caderno de actividades para 2º ciclo - presse

168
Ministério da Saúde Departamento de Saúde Pública GRUPO DE TRABALHO PRESSE: MARIA NETO Mª DA PAZ LUÍS LUÍS DELGADO MIRIAM GONZAGA CÁRMEN GUIMARÃES SUSANA SOUSA MANUELA CARMONA CADERNO DE ACTIVIDADES PRESSE FORMAÇÃO DE ALUNOS DO 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO

Upload: joaquim-simoes

Post on 22-Feb-2016

235 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

Caderno de actividades para todos os professores, no âmbito do programa Regional para Educação Sexual, em Saúde Escolar.

TRANSCRIPT

GRUPO DE TRABALHO PRESSE:
Ministério da Saúde Departamento de Saúde Pública
FICHA TÉCNICA
Norte (DREN)
Email: [email protected]
NOTA INTRODUTÓRIA
O presente caderno de actividades foi criado para ser um recurso, à disposição dos
professores das Áreas Curriculares Não Disciplinares do 2º Ciclo do Ensino Básico,
para a implementação da 3ª fase do PRESSE nas suas escolas.
Desta forma, este caderno preconiza a abordagem de 8 áreas temáticas e
apresenta propostas de actividades e referências a outros recursos úteis que permitem
o desenvolvimento global de cada temática.
Antes de iniciar as actividades com os alunos, é imperativo aplicar os
questionários de pré-avaliação , não sendo possível desenvolver nenhum tipo de
actividade sobre educação sexual antes deste procedimento.
Salienta-se, ainda, que a maioria das actividades apresentadas neste documento é
transcrita integralmente dos documentos referenciados, e que este Caderno de
Actividades é uma sugestão, podendo ser usado livremente pelos Professores (que
podem optar por utilizar outras actividades para trabalhar os temas propostas). As
actividades estão descritas de forma sequencial, em função dos conceitos a abordar,
sugerindo-se que sejam realizadas pela ordem apresentada, contudo, caberá ao
Professor seleccionar a número de actividades e a sequência de apresentação destas
aos alunos.
Espera-se, então, que este material apoie os profissionais de educação na
implementação de um programa que visa a aquisição de competências e a promoção
de valores fundamentais à vivência da sexualidade de forma responsável.
Grupo de Trabalho do PRESSE (gt-PRESSE)
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
RReepprroodduuççããoo HHuummaannaa nnºº 110066
HHiiggiieennee CCoorrppoorraall nnºº 112255
BBiibblliiooggrraaffiiaa ggeerraall nnºº 116666
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Introdução teórica:
Formar para a afectividade ou formar para os afectos consiste, no essencial, em criar
espaços para a discussão de emoções, sentimentos, experiências e memórias,
visando a autonomia, a responsabilidade, o auto-conhecimento e a auto-realização.
Objectivos a atingir neste módulo:
• Descriminação de sentimentos/emoções;
• Importância dos afectos no relacionamento interpessoal;
• Importância da família e dos amigos no crescimento afectivo do indivíduo.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
• Verbalizar acerca dos sentimentos.
evidenciadas expressões de sentimentos.
• Dividir a turma em grupos;
• Dispor em cima das mesas as imagens com expressões de sentimentos;
• Cada grupo de trabalho selecciona uma delas e vai responder a algumas
questões sobre a mesma. Por exemplo:
- O que vemos?
- Por que será que estão assim?
- Já alguma vez observámos uma situação parecida?
- Já vivemos alguma situação parecida?
- O que se deve fazer numa situação destas?
Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores: pág.
86 (adaptado).
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Objectivos:
• Ser capaz de expressar emoções em linguagem não verbal e identificar as
mesmas nos outros.
Passo a passo:
• Colocam-se num saco cartões em que se descreve um sentimento ou uma
emoção. Convirá que existam cartões com a mesma emoção ou sentimento.
• Cada aluno retira do saco um cartão. De seguida, pedir que deambulem
livremente pela sala, demonstrando a emoção referida no seu cartão, e
procurando simultaneamente os outros alunos que também a possuem,
agrupando-se.
• Referir que não é permitida a utilização da linguagem verbal.
Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores. pp.95.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Duração:
Recursos:
Passo a passo:
• Divide-se o quadro de parede em duas partes iguais;
• Numa das partes, coloca-se o título “Sinto-me envergonhado”, na outra, o título
“O que posso fazer...”;
• A seguir, realiza-se uma chuva de ideias em relação a situações que deixam os
alunos embaraçados, identificando-se alternativas para ultrapassar essas
situações;
• Generaliza-se o debate acerca dos resultados obtidos;
• No final, aplica-se uma ficha de trabalho onde, individualmente, cada criança
regista o que mais a preocupa e qual a melhor forma de contornar as
situações.
Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores. pp.94
(adaptado).
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
A melhor forma de contornar essas situações é:
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Duração:
Recursos:
Passo a passo:
• Dividir os alunos em pequenos grupos e espalhar as cartas dos sentimentos
pela mesa;
• Cada aluno deve tirar uma carta e relatar uma situação em que se tenha
sentido assim.
• Os outros alunos devem descobrir que carta lhe saiu, ou seja, que sentimento
está patente na situação.
Obs.
O dinamizador pode também fazer um role-play do sentimento da carta que lhe saiu,
convidando os outros a descobrirem que sentimento está ele a representar
Fonte: Dossier “Prevenir a Brincar”. pp. 84 e 85 - actividade 5.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Cartas dos sentimentos
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Copyright Project Charlie – a drug abuse prevention program, storefront/Youth Action, U.S.A
Cartas dos sentimentos
SOZINHO COM MEDO
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Duração:
Recursos :
Passo a passo:
• Comentar com as crianças a história, tendo em conta as seguintes questões:
− O que são “carinhos”
− O que sentimos quando não recebemos “carinhos”.
Fonte: Dossier “Prevenir a Brincar”: pág. 97-99, actividade 4.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Mensagem para os alunos:
“Era uma vez uma aldeia que ficava na encosta de uma montanha. Era um sítio lindo,
maravilhoso, daqueles que pensamos que já não existem.
Não havia restaurantes, T.V., carros, computadores mas também ninguém sentia falta.
As pessoas eram felizes porque eram amigas, gostavam muito umas das outras e
ajudavam-se sempre que necessário.
Sentimentos como a desconfiança, suspeição, inveja, não existiam.
As pessoas confiavam umas nas outras, e sempre que se cruzavam na rua sorriam
como quem diz “Gosto de te ter perto de mim”. Estes sorrisos e pensamentos traduziam
sentimentos nobres que podemos chamar “carinhosos”.
Eram estes “carinhos” que faziam desta aldeia uma aldeia tão especial e feliz. As
pessoas na rua trocavam “carinhos”, numa tentativa de dizerem que se preocupavam, e
gostavam umas das outras.
Um dia uma bruxa má sobrevoou a aldeia e não gostou do que viu. “O que se passa?
Como é que eles são tão felizes? Tenho de acabar com isto.”
