plano de contingÊncia corona vÍrus (covid-19) · 2020. 3. 9. · este plano consiste num conjunto...

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SANTOS SIMÕES

PLANO DE CONTINGÊNCIA – CORONAVÍRUS (COVID-19)

PLANO DE CONTINGÊNCIA _________________________________________________________________________________________

Agrupamento Santos Simões - Rua Dr. Santos Simões – Mesão Fr io 4810-767 Guimarães Telef.: 253 439 090 E-Mail: [email protected]

1. ENQUADRAMENTO DA QUESTÃO

De acordo com o Despacho n.º 2836-A/2020, de 02/03/2020, e em alinhamento com a Orientação

n.º 006/2020, de 26/02/2020, da Direção-Geral (DGS), foi determinado a elaboração de um Plano

de Contingência no âmbito da infeção pelo Coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19), permitindo o bom

funcionamento das atividades essenciais.

Este Plano consiste num conjunto de orientações que permite a preparação e adequação da

resposta de cada escola, centrando-se nas questões a acautelar, de forma a proteger a saúde dos

alunos, docentes, trabalhadores não docentes e visitantes.

Nesse sentido, o nosso Agrupamento delineou as estratégias a adotar no seu Plano de Contingência

que será posto em prática, em conjunto com todos os elementos da comunidade educativa e em

articulação com os Serviços de Saúde, nomeadamente, Direção-Geral de Saúde (DGS) e Linha SNS

24 (808 24 24 24).

Este plano foi atualizado de acordo com o documento Referencial para as Escolas, de 7 de

setembro.

1.1. EXPLICITAÇÃO DO QUE É O CORONAVÍRUS – COVID-19

Os coronavírus são um grupo de vírus que podem causar infeções, do qual faz parte o COVID-19.

Normalmente estas infeções estão associadas ao sistema respiratório, podendo ser semelhantes a

uma gripe comum ou evoluir para uma doença mais grave, como pneumonia.

Considera-se que o COVID-19 pode transmitir-se:

Por gotículas respiratórias

Pelo contacto direto com secreções infeciosas;

Por aerossóis em procedimentos terapêuticos que os produzem.

1.2. PRINCIPAIS SINTOMAS

Os sintomas são semelhantes a uma gripe, como, por exemplo:

Febre

Tosse

Falta de ar (dificuldade respiratória)

Cansaço

1.3. TEMPO DE INCUBAÇÃO E FORMAS DE MANIFESTAÇÃO

O período de incubação (até ao aparecimento de sintomas) situa-se entre 2 a 12 dias, segundo as

últimas informações publicadas pelas Autoridades de Saúde. Como medida de precaução, a

mailto:[email protected]



vigilância ativa dos contactos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a

caso confirmado.

As medidas preventivas no âmbito do COVID-19 têm em conta as vias de transmissão direta (via

aérea e por contacto) e as vias de transmissão indireta (superfícies/objetos contaminados).

2. PLANO DE CONTINGÊNCIA 2.1. IDENTIFICAÇÃO DOS EFEITOS A escola deve estar preparada para a possibilidade de parte (ou a totalidade) dos seus

trabalhadores não trabalharem, devido a doença, suspensão de transportes públicos,

encerramento de escolas, entre outras situações possíveis.

Neste contexto é importante avaliar:

− As atividades desenvolvidas que são imprescindíveis de dar continuidade (que não podem parar)

e aquelas que se podem reduzir ou encerrar/fechar/desativar;

− Os recursos essenciais que são necessários manter em funcionamento para satisfazer as

necessidades básicas;

− Os trabalhadores que, pelas suas atividades, poderão ter um maior risco de infeção por SARS-

CoV-2 (ex. trabalhadores que realizam atividades de atendimento ao público);

− As atividades que podem ser realizadas de forma alternativa, designadamente, pelo recurso a

teletrabalho, reuniões por vídeo e teleconferências e acesso remoto. Deve-se ponderar o reforço

das infraestruturas tecnológicas de comunicação e informação para este efeito.

