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Plano de Contingência do Município de Fortaleza para Epidemias de Dengue FORTALEZA 2015

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Plano de Contingência do Município de Fortaleza para

Epidemias de Dengue

FORTALEZA 2015

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Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde

Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954

www.sms.fortaleza.ce.gov.br

Roberto Claudio Rodrigues Bezerra

PrefeitodoMunicípiodeFortaleza

Maria do Perpetuo Socorro Martins Breckenfeld

SecretáriaMunicipaldaSaúdedeFortaleza

Ricardo Santiago

SecretárioExecutivodaSaúde

Lucia Carvalho Cidrao

SecretáriaAdjuntadaSaúde

Maria Imaculada Ferreira da Fonseca

CoordenadoradePolíticaseOrganizaçãodasRedesdeAtençãoàSaúde

Andre Luis Benevides Bonfim

GerentedaCéluladeAtençãoPrimáriaàSaúde

Renata Mota Rodrigues Bitu Sousa

CoordenadoradeVigilânciaàSaúde

Maria Ivanılia Tavares Timbo

CoordenadoradeGestãodoTrabalhoeEducaçãoemSaúde

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GERENTE DA CÉLULA DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL E RISCOS BIOLÓGICOS

Nélio Batista de Morais

COMPONENTES CONTROLE VETORIAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

EQUIPE DE ELABORAÇAO

José Roberto Alves da Costa Planejamento e Avaliação

Maria do Socorro Furtado Nogueira Coordenadora do Núcleo de Controle de Endemias

Carlos Alberto dos Santos Barbosa Supervisor e Coordenador das Ações de Controle Vetorial

COLABORAÇÃO

Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social REVISÃO FINAL

José Roberto Alves da Costa Planejamento e Avaliação

CORREÇÃO ORTOGRÁFICA

José Roberto Alves da Costa Planejamento e Avaliação

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COMPONENTE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: EQUIPE DE ELABORAÇAO

Antonio Lima Silva Neto Gerente da Célula de Vigilância Epidemiológica Osmar José do Nascimento Articulador da Célula de Vigilância Epidemiológica

Camila de Sousa Lins Azevedo Assessora Técnica da Célula de Vigilância Epidemiológica Maria Glêdes Ibiapina Gurgel Coordenadora NUHEPI HDGM Messejana Maria Solange Rodrigues de Andrade Coordenadora NUHEPI Frotinha Parangaba Maria do Carmo Bezerra Martins Coordenadora NUHEPI CROA Vânia Maria de Oliveira Dias Coordenadora NUHEPI Frotinha Messejana Luciene Miranda de Andrade Coordenadora NUHEPI IJF Ana Rita Paulo Cardoso Coordenadora NUHEPI HDGM José Walter

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ELABORAÇÃO DO PLANO NA ÁREA DA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE

Ronaldo Pinheiro Gonçalves (In memoriam) Técnico da Célula de Vigilância Epidemiológica

Kilma Wanderley Lopes Gomes Médica da Estratégia Saúde da Família

COLABORAÇÃO

André Luis Benevides Bonfim Gerente da Célula de Atenção Primária à Saúde

Eugênia Maria Rocha de Oliveira Gerente da Célula de Apoio Diagnóstico Terapêutico

Emanuella Carneiro Melo Articuladora da Célula de Atenção Primária à Saúde

Gerídice Lorna Andrade de Moraes Articuladora da Célula de Atenção Primária à Saúde

Maria Clara Gonçalves de Castro e Silva Articuladora da Célula de Atenção Primária à Saúde

Andrea Sampaio Rodrigues Assessora Técnica da Secretaria Municipal da Saúde

Flávio Henrique Dourado de Macêdo Bruno Diretor técnico do Hospital Nossa Senhora da Conceição

Izabel Janaina Barbosa da Silva Técnico da Célula de Vigilância Epidemiológica

Osmar José do Nascimento Articulador da Célula de Vigilância Epidemiológica

Luciana Carvalho de Albuquerque Assessora Técnica da Secretaria Municipal da Saúde – I

Raquel de Castro Alves Nepomuceno Articuladora Regional da Célula de Atenção Primária à Saúde – II

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Luciana de Albuquerque Lima Articuladora Regional da Célula de Atenção Primária à Saúde – III

Karol Marielly Távora Moita Articuladora Regional da Célula de Atenção Primária à Saúde – IV

Expedita Sinhara Sampaio Garcia Articuladora Regional da Célula de Atenção Primária à Saúde – V

Aline Gouveia Martins Articuladora Regional da Célula de Atenção Primária à Saúde – VI

REVISÃO FINAL

André Luis Benevides Bonfim Gerente da Célula de Atenção Primária à Saúde

Emanuella Carneiro Melo Articuladora da Célula de Atenção Primária à Saúde

Gerídice Lorna Andrade de Moraes Articuladora da Célula de Atenção Primária à Saúde

Kilma Wanderley Lopes Gomes Médica da Estratégia Saúde da Família

CORREÇÃO ORTOGRÁFICA Formatação: Ana Cristina Serpa Barroso/COVIS/CSIAS Construção dos Mapas: Rebeca de Souza Oliveira/COVIS/CEVEPI Apoio: Prefeitura Municipal de Fortaleza/Secretaria Municipal Saúde/ Elaboração, Distribuição e Informações: Secretaria Municipal da Saúde – SMS Rua do Rosário, 283 - Centro - Fortaleza - Ceará CEP: 60.055-090 (85) 3452.6604.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

SMS Secretaria Municipal da Saúde

ESF Estratégia Saúde da Família

UAPS Unidade de Atenção Primária à Saúde

UPA Unidade de Pronto Atendimento

OMS Organização Mundial da Saúde

DNI Divisão de Nível Intermediário

ACS Agente Comunitário da Saúde

ACE Agente Comunitário de Endemias

VE Vigilância Epidemiológica

RAS Redes de atenção à Saúde

PA Pressão Arterial

PAS Pressão Arterial Sistólica

PAD Pressão Arterial Diastólica

DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

NAC Núcleo de Atendimento ao Cliente

MS Ministério da Saúde

NUHEPI Núcleo Hospitalar de Epidemiologia

TARM Técnico Auxiliar de Regulação Médica

SR Secretaria Regional

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APRESENTAÇÃO

A Secretaria da Saúde do Município de Fortaleza apresenta ao Conselho Municipal da

Saúde, Secretaria da Saúde do Estado do Ceará e Comissão de Intergestores bipartite para

aprovação posteriormente ao Ministério da Saúde, a versão atualizada do Plano de

Contingência para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue no Município de

Fortaleza para o ano de 2015.

Elaborado por equipe multiprofissional e fundamentada nas Diretrizes Nacionais para a

Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue abrange os componentes: Vigilância

Epidemiológica, Controle Vetorial, Assistência, Comunicação, Mobilização, Financiamento e

Gestão, e prever a estimativa de recursos orçamentários adicionais para o caso de uma

possível epidemia de dengue no ano de 2015.

Sua construção foi ascendente, primeiro ocorreram reuniões nas seis Coordenadorias

Regionais da Saúde, com participação dos profissionais da assistência, vigilância

epidemiológica, controle vetorial, comunicação, mobilização e planejamento. No segundo

momento as propostas foram discutidas com o envolvimento da intersetorialidade da

prefeitura na SMS de Fortaleza e consolidadas no documento final.

O presente documento sinaliza um significativo avanço à uma gestão transparente

participativa na intensa busca de uma Fortaleza Planejada no que se refere a Implantação de

uma cultura do planejamento e gestão participativa para resultados, com mecanismos de

observatórios e práticas de controle social. A aplicação na prática dos fluxo e protocolos nos

processos de trabalho tem a finalidade reduzir a incidência de casos de dengue e sua

letalidade.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 12

Objetivo geral: .................................................................................................................................................................. 12 Específicos: ........................................................................................................................................................................ 12 Metas: ................................................................................................................................................................................... 12 1.1. Caracterização da situação epidemiológica ......................................................................................... 13 Figura 1 – Número de Casos e Taxa de Incidência da Dengue, Fortaleza, 1986 a 2014. ................... 13 Figura 2 - Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2008, 2011-2012................................................... 16 Figura 3 – Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2009-2010, 2013-2014 ..................................... 17 1.2. Cenário Epidemiológico para 2015 ......................................................................................................... 18 Quadro 1 – Circulação Sorotipo Predominante e Cenário Epidemiológico Esperado ........................ 18 Figura 4 – Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2015. .......................................................................... 19 1.3. Vigilância Epidemiológica – Níveis de Resposta ................................................................................ 19 Nível Zero ........................................................................................................................................................................... 19 Nível 1 .................................................................................................................................................................................. 20 Nível 2 .................................................................................................................................................................................. 20 Nível 3 .................................................................................................................................................................................. 21 1.4. Financiamento das ações contingenciais de Vigilância Epidemiológica .................................. 22 Quadro 2 - Dengue: plantão epidemiológico como ação contingencial, Fortaleza maio a agosto de 2015 ...................................................................................................................................................................................... 22

2. CONTEXTUALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO VETORIAL .................................................................... 22

Figura 5 - Índice de Infestação Predial e Índice de Breteau de Fortaleza – 2011 a 2015. ................ 25 Figura 6 - Distribuição Geográfica do Índice de Infestação Predial por classificação de risco, Fortaleza, 2014-2015 .................................................................................................................................................... 25 2.1. Caracterização entomológica dos recipientes predominantes .................................................... 26 Figura 7 – Caracterização de recipientes predominantes em Fortaleza .................................................. 27 2.2. Caracterizações Entomológicas dos recipientes predominantes por Regional – 2015 ..... 27 Figura 8 - Caracterização de Índice do Tipo de Recipiente (ITR) predominantes por Regional ... 28

3. CONTROLE VETORIAL – NÍVEIS DE RESPOSTAS .......................................................................... 28

Nível Zero – Indicadores .............................................................................................................................................. 29 Nível 1 – Indicadores ..................................................................................................................................................... 30 Nível 2 – Indicadores ..................................................................................................................................................... 31 Nível 3 – Indicadores ..................................................................................................................................................... 32

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3.1. Capacidade operacional do controle do vetor ..................................................................................... 33 Quadro 3 – Distribuição de recursos humanos com atividades nas ações de Vigilância e Controle do Aedes aegypti .................................................................................................................................................................... 33 3.2. Veículos utilizados nas ações de controle do Aedes aegypti ......................................................... 33 Quadro 4 – Carros utilizados nas ações de controle do Aedes aegypti ..................................................... 33 Quadro 5 – Motos utilizadas nas ações de controle do Aedes aegypti ...................................................... 34 3.3. Financiamento de Demandas Contingenciais ...................................................................................... 34 (Plantões Entomológicos em finais de semana) ................................................................................................. 34

4. COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO E PUBLICIDADE ...................................................................... 34

Divulgação dos serviços da Secretaria da Saúde disponíveis para atendimento à população; ...... 34 Educação em Saúde e Mobilização Social ............................................................................................................. 35 Publicidade e propaganda ........................................................................................................................................... 35 Ações .................................................................................................................................................................................... 35 4.1. Distribuição de Recursos Humanos com atividades nas ações de Educação em Saúde e Mobilização Social........................................................................................................................................................... 37 Quadro 6 – Distribuição de RH com atividades de Educação em Saúde e Mobilização Social ........ 37 4.2. Financiamento para o Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social .......................... 37 Quadro 7 – Financiamento para o NESMS ............................................................................................................ 37

5. GESTÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA NO ÂMBITO DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL

(CEVAB) ............................................................................................................................................................ 38

6. ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ................................................................................................................ 39

Apresentação do Plano de Assistência ................................................................................................................... 39 6.1. Dengue ................................................................................................................................................................. 41 Atenção para os Sinais de Alarme ............................................................................................................................ 41 Quadro 8 – Prova do Laço ............................................................................................................................................ 43 Quadro 9 – Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades .................................. 44 Quadro 10 – Sinais / sintomas de choque ............................................................................................................ 44 Fluxo 1 – Classificar o Paciente em Grupo A, B, C, D. ........................................................................................ 45 Quadro 11 – Solicitação de exames ......................................................................................................................... 46 Fluxo 2 – Exames Laboratoriais para Dengue – UAPS ..................................................................................... 47 Quadro 12 – Laboratórios APS - Cronograma de Coletas ............................................................................... 48 Quadro 13 – Os contatos dos responsáveis nas Regionais da Saúde ......................................................... 49 Fluxo 3 – Hidratação ...................................................................................................................................................... 49 Quadro 14 – Atribuições dos Profissionais .......................................................................................................... 50 Integralidade das ações entre os serviços da Saúde ......................................................................................... 51

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6.2. Rotina para Atendimento a Pacientes com Suspeita de Dengue nas Unidades da Saúde do Município de Fortaleza ................................................................................................................................................. 53 PORTA DE ENTRADA NO SISTEMA DA SAÚDE .................................................................................................. 53 6.3. FLUXO ASSISTENCIAL DOS PACIENTES COM SUSPEITA DE DENGUE NAS UAPS ............... 55 Fluxo 4 – Fluxograma de Atendimento do Paciente com Suspeita de Dengue – UAPS ...................... 55 6.4. PROPOSTA DE FLUXO ASSISTENCIAL EXTERNO DOS PACIENTES COM SUSPEITA DE DENGUE EM FORTALEZA. ........................................................................................................................................... 57 EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR I – População: 378.694 habitantes .......................................................... 59 EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR II – População: 378.171 habitantes ........................................................ 60 EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR III – População: 375.199 habitantes ....................................................... 61 EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR IV – População: 273.764 habitantes ....................................................... 62 EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR V – População: 563.513 habitantes ........................................................ 63 EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR VI – População: 563.141 habitantes ....................................................... 64

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................................... 66

REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 67

ANEXOS ............................................................................................................................................................. 68

TELEFONES E CONTATOS DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO AO PACIENTE COM DENGUE .......... 68

ANEXO 1 – CONTATOS .................................................................................................................................................. 68 ANEXO 2 – HOSPITAIS .................................................................................................................................................. 69 ANEXO 3 – Unidade de Pronto Atendimento – UPA ......................................................................................... 70 ANEXO 4 – UNIDADES ................................................................................................................................................... 71 ANEXO 5 – ESTRUTURAS ............................................................................................................................................. 75

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1. INTRODUÇÃO

O Município de Fortaleza está localizado no litoral norte do Estado do Ceará, área de 313,8

Km2 e população de 2.571.899 (estimativa IBGE para 2014), resultando numa densidade

populacional de 8.196 habitantes por Km2. Em termos administrativos o Município está

estruturado em 06 Secretarias Regionais (SR) e 119 bairros. O plano aqui apresentado tem

como período de abrangência o ano de 2015.

