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  • 8/6/2019 Horizontes 5

    1/32

    H or izontes 1

    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    http://joomla. esec- macao. rcts. pt

    A l u n o 1 00 %pg.2

    P a r l a m en t o Eu r o p e u d o sJ o v e n sA sse m b l e i a M u n i c i p a l

    pg .3

    Compostagempg.9

    P e r i go s d a I n t e r n e tRedes Socia is

    p g .1 0 1 2

    Co mp o r t a m e n to s d eRisco

    pg .13

    Ex i ste m Cie n t i s t a sPor t u gu eses?

    pg .14

    2 0 1 1 A n o I n t e r n a c i on a ld a Q u m i c a

    pg .15

    En t re v i st a co m...pg .18

    Pr im e i r os Socor r osp g .2 4 2 5

    A n o Eu r o p e u d oV o l u n t a r i a d o

    pg .26

    P scoa Mesapg .29

    Desp or to Esco la rp g .3 0 3 1

    Av Dr S Carneiro, S/N 6120-724 MAO - PORTUGAL - Tel: 241519030 e Fax: 241519038E-mail geral: [email protected]

    Sem a n a d a L ei t u r a

    Feli z P scoa

    Ca r n a v a l em M a o

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    2 H orizontes

    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    FICHA TCNICA

    N 5

    H orizontes

    Abr il de 20 11

    Coordenao:- Abel Costa;- Anabela Ferreira;- Lusa Morgado;- Maria Jos Mendes;- Maria da Luz Faria;- Snia Mendes Dias.

    Concepo Grfica:- Snia Mendes Dias.

    Reportr Fotogrfico:- Joo Pinheiro

    Redaco:- Professores e- Alunos do Agrupamento.

    Pa is e Professores, p rxim os em tem p os d e cr ise!Vivemos em Por-

    tugal, quase todos o

    sentimos, uma fasemuito crtica. Os lti-mos tempos tm sidopouco dados a mo-mentos de grande fe-licidade ou mesmode serenidade. Asagresses que os

    sucessivos PEC(s) tm feito aos ora-mentos familiares deixaram muitas famli-as com os nervos em franja.

    A Escola Pblica deu, de forma quaseimediata, sinais dessa turbulncia soci-

    al e familiar; os alunos transportam sem-pre a estabilidade ou instabilidade da suacasa para a escola. As ComunidadesEducativas, normalmente complexas, fo-ram invadidas nos ltimos tempos por no-vos problemas, muitas vezes difceis dediagnosticar.

    Aos profissionais da educao, espe-cialmente aos professores, pede-se hojeuma ateno redobrada bem como umadose, cada vez mais generosa, de paci-ncia e compreenso para com algunscomportamentos manifestos pelos alunos,dentro e fora da sala de aula.

    A muito custo, apesar dos sucessivos

    ataques sua dignidade profissional, osprofessores tm conseguido manter alguma

    respeitabilidade e at um reconhecimentocrescente por parte dos pais dado que es-tes vem naqueles parceiros estratgicosno acompanhamento do desenvolvimento,cada vez mais complexo, dos seus filhos.

    Estes tempos difceis tambm se vivemem Mao, nas casas de cada uma dasnossas famlias e os nossos alunos no sonem esto imunes aos reflexos destes tem-pos conturbados.

    Chegou a hora dos nossos pais e pro-fessores se aproximarem de forma estreitae definitiva dado que a casa, a famlia que

    cada aluno transporta consigo, que chega escola e sala de aula tem que ser enten-dida, descodificada pelos professores e achave dessa descodificao tem que serdada pelos pais.

    Da mesma forma a escola que cada cri-ana ou jovem transporta consigo para casanecessita tambm de uma leitura, de umadescodificao por parte dos pais e a cha-ve para essa complexa tarefa ser dadapelos professores.

    Nestes dois pilares, pais e professores,ancora uma fatia importante do futuro soci-al das nossas crianas e jovens pelo que

    devemos todos aproveitar esta fase de al-

    guma fragilidade para que, juntos, possa-mos reforar, robustecer o futuro.

    Esta aliana estratgica poder contri-buir para amenizar o futuro prximo que tra-r para a discusso alguns problemas cujasoluo no se adivinha nada fcil; a or-ganizao do prximo ano lectivo, comdespacho j publicado mas suspenso pelaAssembleia da Repblica, a reduo ab-surda do crdito horrio das escolas, arede escolar, os exames nacionais, a com-plexa, ineficaz e teimosa avaliao docen-te so problemas para os quais noantevejo soluo atempada e eficaz.

    Ao concluir mais um perodo escolar,

    aos nossos professores, assistentes tc-nicos e operacionais atravs do Horizon-tes deixo um enorme agradecimento pelaentrega responsvel e profissional comque tm abraado as suas exigentes tare-fas. Aos pais um reconhecimento pela pro-ximidade crescente com que acompanhama vida escolar dos filhos. Aos nossos alu-nos deixo um apelo de serem capazes dereconhecer e retribuir parte da dedicaocom que so brindados diariamente.

    A todos uma Pscoa feliz.

    Jos Antnio Almeida

    Pr ojecto Alun o 100%O Agrupamento de Escolas Verde Hori-

    zonte, por proposta do seu Director, enqua-drado no Decreto-lei 75/2008 de 22 deAbril, decidiu implementar no ano lectivo

    2010/2011 o projecto Aluno 100%. Estefoi aprovado em reunio de Conselho Pe-daggico realizada em 10 /11/2010 e emreunio de Conselho Geral realizada 18 /11/2010.

    Tem como objectivos: premiar o mrito;contribuir para uma diminuio acentuadados comportamentos inapropriados;

    consciencializar da importncia da assidui-dade e da pontualidadeque devem acom-panhar-nos durante toda a vida, promoven-do assim o sucesso e a cidadania.

    Foi divulgado o regulamento que defineos critrios e procedimentos para aconcretizao do projecto Aluno 100%,sendo abrangidos pelo presente regulamen-to todos os alunos dos vrios ciclos e esco-las deste Agrupamento.

    Assim, pode integr-lo todo e qualqueraluno que possua em todos os perodose em todas as disciplinas: avaliao po-sitiva no1Ciclo do Ensino Bsico;nveisiguais ou superiores a trs nos 2e 3Ciclodo Ensino Bsico e CEF(s); classificaesiguais ou superiores a dez valores no Ensi-

    no Secundrio; no seja alvo de procedi-mento disciplinar em todo o ano lectivo;no tenha registado no seu processo qual-quer falta (No relevam para este requisitoas faltas justificadas por Atestado/Decla-rao Mdica ou motivo extraordinaria-mente impeditivo da frequncia).

    A lista definitiva dos Alunos 100% serdivulgada, pelo Director, em todos os es-tabelecimentos de ensino do Agrupamen-to de Escolas Verde Horizonte, no stio do

    Agrupamento na Internet, atravs do Clu-be de Imprensa do Agrupamento - JornalEscolar Horizontes e Jornal Verde Hori-zonte on-line, na comunicao social regi-onal e por outros meios que se conside-rem importantes para dar visibilidade aoprojecto.

    Por ltimo, mas no menos importante:os prmios. Estes sero atribudos emcerimnia pblica a realizar no incio decada ano lectivo e sero constitudos porum certificado e uma viagem com umacomponente ldica e cultural. Os prmios

    podero ser melhorados se for possvelencontrar, anualmente, patrocinadores.Director Jos Antnio Almeida e

    equipa Horizontes

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    H or izontes 3

    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    A Assembleia Municipal foi interessan-te, uma experincia nova que nos deu aconhecer um pouco mais do que se pas-sa na dita vida poltica.

    Foi revelado em poucas palavras quaisos grandes projectos a seremimplementados no Concelho de Mao,assim como a preocupao que os nos-sos polticos revelam com os alunos donosso Concelho.

    Cludia Gaspar e Marisa Loureno/ 9B

    A Assembleia Municipal que teve lugarna nossa Escola no passado dia 24 de Fe-vereiro foi uma iniciativa louvvel, pois

    agora que o nosso interesse na vidapoltica deve ser incentivado por eventosdeste gnero.

    Assem ble ia M un icipa l na escola sede

    Os a l u n o s d e i xa m o se u t e st e m u n h o

    Com o intuito de formar os jovens para a cidadania activa, o Sr. Director do Agrupamento de escolas Verde Horizontede Mao props a realizao da Assembleia Municipal no espao da escola sede.

    Eu, pessoalmente, gostei bastante deassistir e participar na mesma e atrevo-memesmo a dizer que, no meu caso, um certobichinho para a poltica apareceu e come-ou a ganhar contornos activos nos meusinteresses.

    Acho que, futuramente, devia existir maisiniciativas destas que nos faam pensarmais na nossa sociedade e na nossa in-terveno na mesma.

    Joana Jana / 11BA realizao da Assembleia Municipal na

    nossa Escola, no dia 24 de Fevereiro, foibastante pertinente e de colossal relevn-cia, para tal contribuiu essencialmente a

    escolha do local .O facto de termos presenciado estaAssembleia fez-nos despertar para os as-

    suntos relacionados com a poltica naci-onal e principalmente local.

    Na nossa opinio, os assuntos debati-dos, sendo do interesse geral, cativaramo auditrio.

    Com as diversas formas de participa-o dos membros da Assembleia per-cebemos a forma como nos devemoscomportar em situaes deste cariz ea distncia de funcionamento destas ins-tituies. Consideramos ainda extrema-mente importante a livre assistncia eparticipaes do pblico podendo assimos principais interessados, os cidados,participar activamente na vida poltica

    do municpio, debatendo os problema co-muns.Ins Loureno e Susana Farinha /

    11A

    Projecto EM A

    Par la m en to Europ eu dos Joven s

    Est m u lo M e lh or ia d as Ap r en d izag en sA nossa Escola apresentou candidatura

    e foi j seleccionada para a 2 fase do Pro- jecto Ema, patrocinado pela FundaoCalouste Gulbenkian. Nesta candidaturasalienta-se a apresentao dos ProjectosAluno 100% e Matemtica Elementar.

    O Projecto E.M.A. - Estmulo Melhoriadas Aprendizagens - tem como objectivoincentivar o aparecimento, o desenvolvimen-to e a divulgao de projectos inovadores,de qualidade, promovidos por Agrupamen-

    tos de Escolas/ Escolas pblicas no agru-padas, que fomentem o sucesso dos alu-nos atravs da sua participao em activi-dades devidamente estruturadas e realiza-das em parceria com entidades externas comunidade escolar.

    Esta iniciativa visa estimular a apresen-tao de propostas de interveno que,para alm de reflectirem a ligao comu-nidade e a entidades e instituies pblicase/ou privadas, bem como a outras escolas,

    facilitem as aprendizagens nas reas disci-plinares, fomentem a criatividade e oempreendedorismo dos alunos e desenvol-vam competncias de formao escolar,profissional e pessoal, conducentes pro-moo da qualidade educativa.

    O Agrupamento Verde Horizonte encon-tra-se entre as 19 Escolas seleccionadas anvel nacional!

    Professora Rufina Costa

    Durante os dias

    18 de 19 de Maro decorreu a fase regionaldo Parlamento Europeu de Jovens, no cen-tro cultural de Sardoal, que contou comuma delegao do nosso agrupamen-to.

    Para orgulho de toda a comuni-dade escolar, o nosso esforo foi reco-nhecido atravs do apuramento para afase nacional do PEJ.

    Os alunos, a quem cabe a represen-tao da nossa escola, so a AnaCatarina Simes, a Ins Loureno, oJaime Apolinrio, a Joana Jana, o LusAntunes, a Mariana Catroga, o RodrigoRodrigues e a Susana Farinha.

    Entre ns, a alegria foi grande pelo nos-so apuramento, mas temos a certeza que

    ainda temos muito mais para dar e que te-

    mos probabilidade de vir a representar Por-tugal a nvel Europeu.

