kasparov - la prueba del tiempo (jaque, 1993).pdf

Coleccin JAQUE XXI

GARI KASPAROV

LA PRUEBA DEL

TIEMPO

1' edicin: febrero 1994

Edita:JAQUE XXI, S.L. General PHdias, 48-3" A ext . 28001 Madrid(Espaa) Tel.: (91) 309 03 79 Fax: (91) 309 26 SS

Gari Kasprov, 1993 JAQl E XXI, 1993 Reservados todos los derechos en lengua espaola

Coleccin JAQUE XXI Director: Leontxo Garca

Traduccin: David K. Haines Edicin tcnica y correccin: Gonzalo Aragons, Jess J. Boyero, Leontxo Garca, Csar Montolo y Fernando Uras Fotografas: EL PAS/JAQUE Maquetacin: M' Carmen Elizalde

I.S.B.N.: 84-604-71112-8 Depsito Legal: M-24050-1993 Impresin: N otigraf, S.A. San Dalmacio, 8 - 28021 Madrid (Espaa)

LA PRUEBA DEL TIEMPO 7

Nota del autor

n a co lecc in d e pa r t i da s comentada s por e l p ropio j u gado r s i rve genera lmente para xpresa r sus p e n s amiento s c reat ivo s . E n los c omen ta r ios s e aprec i an con c l a r i dad s u s conceptos y s u forma d e

aborda r u n a a m p l i a g a m a d e p rob l emas . As ocu rre en e s te l i b ro, p e ro l a novedosa fo rma d e presenta r lo req u iere una exp l i cac in p r e l i mina r .

M i fi l o s o fa d e l aje d rez s e h a de sa r ro l l ado en g ran par te bajo l a i n fluenc ia d e l excampen mund i a l, Mi j a l Mo i se iv i ch B o tv n ik . E s toy seguro d e que los c i nco aos que e s tu d i en su Escuela (1973-1978) fue ron dec i s i vo s para mi fo rmac in como aj e d rec i s ta y dete rmina ron l a d i recc in d e m i p rog re so pos te r io r . Espec i a lmente i mportante fue l a a s im i l ac in d e l ax ioma p r i n c i p a l d e M i j a l Mo i se i v i ch , refe ren te a l a neces i d ad de lleyar a cabo u n an l i s i s profundo de las propias partida. O bservando e s t r i c t amente e s t a reg l a , con l o s ao s h e l l egado a d arme cuenta d e q u e p ropo rc i ona 1 fu nda mento para e l desar ro l lo con t i nuo en . l a mae s t r a aj e d rec s t i ca . S i n embargo, e s t a op i n i n no e s u n n ime . A s que en los l t imo s t i empos, d e b i d o a l c rec im iento i n ce s an te d e l a i n fo r mac in y d e l a cant idad de eventos aj ed rec s t i cos, s on cada vez ms q u iene s c a l i fi can de s uperfl u o >> e l t rabaj o dete rminado d e inves t igac in . Pe ro puede e ) d e sa r ro l l o fu tu ro d e l aj e d re z i gno ra r s u e s tud io c i en t fi c o ?

E l p r i m e r ao de m i carre ra como aj ed rec i s ta a d u l to b i en puede cons i d e ra r se como e l comienzo d e mi exper ienc ia como comenta r i s ta, aunq u e s t a fu e re s t r ing ida a mi s prop ia s pa r t i da s . Pero, d e s p u s de l comienzo en Bak d e la p u b l i cac in Shajmaty, mi t rabaj o pe r i od s t i co l l e g a s e r ms regu la r ( d u rante e l pe r o d o 1 98 1 - 1 984 , se inc l uyen todos l o s to rneos e n q u e par t i c i p ) .

Est c l a r o q u e l a i ngen te c a n t i d a d de t rabaj o en e l c omen ta r i o de l a s

8 GARI KASPROV

par tida s l l eva i nev i t ab l emente a a l gunos e r rores ana ltico s . Adems , e l rpi d o de sa r ro l l o d e l a teor a de l a s ape r tu ras i n troduce s u s cor recc i one s . Po r t anto , a l cabo d e a l gn i n terva lo d e t i empo, p rct icame nte c u a lq u i e r comenta r i o nece s i ta , s i no s e e sc r ibe d e n u evo, po r l o meno s d e s e r c o m p l e t a d o y r e v i s a d o . Es te l i bro s e h a esc r i to b a j o e se p r i n c i p i o . En genera l, s e ha de j ado i n tacto e l comenta r i o o rigina l , e s dec i r , aq u l q u e s e e s c r i b i i n m e d ia tamente d e spu s d e l to rneo , s i n h ace r c amb io s ( s a l vo p equea s co r recc i o n e s ); pe ro e n l o s ca so s en que e se come nta r io o r i g ina l h aya nece s i t ado d e u n repaso genera l o exp l i cac in, se h an aad i do nuevos c o m e n ta r i o s e n u n t ipo de l e tra d i s ti n t o ( c u r s i v a ) p a r a i n c l u i r , e senc i a lmen te, e l r e su l t ado de l o s an l i s i s contemporneos .

As , e s te dob le comen ta rio, a u nq u e poco u s u a l, d a una i m p re s i n c l a ra d e l o s e r ro res comet ido s, l a s n uevas eva l u ac i ones y l o s c amb io s en l o s p u nto s d e v i s t a d e l a u to r d u rante e l pe r odo i n te rmed io . Creo q u e, g rac ia s a e s te e n foqu e, e l l i b ro puede ser u t i li zado e ficazmente con p rops i t o s d i d c t i co s ( po r l o s j u gado re s de a l t o n i ve l ) .

Po r l t imo, q u i s ie ra mos trar m i ag radec im ien to a todos aqu l l o s q u e h an ayu d a d o e n l a comp i l ac in y rp i d a p u b l i cac in de l l i b ro .

Gari Kasprov

P.S. De n i n g n modo cons i de ra e l au to r comp le to s u traba jo y n o s u scept ib l e de rev i s i n . C u a lqu i e r comenta r io o l ib ro en te ro s obre e l aojedrez p u e d e merecer con s i d erac in s i s u pera l a p rueba d e l t i empo . A s que s e i n s t a a l l e c t o r a bu sca r ms e r ro res, c uya reve l ac in cont r i b u i r d e forma impor tan te a l a b squeda d e l a ve rdad .


Contenido

Con la perspectiva de los aos M. M. Botvmik oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo ll

Mi primer encuentro con un Gran Maestro oooooooooooooooooooooo oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo 13

Daugavpils, 1978 (Fase previa del Campeonato de la URSS) oooooooooooooooooooooooooooooooooooo 19

Mosc, 1979 (7' Espartaquiada de los Pueblos de la URSS) ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo 26

Minsk, 1979 (47 Campeonato de la URSS, Primera Liga) oooooooooooooooooooooooooooooooo ......... 35

Skara, 1980 (Campeonato de Europa por Equipos) oooooooo ...... oo .. oooooooooooo ....................... 45

Bak, 1980 (Torneo Internacional del Club Central de Ajedrez de la URSS) oooooo .... 54

Dortmund, 1980 (Campeonato Mundial Juvenil) oooo ....................... oo ..... oooo .... oooooo .. . . . ... 71

Malta, 1980 (24' Olimpiada) oooooooooo ........ oooooooo .... . .. . . . ............. oooooooooooooooooooooooooooooo ........... 81

Momentos memorables en febrero (Torneo de Equipos de la URSS) .... o o . . oooo .......... 91

Afortunado o desafortunado (Torneo lnt. de Grandes Maestros de Mosc) 0000000000 108

A travs del prisma del anlisis (Campeonato por Equipos de la URSS) oo ......... oo ... 126

Graz, 1981 (Campeonato Mundial Juvenil por Equipos) ......... 000000 .......... 00 ... ........... 137

Dos semanas en Tilburg (Torneo de Grandes Maestros) .... oooooooooooo ............ oooooooooooo 151

Cuando no hay foto-finish (49 Campeonato de la URSS, Primera Liga) . . . . . . . . ......... 157

Super-Torneo en Bugoino o o ............ o o . . o o ........ o o . . o o ..... oooooooooooooooooooo .... o o .. oooooooooooooooooo ..... 188

10 GARI KASPROV

Posdata a un prlogo (Torneo Interzonal de Mosc) ............................................ 206

Y otra vez el ms fuerte! (25' Olimpiada) ............................ .......... ... .................... 227

Expectaciones y sorpresas (Cuartos de final de los candidatos. Duelo contra Beliavski) ............ . . ........... 262

El duelo sigue! (Espartaquiada de la URSS) ....................... ................................ 281

Del ridculo ... a lo sublime (Torneo de Grandes Maestros en Nksic) ......... ....... 290

Noticias, hechos y comentarios (Semifinal de candidatos. Duelo contra Korchnoi) ......................................... 305

La prueba del tiempo (Final de candidatos, duelo contra Smyslov) .................... 364

Apndices

Datos biogrficos ....... ............................................................... ............. .................. 395

Palmars hasta 1985 .................................. ..... ..... .. ................................................... 396

ndice de contrincantes de Kasprov .......................... .. ....................... .................. 397

ndice de aperturas .................................................................................................. 398

LA P RUEBA DEL TIEMPO 1 1

Con la perspectiva de los afios

E n e l ve rano d e 1 97 8 se di s cu ta s obre s i i nv i t a r al Candida to a Maes t ro Ga ri Kasp rov, d e 14 aos, a l Torneo Memoria l Sok o l sky . De spu s de t odo, e ra u n a ci ta re s t ringida a l o s maes t ro s . Se hizo u n a excepc i n , fue invi t ado, y e l j oven j u gado r d e h echo gan e l to rneo , s upe r ando l a n orma d e Maes t ro de Depor tes po r 31h p u n to s .

E s te l ibro e s u n a co leccin de p a rtidas d e l pe r odo 1 97 8 - 1 984 , ano ta d a s p o r Kas p rov despus de l o s to rneos o encuent ro s . Po r s u p u e s to, c u a n d o l o h i zo e scog i l a s p a rtida s y fi n a l e s ms in te resan tes, pe ro e l aj ed rez avanza, y a h o ra ha ten i d o q u e e sc ribi r ano taciones a s u s anotacio n e s .

