banco mundial e mobilidade urbana

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1 Smart Connections for All The Transport and ICT Global Practice MOBILIDADE URBANA E O BANCO MUNDIAL Bianca Alves and Georges Darido Urban Transport Specialists, World Bank

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Page 1: Banco Mundial e Mobilidade Urbana

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Smart Connections for All

The Transport and ICTGlobal Practice

MOBILIDADE URBANA E O BANCO MUNDIAL

Bianca Alves and Georges DaridoUrban Transport Specialists,

World Bank

Page 2: Banco Mundial e Mobilidade Urbana

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• Desenvolvimento econômico aumenta a concentração das atividades e da população em cidades.

• As cidades já contam com 54% da população mundial e 72% da população dos países em desenvolvimento, e continuam a crescer.

• Sem alternativas de transporte sustentável, crescimento econômico leva a um crescimento rápido de modos motorizados com as externalidades negativas associadas: Congestionamento excessivo, perda de produtividade e recursos,

aumento de emissões de gases, poluentes locais e acidentes – os quais ameaçam a saúde e bem-estar dos habitantes.

DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA NO MUNDO

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• BOA NOTÍCIA: a concentração em cidades é também uma oportunidade

Pode gerar economias de escala, redução de “pegada ambiental”

Um programa sistêmico focado em transportes sustentáveis, que trabalhe com múltiplos elementos do espaço urbano, mostra que as tendências podem ser positivas.

DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA NO MUNDO

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• Missão do Banco Mundial: reduzir pobreza e compartilhar a prosperidade.

• Estratégia: Transporte urbano limpo, seguro, e inclusivo para o desenvolvimento sustentável.

• Objetivo: aumentar opções/qualidade de mobilidade urbana para acesso a empregos e serviços, em particular para os 40% mais pobres.

• Como: Estimular a eficiência no uso dos sistemas de transporte, com foco especial no transporte público e não-motorizado

MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL PARA TODOS

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• Estratégia se apoia nos seguintes SDG (Objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU): SDG 3 - assegurar modos de vida saudáveis SDG 8 - crescimento inclusivo e acesso a empregos SDG 9 - eficiência e resiliência de infraestrutura para apoiar

desenvolvimento econômico e bem estar social SDG 11 - tornar cidades mais inclusivas, seguras, resilientes e

sustentáveis

MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL PARA TODOS

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1) Financiamento• Nos últimos 20 anos, financiando mais de 280 investimentos de transporte em 82 países

totalizando mais de $22 bi em empréstimos, $6 bi em créditos IDA e alavancando outros $64 bi em outros tipos de financiamento.

2) Conhecimento (http://www.worldbank.org/transport)• Mais de 100 especialistas de transportes urbanos e consultores com experiências específicas e

diversas em todo o mundo. • Leaders in Urban Transport Program (LUTP), criado em 2011, treinou centenas de tomadores de

decisão com estudos de caso selecionados ao contexto local, conduzidos por especialistas reconhecidos internacionalmente.

• Materiais de referência como “Cities on the Move: Urban Transport Strategy Review” e manuais de “Bus Reforms,” “Rail Reform”, “Fare Collection Systems,” and “Metro and Light Rail Development with Private Financing.”

3) Capacidade de “agregação”• Transforming Transportation, cada janeiro (http://www.transformingtransportation.org/)

O PAPEL DO BANCO MUNDIAL EM MOBILIDADE URBANA

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Presentation Title

O PORTFOLIO DO BANCO MUNDIAL EM MOBILIDADE URBANA NOS ÚLTIMOS 20 ANOS

71995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 20150

50010001500200025003000350040004500

milli

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SD A

ppro

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• Serviços e Infraestrutura de Transporte Público: BRT, ferrovias urbanas, e outras intervenções e políticas para assegurar integração multimodal e acessibilidade (conectividade).

• Infraestrutura para modos não-motorizados: viagens não-motorizadas representam um terço das viagens diárias, e são comumente os modos principais da população de baixa renda. Aumentar a qualidade das infraestruturas para essas viagens é crítico para colocar os sistemas em um caminho de baixo carbono e vem com co-benefícios significativos para desenvolvimento econômico, saúde, bem-estar e prosperidade compartilhada.

“LINHAS DE NEGÓCIO” DE MOBILIDADE URBANA

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• Gestão da motorização: os esforços para conter o crescimento da utilização de modos individuais requerem regulação e taxação, corredores de transporte integrados, gestão da demanda e políticas de estacionamento.

• Políticas de transporte, planejamento e governança: a visão sistêmica da mobilidade urbana inclui integração de planejamento de solo e transportes, preficicação correta de serviços e ativos, logística urbana, tecnologias, ferramentas e regulamentação adequada.

“LINHAS DE NEGÓCIO” DE MOBILIDADE URBANA

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Instrumentos e Projetos recentes

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Empréstimos para financiamento de infraestrutura social e física necessária para atingir os objetivos de redução de pobreza e desenvolvimento sustentável

IPF (Investiment Project Financing)

Financiamento associado a ações de reformas/melhorias instituticionais públicas tais como fortalecimento da gestão financeira, melhoramento do ambiente para financiamento, remoção gargalos para qualidade dos serviços prestados

DPF (Development

Policy Financing)

Financiamento com desembolsos baseados no atingimento de determinados resultados, com objetivos de eficiência e sustentabilidade

P4R (Program-for-Results Financing

)

São atividades analíticas e estratégicas que normalmente complementam programas de empréstimos. Voltados para adoção de políticas, implementar reformas e fortalecer instituições.

