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Luiz Vaz de Camões Luiz Vaz de Camões Tupi-Guarani Mama África Tupi-Guarani Mama África *O descobrimento do Brasil, de Candido Portinari Galo Português *O descobrimento do Brasil, de Candido Portinari *fragmento *fragmento Galo Português

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Luiz Vaz de CamõesLuiz Vaz de Camões

Tupi-Guarani Mama ÁfricaTupi-Guarani Mama África

*O descobrimento do Brasil, de Candido Portinari

Galo Português

*O descobrimento do Brasil, de Candido Portinari

*fragmento*fragmento

Galo Português

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2 Língua Portuguesa

LÍNGUA PORTUGUESA

1. “Que haja transformação, e que comece comigo” 6• Texto e Contexto (Unidos pela natureza, Clara Becker e Mariana Moreira) 7• Minhas ideias, nossas ideias 7• Compreendendo os sentidos do texto 7• De olho na língua (Conjunções integrantes/ Orações subordinadas substantivas) 8• Foco na escrita (Verbos terminados em –oar, –uar e –uir) 14• Você é o autor (Resumo) 17• Exercícios propostos 24

2. O que é verdade? Qual é o real sentido das coisas? Qual é o intuito de estarmos no mundo? 28• Texto e Contexto (Poema em linha reta, Fernando Pessoa) 28• Minhas ideias, nossas ideias 29• Compreendendo os sentidos do texto 29• De olho na língua (Conjunções adverbiais/ Orações subordinadas adverbiais) 32• Foco na escrita (Sinonímia/ Antoníma) 37• Você é o autor (Resenha) 41• Exercícios propostos 46

3. O ser humano deixa marcas cada vez maiores no planeta terra? 50• Texto e Contexto (Sai de baixo, Maurício Lara) 50• Minhas ideias, nossas ideias 51• Compreendendo os sentidos do texto 51• De olho na língua (Operadores argumentativos) 53• Foco na escrita (Homonímia/ Paronímia) 58• Você é o autor (Dissertação) 62• Exercícios propostos 67

SUMÁRIO DO VOLUME

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3Língua Portuguesa

Volume 1

1. “Que haja transformação, e que comece comigo”• (Conjunção integrante, orações subordinadas substantivas, verbos terminados em –oar, –uar, –uir, resumo)

2. O que é verdade? Qual é o real sentido das coisas? Qual é o intuito de estarmos no mundo?• (Conjunções adverbiais, orações subordinadas adverbiais, sinonímia, antonímia, resenha)

3. O ser humano deixa marcas cada vez maiores no planeta terra?• (Operadores argumentativos, homonímia, paronímia, dissertação)

Volume 2

4. O mundo na tecnologia• (Pronome relativo, o uso do por que, porque, por quê e porquê, dissertação)

5. Eu, você e o outro• (conjunções coordenativas, polissemia, ambiguidade, seminário)

6. “Nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia”• (Orações coordenadas, coesão por referenciação, manifesto)

Volume 3

7. As várias possibilidades de estarmos no mundo• (Concordância, emprego dos sufi xos –são, –ção, –ssão, discurso de apresentação)

8. Legados históricos: como administrá-los?• (Concordância, pressuposto, implícito, carta de reclamação)

9. “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”• (Figuras de linguagem, coesão por conexão, emprego de conectores no texto, texto injuntivo)

SUMÁRIO COMPLETO

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4 Língua Portuguesa

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5Língua Portuguesa

Sociedade e Transformação

Independente da época e da sociedade, grandes mentes e pensamentos estão surgindo ao redor do mundo a todo momento. Isso faz com que os propósitos mudem, as tecnologias se inovem, e a maneira de lidar com o que já existe se transforme. Um exemplo que provavelmente você já conheça é o grande artista e inventor italiano Leonardo da Vinci que, já no século XV, apresentava para a sociedade novas ideias que revolucionaram o pensamento e auxiliam até hoje o nosso cotidiano.

