? É porque estou cheia de vitamina A. Come--me, crua ou cozida, e verás melhor!

CONCLUSÃO

Compreendes agora por que motivo se deve ter uma alimentação variada e regrada? É para aproveitares o que há de melhor em cada um dos alimentos, de modo a satis-fazeres todas as necessidades do teu organismo.

Cena IV LÍPIDOS/GORDURAS (óleo, azeite, manteiga, margarina vegetal…)

TODOS – Nós somos muito ricos em gordura animal ou vegetal, segundo a sua origem.

ÓLEO – As gorduras fornecem energia, protegem contra o frio e transportam algumas vitaminas.

AZEITE – Claro que, no verão, precisas menos de nós. As pessoas dos países frios ingerem estes alimentos com mais frequência. Eu sou uma gordura saudável.

MANTEIGA – Cuidado, nós fazemos falta, mas sem exa-gerar, porque, pelo contrário, podemos causar obesidade.

Page 32: Segmentos 2011

[60]

segm

ento

s

[61]

segm

ento

s

Page 33: Segmentos 2011

Após a II Guerra Mundial, verificou-se um forte crescimen-to económico e a industrialização das grandes potências mun-diais de que resultou uma acentuada degradação ambiental, principalmente em termos de sobre exploração dos recursos naturais (materiais que podem ser explorados pelo Homem, no futuro) e de poluição causada pelos gases e detritos da indústria. Simultaneamente, começou a registar-se um aumen-to exponencial da população humana, que ainda se verifica, considerado muitas vezes como a principal causa de muitos problemas ambientais, provocando uma exploração acelera-da dos recursos naturais.

Esta situação despertou, principalmente a partir dos anos 80, uma consciência geológica nas populações, de tal modo que pressionou os responsáveis políticos no sentido de tomarem iniciativas para a preservação do ambiente, garantindo que o crescimento económico não pressupusesse a sua degradação.

Assim, depois de várias conferências acerca do assunto, surgiu em 1980 e foi formalizado em 1987, no Relatório de Brundtland, o conceito de Desenvolvimento Sustentável.

O desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvol-vimento que responde às necessidades do presente na explo-ração e consumo de recursos naturais, sem comprometer as necessidades das gerações futuras ou impedir o seu desenvolvi-mento. Este é um conceito abrangente que requer um ponto de equilíbrio entre o progresso e crescimento económico, equida-de social e adequada preservação da natureza.

O desenvolvimento sustentável exige soluções racionais com

tecnologias que permitam a produção com baixo impacte am-biental e bons rendimentos sociais e ambientais.

[62]

segm

ento

s

Desenvolvimento sustentáveltexto Ana Sofia Teixeira, 10.ºB

Fig.1 - Imagem alusiva à pegada ecológica, que pode ser usada como indica-dor de sustentabilidade de uma população. Um estudo recente comprova que, se toda a população mundial tivesse o estilo de vida dos portugueses, seriam necessários 2,1 planetas para suprir as nossas necessidades. Este não é um desenvolvimento sustentável. [63]

segm

ento

s

Para alcançar o desenvolvimento sustentável, a nível go-vernamental, dever-se-á, na generalidade, diminuir os impac-tes ambientais negativos, nomeadamente reduzindo o uso de matérias-primas e materiais e promovendo a reutilização e re-ciclagem; efetuando um bom ordenamento do território e recu-perando as áreas degradadas; conservando o património geo-lógico e os geomonumentos; construindo centros de tratamento de resíduos e águas residuais.

O desenvolvimento sustentável também depende do es-forço empresarial. De facto, as empresas deverão aplicar os princípios de eco-eficiência, o que também lhes traz vantagens económicas diretas e indiretas; as empresas da área petrolífera e de mineração devem investir em ações de conscientização ambiental, atuarem em projetos socioambientais e investir em energias renováveis; apostar numa agricultura sustentável (bio-lógica, permacultura, natural…) que aproveita todos os recur-sos da natureza sem os degradar, reduzindo o uso de produtos químicos, economizando energia e reduzindo os efeitos dano-sos nos ciclos naturais.

Mas todos nós podemos contribuir para o êxito desta ges-tão ambiental, consumindo menos energia, não desperdiçando água e preservando os ecossistemas. Contudo, o mais impor-tante é a mudança de mentalidades, pois somos completamente dependentes do ambiente em que vivemos, fazendo parte da natureza. Ao proteger a natureza e os ecossistemas, também estamos, sem dúvida alguma, a proteger e a garantir a sobrevi-vência do ser humano na Terra.

Todas estas medidas devem ser realizadas gradualmente já que reclamam uma ação conjunta de todos os setores da socie-dade a fim de obter sucesso.

Três semanas com a avó, yó!Três semanas com a avó, yó!Deixei o pai e a mãe,A gata Mimi e o Ataúlfo,A minha irmã Teresinha,A bruxa da vizinha,Só levei a fotografia,A casa era o jardim,Levadas espera por mim, mim, mim, mim.

Avó,Não lhe mostres medo não, não, não, não.Não tens macaquinhos no sótão, não, não, não.É para aprenderes a lição, ão, ão.Não puxes as orelhas ao cão, ão, ão.Desce as escadas devagar,Apaga as luzes pra poupar,Não precisas de te lavar,Vai pra cama descansar,Toma bolachas de chocolate,E mais uma vez:A casinha de chocolate! Yó!

Rap Três semanas com a avó*

* Texto produzido no âmbito do encontro com a escritora Ana Saldanha, pro-movido pela B.E., durante a Semana das Artes e das Letras.

texto 3.º Ano, EB1 n.º2 de Sobrado

Page 34: Segmentos 2011

Vânia Isabel Oliveira Rodrigues

Edifício Bela Vista . Fracção E Rua José Estevão4550-135 CASTELO DE PAIVA

Telefone 255 699 874Telemóvel 966 780 307A

Arte

do

Bom

Gos

to...

[64]

segm

ento

s

GRUPO EQUIPA DE BOCCIA – DESPORTO ESCOLAR 2010-2011

A Isabel do 7.ºA, o Tó do 8.ºG, o Quim Zé do 6.ºE, a Sofia do 6.ºD, a Diana do 9.ºD e o Márcio do 7.ºE constituem o Gru-po Equipa de Boccia do nosso Agrupamento. Este ano letivo, a Isabel participou em quatro Encontros da Fase Local e os restantes alunos em dois.

Os Encontros realizaram-se nas seguintes escolas: E.B. 2,3 Dr. Ferreira da Silva, Couto de Cucujães; Agrupamento de Es-colas do Búzio, Vale de Cambra; Escola E.B. 2,3 Sá Couto, Espinho, e na Escola E.B. 2,3 de Argoncilhe.

Participaram alunos em cadeira de rodas de diversas esco-las da região. A competição esteve dividida em duas vertentes: os alunos que jogam pelos seus próprios meios, como é o caso da Isabel, e os alunos que jogam com auxílio de uma calha e de um acompanhante.

Os jogos decorreram num ambiente de grande alegria, en-treajuda mas sem nunca perder de vista o objetivo principal: jogar bem e, se possível, vencer. O Grupo-Equipa de Boccia teve um ótimo desempenho alcançando um honroso quarto lu-gar para o AVECP.

No final dos Encontros, houve a habitual entrega de pré-

mios com a presença de todos os intervenientes, vencedores e vencidos, árbitros e jogadores, professores e alunos, todos feli-zes e desejosos por que che-gue o novo ano e novos encontros…

texto Joana Tavares, professora responsável pelo Grupo Equipa de Boccia

[65]

segm

ento

s

texto Maria José Nunes

Chamo-me Maria José, tenho 43 anos e trabalho como As-sistente Operacional no Centro de Saúde de Castelo de Paiva.

Inicialmente, o que me levou a inscrever no Centro Novas Oportunidades, no nível secundário, foi apenas a tentativa de obter uma melhor qualificação profissional. Mas, pouco tem-po depois, as minhas expectativas foram aumentando e passei a ter outros sonhos e objetivos. E um deles foi o de que, após a obtenção do certificado do nível secundário (equivalente ao 12º ano), iria tentar entrar na Universidade para tirar um cur-so superior na área do Serviço Social. Um sonho que tinha desde muito jovem.

Seguramente, tive dificuldades com alguns dos temas abor-dados, mas nunca desisti. Nunca tive vergonha ou receio de pedir ajuda aos formadores, ao meu marido e à minha filha.

A construção da minha Autobiografia foi uma das ativida-des que me deu mais prazer, pois gosto muito de escrever e, de certa maneira, fui revivendo momentos da minha vida, uns bons, outros nem por isso, mas que me fizeram crescer, dar valor e estar grata a tudo o que tenho.

Fiz novas amizades e adquiri novos conhecimentos e tudo isso, de alguma maneira, foi um incentivo para mim a cada dia que passava. Apesar dos meus horários no Centro de Saú-de serem muitas vezes “pesados”, nunca me serviram para arranjar desculpas de que “não tinha tempo” ou de que “não conseguia concluir”. Muito pelo contrário, deram-me ainda mais força e coragem para continuar, para que no futuro a minha vida fosse melhor.

Não quero com isto dizer que não gosto do que faço, pois não é verdade. Adoro limpar e tudo o que faz parte do meu

trabalho, mas isso não quer dizer que eu tenha que ficar limi-tada e parada no tempo. Sei que tenho outras capacidades e estou a descobri-las e a reconhecê-las agora.

Certamente que devo tudo isto ao esforço e dedicação destas pessoas maravilhosas que direta e indiretamente nos acompanharam, quase diariamente, mostrando-se sempre disponíveis para nos ouvirem e ajudarem. Temos de ter cons-ciência de que, se não fizermos bem o nosso papel, por muito boa vontade que esta equipa do CNO tenha, não nos podem ajudar. Tem de partir de nós!

Cada pessoa tem o seu grau de dificuldade com um ou ou-tro tema, mas, se unirem esforços e saberes, tudo é mais fácil, quando se trabalha com apoio. A partilha de saberes e ideias, de certa forma, também nos enriquece pois se eu estou a ensi-nar algo a alguém também estou a aprender com essa pessoa.

Em abril, mais precisamente no dia 30 de abril, pedi à mi-nha filha para me candidatar à Faculdade onde ela também estuda Serviço Social. Tudo aconteceu muito rápido e, desde o entregar o meu currículo, ir à entrevista e fazer a prova escri-ta, passou menos de um mês.

Estou muito feliz pois consegui alcançar um dos meus obje-tivos que era entrar para a Faculdade e espero ansiosamente que as aulas comecem. Sei que conto, mais uma vez, com a ajuda da minha filha e do meu marido.

Gostaria muito que as minhas colegas do Centro de Saúde e todas aquelas que concluíram agora o equivalente ao 9.º ano prosseguissem e completassem o ensino secundário.

Se eu consegui, outras pessoas também conseguirão!

Page 35: Segmentos 2011

Urbanização de Pene, Lote 37Loureiro4660-223 RESENDE

Tel./Fax: 254 877 552Telm. 936 869 299

E-mail: [email protected]

Recicle o seu tinteiro. Poupe dinheiro.[66]

segm

ento

s

Rua Bartolomeu Dias, 211Apartado 85 Z. Ind orreio3701-954 S. João da MadeiraPortugal

tel. 256 880 390fax. 256 881 [email protected]

texto A Secção de Educação Física

No passado dia 21 de janei-ro de 2011, a secção de Educação Física organizou a atividade Me-ga-atleta, que envolve duas com-petições, o Mega-salto e o Mega--sprinter. Estiveram presentes cerca de 350 alunos.

A atividade correu muito bem, com uma participação muito em-penhada e correta por parte dos alunos que respeitaram as regras e normas definidas, nunca descuran-do o espírito competitivo.

Foram apurados dois alunos por cada escalão/sexo, no Mega-sprin-ter, e um aluno por cada escalão/sexo para o Mega-salto. Assim, o nosso Agrupamento foi representa-do por 21 alunos na fase regional, que teve lugar em Lourosa.

MEGA-ATLETA 2010-2011

Era uma vez um livro castanho. Vivia numa biblioteca,

situada na bela vila de Castelo de Paiva, numa prateleira

junto a outros livros. Ele era diferente de todos os outros

porque não tinha palavras. Contava as histórias falando.

Todos os outros livros gozavam com ele por ser dife-

rente e não queriam ser amigos dele. Sempre que alguém

ia à biblioteca, optava por ler os outros livros.

Um dia, como ninguém gostava dele, decidiu prepa-

rar um plano para fugir da biblioteca. O plano correu

bem. Quando já estava na rua, decidiu começar a andar.

Começou a anoitecer e, como estava perdido e cansado,

decidiu dormir.

No dia seguinte, de manhã, um menino chamado

Afonso ia a passar pela rua e viu-o no chão. Decidiu pe-

gar nele e começar a lê-lo. Abriu-o, ficou muito admirado

ao ver que o livro não tinha palavras e então exclamou:

- Este livro não tem palavras!

O livro acordou, espreguiçou-se e respondeu:

-Pois não tenho. Eu conto as histórias falando!

O Afonso ficou muito admirado e pediu ao livro para

lhe contar uma. O livro aceitou!

Depois de a contar, perguntou-lhe se ele o achava es-

tranho e o menino disse:

- Claro que não! Apenas és diferente. Não há mal

nenhum.

O livro ficou muito feliz e descobriu que, apesar de ser

diferente, tinha tanto valor como qualquer outro.

A partir daí ficaram grandes amigos. [67]

segm

ento

s

texto João Martinho, 4.º Ano, Sobrado n.º 1

poema visual Helena Silva, 7.ºF

Um Livro Estranho

Page 36: Segmentos 2011

[68]

segm

ento

s

O Ensino Experimental da Ciência é hoje reconhecido como área impres-cindível da formação de qualquer cidadão. Uma boa aprendizagem exige a participação ativa do aluno, de modo a construir e a reconstruir o seu próprio conhecimento.

Os novos programas de Ciências Físico-Químicas apelam para um ensino com recurso a experiências de aprendizagem que permitam aos alunos construir os seus conhecimentos e não um ensino através de metodologias fundamental-mente expositivas. Para além disso, apelam, ainda, para o desenvolvimento de competências várias, sugerindo ambientes de aprendizagens diversos.

Ao longo deste século, as atividades práticas de sala de aula foram adquirin-do uma dimensão cada vez mais importante, sobretudo a nível do ensino secun-dário, uma vez que permitem a motivação e o interesse dos alunos e ajuda-os a compreender melhor os conceitos e o mundo à sua volta.

No âmbito da Semana Aberta, no dia 8 de abril de 2011, a Secção de Físico--Química, teve aberto durante o período da manhã os Laboratórios de Química e de Física, onde toda a comunidade educativa pôde experimentar, manipular e observar diversas atividades experimentais no âmbito dos programas de Ensino Básico e Secundário destas áreas.

Esta proposta não resultou de um ensino dirigido mas sim exploratório, vo-luntário, pessoal e processado através da curiosidade, observação, manipula-ção, imaginação, especulação e teste de teorias/ideias.

Esta atividade contou com bastante afluência, todos os que visitaram as salas demonstram interesse, curiosidade, dinâmica, estiveram concentrados no que fizeram, revelaram-se verdadeiros cientistas durante o processo, ou seja, prota-gonistas de atividades experimentais.

