seminário regional sobre manejo e controle de pragas e ......1 médias seguidas da mesma letra na...

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Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e Doenças da Soja - Maringá - 11/dez./2013

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Page 1: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Seminário Regional Sobre

Manejo e Controle de Pragas e Doenças da Soja - Maringá - 11/dez./2013

Page 2: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Dr. Adeney de Freitas Bueno

Entomologista – Embrapa Soja

Telefone: (43) 3371-6208

Email: [email protected]

Desafios para o manejo

integrado de pragas na

cultura da soja

Foto: A. F. Bueno

Page 3: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Maior Desafio: Uso racional de agrotóxicos = sustentabilidade;

Introdução:

• A importância dos agrotóxicos;

• Histórico de uso de inseticidas na soja;

• Consequências do abuso no uso de inseticidas;

Desafios para o uso racional de inseticidas:

• Segurança dos níveis de ação;

• O comércio de inseticidas;

• Novas pragas: Helicoverpa armigera;

Viabilidade do MIP-Soja;

Outros desafios correlacionados

Considerações finais.

Roteiro da apresentação

Page 4: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Quais são os principais

desafios do MIP-Soja?

Produzir de forma

econômica e sustentável

Page 5: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Os desafios da agricultura na alimentação

Aproximadamente 925 milhões de

pessoas no mundo não comem o

suficiente para serem consideradas

saudáveis. Isso significa que uma em

cada sete pessoas no planeta vai para a

cama com fome todas as noites.

(Fonte: FAO, 2012)

Page 6: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

O maior desafio da humanidade !!

Produzir alimentos com

uso racional de

agrotóxicos

Produzir de forma

sustentável

Page 7: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Qual a importância dos

agrotóxicos para a

produção de soja?

Page 8: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Es

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NT

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OS

CU

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AIIS

MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA

NÍVEIS DE AÇÃO

Alicerce

para

decisões

do manejo

A importância do agrotóxicos para o MIP-Soja

IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS

AMOSTRAGEM

Page 9: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Estr

até

gia

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a

MIP

INS

ET

ICID

AS

MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA

NÍVEIS DE AÇÃO

Alicerce

para

decisões

do manejo

O MIP-Soja no campo (maioria das situações)

IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS

AMOSTRAGEM

Principal pilastra de

sustentação do MIP-Soja

Usar inseticida

racionalmente é o

único caminho para

sustentação dessa

ferramenta

Page 10: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Como os inseticidas são tão

importantes, qual a melhor

maneira para usarmos essa

ferramenta?

Page 11: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

TEMPO

PO

PU

LA

ÇÃ

O

NC ou NA

NDE

Medida de Controle

Quando deveríamos estar usando inseticidas

Deveriamos usar inseticidas apenas quando

necessário (recomendado agronomicamente)

Page 12: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Tratamentos Rendim. bruto1

(kg/ha)

Nº de Aplicações

de inseticidas

Rendim. Líquido1,2

(kg/ha)

M. Biológico 1 3476,5 a 3409,2 a

M. Integrado 3 3634,1 a 3466,2 a

M. do Produtor 5 (6) 3476,9 a 3078,5 b

C.V. (%) 3,3 3,5

1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores de maio de 2007 – saca de soja a R$ 27,00

Benefícios do uso racional de inseticidas

Rendimento bruto e líquido de áreas de soja submetidas a diferentes

estratégias de controle de insetos-pragas na safra 2006/07.

Page 13: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Abandono da amostragem e uso errado do controle químico

Herbicida;

Fungicida; (sendo aplicado

cada vez mais cedo)

Desequilíbrio Ineficiência

Redução do CB

Resistência

“Efeito carona”

Inseticidas

“ Produtos e doses erradas”

Quando estamos realmente usando inseticidas

na soja?

Page 14: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

- Após 1975 -

1 a 2 aplicações

5-15 aplicações

- Início 1970s -

Aproximadamente 6 aplicações

Inseticidas empregados:

-DDT, Endrin, Toxafeno

-Paration Metilico,

Monocrotofós

- E suas misturas!!

