relatorio 2 qba

Universidade Federal De Gois

Faculdade De Farmcia

Determinao De Acares Redutores E Sacarose Pelo Mtodo Do cido 3,5-Dinitrossaliclico

Nome: Polyne Mesquita Fernandes

Prof. Dra. Virgnia Farias Alves

Prof. Dr. Eduardo Ramirez Asquieri

Trabalho Nmero 2 como exigncia da disciplina de Qumica e Bioqumica de Alimentos.

Turma: A2

Goinia, setembro de 2014

1. INTRODUO

A preocupao com a sade e a forma fsica tem-se apoiado tambm nas bebidas naturais, que visam repor as perdas de gua, vitaminas e sais minerais sofridas durante grande esforo fsico no trabalho, em esporte e em divertimentos. Dessa forma, existe uma atrao dos consumidores por novos produtos e uma tendncia por sabores exticos, naturais, ligados sade, a exemplo da gua-de-coco (CUENCA et al., 2002).

A gua-de-coco uma bebida natural, pouco calrica, com sabor agradvel, conhecida mundialmente e muito apreciada em todo o Brasil, principalmente nas regies litorneas. Seu consumo vem crescendo nos ltimos tempos, principalmente devido s suas propriedades de reposio de eletrlitos perdidos aps uma desidratao ou desgaste fsico (ARAGO, 2000; AROUCHA & VIANNI, 2002; PENHA, 1998).

Alm de aucares, a gua de coco possui protenas (cerca de 370 mg/100ml), vitaminas (acido ascrbico, cido nicotnico, biotina, riboflavina e cido flico) e minerais, tais como: Na, Ca, Fe, K, Mg e P (ROSA, 2000; ABREU, 2000; AROUCHA et al., 2006). O sabor da gua de coco doce e levemente adstringente (QUEIROZ, 2009). Sua composio sofre influncia da variedade do coco (ano, gigante ou hbrido) e do tempo de maturao da fruta (SREBERNISH, 1998; ARAGO, 2002), o fruto caracteriza-se por possuir gua de sabor doce devido ao acumulo de acares redutores (glicose e frutose) e no redutores (sacarose)

O mercado do coco verde tem crescido nos ltimos anos com o aumento do consumo da gua- de-coco e o crescimento das indstrias de envasamento que vm disponibilizando o produto vigorosamente no varejo, principalmente nos supermercados, restaurantes e lanchonetes (BRASIL, 1998). Em geral, os produtores vendem diretamente o produto in natura para os intermedirios, os atacadistas, os varejistas ou at mesmo ao consumidor final. Quando o fruto industrializado, os produtores deslocam a produo para indstrias locais ou intermedirios das indstrias (PIRES et al., 2004).

A gua-de-coco contm acares dissolvidos. Sacarose e glicose variam com o grau de maturao do fruto (MAGDA, 1992). Ocorre uma queda de apenas 2% nos teores de acares da gua-de-coco, no intervalo de sete a doze meses. Isso acontece porque, quando os frutos so verdes, as unidades de sacarose no esto combinadas, havendo quantidade suficiente de frutose livre (a frutose tem teor de doura maior que o da sacarose). Com o progresso da maturao do fruto ocorre a sntese da sacarose a partir da glicose e frutose, favorecendo a queda no teor de acar. Na anlise da gua-de-coco em oito estgios progressivos de maturao (a partir do sexto ms), observou-se acentuada reduo no volume de gua, no contedo de acares, slidos totais, cinzas e minerais, enquanto os teores de gordura e protena aumentaram significativamente (ARAGO, 2000). O conhecimento dos nveis desses acares na gua associado idade do fruto de fundamental importncia para se determinar a melhor poca de colheita quando o fruto se destina ao mercado consumidor como coco verde, onde a gua o principal produto e, conseqentemente, sendo o sabor da mesma o principal atributo de avaliao (SREBERNICH, 1998).

Esta prtica teve por objetivo determinar a porcentagem de aucares redutores e sacarose pelo mtodo do acido 3,5 dinitrossaliclico em uma agua de coco industrializada.

