horizontes 11

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Edição Nº 11 março 2013 Jornal Escolar http://www.verdehorizonte.net 500 Exemplares Maçaenses pelo mundo: Istambul pág. 3 Redes sociais pág. 6 Património Local, S. Valentim pág. 7 EB Mação pág. 9 Assembleia Municipal, Visita à Serra da Estrela, Um dia no Parlamento, Noite de Variedades pág. 10 Entrevista: Duarte Marques pág. 13 Semana da Leitura, Visita de Moita Flores pág. 15 Água, Prémio Nobel da Medicina pág. 16 Culinária pág. 18 Jogos, Desporto, Passatempos pág. 19 Visita do Autor Moita Flores Assembleia Municipal Noite de Variedades

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Jornal escolar Horizontes, do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, Mação. Março de 2013

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Page 1: Horizontes 11

Edição Nº 11

março 2013

Jornal Escolarhttp://www.verdehorizonte.net 500 Exemplares

Maçaenses pelo mundo:Istambul

pág. 3Redes sociais

pág. 6Património Local, S.Valentim

pág. 7EB Mação

pág. 9Assembleia Municipal,Visita à Serra da Estrela,Um dia no Parlamento,Noite de Variedades

pág. 10Entrevista: DuarteMarques

pág. 13Semana da Leitura, Visitade Moita Flores

pág. 15Água, Prémio Nobel daMedicina

pág. 16Culinária

pág. 18Jogos, Desporto,Passatempos

pág. 19

Visita do Autor Moita Flores

Assembleia MunicipalNoite deVariedades

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte2

EditorialAs oportunidades da crise…A história da humanidadeensina‐nos que é nos momentosmais difíceis, nas fases maiscríticas, que se dão os grandesavanços, as grandes descobertas,as grandes conquistas nesta nossahistória coletiva.Hoje passamos por uma dessasfases de grande complexidade queexige um envolvimento de todos ede cada um com mais dedicação,com mais entrega, maiscriatividade, para que esta fasetremendamente penalizadora nãohipoteque definitivamente o nossofuturo, especialmente o das nossascrianças e jovens.Nas escolas em geral e na nossa emparticular, estes momentoscomplexos têm reflexos negativosno seu financiamento mas é,sobretudo, nas casas, nas famíliasdos nossos alunos que a crise se fazsentir de forma mais determinanteo que obriga a criar novasdinâmicas, obriga a apelardiariamente à imaginação de todaa comunidade educativa para nãopenalizar a oportunidade dosnossos alunos terem experiênciasímpares e enriquecedoras.Os professores estão a contribuircom o seu enorme profissionalismoe dedicação, ancorados numaatenção redobrada e uma dose,cada vez mais generosa, depaciência e compreensão dentro e

fora da sala de aula, para que sejapossível garantir recursos quepermitam participar em projetoslocais, regionais, nacionais einternacionais. Desde aorganização de espetáculos, vendade rifas, confeção de bolos,animação de rua, todas asestratégias têm servido para queos pais sejam aliviados no seucontributo sem penalizar os filhos.Os pais têm dado diariamentesinais de um reconhecimentocrescente da qualidade do trabalhoque se desenvolve na escola ecomeçam a ver nos seusprofissionais parceiros estratégicosno acompanhamento dodesenvolvimento, cada vez maiscomplexo, dos seus filhos.Os assistentes técnicos eoperacionais têm‐se envolvido deforma decidida nos projetos emcurso contribuindo com o seuesforço para um bom desempenhodo seu Agrupamento noacompanhamento de proximidadedos alunos e dos seus problemas.Os alunos têm interiorizado anecessidade de alteração decomportamentos e atitudes com oobjetivo de contribuírem de formapositiva, dedicada e disponívelpara o sucesso dos projetos em quesão desafiados a envolverem‐se.Os nossos parceiros daComunidade, com a CâmaraMunicipal à cabeça, também têmassumido a educação como umdesígnio municipal e têm

contribuído de forma significativapara que estes tempos sejammenos penalizadores.Fechamos um período mas jápreparamos o próximo ondequeremos entrar com energia evontade redobradas para que onosso Agrupamento continue acaminhar na solidariedade que nostem acompanhado e nos temaproximado dos níveis dequalidade que queremos e…merecemos.Desejo a toda a comunidade umaPáscoa plena de felicidade.

José António Almeida

Ficha técnicaHorizontes nº 11 ‐ março 2013CoordenaçãoAnabela FerreiraLuísa MorgadoMaria José MendesMaria da Luz FariaRepórter fotográficoJosé Gonçalves(algumas fotografias fornecidas pelosautores dos respetivos artigos)RedaçãoToda a comunidade escolarProjeto gráficoIlídio Vicente

Toda a produção gráfica foirealizada recorrendo exclusivamentea software open source.

Jornal Digital

Verde Horizonte on‐line

Leia, colabore, divulgue!

verdehorizonteonline.com

Horizontes 11Chegamos ao final de mais umperíodo letivo e cá temos,fielmente, o 11º número do nosso(vosso) jornal Horizontes.Respondendo às críticasconstrutivas que nos chegaram,aumentámos o tamanho da letra eo espaço dedicado às fotografiasdas atividades desenvolvidas peloAgrupamento.Esperamos que este número sejado vosso agrado e não se esqueçamque podem participar comsugestões e artigos para:[email protected].

A equipa do Jornal

(imagem: http://emcomunidadevg.blogspot.pt/2012/03/pascoa‐na‐escola.html)

Feliz Páscoa

José António Almeida,Diretor do Agrupamento

Scribus

GIMP

Page 3: Horizontes 11

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 3

MAÇAENSES PELO MUNDOViver na Europa, estudar na Ásia…em IstambulTive a oportunidade de conhecer estacidade durante este semestre atravésdo programa de Erasmus. A cidade,antes denominada de Constantinoplaera a capital do Império Otomano quedominou grande parte da Europa,Médio Oriente e Norte de África.Trata‐se de uma cidade muçulmana e,como tal, a sua paisagem é

caracterizada por diversas mesquitas,o palácio do imperador e uma muitoespecial igreja católica, transformadaem mesquita mais tarde e hoje sendoapenas um museu, a Haghia Sofia. Umdos fatores mais curiosos desta cidadeé que está divida entre a Europa e aÁsia. Apesar de a Turquia sermaioritariamente Ásia, Istambulconcentra‐se na Europa e sendo umacidade com cerca de 17 milhões dehabitantes (muitas vezes referidacomo 20) num país extenso com 70milhões, o seu peso é enorme.A minha casa é na Europa e a minhafaculdade na Ásia, o percurso, agoracom os transportes melhorados,demora cerca de 50 minutos. Quase omesmo de Lisboa, onde estudo e vivem

somente 2 milhões de pessoas.A cidade é confusa e as ruas são muitomovimentadas. Encontras todo o tipode comida à venda nas ruas, a preçosbem simpáticos. Desde o pão comsementes Simit ao mais famoso KebaP(assim é que se escrevecorretamente), não esquecendo ossumos de fruta natural e as sandes depeixe. A cidade também estáconstruída sobre o consumismo. EmIstambul é possível comprar‐se todasas marcas a preços muito baratos, isto

porque vendem as roupas comdefeitos, imitações perfeitas eimitações... não tão boas, mas muitomuito baratas! Devo confessar que mecontrolei bastante bem até chegar àultima semana antes de vir a Portugal!Mas, na minha opinião, aquilo quedefine Istambul é mesmo o facto dequalquer coisa poder acontecer, écomo se não houvesse regras. Aspessoas têm noções de respeitodiferentes e posturas diferentes. Seme meto numa passadeira souatropelada, porque é mesmo como senão existissem (devo explicar queatravessar a estrada em Istambul écertamente uma arte), no entanto jáme mandaram calar nos autocarros e aamigos até na rua. É uma cidade que

não faz sentido, chegando ao ponto detoda a gente ter árvores de Natal ecomprar adereços de Natal eaparecerem lojas de Natal paracomemorar O ANO NOVO!A cidade também está repleta degatos. IMENSOS! Ver 10 gatos aconviver não é de estranhar. E comotoda a gente os adora, toda a gentecoloca comida e água nas ruas, peloque estes gatos vadios parecem tudomenos isso. São grandes, bonitos ebem tratados. Parte da minhaexperiência turca passou por issomesmo, ter um gato, tal comoqualquer habitante da cidade. Com o

nome de Kumpir, uma comida típica.Também passei pelas tentativas árduasde comunicar com o veterinário quede inglês nada sabia.Cresci definitivamente nesta cidade,acredito que muito mais do queaconteceria noutra cidade europeia.Vou ter saudades de sair à rua eacontecer sempre algo imprevisível,seja pelo bom ou mau lado.Apaixonei‐me por Istambul, quasetanto como estou por Lisboa. E clarosem esquecer o meu cantinho emMação.

Alexandra RibeiroLer as placas não é fácil...

Ao morar num país estrangeiro temos de nos adaptar aos seus costumes.

Um edifício escavado na própria rocha.

Posição relativa de Mação e Istambul(Imagem retirada de maps.google.com)

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte4

A mão de cada um de nós‐ Vamos lá, havemos de vencer!... Alutar já nós estamos sempre. É otempo de semear, para depois colher.E semear contra a corrente, mas demodo consciente, ativo, sem delegarem ninguém e, provavelmente aténem é muito complicado.Quando tudo à nossa volta parece ruir,e, tudo o que parece valer é, salve‐sequem puder. A descrença em quemtem o dever de orientar e parece nãoo fazer de forma eficaz emborarelativamente legítima, é preciso emcompaixão com o próximo e connosco,através do uso legítimo da palavra,denunciar o que legitimamente está acorrer menos bem, não só à escala de

um país, de um clube, mesmo doplaneta terra.Onde está a primavera que espera pornós? A força do novo tem de sair decada um de nós, nos nossos ideaismaterializados pelo trabalho quedesenvolvemos no quotidiano, massempre em conjunto pois não poderásê‐lo de outro modo. Os ataques aobem comum não podem ficar impunese, refiro‐me sobretudo à deficientedistribuição da riqueza, mas também àsubmissão à justiça onde alguns que aatropelam lesando de forma gravosatantos outros, parecem estar fora doseu alcance.Vamos trabalhar cada um usando osseus talentos com um único fito‐deixar marca de grandeza e modelar‐nos de modo a que a nossa existênciatenha sentido e sobretudo harmonia afim de que possamos ter orgulho naraça humana. Para tal devemos revera amplitude de alguns conceitosdentro de nós mesmos a saber: ser,ter, coerência, memória, equilíbrio,compaixão e felicidade. Deitar foracomportamentos egoístas e de poderpelo poder ou para benefício deamigos. A sujeição a ideologias quepouco têm a ver com existências enecessidades legítimas concretas.Se agirmos em consciência noconcreto diário, a nossa mão poderáajudar a mudar as situações que nosdeixam tantas vezes angustiados.Valerá a pena pensar nisto?

Professora Etelvina Lopes

Babilónias de solidãoVivemos tempos difíceis e conturbados.O coletivo espoliado já não é o queera, ou nunca chegou a ser o que sejulgava, perdido que foi nos tempos. Oindividual sobressai, aqui e ali,salpicado de laivos inexoráveis,mais ou menos hipócritas, deamizade, solidariedade,caridade…O facto persiste e prevalece:habitamos Babilónias em queprolifera a solidão. Mais, somosindivíduos cravejados deegoísmos em cujo egocentrismoprevalece o “eu” que tudo superae sufoca. Esta tendênciamanifesta‐se não só no adultodesvirtuado do sonho e do ideal,mas igualmente no jovem aindaem formação, cuja área de visãose pressupõe mais lata no tocanteao idealismo. Um dos aspetos docolocar a individualidade não só nocentro, mas também como sendo aúnica válida, é o isolamento e asolidão. Esta não é necessariamentenegativa, podem dela emergir grandessentimentos, pensamentos e até obrasmagníficas –“É a solidão que inspira os

poetas, cria os artistas e inspira ogénio.” Jean Baptiste HenriLacordaire. Há igualmente quem não aentenda como algo positivo e delafuja, evitando‐a a todo o custo.Verificamos ainda que a medida dasolidão e do egoísmo individualista é

inversamente proporcional ao tamanhoda localidade em que se habita. Oacumular do excesso humano torna‐nosmenos humanos e mais inflexíveis.Feita a apologia da vivência em locaismais pequenos e menos densamentepovoados, salienta‐se ainda aqualidade de vida que estes podemproporcionar.

Por tudo o que ficou exposto,e considerando que cada veztemos menos com o que nosregozijar, apreciemos opedaço de céu que ainda nosé permitido usufruir econtentemo‐nos com o seucariz apaziguador erejuvenescedor de forçasintrínsecas.Professora Anabela Ferreira.

