revista condominios ed_01

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C ONDOMÍNIOS C ONDOMÍNIOS EXCLUSIVO CHUVAS Temporal provoca prejuízos em condomínios Ano 1 . Nº 1 . Janeiro 2011 R$ 8,90 DECOR Americana realiza evento com as principais tendências em decoração RAGAZZO Associação prepara fechamento do bairro FOTOS Mulheres recorrem a ensaios para registrar fases da gestação

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Revista Condominios ed_01

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Page 1: Revista Condominios ed_01

CONDOMÍNIOSCONDOMÍNIOS

EXCLUSIVO

CHUVASTemporal provoca prejuízos em condomínios

Ano 1 . Nº 1 . Janeiro 2011 R$ 8,90

DECOR Americana realiza evento com as principais tendências em decoração

RAGAZZOAssociação prepara

fechamento do bairro

FOTOSMulheres recorrem a

ensaios para registrar fases da gestação

Page 2: Revista Condominios ed_01

2 CONDOMÍNIOS

Page 3: Revista Condominios ed_01

CONDOMÍNIOS 3

Page 4: Revista Condominios ed_01

O ano de 2011 começa com um significado

muito especial para nós e toda a nossa equipe. De-

pois de três anos e três meses sendo distribuído

nos condomínios de Limeira (somando ao todo 39

edições), o Jornal do Condomínio passa a ser Re-

vista Condomínios. O motivo da mudança é a nossa

constante busca pela qualidade da publicação que

chega até você, caro leitor, todos os meses. Com

uma diagramação leve e agradável, a Revista Con-

domínios continuará abordando assuntos relacio-

nados ao seu segmento, além de produzir repor-

tagens relevantes para a sociedade como um todo.

O formato mudou, mas o conteúdo jornalístico será

tratado com a seriedade de sempre. A revista tam-

bém passará a ser distribuída em Iracemápolis e

Cordeirópolis, em razão da forte relação que estas

duas cidades mantêm com nosso município. Fica a

nossa expectativa de que você, caro leitor, também

aprove todas estas mudanças. Nosso principal ob-

jetivo sempre foi, e continuará sendo, o de levar ao

nosso público informações de qualidade.

Tenha uma ótima leitura e até a próxima!

Jornal do Condomínio

agora é

Revista Condomínios

Alessandro Rios

Kelly Rios

Publicação mensal daEditora Alessandro José Rios - ME

DIRETOR RESPONSÁVELAlessandro Rios - MTB 31.649

DIRETORA ADMINISTRATIVAKelly Rios

REPORTAGENSMarielle Jacon

PRODUÇÃOSandra Mara

DEPTO. COMERCIALFabiano Rios

ASSESSORIA JURÍDICADaniel Figueira de Barros

PUBLICIDADE19 3039.7509

[email protected]

IMPRESSÃOGráfica Mundo

TIRAGEM6.000 exemplares

PERIODICIDADEMensal

CIRCULAÇÃOLimeira, Iracemápolis e Cordeirópolis

PONTO DE VENDABanca Ler & Saber

Praça Toledo Barros | Centro | Limeira

Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de

cada um deles, cabendo à Revista Condomí-nios apenas reproduzi-los nos espaços comer-cializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade

de seus autores.

Rua Capitão Manoel Ferraz de Camargo, 454 | Sala 4 | Jardim Piratininga | Limeira.SP

www.revistacondominios.com

Edito

rial

CONDOMÍNIOSLIMEIRA E REGIÃO

Page 5: Revista Condominios ed_01

ÍNDICE

14 Egisto RagazzoAssociação se prepara para fechar o bairro

16 BasqueteUnião dos jogadores da Winner garante título paulista

18 TrânsitoNúmero de CNHs cassadas triplica

20 Jardim FlorençaConstrução de novo viaduto deve começar em breve

22 ChuvasTemporal provoca estragos em condomínios de Limeira

30 Decor InteriorConfira as novidades da mostra de Americana

32 ConstruçãoSetor segue aquecido, mas falta mão de obra

46 TurismoLucas Brum encara a neve e as tentações da Big Apple

48 ModaCintos estão em alta nesta estação

50 Direitos77% dos deficientes se julgam desrespeitados

53 ClickColuna traz a festa de lançamento da Revista Conceito

56 Material escolarDiferença de preços pode chegar a 47%

60 PolíciaDelegado explica ação do Setor de Inteligência

66 Banco de LeiteNúmero de doações cai pela metade

82 InternetFacebook vira mania e desbanca Orkut

58

FotografiaMulheres recorrem a ensaios

para registrar os principais

momentos da gestação

Elaine Cristina Meneguete FerrazGrávida do filho Lucas

Page 6: Revista Condominios ed_01

Na disputa por uma posição de destaque no mercado de trabalho, um bom currículo pode ser o diferencial entre um profissional e outro. Por isso, sua elaboração costuma suscitar dúvidas. A psicóloga Mônica Bazana cita alguns itens indispensáveis para uma boa apresentação.

“Você já deve ter ouvido falar que currículo tem que chamar a atenção. Mas o que realmente importa é o currículo certo para a vaga certa, caso contrário irá para o Banco de Talentos da empresa”, declara a psicóloga. Currículos em papel colorido, com letras diferentes e muitos contornos são um perigo.

O material para apresentação do candidato não pode ter erro ortográ-fico, deve ser feito em folha branca (sulfite ou A4), com letras clássicas (Arial ou Verdana), no tamanho 10 ou 12. As fontes em negrito só devem ser usadas para dar ênfase aos títulos. Já a ordem das informações não é im-portante, desde que estas estejam completas: nome do candidato, dados pessoais, objetivo, formação, experiência, cursos, informações adicionais.

Mônica explica que o ideal é que tenha uma página, mas se o conte-údo for extenso, pode utilizar duas folhas. “Mais do que isso fica trabalho-so e cansativo de ler”, comenta. Alguns truques ajudam a diminuir espa-ço, como substituir “Curriculum Vitae” no topo pelo nome do candidato.

Ao citar suas experiências profissionais, procure as mais relevantes e referentes ao cargo pretendido, sempre em ordem decrescente (do último ou atual para o mais antigo). Fazer cursos é uma ótima maneira de se manter atualizado e aumentar seu network, porém procure listar no seu currículo apenas aqueles que agreguem valor à sua carreira. Ao citá-los, coloque o nome da instituição, o nome do curso, o ano e a du-ração total em horas.

Faça um currículo objetivo e discreto, sem letras coloridas. Apesar de alguns itens serem básicos, a formatação e a estética ficam a cargo do profissional. Cuide também para que não seja entregue ao destinatário sujo ou amassado, pois isso causa uma má impressão.

Psicóloga orienta sobre a elaboração de um bom currículo

Mônica: informações devem ser reunidas em uma única folha

E mprego

da REDAÇÃO

6 CONDOMÍNIOS

Page 7: Revista Condominios ed_01

O Implante Carga Imediata tipo

Protocolo Mandibular é um proce-

dimento cirúrgico, através do qual

conseguimos restabelecer todos

os dentes da arcada inferior do pa-

ciente, dentro do prazo de 48 a 72

horas.

O método é indicado para pes-

soas que estão perdendo os dentes

inferiores, seja por problemas na

gengiva, cárie ou trauma. Também

pode ser utilizado nos casos em

que a pessoa não consegue mais

mastigar bem os alimentos – situa-

ção que pode provocar problemas

de digestão.

A cirurgia é pouco invasiva e

bastante tranquila. Utilizamos me-

dicações pré-operatórias que ga-

rantem maior conforto ao pacien-

te, reduzindo de forma bastante

significativa a ocorrência de dores

e edemas. Dentro do prazo de dois,

ou no máximo três dias, o paciente

já estará recuperado e pronto para

voltar a mastigar, levando uma vida

normal.

Vale ressaltar que este tipo de

procedimento proporciona bene-

fícios tanto no aspecto funcional

quanto estético. Isso significa que,

além de poder voltar a mastigar

e sentir o sabor dos alimentos, o

paciente terá um sorriso bonito e

bastante natural. É a beleza aliada à

funcionalidade.

IMPLANTE CARGA IMEDIATA TIPO PROTOCOLO MANDIBULAR

Dr. Manoel Francisco

de Oliveira Filho

Cirurgião Dentista graduado

pela USP e especialista

em Prótese Dental

Consultório: 3451.8769

S aúde bucal

1. Implantes instalados com os minipilares em posição

2. Prótese total removível superior e prótese total fixa inferior instalada

3. Aspecto final do sorriso após a instalação das próteses

CONDOMÍNIOS 7

Page 8: Revista Condominios ed_01

De repente, muita gritaria. A cena era de pânico. As pessoas desciam a escada rolante com pressa. Quem chegava no Shopping Pátio Limeira na tarde de domingo do dia 16 de janeiro tentava entender o que estava acontecendo, mas as informações eram desencontradas. Eu estava den-tro do shopping e acompanhei de perto todo o tumulto.

O relato das pessoas que estavam nas salas de cinema também era de desespero. “Abriram a porta e uma das funcionárias pediu para que todos deixassem o local imediatamente”, declarou a auxiliar administra-tiva Bruna Lazaneo.

Assustadas, muitas pessoas deixaram as compras no meio do corredor e vários carros foram deixados no estacionamento. O que todo mundo queria era um lugar seguro para ficar. Chovia muito e um posto de combustíveis, ao lado do Shopping, virou um ponto de refúgio.

O tumulto ocorreu após parte do teto da praça de alimentação, inaugurado recentemente, desabar. A perícia ainda não divulgou a cau-sa do acidente, mas é provável que o grande volume de chuva daquele dia tenha comprometido a cobertura do prédio.

Não demorou muito para que o shopping ficasse totalmente vazio. Algumas pessoas choravam desesperadas, pois haviam deixado para trás mãe, filho ou amigo. A angústia naquele momento era saber se algo de pior tinha acontecido.

O Corpo de Bombeiros isolou o local e o trânsito foi interditado nas imediações. Ao todo, 18 pessoas tiveram escoriações e foram atendi-das nos hospitais da cidade. Doze delas na Santa Casa. Ninguém se feriu com gravidade e todos os pacientes foram liberados no mesmo dia.

A Assessoria de Imprensa do shopping informou que aguardará o resul-tado do laudo pericial. A polícia e o Ministério Público investigarão o caso.

Teto desaba e gera pânico entre frequentadores Queda do

teto deixou 18 feridos; causa do acidente será apurada

S hopping

por MARIELLE JACON foto DENIS SUIDEDOS (PORTAL TERRA)

8 CONDOMÍNIOS

Page 9: Revista Condominios ed_01

A fala se desenvolve principal-

mente nos três primeiros anos de

vida. Entre os 2 e os 6 anos, é comum

surgir dificuldade em falar algumas

palavras difíceis e a criança pode

gaguejar. Nesses casos, pode haver

a remissão espontânea da gagueira,

quando o processo de aprendiza-

gem se completa. Porém, pode evo-

luir e se manifestar em diferentes

períodos da vida. Caso a gagueira

comece a ficar mais frequente, re-

comenda-se avaliação e tratamento

ou acompanhamento fonoaudioló-

gico. Quanto mais cedo, melhores

os benefícios da terapia. De acordo

com o IBGE, a população brasileira é

de 192 milhões de pessoas. Segun-

do o Instituto Brasileiro de Fluência

(IBF), a incidência da gagueira no

Brasil é de 5%, ou seja, 9,5 milhões

de brasileiros estão passando por

um período de gagueira neste mo-

mento. Este número é maior do que

a população da cidade do Rio de

Janeiro. A prevalência da gagueira é

de 1%, ou seja, 1,9 milhão de brasi-

leiros gaguejam há muitos anos de

forma persistente, crônica. Este nú-

mero é maior do que a população

de Manaus ou Curitiba. Já existe dis-

ponível aos brasileiros um pequeno

aparelho – SpeechEasy – utilizado

dentro do canal do ouvido que

consegue melhorar bastante a ga-

gueira, com resultados animadores,

surgindo como importante auxiliar

nessa terapia..

APARELHO PARA GAGUEIRA

Dr. Luis Francisco de

Oliveira

Otorrinolaringologista

Consultório: 3445.1260

S aúde

CONDOMÍNIOS 9

Page 10: Revista Condominios ed_01

Caros Leitores, nesta e nas pró-ximas edições estaremos apresen-tando perguntas e respostas de du-vidas que frequentemente surgem no cotidiano da vida condominial.• Quantas Assembléias deverão ser realizadas anualmente?Segundo o art. 1.350 do novo Có-digo Civil existe a obrigatoriedade de apenas uma assembléia,a cha-mada Assembléia Geral Ordinária ou A.G.O. que tratara da discussão e aprovação dos temas seguintes:- prestação de contas,- previsão orçamentária (valor da taxa de condomínio- Eleição do síndico e conselho quando for o caso. Já as assem-bléias gerais extraordinárias serão realizadas quantas vezes for ne-cessário, segundo o entendimen-to do síndico ou de ¼ dos condô-

minos.• A quem compete a convocação das assembléias?As assembléias poderão ser convo-cadas pelo síndico ou por ¼ dos condôminos.• As assembléias podem ser reali-zadas sem a convocação antecipa-da de todos os condôminos?O art. 1.354 do novo Código Civil diz que é obrigatória e imprescindível a convocação de todos os condômi-nos, na forma e prazo estabelecidos pela Convenção do Condomínio, sob pena de nulidade do ato.• O inquilino é condômino?Não. Nos termos do art. 1.334, § 2°, do novo Código Civil, são condômi-nos os proprietários ou todos aque-les que, apesar de tecnicamente não serem proprietários, forem titu-lares de direito de aquisição sobre

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Enrico Ferrari Ceneviz

Diretor geral do Grupo Mercúrio

Bacharel em Administração de

Empresas e Ciências Contábeis

Especialização em

Administração de Condomínio,

Qualidade e Produtividade

A rtigo

a propriedade imobiliária (promi-tentes compradores, cessionários, promitentes cessionários).• Os condôminos inadimplentes têm direito a voto nas Assem-bléias?Não. O art.1.335, II, do novo Código Civil expressamente veda a parti-cipação e o voto do inadimplente nas Assembléias Gerais de condô-minos.• O sindico pode votar na Assem-bléia de condomínio?Se o síndico for condômino pode-rá discutir e votar todas as matérias constantes da ordem do dia, salvo aquelas relacionadas às suas contas e administração, se assim dispuser a Convenção do condomínio. Do contrário, o síndico poderá parti-cipar e votar de qualquer assunto colocado em pauta.

