revista internacional-nuestra Época-edición chilena de mayo de 1987

7/24/2019 Revista Internacional-Nuestra Época-Edición Chilena de Mayo de 1987

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EDICIÓN CHILENA

• ̂ •̂̂ •̂«•̂ •̂••̂ •_IH/ »

revista

NTERNACIONAL

NUESTRA ÉPOCA N°5

MAYO 1987

• L A GUERRA SILENCIOSA

EN

COLOM BIA

• REAG AN CONTRA CUBA

¿ E S POSIBLE U N A R R E G L O PACIFICO E N E L S A L V A D O R?

L A RE N O V A C I Ó N

EN

V I E T N A M

•

E L

CAPITALISM O NORTEAM ERICANO VISTO

P OR

L A

IGLESIA



CONFERENCIA

D E PRENSA

CLANDESTINA

D E L PARTIDO

COMUNISTA

A

continuación entregamos

una

versión

abreviada

de la más

reciente

conferencia de

prensa

clandes

tina dada en Chile por dos miembros de la Direc-

ción

de l

Partido Comunista, Jaime Insunza

y Luis

Alberto

Faundez,

y que

fuera

publicada en

Santiago

por la revista chilena «A ná l i s i s» )

P ROP UE ST A DE L P C :

« E n g e n e r a l

la

r ecepc ión

a

es ta p ropues ta

e n l a s d e m á s f u e r z a s p o l í t i c a s d e m o c r á t i c a s ha

s ido pos i t iva . Es tamos dispues tos a b u s c a r u n

e n t e n d i m i e n t o

de la

opos ic ión , i n c lu s o

si no es

exp l i c i t ad o a b i e r t a m e n t e c o m o

tal

p u e d e t e n e rv ías pa ra le la s

e n l a

m e d i d a

que se

pers iga

u n

o b je t iv o

c o m ú n .

« J a m á s

h e m o s d i c h o q u e q u e r e m o s i n m e d i a t a -

men te e l s oc ia l i s mo pa ra C hi l e ; h e m o s s e ñ a l a d o

q u e

p r e t e n d e m o s i m p u l s a r u n a d e m o c r a c i a a v a n -

z a d a ,

lo m ás

a v a n z a d a

que se

p u e d a .

Y

para

e l lo bus camos u n e n t e n d i m i e n t o e n u n a sal ida

p o l í t ic a c o m ú n , d e m o c r á t i c a y d e c a r á c te r n a -

c ion a l .

B a j o ese

e n t e n d i m i e n t o , e s t a m o s

dis-

p u e s t o s a d i s cu t i r todos lo s a s p e c t o s de n u e s -

t ra pol í t ica , incluso lo s mi l i t a r es » .

R E G I S T R O S E L E C T O R A L E S

« N o s in te r es a que no se acep te la ley e lec to -

ra l y que no se in s c r iban lo s p a r t i d o s de la

oposición

b a jo

la n ueva l ey de pa r t idos po l í -

t i cos . V a lo ramos

e l

r e c h a z o

a la ley

e lec to ra l

q u e h a n h ech o lo s par t idos de la opos ic ión .

N o n o s

gus ta

que se

h a y a l l a m a d o

a

inscr ibi rse ,

p o r q u e

es perábamos t en e r

u n a

posición

con-

j u n t a c on l a s d e m á s f u e r z a s d e m o c r á t i c a s . P e r o

t a m p o c o l l a m a r e m o s a n o

inscr ibi rse .

P r o p o n e -

m o s q u e n o s p o n g a m o s t o d o s d e a c u e r d o e n u n

sistema d e inscr ipción e lectoral d i recta q u e

garan t i ce que toda la población va a ser regis-

t r a d a

c o n

mi ras

a u n a elección

v e r d a d e r a m e n t e

democrá t i ca .

« D e f e n d e m o s

es t r i c tamen te e l derech o d e l

pueb lo a ser

c i udadanos ,

a la inscr ipción e lec-

to ra l . P e ro c r eemos

q u e és tos

d e b e n a p u n t a r

a

n o exc lu i r a nadie , se r m o d e r n o s , con mecan i s -

m o s democrá t i cos de c o n t r o l y es t a r d i s eñados

para servir

a

e lecc ion es democrá t i cas .