O Ensino Experimental da Ciênciatexto Professora Sónia Margarida da Silva Tavares

Departamento de Ciências ExatasSecção Disciplinar de Ciências Físico-Químicas

[69]

segm

ento

s

A Sexualidade na AdolescênciaHoje em dia, são vários os problemas com os quais

nos deparamos no que diz respeito a este tema. A se-xualidade ainda é, para muitas pessoas, um tabu. Apesar

da grande maioria dos adolescentes ver a sexualidade como algo que é natural, muitas pessoas ainda não conseguem assumi-la como um dos caminhos essenciais para a realização do indivíduo.

Foi neste âmbito que a escola promoveu uma sessão de esclarecimen-to de Educação para a Sexualidade, dinamizada pela Professora Rita Cunha, que em muito contribuiu para o enriquecimento dos nossos conhe-cimentos, nomeadamente acerca dos métodos contracetivos.

É claro que atualmente há muita informação relativa a este tema e to-dos nós conhecemos os métodos de contraceção que previnem e impedem situações comprometedoras, como, por exemplo, a gravidez e as doen-ças sexualmente transmissíveis. De qualquer forma, atividades como esta mantêm-nos despertos para comportamentos sexualmente responsáveis e talvez evitem que um dia a célebre questão “Porquê a mim?” seja profe-rida por algum adolescente que deseja viver plenamente a sua juventude.

texto Sara Santos, 11.º C

Telefone 255 689 310

CASTELO DE PAIVA

F A R M Á C I A C E N T R A L

Page 37: Segmentos 2011

[70]

segm

ento

s

texto Professora Márcia Silva

Ao longo deste ano letivo, foi dina-mizada uma “Class Library” (Biblioteca de Turma) com a turma B do sétimo ano. Os principais objetivos deste projeto fo-ram criar hábitos de leitura nos alunos; desenvolver o seu gosto pela leitura em língua inglesa; proporcionar momentos de enriquecimento cultural e de lazer e, ainda, desenvolver o seu espírito crítico e a sua criatividade. O projeto teve início no final de outubro e prolonga-se até ao final do ano.

Na primeira sessão, foi criado um “li-brary record” onde se incluíram todos os livros pertencentes à biblioteca da turma, os quais foram cedidos pela biblioteca da escola e pela professora. Foi também criado um “library committee”, consti-tuído por um grupo de alunos rotativo, responsável por registar as requisições e receber os livros e as respetivas fichas de leitura.

As atividades realizadas no âmbito deste projeto foram várias: para além da leitura dos livros, cada sessão foi de-dicada a uma atividade diferente e teve lugar na biblioteca da escola. A primeira sessão foi dedicada à comemoração do Halloween, tendo-se procedido à leitu-ra da short story “Time in the Tower”, a qual relata uma visita de estudo à Torre

de Londres com direito a fantasmas re-ais!! Em dezembro, com o Natal a apro-ximar-se, foi lido e feito o visionamento do famoso conto de Charles Dickens “A Christmas Carol”. Em fevereiro, a sessão foi dedicada ao Dia de São Valentim e à poesia. Lemos o poema “A Poem is a little Path”, de Charles Ghigna, e foi pedido aos alunos que elaborassem um pequeno poema alusivo aos cinco senti-dos intitulado “Five Senses Poem”, cujo resultado final foi muito criativo. Alguns grupos de alunos já apresentaram tam-bém os seus fact-files sobre diferentes autores à sua escolha, os quais têm sido expostos na biblioteca da escola. Até ao final do ano, será ainda realizada uma outra sessão que marcará o encerramen-to do projeto e em que serão entregues aos alunos certificados de participação e pequenos prémios simbólicos aos alunos com mais livros lidos e fichas de leitura elaboradas. Será igualmente elaborado o top dos livros mais lidos e recomenda-dos pelos seus leitores a toda a comuni-dade escolar.

Como dinamizadora do projeto, es-pero que este tenha possibilitado aos alunos experiências diferentes na apren-dizagem da língua inglesa e que dele tirem o melhor proveito possível. Nem

todos os alunos apreciam a leitura e por isso espero que o pouco que tenham lido e ouvido seja o ponto de partida para mais leituras e aventuras com livros no futuro! Sempre acreditei que “Reading is the key to knowledge” e, como o co-nhecimento é fundamental na sociedade atual, espero que os meus alunos passem a partilhar este meu princípio e façam da leitura um hábito que é saudável e enri-quecedor.

Class Library

[71]

segm

ento

s

Estes poemas foram elaborados no âmbito do projeto “Class Library” da turma B do 7.º ano. Na sessão do mês de fevereiro, e após a análise do poema “A Poem is a Little Path”, de Charles Ghigna, foi proposta aos alunos a elaboração de um poema

intitulado “Five Senses Poem”. Os alunos tinham como base os cinco sentidos e as sensações que cada um nos permite sentir. O resultado final foi muito positivo. Apresentam-se aqui dois dos cinco poemas elaborados pelos alunos.

Five Senses Poem

The sound of birds singingThe sound of bells ringingThe sound of people talking

The taste of food in our mouthThe taste of cold drinksThe taste of other lips

The touch of objects in our handsThe touch of the pianoThe touch of flowers

The smell of the perfume of flowersThe smell of the bees’ honeyThe smell of animals

The sight of many coloursThe sight of beautiful picturesThe sight of nature

The sound of an angel’s voiceThe sound of natureThe sound of music

The taste of sweetsThe taste of chocolateThe taste of cakes

The touch of your faceThe touch of your lipsThe touch of your hair

The smell of your perfumeThe smell of flowersThe smell of spring

The sight of your eyesThe sight of a wonderful sceneryThe sight of beautiful pictures

texto Ana Sofia Lopes, Sara Silva, Sara Alves, Joana Fidalgo, 7.ºB

texto Ana Beleza, Ana Vieira, Flávio Miguel, Flávio Moisés, 7.ºB

Page 38: Segmentos 2011

[72]

segm

ento

s

Os poemas “Opposites Attract” foram elaborados pelas turmas C e D do sétimo ano, no âmbito da disciplina de Inglês em colaboração com Área de Projeto, aquando da comemoração do Dia da Cultura Científica, assinalado a

vinte e quatro de novembro. Foi apresentado aos alunos um esqueleto do poema a partir do qual eles elaboraram as suas versões, usando vocabulário relacionado com a Ciência e a Natureza.

OPPOSITES AT T R A C TI Like coffee, she likes tea,I like lakes, she likes the sea.

I like Maths, she likes Biology,I hate Physics, she hates Geography.

I like Pluto and she likes Mars,I love the moon and she loves the stars.

I live on Earth, she lives on Jupiter,My pet is a cat, her pet is a hamster.

I feel down, but she feels fine,I like Newton but she prefers Einstein.

I like coffee, she likes tea,

I like Maths, she likes Biology.

I like Science, she likes Chemistry,

I like Jupiter, she likes Mercury.

I like cars and she likes planes,

I hate the moon and she hates the stars.

I live on Earth, she lives on the moon,

I study Copernicus, she studies Newton.

I like sailing, she likes biking,

I hate riding but she loves cycling.

texto Adelino Soares, Catarina Silva, Fábio Santos, Maria de Fátima Pinho, 7.ºD

7.ºD

texto 7.ºC

[73]

segm

ento

s

A Visita ao Porto

No dia 17 de maio, nós, os meninos da pré e do primeiro ano de Nojões, fizemos uma visita de estudo.

Saímos da escola às nove horas e fomos de autocarro até à cidade do Porto. Logo que chegámos, fomos lanchar e as professoras foram com-prar os bilhetes (andante) para andar de elétrico. À entrada do elétrico passámos o andante na máquina e sentámo-nos. Na viagem, vimos o rio Douro, a foz e o mar, vimos um helicóptero, barcos e muitas gaivotas. A seguir, fomos almoçar ao MacDonalds. Comemos hambúrgueres, pana-dinhos, batatas fritas com Ketchup, tivemos uma bebida e um gelado de sobremesa. No final, trouxemos um balão.

De tarde, visitámos o aeroporto Francisco Sá Carneiro. A nossa guia chamava-se Marta. Primeiro, ficámos a saber o que não se pode levar na carteira ou na mala e, depois, vimos a sala de espera, lojas, os balcões onde se entregam as malas, passámos no detetor de metal e saímos para a pista.

Na pista, nós entrámos num autocarro e fomos ver de perto os aviões a aterrar e a levantar. A seguir, vimos o quartel dos bombeiros do aero-porto. Ficámos a saber que os seus carros se chamam “Ochecoche”, que, se acender a luz amarela, eles têm que estar prontos em 20 segundos e que há um “Ochecohe” sempre pronto na pista. Vimos o “Follow me”, que é um carro preto aos quadrados amarelos, a indicar onde os aviões ti-nham de estacionar. Também vimos a manga telescópica para as pessoas passarem para o avião, um carro a empurrar um avião para trás, porque os aviões não andam de marcha atrás, muitos aviões parados, a torre de controlo, os senhores a porem as malas no porão do avião e o camião que levava a comida. No fim, fomos brincar à Aerolândia e recebemos umas lembranças. Lanchámos e viemos embora.

A nossa visita foi excelente porque aprendemos muito e gostámos muito.

texto coletivo 1.º ano da E.B.1 e J.I. de Nojões

Page 39: Segmentos 2011

[74]

segm

ento

s

Londres, uma cidade multiculturaltexto Inês Lua Freitas

No dia 17 de abril de 2011, pelas 6h30m, um grupo de alunos dos 9º ao 12º anos e a professora Belmira Pinto partiram com desti-no a Londres. Por volta das 8h45m, pisaram o solo Inglês e deram início à grande aven-tura que se estenderia pelos próximos seis dias. Do comboio passaram para o metro e, finalmente, chegaram a Piccadilly Circus, se-guindo para a pousada Piccadily Backspack-ers, local que seria a sua casa durante uma semana. Como era muito cedo, ainda dava para aproveitar bem o resto do dia.

Depois de uma manhã passada em Pic-cadilly Circus, visitaram a Madame Tussaud’s, o grande museu de cera de personagens mí-ticas e famosas por que todos ansiavam. Foi hilariante, era como se estivessem ao vivo com personalidades famosas! Os flashes não paravam. Eram fotografias por todo o lado, todos queriam guardar aquele momento mar-cante não apenas com a sua memória visual, mas também com fotografias; essas, sim, que poderiam ser mostradas como prova. Uns queriam ser fotografados com o Brad Pitt, ou-tros com o Leonardo Di Caprio, David Beck-ham, Angelina Jolie, Jennifer Lopez, Robert Pattinson e por aí… Até Portugal estava re-presentado pelo «special one» José Mourinho e Cristiano Ronaldo, mas, claro, não podia faltar uma fotozinha com a Rainha Isabel II nem com o príncipe William!

De entre as diferentes áreas temáticas, Hollywood, desporto, música, artes e muitas

outras, a preferida foi a de terror onde se encontravam figurantes humanos capazes de surpreender e assustar os visitantes. A jorna-da no museu de cera Madame Tussaud’s ter-minou numa viagem em mini-taxis londrinos que permitiu ver outras partes do museu. Já cansados, regressaram à pousada.

Tinha sido o primeiro dia em Londres e foi espetacular. Parecia um mundo à parte; uma grande cidade onde se concentravam pessoas de todos os países, raças e religiões. Era como se tivessem saltado para dentro de um filme e agora fizessem parte da história. Tudo acontecia como se via na televisão: os autocarros vermelhos, as cabines telefónicas por todas as ruas, as bicicletas com as quais tinham que ter cuidado, os parques, e o mais estranho, os carros! O lado do condutor era o direito e tinham que dirigir sempre pela es-querda; parecia que andavam contra a mão. Enfim, era tudo muito confuso.

No dia seguinte, acordaram bem cedinho e foram de comboio a Cambridge, uma ci-dade bem conhecida onde visitaram o Cam-pus universitário e experimentaram o famoso Punting. O Punting é uma atividade própria daquela região que se caracteriza pelo pas-seio no rio Cam com um guia, o Punter, que deu a conhecer os vários colégios, faculda-des e dormitórios daquela zona. Os edifícios eram magníficos e eram autênticos castelos, todos trabalhados e que se avistavam no meio de uma imensidão de jardins cobertos [75]

segm

ento

s

de um verde único. A Universidade de Cambridge é considerada uma das me-lhores Universidades do Mundo e grande rival da Universidade de Oxford, situa-da também em Inglaterra. Mais um dia bem passado, e, de regresso a Piccadilly, partilharam as emoções vividas naquela enigmática cidade. À noite foram beber um chocolate quente bem saboroso e, qual não foi o espanto, o funcionário fa-lou-lhes em português! Londres estava re-pleta de portugueses, em todos os lados que visitaram encontraram conterrâneos.

O terceiro dia começou com uma vi-sita ao castelo de Windsor, uma das resi-dências oficiais da Rainha Isabel II, a nos-sa querida tia Beta. Nesse dia, a Rainha estava no castelo, pois a bandeira real estava hasteada - quando a bandeira do Reino Unido é substituída pela bandeira real é sinal de que a Rainha se encontra

no castelo. O grupo ficou a sabê-lo por-que, ao longo da estadia em Londres, ti-nham de fazer um peddy-paper e um dos desafios era perguntar a alguém como se sabia se a rainha estava ou não no castelo. Windsor é um lugar fabuloso, o enorme castelo estava protegido por vá-rios guardas. Os guardas, para além de estarem a trabalhar, também tinham de “fazer pose” porque as fotografias eram constantes.

À tarde a visita passou por Trafalgar Square, um dos centros nevrálgicos de Londres, onde assistiram a vários deslum-brantes espetáculos de rua e de onde se avistava a National Gallery, a coluna de Nelson, o Big Ben e o London Eye.

Depois do jantar, reuniram-se todos no quarto 533 (quarto do 12.ºano) e de-ram início à sessão de Party & Company, um jogo bastante divertido que acabou

por animar a “maltinha”, como carinho-samente gostavam de se apelidar.

Na manhã seguinte, dia quatro, via-jaram até ao palácio de Buckingham e repararam de imediato que a rainha não estava, porque a bandeira que es-tava hasteada era a do Reino Unido. Às 11h30m assistiram ao render da guarda, cuja parada, interessante e imponente, se iniciou em Wellington Barracks. Toda a gente fazia fila para poder ver aqueles guardas característicos de farda verme-lha e com um “capacete” alto e felpudo, que mais parecia um peluche! Todos co-ordenados, lá estavam eles a marchar, a tocar uma música e a serem o centro das atenções. A seguir ao almoço visitou-se The Royal Mews, um dos melhores está-bulos onde se encontrava a coleção real de carruagens e coches históricos. Dos coches passaram ao famoso relógio, o

Page 40: Segmentos 2011

[76]

segm

ento

s

Big Ben e as Assembleias do Parlamen-to, situadas em Westminster. Big Ben…, quem diria, parecia um sonho do qual ninguém queria ser acordado, mas era bem real, estavam mesmo lá, a ver ao vivo e a cores o enigmático e mítico Big Ben! Era lindo e enorme! Perto dele en-contrava-se a Abadia onde iria decorrer o casamento real e, claro, tiveram o pri-vilégio de verem com os próprios olhos o lugar onde se iria concretizar o casamen-to do século, que era o tema de conversa por todas aquelas ruas que estavam a ser enfeitadas e preparadas para o grande evento. De seguida, para juntar à cole-ção de fotografias, viram o London Eye. Nessa noite, foram até à Tower Bridge, uma ponte sensacional e muito conheci-da, estava toda iluminada e foi mais um dos imensos cenários de fotografias des-sa semana fantástica.