2.2. PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS

2.2.1. ESTRUTURA DE COMANDO E CONTROLO COORDENADOR GLOBAL DO PLANO

Benjamim Sampaio - Diretor

EQUIPA OPERATIVA

Ana Maria Spínola – Subdiretora

Ana Paula Neves (coordena as escolas do 1.º CEB e Jardins de Infância em conjunto com as

Coordenadoras de Estabelecimento) – Adjunta

Ana Paula Costa – Adjunta

José Manuel Ribeiro - Coordenador da Segurança e Manutenção

Cristina Rodrigues - Coordenadora dos Assistentes Operacionais




Isabel Pacheco - Coordenadora dos Assistentes Técnicos

Presidente da Associação de Estudantes

RESPONSABILIDADES

Organizar e coordenar a implementação do Plano;

Avaliar e acompanhar a situação quotidianamente;

Controlar a existência de produtos de higiene, mantendo a reserva julgada necessária;

Promover a implementação de regras e rotinas com vista a uma maior higiene,

aumentando o número de dispositivos adequados à mesma;

Assegurar a reorganização do espaço escolar para a disponibilização duma sala de

isolamento;

Envolver os Encarregados de Educação, fornecendo-lhes informação, sempre que

necessário;

Contactar os Serviços de Saúde com vista a uma articulação conjunta de atuação e

ajustamentos necessários ao Plano.




CADEIA DE COMANDO, FUNÇÕES E SUBSTITUTOS

Cargo Responsável Funções Substitutos

Diretor Benjamim Sampaio Coordena a implementação do Plano;

Fornece informação à equipa;

Avalia a situação de absentismo;

Articula com os Serviços de Saúde e Entidades.

Ana Maria Spínola

Subdiretora Ana Maria Spínola Avalia a situação diariamente junto dos Coordenadores de Assistentes Operacionais e Técnicos;

Assegura-se da existência da reserva de produtos;

Controla a existência de condições de higiene;

Responsável pelas estratégias de informação para apoio na realização de tarefas em casa entre Docentes e/ou Discentes.

Ana Paula Costa

Adjunta Ana Paula Costa Estabelece contacto com os Coordenadores de Diretores de Turma (DT), Coordenador da Biblioteca;

Articula a informação com os Pais em conjunto com os DT.

Ana Paula Neves

Adjunta Ana Paula Neves Estabelece contacto com os Coordenadores das Escolas do 1.º CEB e JI;

Controla e avalia a situação.

Fátima Costa

Coordenador da Segurança e Manutenção

José Manuel Ribeiro Verificação da atualização de informação nos espaços adequados e avaliação do funcionamento do equipamento e dispositivos de higiene.

Cristina Rodrigues Augusto Lopes

Coordenador Assistente Operacional

Cristina Ribeiro Controla a situação junto dos Assistentes Operacionais;

Assegura informação junto da Direção.

Assunção Ribeiro

Coordenador Assistente Técnico

Isabel Pacheco Controla a situação nos Serviços Administrativos;

Assegura informação junto da Direção.

Mónica Carneiro




2.2.2. IDENTIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES ESSENCIAIS E PRIORITÁRIAS

Atualização de dados dos Alunos (Já realizadas durante as matrículas)

Atualização dos contactos dos Encarregados de Educação, sempre que houver alteração dos

dados já existentes (informação lida em cada turma, nas salas de aula, no início do ano letivo).

Notas informativas

Publicitação de notas informativas e de cartazes com informação em locais facilmente visíveis,

nas diferentes escolas do agrupamento.

Dispositivos de higiene

Verificação do seu funcionamento e colocação do material necessário com soluções de limpeza

e desinfeção das mãos nos lugares considerados essenciais.

Sala de isolamento

Preparação das salas/espaços de isolamento – arejamento e limpeza sempre que utilizada.