    Em relao a este projecto, podemosafirmar, com toda a certeza, que foram mo-mentos inigualveis que no s nos ajudama desenvolver as nossas capacidadesargumentativas e intelectuais como tambm

    nos ajudaro a crescer enquanto pessoas.

    Podemos afirmar que a nossa inter-veno no PEJ foi dos momentos mais gra-tificantes enquanto estudantes e aconse-lhamos vivamente a participao de ou-tros colegas em prximas sesses.

    Queremos, desde j, agradecer Cmara Municipal de Mao, ao Sr. Di-rector e ao Clube Europeu que nos apoi-aram de modo incondicional conjunta-mente com as professoras Isabel Car-valho, Joana Reis, Slvia Ramadas, Mar-garida Marques e Lusa Morgado que fo-

    ram incansveis e jamais duvidaram do nos-so potencial. A eles, um grande obrigado.

    Mariana Catroga - 11BSusana Farinha - 11A

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    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    No dia 6 de Janeiro, osalunos de Espanhol estive-ram envolvidos na alegrecomemorao do Dia de

    Reis espanhola. Todasas turmas deram o seucontributo. Os alunos do10 e 11s anos realizarama exposio, onde construram os trs Reis

    Os alunos do 8 e 9 ano participaram noprimeiro concurso de Carta a los ReyesMagos em Castellano, dinamizado pelas

    professoras de Espanhol da Escola.Aps difcil seleco, foram apurados osseguintes vencedores:

    8 Ano/Turma A:- Carolina Gonalves (n.5);- Rui Bento (n.24).

    1. Con cu rso Ca r ta a los Reyes M agos

    Dia d e Re is Esp a n holaMagos em relevo; o 8.A e 9.C par-ticiparam com a cano de AnoNovo e com o Villancico deReyes, tendo, no final, distribudo

    caramelos por toda a comunidadeescolar, semelhana do que sefaz na Cabalgata de Reyes, emEspanha.

    9 Ano/Turma C:- Ana Maria Martins (n.2);- Patrcia Sobreira (n.16).

    Os alunos premiados vm dar a conhe-cer uma das cartas que escreveram, tendotido, todas elas, uma particularidade: deentre os pedidos aos Reyes, um deles te-ria de estar relacionado com a Escola.

    Enhorabuena! Para todos os que participaram

    Professora Margarida Marques

    B uena L ectura!...

    As Ja n eir a sNo dia 8 de Janeiro de 2011 os alunos

    da escola EB de Mao foram cantar asJaneiras, ao p da antiga escola primria,como j vem sendo tradio.

    Foi com vozes bem afinadas que todosos meninos cantaram os versos que deco-raram e que as senhoras professoras ensi-naram. Uns meninos levavam coroas e ou-tros instrumentos.

    Estiveram presentes algumas pessoasentre as quais o Dr. Vasco e tambm o Sr.Jaime Conde. Toda a gente adorou ouviros alunos a cantar as Janeiras.

    No meio de tanta alegria at o SoPedro ajudou, pois resolveu nessa tarde daruma folga chuva que teimava em ficar.

    Os alunos regressaram escola muitofelizes e satisfeitos.

    No podemos deixar de agradecer a to-dos os que aplaudiram, ficando a promes-sa de que para o prximo ano voltaremosa cantar.

    Os alunos do 4 AnoMAC 7

    JornalD

    igital

    Verde

    Horizon

    te

    on-line

    Leia,colaboree

    divulgue!!!

    verdehorizonteonline.com/

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    6 H orizontes

    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    Ao longo dos tempos, o bom senso fez-nos desconfiar e, na maior parte das vezescom razo, do presente dado. Normalmen-te, nada grtis, grtis, mesmo grtis,como referia h tempos um annciotelevisivo. Com efeito, o provrbio Quandoa esmola de mais, o Santo desconfia. aplicvel a muitos casos da nossa vida pr-tica.

    Passando exemplificao, foi as-sim aquando de uma das muitas reformasno ensino a que j nos habitumos so-mos reformistas natos, no fazemos gran-de alterao em que foi dada a hipteseaos alunos do 3 Ciclo de optarem apenaspor uma Lngua Estrangeira e prescindiremda segunda Lngua Estrangeira, optandopor Educao Tecnolgica. Nada temoscontra esta ltima, contudo vejamos o se-no da questo: foi introduzida a norma de,na concluso do Secundrio, se conhece-rem obrigatoriamente duas lnguas estran-

    Rebu ad os Enven en a d osgeiras. Desiluda-se quem, enganado pelofacilitismo optou pelo abandono da segun-da lngua, pois no se livraria dela no Se-

    cundrio. Este facto prejudicou os alunosque julgando fugir a uma lngua que os obri-garia a estudar, ficaram, numa faixa etriamais avanada, obrigados a esta e, comoBurro velho no aprende lnguas(vox populi e a voz do povo sbia), que significano a impossibilidade de mais tarde seaprender uma lngua estrangeira, mas amaior aptido do crebro humano, enquan-to mais jovem, realizar esta aprendizagem.Acrescendo ainda que no Secundrio asavaliaes se do noutra escala e que pe-sam para um futuro acesso a um curso su-perior ou para constarem do Certificado deHabilitaes a integrar no Curriculum Vitae,se se desejar ingressar num estgio ou nomundo do trabalho.

    Vejamos um segundo exemplo. No Se-cundrio, permitido, contrariamente aolegislado anteriormente, transitar de ano dei-xando, na gria estudantil, cadeiras em atra-so, que significa matricular-se no ano se-guinte numa disciplina no tendo obtidoaprovao mesma no ano anterior. Pare-ce um presente, um rebuado, mas h neleum veneno. H alunos que conseguem even-tualmente recuperar, realizando um ano se-

    guinte nessa disciplina com uma avaliaoque lhes permita que a mdia de ambas digual ou superior a 9,5 valores e, como tal,transitem, correcto. Contudo, o revs segue-se. Se o aluno tivesse permanecido um anoa recuperar essa ou essas avaliaes inici-almente inferiores a 10, ao invs de tentarobter o 10 de mdia, arriscava-se a ter umaavaliao excelente e o que mais impor-tante, perderia um ano, mas adquiria conhe-cimento que lhe permitiria a excelncia ebons resultados no ano seguinte, teria cer-tamente uma mdia de curso muito superi-or e no se arriscaria a perder um ano de-pois da concluso do Secundrio por noter entrada no curso pretendido ou a nun-ca sequer o vir a conseguir, ou a ter de fazermelhoria de notas, perdendo assim o tal anoanteriormente recuperado. Para no falar dasituao ainda pior de inmeros alunos queno conseguem recuperar no segundo anoa nota obtida no primeiro e permanecem ir-remediavelmente vrios anos tentando ob-ter a mdia 10 disciplina ou disciplinasem causa ou com o curso por terminar por-que na disciplina xou yno consegue apro-vao.

    E, como no h duas sem trs (vulgusdixit diz o povo) aqui fica o terceiro, derra-deiro e bem mais recente exemplo: a inten-

    o economicista de se retirar as reasCurriculares No Disciplinares de rea deProjecto e de Estudo Acompanhado. Ora,

    se a primeira pode levantar dvidas quanto sua utilidade se implementada de formamenos correcta, apresentando-se comomais uma disciplina com trabalho acresci-do do aluno que vem apenas engrossar oleque de disciplinas, este o argumentodifundido, juntamente com outro que preten-de que o trabalho de projecto deve ser in-cludo em toda e qualquer planificao decada uma das disciplinas. Temos a argu-mentar que quanto ao primeiro, se bemimplementado, o aluno desenvolve compe-tncias teis a todas as disciplinas e quefuncionaro de forma transversal e permiti-ro melhorar os resultados escolares, ain-da que talvez de uma forma no muitomensurvel. Quanto ao segundo argumen-to, este no de todo vlido, pois o mesmoseria dizer que existindo a disciplina dePortugus no se deveria ter em conta o usoda lngua materna nas restantes porque elaj se encontrava no currculo.

    Quanto ao Estudo Acompanhado, comprovas dadas de melhorias de resultados atodas as disciplinas que dele se servem e outilizam, o caso torna-se ainda mais flagran-te, pois quem conhece a realidade das nos-

    sas escolas nunca poderia pr em causa asua utilidade. Ento, quando algo est bem,mudar para qu? S podero estar na basedestas medidas outros motivos que no osdo sucesso dos nossos alunos/filhos, a sa-ber os supra mencionados critrioseconomicistas. Em tempos de crise emmuito se corta

    Deixamos a questo: no haveria maisonde cortar sem ser na educao dos nos-sos alunos/filhos que sero como todos di-zemos os cidados de amanh?

    Terminando esta sequncia de provrbi-os evocativos da sabedoria popular e estaseco de maledicncia, acrescentamosapenas que somos crticos no porque nogostamos deste pas que o nosso, pelocontrrio. nosso amigo quem nos diz asverdades e nos aponta os nossos erros, paraassim podermos mudar e prosperar. Formaverbal to pouco aplicvel ao nosso pobrepas. Pobre materialmente, mas s se qui-sermos o ser noutros domnios. Inspiremo--nos no tesouro da nossa bela lngua, na nos-sa Literatura de jias talvez igualvel, masno supervel por qualquer outra, revejamosa nossa Histria nacional e reflictamos.

    Professora Anabela Ferreira

    A Ab sten o

    Vamos falar do Maior vencedor das Pre-sidenciais 2011 aabsteno.

    Foram poucos os portugueses que, nopassado dia 23 de Janeiro, se dirigirams urnas para exercer o direito/dever devoto. A sondagem aponta para cerca de53% de absteno.

    Estes nmeros so o reflexo dodescontamento da populao nacionalpara com a figura passiva e poucointerventiva do Presidente da Repblica.Talvez uma crtica aos candidatos, qui? No entanto, quem est no so os vo-tantes, mas os candidatos que no soaquilo que os eleitores esperam para opas.

    Com os poderes to limitados como temhoje, no sei se faz sentido haver um Pre-sidente da Repblica, mas esta apenasa opinio de um mero aluno do 11ano deescolaridade.

    Olhando para Frana, s se ouve falarno Sr. Sarkozy, ento tambm deveramos

    reflectir sobre a importncia do nosso Pre-sidente.Tiago Silva 11 B

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    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    O m e u m e lh o rAm i g o

    Quem pensa que falar do meu melhoramigo fcil, engana-se.

    s vezes, ponho-me a pensar e since-ramente no sei se ele existe ou no?

    Imagino essa nobre alma, como al-gum que no desiste de mim e luta sem-

    pre comigo a meu lado.Algum que conte comigo e eu com

    eleAlgum que me anime quando estou

    tristeAlgum que me aconselhe quando te-

    nho alguma hesitaoFalar de sentimentos nunca foi o meu

    forte, mas se disser que ele o meumestre, talvez no me engane

    Porque que custa tanto encontrar aspalavras certas para falar de uma pessoato especial?

    Porque ser?Porque ser?Mariana Silva - 8A

    H coisas que nunca mudam.Na escola aprendemos Histria, mas

    mais importante perceber os erros dopassado e no os voltar a cometer no pre-sente.

    Na segunda metade do sculo XIX, naaldeia de Drave, localizada entre as Serrasda Freita e de So Macrio, no concelhode Arouca, viveu um homem chamado JooSilva, mas no povoado, e em toda a regio,todos o conheciam por - O Lobo.

    A origem de tal nome ningum sabe, mastodos apontam como caracterstica o facto

    A Histr ia Rep ete-sede ser persistente na sua luta pela sobrevi-vncia. O Lobo nasceu pobre, mas decidi-do em mudar a sorte que parecia estar-lhe

    destinada nascena. Comeou ainda cri-ana a trabalhar na pastorcia para logodepois se tornar jornaleiro, vendia a sua for-a de trabalho dirio jorna e o resultadomal dava para comer.