Leonardo di Ser Piero da Vinci, mais conhecido como Leonardo da Vinci, entre os séculos XV e XVI, foi um polímata italiano, ou seja, um grande conhecedor das ciências. Ele foi imortalizado, principalmente, por suas pinturas (como o célebre quadro de Mona Lisa), por seus notórios estudos sobre o corpo humano e, inclusive, por seus inventos que, antes, eram vistos como “suspeitos”, muitas vezes considerados como heresia pela Igreja Católica. Considerado um dos mais belos aprendizes do artista Andrea del Verrocchio, da Vinci se destacou no mundo artístico e deixou seu vasto conhecimento como legado para a humanidade.

Imagem disponível em: <http://www.geracaoalpha.com.br>. Acesso em: 21 nov. 2014.

1 Alguma invenção do século XXI o surpreendeu? Comente.

2 Muitas pessoas sequer foram capazes de imaginar os importantes avanços e a popularização da Internet em tão pouco tempo. Você seria capaz de imaginar a sua vida sem essa rede de comunicação de dados? O que poderia ser melhor? Do que sentiria mais falta?

3 Existe algo que não existe e que gostaria de que existisse? Que tal criar um protótipo, como fez Da Vinci?

A seguir, observe alguns dos trabalhos de da Vinci:

Obras de Leonardo da Vinci.

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6 Língua Portuguesa“Que haja transformação, e que comece comigo”

1. “QUE HAJA TRANSFORMAÇÃO, E QUE COMECE COMIGO”

Cada época e cada sociedade pedem uma determinada ideia e inovação. Hoje, por exemplo, em vista dos acontecimentos globais, como escassez de água, poluição, grande contingente populacional e outras ocorrências mais, é necessário o surgimento de novas técnicas para melhorar o ambiente em que vivemos. Leia atentamente este texto que retrata bem essa questão.

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Nos arredores de Brasília, ecovilas atraem público interessado em uma rotina sustentável e deintenso contato com o verde.

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Dicas Áudio Vídeo Texto Sobre

Pouco depois de se mudar para o sítio Nós na Teia, onde vive com três amigos, o estudante de biologia Lucas Miranda foi incumbido de fazer o supermercado coletivo da semana. A tarefa parecia simples. Ele passeou pelas gôndolas e escolheu aquilo que mais lhe aprazia. Voltou para casa carregado de pacotes de biscoitos, panetones e chocolates. Seus convivas, de imediato, reprovaram as guloseimas. E o ato nada tinha a ver com dietas de emagrecimento. Os produtos adquiridos por Miranda, na visão do grupo, eram mais caros, tinham fartas embalagens de plástico e propriedades pouco nutritivas. Estreante, ele ainda não sabia que sua comunidade privilegiava o consumo de alimentos orgânicos, produzidos por agricultores locais e carregados em sacolas ecológicas. Na sequência, foi advertido de que as embalagens escolhidas por ele também contribuiriam para aumentar a média de lixo da casa.