2. MATERIAIS E MTODOS

2.1 Materiais

2.2 Aparelhagem

Espectrofotmetro

Banho - Maria

Balana analtica

2.3 - Vidrarias

Tubos de ensaio de 25 mL

Suporte de tubo de ensaio

Balo volumtrico de 100 mL

Pipetas

Bquer

Pisseta

2.4 Reagentes

Soluo de cido dinitrossaliclico 1%

Soluo 4,5% de NaOH

Fenol

Tartarato duplo de sdio e potssio

cido clordrico concentrado

Hidrxido de sdio 6N

2.5 Reativo de cido dinitrossaliclico

Em 300 mL de soluo a 4,5% de NaOH adicionou-se 880 mL de soluo em 1% de cido dinitrossaliclico e 255g de tartarato duplo de sdio e potassio

Preparou-se a seguinte soluo: a 10g de fenol cristalino adicionou-se 22 mL de NaOH a 10%, completou-se para 100 mL.

Esta soluo e a de acido dinitrossaliclico foram muito bem misturadas at que o tartarato se dissolveu bem. Rendeu em torno de 1500 mL

Conservou-se em frasco mbar bem fechado ao abrigo da luz na geladeira.

2.6 - Amostra

gua de cco Kero Coco

2.7 Padro de glicose

Preparou-se uma soluo padro que continha de 100 a 540 microgramas de glicose.

Soluo estoque de glicose: pesou-se 0,0542g de glicose e transferiu para um balo volumtrico de 100 mL, completou-se com gua destilada .

Retiraram-se alquotas se 0,3 - 0,5 0,8 1,0 mL e transferiu para tubos de ensaio previamente enumerados.

Colocou-se 2,0 mL de ADNS em cada tubo.

Adicionou 1,9 1,7 1,4 1,2 mL, respectivamente, de gua destilada para que todos eles pudessem conter 4,2 mL.

Preparou-se o branco com 2,2 mL de gua e 2,0 mL de ADNS. Agitou os tubos.

Colocou em banho-maria fervente por 6 minutos, esfriou em gua e leu- se a absorbncia em espectrofotmetro regulado a 540 nm.

Anotaram-se as absorbncias.

2.8 Amostra sem hidrlise

Pipetou-se 0,8 ml da amostra de gua de cco e transferiu para um balo volumtrico de 50 mL e completou-se com gua destilada.

Deste, retirou-se alquotas de 0,3 0,5 0,8 1,0 mL transferiram para tubos de ensaio previamente enumerados.


Adicionou-se 1,9 1,7 1,4 1,2 mL, respectivamente, de gua destilada para que todos os tubos possam conter o volume de 4,2 mL.

Preparou-se o branco com 2,2 mL de gua e 2,0 mL de ADNS. Agitou os tubos.

Colocou em banho-maria fervente por 6 minutos, esfriou em gua e leu-se a absorbncia em espectrofotmetro regulado a 540 nm.


2.9 Amostra com hidrlise

Foi pipetado 1,0 ml da amostra de gua de cco em um tubo de ensaio

Adicionou-se 0,2 ml de HCL concentrado de densidade 1,19

Colocou em banho-maria 60C por 10 minutos (agitou a cada 2 minutos) para a reao de hidrlise.

Em seguida neutralizou com 0,4mL de NaOH 6N.

Esfriou em gua para no produzir furfural e hidriximetilfurfural (compostos escuros provenientes da degradao de aucares)

Transferiu para um balo volumetrico de 100 mL, completou com gua.

Deste, retirou alquotas de 0,3 0,5 0,8 1,0 mL para tubos de ensaio previamente enumerados.


Adicionou-se 1,9 1,7 1,4 1,2 mL, respectivamente, de gua destilada para que todos os tubos contenham o volume final de 4,2 mL.

Preparou-se o branco com 2,2 mL de gua e 2,0 mL de ADNS. Agitaram-se os tubos.

Colocou-se em banho-maria por 6 minutos, esfriou-se em gua e leu-se as absorbncias em espectrofotmetro regulado a 540 nm.


