roteiro 3 atributos da divindade

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CENTRO DE TRABALHOS ESPÍRITA ANA LUZ Atributos da Divindade

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Page 1: Roteiro 3   atributos da divindade

CENTRO DE TRABALHOS ESPÍRITA ANA LUZ

Atributos da Divindade

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1804-1869

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SubsídioSubsídios s

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A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus.

Na infância da Humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui;

Mas, à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz, então, a seu respeito (da Divindade), uma ideia mais justa e mais conforme com a boa razão, embora sempre incompleta (11)

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Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso (onipotente), soberanamente justo e bom, não temos uma ideia completa de seus atributos?

A este questionamento de Allan Kardec responderam os Espíritos Superiores: Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo; Mas ficai sabendo que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais a vossa linguagem, limitada às vossas ideias e as vossas sensações, não dispõe de expressão (meios de exprimir).

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A razão vos diz que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, pois se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito, não seria superior a tudo, e por conseguinte não seria Deus.

Para estar acima de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitude e não pode ter nenhuma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber (12)

9. Deus é a suprema e soberana inteligência. A inteligência do homem é limitada, pois não pode fazer nem compreender, tudo o que existe.

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A de Deus, abrangendo o infinito, tem que ser infinita.

Se a supuséssemos limitada num ponto qualquer, seria possível conceber um ente ainda mais inteligente, capaz de compreender e de fazer o que o outro não faria, e assim por diante até o infinito (1)

10. Deus é eterno, o que equivale a dizer que não teve começo e não terá fim.

Tivesse tido começo, teria saído do nada.Ora, não sendo o nada coisa alguma, coisa

nenhuma pode produzir.

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Ora então teria sido criado por outro ser anterior; Nesse caso, este ser é que seria Deus. Se lhe supuséssemos um começo ou um fim, poderíamos conceber um ser que teria existido antes dele, ou o qual poderia existir depois dele, e assim por diante, até o infinito (2)

11. Deus é imutável. Caso fosse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam estabilidade alguma (3) 12. Deus é imaterial, isto é, sua natureza difere de tudo o que denominamos matéria;

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De outra forma Ele não seria imutável, pois serias sujeito às transformações da matéria.

Deus não tem forma perceptível pelos vossos sentidos sem o que seria matéria.

Dizemos: a mão de Deus, o olho de Deus, a boca de Deus, porque o homem, que não conhece se não a si mesmo, toma a si por termo de comparação de tido o que não compreende.

Estas imagens nas quais Deus é representado pela figura de um velho, com barbas compridas, são ridículas;

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Elas têm o inconveniente de rebaixar o Ser Supremo às mesquinhas proporções da Humanidade;

Daí vai um passo, o emprestar-lhe as paixões da Humanidade, o conceber um Deus colérico e ciumento (4)

13. Deus é todo-poderoso. Não tivesse a onipotência, seria possível

conceber um ser mais poderoso, e assim por diante até que se encontrasse o ente que nenhum outro pudesse ultrapassar em ´poder e este é que seria Deus (5).

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14. Deus é soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se

revela nas menores coisas, assim como nas maiores, e essa sabedoria não permite duvidar de sua justiça ou de sua bondade.

O infinito de uma qualidade exclui a possibilidade da existência de uma qualidade contrária que a diminuísse ou anulasse.

Um ente infinitamente bom não poderia conter a mínima parcela de maldade, assim como um ser infinitamente mau não poderia ter a menor parcela de bondade;

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Do mesmo modo, um objeto não pode ser de um negro absoluto, se tiver a m ais ligeira nuança de branco, assim como não pode ser de um branco absoluto com a menor mancha preta.

Deus não poderia ser ao mesmo tempo bom e mau, pois então, não possuindo nenhuma de tais qualidades no grau máximo, não seria Deus;

Todas as coisas seriam submetidas ao seu capricho, e não haveria estabilidade para nada. Ele não poderia ser senão infinitamente bom, ou infinitamente mau;

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Ora, como suas obras testemunham sua sabedoria, sua bondade e sua solicitude, necessariamente se conclui que, não podendo ao mesmo tempo ser bom e mau, sem cessar (sem deixar) de ser Deus, deve ser infinitamente bom.

A soberana bondade implica na soberana justiça, pois se ele agisse injustamente ou com parcialidade numa só circunstância, ou em relação a uma só de suas criaturas, não seria soberanamente justo, e, por consequência, não seria soberanamente bom (6).

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15. Deus é infinitamente perfeito. É impossível conceber-se Deus sem o infinito das perfeições, sem o que não seria Deus, pois sempre se poderia conceber um ente que possuísse aquilo que lhe faltasse. Para que algum ser não possa lhe ultrapassar, é necessário que ele seja infinito em tudo. Os atributos de Deus não são suscetíveis de aumento nem de diminuição, sem o que não seriam infinitos e Deus não seria perfeito.

Se retirássemos a menor parcela de um só de seus atributos, já não teríamos Deus, pois que seria possível existir um ser mais perfeito (7)

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16. Deus é único. A unidade (unicidade) de Deus é consequência do infinito absoluto de suas perfeições.

Um outro Deus não poderia existir senão com a condição de ser igualmente infinito em todas as coisas, pois se houvesse entre eles a mais ligeira diferença, um seria inferior ao outro, subordinado a seu poder, e não seria Deus.