Não puderam visitar a Tower Bridge nessa noite mas fizeram-no no dia se-guinte com visita à Torre onde viram o abrir da ponte debaixo de um límpido

céu azul! Sim, porque o céu de Londres é conhecido pela cor cinzenta mas, na-quela semana, o céu estava surpreen-dentemente azul e fez bastante calor, o que não é nada habitual. Antes de terem visitado a Tower Bridge, conheceram o Museu de William Shakespeare e partici-param numa visita guiada ao seu teatro, The Shakespeare’s Globe. Registaram vá-rias informações relativas àquela época graças ao guia que os ajudou imenso e cujo enorme sentido de humor e simpa-tia agradou a todos. Era muito parecido com o ator Jim Carrey, tanto na forma de se expressar como até mesmo nas ex-pressões faciais, que eram semelhantes. Foi um momento agradável e deu para soltar umas valentes gargalhadas.

Essa noite, a última noite em Londres, foi memorável, toda a gente se aperaltou para assistir ao musical do Fantasma da Ópera. Lá foram eles, todos arranjadi-nhos para ver a Sofia Escobar, uma atriz portuguesa que assumia o papel princi-pal no espetáculo. O musical foi muito

emocionante e conseguiu deixar algu-mas meninas de lágrima no olho. As vo-zes dos atores e atrizes, as melodias, os cenários, os efeitos especiais, a sala de espetáculo, tudo era fantástico! No final, tiveram um encontro com os protagonis-tas do musical e conseguiram os seus au-tógrafos. Nessa momento, descobriram que não tinham visto a Sofia Escobar mas sim a atriz substituta, a Miss Tabitha, porque à quinta-feira a portuguesa Sofia Escobar tinha dia livre!

Dia 22, o último dia em Londres, vi-ram o Royal Albert Hall, visitaram o par-que da princesa Diana e devoraram o seu último packed lunch no esplendoroso Hyde Park.

À tarde, em direção ao aeroporto de comboio, despediam-se de Londres. Aquela semana será inesquecível, numa cidade fantástica onde passaram uns dos melhores dias de sempre.

Santos Silva & Filhos, LdaDistribuidor

Agente Sumol + CompalZona Industrial das Lavagueiras, Lote 1 - Póvoa

4550-536 PEDORIDOCASTELO DE PAIVA

Tel. 255 762 o14 . Fax 255 762 623e-mail: [email protected]

Os Maduragos___________________________________________

C o m é r c i o d e f r u t a s e l e g u m e sFeitoria Bairros, Castelo de Paiva

Tlms: 919 490 196917 885 622

[77]

segm

ento

s

texto Sílvia Gonçalves (ex-aluna do AVECP)

Há dias que marcam a nossa vida e nos iluminam a alma. Um desses dias é o da entrada na faculdade. São vá-rias as emoções que despontam. Trata-se de uma nova fase, bem distinta das vividas até então.

Porém, as coisas boas da vida deixam grande sauda-de, tatuando em nós memórias que perduram e deambulam connosco. Uma das memórias que guardo é a dos anos es-colares que vivi antes de entrar no ensino superior. Foram momentos indispensáveis para evoluir não só no domínio académico, como também no domínio pessoal. Momentos que nos enchem o espírito e se recordam com nostalgia.

A meu ver, o que é realmente importante é não permitir que se quebrem os laços um dia erigidos com tanta dedi-cação e partilha. Podem mudar-se os tempos e os cenários mas as pessoas que outrora fizeram parte daquele núcleo caloroso ao qual descontraidamente chamamos de amigos permanecem nas nossas vidas. Pode passar o outono e logo de seguida o inverno que as árvores permanecem no seu lugar (têm raízes fortes que assim o possibilitam).

O bonito de tudo isto chega-nos por via de uma pequena palavra designada de amizade e o que este texto pretende transmitir é a certeza de que, uma vez cativadas, as pessoas não se apagam das nossas vidas por estas últimas assumi-rem feições diferentes. O Sol e a Lua podem cultivar uma relação, embora um deles viva durante o dia e outro junto das estrelas. Não é a distância, não é a rotina dos dias, não é o tempo que se faz sentir nem tampouco os contratempos

que impedem a concretização da amizade.

Acabamos sempre por saber uns dos outros pelas mais diversas formas, mesmo que faça frio no verão, mesmo que os rios sequem, mesmo que o impossível tente assumir lu-gar. Podemos ter mundos com várias nuances que remamos sempre para o mesmo cais, onde se reúnem as pessoas com quem partilhamos afinidades, interesses e intimidades.

A vida pode ser um círculo com irregularidades que con-templam a entrada e a saída de elementos, mas também a permanência de muitos deles.

Importa, no entanto, ressalvar que, num mundo onde impera em escala crescente o consumismo, o individualis-mo e o materialismo, não desistirmos um dos outros é uma característica autêntica, sábia e poderosa, passível de nos levar ao equilíbrio mental que tanto desejamos. Como tal, a mensagem que gostava de deixar é a de que não desistam nunca uns dos outros pois, quando realizamos partilhas, os obstáculos sucumbem à categoria de pequenas dificuldades e tudo fica mais fácil, para além da vida ganhar cor, em contradição ao preto e branco da solidão.

Celebrem a amizade!

Amizade

Page 41: Segmentos 2011

[78]

segm

ento

s

texto Ana Raquel Teixeira e Márcia Ribeiro, 10.ºA

Quando ouvimos a palavra voluntariado, relacionamo-la com amor, ajuda, carinho, felicidade, concretização, contri-buição, afeição, ternura e, basicamente, é o que pensamos. Porém, voluntariado não é só trocas de emoções, é também compromisso. E assim começou o nosso, no Hospital da Mise-ricórdia. No primeiro dia, estávamos ansiosos, inquietos, não sabemos explicar… Mas tínhamos a certeza de que estáva-mos felizes. Saímos de lá diferentes, saímos de lá melhores. Aprendemos muito com todos eles, aprendemos novas formas de comunicar, de escutar, de transmitir toda a felicidade, todo o amor que estávamos a sentir, sem dizer uma única palavra.

No voluntariado, fazemos diversas atividades com os utentes, tais como falar, fazer jogos, escutar, mimar e acima

Voluntariado em Castelo de Paiva “Somente aqueles que aprenderam o poder da contribuição sincera e altruísta experimentam a alegria mais profunda da vida: a verdadeira realização.”

de tudo fazer com que eles tenham um dia mais animado e mais feliz.

Todos nós, voluntários, fazemos isto para nos sentirmos melhor e para termos o privilégio de ver um doente sorrir pelo nosso trabalho. Ser voluntário é dar o nosso amor, carinho e afeto a quem mais precisa. [79]

segm

ento

s

texto Secção de Inglês

English Day No dia 5 de abril, comemorou-se na nossa escola o Dia do Inglês,

inserido na Semana das Artes e das Letras. Foram elaborados trabalhos e cartazes alusivos aos países de língua inglesa e sua cultura e foi ainda preparada uma ementa especial para a cantina, a qual incluía uma sopa de legumes, Roastbeef para prato principal, acompanhado de salada, e, para terminar, a sobremesa servida foi Bread and Butter Pudding. Para acompanhar a refeição foi servido sumo de laranja.

Também o tabuleiro da cantina teve uma decoração especial. Foi lan-çado um desafio prévio aos alunos, tendo-lhes sido pedido que, usando a sua criatividade, elaborassem um individual para o tabuleiro alusivo à cultura dos países de língua inglesa. Os alunos aceitaram o desafio e o resultado foi muito positivo. Recebemos trabalhos muito criativos e dignos de decorar os nossos tabuleiros neste dia especial, pelo que decidimos usar todos eles, em vez de escolher apenas um vencedor. Agradecemos por isso à Diana Duarte (9.ºB), ao Rui Cardoso, ao Mário Moreira e ao Rafael Moreira (11.ºB) pela sua participação. Para entreter os alunos du-rante a refeição, foi ainda incluída nos individuais uma sopa de letras também alusiva ao dia, da autoria dos alunos da turma D do 11.º ano.

Deixamos aqui o nosso agradecimento especial a todos os que aju-daram a tornar este dia especial para toda a comunidade escolar, nome-adamente a todos os alunos participantes (turmas dos 5º e 6º anos, que colaboraram na decoração da cantina com a elaboração de bandeiras alusivas aos países de língua inglesa, e do 11.ºE e CEF Cabeleireiro, CEF Jardinagem e CEF Pintura, que contribuíram para a decoração da escola com a elaboração de cartazes), aos funcionários, em particular às cozinheiras que prepararam as iguarias para o nosso almoço, e à CAP pela sua colaboração na preparação deste dia.

A todos vós, “thank you so much!”

Page 42: Segmentos 2011

[80]

segm

ento

s

texto Equipa do Ensino Especial

O que vamos fazer?

Vamos estudar e trabalhar com o dinheiro.

Quando? Ao longo de, praticamente, todo o ano letivo.

Como fazer? Ao longo do ano, assinalaremos algumas datas com

determinados trabalhos que tentaremos vender e que nos permitirão contactar diretamente com o dinheiro: Feira Hortícola, Natal, Dia dos Namorados, Semana das Artes e das Letras.

Faremos várias contagens do dinheiro que obtiver-mos.

Também efetuaremos compras no supermercado mais próximo, para podermos fazer pagamentos reais.

Utilizaremos também panfletos dos hipermercados para fazermos simulação de compras.

Trabalharemos exercícios e fichas com o dinheiro para consolidar conhecimentos.

PROJETO O estudo do dinheiroAT

IVID

AD

ES Feira Hortícola

ATIVIDA

DES

[81]

segm

ento

s

NatalVendemos postais de Natal feitos por nós.

Situação de compras Fizemos bastantes compras para a professora Joaquina,

para que o pagamento implicasse a utilização de notas e recebemos troco.

Simulação de compras Utilizámos panfletos dos hipermercados, recortámos

os artigos que queríamos comprar e colámos, fizemos as contas e pagámos com dinheiro real à professora.

Exercícios e fichas com o dinheiro

Dia dos NamoradosVendemos flores de papel enceradas que nós próprios

fizemos.

Semana das Artes e das Letras•Temos variados artigos que executámos: molduras

com pinturas abstratas, artigos em barro e azulejo feitos por alguns alunos no Centro Social de Sardoura, variados alfinetes, travessões e fitas do cabelo, porta-chaves, almofadinhas para alfinetes e flores de papel enceradas.

Page 43: Segmentos 2011

[82]

segm

ento

s

texto Ana Sofia da Cunh Teixeira, 10.ºB

Quando, em 1945, terminou a II Guerra Mundial, a Lituâ-nia tinha sido invadida, primeiro pela Alemanha Nazi e depois incorporada pela União Soviética.

Durante a ocupação pela União Soviética, que mereceu sempre muita oposição por parte dos lituanos, sobretudo na primeira década, formam-se vários movimentos de revolta, ten-do ocorrido inúmeras campanhas de deportação de lituanos para a Sibéria e assassinatos pelas autoridades comunistas. Só de 1940 a 1953 foram deportadas quase 30 mil famílias e a Lituânia perdeu cerca de 1/3 da sua população. A pobreza e problemas sociais típicos de todos os países comunistas que faziam parte da URSS eram assim ainda mais agravados na Lituânia, com as chacinas que as revoltas proporcionavam.

No fim dos anos oitenta, devido à decadência da União Soviética, vivia-se na Lituânia uma situação extre-ma de pobreza, fome e intensa explora-ção dos recursos naturais que, con-tudo, não eram aproveitados pelas populações locais. Desta forma, ao entrarem em vigor as medidas do Glasnot, que propor-cionaram uma maior, embora pequena, li-berdade de expressão nos meios de comu-nicação social, surgi-ram vários movimentos nacionalistas. Estes movi-mentos de luta pela liberdade iriam culminar na Declaração de Independência por parte da Lituânia, em

1990, a qual foi imediatamente reconhecida por vários países europeus, e seguida por outros países também na alçada da URSS, o que viria a provocar a dissolução da União Soviética em 1991. De facto, os países Bálticos - Estónia, Letónia e Lituâ-nia - foram os primeiros a exigir a independência da União Soviética que, contudo, permaneceu com tropas nestes países até 1993.

A partir desta altura, iniciaram-se as campanhas de priva-tização na Lituânia e a introdução de um sistema monetário. Porém, após estes longos períodos de ocupação e domínio, por parte de outros países, a tarefa de desenvolvimento, quer económico, quer social, não se tem revelado fácil.

Apesar destas inúmeras dificuldades, a Lituânia tem manti-do constante a luta pelo desenvolvimento e pela aproximação

ao modo de vida ocidental. Este desejo, que tem continuado vivo, culminou com a entra-

da, a 1 de maio de 2004, da Li-tuânia para a União Europeia.

Este facto marcou definitiva-mente o rumo da Lituânia

para fora da influência absoluta que a Rússia parecia querer desen-volver neste país, onde ainda existe uma ele-vada taxa de pobreza,

sobretudo rural. Toda-via, a recente e já refe-

rida entrada para a União Europeia da Lituânia, com toda

a ajuda, sobretudo económica mas também social e política, que tal pro-

Lituânia no Pós II Guerra Mundial

[83]

segm

ento

s

poema visual Ana Marisa Alves, 7.ºD

porciona, aumentará ainda mais a tendência de crescimento, desenvolvimento e modernização que este país tem vindo a re-gistar, o que permitirá uma maior competitividade com outros países europeus e atingir o grau de desenvolvimento bem como níveis de bem-estar social semelhantes ou até superiores a ou-tros países da União Europeia.

Após a minha visita a este país, considero que, de facto, a Lituânia tem feito um esforço de desenvolvimento nos últimos anos, muito facilitado com a entrada para a U.E.. No entanto, continua bastante atrasada relativamente a outros países eu-ropeus, levando, por isso, à comparação com países como o Portugal de há alguns anos. Esta situação verifica-se particular-mente em alguns setores, como a quantidade e qualidade das infraestruturas (meios de comunicação, escolas, edifícios…) e as desigualdades sociais, que ainda se revelam bastante pro-nunciadas, devido, sobretudo, à pobreza nas áreas rurais, au-mentando o fenómeno de emigração, em especial para países a norte com melhor qualidade de vida.

