relatorio de impacto ambiental

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  • Relatrio de Impacto ao

    Meio Ambiente(RIMA)

  • ndice O RIMA 4O Empreendedor 5O Empreendimento 6O Hotel 9A Marina 12O Parque Pblico 14Novos Ranchos de Embarcaes 19Paisagismo e Sistema Virio 20Objetivos e Justificativas 22Alternativas Locacionais e Tcnicas 24reas de Influncia 26Sntese do Diagnstico Ambiental 28Avaliao dos Impactos Ambientais e Medidas Mitigadoras 39Alteraes Ambientais Meio Fsico 40Alteraes Ambientais Meio Bitico 44Alteraes Ambientais Meio Socioeconmico 46Programas Ambientais 54Fase de Construo 54Fase de Operao 62Prognstico Ambiental 68Concluses 73A Equipe Tcnica Multidisciplinar 75Dados do Empreendedor e Empresa Consultora 77Empresas Participantes do Projeto Parque Hotel Marina - Ponta do Coral 78

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 3

  • De acordo com a Resoluo do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n 01/86 e a Resoluo do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA) n 03/08, para qualquer obra ou atividade capaz de causar modificao no meio ambiente deve ser produzido um Estudo de Impacto Ambiental (EIA). O EIA um estudo tcnico, desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, que avalia as alteraes que o projeto pode causar. O Relatrio de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA) um documento requisitado pelo CONAMA, com a apresentao das informaes tcnicas mais importantes do EIA de um projeto. Este RIMA apresenta as informaes tcnicas relativas ao EIA do Parque Hotel Marina - Ponta do Coral, um complexo turstico e de lazer a ser implantado junto Avenida Irineu Bornhausen (Beira-Mar Norte) na localidade conhecida como Ponta do Coral (Ponta do Recife), em Florianpolis, capital de Santa Catarina. O EIA deste projeto tambm est disponvel para consulta junto sede do rgo ambiental licenciador, a Fundao do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA).

    O RIMA

    4 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Empresa criada em 1997, a Hantei Engenharia uma das mais tradicionais e importantes construtoras de Santa Catarina, com diversos empreendimentos entregues nas cidades de Florianpolis e So Jos. A preocupao com o meio ambiente um diferencial da empresa, que se empenha em oferecer itens de sustentabilidade que agreguem valor aos empreendimentos.

    Reconhecimento disso, a Hantei obteve certificao internacional na ISO 9001, e nvel A no Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H). A empresa tambm recebeu dois prmios de reconhecimento, sendo a marca mais lembrada pelo consumidor (Pesquisa mpar IBOPE 2009), e o Trofu TOP DE MARCAS 2011, reconhecido pela Agncia Sul de Pesquisas e Estatstica (ASULPE), e o Prmio de Marketing & Negcios Internacional ao Talento Empreendedor 2011.

    O EmpreendedorHantei Engenharia: tradio e sustentabilidade

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 5

  • O Empreendimento

    Construo de um novo e melhor cenrio urbano por meio da Engenharia

    e da Arquitetura

    6 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • O Parque Hotel Marina - Ponta do Coral envolve uma srie de equipamentos, destacando-se: um grande parque de acesso e uso pblico, contendo ciclovia, anfiteatro, nove praas e academias ao

    ar livre, hotel, centro de convenes e marina. A localidade possui aproximadamente 15 mil metros quadrados e, para abrigar este complexo, ter um acrscimo de rea por meio de aterro mecnico, adjacente ao terreno pr-

    existente. Desta forma, o terreno ser acrescido em 34.645,74 metros quadrados, espao que ser ocupado pela rea de uso pblico, mantida pelo empreendedor e sem custos sociedade.

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 7

  • Edificao de 101.488,67m

    91,78 m de altura

    661 apartamentos

    1322 leitos

    51 lojas de apoio

    Cerca de 1.000 vagas de estacionamento

    Detalhes da parte interna do Hotel

    8 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Como objetivo principal, o empreendimento ter um complexo hoteleiro, prevendo-se uma edificao de 9 mil metros quadrados em solo e com altura de 91,78 metros. Ser composto por quatro pavimentos, que iro abrigar um espao gastronmico e comercial, 16 pavimentos de unidades hoteleiras, tico e heliponto. Para o

    hotel, sero construdos 661 apartamentos, com 1.322 leitos. Seguindo padro internacional de qualidade hoteleira, o complexo ter selo 5 estrelas. Para a rea comercial, sero disponibilizadas 51 lojas de apoio. O empreendimento tambm contar com amplo estacionamento para cerca de 1.000 vagas.

    O Hotel

    Florianpolis contar com uma estrutura apropriada para receber grandes eventos internacionais durante o ano todo, reunindo todas as necessidades em um nico local: hospedagem, centro de eventos, gastronomia, esporte, cultura e lazer

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 9

  • Para abrigar eventos internos, esto previstos dois sales maiores com possibilidades de subdiviso. Cada um destes sales possui em torno de 1.300 metros quadrados, podendo subdividir-se em at trs mdulos menores. H, ainda, 18 salas para eventos menores, com rea variando de 40 a 150 metros quadrados. O pavimento que comporta o Centro de Convenes conta com amplas reas de Foyer para receber grandes acontecimentos, bem como eventos simultneos.

    Espao para grandes eventos:

    4.000 m de rea

    2 salas articuladas de grande porte

    18 salas para eventos menores

    Estrutura completa de apoio, com restaurante, academia, sauna, piscinas, sala de jogos, reas de descanso, salas de reunio

    10 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Parque hotel marina - Ponta do coral // 11

  • Consolidando um anseio da cidade, o empreendimento prev uma marina flutuante, podendo abrigar at 247 embarcaes, de 35 at 60 ps, em um espelho d'gua de 57.436 metros quadrados. A escolha pelo formato de marina flutuante exclui a necessidade de instalaes fixas ou execuo de molhes, o que reduz a amplitude de intervenes sobre o meio aqutico.

    A Marina contar com servios de padro internacional, disponibilizando peres com fornecimento de gua tratada e coleta de efluentes, posto de combustvel, restaurante e bar. Alm disso, disponibilizar vagas exclusivas para o uso da Guarda Martima da Capitania dos Portos, Corpo de Bombeiros, Polcia Ambiental e Polcia Federal.

    A Marina Um sonho antigo que

    se torna realidade

    12 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Marina ser flutuante de modo a minimizar os impactos ambientais

    Marina sem dragagem

    Usurios utilizaro a profundidade natural para chegar ao local de atracao

    O projeto prev ainda que a distncia da Marina em relao costa ser de 175 metros, pois deste modo os barcos podem acessar o local em segurana, alm de eliminar a necessidade de dragagem para a construo da Marina.

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 13

  • Ocupando 33.200 metros quadrados - 67% da rea do projeto -, os equipamentos de lazer pblico tero espaos especficos para diversas atividades. Para a realizao de eventos, a comunidade contar com um anfiteatro ao ar livre e uma praa de eventos, que podero ser ocupados pelos cidados sem custo

    algum para a sociedade.Essa praa ter, em seu centro, um chafariz com reservatrio sob o piso drenante. Ele funcionar sempre que no houver a necessidade de uso da praa seca, substituindo a aridez de um espao vazio pelo movimento da gua onde crianas e adultos podero brincar.

    O Parque Pblico Moderna rea de lazer e valorizao da cultura catarinense

    Parque Pblico Anfiteatro

    14 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • rea do terreno: 14.959,71m

    rea aps aterro: 49.605,45 m

    67% da rea aps aterro ser destinada ao espao de lazer pblico

    100% da rea aterrada ser pblica

    Praa de Eventos

    Caminho Literrio

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 15

  • Valorizando a parte ldica e o bem-estar, o projeto possui o Caminho Literrio, no qual os pedestres andaro por uma estrutura decorada com poesias e trechos de obras de artistas catarinenses. Outro destaque para a cultura de Santa Catarina foi dado no Monumento s Rendeiras, onde o talento e a tradio da Ilha ganham forma. Alm disso, a Praa dos Ventos, com diversas birutas, Praa do cio e a Praa Pr Do Sol so espaos ideais para caminhadas e descanso, sempre contemplando a natureza.

    reas de uso pblico e gratuito:

    9 praas

    Anfiteatro

    2 Playgrounds

    Esteiras de descanso

    Academia ao ar livre

    Ciclovia

    Pista de caminhada

    Praa dos Ventos

    Praa do cio

    Praa Pr do Sol

    16 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Para o esporte, o projeto contm uma moderna e diferenciada academia ao ar livre. Alm disso, as crianas tero dois playgrounds educativos para se divertirem.Como este trecho da Avenida Beira-Mar Norte

    no foi contemplado com a revitalizao que a rea ganhou em 2010, o projeto ir suprir essa necessidade. Alm dos equipamentos que sero instalados, o complexo tambm ir revitalizar a rea, dando continuidade

    pista de caminhada, que contornar o empreendimento e ficar ao lado da margem da gua, mantendo a proximidade com o mar. Tambm sero implantados bicicletrio, ciclovia, estacionamento

    e banheiros de uso pblico. Estas reas tero manuteno constante pelo empreendedor, sem gerar custo algum para a populao ou Poder Pblico.

    Academia ao ar livre

    Playgrounds educativos

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 17

  • 18 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Para realocar os ranchos de embarcaes que esto instalados na regio do empreendimento, sero construdos Ranchos de Embarcaes, onde eles podero armazenar suas embarcaes e

    equipamentos. A nova rea ir abrigar todos os pescadores cadastrados que possuem ranchos localizados na rea da Ponta do Coral. A estrutura estar disposta de forma paralela ao mar,

    compondo-se de quatro blocos, todos com 11 metros de largura. Os Ranchos de Embarcaes sero construdos ao lado da pista de caminhada e ciclovia que margeia toda a Avenida Beira-Mar,

    resguardando assim os pescadores do rudo e movimento da rua. A obra ter arquitetura integrada com o meio ambiente e vai valorizar a cultura aoriana.

