mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 hdu número veintinueve el botijo andaluz g...

28
Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet

Upload: others

Post on 20-May-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet

Page 2: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

bHDU 2 número treinta y cinco

StaffDirector

José Miguel Rojano de Juan [email protected] 693 02 01 32

Diseño,maquetación y redacción

Miguel Rojano [email protected]

Departamento comercial

Colaboradores

Centro de Participación Activa de Mayores de Utrera

Rojano [email protected] 02 01 32Calle Marchena, 1 41710 Utrera

Diseño publicitario Miguel Rojano Pintor [email protected]

Antonio Jesús Boje

Rodríguez Vélez

Lola Boje

Francisco Rosado

Antonio Jesús Zapata Morales

Antonio Criado

Eduardo Bazo

Sumario

DL.: SE 1520-2012

Revista Hablemos De Utrera

El botijo andaluz

;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

4

8Actividades Navideñas en el C.P.A. de Mayores de Utrera

Mi perro se sube al sofá ¿Es malo?La fantasía pasea por Utrera

10

24

18

22

20

La perfección de la sordera y la plasticidad de lengua de signos

Michelito vuelve a Utrera

12 Actividades en familia

14

La caida del gorrión

26

16

Atrévete a escapar con Hold The Door

60 años de ilusión por las calles de Utrera

Astronomia para todos: Las Rocas del Universo (Parte 1)

6

Filete de bacalao fresco al pimentón

Page 3: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

33

Sumario

Page 4: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

bHDU 4 número veintinueve

El botijo andaluz

GLOCALGnuestra memoria

n

Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU

En nuestra tierra siempre ha sido imprescindible un utensilio para mantener el agua fresca durante las largas jornadas de los jornaleros andaluces. Todo ello debido a las altas temperaturas que podemos alcanzar en nuestra tierra.

El utensilio del que hablamos es capaz de mantener el agua fresca debido a un proceso muy sencillo: el agua almacenada se filtra por los poros de la arcilla y en contacto con el ambiente seco exterior (característica del clima mediterráneo) se evapora, produciendo un enfriamiento. El utensilio o herramienta de la que hablamos no es otra que el botijo.

El botijo, antes de la existencia de las neveras eléctricas u otros artefactos de enfriamiento, se encontraban en todos los hogares andaluces. Además era muy

normal llegar a tiendas, bares o cual tipo de establecimiento y encontrarse un botijo lleno de agua fresca para competir el calor exterior.

A pesar de que en nuestra tierra ha sido necesario su uso durante décadas, también ha sido fundamental en otras comunidades. Aunque no en todas se le ha conocido con el mismo nombre. En la geografía española, el botijo recibe distintos nombres: en el sur y suroeste de España se alterna con términos como boteja o botejo, “búcaro”, “cachucho”, “pimporro” o piporro, “pipo” o pipote, “pirulo” en las vegas de Granada y el Guadalquivir, “ñañe” y “pichilín” en Huelva, “piche” en Extremadura, “rallo” en Aragón, “txongila” en Cegama (Guipúzcoa). En Cataluña es el “càntir”, que aglutina una variada familia de modelos y tipos.

Page 5: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

GCLASIFICADOS

Page 6: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

E l p a s a d o 5 d e e n e ro , lo s m á s p e q u e ñ o s d i s f r u t a b a n d e l a p re - c e le b r ac i ó n d e l d í a d e l o s Reye s M a g o s . Y n o h ay m e j o r m a n e r a d e h ac e r lo q u e d i s f r u t a n d o d e l a t r a d i c i o n a l c a b a l g at a u t re r a n a . E s e d í a lo s n i ñ o s d i s f r u t a n c o n l a i lu s i ó n d e p o d e r ve r s u s s u e ñ o s h e c h o s re a l i d a d , ya s e a m e d i a n t e l o s p ro p i o s reye s o c o n c a r roz a s q u e re p re s e n t a n s u s d i b u j o s , c u e n t o s , h i s t o r i a s o e n t re t e n i m i e n t o s p re f e r i d o s .

E s t e m e s h e q u e r i d o h a b l a r d e l a c a b a l g at a d e reye s d e n u e s t r a lo c a l i d a d , e l m o t i vo e s p o r lo s d o s g r a n d e s ac o n t e c i m i e n t o s ac o n t e c i d o s e n t o r n o a e l l a . To d o s s a b e m o s q u e e l p r i v i le g i o d e d i s f r u t a r l a e s g r ac i a s a l t r a b a j o d e l a A s o c i ac i ó n M ae s t ro M i l l a q u e l lev a m u c h í s i m o s a ñ o s o r g a n i z á n d o l a s y e n c a r g á n d o s e d e c o n s e g u i r f o n d o s p a r a s u f u n c i o n a m i e n t o . A s o c i ac i ó n q u e a d e m á s h a c o n s e g u i d o q u e lo s Reye s M a g o s u t re r a n o s s e a n c o n o c i d o s e n t o d a l a c o m a rc a , d e h e c h o s o n m u c h o s lo s q u e s e t r a s l a d a n a n u e s t r a lo c a l i d a d p a r a p o d e r d i s f r u t a r d e l a c a b a l g at a .

D e h e c h o u n o d e lo s s u c e s o s d e lo s q u e h a b l á b a m o s e s q u e l a a s o c i ac i ó n h a c e l e b r a d o e s t e 2 0 1 7 s u c u a re n t a a n i ve r s a r i o . C u a re n t a a ñ o s l le n a n d o d e i lu s i ó n a lo s p e q u e ñ o s , y n o t a n p e q u e ñ o s , d e U t re r a . Pe r m i t i e n d o q u e m u c h o s vo l v a m o s a s e r n i ñ o s d e u n o s p o c o s

La fantasía pasea por UtreraTexto: Lola Boje

a ñ o s , y n o s i lu s i o n e m o s d u r a n t e u n a s h o r a s p o r l a l le g a d a d e e s o s s e re s m á g i c o s q u e e n d u l z a ro n n u e s t r a i n f a n c i a .

O t ro s d e lo s ac o n t e c i m i e n t o s q u e h a n p o d i d o c e le b r a r l a a s o c i ac i ó n e s l a o b t e n c i ó n d e l a m e d a ll a d e p l at a d e l a c i u d ad . E l ay u n t a m i e n to d e U t re r a , y c o n l a a p ro b ac i ó n d e Jav i e r M e n a q u e c o n f i r m ó q u e e l c u m p l i m i e n t o d e t o d o s lo s re q u i s i t o s , h a c o n c e d i d o a l a a s o c i ac i ó n l a m e d a l l a d e p l at a d e l a c i u d a d . A c t o q u e e s u n a f o r m a m á s d e re c o n o c e r l a l a b o r q u e s e re a l i z a d e s d e h ac e 4 0 a ñ o s y q u e s e g u r a m e n t e c o n t i n u a r a o t ro s c u a re n t a o m á s . L a m e d a l l a f u e e n t re g a d a e l 6 d e n o v i e m b re e n l a s a l a d e p le n o s d e l ay u n t a m i e n t o .