Objetivo geral:

Prevenir e controlar processos epidêmicos, evitar a ocorrência de óbitos por dengue.

Específicos:

• Definir estratégias para redução da força de transmissão da doença por meio da

vigilância e controle do vetor e de seus criadouros;

• Intensificar as atividades de mobilização e comunicação para potencializar as ações

de prevenção e controle da dengue;

• Aprimorar a análise da situação epidemiológica buscando a categorização oportuna

dos diferentes cenários de riscos: espacial, temporal e população mais afetada;

• Potencializar a organização da rede de atenção, fortalecendo a articulação das

diferentes áreas e serviços, visando a integralidade das ações a fim promover

assistência oportuna e adequada ao paciente com suspeita de dengue;

Metas: • Reduzir a taxa de letalidade dos casos graves para em torno de 1%;

• Notificar e investigar em tempo oportuno 100% dos casos de Dengue com Sinal de

Alarme (DSA) e Dengue Grave (DG);

• Investigar oportunamente os óbitos suspeitos de dengue e;

• Reduzir o Índice de Infestação Predial a menos de 1%.

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1.1. Caracterização da situação epidemiológica

A população de Fortaleza vem sendo exposta a dengue desde o ano de 1986 quando foi

introduzido DENV1, único sorotipo circulante até 1993. No ano de 1994 foi introduzido o

DENV2 sendo responsável pela primeira grande epidemia no município. Em 2002 foi

isolado o DENV3, permanecendo como o principal sorotipo responsável por surtos

epidêmicos até o ano de 2007. No ano de 2008 foi reintroduzido o sorotipo DENV2, em

2011 o DENV1 e no ano de 2012 a introdução do DENV4, promovendo a maior epidemia

registrada em Fortaleza. Nos anos de 2013 circulou o sorotipo DENV4 e em 2014 DENV1 +

DENV4.

A introdução e reintrodução de diferentes sorotipos do vírus da dengue em Fortaleza

criaram condições favoráveis à transmissão da doença que, em linhas gerais, manifesta as

características epidemiológicas registradas na figura 1.

Figura 1 – Número de Casos e Taxa de Incidência da Dengue, Fortaleza, 1986 a 2014.

Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

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Para efeito de comentários a série histórica representada na figura 1 está organizada em

quatro períodos distintos, conforme o número de casos, a taxa de incidência registrada, o

sorotipo, o registro de formas graves da doença e óbitos, conforme segue:

a) 1986 a 1993 – introdução e circulação do vírus DENV1 (único sorotipo isolado no

período) com incidências variando de baixas a moderadas (destaque para 1986,

1990 e 1991). No período (08 anos) foram contabilizados 4,8% (12.067) de todos os

casos de dengue registrados no município. Não houve notificação de caso grave nem

de óbito;

b) 1994 a 1996 – introdução do vírus DENV2 no ano de 1994 registrando a primeira

grande epidemia da dengue em Fortaleza, os primeiros casos graves (21) e os

primeiros óbitos (09). No triênio ocorreram 28.353 casos, número que representa

11,2% de todos os registros contabilizados em Fortaleza, sendo que 99,9% foram

registrados em 1994. Nos dois anos seguintes (1995 e 1996) registrou-se baixa

ocorrência da doença;

c) 1997 a 2007 - o ano de 1997 marca o início de um período de tendência ascendente

dos casos da dengue, com registros de picos epidêmicos anuais elevados a partir de

1999, com incidência variando de 333,7 (1999) a 661,0 (2007) casos/100.000

habitantes; exceto em 2002 e 2004. Nesses onze anos foram contabilizados 85.713

casos da doença (34% de todos os casos registrados na história da dengue no

município), dos quais 795 foram formas graves, sendo que 53 evoluíram para óbito

(26,9% de todos os óbitos registrados no município). No ano de 2003 foi registrada

a introdução do DENV3.

d) 2008 a 2014 – pode ser considerado o período das grandes epidemias da dengue

no Município de Fortaleza. Nestes sete anos foram registrados 126.139 casos de

dengue (50% de todos os registros do município), sendo 1.401 formas graves

(63,2% de todas as formas graves registradas), das quais 156 evoluíram para óbito

(71,6% de todos os óbitos). No período observa-se o seguinte comportamento

epidemiológico:

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• Epidemia nos anos de 2008, 2011-2012. No triênio foram confirmados

105.060 casos de dengue, 1.084 formas grave e 77 óbitos. No ano de 2008

ocorreu a reintrodução do DENV2, 34.110 casos confirmados, 604 casos

graves com 29 óbitos, taxa de incidência de 1.273,1 casos/100.000

habitantes. Em 2011 foi registrada a reintrodução do sorotipo DENV1,

34.495 casos confirmados, 335 casos graves com 26 óbitos, incidência de

1.393,7 casos /100.000 habitantes. Finalmente no ano de 2012 ocorreu a

introdução do DENV4, sendo confirmados 39.052 casos, 145 casos graves e

22 óbitos, taxa de incidência de 1.562 casos/100.000 habitantes. A figura 2

registra os diagramas de controle relativos à transmissão semanal da dengue

nos anos de 2008, 2011-2012.

Figura 2 - Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2008, 2011-2012

Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

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• Cenários não epidêmicos nos anos de 2009-2010 e 2013-1014. No período

foram confirmados 21.079 casos de dengue, número que representa apenas

8,4% do total de casos registrados nos três anos epidêmicos (2008, 2011-

2012). No entanto o número de óbito nesses quatro anos foi superior ao

registrado no triênio de epidemias: foram 19 óbitos no ano de 2009, 08 em

2010, 38 em 2013 e 24 no ano de 2014; totalizando 89 óbitos contra 75 nos

três anos epidêmicos. Com relação ao sorotipo observou-se a circulação

residual do DENV2 em 2009 e 2010 com o isolamento do DENV1 no segundo

semestre de 2010. No biênio 2013-2014 tivemos a circulação do sorotipo

DENV4 em 2013 e DENV 1+ 4 no ano de 2014. A figura 3 registra a taxa de

incidência por semana epidemiológica nos quatro anos em questão.

Figura 3 – Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2009-2010, 2013-2014

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Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

1.2. Cenário Epidemiológico para 2015

Considerando o cenário descrito anteriormente, em particular no tocante a circulação do

sorotipo predominante no período de 2008 a 2014, os possíveis cenários para transmissão

da dengue no ano de 2015 estão registrados no quadro abaixo:

Quadro 1 – Circulação Sorotipo Predominante e Cenário Epidemiológico Esperado

Circulação Sorotipo Cenário Epidemiológico esperado DENV1 Baixa Transmissão

DENV1 + 4 Baixa Transmissão DENV2 Padrão epidêmico DENV3 Padrão epidêmico

Cada um dos cenários apresenta aspectos epidemiológicos distintos e exigem do município

organização de respostas específicas. Seguindo a linha do plano de contingência da dengue

preparado pelo Ministério da Saúde para 2015, as respostas serão organizadas e

implementadas em quatro níveis: Nível Zero, Nível 1, Nível 2 e Nível 3

A identificação de cada nível será norteada pelo diagrama de controle, associado às

variáveis, número de casos graves, número de óbitos, sorologia reagente, Índice de

Infestação Predial (IIP).

No ano de 2015, até a 8ª semana epidemiológica, o município está no nível zero,

considerando a taxa de incidência, a positividade e o IIP da pesquisa realizada em janeiro

de 2015. Este nível está representado no diagrama de controle registrado na figura 4.

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Figura 4 – Dengue: Diagrama de Controle, Fortaleza 2015.

Fonte: SMS Fortaleza/COVIS/Célula de Vigilância Epidemiológica/SINAN ONLINE

1.3. Vigilância Epidemiológica – Níveis de Resposta

Nível Zero 1. Atualização diária do Sistema de Monitoramento Diário de Agravos – SIMDA, para

divulgação online das notificações de dengue por bairro, unidade notificadora, faixa

etária, local provável de infecção, SE de início dos sintomas, critério de confirmação

entre outras;

2. Georrefereciamento oportuno dos casos notificados para localizar áreas com maior

incidência e emitir alerta para as equipes responsáveis pelo controle vetorial e

atenção ao paciente com o objetivo de:

3. Orientar medidas de prevenção e controle vetorial,

4. Orientar busca ativa de síndrome febril nas áreas de maior incidência.

5. Mobilização das equipes dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia para

intensificar a coleta de amostras para isolamento viral e sorologia;

6. Monitoramento do comportamento semanal da transmissão da doença por

intermédio do diagrama de controle;

7. Monitoramento das redes sociais e imprensa local (rumores) para captura de dados

indicativos de possíveis surtos febris não notificados pelo sistema da Saúde;

8. Elaboração e Distribuição do Informe semanal da dengue;

9. Implantação da sala de situação;

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Nível 1

• Atualização diária do Sistema de Monitoramento Diário de Agravos – SIMDA, para

divulgação online das notificações de dengue por bairro, unidade notificadora, faixa

etária, local provável de infecção, SE de início dos sintomas, critério de confirmação

entre outras;

• Intensificação da coleta de amostras para isolamento viral e sorologia nas unidades

com Núcleo Hospitalar de Epidemiologia;

• Notificação em 24 horas a ocorrência de óbitos de dengue, investigando-os

oportunamente conforme o protocolo de investigação de óbitos do Ministério da

Saúde;

• Alerta para as equipes da atenção primária e dos Núcleos Hospitalares de

Epidemiologia para intensificarem a classificação de risco com o objetivo de

identificar pacientes com sinais de alerte ou de gravidade (vigilância ativa dos casos

de dengue com sinais de alarme/dengue grave)

• Monitoramento do comportamento semanal da transmissão da doença nos bairros

com maior número de casos (diagrama de controle do bairro);

• Elaboração e Distribuição do Informe semanal da dengue.

Nível 2

• Atualização diária do Sistema de Monitoramento Diário de Agravos – SIMDA, para

divulgação online das notificações de dengue por bairro, unidade notificadora, faixa

etária, local provável de infecção, SE de início dos sintomas, critério de confirmação

entre outras;

• Intensificação de alertas para os profissionais responsáveis pelo controle vetorial,

atenção primária e hospitalar;

• Notificação em 24 horas a ocorrência de óbitos suspeitos e/ou confirmados de

dengue e iniciar oportunamente a investigação conforme o protocolo de

investigação de óbitos do Ministério da Saúde;

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• Intensificação da coleta de material para isolamento viral nos bairros onde há

transmissão, mas o sorotipo ainda não foi identificado;

• Confirmação de casos por critério laboratorial:

� Dengue sem sinais de alerta – solicitar material para confirmar 10% dos

casos por critério laboratorial;

� Dengue com sinais de alerta/dengue grave – solicitar material de todos os

casos suspeitos de dengue com sinais de alerta/dengue grave (isolamento

viral/sorologia);

� Óbito suspeito de dengue – sensibilização da equipe de laboratório do

hospital para coletar/conservar as amostras colhidas em pacientes que

apresentem sinais de gravidade;

• Intensificação da vigilância ativa dos casos de dengue com sinais de alarme e dengue

grave;

• Elaboração e Distribuição do Informe semanal da dengue;

• Verificação da necessidade de ampliar RH para intensificar as investigações no

território e oportunizar a digitação das fichas de notificação no SINAN.

Nível 3

• Intensificação das ações previstas no nível 2.

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1.4. Financiamento das ações contingenciais de Vigilância Epidemiológica

Considerando que no início de 2015 foi adquirido o manual “Dengue diagnóstico e manejo

clínico” e impresso o cartaz “classificação de risco e manejo do paciente para dengue e

chikungunya” em quantidade suficiente para o presente exercício, a demanda contingencial para

a vigilância epidemiológica será o plantão epidemiológico nos hospitais de gestão municipal para

um período de maio a julho, podendo se prolongar até a primeira quinzena de agosto, de acordo

com a duração do período sazonal deste ano.

Quadro 2 - Dengue: plantão epidemiológico como ação contingencial, Fortaleza maio a agosto de 2015

Demandas Contingenciais Quantidade Valor (R$) Fonte

Plantão Epidemiológico 300 105.000,00 Piso Fixo de Vigilância e Promoção

da Saúde – PFVPS Valor Total Estimado 105.000,00

2. CONTEXTUALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO VETORIAL

O presente documento foi elaborado conforme as diretrizes estabelecidas no Plano de

Contingência Nacional para Epidemias de Dengue com o intuito de dar uma resposta a uma

possível epidemia de dengue no Município de Fortaleza em 2015.