    Outro importante compromisso da empresa a criao do Instituto Hantei - Ponta do Coral, que ir qualificar, preferencialmente, os moradores do entorno do empreendimento. O

    Instituto ir valorizar a mo de obra da regio e possibilitar que esses trabalhadores ocupem as milhares de vagas de empregos que o projeto ir gerar. Ao mesmo tempo em

    que a implantao do empreendimento atender a demanda cada vez maior que a atividade de turismo vem gerando, este projeto representar a gerao de, aproximadamente, 1.500 empregos diretos,

    envolvendo os servios na Marina e hotel, e por volta de 4.500 empregos indiretos, envolvendo os servios urbanos, turismo e lazer.

    Novos Ranchos de Embarcaes

    Valorizao dos pescadores

    Qualificao da mo de obra local

    Gerao de mais de 1.500 empregos diretos qualificados para a comunidade local

    Gerao de mais de 4.500 empregos indiretos durante a operao

  • Para o paisagismo, o projeto prev uma intensa arborizao da rea, com uso de espcies da Mata Atlntica. A vegetao ser constante prxima s reas de lazer, ficando mais rarefeita junto ao mar, para valorizar a vista.

    Paisagismo e Sistema VirioRevitalizao da arborizao

    da Ponta do Coral

    O sistema virio do empreendimento ser acessado por meio da Avenida Irineu Bornhausen (Beira-Mar Norte), sentido bairro-Centro, na altura do Palcio da Agronmica. Ser executada uma via marginal avenida para garantir o acesso ao empreendimento sem que interfira no fluxo natural

    de veculos da Avenida.Alm disso, o projeto prev uma faixa adicional de trnsito, separada por um canteiro da Beira-Mar Norte, para circulao de usurios do empreendimento, sejam eles hspedes do hotel, usurios da Marina e do parque.

    O paisagismo do projeto ir valorizar, nas reas verde e de lazer, espcies da Mata Atlntica

    20 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Parque hotel marina - Ponta do coral // 21

  • Em contrapartida ao fluxo crescente de turistas no Pas, ocorre, em Santa Catarina, uma queda na qualificao do turismo. Nos ltimos anos, segundo dados das entidades que formam o trade turstico catarinense, os gastos dos visitantes no Estado foram reduzidos. Alm disso, a sazonalidade do turismo em Santa Catarina ainda representa o problema essencial do setor. Neste sentido, um intenso calendrio de eventos representa uma soluo para equilibrar a sazonalidade.

    Assim, o Parque Hotel Marina Ponta do Coral, por conta das reas propcias realizao de eventos de grande porte que abrigar e oferta de servio qualificado e de alto padro, oportunizar um incremento na qualificao do turista que tem Florianpolis como destino. A criao de espaos propcios realizao de eventos de grande porte tambm proporcionar uma mudana na percepo do municpio como destino turstico de frias de Vero, pois

    o empreendimento possibilitar a criao de um calendrio anual de eventos com programaes de qualidade.O setor nutico outro elemento que possui um potencial de crescimento enorme em Santa Catarina e no Brasil, em funo da extensa costa martima do Pas. A marina planejada para o empreendimento ter capacidade para abrigar 247 embarcaes, contando com uma infraestrutura e servios de padro internacional. O empreendimento tem

    a inteno de envolver, por meio da Marina, a sua comunidade de usurios, clientes ou associados, com valores de conduta nutica ambientalmente sustentvel. Isso abrange desde as escolinhas de vela, onde ser possvel educar os jovens e iniciantes com as melhores prticas, at a realizao de eventos como palestras e workshops educativos, alm da realizao de navegadas de conscientizao e aes junto ao meio ambiente.

    Objetivos e Justificativas

    O Parque Hotel Marina Ponta do Coral ir fomentar e qualificar o Turismo em Florianpolis, alm de intensificar o potencial nutico de Santa Catarina

    22 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Opinio dos moradores sobre as reas de lazer na regio:

    Alm de incrementar o potencial turstico e nutico, o empreendimento ir atender necessidades que os prprios moradores da regio almejam. Na pesquisa de opinio realizada para o Diagnstico

    Socioeconmico do Estudo de Impacto Ambiental, 75% dos entrevistados afirmaram que a Avenida Beira-Mar Norte necessita de novas reas de lazer de qualidade. Alm disto, 82% expressaram que a infraestrutura atual na Ponta do Coral no

    convidativa. Quando questionados a respeito das caractersticas da Ponta do Coral, a mais mencionada foi a insegurana com 23%, seguida das denominaes perigosa e suja, com 20% e 17% das respostas, respectivamente. Por

    conta da insegurana do local, 57% das pessoas entrevistadas apenas passam em frente ao local, sem adentrar a Ponta do Coral, enquanto que 27% dos entrevistados disseram utilizar o local como rea de lazer.

    Opinio dos moradores sobre a rea do projeto:

    82% 75%Afirmaram que a Avenida Beira-Mar Norte precisa de novas reas de lazer de qualidade

    Avaliam a atual infraestrutura da Ponta do Coral como no convidativa

    57 % No adentram a Ponta do Coral por insegurana

    Resultados da pesquisa de opinio do Diagnstico Socioeconmico do EIA

    42 % Ruim

    27 % Bom

    26 % Regular

    5% No soube opinar

    Caractersticas atribudas ao espao da Ponta do Coral:

    20 % 17 % 23 %

    Inseguro PerigosoSujo

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 23

  • Para a Marina

    Estrutura Discreta

    Estrutura Contnua

    Aterro Hidrulico

    Para o Aterro

    X

    X

    Alte

    rnat

    ivas

    Tc

    nica

    s

    A escolha pela Marina flutuante leva em considerao as caractersticas de sua execuo. O material do sistema flutuante composto de decks de alumnio ou ao, sobre os quais se tem madeira e sob a estrutura toda so instalados flutuadores rotomoldados de polietileno com enchimento de poliestireno, ou similares, no havendo necessidade de utilizao de materiais de obras civis.

    Este aterro tem atuao mecanizada de equipamentos e do transporte rodovirio de material de jazidas. Utilizar o aterro mecnico exclui a necessidade de dragagem, o que faz com que os impactos ao meio ambiente associados a este tipo de tcnica no ocorram.

    Aterro Mecnico

    Alternativas analisadas

    Alternativas Locacionais e Tcnicas

    O projeto utilizar tcnicas e ser instalado no local que proporcione o menor impacto ambiental possvel

    CategoriaAlternativasselecionadas Justificativa

    Para a Marina

    Marina mais prxima costa

    Marina distante 175 metros da costa

    A Marina mais distante da costa ir eliminar a necessidade de realizao de dragagem, o que minimiza significativamente os impactos ao meio ambiente, especialmente fauna aqutica.

    Para o Aterro

    X

    XAlte

    rnat

    ivas

    Loc

    acio

    nais

    Aterro no entorno de toda a Ponta

    Aterro no entorno da Ponta at a altura de seu estreitamento

    O aterramento de somente uma poro no entorno da Ponta do Coral permite a preservao da extremidade da Ponta, fazendo que feies da paisagem natural sejam mantidas.

    24 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Alternativas analisadas

    CategoriaAlternativasselecionadas Justificativa

    Para o Projeto

    Ponta Jos Francisco (bairro Coqueiros)

    A comparao qualitativa entre as trs alternativas locacionais baseou-se nos seguintes critrios: relevo terrestre, geologia/geotecnia, relevo submarino, agitao martima, cobertura vegetal, fauna terrestre, fauna marinha, pesca artesanal, trnsito, incmodos vizinhana, potencial turstico e custos de instalao. Os resultados dessa anlise constataram que a alternativa da instalao na Ponta do Coral a que menos impactar ao meio ambiente e, alm disso, proporcionar a revitalizao da rea e tambm atender ao anseio da populao florianopolitana pela disponibilizao de reas de lazer naquela localidade, conforme comprovao da pesquisa de opinio realizada com os moradores e usurios da rea de Influncia Direta do Empreendimento.

    X

    Alte

    rnat

    ivas

    de

    Impl

    anta

    o

    Bairro Abrao

    Ponta do Coral

    A marina flutuante exlcui a necessidade de dragagem

    A Ponta do Coral foi a escolhida entre trs alternativas locacionais

    A Marina ser distante 175 metros da costa, minimizando impactos ambientais.

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 25

  • As reas de influncia consistem no conjunto dos locais que sofrero impactos diretos e indiretos decorrentes da manifestao de atividades transformadoras

    existentes ou previstas, sobre as quais sero desenvolvidos os estudos.Dentre as diversas questes que foram consideradas para a demarcao das reas de influncia, destacam-

    se a rea onde sero realizadas todas as obras, os efeitos econmicos da implantao do empreendimento e o local de gerao de impactos e seus vetores correspondentes.

    Sendo assim, foram definidas trs reas de Influncia: rea diretamente afetada (ada), rea de influncia direta (aid) e rea de influncia indireta (aii).

    reas de Influncia

    Para definir os limites das reas de influncia do empreendimento, levou-se em considerao as caractersticas especficas das obras e servios propostos, bem como a delimitao da bacia hidrogrfica da rea do empreendimento em estudo

    A rea Diretamente Afetada foi delimitada pelas intervenes diretas da implantao e operao do Complexo Ponta do Coral, so elas: rea de aterro com 34.645,74 metros quadrados, rea do

    espelho dgua utilizado pela Marina, com 57.436 metros quadrados e rea do terreno com 14.959,71 metros quadrados, totalizando 107.041,45 metros quadrados.

    rea Diretamente Afetada (ADA)

    CONVENES

    EIA / RIMAPARQUE HOTEL MARINA - PONTA DO CORAL

    REA DIRETAMENTE AFETADAMEIOS FSICO, BITICO E SOCIOECONMICO

    HANTEI ENGENHARIA

    REA DIRETAMENTE AFETADA - MEIO SOCIOECONMICO

    DE-1309-400-410-MPB-0061:5000

    01/01DEZEMBRO/2011FRPMPB

    REA DIRETAMENTE AFETADA - MEIOS FSICO E BITICO

    26 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • A rea de Influncia Direta aquela sujeita aos impactos diretos provenientes da implantao e operao do Complexo Ponta do Coral. Para os meios fsico e bitico, a AID foi definida pelo trecho da bacia hidrogrfica relacionada diretamente ao empreendimento (microbacia de drenagem que desgua na Ponta do Coral), juntamente com as reas que a modelagem numrica previu impactos diretos

    (alteraes na magnitude das correntes, nas alturas significativas de onda e na magnitude do transporte de sedimento residual). A AID tambm o limite mais sujeito para manifestao dos efeitos diretos da construo do empreendimento, como o desconforto acstico e alterao da qualidade do ar. Para o meio socioeconmico foi delimitada como AID o Bairro Agronmica e a Avenida Beira-Mar Norte.

    rea de Influncia Direta (AID)

    A rea de Influncia Indireta aquela onde os impactos provenientes da implantao e operao do Complexo Ponta do Coral so sentidos de maneira indireta e com menor intensidade em relao AID. Os meios fsico e bitico tm como limite da AII a Bacia Hidrogrfica Florianpolis, com 9,05 quilomtros quadrados e Baa Norte da Ilha de Santa Catarina.