E n

t o d o

caso n o p o n e m o s e l c e n t r o d e l p r o b l e m a e n s i

n o s inscr ibimos o no e n l os

r eg i s t ros

e lec to -

r a l es . L o que b u s c a m o s e s una posición

con-

j u n t a

c o n e l res to de la oposición

p a r a

g a r a n -

t izar u n s is tema electoral que e n real idad l leve

a e l e c c i o n e s d e m o c r á t i c a s » .

E L E C C I O N E S

L I B R E S

« S iempre h emos es tado por las elecciones

l ibres.

P e r o

esto

s ign i f i ca q u e u n requis i to

s ine

qua

n o n e s q u e n o

es té

P i n o c h e t , p o r q u e su

p e r m a n e n c i a e n e l poder n i ega e se t ipo d e elec-

ciones .

U n a

c a m p a ñ a

d e

es te t ipo t iene

qu e

imped i r

la s

tendencias exclus ionis tas

d e

a lgu -

n o s

s ec to res democrá t i cos .

L a s

f o r m a s c o n c r e -

tas de n ues t r a pa r t i c ipac ión en esta c a m p a ñ a

p u e d e n b i e n

e s ta r

d e t e r m i n a d a s p o r u n a c u e r d o

o

en ten d imien to p rev io s ob re cómo l l eva r a cabo

esta c a m p a ñ a » .

VISITA DEL PAPA

«Los

a n u n c i o s

de l

min i s t ro Cuadra s ob re v io -

l enc ia a n t e s d e l v ia j e d e l P a p a s o n u n a p r o v o -

cación más , la j u s t i f i c a c i ó n a n t i c i p a d a de la re -

p r e s ió n q u e p r o m e t e e l G o b i e r n o . A n t e l a v e n i d a

de l

P a p a ,

si el

p u e b l o t i e n e h a m b r e

v a a

gr i tar

q u e t i e n e h a m b r e ; s i t i en e n eces idad d e jus t icia

y

l ibe r tad , lo va a dec i r . Es pe ramos q ue e l P apa

n o

ven ga s ó lo

a

h ab la r s i n o t ambién

a

es cuch ar

e l c l a m o r d e este pueb lo . Des de e se p u n t o d e

v i s ta , con s ide ramos l a v i s i t a de l P apa como un

a p o r t e

a la

l u c h a d e m o c r á t i c a . T e n e m o s

u n

g r a n

r e s p e t o

por e l

P a p a

y por la

Ig les i a Ca tó l i ca

c h i l e n a , por l o que n a d i e d e b e

e s p e r a r

q u e sal-

g a m o s

a

bo ico tea r

la

visita

o a

p rovocar des ó r -

l idenes e n l a s

m a n i f e s t a c i o n e s p ú b l i c a s » .

F U E R Z A

M I L I T A R

« T u v i m o s un er ror h is tór ico en e l pasado al

d e s c a r t a r

la

fue rza mi l i t a r como

f a c t o r q ue co -

labo ra ra en l a d e f e n s a d e l g o b i e r n o p o p u l a r y

d e m o c r á t i c o . L a v i o l e n c i a no e s u n p r in c ip io

n ues t ro , e l l a n ace

d e l

r é g i m e n .

S in

e m b a r g o ,

la rea l idad d e es tos años prueba q u e d e b e m o s

e s t a r e n c o n d i c i o n e s d e d e f e n d e r e l pa í s , cua l -

q u ie ra s ea l a f o r m a en q ue s e dé l a luch a con -

Isigue en el

reverso

de la contraportada



CONFERENCIA D E PREN SA C LA N D E S T I N A

DEL PARTID O C OM U N IS TA

¡viene

de l reverso de la portada/

t ra las f u e r z a s antidemocráticas. N o s e p u e d e

c o m b a t i r a la

dictadura solamente

c o n l o s m é -

t o d o s tradicionales.

« D e

h a b e r

u n e n t e n d i m i e n t o c o n l a s

d e m á s

f u e r z a s democráticas estamos dispuestos a dis-

c u t i r t a mbién esta po l í t i c a militar n u e s t r a , s in

r e n u n c i a r a

ella.

P o r

e j e m p l o , p o d e m o s acordar

c u á l e s

s o n l a s f o r m a s q u e p u e d e t o m a r la a u t o -

d e f e n s a

d e l

pueb lo , ac t iv idad

q u e

c o n s i d e r a m o s

u n d e r e c h o d e l

p u e b l o

i n d e f e n s o . T a m b i é n p o -

d e m o s concertarnos p a r a b u s c a r p e r s u a d i r a

lo s militares a f in de que transiten por l a v í a

d e m o c r á t i c a .