H e m o s p o d i d o d i s f r u t a r u n a ñ o m á s d e u n 5 d e e n e ro u t re r a n o , q u e s e c o nv i e r t e e n u n d í a l le n o d e m a g i a . G r ac i a s a l a c o l a b o r ac i ó n d e lo s m i e m b ro s d e d i c h a o r g a n i z ac i ó n , a l a s d o n ac i o n e s q u e h ac e n n u m e ro s o s e s t a b le c i m i e n t o s , e m p re s a s y n e g o c i o s d e n u e s t r a lo c a l i d a d . Po r q u e n o p o d e m o s o l v i d a r q u e a u n q u e lo s reye s s o n m a g o s , s i g u e n n e c e s i t a n d o d e m u c h a ay u d a p a r a p o d e r d e s f i l a r p o r l a s c a l le s . Y s o b re t o d o n e c e s i t a n ay u d a p a r a p o d e r l l e g a r a t o d o s lo s n i ñ o s u t re r a n o s , p e r m i t i é n d o l e s ve r l o s d u r a n t e u n a s h o r a s d e f o r m a t a n c e rc a n a . n

GPersonajes de utrera

bHDU 6 número treinta y cinco

Page 7: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

7

Page 8: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

bHDU 8 número treinta y cinco

GGnuestra memoria

Texto y foto: Centro de Participación Activa de Personas Mayores de Utrera

A lo largo del mes de Diciembre y más concretamente con motivo de la celebración de la Navidad, el Centro de Participación Activa para personas Mayores dependiente de la Junta de Andalucía, participó en varias actividades que han sido organizadas, tanto por el propio centro, como por otros organismos.

En el presente artículo vamos a hacer un breve recordatorio de dichas actividades.

Certamen Provincial de Villancicos.

El pasado día 13 de Diciembre el Coro del Centro, dirigido por nuestro entrañable y querido David Gutiérrez, asistió con sus más de 45 componentes, al XVIII Certamen Provincial de Villancicos que la Delegación Territorial de Igualdad, Salud y Políticas Sociales de Sevilla, organizó en la localidad de Marchena. El Certamen fue todo un éxito, tanto por su organización, como por la alta calidad de los coros participantes. La actuación de nuestro Coro gustó mucho al público asistente.

Dicho Certamen se desarrolló a lo largo de dos días (12 y 13 de Diciembre) debido a la participación de casi todos los Centros de Participación Activa de la Provincia, lo que hace inviable la unificación de todos los centros participantes, en un solo día. Utrera actuó el día 13 y lo hizo en último lugar, cerrándose con su actuación el Certamen de Villancicos. Los mayores pasaron una muy buena tarde y en el descanso los mayores pudieron deleitarse con unos churritos calientes y un exquisito chocolate, que la organización preparó para todos los asistentes, con mucho acierto.

Actuación del Coro en el Geriátrico de Utrera.

Por su parte el Coro del Centro dos días después, el 15 de Diciembre, se trasladó a la Residencia Geriátrica Reif de Utrera, para disfrutar de un rato de convivencia con los mayores residentes de dicho lugar. Allí, a través

de la interpretación de varios villancicos, trasladaron un poco del ambiente navideño que se respira en estas fechas tan entrañables, y aportaron alegría, paz, amor y colorido a todos los presentes al acto.

Todos los años tanto el monitor del Coro como los componentes del mismo, dedican una mañana o una tarde, para pasarla con estos mayores, intentando llevar un poco de cariño a todos los residentes del Centro.

Exposición del Taller de Manualidades y de Corte y Confección del Centro.

Por otro lado los socios/as de los talleres de Corte y Confección y de Manualidades, montaron una exposición, el día 16 de Diciembre, en la parte alta del Centro, para que el resto de los mayores del C.P.A. pudieran ver los trabajos que habían realizado a lo largo del cuarto trimestre de 2.016, en dichos talleres.

Queremos agradecer, tanto a los alumnos de esos talleres, como a los monitores de los mismos, Elvira Romero y Dolores Recuero, el esfuerzo y el trabajo que han realizado para el montaje y organización de la exposición, que fue muy bien valorada entre los mayores que tuvieron la oportunidad de visionarla.

Actividades Navideñas en el C.P.A. de Mayores de Utrera

Page 9: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

9

Fiesta de Navidad.

Seguidamente el 19 de diciembre en horario de tarde, tuvo lugar la tradicional Fiesta de Navidad, en las instalaciones del propio Centro , a la que asistieron unas 200 personas.

A lo largo de dicha tarde, el Coro volvió a interpretar todo el repertorio de villancicos que tenían preparados, y así en esta ocasión llenando los corazones de los asistentes, del espíritu navideño, propio de estas fechas.

A su vez los componentes del Taller de Teatro del Centro pusieron en escena el Sketch “Como la Vida misma” dirigida por su monitora Consolación Muñoz García.

La interpretación tuvo mucho éxito entre el público asistente a quien se le arrancó más de una sonrisa. Por tal motivo queremos agradecer a Aurora Crespo, María Rodríguez, Concha Díaz, Dolores Gómez, Rosa Reina, Antonio Romero, Montserrat Reixach, Antonio Ruiz, José Piña y Juan Delgado, el tiempo dedicado en la preparación de la obra y el haberla puesto en escena para uso y disfrute de los mayores.

Este acto fue presentado por nuestro querido socio y compañero D. Damián Fermín Vaquero Amor, al cual le agradecemos igualmente su labor.

Almuerzo de Navidad.

El día 21 de Diciembre, fue el día elegido para la Celebración del tradicional Almuerzo de Navidad de los Mayores, que se celebró como otros años, en las Instalaciones del Marchenero de la carretera Amarilla. El Almuerzo Navideño contó con la presencia de más de 300 mayores de nuestra localidad.

Al acto, además de asistir la mayoría de los componentes de la Junta de Participación y de Gobierno, de varios trabajadores del Centro, la Dirección y varios monitores, contó con la presencia del Alcalde del Excmo. Ayuntamiento de Utrera, quien fue acompañado de varias componentes de su equipo de Gobierno.

Tras el Almuerzo, Francisco Arjona, amenizó a todos los asistentes al almuerzo, con música y baile, pasándose una muy buena tarde por parte de todos los asistentes al evento.

Viaje Cultural a Sevilla.

Esta actividad se llevó a cabo el día 23 de Diciembre. En esta ocasión se organizó un viaje a la ciudad de Sevilla, para visitar, el Real Alcázar de Sevilla, la

Casa de la Provincia y la zona del Ayuntamiento de la ciudad, para disfrutar del ambiente navideño y de los diferentes belenes que existían por el centro.

El Autobús de dicha excursión fue sufragado por la Delegación Territorial de Igualdad, Salud y Políticas Sociales de Sevilla y las 46 personas que asistieron a la misma, aportaron 6 euros que fueron destinados para pagar las entradas y el guía que se había contratado al efecto.

Cabe destacar la gran atención que recibieron los mayores en la Casa de la Provincia, que con una pequeña visita teatralizada, sorprendió a todos los asistentes.

Taller Intergeneracional Informático.

Para finalizar con las actividades Navideñas, el grupo de voluntariados informáticos del Centro, como cada año, dentro del marco de colaboración que existe con la Fundación La Caixa, pusieron en marcha un taller de cuatro horas, que se desarrolló a lo largo de las mañanas de los días 27 y 28 de Diciembre, al que asistieron unos 20 niños/as de edades comprendidas entre 8 y 12 años.

