universidade veiga de almeida fisioterapia / traumatologia trauma da coluna dorsal, lombar e sacra...

UNIVERSIDADE VEIGA DE UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA ALMEIDA

FISIOTERAPIA / TRAUMATOLOGIAFISIOTERAPIA / TRAUMATOLOGIA

Trauma da Coluna Dorsal , Lombar e Trauma da Coluna Dorsal , Lombar e SacraSacra

Aula 6/2010Aula 6/2010

Prof. Carlos Victor MendesProf. Carlos Victor Mendes

Coluna Toracolombar Coluna Toracolombar /Trauma/Trauma

ANATOMIA ANATOMIA Vertebras Vertebras

Toráccicas: 12Toráccicas: 12 Vertebras Vertebras

Lombares: 5Lombares: 5

DiagnósticoDiagnóstico

Trauma tem melhor entendido e Trauma tem melhor entendido e tratado portratado por

Novos conhecimentos da Novos conhecimentos da biomecânicabiomecânica

Melhores exames de imagemMelhores exames de imagem NNovos materiais e instrumentais ovos materiais e instrumentais


As três principais funções da Coluna As três principais funções da Coluna Verteral:Verteral:

Sustentação do aparelho LocomotorSustentação do aparelho Locomotor Proteção da Medula Espinhal, cauda Proteção da Medula Espinhal, cauda

equina, raizes espinhas por meio equina, raizes espinhas por meio dos foramens e do canal vertebraldos foramens e do canal vertebral

Mobilidade por meio das facetas Mobilidade por meio das facetas articularesarticulares


A Coluna Toraco Lombar é A Coluna Toraco Lombar é dividida em três segmentos:dividida em três segmentos:

Toráccico= T1 a 10Toráccico= T1 a 10 Tóraco Lombar = T11 a L1Tóraco Lombar = T11 a L1 Lombar = L2 a L5Lombar = L2 a L5 Tem duas duplas curvas sagitais: Tem duas duplas curvas sagitais:

Cifose dorsal e Lordose LombarCifose dorsal e Lordose Lombar


Na Coluna Toráccica são iguais os:Na Coluna Toráccica são iguais os: Diâmetro do Canal VertebralDiâmetro do Canal Vertebral Elementos neurais e ósseos Elementos neurais e ósseos

(conteúdo)(conteúdo) Na Lombar:Na Lombar: Maior diâmetro do Canal VertebralMaior diâmetro do Canal Vertebral Maior diferença entre o elemento Maior diferença entre o elemento

neural e o conteúdo (ósseo)neural e o conteúdo (ósseo)


Segmento ToráccicoSegmento Toráccico É um segmento rígidoÉ um segmento rígido canal medularcanal medular Potencial de forças na região Potencial de forças na região

leva a vulnerabilidadeleva a vulnerabilidade 40% das fraturas levam a lesões 40% das fraturas levam a lesões

neurológicasneurológicas


Na Transição Tóracolombar , aumenta o espaço discal , e a Na Transição Tóracolombar , aumenta o espaço discal , e a forma anatômica das facetas articulares de frontal para forma anatômica das facetas articulares de frontal para sagital pois não recebem mais costelassagital pois não recebem mais costelas


Estabilidade da Coluna depende:Estabilidade da Coluna depende: Configuração dos corpos vertebraisConfiguração dos corpos vertebrais Dos discos intervertebraisDos discos intervertebrais Das facetas articularesDas facetas articulares Dos ligamentos intervertebraisDos ligamentos intervertebrais Atenção: O lig. Posterior é forte na Atenção: O lig. Posterior é forte na

flexão mas não resiste quando flexão mas não resiste quando associados a ações de flexão-rotaçãoassociados a ações de flexão-rotação


EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA Lesões Toracolombares são Lesões Toracolombares são

frequentes.frequentes. Com lesão neurológicas: 50 /1 Com lesão neurológicas: 50 /1

milhão milhão Jovens 15 a 29 anos , M>FJovens 15 a 29 anos , M>F


EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA Causas das Lesões:Causas das Lesões:

Traumatismos:Traumatismos: EsportesEsportes Queda de alturaQueda de altura Acidentes de autoAcidentes de auto Acidentes na indústria e construção civilAcidentes na indústria e construção civil Politraumatismo (sempre c/ Politraumatismo (sempre c/

L.Neurológica)L.Neurológica) TumoresTumores Infeccões e Lesões DegenerativasInfeccões e Lesões Degenerativas


EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA 2/3 das Farturas ocorrem na 2/3 das Farturas ocorrem na

transição transição T11 – L2T11 – L2 Depois : L2 a L5Depois : L2 a L5 Das Torácccicas 50% T12Das Torácccicas 50% T12 Das Lombares 60% L1Das Lombares 60% L1


EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA As fraturas de T1 a T9 são ESTÁVEIS , As fraturas de T1 a T9 são ESTÁVEIS ,

só sendo instáveis com fraturas de só sendo instáveis com fraturas de arcos costais arcos costais

Abaixo de T10 são INSTÁVEISAbaixo de T10 são INSTÁVEIS As junções Toracolombares T11,T12,L1 As junções Toracolombares T11,T12,L1

são altamente INSTÁVEISsão altamente INSTÁVEIS


MECANISMOS DE FRATURAMECANISMOS DE FRATURA Mecanismos são:Mecanismos são: FLEXÃOFLEXÃO TRAÇÃOTRAÇÃO COMPRESSÃO COMPRESSÃO

VERTICALVERTICAL CISALHAMENTOCISALHAMENTO AVULSÃOAVULSÃO ASSOCIAÇÃO ASSOCIAÇÃO

DESTES DESTES MECANISMOSMECANISMOS

MECANISMOS DE MECANISMOS DE LESÕESLESÕES


MECANISMOS DE FRATURAMECANISMOS DE FRATURA FLEXÃO: É O MAIS FLEXÃO: É O MAIS

COMUM.COMUM. O mecanismo de O mecanismo de

flexão produz: fratura flexão produz: fratura do corpo por do corpo por compressão , sem compressão , sem luxação, ou fratura luxação, ou fratura dos elementos dos elementos posterior, pois o eixo posterior, pois o eixo de flexão está sempre de flexão está sempre no centro do corpono centro do corpo


MECANISMOS DE FRATURAMECANISMOS DE FRATURA FLEXÃO :FLEXÃO : ESTÁVEL sem lesão ligamentar.ESTÁVEL sem lesão ligamentar. INSTÁVEL com lesão ligamentar INSTÁVEL com lesão ligamentar

interespinhais, supra-espinhais e interespinhais, supra-espinhais e interapofisáriosinterapofisários

O GRAU DE ACHATAMENTO PODE O GRAU DE ACHATAMENTO PODE INDICAR A INSTABILIDADE, MAS EM INDICAR A INSTABILIDADE, MAS EM GERAL É SEM LESÃO NEUROLÓGICAGERAL É SEM LESÃO NEUROLÓGICA


MECANISMOS DE FRATURAMECANISMOS DE FRATURA COMPRESSÃO COMPRESSÃO

VERTICAL:VERTICAL: Pode ser :Pode ser : Fratura dos platôs Fratura dos platôs

– compressão do – compressão do discodisco

Fratura do meio p/ Fratura do meio p/ anterioranterior

Retropulsão com Retropulsão com dano medulardano medular


MECANISMOS DE FRATURAMECANISMOS DE FRATURA FLEXÃO COM ROTAÇÃO:FLEXÃO COM ROTAÇÃO:


PROGNÓSTICO DAS LESÕESPROGNÓSTICO DAS LESÕES As lesões tem prognósticos e dependem As lesões tem prognósticos e dependem

de:de: Do nível acometidoDo nível acometido Do tipo de FraturaDo tipo de Fratura Da lesão ligamentar inicialDa lesão ligamentar inicial Da eficácia do método de tratamento Da eficácia do método de tratamento

inicialinicial


SEQUELASSEQUELAS Cifoses pós trauma ( a mais comun)Cifoses pós trauma ( a mais comun) Retificação da Lordose lombarRetificação da Lordose lombar Escoliose,Escoliose, InstabilidadeInstabilidade Estenose do Canal LombarEstenose do Canal Lombar Dor incapacitante crônicaDor incapacitante crônica Déficit neurológicoDéficit neurológico


Grau de Grau de deformidade, nível e deformidade, nível e gravidade da lesão gravidade da lesão inicial, e método de inicial, e método de tratamento.tratamento.


CLASSIFICAÇÕESCLASSIFICAÇÕES DE DENNIS: DE DENNIS: COLUNA ANTERIOR,MÉDIA,POSTERIORCOLUNA ANTERIOR,MÉDIA,POSTERIOR


CLASSIFICAÇÕESCLASSIFICAÇÕES DE DENNIS: DE DENNIS:

COLUNA ANTERIORCOLUNA ANTERIOR Comprometem:Comprometem: Ligamento Ligamento

Longitudinal Longitudinal anterior, porção anterior, porção anterior do anel anterior do anel fibroso, metade fibroso, metade anterior do corpo anterior do corpo vertebralvertebral



COLUNA MÉDIACOLUNA MÉDIA Comprometem:Comprometem: Ligamento Ligamento

Longitudinal Longitudinal posterior, porção posterior, porção posterior do anel posterior do anel fibroso, metade fibroso, metade posterior do corpo posterior do corpo vertebralvertebral



COLUNA POSTERIORCOLUNA POSTERIOR Comprometem:Comprometem: Pedículos, facetas Pedículos, facetas

articulares, lâmina, articulares, lâmina, processo espinhoso, processo espinhoso, Ligamento supra e Ligamento supra e interespinhaisinterespinhais


CLASSIFICAÇÕESCLASSIFICAÇÕES TIPO GERZBEINTIPO GERZBEIN

DE GERZBEIN que associou a anatomia DE GERZBEIN que associou a anatomia aos mecanismos de fratura.aos mecanismos de fratura.

Ou seja a forma com a energia que a Ou seja a forma com a energia que a produziu.produziu.

Tres tipos: A/ B/ CTres tipos: A/ B/ C


CLASSIFICAÇÕESCLASSIFICAÇÕES DE GERZBEIN DE GERZBEIN

(AO)(AO) A= Forças de A= Forças de

compressão axial compressão axial sobre o corpo sobre o corpo vertebral. vertebral. Elementos Elementos posteriores posteriores integros. Não há integros. Não há translação dos translação dos corpos.corpos.


CLASSIFICAÇÕESCLASSIFICAÇÕES DE GERZBEIN (AO)DE GERZBEIN (AO) B= Envolvem os B= Envolvem os

elementos anteriores elementos anteriores e posteriores da e posteriores da coluna vertebral , e o coluna vertebral , e o mecanismo é forças mecanismo é forças de TRAÇÃO. Ocorre de TRAÇÃO. Ocorre rotura dos elementos rotura dos elementos posteriores quando posteriores quando além de tração existe além de tração existe FLEXÃOFLEXÃO


CLASSIFICAÇÕESCLASSIFICAÇÕES DE GERZBEIN (AO)DE GERZBEIN (AO) C= Ocorre nos C= Ocorre nos

elementos anteriores elementos anteriores e posteriores com e posteriores com forças rotacionais forças rotacionais envolvidas.envolvidas.