Identificação dos fornecedores de bens e serviços

Pessoas externas ao processo educativo (p. ex. fornecedores) só devem entrar no recinto

escolar quando tal for imprescindível e, sempre, de forma segura, utilizando máscara,

desinfetando as mãos e evitando contacto com as crianças, alunos e pessoal docente e não

docente, garantindo que o fornecimento necessário dos serviços e bens se mantenha.

Formação

Formação adequada relacionada com a doença para os elementos da comunidade educativa.

Articulação

Centro de Saúde de Urgeses com quem se estabelecerá contactos e outros Organismos de

Saúde e de Educação.

2.2.3. MEDIDAS:

1) Gerais

Publicitação de informação atualizada oriunda dos organismos responsáveis e afixação nos

locais facilmente visíveis, nas escolas do agrupamento;

Informação, clara e objetiva, da não admissão na escola de crianças ou profissionais que

manifestem febre ou outros sinais de infeção a fim de evitar o contágio. Em caso de dúvida,

deve contactar-se a Linha da Saúde 24 – 808 24 24 24;




Publicitação de notas informativas, sempre que tal se justifique;

Capacitar os diferentes elementos do agrupamento para a adoção de comportamentos

adequados de prevenção e contenção da doença:

Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos

20 segundos;

Reforçar a lavagem das mãos antes e após as refeições, após o uso da casa de banho e

sempre que as mãos estejam sujas;

Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar;

Deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida;

Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido e não para as mãos;

Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com

secreções respiratórias.

Se algum Diretor de Turma ou Coordenador de escola adoecer, será nomeado um docente do

Conselho de Turma/Conselho de Estabelecimento, pela Direção, para controlar e estar atento à

turma, no que diz respeito à existência de sintomas;

2) Limpeza

Arejamento das salas de aula: diariamente;

Limpeza das maçanetas das portas;

Lavagem de superfícies de trabalho;

Salas de Diretores de Turma, de Professores, Anfiteatro, Biblioteca, Espaço Projeto, Pavilhão,

CAA, Ginásio e Polivalente;

Jardins-de-Infância e ATL - Limpeza dos Brinquedos: (retirar bonecos de peluche e outros

brinquedos não laváveis. Reduzir a utilização do número de brinquedos, ficando apenas os mais

fáceis de executar a limpeza diária).

3) Produtos de higiene

Assegurar produtos de limpeza das mãos à base de álcool nos locais considerados necessários:

Escola-sede, nos locais de maior acesso;

Escolas do 1.º CEB e JI: nos locais adequados à especificidade de cada escola.

4) Durante as aulas

Realização de trabalhos com alunos para a sua capacitação de necessidade de aquisição de bons

hábitos de higiene;

Reflexão sobre o tema em aulas, esclarecendo possíveis dúvidas, sempre que for oportuno.




5) Encarregados de Educação

Colocar informação atualizada na página da escola;

Divulgação de regras objetivas da não admissão na escola de crianças que manifestem febre ou

outros sintomas, a fim de evitar contágio;

Informação à comunidade educativa e afixação de medidas de prevenção atualizadas de acordo

com as diretrizes emanadas do organismo responsável;

Promover o envolvimento e corresponsabilização dos Encarregados de Educação na prevenção,

instituição de rotinas adequadas para impedir o contágio;

Solicitar o seu apoio no que diz respeito ao seu educando.

6) Pessoal Docente e Não Docente

Ler a informação afixada;

Tomar providências adequadas para evitar a propagação do vírus;

Participar algum caso de aluno(a) que lhe pareça estar com sintomas gripais ao Diretor de Turma

ou à Equipa Responsável;

Avisar a escola/secretaria ou Direção se apresentar algum sintoma que possa ser sinal de gripe.