G a r i Ka sp rov va po r e l buen camino : l o s an lisis d e l a s pa r ti d as d eber an s e r p ub licado s po r u n j u gado r n o s o l amente pa ra p ropo rciona r p l ace r a l o s l e c t o r e s si no tamb in, s ometie ndo l o s re s u l t ado s d e s u t rabaj o a s u e s t ri c to j u ic i o, pa ra pode r u t i lizar l a s c r t i cas d e l o s l ec to res y comproba r l a exac t i t ud de s u s bsqueda s . E s te e s u n pa so e sencia l para t odo aqu e l que q u i e ra l legar a s e r i nve s tigad o r en e l aj e d rez . De es ta fo rma se p u e d e n inc rementa r l o s xi tos c rea t ivos y compet i t i vo s , y expr i m i r a l mx imo e l t a lento , s i l o h ay ! Respecto al p re s e n te a u to r no cabe duda . . .

E s te l i b ro o frece 8 6 pa r tida s y 1 4 fi na l e s . D u ran te e l pe r odo d e s e i s aos Ka sp rov j u g mucha s ms , pe ro l a se l eccin fu e e s t r ic ta . Los aos pa s a r n , l o s x i to s c rea tivos s e mu l t i p licarn, y en n uevas co leccione s p o s i b l e mente n o toda s l a s pa r t i da s dada s aqu s ob rev iv i r n . . .

De v e z e n c u a n d o , l a t endencia i nve s t i gado ra de l a E s cue l a Sovit i ca d e Aj e d rez h a s i d o s o met ida a l a c r t i ca . As , Levenfi s h so s tuvo en 1 950

1 2 GARI KASPROV

q u e la p repa rac i n d e u n j u gador red u c i r a la i mpo rtanc i a de la i m p rov i s a c i n y d el e l e mento c rea t ivo gene ra l en e l aj ed rez . A vece s s e a severa q u e e s ta tendenc i a ha l l egado a s e r obso le t a , y que e r a ap rop i a d a s o l amen te pa r a l a poca d e l o s > . Pe ro l a p rc t i ca e s e l c r i t e r i o d e l a ve rdad , y s i gue s i e n d o u n hecho que l a p reparac in de u n j u gado r , s u t r aba j o d e i nve s t igac i n , cond uce a mej o rar s u s r e su l t ado s competi t i vo s .

As o p e ra Gar i Kasp rov . Le de seamos x i t o , y e spe ramos que o t r o s j venes maes t ro s le s i g an .

M . M . B OTVN IK

LA P R U EBA DEL TIEMPO 1 3

Mi Primer Encuentro con

un Gran Maestro

"' l

E n l a b iografa de cua lq u i e r ju- 1 KASPROV 1 gado r d e aj e d rez h a b r s i n d u d a Pen de Dama (A46) to rneos y pa r t i da s q u e l c on s i d e ra LUTIKOV o memorab le s . Las compet ic iones en To Mem. Soko l sk i , M i n sk 1 97 8 q u e he pa r t ic i p ado h a s t a e l mo-m e n t o d e e s c r i b i r e s t e c a p t u l o l.d4 Cf6 2.Cf3 d6 p u e d e n s e r con tada s casi c on l o s d e d o s d e u n a mano . P e ro recorda r Me p a rece que l a ms e spec fi -e l M e m o ria l S oko l sk i toda m i v ida . ca 2 . . . g6 e s t amb in u n a cont inua -Aqu consegu l a no rma d e Maes - c i n ms flex i b l e, p u e s to que e l t r o , y l a p a r t i d a d e l a l t i m a r o n d a pen d 7 con se rv a s u l i b e rtad d e tam b i n q u e d a g rabada en m i me- e lecc in ( 3 . Cc3 dS! ) . P e ro ahora mor ia ; por pr imera vez jugu de t l a s b l ancas adqu ie ren una p o s i b i l i-a t con u n Gran Mae s t ro . d ad ad i c i ona l , ob l i g ando a l cont r in -

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ll 12 13 14 15 16 17 18 Puntos Lugar L Kasparov * Vz 1 'h o o 1 'h 1 lj 1 1 1 1 1 13 1 2. Kupreichik lj * v, 'h lj lj 'h 1 1 1 1 'h 1!2 'h 1 121/z 2 3. Shereshevsky o o * 'h 'h 'h 'h 'h 1 'h 'h 'h 1 1 1 1 1 11 3 4. Kapengut o lj 'h * 'h llz 1 , 1 llz 1 1 o 'h 1 1 1 101/z 4-6 S. Klovan 'h 'h 'h 'h * 1 'h 'h 'h o 'h 'h 1 , 1 'h 1 1 101/z 4-6 6. Mochalov 1 'h '12 'h o * 1 o 'h 'h 1 'h llz 1 1 llz '12 1 10'/z 4-6 7. Didishko 1 'h '12 o 'h o * 'h o 1 o 1 1 o '12 1 1 l 9'/z 7-8 8. Lutikov o o o 1 '12 1 'h * 1 'h llz 'h 'h o 1 1 1 Vz 9'/z 7-8 9. Yuferov o '12 llz 'h 'h 'h 1 o * 'h 'h o 1 'h o 1 1 1 9 9

10. Zakharov 'h o o o 1 'h o 'h 'h * 'h '12 'h 1 1 'h 'h 1 8'/z 10-11 11. Roizman o o 'h 'h 'h o 1 'h t, 'h * 'h 1 o o 1 1 1 gt, 10-11 12. Begun o o 'h o 'h 1/2 o 'h 1 '12 '12 * 'h 1 '12 1 o 1 8 12-13 13. Smirnov '12 o '12 o o , o '12 o '12 o , * 1 1 1 1 1 8 12-13 14. Litvinov o o o 1 t, o 1 1 'h o 1 o o * o o 1 1 7 14-15 15. Maryasin o '12 o , o o 'h o 1 o 1 'h o 1 * 1 , 'h 7 14-15 16. Kagan o '12 o o 'h '12 o o o '12 o o o 1 o * 1/2 '2 4 16 17. Veremeichik o '12 o o o 'h o o o '12 o 1 o o 'h 'h * o 31/2 17 18. Lyuboshits o o o o o o o 'h o o o o o o '12 'h 1 * 2'!z 18

14

cante como s i tuv ie r a que p l an i fi ca r d e nuevo e l d e s a r ro l l o de s u s fu erzas e n l a ape r tu ra.

3 . Cc3 Ag4

L a a s tuc i a cont ra l a a s tu c i a ! E v i t a n d o t an to l a d e fensa P i re ( 3 . . . g 6 ) c o m o l a d e fe n s a P h i l i d o r ( 3 . . . C b d 7 4.e4 e S ) , l a s negras e scogen u n a con t i nuac i n ra ra.

4 .e4 C b d 7 ?

Pos i c iona lmente , una cont inua c i n de a l to r i e sgo . Pero i n te n ta b a m i r i va l poner a p rueba l a se r ie d a d d e m i s i n tenc iones en l a l ti ma r onda? P a r a refu ta r l a i d e a de l a s negra s , me ve a ob l i g ado a dec i d i r e l agu d o avance d e m i pen e en una s i tu acin donde me hab ra contentado con t ab l a s. Pero en m i p rimer encuen tro con u n Gran Maestro q u er a j u ga r buen aj e d rez , y obr en consecuenc i a. E n l u ga r d e 4 . . . C b d 7 , 4 .. . e6 o i n c l u s o 4 . . . c6 e s ms seguro .

S . e S Cg8

E l c aba l l o tiene q u e ret rocede r , pues to que 6 . dxeS Axf3 7 . Dxf3 CxeS 8.Dxb7 es demas i ado d e s favorab le pa ra l a s negra s .

GARI KASPROV

6.h 3 Axf3

S i 6 ... AhS i b a a con t inua r 7 . g4 Ag6 8 . h 4 con in tenc in d e eS -e6 e n e l momento m s opor tuno .

7.Dxf3 c6 8 . Af4

Las b l anca s de sean p rovocar ... d S , y s o l amen te entonces l l eva r a c abo e l s ac r i fi c i o o b s t ruc t ivo d e pen. Pero con s i der se r i amente e l i n ten to d e ab r i r e l j u ego con 8.exd6 exd6 9.d S , t ras l o cua l 9 . . . eS 1 0 .Af4 p u d o p l an tea r graves p ro b l emas en cuanto a l a d e fe n s a de su pen d 6.

8 . . . . dS

Ahora e l p l an de l a s b!'ancas es t p l e n a m e n t e j u s t i fi c a d o . 8 . . . e6 9 . exd6 C d f6 ! h abr a p l an teado pro b lemas ms d i fc i l e s , aunque inc l u s o entonces t ra s 1 0.0-0-0 Axd6 1 1 .AeS ! , l a ventaj a p o sic i ona l e s c l a ra .

9 . e6 fxe6 1 0 .Ad3 Cgf6 1I . De2

Por e l momento e l pen de ms de las negras i m p i d e su de sa r ro l l o y , obv i amente, e s t condenado . E l in tento de c amb i a r l o - 1 1 ... D b 6 12.0-0-0 0-0-0 1 3.Dxe6 Dxd4- es refu t ado con e l bon i to pe ro r u t i n a-

LA PRUEBA DEL TIEMPO

r i o go lpe 1 4 . Dxc6 + !

11. ... g 6 1 2.Dxe6 Ag7 13 . 0-0

Una dec i s i n d i scu t i b l e a la cua l l l ega ron l a s b l anca s despus de e st ima r que .las d e fen sa s d e s u con t r i ncan te n o s e q u e bran tar an con u n a s i mp le p re s i n p o r l a c o l u mn a e , s i no con operac iones s imu l tneas en uno d e l o s fl anco s . Ya ten a p e ns a d a l a i dea genera l d e u n a o fen s i v a d e peone s e n e l a l a de dama , y p o r e s e dec id e s conde r m i rey en e l l a d o con t r a r i o . Pe r o aho ra creo que e l en roque po r e l fl anco de d ama h a br a s i d o u n a con t i nuac i n ms l g i ca y fu er te.

1 3 .. . . C hS 1 4 . Ag 5 ? !

Al j ugar 1 3 . 0 - 0 h a b a pen s ado en e s t a j u gada ac t iva. de l a l fi l ( en vez d e 1 4.Ae 3 ) , s u p o n i e n d o , p ri n c i p a l m e n t e p o r mot ivo s genera l e s , q u e se r a d i f c i l p a ra l a s negras dec id i r s o bre l a cap tu ra de l pen 14 . . . Axd4 . Despus d e a segura rme con l a va r i an te 1 5 . Cxd5 cxdS 1 6 .Ab5 C f6 1 7 . Tad 1 Db6 1 8 . Ax d 7 + e t c . , d e c i d q u e l a s tor res b l ancas encon t ra r an un buen des t ino en l a s co l u mnas c en t r a l e s . Pe r o en J o s a n l i s i s po s ter i ore s s e de s cub r i que con 1 6 . .. a6 ( e n l u gar d e 1 6 . . . C f6 ) l a s neg r a s p u d i e ron h a b e r

15

amenazado l i b ra r se de la c l avada , que , j u n to con l a amenaza de . .. CeS l e s h a bra pe rm i t i do e s q u iva r e l a taque ( 1 7 .Tae l axbS 1 8 .Axe7 Db6 1 9 . Dxd5 AeS ! ) .