    No meio socioeconmico, a AII constituda pelos bairros Agronmica, Cacup, Centro, Crrego Grande, Itacorubi, Joo Paulo, Jos Mendes, Monte Verde, Saco Grande, Saco dos Limes, Santa Mnica, Trindade e Pantanal, a rota dos caminhes que liga o terreno do Complexo Ponta do Coral s jazidas de material de emprstimo, e o limite da Baa Norte.

    rea de Influncia Indireta (AII)6970000

    6960000

    6950000

    6940000

    6930000

    6920000

    760000

    750000

    740000

    730000

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    O/2011

    01/01D

    E-1309-400-410-M

    PB

    -008

    PONTA DO CORAL

    CONVENES

    EIA / RIMAPARQUE HOTEL MARINA - PONTA DO CORAL

    REA DE INFLUNCIA DIRETAMEIOS FSICO, BITICO E SOCIOECONMICO

    HANTEI ENGENHARIA

    N

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    REA DE INFLUNCIA DIRETA - MEIO SOCIOECONMICO

    REA DE INFLUNCIA DIRETA - MEIOS FSICO E BITICO (PORO AQUTICA)

    DE-1309-400-410-MPB-0071:30000

    01/01DEZEMBRO/2011FRPMPB

    REA DE INFLUNCIA DIRETA - MEIOS FSICO E BITICO (PORO TERRESTRE)

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 27

  • Resultado de diversas pesquisas do Estudo de Impacto Ambiental, o diagnstico ambiental dos meios fsico, bitico e socioeconmico permite conhecer o estado atual da regio na qual o Parque Hotel Marina Ponta do Coral ser instalado. J neste RIMA, apresenta-se os principais resultados do diagnstico ambiental.

    Sntese do Diagnstico Ambiental

    Principais resultados obtidos pelo Estudo de Impacto Ambiental nos meios Fsico, Bitico e Socioeconmico

    28 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • GeologiaA rea apresenta rochas do Riolito Cambirela, inserido na Sute Vulcano-Plutnica Cambirela, e do Granito Ilha, constituinte da Sute Pedras Grandes. Ocorrem ainda Diques de Diabsio, Depsitos Transicionais Lagunares e Depsitos Marinhos Praiais.

    Geomorfologia e RelevoA Geomorfologia da rea caracterizada pelos modelados de dissecao (Dissecao em Montanha e Morraria) e de acumulao (Depsitos SedimentaresQuaternrios: Plancie Marinha, Flvio-Marinha e Rampa Colvio-Eluvial).

    PedologiaAs reas de influncia direta e indireta do local destinado ao empreendimento apresentam exposies de Argissolos, Neossolos, e Gleissolos, relacionados s alteraes dos tipos litolgicos mais antigos aflorantes na regio e aos materiais oriundos da sedimentao litornea que envolve as cercanias do local.

    ClimaO clima da regio em que se insere o projeto classificado como

    Meio Fsico

    Afloramentos do Granito Ilha no extremo norte da Ponta do Coral. No detalhe observa-se a rocha leucocrtica de textura fanertica granular

    Vista da lateral oeste da Ponta do Coral, onde se nota um relevo plano coberto por vegetao herbcea

    Caractersticas do solo na poro centro-norte da Ponta do Coral. A variedade de tipologias demonstra que o solo superficial possui uma camada de aterro

    Mesotrmico mido, particularmente, sem estao seca definida e veres quentes (considerado como Cfa pela Classificao climtica de Kppen-Geiger). O clima da regio condicionado pelos domnios das massas de ar - Massa Tropical Atlntica (MTA), quente que atua em 80% do ano, e da Massa Polar Atlntica (MPA), fria de atuao em 20% do ano, especialmente no Inverno. A temperatua mdia oscila entre 15C e 18C no Inverno e entre 24C e 26C no Vero, com temperatura mdia do ms mais quente sempre superior a 22C.

    GeotecniaOs ensaios geotcnicos realizados indicam uma grande heterogeneidade dos materiais ocorrente no subsolo da Ponta do Coral. Do ponto de vista de fundao de aterro, os solos intemperizados e o substrato rochoso do Granito Ilha, observados na rea Diretamente Afetada emersa do empreendimento, no oferecem maiores problemas ao assentamento do aterro a ser erigido a as estruturas que por ventura vierem a ser estabelecidas.

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 29

  • Pesquisadores coletaram amostras nas quatro estaes do ano para levantamento da qualidade da gua da rea

    HdrologiaFlorianpolis subdividida em 25 bacias hidrogrficas, cujo empreendimento em estudo compreende inteiramente a Bacia Hidrogrfica Florianpolis, com 9,05 quilmetros quadrados. A densidade de drenagem de 0,40 km/km demonstra a baixa capacidade de drenagem desta bacia. A bacia alongada aliada ao alto coeficiente de compacidade (1,59) e baixo fator de forma (0,33) indica um maior tempo de concentrao da bacia e, consequentemente, menorvazo mxima de enchente.

    HidrogeologiaNo municpio de Florianpolis existem basicamente dois tipos de aquferos: o Sistema Aqufero Sedimentar Inconsolidado e o Sistema Aqufero Cristalino Fissurado, que, juntos, abrangem as reas de Influncia Indireta e Direta do empreendimento.

    Qualidade da guaNos resultados das anlises fsico-qumicas e bacteriolgicas realizadas para este estudo, em 19 parmetros, registrou-se que nove deles apresentaram concentraes acima do estabelecido pela Resoluo CONAMA

    357/05. Assim, constatou-se que a gua do local do projeto possui classificao e enquadramento de corpos de gua e lanamento de efluente fora do padro.

    Hidrodinmica Marinha e CosteiraO ponto onde ser implantado o empreendimento protegido dos ventos que sopram de Nordeste, Leste e Sul e desprotegido dos ventos que sopram de Noroeste e Oeste. Apesar da pouca capacidade de transporte de gua pelos ventos, em episdios especficos pode haver arrasto de sedimentos sobre as guas superficiais ou ressuspenso (ventos

    de NE) dos sedimentos de fundo de bancos rasos da baa. Contudo, o transporte de sedimentos pelas correntes de mars pode ser considerado uniforme ao longo de toda a coluna dgua e muito mais efetivo do que o produzido pelos ventos de intensidade habitual. H, nessas condies, a formao de plumas de turbidez que tendem a ser lanadas de encontro ao local onde ser projetado o empreendimento. as obras a serem executadas no local destinado implantao do empreendimento no ensejaro alteraes significativas nas condies de escoamento na baa norte.

    30 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Embarcao utilizada para execuo do levantamento batimtrico na regio da Ponta do Coral

    Foram medidos nveis de rudo em trs pontos, em diferentes campanhas, na rea da Ponta do Coral

    Levantamento BatimtricoObservou-se que a profundidade mdia do local investigado de 1,9 metros, sendo que a rea prevista para a instalao da Marina apresenta uma profundidade mdia de 2,4 metros na baixa-mar. O local previsto para a instalao da Marina compreende uma regio de profundidades mais elevadas que vo de, aproximadamente, 2 a 4 metros.

    Imageamento de FundoForam encontrados dois tipos bem definidos de retorno acstico. Um mais claro e intenso e outro mais escuro. Estas diferenas de retorno acstico puderam ser utilizadas para a interpretao das fcies sedimentares existentes no fundo da baa, que foram classificadas como Argila Fina e Argila Grossa. Observou-se, tambm, a ocorrncia de rochas no fundo, ora grandes afloramentos e ora pequenas rochas espaadas.

    RudoPara anlise do rudo existente na Ponta do Coral, foram realizadas trs campanhas de campo para medio de rudo em trs pontos amostrais.Os resultados apontaram valores acima do estabelecido pela legislao apenas no ponto localizado mais prximo ao local de fluxo intenso de veculos.

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 31

  • Meio Bitico

    FloraNa rea onde se pretende instalar o empreendimento, a vegetao encontra-se bastante antropizada (que sofreram alterao devido ao humana), em estgios secundrios (inicial) de desenvolvimento, podendo ser caracterizada como pouco diversa, com a predominncia de poceas e presena de Eucaliptus sp e tapereb/cajuzeiro. Da vegetao nativa, pode ser visualizada algumas espcies, embora em unidades isoladas, representantes do ambiente natural. Dentre estas, esto a espcie nativa litornea hibiscu-da-praia e aroeira. Alm de espcies no caracterizadas como sendo original do trecho: pau-ferro e Solanum sp. Tambm se verificou que a cobertura vegetal que ocorre na rea caracterizada como Floresta Ombrfila Densa da faixa litornea, com presena de espcies em estgio inicial de regenerao e de vrias espcies exticas.No levantamento de campo por censo foram registradas 23 espcies, sendo 10 espcies nativas e 13 exticas, no sendo encontradas espcies da flora brasileira ameaadas de extino (Instruo

    Normativa do Ministrio do Meio Ambiente n 6).