Desceu até à aldeia fingindo-se doente e cansada, e logo surgiu de uma casa uma velha
senhora para a ajudar com os seus “carinhos”.
A bruxa má quando estava a ser confortada pela boa senhora disse-lhe: “Mas porque é
que a senhora me está a dar carinhos? Eu não quero, eu não preciso. Não percebe que
por dar tantos carinhos, sem razão, a senhora pode ficar sem nenhuns para si e até ficar
doente, ou morrer?”
A senhora que nunca tinha ouvido falar naquela doença ficou muito assustada e
rapidamente contou a toda a gente da aldeia.
No dia seguinte a aldeia não era a mesma. Todas as pessoas se fecharam em casa
sem falar com ninguém, sem sorrir, sem alegria de viver.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Passaram-se dias, meses, anos, sem que se trocasse um carinho.
Até que um dia, num Inverno muito frio, junto à lareira, uma avozinha estava a contar a
história da aldeia aos seus netos. Contou-lhes como todos eram felizes, como a aldeia
era linda e única. Como se divertiam e como trocavam carinhos a todas as horas.
As crianças ficaram tão excitadas que saíram para a rua e começaram a dar “carinhos”
a quem aparecesse para que os velhos tempos voltassem.
Conseguiram trazer a felicidade de volta para o povo da aldeia, fazendo-os ver como
tinham sido egoístas. E assim viveram felizes para sempre.”
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
• Saber interpretar os sentimentos manifestados pelos outros.
Duração:
Recursos :
Passo a passo:
• Os alunos colocam-se de pé, em filas de sete a nove.
• O último da fila expressa gestualmente um sentimento ao colega que está à sua
frente, sendo que este deve transmitir ao colega seguinte o que acha que lhe foi
transmitido, e assim sucessivamente até chegar ao primeiro da fila.
• Cada aluno só pode ver como lhe expressam o sentimento a ele, recebendo uma
única mensagem – do colega anterior para ele – e expressando uma vez o
sentimento – ao colega a seguir a ele.
• Quando chegar ao primeiro da fila, este diz de que sentimento se tratava. Se não
acertar, tenta o segundo da fila, e assim sucessivamente para ver onde se
quebrou a cadeia.
• É necessário ter em conta que as falhas podem dever-se ao emissor, ao receptor
ou a ambos. Não se trata de encontrar culpados, mas sim dar-se conta de que,
muitas vezes, a mensagem se distorce.
• Posteriormente muda-se a ordem da fila e recomeça-se com outro sentimento.
• No final o dinamizador lê em voz alta a mensagem para os alunos e pede os
alunos para comentarem.
Fonte: Educación Sexual de Adolescentes y Jóvenes. pp. 78-79. Actividade IV 3.1.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
ANEXO DA ACTIVIDADE: F
Mensagem para os alunos:
Expressar sentimentos é fundamental do ponto de vista afectivo e social. Estamos
continuamente a fazê-lo. Às vezes fazemo-lo mal ou entendemo-lo mal. Por isso
convém que aprendamos a expressar gestualmente as emoções e que as
acompanhemos de palavras explícitas.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Objectivos:
• Reflectir sobre quais as competências sociais de integração e relacionamento
positivo com os outros.
• Quadro de parede.
Passo a passo:
• Os alunos devem pensar durante uns breves instantes no melhor amigo que têm ou tiveram.
• O professor coloca a seguinte questão: “Porque é que o/a (nome) é, ou foi, o meu melhor
amigo/a?
• Divide-se a turma em grupos que, em cinco minutos, devem formular uma lista com
qualidades (no máximo 5) que todos considerem importantes e tenham em conta a escolha
de um amigo.
• O grande grupo volta a reunir-se para fazer um apanhado do trabalho feito por todos.
• De seguida o professor escreve no quadro o título “Qualidade de um amigo” explicando que
isto significa “coisas importantes que um amigo deve ter”.
• Posteriormente cada grupo, através do seu porta-voz, transmite a sua lista final.
• Depois de escrever no quadro as respostas dos diferentes grupos devem-se escolher as que
são mais comuns a todos os grupos e elaborar a lista final da turma.
• Finalmente o professor procurar levar os alunos a pensar sobre algo, que gostariam de
mudar em si, de forma a se tornarem mais amigos dos seus amigos.
• Pedir voluntários para partilharem as suas respostas.
Fonte: Dossier Prevenir a Brincar. pp. 53-54. Actividade 1.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Duração:
Recursos :
• Questionários
Passo a passo:
• Posteriormente partilham-se as respostas.
Fonte: Dossier Prevenir a Brincar: pág. 54, actividades 3 e 4.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Questionário 1
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Questionário 2
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
• Valorizar a família e as suas funções de suporte afectivo;
• Perceber as ligações e relações entre os diferentes ramos familiares e a origem
de cada um;
Duração:
Recursos :
• Árvore Genealógica
Passo a passo:
• Cada aluno cola as fotografias da família na árvore genealógica.
• Posteriormente todos apresentam ao grande grupo as ligações e relações entre
os diferentes ramos familiares e a origem de cada um.
• Explicam a evolução da família desde a sua origem.
• Comentam os diferentes papéis de cada um e a evolução dos mesmos.
Obs. Os alunos devem acrescentar fotografias de elementos da família que não
constem na árvore.
Fonte: Dossier Prevenir a Brincar: pág. 55, actividade nº 6 (adaptado).
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Objectivos:
• Possibilitar aos jovens uma reflexão sobre como eles percebem o processo da
adolescência.
Duração:
Recursos :
• Papel;
• Lápis de cor.
Passo a passo:
• O professor solicitará ao grupo que faça um desenho representando o que é
que eles acham que é a adolescência, ou ser adolescente.
• Após a realização dos desenhos, solicitar aos jovens que escrevam algo sobre:
Adolescência é...
• Cada adolescente deverá falar sobre o seu desenho e texto sobre a
adolescência.
• Como é que o adolescente é visto pela sociedade?
• Quais as diferenças mais significativas entre a forma como os adolescentes se
vêem?
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
• Distinguir pessoas conhecidas, desconhecidas, amigas e companheiras.
• Desenvolver competências para ser capaz de dizer “sim” ou “não”, para pedir
ajuda e para expressar afectos.
Duração:
Recursos :
Passo a passo:
• Distribuição de um texto a cada aluno para que o leia e comente.
• Aplicação de um questionário previamente elaborado acerca da história já
trabalhada.
• Numa fase seguinte, em grandes grupos, podem partilhar e discutir as
respostas.
Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores: pág. 83, 1ª actividade.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Hipótese de texto a trabalhar
“Acabei de sair de uma aula onde o meu professor me falou de medo. O medo? Que
horror!
Deu para pensar porque a nossa vida é feita de medo. Logo por azar, ao sair da escola,
um homem que não conhecia de lado nenhum e que tinha um olhar estranho, mas
também aflito, chamou-me.
Pediu-me para o acompanhar no carro dele e indicar o caminho para a farmácia. Entrei
em pânico e, sem saber bem o que fazer, chamei uma pessoa adulta para o ajudar.