- Presente -

Histórico do uso de inseticidas na soja

Fotos: Embrapa Soja

Foto: Fabio Santos

Page 15: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Pulverizações de

inseticidas/safra - Paraná

Praga 1999/00 2004/05 Aumento %

Lagartas 1,23 1,92 56,1

Lag + percevejo 0,13 0,2 53,8

Percevejos 0,74 1,34 81,1 Outras 0,03 0,10 33,3

Total 2,13 3,56 67,1(1,43)

Consequências do abandono do MIP-Soja

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Quantidade comercializada de agrotóxico no Paraná

- Quantidade Comercializada declarada no SIAGRO em

2011: 68.508 toneladas.

- Quantidade Comercializada declarada no SIAGRO em

2012: 151.982 toneladas.

Quantidade de agrotóxico no Paraná por cultura-2012

Fonte: Allan G. C.

Pimentel (ADAPAR) –

SIAGRO 2011-2012

Page 17: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Quais são as

consequências desse

aumento no consumo de

agrotóxicos na soja?

Page 18: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

PO

PU

LA

ÇÃ

O

NE 1 - secundária

TEMPO

NDE

NE 2 - chave

Foto: Fabio Santos Foto: Fabio Santos Foto: A. F. Bueno

Uso abusivo (errado)

de agrotóxicos;

Mudanças no sistema

produtivo;

Foto: A. F. Bueno

Aumentos de surtos de pragas secundárias

Foto: Embrapa Soja

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Resistência de pragas aos inseticidas

Sosa-Goméz et al. (2000)

Page 20: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Efeitos negativos para saúde

8% das intoxicações são por agrotóxicos (Sistema

nacional de informações tóxico-farmacológicas –

SINITOX 2009);

29% das amostras de alimentos são insatisfatórias

(Programa de análise de resíduos de agrotóxicos em

alimentos – ANVISA 2009 – último relatório publicado).

Mais consequências do uso abusivo de inseticidas

Aumento no custo de produção ?

Page 21: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Se o uso abusivo de inseticidas traz

tantos malefícios, porque

continuamos usamos inseticidas de

forma exagerada?

Quais são os desafios para o uso

racional de inseticidas?

Retomada do MIP-Soja?

Page 22: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Base do MIP: Usar inseticidas apenas quando a

população de pragas for igual ou superior ao NA

TEMPO

PO

PU

LA

ÇÃ

O

NC ou NA

NDE

Medida de Controle

NA lagartas desfolhadoras

20 lag grandes/metro

30% desf. = vegetativo

15% desf. = reprodutivo

NA Percevejos – A partir do R3

2 perc (≥0,5cm)/metro = grão

1 perc (≥0,5cm)/metro = semente

NA Vagens atacadas

10% das vagens atacadas

Questionamentos (dúvidas) sobre os níveis de ação!

Page 23: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Esses NAs são realmente seguros? A soja mudou!!!!

Não tenho prejuízos com essa desfolha? E os percevejos?

Não é melhor prevenir do que perder o controle?

E pragas novas como Helicoverpa armigera?

$

$ $ $

Foto: A. C. Santos

Page 24: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Desfolha

Pro

du

çã

o

Tolerância

Compensação

Linearidade

Insensibilização

Insensibilidade

Passado Presente

Fastac 100 SC - 2002

R$ 56,68/litro

Soja – 2002

R$ 29,99/sc 60kg

Fonte: SEAB/PR

Fastac 100 SC - 2010

R$ 28,00/litro

Soja – 2010

R$ 35,95/sc 60kg

Fonte: SEAB/PR

PO

PU

LA

ÇÃ

O

NA

NDE = C

(V‘DI’K)

TEMPO

Inseticida

C = custo do controle

V = valor da produção

DI = dano (injúria)/inseto

K= Eficiência do controle

C =

V =

Cultivares

Crescimento: determinado

Ciclo: médio - tardio

IAF: maior ?