    Fauna terrestrePara classificar a fauna terrestre da rea foi feito o registro de espcies dos grupos de anfbios, rpteis, aves e mamferos na rea de influncia do empreendimento. Foram encontradas: 1 espcie de anfbio, das 45 possveis de ocorrncia; 2 espcies de rpteis, das 54 possveis; 43 espcies de aves, das 296 possveis; e 1 espcie de mamfero (co domstico), das 47 possveis. O baixo nmero de espcies registradas deve-se ao fato, principalmente, do tamanho da rea do empreendimento e inexistncia de fragmento florestal relevante prximo Ponta do Coral. notrio que a rea sofreu e sofre perturbao constante, sendo atualmente caracterizada por ambientes abertos e capim, alm de perturbaes antrpicas e presena de animais domsticos, trilhas ao longo da rea do empreendimento e lixo. Por estes motivos o empreendimento no tende a influenciar de forma restritiva na fauna. O empreendimento tambm no impacta de forma direta os mamferos terrestres.

    Agrupamento de espcies arbreas nativas encontradas na rea do projeto

    Indivduo da espcie Leptodactylus gracilis registrado na ADA

    Pesquisa em campo levantou as espcies da fauna aqutica da regio da Ponta do Coral

    32 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Fauna aquticaPara o levantamento da fauna aqutica, foram registrados os grupos de plncton, ictiofauna, carcinofauna, fauna acompanhante, mamferos aquticos e a macrofauna bentnica na rea de influncia do empreendimento. Como resultado, foram encontradas 40 espcies

    na ictiofauna, 8 espcies e 366 indivdiuos na carcinofauna, 4 espcies e 93 indivduos de fauna acompanhante, 54 txons na macrofauna bentnica, sendo que nenhuma das espcies encontradas est em ameaa de extino. No foi encontrado nenhum mamfero aqutico.

    Unidades de Conservao e reas ProtegidasNenhuma unidade de conservao est localizada nas reas de Influncia Direta dos meios fsico e bitico. A instalao e operao do Parque Hotel Marina Ponta do Coral no afetaro qualquer unidade de conservao.

    O Diagnstico Ambiental do Meio Socioeconmico levantou e analisou dados que dizem respeito s atividades econmicas, servios urbanos e infraestrutura, relativos s reas de influncia do empreendimento. Alm disso, analisou de que maneira a instalao do Parque Hotel Marina - Ponta do Coral pode interferir social, econmica e culturalmente a vida da populao residente nas reas de influncia direta e indireta do local.

    Uso e Ocupao do Solo Atualmente, a principal forma de utilizao da rea corresponde s atividades de pesca artesanal estabelecidas por representantes da

    Associao dos Pescadores da Ponta do Coral (APPC), fundada em novembro de 1998, que possuem ranchos de embarcaes no local. Diante da falta de policiamento, o espao comumente tambm utilizado para o uso de drogas e outras atividades ilcitas. Relacionado s diretrizes que normatizam as formas de uso do solo, estabelecidas no atual Plano Diretor de Florianpolis, o espao Ponta do Coral classificado como rea Turstica Exclusiva-2 (ATE-2) e rea de Incentivo Hotelaria (AIH). Nas reas de influncia do empreendimento, predominam as tipologias de uso residencial, comercial e edificaes de uso institucional comunitrio.

    Meio Socioeconmico

    Atualmente, o uso e ocupao do solo da rea da Ponta do Coral correspondem s atividades de pesca artesanal. Em destaque, um dos ranchos dos pescadores

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 33

  • EconomiaFlorianpolis destaca-se como polo comercial e prestador de servios, contando com representaes de rgos e entidades federais, empresas pblicas, um complexo educacional que abrange todos os nveis de ensino, do fundamental ao universitrio, e uma rede especializada de sade.Atualmente, a cidade possui dois eixos ntidos de desenvolvimento: o turismo e a tecnologia. O turismo um dos principais geradores de emprego e renda no municpio e a tecnologia despontou, h alguns anos, como o principal Produto Interno Bruto (PIB). Na ltima dcada, os empregos e estabelecimentos do setor tecnolgico duplicaram.O quadro econmico que

    emerge em Florianpolis o de um municpio com economia fortemente terciria, cujos atributos so fatores de atrao de mo de obra, juntamente com outras atividades, alm daquelas vinculadas condio local de capital de Estado (administrao pblica e defesa) e aos servios de infraestrutura (gua, luz, gs, saneamento, sade, educao e telecomunicaes), ou, ainda, associadas ao fato de que a populao local cresceu aceleradamente e resultou em ampliao do mercado, como o caso do comrcio, nas suas diversas modalidades.

    Turismo, Lazer e CulturaA colonizao aoriana influenciou de forma

    decisiva na feio dos padres socioculturais da regio, sendo que estas caractersticas so percebidas at a atualidade. Florianpolis manifesta essa herana em seus costumes, com destaque para cantorias, danas e folguedos, na linguagem oral e escrita, na religiosidade, na mitologia, lendas e crendices, nas festas populares, no artesanato, na medicina e cincia popular.Atuando no mbito da cultura de todo o municpio, a presena da Fundao Cultural de Florianpolis - Franklin Cascaes estabelece importantes parcerias para que a cultura autntica, tanto material quanto imaterial seja valorizada, preservada, difundida e projetada para o futuro.

    Segundo dados publicados pela Santur, rgo oficial de fomento ao turismo de Santa Catarina, o municpio de Florianpolis faz parte do maior polo de veraneio, lazer e turismo de Santa Catarina e do sul do Brasil.A Santur tambm referendou, por meio de um documento publicado em 2010, que o planejamento do turismo em Santa Catarina at o ano de 2020 ir se focar nas melhorias infraestruturais, sendo importante para isso o estabelecimento de uma rede hoteleira maior e mais qualificada e de espaos de lazer diversificados.

    Movimento estimado de turistas

    Origem 2007 2008 2009

    Nacionais 637.488 629.378 652.055

    Estrangeiros 143.095 146.996 146.386

    Total 780.583 776.374 798.441

    Turismo: evoluo do movimento 2007/2009

    Fonte: Santur/Gerncia de planejamento 2011.

    34 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Alterao na PaisagemA locao das infraestruturas do complexo Parque Hotel Marina - Ponta do Coral alteraro os aspectos visuais da rea definitivamente. Essa condio, entretanto, no se configura como um impacto autntico, exclusivo ou mesmo singular, mas apenas uma transformao nos sentidos, sensaes e localizaes humanas com fins a se adaptar nova realidade. Assim, a alterao na paisagem

    em qualquer nvel no deve ser encarada no mbito cnico ou em uma tica maniquesta do aproveitamento/restrio visual, mas na considerao sobre as suas consequncias para usurios.

    Patrimnio Histrico, Cultural e ArqueolgicoPor meio dos dados levantados no Estudo de Impacto Ambiental do projeto, chegou-se a concluso que a Ponta do Coral um referencial histrico

    do desenvolvimento urbano de Florianpolis. Ela foi isolada, nas dcadas de 1970 e 1980, com os aterros junto orla martima para a construo da Avenida Beira-Mar Norte. Verificou-se, tambm, que a Ponta do Coral ainda guarda vestgios arquitetnicos das estruturas que compunham as edificaes da Oil Stanford Company implantada nos anos de 1930 e da antiga lavanderia do Educandrio em 1960.Tambm foi possvel caracterizar o bairro

    da Agronmica, onde se encontra o terreno em estudo, como uma rea que sofreu grandes transformaes, pelo interesse despertado pela especulao imobiliria. E, mais particularmente, os aterros junto orla martima para a construo da Avenida Beira-Mar Norte, nas dcadas de 1970 e 1980, a qual resultou no isolamento da Ponta do Coral, fez com que a comunidade da Agronmica perdesse seu contato caracterstico com o mar.

    Comparao entre a paisagem atual e a projeo da paisagem com o empreendimento instalado

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 35

  • Pesquisa de Opinio

    Para o levantamento da opinio dos moradores, usurios e pescadores da rea do empreendimento, foram ouvidos 414 entrevistados, sendo a maioria (20%) pessoas entre 21 e 30 anos.A maioria dos entrevistados avaliou como ruim os equipamentos de lazer pblicos disponibilizados pelo poder pblico nos bairros. Perguntados se um empreendimento deste porte seria importante para a cidade, 76% responderam positivamente.

    Opinio dos entrevistados em relao possibilidade de construo de parque pblico + hotel (esquerda) e marina (direita) na Ponta do Coral:

    Entre os entrevistados, os benefcios citados que o empreendimento ir trazer para a regio mais comuns so a gerao de emprego e renda, alm de aumento na arrecadao de impostos, com 49%. Em seguida, o desenvolvimento do setor turstico obteve 25% das respostas levantadas.

    Usurios da Av. Beira-Mar Domiclio Comrcio / Servio

    36 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Opinio dos entrevistados em relao aos servios pblicos selecionados:

    Avaliando-se integradamente tantos os resultados da Pesquisa de Opinio como do Diagnstico Rpido Participativo, nota-se que o empreendimento teve boa aceitao dos entrevistados. Acredita-se que esta posio positiva

    seja reflexo no s da proposta de utilizao integral do aterro como rea pblica de lazer, mas tambm uma repercusso do estado degradado atual em que se encontra a Ponta do Coral, o que consequentemente afasta a populao.