Por um lado, eu queria ajudá-lo mas, por outro, recuei e lembrei-me do que o professor
me tinha falado na aula. Disse-lhe que não sabia onde era a farmácia.
Com medo, menti, mas estou desculpada, não estou?
É que medo é o medo.”
Questionário:
• Que farias tu no lugar da protagonista?
• Já te aconteceu alguma coisa parecida?
• O que fizeste?
• Alguém te ajudou?
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
• Consciencializar de que todas as pessoas têm os seus medos;
• Identificar e adoptar respostas assertivas adequadas à superação de alguns
medos.
Duração:
Recursos :
• Cartões
• Saco.
Passo a passo:
• Cada criança recebe um cartão e escreve nele uma situação que, em geral, lhe
gera medo.
• Dentro de um saco, colocam-se os cartões que contêm os medos expressos
por cada criança.
• Depois, um aluno retira um cartão e revela ao grupo o medo que lhe saiu na
sorte e, em conjunto, todos procuram imaginar caminhos para ultrapassar
aquele medo.
• A seguir, outro aluno retira também um cartão, apresenta o medo nele contido
e todos procuram encontrar saídas, e assim sucessivamente até se completar
a leitura dos cartões.
Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores: pág. 87, 5ª actividade.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
• Conhecer as respostas sociais e comunitárias em situações de injustiça,
doença, perigo, abuso ou de qualquer outra necessidade;
• Saber onde e a quem procurar apoio quando for preciso.
Duração:
Recursos :
Passo a passo:
• Escrever no quadro de parede o conjunto de questões “A comunidade”.
• Tendo em conta estas questões organizar:
− Conversas,
− Debates,
− Desenhos,
Fonte: Dossier Prevenir a Brincar. pp.67 – actividade 26. (adaptado)
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
• Sabem indicar o caminho até casa?
• Conhecem o bairro/vila em que moram?
• Sabem onde fica:
− A praça/ supermercado?
• Conhecem os vizinhos? Sabem a quem podem/ devem pedir ajuda?
• Fazem parte de algum grupo/ colectividade? Sabem os que existem?
Nos meus tempos livres!
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Actividade Pág. Livro* Autor Editora
“Já gostei/Ainda gosto” 43 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores
Frade et al Texto Editora
“Que sinto quando não gostam de mim/ Que sinto quando gostam de mim”
43 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores
Frade et al Texto Editora
“Manifestar sentimentos” 45 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores
Frade et al Texto Editora
“As Nossas Fontes de Prazer” 46 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores
Frade et al Texto Editora
“Do que eu gosto e do que eu não gosto”
46 - 47 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores
Frade et al Texto Editora
“Eu e a família” 51 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores
Frade et al Texto Editora
“Eu e o grupo” 52 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores
Frade et al Texto Editora
“Corpo atraente e atraído” 47 - 55 A minha sexualidade dos 9 aos 13 anos
Robert, J. Porto Editora.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade
31
BIBLIOGRAFIA
Frade, A., Marques, A. M., Vilar, D. (2006). Educação Sexual na Escola – Guia para Professores,
Formadores e Educadores. Lisboa: Texto Editores.
Ló, A. C. (1998). Prevenir a Brincar. Projecto VIDA.
López Sanchez, F. (1995). Educación sexual de adolescentes y jóvenes. Madrid: Siglo Veintiuno
de España Editores, S.A..
Marques, A. M., Vilar, D., Forreta, F. (2002). Educação Sexual no 1º Ciclo – Um Guia para
Professores e Formadores. Lisboa: Texto Editora.
Robert, J. (2006). A minha sexualidade – dos 9 aos 13 anos. Porto: Porto Editora.
Site www.forma-te.pt – acedido a 14 de Novembro de 2008.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Introdução teórica:
“O conceito género refere-se à “construção social do “ser-se homem” ou “ser-
se mulher” elaborada a partir das diferenças biológicas entre ambos os sexos.
Numa determinada sociedade, o género define os papéis e as
responsabilidades dos indivíduos enquanto elementos de um ou de outro
grupo, induz experiências de vida, determina expectativas pessoais, condiciona
oportunidades e modela a forma como homens e mulheres se relacionam
mutuamente. Implica, portanto, não apenas diferenças socialmente construídas
entre os mundos masculino e feminino, mas também uma hierarquia
estabelecida entre ambos, em que o primeiro tem sido dominante ao longo dos
tempos” (Prazeres, 2003).
• Aumentar e consolidar os conhecimentos acerca das diferentes componentes
anatómicas do corpo humano em cada sexo e da sua evolução com a idade.
• Reconhecer e reflectir em torno dos fenómenos de discriminação social
baseada nos papéis de género.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Objectivos:
• Identificar as diferenças entre o corpo de um rapaz e de uma rapariga e o de
um homem e de uma mulher.
Duração:
Recursos :
• Cartolinas
• Todos os grupos analisam o material recolhido;
• Posteriormente constroem cartazes (legendados) utilizando a cartolina,
fotografias, desenhos e recortes de várias figuras humanas, com e sem roupa;
• O resultado deste trabalho é depois exposto, constituindo assim objecto de
estudo para todos os grupos;
• Segue-se um momento de debate, visando a resolução de dúvidas.
Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores: pág.
60, actividade 3.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Objectivos:
• Evidenciar as diferenças entre os papéis de género dentro do nosso contexto
cultural.
Duração:
Recursos :
• Papel
• Lápis
Passo a passo:
• Pedir aos alunos para desenharem numa folha grande o pai e a mãe.
• Desenhar à volta do pai alguns objectos que só o pai usa (gravatas, máquina
de barbear, etc.).
• Desenhar à volta da mãe coisas que só a mãe usa (batons, verniz, saias, etc).
Obs. Esta actividade pode ser complementada com a ajuda dos pais:
• Fazer com eles listas das profissões e ver quem as pode realizar, se só os
homens, se só as mulheres ou se ambos.
• Procurar, com a ajuda dos pais, imagens de vários desportos e indicar qual o
sexo das pessoas que os praticam.
Fonte: Os Afectos e a Sexualidade na Educação Pré-Escolar. Um Guia para
Educadores e Formadores: pág. 88.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Objectivos:
• Evidenciar as diferenças entre os papéis sexuais dentro do nosso contexto
cultural.
Duração:
Recursos :
• Quadro branco.
Passo a passo:
• Peça ao grupo para, sem olhar, retirar da caixa um comportamento que deverá
ler e classificar como masculino ou feminino. Esta classificação deverá ser
registada no quadro.
• No fim, analise os registos e discuta com o grupo a classificação dos
comportamentos enquanto masculinos ou femininos.
Fonte: M anual Dinâmicas de Sexualidade. in www.forma-te.com (adaptado).
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
URINAR EM PÉ
PASSAR A ROUPA DA FAMÍLIA
SER GERENTE DE UM HOTEL
USAR ROUPAS ÍNTIMAS DELICADAS
USAR MAQUILHAGEM
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Objectivos:
• Fomentar a reflexão acerca das estruturas familiares e o reconhecimento das
tarefas domésticas como actividades colectivas.