Cultivares Crescimento: indeterminado

Ciclo: super prec - precoce

IAF: menor ?

Santa Rosa

Crescimento: determinado

Ciclo: tardio

IAF: 3,85 a 4,72

Conquista

Crescimento: determinado

Ciclo: tardio – GM 8.2

IAF: 2,8 a 3,0

BRS 283 e BRS 284 Crescimento: indeterminado

Ciclo: precoce - GM 6.5 e 6.3

Possíveis mudanças no cenário produtivo da soja

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Evolução da Produtividade média da soja

- Menos de 1500 kg/ha na década de 70;

-Mais de 3000 kg/ha nos dias atuais.

Mudanças no cenário produtivo da soja

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Desfolha

Pro

du

çã

o

Tolerância

Não esquecer da

tolerância

Nível

de

Ação

Não podemos esquecer!

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1. Testemunha (V5-Colheita) = aplicação inseticida semanal

2. Desfolha 33,3% (V5) = retirada de 1 folíolo/trifólio no V5

3. Desfolha 66,6% (V5) = retirada de 2 folíolos/trifólio no V5

4. Desfolha 100% (V5) = retirada de 3 folíolos/trifólio no V5

5. Desfolha 33,3% (V8) = retirada de 1 folíolo/trifólio no V8

6. Desfolha 66,6% (V8) = retirada de 2 folíolos/trifólio no V8

7. Desfolha 100% (V8) = retirada de 3 folíolos/trifólio no V8

8. Desfolha 33,3% (R2) = retirada de 1 folíolo/trifólio no R2

9. Desfolha 66,6% (R2) = retirada de 2 folíolos/trifólio no R2

10. Desfolha 100% (R2) = retirada de 3 folíolos/trifólio no R2

11. Desfolha 33,3% (V5-R2) = retirada de 1 folíolo/trifólio do V5 até o R2 - semanalmente

12. Desfolha 66,6% (V5-R2) = retirada de 2 folíolos/trifólio do V5 até o R2 - semanalmente

13. Desfolha 100% (V5-R2) = retirada de 3 folíolos/trifólio do V5 até o R2 - semanalmente

14. Desfolha 100% (V5-Colheita) = retirada de 3 folíolos/trifólio do V5 até a colheita - semanalmente

• DBC;

• 4 repetições = 6 linhas x 6 m;

• Injúria manual (semanal);

• Inseticida (semanal);

• Avaliação de produtividade;

• Tukey a 5% de probabilidade;

BMX APOLO RR

- Porte: Médio

- Grupo de maturidade: 5.5

- Ciclo: super-precoce

- Crescimento: indeterminado

Bueno et al (2010)

Tratamentos

Ensaio de desfolha safra 2008/2009 – Não-me-toque, RS

Page 28: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Não-me-toque, RS – safra 2008/2009

BMX APOLO RR

Pro

du

tivid

ad

e (

kg

/ha)

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

Teste

munha

33,3

% (V

5)

66,6

% (V

5)

100%

(V5)

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% (V

8)

100%

(V8)

33,3

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2)

66,6

% (R

2)

100%

(R2)

33,3

% (V

5-R2)

66,6

% (V

5-R2)

100%

(V5-

R2)

100%

(V5-

Colh

eita

)

abc

a ab

abc

abc abc

bc bc

ab

c

ab

abc

d

d

BMX APOLO RR

- Porte: Médio

- Grupo de maturidade: 5.5

- Ciclo: super-precoce

- Crescimento: indeterminado

Desfolha artificial x Produtividade

Page 29: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

1. Testemunha = aplicação inseticida semanal

2. Desfolha 16,7% (Vegetativo) = retirada de 0,5 folíolo/semana a partir de V1

3. Desfolha 33,3% (Vegetativo) = retirada de 1 folíolo/semana a partir de V1

4. Desfolha 16,7% (Reprodutivo) = retirada de 0,5 folíolo/semana a partir de R1

5. Desfolha 33,3% (Reprodutivo) = retirada de 1 folíolo/semana a partir de R1

4. Desfolha 16,7% (todo o ciclo) = retirada de 0,5 folíolo/semana todo o ciclo

5. Desfolha 33,3% (todo o ciclo) = retirada de 1 folíolo/semana todo o ciclo

• DBC;