Envie suas dúvidasAcesse nossa página na internet:

www.grupomercúrio.com.brNa Divisão Administração de Condomínios, envie sua per-

gunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas

próximas edições

10 CONDOMÍNIOS

Page 11: Revista Condominios ed_01

No Brasil, cerca de 120 mil novos casos de câncer de pele são diagnosticados por ano. Embora a genética seja um fator determi-nante em muitos casos, a radiação solar também aparece como uma causa importante.

De acordo com o dermatologista Gustavo Galle, os raios UVA e UVB têm efeito acumulativo ao longo da vida. Por essa razão, o uso de protetor solar deve começar na infância.

O mercado oferece diversos produtos, e sempre surge a dúvida: que protetor usar? O médico explica que a escolha deve ser feita de acordo com cada tipo de pele. “O FPS quantifica a proteção dos raios ultravioletas do tipo B, que estão relacionados à queimadura e ao câncer de pele”, explica.

Os raios UVB são responsáveis por causar a doença, mas é preci-so estar atento quanto aos raios UVA. Eles provocam rugas, manchas

e flacidez. “É uma radiação traiçoeira, porque não arde nem deixa vermelhidão, mas incide na pele o dia inteiro de forma constante, diferente dos UVB que tem picos durante o dia”, conta.

O médico recomenda um protetor que proteja a pele contra os dois tipos de radiação. O problema é que ainda não existe uma norma única que indique o grau dos filtros UVA. Então, pode apa-recer de formas diferentes na embalagem: “UVA balanceado”, “alta proteção UVA” ou a porcentagem de proteção (92% de UVA, por exemplo).

O dermatologista explica que pessoas com tendência a ter man-chas na pele precisam ter uma preocupação ainda maior. “Essas pes-soas devem evitar exposições ao sol intenso, principalmente duran-te o verão, quando a radiação é mais forte. Mesmo usando protetor solar, a pele nunca estará 100% protegida”, esclarece.

Câncer de pele: 120 mil casos a cada ano no Brasil

Escolha do protetor solar deve ser feita de acordo com cada tipo de pele

S aúde

da REDAÇÃO

CONDOMÍNIOS 11

Page 12: Revista Condominios ed_01

A nova certidão de nascimento, emitida em papel de segurança, já

passou a valer, mas em Limeira o novo documento só estará disponível

em fevereiro. A informação é do chefe do Cartório de Registro Civil

local, João Francisco Barelli.

O novo modelo foi elaborado pela Corregedoria Nacional de Justi-

ça, em conjunto com o Ministério da Justiça e a Secretaria de Direitos

Humanos da Presidência da República. Segundo a Secretaria de Direi-

tos Humanos, os papéis das certidões de casamento e óbito também

foram modificados.

O documento passará a ter papel especial, marca d’água e outros

itens que permitirão maior segurança, a fim de evitar falsificações. Se-

gundo texto publicado no Diário Oficial, como item de segurança, o

fundo do papel trará a palavra “autêntico”, visível sob lâmpada ultravio-

leta com luminescência verde limão.

A previsão é de que o novo papel será utilizado primeiramente em

certidão de nascimento. Só depois serão distribuídos os papéis para

casamento e óbito, segundo a Secretaria de Direitos Humanos.

De acordo com Barelli, a mudança dificultará ainda mais a falsifica-

ção desse tipo de documento. “Na verdade, o papel utilizado hoje nos

cartórios do estado de São Paulo já possui alguns itens de segurança,

mas agora isso será melhorado. Outro benefício importante é a padro-

nização dos documentos emitidos no país”, analisa.

NOVAS CERTIDÕES CHEGAM EM FEVEREIRO Documentos passam a ser emitidos em papel de segurança; objetivo principal é dificultar as falsificações

Barelli mostra modelo

que será substituído

da REDAÇÃO

R egistro

12 CONDOMÍNIOS

Page 13: Revista Condominios ed_01

Para José Emygdio de Carvalho Filho, diretor da Arpen-SP (Asso-

ciação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo),

as medidas adotadas irão erradicar o subregistro no país. “É mais um

item que vai fortalecer o documento do cidadão em benefício dele

mesmo”, diz.

A CNJ informou que cerca de 1,2 mil cartórios de registro civil de

todo o país que ainda não são informatizados deverão começar a re-

ceber computadores e cursos de capacitação para seus funcionários

a partir de fevereiro. A entrega dos equipamentos e a realização dos

cursos vão permitir a emissão de certidões de nascimento, casamento

e óbito no Brasil em novo papel de segurança.

NOVAS CERTIDÕES CHEGAM EM FEVEREIRO Documentos passam a ser emitidos em papel de segurança; objetivo principal é dificultar as falsificações

TROCA DE RG - Além das certidões, o governo também vai adotar uma nova célula de identidade. A troca do RG (Registro Geral) pelo novo cartão do RIC (Registro de Identidade Civil) deve começar em fevereiro. As pessoas serão convocadas por carta. O RIC é um cartão magnético, com impressão digital e chip eletrônico, que incluirá infor-mações como nome, sexo, data de nascimento, foto, filiação, naturali-dade e assinatura, entre outros dados. O Ministério da Justiça estima que a substituição total ocorrerá ao longo de dez anos. A emissão do RIC em 2011 será custeada pelo Ministério da Justiça.

CONDOMÍNIOS 13

Page 14: Revista Condominios ed_01

O impasse envolvendo o novo fechamento do Parque Egisto Ra-

gazzo pode estar chegando ao fim. O prefeito Silvio Félix assinou um

decreto que transforma o bairro em Célula Residencial. Isso significa que

os moradores já têm autorização da Prefeitura para fechar o bairro com

muros. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município no dia 18

de dezembro de 2010.

A presidente da Associação de Moradores, Rita Cirillo, comemora a

decisão. Segundo ela, o bairro foi alvo de aproximadamente 20 roubos

no último ano, desde que as floreiras que fechavam algumas ruas fo-

ram abertas, por força de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC),

assinado entre o Ministério Público e a Prefeitura. “Com o novo fecha-

EGISTO RAGAZZO É TRANSFORMADO EM CÉLULA Com a medida, o bairro poderá ser murado; associação de moradores já solicitou orçamentos para a execução da obra

Projeto prevê construção

de duas guaritas

por MARIELLE JACON

C otidiano

Bairro foi alvo de criminosos pelo menos 20 vezes desde

que foi aberto. Em dezembro de 2010, mãe e filhos foram

mantidos reféns, sob a mira de revólveres e metralhadora

14 CONDOMÍNIOS

Page 15: Revista Condominios ed_01

mento, acho que voltaremos a ter um pouco mais de tranquilidade”,

comentou Rita.

Ela informou ainda que já solicitou vários orçamentos para a cons-

trução do muro e que o serviço será custeado pelos próprios moradores.

Com a mudança, certos serviços, como reparos no asfalto e manuten-

ção das áreas públicas, passam a ser de responsabilidade dos morado-

res, conforme a Lei 217/99.

A informação de que o prefeito havia assinado o decreto chegou no

dia 17 de dezembro - data em que o bairro foi alvo de mais um assalto.

Eram oito da manhã. A empregada doméstica lavava a calçada quando

foi abordada por três indivíduos armados com revólveres e metralha-

dora. Já dentro do imóvel, reviraram tudo atrás de um cofre, que não

encontraram. Em seguida, invadiram outras duas casas. Uma vizinha es-

tranhou a movimentação e chamou a polícia. Em pouco tempo a casa

estava cercada. A ação envolveu mais de 50 policiais. Primeiro, a PM ne-

gociou a liberação de três reféns. Depois, os três bandidos se entrega-

ram. A cena do marido recebendo de braços abertos a esposa e os filhos

que eram mantidos reféns emocionou a todos que acompanharam a

negociação. Os três marginais foram autuados por tentativa de roubo.

Rita informou que pretende iniciar a construção do muro em volta

do condomínio o mais rápido possível. Segundo ela, o projeto também

prevê duas guaritas, mas sem restrição de acesso.

EGISTO RAGAZZO É TRANSFORMADO EM CÉLULA Com a medida, o bairro poderá ser murado; associação de moradores já solicitou orçamentos para a execução da obra

CONDOMÍNIOS 15

Page 16: Revista Condominios ed_01

Uma jogada há cinco minutos do fim da partida traduz o quanto a

Winner/Limeira estava determinada em conquistar mais um título paulis-

ta. Eric Tatu faz a infiltração, tenta o arremesso, mas leva um toco do pivô

do Pinheiros. A bola sobra com o armador Figueroa, que tenta armar o

contra-ataque, mas Tatu volta rapidamente para a defesa, rouba a bola e

faz a bandeja que colocou a Winner à frente no placar (Winner/Limeira

67 x Pinheiros 65).

A jogada de Eric Tatu pode ser comparada à trajetória da Winner nos

últimos anos. Depois de conquistar seu primeiro título paulista em 2008,

Cássio Roque, principal patrocinador do time, divulgou nota à imprensa

anunciando o fim da equipe. O motivo: falta de empresas com quem

pudesse dividir as despesas. Era o toco que ninguém espera.

O time ficou um ano sem jogar. Cássio Roque buscou parceiros, con-

tratou jogadores cujos salários coubessem em um orçamento mais mo-

desto e, em 2010, reuniu a imprensa para anunciar a volta da equipe. Em

seu discurso, pediu empenho dos jogadores, pois estariam representan-

do a paixão de uma cidade inteira pelo esporte. Os atletas entenderam o

recado. Era para ser um retorno tímido, mas não foi.

A nova equipe da Winner foi montada sem grandes estrelas. Demé-

trius Ferraciú conseguiu o que parecia impossível. Em seu primeiro ano

como técnico principal, conquistou um dos títulos mais cobiçados do

basquete brasileiro. A união entre os jogadores falou mais alto. Voltando

VOLTA POR CIMA!União do grupo garantiu mais um título paulista para a Winnerpor ALESSANDRO RIOS

B asquete

16 CONDOMÍNIOS

Page 17: Revista Condominios ed_01

à comparação, é como se a bola tivesse sido recuperada; agora, era pre-

ciso ir para a bandeja. Uma jogada simples, mas eficiente. Dois pontos

garantiriam a vitória; e ela veio, de forma merecida. Sem estrelas, o time

inteiro brilhou. E a torcida também.

Eric Tatu teve ainda outra participação decisiva. A dois segundos do

final, foi ele quem achou André Bambu livre, debaixo da cesta. A vitória

estava garantida (Winner/Limeira 77 x Pinheiros 75). O ginásio Vô Luca-

to veio abaixo. Demétrius comemorou com champagne. Os jogadores

eram choro e abraços. Cássio Roque deu uma declaração, que mais pa-

recia uma promessa a si próprio: “se Deus quiser, nós vamos continuar”.

A torcida agradece!

VOLTA POR CIMA!União do grupo garantiu mais um título paulista para a Winner

Tatu: decisivo em vários momentos

““

O time parou campeão e voltou campeão. Olha que coisa linda...

Demétrius Ferraciú(declação do técnico da Winner/Limeira à imprensa,

minutos depois do encerramento do último jogo da final)

CONDOMÍNIOS 17

Page 18: Revista Condominios ed_01

O número de CNHs (Carteira Nacional de Habilitação) suspensas em Limeira quase triplicou no último ano. Foram 2.483 casos, contra 900 em 2009.

De acordo com o delegado Luis Roberto Villela, da 35ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), o aumento é consequência de uma fiscali-zação mais efetiva, principalmente por meio de radares, e ações específicas de combate a certos tipos de fraude, como a transferência de pontos de multas.

Os condutores que aparecem na lista do Detran atingiram pontuação igual ou superior a 20 pontos no período de 12 meses, ou foram autuados por infração gravíssima de sete pontos (penalidade aplicada em casos de racha, embriaguez ao volante ou excesso de velocidade).

Quem se encontra nessa situação perderá o direito de dirigir durante

NA MIRA DO DETRANNúmero de Carteiras de Habilitação suspensas quase triplica em 1 ano

por MARIELLE JACON

F iscalização

““

Infrator terá que se submeter aos mesmos procedimentos de

um iniciante para voltar a dirigir

Luis Roberto VillelaDelegado da Ciretran

18 CONDOMÍNIOS

Page 19: Revista Condominios ed_01

um período que varia de um mês a um ano, dependendo da gravidade das infrações cometidas. Para infratores reincidentes, a penalidade é maior. Além da cassação, o motorista pode ficar até dois anos sem ter o direito de dirigir. “Em Limeira, 30 motoristas estão com a CNH cassada e terão que se submeter aos mesmos procedimentos de iniciantes para obter uma nova carteira, incluindo aulas em auto-escola”, relata o delegado.