Dois documentos nortearam a elaboração do plano de contingência da dengue do

Ministério da Saúde: as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de

Dengue (BRASIL, 2009) e as Diretrizes para a Organização dos Serviços de Atenção à Saúde

em Situação de Aumento de Casos ou de Epidemia de Dengue (BRASIL, 2013).

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Em relação ao Controle Vetorial no âmbito do Município, segue as diretrizes e

responsabilidades definidas à garantia da execução das operações de campo

comtemplando os processos de trabalho, organização de recursos humanos, matérias,

equipamento e insumos necessários para atender a situações de emergência relacionadas à

dengue, visando à integralidade das ações, à prevenção e ao controle dos processos

epidêmicos.

Em suma, neste documento encontra-se detalhado os processos de implantação das ações

que promovam a organização das atividades de controle do vetor, assistência adequada ao

paciente, vigilância epidemiológica e ações de comunicação.

O Município de Fortaleza durante o período não sazonal da doença, as equipes da Saúde

desenvolvem diversas atividades de rotina de forma integrada e Inter setorial que dão

sustentação às ações que serão aplicadas no plano de contingência. Entre as atividades da

vigilância epidemiológica estão incluídas o monitoramento da ocorrência de casos, dos

óbitos e da circulação viral.

As ações de controle vetorial no âmbito municipal são realizadas na prática de rotina

mediante a visita aos imóveis pelos Agentes de Controle de Endemias (ACE) de forma

integrada com os Agentes Comunitários da Saúde (ACS) junto as 92 Unidades de Atenção

Primária a Saúde (UAPS) obedecendo a lógica do processo de territorialização que foi

implantado no Município de Fortaleza em 2013. O Programa Municipal de Controle da

Dengue segue as Diretrizes Nacionais e a normatização técnica das ações de controle

vetorial estabelecidas. Assim sendo, contemplam a provisão e o estoque de insumos

básicos, veículos materiais, equipamentos e a previsão de recursos humanos necessários à

execução das ações estratégicas e a consolidação dos dados entomológicos e

epidemiológicos provenientes do Sistema de Monitoramento de Agravos mediante a

distribuição espacial dos casos de dengue nos 119 bairros do Município de Fortaleza e, o

acompanhamento do nível de infestação e criadores predominantes do vetor Aedes aegypti

é realizado no Núcleo de Controle de Endemias. Esse monitoramento permite a detecção de

alterações no padrão de comportamento da doença e os momentos de implantação das

diferentes fases do plano de contingência mediante o diagrama de controle.

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No município de Fortaleza, o período sazonal de transmissão da dengue ocorre de forma

geral em maior intensidade no período chuvoso, ou seja, no primeiro semestre o qual

designamos como inverno, entretanto, tem-se verificado a ocorrência de transmissão

durante todos os meses do ano. Dessa forma, o monitoramento de indicadores

epidemiológicos, entomológicos e operacionais pode detectar precocemente a

vulnerabilidade para ocorrência de epidemias de dengue. Assim sendo, o monitoramento

dos indicadores vem ocorrendo de forma sistemática, antes e depois do período do

inverno.

A susceptibilidade ao vírus da dengue é universal. No entanto, fatores de risco individuais,

tais como idade, etnia, presença de co-morbidades e infecção secundária podem

determinar a gravidade da doença. Crianças mais novas, particularmente, podem ser

menos capazes que adultos de compensar o extravasamento capilar e estão,

consequentemente, em maior risco e choque por dengue.

Os vírus são transmitidos por meio da picada do mosquito infectado das espécies Aedes

aegypti e Aedes albopictus.

A Vigilância entomológica e controle do Aedes aegypti e Aedes albopictus é uma atribuição

da Célula de Vigilância Ambiental de Riscos Biológicos (CEVAB), conta atualmente com

1.730 servidores. Desenvolve ações de controle vetorial coordenadas pelo Núcleo de

Controle de Endemias (NUCEN) e descentralizadas em: 07 Distritos Técnicos de Endemias

(DTE’S); 07 Núcleos de Educação em Saúde e Mobilização Social-NESMS e Divisão de

Controle Químico de Vetores – DCQV.

A caracterização entomológica do município é obtida por meio do Levantamento de índice

Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) obedecendo os critérios definidos nas Diretrizes

Nacionais O perfil do Índice de Infestação Predial (IIP) e Índice de Breteau (IB) do vetor é

caracterizado com a variação de 2% a 3% nos Levantamentos realizados no primeiro

semestre, período coincidente com as chuvas e apresenta um declínio acentuado nos meses

de estiagem quando são aferidos os menores percentuais (Figura 5).

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Figura 5 - Índice de Infestação Predial e Índice de Breteau de Fortaleza – 2011 a 2015.

Fonte: Célula de Vigilância Ambiental de Riscos Biológicos (CEVAB), 2015

O Núcleo de Controle de Endemias (NUCEN) realizou em 2014, três LIRAa com objetivo de

estimar e monitorar a presença do vetor. Considerando o resultado de cada levantamento o

risco para transmissão da dengue por bairro pode-se proceder análise da distribuição

geográfica no território bem como uma avaliação da classificação dos índices de infestação.

Figura 6 - Distribuição Geográfica do Índice de Infestação Predial por classificação de risco,

Fortaleza, 2014-2015

Fonte: CEVAB/NUCEN, 2015

LEGENDA CLASSIFICAÇÃO DE ÍNDICE DE INFESTAÇÃO POR Aedes aegypti Negativo: 0 Satisfatório: < 1 % Alerta: 1% a 3,9% Risco: > 3,9%

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No 1º LIRAa, realizado no período de 09 a 14/02/2014, um Índice de Infestação Predial

(IIP) de Aedes aegypti de 2,03% dos imóveis, indicando uma situação de alerta. O

detalhamento da pesquisa por bairros mostrou que 30 (25,2%) apresentavam um quadro

satisfatório (IIP < 1%), 80 bairros (67,2%) registraram situação de alerta (IIP variando de

1,1% a 3,9%) e 9 bairros (7,6%) registrou situação de risco para transmissão da dengue

(IIP > 4,0%).

No 2º LIRAa, realizado no período de 07 a 11/07/2014 observou-se redução no percentual

de formas imaturas do Aedes aegypti em 1,66% dos imóveis pesquisados. Em relação a

totalização dos bairros, 36,4 % registraram infestação predial menor que 1%, indicando

uma situação satisfatória, 59,6 % registraram IIP de 1,1% a 3,9%(situação de alerta) e

4,0% dos bairros registraram risco para transmissão da dengue com IIP maior que 3,9%.

No 3º LIRAa realizado no período de 04 à 11/10/2014 indicou IIP de 1,06% dos imóveis do

Município, persistindo o quadro de alerta. Do total dos bairros, 64,75% apontaram

infestação menor que 1% enquanto que 33,45% dos bairros apontaram uma situação de

alerta, ou seja, IIP entre 1,1% a 3,9%, enquanto que 1,60% bairros registraram situação de

risco para transmissão da dengue (IIP > 3,9).

No primeiro LIRAa 2015 realizado de 12 a 16/01/2015, o IIP do Aedes aegypti foi de

1,42 % dos imóveis, indicando uma situação de alerta. O detalhamento da pesquisa na

totalização dos bairros mostrou que 50 (42,1%) apresentavam um quadro satisfatório (IIP

< 1%), 67 bairros (56,3%) registraram situação de alerta (IIP variando de 1,1% a 3,9%) e 2

bairros (1,6%) indicaram situação de risco para transmissão da dengue (IIP > 4,0%).

2.1. Caracterização entomológica dos recipientes predominantes

O principal objetivo desse indicador ésubsidiar e priorizar a tomada de decisãono controle

de potenciais criadouros permitindo direcionamento das ações de eliminação e/ou manejo

dos depósitos com atividades especificas para cada depósito.

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Analisando-se os dados referentes aos três anos de levantamentos realizados no período de

2013 a 2015 (Figura 7) verifica-se no Município um padrão histórico de predominância de

positividade nos recipientes do Grupo A2 que são utilizados para armazenamento de água

em nível de solo, fato decorrente de abastecimento irregular em alguns bairros da Cidade.

O Grupo B pequenos depósitos móveis vêm como segundo colocado seguindo-se dos

recipientes dos Grupo C (depósitos fixos) sendo os ralos e vasos sanitários os principais

criadouros. O grupo D2 (descartáveis, lixo, etc.) representam significância principalmente

no período de chuvas mantendo-se mesmo com baixa percentagem ao longo de todo ano.

Figura 7 – Caracterização de recipientes predominantes em Fortaleza

A1 – Caixa d’água A2 – Tanque, Tambor, Barril, Tina, Filtro, Pote, Poço, Cisterna, Cacimba B – Vasos

c/Plantas, Recip. de degelo, Bebedouros C – Depósitos fixos – ralos, vasos sanitários em desuso, calhas,

etc. D1 – Pneus e outros materiais rolantes (câmaras de ar, manchões) em geral D2 – Material de construção, Peça de carro, Garrafa, Lata, Depósito Plástico, Ferros velhos, etc. E – Recipientes Naturais –

Ocos de árvores e rochas, axilas de folhas (bromélias, etc.).

2.2. Caracterizações Entomológicas dos recipientes predominantes por Regional – 2015

A caracterização entomológica desse indicador nas Regionais permite identificar e analisar

o tipo de recipiente para realizar práticas de controle diferenciadas além das ações de

controle de focos, orientar a população com ações de educação em saúde baseando-se na

ênfase segundo o tipo predominante apontado no primeiro LIRAa do ano 2015.

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As Regionais de uma forma geral apresentam os recipientes para armazenamento de agua a

nível se solo (A2) como predominante, em segundo lugar destacam-se os recipientes tipo B

exceto a Regional I que chama atenção em relação aos recipientes descartáveis por

apresentar percentual elevado bem acima das outras Regionais. A Regional II tem padrão

diferenciado no recipiente tipo C representando percentual de 30% dos positivos.

Figura 8 - Caracterização de Índice do Tipo de Recipiente (ITR) predominantes por Regional

A1 – Caixa d’água A2 – Tanque, Tambor, Barril, Tina, Filtro, Pote, Poço, Cisterna, Cacimba B – Vasos c/Plantas, Recip. de degelo, Bebedouros C – Depósitos fixos – ralos, vasos sanitários em desuso, calhas, etc. D1 – Pneus e outros materiais rolantes (câmaras de ar, manchões) em geral D2 – Material de construção, Peça de carro, Garrafa, Lata, Depósito Plástico, Ferros velhos, etc. E – Recipientes Naturais – Ocos de árvores e rochas, axilas de folhas (bromélias, etc.)

3. CONTROLE VETORIAL – NÍVEIS DE RESPOSTAS

A construção do presente documento segue as orientações da Coordenação-Geral do

Programa Nacional de Controle da Dengue (CGPNCD), na construção dos seus planos de

contingência para enfrentamento de epidemias de dengue. A estrutura do plano Municipal

estabelece enquanto diretriz com quatro níveis de resposta e os indicadores propostos são

semelhantes. Ressalta-se, porém, que neste POP são preconizadas somente ações para os

componentes de Vigilância Epidemiológica, Controle Vetorial e Atenção ao Paciente e

Comunicação, Mobilização e Publicidade.

Portanto, a aplicação do presente Plano de Contingência Municipal será realizada mediante

as atividades do Controle Vetorial específicas, a serem implementadas nos quatro níveis a

seguir:

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NIVEIS DOS INDICADORES CONTROLE VETORIAL SEGUNDO PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO

Nível zero Nível 1 Nível 2 Nível 3

Nível Zero – Indicadores

Organograma 1 – Indicadores Nível Zero

Ações para o Nível Zero

• Avaliar os indicadores operacionais na área, delimitar os quarteirões a serem trabalhados e potencializar as atividades de controle de acordo com os criadouros predominantes. ¹ ³

• Intensificar o trabalho com os ACS nas áreas delimitadas pela Vigilância.¹ ² ³

• Promover ações integradas em áreas conturbadas conforme situação epidemiológica. ¹ ²

1. Ações que serão desenvolvidas quando a incidência apresentar ascensão por três semanas consecutivas.

2. Ações que serão desenvolvidas quando ocorrer somente o aumento do percentual de sorologia nas últimas três semanas ou mudança de sorotipo circulante.

3. Ações que serão desenvolvidas quando o (s) estrato (s) apresentarem índice de infestação predial (IIP) acima de 1%.

Incidência em ascensão por três semanas consecutivas?

Sim

Desenvolver todas as atividades previstas no

nível zero para os componentes:

Controle Vetorial, Vigilância

Epidemiológica e Atenção ao Paciente

Não

Índice de Infestação

Predial (Estrato >= 1)

Aumento de Percentual de Positividade da sorologia nas últimas três semanas

e/ou mudança do sorotipo circulante em relação ao

sorotipo

Aumento da tendência relativa de Tweets na

última

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Nível 1 – Indicadores

Organograma 2 – Indicadores Nível UM

Ações de Controle Vetorial para o Nível 1

• Avaliar os indicadores operacionais na área, delimitar os quarteirões a serem trabalhados e potencializar as atividades de controle de acordo com os criadouros predominantes.¹

• Intensificar o trabalho com os ACS nas áreas delimitadas pela Vigilância.¹

• Potencializar ações integradas em áreas conturbadas, conforme situação epidemiológica.¹

• Participar da sala de situação com as informações pertinentes ao controle vetorial.¹

• Realizar ações nas unidades da Saúde de referência para dengue e seu entorno.¹

1. Ações que serão desenvolvidas quando a incidência apresentar ascensão por quatro semanas consecutivas.

Incidência em ascensão por quatro semanas consecutivas?