    Trabalhando afincadamente conseguiutornar-se rendeiro, pagando pelas terras quecultivava. Finalmente tinha terra e estava de-cidido a geri-la muito bem. Arranjou doisinseparveis companheiros, o Z e o Jos,para o ajudarem nas tarefas dirias: criougado, fertilizou terras atravs da utilizaosistemtica do estrume dos animais, arro-teou alguns terrenos incultos e drenou pn-tanos.

    Mas aldeia perdida entre serras, che-gou a novidade e as pessoas comearama ir para a cidade, procurando melhoresoportunidades de vida, abandonando cam-pos e terras produtivas. Joo no teve ou-tro remdio e foi tambm tentar a sua sortepara Lisboa.

    Empregou-se sem especializao numa

    indstria onde era submetido a jornadas detrabalho at 16 horas, ganhando em trocaum salrio baixssimo, arranjou uma casa

    degradada com pssimas condies dehigiene e conforto, num ptio popular, situa-do numa rua suja, sem urbanismo e comambiente poludo. A vida tornou-se um infer-no.

    Mas O Lobo no era de ficar quieto eento refilou, revoltou-se, apresentou crticasaos patres, comeou por ser delegado defbrica, falava por si e pelos seus colegas etornou-se um lder sindical. Inconvenientepara o patronato, mas defensor de causase injustias.

    No passado como no presente, continu-amos a precisar de Lobos.

    Leonardo Martins, 8B

    Texto d e Am izad eOs teus olhos lembram-me a terra acabada de molharO teu cabelo lembra-me as ondas do marO teu sorriso lembra-me o cu estreladoO teu corpo lembra-me a deusa GaiaO teu chorar lembra-me a mais calma tempestadeO teu olhar doce lembra-me a mais bela rosa do anoO teu olhar azedo lembra-me a mais velha florO teu olhar doce/azedo lembra-me o vento mais forte da tempestadeQuando vejo uma pomba vem-me logo memria a tua imagemA tua cara oval lembra-me o maior malmequer do mundoO teu falar lembra-me a mais bela sinfoniaO teu cantar o mais belo do mundoA tua amizade forte e nicaA tua teimosia podia mover montanhasA tua alegria lembra-me o solA tua imaginao lembra-me as nuvens vermelhas do meu coraoA tua diferena lembra-me a VerssimaA tua determinao lembra-me o mais belo e forte sol de InvernoO teu ar de inimiga lembra-me o pssaro e o gatoO teu ar de amiga lembra-me a paz do sol e do cuA tua ajuda lembra-me as abelhasA tua orientao lembra-me a orientao do pombo-correioA tua responsabilidade lembra-me a responsabilidade de um bom ser humanoOs teus defeitos so qualidadesAs tuas qualidades jamais sero defeitos

    s tudo para mim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Miguel, 8B

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    8 H orizontes

    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    QUEM SOM OS NS?Jardinagem e Espaos Verdes

    Curso de Educao e Formao

    Nas aulas de Lngua Portuguesa, deci-

    dimos brincar com as palavras, elaboran-do o nosso retrato a partir dos nossos no-mes e aqui vai o resultado. Ser que des-cobriro quem somos?

    Bailarico de VeroRadical nos passeios, tudo fao porUm jogoNamoradas do melhorOlmpico e competitivo

    CorajosoAmigo

    RisonhoLindoOrgulhosoSimptico

    Janota e sarcsticoOtrio mas simpticoAmor dolorosoOrgulhoso e caloroso

    Lgrima de felicidadeAlegria de amar

    Respeito pelos outrosInteressantes viagensSaudades da famliaSobrevivncia na vidaAjudar os amigos

    Meigo para os amigosInteligente na escolaGaranho para as raparigasUm homem de trabalhoElegante com as amigasLindo como tudo!!

    RebeldeOrganizadoDorminhocoRadicalIniciandoGalcticoOlmpico

    SorridenteIntrigaLivreVerdadeiraInquietaAlegre

    As Viagens estiveram presentes

    dos diferentes mdulos que estudmos emLngua Portuguesa, ao longo deste anolectivo. Por isso, decidimos elaborar alguns

    acrsticos alusivos a esta temtica

    ecomo at correu bem, decidimostorn-los pblicos atravs deste nossojornal.

    Professora Clara Neves

    VIAGENS

    Viajar para longeItlia para sempreAventura todos os diasGrupo de amigosEnvolver que bom o VeroMaravilhosa viagem

    Vero quente e luminoso

    InteressantesAventurasGrandes alegrias vivi porEstesMares

    Vero quenteInverno distanteAventura todos os diasGrupo de amigosEterna vidaMar agradvel

    Ver o mundoImaginar o futuroAventura na praiaGrupo de amigosEsperana de viverMar sempre comigo

    Vero quente

    Imaginao na menteAlegria para sempreGrupo de amigosEcolgico para a humanidade!Mar e alegria sempre comigo!!

    Voar sem imaginarImaginar sem ter fimAlegria plenaGelado to saborosoExplorar todos os lugares e aMala para comigo levar

    Visi ta d e Estu d o CEF -2A

    Au to d a Bar ca d o In fer n o eJogos M a tem t icos

    Tera-feira, dia 21de Fevereiro final-mente, o dia to dese-jado chegou!

    Partimos num auto-carro rumo a Lisboa,

    acompanhados pelasprofessoras Clara Neves (Lngua Portuguesa)e Paula Almeida (Matemtica Aplicada). Foifixe sair da escola e viver um dia diferente,em plena camaradagem com os colegas eprofessoras.

    Assim que chegmos a Lisboa, dirigimo-nos ao Auditrio do BES para assistir re-presentao teatral do Auto da Barca do In-fernode Gil Vicente, obra que estudmos nasaulas de Lngua Portuguesa. Adormos o es-pectculo, apesar dos bancos seremdesconfortveis! Os actores foram fantsticose interagiram de forma muito divertida com o

    pblico, dando vida s personagens que jconhecamos.

    J eram 12h30 e o estmago reclamava!

    Dirigimo-nos, ento, ao Centro Comercial Vascoda Gama para almoar, ver montras e divertirmo--nos um pouco! Chegou ento a altura da visitaao Museu de Cincia da Universidade de Lis-boa, para vermos a exposio de jogos mate-mticos. Fomos acolhidos por uma simptica

    guia que nos levou a conhecer diversos jogosrelacionados com a matemtica, tendo-nos ex-plicado tambm as suasregras. Durante umahora, divertimo-nos bas-tante a jogar uns com osoutros e tambm com asprofessoras. Afinal a Ma-temtica tambm podeser divertida!

    Finalmente, chegou a hora do regresso! Otrnsito era intenso e, por isso, a viagem foi lon-ga, com uma pequena paragem para lanchar,em Aveiras. Contudo foi um dia diferente, diver-

    tido e que to depressa no iremos esquecer!Os alunos do CEF 2 e aProfessora Clara Neves

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    H or izontes 9

    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    Vantagens:

    - O composto melhora a es-trutura do solo, e actua comoadubo.

    -O composto tem fungicidasnaturais e organismos benfi-cos que ajudam a eliminar or-ganismos causadores de doen-a, no solo e nas plantas.

    - Sustentabilidade do uso emelhoramento da fertilidade dosolo.

    - Reteno de gua nos so-los.

    -Reduo no uso deherbicidas e pesticidas.

    - Reduo da contaminaoe poluio atmosfrica.

    - Envolvimento dos cidadospara ajudar a mudar estilos devida.

    A compostagem um processo bio-lgico atravs do qual microrganismose insectos decompem a matria org-nica numa substncia homognea, decor castanha, com aspecto de terra ecom cheiro a floresta - O Composto.

    1. Corte os resduos castanhos e verdesem pequenos

    2. No fundo do compostor coloque alea-toriamente ramos grossos (promovendo oarejamento e impedindo a compactao);

    3. Adicione uma camada de 5 a 10 cmde resduos castanhos;

    4. Adicione no mximo uma mo cheiade terra ou composto acelerador; esta

    quantidade conter microrganismos sufici-entes para iniciar o processo decompostagem (os prprios resduos queadicionar tambm contm microrganismos);note-se que grandes quantidades de terraadicionadas diminuem o volume til docompostor e compactam os materiais, o

    que indesejvel;5.Adicione uma camada de resduos

    verdes;6. Cubra com outra camada de res-

    duos castanhos;7. Regue cada camada de forma a

    manter um teor de humidade adequado.Este teor pode ser medido atravs doteste da esponja, ou seja, se ao espre-mer uma pequena quantidade de mate-rial da pilha, ficar com a mo hmida masno a pingar, a humidade a adequada.8.Repita este processo at obter cerca

    de 1 m de altura. As camadas podem seradicionadas todas de uma vez ou medi-da que os materiais vo ficando disponveis.

    9. A ltima camada a adicionar deve sersempre de resduos castanhos, para dimi-nuir os problemasde odores e a pro-

    liferao de insec-tos e outros ani-mais indesejveis.

    Trabalho elaborado por: Larissa Medeiros Teixeira n6 Miguel Saramago n7

    Turma: CEF 2AJardinagem e Espa-os Verdes

    Disciplina: Manuteno de Jardins e

    Relvados

    Compos

    tagem

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    1 0 H orizontes

    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    P r o j ec t o d e

    I n t e r ve n o Pe d a g g i c a

    ED UCAR PARA ASEX UALID ADE E AFECTOS

    A EducaoSexual refere-se aum conjunto de valo-res e informaesrelativas sexuali-

    dade, transmitida por di-versos elementos sociais:famlia, escola, amigos, re-

    ligio. A estes h queacrescentara influncia cultural e o con-texto em que o indivduo est inserido.

    Uma Educao Sexual integral esaudvel no se cinge simples aquisi-o de conhecimentos sobre Morfologiae Fisiologia dos Sistemas ReprodutoresHumanos: ela deve privilegiar valores ti-cos e morais que desenvolvam o espritocrtico e permitam, ao indivduo, escolhassaudveis no campo afectivo e sexual.

    As Coordenadores de Ciclo:Conceio Vicente

    Margarida PretoMaria da Luz Faria

    Rosrio Casola

    Per igos d a I n ter n et. ..Inserida no projecto Educar para a Se-

    xualidade e Afectos decorreu, no passadodia 28 de Fevereiro, no auditrio da EscolaSede, uma palestra dinamizada pelo pro-

    fessor Daniel Rodrigues de Informtica,subordinada ao tema Perigos nainternet, namoro virtual e redes depedofilia.

    Dada a importncia e actualidadedo tema abordado, e sendo a Internetutilizada diariamente por milhes depessoas de todas as idades, esta pa-lestra, preparada inicialmente para o 8ano, acabou por ter como pblico-alvoalunos dos 8, 9 e 10 anos de escola-ridade.

    Apesar da Internet ter aspectos po-

    sitivos, muitos so tambm os negati-vos!Com o objectivo de no corrermos

    riscos pessoais e evitarmos o acesso a con-tedos nocivos, o professor DanielRodrigues alertou-nos para os perigos dautilizao da Net, orientando-nos tambmna sua navegao.

    Como o acesso Internet fcil e osmateriais abundam, o perigo pode surgir,num abrir e fechar de olhos, de uma con-

    versa aparentemente inocente tida numchat.

    Todos aqueles que a utilizam, no seu quo-tidiano, de forma exagerada, correm o ris-

    co de sofrer possveis alteraes do com-portamento, tais como isolamento, depres-so, apatia, agressividade ou risco de de-pendncia.

    Aprendemos que nem sempre tarefafcil distinguir entre aquilo que , ou no,perigoso, pois a Internet vicia muita gente,diverte uma grande parte, mas ensina uma

    pequena parte.Num ambiente dinmico e profcuo, re-

    gulado pela interaco entre dinamizador epblico-alvo, assim decorreu esta brilhante

    palestra, cujo principal objectivo se pau-tou pelo alerta para os vrios perigosque esto, para todos ns, distnciade um clique.

    que quando uma janela comoesta facilmente se abre, fazendo-noschegar aos quatro cantos do mundo, natural que pela mesma entrem coisasimprprias e nefastas que requeremalguns cuidados a pormos em prtica.