É importante considerar que, comparativamente a Portugal, apesar de um aparente maior desenvolvimento económico e so-cial e de qualidade de vida, este último aproveitou bastante mal os fundos económicos da União Europeia. Portugal não dirigiu estes fundos para objetivos de desenvolvimento da indústria in-terna, comércio e pescas, por exemplo, apresentado hoje uma reduzida área florestal, que não é gerida da melhor forma, e escassas indústrias, que não conseguem competir genericamen-te com as do estrangeiro… o que, agora, se reflete na crise económica. Atualmente, a Lituânia tem disponíveis bons recur-sos florestais (cerca de 30% do país) mas uma indústria pouco desenvolvida (sujeita ainda a reformas de privatização), pelo que desviar-se dos exemplos de Portugal e aproveitar da melhor forma os fundos económicos, continuando a preservar a sua floresta e desenvolver a indústria deverá ser a receita. Pelo que vi, penso que ainda é cedo para saber de que forma a Lituânia gerirá os fundos recebidos, as reformas pós - União Soviética e como gerirá este súbito desenvolvimento e crescimento que tem tido, a partir da queda da União Soviética, nesta aproximação

com o Ocidente.No entanto, foi possível verificar que já cometeu, penso

eu, alguns erros de ordenamento do território, concentrando grandes grupos de áreas de habitação, que se demonstrou um erro em Portugal, por exemplo. Mesmo assim, constata-se o desinteresse que o Governo Lituano evidenciou no investi-mento maciço na alcatroagem, como aconteceu em Portugal. Parece haver maior interesse por construção de outro género de infraestruturas, bem como uma aposta na tecnologia, edu-cação e turismo, compatíveis com o respeito, preservação e gestão dos recursos florestais. Na continuação da demanda dos valores intrínsecos da População Lituana e do próprio Governo, espero que estes se orientem da melhor forma e acredito que, dentro de poucos anos, a Lituânia será um país em franco desenvolvimento, em tudo comparável a outros pa-íses ocidentais, agora mais desenvolvidos.

Page 44: Segmentos 2011

[84]

segm

ento

s

texto Catarina Sousa, 12.ºB

Nos dias 7 e 8 de maio, os alunos dos 11.º e 12.º anos realizaram uma visita de estudo a Salamanca, no âmbito da disciplina de E.M.R.C..

A viagem iniciou-se às 7h30min na escola, rumo à cidade histórica, à qual chegaram pelas 13h.

Nesses dois dias, visitaram-se os mais diversos monumentos, como, por exemplo, o Conven-to de San Esteban, a Plaza Mayor, Casa da las Conchas e a Catedral Nueva. Uma dessas visitas teve a colaboração de um guia turístico, que explicou não só os estilos arquitetónicos dos mo-numentos, como também um pouco das lendas, mistérios e História da cidade de Salamanca.

Esta cidade é uma das cidades mais importantes a nível de património histórico. Salaman-ca é uma cidade antiga, bonita, que alberga a vitalidade e modernidade da vida académica, ao mesmo tempo que preserva nas suas paredes as marcas de uma vivência passada de exu-berância e grandiosidade. E o mais maravilhoso é que ambas se fundem harmoniosamente, sendo que muitos dos edifícios antigos e históricos albergam universidades e bibliotecas. Por isso, se os dias se revelavam relativamente calmos, as noites mostravam toda a vivacidade, diversão e euforia da vida estudantil.

Um dos símbolos mais marcantes em Salamanca são as rãs, ou em espanhol “las ranas”, que, se no princípio assumiam uma conotação negativa, atualmente, são símbolo de sorte e estão na origem de várias superstições: o estudante que conseguisse ver a rã que se encontra no cimo de uma caveira da fachada de um monumento concluiria os estudos com muito su-cesso e quem tocasse numa das rãs que integram as portas da fachada da Universidade de Salamanca, casar-se-ia nessa cidade ou, simplesmente, regressaria lá.

Porém, o tempo é implacável e rapidamente nos lembrou de que tínhamos de regressar. Houve ainda tempo, no entanto, para uma pequena paragem na Cuidad Rodrigo. Esta, à se-melhança de Salamanca, mas a uma escala muito menor, apresenta um património histórico muito bonito, com uma pequena praça muito acolhedora e monumentos que nos transportam [85]

segm

ento

s

um pouco para a magia de um passado que já não existe.

Regressou-se a Castelo de Paiva, numa viagem que oscilou entre o silêncio e tranquilidade do cansaço e a euforia de quem quer prolongar a diversão, que se es-vanecia à medida que a viagem se aproximava do fim.

Resumindo, foi um fim de semana inesquecível que harmonizou a aprendizagem à diversão e que permitiu o alargar dos nossos horizontes. Salamanca é, de facto, uma cidade mágica, à qual nenhuma pessoa fica indi-ferente. É uma cidade que nos enfeitiça e nos desperta a vontade de a revisitar.

Antes de terminar, não podia deixar de agradecer ao professor Telmo Machado por, após todos estes anos, continuar a proporcionar aos alunos momentos como estes, que são muitas vezes únicos para alguns de nós. Muito obrigada por todo o seu empenho e dedicação!

O Curso de Educação e Formação que estou a frequentar, na área de

jardinagem e espaços verdes, tem sido muito útil para mim.

É uma área de que eu gosto muito, porque já ajudava a minha mãe a

trabalhar no campo.

Neste curso, já aprendi a cortar a erva e a relva com a máquina e a fazer

novas sementeiras e plantações com regras e com mais qualidade.

Gosto dos professores que me ensinam coisas novas e me ajudam, quan-

do tenho dificuldades.

texto António Joaquim Rodrigues, CEF de Jardinagem

Gosto do meu curso

Page 45: Segmentos 2011

[86]

segm

ento

s

Os alunos das turmas 7.ºC e D, no âmbito da disciplina de Área de Projeto, em colaboração com os alunos dos 7.ºE e F e em parceria com a Biblioteca do Agrupamento, promoveram a “Comemoração do Dia Nacional da Cultura/Aniversário de António Gedeão”, evento assinalado no dia 26 da novembro.

Ao longo do primeiro período, foram realizados vários tra-balhos acerca do sistema solar, Pêndulo de Foucault, gerador eólico, roda das cores, foguetões, telefones, barcos, relógios do sol, termómetro, vulcões, fósseis, jogos do sistema solar e dos cientistas. Foram também elaborados cartazes com as ca-racterísticas do sistema solar, com a bibliografia de Rómulo de Carvalho/António Gedeão, poemas de António Gedeão, e a bibliografia de Nuno Santos, astrónomo do Centro de Astrofí-sica da Universidade do Porto, Padre Himalaya, Egas Moniz e dos cientistas internacionais Galileu Galilei, Isaac Newton, Leonardo Da Vinci, Nicole Tesla e Albert Einstein. Todos estes

Comemoração do Dia Nacional da Cultura Científicatexto Professora Adélia Dias

trabalhos foram apresentados à comunidade escolar na Biblio-teca da Escola E.B.2,3, numa exposição que decorreu de 26 de novembro a 9 de dezembro e, ainda, na Semana das Artes e das Letras, de 4 a 8 de abril.

No dia 26 de novembro, os alunos do 7.ºD, acompanha-dos à viola pelo aluno João Marcelo do 7.ºC, declamaram o poema “Galileo Galilei”, de António Gedeão, na Biblioteca para duas turmas do 1.º ciclo, também apresentado, no turno da tarde, pelos alunos do 7.ºC, no átrio da Escola. No livro de dedicatórias, constam os simpáticos comentários do auditó-rio, bem como dos visitantes da exposição. Exibimos em Power Point uma apresentação sobre a vida e a obra de António Ge-deão, ao longo do dia.

Na sala dos professores, os alunos Beatriz e Fábio do 7.ºD e João Pinto e Rita Ribeiro do 7.ºC declamaram o poema, em inglês, “Opposites attract”.

[87]

segm

ento

s

O Jardim de Infância de Sá tem por hábito comemorar os aniversários das suas crianças com o reconto de uma história alusiva ao tema e a entrega de um livro ao aniversariante.

Hoje, mais uma vez, houve festa no Jardim. A Educadora contou a história «O aniversário» para festejar os 6 anos da menina Andreia. De seguida, as crianças realizaram uma pintura e uma colagem, representando um bolo de aniversário (como se observa nas fotos). Finalmente, as crianças cantaram os «Parabéns» e comeram uma fatia de bolo.

Comemoração dos aniversários nos J.I. de Sátexto A educadora Isabel Strecht

Page 46: Segmentos 2011

[88]

segm

ento

s

No dia 21 de março de 2011, no período da manhã, de-correu na nossa escola, o Torneio de Basquetebol COMPAL AIR 3X3, organizado pelo Grupo de Educação Física da nossa es-cola. Esta atividade, que vem sendo realizada há uns anos, tem contado com uma adesão grande e crescente por parte dos nossos alunos. Participaram nesta atividade 312 jogadores e 30 árbitros de campo e mesa.

A atividade foi realizada em simultâneo nas duas escolas de forma a aumentar o número de campos e, por sua vez, o número de jogos de cada equipa.

A atividade decorreu conforme planeado, a participação dos alunos foi bastante positiva, tanto no campo como na orga-nização e apoio logístico e com um grande sentido de respon-sabilidade e fair-play, permitindo que a atividade se realizasse com sucesso num ambiente alegre, dinâmico e saudável. As equipas que venceram o torneio na nossa escola e que partici-param no Torneio Fase CAE que se realizou no dia 6 de abril no Colégio de Lamas, foram:

Miami Heat, 7.ºA, no escalão Infantis masculino;As Laranjinhas, 7.ºC, no escalão Infantis feminino;Arameis, 9.ºA, no escalão iniciados masculino;Anti Barbies Morenas, 9.ºB, no escalão iniciados feminino;Marchas da Camosa, 12.ºA, no escalão juniores masculino;TT, 12.ºC, no escalão juniores feminino;Fosfolípidos, 10.ºB, no escalão juvenis masculino;Kelloks, 10.º/11.ºB, no escalão juvenis feminino.Estas equipas, na fase CAE, dignificaram o nome do nosso

Agrupamento, dentro e fora do campo, pela sua atitude, entre-ga e fair-play, obtendo resultados muito positivos.

texto A secção de Educação Física

[89]

segm

ento

s

A minha mãetexto Márcio Rafael da Silva Bernardes, 7.º E

No dia da mãe ofereci-lhe este poema:

Que linda! Tão bela!

Tanto amor me dá!

É a flor mais bela,

Que no mundo há.

Seus beijos e mimos

São provas de amor

São raios que brilham

E me dão calor.

Mãezinha querida,

Eu vou-te dizer:

És a mãe mais querida

Que eu podia ter.

A minha mãe deu-me um abraço e ficou muito feliz.

ATLATL - Minho - Unipessoal, Lda

ASSISTÊNCIA TÉCNICA EQUIPAMENTOS E CONSUMÍVEIS

Rua António Marinho, 40São Vicente 4700-361 BRAGA

Tel. 253 200 440Fax 253 200 449

E-mail: [email protected]

Page 47: Segmentos 2011

[90]

segm

ento

s

IntroductionEvery human being has an unexplainable need for knowl-

edge. It’s a thirst that can’t be satisfied, a hunger that can’t be controlled. So we are guided by our curiosity to find new things, to acquire new information to understand what surrounds us. All that we know is captured by our senses and analyzed by our reason. When we study things as simple as an object for example, a pen, or a table, what there is to be known, can be known just by its appearance. We see, we hear, we taste, we smell and we touch, but when we talk about people, this is not enough. We are the most amazing living creatures on Earth, be-cause we have something that makes us completely unique: our intelligence, our thoughts, our ideas, our beliefs, our will and our personality. These are the things that make it impossible to know someone just by his or her appearance.

The coverIn some ways, we are just like books. We have covers, and

then, we have the most important…the story.

NEVER JUDGE A BOOKtexto Liliana Andrade, 11.º B

Our cover is not something we can choose, it is not some-thing we can change, it is with us since we’re born, in our DNA, and it follows us wherever we go until we die. It is an important part of us, and it probably rules our integration in a society, since we live in a society where the aesthetic values seem to be the most important ones (it is like buying fruit, or vegetables; if they look shiny and fresh, we buy them; if they don’t, we don’t). The thing is that, the way we look is not the way we are.

Someone’s hair, height, weight, skin tone, and all of those things we can tell just with a look, all of those things we know before we even talk to the person, that’s not the most important when knowing someone, because that tells us nothing about who the person is. It is not because a person is blonde that he or she will be nice, it is not because a person is black that he or she will be dangerous. If things were this way, our world would live in peace. No more wars, no more murders, no more robberies. Why? If what we look were exactly what we were, we could easily identify an assassin, a terrorist or a Nazi, just by looking at them. Nothing would be unfair, and evil wouldn’t reign. But things are not that simple, because no one has “ter-rorist” written all over his or her face, or “Nazi” on his or her forehead.

[91]

segm

ento

s

BY ITS COVER

Artur Moreira PintoTelef. 255 689 156 - Fax. 255 689 156

Telem. 963 963 085E-mail: [email protected]

Rua da Boavista, 244550-117 CASTELO DE PAIVA

Behind every cover there’s a story filled with adventure, ac-tion, romance, terror and other things that the cover can’t tell us. We usually look to a book, and the first thing we try to know is how many pages it has, and based on that we decide whether we are reading it or not. By doing this we are misjudging the book, because we don’t know what beautiful story might be on the other side of that awful cover or that gigantic number of pages.

The bookThere is not much to say about a cover, because, well, it’s

just a cover. But what about the book? What magic treasure is hidden behind the cover?

Our story is not one that can be told in some minutes, it can’t be read in a day, or in a week, not even in a year. We are a book that takes a lifetime to be understood, and still, we can never truly know it. Not only because it is extensive, but also because it con-stantly changes, depending on the time and place.

We have already said that looks are not what matters to know someone, so, what is it that matters? The answer to this is no other than “personality”. Our personality is what defines what we are and what we do. It is our intelligence, creativity, our needs, motives and interests, our posture, attitude, and self-esteem, our thoughts, ideas and beliefs. This is what makes us doing some-thing the way we do, and what we do or say builds what we are.

Social stereotypes If we know that appearances are not that important, why

do keep judging people for that? Well, it is all part of the ste-reotypes that our society builds and teaches us. For example, gypsies are discriminated in every corner of the world; people usually associate these people to thieves, excluding them from their lives. The question is: are all the gypsies thieves? No way! So why do people think they are? The same happens to people with lots of piercings and tattoos, almost everyone fears them

because they are associated to criminality. Every living being is afraid of what is new, different or un-

known. It is kind of a natural instinct, even animals have it. We probably noticed more than once how cats, dogs or birds run as they see us. Well, we do something like that to the people that look unfamiliar. As we don’t know them, and fear them, we don’t spend time with them, and so, we don’t meet the person inside that strange body. Then, when we watch on the news that someone of that race, or someone with that look, has done something bad, we associate that all of the people of that race are alike. This is how these stereotypes emerge in our society.

ConclusionTo sum up, I would just like to say that it is very important

for us not to misjudge someone because of his or her looks. We should not follow the stereotypes that the society imposes on our lives. They are wrong and unfair to those people. We need to rule our lives, not trying to define a group of people, but defining individuals, separately. A person is not what its people represent. We should know that we are all different and unique, and we should also remember that behind every cover, there’s a book waiting to be read.

Page 48: Segmentos 2011

[92]

segm

ento

s

PROJETO

Y.E.S.

O PROJETO Y.E.S. foi criado para os jovens que vivem na Europa e que,

através de novas estratégias, querem propor soluções para

os graves problemas que afetam a juventude no momento atual.

Por essa razão, professores de vários países reuni-ram-se em Vitoria-Gasteiz para desenvolver um projeto que desse VOZ aos jovens.

Inicialmente, eram onze países, depois nove e aca-bou por ser um projeto que envolveu seis diferentes mas empenhados parceiros: Portugal, Espanha, França, Países Baixos, Eslováquia e Turquia.

Todos nós, professores coordenadores, queríamos que os nossos jovens alunos aprendessem mais sobre a União Europeia, as suas instituições e as suas políticas, como (des) construir as diferentes realidades sociais, discutissem e debatessem os problemas que os afetam, dessem sugestões a alguns desses problemas e tentas-sem uma mudança que urge.

