E L P O E M A D E

LA S R O S A S

Creación de:

R ic k y

Lo r e n z a n a

¡Blancas, bellas, pensativas,como vírgenes que evocan

en su rostro, los maticesdelicados de la aurora;

como amigas impecables de miradas cariñosas

que sintieran de mi almasensitiva, las congojas; como labios virginales

de divinas dulces bocas que esperaran suspirandolas caricias de otra boca, tal brotaban bajo un árbolde presencia ensoñadora,

las cabezas pensativas de las rosas!

¡Y p e n s é q u e m e m ir a b a nc o m o a e x t r a ñ o ,

s o r p r e n d id a sd e e n c o n t r a r m e ju n t o a

e lla s c o n la f a z c o n t e m p la t iv a ;h a s t a o í lo s c u c h ic h e o s d e s u s b o c a s p e r e g r in a s

q u e la n z a n d o s u s p r o t e s t a s

d e p e r f u m e , m e a t u r d ía n c o m o a le g r e s c o le g ia la s ,

p a r lo t e r a s y a g r e s iv a s !

Yo le s d ije : ¡R o s a s b e lla s ,

r o s a s p u r a s , r o s a s m ía s ,u n h e r m a n o s o y q u e

v ie n ed e m u y le jo s ; t r a s la v id a

v o y d e ja n d o m is n o s t a lg ia s

c o m o f lo r e s e n f e r m iz a s ,y a u n q u e h e s id o f r a n c o

y b u e n o , s ó lo t r a ig o la s e s p in a s

q u e c la v a r o n e n m is m a n o s

o t r a s m a n o s e n e m ig a s ; s e d v o s o t r a s la s

a m a b le s a le g r ía s d e m i v id a ;

s e d v o s o t r a s m is h e r m a n a s ,

s e d v o s o t r a s m is a m ig a s !

Y la s r o s a s q u e s o n d e a r o nla s v e r d a d e s d e m i p e n a ,m e m ir a r o n c o m o a m ig o ;y d ije r o n q u e e n la t ie r r a c o m p a s iv a p a r a t o d o s ,p a r a t o d o s n o b le y b u e n a , m u c h o s s o n lo s q u e h a n c a íd o c o n la c r u z d e s u s id e a s : ¡Y m e h a b la r o n d e lo s s u e ñ o s d e la s r o s a s ; d e b e lle z a s d e i lu s ió n c o n t e m p la t iv a ;d e s u a m o r , d e s u p u r e z a , q u e e l la s a m a n c o m o a m a n e n e l c ie lo la s e s t r e lla s !

¡Oh las rosas perfumadasde la tarde! ¡Oh las rosasque han vivido sus hermosos idealismos; que en la aurorafueron rosas; que en la tardede la vida, fueron rosas,porque el mal que es de los hombres no llegó hasta sus corolas!

¡Yo q u is ie r a h a b e r t o m a d od e e s a v id a , p o c a s h o r a s ;ig n o r a r d e la e x is t e n c iala s p r o m e s a s i lu s o r ia sq u e s e e s f u m a n e n la n a d a ,y v iv ir c o m o la s r o s a s u n a v id a d e i lu s io n e s , m o m e n t á n e a . . . p e r o h e r m o s a !

iY e n m i t a r d e , a n t e e l c r e p ú s c u lo , d e s h a c e r m e e n u n a e s t r o f a , c o m o lo h a c e n la s c a b e z a sp e n s a t iv a s d e la s r o s a s ! ….

Est e be llo poema f ue e scrit o por e l insigne poet a Guat emalt eco don Osmundo Arriola.

S i ha disf rut ado de su t ierno cont enido, por f avor compárt alo con sus cont act os a f in de dar a conocer est as e jemplares joyas de la lit erat ura de la t ierra de l Quet zal.

Ricky Lorenzana