Duração:
Recursos :
Passo a passo:
• Fomentar previamente um diálogo colectivo acerca das várias actividades
desenvolvidas pelos elementos que compõem uma família e das formas como
se dividem e partilham essas tarefas.
• Aplicação das fichas de trabalho:
Ex. Lista dos elementos que fazem parte da família com registo das tarefas
inerentes a casa um.
Ex. O João e a Joana ajudam os pais em casa e têm a seu cargo várias
tarefas.
Fonte: Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores: pág.
99.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
João Joana
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Objectivos:
• Reconhecer algumas mensagens transmitidas pela televisão e outros meios de
comunicação, sobre os papéis sexuais e as relações pessoais.
Duração:
Recursos :
Comunicação"
Passo a passo:
• Sem muitas explicações, peça ao grupo que assista em casa a programas de
televisão durante uma hora.
• Informe que esta hora deve incluir pelos menos cinco anúncios e um programa
sobre família ou uma novela sobre relações entre casais.
• Distribua uma ficha de trabalho "Mensagens dos Meios de Comunicação" a
cada participante e peça-lhe que a preencha quando terminar de assistir aos
programas. Pode dar alguns exemplos.
• Solicite aos alunos que tragam a ficha de trabalho na sessão seguinte, quando
será feita reflexão sobre as questões que se seguem.
Obs. Ver anexo da ficha de actividade E (actividades opcionais)
Fonte: “Educação Sexual no 1º Ciclo. Um Guia para Professores e Formadores”
(adaptado), pág. 99.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Parte I
• Em que tipos de actividades estiveram envolvidos os homens e as mulheres?
• Os alunos perceberam padrões nos quais homens e mulheres estivessem
representados?
• Que tipo de produtos eram anunciados pelas mulheres? E pelos homens?
• Os alunos acharam que os anúncios eram realistas?
Parte II
• Que papéis foram desempenhados por homens e mulheres em relação à
família?
• Quem exercia papel dominante nas famílias? Alguém representou algum papel
não tradicional?
• A família apresentada no programa parecia real?
• Quem eram as personagens que estavam envolvidas em relações românticas no
programa sobre casais?
• As relações românticas mostradas pareciam realistas?
• Os alunos acharam que a televisão reflecte os valores da sua família? Ou dos
seus amigos?
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Exemplo
Vê 5 anúncios de televisão e preenche as seguintes informações, conforme descrito no exemplo. Nome do Produto: Cera para chão Papel do Personagem: Dona-de-casa Sexo: Feminino Local: Cozinha
Anúncio 1 Nome do Produto: _______________________________________________________
Papel do Personagem: ____________________________________________________
Papel do Personagem: ___________________________________________________
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Anúncio 4
Papel do Personagem: ____________________________________________________
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Exemplo
Assiste a um programa de televisão sobre família ou uma novela sobre relações entre
casais e descreve os principais personagens:
Nome do Programa: ____________________________________________________
1
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
4
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Opção I
Se deseja explorar outras fontes de mensagens, pode propor uma "pesquisa sobre
mensagens dos meios de comunicação". Esta actividade assemelha-se à "pesquisa
sobre estereótipos" e consiste em procurar exemplos de estereótipos e mensagens
sexuais na comunidade, incluindo cartazes, filmes, pessoas e eventos.
A seguir, estão alguns exemplos de imagens que os alunos podem apresentar:
• Uma mulher como objecto sexual;
• Um homem machista;
• Uma imagem promovendo a paternidade responsável.
A discussão deve focar o conteúdo da mensagem e o que podemos fazer para mudar as
imagens estereotipadas ou irreais transmitidas pelos meios de comunicação.
Opção II
Solicitar que cada aluno traga três dos seus anúncios preferidos.
Peça que cada um apresente os anúncios ao grupo e que responda às seguintes
perguntas:
• Que imagem das mulheres é apresentada?
• Que imagem dos homens é apresentada?
• O que esses anúncios mostram como sendo o "correcto" a fazer?
• O que é que os anunciantes dizem que mudará em nós se consumirmos esse
produto?
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Objectivos:
• Conscientizar os participantes do grupo sobre seus sentimentos em relação ao
sexo a que pertencem.
Passo a passo:
1. Divida o grupo em pequenos subgrupos do mesmo sexo;
2. Peça que pensem em todos os finais possíveis para as frases que se seguem
(anotando as respostas numa folha de papel, durante de 10 minutos):
• Grupos de raparigas: "Estou satisfeita por ser rapariga porque..."
• Grupos de rapazes: "Estou satisfeito por ser rapaz porque..."
3. A seguir, peça aos grupos que façam o mesmo com outra frase:
(anotando as respostas numa folha de papel, durante de 10 minutos)
• Grupos de raparigas: "Se fosse rapaz, eu...porque…"
• Grupos de rapazes: "Se fosse rapariga, eu...porque…"
4. Peça a voluntários de cada subgrupo que copiem as frases do seu subgrupo no
quadro, na seguinte ordem:
• Respostas das raparigas: "Estou satisfeita por ser rapariga porque..." e "Se
fosse rapaz, eu... porque..."
• Respostas dos rapazes: Estou satisfeito ser rapaz porque... e "Se fosse
rapariga, eu... porque..."
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
“Estou satisfeito como Sou”
• Algumas das respostas foram iguais para os dois grupos?
• Foi difícil pensar em razões pelas quais estão satisfeitos com seu sexo?
• Foi difícil pensar nas vantagens de pertencer ao outro sexo?
• Quais das vantagens em ser rapaz ou rapariga são reais e quais são
baseadas em estereótipos ou preconceitos?
• É possível ser rapaz e ter ou fazer algumas das coisas “listadas em rapariga"?
(e vice-versa?)
• Podemos pensar em alguma mulher conhecida que apresente algumas das
características listadas em "homem"? (e vice-versa?)
• Que significa "masculino" e "feminino"?
Obs. Ver anexo da ficha de actividade F (actividade opcional)
Fonte: Manual Dinâmicas de Sexualidade in www.forma-te.com (adaptado).
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Actividade Pág. Livro* Autor Editora
“É giro ser Rapariga ou Rapaz” 7-12 A minha sexualidade dos 9 aos 13 anos
Robert, J. Porto Editora
“Quem faz o quê?” 49 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores
Frade et al Texto Editora
“Papéis Sexuais ao longo dos Tempos”
49 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores
Frade et al Texto Editora
“Papel do Homem e da Mulher na Relação Amorosa””
50 Educação Sexual na Escola: Guia para Professores, Formadores e Educadores
Frade et al Texto Editora
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Género
49
BIBLIOGRAFIA
Prazeres, V. (2003). Adolescentes, Pais e tudo o mais. Lisboa: Texto Editora. Marques, A. M., Vilar, D., Forreta, F. (2002). Educação Sexual no 1º Ciclo – Um Guia para
Professores e Formadores. Lisboa: Texto Editora. Robert, J. (2006). A minha sexualidade – dos 9 aos 13 anos. Porto: Porto Editora Marques, A., Vilar, D., & Forreta, F. (2002). Os Afectos e a Sexualidade na Educação Pré-Escolar
– um Guia para Educadores e Formadores. Lisboa: Texto Editora Site www.forma-te.pt
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Introdução teórica:
Às vezes temos necessidade de dizer coisas aos outros que são conflituosas ou nos
custam por diferentes motivos (pedir a alguém o dinheiro que não nos devolveu, dizer
a alguém que algo que disse nos caiu mal, responder a alguma queixa, etc.) (López
Sanchez, 1995).