Quem está com a carteira suspensa deve passar por um curso de reci-clagem de 30 horas, que custa em média R$ 300,00.

Os infratores receberão uma notificação estipulando um prazo para defesa junto ao Detran (Departamento de Trânsito), antes da apreensão da CNH. Os motoristas que tiverem seus recursos negados estarão em si-tuação irregular e deverão comparecer ao órgão de trânsito onde estão cadastrados e entregar o documento de habilitação.

NA MIRA DO DETRANNúmero de Carteiras de Habilitação suspensas quase triplica em 1 ano

Aumento do número de radares contribuiu com o

acréscimo de multas

Condutores que aparecem na

lista perderão o direito de

dirigir pelo período de um

mês a um ano, dependendo da

gravidade da infração.

CONDOMÍNIOS 19

Page 20: Revista Condominios ed_01

A construção do viaduto sobre o Anel Viário, que ligará a Ave-

nida Comendador Agostinho Prada à Via Guilherme Dibbern,

deve finalmente sair do papel. A Prefeitura anunciou a contrata-

ção da empresa Villanova Engenharia e Desenvolvimento Am-

biental para a execução da obra, pelo valor de R$ 13,3 milhões. A

obra deve durar aproximadamente doze meses.

O viaduto sobre a Praça Prefeito Sebastião Fumagalli deve re-

solver um problema que se arrasta há anos. Em horários de pico,

o fluxo de veículos é extremamente alto, provocando congestio-

namentos. Segundo a Prefeitura, mais de 30 mil veículos passam

pelo local por dia, volume que será transferido parcialmente para

o novo pontilhão, que terá mão dupla e 150 metros de extensão.

De acordo com o secretário municipal de Transportes, Rodri-

go Oliveira, o movimento no trecho em questão cresceu muito

nos últimos anos, por permitir acesso a bairros populosos ou em

ritmo acelerado de crescimento, como Bairro da Graminha, Jar-

dim Ouro Verde, Parque Nossa Senhora do Amparo, Santa Amá-

lia, Antonio Simonetti e condomínios fechados.

O problema frequente de congestionamentos prejudica prin-

cipalmente os moradores do Jardim Florença, que enfrentam di-

NOVO VIADUTO: FIM DO CAOS?Prefeitura quer iniciar construção do pontilhão neste início de ano

por MARIELLE JACON

T rânsito

Em horários de pico, trecho da Av. Agostinho Prada fica congestionado

20 CONDOMÍNIOS

Page 21: Revista Condominios ed_01

ficuldades para entrar e sair do condomínio. Segundo Oliveira,

outra medida que está sob análise no Departamento de Trânsito

é a instalação de semáforos em dois pontos do Anel Viário que

devem funcionar apenas em horários de pico. “As rotatórias que

podem receber o equipamento é a da Barroca Funda e do Bairro

Cecap”, informou.

Concomitantemente à construção do viaduto, o prefeito Sil-

vio Félix (PDT) pleiteia recursos federais para outros dois viadutos,

um entre o Centro e a Boa Vista e outro ao lado do atual Viaduto

Paulo Natal.

NOVO VIADUTO: FIM DO CAOS?Prefeitura quer iniciar construção do pontilhão neste início de ano

Ilustração divulgada pela Prefeitura em 2009 mostra detalhes do projeto

Obra custará aos cofres

públicos cerca de R$ 13 milhões

e deve ser concluída em

aproximadamente 12 meses.

CONDOMÍNIOS 21

Page 22: Revista Condominios ed_01

A cena foi assustadora. O empresário Marco Antonio Arthur estava

dormindo, quando ouviu barulhos estranhos. Ao abrir a janela, deparou

com o improvável. O muro dos fundos de sua casa estava desabando.

Logo depois, foi a vez de uma das paredes da piscina. Cerca de 60 mil

litros de água foram literalmente despejados no terreno vizinho.

“Fiquei desesperado. Gritei para minha mulher: pegue as crianças e

vamos sair do quarto porque a casa está desmoronando. Só depois en-

tendi que os barulhos estranhos que me acordaram eram do chão e do

muro se partindo”, disse Marco.

A esposa também se lembra com detalhes daquela madrugada. “Foi

horrível. Ao ver toda a água da piscina indo embora, a impressão que

tínhamos é de que a casa também seria arrastada”, revela Leonor Bardini.

Arthur, cuja empresa foi incendiada no mês de dezembro, já iniciou

o reparo do que foi levado pelas chuvas. Ele estima um prejuízo de R$ 30

mil. “Vamos reconstruir tudo, inclusive a piscina. Espero jamais viver uma

experiência como essa”, relatou.

O desastre ocorreu no Condomínio Altos da Capela, na madrugada

do dia 6 de janeiro. Nesta mesma data, as fortes chuvas provocaram um

verdadeiro caos em Limeira, com vários pontos de alagamento, pessoas

sendo resgatadas, transbordamento de córregos, afundamento de ruas

asfaltadas e veículos sendo levados pela força das águas.

Segundo Miquéas Balmant, coordenador da Defesa Civil, o volume

CHUVAS E TRAGÉDIALimeira vive madrugada de horror; condomínios são afetadospor ALESSANDRO RIOS

C lima

Marco e Leonor olham desolados para a destruição causada pelas fortes chuvas

22 CONDOMÍNIOS

Page 23: Revista Condominios ed_01

de chuvas naquele dia atingiu a casa de 107 milímetros – o equivalente a

um mês. Foram registradas ocorrências em 20 bairros e Luciana de Sou-

za Ferreira, de 35 anos, moradora do Campo Belo, morreu depois que o

veículo que dirigia foi arrastado pela enxurrada. O Condomínio Terras

de Santa Elisa também foi prejudicado pelo forte temporal. Parte de um

muro veio abaixo e uma casa foi invadida pela enxurrada. O Residencial

Flora também foi afetado, segundo a Defesa Civil.

A Prefeitura vem prestando assistência às famílias prejudicadas pe-

las chuvas, mas informa que não há desabrigados. A recuperação do

que foi destruído pelas chuvas deve atingir a casa de R$ 2,5 aos cofres

públicos.

CHUVAS E TRAGÉDIALimeira vive madrugada de horror; condomínios são afetados

Tatu: decisivo em vários momentos

Terras de Santa Elisa:temporal derrubou parte do muro e a cerca elétrica

1. Um pequeno riacho pode se tornar uma área perigosa devido ao rápido alagamento. Evite estacionar o veículo nas proximidades de locais de drenagem de água e baixadas;2. Nunca tente dirigir um veículo na água se o nível estiver acima do joelho (45 a 60cm);3. Não subestime o poder da água em movimento. A força com que um veículo pode ser empurrado pela correnteza é surpreendente.

Como agir em caso de enchentes:

Veja outras orientações no site:www.cpa.unicamp.br

CONDOMÍNIOS 23

Page 24: Revista Condominios ed_01

Há alguns anos tenho ouvido com frequência o termo ESPECIAL para designar crianças que apre-sentam algum problema neuroló-gico, síndromes, ou que sejam dife-rentes de alguma forma em relação à maioria das pessoas.

ESPECIAIS são os pais dessas crianças que enfrentam no dia a dia discriminação e preconceito de pessoas pouco esclarecidas e principalmente sem sensibilidade e sem noção do mal que causam. Principalmente porque essas crian-ças são seres humanos maravilho-sos, carinhosos e surpreendentes que merecem tanto amor e dedica-ção que só quem convive com elas é capaz de entender.Tenho pena de pessoas que nunca conviveram

com essas crianças.porque esse pri-vilégio é para poucos e bons.

Sempre que alguma criança maravilhosa e iluminada e com certeza especialmente escolhida por DEUS para nos mostrar o verda-deiro significado da palavra AMOR me honra com a sua presença al-guma coisa acontece na sala de espera, um comentário, um olhar, uma atitude, que causa dor não porque a mãe sinta constrangi-mento ou vergonha do filho, mas porque o instinto de defesa que te-mos em relação aos nossos filhos é imenso e nem a gente sabe do que é capaz quando alguém os atinge.Em pleno século XXI, essas crianças são rejeitadas em determinadas escolas, atividades como natação,

PAIS E MÃES ESPECIAISDra. Stella M. F. Pranzetti VieiraMédica pediatra

S aúde

balé e outras, para que crianças “normais”, não se choquem com as diferenças e não aprendam a conviver a respeitar e a amar essas crianças da mesma forma que seus pais não aprenderam. Que tristeza isso me causa ao pensar no mundo que estamos deixando para nossos filhos e netos, onde o preconceito e os valores distorcidos ainda pre-valecem sobre o amor ao próximo.

Mas não podemos desistir e quaisquer fatos desta natureza de--vem ser delatados e nada deve calar a voz dos que acreditam que estamos aqui por algum motivo, e que motivo pode ser maior que lutar para fazer deste mundo um lugar melhor, onde a solidariedade seja o sentimento sempre presente

nos corações ao lado do amor e do respeito?

A minha intenção é deixar aqui uma mensagem que talvez nem todos consigam entender, mas se apenas uma pessoa mu-dar a forma de olhar as diferenças, enxergando o potencial que elas possuem e que basta estender a mão para receber um sorriso ou um abraço muito apertado por-que o que falta as vezes em desen-volvimento físico ou neurológico sobra em AMOR e graça. São crian-ças encantadoras e muito amadas.

Deixo aqui o meu carinho sincero a estes pais especiais que tem a bela missão de mostrar ao mundo que “ser diferente é nor-mal”.

24 CONDOMÍNIOS

Page 25: Revista Condominios ed_01

CONDOMÍNIOS 25

Page 26: Revista Condominios ed_01

Você gosta muito de refrigerantes?

Então, veja o que acontece em seu or-

ganismo quando você toma um refri-

gerante. (Considero 1 lata de 350 ml de

refrigerante).

Imediatamente: 10 colheres (de

chá) de açúcar (quantidade de açúcar

suficiente para 24 horas!) ‘caem’ no seu

estômago. Você só não passa mal e não

vomita pelo doce extremo, porque o

ácido fosfórico (detergente usado em

fertilizantes e produtos de limpeza e que

é adicionado à bebida) ‘engana’ o centro

de regulação do nosso organismo. O gás

carbônico ‘estufa’ o estômago – a quanti-

dade de gás carbônico de 1 lata é sufici-

ente para encher 1 bola de vôlei.

Após 20 minutos: o nível de açúcar

em seu sangue aumenta de forma a soli-

citar uma grande quantidade de insulina.

Enquanto isso, o fígado responde trans-

formando todo o açúcar que recebe em

gordura – na forma de triglicérides.

Após 40 minutos: neste momento

a absorção de cafeína está completa.

Então, a pressão sanguínea aumenta. O

corpo está pronto para se manter alerta.

Estes sinais solicitam mais açúcar na cor-

rente sanguínea. O excesso de açúcar na

circulação sanguínea causaria tonturas.

Para que isso não aconteça, alguns recep-

tores cerebrais são bloqueados para evitar

qualquer tontura.

Após 45 minutos: o corpo aumen-

ta a produção de um neurotransmissor

que provoca a sensação de prazer – a

sensação é, praticamente, a mesma pro-

vocada pela heroína.

Após 50 minutos: o ácido fosfórico

agora no intestino, usa alguns minerais

importantes, como o zinco - essencial

para muitas funções, principalmente para

o metabolismo do açúcar - o cálcio – que

ele retira de ossos e dentes! – e o magné-

REFRIGERANTESDra. Patrícia Milaré LonardoniNutricionista | 3443.3236 | [email protected]

N utrição

sio - que iria ao cérebro, onde nos prote-

geria da ansiedade, por exemplo.

Após 60 minutos: as propriedades di-

uréticas da cafeína entram em ação. Você

urina e ‘manda embora’ do organismo

cálcio, magnésio e zinco. As altas doses

de açúcar e outros adoçantes aumentam

a excreção de cálcio na urina, tão essenci-

al ao crescimento e desenvolvimento de

crianças e adolescentes. E de seus ossos

e dentes!

(Os adoçantes estão presentes mes-

mo em refrigerantes comuns, não diets.

O mesmo ocorre com as gelatinas. Então,

que fique bem claro: refrigerantes e gela-

tinas na forma comum costumam conter

açúcares e adoçantes artificiais. Refrige-

rantes e gelatinas na forma diet contém

somente adoçantes artificiais).

Conforme baixa o açúcar da circu-

lação sanguínea, do excesso para a falta,

provoca um choque de açúcar que lhe

deixa irritado. A falta dos minerais que

você expeliu lhe deixará cansado, queren-

do novamente a sensação de energia que

você sentiu há 30 ou 40 minutos atrás.

E, a título de curiosidade, o refrige-

rante é composto de coentro, alfazema,

goma arábica, água, corante caramelo,

ácido fosfórico (que é o que corrói uma

camada da moeda) e cafeína. Também

muito, muito açúcar. O refrigerante

não mata a sede. Mas ele provoca uma

sensação de que mata a sede, pois temos

5 mil papilas gustativas na língua. Quan-

do o ácido fosfórico entra em contato

com nossas papilas gustativas, aumenta

a salivação. Com a salivação aumentada,

o cérebro recebe um sinal de saciedade

de sua sede.

Se não puder evitar os refrigerantes,

modere sua ingestão. E pense em tudo

isso que você aprendeu antes de beber

qualquer refrigerante.

