2014 texto sobre mobilidade urbana

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  • 8/11/2019 2014 Texto Sobre Mobilidade Urbana

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    18/08/2014 13:50:44 - Atualizada s 18/08/2014 14:36:22

    Novo conceito de planejamento urbanocomea a entrar no pasAdministraes j consideram que mobilidade e urbanismo so indissociveis. No Rio,projeto prope revitalizar BonsucessoClaudio Souza

    Tendncia moderna do planejamento urbano no mundo, o conceito de Desenvolvimento Orientado ao Transporte(TOD, na sigla em ingls) comea a ser incorporado no Brasil. No Rio de Janeiro, o projeto piloto j vem sendotraado para a revitalizao do bairro de Bonsucesso, na Zona Norte da cidade. A regio ser cortada por um novocorredor BRT, o Transbrasil, previsto para ser implementado at o fim de 2016.

    A proposta est em anlise nas Secretarias Municipais de Urbanismo, Transportes e Obras e foi elaborada pela ONGITDP (Instituto de Polticas de Transportes e Desenvolvimento). O projeto prev uma total transformao do bairro,dentro do conceito TOD, que privilegia um lugar mais amigvel a pedestres, ciclistas e usurios do transporte

    pblico, alm de promover o uso misto do solo, com empreendimentos comerciais, industriais e residenciais, e oadensamento demogrfico, para evitar o espraiamento da cidade.

    No d mais para pensar transporte, moradia e emprego de forma dissociada. No conceito TOD, a gente nemconsidera aprovar um empreendimento fora de um raio de um quilmetro do transporte pblico, explica ClarisseLinke, diretora do ITDP no Brasil.

    Trecho da Avenida Brasil onde o estudo do ITDP sugere que seja instalada aestao Bonsucesso do BRT e a maquete de como ficar o local Foto: Reproduo

    Independentemente do local em estudo, oTOD se orienta por um conjunto de oito

    princpios: estmulo caminhada;priorizao do uso da bicicleta; criao deredes densas de vias; investimento macioem transporte pblico; incentivo diversificao do uso do solo, comempreendimentos comerciais, residenciais e

    industriais; aumento da densidade noentorno das estaes, com consequentediminuio do tempo das viagens casa-trabalho-casa; e mudanas capazes dedesestimular o uso do carro particular.

    A diretora do ITDP ressalta que precisomudar o padro de crescimento das cidades,

    baseado em locais residenciais afastadosdos centros onde esto os polos de trabalho,como a Zona Oeste do Rio.

    O Rio deu as costas por muito tempo para a Zona Norte, que a rea mais consolidada da cidade. As pessoas estoindo embora de Bonsucesso. No d para construir habitao social em algumas reas da Zona Oeste, onde no hnem cidade, e deixar a Zona Norte se esvaziar. A, acontece a situao que as pessoas passam seis horas por diadentro do nibus.

    A executiva participou, na sexta-feira, do seminrio Transporte e Planejamento para Cidades Melhores, promovidopela Federao das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio (Fetranspor).

    Plano Diretor de So Paulo elogiado

    O novo Plano Diretor da Cidade de So Paulo foi elogiado pelos especialistas que participaram do seminrioTransporte e Planejamento Urbano para Cidades Melhores, no Rio de Janeiro. O pesquisador do Instituto dePesquisas Econmicas Aplicadas (Ipea) Renato Balbim ressaltou que os benefcios das novas normas paulistanassobre o uso do solo, com incentivo ao transporte pblico, sero vistos daqui a alguns anos.

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    estacionamentos privados, que concentram mais carros em uma rua do que vagas pblicas rotativas.

    Alm disso, fala-se muito em tirar o espao pblico dos carros (como se estes no tivessem direito de usufruto),mas no h uma eficincia estatal na ocupao do espao urbano. Recentemente, o boom da construo civil, quedepende de aprovaes das prefeituras, adensou ainda mais regies que j tinham trnsito crtico e que ainda notm corredores de nibus nem estaes de metr, e isso em qualquer cidade brasileira. E ainda h a especulaoimobiliria, que afastou os mais pobres dos centros econmicos, obrigando-os a fazer deslocamentos maiores. Nosurpreende que a frota de motos triplicou no pas desde 2002.