(imagem retirada da internet)

Solidão (imagem retirada da internet)

Babilónia (imagem retirada da internet)

As reações do ser humanocom determinadosespaçosO ser humano estabelece uma relaçãodiferente em determinados espaços,ou seja, os sentimentos pordeterminados locais alteram de pessoapara pessoa.Em primeiro lugar, os espaços reais,normalmente, sugerem‐nossentimentos mais profundos. Porexemplo, a nossa casa é o nossoabrigo, o nosso refúgio, aconchego,daí muitas pessoas se referirem à suacasa como “lar doce lar”!Em segundo lugar, podemo‐nos referirao nosso trabalho ou profissão, poispara qualquer pessoa chegar a esse“patamar” é a realização de umsonho, uma realização a nível pessoale profissional, por exemplo.Em terceiro lugar, existem locais quenos suscitam outro tipo desentimentos e sensações. São,normalmente, locais de que nãogostamos. A título exemplificativo, aprisão é um local de que ninguémgosta porque nutrimos por ela

sentimentos de medo, culpa,opressão, prisão…Por último, a nossa imaginaçãointerfere um pouco na nossa vida,embora que por vezes não passe deimaginação ou “sonhar acordado”como muitos referem. Um exemplobastante comum em crianças é quandolhes perguntam o que gostariam de serem adultas: a resposta que cadacriança dá depende da suaimaginação, do seu estado de espíritoe até dos seus sonhos. As suasrespostas são interpretadas comosendo o que as faria felizes ousentirem‐se realizadas naquelemomento.Para concluir, na minha opinião, pensoque todas as pessoas são diferentes,pois têm pensamentos, sentimentos,desejos, sonhos, personalidade ecarisma diferentes de cada um.Assim, o que para um será bom, paraoutro poderá ser diferente, embora,quando imaginamos algo, o sentimentoserá sempre positivoindependentemente da pessoa emquestão.

Carolina Oliveira 12º A

Os espaços e ossentimentosO ser humano nem sempre se sentebem em todos os espaços, ou por umaou por outra razão, existemcaracterísticas do mesmo que seadequam mais ou menos ao feitio decada indivíduo.Todos os indivíduos quando vão a umlocal novo captam as característicasdo espaço através das impressões quevão ser organizadas e cada um colocao espaço num determinado patamarem que um grupo pode gostar doambiente do mesmo e outro detestar.Na minha opinião, todos temos umlugar onde nos sentimos bem, sendoque esse nos transmite boas energias.O lugar que muitas pessoas encontramcomo sendo o seu abrigo é a casa dospais, pois é um local onde todos ouquase todos se sentem protegidospelos seus progenitores que durantetoda a infância o protegeram dosperigos do mundo.

As experiências que as pessoas têmsão associadas aos espaços, sendo quese me acontecer algo que consideremau num determinado local, eu voupassar a não me sentir bem lá. Comoexemplo posso referir a situação deuma violação, que é algo que se tentaesquecer e esse espaço trará sempremás recordações.Também os indivíduos separam osespaços por categorias, separando osagradáveis dos desagradáveis, poisos mesmos sempre tentamfrequentar mais os que gostam doque os outros, como exemplo dissotemos o hospital que se tenta evitare o local onde nos sentimos livres, anossa casa.Concluindo, as impressões captadasque formam a nossa ideiarelativamente aos espaços é muitoimportante para categorizar oslocais que mais frequentamos egostamos.

Mª de Fátima Faustino Lopes – 12ºA

Espaços também geram sentimentos (imagem retirada da internet)

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 5

Crianças‐SoldadoNeste mundo em que vivemos existeuma triste realidade chamada crianças‐soldado. Milhões de crianças lutam emguerras e conflitos armados. Muitosdeles, meninas e meninos, encontram‐se, principalmente, espalhados pelaAmérica Latina, África, Ásia e tambémna Europa.A maioria das crianças‐soldado encontra‐se no continente africano. Segundodados estimativos da ONU, existem maisde 100.000 crianças que atuam comosoldados, sobretudo em Uganda, Libéria,República Democrática do Congo eSudão. As crianças‐soldados sãorecrutadas de formas muito diferentes.Algumas são alistadas voluntariamente,outras são raptadas e outras sãoforçadas a unir‐se a grupos armados paradefenderem as suas famílias. Em algunspaíses, os Governos recrutam legalmentecrianças com menos de 18 anos, mas

mesmo quando a idade mínima derecrutamento legal é de 18 anos, a leinão constitui, necessariamente, umagarantia. Em muitos países, o registo denascimento é inadequado ou inexistentee as crianças não sabem que idade têm.Os recrutadores só conseguem adivinhara idade com base no desenvolvimentofísico, podendo atribuir 18 anos aosrecrutas para dar a aparência deconformidade com a legislação nacional.Alguns jovens alistam‐sevoluntariamente, porque quase nãoveem ou não têm outra alternativa. Osmotivos deste suposto "voluntariado" sãoa falta de ocupação ou formaçãoprofissional e o desejo de escapar àviolência no próprio ambiente familiar. Avingança também é um fator queimpulsiona o alistamento voluntário decrianças e adolescentes devido à perdade um ente querido em consequência deconflitos armados ou guerras.A maioria das crianças‐soldado sãoobrigadas a pegar em armas, enquantooutras são usadas como “detetoreshumanos de minas”, para assim abriremcaminho aos exércitos. Sendo esta umaprática repugnada pelas grandesorganizações de defesa dos direitoshumanos, tais como Alboan, AmnistiaInternacional, Entreculturas, Fundaciónel Compromiso, Save the Children, oServiço Jesuíta a Refugiados, ONU eDeutsche Koordination Kindersoldaten,as quais unem forças para colocar umfim nesta situação.Juntemo‐nos a eles e ajudemos a acabarcom esta triste realidade. Pois, se asnossas recordações mais felizes são asda infância, sem a ajuda de todos essascrianças não terão recordações assim,felizes.

Vânia Marques, 12º A

Sobre a guerraPara mim, a guerra não temsignificado, ainda hoje, cada vezque se fala nessa palavra, fala‐seem miséria, tristeza, angústia,destruição de lares e famílias,etc. Este tipo de factos nãoacontece em Portugal, porquevivemos num país justo,equilibrado em termos de guerra,não são precisos essesacontecimentos, para que o paísesteja bem.As guerras ocorrem num paísdevido ao facto de paísesdesenvolvidos quererem controlaroutros países menosdesenvolvidos. Estes são usadospara fazer testes de bombas,explosivos, e são essascatástrofes que destroemfamílias e lares, é triste verfamílias que não têm culpa denada sofrerem por coisas a quesão alheias.Para terminar, é necessáriochamar a atenção daspopulações, para que esses paísesmenos desenvolvidos sejam ajudados, eque se chame a atenção para as causasdo que os países desenvolvidos têm feitoao longo dos anos, porque hoje em diatem que se dar muito mais atenção aestes assuntos que são pouco exploradose debatidos, é necessário chamar à

atenção e alertar para a destruição dehabitações e outros bens, bem comopara a destruição de vidas civis isentasde culpa.Por isso, acredito que um dia todos ospaíses irão unir‐se e contribuir para ummundo mais equilibrado e justo.

Filipe Pinto Nº7, 12º B

Dificuldades dosPortugueses de classebaixaConsidero de extrema importânciafalar de como os portugueses de classebaixa estão a ter dificuldades em geriro seu dinheiro para o mês inteiro.Hoje em dia, os portugueses de classebaixa estão a ter cada vez maisdificuldades para gerir o seu dinheiropara o mês inteiro, devido ao aumentodo I.V.A. e de outros impostos que estáa haver e com os ordenados a diminuir.Cada dia tem sido mais difícil para asfamílias da classe baixa, pois cada vezexistem mais cortes e os seusordenados não estão a chegar parapagar as suas dívidas, a luz, a água, a

renda da casa e o empréstimo quefizeram para poderem comprar umcarro.Com esta dificuldade, muitas pessoascom pagamentos de empréstimosbancários são obrigadas a dar as suascasas ao banco, por isso é que cadavez vimos mais casas dos bancos àvenda, porque as pessoas não têmdinheiro para pagar a mensalidade etêm que as devolver.Podemos concluir que isto tem quesofrer uma reviravolta para osportugueses de classe baixa não seremobrigados a entregar as suas casas.Como? Fazendo com que a crisetermine em Portugal, para isso temostodos que contribuir.

Rui Miguel Martins Dias nº16 12ºB

“Metal Luzente e Louro”“Metal Luzente e Louro”, o quesignifica esta expressão não é maisque o ouro, este ouro de que tanto sefala nos dias de hoje, um bemprecioso e caro que muitas tristezastraz. Pessoas que morrem por causadele, assaltos que fazem para oconseguir e que muitas vezesprovocam mortos.Nos dias de hoje, é cada vez maiscomum ver pessoas a vender peçasdeste metal precioso, será porque jánão precisam das peças ou porque odinheiro que fazem com a venda desseouro lhes faz falta?O ouro é vendido porquenos dias de hoje existemuita austeridade e, comoconsequência dessaausteridade, hoje o nossopaís está como está.Ouço pessoas a dizer quePortugal tem muito ouro.Pergunto eu: se tem tantoouro porque é que énecessário tantaausteridade? Existempessoas que dizem quePortugal poderia venderalgum desse ouro para quesaíssemos da situação em

que os nossos políticos nos colocaram,não quero com isto dizer que a culpa éde quem está no governo nesta altura,essa culpa na maioria é de quemesteve no poder no passado.Há quem defenda também quePortugal não deva vender o ouro, poisesse ouro é como um pilar desustentação para que o dinheiro quenos estão a emprestar tenha garantiade que um dia, mais tarde, Portugalconsiga pagar a dívida.Concluindo, o ouro pode ser um bemprecioso, como também pode ser adesgraça de muitas pessoas.

Filipe Louro nº4 12ºC

O poder do dinheiroAo longo da história, muitos foram osque traíram os seus amigos e a suapátria em troca de dinheiro (ouro).Apesar de não ser católico, já nostempos de Jesus, esta fome do dinheiroexistia tendo um dos seus companheirosdenunciado Jesus e, consequentemente,levando‐o à morte, em troca de ouro, ascélebres 30 moedas.Nos dias atuais, muito provavelmente aganância pelo dinheiro é maior, devido àcrise que existe globalmente, seja emempresas, sociedade e até mesmo nodesporto, qualquer pessoa para “subirna vida” é capaz de fazer qualquercoisa.

Tenho a certeza que nas empresas o quemais deve haver é pessoas a trair pelascostas os seus colegas de trabalho paraficar bem visto e quem sabe ganharmais dinheiro ou até mesmo subir decargo.Concluindo, as pessoas no geral julgamque o dinheiro é tudo e são capazes detudo para o conseguir, quando deviamganhá‐lo honestamente e com trabalho,pois na vida o dinheiro tem de ser umacessório, não lhe tirando o valor óbvio,mas é mais importante ter saúde,amigos e quem sabe assim subir na vida.O futuro é incerto, mas trair os amigosé de uma falta de caráter enorme e nãotrará nunca a almejada felicidade.

Rui Martins 12ºC nº8

Criança‐soldado(imagem retirada da internet)

Um mundo mais equilibrado e justo.(imagem retirada da internet)

Duas mãos cheias de metal luzente e louro(imagem retirada da internet)

Dinheiro! (imagem retirada da internet)

Page 6: Horizontes 11

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte6

PopularidadeNos dias que correm, todos os meios decomunicação e até as redes sociais têmgrande procura por parte da população.Em primeiro lugar, os meios decomunicação, por vezes, vão aoencontro da população com o objetivode realçar as notícias mais importantes.Por exemplo, hoje em dia e cada vezmais, existem casos de pobrezaextrema. Para transmitir essainformação à população em geral,famílias contactam com os meios decomunicação, nomeadamente comestações de televisão, para poderemmostrar o seu estilo/estado de vida.Sendo que os meios de comunicaçãotambém se interessam por estasnotícias.Por último, a nossa tecnologia temevoluído bastante, o que permite aoscibernautas uma certa popularidadeatravés das redes sociais existentes.

Assim, a título de exemplo, podemosobservar, nas redes sociais,nomeadamente, a mais famosa eutilizada internacionalmente, oFacebook. No Facebook encontra‐se detudo, desde campanhas de solidariedadea instituições ou privados, como tambéma publicação de fotografias menospróprias com o objetivo de ganharalguma fama.Assim, podemos concluir que os meiosde comunicação social e as redes sociaisacabam por transmitir à população,tanto notícias importantes, comotambém menos importantes e atédesinteressantes para a população emgeral. É de realçar que popularidade nãosignifica fama. Pelo contrário, estesmeios também realçam os mais variadosartistas, desde cantores e escritores, aartistas plásticos e artesãos, com ointuito de dar a conhecer à populaçãoartistas desconhecidos.