Este projeto envolveu, ao longo de dois longos moti-vantes anos, jovens de seis países, seus professores, suas famílias, as comunidades locais e a comunidade global.

Ao longo desses dois anos, focámos o nosso projeto de investigação em quatro áreas temáticas: as Institui-ções Europeias, o Ambiente, a Diversidade Cultural e o Mundo de Trabalho na Europa.

Para o seu desenvolvimento, criámos e implementá-mos questionários que testavam o conhecimento dos jo-vens e averiguavam a sua opinião. Utilizámos a mesma

metodologia: após a aplicação dos questionários, os nos-sos alunos elaboraram gráficos, analisando-os e proce-dendo, posteriormente, a um estudo comparativo durante os encontros de projeto.

Também promovemos pesquisa e a metodologia de trabalho de projeto para permitir um trabalho de cam-po que se pretendia eficaz. Visitámos as dunas de S. Jacinto, estabelecemos contactos com instituições, entre-vistámos trabalhadores de diferentes setores do mundo de trabalho, e promovemos um encontro com o eurode-putado Dr. Miguel Portas.

Ao longo de todo este processo e porque queríamos que os nossos alunos fossem alunos conscientes, infor-mados e críticos, desenvolvemos clubes e sociedades de debates em Língua Inglesa, língua de comunicação no projeto, e nas línguas maternas.

Tudo o que foi realizado foi divulgado num jornal on-line que era publicado após cada encontro de pro-jeto e de acordo com o tópico tratado.

Tudo o que foi realizado encontra-se disponível na página do projeto, que é a nossa herança.

[93]

segm

ento

s

texto Belmira Pinto

Os nossos alunos apresentaram ainda várias pro-postas que constam do nosso produto final. Gostaría-mos que essas mesmas propostas chegassem às institui-ções europeias:

As Instituições Europeias devem abolir os vistos para permitir uma maior mobilidade; a disseminação dos princípios da União Europeia; a entrada de novos membros na União Europeia independentemente da sua religião ou cultura e a ponte entre os cidadãos eu-ropeus e os seus representantes no Parlamento Europeu.

Relativamente ao Ambiente, os nossos representan-tes no Parlamento Europeu deveriam combater a polui-ção, preservar os recursos naturais e reciclar, reduzir, de forma significativa, a dependência da energia nu-clear e promover a utilização das energias renováveis e promover a educação ambiental.

Sendo, aparentemente, um espaço aberto à mobili-dade e atendendo à sua Diversidade Cultural, a União Europeia deveria promover o multiculturalismo, tomar medidas que travem a xenofobia e a discriminação, proteger os direitos das minorias e promover uma so-ciedade tolerante.

Quanto ao Mundo de Trabalho na Europa, os nos-sos representantes deveriam reduzir o desemprego jo-vem criando vagas para jovens qualificados, promover a igualdade de género e de minorias no local de traba-

Balanço

Final

lho, não aumentar a idade de reforma e implementar uma política de trabalho que apoie a vida familiar.

Nesta etapa final, o meu profundo agradecimento a todos os que colaboraram nestes dois anos: aos alunos e às suas famílias, aos professores do projeto, à Dire-ção do Agrupamento, a toda a comunidade escolar, à Câmara Municipal de Castelo de Paiva, aos nossos parceiros. Sem vós, não poderia afirmar:

Change will not come if we wait for some other per-son or some other time. We are the ones we’ve been waiting for. We are the change that we seek.

(Barack Obama’s speech, Feb. 5, 2008)

Page 49: Segmentos 2011

[94]

segm

ento

s

LISBOA

Estamos no ano da graça de 1524, ou talvez seja 1525, neste momento não tenho bem a certeza e provavel-mente nunca irei ter. O que é importante

é que a minha mãe, Ana de Sá, acabou de me parir e o meu pai, Simão Vaz de Ca-

mões, está extasiado ao ver que o seu bebé é um rapaz. Olhando bem para mim, não há como duvidar: sou um belo exemplar!!

Ainda agora nasci e algo me diz que estou predestinado a grandes e gloriosos feitos...

VINTE ANOS DEPOIS, COIMBRA

Nesta altura, rio-me de que fui capaz de imaginar para mim “grandes e gloriosos feitos”.

O meu tio Bento é que ficou a cuidar de mim e, na pri-meira oportunidade que teve, mandou-me logo estudar para Coimbra. Não gosto muito da escola mas sou ávido pelo co-nhecimento. Gosto especialmente de história, cosmografia, literatura clássica e moderna.

Hoje estou particularmente ansioso porque amanhã vou transferir-me para Lisboa. Mesmo não tendo completado os meus estudos, talvez possa viver da escrita, algo se há de arranjar e mais pobre é impossível ficar!

De qualquer das formas estou a contar que os meus con-tactos na corte me possam dourar um pouco mais os meus bolsos sem fundo. Afinal de contas, a minha juventude ape-nas me permite refrear os ânimos com os prazeres de uma boa taberna!

LISBOA

Não podia estar mais animado com a minha nova vida. Após muito procurar e insistir, os meus esforços deram frutos e consegui dar aulas a alguns filhos de pessoas importantes. No entanto, apercebo-me agora de que, por muito que tente, a minha atenção anda a ser constantemente desviada para outro tipo de interesses; daqueles que regalam os olhos e en-tusiasmam o coração.

A cada noite despertava em mim uma série de paixões tumultuosas e avassaladoras...mas nada que se possa com-parar ao que Catarina de Ataíde me fez sentir, aquilo, sim, aquilo é fogo que arde sem se ver... É ferida que dói e não se sente...

Embora esteja realmente enamorado por ela, parece que o meu coração se encontra sozinho nesta batalha. Penso que o melhor que há a fazer é ir para longe destes lugares que tanto me fazem lembrar dela... Ouvi dizer que dentro de dias sairá de Lisboa uma expedição para conquistar a tão espe-rada Ceuta. É provável que haja um lugar para mim nesta aventura.

CEUTA, 1549

Talvez esta viagem tenha sido precipitada.Estas andanças não são lugar para mim. Sinto saudades

das ruas movimentadas de Lisboa e de Catarina também, apesar do rosto dela ser para mim uma memória cada vez mais difusa...

Além disso, esta viagem já me tirou muito mais do que aquilo que me deu. Perder o olho direito foi realmente um gol-pe duro, embora, agora, olhando-me ao espelho, esta pala

Camões foi a banhos

[95]

segm

ento

s

texto Inês Freitas, I.S.M.A.I.

escura me dê um certo ar de mistério e, com alguma sorte, impressione algumas damas que estejam interessadas em ou-vir a minha história.

Agora apercebo-me de que era perfeitamente natural que alguma coisa me acontecesse. Vi-me cercado durante a bata-lha naval e nunca tive qualquer tipo de formação a este nível. Preferi perder o olho a perder a vida...mas pelo menos conse-gui inflingir alguns golpes certeiros àqueles Mouros!!

LISBOA, 1551-1553

Ano do meu regresso à grande capital, mas sobretudo à minha casa, apesar de pressentir que a maré de azar me ensombra desde o Norte de África.

É certo que não me devia ter envolvido naquela briga mas há gente que, só por ser funcionário real, pensa ter o Rei na barriga, embora não literalmente, claro! Admito que tê-lo ferido foi ir um pouco longe de mais e ter sido condenado a servir por três anos nas Índias é um castigo justo.

VIAGEM PARA A ÍNDIA, 1553

Embarquei nesta viagem para Goa, em março deste mes-mo ano, sob o comando do capitão Fernão Álvares Cabral.

As tão belas e variadas paisagens e o tempo longo que passamos em mar aberto fazem-me sentir mais inspirado que nunca. Agradeço a Deus ter tido a oportunidade de reabaste-cer as minhas remessas de papel, porque realmente não con-sigo parar de escrever as magníficas coisas que vou vendo.

Enquanto aqui estou já participei em duas expedições pu-nitivas. Uma contra o Rei de Chemba e outra contra os ar-ruaceiros dos Mouros que estavam a arruinar o monopólio mercantil português!

Estamos nas férias militares, logo, não recebo nem um soldo! Estou a ganhar a vida escrevendo versos e autos por encomenda para um poderoso senhor que depois os apre-senta como sendo seus...em troca, recebo comida. Também me tornei escriba público, uma vez que a maior parte dos soldados não tem quaisquer estudos.

O que me consola a alma é saber que não tardará muito o meu regresso a Lisboa. Aqui, não tenho mais que os meus manuscritos. E são eles a minha única companhia e a distra-ção das longas horas mortas. As minhas palavras são o meu próprio conforto.

VIAGEM DE REGRESSO A LISBOA, 1556

Posso dizer, agora livre de perigo, que os azares me per-seguem na vida, no entanto, também tenho sido bafejado com alguma sorte. Estávamos a passar a costa do Camboja, quando o nosso navio começa a afundar. Não pensava em mais nada a não ser salvar o meu manuscrito! E, no fundo, dei graças a Deus por ainda ter um olho e ver alguma coisa. Não foi fácil alcançar a costa apenas com um braço e um olho! (Não, não pensem coisas erra-das! Não sou maneta! Apenas tinha comigo algo que até à minha própria vida se sobrepunha e que precisava salvar a qualquer custo, o meu livro!). A custo cheguei a terra firme, depois do maior banho da minha vida! Aí, pude fechar os olhos, estava exausto mas, mais uma vez, apesar de tudo, estava a salvo. E comigo tenho aquilo que considero ser... o sentido da mi-nha vida!

Camões foi a banhos

Page 50: Segmentos 2011

[96]

segm

ento

s

No dia 4 de junho de 2011, realizou-se a 31.ª Marcha Juvenil de Mon-tanha na Serra do Caramulo, no concelho de Tondela. Esta marcha foi orga-nizada pelo Clube Ar Livre da Escola Básica/Secundária de Canelas, tendo como objetivos fundamentais sensibilizar para a preservação da Natureza, promover o convívio entre elementos de diferentes comunidades escolares e fomentar a prática de exercício ao ar livre.

Eram 8:30 da manhã quando vários alunos e professores do AVECP se começaram a juntar no portão da escola para um novo desafio, percorrer a Serra do Caramulo ao longo de 8,5 km.

Estava a chegar a hora do almoço quando iniciámos a caminhada. Passámos por vários alunos de outras escolas, mais concretamente 29, que, tal como nós, quiseram conhecer esta serra. Foi-nos possível observar fantásticas paisagens, as quais ficaram registadas, por alunos e professo-res, em imensas fotografias. Atravessámos localidades rurais com casas de campo, propriedades ocupadas por pessoas que vivem da agricultura.

A fome já começava a apertar e fez-se uma pequena paragem para o almoço de convívio entre todos os alunos e professores, tal como aconteceu ao longo de todo o percurso.

Deu-se, então, continuidade à jornada. Chegámos junto de uma das eólicas existentes na serra do Caramulo, sendo aí a meta, onde se reuni-ram todas as escolas participantes.

Para finalizar, foram entregues certificados de participação. Os repre-sentantes do nosso Agrupamento foram o professor Telmo Machado e a aluna Arminda Damas.

31.ª Marcha Juvenil de Montanhatexto Leonor e Vera, 10.ºB

Nos dias 20 e 21 de janeiro, o Planetário Portátil visitou a Escola EB 2,3. A visita foi organizada pelos professores de Ciências Físico-Químicas para os alunos do 7.º ano. As sessões decorreram no Pavilhão Gimnodesportivo e tiveram a duração de quarenta e cinco minutos. A nossa turma, o 7.º F, assistiu no dia vinte e um de manhã. Na nossa opinião, o Planetário foi uma experiência fantástica e muito educativa. Apesar de já termos conhecimento da matéria, relembrámos tudo o que estudámos sobre o Universo. Reforçámos a com-preensão global da constituição e da caracterização do Uni-verso, do Sistema Solar e da posição da Terra, assim como a

[97]

segm

ento

s

[97]

texto Alunos do 7.ºF: Ana; n.º1, Ana n.º 2; Ângela n.º4; Helena n.º14; Margarida n.º17 e Henrique n.º15Visita do Planetário Portátil à Escola EB2,3 de Castelo de Paiva.

origem do Sol e das estrelas, principalmente do Sol. Também apreendemos novas informações. O astrónomo José de Ma-tos foi muito esclarecedor e simpático. Todas as informações foram muito importantes para o nosso conhecimento. Gostá-mos muito de toda a apresentação, mas particularmente de identificar algumas constelações que tivemos possibilidade de visualizar no movimento aparente das estrelas no céu noturno do hemisfério norte.

Rua 25 de Abril, 12-A 4550-107 Castelo de Paiva

Tlf/Fax: 255 688 628 . Tlm: 967 026 258

Page 51: Segmentos 2011

[98]

segm

ento

s

texto Alunos das turmas D e F do 8.ºAno

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Árvore, as tur-mas dos 8º D e E participaram, no dia 22 de março, numa atividade de reflorestação. Foram plantados 17 sobreiros (Quercus suber), numa área de excelência da vila de Castelo de Paiva, a Quinta do Pinheiro.

Esta atividade contou com o apoio da Associação Florestal do Vale do Sousa, com a cedência das árvores, da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (Projeto Rios) e da Câmara Municipal de Castelo de Paiva (CMCP), com a disponibilização do terreno camarário.

A atividade iniciou-se com uma breve abordagem à importância que o sobreiro assume nos ecossistemas florestais, dinamizada pelos técnicos da CMCP, tendo os participantes, posteriormente, a oportuni-dade de realizar a plantação e aprender os cuidados a ter durante e após a mesma. Para além da plantação das árvores, foi apresentado um conjunto de dinâmicas lúdico-pedagógicas, com a exploração da dimensão sensorial.

O grupo foi presenteado com a visita do Senhor Presidente da Câ-mara e do Senhor Vice-Presidente, que observaram o desenrolar dos trabalhos e reforçaram no grupo a importância da sua disponibiliza-ção para a realização de atividades que envolvam a salvaguarda e a preservação da biodiversidade.

REFLORESTAÇÃOA trip always brings many expectations as it represents

the discovery of something new and new experiences. Our trip to Lithuania has also been expected by us, Portuguese people, who are in project H.E.L.P. for a long time.

Lithuania is a country which is often recognized as a poor northern cold country, which belonged to the former Soviet Union. This fact increased our expectations, at least mine. As soon as we contacted the Lithuanian people, we knew they were friendly and that they were anxious to this meeting as we were or even more than us.

Thus, on 1st May we set off to Lithuania, a long trip which took us to Svédasai, the town we would stay on the following days.

During that week, everybody worked hard but there are some moments that will stay forever in our memories more than others. We saw the works that students from all the other countries had developed, all related with health, not only in some PowerPoint presentations but also in postcards each country created. Some of these works, with which all of us learned a lot, stood out eve-ryone’s originality, efficiency and enthusiasm. We also practised a lot of sports, not only the traditional games of each country but also other types of sport, such as football and basketball, which became very popular amongst students. There, everyone could interact with each other people regardless of their nationality. In fact, I think that no nationality was excluded although there were some communication difficulties because some students showed some inability to speak or understand English.