Lá, antes de alguém pensar em descarte, o isopor era triturado e virava recheio de almofada, os papéis se transformavam em cinzas para as plantas, as garrafas serviam de peças decorativas, e as latas ganhavam a função de vasos. Hoje, Miranda toma mais cuidado com as compras, e os quatro habitantes do local não enchem nem um saco de lixo por semana. "Esse processo de adaptação leva tempo. A gente sai da cidade, mas a cidade demora a sair da gente", diz a bióloga Luiza Padoa, uma das moradoras. Iniciativas como a do sítio Nós na Teia, onde pessoas se reúnem para viver em comunidades de maneira sustentável, são cada vez mais frequentes no Distrito Federal. Existem pelo menos dez propriedades com perfil de ecovila nos arredores da capital. Nas visitas feitas a quatro delas pela reportagem, cai logo por terra a noção de que, em tais lugares, predominam bichos-grilos desocupados e com pouco dinheiro no bolso. A nova geração natureba foi além do modelo das aldeias hippies dos anos 70 e do grito por mais sexo, drogas e rock’n’roll. Em sua maioria, as ecovilas são formadas por engenheiros, arquitetos, biólogos, profissionais da saúde e advogados. Todos fortemente unidos na busca por um estilo de vida mais ecológico. Foi exatamente essa meta que moveu a agrônoma Fabiana Penereiro. Ela sempre desejou morar na área rural com pessoas interessadas na causa sustentável. Há quatro anos, o sonho saiu do papel. Fabiana, amigos e conhecidos se juntaram para comprar um terreno de 82 hectares no Altiplano Leste. Desde então, o grupo de vinte pessoas já plantou 12 mil mudas nativas e iniciou uma agrofloresta, onde cultiva, sem grandes intervenções no ambiente natural, mamão, banana, mandioca e rúcula. A experiência prosperou e já chama atenção. "Somos muito assediados por pessoas que desejam conhecer o local", conta Fabiana. Alcançar bons resultados não é algo que dependa apenas do interesse pela vida no campo e pelo trato da terra. Gastar menos do que a natureza consegue repor, o principal mantra nessas comunidades, significa planejar bem toda a estrutura de apoio. Nesse sentido, a formatação de ecovilas costuma seguir padrões semelhantes. Os requisitos começam em residências com material de menor impacto ambiental, adaptadas para captar a água da chuva. Nas paredes, garrafas de vidro aumentam a incidência de luz e reduzem o consumo de energia. Do lado de fora, um banheiro seco usa serragem no lugar de água, economizando os 10 litros que seriam desperdiçados com cada descarga.

ECOLOGIAhttp://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/12/031215_brasilia_ecovilas.html

Atualizado em: 03 de dezembro, 2015 Por: BBC BRASIL

Clara Becker e Mariana Moreira

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O engenheiro florestal Cláudio Jacintho: mais de 1 500 pessoas já passaram pelos diversos cursos ministrados pelo seu instituto.

Roberto Castro

UNIDOS PELA NATUREZA

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7Língua Portuguesa“Que haja transformação, e que comece comigo”

Para complementar a sua leitura, é interessante conhecer a ideia de Thereza Portes e seu projeto A mesa de Thereza, que resgata, por meio da revitalização e da reorganização, o espaço em que vivia quando era criança, tudo para motivar a preservação de ambientes aprazíveis ao público:http://planetasustentavel.abri l .com.br/noticia/ati tude/resgate-da-dignidade-mesa-de-thereza-810558.shtml

4 O que você pensa sobre as ecovilas? De acordo com o que foi lido no texto, discuta se é realmente possível que elas cresçam cada vez mais, atingindo um maior número de pessoas.

5 O site governamental Oeco (www.oeco.org.br) traz o seguinte: “O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades”. Isso resume o que se conhece por desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, discuta com seus colegas sobre a relação do desenvolvimento sustentável tendo como referência o texto lido.

6 O que você faria para melhorar essas questões que interferem na sociedade?

7 Relacione o assunto tratado no texto Unidos pela natureza à imagem a seguir. Depois, escreva o que é possível inferir baseando-se nessa relação.

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8 O texto lido menciona o consumo de alimentos orgânicos. De acordo com seus conhecimentos sobre esses tipos de alimentos, responda: por que a troca dos industrializados pelos orgânicos traz benefícios ao meio ambiente?

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Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com>. Acesso em: 21 nov. 2014.

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8 Língua Portuguesa“Que haja transformação, e que comece comigo”

9 Releia esta passagem “Estreante, ele ainda não sabia que sua comunidade privilegiava o consumo de alimentos orgânicos”, (2o parágrafo do texto), e revele a que se refere a palavra destacada e qual o sentido atribuído a ela.

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10 De acordo com a resposta anterior, qual léxico poderia substituir a palavra “estreante” em destaque no texto analisado?

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11 Analise o texto lido, pontue as características que o constituem, como intenção do texto, pessoa em que é escrito e tipo de linguagem utilizada, e diga a qual gênero textual ele pertence.