    Mantm-te alerta e pensa antes depostar alguma coisa na Internet!

    Este tambm um conselho para

    toda a comunidade educativa.A internet to grande, to pode-

    rosa e to sem sentido que, para algu-mas pessoas, ela uma substituta com-pleta para a vida. (Andrew Brown)

    Teresa Rosa, 9A

    Orientao: professora Ana Gameiro

    Red es Socia isO q u e s o ? P a r a q u e s e r v em ? T m p e r i g o s ?

    As redes sociais so, sem dvida, umdos assuntos do momento, tanto na internetcomo fora. As mensagens trocadas nas re-des sociais j desencadearam revoluese serviram de fio de comunicao com zo-nas de desastre! Revolucionaram a formacomo usamos a internet e como gerimosas nossas relaes pessoais e profissio-nais.

    Para muita gente a internet confunde-secom a rede social, pois apenas vo online

    para aceder ao Facebook, ou Hi5, ou ou-tras redes.Dizer que as redes sociais apenas ser-

    vem para partilhar fotos ou plantar moran-gos no FarmVille muito limitativo e na ver-dade no justo.

    Primeiro que tudo, so um grande, enor-me, gigantesco, negcio. O volume de di-nheiro investido por grandes marcas comer-ciais, quer em publicidade quer em manteruma presena activa nas redes sociais, enorme. E ningum est espera que asgrandes empresas invistam rios de dinhei-ro sem estar espera de fazer ainda maisdinheiro. O principal negcio continua a sera publicidade. Ao aceder a uma pgina dequalquer rede social, estamos expostos a

    uma grande quantidade de anncios, quemesmo sem nos apercebermos, vo aca-bar por influenciar a nossa deciso no mo-mento de adquirir um produto.

    Actualmente, alm da publicidade, mui-tas redes disponibilizam jogos sociaisonline, que podem ser gratuitos, mas emque a maioria precisa de alguma forma depagamento para poder aceder a determi-nadas opes. Um exemplo disto o famo-so FarmVille, que completamente gratui-

    to e em que os amigos se podem ajudar unsaos outros a tratar da quinta, mas algunsobjectos apenas podem ser adquiridosatravs de um pagamento em dinheiro real.

    Alm disso, as redes sociais so vecu-los de informao (e desinformao). Mui-tas notcias aparecem primeiro nas redessociais do que na televiso ou nos sites dosjornais ou das agncias de notcias. Masquantidade no significa qualidade e mui-tas das informaes que circulam pelas re-des (e pela internet em geral) so incorrec-tas, incompletas ou simplesmente mentirasdescaradas ( o que se chama adesinformao).

    Mas sobretudo, as redes sociais so ummeio fcil, dinmico e ldico de nos man-

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    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    termos em contacto com os nossos ami-gos, mesmo estando separados por oce-anos inteiros. Permitem nos partilhar men-sagens, fotos, vdeos, ideias e emoescom os nossos amigos, responder s suasquestes, anim-los quando esto depri-midos, festejar com eles quando estofelizes.

    Mas o conceito de amigo das redessociais no o mesmo da vida real. Afi-nal o que um amigo? Na vida real umamigo algum com quem gostamos deestar, de falar, de fazer coisas. Algum quenos ajuda quando precisamos, que nos dos parabns quando os merecemos, masque tambm nos diz que somos uns idio-tas quando fazemos asneira. Algum comquem sabemos que podemos contar paranos ouvir quando precisamos desabafar.Mas sobretudo, um amigo reconhece se

    porque est ao nosso lado nos momen-tos difceis. E um amigo numa rede soci-al, tudo isto? Quando temos um proble-ma, colocamos no Facebook e os nossos130 amigos vm a correr ajudar nos?Podemos contar os nossos segredos atodas essas pessoas? Se respondestesim a estas ltimas perguntas, ento re-almente no sabes o que um amigo.Mais de 90% dos utilizadores doFacebook aceitam como amigos pesso-as que no conhecem, desde que a foto-grafia dessa pessoa seja agradvel oulhes desperte o interesse. Ser esta amelhor forma de fazer amizades?...

    Ento, mas as redes sociais tm peri-gos? Sim, muitos! Os principais esto re-lacionados com as ameaas privacida-de, ou seja, algum ter acesso nossainformao pessoal (fotos, vdeos, mensa-gens, etc) sem ns darmos autorizao.Mesmo quando julgamos que esses da-dos esto seguros ou protegidos, po-dem ser roubados. O FaceBook conhe-cido por ter muitas falhas de seguranaque permitem que uns utilizadores tenhamacesso a dados protegidos de outros

    utilizadores.Ainda assim, as redes sociais no soapenas um local perigoso. Bem utilizadaspodem ter um impacto muito positivo. Astrs regras principais, em qualquer redesocial so:

    1. No aceitar todos os pedidos deamizade, nem aceitar s porque a foto bonita;

    2. Editar com cuidado as opes desegurana, por forma a que apenas osnossos amigos tenham acesso aos nos-sos dados;

    3. Mesmo assim, nunca, nunca, NUN-CA, publicar nada (texto, imagens, vdeos,etc) que desejemos manter privado. Pen-

    sar sempre que qualquer coisa que sejapublicada na internet fica disponvel paraTODO O MUNDO.

    Algumas das principais redes usadas emPortugal so: FaceBook, Hi5, Twitter eLinkedIn.

    O FaceBook o gigante das redes soci-ais. Recentemente ultrapassou a Google emnmero de acessos nos Estados Unidos. uma rede para contactos pessoais e um dosseus pontos fortes a existncia de boasferramentas de procura de amigos. Temmuitos jogos, incluindo o FarmVille. pre-ciso ter muito cuidado com as definies desegurana. Tem vindo a ser cada vez maiscontrolada, o FaceBook pode apagar con-tedos ou mesmo contas de utilizadores queconsidere ilegais ou ofensivas.

    O Hi5 foi uma das primeiras e mais co-nhecidas redes sociais, mas perdeu muito

    nos ltimos tempos. A pgina do Hi5 bas-tante confusa e est cheia de publicidade. muito menos controlada do que oFaceBook, por isso existe muito mais lixo.

    O Twitter pode ser usado tanto a nvelpessoal como profissional. muito imedia-to, mas apenas permite a publicao decontedos muito curtos (at 140 caracteres)o que lhe permite ser actualizado at atra-vs do envio de um SMS. muito utilizadopara difundir rapidamente notcias, mas tam-bm muito util izado para difundir muitascoisas irrelevantes.

    O LinkedIn uma rede profissional, es-sencial para quem tem (ou quer ter) umacarreira na rea da informtica. No LinkedInno h amigos h contactos. Os nossoscontactos so outros profissionais da mes-ma rea ou os nossos antigos chefes, quepodem comentar e escrever cartas de re-comendao. No LinkedIn podemos colo-car todo o nosso currculo profissional. uma rede muito visitada por empresas deinformtica procura de colaboradores. Amaioria das funcionalidades so gratuitas,mas h uma verso paga que permite ace-der a ferramentas de pesquisa de contac-

    tos. Se no percebem a importncia e a uti-lidade desta rede, porque na verdade nopertencem gerao rasca...

    Em resumo, as redes sociais so umacoisa positiva ou negativa? Esta perguntano faz sentido. As redes sociais so ummeio de comunicao, uma ferramenta, emsi no so positivas nem negativas. O quelhes atribui significado a forma como asusamos. As redes sociais so como o nos-so placard particular colocado no centro davila. Se colocamos l parvoces toda a gen-te vai pensar que somos parvos, mas a cul-pa no do placard...

    www.facebook.com/ilidio.professor

    RE DE S SOC I A I S

    Redes sociais so estruturas compostaspor pessoas ou organizaes ligadas porum ou vrios tipos de relao. Onde se podefazer partilhas de valores e objectos co-muns. Fazem-se e desfazem-se com muitafacilidade.

    As redes sociais tm riscos: as pesso-as desconhecidas podem ter acesso a al-gumas informaes nossas, pessoais; po-

    dem tirar fotos nossas para colocar em sti-os menos prprios na Internet; praticar abu-sos de confiana; sequestro e at homic-dio.

    Tambm tm vantagens: oportunidadesde emprego; divulgao de currculos; re-encontro de velhos amigos e colegas; co-nhecer pessoas; falar com pessoas que vi-vem no estrangeiro, que por exemplo sonossos amigos ou familiares.

    Existem muitas redes sociais na Internet:Hi5, Windows Live Messenger,Facebook , Flickr, MySpace , Digg,Twitter, Tagged

    Conselhos: preciso termos muito cui-dado com as redes sociais: no divulguesinformaes pessoais; no ds o teu e-mail

    a pessoas desconhecidas; pede s pesso-as que possuem o teu e-mail para no odarem a ningum sem a tua autorizao; sealgum que no conheas possuir o teu e-mail, no fales com essas pessoas, elimi-na esse contacto e bloqueia-o; no colo-ques ou divulgues fotos tuas em trajos re-duzidos ou em situaes menos convenci-onais.

    Na minha opinio bom aceder a estasredes para conhecermos gente nova, mas,como tudo, temos de ter muito cuidado, paraevitarmos situaes desagradveis e des-necessrias.

    Beatriz Isabel Esteves Branco, 8B

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    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    Quando Mark Zuckerberg, Dustin

    Moskovitz, Eduardo Saverin e Chris Hughescriaram, por brincadeira, uma pgina reser-vada aos estudantes da Universidade deHarvard, nunca poderiam imaginar o enor-me impacto que a mesma viria a ter muitomais tarde por todo o mundo.

    Hoje o Facebook conta com mais de 530milhes de utilizadores, de todas as partesdo mundo, de pases que nem imaginva-mos que existiam e contam com a adesode pessoas das mais variadas faxasetrias, desde crianas a adultos. No mo-mento em que criamos uma pgina comose ficssemos viciados por tudo o que elacontm. Estima-se que cada utilizador gas-ta, em mdia, por ms, algo como 700 mi-nutos. A maioria de ns nem se apercebede facto que a grande maioria do nossotempo passada numa rede social, nemque esteja apenas ligada sem qualquernotificao nova, deixamos a pgina aber-ta at algum decidir publicar alguma coi-sa, o que no demora assim tanto tempovisto que a cada minuto uma nova publica-

    o efectuada e a toda a vontade que t-

    nhamos para fazer outra actividade acabapor desvanecer.Podemos encontrar as mais diversas p-

    ginas relacionadas com desporto, msica,jogos, programas televisivos, filmes e vri-as figuras pblicas nossas conhecidas e atmesmo polticos. tambm verdade que oFacebook no apenas uma rede socialde partilha de ideias a unio das pessoascom essas mesmas ideias e da transforma-o delas em algo mais real, como um even-to. Por exemplo, a grande manifestao quese deu por todo o nosso pas, que por incr-vel que parea comeou com apenas umclique, a criao de um evento que juntouuma imensido de cidados, uma unio for-te e destemida para apresentar a sua insa-tisfao em relao ao estado do pas. ento com exemplos concretos destes quepercebemos o poder de uma simples pgi-na, uma pgina que consegue virar meiopas de pernas para o ar.

    Tal como todas as redes sociais, nopoderei deixar de lado a sua principal funci-

    onalidade: dar a conhecer meio mundo a

    outro meio mundo. importante fazer so-bressair a troca de informao que circulapor cada pgina de cada utilizador, pois dar a conhecer a sua cultura, a sua origem,os seus ideais e os seus medos e atravsde tudo isto chegarmos ao fim do dia e verque afinal o que pensvamos sobre deter-minado assunto no bem assim ou que arealidade de determinado pas mais com-plexa do que alguma vez poderamos ima-ginar. uma troca enriquecedora de expe-rincias pessoais e colectivas de cada umde ns, de todos ns, de um mundo inteiro!