    O Estado no acompanhou o progresso da sociedade, e age como se a culpa do caos urbano das metrpolesbrasileiras fosse exclusivamente dos cidados que querem, ou precisam usar carros, motos e nibus. o excesso de

    pessoas ou a falta histrica de planejamento?http://www.flatout.com.br/sao-paulo-ira-ganhar-400-km-de-ciclovias-ate-2016-e-perdera-40-000-vagas-de-estacionamento/

    nibus esto 68,7% mais rpidos aps acriao das faixas exclusivas, diz CETDE SO PAULO08/09/2014 16h00 - Atualizado s 17h57

    A velocidade mdia dos nibus aumentou 68,7% nas novas faixas exclusivas criadas em So Paulo. o que mostraum levantamento feito pela CET (Companhia de Engenharia de Trfego) nas vias que receberam a medida neste

    ano.A pesquisa foi feita em 66 trechos inauguradosentre janeiro e agosto, que somam 59,3 km.Segundo a companhia, a velocidade mdia dosnibus nestes trechos passou de 12,4 km/h para20,8 km/h.

    O levantamento foi feito por agentes dacompanhia, que mediram o tempo de percurso dosnibus com cronmetros e calcularam a velocidademdia. Em cada trecho, o trabalho foi feito umasemana antes e na primeira semana deimplantao da faixa.

    O resultado aponta que o desempenho das faixasna classificao oficial passou de "lento" (abaixo de15 km/h) para "rpido" (acima de 20 km/h), masainda est longe da meta da gesto FernandoHaddad (PT), que chegar a 25 km/h at o fim domandato.

    Rivaldo Gomes - 15.jul.2013/Folhapress

    Estudo da CET diz que nibus esto 68% mais velozes aps acriao das faixas exclusivas

    Na ltima divulgao da prefeitura, em dezembro do ano passado, a melhora havia sido de 45,1%(de 14,2 para 20,6km/h). Na ocasio foram consideradas 291 km de faixas implantadas entre fevereiro e novembro.

    Um estudo independente feito pelo Iema (Instituto de Energia e Meio Ambiente), uma ONG de pesquisapaulistana, a partir de dados do GPS dos nibus, apontou melhora de 22%na faixa da av. 23 de Maio (de 13,6 para16,6 km/h). A comparao foi feita com dados do pico da tarde de setembro de 2012 antes da faixa e de 2013.

    RESULTADOS

    Segundo o novo estudo da CET, o melhor resultado entre todas as faixas inauguradas este ano pde ser observadona ativao da ponte do Jaguar, com melhora de 317,3% na velocidade mdia dos coletivos.

    Antes da implantao, a velocidade mdia no trecho era de 10,8 km/h aps a segregao de pista, a velocidadesubiu para 44,9 km/h.

    A faixa da ponte do Jaguar tem 600 metros e foi inaugurada no dia 31 de maro. Pelo local, no trecho onde a faixafoi implantada, circulam 12 linhas de nibus municipais no sentido centro, transportando 50 mil passageiros pordia til.

    Considerando apenas os sentidos majoritrios nos horrios de pico, os dados da CET apontam que a melhora foi de60,2% de manh (de 13,1 para 20 km/h) e de 62,2% tarde (de 12 para 19,5 km/h).

    No total h em So Paulo mais de 440 km de faixas exclusivas de nibus, a maioria delas (356 km) inauguradas

    pela gesto Haddad.

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    CARROS

    Como mostra a nova pesquisa, as faixas exclusivas de nibus melhoram o desempenho dos nibus nas vias querecebem a medida.

    Mas elas ainda tiveram pouco impacto no sistema de transporte como um todo a velocidade geral dosistema cresceu poucoem 2013, passando de 15 para 16 km/h.

    Alm disso, houve aumento nos ndices de congestionamentoe uma piora na velocidade do trnsito geral.

    Outro estudo da CET, feito anualmente desde 1977, apontou que em 30,5 km de vias que receberam faixas denibus em 2013 houve uma piora de 2,3% na velocidade mdia dos veculos em geral (de 21,5 para 21 km/h).

    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/09/1512781-onibus-estao-68-mais-rapidos-apos-a-criacao-das-faixas-exclusivas-diz-cet.shtml

    Faltam ciclovias onde mais seusam bicicletas em So PauloDIEGO ZANCHETTA, RAFAEL ITALIANI - O ESTADO DE S.PAULO14 Setembro 2014 | 02h 00

    Jardim Helena, na zona leste, lidera ranking e tem mais gente pedalando do que emqualquer faixa instalada recentemente

    A 30 quilmetros do centro de So Paulo, o Jardim Helena tem mais ciclistas em suas ruas do que em

    qualquer ciclovia implementada recentemente na cidade. Sem faixa exclusiva e alheios s discusses sobre os

    prs e contras das faixas, moradores do bairro na periferia da zona leste j usam a bicicleta para trabalhar, ir

    casa de amigos e buscar filhos na escola.