26 CONDOMÍNIOS

Page 27: Revista Condominios ed_01

Vestir-se bem, gastando pouco. Foi com esse objetivo, que Mariana

Claudino inaugurou em Limeira a loja “Charme de Moça Vintage” – o

1º brechó chique de Limeira. Com mais de quatro mil itens em roupas,

sapatos e acessórios, os clientes têm à disposição artigos de grandes

grifes mundiais por preços bastante acessíveis.

“Comprar roupas usadas de grifes famosas se tornou mania na ci-

dade de São Paulo, até mesmo entre celebridades. Foi por essa razão

que decidi montar um estabelecimento que comercializasse esse tipo

de produto em Limeira. E olha que a aceitação tem sido muito boa”,

comenta Mariana.

A loja foi montada em uma casa no bairro Cidade Jardim. Depois de

escolher as roupas, distribuídas em sete cômodos do imóvel, o clien-

te pode contar com as dicas do personal stylist, Sandro Cesário. “Meu

objetivo é orientar sobre as melhores combinações para cada perfil de

cliente”, explica.

O brechó trabalha com artigos de marcas renomadas, como Colcci,

Ellus, Calvin Klein, M. Officer e Victoria’s Secret. Mariana afirma que to-

das as peças estão em perfeita condição de uso, pois passam por um

rigoroso processo de seleção, além de receberem um tratamento todo

especial antes de serem colocadas à venda.

A loja também trabalha com compra e troca de roupas. Os interes-

sadas devem deixar as roupas (mínimo de 20 peças) no brechó para

análise. “É bom lembrar que as peças devem estar em bom estado de

conservação”, frisa Mariana.

Para obter mais informações, acesse o blog da loja. Nele, você visua-

liza produtos e ainda pode fazer suas compras. O telefone é 3445.1304.

Charme de Moça:o 1º brechó chiquede Limeira Loja conta

com artigos de marcas famosas, com preços acessíveis

E mpresa

da REDAÇÃO

CONDOMÍNIOS 27

Page 28: Revista Condominios ed_01

Enfrentar o câncer de mama, superar obstáculos e trocar ex-

periências de vida são alguns dos objetivos do “Grupo de Mãos

Dadas”, criado há onze anos em Limeira para auxiliar mulheres que

receberam o diagnóstico positivo da doença.

A ideia foi de Teresa de Jesus Cipriano Borelli, que teve câncer

de mama e sentiu a necessidade de algo que a fizesse encarar

a doença com mais naturalidade. O grupo é acompanhado pela

psicóloga Solange Dantas e as reuniões acontecem uma vez por

semana no Centro de Especialidades e Diagnósticos, no Postão.

Com mais de uma década de fundação, cerca de 120 mulhe-

res já receberam apoio do grupo, como a dona de casa Olinda Lu-

cheti Bilatto, que teve a doença em 2000. Segundo ela, ao receber

o diagnóstico, chegou ao desespero, mas logo após ficou mais

tranquila, com o auxílio da família e do grupo. “Hoje vejo a doença

de uma forma diferente. É preciso encarar a realidade, pois assim

o tratamento se torna mais eficaz. As mulheres precisam entender

que o câncer é uma fase, que em muitos casos pode ser supera-

da”, relata Olinda.

Teresa se envolveu tanto com a iniciativa que foi buscar ca-

pacitação na área. Atualmente, é voluntária da União de Apoio

CÂNCER DE MAMAGrupo de apoio ajuda mulheres a encarar a doença com otimismopor MARIELLE JACON

S aúde

Auto-exame ajuda a identificar a doença de forma precoce

28 CONDOMÍNIOS

Page 29: Revista Condominios ed_01

de Combate ao Câncer de Mama e frequentemente se qualifica,

buscando informações sobre a doença.

O câncer de mama não tem uma causa específica, mas alguns

fatores contribuem para o seu surgimento, tais como a genética,

cigarro, álcool e estresse.

A voluntária destaca ainda que o diagnóstico precoce é a úni-

ca arma contra a doença. Por isso, o auto-exame e as campanhas

promovidas pela rede pública de saúde são tão importantes. A

partir dos 40 anos de idade, a mamografia deve ser feita anual-

mente. Para informações sobre o grupo de apoio, ligue 3441.1112.

CÂNCER DE MAMAGrupo de apoio ajuda mulheres a encarar a doença com otimismo

Teresa e Olinda seguram panfleto da campanha de combate ao câncer de mama

““

É preciso encarar a realidade, pois assim o tratamento se torna mais eficaz. O câncer, em muitos casos, é apenas uma fase.

Olinda Bilatto

CONDOMÍNIOS 29

Page 30: Revista Condominios ed_01

Dentro das duas casas que sediarão a 12ª edição da Decor Interior,

em Americana, a correria era grande. Pintores, pedreiros e encanadores,

entre tantos outros profissionais, travavam uma verdadeira corrida con-

tra o tempo. A Revista Condomínios acompanhou os preparativos de

uma das maiores mostras de arquitetura e design da nossa região e traz,

com exclusividade, as principais novidades do evento, que acontece de

26 de janeiro a 6 de março.

As organizadoras da mostra, Enyd Lenita Mancino e Lilian Gimenes

Alves, iniciaram os preparativos em março do ano passado. “Foram vá-

rios meses de muito trabalho, mas estamos muito satisfeitas com o re-

sultado. De todas as edições do evento, esta será a mais linda e luxuosa”,

explica Lilian.

A exposição conta com 48 ambientes, projetados e decorados por

60 profissionais de várias cidades da região, como Americana, Piracica-

ba, Cerquilho e Sumaré. “Durante o evento, o público vai conhecer as

principais tendências em arquitetura e decoração, além de conferir os

lançamentos de várias marcas”, comenta Lilian.

A casa principal possui 1.200 m² de área construída. Logo na entrada,

a imponente porta de madeira é um forte indício do que encontraremos

pela frente. Dentro da casa, muito luxo e beleza. Os profissionais utiliza-

ram o que há de mais moderno no mercado para compor ambientes

modernos e sofisticados.

12ª DECOR INTERIOREvento reúne as principais tendências em arquitetura e decoraçãopor ALESSANDRO RIOS

E xposição

Ambientes foramprojetados por profissionais de várias cidades da região

30 CONDOMÍNIOS

Page 31: Revista Condominios ed_01

A segunda residência é mais compacta. Com 600m² de área cons-

truída, também possui ambientes modernos, mas o foco principal é a

acessibilidade. “Muitas pessoas iniciam uma construção sem se aten-

tarem para o fato de que vão envelhecer e que poderão usar inclusive

cadeira de rodas. É preciso chamar a atenção para isso”, opina Lilian.

Para atender a esse objetivo, o imóvel possui alguns recursos especiais,

como barras de apoio e mesa adaptada.

O evento contará ainda com um palestra sobre etiqueta com Fer-

nanda Milito e um workshop sobre culinária com o chef Everaldo Molina

Gil. A expectativa de público é de seis mil pessoas, nos 40 dias de exposi-

ção. O ingresso custa R$ 22 e crianças até 11 anos não pagam.

12ª DECOR INTERIOREvento reúne as principais tendências em arquitetura e decoração

Tatu: decisivo em vários momentos

De 26 de janeiro a 6 de marçoRua Michelangelo Buonarrotti, 427Residencial Nardini (atrás do Parque Ecológico)Ingresso: R$ 22Crianças até 11 anos não pagamInformações: 3406.6074 / 7802.2063www.decorinterior.com.br

DECOR INTERIOR

Paisagismo da área externa é um dos atrativos da Decor

CONDOMÍNIOS 31

Page 32: Revista Condominios ed_01

O setor da construção civil continua aquecido, mas ainda falta mão

de obra qualificada. A afirmação é feita pelo presidente do Sindicato da

Construção Civil de Limeira, Ademar Rangel. Segundo ele, este é o prin-

cipal problema enfrentado hoje pelo mercado.

“Todo o mercado da construção civil está passando por problemas

de mão de obra. Por conta disso, muitas construtoras estão atrasando

o serviço porque não conseguem trabalhadores qualificados”, explica

Rangel.

Em 2010, a defasagem profissional chegou a 4% em Limeira. Para

este ano, o índice deve ser ainda maior e chegar a 10%. Isso significa que

pelo menos 400 vagas existentes no setor devem ficar em aberto.

Outra dificuldade enfrentada pelo setor é a informalidade. Estima-

CONSTRUÇÃO AQUECIDA Apesar do bom momento vivido pelo setor, falta mão de obra qualificada

Rangel: “falta de operários tem

provocado atraso na entrega de obras”

por MARIELLE JACON

M ercado

Presidente do sindicato sugere

criação de cursos de

qualificação e elevação do

piso salarial da categoria

32 CONDOMÍNIOS

Page 33: Revista Condominios ed_01

tivas do sindicato apontam que metade dos profissionais trabalha de

forma irregular. Um dos principais problemas é a falta de registro em

carteira. “Em 2010, a entidade registrou cerca de 80 casos de pessoas

trabalhando dessa maneira. A maioria vem de outros estados e enfrenta

péssimas condições de trabalho aqui”, relata o presidente.

Para reverter essa situação, Rangel defende um aumento no valor

do piso salarial. “Atualmente, um pedreiro ganha R$990,00. Esse valor

deveria ser no mínimo R$1.400,00”, analisa.

Outra ação para atrair mais profissionais para o setor da construção

civil, que está em crescimento, é investir na qualificação profissional. “Te-

mos o curso disponibilizado pela prefeitura na Escola do Trabalho, mas

ainda é insuficiente para atender toda a demanda do mercado”, finaliza.

CONSTRUÇÃO AQUECIDA Apesar do bom momento vivido pelo setor, falta mão de obra qualificada

A atividade do comércio brasileiro registrou um cres-cimento de 10,3% no ano passado, em relação a 2009, impulsionado pelo desempenho do setor de material de construção – que teve uma expansão de 17% na mesma comparação. Os dados foram divulgados neste início de ano pela empresa de análise de crédito Serasa Experian.

Segundo a Serasa, as condições favoráveis de oferta de crédito, o grau elevado de confiança dos consumidores e o bom momento no mercado de trabalho foram os principais fatores a favorecer o desempenho da atividade varejista no ano de 2010.

Outros ramos do comércio que também tiveram resulta-dos positivos no ano passado foram: móveis, eletroeletrôni-cos e informática (14,9%) e veículos, motos e peças (10,9%).

Para 2011, o setor varejista também espera um desem-penho positivo, mas em ritmo mais moderado do que as exibidas ao longo de 2010. As medidas de aperto no cré-dito baixadas pelo Banco Central no início de dezembro, a expectativa de aumentos dos juros e as promessas do novo governo de uma política fiscal mais austera em 2011 devem fazer o consumo desacelerar. (Fonte: R7)

VENDA DE MATERIAL IMPULSIONA COMÉRCIO

CONDOMÍNIOS 33

Page 34: Revista Condominios ed_01

Parece que não nos damos conta do grau de importância quando mencionamos o idioma no currículo: inglês fluente, espanhol fluente. Ocorre que não mencionar o nível de conhecimento desses outros idio-mas pode se tornar um erro grave, ou até mesmo em sérios transtornos.

Lembre-se: não vale a pena enganar. Você pode ser surpreendido com um teste cara a cara e se dar mal. Aliás, se descobrirem qualquer falcatrua no seu currículo você será dispensado na hora.

O critério é o seguinte: ou você sabe falar fluentemente um outro idio-ma ou não sabe. É melhor você falar que seu espanhol é apenas básico ao invés de dizer que sabe se virar muito bem. Ou você tem um inglês avan-çado, ou seja, conversa, lê e escreve normalmente, ou tem inglês de turista. Portanto, cuidado ao colocar no currículo que seu inglês é fluente. Nunca deixe de explicar esse grau de fluência, porque muitas empresas exigem

apenas que o candidato tenha um inglês intermediário, principalmente para leitura de e-mails, relatórios etc.

Importante mesmo é ser objetivo, sincero consigo mesmo e não enga-nar. Reflita, Atualmente você sabe que não vai longe sem inglês, espanhol, francês, etc. Então procure investir em um bom curso, mas não esqueça que precisa gostar de aprender o idioma, porque obrigatoriamente estará envolvido com a cultura do país de origem.

Se você já tem um conhecimento no idioma, poderá optar por um teste de proficiência internacional, como 15 alunos que em dezembro prestaram exames da Universidade de Cambridge: PET, FCE e TKT. Além de desenvolverem habilidades no idioma, enriqueceram seus currículos.

Valorize ainda mais seu currículo! A Idéia Escolas de Línguas tem o cur-so ideal para atingir suas expectativas. Informações: 19 2113-9900

IdiomasComo está o seu conhecimentoem idiomas? Você já decidiu qual idioma irá aprender em 2011?Filipe Freire, Vitória Pinatto, Thais Pommer,

Luciana Bellini (professora), Gustavo Furlan e Luiz Martins

34 CONDOMÍNIOS

Page 35: Revista Condominios ed_01

CONDOMÍNIOS 35

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36 CONDOMÍNIOS

Page 37: Revista Condominios ed_01

As mochilas escolares com rodinhas se popularizaram, mas os modelos tradicionais, em que o aluno leva todo o peso nas costas, ainda são vistos em muitas escolas. Essa realidade preocupa os espe-cialistas, pois peso excessivo quase sempre é sinônimo de problemas na coluna.