Carolina Marques Oliveira, 12º A

A popularidade e as redessociaisPara as pessoas em geral, apopularidade é considerada algo debom, pois para além de seremconhecidas e terem sempre pessoasdesconhecidas à sua volta, as mesmasadquirem vantagens a nível social quelhes possibilita mais facilmenteevoluírem tanto a nível pessoal comosocial.Para a população em geral apopularidade é um modo de chegarmais alto às melhores oportunidades.Muitas pessoas consideram que, sefossem conhecidas e se ficarem bemou mal vistas entre o público,conseguirão arranjar melhoresempregos e afins, ou seja, para essaspessoas toda a “publicidade” quetiverem é boa, desde que se falenelas. Como exemplo disto temos atelevisão que passa muitos programasem que quem participa só pretende afama.Outro modo como é procurada a famaatualmente é através das redes

sociais, pois chega muito maisdepressa às pessoas e é o modo maisfácil de se mostrar ao público. Comoexemplo deste aspeto temos asempresas que através da internetpretendem mostrar que os seusprodutos fazem falta às pessoas eassim, ao tornarem algum produtopopular, estão a tornar a empresa esucessivamente quem gere a empresapopular. Outro exemplo é o modocomo os políticos em início de carreirautilizam as redes sociais como o“facebook” para chegar aopúblico‐alvo que o usa e assimdinamizar as suas ideias. Este modo decomunicação é muito eficaz, poisconsegue através das suas ideias ter aopinião do público e ser falado entre opúblico.Posso assim concluir que os meios decomunicação social e as redes sociaistêm um importante papel a nível depublicidade de todo o tipo de coisas,sendo assim uma fonte depopularidade.

Mª de Fátima Faustino Lopes – 12ºA

A Minha PaixãoDesde muito pequena que tenho umapaixão enorme por animais, mas maispor gatos. Essa paixão veio quando eunasci e os meus pais me ofereceram umpeluche de gato o que era do meuagrado e já não o largava por onde querque fosse.Agora, que já tenho mais idade, já nãome interessa os peluches de gato e jáposso realmente ter os gatos, são estesagora que me fazem feliz, pelas suasbrincadeiras, pela forma como mepedem atenção, quando me chateiam,quando querem comer, brincar ou atémesmo quando me acordam e eu ralho edepois olho para os seus olhos inocentese vou logo pegar‐lhes naquele pelo

macio e fofo. Mas tudo isto faz com quea cada dia que passe eu goste maisdeles.Neste momento, tenho apenas setegatos, pois infelizmente já perdi unsdevido aos acidentes que ocorrem hojeem dia, tenho realmente pena de aspessoas não terem coração econseguirem passar por cima dos gatos edeixarem‐nos ali sem vida, deixa‐me emlágrimas saber que existem pessoas como coração frio.Para concluir, o meu maior sonho como éóbvio era ter um espaço enorme parapoder acolher qualquer animal que fosseabandonado ou um animal queprecisasse de um teto e ter carinho,amor e respeito.

Wendy Coluna nº18 12ºB

Adoro gatos! (imagem retirada da internet)

CHMT em risco deexplosão (Notícia Fictícia)Hoje, no Centro Hospitalar do MédioTejo (Hospital de Abrantes) foirecebida uma ameaça de bombaatravés de uma carta que vinha dentrode uma caixa embaladacom o suposto engenho explosivo. Oplano de emergência do CentroHospitalar foiacionado e tudo acabou bem.A ameaça de bomba foi detetada poruma auxiliar que andava a tratar daslimpezas por volta das 13horas e 33minutos, a funcionária contactou logoas autoridades competentes, quechegaram ao local poucos minutosdepois. De imediato a polícia queestava no local deu ordens deevacuação e vedou o local, comomedida de prevenção.Depois da evacuação, a polícia queestava no local avançou em direção aoengenho explosivo para tentarremovê‐lo com segurança.Algum tempo depois, o artefactoexplosivo foi removido para uma zonasegura ao ar livre, onde foi desativadapela força especial da Polícia deSegurança Pública (Brigada de Minas eArmadilhas). Devido à confusãogerada durante a evacuação doHospital, houve um ferido ligeiro, quesofreu apenas com uma contusão naperna esquerda e que foi assistido nolocal pelos enfermeiros, encontrando‐se livre de perigo.A polícia abandonou o local por voltadas 22 horas e 45 minutos, quandotudo já estava resolvido e as pessoasenvolvidas estavam em segurança.

O local do hospital onde o engenhoexplosivo foi encontrado (consultasexternas), encontra‐se encerrado atéamanhã, dia 25/01/13. Os restantesserviços do hospital já retomaram oseu normal funcionamento.Em caso de ameaça de bomba numhospital deve‐se:‐Chamar as autoridades competentes(Polícia);‐Tentar obter o máximo deinformações sobre quem fez a ameaça(não desligue o telefone);‐Manter a calma de forma atranquilizar doentes efamiliares/visitantes;‐Cumprir o estipulado no plano deemergência interno;‐Proceder à evacuação do hospital, senecessário ‐ Orientar e supervisionar aevacuação dos doentes independentese transportar os doentes maisdependentes, seguindo as orientaçõesdo chefe da equipa de evacuação.André Batista, 10ºC ‐ Curso Profissional

de Técnico Auxiliar de Saúde

Brigada de minas e armadilhas em ação(http://www.tvi24.iol.pt)

Redes sociais... (imagem retirada da internet)

Page 7: Horizontes 11

Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 7

Igreja Matriz deMaçãoBilhete de identidadeData de construção: 1597Santa padroeira: NossaSenhora da ConceiçãoMandada erigir por:Filipe IICaracterísticasarquitetónicas:‐interior de três naves‐arcaria de volta redondaapoiada em colunasdóricas.‐decoração dos altares:árvore de Jessé, retábulosde talha dourada doséculo XVIII‐paredes revestidas aazulejos seiscentistas

Centro Cultural ElvinoPereiraBilhete de identidadeData de inauguração: 29 de junhode 2012Local: Rua Sacadura Cabral, MaçãoMandado erigir por: ÓrgãoExecutivo da Autarquia – CâmaraMunicipal de MaçãoA cerimónia de inauguração serviuem simultâneo para homenagear epublicamente reconhecerpostumamente o antigo Presidenteda Câmara Elvino Pereira por todaa obra que nos legou, fruto do seuempenho, trabalho e dedicação.

Capacidade: 214 pessoas, pode seradaptada a um número maisreduzidoIntuito: a sala do Auditório é umespaço destinado a representaçõesa nível académico, de dança,teatro, música e cinema deestúdio. A principal novidade queesta sala traz é amultifuncionalidade. Os espaços decirculação servem também paraexposições rotativas.Características: uma sala com umbom campo de visibilidade e umaacústica muito boa, com um palcoamplo e uma arquitetura modernae leve .

A igreja matriz (imagem:http://www.leme.pt/imagens/

portugal/macao/vila‐de‐macao/0008.html)

O Dia de São ValentimOs alunos de Francês da nossa escolacomemoraram a data do São Valentim.Apresentamos‐vos algumas atividadesrealizadas:A turma 10ºC escreveu e enviou cartasde amor e/ou de amizade.Foi muito divertido!

As professoras de Francês.

La Saint ValentinLes élèves de Français de notre écoleon célébré la date de la Saint Valentin.On vous présente ici quelques activitésréalisées :La classe 10ème C a écrit et envoyédes lettres d’amour et/ou d’amitié.Cela a été très amusant !

Les professeurs de Français.

Dia de São Valentim naescolaO dia 14 de fevereiro é uma dataespecial: É o dia de São Valentim, aFesta dos Namorados.Na aula de Francês, o 7ºB comemorouesta data: ouvimos a história de SãoValentim e escrevemos bonitasmensagens de amor em pequenoscorações vermelhos e brancos paraoferecer aos professores efuncionários.Na biblioteca fizemos uma exposiçãode corações com o retrato do casalideal; a história de São Valentim;mensagens para os namorados e o jogopétalas do amor.Foi genial!Viva o São Valentim e viva o amor!Eu amo‐te loucamente!

Os alunos do 7ºB e a professora deFrancês Clara Neves

La Saint Valentin à l’écoleLe 14 février est une date spéciale:c’est la Saint Valentin, la Fête desAmoureux.En classe de Français, le 5ème B acélébré cette date : on a écoutél´histoire de Saint Valentin et on aécrit des jolis messages d’amour surdes petits cœurs rouges et blancs pouroffrir aux professeurs etfonctionnaires.À la bibliothèque on a fait uneexposition, où il y avait des cœursavec le portrait du couple idéal;l’histoire de Saint Valentin; desmessages pour les amoureux et le jeupétales de l´amour.C’était génial!Vive la Saint Valentin et vive l’amour!Je t’aime à la folie!Les élèves du 7ème B et le professeur

de Français Clara Neves

O Centro Cultural tem lugar para 214 pessoas confortavelmente sentadas(imagem retirada da internet)

Vista exterior do Centro Cultural(imagem retirada da internet) Os alunos de francês participaram animadamente nas atividades de S. Valentim

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Exposição de trabalhos“Herança muçulmana”Os alunos do 5.ºAno fizeramvários trabalhos relacionadoscom a herança muçulmana.Os Muçulmanos trouxeram para aPenínsula Ibérica váriosmecanismos para captar, elevar edistribuir a água, que era umbem muito precioso.A picota era usada para captar eelevar a água, a levada paradistribuir a água pelos campos, a

azenha funcionava como forçamotriz dos moinhos, o tanquearmazenava a água, a cisternaservia para a guardar, e o açudeimpedia um rio de seguir o seucurso natural.Estiveram expostos vinte e trêstrabalhos que retratavam osmecanismos usados pelosMuçulmanos, mas aquele que sedestacou foi a picota, já queforam construídas dezanove!

Mariana Cardoso N.º13 do 5.ºB

Os trabalhos realizados pelos alunos (foto: Prof.ª Lígia Sousa)

Visita de estudo à Antado Rio Frio, BalneáriosRomanos e PonteRomana em MaçãoNo passado dia 19 de fevereirode 2013, fomos visitar alguns dosmais conhecidos vestígios doperíodo Neolítico e outros que opovo Romano deixou no nossoconcelho.

Em primeiro lugar, fomos visitara Ponte Romana. Esta possui doisarcos e situa‐se em Mação, anossa professora fez umas brevesanotações e rapidamenteseguimos rumo à Ortiga, visitar aAnta do Rio Frio.Esta anta foi construída por voltado IV milénio a.C. na épocaNeolítica e está incluída no grupode dólmens mais antigos doAtlântico, foi sepultura dos povosdaquele tempo. É uma anta com

corredor ladeado por 11 pedrasaltas, localizada numa zona emque o Rio Tejo se junta com o RioFrio.Em visita aos balneários romanospudemos verificar que seencontram apenas algunsvestígios, é uma construçãobastante antiga, o que nosdespertou uma certa curiosidadeem saber como é que naqueletempo se tomava banho ali.

Foi uma visita bastanteinteressante, e muito rica a nívelde aprendizagem, agradecemos àprofessora Fernanda Pinto pornos ter proporcionado esta visitade estudo. Agradecemos tambémà Câmara Municipal de Mação pornos ter disponibilizado otransporte.

10ºA ‐ Alexandra Rodrigues, AnaFrancisca Pio, Leonardo Martins,Rafaela Duarte, Marisa Lourenço,

Prof.ª Fernanda Pinto

O Zodíaco e os AnjosCada signo tem o seu Anjo protetor, cujamissão é iluminar, proteger e dar‐nos umavisão mais simples do Mundo tornando a nossacaminhada na Terra mais suave.Carneiro, 21 de março a 20 de abril ‐ Regidopelo Arcanjo SamuelEste Arcanjo é um Guerreiro. Com a influênciadeste Arcanjo os nativos deste signo, sãodotados de grande coragem, capacidade deliderança, são por instinto competitivos. OArcanjo regente ajuda a controlar astendências egocêntricas deste signo esimultaneamente ajuda a desenvolver ostalentos naturais tais como alegria, coragem evitória.Touro, 21 de abril a 20 de maio ‐ Regido peloArcanjo AnaelA forte personalidade do Taurino é marcadapela regência do Arcanjo Anael que desenvolvenos seus protegidos um sentido de segurançamaterial, afetiva e familiar, dotando‐os degrande apego ao lar. Recebem o sopro doArcanjo que lhes permite controlar e dosear oseu natural sentido de apego aos bensmateriais e às pessoas. Com a influênciabenéfica deste Arcanjo, os nativos deste signoequilibram e conciliam os conflitos, o sentidomaterialista e os interesses de ordemespiritual. São ainda favorecidos no amorpelas artes e beleza. À sua volta estão Anjosde amor e belezaGémeos, 21 de maio a 20 de junho ‐ Regidopelo Arcanjo RafaelEste Arcanjo governa a intelectualidade e ostrabalhos de escrita. Debaixo da influênciadeste Arcanjo os Gémeos são sinceros,equilibrados e bastante positivos. Conseguemfacilmente pela sua flexibilidade terembastantes amigos. São rodeados por anjos decura, da evolução espiritual e da proteção.Caranguejo, 21 de junho a 22 de julho ‐Regido pelo Arcanjo GabrielA proteção do Arcanjo sobre os nativos destesigno manifesta‐se determinando uma maiorcapacidade de usarem mais a emoção do quea razão pura e simples. Este Arcanjo transmitee dá uma tal intuição aos nativos do Câncerque mais parecem adivinhos. Têm à sua volta,anjos de intuição, nascimento e visãoespiritual.Leão, 23 de julho a 22 de agosto ‐ Regidopelo Arcanjo MiguelSob a forte influência do Sol e dos poderososexércitos deste Arcanjo, os nativos do Leãovêm com alguma facilidade os seus objetivosatingidos, sendo o principal, o poder. Aprincipal razão é este Arcanjo dotar este signode grande capacidade de liderança, que otorna um dos mais poderosos do Zodíaco. OLeão deve adotar por um estilo de vida emque o coração não deve ser descuidado. Estepode‐se dizer que é o seu ponto fraco. À suavolta estão os anjos de poder, paixão ecoragem.Virgem, 23 de agosto a 22 de setembro ‐Regidos pelo Arcanjo RafaelOs nativos deste signo recebem deste Arcanjoa inteligência, o sentido crítico, uma invulgarinteligência e são ainda dotados de umacapacidade de raciocínio extraordinário. Essainfluência reflete‐se no modo metódico e naprecisão com que executam as tarefas. Para osnativos da Virgem, os Anjos de cura estãosempre presentes, bem como a inteligência ea Luz.Balança, 23 de setembro a 22 de outubro ‐Regidos pelo Arcanjo AnaelAmarem e serem amados é uma necessidadedos nativos deste signo e que se encontramsobre a proteção deste Arcanjo. O ArcanjoAnael, confere‐lhes um sentido de justiça

apurado. Todas as formas de arte, desde oteatro à pintura, poesia, escultura e dumamaneira geral todos os temas que envolvamsensibilidade artística, têm a suprema bênçãodeste Arcanjo. Rodeados de anjos de amor, dabeleza e paz.