Es o bvio que, e n luga r de 15. Cxd9, las blancas deberan jugar sencillamente 15.Tfe1, p.ej. 15 ... A/6 1 6.Axf6 Chxf6 (1 6 ... Cdxf6P 1 7. g4) 1 7. Ca4, con buen juego a cambio del pen .

14 . .. . Cf8 1 5.Dg4 Cf6 1 6 . De2 Dd6 1 7. Tae 1

M e d i a n t e l a d e v o l u c i n d e l pen , l a s negras s l o h a n mej o ra d o s u p o s i c i n l i gerame n t e . Su s fue rzas e s t n tod ava d e s p e rd igad a s , s u de s a r ro l lo no e s t comp le to , y l a amen aza d e p rob le mas a l o l a rgo d e l a c o l u m n a e no h a de s aparec ido de n i ngn modo . E l p rob l ema d e de sp l egar s u s to r res fue res ue l t o fc i lmente po r la s b l anca s : t r a s e l avance f2 - f4 , l a aper tu ra de l a c o l umna f es una real i d ad muy ev i den te y , p o r t an to , l a s to r res e s t n mej o r s i t u ada s en f1 y e l .

1 7 . ... e6

Las negras i m p i d e n e l avance del pen f b l anco , p e ro a l m i smo t i empo se condenan a l a d e fe n s a

1 6

p a s i v a . S in e m b a r g o , 1 7 . . . Rf7 1 8 .Ah4 ! Ce6 1 9 .Ag3 les p arece pe -l i g r o s o , d e s p u s d e 1 9 . . . Cxd4 2 0 . D e 3 D b 4 2 l . a3 y 1 9 . . . D d 7 20.AeS segu i d o d e f2 - f4-fS .

1 8 . C a4

De e s te modo la s b lancas a b ren u n s egundo fren te e n e l fl anco de dama , i n te n tando crear ob jetivos para atacar a l l t ambi n .

1 8 . . . . Rf7 1 9 .b4 b6

Por s u pue s to , n o 19 . . . Dxb4 por 20 . CcS con muchas amenazas pe l ig rosas .

20 . Dd2 Te8 2 l .Af4 De7

Las negras n o p u e den imped i r l a ofen siva ; 2 1 . . . Dd7 recibe l a fue rte 2 2 . c4 d xc4 2 3 .Axc4, donde 23 . . . b S no e s p osib le p o r 24 . CcS , y l a p o s i c i n d e s p u s d e 23 . . . C d S 24 .AeS e s t amb in bastante dep rimen te .

22 .bS D a3

E n e 7 , l a dama imped a q u e la s ot ras piezas s e reagrupen . S i 22 . . . e S ten a l a in tencin d e cont i nua r 23 . dxcS bxcS 24 .c4, abriendo e l j uego .

GARI KASPROV

23 .Cc3 eS 24 .Cb l !

La vue l t a a casa d e l caba l l o es ta l vez l a j u gada ms fu erte d e s u carrera . Re s u l ta q u e l a s a l ida d e l a dama a a3 no h a preve nido l a ape rtu ra de l cen tro .

24 . . . . D a4

No hay e l eccin a lgu na. A 24 . . . D b4 s e p u e d e c o n t e sta r c o n 2S. Dxb4 cxb4 26 .Ad6 , mi e n tras q u e despu s d e 24 . . . D x a 2 25. Cc3 l a dama queda a t rapada .

2S .dxcS bxcS 26 .c4 ! C8d7

Po r s u p u es to , 2 6 . . . dxc4 n o e s p o s i b l e d e bido a 27 .Cc3 , mie n tras que despu s de 2 6 . . . d4 la d a ma negra queda p resa o t r a vez.

2 7 . Cc3 DaS 2 8 . Dc2 Dd8

Ahora l a d ama no tiene nada que hacer en s u p ropio flanco . A 2 8 . . . eS se respo n d e fue rteme n te c o n 2 9 . A d 2 ! d 4 3 0 . Ce4 D b 6 3 1 . CgS+ .

29 .AgS Cb6 3 0 . a4

La amenaza d e avanzar m s e l pen a no de j a tie mpo a l a s negras para reagrupa r se , p .ej . 30 . . . Dc7

LA PRUI':BA DEL TIEMPO

3 l . cxd5 exdS 3 2 . a5 Cbd 7 3 3 . Cxd 5 CxdS 34 .Ac4.

3 0 . . . . dxc4 3 l . Ae4 Te 7 3 2 . a5

La fo rma a l te rnat iva de proseg u i r con e l a taque era med i an te 32 .Ac6 y l u ego Td l.

32 . . . . Cbd7 3 3 . Ac6 Cb8 34 .Td l Dxa5 3 5 .Ce4 Tf8 !

Al fi na l h a ent rado en j u ego esta tor re , ab r i endo e l paso a l rey para que s e vaya a g8 . P arece que hay una pe r sp ec t iva rea l d e que .l a s n e g r a s c o n s o l i d e n s u p o s i c i n , m i e n tras l a s b l ancas res tauran e l e q u i l i b r io mate r i a l . Pero a q u m e pe rcat de u n a de sventaj a en l a co locac in d e l a s tor res negras .

3 6 .Af4 !

C o m o u n pnd ulo, e s te a l fi l l l e va o sc i l ando d u ra n te toda l a par t-

1 7

d a en tre f4 y gS, ro mp i endo cada ve z ms l a s de fensa s d e l con t r incante . E s ta l t ima osc i l ac in de j a a l a s negras e n una po s i c i n c r t i ca . Como 3 6 . . . eS no es p o s i b l e , s on ob l igadas a pe rm i t i r l a inva s i n de l a s p i e za s b l anca s .

3 6 . . . . Cxc6 3 7 . bxc6 Ce8

3 7 . . . Cxe4 3 8 . Dxe4 Ad4 era bas tante ms tenaz .

3 8 . Td 7 ! Txd 7 3 9 . c x d 7 C f6 40 .Cd6+ Re7 4 l .Cxc4

La otra cont inuac i n muy p ro metedora era 4 l .Cb 7 .

4 1 . . . . D a 6 4 2 . A d 6 + R x d 7 43 . Axf8 Axf8

A pesa r de l a ap rox imada i gua l dad mater i a l , l a po s i c i n de l a s ne g r a s pe rmanece d i fc i l . E s impo s ib le q u e defi endan a s u rey y que mantengan t odo s lo s peone s db i l e s i n tac tos .

44 .Dd3+ Re7

Despus de 44 . . . Rc7 4S.Te l s e p i e r de p ron to e l pen e6 .

4 5 .Td l Cd5 46 .De4 Rf7

18

Es malo 46 . . . C c3 por 47 . D h4+ e tc .

47.Ce5 + Rg8 48.Cd7 c4 49.Tbl Dd6

Las negras e squ ivan l a ame naza de Tb8 , y d e p aso t ienen l a ce lada SO .Cxf8 C c3, en l a cua l l a s b l ancas p o dan h a ber se cado pe rfe c t a m e n t e : 5 1 . D a 8 C x b 1 5 2 . C x e 6 + R f7 5 3 . C g 5 + R e7 54 . D b 7 + segu i d o d e Dxb l , ganando . P e ro ya q u e e n el fragor d e l a b a ta l l a h a bamos p asado rp i d o e l contro l d e t i empo , y n i nguno de lo s do s tomaba l a i n i c i a t iva de ap l a za r l a pa r t i da , segu o t ro c am ino p l a n i fi cado de an temano e n e l que l a act iv i d a d de l a torre era dec i s iva .

GARI KASPROV

SO.Tb7 c3 S l .Cxf8 R xf8 52.Txh7 Df4

Median te la amenaza d e j aque perpetuo las negras c amb i an l a s d a mas y se s a l v a n d e u n a t a q u e de mate . Pe ro e l fi n a l r e su l t an te l e s e s de se speranzador : s u s peones p a s ados e s tn condenado s .

53 .Dxf4+ Cxf4 54. Rfl aS SS .Ta7 CdS 56 .Txa5 Rf7

Con l a l t ima ce l ada : 5 7 . Re 2 C f4 + 5 8 . R f3 ? c 2 5 9 . T c 5 C d 3 60 .Txc2 C e l + , y s o n l a s negras qu ienes ganan . P ero . . .

57.g3

Las negras abandonan .


Daugavpils , 1 978 nl.

Fase previa del C ampeonato de 1 S .Ah6 Tac8 la UB.SS

Pero no 1 5 . . . Ah 8 ? 1 6 . C d 5 D d 8 1 7 . Dg5 ! , o 1 5 . . . b 5 ? 1 6 .Axg7 Rxg7

KASP ROV 1h 1 7 . Dg5 ! Defensa Siciliana (B38)

:_:_IV.:...: A:...:.:....:N:...::O.....:V __

_

_

__ 1h 1 6 . Axg7 Rxg7 17.f4 ? !

l . e4 eS 2.Cf3 C c 6 3 . d4 cxd4 4 . Cxd4 g6 S . c 4 Ag7 6 .Ae3 d6 7 .Cc3 Ch6 8 . Ae2 0-0 9 . Dd2

En m i opinin , otro p lan de des a r r o l l o p r o m e t e d o r e s 9.0-0 f5 1 0 . Dd 2 Cg4 1 1 .Axg4 fxg4

9 . . . . Cg4 1 0 . Axg4 Axg4 1 1 .0 -0 D aS 1 2 . Tac l Tfc8 1 3 . b3 a6 1 4 .Cxc6 Txc6

14 ... bxc6 e s de s favorab le por 1 5 .c5 !

+ Puntos l. Kasparov 6 1 6 9 2. l. lvanov 7 2 4 9 3. Kupreichik 5 1 7 8'12 4. Mikhalchlshln 4 o 9 8112 S. Kapengut 4 o 9 8112 6. Pancbenko 6 2 5 8lf2 7. Tseshkovsky 6 2 5 8'12

64 participantes Desempale por orden de Buchholz.