Segundo o ortopedista Júlio César Pereira dos Santos, quem carre-ga mochilas pesadas pode sofre diversos problemas, inclusive danos permanentes na coluna, como escoliose (desvio da coluna para um lado do corpo) e cifose (corcunda).

A comunidade médica recomenda que a mochila contenha ape-nas 10% do peso de quem a carrega. Sendo assim, uma criança de 30 quilos pode carregar no máximo três quilos nas costas. Outra dica importante: o aluno jamais deve levar a bolsa em um ombro só. “O correto é colocá-la nos dois ombros, pois assim o peso ficará melhor

distribuído”, explica.O ortopedista ressalta que a preocupação com as crianças deve

ser redobrada, pois sua estrutura óssea ainda está em formação. “Nes-sa fase da vida, os ossos estão se calcificando, podendo se desenvol-ver com deformidades”, declara.

O médico ressalta, porém, que a melhor solução é evitar que as crianças carreguem peso nas costas, dando preferência às mochilas com rodinhas. Mesmo assim, é importante que o cabo seja propor-cional à altura do aluno. Caso contrário, a postura incorreta também poderá acarretar danos à coluna.

É importante ainda que os pais conversem com a direção da esco-la sobre possíveis excessos no transporte de material escolar. O ideal é que as instituições disponibilizem armários para que a maior parte do material possa ser deixada na escola, facilitando a vida do estudante.

Médico alerta sobre cuidados com o peso da mochila

João Otávio: pouco peso evita futuros problemas na coluna

V olta às aulas

da REDAÇÃO

CONDOMÍNIOS 37

Page 38: Revista Condominios ed_01

38 CONDOMÍNIOS

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Para muitos o churrasco verdadeiro deve ser feito em casa, na companhia de amigos, durante um fim de semana de sol e cerveja.

Pode parecer simples, mas assar a carne re-quer técnica e algum preparo. Além da escolha de um bom pedaço de carne e temperos, a chur-rasqueira é um dos fatores determinantes em sua preparação.

A escolha da churrasqueira ideal para cada área de lazer deve obedecer alguns quesitos.

Tamanho - Não podemos construir uma churrasqueira muito pequena num espaço mui-to grande, nem uma churrasqueira grande em uma área de lazer limitada. Ao planejar a sua é importante também levar em conta o tamanho dos acessórios. Não vale a pena construir uma churrasqueira muito pequena se não for possível encaixar uma grelha, por exemplo. Um dos aces-sórios que virou item obrigatório para os churras-queiros é o grill elétrico. Se você planeja colocar

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um, pense na tomada próxima à ela.Revestimento - São muitas as opções de re-

vestimentos para as churrasqueiras. O mais co-mum delas é o composto por tijolos a vista.

As pedras naturais dão charme e rusticidade às áreas de lazer, texturas e pastilhas também são opções, desde que integradas ao ambiente, podemos também usar o vidro e aço inox num projeto mais moderno. As opções para cada am-biente variam, de acordo com o gosto e a possibi-lidade de cada ambiente.

Uma boa dica é elaborar um projeto. Não adianta querer fazer um churrasco onde o chur-rasqueiro disputa o lugar com os seus convida-dos. É necessário espaço adequado e equipa-mento eficiente. O bom funcionamento de uma churrasqueira depende diretamente de dimen-sões adequadas ao uso.

Outro item que define o bom funcionamen-to da churrasqueira é a chaminé. Recomenda-se

que a saída da fumaça deve ficar no mínimo a 50 centímetros acima do telhado ou eventual co-bertura. Se houver bloqueadores para a fumaça, como muros altos, é possível fazer ajustes para que a fumaça não seja brecada.

As churrasqueiras duram muito tempo se bem instaladas, o importante é contratar um pro-fissional especializado e credenciado para a cons-trução. Tentar fazer sozinho é um grande erro.

CONDOMÍNIOS 39

Page 40: Revista Condominios ed_01

As carreiras ligadas às áreas da construção civil estão em alta. O

motivo é o crescimento do setor e as projeções apresentadas por

especialistas para os próximos anos. Em Limeira, esse avanço tem

sido impulsionado principalmente por novos loteamentos e pelas

inúmeras obras em andamento.

No Senac de Limeira, um dos cursos mais procurados é o de De-

sign de Interiores. De acordo com a arquiteta e professora do Curso

Técnico de Design de Interiores da unidade, Regiane Prada Roque,

a procura por qualificação nessa área cresceu nos últimos anos, e a

tendência, segundo ela, é de que cresça ainda mais.

CRESCE BUSCA POR CURSOS DE DESIGN DE INTERIORES Fato é motivado pelo crescimento acelerado do setor da construção civil nos últimos meses

Regiane:

“setor deve

continuar

aquecido

em 2011”

por MARIELLE JACON

E nsino

No Senac, os alunos participam

de exposição e vivenciam as

mesmas experiências de

profissionais que atuam na área

40 CONDOMÍNIOS

Page 41: Revista Condominios ed_01

A construção civil vive hoje um dilema. Apesar do crescimento

rápido vivido pelo setor, falta mão de obra especializada. Os cursos

criados por instituições de ensino, como o Senac, tem o objetivo de

suprir essa necessidade.

Regiane lembra, no entanto, que a escolha de uma profissão

não deve ser feita somente de acordo com as tendências de mer-

cado. “A escolha é por toda a vida. Por isso, é preciso escolher uma

profissão que se enquadre ao perfil de cada um. Quem faz aquilo

que gosta, vive feliz e tem maior chance de sucesso”, comenta.

O curso de Design de Interiores do Senac tem duração de dois

anos. Ao concluir o curso, o profissional estará apto a elaborar e exe-

cutar projetos de interiores em diversas áreas, como residencial, co-

mercial e institucional, além de vendas especializadas.

Com o objetivo de aproximar os alunos da realidade de mer-

cado, as escolas da rede Senac realizaram recentemente a semana

“Design Essencial”. Por meio dessa iniciativa, os alunos expuseram

vários projetos, desenvolvidos com base no conhecimento que

adquiriram em sala de aula. Além disso, aprenderam a lidar com

situações do cotidiano, entrando em contato com clientes e for-

necedores.

CRESCE BUSCA POR CURSOS DE DESIGN DE INTERIORES Fato é motivado pelo crescimento acelerado do setor da construção civil nos últimos meses

CONDOMÍNIOS 41

Page 42: Revista Condominios ed_01

42 CONDOMÍNIOS

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CONDOMÍNIOS 43

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44 CONDOMÍNIOS

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O aposentado Edemilson Rossi, de 68 anos, sempre levou uma vida saudável, longe de vícios como bebida alcoólica e cigarro, mas nunca foi de frequentar academias. No entanto, depois de sofrer um princípio de infarte, decidiu mudar sua rotina diária.

Hoje, além de realizar caminhadas diárias, frequenta a PREV CARDIO, onde descobriu a musculação como forma de manter o condicionamento físico. “Ganhei qualidade de vida e hoje tenho certeza que para ter uma vida saudável é preciso praticar exercícios físicos”, relata o aposentado.

A PREV CARDIO também atende portadores de diabetes, hipertensão e aqueles que procuram mais privacidade para a prática de atividades físicas.

Luana Rachid Mazer, fisioterapeuta da clínica, lembra que um dos dife-renciais do trabalho que realiza é o atendimento personalizado. “Antes de iniciarmos as atividades físicas, checamos a saúde do paciente. Aferimos a pressão, a frequência cardíaca e os diabéticos realizam o teste de glicemia”.

Outro diferencial citado por ela é o acompanhamento integral de um

cardiologista, caso alguma anormalidade aconteça com o aluno. Caso seja necessário, a clínica também dispõe de desfibrilador, oxímetro, entre outros. “Criamos toda essa estrutura para oferecer o máximo de comodidade e se-gurança”, explica a fisioterapeuta.

A educadora física da clínica, Bruna Rachid Mazer, destaca também a im-portância da prática de exercícios com acompanhamento multidisciplinar, como é feito na PREV CARDIO. “É muito importante manter um bom condi-cionamento físico, principalmente quando a pessoa sofre de certas doenças, como o diabetes. “Ao se exercitar, o paciente estará diminuindo a glicemia do organismo, em até 48 horas”, explica.

No caso dos hipertensos, a atividade física baixa a pressão arterial. Já com relação aos idosos, um dos principais benefícios é o fortalecimento muscular. “Com os músculos fortalecidos, conseguimos evitar quedas, algo bastante comum entre pessoas com idade mais avançada”, finaliza Bruna. Informa-ções: 3443.3606

Clínica desenvolveatendimentodiferenciado Luana e

Edemilson: checagem antes das atividades

S aúde

da REDAÇÃO

CONDOMÍNIOS 45

Page 46: Revista Condominios ed_01

Quando viajo para uma cidade importante, costumo pensar nos fil-

mes que já aconteceram nesses lugares e tento recriar os trajetos. No

caso de Nova Iorque, não precisei pensar muito: meu sonho de visitar

essa grande metrópole veio das muitas vezes que assisti a “Esqueceram

de Mim 2”. Era uma vontade antiga, vinda da infância. Durante as festas

do fim de 2010, estava eu caminhando pela cidade modelo com um

guia na mão. Apesar das inúmeras opções culturais, como o “Museu de

História Natural” (cenário de “Uma Noite no Museu”), o MoMa ou ainda o

Metropolitan, são nas suas lojas e na capacidade de fornecer entreteni-

mento que Nova Iorque encanta qualquer um. As avenidas de Manhat-

tan comportam grande quantidade de pessoas bonitas , e o frio ajuda

no vestuário de todos. As grandes grifes estão sempre prontas para re-

ceber um cliente e, acredite, eles fazem de tudo para que você compre.

É a terra do consumo, da maçã do pecado, como indica seu apelido.

Seguindo meu trajeto do filme de Macaulay Culkin, conheci a loja

de brinquedos “FAO Schwarz”, o famoso Hotel Plaza e o emblemático

Central Park. Enquanto comia as tradicionais panquecas americanas,

sentado próximo à janela de uma das muitas cafeterias da cidade, co-

meçou a nevar. Depois tive a oportunidade de conhecer o IMAX da

Broadway, que fica na própria rua em questão. Aliás, cinemas de rua

são comuns por lá. E quando eles dizem que a tela é “da altura de um

prédio de sete andares”, eles não estão brincando.

NEW YORK CITY, BOY!Compras, neve, musicais, cheesecake e gente bonita. Welcome to NY.

texto e fotos LUCAS BRUM

I nternacional

Broadway com seus luminosos encobertos de neve

46 CONDOMÍNIOS

Page 47: Revista Condominios ed_01

Falando em Broadway, as travessas da Times Square abrigam os

grandes shows e espetáculos de NY. Os musicais mais badalados do

momento são “Promises, Promises”, “Memphis”, “O Rei Leão” e o dispu-

tadíssimo “Wicked”.

Nova Iorque é uma cidade de inúmeros contrastes, gigantesca e

encantadora em todos os sentidos. Seja para fazer compras, visitar lu-

gares culturais famosos, ou ainda reviver momentos de grandes filmes,

há sempre o que descobrir pela cidade, assim como a sensação de não

ter visto o suficiente. Vivenciar o grande cartão postal dos EUA requer

mais que uma única viagem. É um destino para o qual vale a pena voltar

sempre.

NEW YORK CITY, BOY!Compras, neve, musicais, cheesecake e gente bonita. Welcome to NY.

Shubert Theatre, uma das mais tradicionais casas de show de NY

““

É uma cidade de inúmeros contratastes, gigantesca e encantadora em todos os sentidos

Lucas Brum

CONDOMÍNIOS 47

Page 48: Revista Condominios ed_01

CINTOS SÃO TENDÊNCIAConheça o acessório ideal para cada ocasião

da REDAÇÃO

Eles voltaram com tudo e fazem parte de quase todos os looks

da estação mais quente do ano: os cintos. Os finos são os que mais

fazem sucesso no verão, mas os largos e as faixas também estão

em alta.

As cores são variadas. Para quem é mais discreto, o bege, o

marrom e o preto são os mais indicados. Já para quem aposta em

um visual mais despojado e alegre, é hora de abusar das cores.

Que tal apostar na cor melancia? Correntes, pedras e tachas tam-

bém estão presentes para dar mais glamour ao acessório.

Mas, vá com calma. Na hora da escolha, cuidado com os mo-

delos. O largo, por exemplo, é indicado para as mulheres altas e

magras, porque possui uma característica que divide a silhueta.

Por esse motivo não é indicado para as mais gordinhas. Se tiver

qualquer coisinha fora do lugar, vai aparecer.

Já os cintos fininhos, que chegam a ter espessura de até um

M oda

48 CONDOMÍNIOS

Page 49: Revista Condominios ed_01

CINTOS SÃO TENDÊNCIAConheça o acessório ideal para cada ocasião

centímetro, são delicados e românticos, e ainda combinam com

qualquer tipo de silhueta. Eles podem apenas enfeitar o quadril

como também marcar o corpo.

Outra dica é nunca deixar o laço do cinto ou faixa virado para

frente. Colocado dessa maneira, o acessório passa a impressão de

que a pessoa está acima do peso.

Suselei Cristina Stradiotto Lopes, proprietária da Pepper Bouti-

que, explica que a grande tendência desta estação são os mode-

los com cintos. Normalmente, o acessório é liso ou acompanha a

estampa da roupa. “Esta é a aposta das marcas mais conhecidas do

mercado, mas os cintos avulsos sempre são os mais procurados

pelas clientes”, cita Suse.

