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LOS GRANDES GENIOS

El período clásico comprende desde la muerte deSebastián Bach (1750) hasta la primera décadadel siglo XIX. En él predomina el estilo rococó,delicado, refnado y con un arni! aristocr"tico.

#urante este per$odo los compositores se esmeraronen procurar la e%actitud de la &orma, la claridad dela escritura, la precisi'n en lo emocional, pues elorden y la sensate! dominaan todas suscreaciones.a música instrumental logra un nueo sentido yaparecen las nueas &ormas de las sonatas, de lassin&on$as, de los conciertos y de los cuartetos de

cuerda, llegando éstos a ad*uirir predominio.+un*ue la poli&on$a no &ue aandonada por



completo, los compositores escriieron en estilo decontrapunto (cominaci'n simult"nea de dos o m"smelod$as), an después de Bach y Haendel, peroconcentraron su creaci'n en la homofonía (estilo*ue da preponderancia a una sola melod$a con suarmon$a- es opuesto a la poli&on$a).

En el per$odo cl"sico de la msica instrumental logr'un nueo sentido. ue la época de las sonatas, delas sin&on$as, de los conciertos y de los instrumentosde cuerdas. Joseph Hadn (17/1203) y !olf"an" #madeus$o%art (17541731) &ueron los compositores m"s

soresalientes de este per$odo, *ue lleg' a suapogeo con &ud'i" (an Beetho(en ( 1770127).a sinfonía como &orma musical, tal como laconocemos hoy, tuo su origen en un grupo decompositores de la llamada escuela de$annheim, ciudad de +lemania, donde traaaany i$an todos ellos. Johann !en%el #ntónStamit% puede ser considerado el padre de la

sin&on$a. 6ompuso alrededor de 50 sin&on$as, *ue



tuieron gran importancia en la eoluci'n de esa&orma musical. oseph 8aydn hered' de él el estilo yla &orma de la sin&on$a, ampli' su estructura,desarroll' la or*uestaci'n y cristali!' la llamada&orma sonata, ase de la sin&on$a cl"sica, la sonatay el cuarteto de cuerda. a sin&on$a ad*uiri' luegosu m"%imo desarrollo con 9o!art y :eethoen.oscreadores de la sonata son los maestros )uhnau y*om+nico Scarlatti, pero un hio de :ach, )arl,hilipp Emanuel, contriuy' a su di&usi'n,pulicando sus primeras oras en ese estilo en17;, y dos a<os después dio a conocer sus&amosas sonatas denominadas =>urtemerg=.#esarroll' tamién, un estilo refnado conocido conel nomre de galante, estilo *ue se encuentra m"sadelante en la msica de 8aydn, *uien estudi' susoras y las utili!' de modelo.

oseph 8aydn &ue el primer compositor *ue adirti'y concret' plenamente las posiilidades de loscuartetos de cuerda. El logro de la indiidualidadde los cuatro instrumentos, dos iolines, iola yioloncelo, y la consagraci'n de una &orma duraderapara ellos, tamién se dee a 8aydn.En este per$odocl"sico tamién se desarrollan otras cominacionesmusicales de c"mara. Est"n los tr$os, los cuartetos,

los *uintetos para los diersos instrumentosconcertados. ?amién sus compositores escrienoras religiosas en el antiguo estilo poli&'nico ydentro de las antiguas normas eclesi"sticas, comose e en los oratorios =a creaci'n= y =asestaciones=, de 8aydn- las misas de 8aydn y9o!art, el =@é*uiem= de este ltimo y la =9issasolemnis=, de :eethoen.



# HIS-./I#00000000000000000000000000000000001O$,OSI-O/udAig an :eethoen (1770 B 127) nasceu na+lemanha e desde cedo tee aulas de msica comseu pai. + ida de :eethoen nCo &oi nada &"cil, e*uando oem, tinha *ue &a!er o papel deDrespons"el da &am$lia. 6omo sua mCe morreu de

?uerculose *uando ele tinha apenas 14 anos, e seupai era alco'latra, o compositor receia metade dosal"rio de seu pai para praticamente Dcriar e cuidarde seus dois irmCo mais oens.