2.10 Frmulas

% de acares redutores = % sem hidrlise

% de sacarose = (% com hidrlise - % sem hidrlise) x 0,95

% de acares totais = (%sem hidrolise) + (% sacarose)

3. RESULTADOS

3.1 Padro de glicose

Foram pesados 0,0542g de glicose e transferiu-se para um balo volumtrico de 100 mL, assim fizemos os clculos para as alquotas de 0,3 0,5 0,8 1,0 para saber qual foi a sua concentrao, sendo X a concentrao ento;

Tubo 1:

0,0542g_________100mL

X __________0,3mL X = 0,0001626 g

Tubo 2:

0,0542g_________100mL

X __________0,5mL X = 0,000271 g

Tubo 3:

0,0542g_________100mL

X__________ 0,8mL X = 0,0004336g

Tubo 4:

0,0542g_________100mL

X___________1,0mL X = 0,000542g

Utilizando o espectrofotmetro encontramos as seguintes absorbncias;

Para:

Alquota de 0,3 teve-se absorbncia 0,239 A.




Tabela 1.0 Tabela referente a concentrao e absorbncia respectiva a cada alquota:

Volume alquota

0,3 mL

0,5 mL

0,8 mL

1,0 mL

Absorbncia

0,239 A

0,377 A

1,327A

1,654 A

Concentrao

0,1626 mg

0,271 mg

0,4336 mg

0,542 mg

Utilizando o programa Excel e os dados presentes na tabela 1.0; foi possvel elaborar o grfico 1.0; sendo que o eixo y a absorbncia e o eixo x quantidade de acar em mg:

Grfico 1.0 - Eixo y a absorbncia e o eixo x quantidade de acar em mg:

O valor que foi encontrado R2 = 0,966 ento:

O R encontrado de 0,983

A equao da reta :

Y= ax + b

A equao da reta no nosso grfico :

y = 4,9275x - 0,8989

Onde: x= concentrao de glicose na amostra

y= absorvncia da amostra

3.2 Amostra sem hidrlise

Mediu-se 0,8mL de agua de coco e transferiu-se para um balo volumtrico de 50 mL, assim fizemos os clculos para as alquotas de 0,3 0,5 0,8 1,0 para sabermos qual foi a sua concentrao nestas;

Tubo 1:

0,8 ml de agua de coco --------------- 50 ml

X------------------------------- 0,3 ml X = 0,0048

Tubo 2:


X------------------------------- 0,5 ml X = 0,008

Tubo 3:


X------------------------------- 0,8ml X = 0,0128

Tubo 4:


X------------------------------- 1,0 ml X = 0,016



Alquota de 0,5 teve-se absorbncia 0,579A.



3.2.1 Clculo da quantidade de acar redutor na amostra sem hidrlise:

Para a realizao desde clculo, selecionou-se as absorbncia do tubo 3 (alquota de 0,8 ml e abs = 0,853)

y = 4,9275x - 0,8989

0,853 = 4,9275x 0,8989

0,853 + 0,8989 = 4,9275x

1,7519 = 4,9275x

X = 0,3555 mg de acar

A concentrao de agua de coco no tubo 3 j calculada anteriormente foi 0,0128 ento:

0,0128 ml de agua de coco -------------------------- 0,3555 mg de acar

100 ml de agua de coco ------------------------- X

X = 2777 mg de acar ou 2,78 % de acar

3.3 Amostra com hidrlise

Mediu-se 1mL de agua de coco e adicionou-se 0,2 ml de HCL concentrado de densidade 1,19. Colocou em banho-maria 60C por 10 minutos (agitou a cada 2 minutos) para a reao de hidrlise. Em seguida neutralizou com 0,4mL de NaOH 6N. Esfriou em gua transferiu para um balo volumtrico de 100 mL, completou com gua. Deste, retirou alquotas de 0,3 0,5 0,8 1,0 mL para sabermos qual foi a sua concentrao nestas;

Tubo 1:


X------------------------------- 0,3 ml X = 0,003

Tubo 2:


X------------------------------- 0,5 ml X = 0,005

Tubo 3:


X------------------------------- 0,8ml X = 0,008

Tubo 4:


X------------------------------- 1,0 ml X = 0,01






Tabela 2.0 Tabela referente a absorbncia das solues sem e com hidrolise:

Absorbncia das amostras sem hidrolise

Absorbncia das amostras com hidrolise

0,179 A

0,106A

0,579 A

0,252 A

0,853 A

0,620 A

0,878 A

0,893 A

3.3.1 Clculo da quantidade de acar redutor na amostra com hidrlise:

Para a realizao desde clculo, selecionou-se as absorbncia do tubo 3 (alquota de 0,8 ml e abs = 0,620)

y = 4,9275x - 0,8989

0,620 = 4,9275x 0,8989

0,620 + 0,8989 = 4,9275x

X = 0,308 mg de acar

A concentrao de agua de coco no tubo 3 j calculada anteriormente foi 0,008 ento:

0,008 ml de agua de coco -------------------------- 0,308 mg de acar

100 ml de agua de coco ------------------------- X

X = 3850 mg de acar ou 3,85 % de acar

3.4 Determinao do teor dos aucares redutores da amostra:

Formula:

% de aucares redutores = % sem hidrlise

Logo:

% de acares redutores = 2,78 %

3.5 Determinao do teor de sacarose da amostra:

Formula:

% de sacarose = (% com hidrolise - % sem hidrlise) x 0,95

% de sacarose = (3,85 - 2,78) x 0,95

% de sacarose = 1,0165 %

3.6 Determinao do teor de aucares totais:

Formula:

% de acar totais = (% sem hidrlise) + (% sacarose)

% de acares totais = 2,78 + 1,0165

% de acares totais = 3.7965 %

4. MTODO MATEMTICO

4.1 Clculo da inclinao da reta (k):

Equao

Onde:

K = inclinao da reta

Abs = Absorbncia

[ ]calculada = concentrao de acar nos diferentes tubos

Tubo 1 (0,3 ml):

Tubo 2 (0,5 ml):

Tubo 3 (0,8 ml):

Tubo 4 (1,0 ml):

Para o calculo do k mdio exclui-se o valor do tubo 2 por estar fora dos parmetros, assim obtemos:

4.2 Clculo da [ ]real das alquotas de soluo padro:

Equao

Onde:

= mdia das inclinaes

[ ]real = concentrao

Tubo 1 (0,3 ml): [ ]real = 0,448 x 0,239 = 0,107 g/ml

Tubo 2 (0,5 ml): [ ]real = 0,448 x 0,377 = 0,169 g/ml

Tubo 3 (0,8 ml): [ ]real = 0,448 x 1,327 = 0,594 g/ml

Tubo 4 (1,0 ml): [ ]real = 0,448 x 1,654 = 0,741 g/ml

Tabela 3.0 Tabela referente a resultados encontrados para soluo padro:

Tubo

V (mL)

Abs

[ ]calculada

K

[ ]real

1

0,3

0,239

0,682

0,448

0,107

2

0,5

0,377

0,271

0,719

0,448

0,169

3

0,8

1,327

0,434

0,327

0,448

0,594

4

1,0

1,654

0,542

0,334

0,448

0,741

4.3 Determinao da quantidade de aucares na amostra sem hidrlise:

Onde:

Te = concentrao da amostra proveniente das diluies

4.3.1 Calculo do Te:

Tubo 1:


X------------------------------- 0,3 ml X = 0,0048

Tubo 2:


X------------------------------- 0,5 ml X = 0,008

Tubo 3:


X------------------------------- 0,8ml X = 0,0128

Tubo 4:


X------------------------------- 1,0 ml X = 0,016

Feito o clculo de Te pode-se ento calcular a concentrao de acares:

Tubo 1:

[ ] acares = 1670,7 mg ou 1,67 %

Tubo 2:

[ ] acares = 3242,4 mg ou 3,24 %

Tubo 3:

[ ] acares = 2985,5 mg ou 2,99 %

Tubo 4:

[ ] acares = 2458,4 mg ou 2,46 %

O resultado mais adequado o do tubo 3 pois o valor da abs encontra-se no meio da reta formada pelo padro, desta forma a concentrao de acares da amostra sem hidrlise 2,99 %

4.4 Determinao da quantidade de aucares na amostra com hidrlise:

Onde:

Te = concentrao da amostra proveniente das diluies

4.4.1 Calculo do Te:

Tubo 1:


X------------------------------- 0,3 ml X = 0,003

Tubo 2:


X------------------------------- 0,5 ml X = 0,005

Tubo 3:


X------------------------------- 0,8ml X = 0,008

Tubo 4:


X------------------------------- 1,0 ml X = 0,01

Feito o clculo de Te pode-se ento calcular a concentrao de acares:

Tubo 1:

[ ] acares = 1582,9 mg ou 1,59 %

Tubo 2:

[ ] acares = 2257,9 mg ou 2,26 %

Tubo 3:

[ ] acares = 3472 mg ou 3,47 %

Tubo 4:

[ ] acares = 4000,6 mg ou 4,00 %

4.5 Determinao da quantidade de sacarose em cada tubo:

Formula:


Tubo 1: % de sacarose = (1,59 1,67) x 0,95


Tubo 2: : % de sacarose = (2,26 3,24) x 0,95






Tabela 4.0 Tabela referente a resultados encontrados:

Tubo

V (mL)

Abs padro

Abs

Sem hidrolise

Abs

Com hidrlise

K

[ ]real

Te amostra sem hidrolise (ml)

Te amostra com hidrlise (ml)

%

sacarose

1

0,3

0,239

0,179

0,106

0,682

0,448

0,107

0,0048

0,003

0,076

2

0,5

0,377

0,579

0,252

0,719

0,448

0,169

0,008

0,005

0,931

3

0,8

1,327

0,853

0,620

0,327

0,448

0,594

0,0128

0,008

0,456

4

1,0

1,654

0,878

0,893

0,334

0,448

0,741

0,016

0,01

1,463

5. MTODO PAPEL MILIMETRADO

5.1 Construo do grfico:

Para a construo do grfico necessrio verificar os valores mnimos e mximos da concentrao calculada e da absorbncia da curva padro

Tabela 5.0 Tabela referente concentrao e absorbncia respectiva a cada alquota:

Volume alquota

0,3 mL

0,5 mL

0,8 mL

1,0 mL

Absorbncia

0,239 A

0,377 A

1,327A

1,654 A

Concentrao

0,1626 mg

0,271 mg

0,4336 mg

0,542 mg

Os limites de concentrao calculada (eixo x) so de 0,1626 at 0,542 e os limites de absorbncia (eixo y) so de 0,239 at 1,654

Obtemos ento os valores mximos para cada eixo:

Eixo x = 0,6

Eixo y = 1,7

5.1.1 Clculo do eixo X (concentrao):

A reta ser construda com 10 cm

Equao

Concentrao em cm

0,163 x 16,67 = 2,72

0,271 x 16,67 = 4,52

0,434 x 16,67 = 7,23

0,542 x 16,67 = 9,03

5.1.2 Clculo do eixo Y (absorbncia):

A reta tambm ser construda com 10 cm

Equao

Absorbncia em cm

0,239 x 5,88 = 1,40

0,377 x 5,88 = 2,22

1,327 x 5,88 = 7,80

1,654 x 5,88 = 9,72

Com os valores calculadas de concentrao e absorbncia possvel transcrever os resultados para o papel milimetrado:

5.2 Clculo da concentrao da amostra sem hidrlise:

O tubo 3 foi escolhido pra a confeco dos clculos

Y= 5,88 x 0,853

Y= 5,02 cm

Com esse valor encontrado foi projetado at o eixo x encontrando-se um valor na reta igual a 5,20 e com esse valor pode-se encontrar a concentrao:

[ ] = _5,20_

16,67

[ ] = 0,3119 mg

Tubo 3:


X------------------------------- 0,8ml X = 0,0128

[ ] aucares = ___0,3119_ = 24,367 mg/ml ou 2,437 %

0,0128

5.3 Clculo da concentrao da amostra com hidrlise:

Novamente foi usado o tubo 3

Y= 5,88 x 0,620

Y= 3,65 cm

O valor encontrado foi novamente projetado no eixo y e na reta e ento encontrado o valor no eixo x e encontrou-se o valor de 4,12 cm, e com esse valor pode-se encontrar a concentrao:

[ ] = 4,12___ [ ] = 0,2471 mg

16,67

Tubo 3:


X------------------------------- 0,8ml X = 0,008

[ ] aucares = ___0,2471_ = 30,887 mg/ml ou 3,089 %

0,008

5.4 Determinao do teor de aucares redutores da amostra:

Formula:

% de aucares redutores = % sem hidrlise

Logo:

% de acares redutores = 2,437 %

5.4 Determinao do teor de sacarose da amostra:

Formula:


% de sacarose = (3,089 - 2,437) x 0,95


5.5 Determinao do teor de aucares totais:

Formula:

% de acar totais = (% sem hidrlise) + (% sacarose)

% de acares totais = 2,437 + 0,619

% de acares totais = 3,056 %

6. COMPARAO ENTRE OS TRS MTODOS

Tabela 6. Comparao entre os nveis de acares pelos trs mtodos

Excel

Papel milimetrado

Matemtico

Mdia

% acar redutor

2,78 %

2,437 %

2,61%

% sacarose

1,0165 %

0,619 %

0,456

0,6%

% acares totais

3.7965 %

3,056 %

3,43%

7. DISCUSSO

Os monossacardeos podem ser oxidados por agentes oxidantes relativamente suaves, tais como os ons frrico e cprico. O carbono do grupo carbonila oxidado a cido carboxlico.