Outra dica interessante é usar dois ou três cintos fininhos de

cores diferentes, juntos, com calça jeans. Acima, você confere al-

guns looks para arrasar neste verão.

CONDOMÍNIOS 49

Page 50: Revista Condominios ed_01

Pessoas com deficiência não têm seus direitos respeitados no país. Essa é a opinião de 77% dos 1.165 portadores de deficiência entrevistados em pesquisa sobre a condição de vida dos deficientes no Brasil, feita pelo DataSenado, entre 28 de outubro e 17 de novembro. O estudo teve como base o cadastro do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Defici-ência (IBDD), com 10.273 registrados.

Em Limeira, a falta de acessibilidade complica a vida de muita gen-te. Segundo o professor e cadeirante Joaquim Augusto Pereira Lazari, até mesmo a Câmara Municipal não oferece condições adequadas aos de-ficientes. A dificuldade começa no estacionamento. A vaga especial fica longe da entrada e o prédio possui uma única rampa de acesso. “E alguns vereadores ainda querem falar de lei para beneficiar os deficientes”, ques-tiona.

A pesquisa feita em nível nacional mostra que, apesar de casos como o da sede do Legislativo em Limeira, os prédios públicos, de um modo geral, estão mais adaptados (18% responderam que a maioria tem acesso) do que os imóveis comerciais (12% de respostas favoráveis).

As ruas e calçadas são o grande entrave para a locomoção. Para 87% dos entrevistados, poucas ruas estão adaptadas. Quatro em cada dez en-trevistados deixaram de ir a algum lugar porque a estrutura física não aju-dava.

Essa falta de adaptação também compromete o lazer - 64% dos defi-cientes físicos e 51% dos visuais gostariam de praticar esportes, mas não podem por falta de acesso; 25% dos deficientes auditivos gostariam de ir ao teatro; e 23% dos deficientes visuais iriam ao cinema, se as salas fossem adaptadas.

PEDRA NO CAMINHO77% dos deficientes se sentem desrespeitados, diz pesquisapor MARIELLE JACON

D ireitos

Prédio da Câmara Municipal não possui acesso adequado a deficientes

50 CONDOMÍNIOS

Page 51: Revista Condominios ed_01

PEDRA NO CAMINHO77% dos deficientes se sentem desrespeitados, diz pesquisa

Lazari: “falta maior empenho das autoridades em resolver problema”

Em nota encaminhada à Revista Condomínios, a Assessoria de Im-prensa da Câmara Municipal informa que o secretário de Adminis-tração e Finanças da Câmara, Wagner Nunes Cerqueira, solicitou, em dezembro do ano passado, a elaboração de um projeto de acessibili-dade para a sede do Legislativo.De acordo com o comunicado, a empresa contratada para elaborar o projeto, a Studio AU Arquitetura e Urbanismo, tem até o dia 23 de fevereiro para apresentar a proposta. “Solicitamos um estudo dos es-paços para ver o que é necessário e posteriormente fazer as adapta-

Câmara encomenda projeto para melhorar acessibilidade ções necessárias. A proposta das mudanças é para que, observadas as especificações técnicas, sejam eliminadas todas as barreiras. Este projeto contempla também investimentos na sinalização, piso tátil, en-tre outros”, cita Cerqueira.A nota inclui uma declaração da presidente do Legislativo, Elza So-phia Tank Moya (PTB). “As alterações propostas vão tornar a Câma-ra de Limeira mais acessível, principalmente para receber pessoas com mobilidade reduzida, sejam cadeirantes, deficientes visuais ou idosos”, afirmou.

CONDOMÍNIOS 51

Page 52: Revista Condominios ed_01

52 CONDOMÍNIOS

Page 53: Revista Condominios ed_01

CONDOMÍNIOS 53

CLICK

Alessandro Rios, Fabiana Massaro, Fabiana Magalhães,

Reinaldo Jacon, Diógenes Woigt e Mariússa Gouvêa Bruno Bonadiman, Cláudia Carvalho, Maria Zilda Belluzzo,

Alessandra Natali Queiroz, Caio Pelisson e Kelly Rios Samara de Paula, Regiane Prada Roque, Adriana Meneghin

Cassiana Fagoti e Marco Fonseca

Matias Razzo, Oene Razzo e Reginaldo BiscaroRoggerio Buselli, Robinson Cunha, Francisco Borges Filho,

Jayme Cheque Júnior e Marcelo Negrucci

Reginaldo Vieira, Solange Cardozo, Adriana Hergert,

Cássia Reis e Agatha Lucato

Elza (Terraço), Fabiano (Inove Decore), Martim (Casimiro),

Esio e Luceli (Revest Mais), Grace (Lampadário) e Kelly (Conceito)Paulo (DG Móveis), Daniele (Florense), Ivan (Alves Grill),

Lilian (Espaço Barroco/Toda Casa) e Fernando (SCA)Christiane Pompeo, Carla Sorg, Paula Varga e Rosiane Bacellar

José Luis (Neopav), Nilson (Gianoto), Ângelo (Arte Estilo), Marina (Promotora de Eventos),

Laércio e Sônia (Ameridráulica) e Maurício (Gianoto)

Ricardo (Termodinâmica), Reginaldo (Gráfica Mundo), Inez (Fotógrafa), Elizandra (Floratta Café), Kelly (Conceito),

Marita (Grupo Mercúrio) e Reinaldo (Móveis Reato)

Alessandro Rios, Alessandra Buzolin e Kelly Rios

O coquetel de lançamento da Revista Conceito - Arquitetura & Design contou com um grande número de convidados, incluindo arquitetos, engenheiros, decoradores, paisagistas e empresários do ramo da construção civil. O evento foi realizado no dia 13 de dezembro, no Maison Solano´s. A animação ficou por conta da Banda Quinta Estação.

Page 54: Revista Condominios ed_01

Praia, piscina, sol, calor e... chope! Se para muitas pessoas essa parece ser a combinação perfeita para o verão, quem tem mesmo a comemorar são os empresários do ramo. Afinal, o setor de bebidas cresce a cada ano.

Em Limeira, a Glarus, empresa especializada na fabricação de chope, resolveu inovar, produzindo bebida de qualidade e ofere-cendo o máximo de conforto e comodidade aos clientes.

A empresa trabalha com chope claro, escuro, ouro e maturado. Para eventos com poucos convidados, a dica é utilizar barris meno-res, de 10 ou 15 litros. Já para festas maiores, uma boa opção são os barris de 30 e 50 litros. “Para não ficar na dúvida, faça um cálculo de dois litros por convidado”, orienta o proprietário da empresa, Ade-mar Rangel.

Segundo ele, o consumo durante o verão geralmente dobra em relação a outras épocas do ano. O calor e o período de férias são fatores que contribuem para o aquecimento das vendas.

Rangel também fala sobre o cuidado no processo de fabricação. “A bebida produzida pela indústria Baumgartner, instalada em Ipeú-na, possui matéria-prima selecionada, como lúpulo belga e cevada canadense”, explica. O produto é vendido a R$ 4,30 o litro.

Seja para uma festa de confraternização, churrasco com os amigos, reunião em família, aniversários ou casamentos, a choperia procura prestar atendimento de qualidade para que todos saiam da festa satisfeitos.

É sempre bom lembrar que o chope deve ser consumido de for-ma moderada. Se for dirigir, não beba! Informações sobre o chope Glarus: 3445.3194

Empresa cria delivery para entrega de chope

Entrega em domicílio é feita de 2ª a sábado, até as 18h

V erão

da REDAÇÃO

54 CONDOMÍNIOS

Page 55: Revista Condominios ed_01

Apesar da Convenção Condominial proibir a presença de animais (exceto aves canoras de canto comedido), o Regulamento Interno dá uma abertura para quebrar esta proibição, desde que observadas algumas regras importantes.

Para que a vida em sociedade seja tranquila e harmoniosa, todos os moradores devem fazer sua parte, respeitando seu espaço e o do vizinho. Por-tanto, é muito importante que as dicas e regras abaixo sobre a conduta de cães e outros bichos em nosso condomínio sejam seguidas:

• Cachorros só devem andar com coleira e guia pelo condomínio.

• A entrada, saída e circulação deve ser feita somente pelos locais permitidos.

• Lugar de passeio é na rua ou praças do bair-ro, não no jardim, playground ou na garagem. Es-tes locais não são toalete dos cães e gatos. Mas, caso aconteça, por favor recolha os dejetos do seu bichinho.

• Estando com cachorro nas escadarias, sem-

ANIMAIS EM CONDOMÍNIOSMilton FebaSíndico do Condomínio Residencial Independência

A rtigo

pre dê preferência a quem não está confortável com a presença do cão. Em casos assim, deixe a pessoa se deslocar para prosseguir com o animal.

• Caso o bicho de um morador faça muito ba-rulho, antes de registrar queixa, verifique se outros condôminos também se sentem incomodados pelos latidos.

• É proibido para quaisquer animais faze-rem suas necessidades na área comum do con-domínio.

• Escolher o animal que vai morar em um apartamento exige, antes de tudo, bom senso. Por isso, evite animais grandes e/ou muito baru-lhentos.

• Em alguns estados, raças consideradas pe-rigosas, como rottweilers, pitbulls, dobermans, e filas brasileiros devem usar focinheiras – a obri-gatoriedade vale também para dentro do con-domínio

• O animal ou seu ambiente não deve exalar cheiro desagradável.

• Se for viajar ou ficar muito tempo fora de casa não deixe o animal trancado no apartamento.

• Animais de estimação devem ser mantidos dentro da unidade. Eles não podem ser relegados ao hall de serviço, mesmo em prédios com ape-nas uma unidade por andar - a área é considerada comum

• Caso o animal demonstre agressividade contra moradores ou outros bichos, deve-se con-siderar a possibilidade de que se use focinheira, independentemente do seu porte.

• Animais exóticos como iguanas, aranhas e cobras podem ser incompatíveis com a vida em condomínio.

• Caso o dono do animal não se disponha a colaborar com a vida em comum, como não respeitando as notificações, e se negando a pagar as multas, e se mostrando contrário ao convívio social pacífico, é possível identificá-lo como anti-social, com multas equivalentes a até dez vezes o valor da taxa condominial.

CONDOMÍNIOS 55

Page 56: Revista Condominios ed_01

O melhor mês de vendas para as papelarias chegou. No entan-to, é preciso estar atento com relação aos preços, pois quase todos os produtos tiveram reajuste. Além disso, uma consulta realizada pela Revista Condomínios apontou que a diferença de preço de um mesmo produto entre uma loja e outra pode chegar a 47%.

A reportagem visitou três papelarias, com uma lista de três itens bastante comuns: papel sulfite (100 folhas), caderno (100 folhas) e caixa de lápis de cor (24 cores). A maior diferença de preço foi observada com relação à caixa de lápis de cor. Enquanto uma loja vendia o produto R$ 29,90, na outra custava R$ 41,10. A consulta foi realizada em janeiro, tomando como base produtos da mesma marca (veja comparação completa no quadro ao lado).

A dona de casa, Aline Mecatti, sabe da importância de uma boa pesquisa de preços. Ela tem dois filhos e começou a fazer a cota-ção em dezembro. “Sempre pesquiso em pelo menos três papela-rias. No final das contas economizo bastante”, comenta.

O reajuste médio nos materiais escolares foi de 5%. O proprie-tário da papelaria MEC, Paulo Esbragi, afirma que a alta de preços acontece anualmente. Segundo ele, os fabricantes tomam como base a inflação acumulada durante o ano.

Apesar do aumento, a expectativa do setor é positiva. As ven-das nesta época do ano chegam a crescer 30%, em relação a ou-tros períodos do ano.

E para vender ainda mais, o mercado investe em novidades.

MATERIAL ESCOLARDiferença de preço de um mesmo produto pode chegar a 47%da REDAÇÃO

P esquisa

Artigos do Ben 10 fazem sucesso entre as crianças

56 CONDOMÍNIOS

Page 57: Revista Condominios ed_01

Cadernos, mochilas e fichários do Ben 10 e Hot Wheels estão entre os preferidos da garotada.

O coordenador do Procon, José Reinaldo de Campos Júnior, dá uma dica interessante na hora da compra. “Os pais devem comprar o material escolar em grupo, pois assim conseguem descontos bem melhores na hora da negociação”, cita.

Ele lembra ainda que itens de higiene pessoal, como sabonete e papel higiênico, não devem fazer parte da lista de material es-colar, pois a despesa com esse tipo de produto já está inclusa na mensalidade. O mesmo acontece com materiais usados pelo setor administrativo da instituição. “Tudo isso é de responsabilidade da escola”, frisa Júnior.

MATERIAL ESCOLARDiferença de preço de um mesmo produto pode chegar a 47%

Papel Sulfite (100 folhas) R$ 3,49 R$ 3,90 R$ 3,90

Caixa de lápis (24 cores) R$ 41,10 R$ 27,90 R$ 29,90

Caderno 100 Folhas R$ 18,90 R$ 17,06

Estabelecimentos A B C

Fonte: Revista Condomínios

R$ 14,00

CONSULTA DE PREÇOS

CONDOMÍNIOS 57

Page 58: Revista Condominios ed_01

A gravidez é um dos momentos mais importantes da

vida de uma mulher. Por esse motivo, as sessões de foto-

grafia direcionadas a esse tipo de público são cada vez mais

comuns.