A pesa r de lo s camb io s , l a po s i cin no ha perdido s u agu d eza. De s p u s de 1 7 . D b 2 ! f6 1 8 . C d 5 , ev i d e n te mente e s t n a lgo mej o r l a s b l ancas , pe ro tena yo de masiada p r i s a , y l a eva luacin camb i de i n med i a to .

17 . . . . f6 !

Ahora las gananci a s que res u l tan de l avance de l pe n f no son c la ra s , m ien tras l a ame naza de . . . b5 e s de s agradab le . Las b l ancas d eciden co mp l ica r e l j u ego a l coste de s u pen c.

1 8 . Rh l bS 1 9 . f5 gS

La cap tu r a i mp r u d e n te 1 9 . . . bxc4 h a br a p e r d i d o u n a pi e z a :

20

2 0 . b 4 ! Dxb4 2 l . h 3 .

2 0 . Df2

S i 2 0 . D b 2 bxc4 2 l . b4 , en tonces 2 1 . . . DeS !

20 . . . . bxc4 21.Cd5 cxb3 22 . Txc6 Txc6 2 3 . D a 7 !

L a s b lancas p l an i ficaron esta red ada a ntes de hacer su j ugada 1 8 . Aho ra e l c aba l l o e n e l cent ro y l a dama q u e s e d e s boca en l a retaguardia e n e miga compensan con su activ i d ad e l mater ia l pe rd i do .

23 . . . . Dd8 2 4 . axb3 Ae2 ! 25 .Te l AbS 2 6 . h 4

Po r s u p u e s to , 2 6 . Dxe7 habr a favorec id o a l a s negra s , pero ahora yo con s i d er que 26 . . . h6 con la po s i b l e con t i nuac i n 2 7 . Td l Rf8 28. R h 2 TeZ 2 9 . e S ! D d 7 ! ( 2 9 . . . d x e S ? 3 0 . C f4 ! ) 3 0 . D x d 7 A x d 7 3 l . ex f6 era l a ms s l i d a , y q u e d ar a p o s i b i lid ades i gua l ada s . Al no que re r tenta r l a s u e rte con u n con t rincante q u e an te s h a b a ganado s e i s pa r t i da s segu ida s , o frec t a b l a s , p e ro n o fueron acep tada s .

26 . .. . gxh4 ? !

E s ta rp l i c a d e b i l i t a l a po s i cin

GARI KASPROV

de l rey y da a l a torre b l anca u n ob je t ivo c l a ro .

2 7 . Df2 R h8 2 8 . Dxh4 Tc2

Las negras s e han l i b rado de l a s amenaza s a s u pen e 7 y h a n ac t i vado s u to r re , pero e s t n peo r en v i s ta de l pe l i gro q u e s e c i e rne s o b r e s u rey .

2 9 .Te3 ?

Una maniobra na tu ra l , p e ro a l mis mo t i empo u n er ror , q u e h ace que l a s b l ancas pie rdan s u ventaj a . D e s p u s de 2 9 . C f4 ! l a s neg ra s n o h abr an p o did o t ra s l ada r s u d a m a a f8 y s u a l fi l a f7 , y ev i den te mente h a b r an p e r d i d o , p . ej . 2 9 . . . A e 8 30 .Ce6 DaS 3 l .Dg3 , o 29 . . . D e8 3 0 .Te3 D f7 3 1 .Tg3 .

29 . . . . Df8 30 .Th3 Dg7 3 1 . Tg3 Df8 32 .Cf4 Ae8 !

LA PRU E BA DEL TI EMPO

A hora l a s de fensas de l a s ne gras pueden mantener se . Despus d e 3 3 . C g6+ Axg6 34 . fxg6 Dg7 t ienen todo bajo cont ro l .

33 .Ce6 Df7 3 4 . R g l

D e h aber a t rapado a l a dama con 34 . Tg7 , l a s b l ancas s e h abr an a r rie s ga d o a p e r d e r . D n d o m e cuenta d e q u e m i ven taj a s e h aba e s f umado , tend la l t ima t rampa .

3 4 . . . . D h S !

Despu s d e 34 . . . Ad7 3 5 . C d 8 D f8 l a pa r t i da s e h abr a dec i d i do d e i nmediato con 3 6 . D h 6 ! , pe ro aho ra l a s negras van fi rmemente por e l c am ino cor recto .

3 5 . Dx h5 AxhS 3 6 .Tg7 Te2!

Ahora s e hace obv io e l empate , m ien t ras q u e despus de 3 6 . . . Tc7 ? 3 7 . g4 ! l a s b l ancas , i ne speradamente, h ab ran atrapado e l a l fi l .

37 . Txe 7

Las b l ancas t amb in es tn a l e rtas : 3 7 . g4 ? Txe4 ! 3 8 . gxh5 Txe6 3 9 . h 6 TeS 40 .Tf7 Rg8 4 l .Tg7 + Rf8 42 .Txh7 TxfS 43 .Th8+ Rf7 44 . h 7 T h S y ganan l a s neg ras .

2 1

3 7 . . . . Txe4 3 8 .Ta7 h 6 3 9 .Ta8+ Rh7 40 .Ta7+

Tabla s .

Ganador del premio Informador

La s i gu i ente par t i d a fue j u zgada como una de l a s mejores en e l vo l umen 26 de l Informador.

!fl1

KASPROV Defensa Aliojin ( B04) PALATNIK

1

o

l .e4 Cf6 2.e5 CdS 3 .d4 d6 4.Cf3 g6 5 . Ac4 Cb6 6 . Ab3 aS

Los j u gadores de Odesa emp lean mucho e s t e s i s tema d e j u e g o . A u n q u e d e s p u s de 7 . e 6 Axe6 8 .Axe6 fxe6 9 . Cg5 Cc6 1 0 . Cxe6 Dd7 l l . De2 la teor a p romete a l a s b l ancas u n a ventaj a s lid a , mi cont r incante hab a te n i d o x i to pre v i amente en de most ra r l a v i ab i l idad de la pos i c in negra . Po r tanto dec id escoger otra con tinuac in que , a mi j uic i o , no e s t nada ma l .

7 . a4 Ag7 8 .Cg5

Ahora 8 . . . dS conduce a un a pos ici n b ien conoc ida con l a s j u -

22

gadas a2 -a4 y . . . aS i n c l u i da s . En l a var i an te p r i nc ipa l , cuando la s b l an cas j uegan 9. f4 y po s te r i o rmente exp lotan s u v e n taj a de e spac io , l a deb i l i dad d e l a c a s i l l a b4 ( t ras e l po s i b l e ca m b i o de lo s p e o n e s e) p u e d e da r con traj uego a l a s negras . P e ro yo ten a l a i n tenc in d e cont i n u a r d i s t i n ta m e n t e : 9 . 0 - 0 0 - 0 l O .Te l C c 6 l l . c3 f6 1 2 . exf6 exf6 1 3 . Ce6 conse rvando l igera ven taJa .

8 . .. . e6 ! ?

E s ta j u gada , q u e n u nca s e haba emp l eado prev iamente , fue real i zada por Pa l tn ik s in mucha refl ex i n , l o cual me i n q u ie t un poco . De spu s d e convencerme de que u n a refu tac i n d i recta de l p l an de las negras no e r a pos ib l e -9 . Df3 De7 1 0 . Ce4 dxeS 1 l .AgS Db4+ ! ! , y l a i n c l u s i n d e las j u gadas a2 - a4 y . . . aS h a p rivado a l a s b l ancas la po s i b i l i d ad de 1 2 . c3- (Parece que 12.Cbd2 exd413.c3 12 . . . Dxd413 . 0-0-0 hubiera dado de todas formas una peligrosa iniciativa a las blan cas), e mpec a b u scar u n p l an de acc in sen sa to . Apare n temen te no h a b a e lecc i n , en tonces s i gu i :

9 . f4 d x e 5 1 0 . fxe5 eS 1 1 . 0 -0?! 0 -0?!

GARI KASPROV

Qu podra s e r ms na tu ra l que e n roca rs e ? P e ro e n rea l i d a d l a s b lancas comet ie ron u n a i mprec i s i n y l a s negras no l og ra ron exp lo ta r l a . D e s p u s de 1 1 . . . Dxd4+ ! 12 . Dxd4 cxd4 1 3 .Txf7 ( 1 3 .Cxf7 0-0 1 4 . C d 6 T x f 1 + 1 S . R x f 1 A d 7 1 6 . Cxb7 C a6 ! ) 1 3 . . . AxeS 1 4. Tf l Cc6 las neg ra s se h abr an e scapado d e toda s s u s d i fi cu l tade s . Po r su p arte , l a s b l ancas p u d ie ron ev i ta r todo es to con l a senc i l l a 1 1 . c3 cxd4 1 2 . 0 -0 ! e tc .

1 2 .c3 Cc6?

Un e r ror t r a s e l cua l l a i n ic i a t iva de l a s b l a n c a s se v u e l v e a m e n a z a n t e . E ra e s e n c i a l j u ga r 1 2 . . . cxd4 1 3 . cxd4 y s l o aho ra 1 3 . . . Cc6 . Las b l ancas pod an habe r cont inuado 14 . Cf3 f6 1 S . Cc3 ! ? fxe S l S .AgS , c o n b u e n a compensac in a c a m b i o de l pen d e s p u s d e l a p o s i b l e s e c u e n c i a 1 6 . . . D e S 1 7 . d x e S C x e S 18 . C x e S T x f 1 + 1 9. Dxfl AxeS 20 Te 1 Ad4+ 2 1 . Rh l .

1 3 .Ce4 Cd7

Lst i ma ! La cap tura en d4 p i e rde con rap i dez : 1 3 . . . cxd4 1 4 .AgS Dd7 14 . . . dc7 1 S . cxd4) 1 S . Cf6 + Axf6 dxc3 1 7 . Dc l .

1 4 . Ae3!

LA PRUEBA DEL TI EMPO

E l i n te n to de tomar l a po s i c i n n egra po r a sa l to p o d a h abe r t e rm i n a d o en fr a ca s o : 1 4 . A g 5 D b 6 1 5 . C f6 + R h 8 1 6 .Tf4 cxd4 1 7 . Th4 Axf6 1 8 . ex f6 dxc3 + 1 9. Rh 1 cxb2 20 .Ta3 DeS . Po r t an to , l a s b l ancas refue rzan su centro y preparan e l de s a r ro l l o de l a s p i e za s re s tantes . 14 . . . D b 6 pod ra s e r contes tada o con 1 5 .Af2 o 1 5 . C a3 cxd4 1 6 . Cc4.

14 . . . . Ce7

Las negras e sp eran sortear l a s d i fi cu l t ade s cub r i endo s u fl anco d e b i l i t a d o c o n e l c a b a l l o y jianchetando e l a l fi l d e ca s i l l a s b l an ca s .