    O Facebook acaba por no ser s umapgina de partilha de fotos, msicas e esta-dos. uma pgina com muita informao,muitos recursos que nos fazem praticamenteviajar para outros locais e para fora da nos-sa mente.

    De facto, tal como para Mark Zuckerberge seus amigos, podemos afirmar: um pe-queno clique numa rede social, um enormepasso para o mundo inteiro.

    Joana Toms, 11B

    . . .m a i s d e 5 3 0 m i l h e s d e p e sso a s li g a d a s p o r u m c li q u e

    A se g u r a n a n aI n t e r n e tCo m u n i ca r e ms e g u r a n aUm a a c t iv id a d ed i f e r e n t e . . .

    Na Escola EB 2/3 e Secundria decor-reu uma aco pedaggica sobre o temaComunicar em segurana dinamizadapela G.N.R. de Mao.

    Esta aco pedaggica teve como ob- jectivo informar os alunos de como sedeve comunicar em segurana, quer naInternet, quer atravs dos telemveis.

    Para terem noo dos conhecimentosdos alunos em relao ao tema a abor-dar, os dois agentes de G.N.R distriburamum questionrio que foi respondido emgrupo e depois o porta-voz do grupo diziaas respostas dadas a cada uma das per-guntas.

    As respostas dos alunos foram diferen-tes, mas depois da explicao dos agen-tes da G.N.R, aprendemos como devemosutilizar de uma maneira mais segura mei-os de comunicao como os telemveise a Internet.

    Esta actividade durou cerca de 45 mi-nutos. Os alunos acharam uma ptimaideia e esperam que se repita.

    Amlia Silva eM. Leonor Bento do 6.A

    Estou aqui para falar da iniciativa Co-municar em segurana dinamizada pelaG.N.R. e pela P.T.

    No dia 21 de Janeiro, dois agentes daG.N.R estiveram na aula de Formao Cvi-ca e falaram sobre o tema Comunicar emsegurana.

    Esta iniciativa teve como objectivo alertaros alunos para os perigos da Internet.

    Muitas vezes recebemos mensagens notelemvel ou email sobre promoes deprodutos ou hipteses exclusivas para ga-nhar telemveis ou computadores topo degama, e de repente, puff, temos um vrus nocomputador.

    Outras realidades so o cyberbullying ouo phishing. O cyberbullying um mtodo dehumilhar, ameaar ou de agredir psicologi-camente uma criana, adolescente ou atum adulto. O phishing um mtodo de frau-de que consiste em conseguir dados pes-soais de uma pessoa.

    Para acabar os avisos digo s para te-res cuidado com as pessoas com quem

    falas no messenger

    Rodrigo Leito do 6.A

    No dia 21 de Janeiro de 2011, estive-ram na nossa escola dois agentes daG.N.R. de Mao explicar aos alunos do6.A os cuidados a ter quando navegamosna Internet.

    Temos de ter cuidado e nunca devemosdar informaes pessoais no Facebook ouno hi5, como por exemplo dizer o nomeprprio, o nmero de telefone, o email, apassword e o nome da escola que frequen-tamos. H pessoas que podem aceder aesses dados e que nos podem fazer malao marcar encontros atravs do nmero detelefone e do email.

    Os alunos do 6.A estiveram atentos explicao dos agentes da G.N.R. e algunsdeles at ficaram admirados, porque per-ceberam que cometiam erros graves quan-do navegavam na Internet.

    Com esta visita ficmos a saber que nopodemos dar informaes pessoais a es-tranhos pois podem surgir problemas mui-to graves.

    Daniela Lopes eJoana Carvalho do 6.A

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    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    adolescncia, quase por defini-o, uma idade de riscos e exageros, emque alguns casos, podem trazer gravesconsequncias para o resto da vida. Os

    comportamentos de risco proliferam emcada esquina, em casa na escola a idade das expe-

    rincias e dasinexperincias, da in-conscincia, das apa-rncias e das iluses,que por vezes levam aum desaparecimentoprecoce de quem j pensa estar em idadeadulta. a idade dos apelos e das tenta-es e... o mercado... sabe disso. Alis,sempre soube.

    As docentes de educao especial des-te agrupamento de escolas estando cons-cientes e em alerta nesta problemtica,partilharam no passado dia 12 de Janeiro,com a comunidade educativa um momen-to de reflexo sobre a temtica dos com-portamentos de risco. Foi com agrado quea plateia do auditrio da nossa escola seencheu de alunos, professores e encarre-gados de educao.

    Com p or tam entos de R iscoEsta aco foi dinamizada pela Psiclo-

    ga Clnica do Centro Hospitalar do MdioTejo, Dr. Conceio Calado, que transmitiua todos, aspectos relevantes da sua prtica

    clnica no sentido de alertar os presentespara os grandes perigos a que esto sujei-tos no s os adolescen-tes mas tambm as crian-as de faixas etrias infe-riores. Foram abordadoscomo riscos o consumodo lcool e outras subs-tncias psicoactivas, a vi-

    olncia entre os jovens (bullyng) e o perigoescondido nas teias das redes sociais. Opapel dos pais e encarregados de educa-o fundamental e no foi descurado, bemcomo o dos professores e restanteseducadores.

    No final do encontro a PianistaCamila proporcionou a todos, mo-mentos de pura magiacom as pe-as que vimos e ouvimos, no s nopiano mas tambm no seu violino, foium exemplo marcante e transversaldo qual possvel tirar muitas con-cluses. Esta jovem pianista, invisual,

    Licenciada e a frequentar o Mestrado empiano a prova de que os riscos intrnse-cos ou extrnsecos vida do ser humanopodem ser ultrapassados com sucesso.

    Queremos realar, a presena, o apoioe as intervenes muito positivas do Direc-tor do nosso Agrupamento de Escolas, Dr.Jos Antnio Almeida, que incentivou o di-logo entre os participantes e destacou asua preocupao no combate a estes com-portamentos.

    Agradecemos a presena e o apoio doDr. Vasco Estrela (Vereador da Educaoda Cmara Municipal de Mao) que fir-mou a necessidade da realizao destetipo de iniciativas, de forma a sensibilizare minimizar os problemas resultantes dos

    comportamentos de risco.A todos os que participaram,

    fica o nosso reconhecimentopelo interesse e colaborao. professora de Msica, CidliaGonalves, agradecemos a dis-ponibilidade e cooperao nes-te encontro.

    ue a vida um risco, j todos sa-

    bem. Mas onde realmente se encontram,nem sempre nos apercebemos, ou pelomenos numa sociedade alienada pela ima-gem, pela tecnologia, pelo poder da infor-mao, pela fugacidade do tempo e tan-tas outras formas de alienao, faz comque no haja uma verdadeira conscinciados riscos que incorremos no nosso dia-a-dia. Os jovens de hoje so supostamen-te mais informados que os de outrora, po-rm, julgo que existe muito rudo na nossasociedade. E nem sempre porque h mui-ta informao h um maior conhecimento.

    A juventude de hoje bombardeada comexcessiva informao e esta no maisdo que rudo para as suas conscincias.No sabem ser selectivos, porque nosabem o que querem e por isso no reco-nhecem o perigo. Vivem num emaranha-do de ofertas e perante uma sociedadeque no lhes oferece referncias, dada aausncia ou pobreza de valores existen-tes, sentem-se desnorteados e sem saberpor onde ir. A escolha torna-se um proces-so difcil.

    Comeo por referir o perigo da informa-o, os jovens de hoje tm acesso infor-

    mao com excessiva facilidade, e nemsempre a sabem digerir, nem sempre tmpais presentes que os acompanhem e con-

    tribuam para uma boa compreenso da

    mesma. O importante os filhos acompa-nharem o avano das tecnologias, porqueos outros tm, porque est na moda, por-que j no se faz nada sem eles. Atecnologia domina a actualidade e manipu-la as nossas vidas. E da o computador pes-soal, o telemvel, i-phone, o i-pod, o i-tunes,uma gerao de is, ou aisenquanto: Ai quegerao esta! Gerao que todos ns en-quanto sociedade estamos a construir, aca-bando por lan-los num mundo desconhe-cido, mas empolgante e por isso mais peri-goso se torna. O computador, a televiso, o

    telemvel, mas nem por isso as famlias, asociedade, as pessoas esto mais ligadas,mais informadas, mais consciencializadasdos perigos. Muitos no vem com malda-de, esta revoluo tecnolgica que maisparece um prolongamento da RevoluoFrancesa, promovendo ideais de liberdade.

    Outros perigos invadem o dia-a-dia dosnossos jovens, o con-sumo de lcool, dro-gas e tabaco. A lutacontra o seu consumono pode ser feita iso-ladamente, nem de-

    pende das medidas restritivas decretadasa nvel familiar, a luta muito mais vasta eabrangente, porque o consumo abusivo de

    todos estes produtos, no a causa, mas

    a consequncia de um conjunto de facto-res de instabilidade psico-social e emoci-onal do jovem.

    O jovem no passa de uma ave que nosabe como voar, mas ningum a ensina avoar correctamente, por isso, voadescoordenadamente, colide com obst-culos de natureza diversa, e nada lhe ga-rante, que v realmente aprender a voar emliberdade.

    Porque quanto mais livres somos, maisperigos corremos, mas tambm mais res-ponsabilidade nos exigida, por isso h

    que saber orientar os nossos jovens segun-do valores que mais parecendo do antiga-mente, so neste momento cada vez maisimprescindveis para que voltemos a cres-cer como pessoas, como sociedade, comohumanidade.

    A virtude da prudncia, da justia, da ti-ca do lugar a um discurso do direito e daeconomia que invadem o nosso modo deser e estar na vida, ainda que de forma in-consciente. Paremos um instante! Nesteinstante e que o rudo com o qual somosdiariamente invadidos d lugar ao silncioe introspeco e possamos reflectir so-

    bre que Homens e Mulheres queremos nofuturo.

    Professora Renata Sequeira

    As professoras de Educao EspecialAlice Lus, Ana Neves, Margarida Castanho e Olga Pereira

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    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    Existem cien t ista s p or tug u eses?H uns meses atrs, durante uma aula

    de rea de Projeto de 7 ano uma aluna fez-me a seguinte pergunta: Existem cientistasportugueses? Claro! Respondi. Mas fiquei

    a matutar naquela interrogao. Como pro-fessora de Biologia e Geologia, falo de al-guns nomes sonantes da Cincia, masefetivamente, no me recordo de qualquerportugus que seja mencionado nos manu-ais escolares do 3ciclo, nvel queatualmente ensino.

    Quem so os cientistas? O que fazemos cientistas?

    A ideia que os alunos fazem destes pro-fissionais que so uma espciede gnios loucos, que misturamumas substncias esquisitas e fa-zem explodir o que est sua volta.

    Mais, tm a ideia que as descober-tas cientficas so algo que ocorrepor acaso, fruto do trabalho de ums indivduo. Efetivamente algumasdescobertas cientficas foram feitaspor acaso serendipidades masa esmagadora maioria fruto de tra-balho sistemtico, metdico, moro-so e em grupo.

    Os cientistas observam o mundode forma rigorosamente desconfiada. Pro-curam sempre ir mais alm na compreen-so dos diferentes fenmenos que

    percepcionam. Esta salutar desconfiana o foco principal da abordagem cientfica epermite que haja um questionamento cons-tante sobre o que observam, uma validaoobrigatria das suas descobertas, uma bus-ca incessante de novos conhecimentos e

    tudo isto sem receio de pr em causa idei-as anteriores. Em Cincia a certeza sem-pre relativa e h sempre um mundo de in-certezas por decifrar Mas o timo de tudo

    isto a certeza que a cada dia que passase sabe mais que no dia anterior.As referncias a cientistas fazem-se por

    analogia s suas mais famosas descober-tas e muito embora Portugal tenha tido, aolongo dos sculos, estudiosos com impor-tantes descobertas cientficas, poucos fica-ram marcados na Histria da Cincia, porventura pela falta de publicaes noutra ln-gua que no a portuguesa.