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12 Leia, a seguir, um trecho da obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. “Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fi m, isto é, se poria em

primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito fi caria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pós no introito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.”

● Campa: laje sepulcral, túmulo, sepultura. ● Introito: começo, entrada, principio, Sinônimo de introdução. Sabendo que Brás Cubas é um autor-personagem e com base no que foi lido, pode-se inferir que o

trecho analisado pertence a um texto:a) jornalísticob) teatralc) autobiográfi cod) científi coe) religioso

A organização dos componentes linguísticos em uma frase é chamada de sintaxe, a qual tem sido estudada ao longo de todo o ensino fundamental. Agora nos aprofundaremos no estudo desses componentes, pensando, inclusive, em questões discursivas, as quais são muito valorizadas no processo de textualização. Veja esta tirinha:

CLICK MEU CHÁ GELA-DO FALHOU.

CLICK

Disponível em: <http://depositodocalvin.blogspot.com.br>. Acesso em: 27 set. 2014.

Essa tirinha demonstra como, muitas vezes, delegamos ao outro a responsabilidade de nossos próprios equívocos. Nesse caso, quem falhou realmente foi Calvin, e não o chá. Ademais, no processo de textualização, no quarto quadrinho, temos o sujeito “Meu chá gelado”, sobre o qual se declara algo, e a informação referente ao sujeito – falhou – é o predicado, o que se

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9Língua Portuguesa“Que haja transformação, e que comece comigo”

declarou sobre o sujeito. Desse modo, lembramos que geralmente a oração apresenta sujeito e predicado, que se dividem em subelementos, ora associados ao nome, ora associados ao verbo. Observe:

verbo

Objetodireto

Objetoindireto

Agente dapassiva

Adjuntoadverbial

nome

Adjuntoadnominal

Complementonominal

Predicativo

Aposto

Nem todas as orações apresentam todos os elementos citados anteriormente, mas eles ilustram a forma canônica de análise sintática. Veja esta análise. As tirinhas de Calvin, invenção de Bill Watterson, criticam, com comicidade, o comportamento humano.

Como essas estruturas já foram exploradas, vamos nos ater à seguinte informação: as orações podem ter alguns de seus termos sintáticos substituídos por outras orações. Nesses casos, deparamo-nos com o período composto por subordinação. Especi� camente neste exemplo há duas orações: a principal e a subordinada, a qual exerce uma função sintática.

O Botafogo precisa da vitória de outro time carioca. ↓ ↓ ↓ Sujeito verbo objeto indireto

O Botafogo precisa de que outro time carioca vença. ↓ ↓ ↓ Sujeito verbo Oração subordinada com valor de objeto ↓ Oração principal

A oração principal é aquela em que a oração subordinada se encaixa. Veja, na sequência, a transformação de períodos simples em períodos compostos. Atente para a função sintática que as orações subordinadas desempenham.1) É fundamental a chegada dos alunos no horário. O que é que é fundamental? -> A chegada dos alunos no horário -> Função de sujeito. • É fundamental que os alunos cheguem no horário. A oração subordinada está substituindo o sujeito.

2) Os alunos querem a aprovação no vestibular. Os alunos querem o quê? -> A aprovação no vestibular -> Função de objeto direto • Os alunos querem que sejam aprovados no vestibular. A oração subordinada está substituindo o objeto direto.

3) As alunas precisam da reativação da biblioteca. As alunas precisam de quê? -> Da reativação da biblioteca. -> Função de objeto indireto • As alunas precisam de que a biblioteca seja reativada. A oração subordinada está substituindo o objeto indireto.

4) A direção está convicta da aprovação dos alunos. A direção está convicta de quê? -> Da aprovação dos alunos. -> Função de complemento nominal • A direção está convicta de que os alunos serão aprovados. A oração subordinada está substituindo o complemento nominal.