    Em termos estritamente legais considerando-se Leis, Decretos e Plano Diretor no se verifica nenhum obstculo que impea a construo do referido empreendimento, estando este em consonncia com os ditames normativos e condicionado ao licenciamento ambiental aplicado pelo rgo competente

    Bom

    Regular

    Ruim

    No Sabe

    No Informou

    rea de Lazer reas Verdes Emprego

    Transporte Coletivo Segurana Clicovia

    Iluminao Pblica Sinalizao das Vias

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    30%

    49%

    48%

    26%

    26% 29%

    27%

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    17%

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    27%

    26%

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    7%

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    24%

    4%

    5% 4% 5%6%

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 37

  • Diagnstico de PescaO local onde pretende-se instalar o empreendimento parcialmente ocupado por uma comunidade de pescadores. Essa comunidade foi formada em decorrncia da realocao dos ranchos de pescadores que, anteriormente, era localizada em residncias no bairro Agronmica. Em decorrncia das obras de aterro e pavimentao da Avenida Beira-Mar Norte, eles foram transferidos para a Ponta do Coral.O diagnstico da pesca envolveu 60 pescadores, sendo 30 da Ponta do Coral, 24 da Ponta do Goulart e 6 da Ponta do Lessa. No DRP, 61% dos pescadores que participaram do questionrio manifestaram-se positivamente construo do complexo Hotel Marina na Ponta do Coral.Os pescadores artesanais entrevistados so em sua maioria homens que possuem idade acima de 40 anos. Entre os entrevistados, somente na praia do Goulart foram encontradas mulheres que trabalham na pesca. Elas representam 22% dos entrevistados e 8% do total de todos os pescadores.A renda familiar da maioria dos pescadores entre 1 e 3 salrios mnimos, incluindo os ganhos com a pesca. Entre os pescadores, 41%

    exercem outras atividades remuneradas alm da pesca para complementar sua renda, pois encontram dificuldades de sustentar sua famlia apenas com os ganhos dessa atividade. Esses trabalhos so, usualmente, temporrios, podendo ser: pedreiro, professor, vigilante ou gari.Segundo os pescadores, o empreendimento trar benefcios para toda comunidade, como a gerao de novos empregos, segurana Ponta do Coral, diminuio da quantidade de usurios de drogas no local, possibilitando que famlias frequentem o local em perodos diuturnos. Relatam que a cidade vai ficar mais bonita com o empreendimento, alm de oferecer mais um espao de lazer e cultura para toda a cidade.De acordo com os pescadores, as artes de pesca utilizadas dentro da Baa-Norte so: redes de caceio, de cerco e fundeio, dentre elas, destaca-se principalmente, a de caceio que considerada a mais praticada por eles. Outras artes de pesca, como as tarrafas e o espinhel, tambm so citadas pelos pescadores, porm segundo eles, so praticadas com menor frequncia, pois captura menor quantidade de peixes e de menor valor econmico. Em sntese, os pescadores foram unnimes em definir como

    reas para o exerccio de sua atividade, toda a Baa Norte, porm citaram como reas prioritraias os seguintes pontos de referncia para a sua pesca: As Ilhas do Ratones Grande e Pequeno, a sede do Corpo de Bombeiro, a Ponta do Recife, a Ponta de Sambaqui, a Ponta de Cacup, a ilha do Guar e a Pedra do Par.

    O Diagnstico Rpido Participativo envolveu 17 pescadores

    6970000

    6960000

    6950000

    750000

    740000

    PONTA DO CORAL

    RATONES PEQUENO

    ILHA DO GUAR

    PONTA DO CACUP

    PONTA DO SAMBAQUI

    RATONES GRANDE

    CONVENES

    EIA / RIMAPARQUE HOTEL MARINA - PONTA DO CORAL

    REAS DE PESCA

    HANTEI ENGENHARIA

    N

    S

    EW

    REA DE PESCA

    MPB FRP DEZEMBRO/201101/01

    1:125000DE-1309-400-410-MPB-026

    REA DE MARINA

    38 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Qualquer alterao no meio ambiente, resultado de aes humanas e que possam afetar a sade, a segurana e o bem-estar da populao, a fauna e a flora e a qualidade dos recursos naturais pode ser considerada um impacto ambiental - negativo ou positivo.

    Neste captulo, esto descritos os possveis impactos resultantes da implantao do projeto Parque Hotel Marina - Ponta do Coral e as consequentes medidas ambientais sugeridas que buscam prevenir, reduzir, controlar ou potencializar estes impactos na regio

    de implantao do empreendimento.Para identificar, medir e avaliar os impactos ambientais que o projeto poder gerar durante sua construo (fases de planejamento e implantao) e tambm quando j estiver funcionando (fase de

    operao), uma equipe tcnica composta de diversos profissionais, seguindo uma metodologia especfica, levantou quais aspectos do empreendimento podero interferir nos recursos naturais e socioeconmicos da regio.

    Avaliao dos Impactos Ambientais e Medidas Mitigadoras

    A equipe tcnica responsvel pela realizao dos estudos ambientais analisou os principais aspectos tcnicos do Projeto e os mtodos de

    construo previstos para a obra. Foram identificadas as atividades do empreendimento - e o seu tempo de incidncia (curto, mdio e longo prazo)

    nas vrias fases de implantao - e que implicassem em possveis alteraes ambientais nos elementos dos meios fsico, bitico e antrpico

    Com as informaes sobre os possveis impactos levantados no Estudo de Impacto Ambiental, foram sugeridas medidas para evitar, minimizar ou eliminar qualquer potencial impacto adverso e tambm para

    potencializar aqueles impactos positivos que a implantao do complexo vai gerar. A responsabilidade por colocar em prtica estas medidas dever ser do empreendedor e para que isto acontea de forma

    efetiva, foram elaborados os Programas Ambientais a serem implementados ao longo do processo de implantao e operao do projeto. Neste capitulo esto organizados, de forma sucinta e subdivididos

    em trs partes (alteraes dos Meios Fsico, Bitico e Socioeconmico), os impactos, as medidas e quais os programas ambientais estariam vinculados a cada impacto diagnosticado.

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 39

  • Gera

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    luen

    tes,

    em a

    tend

    imen

    to

    Lei

    Fed

    eral

    n 8

    .723

    /93,

    Res

    olu

    o

    CON

    AMA

    n 4

    18/0

    9 e

    CON

    AMA

    n31

    5 de

    29

    de o

    utub

    ro d

    e 20

    02.

    Pla

    no d

    e Su

    perv

    iso

    Am

    bien

    tal d

    a Co

    nstr

    uo

    ; P

    rogr

    ama

    de C

    omun

    ica

    o S

    ocia

    l; P

    rogr

    ama

    de C

    ontr

    ole

    Ambi

    enta

    l da

    Qual

    idad

    e do

    Ar;

    Pro

    gram

    a de

    Edu

    ca

    o Am

    bien

    tal.

    Impl

    anta

    o

    abra

    ngn

    cia:

    Loc

    alin

    tens

    idad

    e: M

    dia

    Prob

    abili

    dade

    : Md

    iacl

    assi

    fica

    o: N

    egat

    ivo

    Alte

    ra

    es A

    mbi

    enta

    is

    Mei

    o F

    sico

    40 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • cont

    amin

    ao

    do

    Solo

    med

    idas

    Prog

    ram

    as a

    mbi

    enta

    isFa

    se d

    e in

    cid

    ncia

    O us

    o de

    mq

    uina

    s e

    equi

    pam

    ento

    s us

    ados

    du

    rant

    e a

    cons

    tru

    o d

    o co

    mpl

    exo

    e a

    prod

    uo

    inad

    equa

    da d

    e re

    sdu

    os p

    odem

    se

    r fon

    tes

    de c

    onta

    min

    ao

    do

    solo

    .

    Man

    uten

    o

    prev

    entiv

    a de

    mq

    uina

    s e

    equi

    pam

    ento

    s em

    ofic

    inas

    pav

    imen

    tada

    s e

    cobe

    rtas

    ; I

    nsta

    la

    o de

    sis

    tem

    as d

    e dr

    enag

    em d

    e l

    eo n

    as o

    ficin

    as, g

    arag

    ens

    e lo

    cais

    de

    abas

    teci

    men

    to d

    e m

    qui

    nas

    e ca

    min

    hes

    (dur

    ante

    as

    obra

    s) e

    bar

    cos

    (dur

    ante

    a

    oper

    ao

    da

    Mar

    ina)

    seg

    uind

    o as

    nor

    mas

    tcn

    icas

    esp

    ecfi

    cas;

    Arm

    azen

    agem

    de

    lqui

    dos

    infla

    mv

    eis

    e co

    mbu

    stv

    eis

    de a

    cord

    o co

    m a

    s no

    rmas

    t

    cnic

    as v

    igen

    tes;

    Des

    tina

    o a

    dequ

    ada

    dos

    eflue

    ntes

    ; I

    mpl

    anta

    o

    de g

    est

    o de

    res

    duos

    sl

    idos

    e l

    quid

    os, p

    or m

    eio

    de p

    rogr

    ama

    espe

    cfic

    o, p

    rom

    oven

    do o

    trat

    amen

    to e

    arm

    azen

    agem

    ade

    quad

    a du

    rant

    e as

    obr

    as;

    Pro

    jeto

    e c

    onst

    ru

    o de

    Est

    ao

    de

    Trat

    amen

    to d

    e Es

    goto

    s (E

    TE).

    Pla

    no d

    e Su

    perv

    iso

    Am

    bien

    tal d

    a Co

    nstr

    uo

    ; P

    lano

    de

    Ges

    to

    Ambi

    enta

    l; P

    rogr

    ama

    de G

    eren

    ciam

    ento

    de

    Res

    duos

    S

    lidos

    e E

    fluen

    tes

    Lqu

    idos

    ; P

    rogr

    ama

    de C

    omun

    ica

    o S

    ocia

    l; P

    rogr

    ama

    de E

    duca

    o

    Ambi

    enta

    l; P

    rogr

    ama

    de M

    onito

    ram

    ento

    dos

    Re

    curs

    os H

    dric

    os;

    Pro

    gram

    a de

    Con

    trol

    e de

    Pro

    cess

    os

    Eros

    ivos

    .

    Impl

    anta

    o

    e Op

    era

    o

    alte

    ra

    o na

    qua

    lidad

    e da

    s g

    uas

    Supe

    rfici

    ais

    med

    idas

    Prog

    ram

    as a

    mbi

    enta

    isFa

    se d

    e in

    cid

    ncia

    po

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    el q

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    corr

    a du

    rant

    e as

    fa

    ses

    de c

    onst

    ru

    o e

    oper

    ao

    do

    empr

    eend

    imen

    to, j

    qu

    e ha

    ver

    ger

    ao

    de

    res

    duos

    sl

    idos

    e e

    fluen

    tes,

    leo

    s e

    grax

    as.