Sob o ponto de vista, uma comunicação correcta deve cumprir pelo menos estas
condições (ibidem):
1. Ser adequada na forma: usar gestos e palavras adequados.
2. Ter em conta os argumentos da outra pessoa.
3. Defender bem os próprios interesses.
4. Ter em conta os interesses dos outros.
5. Resolver os conflitos pacificamente.
Objectivos a atingir neste módulo:
• Definir assertividade de forma breve, clara e simples.
• Debater as duas formas principais de comunicação não-assertiva (passividade
e agressividade).
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Duração:
Recursos :
Passo a passo:
• Comentar com os alunos as diferentes formas de pedir algo que desejamos:
mentir, não ir directo ao assunto, chorar, implorar, etc.
• Conversar com os alunos sobre outras formas de “pedir” e solicitar exemplos
de cada uma.
− Qual é o método que costumas usar?
− Já usaste algum dos métodos mencionados?
− Algumas pessoas quando pedem algo gritam, atiram coisas, dão
pontapés e até têm tremores. Conheces alguém que aja assim? Como é
que te sentes perante esses comportamentos?
• Explicar aos alunos que existe uma boa maneira de se pedir o que se quer: ser
directo. Escrever no quadro a mensagem 1 para os alunos.
• No final, ler a mensagem 2 para os alunos e comentar com eles.
Fonte: Dossier Prevenir a Brincar, pp. 40-41. Actividade 11.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Mensagem 1 (escrever no quadro):
• Existe uma boa maneira de se pedir o que se quer: Ser directo.
• O que é isso e como se faz:
1. Fica quieto e direito (em pé ou sentado)
2. Olha de frente a outra pessoa.
3. Fala com uma voz normal.
4. Sê honesto e directo.
Mensagem 2 (ler em voz alta e comentar)
Quando se usam métodos negativos para se conseguir o que se quer, ninguém fica
satisfeito, todos se sentem mal e incomodados.
Não faz mal pedir-se o que se deseja, mas não se deve esperar sempre consegui-lo.
Nem sempre conseguimos o que queremos, mas sentir-nos-emos melhor se tivermos
pedido de uma forma respeitadora. Quando tratamos respeitosamente os outros, estes
também nos tratarão da mesma maneira.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Objectivos:
• Promover a resolução assertiva de situações negativas
Duração:
Recursos :
− Uma para as formas positivas de lidar com uma zanga,
− Outra para as negativas e solicitar ideias às crianças
Sugestão: Depois de construídas as listas no quadro, pedir voluntários para criarem
pequenos role-plays que exemplifiquem uma forma negativa de lidar com a zanga,
seguida da sua solução positiva.
Fonte: Dossier Prevenir a Brincar: pág. 91, actividade 23 (adaptado).
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Duração:
Recursos :
Passo a passo:
• Ler em voz alta o texto de introdução (em anexo);
• Dois alunos ou um aluno e o professor realizam os role-plays: “Comunicação
inadequada” e “Duas pessoas não discutem se uma delas não quiser”
utilizando os textos de apoio em anexo;
• Podem fazer-se outros role-plays, em que todos os alunos devem participar e,
neste caso, só se devem representar formas supostamente correctas de
comunicação (texto de apoio como exemplo em anexo);
Fonte: “Educación Sexual de adolescentes y jóvenes”. pp. 83-84 – IV. 5.2.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
ANEXO DA ACTIVIDADE: C
Introdução ao role-play 1:
Um ditado oriental lembra-nos que cada um é dono das suas palavras enquanto elas
não saírem da sua boca. Em muitas ocasiões, pomos os outros mal ou, pior, criam-se
grandes chatices por usar palavras ou gestos inadequados. Um dos exemplos mais
claros pode ver-se quase todos os dias com os condutores de carros: insultos gestuais e
verbais, apitadelas fortes e contínuas, etc., provocam discussões ou contestações que
podem criar grandes discussões ou, pelo menos, nervosismo e cólera que carece de
toda a utilidade. Algo parecido se passa com frequência nos bares, discotecas, etc.,
entre os jovens.
Role-play 1: “Comunicação inadequada”
João: enquanto empurra um desconhecido, diz-lhe: “olha lá palerma, não vês que me
pisaste?”
O desconhecido: vira-se para o João e diz-lhe: “não sabia que eras de manteiga, oh
idiota!”
João: levanta o braço, empurra-o com mais força ao mesmo tempo que diz “o idiota és
tu; vou-te encher de porrada!”
O João e o desconhecido envolvem-se à pancada.
Conclusão do role-play 1:
Teria sido muito melhor que o João, o desconhecido ou ambos, tivessem enfrentado o
assunto com boas maneiras:
João: toca ligeiramente as costas do desconhecido e diz: “desculpa, acho que me
pisaste”.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
ANEXO DA ACTIVIDADE: C (Continuação)
Introdução ao role play 2:
É possível que nem sempre sejam os dois correctos. Contudo, se alguém for incorrecto,
o melhor que temos a fazer é não cair na asneira de começar uma discussão absurda.
Como se costuma dizer, duas pessoas não discutem se uma delas não quiser. Por
exemplo:
Role Play 2 “Duas pessoas não discutem se uma delas não quiser”
João: toca ligeiramente as costas do desconhecido e diz: “desculpa, acho que me
pisaste”.
O desconhecido: “não sabia que eras de manteiga, oh idiota!”
João: acho que tenho o direito de te dizer que me pisaste. Mas não me apetece discutir,
nem chatear ninguém.
Outros exemplos:
a) O Pedro emprestou dinheiro à Maria e esta parece ter-se esquecido de o devolver.
b) A Joana não passa a bola quando joga basket. A Raquel quer queixar-se, para tentar
mudar o comportamento da amiga.
c) O Jorge tenta sempre fazer o que quer. Manuel, um dos seus colegas de grupo, quer
fazê-lo ver que tem de ter em conta os outros.
d) A Joana nunca paga quando toma café com as suas amigas. A Rita acha que não há
direito e que ela deve pagar como toda a gente.
e) O Diogo insultou uma colega dizendo-lhe “és uma cusca, queres saber tudo”.
f) etc.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Objectivos:
• Promover a auto-estima dos alunos.
Duração:
Recursos :
Passo a passo:
• Ler em voz alta o texto de introdução (em anexo);
• Representar as seguintes situações em grupo (todos os alunos devem
participar pelo menos uma vez fazendo e recebendo elogios de pessoas do
mesmo e do outro sexo):
1. Fazer três elogios diferentes referentes a diversas características físicas
dos outros;
2. Aceitar três elogios referentes a características próprias;
3. Elogiar um rapaz ou rapariga por algo bem feito na sala de aula. O outro
recebe bem o elogio;
4. Elogiar uma característica de personalidade (simpatia, bondade, etc.). O
outro recebe bem o elogio.