Sujeito Aposto Verbo Transitivo Direto Adjunto Adverbial de Modo Objeto direto

Período simples = uma oração

Período composto = duas orações

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10 Língua Portuguesa“Que haja transformação, e que comece comigo”

5) O desejo dos professores é a persistência dos alunos. Verbo de ligação + característica-> A persistência dos alunos. -> Função de predicativo • O desejo dos professores é que os alunos persistam. A oração subordinada está substituindo o predicativo.

6) Os professores têm uma expectativa: o sucesso dos alunos. Oração completa + informação complementar -> O sucesso dos alunos. -> Função de aposto • Os professores têm uma expectativa: que os alunos sejam bem-sucedidos. A oração subordinada está substituindo o aposto.

Atenção: ora a oração subordinada pode ser inserida pela conjunção se, ora pela conjunção que. Ambas funcionam da mesma forma para a composição do período composto; entretanto a primeira gera a ideia de possibilidade, e a segunda, de certeza. Há, também, o uso de por que, como e quanto.

Eu não sei por que você foi embora. Eu sinto o quanto eu a amo.Não acredito como ela descobriu a traição.

E mais: os objetos indiretos e os complementos nominais devem manter, no arranjo da estrutura da oração subordinada, as preposições que os termos regentes exigem. Outra questão que deve ser mencionada é a da pontuação: não se deve separar por vírgulas a oração principal e a subordinada, exceto a oração com função de aposto, a qual, tradicionalmente, já vem isolada por vírgula ou por dois-pontos.

13 Durante o processo de tessitura de um texto, lançamos mão dos períodos compostos para tornar as informações fornecidas mais detalhadas. A fi m de que isso ocorra nas frases a seguir, transforme os períodos simples em compostos, mudando somente a estrutura sintática em destaque. Em seguida, adicione uma nova informação a ele para que se torne mais interessante.a) Os autores desculparam seu erro.

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b) Acreditamos em sua honra.

___________________________________________________________________________________c) Desagradou-nos a produção do novo projeto.

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d) Seria agradável sua resistência no trabalho.

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e) Meu grande sonho era o retorno de meu fi lho.

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f) Augusto quer garantias de seu envolvimento com o documentário.

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14 Leia este texto e, em seguida, resolva as questões propostas.PSST... SUSIE! QUANTOS

SÃO 12+7 ?UM BILHÃO. OBRIGADO! ESPERA LÁ, NÃO PODE

ESTAR CERTO... ISSO FOI O QUE ELAME DISSE PARA 3+4.

Disponível em: <http://pinhalmat.no.sapo.pt>. Acesso em: 07 nov. 2014.

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11Língua Portuguesa“Que haja transformação, e que comece comigo”

a) Revele por que Calvin parece surpreso no último quadrinho.

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b) A tirinha constitui-se como um texto em discurso direto, no qual as falas são marcadas não por travessão, mas sim por balões. Passe as falas dessa tirinha para o discurso indireto, fazendo o mínimo de adaptações necessárias.

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c) Compare estes períodos:I) Susie, quantos são 12+7?II) Calvin perguntou quanto são 12+7 à Susie.

• Qual desses período é mais objetivo? Justifi que sua resposta.

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• Qual é a função sintática do termo em destaque na frase “Calvin perguntou quanto são 12+7 à Susie.”?

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a) Revele a importância da oração subordinada nos discursos indiretos.

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___________________________________________________________________________________15 Veja esta conversa entre uma netinha e sua avó.

a) As redes sociais são um recurso muito interessante para manter contato com as outras pessoas de modo rápido e fácil, independentemente da distância. Justifi que essa afi rmativa.

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b) Compare estes enunciados:Gabi, responda que virá me visitar este fi m de semana.Gabi, responda se virá me visitar este fi m de semana.

Em qual enunciado fi ca mais evidente o desejo de a avó ver a netinha? Justifi que sua resposta, apontando a diferença semântica que se estabelece entre os dois enunciados.

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Discurso direto é aquele em que a fala do personagem vem separada da fala do narrador por aspas ou por travessão. Já o indireto é aquele em que o narrador conta a fala da personagem.