Apaixonada pela profissão, a fotógrafa Inez Miranda

percebeu há sete anos a necessidade de se especializar nes-

se segmento, até então pouco explorado. Hoje, depois de

vários anos de experiência, perdeu a conta de quantas ges-

tantes fotografou, apesar de considerar cada trabalho único

e muito especial.

E Inez faz de tudo para que cada ensaio seja realmen-

te único. Pede, por exemplo, para que a futura mamãe leve

objetos significativos para ela, como o primeiro presente

que recebeu depois de descobrir que estava grávida. Tais

elementos deixam o cenário mais bonito, transformando o

ensaio muito pessoal.

A fotógrafa lembra de um caso especial. A cliente levou

58 CONDOMÍNIOS

Page 59: Revista Condominios ed_01

os animais de estimação para fazer parte das fotos. “Foi algo

muito interessante. Na verdade, eles tinham um grande en-

trosamento com a família, que em poucos meses se tornaria

maior”, comenta.

As fotos também incluem registros em família. “A pre-

sença do pai é indispensável. Os avós da criança também

devem participar, afinal estamos fazendo o registro de gera-

ções de uma mesma família”, cita.

Segundo Inês, a fotografia muitas vezes é vista como

uma mera recordação, mas seus significados vão muito

além. No caso das gestantes por exemplo, eleva a autoes-

tima, fazendo com que a mulher perceba de forma ainda

mais intensa o momento maravilhoso que está vivendo.

“A gestante é naturalmente linda, em qualquer etapa da

gestação. As expressões e transformações provocadas pela

gravidez precisam ser registradas, pois isso ficará marcado

para o resto da vida”, analisa.

Lembrançapara toda

a vida!

F otografia

Gestantes recorrem aos ensaios fotográficos para

registrar os principais momentos da gravidez

por MARIELLE JACON foto INEZ MIRANDA

CONDOMÍNIOS 59

Page 60: Revista Condominios ed_01

Enquanto parte do efetivo da polícia está nas ruas, outra, que quase ninguém vê, permanece na delegacia, desempenhando um importante trabalho no esclarecimento de crimes. É o Setor de Inteligência da Polícia Civil. A reportagem da Revista Condomínios foi até a Delegacia Seccional de Limeira para conhecer um pouco mais sobre o assunto.

Quem nos recebe para a entrevista é o delegado seccional José Hen-rique Ventura. Antes de mostrar a sala onde funciona o departamento, ele explica que o Setor de Inteligência tem ajudado a esclarecer crimes importantes, citando a prisão de integrantes de facções criminosas que participaram dos ataques ocorridos em maio de 2006. “Aqui conseguimos elucidar crimes que os bandidos julgam perfeitos”, cita o delegado.

As principais armas usadas pelos policiais que atuam no departa-

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA POLÍCIA Delegado seccional explica como o setor de inteligência tem ajudado a esclarecer inúmeros crimes

Ventura: “cruzamento de dados

é nossa principal arma”

por MARIELLE JACON

P olícia

Delegacia dispõe de

equipamento que armazena

características físicas,

registro de voz e

imagem dos criminosos

60 CONDOMÍNIOS

Page 61: Revista Condominios ed_01

mento são: tecnologia e informação. As interceptações telefônicas, por exemplo, permitem que a polícia descubra o paradeiro de um bandido, o planejamento de um crime, a rota usada para o transporte de drogas e até mesmo uma possível fuga de um presídio. “O cruzamento das infor-mações que chegam até nós permite uma ação mais eficiente contra o crime. É assim que chegamos até quadrilhas especializadas e traficantes de drogas”, cita.

A polícia conta também com outras ferramentas importantes. O “Info-seg” possui um banco de dados confidenciais de toda a população, com informações oriundas da Receita Federal e dos bancos. Já o sistema “Alfa” permite que o policial civil obtenha, com riqueza de detalhes, todos os dados de um determinado veículo.

O equipamento mais moderno é o “Phoenix”. Toda pessoa que co-mete um delito fica com seus dados armazenados no sistema. O cadastro é nacional e fornece detalhes sobre a pessoa, como impressões digitais, características físicas, e outros dados curiosos, como registro de voz e ima-gem. “Quando o bandido age encapuzado, pegamos a voz dele gravada pelas câmeras de vigilância e a inserimos no sistema para saber se está cadastrada”, comenta Ventura.

Mas apesar de toda a tecnologia disponível, o delegado ressalta a im-portância da denúncia feita pela população. “É essencial que o cidadão ajude a polícia, fornecendo informações que muitas vezes só ele tem. Dessa forma, o número de crimes esclarecidos poderá ser ainda maior”, finaliza.

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA POLÍCIA Delegado seccional explica como o setor de inteligência tem ajudado a esclarecer inúmeros crimes

CONDOMÍNIOS 61

Page 62: Revista Condominios ed_01

62 CONDOMÍNIOS

Page 63: Revista Condominios ed_01

O juiz corregedor de presídios de Limeira, Luiz Augusto Barrichello

Neto, quer que todos os detentos que cumprem pena em regime

semi-aberto usem tornozeleiras eletrônicas no momento em que dei-

xarem o presídio para trabalhar. A solicitação foi encaminhada pelo juiz

à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

Barrichello explica que a medida, caso seja implantada, será pioneira

e deve contribuir com a fiscalização da justiça. Segundo ele, há indícios

de que alguns detentos saem para trabalhar, mas não cumprem a nor-

ma corretamente. Há relatos inclusive de presos que estariam se apro-

veitando do regime semi-aberto para praticar crimes. “Com a tornozelei-

ra, faremos o monitoramento e saberemos o que os presos de fato estão

fazendo no período em que deveriam estar trabalhando”, relata o juiz.

O equipamento solicitado por Barrichello ao SAP é o mesmo utiliza-

do durante a saída temporária de final de ano. Uma central de monito-

ramento instalada no estado do Paraná é responsável pela fiscalização.

As tornozeleiras emitem sinais via satélite que permitem traçar todo o

percurso feito pelo detento.

Barrichelo decidiu pedir o uso permanente do aparelho após cons-

tatar ótimos resultados durante a sua primeira utilização. Em Limeira,

doze detentos descumpriram as regras e alguns perderam o direito ao

benefício imediatamente. Em um dos casos, o detento, que cumpre

pena de cinco anos por tráfico de drogas, percorreu vários bairros de

Limeira em horário não permitido, das 22h às 6h. “O caso ainda não foi

julgado e vem sendo investigado. É provável que ele tenha praticado

delitos durante esse período”, cita o juiz.

A SAP ainda não respondeu ao requerimento de Barrichello, mas o

juiz está confiante de que o projeto seja colocado em prática e sirva até

mesmo de exemplo para outros município do estado de São Paulo.

Juiz quer que presos só deixem o presídio com tornozeleiras Magistrado

encaminhou solicitação à Secretaria de Segurança

S egurança

por MARIELLE JACON

CONDOMÍNIOS 63

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64 CONDOMÍNIOS

Page 65: Revista Condominios ed_01

Há alguns anos atrás a morte era encarada de forma mais natural. Quando se constatava uma doen-ça terminal, onde não havia mais nenhuma possibilidade de cura, e quando outras condições não im-pedissem isto, o doente era levado de volta à sua casa e passava seus últimos dias com sua família. Esta última etapa do convívio familiar possibilitava a todos uma melhor compreensão dos acontecimentos, uma oportunidade de resgate de al-guns valores, um último carinho por parte dos familiares, às vezes até um pedido de desculpas.

Após a partida, frequentemen--te os velórios também eram em casa. As crianças participavam des-te processo e entendiam mais pre-cocemente a terminalidade da vida

REFLEXÕES SOBRE A TERMINALIDADE

A rtigo

terrena.Com o passar do tempo, a fase

final de uma doença passou a ser uma dificuldade para a família. Se antes havia donas de casa e famílias numerosas, que podiam ajudar nes-te processo, hoje rara é a casa onde nem todos trabalham fora.

As condições de tratamento também mudaram. Algumas situ-ações podem ser revertidas, ainda que temporariamente, permitindo algum tempo de sobrevida. Assim com mais frequência os doentes passaram a ter seus últimos dias confinados em hospitais e UTIs. Com estas internações, há um certo isola-mento, e muitas vezes não há a des-pedida, o contato final com a família, o último acerto de contas, as pala-vras que ainda deveriam ser ditas.

Hoje já há uma preocupação de hospitais, profissionais e cuidado-res da saúde com este problema. A possibilidade dos familiares partici-parem do processo é uma realidade, compartilhando decisões e tendo momentos a sós com o doente nos quartos e UTIs. Quando há possibili-dade do doente ir para casa, os pro-fissionais invertem o processo, indo até ele e levando os cuidados para o domicílio. Quando não há mais possibilidade de cura, ainda restam cuidados, carinho, respeito e digni-dade, e é isto que deve ser buscado em conjunto.

Muito há para ser discutido so-bre este tema e o espaço é pequeno. Mas se a única certeza da vida é a morte, por que não nos relacionar-mos melhor com ela?

Dr. Luiz Ricardo Menezes

Bastos

Médico e presidente da

Associação Paulista de Medicina

Regional Limeira

CONDOMÍNIOS 65

Page 66: Revista Condominios ed_01

As doações de leite materno caíram pela metade no Banco de Lei-

te da Santa Casa de Limeira. Em dezembro, a unidade recebeu apenas

46 litros, sendo que a média mensal é de 80 litros. De acordo com a

coordenadora do departamento, Silcia Franco Campos, o período de

férias escolares contribuiu para que o estoque chegasse a níveis tão

baixos.

O que preocupa a coordenadora é que o leite coletado atende

bebês prematuros, com baixo peso ou que se encontram internados

na unidade de terapia intensiva Neonatal (UTI) do hospital. Silcia lem-

bra que o leite materno é fundamental na recuperação de prematuros

por ser um alimento completo, com vitaminas, proteínas, carboidra-

ESTOQUE EM BAIXANúmero de doações caiu pela metade no Banco de Leite da Santa Casa da REDAÇÃO

L eite materno

Silcia: “leite fica armazenado em potes de vidro”

““

Leite materno é fundamental para a recuperação

de bebês prematuros

Silcia Franco Camposcoordenadora do Banco de Leite da Santa Casa de Limeira

66 CONDOMÍNIOS

Page 67: Revista Condominios ed_01

tos, ferro, gordura, água, açúcar e mais de 150 substâncias produzidas

na medida ideal para a nutrição da criança. Ele também diminui os

riscos de diarréia, hipertensão, doenças respiratórias, diabetes, entre

outros problemas.

Médicos e especialistas recomendam que todos os recém-nasci-

dos sejam alimentados exclusivamente com leite materno, pelo me-

nos até os seis meses de vida.

A amamentação também traz benefícios para a mãe: diminui as

chances de alguns tipos de doenças, como câncer de mama e de úte-

ro; melhora a recuperação pós-parto e permite que a mãe volte ao

peso normal mais rapidamente. Tudo isso sem falar no fortalecimento

da relação afetiva entre mãe e filho.

Depois de receber a doação, a equipe do Banco de Leite inicia um

procedimento para que o leite dure mais. Como o produto só pode

ser conservado por no máximo15 dias no congelador, realiza-se o pro-

cesso de pasteurização, como forma de prolongar a validade por seis

meses. “Ele fica armazenado no freezer, em vidros, cada um com 350

mililitros, pronto para ser usado”, cita Silcia.

Em Limeira, o Banco de Leite faz atendimentos de segunda a sex-

ta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às

12h. A unidade também faz a coleta na casa da doadora. Mais infor-

mações pelo telefone 3446-6100.

ESTOQUE EM BAIXANúmero de doações caiu pela metade no Banco de Leite da Santa Casa

CONDOMÍNIOS 67

Page 68: Revista Condominios ed_01

68 CONDOMÍNIOS

Page 69: Revista Condominios ed_01

Tenho um terreno e quero cons-

truir uma casa. E agora? Qual o próximo

passo? Por onde eu começo? O primeiro

passo é conhecer quais os tipos de pro-

jetos são envolvidos na construção de

um edifício, e quais são os profissionais

habilitados a desenvolver os respectivos

serviços.

Tudo se inicia com o projeto arqui-

tetônico que é elaborado e desenvolvi-

do (como o próprio nome sugere) por

um arquiteto, o profissional que buscará

atender às exigências do cliente, aquele

que definitivamente usufruirá o ambien-

te. O projeto contempla um programa

(ambientes com suas áreas, geometrias,

densidades de ocupação e outras carac-

terísticas desejáveis) e um organograma

(um esquema de como os ambientes

devem se articular). É dividido basica-

mente em três etapas, sendo que o estu-

do preliminar e anteprojeto qualificam o

edifício e o projeto executivo quantifica

QUERO CONSTRUIR:QUE CAMINHO DEVO SEGUIR?

A rquitetura & Design

e especifica. O nível de complexidade

aumenta da primeira para a última etapa.

Depois de tudo definido entram em

cena: o projeto de prefeitura, devendo

seguir às exigências legais (varia de acor-

do com o Município) para a aprovação

junto à Órgãos Públicos; e os projetos

complementares (estrutura, instalações

elétricas e hidráulica). O primeiro pode

ser realizado pelo arquiteto ou enge-

nheiro civil. Já no segundo caso somente

o Engenheiro civil, cabendo a ele acom-

panhar a obra desde a fundação até o

término, orientando o mestre-de-obras

e demais executores.