5. Elogiar alguém que acaba de nos ganhar num jogo. O outro recebe bem o
elogio.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Passo a passo:
6. Dizer a alguém que simpatizamos com ele. O outro recebe bem o elogio
dos outros;
7. Aceitar três elogios referentes a características próprias;
8. Elogiar um rapaz ou rapariga por algo bem feito na sala de aula. O outro
recebe bem o elogio;
9. Elogiar uma característica de personalidade (simpatia, bondade, etc.). O
outro recebe bem o elogio.
10. Elogiar alguém que acaba de nos ganhar num jogo. O outro recebe bem o
elogio.
11. Dizer a alguém que simpatizamos com ele. O outro recebe bem o elogio.
Obs. Podem introduzir-se novas situações que o professor ou os alunos proponham.
Os “actores” comentam a sua forma de fazer e receber elogios. O professor completa estes
comentários. Se não estiverem bem-feitos ou bem recebidos, devem repetir-se.
Fonte: Educación Sexual de adolescentes y jóvenes, pág. 89-90, IV. 6.1.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Texto de Introdução
Os elogios são uma forma de fazer as pessoas sentirem-se bem, demonstrar o nosso
apreço, chamar a atenção do outro, demonstrar a nossa atenção por alguém ou
reconhecer que os outros se sabem interessar por nós.
Fazer elogios significa dizer algo agradável ou positivo a outra pessoa.
Aceitar elogios significa manifestar a quem nos faz elogios que se gostou.
Uma coisa e outra têm a vantagem de tornar a vida agradável às pessoas, e demonstrar
o nosso apreço e são bons inícios de relações que podem ampliar-se e aprofundar-se;
são, por isso, uma boa forma de dizer sim, pelo menos em certa medida, a uma relação
ou à possibilidade de uma relação interpessoal satisfatória.
Às vezes têm um significado mais superficial – mas também são adequados neste caso
– e referem-se a reforços laborais e sociais de diversos tipos. A nós interessa-nos mais
o seu uso nas relações interpessoais.
Os elogios devem ser sinceros – porque se não forem podem induzir em erro – e feitos
de forma a que o receptor os possa aceitar. Isto depende muito das situações e do nível
de confiança entre os interlocutores.
Por outro lado, é importante que tanto os homens como as mulheres façam e recebam
elogios e que os façam aos dois sexos.
Um bom exemplo:
A Teresa diz ao António: “Hoje estás giríssimo, estás com um cabelo fantástico e essa
roupa fica-te mesmo bem!” O António responde-lhe: “Obrigado, tu sim é que estás
sempre linda, dá-me um beijo”. E a Teresa dá-lhe um beijo.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Objectivos:
Duração:
Recursos :
Passo a passo:
• Ler em voz alta o texto de introdução, um bom exemplo e um mau exemplo
(em anexo);
• Por pares, formados por membros de sexos diferentes, fazer as seguintes
representações:
− Pedir que alguém te empreste dinheiro e aceitar emprestá-lo;
− Pedir que alguém te faça o favor de avisar os teus pais sobre alguma coisa
e aceitar fazê-lo por alguém;
− Sorrir a alguém e responder com um sorriso;
− Pedir um beijo e aceitar um beijo;
− Pedir um abraço e aceitar um abraço;
− Pedir a alguém que te olhe nos olhos e aceitar o olhar de alguém.
Fonte: Educación Sexual de adolescentes y jóvenes: pág. 93-94, IV. 6.3.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
As relações implicam diversos comportamentos. Há sempre comportamentos que
desejamos que o outro tenha e há pedidos que a outra pessoa gosta de nos fazer.
É importante saber pedir de forma clara e simples os comportamentos que queremos
que o outro tenha e saber aceitar os pedidos das outras pessoas, se nos parecerem
adequados.
Desta forma é mais fácil estarmos juntos e entendermo-nos com outra pessoa, porque
sabemos de que gostamos e de que é que o outro gosta. De outra forma, andávamos às
cegas. Sejamos abertos e expressemos as nossas preferências em relação aos
comportamentos do outro.
Quantas vezes temos de dizer: “porque é que não mo pediste, se gostavas tanto
disso?”. Contudo, é importante dar à pessoa o direito de dizer não, para que tenha a
liberdade de organizar a sua vida e os comportamentos que considere mais adequados.
Seguidamente apresenta-se um bom e um mau exemplo:
Bom exemplo:
O João e a Ana saem juntos há alguns meses. Gostam de estar juntos mas já não
sabem o que fazer na forma de se relacionarem, porque um não sabe como o outro quer
estar.
Por exemplo, a Ana gostaria de dar a mão ao João enquanto passeiam ao longo da rua,
mas não se atreve a fazê-lo. O João nem faz ideia disso, embora também lhe
apetecesse ter um contacto mais próximo com a Ana – mas é tímido, tem medo de a
incomodar e não se atreve a iniciar nenhum tipo de aproximação. Por esta razão, vão os
dois pela rua fora com os braços esticados e a meio metro de distância.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Mau exemplo:
O João e a Ana começaram a andar juntos há pouco tempo, e não fazem a mínima ideia
de como o outro gosta de estar. A Ana tem imensa vontade de pegar na mão do João,
mas não sabe muito bem de que forma é que interpretará essa conduta.
Então, a Ana pega na mão do João enquanto lhe pergunta “Posso? Apetece-me dar-te a
mão, gosto de a sentir enquanto passeamos.” O João faz um gesto de aproximação
corporal enquanto lhe diz: “Eu também gosto. Que bom que é estar contigo!”.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Objectivos:
• Introduzir o conceito de comunicação e ajudar os alunos a entender a
importância de se comunicar claramente.
Duração:
• Faca, • Papel • Lápis • Texto de apoio
Anexo da ficha de actividade F
Passo a passo:
• Leia em voz alta o texto de introdução (em anexo) e peça a cada pessoa que pegue
numa folha de papel e escreva as suas próprias instruções sobre “como fazer uma tosta
com manteiga e compota ou margarina e compota”;
• Ponha as instruções dobradas a um lado e peça dois voluntários.
• Peça a um deles que escolha um grupo de instruções escritas;
• Leia o segundo texto de apoio;
• Se o voluntário encontrar instruções que não são claras, peça-lhe que escolha outro
grupo;
• Solicite a um dos voluntários que leia as instruções, e ao outro que as execute;
• Mantenha esta a actividade enquanto o tempo permitir, procurando as que expliquem
claramente “Como fazer uma tosta com manteiga e compota ou margarina e compota”;
• Se nenhuma das instruções for clara, faça com que o grupo elabore instruções concisas
e claras;
• Como conclusão comentem os pontos de discussão (em anexo).
Fonte: Educación Sexual de adolescentes y jóvenes, pp. 100-102.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Introdução
Parte de uma boa comunicação é ser capaz de se comunicar claramente para que
possa ser entendido. Isto é particularmente importante em situações que envolvam
informação: dar instruções, realizar uma tarefa ou adquirir uma nova competência.