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12 Língua Portuguesa“Que haja transformação, e que comece comigo”

16 Um enunciado linguístico pode se tornar enfadonho devido à presença constante da conjunção integrante que. Desse modo, é muito comum fazer uso das orações reduzidas, as quais eliminam o queísmo. Faça com que as frases subordinadas fi quem reduzidas com o mínimo de adaptações necessárias, veja este exemplo.

Não convém que fale assim.Não convém falar assim.

a) A cliente diz que precisa de ajuda.

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b) Convém que peçamos ajuda aos colegas.

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c) É bom que vocês estudem para a prova e que não deixem a matéria se avolumar.

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d) Meu desejo era que eu ganhasse uma viagem.

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e) Temos esperança de que o resgate chegue a tempo.

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f) O dono da excursão parecia que não escutava o que os turistas diziam.

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A oração principal, apesar de levar esse nome, não encerra em si o sentido essencial. Ela é determinada apenas pela relação sintática dentro do período, sem considerar se o núcleo da informação consiste nela ou naquelas que dela são dependentes. Por isso diz-se que as subordinadas são discursivamente mais interessantes, já que se priorizam as intenções comunicativas do locutor em relação ao seu discurso. Veja este exemplo:

Veja que horas são.Oração principal/Oração subordinada objetiva direta

Que horas são veja.Oração subordinada objetiva direta/Oração principal

Perceba que o conteúdo expresso pela oração principal não é o mais importante, visto que, discursivamente, o interlocutor quer saber as horas e não apenas ordenar, independentemente da ordem em que as orações aparecem. À oração principal cabe, por conseguinte, o papel de modalizar o conteúdo que será expresso. Sendo assim, as orações principais não pertencem a esse conteúdo, podendo elas ser omitidas do período ou aparecerem justapostas.

Sempre que houver oportuni-dade, use a oração subordi-nada substantiva reduzida, pois seu texto ficará ainda mais conciso. Entretanto tenha cautela, porque essas orações são formadas pelo particípio, infinitivo ou gerún-dio dos verbos. Isso pode produzir rimas internas na frase, o famoso eco.

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13Língua Portuguesa“Que haja transformação, e que comece comigo”

17 Agora leia este anúncio:

Disponível em: <http://fabianodinizdesign.wordpress.com>. Acesso em: 11 nov. 2014.

Faça uma análise discursiva do slogan “Não deixe que sua vida vire fumaça”, a fi m de provar qual oração é mais relevante nesse período composto. Considere o gênero textual em questão.

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18

Eu sei que vou te amar Por toda minha vida eu vou te amar Em cada despedida eu vou te amar Desesperadamente, eu sei que vou te amar

E cada verso meu será Pra te dizer que eu sei que vou te amar Por tada minha vida

Eu sei que vou chorar A cada ausência tua eu vou chorar Mas cada volta tua há de apagar O que esta ausência tua me causou

Eu sei que vou sofre a eterna desventura de viver

a espera de viver ao lado teu Por toda a minha vida

Disponível em: <http://letras.mus.br>. Acesso em: 20 nov. 2014.

EU SEI QUE VOU TE AMAR

As orações destacadas na canção de Tom Jobim e de Vinicius de Morais desempenham a função dea) sujeito.b) objeto indireto.c) objeto direto.d) complemento nominal.e) aposto.

Saiba maisSaiba mais Apesar de haver uma tendência para a redução do estudo das nomenclaturas gramaticais, ainda existem processos seletivos que se valem delas em provas. Por isso é interessante atentar para esta tabela:

A oração subordinada no lugar da função de é chamada desujeito oração subordinada substantiva subjetiva.objeto direto oração subordinada substantiva objetiva direta.objeto indireto oração subordinada substantiva objetiva indireta.aposto oração subordinada substantiva apositiva.predicativo oração subordinada substantiva predicativa.complemento nominal oração subordinada substantiva completiva nominal.