We also visited Vilnius, Lithuania’s capital city. Despite the bad weather, with very low temperatures and rain, we could see beautiful landscapes and a lot of interesting monuments related with the Lithuania’s History. I believe the importance of this trip is in the fact that all students who participated in this project could learn many things about Lithuania’s history,

which is unfortunately unknown in most countries despite its importance.

After a week of new experiences, a lot of discoveries, learn-ing and much socializing, my opinion is that Lithuania is a coun-try with few development but in a fast rate of progress and in which technology is the most important aim to be achieved. This country is characterized by its beautiful green landscapes and nature, with large strips of forests which the Lithuanians preserve and respect, many gardens and lakes; Lithuania is a cold country but the people also learned to protect themselves against it, so all houses are comfortable and welcoming.

All the Lithuanians I met within the project were helpful and nice, and they worked hard to prepare this meeting, which was the first one to them. In fact, this lack of experience was some-times noticeable but their effort and friendliness were com-mendable.

Because of all this, the farewell was a really sad moment to everyone. There were tears, but we all know that the most important is not to forget the moments we spent together and not to lose contact with our new friends.

[99]

segm

ento

s

Lithuania’s meeting text Ana Teixeira, a Portuguese student

Page 52: Segmentos 2011

[100]

segm

ento

s

texto A secção de Educação Física

Realizou-se no dia 12/05/2011 mais um evento desportivo dinamiza-do pela Secção de Educação Física, integrado no Plano Anual de Ativida-des.

A atividade Gira–Volei decorreu no período da manhã com a partici-pação de aproximadamente 500 alu-nos de todos os escalões etários. O re-cinto desportivo interior e exterior do Agrupamento encontrava-se repleto de alunos, professores e funcionários. Cada equipa era formada por 4 ele-mentos, estando 2 atletas em jogo, 1 suplente e 1 árbitro. Os discentes tam-bém desempenharam outras funções, tais como: preenchimento de boletins de jogo, divulgação de resultados, ve-rificação de material, registo fotográ-

Gira-Voleifico e apoio em geral, em colaboração com todos os elementos do Grupo de Educação Física.

Terminado o evento Gira–Volei, todos os intervenientes consideraram que o balanço foi bastante positivo e realizado em ótimas condições atmos-féricas.

RIBEIRAUTOFernando Pinto Ribeiro

Comércio de Automóveis

Rua Manuel Soares Pinho, 84550-127 CASTELO DE PAIVA

Telefone 255 688 538Telemóvel 919 351 608

[101]

segm

ento

s

texto Vânia Santos, 11.º A

Pai,

Fixei esta página cheia de ideias para escrever, além de uma enorme vontade de o fazer. Mas assim que me deparei com o assustador espaço em branco para o qual tinha que transcrever tudo o que me passava na cabeça, acobardei--me e estive uns minutos a contemplar esse mesmo espaço vazio.

Queria escrever algo mais “literário”, algo que captas-se a tua atenção e te fizesse feliz. Então, decidi transcrever para este papel tudo o que sinto, tudo o que me vai na alma e no coração.

Lembro, como se fosse hoje, quando tu me chamavas para o teu colo e, simplesmente, me explicavas tudo sobre qualquer assunto. Ensinaste-me tudo o que eu sei agora e tudo isso me tornou na pessoa que sou hoje, a minha men-talidade, a minha personalidade, tudo de mim.

Sinto que, se tu não fosses meu pai, eu não seria nada neste mundo, apenas um corpo que, apesar de com alma, sem os sentimentos, sem os ensinamentos que me deste.

Espero que estejas contente comigo, porque eu gosto muito de ti e nem sequer me imagino longe de ti, seria como arrancar o meu coração, e eu apenas vivesse na mágoa, na dor e na solidão.

Pela pessoa que sou, pelo que me ensinaste, por tudo, agradeço-te.

E, apesar do dia do pai ser todos os dias, decidi marcar esta data para te mostrar o que sinto dentro do meu cora-ção.

FELIZ DIA DO PAI!

Dia do Paipoema e ilustração Sílvia Rocha, 10.ºB

Mergulhei nas profundezas do teu olhar

Quando as tuas mãos me afagaram.

No aconchego dos teus braços,

Enamorei-me pelos teus carinhos.

Sei que sou e quero ser

A razão do teu sorriso desabrochar.

Sou a lágrima que cintila ao roçar a tua face.

Não! Não é tristeza que te invade,

É amor que te preenche a alma.

Sou parte da tua vida,

Sou o teu verdadeiro amor!

Ensina-me a amar com ternura,

A retribuir os teus afetos

Da doce palavra

MÃE…

Ao meu grande amor...

Page 53: Segmentos 2011

[102]

segm

ento

s

No dia 9 de maio, comemorou-se na nossa escola o Dia da Europa. Nes-te dia, estavam disponíveis várias atividades no hall de entrada da Escola Básica, especialmente destinadas aos alunos do 7.º ano.

Comemoração do Dia da Europatexto A secção de Geografia

Assim, cada turma, acompanhada por um professor, dirigiu-se àquele espaço, onde os professores de Geografia se encon-travam para fazer as apresentações das atividades.

Pudemos observar uma apre-sentação em powerpoint com infor-mações acerca da construção da União Europeia e, ao mesmo tempo, ouvir, como música de fundo, o Hino da Alegria, de Beethoven, que é o hino oficial da União Europeia. Depois, anali-sámos um mapa da União Europeia em es-ferovite, onde estavam colocadas as bandeiras dos diferentes países da União e onde nos foi pedido

para identificar cada um dos países. Observá-mos também o cartão de identidade dos

países onde se encontrava alguma in-formação sobre os mesmos. No final, jogámos nos computadores alguns jogos sobre os países da União Eu-ropeia, as capitais e as bandeiras.

Com esta atividade ficámos a conhecer um pouco mais sobre a

construção e sobre os países que fazem parte daquela organização

tão importante para a Europa que é a União Europeia.Os trabalhos apresentados foram realiza-

dos pelas turmas dos 7.º e 9.º G.

A CASA DO ZÉCHURRASQUEIRA . SNACK-BAR . RESTAURANTE

José António dos Santos Vilela

Telefone: 255 689 929

A v . G e n e r a l H u m b e r t o D e l g a d o - 4 5 5 0 C A S T E L O D E P A I V A

Na biblioteca do edifício da Es-cola Básica foi proposto aos alunos um desafio mensal em língua inglesa intitulado “Problem of the Month”. Com este desafio pretendia-se que os alunos dos segundo e terceiro ciclos pudessem usar os seus conhecimen-tos da língua inglesa fora da sala de aula de uma forma divertida. Os desafios colocaram à prova os co-nhecimentos dos alunos sobre vários conteúdos temáticos trabalhados na disciplina, como, por exemplo, a fa-mília, as cores, o Natal, as partes do corpo, entre outros. Os alunos foram aderindo aos diferentes desafios e foi interessante perceber que não foram

apenas os alunos com um maior do-mínio da língua que participaram, mas também alunos que revelam al-gumas dificuldades no domínio da mesma, o que demonstra que o seu interesse e motivação em aprender não se limita apenas às quatro pare-des das nossas salas de aulas e aos dias dos testes!! Deixo aqui as minhas felicitações a todos os participantes nesta atividade e um agradecimento a todos os que têm mensalmente de-monstrado entusiasmo em resolver os problemas que crio para eles, mes-mo quando não vencem! O vencedor deste desafio será o aluno que tiver conseguido resolver um maior núme-ro de problemas corretamente. No fi-nal do ano letivo, ser-lhe-á atribuído um prémio.

Estes são os alunos que já vence-ram os desafios até ao momento:

outubro - Paulo Monteiro, 5.ºHnovembro - Daniela Mendes, 6.ºDjaneiro – André Castro, 7.ºAfevereiro – Maria de Fátima Rodrigues, 7.ºAmarço - Maria de Fátima Rodrigues, 7.ºAabril – Diana Isabel Batista, 7.ºCmaio - Maria Helena Moreira, 7.ºA

[103]

segm

ento

s

Problem of the Monthtexto professora Márcia Silva

A turma A do sétimo ano está inserida num projeto de troca de correspondência com uma turma do sétimo ano da Escola EBI de Lagares da Beira. A ideia para este proje-to surgiu de uma conversa informal entre as duas professoras. Apresentaram a proposta aos alunos que, no geral, se mostraram en-tusiasmados em participar. O objetivo deste projeto visa fundamentalmente o uso da lín-gua inglesa para comunicar num contexto real. Pretende-se não só motivar os alunos para a aprendizagem da língua, mas também dar-lhes a oportunidade de usar os conteúdos aprendidos em sala de aula numa situação de comunicação real e extra-aula.

Os nossos alunos redigiram as suas cartas no final do segundo período e encontram-se agora a aguardar ansiosamente as respostas dos alunos da escola parceira!

The students’ opinionOur class is involved in a project in Eng-

lish. It’s really fun! We are writing letters to students from another school. In our first les-son we wrote about ourselves, our interests and school, nothing too personal. There are people to whom this may seem silly, but I think this project is very cool and we can meet new people and use English at the same time.

Troca decorrespondência

texto Diana Rocha e Maria Helena Moreira, 7.ºA

Page 54: Segmentos 2011

[104]

segm

ento

s

Agosto de 2010: mês de descan-so, praia e calor. É neste mês do ano que a maioria das pessoas decide viajar e aproveitar o tempo para fa-zer férias na tranquilidade do verão. Apesar de tudo, existem jovens que preferem prescindir de dez dias das suas férias para lhes darem um uso diferente, participando numa ação de voluntariado no Centro de Deficientes Profundos João Paulo II, em Fátima.

Foi o que fez mais de uma dezena de alunos deste Agrupamento, jun-tamente com o professor Telmo Ma-chado de E.M.R.C.. Foram dez dias diferentes, dez dias solidários e bem passados junto de quem mais precisa.

Em Fátima, tentámos, como po-díamos, auxiliar as funcionárias do Centro e, principalmente, dinamizar atividades com os utentes que, sem a nossa colaboração, dificilmente se-riam realizadas. Além do trabalho ár-duo prestado durante estes dias, hou-ve tempo para saídas, para convívio e até para um dia de folga.

O mais importante foi a sensação com a qual saímos do Centro, uma sensação de realização pessoal e de gratificação por termos chegado ao

fim dos dez dias cansados, mas sa-bendo que fizemos outras pessoas sorrir.

No fundo, o mais importante destas “férias” foi a oportunidade de crescermos enquanto pessoas e membros de uma sociedade cada vez mais egoísta. É a esta sociedade que pretendemos dar o exemplo e o teste-munho porque há sempre tempo para ajudar… Basta querer!

Umas férias solidáriastexto Bárbara Pereira, 12.ºB

VOLUNTARIADO VOLUNTARIADO VOLUNTARIADO VOLUNTARIADO

[105]

segm

ento

s

Como já é feito habitualmente, alguns dos alunos de E.M.R.C. dos 11.º e 12.º anos do Agrupamento realizaram trabalho voluntário no Centro João Paulo II, em Fátima. O que não é habitual é que esse trabalho seja realizado nas férias de Natal.

Por iniciativa de alunas que já tinham participado na atividade em agosto, de 26 a 31 de dezembro, um grupo de alunos e antigos alunos do Agrupamento esteve no Centro João Paulo II, sempre com o objetivo de auxiliar nas tarefas do Centro e alegrar os dias de cada um dos utentes.

O trabalho realizado não passa apenas por fazer companhia ou conversar com os utentes, pelo contrário, são dias de árduo trabalho e sempre de muita dedicação.

Enquanto voluntários, realizamos tarefas que vão desde fazer as camas, servir as refeições, arrumar a cozinha, limpar o chão, ajudar na lavandaria, etc.. Somente du-rante algum tempo, à tarde, dinamizávamos atividades de animação para os utentes, como o cortejo de palhaços e animação musical. Em pleno inverno, estas não foram realizadas no jardim (como é feito em agosto) mas, sim, num dos extensos corredores do Centro.

Com poucos dias de descanso, o cansaço fazia-se sentir entre o grupo de volun-tários, mas este nunca foi encarado com desânimo e, sim, com sorrisos. Aliás, toda a fadiga desaparecia com a mais pequena demonstração de afeto e de felicidade por parte dos utentes. E é assim que sentimos o nosso empenho recompensado, com sorri-sos, com abraços, com palavras.

Como sempre, fomos extremamente bem recebidos tanto pelos utentes como pelos funcionários, e, se íamos para lá com o objetivo de ajudar quem considerávamos mais desfavorecido, acabámos por sair de lá a pensar que quem mais beneficiou fomos nós: pelo que crescemos, pelo que aprendemos, pelo que sentimos.

Por isso, sempre que nos dizem um “obrigado” somos nós quem tem vontade de agradecer e, por isso, saímos do Centro João Paulo II já com vontade de regressar uma próxima vez.

O voluntariado realizado em dezembro foi, este ano letivo, uma experiência, mas tendo em conta o seu sucesso, será com certeza algo para repetir.

Voluntariado no C.J.P. II, dezembro de 2010texto Arminda Damas, 12.ºA

VOLUNTARIADO VOLUNTARIADO VOLUNTARIADO VOLUNTARIADO

Page 55: Segmentos 2011

[106]

segm

ento

s

texto Unidade de Saúde Pública ACES (agrupamento de centros de saúde: Castelo de Paiva, Paredes, Penafiel) Tâmega II- Vale Sousa Sul

A alimentação adequada é uma necessi-dade básica inerente à manutenção da vida, que permite fornecer energia, construir e re-parar estruturas orgânicas e regular os pro-cessos de funcionamento do nosso organis-mo, além de ser um importante instrumento de socialização e de expressão cultural.

Na infância e na adolescência, faixas etárias mais sensíveis a carências ou à de-sadequação alimentar, a alimentação sau-dável assume um papel preponderante no seu desenvolvimento, para além de prevenir o surgimento de diversas patologias de foro alimentar.

O Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar (PASSE) tem em conta não só sentido de mudança dos conhecimentos e comportamentos dos elementos interven-cionados, mas também as cinco dimensões das escolas promotoras da saúde: organi-zacional, curricular, psicossocial, ecológica e comunitária.

Este programa está estruturado de for-ma a cruzar os contributos da Psicologia da Saúde com os da Nutrição e com os da Saúde Pública, permitindo desta forma que a intervenção assuma um caráter multidisci-plinar. Este programa irá decorrer ao longo de vários anos, para assim ter impacto na saúde da comunidade - ”melhor alimenta-ção, mais saudável podes ser”.

Este modelo estruturado permite uma fácil implementação e pressupõe uma visão

comunitária da intervenção em saúde esco-lar.

O grupo alvo principal são os alunos/encarregados de educação e o objetivo primordial deste programa é o de que os alunos/pais desenvolvam atitudes e crenças tendentes a opções responsáveis e conscien-tes, nomeadamente no que se refere às es-colhas alimentares.

Após o estabelecimento de parceria en-tre a equipa PASSE da Unidade de Saúde Pública e os órgãos de coordenação do Pro-jeto de Educação para a Saúde da escola, foi efetuado no dia 7 de abril de 2011, in-serido na “Semana das Artes e das Letras”, uma sessão de apresentação dirigida a encarregados de educação com o objetivo de os sensibilizar para este programa e a necessidade de uma alimentação saudável.

[107]

segm

ento

s

Tu és o meu sol,És o meu luar,És aquela estrela,Que me faz brilhar!