Todos os monossacardeos so potencialmente redutores, devido a presena da carbonila. Outros carboidratos necessitam ser hidrolisados para se tornarem redutores. (MILLER, G.L., Use of dinitrosalicylic acid)

A quantificao desses acares importante para o controle de qualidade de bebidas, proporcionando bebidas com qualidade sensorial harmnica. O mtodo DNS fundamenta-se nas reaes dos acares redutores com o cido 3-5 dinitrossaliclico que reduzido para o cido 3-amino-5-nitrossaliclico.

Nosso trabalho no chegou no seu objeto pelo fato das absorbncias da soluo que no sofreram hidrlise foram muito pequenas e despesas no grfico. Motivo seria a falta de agitao na caixa do produto ou erro de manuseio.

8. CONCLUSO

A aula experimental uma aula muito complexa assim como os clculos porem um aula de extrema importncia e em que se aprende bastante

6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

ARAGO, W. M.A importncia do coqueiro ano verde. Aracaju: Embrapa Tubuleiros Costeriros, 2000. Disponvel em: . Acesso em: 19 set. 2014

ARAGO, W. M. et al. Variedades e hbridos do coqueiro. In: ARAGO, W.M. (Ed.). Coco ps-colheita. Braslia, DF: Embrapa-SPI; Aracaju: Embrapa-CNPAT, p.26-34. (Frutas do Brasil, 29). 2002.

AROUCHA, E. M. M.; VIANNI, R. Determinao de cido ascrbico na gua de coco por cromatografia lquida e pelo mtodo titulomtrico.Revista Ceres, Viosa, v. 49, n. 283, p. 245-251, 2002.

AROUCHA, E. M. M. et al. Qualidade ps-colheita do coco ano verde submetido ao recobrimento com parafina, durante armazenamento refrigerado. Revista de Biologia e Cincias da Terra, v. 6, n. 2. 2006.

BRASIL. Ministrio da Integrao Regional. FrutiSries 3. Coco-Verde. So Paulo. Braslia, SRH-IICA, 1998.

CUENCA, M. A. G. et al. Mercado brasileiro do cco: situao atual e perspectivas. In: ARAGO, W. M.Cco: ps-colheita. Braslia, DF: Embrapa Informao Tecnolgica, 2002. p. 18.

MAGDA, R. R. Coco soft drink: health beverage from coconut water. Food Marketing and Technology, Noremberg, v.6, n.6, p.22-23, 1992.

PENHA, E. M. Caractersticas do coco verde para industrializao da gua e da polpa gelatinosa. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 16., 1998, Rio de Janeiro.Anais... Campinas: SBCTA, 1998. CD-ROM.

PIRES, M. M. et al. A cultura do coco: uma anlise econmica. Revista Brasileira de Fruticultura, Cruz das Almas, v.26, n.1, p.173-176, 2004.

QUEIROZ, R. F. et al. Anlise sensorial da gua-de-coco durante o armazenamento dos frutos da cultivar ano Verde. Caatinga (Mossor, Brasil), v.22, n.2, p.01-04, 2009.

ROSA, M. F; ABREU, F. A. P. gua de coco mtodos de conservao. Fortaleza: EMBRAPA SPI, 37p. 2000.

SREBERNISH, S. M. Caracterizao fsica e qumica da gua de fruto de coco (Cocos nucifera), variedades gigante e hbrido PB-121, visando o desenvolvimento de uma bebida com caractersticas prximas s da gua-de- coco. Campinas, 189 p. Tese (Doutorado em Tecnologia de Alimentos), Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas. 1998.

Pradro de Glicose

Absorvncia0.20.30.440.50.20.41.31.6

Concentrao (mg)

Absorvncia

relatorio 2 qba

Documents