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14 Língua Portuguesa“Que haja transformação, e que comece comigo”

O homem sempre buscou a simpli� cação da língua, seja ela falada ou escrita. Usuários das redes sociais, na tentativa de tornarem a linguagem mais objetiva, usam de abreviações como vc, pq, msm, dentre inúmeros outros exemplos que poderiam ser citados. Algumas simpli� cações têm claramente seu lugar na escrita informal. Di� cilmente, as formas vc e pq serão usadas em um texto em que se deva empregar a norma culta. No entanto, formas típicas da oralidade, como, por exemplo, a ausência da letra r em verbos no in� nitivo, são muito comuns. Observe algumas situações neste cartaz.

Nesse texto, houve a supressão do r no � nal de um verbo. Em “basta deixa sua doação”, o verbo em destaque aparece em substituição a deixar. Observe esta situação de fala.

Temos que fala com o Lucas,para que ele continui

representante de sala.

Você percebeu que as palavras destacadas foram grafadas conforme normalmente as falamos? Em uma situação formal de escrita, o emprego da norma-padrão exigiria duas adequações. Observe-as em destaque. Temos que falar com o Lucas, para que ele continue representante de sala.

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15Língua Portuguesa“Que haja transformação, e que comece comigo”

Outra situação comum ocorre quanto ao emprego de e ou i em � nal de formas verbais. Concluir, retribuir, possuir, abençoar, continuar são formas verbais que podem causar dúvidas ao se registrar a � exão verbal na terceira pessoa do singular. Por exemplo, a norma culta orienta o uso de conclue ou conclui, retribui ou retribue? Observe que não há acentuação grá� ca. Caso estivesse � exionado na primeira pessoa do singular (Eu), haveria sim essa necessidade, pois o encontro vocálico seria hiato, e não ditongo: con-clu-í; re-tri-bu-í. As formas verbais correspondentes à terceira pessoa do singular são:

conclui, retribui, possui, abençoe, continue

Atenção: Usa-se e ao � nal de verbos terminados em –oar e –uar e i ao � nal de verbos terminados em –uir.

e i

-oar

-uar

-uir

Exercícios de salaExercícios de sala

19 Leia estas manchetes de jornal e destaque as formas verbais que garantem o emprego da norma culta.a) Dia Mundial Sem Carro contribue/contribui para sociedade refl eti/refl etir sobre a cultura do automóvel

Disponível em: <http://www.nossasaopaulo.org.br>.

b) Brasil possui/possue três MBAs entre os melhores do mundo, segundo Financial TimesDisponível em: <http://educacao.uol.com.br>.

c) Excesso de peso eleva risco de dez tipos de câncer, conclue/conclui pesquisa.Disponível em: <http://veja.abril.com.br>.

Leia a seguir o trecho de uma notícia e, depois, resolva as questões de 20 a 23.Por Felipe Gugelmin 28 maio 2014 - 09h 29 .

Embora a Google trabalhe há certo tempo com a ideia de carros capazes de se locomover de um canto a outro de forma autônoma, as tecnologias apresentadas até o momento se baseavam em modifi cações de ideias já consagradas — pelo menos até agora. Na última terça-feira (27), a empresa divulgou atrás de seu blog ofi cial um novo veículo que abandona totalmente qualquer forma de volante em seu design.

Outro fator que diferencia o automóvel produzido pela companhia é o fato de ele não contar com sistemas convencionais de aceleradores e freios. Segundo o cofundador da organização, Sergey Brin, essas mudanças trazem alguns benefícios de segurança, já que o carro em questão pode adotar sensores de segurança em locais normalmente inacessíveis em veículos convencionais.

Apesar de Brin não ousar oferecer uma data certa para a novidade tomar as ruas, o executivo afi rma que, em breve, devem ser iniciados os primeiros testes com pessoas comuns. “Dentro de alguns anos, vamos tê-los na estrada — se atingirmos os objetivos de segurança que estabelecemos, cujo intuito é agir de maneira signifi cativamente mais precisa que um motorista humano”, afi rma.

Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br>.(Adaptado) Acesso em: 10 out. 2014.

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