    Afinal existem cientis-tas portugueses?

    Pedro Nunes (1502-1578) um nome bem

    conhecido dos Desco-brimentos portugueses,tendo criado a Matem-tica da navegao e de-senvolvido o nnio, uminstrumento de medidaque foi bastante utilizadoem Astronomia. Tam-bm por essa poca,Garcia de Orta (1499-

    1568) desenvolveu estudos em Botnica,em particular sobre plantas tropicais e do-enas que podiam curar. Quem no ouviu

    falar de Bartolomeu de Gusmo (1685-1724), padre celebrizado por Saramago emMemorial do convento, pelas suas experi-ncias pioneiras com aerstatos? Dandoum pulo na Histria encontramos EgasMoniz (1874-1955), prmio Nobel da me-

    dicina que desenvolveu a angiografia cere-bral e a leucotomia pr-frontal. Na rea dabiologia e geologia encontramos LuizSaldanha (1937-1997), bilogo marinho

    que estudou a geologia dos fundos mari-nhos, tendo participado na investigao docampo hidrotermal dos Aores.

    Mas para no falar s de cientistas de-saparecidos, experimentem os leitores ave-riguar sobre estes nomes: Maria de Sousa(investigadora em imunologia, com impor-tantes descobertas nesta rea da medici-na); Nuno Crato (matemtico com reco-nhecido trabalho em divulgao cientfica);Carlos Fiolhais (fsico com vrias publica-es cientficas e de divulgao cientfica);Antnio Damsio (mdico neurologista,autor do famoso livro O erro de Descartes

    sobre neurobiologia e comportamento hu-mano); Sofia Reboleira (biloga que recen-temente descobriu uma nova espcie deescaravelho); Elvira Fortunato (investiga-dora em microeletrnica que liderou a equi-pa que inventou o transstor em papel);Carlos Caldas (mdico investigador narea da biologia molecular do cancro); Pau-lo Vieira (investigador em imunologia eclonagem molecular); Graa Raposo (bio-qumica com investigao na rea da biolo-gia celular).

    Poderia continuar a dizer mais e mais

    nomes, mas deixo essa investigao paraos leitoresPorque afinal existem cientis-tas portugueses!

    Professora Helena Antunes

    Desm ist if ica o d oP r og r a m a Er a sm u s

    No passado dia 1 de Fevereiro de 2011,decorreu uma sesso intitulada Desmistificao do programaEurasmus coma presena deuma aluna que fre-quentou a nossaescola, Carla Isa-bel Gonalves Ri-beiro, actualmenteno curso de Eco-nomia na Universi-dade Nova de Lis-boa. Numa con-versa informal com

    alunos do 9 B e 11B e com as professo-ras Maria Jos Cavaco, Lusa Morgado,

    Rufina Costa, Clara Maia e o Director JosAntnio Almeida, no auditrio da nossa Es-cola, contou as experincias vividas no meio

    universitrio na Su-a. Motivou os pre-sentes para a ne-cessidade de estu-dar com bastanteregularidade, sali-entando sempre ofacto deaprofundarem osseus conhecimen-tos no domnio doIngls, porque a

    lngua mais falada pela Europa.ProfessorasMaria Jos Cavaco e

    Lusa Morgado

    No passado dia 14 de Fevereiro cele-brou-se o dia de So Valentim, vulgarmen-te conhecido como Dia dos Namorados.

    Como no poderia deixar de acontecer,os alunos de Ingls dos 2 e 3 ciclos, e doensino secundrio da escola sede doagrupamento foram convidados a partici-par numa actividade com vista comemo-rao deste dia.

    No decorrer desta actividade foramprontamente elaborados cartazes bastan-te originais, que foram posteriormente afi-xados para deleite da restante comunida-de escolar.

    Ins Loureno 11 A

    Susana Farinha 11 A

    DIA DE SO VALENTIM

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    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    O termo qumica frequentemente as-sociado s substncias mais nocivas eprejudiciais ao Homem, de que so exem-plos as substncias txicas ou irritantespresentes nos detergentes existentes emtodos os lares. Mas so tambm substn-cias qumicas as que compem os diver-sos medicamentos que tratam e ajudam acurar as doenas.

    Os alimentos que ingerimos sofremtransformaes qumicas que permitem aonosso organismo extrair e obter o que ne-cessita e da forma adequada (protenas,vitaminas, energia, etc). O oxignio, im-prescindvel vida no processo da respi-rao, tambm, por processos qumicos,responsvel pelo envelhecimento dos te-cidos.

    A Qumica ocorre em todos osfenmenos naturais, pelas substncias queexistem, pelas transformaes que ocor-rem, mas tambm nas partculas constitu-intes de toda a matria: as molculas, iese tomos, e nestes os protes, os neutrese os electres, sendo que estas partculasainda so subdivisveis.

    Sem a qumica no seria possvel dis-por de tudo o que correntemente usamos:os diversos tecidos coloridos, a grande di-versidade de plsticos (desde as roupasat aos computadores, entre outros), a ob-teno de gasleo ou gasolina a partir dopetrleo e a sua utilizao nos veculos mo-torizados Etc, etc, etc, etc, a lista deexemplos seria infindvel.

    Tambm as reas da Qumica so di-versas, de que se descrimina: inorgnica,orgnica, analtica, industrial termoqumica,atmica, cintica, termodinmica,electroqumica, fotoqumica.

    2011 An o In te rn a c iona l daQu m i ca (AIQ-2011)

    Com tudo isto pertinente ser definidoum ano para comemorar a Qumica. Assim2011 foi institudo, pela UNESCO sob pro-posta da IUPAC, ANO INTERNACIONALDA QUMICA, como forma de celebraodas conquistas no mundo da qumica e assuas contribuies para o bem-estar da hu-manidade. Sob o mote Qumica, nossavida, nosso futurovo decorrer no mbitodestas comemoraes diversas activida-des, que podero ser consultadas em http://paginas.fe.up.pt/~quimica2011/index.ph,visando a Qumica como pilar fundamentalna resoluo dos problemas globais maiscrticos, nomeadamente os que envolvemalimentos, gua, sade, energia, transpor-tes etc.

    O AIQ-2011 pretende tambm contribuirpara o reforo da cooperao internacionalservindo como fonte de informao para associedades cientficas, instituies de en-sino, indstria, governos e organizaes nogovernamentais.

    O ano 2011 multiplamente comemora-tivo ao nvel da Qumica, pois tambm coin-cide com os centsimos aniversrios do

    Prmio Nobel atribudo a Madame MarieCurie, da fundao da Associao Interna-cional de Sociedades de Qumica, e daSociedade Portuguesa de Qumica.

    As inmeras e diversas actividades sopromovidas por muitas instituies, em par-ticular Universidades e grupos especficoscomo a Sociedade Portuguesa de Qumi-ca. Tambm neste mbito est a decorrero concurso Se eu fosse Cientista pro-movido pela Cincia Viva, com partici-pao de uma equipa do Agrupamentode Escolas Verde Horizonte. Este concur-so pretende promover o conhecimento da

    Onde esta Qu mica? O que a Qu mica?A Qu mica estem tudo e em todo o lado. Tudo Qu mica.

    vida e do tra-balho dos heris dacincia, atravs de trs momentos an-tes, durante e depois, as suas nsias, an-gstias e xitos - e de formas expressivasdiferentes (escrita, vdeo, udio ).

    A equipa, Horizontes, constituda portrs alunas do 11A (Susana Farinha, Ma-ria Serras e Ins Loureno), escolheuencarnar a duplamente nobelizada MarieCurie, cujo centenrio de atribuio doNobel se comemora tambm este ano. Oseu trabalho pode ser consultado no blog

    http://blogues.cienciahoje.pt/index.php/Ho-rizontes/ e a primeira prova, carta aospais, em http://www.cienciahoje.pt/46566(Horizontes) ou directamente em http://

    w w w . c i e n c i a h o j e . p t / index.php?oid=46573&id=119.

    Nota: UNESCO - United NationsEducational, Scientific, and CulturalOrganization

    IUPAC - Unio Internacional deQumica Pura e Aplicada

    Professora: LusaGonalves

    A fada do lar um livro de SophieKinsella, da editoraLivros dhoje, e uma comdia ro-mntica.

    Depois de Lou-ca por compras,Louca por com-

    pras e a irm,Louca por com-pras no estrangei-

    FADA DO LAR , UM A EX CELENTE COM DI A ROM NT I CA

    ro, Louca por compras d o n e s ca-paz de guardar um segredo?, a escritoracontinuou com as suas comdias romnti-cas e escreveu A fada do lar que nos falade uma advogada bem-sucedida de Lon-dres, que comete um grande erro na suaempresa Carter Spink, o que a faz perdero emprego. Ela encontra uma casa noutracidade, em que a confundem com uma em-

    pregada domstica e, por isso, fica por l atrabalhar. Como ela no sabe nada de acti-vidades domsticas, vai aprendendo. Co-

    nhece o Jardineiro que trabalha nessacasa e apaixonam-se. No final ficam jun-tos.

    Aconselho todos a lerem este livro, por-que pe toda a gente a rir e diz-nos queno s o trabalho que importa, mas quea vida tem muitas coisas bonitas para vi-vermos e que ns as devemos aproveitar.

    Beatriz Isabel Esteves Branco, 8B

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    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    Joo de Deus, na sublime lio daCartilha Maternal, ensina aos Sbios queo ensino e a aprendizagem se fazem comalegria, com amor e com simplicidade,ajustada s idades e nveis de desenvolvi-mento alcanados.

    Vem isto a propsito da Semana da Lei-tura, organizada e levada a efeito peloAgrupamento das Escolas Verde Horizon-te de Mao, iniciativa onde tive o prazer

    de participar, por honroso convite do pro-

    fessor Antnio Bento. No que vi, e ouvi,constatei a existncia daqueles trs ele-mentos: a alegria, o amor e a simplicidade,elementos esses, francamente notrios nasintervenes dos alunos, nos sorrisos e pal-mas de professores e dos prprios alunos.

    A Semana da Leitura, iniciativa impor-tante para a formao dos jovens, pelo quevi, e ouvi, decorreu num ambiente estimu-lante, saudvel e festivo. Teve a entusisti-ca participao de professores e alunos efoi animada por vrias entidades convida-das, todos elas com gosto pela leitura epelos livros, mas todas com diferentes olha-res e sensibilidades, diversos tipos de for-mao e experincias.

    bom que filhos, netos, e jovens em ge-ral, desenvolvam o gosto pelo livro e adqui-ram bons hbitos de leitura.

    Os livros os bons livros fontes de pra-zer e sabedoria, so fundamentais para ocrescimento afectivo, intelectual e moral.

    Sem a na d a Le i tu ra , jo rn ad a m ui to posi t ivaA meu ver, a Semana da Leitura foi uma

    jornada muito positiva.Adorei voltar escola, e agradeo o

    amvel e honroso convite que me foi feito.Vi, e ouvi, jovens curiosos e promisso-

    res, intervindo com pertinncia e declaman-

    do com alma, com arte, com boa dico eentoao perfeita. Acredito no futuro des-tes jovens estudantes, aos quais desejotudo de bom. Entretanto, divirtam-se, len-do.

    Ler preciso!Carlos Gueifo

    terpretada pelo famoso cantor Rui Velosoe leram ainda alguns poemas da poetisa

    Sophia de Mello Breyner Andresen.

    Foi uma manh plena de emoes, ale-gria e de aplausos, em que todos reconhe-

    ceram a importncia da leitura.Viva a Semana da Leitura!