• 4 repetições = 6 linhas x 6 m;

• Injúria manual (semanal);

• Inseticida (semanal);

• Avaliação de produtividade;

• Tukey a 5% de probabilidade;

Bueno et al (2010)

M 7908 RR

- Porte: 70 - 80 cm

- Grupo de maturidade: 7.9

- Ciclo: semi-precoce (médio)

- Crescimento: determinado

M 7639 RR

- Porte: alto

- Grupo de maturidade: 7.6

- Ciclo: precoce

- Crescimento: indeterminado

2 ensaios de desfolha safra 2009/2010 – Morrinhos, GO

Page 30: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Desfolha artificial x Produtividade

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

Teste

mun

ha

16,7

% -

vege

tativ

o

33,3

% -

vege

tativ

o

16,7

% -

repr

odut

ivo

33,3

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repr

odut

ivo

16,7

% -

todo

ciclo

33,3

% -

todo

ciclo

a

ab ab ab ab ab

b

M7908RR – Morrinhos, GO – safra 2009/2010

Pro

du

tivid

ad

e (

kg

/ha)

M 7908 RR

- Porte: 70 - 80 cm

- Grupo de maturidade: 7.9

- Ciclo: semi-precoce (médio)

- Crescimento: determinado

Bueno et al (2010)

Page 31: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Desfolha artificial x Produtividade

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

Teste

mun

ha

16,7

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33,3

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16,7

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todo

ciclo

33,3

% -

todo

ciclo

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a

a

a

M7639RR – Morrinhos, GO – safra 2009/2010

Pro

du

tivid

ad

e (

kg

/ha)

M 7639 RR

- Porte: alto

- Grupo de maturidade: 7.6

- Ciclo: precoce

- Crescimento: indeterminado

Bueno et al (2010)

Page 32: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Bueno et al (2010)

Mais informações!

Page 33: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Board et al. (2010)

Perda de

produtividade

no período mais

sensível ao

desfolhamento

DP4331 e P95M80 - EUA

- GM: 3 e 4

- Ciclo: precoce

- Crescimento: determinado e

indeterminado

Literatura internacional: desfolha vs produtividade

Page 34: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

E os percevejos ?

Hábito indeterminado = alimento por mais tempo = maior infestação ??

Page 35: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Bueno et al. 2011

Arapongas, PR

0

2

4

6

8

10

V7 V8 V11 R1 R2 R3 R4 R5.2 R5.4 R5.5 R6 R7 R8

Nível de ação

1/4 Nível de ação

Testemunha

Preventivo

Estádio da cultura

Pe

rce

ve

jos

(?0

,5)/

me

tro

Nível de ação

População predominante de Euschistus heros

Perc

evejo

s (

≥ 0

,5 c

m)/

metr

o

Confiabilidade do NA para percevejos

Page 36: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Confiabilidade do NA para percevejos

Peso de sementes de diferentes qualidades em

50 gramas1 Teste de Tetrazólio(%) 1

Tratamento Produtividade

(kg ha-1) 1 Peso 1000

sementes (g) 1 Boas + médias

Ruins2 Dano Percevejos

(escala 6-8)

1) Nível de ação de percevejos

3812,5 ± 96,5 a 161,9 ± 1,4 b 49,8 ± 0,1 a 0,2 ± 0,1 bc 4,5 ± 2,6 b

2) ¼ do nível de ação de percevejos

3992,9 ± 116,5 a 165,1 ± 1,1 ab 50,0 ± 0,0 a 0,0 ± 0,00 c 1,0 ± 0,4 b

3) Preventivo 3678,9 ± 76,6 a 170,2 ± 1,6 a 49,6 ± 0,1 ab 0,4 ± 0,1 b 4,8 ± 2,3 b