Sim

Desenvolver todas as atividades previstas no

Nível UM para os componentes: Controle

Vetorial, Vigilância Epidemiológica e

Atenção ao Paciente

Não

Notificação de caso grave suspeito de

dengue

Notificação de óbito suspeito de dengue

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Nível 2 – Indicadores

Organograma 3 – Indicadores Nível DOIS

Ações de Controle Vetorial para o Nível 2

• Avaliar os indicadores operacionais na área, delimitar os quarteirões a serem trabalhados e potencializar as atividades de controle de acordo com os criadouros predominantes.¹

• Trabalhar com os ACS nas áreas delimitadas pela Vigilância.¹

• Participar da sala de situação com as informações pertinentes ao controle vetorial.¹

• Potencializar ações integradas em áreas conturbadas conforme situação epidemiológica.¹

• Realizar ações nas unidades da Saúde de referência para dengue e seu entorno.¹

• Avaliar a suspensão do levantamento de índices.¹

• Avaliar a suspensão da entrada compulsória em imóveis abandonados.

• Avaliar a necessidade de utilização de UBV pesado.¹

• Buscar apoio e intensificar as ações intersetoriais.¹

1. Ações que serão desenvolvidas quando o número de casos notificados ultrapassar os valores do limite máximo do diagrama de controle.

O número de casos notificados ultrapassou os valores do limite máximo?

Sim

Desenvolver todas as atividades previstas no Nível DOIS para os componentes:

Controle Vetorial, Vigilância Epidemiológica e Atenção ao Paciente

Não

Aglomeração de óbitos por dengue

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Nível 3 – Indicadores

Organograma 4 – Indicadores Nível TRÊS

Ações para Vigilância Epidemiológica e Controle Vetorial

• Intensificar as ações previstas para o Nível 2.¹

1. Ações que serão desenvolvidas quando o número de casos notificados ultrapassar os valores do limite máximo do diagrama de controle e a mortalidade nas últimas quatro semanas for maior ou igual a 0,06/100 mil habitantes.

* Na ausência de diagrama de controle, verificar se a incidência continua em ascensão por quatro semanas e a mortalidade nas últimas quatro semanas é maior ou igual a 0,06/100 mil habitantes.

O número de casos notificados ultrapassou o limite máximo e a mortalidade nas últimas 04 semanas é

maior ou igual a 0,06 / 100 mil / hab

Sim

Desenvolver todas as atividades previstas no Nível TRÊS para os componentes:

Controle Vetorial, Vigilância Epidemiológica e Atenção ao Paciente

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3.1. Capacidade operacional do controle do vetor

Para executar as ações relativas ao programa conta com 1.260 profissionais, sendo, 1.178

funcionários efetivos da Secretaria Municipal da Saúde e 82 do Ministério da Saúde,

coordenados por 01 Médica Veterinária, na Assessoria 03 Técnicos de Nível Superior, 02

com especialização em Vigilância e Controle de Endemias e 01 Enfermeiro.

Quadro 3 – Distribuição de recursos humanos com atividades nas ações de Vigilância e Controle do Aedes aegypti

Atividade NUCEN DTE Total Coordenação geral 01 0 01

Assessoria Técnica de nível superior 03 06 09

Supervisão 0 169 169

Tratamento Focal 0 824 824

Pesquisa em Pontos Estratégicos 0 39 39

Pendência Motorizada e batida de foco 0 33 33

Laboratorista p/ Identificação de Espécies Entomológicas 1 10 11

Apoio 04 78 82

Motorista 01 33 34

Controle químico (UBV costal motorizado e manual) 58 0 58

Total 68 1.192 1.260

FONTE: SMS/ VAB / NUCEN / DTE – 2015.

3.2. Veículos utilizados nas ações de controle do Aedes aegypti

Quadro 4 – Carros utilizados nas ações de controle do Aedes aegypti

Item Carro Ano Trafegando Parado Total 1 S 10 cabine dupla 2002/2003/2005 7 6 13 2 C 20 cabine dupla 1990/1991/1998 1 4 5 3 C 20 cabine simples 1990/1991 0 2 2 4 Fiat Strada 2001/2002 21 17 38 5 Pick-up corsa st 1999 0 3 3 6 Toyota bandeirante 1995 0 1 1 7 Escort 2002 0 2 2 8 Perua Kombi 1995/2001/2007/2010 4 5 9

Total 33 40 73

FONTE: SMS/ VAB / NUCEN / DTE – 2015.

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Quadro 5 – Motos utilizadas nas ações de controle do Aedes aegypti

Item Moto Ano Trafegando Parado Total 1 Moto Yamaha tdm 225 2001 5 10 15 2 Moto Yamaha ybr 125 e 2002 38 8 46 3 Moto Yamaha xtz 125 e 2005 5 1 6 4 Moto Honda 125 cargo 1996/2001 1 0 1 5 Moto Honda titam 125 2001 3 0 3

Total 52 19 71

FONTE: SMS/ VAB / NUCEN / DTE – 2015.

3.3. Financiamento de Demandas Contingenciais (Plantões Entomológicos em finais de semana)

Profissionais Nº de

Plantões

Valor (Unitário)

R$

Valor Mensal R$

Valor Quadrimestral

R$ 12% INSS Valor Total

Coordenador Geral 16 200,00 800,00 3.200,00 384,00 3.584,00

Coordenação Dengue 200,00 800,00 3.200,00 384,00 3.584,00

Assessoria Técnica (3) 48 200,00 2.400,00 9.600,00 1.152,00 10.752,00

Tratamento focal (1178) 18.848 70,00 329.840,00 1.319.360,00 158.323,20 1.477.683,20

Total 18.912 670,00 333.840,00 1.335.360,00 160.243,20 1.495.603,20

FONTE: SMS/ VAB / NUCEN / DTE – 2015.

4. COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO E PUBLICIDADE

A Assessoria de Imprensa contribuirá com o Plano de Contingência para Prevenção e

Controle de Epidemias de DENGUE desenvolvendo as seguintes ações:

Produção de pauta de matérias e releases para divulgar na imprensa ações executadas pela

Prefeitura Municipal de Fortaleza no combate ao vetor da DENGUE;

Divulgação dos serviços da Secretaria da Saúde disponíveis para atendimento à população;

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Educação em Saúde e Mobilização Social

O objetivo dessa ação é fomentar o desenvolvimento das ações educativas para a mudança

de comportamento da população, de forma integrada e Inter setorial com adoção de

práticas preventivas e corretivas do meio ambiente e domiciliar, para o controle mais eficaz

eficiente e efetivo do mosquito Aedes aegypti, sobretudo nas áreas de maior transmissão de

dengue, conforme apontar os níveis de respostas no diagrama de controle.

Publicidade e propaganda

• Em relação as estratégias de Publicidade e Propaganda serão realizadas as seguintes

ações em contribuição ao Plano de Contingência para Prevenção e Controle de

Epidemias de dengue

Ações

• Campanha de mídia, panfletos e busdoor para incentivar a população a se envolver no

combate à DENGUE.

• Divulgar em painéis eletrônicos (bancos, trânsito, terminais rodoviários municipais e

intermunicipais e painéis públicos) medidas de prevenção à DENGUE

• Divulgar informações epidemiológicas e entomológicas no sítio do município e para

imprensa

• Intensificar mídia localizada nas Secretaria Regionais e no Município como um todo

• Divulgar boletins epidemiológico

• Veicular campanhas publicitárias na mídia local onde há maior incidência de casos de

dengue, com enfoque nos sinais, nos sintomas e na gravidade da doença

• Intensificar a formação dos comitês de dengue regionais e estudantis;

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• Intensificação dos consórcios das operações fronteiras com os municípios limítrofes de

Fortaleza;

• Fortalecer as brigadas existentes e o monitoramento das mesmas;

• Intensificar ações educativas nas salas de esperas das unidades da Saúde;

• Intensificar ações educativas nos principais corredores comerciais;

• Realizar ações educativas em feiras livres;

• Reforçar exposições educativas nas diversas instituições;

• Fortalecer e realizar palestras educativas em instituições privadas, públicas e

filantrópicas;

• Intensificar o fortalecimento de integração com as Vigilâncias em Saúde.

• Divulgar junto à população a problemática da DENGUE em 100% dos bairros com

índice elevado de infestação do mosquito transmissor e casos de DENGUE;

• Divulgação do ciclo evolutivo do mosquito Aedes aegypti nos locais de grande fluxo de

pessoas;

• Intensificar ações nos Templos Religiosos de ações preventivas sobre DENGUE;

• Realizar pedágios nos cruzamentos das principais ruas e avenidas de grande circulação

de veículos e pedestres, com distribuição de folhetos informativos sobre DENGUE;

• Realizar passeatas e caminhadas no sentido de sensibilizar a população com referência

às medidas de prevenção e controle da DENGUE;

• Divulgar informações sobre sinais e sintomas da doença;

• Buscar e envolver os seguimentos religiosos em apoio as medidas de controle;

• Manter e fortalecer parcerias com a sociedade civil organizada para divulgação e

adoção de medidas de controle.

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4.1. Distribuição de Recursos Humanos com atividades nas ações de Educação em Saúde e Mobilização Social

Quadro 6 – Distribuição de RH com atividades de Educação em Saúde e Mobilização Social

Atividade Existentes Coordenador de nível superior 1 Apoio Técnico 11 Apoio Administrativo 20 Supervisores 13 Educadores em Saúde 121 Motoristas 6 Total 173

FONTE: SMS/ VAB / NUCEN / DTE – 2015

4.2. Financiamento para o Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social

Quadro 7 – Financiamento para o NESMS

Demanda Contingencial Quantidade Valor R$ Fonte Aluguel de Tendas (02 por SR) 12 30.600,00

212

Piso fixo de

Vigilância e

Promoção da Saúde – PFVPS

Confecção de Maquete (dengue: casa ideal)

15 6.000,00

Confecção de Camisas (mobilizadores) 200 3.000,00 Confecção de Bonés (mobilizadores) 200 1.000,00 Saco de Lixo (Operação Quintal Limpo) 60.000 12.000,00 Panfleto (Dengue: medidas de prevenção) 500.000 178.000,00 Cartaz 100.000 50.000,00 Adesivo 60.000 36.000,00 Faixas (atividades de rua) 200 4.000,00 Confecção de Banners 100 12.000,00 Campanha de mídia institucional 1 350.000,00 Locação de carro de som (04 meses) 6 45.000,00 Suprimento de Fundo para o período contingencial da dengue no valor de R$ 4.000,00 (durante 04 meses)

7 112.000,00

Total R$ - 839.600,00 FONTE: SMS/ VAB / NUCEN / DTE – 2015.

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5. GESTÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA NO ÂMBITO DAS AÇÕES DE CONTROLE VETORIAL (CEVAB)

Coordenação da Célula de Vigilância Ambiental de Riscos Biológicos Dr. Nélio Batista de Morais / Médico Veterinário

E-mail: [email protected] Rua Betel, 2980 – Maraponga – Fortaleza - CE

Fone: (85) 3105-1026 / 8970-3564

Coordenação do Núcleo de Controle de Endemias

Dra. Maria do Socorro Furtado Nogueira / Médica Veterinária

E-mail: [email protected] Fone: (85) 3467-6346 / 9908-2163

Coordenação do Centro de Controle de Zoonoses

Dra. Maria do Rosário Ramalho Garcia / Médico Veterinário

E-mail: [email protected] Fone: (85) 3105-1026 / 9146-2004

Coordenação do Núcleo de Educação em Saúde e Mobilização Social

Gerlanny de Albuquerque de Sabóia / Psicopedagoga

E-mail: [email protected] Fone: (85) 3105-1026 / 8886-5647

Planejamento e Avaliação José Roberto Alves da Costa / Enfermeiro

/ Mestre em Saúde Pública - E-mail: [email protected]

Fone: (85) 3105-1226 / 8591-2730

Supervisão e Coordenação das Ações de Controle Vetorial

Carlos Alberto dos Santos Barbosa / Especialista em Vigilância e Controle de

Endemias E-mail: [email protected]

Fone: (85) 3105-1026 / 8733-0110

Gerência Administrativa do CCZ Regis Almir Pio Cavalcanti /

Administrador E-mail: [email protected]

Fone: (85) 3105-1026 / 8879-0738

LABORATÓRIO Dr. Alexander Amaral Medeiros

E-mail: [email protected] Fone: (85) 3131-7848

COORDENADORIA REGIONAL DA SAÚDE DISTRITOS TÉCNICOS DE ENDEMIAS

Apoio Administrativo Elmano Philomeno Gomes

E-mail: [email protected] Fone: (85) 3105-1026 / 8783-8485

Regional I Edilberto Francisco Nunes Lima

E-mail: [email protected] Fone: (85) 3433-6823 / 8887-8513

Regional II Antônio Nilton M. de Oliveira

E-mail: [email protected] Fone: (85) 3241-4768 / 8765-9845

Apoio de Transporte Evandro Cesar da Silveira Queiroz

E-mail: [email protected] Fone: (85) 3105-1026 / 8755-6026

Regional III João Carlos Araújo

E-mail: [email protected] Fone: (85) 3488-3256 / 8706-0012

Regional IV Clodoaldo Olinda Fernandes E-mail: [email protected]

Fone: (85) 3105-3086 / 8729-8176

Supervisor Geral de UBV Francisco Ivanildo de Macêdo E-mail: [email protected]

Fone: (85) 8783 8485

Regional V Raimundo Ferreira da Silva

E-mail: [email protected] Fone: (85) 3294-6747 / ?