7) Operacionalização se houver algum caso suspeito:

De acordo com a DGS, define-se como caso suspeito quem apresente como critérios clínicos

infeção respiratória aguda (febre, tosse ou dificuldade respiratória), associados a critérios

epidemiológicos;

Assim que o funcionário ou professor se aperceba de situação anómala com algum aluno, deve

informar a equipa responsável (Direção);

Quem apresente critérios compatíveis com a definição de caso suspeito ou com sinais e

sintomas de COVID-19 informa a direção da escola (preferencialmente por via telefónica). Caso

se encontre na escola, será encaminhado e para a área de “isolamento”, definida no plano de

contingência. Já na área de “isolamento” deve ser contactada a linha SNS 24 (808 24 24 24).

Na Escola Básica e Secundária Santos Simões, o aluno/docente/trabalhador com sintomas será

isolado na sala de contingência, Piso 4, sala CAA2, junto ao elevador. Nas Escolas Básicas de São

Romão, Monte Largo e Cruz de Argola nas Salas de Professores, nas Escolas Básicas de Infantas e

Serzedo nas Salas de Atendimento preparadas para o efeito, aguardando o procedimento a

tomar, indicado pelos órgãos oficiais (SNS 24);

Caso se trate de um menor de idade, é contactado de imediato o encarregado de educação, de

modo a informá-lo sobre o estado de saúde do seu educando. O encarregado de educação deve

dirigir-se ao estabelecimento de educação ou ensino, preferencialmente em veículo próprio;




Na área de isolamento, o encarregado de educação, ou o próprio se for um adulto, contacta o

SNS 24 ou outras linhas criadas para o efeito e segue as indicações que lhe forem dadas. O

diretor ou o ponto focal do estabelecimento de educação ou ensino pode realizar o contacto

telefónico se tiver autorização prévia do encarregado de educação.

Na sequência da triagem telefónica:

Se o caso não for considerado suspeito de COVID-19 pela triagem telefónica (SNS 24 ou

outras linhas), a pessoa segue o procedimento normal da escola, de acordo com o quadro

clínico apresentado. Terminam os procedimentos constantes no Plano de Contingência

para COVID-19 e não se aplica o restante “Fluxograma de atuação perante um caso

suspeito de COVID-19 em contexto escolar”.

Se o caso for considerado suspeito de COVID-19 pela triagem telefónica (SNS 24 ou outras

linhas) será encaminhado de uma das seguintes formas: o Autocuidado: isolamento em

casa; Avaliação Clínica nas Áreas Dedicadas COVID-19 nos Cuidados de Saúde Primários;

Avaliação Clínica em Serviço de Urgência.

Quem acompanhar o aluno com sintomas, docente ou trabalhador não docente, deve cumprir

as precauções básicas de controlo de infeção, quanto à higiene das mãos;

Na situação de Caso suspeito validado (Orientação n.º 006/2020, 26-02-2020 e Referencial para

as Escolas):

− O doente deverá permanecer na área de “isolamento” (com máscara cirúrgica, desde que a

sua condição clínica o permita), de forma a restringir, ao mínimo indispensável, o contacto deste

com outras pessoas, até à chegada da equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica

(INEM), ativada pela DGS, que assegura o transporte para o Hospital de referência, onde serão

colhidas as amostras biológicas para testes laboratoriais;

− O acesso de restantes elementos à área de “isolamento” fica interditado (exceto a quem for

designado para prestar assistência);

- O Diretor colabora com a Autoridade de Saúde Local na identificação dos contactos próximos

do doente, informa os restantes trabalhadores da existência de caso suspeito validado, a

aguardar resultados de testes laboratoriais, mediante os procedimentos de comunicação

estabelecidos no Plano de Contingência;

Se o caso for confirmado: a área de “isolamento” deve ficar interditada até à validação da

descontaminação (limpeza e desinfeção) pela Autoridade de Saúde Local. Esta interdição só

poderá ser levantada pela Autoridade de Saúde;

Quem partilhou os mesmos espaços, e como medida de precaução, deve manter vigilância ativa

durante 14 dias seguintes;




Encerramento da escola, apenas após contacto com a entidade responsável e avaliação do risco

associado à sua manutenção em atividade.