1 5 .Ag5 !

E s ta i n e s perada re spues t a d a a l t ras te c o n l o s p l a n e s de l a s n egras . Pa ra a h u ye n tar a l a l fi l tendrn que op t a r po r ms d e b i l i d a d e n s u fl an co d e rey .

1 5 . . . . cxd4

L l ueve so bre moj a d o ! Resu l ta q u e n o s e p u e d e exp u l sa r e l a l fi l s i n p r i mero l i b rar l a ca s i l l a c 3 pa ra e l c a b a l l o b l anco . E l ca so es q u e de spu s d e 1 5 . . . h 6 1 6 .Ah4 gS l a s b l anca s d i s p o n e n de l a d e c i s i v a 1 7 . Axg5 h xgS 1 8 . D h 5 , m i e n t ras

23

que e l camb io en e l cen t ro e l i m ina e s te p e l ig ro : 1 5 . . . c xd4 1 6 . cxd4 h 6 1 7 . A h 4 1 8 . Axg5 ? h xgS 1 9 . D h 5 CxeS !

1 6 . cxd4 h 6 1 7 .Ah4 gS 1 8 .Af2 Cg6 1 9 .Cbc3 De7

I n tentando l i brarse med ian te . . . fS . Natu ra lmente , l a s b l ancas l o imp iden .

20 .Ac2 b6 21 .Ae3

Grac ias a los e s fue rzos d e e s te a l fi l l a po s i ci n d e l a s negra s no t i ene u n a apar ienc ia at ract iva , y s e p re s i en te que e l go lpe dec i s ivo no e s t l ej o s .

2 1 . . . . Aa6 22 .Tf2 C h 8

Las negras h a c e n e l l t imo i n t e n t o de l i b r a r se ; p r e p a r a n o t ra vez . . . fS , y por tanto qu i t an s u ca -

24

ba i l o d e l a m i r ada opre s i v a d e l a l fi l en c 2 . Pe r o l a s b l ancas es tn to ta l mente preparadas . . .

23 .Axg5 ! hxgS 2 4 . D hS fS

No e s p o s i b l e h acer fre n te a l fu r io so a t aque de spu s de 24 . . . f6 2 5 . C x g 5 Tfc 8 2 6 A h 7 + R f8 2 7 . Cce4 .

2S . CxgS Tf7 !

La d e fe n s a ms tenaz . La s ne g ra s p ie rden i nmed i a tamente tanto de spu s de 25 . . . Tfd 8 26 . Txf5 ! , c o m o 2 5 . . . Tfc8 2 6 . D h 7 + R f8 2 7 . Cxe6+ Dxe6 2 8 . Axf5 . Pe ro que d a t n i to con l a ofer ta de t ab l a s q u e s igu i a 2 5 . . . Tf7 . Queda pa ten temente obv io qu fu erte e s e l a t aque b l a nco .

26 .AxfS ! !

GARI KASPROV

El p u n to c u l m inan te de la comb inac i n . E l s ac r i fi c i o d e l s egundo a l fi l de s t ruye de u n a manera con c luyente l a s d efen s a s d e l r ey de l a s neg ra s .

26 . . . . TxfS

Despus d e 26 . . . exf5 s e h a b r a dec i d i d o l a pa r t i d a po r e l avance de l pen a apoyado por toda s l a s p i e zas b l anca s : 2 7 . C d 5 De8 2 8 . e6 Tf6 29 . D h 7 + Rf8 3 0 . e 7 +

2 7 . TxfS exfS 28 .CdS

I n e spe radamen te l a dama negra s e encuen tra en apu ro s . S lo le queda una cas i l l a donde , no por mucho t i e mpo , encuen t ra s a l v a c i n .

28 . . . . De8 2 9 . D h 7 + R f8 3 0 . D xf5 + Rg8

O 3 0 . . . C f7 3 l . C e 6 + R g 8 3 2 . Dg6 .

3 l . D h 7 + Rf8 32 .Ta3 !

T a m b i n h a b r a g a n a d o c o n 3 2 .Cc7 , p e r o que r a conc l u i r l a p art i d a con u n a taque d i recto .

32 . . . . Tc8

LA PRU E BA DEL TI E M PO

O b i e n 3 2 . . . D g6 3 3 . Tf3 + Re8 34 . Dg8+ Af8 ( 34 . . . C f8 3 5 .Txf8 + ! Axf8 3 6 . C f6 + ) 3 5 C c 7 + R d 8 ( 3 5 . . . Re7 36 .Tf7 + ! ) 3 6 . Cce6+ Re7 ( 3 6 . . . Rc8 3 7 Txf8 + ) 3 7 . Dxg6 Cxg6 8 Tf7 + Re8 3 9 . C c 7 + R d 8 40 .Cge6+ Rc8 4 1 Cxa8 e tc .

33 .Tf3 + Cf6

U n g e s t o d e d e s e s p e r ac i n , p e r o 3 3 . . . C f7 3 4 . Tx f7 + D x f7 3 5 . Cxf7 Tc l + 3 6 . Rf2 Tfl + 3 7 . Rg3 Txf7 t amb in p i e rde mater i a l t ras 3 8 . D h 4 !

34 .h3

Lo ms c l a ro , aunque 34.Txf6 + Axf6 3 5 . C x f6 Tc l + 3 6 . Rf2 Dg6 3 7 . Dx h 8 + Re7 3 8 . C d 5 + Rd7 39 . e6+ h abr a ganado ta m b i n .

3 4 . . . . D g 6 3 5 . Txf6 + Axf6 36 .Ce6+ ReS 3 7 . Cxf6 +

E n e s te momento Pa l tn ik p ar un i n s tan te ( hab a hecho una s de las l t i mas j ugadas en apuros de t i empo ) , h i zo un ges to de de se spe ranza como p a ra i n d icar q u e no quedaba a d n d e i r s e , y pa r e l rel oj .

U n a v ic to r i a i m p re s i onan te y

25

ap l a s tan te ! Ba jo s u i mp re s i n , yo c o n s i d e r p o r m u c h o t i e m p o 2 3 . Axg5 ! como e l c am ino ms cor to a l a meta d e l a s b lancas . De h e c h o , lo s a c o n t e c i m i e n t o s s i gu i en tes s o n fo rzado s , y en todas l a s var i antes lo s sac r i fi c io s s on correctos . Pero no me abandonaba l a i d e a de que p u d e habe r ganado s i n j u gar b r i l l an temente . Y e n tonces u n d a descubr otra s o l u c i n , des pus de 2 2 . . . Ch8 , que n o i m p l i ca n i n g n s a c r i fi c i o : 2 3 . h4 g x h 4 24 . D g4 ! f5 ( 24 . . . C g 6 2 5 . D h 5 ) 2 5 . e x f6 C x f6 2 6 . C x f6 + Tx f6 2 7 . T x f6 D x f6 2 8 . D e 4 ! T d 8 29 . D h 7 + Rf8 3 0 . C b5 con a taque dec i s i vo . E s te c am ino e s s i n d u d a m s senc i l l o , pe ro e n tonces no h a br a h a b i d o l o s fuegos a r t i fi c i a l e s con e l sacr i fi c i o d e l o s do s a l fi l e s , y u n a taque en q u e par t i c ipa ron tod as ( ! ) l a s p i e za s b l anca s . Ah ora , do s aos ms tard e , l a exper i enc i a adqu i r i d a e n l o s t o rneo s me h a b ra suger ido este camino ( 2 3 . h4 ) . Pero , de todas formas , po r s u t ran s cu rs o tormentoso y emoc i ona l , e s ta par t ida me proporc ion mucho p l acer . Y no so l amente a m . . .

26 GARI KASPROV

Mosc, l 9 79 lit

r Espartaquiada de los Pue- 1 1 . . . . Ch7 12. a3 fS ?

blos de la U R S S

E n busca de la verdad . . .

VEINGOLD 1 Defensa Jndia de Rey (E92) KASPAROV O

l . d4 Cf6 2.Cf3 g 6 3 . c 4 A g 7 4 . Cc3 d6 S . e 4 0-0 6 . Ae2 eS 7 .dS aS

Hoy , e s te e s e l p l an ms popu l a r para l a s neg r a s , d i fi cu l t ando l a ofen s i v a d e l a s b lancas en e l a l a de dama .

8 . AgS h6 9.Ah4 Ca6 1 0 .0 -0 De8 ll . Cd2

1 l . C e 1 es ms fl oj o ; l a s negras pueden obtener buen j u ego de dos m a n e r a s : 1 1 . . . gS 1 2 . Ag3 Cxe4 1 3 . Cxe4 fS (Eolugajeyski-Bikic,

J.21j) o 1 1 . . . Ad7 1 2 . C d 3 C h 7 1 3 . f3 b6 1 4 . D d 2 fS ( H am a n n - U h l m a n n, 1974) .

D u ran te mucho ti empo s e con s i d e r q u e l o mej o r e ra 1 2 . . . Ad 7 1 3 . b 3 h S 1 4. f3 A h 6 1 5 .Af2 D e 7 1 6 . Dc2 h 4 1 7 .Tfd 1 f5 1 8 .Tab l D g S ( Petros i n -S te in , 1 96 7). Tam b i n se j u zg como s e g u r o e l c amb io d e l o s a l fi l e s d e cas i l l a s negra s , c o m o en l a p a r t i d a Udovic- H o rt (1 9 69) : 1 5 .Tb 1 Ae3+

1 6 .Af2 AcS 1 7 . Axc5

CxcS 1 8 . b4 axb4 1 9 . axb4 Ca4 = . Una p a r t i d a A n to s h i n - V a s i kov ( 1 97 8 ) p u s o e n d u d a e s t a eva l u a c.i n : 1 7 . C b 5 D b 8 1 8 . D c l c 6

1 9 .Axc5 CxcS 20 . Cc3 C f6 2 1 . f4 Da7 2 2 . Rh 1 , y l a pos i c i n deb i l i t ad.a de l rey de l a s n egras emp ieza a nota r se .

U n a idea n u eva fu e reve l ada po r Wes te r i nen (negra) e n u n a pa r t i d a c o n T i m m a n en 1 97 7 : 1 2 . . . Ad7 1 3 . b3 fS ! ? 1 4 . exf5 AxfS 1 5 .Te l gS 1 6 .Ag3 C f6 1 7 . Cf l C e S , y l a s n egra s a r r eba ta ron l a i n i c i a t i v a . E s te p l an e r a e l q u e yo q u e ra en -s ayar , pe ro . . . . se me o l v i d i n c l u i r l a s j u gada s 1 2 . . . Ad7 1 3 . b3 an te s d e avanzar m i pen /

LA PRUEBA DEL TI E M PO

1 3 . exf5 Axf5 1 4.g4!