Regional VI Francisco Deusimar Girão Carvalho

E-mail: [email protected] Fone: (85) 3452-9359 / ?

Supervisor Operações de UBV Carlos Clayton Monteiro de Sousa

E-mail: [email protected] Fone: (85) 8506-9398

Regional SERCEFOR José Rafael da Silva Nascimento

E-mail: [email protected] Fone: (85) 3254-4314 / 8843-2326

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Cabe à Gestão do Plano do Programa Municipal de Controle da Dengue (PMCD) a

responsabilidade de acompanhar a situação dos indicadores, avaliando a necessidade de

acionamento das etapas previstas para os níveis de resposta contendo a situação

epidemiológica (casos prováveis, descartados, casos graves e óbitos) e a análise dos

diagramas de controle serão apresentados nas reuniões semanais do Comitê de

Monitoramento de Emergências (CME) subsidiando a tomada de decisão.

6. ASSISTÊNCIA AO PACIENTE

Apresentação do Plano de Assistência

Os óbitos por dengue são em sua grande maioria evitáveis com a adoção de medidas de

baixa densidade tecnológica. Este resultado, no entanto, está condicionado à qualidade da

assistência prestada aos pacientes com suspeita de dengue e à organização da rede de

serviços da Saúde, refletindo como um forte indicador da qualidade da assistência (BRASIL,

2013).

A procura da cura do paciente com dengue é um percurso que vai além da escolha

individual, envolve o coletivo, uma rede social de apoio, e a forma como o sistema da Saúde

se organiza para promover o acesso à população.

A Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza, na perspectiva de qualificar a organização de

sua Rede de Atenção à Saúde (RAS), apresenta este fluxo de atendimento para o

profissional da Saúde buscando facilitar a operacionalização do atendimento do paciente,

que procura o sistema da Saúde com dengue, desta forma, contribuir para a melhoria da

atenção, e também facilitar o acesso a partir da orientação do fluxo interno e externo.

A construção deste documento ocorreu com a participação de gestores, articuladores,

técnicos e profissionais da Saúde buscando implementar o fluxo do paciente que procura o

serviço da Saúde quando se encontra com sintomas de dengue, seja ele atendido na

Atenção Primária, Secundária ou Terciária, de forma a garantir o atendimento, o

tratamento, o acompanhamento tanto no domicílio pelo Agente Comunitário da Saúde

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(ACS), como pelas equipes da Saúde nos serviços, além de garantir a referência, de forma

efetiva e integral.

Este guia está organizado e esquematizado em forma de fluxo, inicialmente elaboramos a

rotina do fluxo de atendimento na Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS).

Em um segundo momento, sugerimos uma proposta de como deverá ser o fluxo assistencial

dos pacientes com suspeita de dengue nas UAPS e interlocução com o fluxo externo entre

Unidades de Pronto Atendimento (UPA) - UAPS -HOSPITAIS.

Ao final encontra-se disponível os telefones e endereços das unidades da Saúde envolvidas

neste processo.

Acreditamos e desejamos que este material possa contribuir com a prática, seja lido e

utilizado por todos os profissionais e gerentes que compõem o sistema da Saúde de

Fortaleza.

Maria do Perpétuo Socorro Martins Breckenfeld

Secretária Municipal da Saúde de Fortaleza

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6.1. Dengue

A partir de janeiro de 2014 o Brasil adotou a nova classificação de caso de dengue revisada

pela Organização Mundial da Saúde (OMS): Dengue, Dengue com Sinais de Alarme e

Dengue Grave.

Caso Suspeito de Dengue

Pessoa que apresente febre há menos de 7 dias e duas ou mais das seguintes

manifestações:

• Cefaléia;

• Mialgia;

• Artralgia;

• Dor retro-orbitária;

• Prostração;

• Exantema;

• Náuseas e/ou Vômitos.

Na apresentação típica, geralmente a primeira manifestação é a febre alta (39ºC a 40ºC), no

entanto há casos de dengue que cursam sem febre e devem ser manejados da mesma forma

do febril.

Em crianças a sintomatologia pode ser inespecífica. Irritabilidade e choro.

Atenção para os Sinais de Alarme

Entre o terceiro e o sétimo dia do início da doença, quando a febre desaparece podem

surgir os seguintes sinais e sintomas:

• Vômitos importantes e frequentes;

• Dor abdominal intensa e contínua;

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• Hipotensão postural (queda maior que 20 mmhg na PA sistólica ou 10 mmhg na PA diastólica, em um intervalo de até 3 minutos após o paciente se colocar de pé);

• Lipotimia;

• Hepatomegalia dolorosa;

• Desconforto respiratório;

• Sonolência ou irritabilidade excessiva;

• Hipotermia;

• Sangramento de mucosas;

• Diminuição da diurese e derrames cavitários (pleural, pericárdico, ascite);

• Queda abrupta de plaquetas ou contagem de plaquetas abaixo de 50.000/mm3;

• Elevação repentina de hematócrito acima de 10 % do valor basal;

Manejo de um paciente com suspeita de dengue

• Avaliar sinais e sintomas do paciente;

• Considerar caso suspeito de dengue;

• Verificar:

o Pressão arterial em duas posições (deitado/sentado e em pé);

o Verificar temperatura e peso;

o Frequência do pulso;

o Temperatura axilar;

o Peso corporal.

• Realizar prova do laço (Quadro 7);

• Pesquisar situações que aumentam o risco de evolução desfavorável (Quadro 8);

• Pesquisar sinais e sintomas de alarme durante anamnese e exame físico;

• Pesquisar sinais de choque durante exame físico (Quadro 9);

• Classificar o paciente em Grupo A, B, C, D. (Fluxo 1);

• Preencher o cartão da dengue;

• Notificar todo caso suspeito;

• Solicitação de exames (Quadro 10 e Fluxo 2):

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o Hemograma e plaquetas;

o Sorologia;

o Isolamento viral;

• Preencher prontuário;

• Iniciar hidratação (Fluxo 3);

• Monitorar o paciente;

• Agendar retorno;

• Orientar o paciente.

Quadro 8 – Prova do Laço

A Prova do laço deve ser realizada na triagem, obrigatoriamente, em todo paciente com suspeita de dengue e que não apresente sangramento espontâneo.

A prova deverá ser repetida no acompanhamento clínico do paciente apenas se previamente negativa.

� Verificar a pressão arterial e calcular o valor médio pela fórmula (PAS + PAD) / 2; por exemplo, PA de 100 x 60 mmhg, então 100+60=160, 160/2=80; então, a média de pressão arterial é de 80 mmhg;

� Insuflar o manguito até o valor médio e manter durante cinco minutos nos adultos e três minutos em crianças;

� Desenhar um quadrado com 2,5 cm de lado no antebraço e contar o número de petéquias formadas dentro dele; a prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias em adultos e dez ou mais em crianças. Atenção para o surgimento de possíveis petéquias em todo o antebraço, dorso das mãos e nos dedos;

� Se a prova do laço apresentar-se positiva antes do tempo preconizado para adultos e crianças, a mesma pode ser interrompida.

A prova do laço frequentemente pode ser negativa em pessoas obesas e durante o choque.

A prova do laço faz parte do manejo clínico dos pacientes com suspeita clínica de dengue

que não apresentem sinais de sangramento e deverá ser repetida no acompanhamento

clínico do paciente apenas se previamente negativa.

A prova do laço não confirma e nem exclui o diagnóstico de dengue.

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Quadro 9 – Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades

� Crianças (menores de 13 anos);

� Gestantes;

� Adultos com idade acima de 65 anos, com hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, DPOC, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme e púrpura), doença renal crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças autoimunes.

Quadro 10 – Sinais / sintomas de choque

• Hipotensão arterial;

• Pressão arterial convergente (PA diferencial < 20mmhg);

• Extremidades frias, cianose;

• Pulso rápido* e fino;

• Enchimento capilar lento (> 2 segundos).

Adultos e crianças acima de 10 anos: > 100 bpm; crianças entre 1 e 10 anos: > 120 bpm; recém-nascidos: > 160 bpm;

Em cada retorno, o paciente deve ser reavaliado e reclassificado.

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Fluxo 1 – Classificar o Paciente em Grupo A, B, C, D.

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Quadro 11 – Solicitação de exames

HEMOGRAMA

���� Paciente com classificação A, solicitação do hemograma a critério clínico.

���� O exame de hemograma e plaquetas deve ser realizado em todos os pacientes com classificação clínica B, C ou D.

���� O hemograma tem como finalidade principal avaliar o hematócrito, para identificação de hemoconcentração. Hemoconcentração indica provável alteração de permeabilidade capilar (extravasamento plasmático), associado à gravidade, além de definir a necessidade de hidratação e resposta a terapia de reposição instituída.

���� A periodicidade de repetição do exame ao longo do período de acompanhamento clínico do paciente irá depender da classificação clínica do paciente e está detalhada na abordagem específica de cada situação.

SOROLOGIA

���� Deve ser solicitada para todos os casos suspeitos de dengue e a amostra deve ser coletada a partir do 6° dia do início dos sintomas.

ISOLAMENTO VIRAL

���� A solicitação será orientada de acordo com a situação epidemiológica

���� Em períodos não epidêmicos, solicitar o exame de todos os casos suspeitos;

���� Em períodos epidêmicos, solicitar o exame em todo paciente grave e grupos especiais e/ou risco social ou com dúvidas no diagnóstico, além de seguir as orientações da Vigilância Epidemiológica (VE) de cada região.

���� Recomenda-se a realização nos primeiros três dias da doença, podendo ser realizado até o quinto dia.

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Fluxo 2 – Exames Laboratoriais para Dengue – UAPS

(1)

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Quadro 12 – Laboratórios APS - Cronograma de Coletas

SR I

Segunda à Sexta Segunda Quarta e Sexta Terças e Quintas Casemiro filho Quatro varas Francisco domingos

Floresta Virgilio Távora Guiomar Arruda Lineu Jucá Rebouças Macambira Fernando Façanha

João Medeiros Paulo de melo Carlos Ribeiro

SR II

Segunda à Sexta Segunda Quarta e Sexta Terças e Quintas Rigoberto Romero Irmã Hercília Mirian Porto

Paulo Marcelo Odorico de Moraes Pio XII Flávio Marcilio Aída Santos Célio Brasil Girão Benedito Artur Frei Titto

SR III

Segunda à sexta Segunda Quarta e Sexta Terças e Quintas Anastácio Magalhães Sobreira de Amorim Waldemar Alcântara

João XXIII Francisco Pereira Fernandes Távora Hermínia Leitão Santa Liduína César Cals

Meton. De Alencar Clodoaldo Pinto Humberto Bezerra Eliezer Studart Recamonde Capelo George Benevides Ivana Paes

SR IV

Segunda à Sexta Segunda Quarta e Sexta Terças e Quintas Filgueiras Lima Oliveira Pombo Abel Pinto

Alouisio Lorscheider Luiz Albuquerque Mendes Gutemberg Braum Gotardo Peixoto Turbay Barreira

Parangaba

SR V

Segunda à Sexta Segunda Quarta e Sexta Terças e Quintas Argeu Herbster Parque São José Dom Lustosa Maciel de Brito Fernando Diógenes Jurandir Picanço

José Galba de Araújo Graciliano Muniz João Elísio Holanda Paracampos Viviane Benevides Luciano Torres

Guarany Montalverne Edmilson Pinheiro Siqueira Abner Brasil Zélia Corrêia José Walter Luíza Távora Pedro Celestino

SR VI

Segunda à Sexta Segunda Quarta e Sexta Terças e Quintas Edmar Fujita Evandro Ayres Sitio São João

Cesar Cals Galba de Araújo Hélio Góes Messejana Matos Dourado Monteiro de Moraes

Pedro Sampaio Alarico Leite Janival de Almeida Anísio Teixeira João Hipolito Vicentina Campos

Maria de Lourdes Terezinha Parente Manoel Carlos Melo Jaborandi Waldo Pessoa José Barros de Alencar

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Quadro 13 – Os contatos dos responsáveis nas Regionais da Saúde

Os contatos dos responsáveis para deslocar a equipe de cada REGIONAL, seguem no quadro abaixo:

REGIONAL RESPONSÁVEL CONTATO I GISLANE 3433-6822/8780-5507 II DAURIA 3241-4812/8632-1454 III SANDRA 3433-6887/8846-4808 IV AURENIR 3433-2830/8605-9382 V LYVIA 3433-2932/8583-8320 VI ABEL 3488-3160/8725-2805

Fluxo 3 – Hidratação

GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D

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Quadro 14 – Atribuições dos Profissionais

Papel dos profissionais na perspectiva da integralidade do cuidado aos pacientes com dengue na Unidade de Atenção Primária à Saúde e ação entre os níveis de atenção.