8) Cenário de absentismo de professores

Aplicação do Plano de Ocupação de Tempos Escolares;

Utilização do Dossier de Recursos;

Comunicação da situação pelo Diretor de Turma/Docente Titular de Turma ao Encarregado de

Educação;

9) Cenário de absentismo de alunos

Tomada de conhecimento, via Diretor de Turma/Docentes Titular de Turma ou Coordenador de

Escola;

Comunicação da situação, pelo Diretor de Turma ou Coordenador de Escola, à Direção ou

respetiva Coordenadora dos Diretores de Turma e aos docentes do Conselho de Turma;

Comunicação dos conteúdos programáticos e realização dos trabalhos através da plataforma

Moodle ou via correio eletrónico, em articulação com os professores.

10) Abastecimento do Agrupamento

Assegurar que o agrupamento possui recursos alimentícios necessários, no caso do

impedimento de algum fornecedor.

2.3 - ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO - EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E 1.º CEB

As crianças devem ser entregues à porta do estabelecimento pelo seu encarregado de

educação, ou por pessoa por ele designada, e recebidas por um profissional destacado para o

efeito, evitando assim a circulação de pessoas externas no interior do recinto;

Estar atento ao bem-estar das crianças e responder às necessidades emocionais, físicas e

cognitivas das mesmas, uma vez que o desenvolvimento e a aprendizagem são indissociáveis;

As crianças e o pessoal docente e não docente devem ser organizados em salas ou outros

espaços, de forma a evitar o contacto entre pessoas de grupos diferentes;

Deve ser maximizado o distanciamento físico entre as crianças quando estão em mesas, sem

comprometer o normal funcionamento das atividades pedagógicas;

Deve ser privilegiada a utilização das salas ou espaços mais amplos e arejados;

Devem ser definidos circuitos de circulação interna, permitindo uma melhor orientação espacial

de crianças e adultos e, ao mesmo tempo, uma higienização mais eficaz do espaço e dos

equipamentos;




O estabelecimento deve criar espaços “sujos” e espaços “limpos” e estabelecer diferentes

circuitos de entrada e de saída, bem como de acesso às salas, sempre que possível;

As crianças da Educação Pré-Escolar devem trocar o calçado que levam de casa por outro apenas

utilizado no espaço do jardim-de-infância. Este calçado extra permanece no estabelecimento,

devendo ser higienizado, todos os dias, após a saída da criança. Os profissionais deverão cumprir

a mesma orientação;

Deve garantir-se a existência de material individual necessário para cada atividade, ou a

desinfeção do mesmo entre utilizações;

Deve remover-se das salas os acessórios não essenciais à prática das atividades pedagógicas,

reforçando a limpeza e desinfeção dos que lá permanecem;

Deve solicitar-se aos encarregados de educação que não deixem as crianças levar de casa

brinquedos ou outros objetos não necessários;

No 1.º CEB, as crianças deverão levar as mochilas com o material didático para a escola à

segunda-feira, levando-as para casa apenas à sexta-feira;

As escolas deverão, se possível, ter disponíveis os lanches diários, a fim de evitar o uso de

lancheiras;

Deve evitar-se concentrações nas idas à casa de banho;

No 1.º CEB, as casas de banho estarão organizadas por turmas;

Devem ser assegurados os apoios presenciais mobilizados para as crianças acompanhadas pelos

técnicos e/ou docentes da Intervenção Precoce. Este trabalho deve ser acompanhado pela

equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva (EMAEI), em estreita articulação com o

educador e com as equipas locais a funcionar no âmbito do Sistema Nacional de Intervenção

Precoce na Infância (SNIPI);

Na organização da rotina diária, procurar desfasar os momentos de permanência dos diferentes

grupos de crianças no recreio e/ou dividir por zonas afetas a cada grupo. Os equipamentos

devem ser higienizados após a utilização de cada grupo;