És a minha estrela,A minha paixão,Estás sempre pertinho,Do meu coração!

Espero-te sempreAo anoitecer,Antes de ir deitar,Só te quero ver.

poema Luís Pinheiro

Tu és o meu sol

O Carnaval é fantástico Pois podemos mascarar-nos.Mas qual será o disfarce Para logo, eu levar?

Vou de pirata zangado Para poder assustar,Vou de cabelo rapado E a lupa vou ajustar.

Minhas roupas brilharão,Ficarei um rapagão.Um modelo vou estar Para no desfile brilhar.

O Carnavalpoema Bebiana Barbosa, 4.º Ano, Sobrado n.º1

Page 56: Segmentos 2011

[108]

segm

ento

s

texto João Manuel Soares Damas

Em 2007, entrei para uma empresa de obras públicas que exige à sua equipa técnica qualificações devidamente docu-mentadas.

Nessa altura, defini como objetivo a obtenção do CAP de Encarregado Geral de Construção Civil. Fui ao CICCOPN (Centro de Formação Profissional das Indústrias de Constru-ção Civil e Obras Públicas do Norte) onde me deram as infor-mações acerca dos requisitos necessários. Um desses requisi-tos era ter o 12º ano.

Procurei o Centro Novas Oportunidades de Castelo de Paiva e aí fui encaminhado para um processo RVCC de nível secundário. O processo de reconhecimento, validação e cer-tificação de competências foi um espaço bastante importante da minha vida. Foi um tempo de meditação e descoberta de espaços, de tempos e de episódios, alguns já esquecidos, mas de grande importância já que foram eles que moldaram a minha vida e a minha personalidade.

A maior dificuldade que encontrei foi a transposição das minhas experiências para o papel, mas, com a orientação da equipa do CNO, consegui redigir o meu portefólio.

Ao meu portefólio chamei “FRAGMENTOS DE UMA VIDA” porque, num documento de cerca de 150 páginas, é impossível registar as experiências de 48 anos de vida. Por isso, apenas registei as situações que achei mais importantes e mais agradáveis, deixando outras mais pessoais guardadas na minha intimidade.

Em dezembro de 2009, fui a júri. Terminei assim o proces-so e consegui a certificação do nível secundário (equivalência ao 12º ano).

Com a certificação do 12º ano, candidatei-me ao CAP de Técnico/Condutor de Obra, pela via da experiência pro-fissional. Fiquei aprovado numa entrevista técnica na qual apenas cerca de 10% dos candidatos consegue a aprova-ção. Foi mais uma vitória na minha vida. A partir de ago-ra tenho as minhas competências escolares e profissionais reconhecidas oficialmente e espero, num futuro próximo, frequentar novas formações com o fim de melhorar o meu currículo e - mais importante - aumentar a minha autoestima porque um dos lemas da minha vida é: “se eu quiser, eu consigo!”.

O meu muito obrigado a todas as pessoas que me ajudam

a ter motivação para conseguir os meus objetivos.

[109]

segm

ento

s

Crie-se um cenário: Uma mercearia pequena. Ao fundo dois caixotes de maçãs: um, cheio de frutos gordos e rosados; outro, com maçãzinhas pálidas, sardentas e frouxas. Ao fim do dia, o primeiro encontra-se completamente vazio, enquanto o outro perma-nece intacto.

Pickupapples

texto Rita Esteves (ex-aluna da Escola Secundária de Castelo de Paiva)

Neste último ano, dei por mim a aperceber-me de que todas as opiniões formadas sobre nós, bem como as nossas relações com as pessoas se baseiam numa única coisa: na imagem que transmitimos ao mundo.Obviamente, ao personificarmos uma maçã, escolheríamos aquelas mais rosadas, que mais depressa desapareceram. Com certeza. De facto, e bastante mais atualmente, damos por nós a preferir o que é mais agradável à vista do que é sinceramente indiferente.

Numa sociedade cada vez mais desenvolvida, vemo-nos quase obrigados a elevar a fasquia. Impelimo-nos a nós próprios a ser um pouco mais e a mostrar um pouco mais. O Eu exige ser mais completo. E muito embora uma grande parte das pessoas insista que, para

si, a aparência nada significa, a verdade é que o nosso primeiro contacto com o mundo reside nisso mesmo. Como refere Tom Ford, um gentleman deve sempre sair à rua no seu melhor. Certamente! O melhor que apresentamos ao mundo será o melhor reflexo de nós próprios e, logicamente, o mais verdadeiro.Contudo, a riqueza de cada maçã está, precisamente, na conjugação da apresentação apetitosa com o sabor intensamente delicioso. O mesmo acontece com as pessoas: uma pessoa bonita será aquela que, a uma aparência cuidada e fiel a si, junte uma personalidade rica, recheada de cultura e conhecimento, pois não se trata de menosprezar as capacidades, mas sim de evidenciá-las.Nesse precioso aspeto reside a essência de se ser pessoa! De que vale ser alguém se não formos um todo? Quanto mais moderno se manifesta o mundo de hoje, mais for-mados ele nos impele a ser. No decorrer do último século, foi-nos sendo, ainda que dissimuladamente, pedido que investíssemos em nós, investindo na sociedade, conse-quentemente.Debatemo-nos com uma verdade inegável: um ser humano completo, formado, bonito, com valores e puro será sempre melhor pessoa, melhor cidadão e, seguramente, melhor vivente!Alegremo-nos com a descoberta!Sorrio ao espelho, enquanto penso no assunto, delineando os olhos com cuidado.De qualquer maneira, não seremos mais felizes quando nos sentimos bonitos e seguros de nós? Quando sabemos que, indiscutivelmente, somos tão totais quanto nos permite o momento? Aí, sabemos que chegamos, realmente, a casa… e no momento certo.

Page 57: Segmentos 2011

[110]

segm

ento

s

A.P.A.R.F. (Associação Portuguesa Ami-gos de Raoul Follereau) é uma instituição particular, sem fins lucrativos, reconhecida oficialmente de utilidade pública, que tem como objetivos prestar assistência mate-rial, sanitária e moral às pessoas afetadas pela doença de Hansen (lepra), através de atividades baseadas nos princípios funda-mentais da solidariedade e da fraternidade humanas; promover ações de luta contra a doença de Hansen e outras causas de mar-ginalização social; colaborar com as Or-ganizações congéneres existentes noutros Países, quer no domínio da informação e da investigação científica quer na assis-tência aos Hansenianos de todo o mundo; celebrar, em Portugal, o Dia Mundial dos

Leprosos, sensibilizando a opinião públi-ca para a situação dos doentes de lepra em Portugal e no mundo e promovendo a recolha de fundos destinados aos fins pró-prios da Associação.

A A.P.A.R.F., na realização dos seus objetivos, apoia anualmente dezenas de projetos para tratamento e cura, reabilita-ção e reinserção de milhares de Hansenia-nos e, também, outros projetos de ajuda, acompanhamento e assistência a famílias e pessoas vítimas de exclusão social, resti-tuindo a uns e outros a saúde, a alegria de viver e a dignidade.

Todos os anos, no último fim de se-mana de janeiro, realiza-se o peditório da A.P.A.R.F., que conta com a ajuda de bastantes estudantes. Esta Associação, sen-do uma O.N.G., apoia diversas causas e para isso necessita da ajuda de todos.

Este ano, o nosso concelho conseguiu angariar 3160, 40 euros, quantia que foi entregue na sede da A.P.A.R.F., em Lisboa, no passado dia 21 de maio. Na visita à A.P.A.R.F., ficámos a conhecer melhor a Associação e alguns dos projetos que esta apoia em diversos países, nomeadamente em Moçambique.

Na génese da A.P.A.R.F., esteve Raoul Follereau, um jovem jornalista e poeta, nas-cido a 17 de agosto de 1903, em Nevers, França, numa família de industriais. A sua luta contra a doença de Hansen começou

num safari em África, onde teve o primeiro contacto com os leprosos.

O drama dos leprosos mudou comple-tamente o rumo da sua vida. Decidiu per-correr o mundo inteiro a fazer conferências que sensibilizassem as pessoas para o problema da lepra. Deixou a profissão e entregou-se à defesa dos direitos humanos destas pessoas estigmatizadas e angariou fundos para as tratar com dignidade.

Para melhor sensibilizar a população mundial, Raoul Follereau pediu à O.N.U. a criação do Dia Mundial dos Leprosos, que desde 1954 passou a ser celebrado no últi-mo domingo de janeiro.

Em Portugal, a celebração do Dia Mun-dial dos Leprosos foi assumida pelos Missio-nários Combonianos. Tratar doentes de le-pra nas suas missões, tornou-os sensíveis ao seu sofrimento. Para intensificar a sua ação em favor desta causa, os Combonianos cria-ram uma associação com a finalidade de prosseguir os ideais de Raoul Follereau, sen-sibilizar os portugueses e angariar fundos para tratar as vítimas da lepra e de todas as formas de exclusão social. Nasceu, assim, a Associação Portuguesa Amigos de Raoul Follereau (A.P.A.R.F.), em 1987.

A visita à sede da A.P.A.R.F. foi muito importante e esclarecedora, pois ficámos a conhecer melhor a doença e ficámos ainda mais sensibilizados e dispostos a ajudar e a apoiar esta causa.

texto Filipa Silva, 10.ºB; Mariana Pereira, 10.ºB Associação Portuguesa Amigos de Raoul Follereau

[111]

segm

ento

s

ourivesaria . relojoaria . óptica

LOJA 1: Tel. 255 699 595Telm. 964 469 702Rua Emídio Navarro, nº 204550-126 Castelo de Paiva

LOJA 2: Tel. 255 562 114

Telm. 968 924 405Rua de Camões, nº 35

4690-035 Cinfães

No dia 20 de maio, realizou-se um convívio com todas as turmas dos 8.º anos. Este convívio teve lugar no Parque da Ci-dade, no Porto.

Neste dia, tivemos a oportunidade de conhecer novos co-legas da Diocese do Porto. Este encontro visou promover a compreensão da diversidade das vivências próprias dos ado-lescentes, das suas preocupações, necessidades, problemas… Pudemos, assim, trocar experiências e opiniões sobre os mais variados temas.

O local da realização desta atividade foi muito bem pen-sado, porque nele estivemos próximos da Natureza de uma forma especial. Aquele cantinho verde na cidade do Porto é um local lindíssimo, onde pudemos relaxar, descontrair, pesquisar, conviver, lanchar… É ótimo para piqueniques, para caminha-das, para observar toda a fauna e flora locais…

Naquele dia, o Parque estava muito bem equipado para o nosso conforto e diversão. Tínhamos ao nosso dispor insu-fláveis, um cantinho para jogos tradicionais, um espaço para dança, um palco onde decorriam momentos de canto, dança e

outras atividades…Segundo os comentários que ouvi e de tudo o que observei,

todos nós esperamos que para o próximo ano letivo se realize de novo este convívio, pois todos adoraram a atividade!

Convívio dos alunos dos 8.ºs Anostexto Patrísica Carvalho, 8.ºE

Sala de Estudo . Explicações . Preparação para Exames Cursos de Línguas . Traduções . Actividades de Tempos Livres

Rua António Sérgio, Ed. das Piscinas, Fr. S., R/C Esq.Tel. 255 698 441www. pergaminho.com

Page 58: Segmentos 2011

[112]

segm

ento

s

Nas aulas de Inglês, como em qualquer aula de Línguas, desenvolvem-se atividades de ESCRITA CRIATIVA, como se pode verificar pelos exemplos que se ilustram. Os alunos, divididos em grupos de trabalho, elaboraram um texto jornalístico em língua inglesa a partir de um cabeçalho que lhes foi atribuído pela professora. Esta atividade foi desenvolvida na sala de aula e os alunos do 11.º ano, turmas A e B, participaram na atividade com entusiasmo.

TWO SOVIET SHIPS COLLIDE - ONE DIESThis season’s UEFA Europa League edition will go down

in history as the year when two soviet ships (CSKA Mos-

cow and Spartak Moscow) collided against the Portuguese

white-and-blue navy (FC Porto).

While CSKA was strong enough to escape from this war

monster with only a few scratches, Spartak was completely

destroyed. Not only did it suffer from 5 cannon ball attacks

in the battle of the Dragon, but also faced the strength of the

dragons when they hit them with 5 fire balls in the battle of

Moscow.

In the meantime, FC Porto’s destructive wave continued

as they hit the Spanish yellow submarine (Villarreal CF) with

5 torpedoes last Thursday, in the Dragon Sea.

It was 3 in the morning of the 25th day of December 1971 when, near to the Antarctic, two soviet ships collided. It was a stormy night, the people were fishing codfish for their Christmas dinner, when, suddenly, they felt the ship trembling. At first, they thought that it was a giant codfish, but when they finally saw the other ship coming towards them, they realized it was not.

One of the ships exploded and everyone died, either burned or drowned. The other ship survived, though a lit-tle damaged. This one’s crew was on their way to death, drowning, when the GM dolphins rescued them and took them to land, or ice. There, penguins helped them survive three whole months. During that time, they only ate sardines and learned the penguins’ traditions, gastronomy and cul-ture, though to fit in they were obliged to wear a smoking.

text José Mário, Liliana and Sara, 11thBtext Ana Cristina, César, Lígia and Marco, 11thA [113]

segm

ento

s

Gulp... Gulp... Gulp...

A quarter of a Million Chinese live on water because they don’t have enough money to have good living condi-tions, so they have to move to the watery regions so they can fish and earn some money.

They don’t have healthy conditions to live and they also don’t have TV or telephone but they have something won-derful, because they live near beautiful landscapes. Some-times they live in groups so they can help each other to be stronger.

And don’t forget, you have to know how to swim.

text Luís, Miguel and Ricardo, 11th B

Two twin sisters from Burkina Faso were separated when they were 19 years old because one of them, the one that was two-minute older married to an Italian man called Ales-sandro.

Last week the two-minute younger married to a man called Pavel from the Czech Republic and they spent their honeymoon in Turin, Italy, and as they were checking out, she saw her twin sister after eighteen years. After that they made a party at Giancarlo’s who is Pavel and Alessandro’s friend. All is well that ends well…

text António, Bruno, Diogo and Paula, 11th

There is a legend about an ancient dragon that was used to protect Chinese people from the cup of the ocean with a perfect blow that took away deadly tides. The Chinese used to feed him in exchange of protection. One day, these people were affected by the pick of the economical crisis that was drowning the planet and stopped being able to feed their protector (the dragon) and with nothing to eat, the dragon got sick and weakened. He got so sick that he couldn’t even get up of his bed. That day was a stormy winter day that fin-ished in a disaster: a huge flood on the lowest part of China. This is why we say a quarter of a million Chinese people live on water now.

text Ana Catarina, Bruno and Patrícia, 11thA

Two sisters were separated because of a divorce, eight-een years ago, and met after this time at the airport. Those women, who were twins, went to a holiday’s camp, without acknowledging each other’s existence.

At the beginning, it was scary. One of the women, The-resa, ran away, until Andrea noticed that there was a wom-an equal to her.

On the plane they found that they would spend the whole summer together! During that time, they started to enjoy each other’s company, and started doing everything together. As a result of this date, their results reunited and remarried.

text Cátia, João, Mariana and Vera, 11th A

A QUARTER OF A MILLION OF CHINESE

LIVE ON WATER

TWO SISTERS REUNITE AFTER EIGHTEEN

YEARS AT CHECKOUT COUNTER

Page 59: Segmentos 2011

[114]

segm

ento

s

Queen Mary is the name of the biggest liner ever built. Its bottom looks like sea lions.