Escorpião, 23 de outubro a 21 de novembro‐ Regidos pelo Arcanjo AzraelO protetor dos nativos do Escorpião é oArcanjo Azrael, ele conduz todos os que estãosob a sua proteção pelos caminhos da procuraespiritual. Não são superficiais e gostam de irfundo em todas as situações. A sua procura sófica satisfeita uma vez encontrada a resposta.Conduzidos e guiados por anjos, guerreiros, asua energia está sempre em mutação para aevolução.Sagitário, 22 de novembro a 21 de ezembro‐ Regidos pelo Arcanjo SaquielOs Sagitários são regidos pelo Arcanjo Saquiel,ele governa assuntos relacionados com oprestígio e a fama, desenvolvendo um grandesentido de vitória em todas as competições, seforem desportivas. Os nativos deste signorecebem do seu Arcanjo uma capacidade natapara idiomas e uma grande apetência porviagens. Em seu redor têm anjos de vitória, denatureza, clarividência e sabedoriaCapricórnio, 22 de dezembro a 19 de aneiro‐ Regidos pelo Arcanjo CassielEste signo é regido pelo Arcanjo Cassiel. Eleconduz as pessoas que protege a um estado deconsciência do mundo na sua vertentematerial e concedendo‐lhes a estabilidadenesta área. Nestes nativos é outorgada umanoção de disciplina que os conduz a umaforma muitas vezes rígida de ver as coisas. Osnativos do Capricórnio têm à sua volta anjosde progresso e desenvolvimento espiritual,auto disciplina e destino.Aquário, 20 de janeiro a 18 de fevereiro ‐Regidos pelo Arcanjo UrielSigno regido pelo Arcanjo Uriel. Ele conduz egoverna os seus protegidos a temas ligados àmagia, realização de milagres e mudançasbruscas. É o Senhor da boa sorte e do estadode graça. Este signo está ligado à evolução dohomem regido pela paz, amor e compreensão.Estão rodeados pelos anjos dos milagres, daliberdade e progresso em grupo de vitória, denatureza, de clarividência e sabedoriaPeixes, 19 de fevereiro a 20 de março ‐Regidos pelo Arcanjo AsarielEste signo está sob a regência do ArcanjoAsariel, que governa o mar, as águas e omundo emocional. Dotados de caridade ecompaixão, nada se passa à sua volta que lhesseja indiferente. Recebem a ajuda angelicalpara poderem ultrapassar de uma formapositiva a sua dualidade, que lhes é conhecidapela sua personalidade. Os nativos deste signoestão rodeados de anjos de devoção, daoração, do fora do comum e da salvação.

Astrólogas – Va&Vi

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Notícias da EB de MaçãoCaros leitores, este ano letivo tevecaracterísticas próprias em relação aoutros anteriores, pois passaram afrequentar a EB de Mação os alunos dePenhascoso, Ortiga e Envendos, cujasescolas foram encerradas. Registou‐seum total empenho por parte dosprofessores, auxiliares, Direção doAgrupamento e Autarquia, para queesta mudança tivesse o menor impactona vida das crianças. Nesta alturapodemos relevar que todas estãointegradas nas novas vivênciasescolares, preservaram os amigosanteriores mas novas amizadessurgiram, o que os engrandece a nívelsocial. Este engrandecimento nãomenoriza no seu interior, toda arealidade que encontram ao fim do diae que ajuda na génese da suaformação: família, a sua aldeia e osamigos idosos que a povoam.Durante estes meses registaram‐seaprendizagens escolares mas tambémmomentos de confraternização comona época natalícia e, maisrecentemente, pelo Carnaval. Um marde cor atingiu as ruas, o riso e obarulho das crianças deram outra vidaà vila e, trouxeram sorrisos numaépoca em que cada vez são maisescassos pelas conjunturas queatravessamos. O riso e a felicidade de

uma criança são acessíveis deconquistar e iluminam mesmo o diamais escuro dos que lhe são próximose, foi com agrado que constatamos apresença de muitos familiares dasaldeias atrás referidas e da vila, parapresentearem os seus filhos e netoscom um sorriso neste momento dediversão!O percurso escolar das crianças émuito importante para a sua formaçãomas este deve ser coadjuvado pelafamília e os dois caminharem emuníssono para alcançarem sucesso. Ospais são o primeiro referencial para osfilhos, apesar de esta ser uma funçãocada vez mais exigente nos dias quecorrem, por exigências profissionais oucumprimento de horários, tal fato nãoimplica que tenhamos de perder amagia e encanto de sentir ocrescimento dos nossos filhos. A estepropósito citamos o pediatra MárioCordeiro que numa entrevista definiuesta missão com palavras apropriadas“ … Ser pai é, sobretudo, o sentido derealização, de felicidade, porque aotermos um filho damos seguramente,um pontapé na morte. Os filhos,portanto, são um espelho que nosreflete, um ecrã onde revemos opassado e uma janela por ondepodemos vislumbrar o futuro.”

Os professores da EB

Escola Básica de Mação anima semana da leituraNa semana de 25 de fevereiro a 1 de março decorreram, na escola básica deMação, atividades diversificadas ligadas à semana da leitura. Contámos comdiversos convidados que animaram esta semana motivando os nossos alunos paraa leitura como modo recreativo e lúdico. Um grupo de alunos, de todos os anosde escolaridade, (do jardim de infância até ao 4º ano) apresentou uma peça deTeatro “Conselhos de mocho não chegam ao chão” para toda a comunidadeescolar.

Tivemos, também, a presença do escritor Paulo Sousa Costa que partilhouconnosco a sua experiência como escritor falando das suas publicações. Osalunos estiveram muito atentos tendo participado no final com perguntas. Oevento culminou com uma sessão de autógrafos.

Professoras da EB(mais imagens nas páginas centrais)

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No passado dia 14 de fevereiro, osalunos da turma do 8º C e professorasEva Patrício, Paula Tavares, Maria da LuzFaria e Rufina Costa concretizaram umprojeto já delineado desde o início doano letivo: uma Visita de Estudo àEstância de Ski ‐Vodafone‐ Serra daEstrela onde,para além dabeleza naturalda paisagem,pudessemusufruir daprática deatividades comoSki eSnowboard, como objetivo de,quem sabe, comalgumaautonomia,

conepoatemsefin

No dia 28 de fevereiro realizou‐se,pela terceira vez no Auditório daEscola Sede, uma reunião daAssembleia Municipal. Este evento nãoconstituiu um exercício de simulaçãopara os alunos, tratou‐se de umaverdadeira reunião de todos osmembros da Assembleia Municipal econstituiu uma excelente oportunidade

para todos quantos quiseram assistir,perceberem como funciona este Órgão,fomentando assim o exercício de umacidadania ativa, percebendo comofunciona a democracia representativa.Os alunos dos cursos de Educação eFormação de Cozinha e Profissional deRestauração, coordenados pelos chefesRosa Almeida e Carlos Pereira,

prepararam uma bonita e dignareceção, no átrio do Auditório.Efetivamente, este momento permitiua todos estabelecer alguns momentosde convívio, enquanto os alunosdesenvolviam tarefas de simulação emcontexto de trabalho.

(continua na página 12)

Noite de Varie

VisitA Assembleia Municipal na Escola

Moita Flores na Escola Sede

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começar a dar «os primeiros passos»nestas modalidades desportivas. Apossibilidade de realização destaatividade dependia doempreendedorismo dos alunos, nosentido de adquirir algum suportefinanceiro que lhes permitisse custear

estas atividades. Assim, «lançaram mãosà obra» e, com ajuda de pais eprofessores, através da sua participaçãona Feira dos Santos, em Mação, vendade doces e rifas, conseguiram reunirquase toda a verba necessária.

(continua na página 12)

No dia 5 de fevereiro, os alunos do10 e 11º anos visitaram oParlamento, foram recebidos pelojovem deputado à Assembleia daRepública, Drº Duarte Marques,oriundo do nosso concelho. Os alunosforam recebidos com um sorriso deboas vindas, sendo guiados peloscorredores da Assembleia daRepública referindo‐se à suaimportância histórica e culturalassim como algumas curiosidades.

Foi explicado o modo deorganização e funcionamento daAssembleia da República enquantoórgão de soberania nacional.Ao longo da visita os alunos tiveramoportunidade de conhecer um poucosobre a história do Palácio de SãoBento, que sofreu várias alteraçõesdesde 1598, data do início da suaconstrução, na Quinta da Saúde, emLisboa.

(continua na página 12)

“Sempre que o homemsonha, o mundo pula eavança... “

(António Gedeão)

Assim começou a nossa noitemágica. Mágica? Sim, meuscaros leitores podemosafirmá‐lo, a equipa do ClubeEuropeu sonhou, idealizou,com a boa vontade de todosos elementos, colaboradoresdo Clube e da CâmaraMunicipal de Mação.

(continua na página 12)

Variedades do Clube Europeu

Um dia no Parlamento...

Visita à Serra da Estrela Semana da Leitura

no 1º Ciclo

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O Agrupamento de Escolas VerdeHorizonte vai dinamizar, ao longo doano letivo, ações de sensibilização eprevenção de riscos diários para osalunos.Apesar de ainda se encontrar em fasede organização, o “Clube da ProteçãoCivil” participará, em parceria com oClube Europeu, no Peddy paper na Vilade Mação, no dia 14 de março.Na escola, realizar‐se‐á umconhecimento/reconhecimento docircuito de segurança envolvendo o

chefe dos assistentes operacionais e osdelegados e subdelegados de turma daescola sede, sob a orientação dosBombeiros Voluntários de Mação.Far‐se‐á também um simulacro deacidente no recinto escolar e umaexposição de carros da Proteção CivilMunicipal de Mação e BombeirosVoluntários de Mação.Contactos úteis da Proteção Civil:Número de telefone da Proteção Civilde Mação: 241 572 222Número nacional de emergência defogos: 117Número nacional de emergência: 112.

Professoras: Camila Fernandes/Mariada Luz Faria

A Assembleia Municipal naEscola (continuação)Antes de dar início à ordem detrabalhos e à leitura da ata da reuniãoanterior a Presidente da Mesa daAssembleia ‐ Profª. Preciosa Marques ‐,deu a palavra ao Diretor doAgrupamento, o qual, depois decumprimentar a Assembleia,agradecendo a sua presença, explicouaos alunos a composição,funcionamento e importância desteÓrgão.

Durante a Assembleia foi proposto eaprovado, por unanimidade, umminuto de silêncio, em homenagem aJosé Costa, um merecidoreconhecimento pelo seu altruísmo ededicação à causa pública.Terminada a reunião, foi servido umalmoço no Restaurante Pedagógico doAgrupamento, também confecionado eservido pelos alunos dos cursos atrásreferidos, permitindo a degustação dealguns produtos típicos da Vila deMação, como o presunto e a alheira.