E s te e s e l p u n to en cues t i n ! E l c aba l l o en c3 e s t de fe n d i do , y l a s negras n o p u e d e n a se s tar s u cont rago lpe . . . e4 ! E s tn ob l i gada s a re t i r a r s u a l fi l d e s u pos i c i n ac t i v a y cede r con tro l s ob re e4 . E s a r i d cu l a forma d e pe rde r l a ba ta l l a d e l a aper tu ra me t r a s to rn y , como d e m u e stra e l t r anscur so de l a p art i d a , i m p i d i q u e yo h ic ie ra u n a eva luac in s o b r i a de l o que e s taba ocu r r i endo .

1 4 . . . . Ad7 1 5 .Cde4 a4

E l n ico logro de l a s negras e n e s t a p o s i c i n p o c o at ract iva . De haber l l egado a j uga r l a s b l ancas b2- b4, s u o fe n s iva e n e l fl anco de d a m a s e h a b r a d e s a r r o l l ado s i n i m p e d i mento . P e r o c m o se deber a haber eva luado l a po s i c i n res u l tan te ? D u ra n te l a pa r t ida , dep r i m i d o po r m i er ror en l a j u gada 1 2 , c on s i der peo r l a s po s i c i n d e l a s negra s . Ve ingo l d , c o m o se s u p o ms t a r d e , eva l u l a p o s i c i n de u n a fo rma bas tante d i s t in ta , con s i de r ando q u e todo i b a re l a t ivamente b i en pa ra l a s negra s . La eva lua c in ms exacta fu e l a que d io Botv n ik : " Las b l ancas mant i enen u n a i n i c i a t iva es t ratg ica d u rade ra y , s i n o se e q u ivocan , pod rn d i c ta r

27

sus cond i c i ones . L a po s i c i n d e l a s n e gras , a unque pa s i va , e s s l i da , y con u n a de fensa exacta n o e s p ro bab le que p i e rdan" .

1 6 .f3 b6 17 . Ad3 Af6

Con su l ti m a j u g a d a l a s b l an cas h a n t ocado u n p un to db i l e n l a po s i c i n neg r a -su pen g6-, y h a n imped ido 1 7 . . . CeS ( 1 8 . C xc5 bxcS 1 9 . Dc 2 ) . Por t an to , e s na tu r a l q u e l a s ne gras q u i e ran de fe n d e r s u pen db i l con e l r ey , y ac t iva r a l m i s mo t i empo e l a l fi l d e rey

1 8 . Cxf6 + !

C u ando s e rep rodu jo es ta j u ga da e n e l t ab le ro de d e most rac i n , e l g r a n maes tro G fe ld -u n pa rt i da r io fe rv i en te de l a l fi l en g7- se me acerc y exc l am : " C r im ina l ! " . " Q u i n ? " , p regu nt . " Los d os ! " . E n aque l momento es te ep i s od i o s lo me h i zo r e r . . . E l c amb io por

28

l a s b l anca s de s u caba l l o fi n a m e n te u b icado en e4 po r e l a l fi l e s e l re s u l tado d e u n a eva l u a c i n acert ada d e l a po s i c i n : e l a l fi l i n d i o de rey de sempeaba un pape l i mportante e n l a de fe n s a d e s u mona rca , y d e s p u s de s u d e s p l azam ien to a gS p u d i e ra h a b e r l l egado a se r u n a fu erza pode ro s a . Pero e n e l t ab l e ro pen s q u e e l c amb io era favorab le p ara l a s negra s , y ve a e l p e l i g ro p r i nc ipa l en l a va r i an te 1 8 .Af2 CeS 1 9 . C x c 5 bxcS 2 0 . C e 4 , a u n q u e con s i d e r a c e p ta b l e l a p o s i c i n d e s p u s d e 20 . . . AgS .

1 8 . . . . Cxf6 1 9 . Dd2 CeS 20 . Ac2 Rg7?

E n es te momento me h aba convenc ido d e que l a s pe r spect ivas de l a s negras n o e ran d e s p u s de todo tan de s a l en tadora s , y rp idamente pa s a l o t ro extremo ; empec a so b reva lo r a r m i s bazas . Rech ac l a correcta 20 . . . g S , p u e s n o de s eaba p e r m i t i r e l j a q u e p e rp e t u o t r a s 2 l . A x g 5 h x g S 2 2 . D x g 5 + R h 8 2 3 . D h 6 + Rg8 24 . Dg5 + ( p e ro no 24 . g5 D h S o 24 . f4 De7 ) . Las ne g r a s h abr an ten ido p rob lemas ms d i fc i l e s d e s o l ven ta r t r a s 2 l .Af2 ! Rf7 ! ( 2 1 . . . D e 7 2 2 . h4 Dg7 23 .Ae3+ 2 2 . h4 Tg8 2 3 . hxg5 hxgS 24 .Ae3 Re7 25 .Axg5 D f7 . La s b l ancas p robab lemente con se rv an s u venta ja ,

G A R I KASPROV

pero j u gar a ganar pod ra s e r a r r i e s gado en v i s t a de l a po s i c i n i n s e gu ra de s u rey, p . ej . 2 6 . C e4 Cxe4 27 .Axe4 Dg7 28 .Axf6 + Dxf6 29 .Tf2 Th8 , o 2 7 . fxe4 ? TxgS 28 . Dxg5 Tg8 .

2 1 .Tae l

Senc i l l a y fu erte . I n e spe rada mente ( pa ra m ) , l a amenaza f3 - f4 era muy pe l i grosa . 2 1 . . . D f7 n o ayu d a : 2 2 . f4 exf4 23 . Dxf4 gS 24 . Axg5 hxgS 3 5 . Dxg5 + R h 8 , 3 6 . Txf6 y ganan . De spu s de la rgas refl ex io ne s l og r encon trar u n a p o s i b i l i d ad i n te re sante :

2 1 . . . . Cb3

Al cos te d e u n pen l a s negras i n tentan e l im in a r e l pe l ig roso a l fi l d e c a s i l l a s b l ancas y e s q u iva r e l a taque . E s pe l i groso aceptar e l s a c r i fi c i o : 2 2 .Axb3 axb3 23 .Dd 1 ? gS 24 .Ag3 hS 23 .h3 Dg6 26 . Dxb3 h xg4

LA PRUEBA DEL TI E MPO

2 7 . hxg4 Axg4 ! 2 8 . fxg4 Dd3 29 .Ah2 Cxg4 3 0 . D d l D h 3 3 l . De 2 Th8 o 29 . Rg2 C e 4 ! 3 0 .Ah2 Txfl 3 l .Tf l Dxf l + !

2 2 . Dd3

En e l u m b ra l de l zeitnot ( apu ros d e t i empo ) l a s b l ancas no q u i e re n a r r i e sgar se y ofrecen repet i r j u gadas ( 2 2 . . . CeS ) , ta l vez con e l o bj e t ivo d e c l a r i fi ca r l a s i n tenc iones de l con t r i ncan te . La n ica mane ra d e pone r en d u d a l a i dea de las negras e ra por med i o de l a enrg i ca 2 2 .Axb3 axb3 2 3 . f4 ! , donde , pa ra mantener s u contro l s ob re e S , l a s neg ras t i enen que recur r i r a med i da s tan extre mas como 23 . . . g S . A h o ra n o se c o n s i g u e nada con 24 . fxgS Cxg4 2S .Txf8 Dxf8 26 .Tfl D e 8 2 7 . h 3 D h S . C o r r e c t o e s 24 . fxe S ! Cxg4 2 S . Txf8 Dxf8 26 . e6 CeS ( 2 6 . . . gxh4 2 7 . Dg2 ! D f4 2 8. h 3 ) 2 7 . T x e S d x e S 2 8 . A g3 A e 8 29 .Axe S + R h 7 30 .Axc7 D fS y , a u n q u e l a pos i c i n ab i erta de l rey b lanco da a l a s n e g r a s c i e r t o con traj uego , l o s fo rm id ab les peo ne s cent ra l e s d an a l a s b l ancas gran ven taj a , p o s i b l emente dec i s iva .

La i n dec i sa 2 2 . Dd3 permi te que l a s negra s e s t ab l ezcan l neas de fen s i v a s .

29

22 . . . . gS 2 3 . Ag3

23 .Af2 , ev ide n temente , es ms exacto .

23 . . . . CeS 2 4 . Dd2 Df7 2 5 . h 4 C h 7 26 .Axh 7 gxh4 ! ?

Las negras p u d ie ron h abe r en t r e g a d o un p e n : 2 6 . . . Rxh 7 27 . hxgS hxgS 2 8 . DxgS Dg6 con u na pos i c i n aceptab le .

2 7 . Axe5 + dxeS 28 .Ab l Df4 !

J u gada n ica ( 2 8 . . . D f6 ? 29 . f4 ! exf4 30 . Dc2 Tf7 3 l .Txf4 ! ) , que h ace i nev i t ab l e e l cam b i o d e l a s damas ; s e amenaza 29 . . . Dg3 + , y 29 . Dg2 es contes t ada de s agradab l emente con 29 . . . h S .

29 . Dxf4 Txf4 ! 30 .Txe5 Taf8

So lamente act iva n d o su s fu erzas a l mx imo p u e d e n l as negras obtener s u fi c i en te con traj uego . No daba t i empo a re s t au ra r e l e q u i l i b r i o mater i a l : 3 0 . . . Txc4? 3 l .Te7+ Rf6 3 2 .Th 7 .

3 l .Te7 +

u Ver d i agrama s i g . u

30

3 1 . . . . T8f7 ?

U n er ror , que reduce a cero todos l o s e s fu e rzos d e l a s negras . Conservando l a s dos torre s , se p u d o h a b e r e v i t a d o l a d e rrota , p . ej . 3 1 . . . Rg8 ! 3 2 . Ce4 Axg4 3 3 . CxcS bxcS 3 4 . T x c 7 A x f3 3 S . Tx c S T g 4 + 3 6 . R h 2 Tg2+ 3 7 . Rh 3 Tg7 , o 34 .Ae4 Ah3 3 S .Tf2 T8f7 36 .Txf7 Rxf7 , y l a s negras no t i enen nada q u e temer .

32 .Txf7 + Rxf7 33 .Ce4?