Agente Comunitário da Saúde (ACS)

- Visitar os domicílios;

- Orientar e prevenir sobre focos do Aedes aegypti;

- Identificação de casos de dengue na área;

- Encaminhar os casos suspeitos encontrados na área por meio de instrumento preenchido à UAPS;

- Verificar as notificações de pacientes /residentes em sua área de atuação

- Registrar o nome do ACS, número da Micro área/ equipe na notificação;

- Socialização dos casos com ACE/MS semanalmente;

- Comunicar a coordenadora da UAPS/ESF os casos suspeitos;

- Monitoramento diário das pessoas com dengue;

- Orientação sobre: SRO, medicamentos e sinais de alarme;

- Preenchimento do instrumento de visita diária;

- Apresentar na reunião mensal consolidado de casos de sua área e os encaminhamentos ocorridos;

- Participação das discussões bimensal com todos os profissionais.

Agente de Controle de Endemias (ACE)

- Visitar os domicílios;

- Orientar e prevenir sobre focos do Aedes aegypti;

- Encaminhar os casos suspeitos encontrados na área por meio de instrumento preenchido à UAPS;

- Socialização dos casos com ACS/MS semanalmente;

- Comunicação de casos a coordenadora da UAPS;

- Participação das discussões bimensal com todos os profissionais.

Mobilizador Social

- Identificação de casos na área;

- Socialização dos casos com ACS/ACE;

- Comunicação de casos e ações a coordenadora da UAPS;

- Participação das discussões bimensal com todos os profissionais.

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Médico/ Enfermeiro

- Atender conforme proposta do fluxo de atenção ao paciente com dengue;

- Realizar a classificação e reclassificação pelo manual de manejo clínico do dengue do MS;

- Preencher o cartão em todas as consultas;

- Registrar consulta no prontuário manual ou eletrônico;

- Monitorar os pacientes de sua área junto à equipe;

- Elaborar estratégias de controle junto à equipe quando houver aumento de casos;

- Discutir com a equipe na reunião mensal situação da dengue na área;

- Participar das discussões bimensal com todos os profissionais.

Gerente da unidade

- Checar se todas as fichas foram preenchidas corretamente;

- Realizar cópia da notificação e Encaminhar para a regional diariamente;

- Disponibilizar cópias das notificações no dia seguinte pela manhã para a equipe/ESF e ACE;

- Alimentar e monitorar junto às equipes dados da sala de situação com o número de pessoas com dengue diariamente;

- Identificar pessoas residentes em micro áreas sem ACS, assegurando o acompanhamento pela equipe;

- Identificar pessoas residentes de outros territórios, assegurando o acompanhamento pela UAPS de referência;

- Construir agenda semestralmente para discussão bimensal dos indicadores da unidade e processo de trabalho;

- Articular junto a Regional da Saúde insumos e materiais.

Integralidade das ações entre os serviços da Saúde

UAPS - Atende e acompanha pacientes do grupo A, B;

- Atende e encaminha pacientes do grupo B, C, D;

- Realiza notificação;

- Preenche o cartão;

- Monitora os pacientes por meio: sala de situação, visita do ACS, consolidado mensal dos ACS, SIMDA, reunião de equipe;

- Encaminha diariamente a regional as notificações;

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- Monitora os pacientes da sua área de adscrição;

- Socializa as notificações semanalmente com as equipes;

- Realiza discussão dos indicadores bimensal com as equipes, e registra em ata;

- Realiza encaminhamentos para os outros serviços por meio de guia de referência e contra referência.

UPA - Atende e acompanha pacientes do grupo A e B nos finais de semana;

- Atende e encaminha pacientes do grupo A e B (UAPS), C e D (hospital);

- Realiza notificação;

- Preenche o cartão;

- Monitora os pacientes por meio: sala de situação;

- Encaminha diariamente a regional as notificações;

- Participa do Fórum semestral para avaliação do plano junto aos representantes dos serviços da Saúde;

- Realiza encaminhamentos para os outros serviços por meio de guia de referência e contra referência.

HOSPITAL - Atende e acompanha pacientes do grupo C, D;

- Atende e encaminha para UAPS pacientes do grupo A, B,

- Realiza notificação;

- Preenche o cartão;

- Monitora os pacientes por meio da sala de situação, SIMDA,

- Participa do Fórum semestral para avaliação do plano junto aos representantes dos serviços da Saúde.

- Realiza encaminhamentos para os outros serviços por meio de guia de referência e contra referência.

Regional de Saúde - SR

- Institui Equipe de Vigilância;

- Atualiza diariamente consolidado das UAPS-UPA-HOSPITAL e SINAN;

- Produz consolidado semanal e envia para as UAPS;

- Produz boletim bimensal com indicadores da Saúde pactuado;

- Estabelece fluxo de vigilância entre UAPS-UPA- HOSPITAL;

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- Realiza fechamento do caso;

- Monitora os pacientes por meio: sala de situação e consolidado mensal;

- Discute indicadores com as equipes por meio de uma agenda;

- Garante insumos junto a SMS: cartão, ficha de notificação, pastas para arquivos, instrumento impressos para encaminhamentos, medicamentos, apoio laboratorial, recursos humanos e materiais.

Vigilância Central

- Atualiza SINAN/ SIMDA diariamente;

- Produz boletim semestral e encaminha para os serviços e SR;

- Articula Fórum semestral para avaliação do plano junto aos representantes dos serviços da Saúde.

Gestão Central

- Garante insumos: cartão, ficha de notificação, pastas para arquivos, impressos em geral (ficha para encaminhamentos, prontuário, receituário), medicamentos, apoio laboratorial, recursos humanos e materiais;

- Acompanha os indicadores.

6.2. Rotina para Atendimento a Pacientes com Suspeita de Dengue nas

Unidades da Saúde do Município de Fortaleza

PORTA DE ENTRADA NO SISTEMA DA SAÚDE

ATENÇÃO PRIMÁRIA

���� Seguir fluxo da atenção primária interno;

���� Em caso de necessidade de encaminhamentos de pacientes para outros serviços da Saúde deverá ser seguido o fluxo de referência externo mediante preenchimento de ficha de referência;

���� Os pacientes do grupo B que chegarem à UAPS após as 12h ou finais de semana ou feriados deverão ser encaminhados a UPA/ Hospital.

���� A solicitação de exames do paciente grupo B deverá ser anexada à ficha de referência para UPA ou Hospital.

���� As pessoas com suspeita de dengue residentes no território de abrangência da UAPS que foram primeiramente atendidos em algum outro ponto da rede (UAPS, UPA ou Hospital) serão acompanhadas pela equipe ESF sendo garantida continuidade do cuidado.

UPA

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���� Seguir fluxo da UPA (Sugerimos utilizar o Manual do manejo clínico da DENGUE /MS);

���� Enviar diariamente para regionais de origem do paciente todas as cópias de notificações de suspeita de dengue;

���� As notificações realizadas pela UPA e recebidas pela Regional deverão ser analisadas e encaminhadas diariamente para a UAPS de origem do paciente;

���� Os pacientes dos grupos A e B deverão ser orientados a procurar sua UAPS de origem para dar continuidade ao tratamento no dia seguinte, durante o período da manhã, portando o cartão de Dengue e ficha de referência;

���� Aos pacientes que desconhecerem a sua UAPS de origem deverá ser realizada orientação pela assistente social da UPA ou ligar para Vigilância Epidemiológica da Regional de referência;

���� Os pacientes do grupo C e D deverão ser encaminhados aos Hospitais de referência.

HOSPITAL

���� Seguir fluxo do Hospital (Sugerimos utilizar o Manual do manejo clínico da DENGUE /MS);

���� Enviar diariamente para regionais de origem do paciente todas as cópias de notificações de suspeita de dengue;

���� As notificações realizadas pelos Hospitais e recebidas pela Regional deverão ser analisadas e encaminhadas diariamente para UAPS de origem do paciente.

���� Os pacientes dos grupos A e B deverão ser orientados a procurar sua UAPS de origem para dar continuidade ao tratamento no dia seguinte, durante o período da manhã, portando o cartão de Dengue e ficha de referência;

���� Aos pacientes que desconhecerem a UAPS de origem, deverá ser realizada orientação pelo NUHEPI (Núcleo Hospitalar de Epidemiologia) ou ligar para Vigilância Epidemiológica da Regional de referência.

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6.3. FLUXO ASSISTENCIAL DOS PACIENTES COM SUSPEITA DE DENGUE

NAS UAPS

Fluxo 4 – Fluxograma de Atendimento do Paciente com Suspeita de Dengue – UAPS

Paciente suspeito de dengue e retorno de dengue

• Suspeita de dengue: presença de febre há menos de 7 dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: Cefaleia • Dor retro orbitária • Mialgia • Artralgia • Prostração • Exantema • Náuseas ou vômitos.

• Retorno do paciente febril e afebril

•••• Controlista de acesso recebe e escuta a queixa do paciente

Acolhimento (Enfermeiro): ���� Estadiamento por grupo (Grupo A, B, C e D), Classificação de caso de dengue

(Dengue, Dengue com Sinais de Alarme e Dengue Grave) ���� Se necessário, fazer prova do laço. ���� Iniciar hidratação oral na sala de espera.

•••• Solicitar coleta para isolamento viral conforme orientação da VE.

•••• Paciente com sinal de alarme ou sinal de choque?

Sala de procedimentos

•••• Verificação da PA em duas posições, temperatura e peso

•••• Utilizar Prontuário Eletrônico / Na ausência do Prontuário Eletrônico anexar ficha de atendimento de dengue no prontuário impresso.

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SIM NÃO

- Encaminhar rapidamente para consulta médica;

- Realizar Classificação de caso de dengue e Estadiamento por grupo de risco (A, B, C, D);

- Iniciar hidratação venosa;

- Monitorar o paciente; - Solicitar

transferência; - Preencher a ficha de

referência; - Registrar dados do

paciente, acompanhante, TARM e horário de transferência;

- Notificar. *TARM – Técnico Auxiliar de Regulação

- Orientações (médico e/ ou enfermeiro):

- Prescrever sintomáticos; - Prescrever hidratação

oral; - Orientar sinais de

alarme; - Hemograma a critério

clínico com resultado no dia seguinte.

- Cartão de Dengue; - Notificar; - Retorno programado - Busca ativa - Agendar sorologia,

conforme orientação da VE;

- Monitoramento pela equipe;

- Alta orientada.

- Prova do laço positiva; - Sangramentos; - Situação especial: comorbidades, risco

social, gestantes e extremos de idade.

NÃO

- Solicitar hemograma; - Manter hidratação até o

resultado do hemograma (dengue grupo B);

- Monitorar sinais vitais com reclassificação.

Paciente com hemoconcentração?

- Prescrever sintomáticos; - Prescrever hidratação oral; - Orientar sinais de alarme; - Cartão de Dengue; - Notificar; - Retorno diário programado com

solicitação do hemograma até 48 horas após a queda da febre;

- Busca ativa; - Agendar sorologia; - Alta orientada.

- Manter a hidratação do paciente.

- Monitorar o paciente. - Solicitar transferência. - Preencher a ficha de

referência; - Registrar dados do paciente,

acompanhante, TARM e horário de transferência;

- Notificar.

•••• Paciente com sinal de alarme ou sinal de choque?

SIM

NÃO SIM

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6.4. PROPOSTA DE FLUXO ASSISTENCIAL EXTERNO DOS PACIENTES COM SUSPEITA DE DENGUE EM FORTALEZA.

Se o paciente do grupo B chegar a UAPS após 12 hs.

���� Solicitar hemograma completo, sorologia e isolamento viral, conforme orientação da

VE;

���� Preencher ficha de referência / contra referência e encaminhar para UPA ou Hospital de

referência para realizar coleta do hemograma completo e ser avaliado logo que receber

o resultado deste exame;

���� Orientar o paciente a retornar no dia seguinte, durante o período da manhã, à sua UAPS

de origem para reavaliação clínica e laboratorial;

���� Notificar o caso.