    "Bicicleta sempre fez parte da minha rotina,

    desde criana. Para mim, a cidade inteira

    deveria ter ciclovia", afirma o auxiliar de

    enfermagem Rafael Ramos, de 21 anos.Morador no Jardim Helena, por volta das

    6h20 ele desce de sua bicicleta na estao da

    CPTM usando roupa social, aps pedalar

    quase dois quilmetros, de forma tranquila e

    sem pressa, para no amassar a cala e a

    blusa. E vai de trem at o emprego no Brs.

    Na volta, pega a bicicleta na mesma estao

    e retorna para casa.

    Bicicletrio: equipamento das estaes da Linha 12-Safira estentre os mais disputados

    Ramos hoje um exemplo que deve ser seguido por milhares, pelo menos na viso da gesto do prefeito Fernando

    Haddad (PT), que aposta nas ciclovias como a mais forte marca de governo. A prioridade da Prefeitura, entretanto, tem

    sido a construo das ciclovias em bairros do centro expandido.

    Fora das regies nobres da capital apenas a Vila Prudente, na zona leste, e a Capela do Socorro, na zona sul, receberam

    cerca de 3 quilmetros de ciclovias nas recentes inauguraes do governo. No mesmo perodo s o centro ganhou 20,5

    quilmetros de faixas para bicicletas.

    Mas na periferia onde mais se anda de bicicleta em So Paulo. o que apontam dados de 2012 da Pesquisa Origem de

    Destino do Metr, divulgada no incio do ano. O extremo leste o lugar onde mais se usa o meio de transporte para

    trabalhar, conforme o levantamento. O grupo de bairros formado por Jardim Helena, Itaim Paulista, So Miguel, Vila

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    Curu e Vila Jacu, onde ainda no foi inaugurado nenhum quilmetro de ciclovia da Prefeitura, est em primeiro lugar

    no uso das bicicletas. A mdia de 18.008 viagens de bicicleta a trabalho, por dia, na regio.

    Os bicicletrios das estaes da Linha 12-Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que corta a

    regio desde Po, na Grande So Paulo, at o Brs, no centro, tambm esto entre os mais disputados da capital. No

    bicicletrio da Estao Jardim Helena-Vila Mara so 256 vagas. A mdia de entradas de bikes em dias teis de 285. Na

    unidade da Estao Itaim Paulista, que tem a mesma quantidade de vagas, a entrada ainda maior: 295.

    "A bicicleta para mim representa sade, ganho de tempo e economia no fim do ms. Meu trabalho s paga uma conduo

    por dia", afirmou o vigilante Gildo dos Santos, de 45 anos, que do bicicletrio at sua residncia pedala por 15 minutos.Ele trabalha de madrugada em Pirituba, do outro lado da cidade, e deixa a bike no bicicletrio. "No sei se precisa de

    ciclovia na regio. Basta que os motoristas respeitem os ciclistas."

    Tambm por motivos de economia a domstica Juvanira Julio de Souza, de 40 anos, resolveu adotar a bicicleta. Ela

    trabalha na regio da Luz. Mas antes de ir para a estao da CPTM precisa pedalar por 20 minutos. "O tempo para

    esperar o nibus seria praticamente o mesmo. E, alm disso, no teria condies de pagar pelo lotao at o trem",

    afirmou Juvanira, que ganha R$ 800 por ms.

    Geografia. Por ficar na vrzea do Rio Tiet, o Jardim Helena um bairro totalmente plano. As ruas largas tambm

    facilitam a vida dos ciclistas. Aps o pico de procura pelo trem, que deixa o bicicletrio j lotado antes das 7 horas,

    outros perfis de ciclistas ocupam as ruas do bairro: mes com filhos em cadeiras acopladas ao quadro da bicicleta,

    adolescentes e at aposentados. Apesar de no haver sinalizao, a Companhia de Engenharia de Trfego (CET) promete

    construir 12,7 quilmetros de ciclovias no bairro at o fim deste ms.

    O cicloativista William Cruz, do site V de Bike, explicou que o fator econmico um dos mais importantes para o uso

    das bicicletas. "Representa um bife a mais no prato das famlias. A periferia j est acostumada a usar a bicicleta e a

    classe mdia ainda est aprendendo, est descobrindo a bicicleta agora", explicou.