During the trip around the world, some sharks found the liner and they thought it was the biggest sea lion they had ever seen. So, as they were very hungry, they summoned other sharks to help them kill that huge sea lion.

When the sharks arrived, they attacked Queen Mary and they made its bottom scraped. When they finally understood that it wasn’t a sea lion, they swam away.

During the attack people felt the unbalance of the lin-er and they were very much concerned. When the at-tack finished, everybody was saved, but the Queen was out of service.

text Ana Laura, Ana Margarete, João Filipe and Lúcia, 11th A

During last summer more than £600 million were spent. There were not any big transfer; the biggest of all did not overcome £15 million and the club that spent the biggest amount of money was Manchester City Football Club, because they have a lot of money and they don’t mind spending it.

In Portugal the club that spent more money was Benfica but some of it was wasted thanks to Roberto and his grill. In Castelo de Paiva the biggest transfer was the one that hap-pened to Old Lady who moved to Casal for free.

text Daniela, Sónia and Vânia, 11th A

July 19th 2010

The known liner Queen

Mary had a little accident. It had its bottom scraped during a cruise in the Medi-terranean Sea. Nobody died or was injured. How-ever, all the passengers felt as if they were in a film directed by Hitchcock They were utterly scared.

This accident hap-pened because there was another liner in the same route, so the liner had to turn around and it collided against a sandbank. The first aids were given by the locals.

QUEEN MARY HAVING BOTTOM SCRAPEDSOCCER:

ALL THE BIG SUMMER MOVES

text Rafael, Rui Cardoso and Tânia, 11th B

text Mário, Pedro and Rui Carmo, 11thB

The world economy is increasing, but this doesn’t hap-pen in the soccer world. This summer has seen big moves in all the teams. Some teams don’t care about the price; they just want to buy the best soccer players.

This summer Barcelona bought David Villa to Valência for € 40 million; Real Madrid bought Di Maria to Benfica by € 35 million and Liverpool bought Raul Meireles to FC-Porto for € 14 million.

Concerning Portuguese teams, FC Porto bought João Moutinho to Sporting for € 11 million despite all the prob-lems related with this football player’s transfer. Benfica bought Roberto to Atlético de Madrid for € 8,5 million. This football player has been the most expensive purchase of this summer in this club.

These are some teams and some big moves in the world of soccer although the world is in severe economical crisis.

[115]

segm

ento

sse

gmen

tos

A comemoração do 37.º aniversário da Revolução de 25 de abril de 1974 teve como primordiais objetivos relembrar e/ou explicar a importância, o espírito e os valores inerentes à referida revolução, dar a conhecer os principais acontecimentos e figuras de tão importante marco histórico da vida nacional, bem como desenvolver nos alunos o espírito de iniciativa e de cooperação na realização de tarefas distintas, mas com um fim comum.

Neste sentido, e com o intuito de concretizar os referidos objetivos de uma forma dinâmica e apelativa, capaz de atrair a participação dos alunos, o principal público-alvo, mas também de toda a comunidade educativa, foram dinamizadas, no dia 26 de abril do presente ano, as seguintes atividades:

- distribuição de um desdobrável, com um breve resumo dos acontecimentos, aos alunos dos 6.º e 9.º anos;

- projeção de excertos do filme “A Hora da Liberdade” e distribuição de cravos de papel aos alunos do 9º ano;

- projeção, no átrio do polo B, de um documento multimédia com imagens da revolução, acompanhado por música de intervenção da época;

- dramatização de uma manifestação de rua, dinamizada pelos alunos do 12.º C, em colaboração com os alunos do 9.º ano;

- decoração de ambas as salas dos professores com cravos de papel e colocação de cartazes alusivos à data nos dois polos do Agrupamento.

Comemoração do 37.º Aniversário da Revolução de 25 de abril de 1974texto Professora Manuela Cerqueira

Zona Insdustrial de Felgueiras4550-161 Castelo de PaivaTel. 255 396 031

Fabrico e distribuição

Page 60: Segmentos 2011

[116]

segm

ento

s

poema Joana Martins

Passou os dedos sobre o piano branco como se quisessefundir-se com ele...Retalhos de sombras que a levam a parte incerta e...do som dos seus dedos nasceu silêncio,a canção da ilusão, dos desejos e das vontades.E cada toque sobre cada tecla a retirava dos abismos darealidade…Era ela.E eu estou só. Completamente só. Porque para lá da janela de onde a vejo é outro mundo.O mundo dela. Dela e do piano branco!Dela, do piano branco e da brisa forte da madrugada!E eu tenho tanto para te dizer! Mas não posso…É teu o silêncio, essa música que te escorre pelos dedos eque te entrança os cabelos…E já não sei…se és tu ou um raio de luar,Esse clarão que rasga e ilumina o fim da noite. E se esperar aqui para sempre…?Vais aparecer? Ou ficarei apenas eu, o vento e as palavras que te quero dizer?E se nada te disser…?Vais sentar-te de novo ao piano e dar-me as tuas músicas desilêncio profundo? Porque quero que sejas a música eterna. Quero ver-te a sair do piano ao raiar de cada dia.Porque continuo só. Completamente só.Porque para lá da janela de onde a vejo tudo é magia.A magia dela. Dela e do piano branco!Dela, do piano branco e de todos os sonhos que carrega!Dela, do piano branco e de todos os silêncios que cria! E nada vou dizer…Porque tu precisas do piano, ele do toque da tua mão e eu...Vou continuar só. Completamente só. Porque quero que sejas amúsica eterna. Quero ver-te a sair do piano ao raiar de cada dia.

Para a minha melhor amiga... (E.) [117]

segm

ento

s

No dia 16 de maio de 2011, os alunos dos 8º D, E e F estiveram com a autora da coleção «7 irmãos», Maria João Lopo de Car-valho, na B.E./C.R.E. da Escola Secundária de Castelo de Paiva. O encontro deu-se a fim de esclarecer dúvidas, discutir e dialogar sobre os diferentes livros da coleção.

As professoras de Língua Portuguesa, Susana Silva e Estela Es-teves, dos 8ºanos, e a coordenadora da BE, Prof. Aurora Monteiro, consideraram esta sessão interessante.

Foi, sem dúvida, um incentivo à leitura, para os discentes deste escalão etário.

Maria João foi embora repleta de presentes, oferecidos pelos alunos dos 8ºD e F: marcadores de livros ilustrados com as per-sonagens da coleção, duas camisolas pintadas por duas alunas, flores e chocolates. Esta, em troca, distribuiu autógrafos nos livros adquiridos pelos alunos.

Todos aplaudiram a palestra e foi, sem dúvida, uma manhã diferente!

Montanhas de emoçõestexto Ana Daniela, Ana Rita, Ana Margarida e Miguel Ângelo, 8.ºD

Rua Visconde das Devesas, 8664400-338 Gaia

www.jofax.com

A especialização na venda e aluguer de equipamentos e soluções documentais de impressão,

Digitalização, cópia e acabamento gráfico, remonta às origens da Jofax, empresa do Porto,

Nascida em 1990, operando hoje a nível nacional.

Actualmente distribui equipamentos Rex Rotary e Duplo e assegura toda a formação e apoio

técnico aos clientes que optem por estas soluções que disponibiliza no mercado.

Page 61: Segmentos 2011

[118]

segm

ento

s

Nos confins mais profundos do Espaço, existia um pequeno planeta, onde habitavam dois extraterrestres que ansiavam por visitar a Terra, pois tinham ouvido dizer que se tratava de um planeta muito bonito, azul e cheio de vida. Para além disso, os dois E.T. também se encontravam desejosos de abandonar o planeta em que se encontravam, pois consideravam-no muito retrógrado.

Certo dia, ao irem às compras, encontraram uma velha nave espacial perdida e pensaram «finalmente chegou o dia! Vamos usar esta nave para descobrirmos a Terra!».

Foram anos e anos de viagem… E, quando finalmente a en-contraram, verificaram que já tinham passado cinco vezes por aquele planeta. Contudo, não o reconheceram à primeira vista, pois este já não se encontrava tão azul e repleto de vitalidade como lhes tinha constado.

— Mas o que aconteceu a este planeta?!- exclamaram os dois E.T..

Então, ouviram uma voz que lhes disse:— O Homem.Os dois E.T. entreolharam-se e, passados alguns segundos,

perguntaram à voz se esta lhes poderia contar a história.— Claro, mas primeiro deixem que me apresente. Eu sou

Lua e acompanho a Terra desde os primórdios do seu nasci-mento. A Terra costumava ser um planeta cheio de vida, ár-vores, animais, água… Tudo equilibrado segundo as leis da Natureza. Mas, um dia, surgiu um novo ser à face da Terra: o Homem.

O Homem começou por viver harmoniosamente com a Na-tureza, porém, à medida que foi evoluindo, as suas necessida-des foram-se tornando maiores e o desejo de ambição também. Para responder às suas necessidades desenvolveu tecnologias, através do avanço científico e com a implementação dessas me-didas foi aos poucos destruindo o planeta.

Hoje em dia, ao olharmos para a Terra vemos blocos e blo-cos de betão e aço, cada vez menos são os espaços verdes e tudo obra do Homem. Ouvem-se rumores de que este está a tentar reduzir os seus impactes no ambiente mas, apesar disso, observam-se muito poucas melhorias. Até vos dou um exemplo: o buraco da camada de ozono continua a aumentar.

Também não é de admirar, pois numa sociedade regida pelo egoísmo, pela ânsia do poder, em que cada um olha para o seu umbigo, não há como chegarem a um consenso para salvarem a mãe Terra.

A sociedade está cada vez pior. Daqui vejo todos os dias guerras, fome, discriminações, maus-tratos; ricos que vivem “à grande e à francesa”, com grandes carros, grandes casas, ex-plorando os mais fracos sem dó, nem piedade e ainda mostran-do a sua arrogância para com os mais miseráveis.

— Oh!- disseram os E.T. – Mas eles não sabem que têm de mudar?

—Isso não vos sei dizer com certeza, mas, se o sabem, não fazem por isso. Aliás, eu acho que eles não querem ver…

— Bem, obrigado, Lua! Mas nós achamos que afinal não vamos ser vizinhos tão cedo, pelo menos enquanto a sociedade não mudar.

— Tenho pena, sinto-me tão só… mas compreendo-vos amigos. Desejo-vos muitas felicidades.

— Até à vista!Antes de partirem, olharam para o planeta Terra uma últi-

ma vez e gritaram com esperança de que o Homem os ouvisse:— Vocês têm de mudar! Não se apercebem mas, aos pou-

cos, estão a causar a vossa própria destruição. Ouçam a Mãe Terra que tantas vezes vos manda avisos. Até breve!

E assim os dois E.T. regressaram ao seu planeta, felizes por neste não ter surgido uma espécie como o ser humano.

Os olhos da Lua texto Grupo Área de Projeto 12.ºB “A Sombra da Sociedade”:Ana Cândido, Bárbara Pereira, Catarina Sousa, Jorge Rodrigues

[119]

segm

ento

s

Porque os outros se mascaram mas tu não

Porque os outros usam a virtude

Para comprar o que não tem perdão.

Porque os outros têm medo mas tu não.

Porque os outros são os túmulos caiados

Onde germina calada a podridão.

Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem

E os seus gestos dão sempre dividendo.

Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos

E tu vais de mãos dadas com os perigos.

Porque os outros calculam mas tu não.

A Giselda Neves...

poema Sophia M. B. Andresen

... dos seus Amigos de sempre.

Page 62: Segmentos 2011

[120]

segm

ento

s

Três Amigase um Bloco de Notas

Qualquer apontamento desapontaria o mais benévolo folheante.

Das amigas, nada se sabe. Do bloco, pouco se consegue adivinhar.

Três mulheres em tantos rabiscos de sorrisos e lágrimas. Cúmplices. O que se revela do encontro a três vozes. O que se ouve das folhas recortadas pela mão terna e informática, O que se pressente no bisturi lúcido e exato.

Na franja, a certeza. A missão. É nela que se estende a unidade. É dela que as letras buscam sentidos e rumam a um começo, segmentos de vivências que, no bloco, se fundem.

poema A equipa da «Segmentos»

Reconhecemos uma vez mais, através da Revista Segmentos, a relação amiga e colaborante entre instituições, que facilitou o cumprimento da nossa missão educativa e que muito contribuiu para os inúmeros sucessos alcançados pelos alunos no ano letivo que agora termina.

Ao longo deste ano, fomos, como sempre, membros de corpo inteiro desta exigente comunidade educativa, que, com perseve-rança e tenacidade, deu vida às mais inúmeras atividades esco-lares, culturais, lúdicas com o objetivo comum de contribuir para a formação integral dos alunos deste Concelho, futuros cidadãos orgulhosos da Escola que os forma.

A Autarquia assume, com coragem e determinação, e apesar do momento difícil que atravessa, a prioridade à educação como uma das chaves do desenvolvimento do Concelho, capacitada de que o Conhecimento é contemporaneamente apontado como a maior riqueza da sociedade, e de que o sucesso de uma região, de um país, está cada vez mais vinculado à capacidade de o pro-duzir e o convocar ao serviço de novos desafios.

E esse desígnio não se alcança sem investimento. Para ultra-

EDUCAR É GARANTIR O FUTURO passarmos a crise e as dificuldades que nos afrontam são necessá-rios novos paradigmas de desenvolvimento e apostar nas pessoas e no conhecimento que produzem. É preciso defender a Educação como prioridade nacional, uma educação assente na escola públi-ca de qualidade que garanta a igualdade de oportunidades para todos, independentemente da sua condição social ou económica, vivendo nas grandes cidades ou no interior do país.

Educar, em tempos difíceis, exige de todos nós dedicação e entrega, mas sobretudo coragem para os desafios quotidianos, assumindo uma postura pró-ativa e mais interventiva, que con-tribua decididamente para a melhoria da qualidade de ensino, acreditando que a Educação é a pedra basilar para o processo de desenvolvimento de uma sociedade sustentável e autónoma.

Se soubermos preparar o futuro, evitando os erros do passa-do e mantendo vivos os valores e princípios que hoje norteiam a nossa ação, teremos, seguramente, quem saiba reconhecer a im-portância para as gerações futuras do trabalho que hoje estamos a desenvolver.

Congratulo todos os que trabalham, instruem, aprendem e es-tão ligados à Educação em Castelo de Paiva. Uma escola moder-na e bem equipada constitui um forte contributo para o sucesso educativo, mas não o garante só por si. Uma escola é o que se faz dentro dela. Sejamos capazes de assegurar uma comunidade educativa unida em torno deste desígnio.

Apostar na educação é garantir o nosso futuro.Agradeço o trabalho daqueles que, ao longo dos tempos, com

menos meios mas inquebrantável empenho, dedicaram toda a sua vida ao ensino, e que muito contribuíram para o sucesso de várias gerações de jovens paivenses.

Bem-haja a todos os alunos, professores, funcionários e en-carregados de educação que, em mais um ano, materializaram o desejo de lutar por uma educação de excelência neste Concelho.

Para todos, os meus mais sinceros votos de umas boas e me-recidas férias.

Page 63: Segmentos 2011