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EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR I – População: 378.694 habitantes

Fluxo do paciente da UAPS para UPA ou HOSPITAL

UPA UAPS HOSPITAL UAPS

UPA CRISTO REDENTOR

Carlos Ribeiro

GONZAGUINHA BARRA DO

CEARÁ

Casemiro Filho Guiomar Arruda Lineu Jucá Virgílio Távora João Medeiros 4 Varas Rebouças Macambira Fco. Domingos da Silva Fernando Façanha Floresta Casemiro Filho Paulo de Melo Lineu Jucá

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EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR II – População: 378.171 habitantes

Fluxo do paciente da UAPS para UPA

UPA UAPS

UPA PRAIA DO FUTURO

Frei Tito

Celio Brasil

Ainda Santos

Odorico de Moraes

Mirian Mota

Flavio Marcilio

Pio XII

Irma Hercılia

Matos Dourado

UPA MESSEJANA – SR VI

Benedito Arthur

PIO XII

Irmã Hercília

Benedito Arthur

UPA CRISTO REDENTOR- SR I Paulo Marcelo

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EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR III – População: 375.199 habitantes

Fluxo do paciente da UAPS para UPA

UPA AUTRAN NUNES HOSPITAL FROTINHA DO ANTONIO

BEZERRA

Eliézer Studarrt Cesar Cals Recamonde Capelo Meton de Alencar João XXIII Clodoaldo Pinto Valdemar Alcântara Herminia lLeitão Sobreira de Amorim Pereira de Almeida Eliézer Studarrt Santa Liduina Humberto Bezerra Anastácio Magalhães Ivana Paes George Benevides

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EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR IV – População: 273.764 habitantes

Fluxo do paciente da UAPS para UPA ou HOSPITAL

UPA UAPS HOPITAL UAPS

UPA ITAPERI

Luís Albuquerque Mendes FROTINHA DA PARANGABA (Adulto) e CROA (Criança)

Oliveira Pombo Dom Aluísio Lorsheider Valdevino de Carvalho Turbay Barreira Parangaba Filgueiras Lima Ocelo Pinheiro

Roberto Bruno Luís Costa Abel Pinto Gutemberg Braun

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EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR V – População: 563.513 habitantes

Fluxo do paciente da UAPS para UPA

UPA Conjunto Ceará e Hosp. N. S. da Conceição

UPA José Walter e UPA Canidezinho

Edmilson Pinheiro Luiza Távora Maciel de Brito José Walter Jurandir Picanço Zélia Correia Fernando Diógenes Viviane Benevides Galba de Araújo Luciano Torres de Melo Dom Lustosa Pedro Celestino Guarany Mont’Alverne Paracampos Argeu Herbster Parque São José Abner Cavalcante Graciliano Muniz Siqueira João Elísio de Holanda

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EQUIPAMENTOS DA SAÚDE SR VI – População: 563.141 habitantes

Fluxo do paciente da UAPS para UPA ou HOSPITAL

UAPS UPA HOSPITAL

UPA MESSEJANA

Anísio Teixeira Cesar Cals Edmar Fujita FROTINHA DE MESSEJANA

Evandro Ayres Matos Dourado Galba Araujo Helio Góes Jose Barros Manoel Carlos Messejana FROTINHA DE MESSEJANA Pedro Sampaio

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UAPS UPA HOSPITAL

UPA JANGURUSSU

Alarico Leite Anísio Teixeira Anísio Teixeira (Anexo) Evandro Ayres Melo Jaborandi FROTINHA DE MESSEJANA Janival de Almeida Jose Barros FROTINHA DE MESSEJANA Pedro Sampaio FROTINHA DE MESSEJANA Waldo Pessoa FROTINHA DE MESSEJANA Sitio São João FROTINHA DE MESSEJANA Alarico Leite

UPA JOSE WALTER Alarico Leite João Hipolito Vicentina Campos

UPA ITAPERI João Hipolito - Maria de Lourdes FROTINHA DE MESSEJANA

No caso de encaminhamento de gestante e criança, TODAS AS UAPS da SR VI deverão ser encaminhar para o HOSPITAL GONZAGUINHA DE MESSEJANA.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Assim como o diagrama de controle é utilizado como norteador para a identificação do

momento de implantação de cada um dos níveis de resposta previstos no Plano de

Contingência, é inequívoca a sua importância para a desativação do plano. Dessa forma, a

redução gradual das ações e das atividades preconizadas no Plano de Contingência será

realizada quando for observada uma redução da incidência por três semanas consecutivas,

evidenciando tendência de retomada ao nível endêmico da doença.

Em síntese, pode-se concluir pelo exposto no presente documento que o Município de

Fortaleza encontra-se preparado para enfrentar uma eventual situação de epidemia e

garante a execução do supracitado plano em referência com o compromisso de evitar o

aumento da incidência e a letalidade da doença.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de

Vigilância Epidemiológica. Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle da Dengue.

Brasília, 2009.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes para a organização

dos serviços de atenção à saúde em situação de aumento de casos ou de epidemia de

dengue. Brasília, 2013.

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de

Vigilância Epidemiológica. Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias

de dengue. Brasília, 2009. 160 p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).

Disponívelem:<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/diretrizes_

epidemias_dengue_11_02_10.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2013.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de

Gestão. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde,

Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 4. ed. – Brasília:

Ministério da Saúde, 2013.80 p.: il.ISBN 978-85-334-2001-41.

3. Belo Horizonte. Protocolo para atendimento aos pacientes com suspeita de dengue –

2014.

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ANEXOS

TELEFONES E CONTATOS DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO AO PACIENTE COM DENGUE

ANEXO 1 – CONTATOS Coordenadoria de Vigilância em Saúde - COVIS

Rua Capitão Augusto, 3552 - Joaquim Távora Telefone: (85) 3452 6954 Email: [email protected]

���� Vigilância Epidemiológica (COVIS): (85) 34526986/34526989

���� Vigilância Epidemiológica (SR I): (85) 3433-6834

���� Vigilância Epidemiológica (SR II): (85) 32414789

���� Vigilância Epidemiológica (SR III): (85) 3433-2543

���� Vigilância Epidemiológica (SR IV): (85) 3433-2830

���� Vigilância Epidemiológica (SR V): (85) 3433-2932

���� Vigilância Epidemiológica (SR VI): (85) 3488-3163

Coordenadora de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde – COGTES Rua Antonio Augusto, 1571 - Meireles Telefone: (85) 3105 1473 Email: [email protected]

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ANEXO 2 – HOSPITAIS

Gonzaguinha da Barra do Ceará

Av. Dom Aloísio Lorscheider, nº 1130 - Conjunto Nova Assunção - Barra do Ceará (85) 3452.2409 - 3452.2390 Gonzaguinha do José Walter Av. D, nº 440, 2ª Etapa - José Walter (85) 3452.9399 Gonzaguinha de Messejana Av. Washington Soares, nº 7700 - Messejana (85) 3105.1590 - 3101.4353 Frotinha de Antônio Bezerra Rua Cândido Maia, nº 294 - Antônio Bezerra (85) 3488.3221 Frotinha de Parangaba Av. General Osório de Paiva, nº1127 - Parangaba (85) 3131.7322 - 3131.7319 Frotinha de Messejana Av. Presidente Costa e Silva, nº 1578 - Messejana (85) 3105.1560 - 3105.1550 Hospital da Mulher de Fortaleza Av. Lineu Machado, nº 155 - Jóquei Clube CEP: 60.520-101 Diretoria: (85) 3105.2229 Recepção: (85) 3233.3954 - 3233.3834 Serviço Social: (85) 3233.3545 Instituto José Frota - IJF Rua Barão do Rio Branco, 1816 - Centro CEP: 60025-061 Geral: (85) 3255.5000 Ouvidoria: (85) 3255.5166 Serviço Social: (85) 3255.5037 Hospital Nossa Senhora da Conceição Rua 1018, nº 148 - 4ª Etapa - Conjunto Ceará CEP: 60.532-690 Recepção: (85) 3452.6700 Serviço Social: (85) 3452.6718 - 3452.6708 Diretoria: (85) 3452.6701

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ANEXO 3 – Unidade de Pronto Atendimento – UPA

UPAS de Gestão Municipal

UPA Dr. Eduíno França Barreira / Unidade Pronto Atendimento Cristo Redentor (Regional I) Avenida Presidente Castelo Branco s/n,- Jacarecanga (85) 31952768 FAX: 32952726 UPA Dr. Haroldo Juaçaba/Unidade Pronto Atendimento Itaperi (Regional IV). Rua Betel s/n - Itaperi (85)32952768 UPA Dr. Fábio Landim/ Unidade Pronto Atendimento Jangurussu (Regional VI) Avenida Castelo de Castro s/n – Jangurussu (85) 3105-1464

UPAS de Gestão Estadual

UPA- Unidade Pronto Atendimento Praia Do Futuro (Regional II) Av. Senador Carlos Jereissati - Praia do Futuro (85)8532168318 UPA - Unidade Pronto Atendimento Autran Nunes (Regional III) Av. Fernandes Távora - Autran Nunes (85) 32168318 UPA - Unidade Pronto Atendimento Canidezinho (Regional V) Rua 15, esquina com Rua José Dantas Pereira, Planalto Vitória. (85) 32168318/3284.6754 UPA - Unidade Pronto Atendimento Conjunto Ceara (Regional V) Rua 860 - Conjunto Ceara (85) 32168318 UPA- Unidade Pronto Atendimento Jose Walter (Regional V) Av. Presidente Costa E Silva - Jose Walter (85) 32168318 UPA - Unidade Pronto Atendimento Messejana (Regional VI) Rua Miguel Gurgel – Messejana (85) 32168318

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ANEXO 4 – UNIDADES

Regional Estabelecimento Endereço Telefone

I

UAPS Floresta Rua Tenente José Barreira, 251 - Álvaro Wayne

(85) 3452.6657/ 3452.3464/3452-3468

UAPS Lineu Jucá Rua Vila Velha, 101 - Barra do Ceará - UAPS Fernando Façanha Rua Rio Tocantins, s/n - Jardim

Iracema -

UAPS Carlos Ribeiro Rua Jacinto Matos, 944 - Jacarecanga (85) 3452.6375/ 3452.6376/ 3283.5927

UAPS Paulo de Melo Machado

Rua Bernardo Porto, 497 - Monte Castelo

(85) 3452.6380/ 3281.2935

UAPS João Medeiros de Lima

Av. 1, 982 - Vila Velha (85) 3452.6646

UAPS Professor Rebouças Macambira

Rua Creuza Rocha, s/n - Jardim Guanabara

(85) 3452.6686/ 3284.6251

UAPS Virgílio Távora Av. Monsenhor Hélio Campos, s/n - Cristo Redentor

(85) 3452.3487

UAPS Guiomar Arruda Rua Gal Costa Matos, 06 - Pirambu (85) 3452.6377/ 3452-6378(fax)

UAPS Francisco Domingos da Silva

Av. Castelo Branco, 4707 - Barra do Ceará

-

UAPS Casemiro Lima Filho

Av. Francisco Sá, 6449 - Barra do Ceará

-

UAPS Quatro Varas Rua Profeta Isaías, 456 - Pirambu -

II

UAPS Aída Santos e Silva Rua Trajano de Medeiro, 813 - Vicente Pinzon

(85) 3265.6566/ 3433.2734

UAPS Frei Tito Rua José Cláudio Costa Lima, 100 - Caça e Pesca

(85) 3433.2730/ 3452.2313

UAPS Célio Brasil Girão Rua Prof. Henrique Firmeza, 82 - Cais do Porto

(85) 3433.2739

UAPS Miriam Porto Mota Rua Coronel Jucá, 1636 - Dionísio Torres

(85) 3433.2748/ 3452.2315

UAPS Pio XII Rua Belizário Távora, s/n - Pio XII (vizinho a Escola Antonieta Cals)

(85) 3452.1896/ 3452.1890

UAPS Benedito Artur de Carvalho

Rua Jaime Leonel, 228 - Luciano Cavalcante

(85) 3452.1897/ 3452.1880

UAPS Flávio Marcílio Av. da Abolição, 418 - Mucuripe (85) 3433.2737/ 3433.2755

UAPS Odorico de Morais Rua São Bernardo do Campo, s/n - Castelo Encantado

(85) 3433.2738/ 3433.2757

UAPS Irmã Hercília Aragão

Rua Frei Vidal, 1821 - São João do Tauape

(85) 3452.1883/ 3257.4620/ 3452.1885

UAPS Paulo Marcelo Rua 25 de Março, 607 - Centro (85) 3433.9701/ 3433.5898/3254-2273

UAPS Rigoberto Romero Rua Alameda das Graviolas, 195 - Cidade 2000

(85) 3452.7359/ 3433.2746

III

UAPS Professor Luis Recamond Capelo

Rua Maria Quintela, 935 - Bom Sucesso

(85) 3488.3252

UAPS Professor Clodoaldo Pinto

Rua Bonward Bezerra, 100 - Padre Andrade

(85) 3433.9745

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UAPS César Cals Av. Cel. Matos Dourado, s/n - Planalto Pici

(85) 3488.3251

UAPS Meton de Alencar Rua Perdigão Sampaio, 820 - Antônio Bezerra

(85) 3488.3271

UAPS Hermínia Leitão Rua Gen. João Couto, 470 - Quintino Cunha

(85) 3433-9741

UAPS João XXIII Rua Júlio Braga, s/n - João XXIII (85) 3488.3258 UAPS Francisco Pereira de Almeida

Rua Paraguai com Rua Chile, s/n - Bela Vista

(85) 3433.2890

UAPS Fernandes Távora Rua Maceió, 1354 - Henrique Jorge (85) 3488.3254 UAPS Santa Liduína Rua Prof. João Bosco, 213 - Parque

Araxá (85) 3433.2569

UAPS Waldemar de Alcantara

Rua Silveira Filho, 903 - Jóquei Clube (85) 3488.3253

UAPS Humberto Bezerra Rua Hugo Victor, 51 - Antônio Bezerra

(85) 3212.1920

UAPS Anastácio Magalhães

Rua Delmiro de Farias, 1679 - Rodolfo Teófilo

(85) 3433.2564

UAPS José Sobreira Amorim

Av. Des. Luis Paulino, 90 - Jóquei Clube

(85) 3488.1271

UAPS Ivana de Sousa Paes

Rua Virgílio Brígido, s/n - Presidente Kennedy

(85) 3238.1851

UAPS Eliézer Studart Rua Tomás Cavalcante, 545 - Autran Nunes

(85) 3433.3259

UAPS George Benevides Rua Pio Saraiva 168 - Quintino Cunha

(85) 3105.1086

IV

UAPS Aloisio Lorsheider Rua Betel, 1895 - Itaperi - UAPS Luís Albuquerque Mendes

Rua Benjamin Franklin, s/n - Serrinha

-

UAPS José Valdevino de Carvalho

Rua Guará, s/n - Itaóca -

UAPS Parangaba Rua Germano Franklin, 495 - Parangaba

-

UAPS Ocelo Pinheiro Rua Elcias Lopes, 517 - Itaóca - UAPS Oliveira Pombo Rua Travessa Rex, s/n - Pan