No entanto, uma vez que a comunicação faz parte da rotina diária, muitas vezes
tomamo-la como garantida. Torna-se difícil comunicarmos de forma a que nos entendam
facilmente. Este exercício pega numa actividade simples e comum e demonstra o difícil
que pode ser comunicarmos claramente.
2º Texto de apoio (ler ao segundo voluntário)
“Imagina que nunca fizeste uma sandes ou uma tosta com manteiga e compota ou
margarina e compota. Só podes fazer o que as instruções dizem para fazer. Por
exemplo: se as instruções dizem «pôr manteiga no pão» mas esqueceram-se de pôr
«pegar na faca», o que farias? Podes tirar a compota do frasco se nas instruções não te
diz para abrir o frasco e retirar a tampa?”
Pontos de discussão:
1. A maioria das pessoas já tem, obviamente, uma ideia de como fazer uma sandes
com manteiga e compota e não precisa de instruções precisas para o fazer. Mas,
se alguém faz algo completamente diferente e complexo (como pilotar um avião
ou trabalhar num computador), achas que já tinham o conhecimento suficiente?
Como lhes explicarias a tarefa? O que pode acontecer se não comunicamos
claramente o que queremos?
2. Porque é tão importante a comunicação clara numa família? E num trabalho? E
com o teu companheiro?
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
• Cultivar a assertividade.
apoio.
Passo a passo:
• Leitura dos textos com descrição das diferentes situações:
− A sopa está estragada;
− Um cabelo na sanduíche.
• Análise dos diferentes tipos de resposta. Características de cada tipo de
pessoa.
• Verificação das vantagens e das desvantagens de cada uma delas.
• Aplicação do teste "Como anda a tua assertividade?"
Fonte: http://eb23aradas.prof2000.pt/NACs/fc_sug_competencias_sociais.htm
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
ANEXO DA ACTIVIDADE: G
A sopa está estragada:
A. Que porcaria! Que nojo! Quem foi o imbecil que fez uma coisas destas?!
B. Não consigo comer isto, vou pedir outra coisa.
C. Vou comer isto! Só espero não ficar doente.
D. A tua sopa também está estragada? Tu já viste isto! É preciso ter lata! Só querem
ganhar dinheiro! Não queres ir reclamar, tu que tens tanto jeito para estas coisas?
Alguém tenta passar à tua frente numa fila:
A. Espere um pouco e entre na sua vez.
B. Estão-me sempre a passar à frente!
C. Grande lata! Tem a mania que é esperto... vá para a fila!!
D. E tu deixas que te passem à frente? Afinal és um cobardolas!!
Um cabelo na sanduíche:
A. Um cabelo! Que nojo! Vou tirá-lo... espero que ninguém esteja a ver...
B. Importa-se de trocar a minha sanduíche? Tem um cabelo.
C. Isto é um nojo! Que espelunca é esta? Vou-me embora e não venho mais aqui...
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Teste: Como anda a tua assertividade?
Vamos ver como anda a tua assertividade? Como te sentirias nestas situações? Coloca uma cruz (X) em cada uma delas.
Situações Desconfortável Confortável
2. Admitir que tem medo de pedir ajuda...
3. Dizer a alguém de quem se gosta que ele fez algo incómodo...
4. Admitir o seu desconhecimento sobre um assunto em discussão...
5. Perguntar a alguém se você o ofendeu...
6. Discutir com uma pessoa que criticou o seu comportamento...
7. Expressar opinião diferente da pessoa com quem conversa...
8. Criticar um amigo...
9. Criticar o namorado...
10. Expressar a sua opinião perante alguém que não conhece muito bem...
11. Contradizer alguém, mesmo sabendo que vai magoá-lo...
12. Cumprimentar alguém pela sua criatividade...
Resultados
Mais de seis respostas Desconfortável Estás com dificuldade em lidar com situações sociais e seria importante que verificasses de que maneira essas dificuldades estão a interferir na tua vida.
Menos de seis respostas Confortável Estás a lidar de forma tranquila e apropriada com as mais diversas situações sociais.
Características
• Agride, fala alto.
• Dificuldade em dizer não, para não criar conflito.
• Leva os outros a fazer o que ele gostaria de ter coragem para fazer.
• Defende os seus direitos, mas respeita os outros e é honesto.
• Sabe dizer não mesmo que os outros não gostem ou o critiquem.
Como os outros o vêem
• Ninguém gosta de trabalhar com ele.
• É tipo “Maria vai com as outras”.
• Evitam-no. • Toda a gente gosta de estar junto dele.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Passo a passo:
• São apresentadas algumas situações de alguma forma controversas;
• Solicita-se aos alunos que escrevam qual seria a sua atitude provável, em cada
uma das situações.
• Realiza-se um debate em torno destas situações.
Obs . O professor pode optar por realizar um role-play em que os alunos simulam as mesmas situações.
Fonte: Educação para a saúde na escola para prevenção da Sida e de outras DST. Actividades para os alunos: unidade 1, actividade 1 (adaptado).
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
ANEXO DA ACTIVIDADE: H
a) Vais ao bar da escola comprar um pacote de leite e, ao chegares à sala, reparas
que no troco faltam 0.50€.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) No final da aula de Educação Física, um(a) amigo(a) pede-te para esperares,
para irem juntos para a próxima aula. Contudo, põe-se a fazer coisas sem
importância e pára de 5 em 5 minutos para falar com toda a gente, e vocês chegam
atrasados(as) à aula, ficando com falta.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
d) Enquanto esperas que a Sra. da reprografia atenda um aluno, entra outro e a Sra.
atende-o primeiro.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Objectivos:
• Identificar e distinguir os vários tipos de comportamento em histórias da vida
real.
Duração:
Recursos :
Passo a passo:
• Identificam o tipo de comportamento (passivo, agressivo, assertivo) dos
personagens de cada história;
• Explicam como conseguiram identificar o tipo de comportamento através do
que dizem, do que fazem e da expressão corporal.
Fonte: Educação para a Saúde na Escola para Prevenção da SIDA e de outras DST. Actividades para os alunos: unidade 2, actividade 9 (adaptado).
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
1
O comportamento do Paulo é_____________ Porquê? ______________________________ O que diz? ____________________________ Como diz? ____________________________ Posição do corpo? _____________________
O comportamento do Paulo é_____________ Porquê? ______________________________ O que diz? ____________________________ Como diz? ____________________________ Posição do corpo? _____________________
2
O comportamento da Mafalda é_______________________ ___________________ Porquê? ____________________________________________ _________________ O que diz? ________________________________________ ___________________ Como diz? _________________________________________ __________________ Posição do corpo? __________________________________ __________________
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Passo a passo:
• Distribua fotocópias do anexo da ficha de actividade J;
• Peça aos grupos para comentarem entre eles as etapas de uma mensagem
assertiva;
• Explique que com a prática se torna mais fácil e natural;
• Peça aos alunos que apresentem outros exemplos práticos.