    Os alunos do CEF 2A e aprofessora Clara Neves

    No dia 1 de Maro, os alunos do CEF2A participaram nas actividades alusivas Semana da Leitura, na Biblioteca da Es-cola, com a apresentao do Auto da Bar-ca do Inferno, de Gil Vicente, aos alunosdo 7.B, e ainda a dramatizao de doistextos inspirados nesta obra.

    O Auto da Barca do Inferno foi lido eanalisado nas aulas de Lngua Portugue-sa, tendo sido bastante apreciado pelosalunos, devido ao seu carcter cmico e

    simultaneamente satrico. Assim, fazendojus famosa citao Ridendo CastigatMores(a rir se corrigem os costumes), aturma decidiu adaptar esta obra vicentinaaos nossos dias, imaginando, escreven-do e encenando o julgamento de duas per-sonagens do sc. XXI: um poltico e umalcolico. Se a elaborao e ensaio darepresentao destes textos foi pautada

    CEF 2A Leva Gil Vice n te Bib lio tecapela criatividade, entusiasmo e divertimen-to da turma, arepresentaodos mesmosperante um p-blico, revelou-se um verda-deiro momentode reconheci-mento e de or-gulho pelo tra-balho realiza-do. Todos de-ram o seu me-lhor para dar a

    conhecer asempre actual obra do Pai do Teatro Por-tugus, actualizando-a aos nossos dias.Para tal, muitas tarefas foram realizadas: aelaborao dos textos, a escolha da bandasonora, o vesturio, a caracterizao daspersonagens, a repetio exaustiva dasrplicasenfim, experimentar ser actor esentir o nervosismo de representar todo otrabalho realizado perante um pblico.

    Seguidamente, alguns alunos do 7.B, fi-zeram a leitura expressiva do poema tremde ferro de Manuel Bandeira e a professo-ra Maria Jos Caetano leu um divertido tex-to de Luandino Vieira Histria da Gali-nha e do Ovo.

    Por fim, todos os alunos ouviram e can-taram a cano O Baile da Biblioteca, in-

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    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    Mao

    CardigosOS BONECOS DE NEVE DE CARDIGOSO Jardim-de-infncia de Cardigos, festejou o Carnaval de forma alegre e diver-

    tida, juntando-se a ns a EB, os pais e toda a populao. Fomos tambm desfilar aoLar de idosos, que nos recebeu, como sempre, muito bem e com grande alegria.

    As crianas vestiram-se de bonecos de neve, pois temos andado a trabalhar nanossa sala, a estao do ano: o Inverno, bem como as suas caractersticas, da quetenha surgido esta ideia para os trajes carnavalescos. Os pais cooperaram tambm,ajudando na realizao de alguns adereos.

    As crianas estiveram sempre muito bem-dispostas e contentes, participando ac-tivamente no desfile. Junto algumas imagens para ilustrar.

    Jardim de Infncia de CardigosA EducadoraCristina Antunes

    EnvendosNo dia 4 de Maro de 2011, durante a manh, os meninos e meninas da Escola

    Bsica de Envendos encheram de alegria e cor as ruas da aldeia. Vestidos de chinesase ndios fizeram um pequeno desfile de Carnaval. Divertidos e ruidosos, visitaram eanimaram por alguns momentos os idosos, no Lar da localidade. tarde e porque odia era de festa houve baile, pipocas e Coca-Cola para todos. Foi um dia muitodivertido!!!

    Os alunos da EB e do Jardim de Infncia de Mao desfilaram pelas principaisruas da vila no dia 4 de Maro.

    Mascarados de grandes profissionais portugueses, muitssimo alegres e diverti-dos com as suas maracas, espalharam a alegria por onde passaram.

    Foi um dia inesquecvel.Alunos do 4 Ano

    Mac 6

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    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    Duas alunas da turma C do 9Ano diri-giram-se Cmara Municipal de Maocom o objectivo de entrevistarem o Sr. Pre-sidente da Cmara, personalidade muitoreconhecida na localidade pela sua dispo-nibilidade e simpatia para com os seusmuncipes.

    Vida Pessoal

    Nome (completo):- O meu nome Jos Manuel Saldanha

    Rocha.Data de Nascimento:- 9 de Maro de 1960Nacionalidade/Naturalidade:- Nacionalidade portuguesa, nascido

    em Luanda.Profisso (es):- Sou gestor de Cincia e Tecnologia.

    Hoje em dia desempenho as funes deautarca.

    Tem filhos? Quantos?- Sim, tenho filhos, trs: dois rapazes e

    uma rapariga.Gosta de recordar a sua adolescn-

    cia?- Gosto e muito! Gosto, sobretudo, de

    me lembrar das coisas boas E h coi-sas que nos marcam muito, tais como en-contrar amigos e relembrar os momentos

    que passmos juntos.Faz/Fazia algum tipo de desporto?- J fiz muita natao, voleibol. Eu gos-

    tava muito de volei, badmington e karat.Actualmente ando mais a p, quando pos-so.

    Quais os seus hobbies?Gosto de me dedicar agricultura, ao

    artesanato e leitura.Qual o seu programa de TV favori-

    to?- No vejo. No gosto de ver. Cortei com

    os noticirios, no vejo esse tipo de coi-sas. Cansei-me! Cansei-me disso. Gostomuito de programas com animais, porexemplo o National Geographic.

    Qual o seu grupo musical favorito?

    - Tenho vrios. Comeando pelo passa-do: Barclay James Harvest; Genesis; NeilYounge Yes. Mais recentemente: Muse;

    Coldplay e James.Qual o seu livro favorito?- O meu livro preferido Ana e o tio Deus

    de um escritor chamado Fynn, que escre-veu mais trs livros desta mesma persona-gem. Na minha opinio um livro fabuloso.

    Qual o seu filme favorito?- O Paciente Ingls e o Ratatui.A profisso dos seus pais interferiu

    de alguma forma a escolha da sua pro-fisso?

    - Quer dizer sim e no. Sim, porque o meupai sempre lidou com negcios, talvez pora me tenha influenciado. A minha me era

    professora, portanto influncia directa nohouve, talvez fosse uma influncia a nvelsentimental.

    Gosta de viajar? Qual a viagem quemais o marcou? Porqu?

    - Adoro. das coisas que eu mais gostode fazer. Para mim viajar aprender. Talcomo dizia Francisco Serrano: Quem qui-ser aprender, corra o Mundo ou aprenda aler. Todas as viagens me marcam e todasso diferentes, mas gostei muito de umaviagem que fiz a Praga. Tambm gosteimuito de uma viagem a Seatlle, nos EUA.

    Marcou-me muito uma viagem aMoambique, onde fomos ajudar a construiruma escola primria, com a colaborao detodas as cmaras do Pinhal. Como eu viajomuito, sempre que posso viajo, marcou-meprofundamente conhecer a Amaznia noBrasil e Mato Grosso. um lugar fantsti-co! Gostei igualmente de conhecer as IlhasMaurcias, no Oceano ndico, onde fui ver oscorais.

    Vida Profissional/Acadmica

    Que rea seguiu e em que faculdade

    estudou?- Segui a rea de Gesto e de Econo-

    mia e estudei em duas faculdades: umaonde tirei a licenciatura em Gesto de Em-presas, na ISCTE e depois fiz o mestradoem Economia e Gesto de Cincias eTecnologia no Instituto Superior de Econo-mia.

    Em que ano veio para Mao? Por-qu?

    - Tinha a minha vida em Lisboa, mas vi-nha a Mao aos fins-de-semana. Depois,regressei minha terra em 1998 como Ve-

    reador da Educao e vim porque me de-safiaram em Lisboa, uma vez que entende-ram que eu poderia ser a pessoa certa, parao cargo que ocupo hoje. Tudo isto provocou

    muitas alteraes na minhavida, pois toda a minha vidaprofissional e familiar estava organizada em

    Lisboa.Antes de chegar a Mao que outroscargos j tinha exercido? Onde?

    - Eu nunca fiz grandes mudanas, fuisempre muito fiel minha linha e sempretrabalhei na rea da Cincia e Tecnologia.Fazia a gesto de projectos de investiga-o, de bolsas de mestrados edoutoramentos, no fundo fazia a gesto doinvestimento pblico em Cincia eTecnologia no Instituto de Gesto deInvestimento Pblico em Cincia eTecnologia, representada pela Fun-dao para a Cincia e a

    Tecnologia.Que outros cargos exerceu

    em Mao, antes de ser Presi-dente da Cmara?

    - Sou provedor da Santa Casada Misericrdia e tambm colabo-rei com as direces de associa-es sociais e culturais do conce-lho, por exemplo a Filarmnica oua A.D.M.

    Sente que alguns dos seusobjectivos como Presidente daCmara ficaram por cumprir?

    Quais?- Ficam sempre, garanto-vosque ficam sempre. Por mais objec-tivos que tracemos e idealizemos,existem sempre limitaes, da nose conseguir realizar tudo. Existemlimitaes temporais, limitaes fi-nanceiras e ns somos uma terrapobre, temos parcas receitas indus-triais, portanto por vezes neces-srio fazer uma grande ginsticapara cumprirmos os nossos objec-tivos. Mas o mal ns no fazer-mos nada, quando fazemos alguma

    coisa bom sinal, mas no pos-svel concluir tudo. Mas h objecti-vos que eu no consegui cumprirporque no dependem de mim, porexemplo, captar mais indstria. Issodepende da vontade do empres-rio. E tambm no fcil inverter afraca densidade populacional doconcelho de Mao, pois tambmno depende de mim.

    Quais os melhores momentosprofissionais que viveu em Ma-o?

    - Muitos, nomeadamente quan-do saio com os alunos para a Eu-ropa, quando estou com eles nummomento como este, ou quando

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    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    dos os produtos locais possam chegarmais longe, quem sabe at ao estrangei-ro?!

    Para terminar, resta-nos agradecer a suasimpatia e disponibilidade e a prontidocom que acedeu responder nossa entre-vista.

    Ana Martins eMarta Pedro

    9C

    vou fazer a leitura de um livro ao Jardim deInfncia. So momentos profissionais mui-to interessantes que me marcam muito.Tambm quando consigo resolver proble-mas que me so colocados pela popula-o. Outros desses momentos so a inau-gurao de lares, para dar resposta aosmais idosos que precisam de ajuda ouquando criamos, no fundo, respostas ca-pazes de satisfazer quem nos procura.

    Como resume os seus anos de man-dato na Cmara Municipal de Mao?

    - Foram anos muito, muito vividos, commuito trabalho e grande dedicao. Deixoaqui uma frase que resume o modo comoeu me dediquei a isto: O importante na vidano aquilo que deixmos gravado nummonumento de pedra, mas aquilo que tece-mos na vida dos outros.

    O que pretende fazer profissional-mente no futuro?

    - Em primeiro lugar pretendo abandonara cmara em 2013. E, de seguida, continu-ar com o projecto Aromao, para que to-

    As M u lheres n a Un i o Eu rop eiaO Clube Europeu da Escola

    E.B. 2,3 com Secundrio de Ma-o assinalou o Dia Internacionalda Mulher que, este ano, coinci-diu com o dia de Carnaval (8 deMaro) e com a interrupo lec-tiva. Esta simultaneidade nodemoveu os alunos membros doClube Europeu de contriburemcom a sua criatividade para aexposio dAs Mulheres comhistria, que esteve patente notrio da Secretaria da nossa Es-

    cola, at ao dia 11 de Maro, eque retratou algumas das mulhe-res mais emblemticas de cadaum dos pases da Unio

    O p r i m e iro D ia Eu ro p eud a I g u a ld a d e Sa la r i a l O primeiro Dia Europeu da Igualdade

    Salarial celebrou-se no passado dia 5 deMaro.

    A escolha do dia 5 de Maro no umacaso: para conseguirem ganhar o mes-mo que os homens ganham num ano, asmulheres - que recebem 17,5% menos -teriam de trabalhar mais dois meses, ouseja, at 5 de Maro.