En este caso el contenido del Taller Intergeneracional fue “Seguridad Vial y Voluntariado”.

A lo largo de esas dos jornadas tanto los mayores como los menores, pasaron unos buenos ratos de convivencia, donde se mezclaron los juegos, la información vial, la experiencia y la inocencia, obteniendo un resultado satisfactorio por ambas partes.

Como podemos ver, los mayores celebraron de forma muy activa la Navidad, de lo cual nos alegramos enormemente. La participación en todas estas actividades, no hace más que confirmar, la gana y fuerza que este colectivo tiene por disfrutar de las mil cosas que se pueden hacer en la vida. n

Page 10: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

bHDU 10 número treinta y cinco

Gtoros

Michelito vuelve a Utrera

El matador de toros Michel-Legravere Michelito llego a España el sábado 14 de Enero, para empezar su preparación para la temporada 2017 en Europa

Como en la anterior temporada, fijara su residencia en Utrera en casa de su apoderado, donde ya se encuentra como en su propia casa.

Se le presenta una temporada importante tanto en España como en Francia donde tendrá que afrontar compromisos muy importantes como son las ferias de Vic Fezensac y Alex, en las que matara las corridas concurso que tendrán lugar en dichas ferias en España después de sus buenas actuaciones de la temporada anterior esperemos se le abran las puertas de plazas importantes donde poder demostrar sus buenas condiciones y conocimientos adquiridos durante sus años de profesión a Michelito le haremos algunas preguntas para conocerle un poco mas .

RV. Michelito cuéntanos como empezó tu historia del niño torero que fuiste.

Michelito. Mi padre es matador de toros y yo en mi casa siempre vi capotes y para mi ilusión era pues formar parte de ese mundo dado que en México no hay un límite para empezar a torear y yo lo tenía fácil pues

Texto: Rodríguez Vélez

mi padre organizaba festejos pues empecé, pues a los ocho años ya estaba toreando becerradas vestido de luces.

RV. A qué edad empezaste a torear novilladas.

Michelito. Empecé a los diez años con once ya toree en la Monumental de México en dos ocasiones y a los catorce tómela alternativa.

RV. Y porque la alternativa tan joven.

Michelito. En aquellos momentos me hacía mucha ilusión ser matador de toros tan joven y tomar la alternativa a esa edad me convertí en el matador de toros más joven del mundo en toda la historia del toreo.

Page 11: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

11

RV. Pero con catorce años enfrentarse a corridas de toros, con compañeros como Ponce, Castellar, eso te impondría.

Michelito. Entonces era tan joven que ni lo pensaba, lo que sí es verdad que a veces me veía superdotado por las situaciones y tuve que aprender a defenderme.

RV. En Europa a partir de cumplir los 16 años cuál es tu trayectoria.

Michelito. En el 2014 vine a Francia donde toree tres corridas de toros una de ellas en Arles plaza de primera en 2015 ya estuve en España donde tome parte en cinco festejos y en 2016 en ocho cuatro corridas y cuadro festivales.

RV. Y como se presenta la temporada 2017.

Michelito. Bueno espero que bien en las fechas que estamos ya tengo varias corridas contratadas las que alternare con las que tengo en México, por lo que tendré que cruzar varias veces el charco yo me veo fuerte y muy preparado y ya acoplado al toro Español .

RV. Michelito algo para terminar.

Michelito. Si como no agradecer agradecer a todas las personas que me han acogido tan bien en esta ciudad a mis compañeros a los amigos que aquí tengo y sobre todo a Consuelo la mujer de mi apoderado que me cuida y me trata como a uno más de la familia .

RV. Muy bien mucha suerte para 2017. n

Page 12: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

bHDU 12 número treinta y cinco

LA CAÍDA DEL GORRIÓN

GLOCALGecología Y medio ambiente

Debo decir que este mes no sabía muy bien sobre qué escribir, pero la culpa de que lo haga sobre el gorrión la tienen SEO/ BirdLife y Carl Sagan (al que mi amigo Antonio Jesús Zapata admira tanto como lo hago yo), quien en uno de los mejores capítulos que recuerdo de la serie “Cosmos” (esa que tan bien ahora ha recreado su colega Neil deGrasse Tyson) acertó a definir a Dios como “un hombre blanco más grande de lo normal, con una barba flameante que se sienta en el cielo y cuenta la caída de cada gorrión. [...] Este idea de Dios es emocionalmente insatisfactoria… no tiene mucho sentido rezarle a la Ley de la Gravedad”. Sin embargo, BirdLife me dio el empujón último para escribir sobre esta antaño común paseriforme urbana.

El gorrión o pardal (Passer domesticus ) ha sido nombrada por la Sociedad Española de Ornitología como “Ave del Año 2.017” con un claro objetivo, concienciar a la ciudadanía de la drástica reducción poblacional que ha sufrido en nuestro país este simpático pajarillo. Los datos que arroja la Sociedad de la que fuera miembro honorífico Félix Rodríguez de la Fuente son realmente estremecedores, ya que desde 1.998, la población nacional de gorriones se ha visto disminuida en un 15%, traducido en cifras, unos 25 millones de gorriones menos en nuestros campos y ciudades. Así, tan sólo a lo largo del pasado año se estima que se han perdido unos 12 millones de ejemplares de P. domesticus. Son, en palabras de Juan Carlos del Moral, responsable del Área de Seguimiento de la Avifauna para SEO/BirdLife “unas cifras dramáticas que ponen de manifiesta la mala salud de nuestros ecosistemas”.

Pese a que aún hoy día los ornitólogos se siguen cuestionando las causas concretas de la desaparición de esta ave de nuestros urboecosistemas, todo parece indicar que la ausencia de oquedades en las construcciones modernas disminuyen sensiblemente las posibilidades de establecer nidos donde engendrar y dar cobijo a la prole. Esto, unido a la disminución de zonas verdes urbanas y problemas derivados de la

contaminación, han hecho posible que el gorrión no sea capaz de adaptarse a las condiciones urbanitas que les ha impuesto el hombre moderno. Pero no sólo afecta al gorrión el extremo desarrollo urbano que han experimentado las ciudades en los últimos años, pues daños colaterales de este desarrollismo sostenido son la merma en el número de efectivos numéricos de otras aves propias de nuestra zona como el vencejo (Apus apus ) o la golondrina (Hirundo rustica ) y el consiguiente fenómeno de reemplazo faunístico, donde el nicho ocupado por el gorrión ha sido ocupado por otras aves como la exótica cotorra de Kramer (Psittacula krameri ).

Los gorriones o pardales son unas aves paseriformes de pequeño tamaño originarias del continente euroasíatico así como del Norte de África, aunque la mano del hombre lo ha introducido en todos los demás continentes, estando ausente únicamente en la Antártida. De unos 30 gramos de peso, tiene unas dimensiones que rondan los 14 cm, siendo siempre los machos un poco mayores que las hembras. Son características anatómicas en estas aves sus patas cortas y su pico robusto, cónico y grueso. Asimismo, podemos describir su plumaje como pardo en la zona del lomo, teñido de unas máculas negras y rojizas; los machos tienen el babero (parte de la garganta y el pecho) de color negro, con frente, coronilla y nuca en tonos grisáceos, mientras que las hembras presentan colores más apagados que los machos, con cabeza de color pardo y ausencia de babero. Las crías, que reciben el nombre de gurriatos tienen un plumaje similar al de la hembra hasta que desarrollen el plumaje de adulto.