    Ela

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    o

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    m P

    lano

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    Emer

    gnc

    ia c

    om m

    edid

    as d

    e se

    gura

    na

    cont

    ra

    derr

    amam

    ento

    s de

    com

    bust

    vei

    s, lu

    brifi

    cant

    es e

    out

    ras

    subs

    tnc

    ias

    que

    pode

    m

    caus

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    visa

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    edia

    tam

    ente

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    os c

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    tent

    es n

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    so d

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    te c

    om p

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    tos

    que

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    ausa

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    is;

    Ges

    to

    dos

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    ; C

    ontr

    ole

    e m

    onito

    ram

    ento

    da

    qual

    idad

    e da

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    a du

    rant

    e a

    cons

    tru

    o;

    Ins

    tala

    o

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    anhe

    iros

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    icos

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    mpl

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    o

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    s hi

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    e b

    anhe

    iros

    em to

    dos

    os p

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    os c

    onte

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    cole

    ta, t

    rata

    men

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    tina

    o fi

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    dequ

    ada;

    Ado

    o

    de s

    iste

    ma

    de d

    rena

    gem

    plu

    vial

    com

    cai

    xas

    de re

    ten

    o d

    e se

    dim

    ento

    s e

    caix

    as s

    epar

    ador

    as p

    ara

    leo

    s e

    grax

    as;

    Ado

    o

    de m

    edid

    as d

    e se

    gura

    na

    cont

    ra v

    azam

    ento

    s de

    com

    bust

    vei

    s, lu

    brifi

    cant

    es

    e ou

    tras

    sub

    stn

    cias

    , prin

    cipa

    lmen

    te n

    a M

    arin

    a;

    Impl

    anta

    o

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    ento

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    Eflue

    ntes

    , com

    mon

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    men

    to

    cons

    tant

    e do

    s re

    sulta

    dos.

    Pla

    no d

    e Su

    perv

    iso

    Am

    bien

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    a Co

    nstr

    uo

    ; P

    lano

    de

    Ges

    to

    Ambi

    enta

    l; P

    rogr

    ama

    de M

    onito

    ram

    ento

    dos

    Re

    curs

    os H

    dric

    os;

    Pro

    gram

    a de

    Pro

    gram

    a de

    Ger

    enci

    amen

    to

    de R

    esd

    uos

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    os e

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    ente

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    quid

    os;

    Pro

    gram

    a de

    Edu

    ca

    o Am

    bien

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    no d

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    erg

    ncia

    ou

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    Em

    erg

    ncia

    Indi

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    anta

    o

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    o

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    ao

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    eis

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    udo

    sm

    edid

    asPr

    ogra

    mas

    am

    bien

    tais

    Fase

    de

    inci

    dnc

    iaO

    uso

    de m

    qui

    nas,

    retr

    oesc

    avad

    eira

    s, tr

    ator

    es, c

    amin

    hes

    e o

    utro

    s eq

    uipa

    men

    tos

    dura

    nte

    a fa

    se d

    e im

    plan

    ta

    o po

    der

    pr

    ovoc

    ar e

    ste

    impa

    cto,

    da

    a im

    port

    nci

    a de

    man

    ter o

    s n

    veis

    mx

    imos

    ace

    itve

    is.

    Na

    fase

    de

    oper

    ao

    est

    di

    reta

    men

    te

    ligad

    o ao

    func

    iona

    men

    to d

    o Pa

    rque

    Hot

    el

    Mar

    ina

    Po

    nta

    do C

    oral

    .

    Util

    iza

    o d

    e Eq

    uipa

    men

    tos

    de P

    rote

    o

    Indi

    vidu

    al p

    or p

    arte

    dos

    trab

    alha

    dore

    s e

    oper

    ador

    es d

    e m

    qui

    nas,

    gara

    ntin

    do c

    ondi

    es

    ade

    quad

    as d

    e sa

    de;

    As

    ativ

    idad

    es c

    ausa

    dora

    s de

    rud

    os d

    ever

    o o

    bede

    cer

    legi

    sla

    o e

    spec

    fica

    re

    laci

    onad

    a ao

    ass

    unto

    ; O

    s eq

    uipa

    men

    tos

    usad

    os n

    a ob

    ra d

    ever

    o p

    assa

    r por

    rigo

    roso

    con

    trol

    e e

    man

    uten

    o,

    obs

    erva

    ndo-

    se o

    s di

    spos

    itivo

    s re

    spon

    sve

    is p

    ela

    dim

    inui

    o

    dos

    rud

    os.

    Pla

    no d

    e Su

    perv

    iso

    Am

    bien

    tal d

    a Co

    nstr

    uo

    ; P

    lano

    de

    Ges

    to

    Ambi

    enta

    l; P

    rogr

    ama

    de C

    omun

    ica

    o S

    ocia

    l; P

    rogr

    ama

    de E

    duca

    o

    Ambi

    enta

    l; P

    rogr

    ama

    de C

    ontr

    ole

    e M

    onito

    ram

    ento

    de

    Ru

    do.

    Impl

    anta

    o

    e Op

    era

    o

    abra

    ngn

    cia:

    Loc

    alin

    tens

    idad

    e: B

    aixa

    Prob

    abili

    dade

    : Bai

    xacl

    assi

    fica

    o: N

    egat

    ivo

    abra

    ngn

    cia:

    Loc

    alin

    tens

    idad

    e: Ir

    rele

    vant

    ePr

    obab

    ilida

    de: M

    dia

    clas

    sific

    ao

    : Neg

    ativ

    o

    b

    Alte

    ra

    es A

    mbi

    enta

    is -

    Mei

    o F

    sico

    abra

    ngn

    cia:

    Loc

    alin

    tens

    idad

    e: M

    dia

    Prob

    abili

    dade

    : Alta

    clas

    sific

    ao

    : Neg

    ativ

    o

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 41

  • Proc

    esso

    s er

    osiv

    osm

    edid

    asPr

    ogra

    mas

    am

    bien

    tais

    Fase

    de

    inci

    dnc

    iaCo

    m a

    mov

    imen

    ta

    o de

    terr

    a no

    loca

    l e

    a re

    mo

    o d

    a ve

    geta

    o

    que

    cobr

    em

    o so

    lo e

    m a

    lgun

    s lo

    cais,

    pod

    ero

    oco

    rrer

    pr

    oces

    sos

    eros

    ivos

    e d

    e ca

    rreg

    amen

    to d

    e m

    ater

    ial.

    No

    enta

    nto

    as c

    arac

    ters

    ticas

    na

    tura

    is d

    o lo

    cal (

    estr

    utur

    a ar

    enos

    a e

    baix

    a de

    cliv

    idad

    e) in

    dica

    m u

    ma

    baix

    a vu

    lner

    abili

    dade

    com

    rela

    o

    a pr

    oces

    sos

    eros

    ivos

    .

    Gar

    antir

    que

    as

    ativ

    idad

    es re

    laci

    onad

    as

    inst

    ala

    o d

    o em

    pree

    ndim

    ento

    sej

    am

    exec

    utad

    as s

    omen

    te n

    os lo

    cais

    defi

    nido

    s pa

    ra a

    con

    stru

    o;

    As

    mov

    imen

    ta

    es d

    e te

    rra

    deve

    m s

    er a

    com

    panh

    adas

    de

    obra

    s de

    dre

    nage

    m

    supe

    rfici

    al p

    rovi

    sria

    s e

    com

    rete

    no

    de

    sedi

    men

    tos

    e co

    nten

    o

    de ta

    lude

    s, co

    nsid

    eran

    do u

    ma

    post

    erio

    r rev

    eget

    ao

    de

    ater

    ros

    e r

    eas

    terr

    apla

    nada

    s qu

    e n

    o re

    cebe

    ram

    con

    stru

    es

    (de

    pref

    ern

    cia

    com

    esp

    cie

    s na

    tivas

    , con

    form

    e pr

    evis

    to n

    o pr

    ojet

    o de

    pai

    sagi

    smo

    suge

    rido

    para

    em

    pree

    ndim

    ento

    ); E

    vita

    r que

    os

    mat

    eria

    is o

    rigin

    ados

    da

    rea

    do

    empr

    eend

    imen

    to, e

    spec

    ialm

    ente

    os

    usad

    os n

    a co

    nstr

    uo

    do

    ater

    ro, s

    ejam

    leva

    dos

    para

    re

    as q

    ue n

    o s

    ero

    ate

    rrad

    as;

    Im

    plan

    ta

    o de

    um

    sis

    tem

    a de

    dre

    nage

    m p

    rovi

    sria

    na

    fase

    de

    obra

    s, in

    clui

    ndo

    a co

    nstr

    uo

    de

    cana

    leta

    s, ca

    ixas

    de

    diss

    ipa

    o e

    bac

    ias

    de re

    ten

    o.

    Pla

    no d

    e Su

    perv

    iso

    Am

    bien

    tal d

    a Co

    nstr

    uo

    ; P

    rogr

    ama

    de C

    ontr

    ole

    de P

    roce

    ssos

    Er

    osiv

    os;

    Pla

    no d

    e Re

    cupe

    ra

    o de

    re

    as

    Degr

    adad

    as.

    Impl

    anta

    o

    impe

    rmea

    biliz

    ao

    do

    Solo

    med

    idas

    Prog

    ram

    as a

    mbi

    enta

    isFa

    se d

    e in

    cid

    ncia

    As c

    onst

    ru

    es n

    o lo

    cal d

    e im

    plan

    ta

    o do

    em

    pree

    ndim

    ento

    e a

    s ob

    ras

    vir

    ias

    iro

    prov

    ocar

    um

    aum

    ento

    nas

    re

    as c

    om

    supe

    rfc

    ie im

    perm

    eve

    l, m

    as

    rest

    rito

    r

    ea D

    ireta

    men

    te A

    feta

    da.

    Os

    aces

    sos

    e ci

    clov

    ias

    dent

    ro d

    a r

    ea d

    o em

    pree

    ndim

    ento

    pod

    ero

    ado

    tar m

    ater

    iais

    qu

    e fa

    cilit

    em a

    pas

    sage

    m d

    as

    guas

    , com

    o a

    utili

    za

    o de

    pav

    imen

    tos

    perm

    eve

    is;

    Ins

    tala

    o

    de v

    alas

    de

    desv

    io o

    u ca

    nais

    de

    dren

    agem

    , gar

    antin

    do o

    esc

    oam

    ento

    co

    ntro

    lado

    das

    gu

    as d

    a ch

    uva.

    Ess

    es d

    ispo

    sitiv

    os d

    evem

    incl

    uir c

    aixa

    s de

    rete

    no

    de

    sed

    imen

    tos

    evita

    ndo

    o tr

    ansp

    orte

    de

    mat

    eria

    l de

    ater

    ro p

    ara

    a Ba

    a N

    orte

    e

    deve

    m s

    er m

    antid

    os p

    erm

    anen

    tem

    ente

    lim

    pos

    para

    no

    per

    dere

    m a

    sua

    fun

    o;

    Ins

    tala

    o

    de s

    iste

    mas

    de

    cont

    role

    de

    proc

    esso

    s er

    osiv

    os n

    a fa

    se d

    e ob

    ras.