Prof.ª Rufina Costa(imagens nas páginas centrais)

Visita de Estudo à Serra daEstrela (continuação)Assim, no dia de S. Valentim, pelasoito horas e quinze minutos dumbelíssimo dia de fevereiro, lá seiniciou a partida, rumo à Serra daEstrela. Como o dia estavaextraordinariamente límpido eluminoso, rapidamente se começoua avistar neve.A primeira paragem aconteceujunto à Pousada, este momento foiaproveitado para conhecer osmonitores da atividade,experimentar as botas de neve, osskis e tomar um pequeno lanche.Já nas pistas, com um tempoesplendoroso, todos devidamenteequipados, foram formados trêsgrupos, cada um com o seu monitor.Dois grupos optaram por praticarSki e o terceiro snowboard. Depoisde umas breves explicações, muitonervosismo, alguns trambolhões(alunos e professoras), todosconseguiram equilibrar‐se e

praticar a modalidade pretendida,todos não…. Quase todos.O almoço, foi pretexto para muitabrincadeira, muita neve atirada,tentativas de construção debonecos de neve….No período da tarde, sempre napresença dos monitores, os alunos eprofessoras continuaram a exercitaros conhecimentos adquiridos,percorrendo todas as pistas deneve, e a realizar novasexperiência, como a viagem noteleski.O regresso decorreu como previsto,aproximadamente às 19h, sendovisível no rosto de alunos eprofessores o cansaço de um dialongo mas também a felicidadepela forma como decorrera.É caso para dizer que…«Até S.Pedro ajudou»….Professoras: Eva Patrício, Maria daLuz, Paula Tavares e Rufina Costa e

turma 8º C(imagem nas páginas centrais)

Noite de Variedades(continuação)A magia teve início com os jovens daBanda Filarmónica de Mação, querecordaram músicas nossas conhecidas.Como foi bom ouvi‐los. A nossa poetisaAmélia Silva declamou acompanhadapela flautista Leonor Bento, emperfeita simbiose. As vozes dospequenos cantores do 2º cicloentoaram pela sala muito afinadas. Avoz (en)cantadora de Márcia Mota foiouvida por todos, com a máximaatenção. Não nos podemos esquecer daMaria João Serras na declamação dopoema Angústia de Álvaro de Campos,porque todos nós temos ao longo danossa vida, as nossas angústias, medose dúvidas. Como bons portugueses quesomos, o Fado (património mundial)faz parte da nossa cultura, assimFrancisca Correia e os seus guitarristas,presentearam‐nos com quatromagníficos fados. Sim podemos dizer,temos Fadista! A Marisa Lourençorelembrou‐nos, através da sua bonita

voz, imagens de um filme difícil deesquecer. Penso que ninguém iráesquecer Leonardo Martins recordandoo saudoso Raúl Solnado no monólogo“A guerra de 1908 “ , foi fabuloso…As vozes do trio da Ana Sofia Martins,Beatriz Branco e Alison Coluna quecantaram e encantaram a plateia. Oquarteto de cordas, afinadíssimoVanessa Ribeiro, Carolina Gonçalves,Raquel Cabrita e Joana Gomes,deliciaram os presentes. Finalmenteum elogio para as apresentadoras doespetáculo Vânia Marques, AnaFrancisca Pio e o João Martins queestiveram excelentes, assim como, osnossos pequenos apresentadores,Pilar Martins, Sara Bento e GuilhermeVeríssimo, que se cuidem osapresentadores do nosso jet set, temosgente !!!Para mais tarde recordar, aquideixamos algumas imagens das estrelasda nossa noite.

Clube Europeu(reportagem fotográfica nas páginas

centrais)

Os alunos subiram a escadaria nobre,encimada por um enorme candeeiroque, segundo o deputado, pesa cercade 1191 quilos e possui cerca de 144lâmpadas. Posteriormente, os jovensvisitaram o plenário, sentando‐se nascadeiras onde se sentam osdeputados. Nesta sala, foram tecidasconsiderações históricas,arquitetónicas e de pintura, aí, foramtecidas considerações sobre o modode funcionamento da Assembleia.Visitaram a Sala dos Passos Perdidosonde perceberam qual a história detão curiosa designação, sendo este oespaço onde os jornalistas,habitualmente, realizam asentrevistas aos deputados.Seguiu‐se uma passagem pelo SalãoNobre cuja grandiosidade é conferidapela sua decoração pictural daautoria de Sousa Lopes, DomingosRebelo e Joaquim Rebocho, e queretrata a expedição dos portuguesesnos Descobrimentos. Por fim, asturmas tiveram oportunidade devisitar a Sala do Senado, inauguradapor D. Luís em 1867, que acolheu aCâmara Corporativa durante operíodo do Estado Novo.A visita foi assaz enriquecedora e

entusiasmou bastante os alunos, quese manifestaram de uma formabastante participativa. A visita foiinterativa a vários níveis – história,cultura e cidadania. Prosseguimospara o refeitório da Assembleia daRepública, com um excelente almoçooferecido pelo nosso anfitrião.Posteriormente, entrevistamos odeputado Drº Duarte Marques.A visita terminou com chave de ouro,uma vez que no exterior daAssembleia da República tivemos oprivilégio de cumprimentar, a DrªAssunção Esteves, presidente desteórgão, assim como o ProfessorMarcelo Rebelo de Sousa, sendo deimediato efetuado um convite aomesmo, para visitar a nossa escolaem data a designar. Os alunosdeliraram com este encontro, umavez que uma das professorasacompanhantes tinha sido aluna doProfessor enquanto estudante, sendoeste considerado pela mesma comoo “barómetro da sociedadeportuguesa”.

Alunos do 10º A(reportagem fotográfica nas páginas

centrais)

Um dia no Parlamento... (continuação)

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 13

EntrevistaDuarte Marques, natural de Mação,ex‐aluno da nossa escola, deputado naAssembleia da Republica, aceitou partilharconnosco algumas das suas vivências denatureza pessoal e profissional, quepartilhamos com os nossos leitoresComo recorda os seus tempos como alunoda nossa escola?Só tenho excelentes memórias, dosprofessores, dos funcionários eprincipalmente dos colegas. A "minhaescola" era no Calvário e era um“verdadeiro calvário” ir a pé e voltar. Écurioso que agora a escola... é mesmo aolado da minha casa e tem muito maiscondições... é preciso ter azar!.Outros falarão por mim, mas era bomaluno e bom colega, muito irrequieto eque levava imensas reprimendas dosprofessores. Acho que só não ia mais vezespara a rua porque era bom aluno. Era umpéssimo aluno a Trabalhos Manuais e Visuale muito criticado pela minha caligrafia.Acho que só não tinha negativa a estasduas disciplinas porque no resto tinhaquase tudo 5.Foi com imenso gosto que fiz parte daAssociação de Estudantes por diversasvezes. Só estudei em Mação até ao 9º anoe depois fui para o Liceu Nuno Álvares, emCastelo Branco, para a área de economia.Ainda regressei para terminar umadisciplina e aí tive imenso tempo paraorganizar uma memorável viagem definalistas. Fomos quase de borla paraMaiorca, tal não foi a quantidade dedinheiro que conseguimos angariar!Havia excelentes professores, mas muita

instabilidade no corpo docente. Felizmente

os melhores até eram cá da terra. Pensoque hoje o projeto da escola é maisambicioso e isso nota‐se nos resultados.Em todo o lado, uso com orgulhoexemplos de projetos atuais da vossaescola, para demonstrar o que de bom sefaz na nossa terra.As suas aspirações políticas reportam‐se àsua infância, ou foi algo que surgiulentamente na sua vida?Penso que desde criança... influência dosmeus pais, família e amigos!Digo que comecei no PSD por clubismo, erao partido dos meus pais e dos amigos maispróximos, mais tarde confirmei que merevia no pensamento ideológico do PSD esenti‐me confortável com as ideias esoluções que defendia. Mas desde sempreprocurei ter iniciativa cívica e cidadã,desde as associações de estudantes daescola à universidade. Penso que éessencial para a nossa formação pessoal,mas sobretudo, um contributo ativo para asociedade e comunidade em que vivemos.A participação política não se podeconfundir com a participação partidária,são coisas diferentes que podem sercumulativas ou não.Como decorreu a sua experiência emBruxelas?Foram seis anos fantásticos, comecei comosimples estagiário e passado um ano tive oprivilégio de ser chefe de gabinete depessoas tão fantásticas como Vasco GraçaMoura, João de Deus Pinheiro (que é cá deMação e tem muito orgulho nisso), da atualPresidente da Assembleia da República(que hoje tiveram o prazer de conhecer),de José Silva Peneda, atual Presidente doConselho Económico e Social e de Carlos

Coelho e lidar de perto com o Presidenteda Comissão Europeia, Durão Barroso.Foram anos em que a cada diaconseguimos lutar pelos interessesportugueses lá fora. Foi bom poderconviver com gente de todo o mundo, emespecial europeus, de diferentes culturas,religiões ou partidos. Percebi que osportugueses quando se esforçam, sãoempenhados e bem preparados, são tãobons ou melhores que os outros. Devo dizerque ganhei um enorme respeito pelosemigrantes portugueses que há muitosanos partiram para ganhar a vida. EmBruxelas lidei com muitos deles e aindahoje recordo o seu exemplo.Não sentia falta da família e dos amigos?Adaptou‐se facilmente?Adaptei‐me muito facilmente porque nãosou esquisito, o maior problema foi a faltade luz natural, os dias são cinzentos.Sentia falta dos amigos, mas sobretudo dafamília! Como sou de fácil trato,rapidamente encontrei um novo grupo deamigos, que sentiam as mesmasdificuldades e com amizade tentávamoscompensar. Nunca dei tanto valor à nossabandeira, à nossa cultura e em particular ànossa gastronomia, como nesse período.Mas era fácil encontrar comidaportuguesa....até morcelas, farinheiras equeijo fresco, quem diria! Durante asemana estava muito ocupado, mas aosfins de semana juntávamo‐nos e atépiqueniques fazíamos. Foram temposfantásticos, em que aprendi imenso e quetambém me deixam hoje muitas saudades.Ficava preocupado quando, por vezes, jásentia que a minha casa era Bruxelas e nãoMação! Aí decidi que era tempo de pensarem voltar.Quais foram as questões que serviram de"cavalo de Troia" e que viu, como antigopresidente da JSD nos últimos dois anos,levados a bom porto?As principais razões foram o resgatar dofuturo da nossa geração, hoje bastantecomprometido e muito endividado, aresponsabilização criminal dos atos dospolíticos, o combate ao desemprego joveme o aumento da qualidade da educaçãopara os jovens portugueses, sobretudo aonível do ensino superior. Em algumasconseguimos resultados que nos permitemver uma luz ao fundo do túnel, noutrasnão.Como encara a situação socioeconómicaque o país está a atravessar?Será que concorda com o PM Passos Coelhoe vê a luz ao fundo do túnel?Infelizmente nem todos os dados relativosà nossa economia são fáceis decompreender. O cenário atual erainevitável, face à forma como o país foiGovernado, pelo menos nos últimos 15anos, e sobretudo devido ao nossoproblema demográfico. Portugal não seconseguiu reformar e combater os efeitosdo envelhecimento da população. O paísnão cresce ao nível da Europa há dez anos,não cria emprego líquido há quase dezanos e, por isso, era necessário mudar ereformar o Estado. Logo, era necessárioalterar aquilo que nos impedia de crescer ecriar emprego! É isso que se está a fazer!Sei e tenho a certeza de que os sacríficosde hoje vão valer a pena no futuro! EmPortugal havia e há muitos lobbiesescondidos, muitos rendimentos maldistribuídos, muitos subsídios mal dados euma justiça muito injusta. Também isso épreciso mudar e será também isso quepermitirá a Portugal voltar a crescer.

Como encara o futuro do país comocidadão?Portugal é um país extraordinário, lindo ecom condições de vida únicas. Eu já viajeiimenso e sinto sempre que o melhor sítiopara viver é Portugal! Pois aqui háqualidade de vida. Só precisamos de sermais rigorosos, mais responsáveis e maisinteressados nas decisões da nossa terra edo nosso país. Não basta culpar ospolíticos. Temos é um problema devalores, na nossa sociedade, que é precisoultrapassar! Portugal tem bom clima, ébonito, tem gente de enorme qualidade,só precisa que nos organizemos e rememostodos para o mesmo lado.Na sua opinião acha que a E.U. terácontinuidade como organização de futuro?Sem dúvida, sou um defensor acérrimo daUnião Europeia e dos seus valores, dasolidariedade e do crescimentosustentável. A E.U. permitiu a Portugalmelhorar a nossa qualidade de vida. AE.U., tal como nós, tem que saberadaptar‐se e evoluir no sentido decontinuar a ser útil à nossa sociedade.Acredito que será através do projetoeuropeu que Portugal poderá ser um paíscada vez mais moderno, justo e com bemestar social.Para terminar, quais são as suasperspetivas de futuro como maçaense parao nosso concelho?Mação será um concelho cada vez commais qualidade de vida. Felizmente teveautarcas à altura que na devida proporçãoconseguiram criar infraestruturas básicasquando os outros concelhos não as tinham,como água, esgotos e estradas. Depoisconseguiu apostar nas questões do apoiosocial, na educação, na cultura, no turismoe até na economia. É cada vez melhorviver e ir a Mação. O futuro deverá tercomo preocupação criar emprego econdições atrativas para que os maçanicoscontinuem a viver ou a ir a Mação comfrequência. Penso que será esse o grandedesafio, criar rede com os maçanicos quevivem tanto em Cardigos como em Mação,como em Lisboa, no Porto ou no Alentejo,que estão na Suiça, em São Paulo ou emParis. Esse é o nosso grande desafio futuro,fazer com que continuem a ser úteis aoconcelho, a investir cá e a regressar à suaterra. Esse é o Mação dos afetos!Deixo‐vos com um segredo: adorava serprofessor na escola de Mação!