4) Testemunha 3267,2 ± 39,9 b 160,0 ± 0,9 b 48,5 ± 0,5 b 1,5 ± 0,5 a 13,7 ± 2,2 a

CV (%) 4,78 1,72 1,00 36,25 30,00

Produtividade: apenas diferente em relação a testemunha;

Peso de 1000 sementes: pequenas diferenças (não houve diferença entre NA e ¼NA);

Qualidade das sementes: apenas diferença em relação a testemunha e tetrazólio inferior 6% de

sementes inviáveis para os tratamentos (dano não grave);

NA = 2 aplicações;

¼NA = 6 aplicações;

Preventivo = 4 aplicações Bueno et al. 2011

Arapongas, PR

Page 37: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

Bueno et al (2013)

Mais informações!

Page 38: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

NAs são confiáveis para as pragas mais conhecidas (falta praticar);

Desafios com as pragas mais recentes (+pesquisa);

Comodidade do controle calendarizado X Monitoramento x Tempo

disponível para o agrônomo X grandes áreas assistidas X equipamentos;

Desafios para a retomada do MIP-Soja

Page 39: Seminário Regional Sobre Manejo e Controle de Pragas e ......1 Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%. 2 Cálculo a partir de valores

O comércio de inseticidas: Paraná (exemplo)

- Total de Profissionais de Agronomia Habilitados para Emissão

de Receitas: aproximadamente 13000 profissionais

- Número de profissionais que emitem receituários: 1925

profissionais (15%)

- Média de Receitas por Emissor : 1809 receitas por ano = 5

receitas por dia.

- Maior Emissor de Receitas em 2012: 23801 = 65 receitas por

dia (um único CPF emissor).

- Média de Receitas Emitidas por Dia no Estado: 9540 receitas

Fonte: Allan G. C. Pimentel (ADAPAR) –SIAGRO 2011-2012

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Consultoria e vendas realizadas pelo mesmo profissional (Quem

vende não deveria receitar agrotóxico pois há um conflito de

interesse);

Vendas antecipadas de agrotóxicos e os pacotes e fidelizações;

Necessidade de fortalecimento de cooperativas como cooperativas;

Mudanças legislativas que incentivem o MIP;

Desafios para a retomada do MIP-Soja

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MIP-Soja: tecnologia de sucesso garantido

M 7908 RR – Sta Helena de Goiás, GO

- Porte: 70 - 80 cm

- Grupo de maturidade: 7.9

- Ciclo: semi-precoce (médio)

- Crescimento: determinado

Produtividade Kg/ha

Tratamento Santa Helena de Goiás, GO

Safra de 2008/2009

MIP 2.447,01 ± 178,60ns

CB 2.336,39 ± 155,62

MC 2.441,33 ± 208,19

Test 2.228,62 ± 166,52

CV (%) 4,54

M 7908 RR – Morrinhos,GO

- Porte: 70 - 80 cm

- Grupo de maturidade: 7.9

- Ciclo: semi-precoce (médio)

- Crescimento: determinado

Safra de 2009/2010 Tratamento

Morrinhos, GO

MIP 4.179,25 ± 128,64 ns

CB 3.948,75 ± 139,80

MC 3.902,50 ± 84,18

Test 3.797,50 ± 96,81

CV (%) 5,79

Vmax – Arapongas,PR

- Grupo de maturidade: 5.9

- Ciclo: precoce

- Crescimento: indeterminado

Safra de 2009/2010 Tratamento

Arapongas, PR

MIP 2.992,57 ± 65,86 ab

CB 2.826,58 ± 30,42 bc

MC 3.175,72 ± 51,49 a

Test 2.667,83 ± 89,42 c

CV (%) 3,84

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Mais informações!