Durante o período de refeições, devem ser respeitadas as seguintes medidas de distanciamento

e higiene:

a) A deslocação para a sala de refeições, caso aplicável, deve ser desfasada para evitar o

cruzamento de crianças, ou, quando tal não for possível, será de considerar fazer as

refeições na sala de aulas/atividades;

b) Antes e depois das refeições, as crianças devem lavar as mãos acompanhadas, para

que o façam de forma correta;




c) Os lugares devem estar marcados, de forma a assegurar o máximo de distanciamento

físico possível entre crianças;

d) Deve ser realizada, entre trocas de turno, a adequada limpeza e desinfeção das

superfícies utilizadas;

e) Não devem ser partilhados quaisquer equipamentos ou alimentos;

f) Os equipamentos e utensílios da criança a devolver aos encarregados de educação

devem ser colocados em saco descartável, quando aplicável;

g) As pausas da equipa para almoço deverão ocorrer de modo a garantir o afastamento

físico entre profissionais.

Nas salas de professores e bibliotecas escolares deve ser mantido o afastamento físico, não

sendo permitido almoçar nas mesmas. A refeição será realizada num espaço definido no

refeitório.

2.4. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR - ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

No quadro da autonomia das escolas, serão observados os seguintes procedimentos:

Os alunos, assim como, todos os elementos devem entrar, obrigatoriamente, no recinto escolar

com máscara e desinfetar as mãos;

Os alunos estão organizados, preferencialmente, em grupos/turmas, mantendo-se esta

organização ao longo de todo o período de permanência na escola. Os grupos/turmas têm,

sempre que possível, horários de aulas, intervalos e período de refeições organizados de forma

a evitar o contacto com outros grupos/turmas;

As aulas de cada turma decorrem, sempre que possível, na mesma sala e com lugar/secretária

fixo por aluno;

As salas serão utilizadas de acordo com a sua dimensão e características da escola, em função

do número de alunos por turma;

Nas salas, devem ser mantidas as medidas de distanciamento, garantindo a maximização do

espaço entre pessoas. Assim:

a) As mesas estão dispostas, sempre que possível, junto das paredes e janelas, de acordo

com a estrutura física das salas, preferencialmente, com a mesma orientação;

b) Sempre que possível, deve garantir-se um distanciamento físico entre os alunos e

alunos/docentes de, pelo menos, 1 metro, sem comprometer o normal funcionamento

das atividades letivas;




c) As atividades desportivas, bem com outras atividades que impliquem maior contacto

físico, devem ser planificadas e adequadas às orientações das autoridades de saúde

em vigor;

d) Nos intervalos de 5 minutos, os alunos permanecem nas salas de aula, saindo da

mesma para o exterior no intervalo de 15 minutos (onde tomarão o seu lanche);

e) No exterior, os alunos do ensino secundário deverão ocupar o espaço junto do Gatil;

os alunos do 3.º ciclo deverão permanecer no espaço à direita da porta do Bar e no

campo de futebol estarão os alunos do 2.º ciclo

Estão definidos e assinalados circuitos e procedimentos no interior da escola, que promovam o

distanciamento físico, nomeadamente, no percurso desde a entrada da escola até à sala de aula

e nos acessos aos locais de atendimento e convívio como, por exemplo: refeitório, bufete/bar,

papelaria, salas de apoio, polivalente, entradas de pavilhões e casas de banho;

Deve ser evitada a concentração de alunos nos espaços comuns da escola, nomeadamente, na

biblioteca;

A entrada no edifício da escola sede processar-se-á pelas portas junto à sala Espaço Projeto e

sala Sem2. A saída dos alunos efetuar-se-á pela porta junto ao Bar;

Nas salas de pessoal docente e não docente deve ser mantido o afastamento físico, não sendo

permitido almoçar nas mesmas. A refeição será realizada num espaço definido no refeitório;