ASA (Advisory Services and

Analytics)

Serviços de assessoria providos pelo Banco; incluem tanto consultoria quanto de coordenação institucional.

RAS (Reimbursable

Advisory Services)

Quito and Lima Metros

SP Metros Line 4 & 5Rio de Janeiro Trem

CPTM Trens e Sinalização

Metros em Nanchang, Zhengzhou, Kunming

BRTs na ChinaMumbai Metro

Rio de Janeiro – Public Management in Service Delivery

Preparing in Mongolia

São Paulo – Metro L6, L18, Trens Intercidades

Morroco Urban Transport Project

Vietnam Urban Development

South Africa Urban Transport

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PRINCIPAIS BENEFICIOS: MELHOR ACESSIBILIDADE

Lima-Callao Metro Line 2• Redução dos tempos

de viagem• Melhoria de

acessibilidade a saúde, educação, educação e outros serviços públicos

• Linha 2, quando integrada com a Linha 1, vai aumentar o número de empregos acessiveis em um período de 60 minutos em 25%

Page 13: Banco Mundial e Mobilidade Urbana

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PROGRAMA DE LONGO PRAZO E ENGAJAMENTO QUE EVOLUIEXEMPLO DO PROGRAMA FERROVIÁRIO NO BRAZIL

1) Suporte à decentralizacao e rehabilitação

de ativos existentes

SP, Rio, Recife, BH, Fortaleza

2) Modernização

de ativos e aumento da

participação do setor privado

Sao Paulo Metro /CPTM Rio-Supervia

3) Extensão da rede e

integração Multimodal

SP-Linhas 4 & 5

Rio “Greening”

4) Serviços de consultoria na estruturação de projetos e

PPPsSao Paulo RAS

1990 2000 2010

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Page 14: Banco Mundial e Mobilidade Urbana

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• Melhor qualidade de transporte público, tarifa zero (modicidade)• Marcos regulatórios importantes (Lei de Mobilidade)

Aspiracional, sem prover recursos suficientes Institucionais, financeiros, capacitação

• Desafios persistentes Projetos mal preparados Investimentos altos, não sustentáveis Subsídios sem foco em quem precisa Falta de integração institucional

DEMANDAS DA SOCIEDADE - DESAFIOS

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• Reforma dos marcos regulatórios• Empréstimos a projetos “do tamanho certo”• Capacitação para antecipação de impactos de decisões e

transparência nos processos decisórios• Criatividade na alavancagem de recursos, e uso do conceito “que se

beneficia, paga”• Ambiente para aumento da participação privada• Subsídios direcionados para quem precisa

COMO ATENDER AS DEMANDAS DA SOCIEDADEENGAJAMENTO NO BRASIL PARA ENCARAR DESAFIOS

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Obrigada!

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Page 17: Banco Mundial e Mobilidade Urbana

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1. Public Financing/Loans 2. Technical Assistance 3. Support to Private Sector

• Investment loan, P4R, DPL • Quito Metro• Sao Paulo Metro: Line 4 & Line

5• Suburban Trains of Sao Paulo

(CPTM)• Suburban Trains of Rio de

Janeiro (Supervia)• Lima Metro Line 2 and Line 4

Branch• Metros in Nanchang,

Zhengzhou, Kunming• Mumbai, Indian Railways

Reimbursable:• RAS Sao Paulo: Metro

L6, L18, & Intercity Trains Projects

Other:• Metro Bogotá• Metro Lima

Guarantees - MIGA• Metro de Panamá:

Line 1• Metro Istanbul

Guarantees - IBRD

Debt, Guarantees, Equity - IFC

Ferrovias urbanas Urban Rail: Recent Projects by Bank Instrument

Market: Large cities in fast-growing or middle-income countries

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Conteúdo da ApresentaçãoMega-projects with Many Components

Project and Loan Years IBRD Financing US$(Approx. % of Total

Project Cost)

Components being Financed

Lima Metro Line 2 (2015) $300 M (5%) Public contribution to a PPP Concession including infrastructure, goods, systems

Metro de Quito (2013) $205 M (15%) Infrastructure, goods, technical studies

Sao Paulo Metro Line 4 (2002, 2010)Line 5 (2010)

L4: $304 M + 130 M (20%)L5: $650.4 M (25%)

L4: Civil Works, Systems, Project Management OversightL5: Trains, Systems, Studies

Sao Paulo:Trains and Signaling (2008, 2010)

$550 M + $112 M(50%)

Rolling stock, Systems (Telecom, Electrification, Signaling and Control), Institutional strengthening and studies

Rio de Janeiro Metropolitan Transport Program (2010, 2012)

$811.7 M Rolling stock, institutional strengthening and studies

Bogotá Metro Studies (Servicios Urbanos 2003) $25 M (3%) Conceptual design: $5 M

Engineering design: $ 20 M

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Integration and accessibility planning, social development: Example of Lima Metro Line 2

Project Level of Integration and Accessibility Initial Daily Ridership Investment

New 35km Subway

No Additional Effort:+ Basic physical integration with L1 and BRT

X US$ 5.8 B

Full Integration:+ Fare integration+ Public transport reorganization + Regulation of informal system+ Complementary accessibility around stations

2X

Minimal additional

investment, but high political effort19

Page 20: Banco Mundial e Mobilidade Urbana

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Não-Motorizado• Andar a pé• Bicicletas

Transporte Público• Ônibus• Trens• Informais• Caronas

Transporte Privado

Motorizado

Sob-demanda• Taxis• Novos

Serviços

Logística Urbana e

outros serviços

ELEMENTOS DO ESPAÇO DE MOBILIDADE URBANA

•Insfraestrutura•Serviços•Politicas Públicas