E n l a ag i t a c i n d e l o s apu ros de t i empo , Ve ingo ld t amb in se equ i voca . 3 3 . Ae 4 ! h ab r a conso l i d ado s u ven taj a , m i en tras q u e. de spu s de 3 3 . Ce4 ? l a s n egras t i enen una s t ab l a s c l a r a s med i ante 3 3 . . . Cxe4 34 .Axe4 (34 . fxe4? Txfl + 3 S . Rxfl Rf6 , y so l amente l a s b l ancas estn en pe l ig ro d e pe rder ) 34 . . . Rf6 ! y . . . ReS .

GARI KASPROV

33 . . . . Cb3?

Poco t iempo an te s , mov indo se de eS a b3 , e s te caba l l o h aba sa lvado l a pos ic in negra c u a n d o e s t u v o a l b o r d e d e l co lap so . L a repet i c in d e l a j u gada res u l ta fa ta l . Inc lu so hoy no comprendo que cau s a me mot iv a hacer a lgo t an r i d cu l o . Obv iamente , no p u d e s oportar l a tens i n en u na part ida q u e h aba s i do d i f c i l p a r a m d e s d e e l p r i nc ip i o .

34 . Rf2

Una j u gada exacta que sen ten c i a l a part i da . Con u n pen d e me no s y n i nguna ac t i v i dad , l a s negras s lo t ienen deb i l i d ade s . La pa r t ida conc luy a s :

34 . . . . Axg4 3 5 . Re3 Tf5 3 6 .Tf2 Ah5 3 7 .Cd6+ cxd6 3 8 . Axf5 Rf6 39 .Ac2 CeS 40.Th2 Rg5 4 l . Ad l .

A l te rminar l o s apu ros d e t i empo , t r i s t emente tuve q u e reconocer que s lo h ab a u n de sen l ace po s i b l e : 1 - 0 . U n res u l tado j u s to ! Cada uno ' rec ibe s u merec i do . Las b lancas se a fe rraron tenazmente a l pj a ro en l a mano ( la i n i c i a t i v a ) , m ien t ras que l a s neg r a s s e fu eron e n vano a la caza de c i ento vo l an do . . .


Pero ta l vez ten a razn el Gran Maes t ro G fe l d , qu ien so s tuvo que todas l a s de sgrac ias d e l as ne gras comenza ron con e l c amb io d e su a l fi l d e rey ( ? ! ) .

3 1

9 . Axd2

9 .Cxd2 e s ten tadora , para de s a r ro l l ar e l a l fi l po r b 2 de spu s de 9 . . . C b d 7 1 0 . cxdS exdS 1 1 . b4 , p . ej . 1 1 . . . e S 1 2 . dxcS bxcS 1 3 .Ab2 con

------------, ven taj a , pero 1 0 . . . CxdS 1 1 . C f3 e S KASPROV 1 Defensa Bogo india (E 14) B UTNORIS O

l .d4 Cf6 2 . c4 e6 3 . C f3 Ab4+

Las b lancas d i s p o n e n d e do s con t i n u ac i one s ap rox i madamente equ iva l en te s : 4 .Ad2 y 4 . C b d 2 , pero me gusta l a s e g u n d a .

Ahora prefiero 4.Ad2 , pero todava estoy de acuerdo con la primera mitad de la frase.

4 . Cbd2 0-0 5 . e3 b6

La a l te rna t i va es S . . . eS 6 . a3 Axd 2 + 7 . DxdZ b6 8 . Ae2 d S 9 . 0 -0 Aa6 1 O . dxcS bxcS 1 1 . b3 con l i gera ven taj a . Las b l ancas t amb in pue d e n con s i d e ra r la modes t a 6 . dxc5 AxcS 7 . A d 3 Cc6 8 . a3 a S 9 . b 3 .

6 . Ad3 Ab7 7 . 0-0 dS 8 . a3 Axd2

8 . . . Ad6 rec i be l a d e s agrad ab l e con te s tac in 9 . b4 eS 1 0 . bxcS bxcS 1 1 . Tb 1 ! .

d a j u ego s a t i s factor io a l a s negra s .

9 . . . . Cbd7 l O .cxdS AxdS

Tras 1 0 . . . exdS 1 1 . b4 la s n egras no t i enen una po s i c i n promete d o ra .

l l . b4 eS 1 2 . Tc l !

1 2 . d x c S b x c S 1 3 . Ac 3 C e 4 1 4 .Ab2 ta mb in e s p o s i b l e , p u es to que de spu s de l a i n terpo s i c i n 1 2 . . . Axf3 ! 1 3 . gxf3 bxcS l a p a rej a de a l fi l e s de l a s b l ancas co mpens a l a deb i l i d ad d e l e s cudo de peones de s u rey. 1 2 .Ac3 ? no es conv in cente : 1 2 . . . Ce4 1 3 .Ab2 c4 e tc .

1 2 . . . . cxd4

Las negras e s t iman que sus p i e z a s menores act ivas y la d e b i l i d a d de l a cas i l l a c 4 le s d a rn bu enas baza s , pero fa l l an a l no tomar en cuenta l a fu erza de lo s do s a l fi l e s cuando se vaya ab r i endo l a po s i c i n , a s como la deb i l i d ad de l a ca s i l l a c6 . S i n embargo , no t en an

32

nada mejo r : 1 2 . . . Axf3 1 3 . Dxf3 cxd4 1 4 . exd4 con d u ce a una po s i c i n en l a que e l e m pate para l a negras es e l l m i te de s u s s u e o s , y 1 2 . . . Tc8 es con te s t ada de s agrad ab l emen te con 1 3 .Aa6 !

1 3 . Cxd4 CeS 1 4 . Aa6 !

A r r e b a t a n d o fi r m e m e n t e e l mando d e l a co l umna c. M s fl oj o e s 1 4 .Ae2 Ce4 1 5 .Ae l C d 6 !

1 4 . . . . Ce4 1 S . Ae 1

Los d o s a l fi l e s deben s e r con se rvados ; de spu s de 1 5 . f3 Cxd2 1 6 . Dxd2 D e 7 ! 1 7 . e4 Ab7 1 8 .Axb7 Dxb7 l a s p o s i b i l i d ade s e s t n i gua l ada s , p . e j . 1 9 . f4 Cg6 20 . f5 CeS !

1 S . . . . DgS ? !

L a s n e gras i n ten t an so l uc i ona r s u s d i fi cu l tade s con med io s tc t i cos , pe ro s e e scapan de l a s a r tn p a ra d a r e n e l fuego . S in emba rgo , l a na tu ra l 1 5 . . . Cd6 tambin h a br a dej a d o a l a s b l ancas con ven taj a t ras 1 6 . D e 2 ! C fS 1 7 .Ac3 .

1 6 . f4 Dg6 1 7 .fxeS CeS 1 8 . Ag3 Cxa6

1 8 . . . De4 no func iona , p u e s to

G A R I KASPROV

q u e d e s p u s d e 1 9 . D e 2 C x a 6 20 . Tf4 ! DxeS 2 1 .Tg4 l a s b l ancas quedan con u n a p i eza de ms . Pe ro aho ra , l a s negras t i enen apa re nte mente todo en o rden . .

1 9 .CfS !

E xp lo t ando l a i n m u n i d a d d e s u c a b a l l o ( d e s p u s d e 1 9 . . . e x fS 20 . Dxd5 l a d i fe renc i a d e fue rza e n tre e l a l fi l que queda y e l c aba l l o e s demas i ado gran d e ) , l a s b l ancas lo t ra s l adan a d6 , d o n d e res t r i n g i r severamen te l a mov i l i d a d d e l a s p i e zas negras y ayud ar a l avance e3 -e4 .

1 9 . . . . Tae8

1 9 . . . DgS e s c o m p l e t a m e n te m a l a p o r c a u s a d e 2 0 . h 4 ! D d 8 2 l . C d 6 .

2 0 . C d 6 Te7 2 1 .Tf4 !

LA PRUEBA DEL T I E M PO

Tra s l a d ando l a torre a la cu arta fi l a , d o n d e p o d r atacar a l rey enem i g o , y t a m b i n p r e p a r a n d o t r i p l i ca r ( ! ) l a s p i ezas pesadas y p r e s i ona r con tra el pen f7 . Al m i s mo t i empo , l a s negra s t i enen que d e fe n d e r s e con tra l a ame naza de 2 2 . Tg4 D h 6 23 .Af4 D h S 24 . Txg7 + .

2 1 . . . . h S 2 2 . e 4 Aa8 23 .Ah4 Td 7

No 23 . . . f6 24 .exf6 gxf6 2 5 . Tc3 , y l a s b l ancas d e s a rro l l an u n a t aque m u y fu e r t e .

24 .Tc3 Dh6

S i 24 . . . Cc7 la s b l ancas d i s p on an de l s i g u i e n te p lan de a taque : 2 5 . Tg3 Dh7 ( 2 5 . . . D h 6 26 .Ag5 Dh7 2 7 . Th 4 g6 2 8 .A f6 ) 2 6 . Tg5 ! ? g6 2 7 . D a4 bS 2 8 . Dx a 7 , con ven ta ja dec i s iva de spu s de tan to 2 8 . . . C d S 2 9 . D x d 7 Cxf4 30 . Dxb 5 , c o m o 28 . . . fS 29 . exf6 Txd 6 ( 29 . . . C d S 3 0J7 + ) 3 0 . f7 + Txf7 3 1 . D b 8 + .

2 5 . Dfl C c 7 26 .Tcf3 !

2 6 . Tg 3 C e 8 2 7 . A g 5 D h 7 28 . Cxe8 Txe 8 29 .Af6 g 6 e s tamb in fu er te , pero e n e s te caso l a s negras con se rvan a l guna e sp eranza .

26 . . . . fS

33

Las negras no pod an pe rm i t i rse rega la r dos t i empos ad i c i ona le s - 2 6 . . . Dg6 2 7 .Tg3 Dh7 2 8 .Af6 g6 -aunque l a s b l ancas no e s t n ob l i gadas a s egu i r e se c am ino , y p u ed e n p refe r i r l a i n m e d ia ta 2 7 . Af6 .

2 7 . exf6 !

Tom ms d e 1 5 m i n u to s para ca l cu l a r e s ta con t inuac i n , a u n q u e e s taba c l a r o q u e l a s comp l icac io ne s que res u l taban favorecer an a l a s fue rzas mejor mov i l i z ada s . D u rante t o d o ese t i e m p o bu scaba l a fo rma ms c l ara para gana r .