A utilização dos refeitórios obedecerá a normas de funcionamento:

a) Períodos de almoço, sempre que possível, desfasados entre turmas, de forma a

respeitar as regras de distanciamento e evitando a concentração de alunos;

b) A possibilidade de recurso a refeição na modalidade de takeaway;

c) Lavagem/desinfeção das mãos antes e após o consumo de qualquer refeição por parte

de qualquer utente;

d) Utilização obrigatória de máscara, exceto no período de refeição;

e) Higienização e desinfeção de mesas e cadeiras, após cada utilização;

f) Assegurar uma boa ventilação e renovação do ar.

2.5. ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO EM REGIME PRESENCIAL DAS AULAS PRÁTICAS

DE EDUCAÇÃO FÍSICA (EF)




O desenvolvimento curricular da disciplina de EF far-se-á tendo em consideração o disposto na

Resolução do Conselho de Ministros n.º 53-D/2020, de 20 de julho, ou seja, em regime

presencial, implicando a necessidade de serem adotadas um conjunto de medidas preventivas,

designadamente:

a) Privilegiar os espaços exteriores para as práticas letivas em EF (Recursos Espaciais);

b) Promover a lavagem e/ou desinfeção das mãos dos alunos, professores, assistentes

operacionais, ou outros à entrada e à saída das instalações desportivas ou de outros locais

onde decorra a prática de desporto, com recurso a água e sabão ou, em alternativa,

desinfetar as mãos com solução à base de álcool;

c) Promover a adoção de estratégias e metodologias de ensino que privilegiem o respeito

pelo distanciamento físico de, pelo menos, três metros entre alunos, de acordo com a

Orientação n.º 030/2020, da DGS, para a prática de exercício físico, diligenciando no

sentido da adequação e adaptação das tarefas propostas em contexto de aula;

d) Evitar a partilha de material (Recursos Materiais), sem que seja higienizado entre

utilizações;

e) Na situação de transição para o “Regime Misto”, sugere-se que na disciplina de Educação

Física, pela sua característica claramente prática, sejam privilegiadas as atividades

presenciais.

Existência de circuitos no acesso às instalações desportivas e, sempre que possível, com

circulação num só sentido, evitando o cruzamento entre pessoas;

Promoção da utilização de calçado exclusivo no acesso às instalações desportivas;

Remoção de equipamentos de forma a assegurar o distanciamento físico recomendado entre os

alunos, durante a prática de atividade física;

Promoção da delimitação de áreas de prática, de modo a orientar o posicionamento dos alunos

(ex.: marcações no chão, linhas delimitadoras, etc.);

Dar orientações aos alunos sobre como circular em segurança, praticando com os mesmos as

transições entre espaços;

• Assegurar a limpeza e higienização dos espaços e equipamentos utilizados, entre aulas, de

acordo com as orientações n.ºs 014/2020 e 030/2020, da DGS.

Publicitação e Avaliação do Plano

A divulgação do Plano será feita através da sua afixação nos placards da sala dos professores e

não docentes, nos serviços administrativos, nos placards junto do bar, assim como, no pavilhão

de educação física na escola sede do agrupamento;




O Plano será afixado em cada Escola Básica do 1.º CEB e nos respetivos JI do Agrupamento;

A sua consulta poderá, também, ser feita através da página da escola;

O Plano será avaliado, sempre que possível, e reestruturado quando houver necessidade,

sofrendo ajustamentos de acordo com o evoluir da situação, mantendo-se, deste modo,

atualizado.

Guimarães, 06 de março de 2020 (atualizado a 02 de setembro de 2020)

O Diretor

Benjamim Paulo da Costa Sampaio

ATUAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO OU ENSINO PERANTE UM CASO SUSPEITO DE

COVID-19

ATUAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO OU ENSINO PERANTE UM CASO CONFIRMADO DE COVID-19 FORA DO ESTABELECIMENTO


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