Su alimentación es muy variada, basándose principalmente en insectos y semillas, aunque no le hace ascos a los desperdicios producidos por el ser humano, con el que hasta no hace tanto tiempo ha convivido en aparente armonía. Y digo esto porque estudios ecotoxicológicos han revelado que una de las causas del declive poblacional de esta carismática ave urbanita se

Texto: Eduardo Bazo/Foto: Malene Thyssen y Enciclopedia Virtual de Vertebrados Españoles

Page 13: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

13

n

debe al uso indiscriminado de plaguicidas, puesto que los agentes químicos usados en las prácticas agrícolas para eliminar a “malas hierbas” o insectos pasan a la cadena trófica. Se han descrito huevos de gorriones que presentaban concentraciones anormalmente elevadas de organofosforados como carbamato o clorpirifós (ampliamente usado en el mundo agrícola como tratamiento frente a los trips, moscas blancas y gusanos minadores o defoliadores), los cuales pueden atravesar la cáscara del huevo y provocar la muerte del embrión. Igualmente, causará la muerte del gorrión si este ingiere un gusano cargado de estos compuestos.

No pretendo ser alarmista y mucho menos es mi intención enemistarme con los agricultores, pues necesitamos del fruto de la tierra que con tanto esfuerzo cuidan y cultivan, pero

debemos ser conscientes de la precaria situación por la que pasa nuestro entorno más cotidiano, que empieza a hacerse insostenible. Es labor de todos desarrollar técnicas y medidas que nos permitan implementar prácticas que nos encaminen hacia una gestión sostenible y respetuosa con el medio ambiente. Los que me conocen saben que soy reacio a usar el término agricultura ecológica, pues esta conlleva una cierta modificación del suelo (roturación, labranza, etc.) que en mayor o menor medida implica un cambio en las poblaciones microbianas que habitan el suelo.

La defensa del medio ambiente por medio de un uso y gestión más sostenible de nuestros recursos es una tarea que nos implica a todos. Se lo debemos a las generaciones del futuro, para que ellos no tengan que vivir como Rachel Carson “Una Primavera Silenciosa”.

Page 14: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

bHDU 14 número treinta y cinco

Texto: Antonio Jesús Zapata Morales

A menudo oímos hablar en los medios de comunicación de asteroides y cometas que se acercan a la Tierra. En este ar t ículo dividido en tres entregas veremos que son realmente los asteroides, los cometas y los meteoroides, su ubicación dentro del sistema solar y algunas caracter íst icas de los mismos.

Las rocas que orbitan alrededor del sol son llamados cuerpos menores y están formados por asteroides, cometas y meteoroides. Todos estos objetos celestes se encuentran en dist intas zonas del sistema solar, unos más cerca y otros más lejanos.

La palabra asteroide es de or igen gr iego y se podr ía def inir como f igura, forma o aspecto de estrella. Los asteroides son cuerpos rocoso algunos de ellos son de or igen carbónico, otros están formado por sil icatos y a menudo de or igen metálico, con unas dimensiones comprendidas entre los 10 metros y los 1.000 kilómetros de diámetro (como es el caso de “1 Ceres” el cual en 2.006 pasó de ser el pr imer asteroide descubier to,

a ser denominado como planeta enano), o lo que es lo mismo más pequeño que un planeta enano y mayor que un meteoroide.

El or igen de estos cuerpos data de la creación del sistema solar hace unos 4.500 millones de años y se podr ía decir que son los restos de la creación del sistema solar, los cuales no pudieron unirse entre sí para formar otro planeta debido a la gravedad que ejerce sobre ellos el gigante gaseoso Júpiter.

La mayor ía de asteroides se encuentran situados en el llamado CINTURÓN DE ASTEROIDES (en la zona pr incipal del mismo), ubicado entre las órbitas de los planetas Mar te y Júpiter, desplazándose alrededor del Sol en una órbita inter ior a la de Neptuno, a una distancia comprendida entre 2,06 y 3,65 UA, (UA unidad astronómica, distancia media entre la Tierra y el Sol). Dicho cinturón se divide en tres zonas dist intas, se puede def inir la pr imera como la correspondiente a los objetos más cercanos a la Tierra (NEA), distante a 1,3 UA aproximadamente. La suma de todas las masas de los asteroides del sistema solar ser ía aproximadamente un 5% de la masa de nuestra Luna.

El sistema solar está plagado de asteroides, la mayor ía no suponen ningún peligro, pero debido a la gravedad de los grandes planetas como Júpiter, que altera el curso de algunos asteroides, éstos son enviados al sistema solar inter ior y acaban por situarse en una órbita que cruza con la de la Tierra. Los asteroides potencialmente peligrosos (PHA) son los que en el transcurso de sus órbitas pasan a una distancia infer ior a 0,05 UA de la Tierra. La colisión con un asteroide de unos 50

Astronomia para todos: Las Rocas del Universo (Parte 1)

GLOCALGAstronomía

Page 15: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

15

n

metros de diámetro podr ía ocasionar catástrofes en la zona de impacto o incluso maremotos. Así, el impacto con uno de un kilómetro de diámetro (o más) producir ía una catástrofe de nivel global.

Como ejemplo de lo anter iormente expuesto se puede tomar el asteroide que colisionó con la Tierra en la península del Yucatán en México, hace unos 65 millones de años. Descubier to en 1.980, se est ima que tenía un diámetro de 10 kilómetros, or iginado el impacto un cráter (cráter de Chicxulub) de más de 180 kilómetros de diámetro.

Se relaciona este impacto con la ext inción masiva producida en el per íodo Cretácico-Terciar io, conocido por suponer “la desapar ición de los Dinosaurios y práct icamente la totalidad de las formas de vida en la Tierra” debido a la alta temperatura que produjo el impacto, la gran cant idad de polvo en suspensión y los mater iales que arrojó al espacio, los cuales volvieron a caer sobre la Tierra a una gran velocidad, esta vez envueltos en llamas. De esta forma, la nube de polvo que se or iginó cubr ió todo el planeta. Se est ima que el fenómeno tuvo una duración aproximada de un año, durante el cual debido a la densidad de la nube de polvo los rayos de Sol no pudieron llegar a la Tierra, lo que se acabó traduciendo en una drást ica bajada de la temperatura global raramente incompatible

con la vida (más del 70% de las especies de este per íodo se acabó ext inguiendo).

En la actualidad, esta es la hipótesis más aceptada por la comunidad cient íf ica a nivel mundial.

El nombre con el que se conocen a los dist intos asteroides lo asigna la Unión Astronómica Internacional, quien en un pr incipio asigna un nombre provisional compuesto por el año del descubr imiento, la quincena del año y el orden de descubr imiento, siendo estos dos últ imos datos designados por letras (2016AC). Una vez def inida la órbita del asteroide se le asigna un número y un nombre, normalmente propuesto por el descubr idor (41710 UTRERA).