S e g u i r e m o s c o n l a

preparación

y

m a n t e n c i ó n

d e

c u a d r o s militares.

S u u s o o n o ,

estará determinado p o r e l entendimiento q u e

se p u e d a lograr c o n l a s d e m á s

f u e r z a s d e m o -

c r á t i c a s . L a a u s e n c i a d e este

a c u e r d o

a m p l i o

p o d r í a llevar

a

f o r m a s

d e

e n f r e n t a m i e n t o m á s

a g u d a s c o n t r a la d i c t a d u r a » .

C R I S I S DE L

M I R

« U n a divis ión d e u n p a r t i d o r e v o l u c i o n a r i o

n o

e s u n a

c o n t r i b u c i ó n

a la l u c h a

d e m o c r á t i c a .

E n este caso,

d e

pasar algo así,

n o

sólo sería

m a l o para e l M D P , sino q u e sería u t i l i z a d o e n

s u

b e n e f i c i o

po r l a

d i c t a d u r a . E s t a m o s

d i s p u e s -

t os a f a c i l i t a r u n e n t e n d i m i e n t o a l i n t e r i o r d e l

M I R

s i e s o p u e d e e v i t a r u n a d iv i s ió n .

« C r e e m o s

q u e nuestras p r o p u e s t a s h a n sido

g e n e r o s a s ,

a m p l i a s ,

f l e x i b l e s . H e m o s i n t e n t a d o

l o g r a r u n e n t e n d i m i e n t o c o n e l resto d e l a s

f u e r z a s

d e m o c r á t i c a s n u m e r o s a s

veces.

I n c l u s o

p a r e c e m o s

hacer

la

po l í t i ca

de l os

n o v i o s

por-

f i ad o s , q u e después d e u n desaire de su d a m a

v u e l v e n a

golpear

su

puerta

u n a y

o t r a vez.

Y

s i esta p r o p u e s t a n o e s c o n c r e t a d a e n u n e n -

t e n d i m i e n t o , s e g u i r e m o s

i n s i s t i e n d o

e n q u e sean

t o d o s l o s

demócratas

l os que se p o n g a n d e

a c u e r d o p a r a d e r r i b a r e l

r é g i m e n » .

S A L U D O

D EL PARTID O C O M U N IS TA D E

C HILE

A

CLODOMIRO

A L M E YD A

Saludamos la patriótica decisión del Secretario General del

Partido

Socialista compañero Clo-

domiro

Almeyda, de ingresar al país y exigir su derecho a vivir en nuestra Patria que la dicta-

dura le niega como a tantos otros miles de chilenos desde que fuera expulsado del país en 1975.

Los comunistas chilenos hacemos llegar un abrazo fraterno a nuestro querido compañero Clo-

domiro

Almeyda.

Los

comunistas chilenos exigimos respeto

por el

derecho

de

Clodomiro Almeyda

de

vivir

en

nuestra Patria

y por su

libertad

e

integridad física.

Nos dirigimos a los Gobiernos Partidos organizaciones y personalidades democráticas de todo

el mundo para

qu e

exijan

de la

dictadura

de

Pinochet

la

inmediata libertad respeto

y

seguridad

para el ex Vicepresidente de la República compañero Clodomiro Almeyda y el término definitivo

de l exilio

de

todos

los

chilenos.

L U I S C O R V A L A N ; J U L IE T A C A M P U S A N O ; M A N U E L C A N T E R O ; H U G O

F A Z I O ;

J O R G E

I N S U N Z A ;

G L A D Y S M A R Í N ;

O R L A N D O

M I L L A S ; J O R G E M O N T E S ; M A R I O N A V A R R O ; R O D R I G O R O J A S -

V O -

L O D I A

TEITELBOIM;

A M E R I C O Z O R R I L L A .

25 de

marzo

de

1987



P A Z »

T R A B A J O •

S O L I D A R I D A D

Aktíons

Krísí

IM

N O T H I N G H P P N S O N I K O W N

L E T U S W O R K F O R P E C E

E n diversos

países el

Primero

de

May o

-fiesta

de la solidaridad p roletaria,

forjada

en

el crisol de las luchas de clase- se

ce-

lebra con

nuevas

acciones, ma nifestacio-

ne s y huelgas de los trabajadores en

defensa de sus derechos políticos y

sociales, contra todas las formas de

i

revista internacional-nuestra Época-edición chilena de mayo de 1987

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