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 Prof . Msc. Felipe Aquino Lima Fevereiro, 2015 Saneamento Básico 1

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  • Prof. Msc. Felipe Aquino Lima

    Fevereiro, 2015

    Saneamento Bsico

    1

  • 2

    EMENTA

    Abastecimento de gua: importncia sanitria e econmica; qualidade e quantidade de gua; recursos hdricos, unidades componentes do sistema; noes gerais de purificao da gua; sistema de esgotos: importncia sanitria e econmica; composio de esgotos; unidades componentes; condio de lanamento em guas receptoras; resduos slidos; guas pluviais; infraestrutura e equipamentos urbanos: tecnologia e materiais; educao ambiental.

  • 3

    PROCEDIMENTOS DE

    AVALIAO

    3 PROVAS: 25 + 25 +25 = 75 Pontos 1 TRABALHO: 10 Pontos SEMINRIO: 15 Pontos

  • Fevereiro, 2015

    Introduo

    4

  • 5

    Saneamento Bsico

    Abastecimento de gua

    Coleta e Tratamento de Esgoto

    Coleta e Tratamento de Resduos (Lixo)

    Drenagem Urbana (Escoamento da

    gua das chuvas)

    O que considerado Saneamento Bsico ?

    O que considerado Saneamento Bsico ? Qual importncia ? A sua cidade possui alguma poltica para o Saneamento Bsico ?

  • 6

    Saneamento Bsico Qual importncia sanitria?

    Sade da populao e Preservao do Meio Ambiente

    2/3 das internaes hospitalares das crianas de 0 a 10 anos so resultantes da falta de saneamento bsico.

    82,5% dos brasileiros so atendidos com abastecimento de gua tratada. (SNIS 2013).

    48,6% da populao tm acesso coleta de esgoto. Desta, apenas 39% dos esgotos do pas so tratados (SNIS 2013).

  • 7

    Saneamento Bsico Qual importncia econmica?

    Cada R$ 1 investido em saneamento gera economia de R$ 4 na rea de sade (OMS).

    Em 2013, segundo o Ministrio da Sade (DATASUS), foram notificadas mais de 340 mil internaes por infeces gastrintestinais no pas. O custo de uma internao por infeco gastrintestinal no Sistema nico de Sade (SUS) foi de cerca de R$ 355,71 por paciente na mdia nacional. Os gastos do SUS com internaes por diarreia foi de R$ 140 milhes.

  • 8

    dOENA

  • 9

    Amebase

    Leptospirose

    GUA NO TRATADA PORTA ABERTA PARA

    VRIAS DOENAS

    Dengue Malria

    Escherichia coli

  • 10 Fonte: (SNIS) 2013.

  • A perda de gua est relacionadas principalmente nas redes de distribuio e em ligaes clandestinas

    10,3 bilhes de reais a receita adicional que as distribuidoras brasileiras teriam caso conseguissem reduzir a perda de gua para 20%

    Lei do Saneamento

    2 Aps 31 de dezembro de 2015, a existncia de plano de saneamento bsico, elaborado pelo titular dos servios, ser condio para o acesso a recursos oramentrios da Unio ou a recursos de financiamentos geridos ou administrados por rgo ou entidade da administrao pblica federal, quando destinados a servios de saneamento bsico.

    Plano Municipal de Saneamento Bsico

    Lei Federal n 11.445 de 2007 Estabelece as diretrizes nacionais e a poltica federal ao

    saneamento.

    DECRETO N 8.211, de 21 de maro de 2014

    1) Ministrio das Cidades apia os municpios com mais de 50 mil habitantes, os integrantes de regies metropolitanas e as regies integradas de desenvolvimento. 2) Ministrio da Sade define os padres de qualidade da gua para consumo humano e, por meio da Fundao Nacional da Sa- de (FUNASA) responsvel pela assistncia aos municpios com populao de at 50 mil habitantes, aos assentamentos rurais, s reas indgenas, quilombolas e de outras populaes tradicionais.

  • 12

    As 100 cidades analisadas em todo Pas representam 40% da populao brasileira.

    Dos 100 maiores municpios do Brasil das cidades analisadas, apenas 12 atendem integralmente ao marco regulatrio, e 66 delas tem o plano de saneamento, mas muitas ainda sem regulamentao (Instituto Trata Brasil, 2014).

    O custo para universalizar o acesso aos 4 servios do saneamento (gua, esgotos, resduos e drenagem) de R$ 508 bilhes, no perodo de 2014 a 2033. (Plano Nacional de Saneamento Bsico - PLANSAB).

    Lei do Saneamento Plano Municipal de Saneamento Bsico

  • 13

  • A maioria das cidades brasileiras desperdia gua limpa e perde dinheiro.

    ENTRE O DESPERDCIO E A ESCASSEZ

    A perda de gua est relacionadas principalmente nas redes de distribuio e em ligaes clandestinas

    10,3 bilhes de reais a receita adicional que as distribuidoras brasileiras teriam caso conseguissem reduzir a perda de gua para 20%

    8%

    16%

    17%

    37%

    0% 20% 40%

    Japo

    Austrlia

    Inglaterra

    Brasil

    Saneamento Bsico

    Como no mundo ?

  • A mdia de consumo de gua dos brasileiros em 2013 foi de 166,3 litros (SNIS 2013).

    Menor consumo no Nordeste (125,8 litros)

    Maior consumo no Sudeste (194 litros)

    Consumo de gua - Brasil

    Cada pessoa precisa cerca de 110 litros/dia para atender suas necessidades de higiene e consumo.

  • Planeta Azul 70% do planeta Terra est coberto de gua

    16

    Por um instante, a Terra d a noo de como somos insignificantes, frgeis e felizes por termos um lugar que nos permite aproveitar o cu, as rvores e a gua. (Jim Lovell, tripulante da Apollo 8, em 1968, ao regressar Terra)

  • 0,02% POTVEL

    17

  • 18

  • 20

    Ciclo Hidrolgico

  • 21

  • Usos da gua

    70%

    20%

    10%

    De acordo com a ONU, o uso da gua tende a crescer a uma taxa duas vezes maior do que o crescimento da populao ao longo no ltimo sculo.

    Irrigao

    Humano

    Industrial

    Mundo

    22

  • Usos da gua

    72%

    22%

    6%

    Irrigao

    Humano

    Industrial

    Brasil

    Alm dessas perdas de gua no caminho entre as estaes de tratamento e o consumidor, o desperdcio tambm grande nas nossas residncias.

  • Usos da gua

    Parcelas do uso da gua

    24

  • 25

    Resoluo CONAMA n 357 17 de Maro de 2005

  • 26

  • 27

    Classe guas destinadas:

    ESP

    ECIA

    L ao abastecimento domstico sem prvia ou com simples desinfeco;

    preservao do equilbrio natural das comunidades aquticas.

    1

    ao abastecimento domstico aps tratamento simplificado; proteo das comunidades aquticas; recreao de contato primrio irrigao de hortalias aquicultura (natural e/ou intensiva ) de espcies destinadas

    alimentao humana.

    2

    ao abastecimento domstico, aps tratamento convencional; proteo das comunidades aquticas; recreao de contato primrio; irrigao de hortalias e plantas frutferas; aquicultura (natural e/ou intensiva ) de espcies destinadas

    alimentao humana.

    3 ao abastecimento domstico, aps tratamento convencional; irrigao de culturas arbreas, cerealferas e forrageiras; dessedentao de animais.

    4 navegao, harmonia paisagstica e; aos usos menos exigentes

  • 28

    Contato: [email protected]