    Atrs do extremo leste da cidade aparece o centro de So Paulo no uso das bicicletas, segundo a pesquisa do Metr. De

    acordo com o levantamento, moradores dos distritos de Bela Vista, Bom Retiro, Brs, Cambuci, Consolao, Liberdade,

    Pari, Repblica, Santa Ceclia e S fazem 11.960 viagens dirias de bicicleta para trabalhar.http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,faltam-ciclovias-onde-mais-se-usam-bicicletas-em-sao-paulo-imp-,1559805

    Trabalhar em casa melhora qualidade de

    vida e diminui o trnsitoFtima LimaEspecial para o UOL10/08/2014 - 06h00

    A movimentao viria e sua convivncia com o transporte pblico um dos principais desafios que integram a

    agenda atual das grandes cidades. Nos ltimos dez anos, a frota de automveis e motocicletas praticamente

    quadruplicou no Brasil. Por outro lado, o transporte pblico no evoluiu no mesmo ritmo, e hoje no capaz de

    atender satisfatoriamente as demandas da sociedade.

    Apesar dos esforos e iniciativas governamentais para a melhoria do trnsito, muitas cidades vivem hoje no limite

    da mobilidade. So Paulo, por exemplo, possui uma frota de 7,4 milhes de veculos, 15 mil nibus, 74,3 km de

    linhas de metr e 252,1 km de linhas de trem. Os 8,7 milhes de trabalhadores paulistanos gastam, em mdia, 46

    minutos no trajeto para o trabalho.

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    Quem vive na Grande So Paulo e trabalha na capital gasta o dobro de tempo. Os dados so resultados da Pnad

    (Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclio) conduzida pelo IBGE em 2012.

    As perdas no se resumem ao desperdcio de tempo. Segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econmica

    Aplicada), os custos das horas em que as pessoas deixam de produzir por estar no trnsito passaram de R$ 10,3

    bi para R$ 30,2 bi, entre 2002 e 2012. Apenas no Estado de So Paulo, os congestionamentos causam

    anualmente prejuzos de R$ 4,1 bilhes.

    Excesso de veculos e altos ndices de poluio no so problemas exclusivamente nossos. Paris, como qualquer

    outra grande metrpole, tambm possui srios problemas de trnsito. Para melhor-los, a prefeita Anne Hidalgo

    anunciou uma proposta, no mnimo, curiosa: reduzir a velocidade mxima de todas as vias para 30 km/h.

    Para Hidalgo, ao tornar o trfego de carros mais lento, outros meios de locomoo seriam privilegiados. Osciclistas, por exemplo, teriam mais segurabna para pedalar.

    Obviamente, a realidade francesa diferente da nossa, e reduzir a velocidade mxima no resolveria por

    completo a questo da mobilidade nas principais capitais brasileiras.

    Mas a proposta apresentada pela prefeita de Paris explicita dois pontos fundamentais relacionados mobilidade

    urbana: o uso pouco racional do automvel prejudica a mobilidade (quando no integrado a outros meios de

    transportes) e seu uso em excesso piora a qualidade de vida da populao.

    Uma soluo realmente eficiente, sustentvel e de longo prazo deve vir da priorizao de modalidades

    alternativas de locomoo, como o transporte coletivo e as bicicletas. Por isso, a mudana desse cenrio , em

    certa medida, responsabilidade do Estado.

    Responsabilidade empresarial

    Mas cabe tambm a ns, como representantes da iniciativa privada, contribuir para a construo de uma nova

    realidade. Isso porque em nosso dia a dia impactamos diretamente o processo de mobilidade urbana, seja com a

    locomoo de nossos funcionrios, de nossas frotas ou com o transporte de produtos.

    E, nesse ponto, as empresas tm papel fundamental, ao apresentar solues que favoream o deslocamento de

    funcionrios em favor do trnsito. O trabalho remoto uma iniciativa com impacto relevante na mobilidade dos

    grandes centros por contribuir com a reduo dos carros em circulao e da demanda por transporte pblico.

    Para as empresas, os benefcios vo alm da reduo de despesas com espao fsico, uma vez que o trabalho

    remoto incentiva o aumento de produtividade, a reduo de faltas e a melhoria na atrao e reteno de talentos.

    Para os trabalhadores, os benefcios so a melhoria substancial da qualidade de vida, maior disponibilidade de

    tempo para outras atividades e para o convvio familiar.

    O trabalho remoto apenas uma de uma srie de ideias e aes que podem ser adotadas para contribuir com a

    mobilidade nos grandes centros. Se desejamos efetivamente criar as condies para o surgimento de cidades

    mais sustentveis, iniciativas como essa podem ser o primeiro passo na busca por solues que contribuam para

    aprimorar a mobilidade urbana. A responsabilidade de construir um ambiente urbano mais sustentvel de todos.

    As vantagens, tambm.

    http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/08/10/empresas-podem-ajudar-a-diminuir-o-transito-incentivando-home-office.htm