Americano -

UAPS Abel Pinto Travessa Goiás, s/n - Demócrito Rocha

(85) 3482-2525

UAPS Gutemberg Braun Rua Monsenhor Agostinho, 505 - Vila Peri

-

UAPS Dr. Luis Costa Rua Marechal Deodoro, 1501 - Benfica

-

UAPS Filgueiras Limas Av. dos Expedicionários, 3910 - Jardim América

-

UAPS Dr. Roberto da Silva Bruno

Av. Borges de Melo, 910 - Fátima -

UAPS Maria José Turbay Barreira

Rua Gonçalo Souto, 420 - Vila União -

V

UAPS Galba Araújo Avenida Senador F. Távora, 3161 - Genibaú

(85) 3452.6753 (fax)/ 3452-6752

UAPS Dom Lustosa Rua A, s/n - Granja Lisboa (85) 3245.9323 (fax)/ 3497-0009

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UAPS Luciano Torres de Melo

Rua Delta, 365 - Vila Manoel Sátiro (85) 3433.4922 (fax)/ 3484-4801

UAPS Abner Cavalcante Brasil

Rua Joana Batista, 471 – Bom Jardim (85) 3452-2468/3254-8391 (fax)/ 3498-1225

UAPS Fernando Diógenes Rua Teodoro de Castro, s/n - Granja Portugal

(85) 3488.3240 (fax) / 3290-4365/3489-8723

UAPS Zélia Correia Rua Antônio Pereira, 1495 - Pantanal (85) 3452-5125 (fax)/ 3433-4900

UAPS Viviane Benevides Rua João Áreas, 1296 - Vila Manoel Sátiro

(85) 3433-4902 9fax)/ 3484-2027

UAPS Guarany Mont´Alverne

Rua Geraldo Barbosa, 3230 - Granja Lisboa

(85) 3452.2496 (fax)/ 3497-0060

UAPS Edmilson Pinheiro Avenida H, 2191 - Granja Lisboa (85) 3452.2421(fax)/ 3259-3398

UAPS Maciel de Brito Avenida A, s/n - 1ª Etapa do Conjunto Ceará

(85) 3452-2477/ 3452-2487 (fax)/3452-2486

UAPS Luiza Távora Travessa São José, 940 - Mondubim (85) 3433.4916 (fax)/ 3469-0641

UAPS Pedro Celestino Rua Gastão Justo, 215 - Maraponga (85) 3433-4915 (fax)/ 3298-1258

UAPS José Paracampos Rua Alfredo Mamede, 250 - Mondubim

(85) 3433.4914 (fax)/ 3433.4927/3296-3270

UAPS José Walter Avenida João Araújo Lima, 1631 - 3ª Etapa do Conjunto José Walter

(85) 3433.4918 (fax)/ 3291-4602

UAPS Argeu Herbster Rua Cel. João Correia, 728 - Bom Jardim

(85) 3245.9461

UAPS Jurandir Picanço Rua Duas Nações, s/n - Granja Portugal

(85) 3452.2480 (fax)/ 3259-5829

UAPS Graciliano Muniz Rua 106, 345 - Conjunto Esperança (85) 3433.4913 (fax)/ 3298-7016

UAPS João Elísio Holanda Rua Juvêncio Sales, s/n - Aracapé (85) 3105.3055 UAPS Siqueira Rua Eng. Luis Montenegro, 485 -

Siqueira (85) 3105.3342/ 3105-3343

UAPS Parque São José Rua. Des. Frota, s/n - Parque São José (85) 3483.5451

VI

UAPS Galba de Araújo Avenida Recreio, 1390 - Lagoa Redonda

(85) 3105-1602/ 3488-3319 (fax)

UAPS Maria Lourdes Jereissati

Rua Reino Unido, 115 - Tancredo Neves

(85) 3452.8160 (fax)

UAPS César Cals de Oliveira

Rua Capitão Aragão, 555 - Aerolândia

(85) 3247.5213/ 3472.9069 (fax)

UAPS Pedro Sampaio Avenida Iracema, 1516 - Conjunto Palmeiras

(85) 3105.1767 (fax)

UAPS Manoel Carlos Gouveia

Avenida Des. Faustino de Albuquerque, 486 - Jardim das Oliveiras

(85) 3452.6092/ 3488.3287

UAPS Alarico Leite Rua Paroaras, 301 - Passaré (85) 3452.9369 UAPS Hélio Goes Ferreira Avenida Eng. Leal Lima Verde, 453 -

Conjunto Alvorada (85) 3452.5714 (fax) / 3273.4813

UAPS Edmar Fujita Avenida Alberto Craveiro, 1480 - Castelão

(85) 3105.3089/ 3452.5130 (fax) / 3482-9764

UAPS Messejana Rua Cel. Guilherme Alencar, s/n - (85) 3474.2637 (fax)/

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Messejana 3452-1660/ 3452-1669 UAPS Anísio Teixeira Rua Guarani, 355 - Palpina (85) 3433.5285 (fax)/

3433.5291 UAPS Francisco Melo Jaborandi

Rua315, n. 80 - São Cristóvão (85) 3488.3301/ 3256.8791

UAPS Matos Dourado Rua Floriano Benevides, s/n - Edson Queiroz

(85) 3105.1564

UAPS Prof. Monteiro de Moraes

Avenida Evilásio Miranda, s/n - Sapiranga

(85) 3452.6091 (fax)/ 3273-4333

UAPS Waldo Pessoa Rua Capitão Hugo Bezerra, 75 - Barroso

(85) 3452.1830/ 3472.4674

VI UAPS João Hipólito Rua 3, 88 - Conjunto Napoleão Viana - Dias Macedo

(85) 3105.3200 (fax)

UAPS Terezinha Parente Rua Nelson Coelho, 209 - Lagoa Redonda

(85) 3105.1626/ 3488.3288 (fax)

UAPS Janival de Almeida Rua Coelho Garcia, 25 - Castelão (85) 3105.3095 (fax)/ 3433-2947

UAPS Vicentina Campos Rua B, 145 - Conjunto Jardim Primavera - Parque Dois Irmãos

(85) 3493.4732

UAPS Evandro Ayres de Moura

Avenida Castelo de Castro, 2843 – Conjunto Palmeiras

(85) 3269-7477

UAPS José Barros de Alencar

Rua José Nogueira de Alencar, s/n - Pedras

(85) 3105.1562 (fax) / 3433.5257/ 3433-5289

UAS Sítio São João Rua 5, n. 74 – Sítio São João (85) 3105-1765/ 3488-3283

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ANEXO 5 – ESTRUTURAS

ESTRUTURAS DO SERVIÇO-APS

a) Estrutura dos ambientes

• Núcleo de Apoio ao Cliente- Recepção dos pacientes; • Sala de acolhimento; • Espaço para espera; • Sala de procedimentos/Sala para Observação; • Bebedouros/filtros/água mineral; • Aparelho de fax.

b) Consultório do acolhimento

• Computador ou Prontuário da Dengue; • Tensiometro/Esfignomanômetro (com manguitos adequados para

adultos/Crianças); • Pasta com impressos (Ficha de Notificação, Cartão da Dengue, receituário - caso

não tenha Prontuário Eletrônico -, fluxo do paciente com dengue); • Lixeiras com tampa; • Papel toalha; • Macas.

EM SITUAÇÃO DE AUMENTO DE CASOS OU DE EPIDEMIA DE DENGUE c) Sala de procedimentos

• Termômetros; • Tensiometro/Esfignomanômetro (com manguitos adequados para

adultos/Crianças); • Lixeiras com tampa; • Papel toalha; • Instrumento para registro do paciente quando não houver computador; • Soro Reidratação Oral (SRO); • Copos descartáveis; • Garrafa/ Jarra.

d) Sala de observação

• Cadeiras; • Poltronas Reclináveis (Se a unidade fizer hidratação por período mais longo); • Soro Reidratação Oral (SRO); • Antitérmico: Paracetamol/dipirona gotas e comprimido. Dipirona injetável; • Anti-emético: metoclopramida; • Soro fisiológico 0,9%, ringer;

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• Kit de medicação de urgência: adrenalina, hidrocortizona, fenergan; • Injetáveis (dipirona, buscopan simples e composto, metoclopramida ou

bromoprida); • Água destilada; • Agua mineral para a diluição de SRO; • Agulhas; • Equipo; • Scalp (n. 21, 23,25); • Jarra para soro; • Copos descartáveis; • Auxiliar de enfermagem; • Suporte para instalação de soro.

e) Consultórios

• Pasta com impressos (Ficha de Notificação, Cartão da Dengue, receituário, fluxo do paciente com dengue);

• Computador ou Prontuário da Dengue; • Tensiometro/Esfignomanômetro (com manguitos adequados para

adultos/Crianças); • Termômetro; • Negatoscópio; • Lixeiras com tampa; • Papel toalha; • Macas; • Negatoscópio.

f) Apoio laboratorial

• Exames inespecíficos na APS de acordo com o Fluxo-2 e Quadro-11 do Fluxo do paciente com dengue.

ESTRUTURA DO SERVIÇO – HOSPITAIS

g) Estrutura dos ambientes

• Núcleo de Apoio ao Cliente- Recepção dos pacientes; • Sala de acolhimento/triagem/preparo; • Espaço para espera; • Sala de procedimentos/Sala para Observação; • Bebedouros/filtros/água mineral; • Aparelho de fax.

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h) Necessidade de Equipamentos

Acolhimento com Classificação de Risco Adulto e Pediátrico, Emergência Clínica e Pediátrica

QTDE DESCRIÇÃO 20 Suporte para soro 15 Poltronas para medicação 12 Tensiômetro adulto com Estetoscópio 12 Tensiômetro médio com Estetoscópio 12 Tensiômetro infantil com Estetoscópio 30 Termômetro digital axilar 01 Balança médica antropométrica digital - adulto 01 Balança médica antropométrica digital - infantil

Observação Adulto e Pediatria

QTDE DESCRIÇÃO 01 Balança médica antropométrica digital adulto 01 Balança médica antropométrica digital infantil 08 Oxímetro de pulso com sensor infantil 08 Oxímetro de pulso com sensor adulto 05 Escada com degraus 10 Ventilação adequada (ventilador ou ar condicionado) 03 Mesa de mayo 02 Maca com colchão sem rodízio 01 Maca com colchão com rodízio 01 Cadeira de rodas 02 Aspirador a vácuo

1.500 Lençol descartável Laboratórios

QTDE DESCRIÇÃO 01 Banho maria a 37°c 01 Microscópio 01 Centrífuga 01 Maca com colchão com rodízio

NUHEPI

QTDE DESCRIÇÃO 01 Armário em aço com duas portas 02 Estantes para arquivos pasta AZ 05 Cadeiras secretaria com roda e braço 01 Impressora multifuncional colorida 01 Fax 01 Notebook preto, memória RAM 4GB

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Secretaria Municipal da Saúde Coordenaria de Vigilância em Saúde

Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora – CEP 60120-140 Fone / Fax: (85) 3452-6954

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i) Processo de trabalho

• Realizar treinamento para os profissionais;

• Implementar o acolhimento e classificação de risco para a dengue;

• A sala de espera deverá contar com a presença de profissional que possa, além de oferecer a hidratação precoce, observar se existem pacientes com sinais de agravamento de acordo com o protocolo clínico do Ministério da Saúde;

• Reforçar a equipe com clínicos, pediatras e profissionais de enfermagem;

• Ampliar os espaços para espera com insumos para hidratação oral no pé e pós-atendimento;

• Seguir rigorosamente o “Guia de Dengue – Diagnóstico e Manejo Clínico” (2013) do Ministério da Saúde referente à assistência do paciente com dengue (classificação de risco e manejo do paciente);

• Criar processos diferenciados para o paciente que recebe o primeiro atendimento e para o paciente que retorna para avaliação; Reclassificar o paciente a cada retorno programado na unidade;

• Garantir comunicação direta com a unidade de atenção primaria (contra referência) para o retorno e acompanhamento do paciente classificado como grupo A e/ou grupo B; de acordo com o fluxo de atenção ao paciente com dengue;

• Ampliar os leitos de curta permanência com monitoramento/vigilância de médicos e enfermagem sobre os usuários, para a detecção precoce de sinais de alarme e complicações;

• Garantir o acesso venoso e reposição volêmica dos pacientes classificados como grupo C e D, antes de encaminhá-los para as unidades de referência;

• Garantir transporte adequado para pacientes durante todo o funcionamento do serviço;

• Garantir comunicação direta com a unidade assistencial definida previamente para a referência (Hospital) ou com algum dispositivo de regulação central para garantir acesso dos pacientes a outros níveis;

• Garantir na unidade o serviço de notificação de casos suspeitos de dengue e estabelecer fluxo de informação diária para a vigilância epidemiológica. Os casos graves são de notificação imediata (telefone, fax, planilhas eletrônicas).

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UAPS_______________________________________

SUSPEITA DE DENGUE – VISITA DOMICILIAR

ACS________________________________________Equipe_____________________

Usuário_____________________________________Idade_______________________

Endereço________________________________________Tel______________________

Sintomas:

() febre com duração de até 7 dias ( )Cefaleia ( )Dor retrorbitária

( )Exantema ( )Artralgia ( )Mialgia ( )Prostração ( )Outros_____________________

Data do início dos sintomas_______/______/2015.

Tem sinais de alarme: Sim ( ) não( )

Se sim, Qual (is): Dor abdominal intensa ( ) Vômitos persistentes( ) Tontura( )

Sangramento ( ) Desconforto respiratório( )

Obs.: ________________________________________________________________________

Atenção: esta ficha deverá ser entregue no acolhimento da

UAPS ____________________________em _____/_____/____

ACS: ______________________________________