Como cur iosidad apuntar que los dos satélites naturales que orbitan al Mar te, que recordemos presentan formas irregulares (Fobos/Miedo y Deimos/Terror según la mitología gr iega eran los hijos de Ares dios de la guerra y la sangre y Afrodita, la diosa del Amor), se cree que en realidad no son satélites, sino más bien una captura del planeta Mar te de dos asteroides provenientes del Cinturón de Asteroides. n

Page 16: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

bHDU 16 número treinta y cinco

G

Texto: Antonio Jesús Boje

He de confesar que no soy muy aficionado a las fiestas navideñas, aunque si me considero un admirador de la Cabalgata de Reyes Magos. Quizás haya algo infantil dentro de mí que aún vea con cierta admiración ese fenómeno que cada año inunda las calles de Utrera de niños y de gente no tan niña que ven ilusionados el paso del cortejo.

Este año además hemos estado ante una fecha especial, pues la actual cabalgata de Reyes Magos organizada por la Asociación Maestro Milla cumplía cuarenta años. Aunque esto no quiere decir que la primera cabalgata de Reyes Magos de Utrera fuera en 1977, ya que anteriormente se habían organizado otras cabalgatas que durante algunos años ya habían iniciado el camino que actualmente está recorriendo esta asociación utrerana con gran brillantez.

Fue en 1957 cuando se produjo la salida de la primera cabalgata de Utrera, organizada por la asociación de Antiguos Alumnos Salesianos y que tenía salida desde el propio colegio. De este modo este año se cumplía otra efeméride relacionada con la cabalgata, es decir, hacía sesenta años que Utrera había

Gnuestra memoria

60 años de ilusión por las calles de Utrera

vivido por primera vez el desfile del cortejo real por sus calles.

Anteriormente incluso había habido personas que disfrazados de reyes magos habían recorrido Utrera regalando algunos juguetes, pero no fue hasta 1957 cuando se organizó la primera cabalgata como tal.

Hasta 1962 estuvo vigente esta primera cabalgata, ya que aunque para el año 1963 también se estaba organizando, la grave inundación que vivió Utrera el 27 de diciembre de 1962 hizo que se desistiera de sacar la cabalgata, todo ello unido a los graves destrozos que sufrieron las carrozas que se alojaban en el colegio salesiano, uno de los edificios más afectados por la riada.

Esta tradición no se logró recuperar hasta 1969, cuando los corresponsales de prensa y radio destinados en Utrera lograron organizar una nueva cabalgata cuya salida se realizaba desde la antigua fábrica de Harina que se encontraba donde en su momento estuvo el Supermercado Champion y que hoy es un solar que se utiliza como aparcamiento.

Los mayores problemas que tuvieron que afrontar los organizadores fueron la falta de financiación y la aparición de lluvia en casi todos los cortejos que nunca consiguió impedir su salida ni deslucirla.

En 1974, ante la falta de apoyos, los organizadores desistieron de seguir realizando la cabalgata, por lo que de nuevo los niños utreranos se quedaron sin poder ver a Melchor, Gaspar y Baltasar. Hasta 1977 duró esta situación, cuando una serie de utreranos organizaron una primera cabalgata que sería germen de la que actualmente disfrutamos y germen además de la actual Asociación Maestro Milla.

Su buen trabajo ha sido reconocido por la ciudadanía utrerana que cada año se lanza a las calles para disfrutar de un trabajo de artesanía que se realiza a lo largo de todo el año. Pero también ha recibido esta asociación y esta cabalgata otras distinciones como el Mostachón de Oro en el año 1981 o la medalla de la ciudad de Utrera en el año 2016.

Estas distinciones son sin duda merecidas para unas personas que cada año consiguen sacar a flote la mayor de los ilusiones en los más pequeños de Utrera, algo que sin duda no tiene precio. Espero que aguanten durante muchos años. n

Page 17: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

17

Page 18: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

bHDU 18 número treinta y cuatro

Queridos lectores y amigos en pr imer lugar, espero que todo en estas f iestas haya sido de lo mejor, y que la vuelta a la rut ina en este nuevo año, lo miremos como un nuevo reto que tenemos que realizar hasta el siguiente año, con posit ividad, alegr ía y car iño así todo irá bien.

Ahora vamos con la pregunta que me realizo un lector y que muchas personas también se la hacen.

Como se ha dicho en otros números el cachorro cuando llega a casa, desde el pr imer día tenemos que educarlo de manera adecuada para que después de mayor no nos dé problemas, pero este dato del sofá o la cama, dependerá siempre de que queramos nosotros, si la respuesta es (A MI ME DA IGUAL QUE SE SUBA, POR QUE ME SIENTO BIEN CUANDO ESTÁ A MI LADO) o (NO ME GUSTA QUE SE SUBA Y CUANDO LO QUIERO BAJAR ME GRUÑE y ME DA MIEDO).

Una cosa no t iene que ver con otra, en la pr imera si te sientes bien cuando tu perro esta a tu lado porque te da paz y el está relajado, tranquilo y solo con acar iciarlo o sent ir su calor te sientes bien, pues merece la pena ya que para eso se t iene un perro, para disfrutar con su compañía y de su presencia. De hecho se están empleando estos animales como terapia para algunas personas que presentan patologías tales como estrés, ansiedad, depresión en muchos casos se emplean para paliar la soledad. Estos “Perros Terapia” como se les conoce son de gran ayuda en algunos casos, por ejemplo el de las personas con subidas o bajadas del nivel de azúcar en sangre, la cual le podr ían causar la muer te si no se actúa rápidamente, también con niños

hiperact ivos o aut istas.

Así que según mi opinión la respuesta a la pregunta ser ia, no es malo, siempre que el perro esté educado, lo tengamos con un mínimo de higiene y lo haga a pet ición nuestra, podremos disfrutaremos de algo que muchos no sabrán nunca lo que es, por for tuna nosotros sí .

En relación a la segunda cuest ión la respuesta es dist inta, si usted no quiere que el animal haga esas cosa, t iene que empezar a educarlo desde cachorro y en el caso de que el perro sea adoptado le dejaremos claro las normas y reglas de nuestra casa, si no sabemos imponerlas debemos dejarnos asesorar por un profesional para que la convivencia con nuestra mascota no se convier ta en un sacr if ic io, sino en un disfrute y en una ventaja por tener de mascota a un perro, que mas que mascota se conver t irá en un compañero inseparable para tu vida. Este tema lo trataremos en otro ar t ículo en el cual veremos cuantas ventajas obtenemos tanto f ísicas como psicológicas, es impor tante que se esté informado de esto para darle el valor moral y de sent imientos que se merecen.

Recuerden quer idos amigos que para cualquier información profesional respecto a su mascota siempre le esperamos en nuestra y su t ienda MI KING en Av. Fernanda y Bernarda n.6.

Tlf.661265660.

Como siempre quedo agradecido por su t iempo en estas l íneas.