    A Unio Europeia (UE) comprometeu-se a pr termo discriminao das mu-lheres no mercado de trabalho.

    A urgncia de igualdade salarial entrehomens e mulheres decorre de um dosprincpios fundadores da UE: o princpio dano discriminao. Embora a diferenaentre os salrios dos homens e das mu-lheres que fazem o mesmo trabalho tenhadiminudo, essa diminuio tem sido insu-

    ficiente, uma vez que as mulheres continu-am a ganhar, em mdia, 17,5% menos doque os homens.

    A UE pretende tambm acabar com ou-tro tipo de discriminao no local de traba-lho: a barreira que impede as mulheres deascender a lugares de topo.

    A Comisso Europeia lanou uma inici-ativa voluntria atravs da qual as empre-sas pblicas se comprometem a aumen-tar o nmero de mulheres nos conselhosde administrao e de direco em 30%,at 2015 e em 40%, at 2050.

    Actualmente, apenas 12% dos mem-bros dos conselhos de administrao e dedireco das maiores empresas europeiasso mulheres.

    As medidas para pr termo discrimi-nao inserem-se na estratgia da Comis-

    so para a igualdade entre homens e mu-lheres e estiveram em foco no dia 8 de Mar-o, Dia Internacional da Mulher.

    Adaptado de www.ec.europa.eu porM Isabel Carvalho

    Europeia.Os alunos do 2 ano do Curso de Educa-

    o e Formao de Adultos (EFA-2) foramconvidados para participar naquela activi-dade, no mbito da rea de Cidadania eProfissionalidade, tendo sido a sua colabo-rao fundamental para a qualidade da ex-posio. A equipa do Clube Europeu deixaaqui o seu reconhecimento aos alunos doEFA-2.

    Para alm da exposio, o Dia Internaci-onal da Mulher foi, tambm, marcado pelavisualizao do filme Terra Fria, de Niki

    Caro, que retrata a violncia contra a mu-lher no local de trabalho e a luta pelos seusdireitos.

    Nilsa Rito (EFA 2) eProf. M Isabel Carvalho

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    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    No dia 3 de De-zembro de 2010, os

    alunos do curso Pro-fissional de Tcnico de Controlo da Quali-dade Alimentar realizaram uma visita deestudo Zzerovo, no mbito da discipli-na de Microbiologia, a visita foi organiza-da pela docente Ilda Dias.

    A Zzerovo est sediada em Relvas -Ferreira do Zzere. Esta empresa a mai-

    Zzerovo

    Un ida d e fa br i l de Quei jos Bra z

    Visi ta s d e estu d o d o 12B

    or a nvel nacional na produo ecomercializao de ovos, possui instala-

    es para um efectivo de 715000 galinhaspoedeiras, alojadas em 18 pavilhes pr-prios. Estes locais de produo esto equi-pados com o melhor equipamento dispon-vel na Europa.

    Em 2000 iniciou-se a implementao deum sistema integrado de garantia da quali-dade, de acordo NP EN ISO 9002 e a

    HACCP.A visita foi importante, na medida em

    que podemos in loco constatar procedi-mentos leccionados em contexto de salade aula e por outro lado, alargar os nos-sos conhecimentos. Foi sem dvida, im-portante para a nossa formao pessoale profissional.

    Os alunos 12B

    No dia sete de Dezembro, a turma do

    curso Profissional de Processamento eControlo da Qualidade Alimentar, 12B,realizou uma visita de estudo, no mbitoda Disciplina de Microbiologia, s instala-es fabris de Queijos Braz, em Peraboa(Covilh). Esta unidade fabril produz quei-jos kosher, destinados comunidade ju-daica. A ideia de obter a certificaokosher surgiu na sequncia de contactoscom a comunidade judaica de Belmonte edo aparecimento de outros produtos naBeira Interior.

    Os queijos de ovelha puro, de mistura eo queijo fresco so as trs variedades a

    comercializar com o selo de aptido para

    consumo de acordo com os preceitos da

    religio judaica.Para alm de Portugal os queijos soexportados para Espanha, Frana, Inglater-ra e Holanda.

    A grande diferena est na fermentaoque tem que ser de base vegetal. O coalhono pode ser de base animal. Alm disso,o resto dos elementos deve cumprir com ospreceitos kosher, garantias dadas pela f-brica dos Queijos Braz. Alm, deste tipo dequeijo tambm h produo do dito queijonormal.

    Durante a visita os alunos foram acom-panhados pelo Engenheiro responsvel pelo

    controlo da qualidade alimentar, tendo este

    a amabilidade de explicar todas as etapas

    que o leite passa desde a recepo (an-lises microbiolgicas e qumicas),processamento e escoamento do produ-to. Os alunos tiveram, ainda, o privilgiode degustar o afamado queijo.

    Como responsvel pela organizao davisita, gostaria de salientar a importnciadeste tipo de actividade para a formaopessoal e profissional destes futuros tc-nicos e enaltecer o apoio concedido pelaCmara Municipal de Mao, em virtudede facultar o transporte.

    Professora Ilda Dias

    No dia 3 de Maro realizou-se uma visi-ta de estudo do oitavo ano (turmas envol-vidas: 8A/8B) ao Museu de Cincia daUniversidade de Lisboa e ao teatro - Audi-trio do B.E.S. para assistir pea Falar

    Verdade a Mentir de Almeida Garrett, emLisboa.

    Conforme previsto, a hora da partidaocorreu pelas 8 horas e a hora de chega-da, inicialmente prevista para as 18 horas,por atraso no incio da pea, viria a sofrerum atraso de cerca de uma hora. Houvetambm uma pequena alterao relativa-mente ao nmero inicialmente previsto de49 alunos que passaria a 47.

    As disciplinas envolvidas foram LnguaPortuguesa e Matemtica e as professo-ras acompanhantes foram as respectivas

    Directoras de Turma, Anabela Ferreira eMaria da Luz Faria, e, na impossibilidadeda docente de Matemtica Rosrio Ol ivei-ra, por motivos de sade, a professora de

    VI SI TA DE ESTUDO 8 ANOTea tro , exp osi o d e Fsico-qu m ica e

    jog o s m a tem t icosEducao Musical, Cidlia Gonalves.

    Numa visita de estudo que proporcionoua interdisciplinaridade, os mltiplos objecti-vos definidos a priori foram devidamenteatingidos, a saber, no mbito da Lngua

    Portuguesa, fomentar o gosto pela espon-taneidade e criatividade no contexto da re-lao de comunicao; promover o gostopelo teatro; motivar para o estudo do textodramtico e auxiliar compreenso da obrade leitura do 8 ano, Falar Verdade a Mentirde Almeida Garrett. J no domnio da Mate-mtica pretendeu-se desenvolver a concen-trao; estimular o interesse e o gosto pelaMatemtica, atravs do Jogo, o prazer depensar e o desafio pessoal de resolver pro-blemas; interpretar enunciados e regras;aprender a jogar jogos matemticos de di-

    ferentes tipos e perceber como a Matem-tica pode ajudar a explicar ou garantir es-tratgias ganhadoras para alguns jogos.Dando cumprimento ao inicialmente defini-

    do no Projecto Curricular de Turma, preten-deu-se ainda, no mbito da cidadania, pro-porcionar momentos de convivncia salutarentre alunos/alunos e alunos/professores efomentar nos alunos o esprito crtico, a ca-

    pacidade de observao e o sentido de res-ponsabilidade.

    Os alunos cumpriram as regras definidasmostrando que o saber-ser da nossa esco-la est ao melhor nvel e o almoo realizou-se nos jardins de Belm num piqueniqueque decorreu sempre num ptimo ambien-te e em perfeitas condies de segurana.

    Agradecemos, mais uma vez, Cmaramunicipal de Mao pela disponibilizaodo autocarro e motorista que assim possi-bilitou esta visita de estudo to importantepara a aquisio de contedos de uma for-

    ma ldica e descontrada diminuindo assimo custo individual para apenas custear asentradas.

    Professora Anabela Ferreira

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    2 2 H orizontes

    A grupamento de E scolas V erde H oriz onte

    A turma A do dcimo ano tinha progra-mada uma sada de campo para o dia 24de Fevereiro do corrente ano. Esta sadade campo tinha como objectivo principalobservar no campo determinadas estrutu-ras geolgicas, fauna, flora e arqueologiaexistente em vrios locais do Concelho deMao. Esta sada de campo foi planifica-da em parceria com o Museu de Mao,mais precisamente com o Gelogo e Ar-quelogo da-quele Museu.Tudo correuconforme oprevisto atao dia da sa-da, onde por

    impossibili-dades de lti-ma hora notivemos auto-carro dispo-nvel. Mesmoassim, nonos demospor vencidos,fomos a pat ao Museue como detarde j tnhamos autocarro pensamos quepoderamos fazer o programa planificadomas no perodo da tarde. Depois de che-garmos ao Museu e ao conversarmos como pessoal do Museu chegamos conclu-so que o Gelogo e Arquelogo no esta-vam disponveis nesse perodo pelo quedecidimos alterar o programa previsto.

    Assim, tentou-se alcanar os objectivosda sada de campo recorrendo ao materialrecolhido pelo Museu e a ser estudado naantiga escola do primeiro ciclo de Mao.Um pouco desiludidos por as coisas noterem corrido como pensvamos l fomosat nossa velhinha escola, da qual guar-

    damos muitas recordaes, foi engraadover as nossas antigas salas de aulas trans-formadas em laboratrios de Geologia eArqueologia. Depressa o sentimento dedesiluso se transformou em entusiasmoao ver todos os materiais disponveis e aoouvir as explicaes do Arquelogo e doGelogo. Alguns dos temas abordados nsj tnhamos falado nas aulas mas nunca pen-samos que a nosso Conselho encerrassetantos segredose fosse to rico ao nvelda Geologia e da Arqueologia, afinal o nos-so Concelho tambm consegue contar umpouco da histria da Terra atravs dos maisvariados tipos de rochas, de minerais e defsseis ou pistas de seres vivos h muito

    SA DA DE CAM POdesaparecidos.

    Para a observao do relevo e da loca-lizao geogrfica dos locais de mais inte-resse a nvel geolgico e arqueolgicodeslocmo-nos at ao Calvrio e a, depoisda explicao dada, conseguimos reconhe-cer determinadas estruturas de interesseonde habitualmente passamos e que aindanunca tnhamos reparado.

    Para terminar a nossa atividade regres-samos aoM u s e uonde pu-demos ob-servar aexposioarqueol-

    gica e ou-vimos aexplicaodo Arque- l o g o .N u n c apensamosque o Ho-mem esti-vesse toligado coma Geolo-

    gia, foram as caractersticas geolgicas deMao, nomeadamente os seus recursosminerais, que atraram os nossos ancestraisque por sua vez deixaram marcas nas ro-chas da regio, quer atravs das gravuras,das pinturas ou do trabalhar as rochas paraproduzir utenslios.

    Apesar do programa da atividade ter sidoalterado podemos dizer que os objetivosforam alcanados. No incio do ano letivo,quando comeamos a estudar Geologiaencaramos essa cincia como o mero es-tudo de calhaus sem grande interesse.Com o avanar do ano a nossa opinio foimudando e depois desta atividade perce-

    bemos a importncia que os recursos mi-nerais e que a geologia tem trazido para asdiferentes civilizaes. Hoje para alm dosrecursos minerais satisfazerem algumasdas necessidades bsicas do homem en-cerram as respostas a muitas perguntas. OHomem sempre foi um ser curioso, o traba-lho do cientista a procura constante derespostas para todas as perguntas que lhevo surgindo na mente, e mesmo sabendoque nenhuma resposta definitiva tem acerteza que a Natureza guarda muitos se-gredos por desvendar.

    Alunos do 10A

    B.E.C.R.E.

    Foram divulgadas as Novidades, divul-gao semanal/mensal de autores portu-gueses/estrangeiros com