Fonte: Educação para a Saúde na Escola para Prevenção da SIDA e de outras DST. Actividades para os alunos: unidade 2, actividade 10 (adaptado).
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Etapas Descrição O que poderás dizer Mensagens
1 Explica os
• Mostra como te sentes em relação ao comportamento/ problema.
• Descreve o comportamento/ problema que viola os teus direitos ou te perturba.
• Sinto-me frustrado quando…
• Sinto-me infeliz quando…
2 Faz o teu pedido.
• Mostra claramente
3
Pergunta à outra pessoa o que é que ela acha do teu
pedido.
• Tens algum problema
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Objectivos:
(Anexo da ficha de actividade K)
Passo a passo:
• A turma irá construir uma mensagem assertiva para a situação abaixo descrita.
• O professor apoia todo o processo.
Obs. Explique que elaborar uma mensagem assertiva com a turma vai ajudar os
alunos a compreender os passos necessários para construírem a própria mensagem
na actividade seguinte.
Fonte: Educação para a Saúde na Escola para Prevenção da SIDA e de outras DST. Actividades para os alunos: unidade 2, actividade 11 (adaptado).
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
ANEXO DA ACTIVIDADE: K
Lidar com os presentes
Tens 14 anos e este é o teu segundo encontro com o André. Ele deu-te uma pequena prenda e quer levar-te a dançar. Tu não queres ter relações sexuais com o André mas pensas que ele vai querer, por causa do presente. Decides então dizer-lhe que não queres o presente e que não queres ir dançar com ele.
Etapas para uma mensagem assertiva
Etapas
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Objectivos:
Passo a passo:
• Distribua fotocópias do anexo da ficha de actividade L;
• Leia o texto de introdução;
• Cada grupo irá construir uma mensagem assertiva para a situação abaixo
descrita.
Fonte: Educação para a Saúde na Escola para Prevenção da SIDA e de outras DST. Actividades para os alunos: unidade 2, actividade 12 (adaptado).
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
Introdução
Está na altura de tentares construir a tua própria mensagem assertiva. Lembra-te que inicialmente irás sentir-te desajeitado, mas depois torna-se mais fácil:
1. Tu e o teu colega irão escolher uma das situações da página a seguir. 2. Usando os tópicos de mensagem mencionados abaixo, escreve uma mensagem assertiva para a
situação que escolheste. Um de vós lê-a ao outro. 3. Faz qualquer mudança que aches necessária. Pede ao teu colega que leia a mensagem de novo. 4. O teu professor poderá pedir-te para ler a tua mensagem para a turma toda.
Etapas para uma mensagem assertiva
Etapas Situação 1 Situação 2 Situação 3 Situação 4
1
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Assertividade
78
BIBLIOGRAFIA
Educação para a Saúde na Escola para Prevenção da SIDA e de outras DST .Documento para o desenvolvimento de programas escolares – Actividades para os Alunos. Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA, 2002 – Lisboa;
Ló, A. C. (1998). Prevenir a Brincar. Projecto VIDA. Lopez Sanchez, F. (1995). Educación sexual de adolescentes y jóvenes. Madrid: Siglo Veintiuno de
España Editores, S.A.. Site: http://eb23aradas.prof2000.pt/NACs/fc_sug_competencias_sociais.htm
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Auto-estima
Introdução teórica:
“A Auto-estima é a ideia que a pessoa tem de si própria em termos de características,
relações, capacidades e competências. É a avaliação que a pessoa faz de si própria
no que se refere às suas capacidades, importância, sucesso e valor.
Se as crianças, jovens, se sentirem bem com elas próprias, tomarão bem conta
de si e quando tiverem grandes escolhas a fazer, saberão como fazê-las e aprenderão
a dizer não ao que for prejudicial.” (Ló, 1998)
Objectivos a atingir neste módulo:
1. Definir auto-estima de forma breve, clara e simples e salientar a sua
importância no estabelecimento de relações interpessoais saudáveis.
2. Debater algumas formas de promover e diminuir a auto-estima.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Auto-estima
PRESSEPORTE
Objectivos:
• Dar aos alunos a oportunidade de aprender quais as qualidades que os outros
vêem neles.
• Alfinetes (dama)
Passo a passo:
• Fazer grupos de dois alunos.
• Pedir a cada aluno que preencha os dados pessoais no presseporte do
seu colega.
• O “dono” do presseporte assina e coloca a impressão digital.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Auto-estima
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Auto-estima
• Promover a auto-estima
Passo a passo:
• As crianças devem escrever na ficha algo de especial, único ou diferente
sobre si próprias.
• Devem partilhar o que escreveram, em pequenos grupos ou em pares, e
memorizar o que cada um disse.
• Se optar por juntar as crianças em pares, devem descobrir no outro
características especiais, únicas ou diferentes, e depois devem comunicá-
las ao grande grupo.
Fonte: Dossier Prevenir a Brincar: pág. 95, actividade 9.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Auto-estima
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Auto-estima
Duração:
Recursos :
• Quadro de parede
Passo a passo:
• Escrever no quadro a seguinte definição e analisar com as crianças o que cada
frase quer dizer.
• Auto-estima é:
1. Saber que se é especial, diferente e sentir-se feliz por isso.
2. Reconhecer os seus pontos fortes e fracos, sucessos e fracassos, e
aceitá-los ou mudá-los, se assim se desejar.
3. Respeitar os outros.
Fonte: Dossier Prevenir a Brincar: pág. 101, actividade 8.
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Auto-estima
Objectivos:
• Ensinar aos jovens o que é a auto-estima e que coisas a afectam.
Duração:
Recursos :
cada aluno.
Passo a passo:
1. Pergunte ao grupo se alguém sabe o que significa auto-estima. Se ninguém
souber, explique-lhes que a auto-estima é a forma como uma pessoa se sente
em relação a si mesma, e que a auto-estima está estreitamente relacionada
com a nossa família e o nosso meio ambiente. Explique-lhes que todos os dias
enfrentamos coisas e acontecimentos que afectam a forma como nos sentimos
em relação a nós mesmos. Por exemplo, se nos zangamos com os nossos
pais, ou se um amigo nos critica, isso pode afectar a nossa auto-estima.
2. Entregue uma folha de papel a cada participante, explicando-lhe que
representa a sua auto-estima. Explique-lhes que vai ler uma lista de
acontecimentos que podem ocorrer durante o dia e que afectam a nossa auto-
estima.
3. Diga-lhes que de cada vez que ler uma frase, eles devem arrancar um pedaço
da folha, e que o tamanho do pedaço que tirarem significa mais ou menos a
proporção de auto-estima que o acontecimento afectaria. Dê-lhes um exemplo
depois de ler a primeira frase, retirando um bocado da sua folha e dizendo “isto
afecta-me muito” ou “isto não me afecta muito”.
(Continua v.f.p.f)
PRESSE – Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
Rua Anselmo Braancamp, 144 4000-078 PORTO Telef. 225105548 / 3480 Fax 225101618
E-mail: [email protected]
Afectividade Auto-estima
Passo a passo:
4. Leia as frases que considere apropriadas da seguinte lista, ou faça