Muitos musicólogos dividem sua vida em trêsfases:

23 4ase (1792 - 1802) B Em 173 8aydn conheceualgumas oras de :eethoen, e encantado, ochamou para estudar seriamente com ele. (o *uecontriuiu para &ormar o estilo de :eethoen). #oisanos depois de comeFar as aulas com 8aydn,:eethoen comeFou sua carreira séria comocompositor e irtuoso pianista. Gs traalhos de:eethoen desse per$odo eram aseados emmodelos do classicismo e em geral caracteri!adaspelo D&rescor uenil, e rilho irtuos$stico. (Huasoras mais caracter$sticas &oram a Sinfonias n1 en2 e o Concertos para Piano n.1 e n.2 e a=despreocupada= e diertida Sonata para Piano eViolino n.5“a primavera” ).

uando :eethoen deuse conta de sua crescentesurde! (1200J), ele passou a isolarse e ser Dantisocial, tratando as pessoas muito mal (maneira dede&enderse para *ue seus inimigos nCo



perceessem sua perda auditia). #eido tamémKs diersas difculdades pessoais (romances *ue&alhaam, e uma luta para fcar com a cust'dia deseu sorinho, Larl) ele fcou e%tremamentedesesperado e deprimido e redigiu em 8eiligenstadtseu testamento, onde ele estaa decidido a suicidarseMM Nor sorte, ele desistiu de suicidarse edisseO “Foi a arte, e só a arte, que me salvou” .

53 4ase (1802 - 181!)B Esse per$odo consideradocomo Dplena maturidade, comeFou *uando eleestaa passando por diersas crises emocionaispessoais (Hua surde! aumentaa, tinha prolemasamorosos etc...) e tem como conse*PQncia orasmuito mais reolucion"rias e her'icas, *ue &e! oDocaul"rio da msica da época e%pandirsepro&undamente. (Huas oras mais caracter$sticas&oram a Sinfonia n.5, oConcerto para pianon.5,o Concerto Triplo p.5!, o Concerto para Violinop.!1 e sua nica 'peraO Fi"elio)

Ps# compositor c$e%ou a &car t'o "eprimi"o que&cou um per(o"o sem compor a)solutamente na"a*1+11 1+1-

63 4ase (181! - 1827)B 6aracteri!ado pela suasurde! defnitia e agraamento de sua doenFaprolongada, essa &ase o &a! retirarse totalmente KsolidCo elaorando uma msica completamentedi&erente, astrata e interiori!ada. + sua msica(cheio de elementos contrapont$sticos e ariaFResaanFados com &ormas mais lires) éintelectualmente muito mais pro&unda, intensa echega a ser tCo inoadora e particular *ue alinguagem musical da época &oi trans&ormada, *ue amorte de :eehthoen marcou o fm do 6lassicismo eo comeFo de uma noa =era=O G @omantismo



(Huas oras mais caracter$sticas &oram o uartetoem #oS menor de 7 moimentos e a sua &amosa 3THin&onia)./0eet$oven as $umanit3s %reatest min"alto%et$er/ *4ans eller

17/IOSI*#*ES6omo e%$mio pianista, :eethoen trans&ormou assonatas de piano =&ormali!adas= (msica de corte)para uma msica para palcoUde concerto muito maislire.

:eethoem, em particular, tee uma carreira na*ual recusaase ser =sustentado= pela igrea oucorte, e prefria ser acudido por doaFRes, mecenas,encomendas da aristocracia e pelo dinheiro ganhoem suas aulas e composiFRes (Esse &oi um decisio&ator *ue &e! com *ue :eethoen tiesse uma maiorlierdade de e%pressCo, resultando em uma dr"sticatrans&ormaFCo da msica do sec. XIX).