Se houvesse entre eles igualdade absoluta, isto equivaleria a existir, por toda a eternidade, um mesmo pensamento, uma mesma vontade, um mesmo poder;

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Assim confundidos em sua identidade, isso não resultaria, na realidade, senão em um sói Deus. Caso eles tivessem atribuições especiais, um faria o que o outro não fizesse, e portanto não haveria igualdade perfeita, pois nem um nem o outro teria a soberana autoridade (8)

 A mais elevada concepção de Deus que podemos abrigar no santuário do espírito é aquela que Jesus nos apresentou, em no-la revelando Pai amoroso e justo, à espera dos nossos testemunhos de compreensão e de amor. (13)

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Jesus não [...] se sentou na praça pública para explicar a natureza de Deus e, sim, chamou-lhe simplesmente “Nosso Pai”, indicando os deveres de amor e reverência com que nos cabe contribuir na extensão e no aperfeiçoamento da Obra Divina (14)

Por este ensinamento, o Cristo nos esclarece que todos [...] somos irmãos, filhos de um só Pai, que nos aguarda sempre, de braços abertos, para a suprema felicidade no eterno bem!... (16).

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O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso Pai.

Criador dos homens, das estrelas e das flores.

Senhor dos céus e da Terra. Para Ele, todos somos filhos

abençoados. Com essa afirmativa, Jesus igualmente

nos explicou que somos no mundo uma só família e que, por isso, todos somos irmãos, com o dever de ajudar-nos uns aos outros [...].

Na condição de aprendizes do nosso Divino Mestre, devemos seguir-lhe o exemplo.

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Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconheceremos que os nossos irmãos se encontram em toda parte e estaremos dispostos a ajudá-los, a fim de sermos ajudados, mais cedo ou mais tarde.

A vida só será realmente bela e gloriosa, na Terra, quando pudermos aceitar por nossa grande família a Humanidade inteira (15).

Em resumo, Deus não pode ser Deus, senão sob a condição de que nenhum outro o ultrapasse, porquanto o ser que o excedesse no que quer que fosse, ainda que apenas na grossura de um cabelo, é que seria o verdadeiro Deus.

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Para que tal não se dê, indispensável se torna que ele seja infinito em tudo.

É assim que, comprovada pelas suas obras a existência de Deus, por simples dedução lógica se chega a determinar os atributos que o caracterizam (9).

Deus é, pois, a inteligência suprema e soberana, é único, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições, e não pode ser diverso disso (10)

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AnexAnexoo

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Antero de QuentalPoeta Português

1842-1891

SONETISTA EFILÓSOFO

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Quem, senão Deus, criou obra tamanha, O espaço e o tempo, as amplidões e as eras, Onde se agitam turbilhões de esferas, Que a luz, a excelsa luz, aquece e banha?

Quem, senão ELE fez a esfinge estranha No segredo inviolável das moneras, No coração dos homens e das feras, No coração do mar e da montanha?

Deus!... somente o Eterno, o Impenetrável, Poderia criar o imensurável E o Universo infinito criaria!...

Suprema paz, intérmina piedade, E que habita na eterna claridade Das torrentes da Luz e da Harmonia!

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● ● Quais as principais ideias de Antero Quais as principais ideias de Antero de Quental (espírito) neste soneto acerca de Quental (espírito) neste soneto acerca de DEUS*?de DEUS*?Antero de Quental, procura neste soneto estabelecer alguns traços entre o Criador e sua obra, identificando características de ambos, as quais revelam o poder de Deus e de suas Leis no Universo.*XAVIER, Francisco Cândido - Parnaso de Além Túmulo – Diversos Espíritos – (Pelo Espírito Antero de Quental) – 18ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2006 – Pág. 90.

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Na escola da vida os melhores alunos não são os que tiram as melhores notas, mas os

que conhecem seus conflitos e limitações.São os que aprendem a lidar com as suas

angustias e ansiedades, pois sabem que na vida algumas mazelas são imprevisíveis e

inevitáveis.Era isso que Jesus queria nos ensinar.Queria que aprendêssemos a conviver

não só com as vitórias, com os acertos e conquistas, queria sim, que, aprendêssemos

com as derrotas, com as perdas e o caos emocional e social.

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Enfim, queria que aprendêssemos a viver com dignidade e maturidade a vida

que pulsa no palco da existência.

Temos que ser elegantes com nossos irmãos.

Devemos sempre lembrar da assertiva de Paulo;

“O amor cobre uma multidão de pecados”.

Vamos nos amar e amar ao próximo.Só assim a vida na carne terá valido a

pena.

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ReferênciaReferênciaBibliográBibliográ

fica fica

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1. KARDEC, Allan. O Gênese. Tradução de J. Herculano Pires. 23ª ed. São Paulo: LAKE, 2010. Capítulo II DEUS - Item: Da Natureza Divina – Questão 9 - Pág. 55-56.

2. ______. Questão 10 - Pág. 56.3. ______. Questão 11 – Pág. 56.4. ______. Questão 12 - Pág. 56.5. ______. Questão 13 - Pág. 56.6. ______. Questão 14 - PágS. 56/57.7. ______. Questão 15 - Pág. 57.8. ______. Questão 16 - Pág. 57.9. ______. Questão 18 - Pág. 58.10. _____. Questão 19 - Pág. 58.

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11._____. O livro dos Espíritos. Tradução de J. Herculano Pires. 68ª ed. São Paulo: LAKE, 2009. Livro Primeiro – As Causas Primárias – Capítulo I DEUS – Item III – Atributos da Divindade – Questão 11 – Comentário - Pág. 59 12. _____. Questão 13 - Pág. 59. 13. XAVIER, Francisco Cândido. Palavras de Emmanuel - Pelo Espírito Emmanuel – 8ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2002 - Cap. 14 – PágS. 71-72. 14. _____. Pág. 72. 15.____. Pai Nosso. - Pelo Espírito Emmanuel 1ª Parte - 27ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2006, Item 1 Pai Nosso que Estais nos Céus - Pág. 11.

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16.____. Roteiro. - Pelo Espírito Emmanuel – 11ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2004 – Cap. 40 – (Ante o Infinito) - Pág. 169.