GGAnimales

Mi perro se sube al sofá ¿Es malo?Texto: José Martin

n

Page 19: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

19

GGReflexiones desde la luna

El tiempo pasa lo escrito quedaTexto y foto: Antonio Criado

“Soy como soy, me gusto así, no puedo ser, no puedo aparentar lo que no soy”

Cuando este escrito llegue a tus manos, ya se ha terminado la Navidad, año Nuevo y Reyes, por lo que se ve, estamos vivos superado los excesos, superada las calorías, superada esa cientos de reuniones, donde te gana el espíritu bonachón de la Navidad, donde todos hacemos una tregua, para ser buenos buenísimos.

Pero llega el lunes día nueve de Enero del 2017 y zas te despiertas y te das de bruces con la dura realidad, bebiste , gastaste, comiste, más de la cuenta y de golpe ves que el Mundo es un poquito más duro , más cruel, desaparecieron las caretas y te das de cara con el Mundo real.

Una Utrera que tienes problemas, Una concejala que tiene problemas, una parte importante de la ciudadanía que tiene problemas, un pueblo que se expresa en las redes, que critica y que señala ¿Es eso malo? No, al menos para mí es genial, un pueblo que opina y se expresa y se atreve a hacerlo públicamente, demuestra que está vivo.

¿Qué problemas tiene Utrera? Pues Utrera tiene los problemas de cualquier otro pueblo, Utrera ocupa en este momento, el segundo puesto en una lista de pueblos, donde se puntúa la pobreza, la exclusión y el riesgo de pobreza severa, entre, otros indicativos, paralelamente tenemos la noticia de que Utrera ha crecido en un número de personas muy pequeño (121 personas).

¿Esto es un problema? Pues si, pero en todo caso son número, son estadísticas, es ha toro pasado, no es para rajarse las vestidura, pero

tampoco para no echarles cuenta ,los datos están ahí y esa si es la labor del Ayuntamiento, trabajar para ir eliminando esos problemas , es verdad que ningún ayuntamiento, tiene la potestad de terminar con el paro, pero si puede desarrollar políticas, que tiendan a suavizar el drama que ello supone.

Si algunos en su ingenuidad, anunció que podría acabar con el paro, ese es su problema.

Que utrera este creciendo muy lentamente, no es al menos para mí, motivo de preocupación, el descrecimiento poblacional de las sierra norte y sur de Sevilla, más la pérdida importante de habitantes en Sevilla Capital, coincidía en el boom del ladrillo , donde las ciudades dormitorios del anillo metropolitano, eran la privilegiadas, estalló la burbuja, cuando ya le tocaba a Utrera, ante el agotamiento del suelo en Tomares, Mairena, y todo el aljarafe, quedaba Dos Hermanas con esa posibilidad, de 40 mil viviendas en el arco norte, pero son ya viviendas en el extrarradio. Utrera no se benefició, pero eso se puede tomar como una desgracia o una suerte, según como se mire.

Utrera parte con ventaja de haber un repunte, económico, es ahí donde el ayuntamiento, todo los partido, deben de trabajar en ofertar las mejores condiciones, en calidad de vida, ofertas educativas, culturales y de ocio, a las personas que nos están llegando. Más trenes de cercanía, en horarios más sociales, por ejemplo un tren hasta las doce o la una, de la noche, los fines de semanas.

Utrera debe de aspirar a atraer a familias Jóvenes de profesionales cualificados, que prefieren vivir fuera de las grandes ciudades, en casas unifamiliares o en pisos de calidad, pero ciudades que oferten, una buena línea de colegios, buenas guarderías, equipamiento deportivos y culturales ¿Qué los tenemos? Si, pero deben de ser ampliados y mejorados.

En el caso de la concejala, segunda teniente de alcalde y edil de Turismo, está ya en condena, los tribunales se han pronunciado, al parecer la denuncia está contrastada, ¿Se tiene noticias del apoyo explícito del alcalde y de todo el equipo Municipal, incluido IU?

Utrera está muy viva, muy despierta, ya no valen las viejas formas, los viejos vicios en la política, todo es público, todo está en un clip, para nada vale tratar de tapar o esconder, lo que más temprano que tarde, el pueblo va ha saber.

Terminó la Navidad, pero ahí a la vuelta de la esquina, tenemos a Doña Cuaresma. Estemos atentos a los chirigoteros, que de seguro cantaran sus despiadadas chirigotas, pero eso sí, con caretas, dichosas caretas...n

Page 20: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

bHDU 20 número treinta y cinco

sino que me facilitaron mucho el trabajo para que HOLD THE DOOR sea una realidad.

HdU. ¿Te embarcaste solo en el proyecto o con alguien más?

Pues aunque sea difícil de creer, me lancé a la piscina yo solo. Montar un escape room ha sido, la verdad, una gran aventura llena de días y días encerrado en la habitación para recrear un escenario y crear una historia sin final para que la gente pueda resolver. Una aventura que conllevaba noches sin dormir, porque cuando te metes en el mundo de crear enigmas y pistas y que luego todo ello encaje es complicado. Pero al final merece la pena. Es un proyecto que la gente prueba y sale encantado y preguntando por futuros niveles... así que yo supercontento.

HdU. ¿Tienes contratado a alguien o piensas que contratarás a alguien en el futuro?

Pues de momento no tengo a nadie contratado, pero en un futuro espero expandir abriendo nuevas habitaciones y con un poco de suerte tener tanta afluencia de gente que tenga que contratar a gente para que se puedan controlar varias partidas simultáneas en la que dos equipos compitan entre ellos o simplemente que haya un director de partida para cada habitación, ya que una sola persona no podría dirigir correctamente dos historias distintas a la vez.

HdU. ¿Qué nivel de respuesta has encontrado en los utreranos hasta el momento para esta original forma de ocio?

Pues la verdad es que hay un poco de todo, pero hay mucha gente que se interesa y cuando le explicas en qué consiste se les cambia la cara y generalmente se van sorprendidos. La idea gusta, pero es complicado que un grupo cuadre horarios y se decida a venir. Pero como ya digo la respuesta es positiva y van surgiendo algunos grupos y poco a poco con el boca a boca se van interesando más y se animan a venir más grupos. Y de momento los que prueban salen muy contentos como ya he mencionado en alguna pregunta anterior.

HdU. En cuanto al precio, que es de 20 euros para una experiencia en equipo de hasta 5 personas, me parece bastante barato en relación a otras empresas similares, ¿Por qué tan barato?

Actualmente vivimos en una sociedad en la que cada vez tiene más peso la tecnología y donde muchas formas de ocio se adaptan para poder ser disfrutadas a través de una pantalla. Pero dentro de este fenómeno de creación de nuevos videojuegos también se produce el fenómenos a la inversa, es decir, que la idea de un videojuego se adapte a poder ser vivida de forma física. Es lo que ha pasado con los juegos de escape que han dado lugar al surgimiento de “escape room”, como la que existe en el Centro Comercial Almazara y que lleva por nombre “Hold The Door”. Hablamos con su creador para que explique a los lectores de HDU en que consiste su proyecto.

HdU. Lo primero que tenemos que saber es en que consiste una “escape room” como la que podemos disfrutar con “Hold The Door”

Es un negocio orientado al ocio para fomentar el trabajo en equipo y retar a los equipos con variedad de situaciones que deben resolver usando el ingenio y sacando su lado más detectivesco.