Bueno et al (2011) Corrêa-Ferreira et al ( 2010 e 2013)

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Alexandre (2010)

A importância do uso racional de agrotóxicos!

0

5

10

15

20

25

30

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13avaliações

Plu

sin

ae

Produtor-piretróide

MIP-diflubenzuron

Testemunha- VPN

Piretróide

ins. reg. de cresc.

Test – Bac.

O desafio de acreditar na importância do MIP

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- Uso racional de agrotóxicos e não só de inseticidas -

Impacto de fungicidas sobre o fungo N. rileyi

Número médio de Anticarsia gemmatalis amostradas em 2 m de soja. Safra 1998/99.

0

4

8

12

16

20

23 30 5 7 11 14 18 21 25 28 1 4 9 11 15

Score

Testem.

Benomil

Dec Jan Fev

b

O desafio de acreditar na importância do MIP

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O desafio da resistência dos

percevejos aos inseticidas

Euschistus heros

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2013 = treze anos depois !

O que mudou ?

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Passado

Endossulfam

Metamidofós

Acefato

Clorpirifós

Monocrotofós

Paration

Estes produtos têm sido utilizados por mais de 30 anos na cultura

da soja

Presente

• Endossulfam

• Metamidofós

• Acefato

• Clorpirifós

• Monocrotofós

• Paration

• Neonicotinóide + piretróide/outro

Uso de inseticidas

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Sosa-Gómez et al.( 2009)

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S: Suscetível

R: Resistente a produtos do Modo de ação A

R: Resistente a produtos do Modo de ação B

R: Resistente a produtos do do Modo de ação C

Naturalmente temos indivíduos resistêntes a todos os inseticidas

após pulverização Inseticida

Grupo C S

R

S S S

S

S R

R

S R

S S R

S

R

R R

S S

S

R

S S S

S

S R

R

S Inseticida

Grupo A após pulverização R S

R R

R

S S R

S

S

R

R

S R após pulverização

Inseticida

Grupo B

R

S R R

Estratégia de manejo de resistência a inseticidas

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COMO NÃO HÁ MUITAS OPÇÕES PARA

CONTROLE DE PERCEVEJOS É IMPORTANTE

PRESERVAR OS INSETICIDAS QUE TEMOS

Não usar os inseticidas das misturas (neonicotinoides +

piretroides), ou acefato, ou outros produtos de percevejos para

controle de pragas no vegetativo = utilizar apenas no reprodutivo

para percevejos:

reduz pressão de seleção para insetos resistentes;

Importante

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O desafio do manejo de resistência em plantas Bts

Controle 24 h/dia 7 dias/semana = Seleção de insetos resistentes

Pragas alvo da soja Bt – 1ª geração

Anticarsia gemmatalis = lagarta-da-soja;

Chrysodeixis includens = lagarta falsa-medideira;

Heliothis virescens = Lagarta-da-maça;

Crocidosema aporema = Broca-das-axilas;

Outras, ????, Helicoverpa armigera (supressão);

Cry 1Ac não controla Spodoptera

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20% área de refúgio – até 800 metros

Estratégias de manejo da resistência

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54

Fonte: www.planterefugio.com.br

Refúgio

Não Controlado

Controlado

Controlado

Soja Bt

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Efeito guarda-chuva protegendo os Percevejos e algumas lagartas

Controle químico

Mistura de sal de cozinha (NaCl) a 0,5% v/v na calda (melhora o contato

do inseto com o inseticida e não a eficiência do inseticida)

O desafio da tecnologia de aplicação de inseticidas

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Foto: A. F. Bueno Foto: O. C. Bortolotto

Dr. Adeney de Freitas Bueno

Entomologista – Embrapa Soja

Telefone: (43) 3371-6208

Email: [email protected]

Helicoverpa armigera

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Pré-semeadura

Dessecação de plantio sequencial sem inseticidas (1ª

aplicação de Herbicida 3-4 semanas antes da semeadura e

a 2ª aplicação próximo ao dia do plantio);