O Projeto estrutural necessita do

laudo de sondagem e dimensionará

todas as operações estruturais antes da

execução da obra; o projeto de instala-

ções elétricas dimensionará as cargas

elétricas, fios, eletrodutos, disjuntores

e vários outros elementos com seus

respectivos detalhamentos. (deve estar

atento ao projeto de iluminação). E o

projeto de instalações hidráulicas espe-

cificará os locais onde passarão as tu-

bulações de águas e esgotos sanitários

e pluviais.

É importante que haja harmonia

entre estes projetos e o projeto de ar-

quitetura. O ideal é que os profissionais

estejam sempre trocando idéias para

um melhor desenvolvimento do projeto

final.

O projeto final é uma espécie de

bússola que irá orientar a futura obra.

Quanto melhor elaborado, mais fácil será

o planejamento físico-financeiro e me-

nor o risco de gastos excessivos.

Depois de toda essa fase, entra o

trabalho do designer de interiores, que

auxiliará o cliente em toda parte de aca-

bamento final, bem como gesso, ilumi-

nação, pintura, pisos e revestimentos,

etc. Tudo isso sempre conciliando o par-

tido arquitetônico e o gosto do cliente.

Fabiana Massaro e

Alessandra Natali Queiroz

Fone: 3704.0083

www.atelier21.com.br

CONDOMÍNIOS 69

Page 70: Revista Condominios ed_01

O Centro de Controle de Zoonoses de Limeira (CCZ), responsá-vel pelo combate ao mosquito transmissor da dengue, revelou um dado preocupante neste início de ano. De acordo com o diretor do órgão, Paulo Baraldi, metade das casas localizadas em condomínios não é fiscalizada pelos agentes de saúde.

“Às vezes, não encontramos ninguém em casa, mas há casos em que somos impedidos pelo morador de entrar no imóvel. Algumas pessoas agem dessa forma por se sentirem inseguras, mas todos os nossos agentes possuem crachás. Além disso, o condomínio é avi-sado com antecedência sobre os dias de vistoria. Se mesmo assim houver dúvida, basta ligar para o telefone 3441.3548 e pedir infor-mações”, esclarece o diretor.

Baraldi demonstra outro tipo de preocupação em relação aos condomínios: o grande número de casas em construção. “O entulho

presente nessas obras pode conter criadouros do mosquito trans-missor da doença. Além disso, pode haver água acumulada em lajes, piscinas e até mesmo tambores descobertos. Os síndicos podem prestar uma importante ajuda fiscalizando as obras”, alerta.

Limeira entrou em alerta depois que o primeiro caso de den-gue de 2011 foi confirmado. O paciente contraiu a doença em outra cidade, mas permanecerá no município a trabalho. A Secretaria da Saúde informou que vem monitorando o caso e que não há motivo para alarde.

De qualquer forma, Baraldi pede que as pessoas fiquem atentas, eliminando todo tipo de recipiente com água parada. “Estamos em uma época de muita chuva, propícia ao surgimento de novos casos da doença. Por isso, é importante verificar vasos de plantas, calhas e caixas d’água”, orienta.

Metade dos condomínios não é vistoriada Baraldi

utiliza microscópio para analisar larvas

D engue

por MARIELLE JACON

70 CONDOMÍNIOS

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CONDOMÍNIOS 71

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A Receita Federal anunciou as principais novidades com relação à en-trega da Declaração do Imposto de Renda deste ano. Em Limeira, as novas regras atingem cerca de 60 mil contribuintes.

A principal mudança é o fim do formulário de papel. A partir de agora, só serão aceitas declarações entregues em disquete ou pela internet. No ano passado, a Receita Federal recebeu 65 mil declarações em formulário de pa-pel – o que representa apenas 0,3% da totalidade, sendo que quase metade apresentava erros de preenchimento.

De acordo com Valter Koppe, assistente de comunicação da Delegacia Regional da Receita Federal em Limeira, o sistema eletrônico é muito mais seguro e eficaz. “O formulário de papel já vem sendo abandonado pelo pró-prio contribuinte. E a baixa qualidade dessas declarações muitas vezes acaba prejudicando o próprio contribuinte”, declara.

Koppe chama atenção para o limite de isenção. Em 2011, fica obrigado a entregar a declaração todas as pessoas que tiveram rendimento superior a

R$ 22.487,25 em 2010. O prazo de entrega começa em 1º de março e vai até o dia 29 de abril.

A partir deste ano, o contribuinte homossexual poderá incluir seu parcei-ro na condição de dependente, em caso de união estável, ou seja, com mais de cinco anos vivendo juntos. Porém, é preciso estar atento, pois, em caso de fiscalização, o casal deverá comprovar a união junto à Receita.

O valor da dedução por dependente subiu para R$ 1.808,28 e o limite individual para despesas com educação é de R$ 2.830,84. Para despesas mé-dicas, não há limite máximo de dedução.

Para quem tem direito à restituição e entregar a declaração fora do pra-zo, a multa será de R$ 165,00. Já para quem tem imposto a pagar, a multa é de 1% ao mês, sobre o valor devido, respeitando o mínimo de R$ 165,00 e máximo de 20% do valor do imposto.

O contribuinte com multa a pagar deve esperar em casa a notificação da Receita Federal.

Receita Federalacaba com formulário de papel

Koppe: entrega só poderá ser feita pela internet ou em disquete

I mposto de renda

por MARIELLE JACON

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2011 vem trazendo, ainda no

berço, um janeiro de muitas chuvas

com dias de sol de nordeste, e nós

vamos nos espreguiçando de 2010,

e repetindo a tradição: verificar a he-

rança que o ano anterior nos deixou

e projetar o que queremos para o

ano que se inicia. Vejamos: em 2010,

conseguimos manter o controle da

inflação e melhorar a distribuição

de renda. Também conseguimos

um aumento no PIB de mais de R$

3 trilhões, fazendo o país representar

2,7 da economia mundial. Contudo,

somos um dos países mais atrasados

em participação de patentes, pois

falta incentivo para a transferência

BALANÇO

A rtigo

de tecnologia, e a propriedade in-

telectual, ferramenta indispensável

para a geração de negócios na era

do conhecimento, faz emperrar um

país que não investe em educação

e que, portanto, compromete o

seu desenvolvimento. Avaliações

internacionais, como o PISA, coor-

denadas por nações desenvolvidas

que mediram o desempenho de es-

tudantes de 65 países, constataram

que os brasileiros estão melhor em

leitura, ciências e matemática, mas

ainda somos um dos países mais

atrasados do mundo, na 53ª. posi-

ção, com nota semelhante à Colôm-

bia e Trinidad eTobago. A Presidente,

em seu discurso de posse, compro-

meteu-se com esforços de erradica-

ção da miséria no país. Entretanto,

ainda somos o país emergente com

mais impostos, maiores ainda que

os de países desenvolvidos, como

EUA, Reino Unido e Suíça. A taxa de

desemprego no Brasil é a menor em

oito anos: 5,7%. No entanto, somos

o país que paga salários mais altos

a deputados, ultrapassando a Itália,

os EUA, o Japão e a União Europeia.

Eis o nosso saldo. E quanto a 2011?

Proponho começar com uma dieta

balanceada: sonhos com manteiga,

pão com temperança; leite com tra-

balho, café com muita esperança.

Andréa C. Bombonati

Lopes

Professora e psicóloga clínica.

Fone: 8132.7989

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78 CONDOMÍNIOS

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Enquanto o filho de Vera Lúcia Silvano brinca de skate no Parque Cidade, ela aproveita para fazer a caminhada e, de quebra, leva o ca-chorro para passear. Mas antes disso, a dentista confessa que passou pela academia, onde praticou spinning por uma hora.

Segundo ela, essa rotina acontece há pelo menos 20 anos. Além da boa forma, a saúde está em ordem. “Os exercícios físicos me ajudam a ficar longe de certas doenças muito comuns na minha idade, como a osteoporose. Tenho algumas amigas da minha faixa etária que pos-suem certos tipos de alteração óssea”, relata. Vera tem 45 anos.

O professor Carlos Eduardo Ventura mora em São Paulo, mas escolheu Limeira para passar férias com a família. É no Parque Cida-de que ele também mantém o condicionamento físico. Na capital, costuma ir a pé ao trabalho para manter a boa forma. No total, ele caminha uma hora por dia - o que considera suficiente para manter a qualidade de vida.

A caminhada é sem dúvida um meio saudável de se obter uma boa forma física, porém, é necessário estar atento à prática. Lucas Errerias, personal trainer, cita que a atividade parece simples, mas é importante passar por exames cardíacos e de pressão para iniciar o treinamento.

Antes da caminhada, ele aconselha fazer alongamento, respeitan-do os limites do corpo. O calçado é outro fator importante. “O tênis deve ser leve e confortável”, afirma Lucas.

É possível conseguir uma redução de peso com a caminhada quando acompanhada de uma dieta balanceada. A velocidade dos passos também é importante para quem deseja emagrecer. O ritmo deve ser mais acelerado do que uma caminhada no shopping.

O personal dá outra dica importante: “a tartaruga aprecia mais o ca-minho do que a lebre. Portanto, não tenha pressa em obter resultados. Faça treinamentos moderados, de preferência com acompanhamento de um profissional”, finaliza.

Caminhada: faz bem à saúde e ajuda a emagrecer Vera Lúcia:

saúde de ferro aos 45 anos

Bem-estar

da REDAÇÃO

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80 CONDOMÍNIOS

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Desde Aristóteles (filósofo

grego 384 a.C.) ficou patenteado

que “o homem é um ser gregário

por natureza”. Segundo o filósofo

a sociabilidade faz parte da natu-

reza humana isso significa que é

próprio do homem viver em so-

ciedade. Porém a sociedade gera

interações e essas interações aca-

bam gerando conflitos. Para ven-

cer esses conflitos foram criadas

regras, que se obedecidas podem

minimizar as pendências. Para ge-

renciar essas regras, se fizeram ne-

cessários mecanismos que variam

de acordo com o tamanho da so-

ciedade. Um exemplo de mecanis-

mo criado para garantir a coesão e

S egurança

o bem comum da própria socieda-

de é chamado de Polícia que tem

sua atuação de forma ostensiva,

preventiva e repressiva. Atualmen-

te a violência não é um fenômeno

atual ou local, mas geral. Com a de-

gradação da cidade e o aumento

da violência urbana que assola o

país a sociedade mais uma vez se

divide, em pequenos grupos de

pessoas que procuram nos condo-

mínios verdadeiros refúgios para

escaparem da expansão da crimi-

nalidade. Não obstante essa nova

sociedade também passará por

conflitos que são resumidas numa

palavra chamada “anomia”. Ano-

mia significa falta, ausência, inexis-

tência de normas de conduta e até

de leis. O condomínio necessita

ter normas e regras de conduta

e também sansões disciplinares

administrativas aos que as burla-

rem ou não cumprirem. Porém a

conscientização de todos os con-

dôminos é de suma importância

para que a segurança patrimonial

consiga empregar o conjunto de

medidas técnicas que visam a sal-

vaguardar a integridade física das

pessoas e seus patrimônios dispo-

nibilizando para isto os meios hu-

manos, meios técnicos e os meios

organizacionais, acautelando e

visando mitigar a atratividade da

violência urbana.

Émerson Camargo

Bacharel em Ciências Jurídicas

Pós-graduado com especialização

em Segurança Pública e Privada

Fone: 3442.6055

A SOCIEDADE EM CONSTANTECONFLITO

CONDOMÍNIOS 81

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O perfil do Orkut da telefonista Fenanda Cristina da Silva, de 23 anos, anda meio parado ultimamente. “Só recebo convites de eventos, divulgação de empresas em geral, menos recados de amigos, o que na verdade sempre espero”, declara.

A queda na acessibilidade no Orkut e em outras redes ocorre em razão de um fenômeno chamado Facebook. Este website possui hoje cerca de meio bilhão de usuários ativos no mundo. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, a página, considerada a febre do momento, teve mais acessos em 2010 do que o buscador do Google - o site de pesquisas mais acessado do planeta.

A explicação para tamanho sucesso é simples: o Facebook é capaz de reunir vários elementos de redes sociais. É possível, por exemplo, conversar com as pessoas que estão on-line, como no MSN; acompanhar o dia a dia dos seus amigos, similar ao Twitter; postar fotos e comentários, a exem-plo do que acontece no Orkut e MySpace; e ainda criar alguns aplicativos, como jogos.

Mas apesar de o site ser utilizado como forma de entretenimento, o ge-rente técnico da empresa Gigabyte, recomenda cuidados em relação à ex-posição de dados pessoais. “É interessante disponibilizar as fotos apenas para pessoas conhecidas. Evite falar da sua rotina diária, pois estas informações podem ser usadas por criminosos”, salienta.

O Facebook foi lançado em 2004, quando Mark Zuckerberg, um estu-dante universitário, hoje com 26 anos, decidiu criar uma rede restrita aos alunos da Universidade de Harvard. Em apenas dois meses, o website foi ex-pandido para todas as escolas da cidade. Era apenas o início de uma febre mundial que serviu também para a produção do filme “A Rede Social”.

O longa-metragem é cogitado como favorito ao Oscar, após levar quatro prêmios do Globo de Ouro. O filme ganhou nas categorias: melhor drama, melhor diretor (David Fincher), melhor roteiro (Aaron Sorkin) e melhor trilha musical (escrita por Trent Reznor, da banda Nine Inch Nails, e Atticus Ross).

O Globo de Ouro é concedido pela Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood, e é considerado um dos principais indicadores para o Oscar.

Facebook vira mania e desbancaOrkut Mark:

bilionário aos 26 anos de idade

R ede Social

por MARIELLE JACON

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