O deputado Duarte Marques

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O Mistério da Sapatilha Corde rosaNo dia 7 de junho, transportada pelasasas da fantasia e confortavelmenteinstalada na sua carruagem de abóboradourada, Cinderela, a cintilanteprotagonista de uma noitedeslumbrante, viajará rumo ao palco doCineteatro de Mação.Ao soarem as doze badaladas, irá entrarnuma corrida contra o tempo para que opríncipe encantado não conheça, deforma alguma, a magia que nela foioperada pela fada madrinha.A aparatosa corrida fá‐la‐á perder pelocaminho não o delicado sapatinho decristal mas uma “sapatilha cor de rosa”,única pista deixada ao nobre jovemencantado. Irá este encontrar a suaamada?Numa adaptação da história dos irmãosGrimm aos nossos dias, esta espécie deCinderela “modernaça” não é nem umaprincesa nem uma criada da madrasta edas irmãs, mas sim uma tímida alunaque pretende ir a um casting para cantar

Se eu fosse um leãoSe eu fosse um leão seria o animalmais esperto da savana!Durante a minha infância, brincariabastante, saltando e correndo de umlado para o outro, mas tambémcaçaria, pois faz parte da minhanatureza.Em adulto, casaria com uma leoa depelo muito macio e transformar‐me‐ianum grande rei, sendo parecido com omeu pai, o meu antecessor. Protegeriasempre os meus filhos, educando‐ospara serem os animais maisinteligentes de todo o reino.Poderia andar tranquilamente portodos os caminhos e atalhoslivremente, gabar‐me‐ia e dariaordens constantes aos meus súbditosque, aquando da minha passagem,teriam de me fazer uma vénia.Os que não se erguessem perantemim, me tentassem usurpar o lugar notrono ou me tocassem com as patas ecascos sujos seriam castigados.

Todos os animais que me desafiassempara um combate apanhariam umasova tamanha que jamais se iriamesquecer.Nenhum animal, por muito astuto quefosse, se meteria comigo para me tirara refeição, deliciosas carcaças velhasem decomposição.Jamais cometeria disparates! Seria umbom leão, faria de tudo para protegero meu território e sobretudo manteriaa minha boa imagem de Rei da Selva.

Tiago Fernandes,6ºB, nº19

Se eu fosse…Se eu fosse um animal, gostaria deser um cão de raça Labrador, porqueé de todas a que eu gosto mais.Viveria numa casota confortável eque se adaptasse a mim. Teria umdono que me alimentasse bem, queme fizesse festas, que brincassecomigo, que me escovasse o pelo eque me levasse a passear sem trela!Na casa onde vivesse, queria quehouvesse muitos brinquedos própriospara cães e crianças afáveis comquem pudesse brincar.No dia em que celebrasse o meuaniversário, gostaria queconvidassem muitos cães, queservissem muitas variedades deração, deliciosos ossos e biscoitosem forma de osso e que meoferecessem uma coleira nova comum guizo.Como certamente iria ser muitobrincalhão, gostaria de acordar osmeus donos quando eles não se

levantassem depois do despertadortocar!Esta sim… seria uma verdadeira“vida de cão”!

João Ricardo Lopes, 6ºB

“Tenho em mim todos ossonhos do mundo”O sonho é irreal, imaginário, nummundo onde não há tempo nem espaçopara sonhar, o Homem está demasiadoocupado em sobreviver que esquece‐sede viver.Desde cedo que vemos um mundoagitado, sempre com pressa.Aprendemos a cumprir horários, orelógio comanda a nossa vida. Pensoque toda a gente luta pela suafelicidade, corre à sua procura e creioque é aí que está o problema.Precisamos de parar! Parar e sonharacordados… Sem sonhos nãoambicionamos, não criamos a nossafelicidade, apenas seguimos umpadrão que é o “certo”. Nos sonhosnão há certo nem errado, há sim ascoisas que nos fazem sentir bem e épor elas que devemos lutar.Em suma, quem sonha vive! Quem tema incapacidade de sonhar está apenasà espera que o seu corpo deixe defuncionar, pois, a mente já morreu.Sonho muito, talvez demais, mas, senão sonhar com as estrelas, nãochegarei nem às nuvens. E, nummundo de sonhos, eu “tenho em mimtodos os sonhos do mundo”.

Vânia Marques, 12ºA

E se eu fosse um bicho???

Seria um cão.Eu sou um belo cão!Gosto muito de passear…Faço ão, ão, ão…Pois gosto de comunicar!

A minha maior alegriaÉ saber ladrar!Tenho sabedoria,Para a minha casa salvar.

Os outros faço rir,Sou muito engraçado.Começo a latir,Para receber um rebuçado!

Sou um cão rabugentoO meu nome é Daniel.Pelos donos, tudo aguento…Acreditem, eu sou muito fiel!

Muito corro e salto,Passeio na rua e no jardim…Não uso salto alto,Mas todos gostam de mim!

Sou muito brincalhãoGosto de correr com a bola!Como sou sabichão,Com o meu dono, vou para a escola!

Daniel Pires Patrício, Nº5,6ºB

Visita à sala da CPCJ deMaçãoFoi proposto ao 3º ciclo, pelarepresentante da CPCJ de Mação, umaatividade subordinada ao tema “DigaNão à Violência”, tendo como objetivoapelar à consciência cívica de todos oscidadãos.Para a concretização desta atividade, aturma do 8ºB dividiu‐se em grupos,elaborando, respetivamente, os seuscartazes.Neles foram abordados todos os tipos deviolência, desde a doméstica aobullying.No último dia de aulas do primeiroperíodo, os alunos dirigiram‐se à sede da

CPCJ de Mação, acompanhados pelaDiretora de Turma, para visualizar aexposição e observar o cartaz vencedor.Após uma visita guiada pelas instalaçõese uma breve explicação dos objetivos daCPCJ feita pela Assistente Social, foramentregues os prémios aos gruposvencedores, que levaram consigo livrosdiversos.Todos os presentes puderam saboreardeliciosos rebuçados e caramelos comorecompensa pela participação naatividade.A turma aceitou com agrado o desafio,estando pronta para outros que sesigam…

Amélia Silva, 8ºB

fonte: commons.wikimedia.org fonte: commons.wikimedia.org

fonte: commons.wikimedia.org

Detalhe do quadro "A Persistência daMemória" de Salvador Dali (fonte:

upload.wikimedia.org)(imagem retirada

da internet)

ao lado da sua estrela rock preferida,vista como um verdadeiro príncipe pelasjovens da escola. Este génio do estrelatomusical procura nada mais, nada menos,do que a sua “voz gémea”.Num enredo onde predominam o sentidode justiça, respeito, honestidade,perseverança e responsabilidade, valoresque visam combater uma nova realidade‐ o bullying ‐, o cenário e o contextodeste musical irão adaptar‐se aos novostempos num grande sarau de final deano letivo.Esta adaptação far‐se‐á não em termosde dimensão, mas sim de vontade ededicação de professores e alunos destaescola.Ao abrir da cortina, mudançassurpreendentes irão ocorrer, mas… parasaberes o resto da história, basta estarespresente, às 21:00 horas, no local onde“TUDO PODE ACONTECER…”.

A equipa do Clube Artes de Palco

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Semana da Leitura ‐ Escola SedeÀ semelhança dos anos anteriores realizou‐se aSemana da Leitura entre os dias 25 de fevereiro e 1de março. Na segunda‐feira, dia 25 de fevereiroesteve presente na abertura da Semana da Leitura,o Diretor do Agrupamento, José Almeida que se

encontrou com osalunos oitavo anoturma, A.O Diretor do Jornal Vozda Minha Terra,Amândio Mateus, coma sua «paciênciasanta» na turma doCEF1A.No dia 27 de fevereiro,esteve presente oPresidente da CâmaraMunicipal de Mação,Saldanha Rocha, com aturma B, do 5 ano.Aproveitando asvantagens das novastecnologias,recebemos, no mesmo

dia, a visita virtual, através do Skype, da escritoraMaria Teresa Maia González. O encontro realizou‐secom alunos do 3º ciclo. A escritora começou avideoconferência fazendo a sua apresentação e de

algumas das suas obras literárias. De todos ostrabalhos publicados, o que mereceu maior destaquefoi “A Lua de Joana” por ser um livro conhecido da

generalidade dos alunos.No dia vinte e oito, deslocou‐se à escola sede oescritor Francisco Moita Flores. Falou sobre as suasobras, nomeadamente da adaptação de algumasdelas à televisão. Foram estas, aliás que suscitarammaior curiosidade por parte dos alunos.Por último, no dia 1 de março fomos agraciados coma vinda do vereador da Cultura da Câmara Municipalde Mação, Vasco Estrela, que esteve presente naturma B do sétimo ano.A turma A do sétimo ano contou com a visita deCarlos Gueifão, presença assídua na Semana daLeitura.

Pois é, o que é bomacaba depressa, para oano há mais. Aindahoje, não desfazendonenhum dos convidadose participantes, pensonas palavras proferidaspela escritora MariaTeresa Maia Gonzalez edo escritor FranciscoMoita Flores que, sefosse possível, aindahoje o estava a ouvir.Há quem diga que oslivros estão caros, aminha opinião é queestão baratos, entre osmuitos e variados

objetivos das suas leituras, dão‐nos um prazerenorme de ler ou se for o caso, de viajar, viajar,viajar, ou como disse o senhor Diretor na sessão de

abertura da Semana da Leitura com esta citação deFrancisco Serrano «Quem Muito Quiser Saber Corra oMundo ou Aprenda a Ler». Quanto é que isso nãocusta ao preço que hoje estão os combustíveis? Oque são vinte ou vinte e cinco euros emcombustível? Que trabalho nós temos em toda a

orgânica dos livros?Nenhum, é só comprá‐los edesfrutá‐los. Mais uma vezagradeço ao Diretor e aosrestantes elementos dasua direção, que foramincansáveis, bem como atoda a comunidade escolarque permitiram que aSemana da Leitura serealizasse.O balanço desta semananão poderia ser maispositivo. Os alunosparticiparam em grandenúmero, estiveram atentose foram participativos.

Esperamos que esta Semana, que fica na memóriade todos nós, contribua para incrementar o gostopela leitura.Àqueles que a tornaram possível e que nelaparticiparam, o nosso BEM HAJA.A equipa da Biblioteca Escolar, Manuela, Lina, Paula,

Glória, António

Amândio Mateus

Noventa minutos com FranciscoMoita FloresNo dia 28 de fevereiro de 2013, esteve presente naBiblioteca da escola o escritor Francisco MoitaFlores.Nesta atividade, desenvolvida no âmbito da Semanada Leitura, os alunos do nono ano e ensinosecundário tiveram a oportunidade de conversardurante cerca de noventa minutos (que souberam apouco) com este ilustre convidado que, para além dasua intensa e multifacetada carreira de escritor,também já foi professor, detetive da PolíciaJudiciária e presidente da Câmara Municipal deSantarém.Sem grandes formalidades, mas antes num registomuito coloquial e divertido, Moita Flores iniciou asua intervenção, apresentando‐se e fazendo algumasreferências à sua vida pessoal e às atividadesprofissionais que exerce ou já exerceu. Reforçou,contudo, que a única profissão da qual nunca sereformará é a de escritor, pois a escrita é a paixãoda sua vida e “um livro é aquele amigo que faz partede nós. Sem ele não somos nada.”Seguidamente, o nosso convidado dispôs‐se aresponder às perguntas que os alunos tinhampreviamente preparado, nas aulas de Português.Como cada uma das suas respostas abria caminhopara múltiplas divagações, foi possível ficarmos comuma ampla visão sobre os vários livros que escreveu,as suas personagens, fontes de inspiração, mas não

só… a plateia também escutou e se emocionou comrelatos sobre a sua impressionante experiência devida, episódios que o marcaram profundamente comoinspetor da Polícia Judiciária, a sua filosofia de vida eas suas opiniões relativamente a factos do quotidianoe à grave situação económica, social e política donosso país. Enfim, revelou‐nos o homem, o escritor, odetetive e o cronista que coabitam em si.Segundo a opinião geral, noventa minutos não foramsuficientes para colocar todas as questõespretendidas, ficando no ar a vontade de continuar afalar com o nosso amigo Moita Flores. Porém, saímosdeste encontro muito fortalecidos culturalmente,mais motivados para a leitura e desejosos de repetiresta agradável e emocionante experiência.Moita Flores em discurso direto

“ Sou Francisco, meu pai era Francisco, meu avô eraFrancisco e o meu neto é Francisco. Encaixo‐me noFrancisco que sou.”“ A minha caneta anda sempre comigo! Se eladesaparecesse, eu deixava de escrever.”“ Costumo escrever no meu escritório, mas se tiveruma caneta e uma folha branca, escrevo emqualquer lado.”“ A minha escrita só terá um ponto final na hora daminha morte.”“ Quando estou a escrever, volta e meia começo achorar ou a rir e a minha mulher pensa que estou aenlouquecer.”“Tudo na vida é uma história. A nossa vida é umahistória. Uma simples aula é uma história.”