Semeadura

Em áreas com histórico de ocorrência o tratamento de

sementes com inseticidas pode ser adotado;

Em área com histórico de ocorrência a soja-Bt (Cry1Ac)

pode ser mais uma opção com a adoção do refúgio de

20% da área (obs: proteína Cry 1Ac não controla pragas

do gênero Spodoptera);

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Amostragem com o pano de batida 1o passo

2o passo

Apenas um lado

das linhas é

agitado

3o passo

4o passo

1,40 - 1,50 m

1 m

1 a 10 ha = 6 pontos;

11 a 30 ha = 8 pontos;

31 a 100 ha = 10 pontos;

Não usar talhões

maiores que 400 ha;

1 ponto/10ha;

Vn até R7

Observar:

1) número de lagartas pequenas (< ou = 1,5cm) e grandes (>1,5 cm); e 2) nota de desfolha (% visual),

3) percevejos; * sacudir vigorosamente as plantas na amostragem;

Fotos: A. F. Bueno

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Identificação das lagartas

Helicoverpa Heliothis

Fotos: Fabio Santos

Fotos: Edson Hirose

Spodoptera Helicoverpa + Heliothis

Falsa-medideira

Lagarta da

soja

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Quando utilizar inseticida para Heliothinae?

4 lag/metro (pano-de-batida)

VEGETATIVO REPRODUTIVO

2 lag/metro (pano-de-batida)

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Que inseticidas utilizar?

Lagartas pequenas (≤ 1,5cm) = preferência por

entomopatógenos (vírus e bactéria) e inseticidas do grupo de

reguladores de crescimento (fisiológicos)

seletivos

Lagartas grandes (>1,5 cm) preferência por inseticidas com

efeito mais rápido (choque):

Diamidas e espinosinas tem choque e são seletivos

Somente utilizar produtos

registrados;

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Não usar inseticida abusivamente

0

1

2

3

4

5

06/11/2013(V3-V4)

13/11/13(V4-V5)

19/11/13(V5-V6)

Controle biológico

MIP

Produtor

Bt

Tratamentos

ÁREA MIP: Aplicado inseticida do grupo das diamidas 50 ml pc/ha em 15/11/13 (62% lg grandes)

ÁREA PRODUTOR: Aplicado Aplicado inseticida do grupo das diamidas 50 ml pc/ha em 05/11/13 e

inseticida regulador de crescimento 62 ml/ha em 15/11/13

ÁREA CONTROLE BIOLÓGICO: Liberado T. pretiosum em 07/11/13 e 15/11/13

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Planta hospedeira

Nº de lagartas

coletadas

Nº de lagartas mortas Adultos

emergidos Espécie

Parasitoide Fungo Bactéria

Causa desconhecida

Trigo 22 17 1 3 1 0

Soja em V1-V2

40 27 0 6 5 2 Helicoverpa

sp.

Buva 22 16 0 5 1 0

Total 84 60 - 71,4% 1 - 1,2% 14 -

16,7% 7 - 8,3% 2 - 2,4%

Resultado da coleta de lagartas de Heliothinae realizada em lavouras

no município de Campo Mourão em 14/10/2013.

Preservar os inimigos naturais

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Independentemente da tática de – precisamos do MIP

Imaginar que apenas o controle químico ou plantas Bts (ferramentas

importantes do MIP), por exemplo, pode ser a “salvação da lavoura” e a

solução para todos os problemas é temerário e possivelmente incorre

no mesmo erro recorrente observado na agricultura brasileira, a

utilização exclusiva e isolada de uma única ferramenta (controle

químico) de proteção fitossanitária.

MIP:

Única maneira de compatibilizar produtividade e sustentabilidade =

reduzir problemas com pragas = É PRECISO UTILIZAR;

Mensagem final

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Enviar Dúvidas e Perguntas para:

Email: [email protected]

Fim...

Perguntas...