É UMA LESÃO DAS É UMA LESÃO DAS MAIS INSTÁVEIS.(os MAIS INSTÁVEIS.(os palnos sagital, palnos sagital, vertical e axial são vertical e axial são envolvidos)envolvidos)


EXAME FÍSICO NA LESÃOEXAME FÍSICO NA LESÃO Examinar no caso de suspeita de Examinar no caso de suspeita de

instabilidade no local onde se encontra a instabilidade no local onde se encontra a dor . Evitar remoçõesdor . Evitar remoções

Inspeção geralInspeção geral Palpação cuidadosaPalpação cuidadosa Testes de sensibilidadeTestes de sensibilidade Teste do Nível da Lesão pelos reflexos e Teste do Nível da Lesão pelos reflexos e

muscularesmusculares Reflexos profundos: Bulbocavernoso, Reflexos profundos: Bulbocavernoso,

Babinski, peri-anal, Reflexo Superficial Babinski, peri-anal, Reflexo Superficial abdominal, reflexo cremastéricoabdominal, reflexo cremastérico


EXAME FÍSICO NA LESÃOEXAME FÍSICO NA LESÃO Reflexos profundos: BulbocavernosoReflexos profundos: Bulbocavernoso


EXAME FÍSICO NA LESÃOEXAME FÍSICO NA LESÃO Reflexos profundos: Reflexo abdominal Reflexos profundos: Reflexo abdominal

superficial Verifica a integridade de T7 e L2 superficial Verifica a integridade de T7 e L2 (Neurônio Motor Inferior(Neurônio Motor Inferior


EXAME FÍSICO NA LESÃOEXAME FÍSICO NA LESÃO Reflexos profundos: Reflexo cremastérico Reflexos profundos: Reflexo cremastérico

superficial integridade do Nível T 2 e L1 . superficial integridade do Nível T 2 e L1 . Testa Lesão do Neurônio Motor superior. Testa Lesão do Neurônio Motor superior.


EXAME FÍSICO NA LESÃOEXAME FÍSICO NA LESÃO Reflexos profundos: BABINSKI Lesão do Reflexos profundos: BABINSKI Lesão do

neurônio motor superiorneurônio motor superior


EXAME FÍSICO NA LESÃOEXAME FÍSICO NA LESÃO DORSAL / DERMATOMOS MAIS IMPORTANTESDORSAL / DERMATOMOS MAIS IMPORTANTES


EXAME FÍSICO NA LESÃOEXAME FÍSICO NA LESÃO DORSAL LOMBAR SACRO . DERMATOMOS MAIS IMPORTANTESDORSAL LOMBAR SACRO . DERMATOMOS MAIS IMPORTANTES


EXAME FÍSICO NA LESÃOEXAME FÍSICO NA LESÃO DERMATOMOS SENSITIVOS MAIS IMPORTANTES LOMBAR/SACRODERMATOMOS SENSITIVOS MAIS IMPORTANTES LOMBAR/SACRO

LOMBAR / SACRO DERMATOMOS MAIS IMPORTANTESLOMBAR / SACRO DERMATOMOS MAIS IMPORTANTES

Lesão L4Lesão L4

Lesão L5Lesão L5

Lesão S1Lesão S1

TRATAMENTOSTRATAMENTOS

Dependem da região anatômica afetada, Dependem da região anatômica afetada, do estado neurológico, da estabilidade do estado neurológico, da estabilidade da coluna, e estado geral do pacienteda coluna, e estado geral do paciente

Pode ser conservador ou ciurugicoPode ser conservador ou ciurugico Conservador:Conservador: Diminuicão do corpo com menos 50% da Diminuicão do corpo com menos 50% da

áreaárea Ligamentos íntegrosLigamentos íntegros Cifose (DORSAL)menor que 30 graus na Cifose (DORSAL)menor que 30 graus na

fraturafratura


TRATAMENTOS / ACESSOSTRATAMENTOS / ACESSOS DORSAIS E LOMBARESDORSAIS E LOMBARES

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