La descripción técnica sería Aventura Gráfica en vivo, lo que significa que las personas que se atrevan con la aventura deben interactuar con el medio, moviendo, levantando, abriendo y cerrando, tocando...etc los objetos que vaya encontrando.

La aventura consiste en adentrarse en una habitación en la que el equipo queda atrapado y su misión es escapar de ella resolviendo una serie de enigmas y siguiendo unas pistas ocultas en la habitación, en un tiempo límite (1h).

HdU. ¿Cómo surge la idea de instalar una “escape room” en Utrera?

Siempre me han gustado los enigmas y juegos de ingenio, y yo mismo descubrí este tipo de ocio y al probar me encantó, siempre acabas con ganas de más, se pasa muy rápido el tiempo.

Al probar este tipo de experiencia surge la idea de poder montar uno. Que sea en Utrera, simplemente porque soy de aquí y unos compañeros me comentaron que expusiese la idea en el centro comercial almazara plaza, que todo lo que sea innovar y atraer gente va a ser bueno para el cc. Y así fue, me reuní con los responsables y no solo me dieron permiso,

GGEntrevista

Atrévete a escapar con Hold The DoorTexto: Antonio Boje

Page 21: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

21

Pues el precio tenía que ser competitivo, porque la partida en una ciudad grande o capital de provincia ronda como mínimo los 50 €. Pero al hablar de Utrera, estamos hablando de un sitio en el que la gran mayoría no sabe lo que es un Room escape. Entonces para atraer a la gente y aunque con mi explicación no queden del todo convencidos que digan pues mira por probar no perdemos tanto. 20 € entre 5 personas es nada y te garantizo una hora de juego con las 4 personas que tu elijas, un juego distinto, una experiencia que no vives todos los días ni mucho menos.

Aunque no descarto en el corto plazo una subida de precio, depende de cómo vaya la cosa. Cuando tenga mi público y la gente sepa cómo va esto, podremos ir exigiendo algo más, porque ellos serán los que exijan más de mí también, y estoy dispuesto a dárselo y sorprenderlos.

HdU. Una limitación que puede tener este tipo de ocio es la imposibilidad de repetir la misma persona la experiencia, ¿Tienes pensado cambiar el diseño de la “escape room”?

Una de las posibilidades sería aprovechar el mismo espacio y cambiar la historia o aventura, pero mi idea favorita es poder mantenerla abierta e ir añadiendo otras para que la gente pueda escoger cual aventura realizar. Pero si se va viendo que la primera historia queda sin afluencia, pues no habrá más remedio que reutilizar el espacio.

HdU. ¿Por qué has decidido situar tu negocio en el Centro Comercial Almazara y no en otro lugar?

No tenía pensado ningún sitio en especial, me propusieron

exponer la idea del negocio aquí, les pareció genial y me ayudaron muchísimo para poder realizarla. Yo he formado parte del personal y he estado trabajando en el centro comercial y los mismos compañeros y trabajadores de allí fueron los que me animaron a exponer la idea y probar, ellos me dieron el primer empujón. También es un sitio que dispone de muchos locales en desuso y encontramos uno que tenía habitaciones ya hechas con sus puertas y todo, lo que me ahorraba un jaleo de poner paredes, puertas, etc.

Se que es un sitio alejado, que el acceso no es el más adecuado entre otras cosas, pero es donde surgió la idea y donde prácticamente, pero no con estas palabras, me dijeron: “si no lo intentas eres tonto.” Me ayudaron mucho en todos los aspectos y entre ellos, amigos y familia, que se volcaron con esta idea, la verdad es que me allanaron mucho el terreno para poder embarcarme en esta aventura como yo la llamo.

HdU. Por último si quieres decir cualquier otra cosa que no haya salido en la entrevista….

Animo a todos los lectores a que prueben la experiencia, como vais a hacer vosotros, los de la revista. Debemos de apostar por la gente innovadora y emprendedora de nuestra ciudad y consumir en ella. Podéis haceros con uno de nuestros vales para poder regalar la experiencia, siendo un regalo súper original que se puede compartir con quien quieras. Os prometo que es una experiencia nueva, distinta y única que os dejará con ganas de más. Sacad vuestro lado más detectivesco y Vivid la experiencia Hold the door. Si necesitáis información podéis buscar Hold the door en facebook y contactar conmigo. Muchas gracias. n

Page 22: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

bHDU 22 número treinta y cinco

GGEntrevista

La perfección de la sordera y la plasticidad de lengua de signosTexto y foto: Equipo HdU

Se atribuye a Víctor Hugo la frase: “qué importa la sordera del oído cuando la mente oye. La verdadera sordera, la incurable, es la de la mente”. Y escuchando hablar a Cristina Bella, uno siente verdaderamente que la lleva a gala. Hablamos con ella para que nos cuente su labor en la Asociación ACÉPTALOS y los motivos que le llevaron a implantar en nuestra localidad un curso para aprender lengua de signos.

HdU: Cuéntanos, Cristina. ¿Cómo una maestra de educación especial acaba dando clases de lengua de signos en la Asociación ACÉPTALOS? ¿Qué labor desempeña ACÉPTALOS en Utrera?

CB: En ACÉPTALOS trabajamos con personas que muestran todo tipo de discapacidades, no rechazamos a nadie por muy “extraño” que nos

resulte su diagnóstico clínico. Desde hace varios años, la Asociación ha ido acogiendo casos de niños con problemas de audición, en algunos casos afectados de hipoacusia grave. Dado que por mi formación había estudiado el lenguaje de signos, los familiares plantearon la posibilidad de ofertar mecanismos que facilitaran la comunicación con los niños que sufren esta disfunción. De esta forma, se crearon estos cursos de lenguaje de signos.

En ACÉPTALOS hay trabajando 4 profesionales y un administrativo: 1 f isioterapeuta, 2 pedagogos y yo que soy la maestra de educación especial y logopeda. Actualmente no tenemos psicólogo, pero sí es cierto que lo hemos tenido regularmente hasta hace poco. Trabajamos con los niños todas las áreas, cognitiva, sensorial, motora… En mi campo, lo que hago es reeducar lingüísticamente a niños sordos o que presentan implantes cocleares, un elemento de alta tecnología que consiste en un transductor que transforma las señales acústicas en señales eléctricas y estimula el nervio auditivo, posibilitando la audición al enfermo.

HdU: Debe ser dif icílisimo eso de enseñar a hablar a un niño.

CB: Es igual que enseñar a un bebé a hablar. Con personas de cierta edad lo que hay es que tener paciencia, ganas y amar tu profesión.

HdU: ¿Qué tiempo llevan impar tiéndose estas clases de lengua de signos?

Page 23: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

23

n

CB: La idea de impartir estas clases surgió hace 3 años y como mencioné anteriormente, me la dió una mamá cuyo hijo trabaja con nosotros. Yo fui madurando la idea y f inalmente me dispuse a ofrecer este servicio, como una línea más de trabajo dentro del día a día de la Asociación. Cuál fue mi sorpresa cuando vi que tuvo una respuesta inmediata, porque no todas las asociaciones tienen la posibilidad de dar este servicio, hay pocas personas que conozcan el lenguaje de signos… Es importante remarcar la importancia del lenguaje de signos puesto que es una herramienta de trabajo de utilidad no sólo con niños sordos, sino que también la podemos emplear en casos de autismo o incluso con niños que sufren síndrome de Down.