Os alunos do 10ºC e professora Clara Neves

O Diretor do Agrupamento e o Vereador Vasco Estrela

Carlos Gueifão

Videoconferência com a escritora Maria Teresa MaiaGonzález

O Presidente da Câmara Municipal de Mação com a turma do 5ºB

Moita Flores soube prender a atenção de todos

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Água ‐ A molécula basilarDo espaço a Terra é vista como o planeta

azul: cerca de 70% da sua superfície estácoberta por esta tão importantesubstância ‐ água. Mas esta gigantescaquantidade de água não está assim tãoacessível ao Homem, nem na qualidadenem na quantidade, mas de talfalaremos depois.Também o ser humano é constituídomaioritariamente por água sendo estafundamental na sua sobrevivência. A

hidratação constante emcasos de febre ouexposição solar é assimimportante para mantero nível de água noorganismo.Mas que substância,quase milagrosa, é esta?Formada por moléculasconstituídas, cada uma,por um átomo deoxigénio e dois átomosde hidrogénio, numaestrutura angular comcerca de 1 x 10‐9m, erepresentada pelafórmula química H2O.As ligações entre osátomos de hidrogénios eo de oxigénio são do tipocovalente simples. Ooxigénio, sendo emelemento mais eletronegativo, puxa oseletrões das ligações para o seu lado eforma‐se assim o polo negativo destamolécula. Nos átomos de hidrogénioacontece o oposto ficando esta zona damolécula deficiente em eletrões, ou

seja, o polo positivo.Esta característica,molécula polar, éresponsável por a águaser capaz de dissolveros sais (compostosiónicos, ou seja,constituídos por iõespositivos e negativos) esubstânciasinorgânicas, numprocesso denominadode solvatação. Resultaassim a diversidade deáguas existente,consoante as zonasgeológicas queatravessam no seupercurso de ciclo daágua.

Água pura é apenas H2O, mas a água quebebemos ou com que são realizadostratamentos termais, por exemplo, temdiversos sais dissolvidos, pelo que não éuma água pura, mas sim uma solução,em que o solvente é a água e os solutosas substâncias dissolvidas.A molécula de água tem ainda aparticularidade de poder construircristais moleculares. Tal aconteceporque se estabelecem ligações porponte de hidrogénio entre o átomo deoxigénio de uma molécula e um dosátomos de hidrogénio de uma moléculavizinha. Este processo de organizaçãoleva a que as moléculas se regularizemnuma estrutura fixa, com espaçosvazios. Deste modo a mesma massa deágua no estado sólido (com maiorquantidade de ligações referidas) ocupaum volume maior, isto é, a relaçãomassa/volume (densidade) é inferior àda água líquida, pelo que o gelo flutuana água. As regularizações não ocorremde uma única forma, originando por issocristais de gelo / neve de diferentesformatos, todos de imensa beleza.

Ao falar de água não se pode deixar dereferir que é possível encontrá‐la nostrês estados físicos base – sólido, líquidoe gasoso. O ponto triplo da água,situação em que coexistem moléculasnos três estados, ocorre à temperatura

de 0,01ºC e uma pressão de 0,006 atm.Muito mais se pode dizer sobre ascaracterísticas físicas e químicas daágua. Ficou aqui apenas um alerta paraolharmos para a água com outros olhos,mais científicos, mas também maishumanos, porque simplesmente semágua não viveríamos.

Prof.ª Luísa Gonçalves(imagens retiradas da internet)

O Prémio Nobel da Medicinae as Células EstaminaisEm outubro de 2012 o Prémio Nobel daMedicina foi atribuído a doisinvestigadores, John B. Gurdon e ShinyaYamanaka, de nacionalidades britânica ejaponesa, respetivamente. O trabalhoque conduziu ao reconhecimento destesdois cientistas, por parte do InstitutoKarolinska, relaciona‐se com o estudodas células estaminais.Possivelmente já ouviram ou leram sobrecélulas estaminais, até porque nosúltimos anos tem surgido publicidade porparte de algumas empresas que sededicam à criopreservação de célulasestaminais do cordão umbilical.Experimentem fazer uma pesquisa nainternet… Mas o que são célulasestaminais?Quando os organismos, que sereproduzem sexuadamente, formam umovo, esta célula (no caso de seresmulticelulares, como nós e os ratos, porexemplo) tem de se dividir para originarmilhões de outras células que vão formaros nossos tecidos e órgãos: músculo,pele, sangue, ossos e outros. Para fazeristo o ovo tem de se dividir diversasvezes, da primeira divisão resultam duasnovas células, depois estas duasdividem‐se originado quatro células,

estas originam dezasseis e por aíadiante, até se formar um embrião emais tarde um feto. Acontece que dasprimeiras divisões do ovo resultamcélulas exatamente iguais umas àsoutras, chamadas célulasindiferenciadas, só mais tarde as célulasse começarão a diferenciar. Estas célulasindiferenciadas têm uma capacidadeextraordinária: conseguem dar origem aqualquer tipo de célula (sanguínea,óssea, muscular…) e por isso podemoriginar qualquer tipo de tecido emesmo organismos completos. Diz‐seque estas células são totipotentes seoriginam organismos completos epluripotentes se originam todo o tipo decélulas, como existem nos embriõesdesignam‐se de células estaminaisembrionárias (CE).As potencialidades das célulasestaminais são imensas, permitindotratar doenças uma vez que podemreparar e substituir tecidos. Embora osprocedimentos envolvidos na extração eutilização de células estaminais estejamrelativamente bem desenvolvidos, umproblema coloca‐se: ao usarmos célulasestaminais embrionárias estamos amatar um potencial ser humano.Felizmente existem células estaminaisem alguns órgãos dos indivíduos adultos,tal como na medula óssea e no sangue.

Infelizmente os avanços da Ciência eTecnologia não permitem obterresultados tão eficientes como os que seobtêm usando CE.É neste ponto que regressamos aoslaureados com que iniciámos o nossotexto. Gurdon e Yamanakadesenvolveram investigações no sentidode desenvolver técnicas que permitam ouso terapêutico eficiente de células

estaminais adultas. Gurdon descobriu(em 1962!!) que as células adultas, eportanto diferenciadas, podem voltar aser indiferenciadas e readquirir parte dasua totipotência. Yamanaka conseguiu(com a ajuda de alguns ratinhos)reprogramar geneticamente célulasadultas por forma a readquirirempluripotência.

Prof.ª Helena Aparício Antunes

(imagem retirada de: http://noticias.sapo.pt/)

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Clonagem reprodutiva emseres humanosA clonagem é uma forma de reproduçãoassexuada que, deste modo, não envolve aunião de gâmetas. Este processo consiste,de uma forma geral, na produção deliberadade indivíduos geneticamente idênticos entresi e idênticos ao organismo que lhes deuorigem, obtendo assim a designação declones. O método de clonagem mais usualhoje em dia é o da transferência nuclear,que consiste na fusão de uma célulasomática, diferenciada, que é retirada deum indivíduo animal, com um óvulo do qualfoi previamente extraído o núcleo original.No caso do produto celular resultante sercolocado no útero de um animal para que sedesenvolva devidamente trata‐se declonagem reprodutiva. Se, por outro lado,este produto for utilizado em laboratóriopara a produção de células estaminais tendocomo finalidade originar órgãos e tecidospara transplantes, trata‐se de clonagemterapêutica.A evolução da Ciência e da Tecnologia aolongo dos últimos tempos permitiu já aclonagem de mamíferos, como é o caso daovelha Dolly, e cada vez mais cientistas einvestigadores acreditam que dentro dealgum tempo será possível utilizar estatécnica em seres humanos. No entanto, nãoexistem ainda provas de que alguma veztenha sido praticada uma clonagemreprodutiva humana e, na verdade, não hácertezas se tal será ou não possível. Aindaassim, este tema tem vindo a ser alvo demuita controvérsia a nível global, dandoorigem a muitas perspetivas e pontos devista e colocando frente a frente Ciência eÉtica.Na minha opinião, a clonagem reprodutivanão é uma técnica que deva ser aplicada emseres humanos, por um conjunto de motivosque vão desde a baixa taxa de sucesso desteprocesso e das dificuldades técnicasverificadas até à questão da dignidadehumana.

Existem alguns argumentos apresentadospelos defensores da clonagem humana, queconsideram esta técnica benéfica por poderajudar casais estéreis a terem filhos, bemcomo casais homossexuais, e ainda porapresentar a possibilidade de repor filhosperdidos tragicamente em acidentes oudevido a doenças fatais. Há também quemgostaria de poder escolher todas ascaracterísticas dos seus futuros filhos, desdea cor do cabelo e da pele até àpersonalidade e inteligência, de forma acriar indivíduos perfeitos aos seus olhos, nosentido literal da palavra. Admito que, atécerto ponto, alguns destes argumentos sãoaceitáveis. No entanto, existem outrasformas de resolver estas situações, formasdiferentes mas nem por isso menos eficazes.

Em relação aos casais estéreis, existem jáoutras técnicas de fertilização disponíveis,nomeadamente a fertilização in vitro, quenão interfere com a dignidade humana.Quanto aos casais homossexuais, existe umaoutra questão muito debatida no nossotempo e que tem vindo a originar diversasopiniões dependendo de cada pessoa emparticular, de cada cultura e de cada país:será que os casais homossexuais devempoder ter filhos? Relativamente a esteassunto existem já alguns países quepermitem a adoção por parte de casaisformados por pessoas do mesmo sexo, sendoque esta é uma alternativa à clonagemhumana, especialmente tendo em conta queexistem milhares e milhares de crianças ejovens por todo o mundo na esperança deum dia virem a pertencer a uma verdadeirafamília. Em relação à reposição de filhosperdidos, penso que, no fundo, nenhum paiou mãe sente que o seu filho, uma pessoatão única e especial para si, possa sersubstituído. Além disso, apesar deapresentarem as mesmas característicasfísicas, os clones irão ser pessoas diferentesdo seu original no que toca à personalidadee emoções, condicionadas pelo meio e pelasvivências.Segundo o meu ponto de vista, os perigos eas implicações éticas inerentes à clonagemreprodutiva em seres humanos sobrepõem‐se aos seus benefícios. Em primeiro lugar, atécnica de clonagem de mamíferos aindanão foi suficientemente aperfeiçoada e,além disso, a taxa de sucesso é pequena,ocorrendo muitas vezes o nascimento deindivíduos com deformações, como órgãosdesproporcionados, defeitos cardíacos,problemas pulmonares e imunológicos, quemorrem pouco depois de chegarem aomundo. Até mesmo para criar a ovelha Dollyforam necessárias inúmeras tentativas e,portanto, muitas potenciais vidas acabarampor ser descartadas. Não acredito, ou pelomenos não quero acreditar, que estejamosdispostos a repetir tal situação tratando‐sede vidas humanas.Além disto, há que ter em conta queigualdade genética não implica igualdadepsicológica e espiritual. E qual seria adignidade de um indivíduo que foi criadocom o único propósito de suprir umanecessidade material de outrem? Como éque essa “pessoa” seria encarada no seio deuma sociedade tão discriminatória emrelação ao diferente? Como conseguiria elaadaptar‐se e evoluir enquanto ser humanosabendo que não passa de uma cópia deoutro indivíduo? E, tratando‐se de um clone,quem seriam os seus “pais”? Decerto que,por todos estes motivos e mais alguns, iriasofrer uma crise de identidade,perfeitamente justificável e pertinente.Devemos também estabelecer umadiferença entre clonagem reprodutivaanimal e humana, visto que, apesar deexistirem semelhanças no que toca aoaspeto biológico, o Homem possuiconsciência e possui uma realidadeespiritual que muitas vezes tende a seresquecida por parte dos cientistas.De uma forma geral, a clonagem reprodutivaaplicada em seres humanos iria constituirum meio de destruição da diversidade eindividualidade de cada um, além de setratar de um método muito próximo dolimite entre o bem e o mal. Penso que adignidade e singularidade humanas nãodeveriam ser o preço a pagar pelo progressoda Ciência e da Tecnologia, e muito menospela curiosidade de muitos.