    Pla

    no d

    e Su

    perv

    iso

    Am

    bien

    tal d

    a Co

    nstr

    uo

    ; P

    rogr

    ama

    de R

    ecup

    era

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    e r

    eas

    Degr

    adad

    as;

    Pro

    gram

    a de

    Pre

    serv

    ao

    Pai

    sag

    stic

    a.

    Impl

    anta

    o

    abra

    ngn

    cia:

    Loc

    alin

    tens

    idad

    e: B

    aixa

    Prob

    abili

    dade

    : Alta

    clas

    sific

    ao

    : Neg

    ativ

    o

    abra

    ngn

    cia:

    Loc

    alin

    tens

    idad

    e: B

    aixa

    Prob

    abili

    dade

    : Bai

    xacl

    assi

    fica

    o: N

    egat

    ivo

    alte

    ra

    o da

    circ

    ula

    o h

    dric

    am

    edid

    asPr

    ogra

    mas

    am

    bien

    tais

    Fase

    de

    inci

    dnc

    iaA

    cons

    tru

    o d

    o em

    pree

    ndim

    ento

    pre

    v

    um a

    terr

    o em

    vol

    ta n

    a Po

    nta

    do C

    oral

    . Co

    m a

    s si

    mul

    ae

    s re

    aliz

    adas

    par

    a o

    Estu

    do d

    e Im

    pact

    o Am

    bien

    tal (

    EIA)

    fora

    m

    aval

    iada

    s as

    pos

    sve

    is a

    ltera

    es

    na

    circ

    ula

    o d

    a g

    ua e

    con

    stat

    ou-s

    e qu

    e es

    tas

    ter

    o ba

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    mag

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    rele

    vnc

    ia.

    Red

    uzir

    ao m

    nim

    o a

    quan

    tidad

    e de

    est

    rutu

    ras

    fixas

    . P

    lano

    Am

    bien

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    e Co

    nstr

    uo

    ; P

    rogr

    ama

    de M

    onito

    ram

    ento

    dos

    Re

    curs

    os H

    dric

    os;

    Pro

    gram

    a de

    Con

    trol

    e e

    Pres

    erva

    o

    das

    Cara

    cter

    stic

    as C

    oste

    iras.

    Impl

    anta

    o

    abra

    ngn

    cia:

    Loc

    alin

    tens

    idad

    e: B

    aixa

    Prob

    abili

    dade

    : Alta

    clas

    sific

    ao

    : Neg

    ativ

    o

    42 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • Gera

    o

    de r

    esd

    uos

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    os e

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    con

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    ogra

    mas

    am

    bien

    tais

    Fase

    de

    inci

    dnc

    ia

    Dura

    nte

    a im

    plan

    ta

    o do

    em

    pree

    ndim

    ento

    a g

    era

    o d

    e re

    sdu

    os

    slid

    os p

    rove

    nien

    tes

    das

    fren

    tes

    de

    cons

    tru

    o c

    ivil

    pode

    r im

    pact

    ar o

    so

    lo, p

    or is

    so c

    ritr

    ios

    e pr

    oced

    imen

    tos

    para

    a g

    est

    o co

    rret

    a de

    stes

    res

    duos

    , se

    guin

    do a

    legi

    sla

    o v

    igen

    te, d

    ever

    o s

    er

    segu

    idos

    , atr

    avs

    das

    med

    idas

    que

    bus

    cam

    re

    duzi

    r ou

    impe

    dir e

    ste

    impa

    cto,

    al

    m d

    o de

    senv

    olvi

    men

    to d

    e Pr

    ogra

    mas

    Am

    bien

    tais

    re

    laci

    onad

    os. N

    a fa

    se d

    e op

    era

    o

    um

    po

    ssv

    el im

    pact

    o lig

    ado

    dire

    tam

    ente

    oper

    ao

    da

    Mar

    ina,

    por

    isso

    a n

    eces

    sida

    de

    de tr

    abal

    har a

    edu

    ca

    o am

    bien

    tal,

    atra

    vs

    de p

    ales

    tras

    de

    cons

    cien

    tiza

    o e

    es

    clar

    ecim

    ento

    .

    Col

    ocar

    dire

    triz

    es p

    ara

    o ge

    renc

    iam

    ento

    de

    res

    duos

    sl

    idos

    ger

    ados

    nas

    ativ

    idad

    es

    e se

    rvi

    os li

    gado

    s

    inst

    ala

    o e

    ope

    ra

    o do

    em

    pree

    ndim

    ento

    , des

    de a

    ger

    ao

    at

    o

    dest

    ino

    final

    ; R

    ecol

    her e

    gua

    rdar

    cor

    reta

    men

    te o

    s re

    sdu

    os p

    rodu

    zido

    s no

    s ca

    ntei

    ros

    e r

    eas

    de

    apoi

    o e

    no

    depo

    sit

    -los

    dire

    tam

    ente

    no

    solo

    ; G

    aran

    tir u

    m d

    estin

    o fin

    al a

    dequ

    ado

    de to

    dos

    os re

    sdu

    os g

    erad

    os d

    uran

    te a

    s ob

    ras;

    Im

    plan

    tar u

    ma

    gest

    o d

    e re

    sdu

    os s

    lid

    os p

    or m

    eio

    de p

    rogr

    ama

    espe

    cfic

    o,

    prom

    oven

    do o

    trat

    amen

    to a

    dequ

    ado

    das

    mat

    ria

    s; P

    reve

    nir o

    u re

    duzi

    r a g

    era

    o d

    e re

    sdu

    os s

    lid

    os a

    par

    tir d

    e t

    cnic

    as d

    e re

    cicl

    agem

    , re

    utili

    za

    o e

    reap

    rove

    itam

    ento

    de

    mat

    eria

    is, d

    esde

    que

    est

    es p

    roce

    dim

    ento

    s n

    o co

    mpr

    omet

    am a

    seg

    uran

    a d

    a ob

    ra e

    da

    futu

    ra o

    pera

    o

    do e

    mpr

    eend

    imen

    to;

    No

    reut

    iliza

    r res

    duo

    s pe

    rigos

    os e

    pro

    mov

    er s

    ua s

    epar

    ao

    na

    orig

    em;

    Bus

    car a

    dqui

    rir p

    rodu

    tos

    com

    pre

    vis

    o de

    redu

    o

    de re

    sdu

    os o

    u co

    m

    poss

    ibili

    dade

    de

    reto

    rno

    de re

    sdu

    os p

    erig

    osos

    ao

    fabr

    ican

    te/f

    orne

    cedo

    r; R

    eutil

    izar

    , sem

    pre

    que

    poss

    vel

    , os

    res

    duos

    inat

    ivos

    ou

    inco

    rpor

    -lo

    s ao

    pro

    cess

    o co

    nstr

    utiv

    o; E

    vita

    r alte

    ra

    o da

    s ca

    ract

    ers

    ticas

    do

    res

    duo

    perig

    oso

    que

    venh

    a a

    com

    prom

    eter

    se

    u tr

    atam

    ento

    , sua

    recu

    pera

    o

    ou s

    ua re

    cicl

    agem

    ; P

    ara

    a op

    era

    o s

    uger

    e-se

    a in

    stal

    ao

    de

    uma

    Esta

    o

    de T

    rata

    men

    to d

    e Efl

    uent

    es.

    Pla

    no d

    e Su

    perv

    iso

    Am

    bien

    tal d

    a Co

    nstr

    uo

    ; P

    rogr

    ama

    de M

    onito

    ram

    ento

    dos

    Re

    curs

    os H

    dric

    os;

    Pro

    gram

    a de

    Ger

    enci

    amen

    to d

    e Re

    sdu

    os

    Slid

    os e

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    ente

    s L

    quid

    os;

    Pla

    no d

    e G

    est

    o Am

    bien

    tal;

    Pro

    gram

    a de

    Edu

    ca

    o Am

    bien

    tal.

    Impl

    anta

    o

    e Op

    era

    o

    Gera

    o

    de e

    fluen

    tes

    med

    idas

    Prog

    ram

    as a

    mbi

    enta

    isFa

    se d

    e in

    cid

    ncia

    Dura

    nte

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    uo

    do

    empr

    eend

    imen

    to

    a ge

    ra

    o de

    eflu

    ente

    s (n

    este

    cas

    o tr

    atan

    do-s

    e de

    det

    ritos

    lqu

    idos

    ) est

    lig

    ada

    ao c

    ante

    iro d

    e ob

    ras

    e r

    eas

    de a

    poio

    , orig

    inr

    ios

    de in

    stal

    ae

    s ad

    min

    istr

    ativ

    as, b

    anhe

    iros,

    cozi

    nhas

    e

    dorm

    itrio

    s. El

    es d

    evem

    ser

    col

    etad

    os

    e tr

    atad

    os a

    ntes

    da

    dest

    ina

    o fi

    nal.

    No

    caso

    de

    res

    duos

    de

    leo

    s e

    grax

    as,

    deve

    m s

    er s

    epar

    ados

    , aco

    ndic

    iona

    dos

    e de

    stin

    ados

    par

    a lo

    cais

    ade

    quad

    os. D

    uran

    te

    a op

    era

    o, a

    ger

    ao

    de

    eflue

    ntes

    est

    re

    laci

    onad

    a ao

    func

    iona

    men

    to d

    o ho

    tel.

    Est

    abel

    ecer

    dire

    triz

    es p

    ara

    o ge

    renc

    iam

    ento

    de

    eflue

    ntes

    ger

    ados

    nas

    ativ

    idad

    es e

    se

    rvi

    os p

    ara

    inst

    ala

    o;

    Im

    plan

    tar g

    est

    o de

    eflu

    ente

    s lq

    uido

    s po

    r mei

    o de

    pro

    gram

    a es

    pec

    fico,

    pr

    omov

    endo

    o tr

    atam

    ento

    ade

    quad

    o; I

    nsta

    lar b

    anhe

    iros

    qum

    icos

    no

    cant

    eiro

    de

    obra

    s e

    rea

    s de

    apo

    io;

    Im

    plan

    ta

    o de

    Est

    ao

    de

    Trat

    amen

    to d

    e Es

    goto

    s.