HdU: Es decir, que este es el tercer curso. En Diciembre, tuvisteis la opor tunidad de deleitar con un recital de villancicos en lengua de signos a nuestros vecinos. ¿De dónde nace la idea?

CB: Ciertamente, esta es una actividad que llevamos desarrollando desde el primer año que pusimos en marcha las clases de lengua de signos en ACÉPTALOS, lo que ocurre es que no se le dio la suf iciente publicidad debido al escaso número de alumnos que participaban de las clases. La idea surgió de un alumno que al llegar la Navidad e introducir en las clases el vocabulario t ípico de estas f iestas, propuso montar un villancico.

HdU: Si deseáramos aprender lengua de signos, ¿tendríamos alguna complicación? ¿Es dif ícil o está al alcance de cualquiera aprenderlo?

CB: No es más dif ícil que aprender un idioma desde cero. La práctica es la que en def initiva llega a perfeccionar cualquier materia, y esta no es una excepción. Como a cualquier disciplina sólo hay que dedicarle diariamente un poco de tiempo. Soy consciente de que todos estamos hoy día muy ocupados y gran parte de los usuarios de estas clases son personas que tienen trabajo, estudian o tienen otras labores cotidianas que desarrollar, pero a pesar de ello, sacan 2 horas semanales para estudiar lengua de signos. Con poco que repasen y estén activos en clase.

HdU: ¿Tenéis muchos alumnos este año?

CB: Lo cierto es que sí. Hemos implantado dos turnos: uno de tarde que se desarrolla los miércoles y otro de mañana que tiene lugar los viernes. Facilitamos al máximo que aquel que quiera instruirse en esta materia pueda hacerlo sin problemas.

Actualmente, entre ambas sesiones tenemos 25 alumnos, 12 por turno, lo que lo hace un número idóneo. Con menos alumnos las clases pueden resultar monótonas y con más alumnos siempre corres el r iesgo de que alguno se quede rezagado. En nuestras clases tenemos actividades de “role playing”, casos prácticos, etc. Estas actividades con un número elevado de alumnos son dif íciles de poner en marcha, por eso digo que el número de alumnos es el idóneo.

HdU: Comentamos que el curso tiene unos 6 meses de duración, ¿cier to?

CB: Efectivamente. Empezamos en el mes de noviembre y acabará allá por el mes de Abril.

HdU: Lo que implica que montasteis villancicos con alumnos que estaban recién matriculados al curso. Permíteme que te dé la enhorabuena.

CB: El mérito es de ellos, que se pusieron las pilas. Yo quedé gratamente sorprendida, puesto que ninguno de ellos tenía conocimientos en lengua de signos. A lo sumo, alguna persona por su formación conocía el dactilológico, que es lo que se considera más básico dentro del lenguaje de signos. La verdad es que tiene mucho mérito que partiendo de cero, en tan sólo un mes y medio sean capaces de montar tres villancicos.

La gente cuando viene a hablar conmigo porque están interesadas en dar el curso viene con muchas ganas, pero también con mucho miedo. Este es un buen ejemplo de que con ilusión y ganas, el miedo queda en segundo plano. Incluso algunos alumnos de cierta edad han llegado a decirme que les sirve de terapia.

Page 24: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

GGManualidades

Actividades en familiaEn esta entrega haremos un jardín muy peculiar ya que lo haremos dentro de una bombilla, por lo cual hay que tener precaución. Para esta actividad hay que salir al campo a recolectar algunas partes de nuestro micro jardín.

Los materiales que necesitaremos para realizar esta actividad son: un destornillador, una pinza, una bombilla, una pistola de silicona caliente, piedras pequeñas, tierra, un trocito de corteza de árbol, musgo, líquenes una pequeña planta.

Retirar de la bombilla la rosca (parte metálica) a la cual por la parte inferior hay que abrirle unos orificios que permitirán la entrada de oxigeno, también será el lugar por donde se procederá a regar el micro jardín. Con ayuda del destornillador quitar la parte que sujeta el filamento de la bombilla.

A continuación introducir las piedras y cubrir con la tierra para comenzar a decorar el pequeño jardín, con ayuda de las pinzas, poner la corteza de árbol, rodearla del musgo y los líquenes, por último colocar la planta.

Texto: Equipo HdU

bHDU 24 número treinta y cinco

Requiere la supervisión de un

adulto

Page 25: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

25

Micro jardin

Para terminar usar la pistola de silicona caliente y pegar la rosca de la bombilla con los orificios hacia abajo.

Una vez pegada la rosca metálica solo queda regar un poco el micro jardín y buscar un soporte para

colocarlo.

También se podría realizar esta actividad simulando un desierto, con un poco de tierra, arena de playa y un cactus pequeño, el procedimiento seria el mismo. n

Page 26: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

Gcocina con tradición

Filete de bacalao fresco al pimentón

Ingredientes para 1 persona

Tiempo de preparación

Dificultad

c Muy fácil

15 min.c

JJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJ

JJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJ

*2 filetes de bacalao fresco.* Aceite de oliva virgen extra.** 1 chorrito de vinagre de manzana.

*Un cuarto de un vaso de agua.

Sal

Preparación

1. Colocamos los filetes de bacalao en una fuente para horno y, los salamos,reservamos.

2. En un bol ponemos el aceite de oliva y luego le añadimos un chorrito de vinagre de manzana.

3. A esa mezcla le añadimos la cucharada de pimentón y,batimos todo junto hasta que esté todo integrado.

4. Luego cogemos la fuente con el pescado y le añadimos la mezcla del pimentón por encima del bacalao.

5. Metemos al horno presentado a 170 grados durante unos 10 minutos, hasta que el bacalao esté hecho, entonces

sacamos del fuego y servimos.

Receta patrocinada por Pescados y mariscos Francis.

1 cucharada de pimentón de la vera*

Page 27: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

27

Muy fácil

15 min.

JJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJ

JJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJ

Page 28: Mira la revista ahora en tu smartphone o tablet · b 4 HDU número veintinueve El botijo andaluz G nuestra memoriaLOCAL n Texto: Lola Boje Priego / Foto: equipo de HDU En nuestra

479958 €€

AHORAP.V.R.

135x190 cm.

MOD.: EXCLUSIVE V4GAMA ALTA VISCO

Grafeno+Gel

REGALO ORDENADOR

PORTATIL 14" AIRIS

*14" HD, apertura 180º*Intel Aton Quad Core 1.83 ghz.*2 GB memoria*32 GB Flash*Camara frontal*Wifi, Bluetooth.*Altavoces, micrófono.*Windows 10 Home.

PROMOCIÓN DESCANSO,

POR LA COMPRA DESU COLCHÓN

PROMOCIÓN LIMITADA A 80 UNIDADES.

EN UTRERA, EN SEVILLA, Avda. General Giráldez, 13, P. El Manchó, Tomares