Ana Martins, 11ºA Nº3

Clonagem de plantasTodas as plantas obtidas atravésde reprodução assexuada irão teruma informação genéticaidêntica à do seu progenitor, ouseja, do Ser da mesma espécieque lhe deu origem. A esteprocesso de obtenção deindivíduos geneticamente iguaisdá‐se o nome de clonagem, logo,os indivíduos obtidos ir‐se‐ãodesignar por clones.Existem vários processos dereprodução assexuada natural, ouseja, sem intervenção doHomem, que originam novosindivíduos semelhantes aoprogenitor, como por exemplo, acissiparidade, a fragmentação, agemulação, a esporulação, apartenogénese, a multiplicaçãovegetativa, entre outros.Apesar da multiplicaçãovegetativa constituir um processonatural de obtenção de um novoindivíduo, existe também umoutro processo artificial que édesignado com o mesmo termo. Amultiplicação vegetativa naturalconsiste na formação de um novoser a partir do desenvolvimentode estruturas ou partes da planta(folhas, estolhos, rizomas,

tubérculos, bolbos, gomosaéreos) onde se encontrammeristemas que possuem acapacidade de regenerar umnovo indivíduo completo. Adiferença entre a multiplicaçãovegetativa natural emultiplicação vegetativaartificial é que no processonatural, a obtenção de um novoindivíduo ocorre naturalmente(sem intervenção do homem), jáno processo artificial existeintervenção do Homem em queeste através da introdução depedaços de uma planta no solo(estacaria), do dobrar de umramo até ao solo a fim de oenterrar (mergulhia), do corte deum pouco da casca de umaárvore e posterior envolvimentodessa zona danificada com solo(alporquia) ou da junção de doispedaços de planta diferentes em

zonas previamente cortadas(enxertia) irá promover odesenvolvimento de novosindivíduos geneticamente iguaisao seu progenitor.Outro processo artificial deobtenção de novos indivíduosbastante importanteessencialmente a nível dafloricultura, fruticultura esilvicultura é a micropropagaçãovegetativa em cultura in vitro,daí se obtêm indivíduosgeneticamente iguais ao seuprogenitor através damanipulação de células etecidos, a grande vantagemdeste processo é produzirrapidamente milhares de novosindivíduos a partir de uma únicaplanta mãe. Este processoapenas se pode realizar emlaboratório, dado que énecessário material sofisticado,pessoal qualificado e técnicasespecializadas.A minha opinião, relativamente àclonagem artificial de plantas,tendo em conta os prós e oscontras, é negativa, pois apesarde ter algumas vantagens, asdesvantagens predominam. Asvantagens da clonagem artificial

de plantas são que esta permitea plantação de grandes culturasde um determinado indivíduo apartir de um único progenitor,podendo mesmo ser utilizadapara salvar espécies em vias deextinção, no entanto, o facto dainformação genética, de plantapara planta, não variar poderácausar vários problemas pois nocaso de uma qualquer cultura sersubmetida a alteraçõesclimatéricas ou ambientais e osgenes constituintes (dado quesão idênticos em todos osindivíduos) não apresentaremuma predisposição para seadaptarem às novas condições,nenhum dos organismos iráresistir eliminando a cultura porcompleto, podendo conduzirdesta maneira à extinção deespécies.

Cláudia Branco, nº9. 11ºA

Na clonagem são criadas células que partilhamo mesmo património genético

(http://blog.criticanarede.com/2009/06/sera‐clonagem‐de‐seres‐humanos.html)

A clonagem de plantas é um técnica bastante utilizada na agricultura(http://clonagem.no.sapo.pt/clonagem_in_vitro.htm)

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CulináriaPara ilustrar uma refeição de Páscoa da nobreza Francesa do século XIX,seguem duas receitas de um almoço servido pela duquesa de Berry(Caroline) no Domingo de Páscoa.Filet de biche sauce madère(Bifes com molho Madeira)Ingredientes para 4 pessoas‐ Bifes ‐ 4 fatias‐ 30 g manteiga‐ 1 Copo pequeno de vinho daMadeira‐ 1 Colher de chá de pimentaverde‐ 3 Colheres de natas‐ Sal / pimentaMolho de airelles (mirtilos) paraacompanhar:‐ Frutos silvestres (em substituição dos airelles) ‐ 300 g‐ Açúcar refinado ‐ 175 g‐ 200 ml de água ~Preparação:1. Prepare o molho de airelles começando com a água e o açúcar a ferver.2. Verta os frutos silvestres.3. Reduza o lume e cozinhe por 8‐10 minutos. Arrefecer.4. Aqueça a manteiga numa frigideira e cozinhe os bifes. Adicionar sal epimenta. Cozinhar dos dois lados.5. Retire os filés da frigideira e fora do lume, acrescente o vinho Madeira,adicione a pimenta verde, e as natas.6. Mexa.7. Leve novamente ao lume e deixe ferver gentilmente, sobre agitação.8. Coloque os bifes na frigideira e cozinhe mais 5 min.9. Sirva imediatamente com o molho de airelles.

Flan aux pommes caramélisées(Flan de maçãs caramelizadas)Ingredientes‐ 5 Ovos‐ 3/4 l de leite‐ 150 g de açúcar‐ 100 g Maizena‐ 6 Maçãs (Royal Gala e outravariedade)‐ 30 g de manteiga com sal‐ 3 Colheres de sopa de açúcarem pó‐ 250 g de Massa quebrada‐ 1‐2 Colheres de chá de canela‐ 1 Colher de chá de baunilha‐ RumPreparação:1. Descasque as maçãs e corte‐os em cubos.2. Derreta a manteiga com sal numa panela, polvilhe 3 colheres de sopa deaçúcar, misture e deixe cozinhar durante 1 minuto, antes de adicionar asmaçãs 3. em cubos.4. Deixe cozinhar, mexendo até que os cubos de maçã estejamcaramelizados e macios em todos os lados.5. Polvilhe com canela.6. Aqueça o leite.7. Numa tigela, misture a Maizenae o açúcar.8. À parte, bata os ovosgradualmente e acrescente amistura de açúcar e a Maizena.Misture.9. Verta o leite quente sobre oextrato de baunilha e rum. Misturarbem.10. Junte as maçãs caramelizadas.11. Pré‐aqueça o forno a 180 ° C.12. Estenda a massa na mesa, com o tamanho do molde da forma a utilizar.

13. Barre a forma com manteiga e coloque a massa quebrada.14. Verta a preparação anterior.15. Leve ao forno durante 45 a 50 minutos.16. Deixe arrefecer e coloque o flan no frigorífico por 2 horas.17. Sirva frio.

Bibliografia‐ Vallentin du Cheylard A., Cuisine du Dauphiné: Drôme, Hautes‐Alpes,Isère : de A à Z, Christine Bonneton, 1997‐ Lacroix N., Mémoires berrichonnes, Cheminements, 2004

Chefe Rosa de Almeida

Lenda do Folar da PáscoaA lenda do folar da Páscoa é tão antigaque se desconhece a sua data de origem.Reza a lenda que, numa aldeiaportuguesa, vivia uma jovem chamadaMariana que tinha como único desejo navida, o de casar cedo. Tanto rezou aSanta Catarina que a sua vontade serealizou e logo lhe surgiram doispretendentes: um fidalgo rico e umlavrador pobre, ambos jovens e belos. Ajovem voltou a pedir ajuda a SantaCatarina para fazer a escolha certa.Enquanto estava concentrada na suaoração, bateu à porta Amaro, o lavradorpobre, a pedir‐lhe uma resposta emarcando‐lhe como data limite, oDomingo de Ramos. Naquele mesmo dia,apareceu o fidalgo a pedir‐lhe tambémuma decisão. Mariana não sabia o quefazer.Chegado o Domingo de Ramos, umavizinha foi muito aflita avisar Marianaque o fidalgo e o lavrador se tinhamencontrado a caminho da sua casa e que,naquele momento, travavam uma luta demorte. Mariana correu até ao lugar ondeos dois se defrontavam e foi então que,depois de pedir ajuda a Santa Catarina,escolheu Amaro, o lavrador pobre.Na véspera do Domingo de Páscoa,Mariana andava atormentada, porque lhetinham dito que o fidalgo apareceria nodia do casamento para matar Amaro.Mariana rezou a Santa Catarina e aimagem da Santa, ao que parece, sorriu‐lhe. No dia seguinte, Mariana foi pôr

flores no altar da Santa e, quandochegou a casa, verificou que, em cimada mesa, estava um grande bolo comovos inteiros, rodeado de flores, asmesmas que Mariana tinha posto noaltar. Correu para casa de Amaro, masencontrou‐o no caminho e este contou‐lhe que também tinha recebido um bolosemelhante. Pensando ter sido ideia dofidalgo, dirigiram‐se a sua casa para lheagradecer, mas este também tinharecebido o mesmo tipo de bolo. Marianaficou convencida de que tudo tinha sidoobra de Santa Catarina.Inicialmente chamado de folore, o boloveio, com o tempo, a ficar conhecidocomo folar e tornou‐se numa tradiçãoque celebra a amizade e a reconciliação.Durante as festividades cristãs daPáscoa, os afilhados costumam levar, noDomingo de Ramos, um ramo de violetasà madrinha de batismo e esta, noDomingo de Páscoa, oferece‐lhe emretribuição um folar.

Prof.ª Anabela Ferreira

VOCABULAIRE:

Folar (imagem retirada da internet)

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte 19

No segundo período, tiveram início asvárias atividades do desporto escolar. Osvários Grupos, equipas de natação,badminton, futsal infantis e juvenisiniciaram as várias competições. Até aomomento o nosso agrupamento tem sidorepresentado de uma forma muito digna,pelo empenho, sentido de

responsabilidade e fair‐play dos nossosalunos. Temos obtido excelentesresultados, por entre algumas, muitopoucas derrotas, mas continua‐se adestacar o grupo de badminton que nosdois encontros já realizados ganhou emtodos os escalões, exceto num, em quetinha alunos a participar. No corta‐mato

distrital, também o nosso agrupamentopode estar orgulhoso dos alunosrepresentantes, sendo uma atividade emque participam atletas (cerca de300/400 por escalão) federados e nãofederados e em que os não federadosestão em desvantagem, pois em termosclassificativos são colocados lado a ladocom atletas que treinam mais numasemana, do que os nossos num períodoletivo. Mas nem isso impediu os nossosalunos de uma excelente prestação,destacando‐ se, em Juvenis Femininos, aVânia Marques, aluna do 12ºA, no 21ºlugar, e em Juvenis Masculinos AndréLobato, no 19º lugar. Todos os nossosalunos concluíram as suas provas“desistências zero”, “persistência

empenho e esforço, todos”. Numapróxima oportunidade daremos conta detodas as atividades e mais algunsresultados. Até lá e…Pela vossa saúde, vosso bem maisprecioso, pratiquem atividade física e…Muita energia Positiva!

Prof. José Carlos

De percentagem em PercentagemO desafio consiste em seguir a seta que sai de cada círculo com a respostacerta, até chegar a bola.

O Encanto da Matemática

Prof. João Gonçalves

El deporte escolar vistopor nosotros…¿A todos los alumnos les gusta hacerdeporte? La verdad es que no…Para algunos hacer uno de los muchosdeportes que hay en el colegio comoel fútbol, la danza, la gimnasia, elbádminton,… Es muy importante. Sinembargo, para otros ni tanto.

Por un lado, los que somos amantesdel deporte vemos que participar enuna actividad ayuda a mantener unabuena salud, es divertido, ayuda asocializar con otras personas, a tener

nuevas experiencias y, además, esbueno para practicar para las clasesde educación física.Por otro lado, a todos los profesoresles gustaría tener más alumnosmatriculados en las actividades.Para concluir, nos gustaría felicitar atodos los profesores y alumnos pues yahan alcanzado éxito en diferentespruebas.

Esperamos que vengáis a matricularosen alguna actividad.

Un saludo deportivo de: CláudiaCrispim, Joana Rondão, Pedro Estrela,

Rafaela Duarte, Rui Bento, 10ºA

A jogar com coisas sériasOs tempos que vivemos, a tãodenominada “crise”, a que muitoassociamos o fator económico, coloca‐nos perante situações imprevistas enecessidade de mudanças de váriaordem, que em conjunto, nos podemconduzir também a uma “crise” aonível das nossas competências pessoaise sociais.

Como professor, profissional e umapaixonado da “atividade física” sereisempre suspeito, de a elevar aopatamar mais alto das necessidadesbásicas para o nosso bem‐estar, físicoe mental. Por norma, quando falamosde atividade física, associamo‐la emuito bem, aos benefícios em termosda nossa saúde geral, na melhoria dasnossas funções cardiorrespiratórias ouneuromusculares. E porque a atividadefísica é muito mais que issopermitam‐me que vos fale do “Jogo”.O Jogo, seja ele lúdico, desportivocoletivo ou até mesmo individual, sejaem contexto escolar ou outro, é ummomento único na promoção dacapacidade de:

Definir/redefinir uma estratégia (pelarelação com o (s) objetivo (s) dojogo);Respeito/Cumprimento de regras (pelarelação com as regras do jogo);Respeito pelo outro (pela relação comos colegas, adversários, árbitros,público e outros);Aceitar a derrota (relação com oinsucesso);Aprender a vencer (relação com osucesso);Lidar com o erro (seu e do outro);Lidar com a frustração e expectativasnão concretizadas;Superação/auto confiança (pelarelação com as dificuldadesultrapassadas);Cooperação e interajuda;Aceitar críticas e dar/receber elogios;Sendo o nosso Agrupamento um dosque valoriza e coloca à disposição dosalunos um leque de oportunidades deatividade física e de “Jogo” onde sepode brincar com coisas muito sérias,gostaria, desta forma, de continuar asensibilizar/reforçar toda acomunidade educativa, em especial ospais e encarregados de educação, paraa necessidade dos seusfilhos/educandos, nossos alunos,praticarem uma atividade física querao nível do desporto escolar quer numclube. Irá com certeza ajudá‐los aserem cidadãos competentes,contribuindo para uma sociedade maispositiva, e a ficar fora dos números,muito preocupantes, relativos àdiabetes na nossa população e que dãoconta que, ultrapassamos a barreirade um milhão de pessoas sendo cercade 40% de jovens.

Prof. José Carlos

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