    Pla

    no d

    e Su

    perv

    iso

    Am

    bien

    tal d

    a Co

    nstr

    uo

    ; P

    rogr

    ama

    de M

    onito

    ram

    ento

    dos

    Re

    curs

    os H

    dric

    os;

    Pro

    gram

    a de

    Ger

    enci

    amen

    to d

    e Re

    sdu

    os

    Slid

    os e

    Eflu

    ente

    s L

    quid

    os;

    Pla

    no d

    e G

    est

    o Am

    bien

    tal;

    Pro

    gram

    a de

    Edu

    ca

    o Am

    bien

    tal.

    Impl

    anta

    o

    e Op

    era

    o

    b

    Alte

    ra

    es A

    mbi

    enta

    is -

    Mei

    o F

    sico

    abra

    ngn

    cia:

    Loc

    alin

    tens

    idad

    e: A

    ltaPr

    obab

    ilida

    de: A

    ltacl

    assi

    fica

    o: N

    egat

    ivo

    abra

    ngn

    cia:

    Loc

    alin

    tens

    idad

    e: Ir

    rele

    vant

    e/M

    dia

    (ope

    ra

    o)Pr

    obab

    ilida

    de: M

    dia

    /Alta

    (ope

    ra

    o)cl

    assi

    fica

    o: P

    ositi

    vo

    Parque hotel marina - Ponta do coral // 43

  • Supr

    ess

    o da

    Veg

    eta

    om

    edid

    asPr

    ogra

    mas

    am

    bien

    tais

    Fase

    de

    inci

    dnc

    iaPa

    ra a

    real

    iza

    o d

    as o

    bras

    e e

    stru

    tura

    s de

    apo

    io,

    pre

    ciso

    que

    a v

    eget

    ao

    ex

    iste

    nte

    na

    rea

    Dire

    tam

    ente

    Afe

    tada

    pe

    lo e

    mpr

    eend

    imen

    to s

    eja

    retir

    ada.

    Co

    nsid

    eran

    do q

    ue a

    veg

    eta

    o d

    esta

    re

    a j

    sof

    reu

    a a

    o h

    uman

    a ao

    long

    o do

    s an

    os, a

    per

    da d

    e ha

    bita

    t in

    expr

    essi

    va

    com

    o im

    pact

    o.

    Sup

    rimir

    som

    ente

    a v

    eget

    ao

    est

    ritam

    ente

    nec

    ess

    ria;

    Pro

    vide

    ncia

    r o a

    com

    panh

    amen

    to p

    or u

    m p

    rofis

    sion

    al h

    abili

    tado

    dur

    ante

    o

    proc

    esso

    de

    supr

    ess

    o da

    veg

    eta

    o e

    per

    odo

    das

    ativ

    idad

    es d

    e te

    rrap

    lana

    gem

    ; O

    impa

    cto

    da d

    estr

    ui

    o, fr

    agm

    enta

    o

    e re

    du

    o de

    hab

    itats

    ser

    m

    itiga

    do e

    co

    mpe

    nsad

    o po

    r mei

    o da

    impl

    anta

    o

    de v

    eget

    ao

    nat

    iva,

    incl

    uind

    o es

    pci

    es

    arb

    reas

    .

    Pla

    no d

    e Su

    perv

    iso

    Am

    bien

    tal d

    a Co

    nstr

    uo

    ; P

    rogr

    ama

    de C

    ontr

    ole

    de P

    roce

    ssos

    Er

    osiv

    os;

    Pla

    no d

    e Re

    cupe

    ra

    o de

    re

    as

    Degr

    adad

    as;

    Pro

    gram

    a de

    Edu

    ca

    o Am

    bien

    tal;

    Pro

    gram

    a de

    Mon

    itora

    men

    to d

    a Fa

    una;

    Pro

    gram

    a de

    Com

    unic

    ao

    Soc

    ial;

    Pro

    gram

    a de

    Edu

    ca

    o Am

    bien

    tal;

    Pla

    no d

    e Re

    cupe

    ra

    o de

    re

    as

    Degr

    adad

    as.

    Impl

    anta

    o

    Alte

    ra

    es A

    mbi

    enta

    is

    Mei

    o Bi

    tic

    o

    disp

    onib

    iliza

    o

    de n

    ovos

    h

    abita

    ts a

    rtifi

    ciai

    s co

    nsol

    idad

    osm

    edid

    asPr

    ogra

    mas

    am

    bien

    tais

    Fase

    de

    inci

    dnc

    ia

    A es

    trut

    ura

    da M

    arin

    a, e

    do

    ater

    ro e

    ped

    ras

    ao re

    dor d

    a Po

    nta

    do C

    oral

    so

    loca

    is

    prop

    cio

    s

    colo

    niza

    o

    de a

    nim

    ais

    tpic

    os

    de fa

    una

    mar

    inha

    de

    cost

    es

    roch

    osos

    co

    mo

    mac

    roal

    gas,

    peix

    es e

    cru

    stc

    eos.

    Rea

    lizar

    mon

    itora

    men

    to d

    a fa

    una

    que

    vai s

    e de

    senv

    olve

    r no

    loca

    l e a

    valia

    r a

    evol

    uo

    des

    ses

    novo

    s ha

    bita

    ts d

    a fa

    una

    mar

    inha

    no

    ento

    rno

    da P

    onta

    do

    Cora

    l. P

    lano

    de

    Supe

    rvis

    o A

    mbi

    enta

    l da

    Cons

    tru

    o;

    Pro

    gram

    a de

    Mon

    itora

    men

    to d

    a Fa

    una.

    Impl

    anta

    o

    abra

    ngn

    cia:

    Loc

    alin

    tens

    idad

    e: B

    aixa

    Prob

    abili

    dade

    : Alta

    clas

    sific

    ao

    : Neg

    ativ

    o

    abra

    ngn

    cia:

    Loc

    alin

    tens

    idad

    e: M

    dia

    Prob

    abili

    dade

    : Alta

    clas

    sific

    ao

    : Pos

    itivo

    44 // relatrio de imPacto ao meio ambiente

  • mod

    ifica

    o

    de h

    abita

    ts

    terr

    estr

    es e

    mar

    inho

    sm

    edid

    asPr

    ogra

    mas

    am

    bien

    tais

    Fase

    de

    inci

    dnc

    ia

    A pe

    rda

    de h

    abita

    ts te

    rres

    tres

    cons

    ider

    ada

    prat

    icam

    ente

    inex

    iste

    nte,

    j

    que

    o lo

    cal s

    ofre

    u in

    terf

    ern

    cias

    da

    a

    o hu

    man

    a e

    as c

    ampa

    nhas

    de

    mon

    itora

    men

    to d

    e fa

    una

    cons

    tata

    ram

    a

    dom

    inn

    cia

    de e

    spc

    ies

    ext

    icas

    no

    loca

    l. N

    o ca

    so d

    o ha

    bita

    t mar

    inho

    , a im

    plan

    ta

    o do

    ate

    rro

    prev

    qu

    e a

    faun

    a be

    ntn

    ica

    do

    loca

    l (in

    vert

    ebra

    dos

    mar

    inho

    s qu

    e vi

    vem

    no

    fund

    o do

    mar

    ) ser

    su

    prim

    ida,

    no

    pr

    ejud

    ican

    do s

    eu d

    esen

    volv

    imen

    to n

    o re

    stan

    te d

    a Ba

    a N

    oirt

    e. P

    or o

    utro

    lado

    , a

    impl

    anta

    o

    da M

    arin

    a va

    i rep

    rese

    ntar

    a

    cria

    o

    de

    reas

    atr

    ativ

    as p

    ara

    o de

    senv

    olvi

    men

    to d

    e es

    pci

    es t

    pica

    s de

    an

    imai

    s qu

    e vi

    vem

    em

    cos

    tes

    roch

    osos

    .

    Par

    a re

    duzi

    r ou

    com

    pens

    ar o

    s im

    pact

    os s

    obre

    os

    orga

    nism

    os q

    ue v

    ivem

    no

    fund

    o do

    mar

    , dev

    ero

    ser

    ado

    tada

    s m

    edid

    as d

    e co

    ntro

    le a

    mbi

    enta

    l. Du

    rant

    e as

    ativ

    idad

    es

    de d

    obra

    men

    to d

    os p

    ont

    es q

    ue s

    ervi

    ro

    de a

    poio

    par

    a o

    per

    e a

    Mar

    ina,

    dev

    ero

    se

    r con

    stru

    das

    aba

    s de

    mad

    eira

    ao

    redo

    r do

    loca

    l par

    a pr

    ote

    o e

    con

    ten

    o d

    e re

    sdu

    os s

    lid

    os, p

    ara

    que

    este

    s n

    o al

    canc

    em o

    mei

    o aq

    utic

    o.

    Pla

    no d

    e Su

    perv

    iso

    Am

    bien

    tal d

    a Co

    nstr

    uo

    ; P

    rogr

    ama

    de M

    onito

    ram

    ento

    da

    Faun

    a.

    Impl

    anta

    o

    desl

    ocam

    ento

    da

    Faun

    am

    edid

    asPr

    ogra

    mas

    am

    bien

    tais

    Fase

    de

    inci

    dnc

    iaOs

    leva

    ntam

    ento

    s re

    aliz

    ados

    no

    loca

    l de

    impl

    anta

    o

    do e

    mpr

    eend

    imen

    to n

    o

    indi

    cara

    m a

    pre

    sen

    a de

    esp

    cie

    s qu

    e de

    pend

    am e

    xclu

    siva

    men

    te d

    a Po

    nta

    do C

    oral

    par

    a su

    a re

    prod

    uo

    , ass

    im a

    re

    lev

    ncia

    des

    te im

    pact

    o

    rela

    tivam

    ente

    pe

    quen

    a e

    ligad

    a s

    obr

    as c

    ivis

    de

    impl

    anta

    o

    do c

    ompl

    exo,

    com

    o lim