VocQ saia *ue a precursora da tradiFCo da=msica program"tica= (descritia) nasceu com &oi aHin&onia n.4 =Nastoral= de :eethoenW

:eethoen inspirou tanto seus contemporneosmais conseradores como :rahms(&undamentalmente dento dos limites da &ormacl"ssica) *uanto os mais radicais como >agner.

uando >.+.9o!art ouiu o oem :eethoen aopiano, ele disseO =+ msica desse garoto ai &orFar omundo a ouilo=W

YCo e%iste nenhum =acordo geral= sore a causae%ata da morte de :eethoen, mas pes*uisas=recentes= &eitas em um fo de caelo do compositor



(retirado um dia ap's sua morte) e um pedaFo deseu cranio comproaram *ue a into%icaFCo porchumo pode ter contriu$do para agraar suadoenFa e até ter causado sua morteM (+ origem dainto%icaFCo por chumo é desconhecida masacreditase *ue pode ter sido causado por um pei%econtaminado)9o. 1 (1 de )9o. 1 ( de )9o. 9o. / e ;000000000000000000000000000000000#$8SI1#000000000000000000000000000000000Sinfonia n95 em /+ $aior :Op96;<:eethoen comeFou a traalhar em sua T Hin&oniano comeFo de 1200, e continuou a esoF"la aolongo de 1201 e in$cio de 120 na cidade ruralalemC de 8eiligenstadt (perto de Viena). Gs ltimosreto*ues dessa sin&onia &oram &eitas *uando ocompositor " estaa pro&undamente enolido nacomposiFCo da /T Hin&onia.

Z curioso *ue no momento da composiFCo de sua Tsin&onia, o compositor escreeu o &amosoDtestamento de 8eiligensdadt para seus irmCos,onde ele preia sua morte, cheio de desespero eangstia (ele tinha receido o diagn'stico domédico *ue sua surde! era incur"el e irreers$el)e pensou até em suicidarse mas desistiu. “Foi aarte, e só a arte, que me salvou” *0eet$oven.

G *ue continua um mistério para os music'logos é*ue por mais *ue :eethoen estiesse angustiado edepressio, nada transparece na sua Hin&onia e aoinés de uma ora depressia temos uma e%plosCo



de igor e iacidade. :erlio! chegou a di!er *ue aHin&onia n. de :eethoen era Da descriFCo de umainocente &elicidade ligeiramente oscurecida poruns poucos acentos melanc'licos.

Ela é a ltima ora da 1T &ase do compositor eapesar de nCo ter o igor de sua /T Hin&oniaDher'ica, ele " d" um salto muito além da NrimeiraHin&onia (em relaFCo a aFCo da dinmica edramati!aFCo das idéias) e o *ue hoe pode parecerDnormal para n's, &oi um cho*ue para o plico dosec. XIX. ?odos estaam acostumados a ouir orasde 9o!art e 8aydn, e os acordes iolentos da oracom sua grandiosidade &oi o ponto de partida paracaminhos musicais nunca antes e%plorados.

+ sin&onia &oi estreada em Viena em 120/, untamente com o /[ concerto de piano e umGrat'rio noo e como é de se imaginar (todos=acostumados= com a msica =onitinha= de 9o!arte 8aydn), as cr$ticas deram adetios peoratios KoraO Ddi&$cil, =tumultuada=, =colossal(no sentidonegatio) e até chamarama de Di!arra (Eles nCoimaginaam o *ue estaa por ir com areolucion"ria /T Hin&onia =8er'ica=, dois anos maistarde). @epare nas cr$ticas aai%o, a di&erenFa depensamento...tudo isso em menos de 10 anos.

“6la 7 uma o)ra estran$a, colossal, "e uma profun"i"a"e, for8a e eru"i8'o art(stica como poucas outras” *1+9:“Por que queremos esperar "o compositor *... queele &que preso ;s formas tra"icionais, se<a semprelison<eiro aos ouvi"os, nunca nos a)ale e enalte8a o$a)itual, mesmo que se<a al%o violento=” *1+12

:eethoen &e! inoaFRes marcantes, em apenas 0



anos, *ue nenhum compositor da msica do per$odoarroco ou cl"ssico amais conseguiu (Ner$odo de00 anos). Ele com certe!a mudou os rumos damsica cl"ssica e ariu as portas para uma outrarealidade musical, muito mais intensa e pro&unda.

+raFo a todos,

ohn :lanch

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