2 7 . . . . Txd6

La a l ternat iva 27 . . . e S rec i be u n a re spue s ta bon i t a : 28 . Dc4+ R h 7 ( e s m a l a 2 8 . . . AdS 29 . exd5 exf4 3 0 . C f5 ) 2 9 . fx g 7 e x f4 3 0 . C f5 ! ( 3 0 . gxf8 = D Dxf8 no e s tan c l a ra ) 3 0 . . . Td l ;t 3 1 .Tfl Txfl + 3 2 . Rxfl De6 3 3 . gxf8=C + ! etc .

34

28 .f7 + Rh 7 2 9 . Ae7 eS 30 . Axf8

D e s p u s d e 3 0 . T fS T x f7 3 1 . Tx f7 Tg6 y l uego . . . Ce6 l a s negras t i enen a lgunas pos i b i l i d ade s d e s a l va r l a pa r t i da .

30 . . . . exf4 3 1 . Axd6

Ms fl oj o es 3 1 .Ae7 ( 3 1 .Txf4 ? T f6 ! ) 3 1 . . . T f6 ! 3 2 . f8 = D Txf8 33 .Axf8 Ce6 , m ientras que de spus d e 3 2 . Axf6 Dxf6 3 3 . Txf4 D d4+ 34 . Rh l Ce6 3 S . f8 = D Cxf8 3 6 .Txf8 Axe4 l a s b l ancas t i enen a l gu nas d i fi c u l tade s tcn i c a s , que yo quera ev i t a r conservando e l pen e4 para e l fi n a l .

3 1 . . . . Dxd6 3 2 . Dd3 De7 33 . Dc4

3 3 . D d 7 Dxd7 34 . f8 = C + t amb i n era bas tan te fu erte , pero me dec i d a n o camb i a r l a s d amas .

33 . . . . Rh6

33 . . . b S res u l ta i gua lme nte des e spe rado : 34 . f8 = D Dxf8 3 5 . Dxc7 Axe4 3 6 . Txf4 DeS 3 7 . Tf7 Dg8 3 8 . Dxa7 , m i e n t ras que s i 33 . . . Ce6 34 . Dxe6 .

34 .Txf4

3 4 . f8 = D D x f8 3 S . D x c 7 g S

GARI KASPROV

3 6 . Td3 h a b ra s i d o el c am ino ms fc i l para ganar .

34 . . . . Ce6 3 5 . Dc8

Ahora no est tan c laro : 3 S . Dxe6 Dxe6 3 6 . f8 = D Axe4.

35 . . . . Dd6 36 .Dh8+ Rg6 37 .f8=D Cxf8 3 8 . Dxf8 Dd l +

O 3 8 . . . D d 4 + 3 9 . R f l D d 1 + 40 . Rf2 , y l u ego como en l a pa r t i da .

39 . Rf2

Ta m b i n e r a b u e n o 3 9 . T f l Dd4+ 40 . D f2 Dxe4 4 1 . D f7 + R h 6 4 2 . D f4+ con fi na l ganador , p e ro h a ba e s t ado empeado d u ra n te mucho t i empo en no ent regar m i p e n e4.

34 . . . . D d 2 + 4 0 . R g 3 D e l + 4 1 . Rh3

E l p e n e4 es i n m u n e : 4 1 . . . Axe4 4 2 . D e 8 + ( e s to exp l i c a e l j a que e n h 8 ) . Aqu l a s negras ap l azaron l a par t i d a , pe ro l uego abandona ron s i n rea n u d ar .

LA PRUEBA DEL TI EMPO 35

Minsk, 1 9 79 '

4 7 C ampeonato de la U R S S , p leado l a var iante ab ier ta d e l a Ruy Primera Liga Lpez .

El nuevo descubridor de Amrica 3 . Ab5 a6 4 .Aa4 Cf6 5 . 0 - 0 Cxe4 6 . d4 bS 7 . Ab3 dS 8 . dxe5 Ae6

KASPROV 1 9 . Ae3 Ruy Lpez (C83)

I n d u dab lemente , Yu spov co-YUSUPOV o noca b ien las l neas p r i nc ipa les que

l . e4 e S 2 .Cf3 Cc6 s u rgen t r a s 9 . c3 9 . C b d 2 CeS 1 O . c3 . d4 1 l . Cg5 ! ? , po r lo q u e escog una

H a s ta h ace poco e l repe r tor io cont in uac in poco e s t ud i ada .

d e Yu spov i n c l u a l a ag u d a va -r i an te Che l i b i n sk d e l a Defensa 9 . . . . Ae7 S i c i l i a n a y l a t ra n q u i l a D e fe n s a P e t rov . Pe ro e n e l Campeonato de La Enciclopedia de Aperturas la U RS S ( 1 ' L iga ) Ar t u r hab a em- (ECO) recom ienda 9 . . . CaS , p ro -

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 Puntos Lugar l . Geller * 'h 'h I/ I/ 112 I/ lf2 1 1 1 I/ I/ 1/2 1/2 1 1 1 P12 l 2. Yusupov 112 * I/ o 1 1 112 1 lj, lj, lj 112 112 1 1 112 o 1 0 112 2 3. Balashov lj lj * lf 112 112 1/2 112 112 112 112 lf lf lf lf 1 1 1 0 3-4 4 . Kasparov lf 1 1/2 * 1 1 lf 1 o o 112 1/2 '12 1 lf 1 o 112 l O 3-4 5. Georgadze 112 o 1( o * 1 lf 1 1( o 1 lf o 1 1 112 1/2 1 9 112 5-7 6. Kupreichik I/ o I/ o o * o 1 1 lf l 1 l I/ I/ o l 1 9 112 5-7 7. Makarichev I/ 112 lf 1( 112 1 * o 1 o lf 1( I/ 1 I/ 1( 112 1 9 1( 5-7 8. Vaganian 'h o lf o o o l * 1 112 o 1( 1 1( 1 1 1 lf 9 8 9. Lerner o 'f 'h 1 1( o o o * 1 'h lf 112 l lf 1 112 lf 8 'h 9

1 0 . Be1yavsky o 112 lf 1 l lf 1 112 o * 112 o o o o 1 1 1f 8 1 0 - 1 3 1 1 . Razu"ayev o 1/2 112 112 o o 112 l 112 lf * 1/2 'h 1 1, lf 112 lf 8 1 0 - 1 3 1 2 . Rashkonky 'h 1( lf 112 112 o I/ I/ I/ l 'h * I/ o I/ 112 112 112 8 1 0 - 1 3 1 3 . Romanishin o o o I/ l o I/ o I/ 1 I/ I/ * 1 1 112 o 1 8 1 0 - 1 3 14 . Dol matov I/ I/ '12 o o 1/2 o 112 o 1 o 1 o * 1/ l l 112 7 112 1 4- 15 15 . T a l I/ o 'h 1/ o 1/2 I/ o I/ 1 I/ lf o 112 * o 1 l 7 112 1 4 - 1 5 1 6 . Sveshnikov lf o lf o I/ 1 1/ o o o I/ 'h 112 o 1 * 1 112 7 1 6 1 7 . A n i kayev o lf o 1 I/ o I/ o '12 o 1/ 112 1 o o o * 112 51/ 1 7- 1 8 1 8. Tseshkovsky o 1 o I/ o o o I/ lf I/ 1/2 1/2 o I/ o I/ lf * 5 1h 1 7- 1 8

36

met ie n d o i gua l d ad fc i l , pe ro u n a p a r t i d a K u p r i ch ik -S iu t sk i ( 1 979 ) no confi r m e s ta v a l o rac i n : 1 0 . Cd4 D d 7 l l . D e 1 Cxb3 1 2 . axb3 Ae7 1 3 . b4 eS 1 4 . Cxe6 fxe6 1 S . f3 + .

Por supuesto , este comentario y el anterior no estn actualizados. Hoy 9 . Cbd2 CcS JO .cJ d4 1 1 . CgS no puede considerarse de ningn modo como una lnea principal (el Campeonato del Mundo de Meran o llev a la vanguardia l l . A xe6 Cxe6 12 . cxd4 Ccxd4 13 . Ce4 y 13 .a4, mientras que, en lu -gar de 1 0 . . . d4 las negras a menudo juegan JO . . . Ag4) . La continuacin 9 .Ae3 se ha hecho popular, ECO ( la segunda edicin !) ya no recomienda 9 . . . Ca S, y despus de 9 . . . A e 7 se con sidera que lo ms exacto es 1 O .c3 CeS ( 10 . . . 0 -0 l l . Cbd2) l l .Ac2, evitando JO. Cbd2 CeS (l l . c3 Cd3 !) .

l O .Cbd2 0-0 1 1 .c3

1 1 . C xe4 e s i n o fe n s i v o : 1 1 . . . dxe4 1 2 . Ax e 6 fxe 6 1 3 . C d 2 D d S 1 4 . Dg4 C x e S 1 S . Dxe4 Tad 8 . Apar te d e e s to , l a s negras t ienen l a i n te resante pos i b i l i d ad de 1 2 . . . exf3 , p . e j . 1 3 .AdS CxeS ! o 1 3 . DdS C b4 1 4 . Dxd8 Tax d 8 1 S .Ab3 cS .

1 1 . . . . Ag4

1 1 . . . Cxd2 1 2 . Dxd 2 D d 7 es ms

GARI KASPROV

s l i do . Ta l como se demos t r de s pus de l a p a r t i d a , l a j u gada d e l a l fi l y l a s va r i an tes a soc i adas c o n e l l a s on e s tu d i adas con cons i d e rable de ta l l e e n ECO. Pe ro an te el t ab l ero a m bos j u gadores c re amos

que e s tbamos descubr ien d o Amnca . . .

1 2 . Cxe4 dxe4 1 3 . Dd5 exf3

Despus de l a pa r t i da , e v i d e n temente baj o l a i mp re s i n de l o que h a b a ocurr i do , A r t u r mantuvo q u e e l fi n a l q u e s u rg i ra t ras 1 3 . . . DxdS 1 4 .AxdS exf3 1 S .Axc6 fxg2 1 6 . Rxg2 Tad8 no e s pe l i g ro so pa ra l a s negra s . E s to , de sde l u ego , n o es a s , y l a socavadora 1 7 . a4 d a a l a s b l ancas ven taj a c l a ra .

1 4 . D x c 6 fxg 2 1 5 . D x g 2 D d 7 1 6 .Ah6 gxh6 1 7 .f3 h 5 ?

E s ta es e n rea l i d a d u n a " novedad" ! Ahora l a s d i fi cu l t ades d e l a s negras aumentan . La mej or cont i n u ac in es aque l l a menc ionada en ECO: 1 7 . . . AcS + 1 8 . Rh 1 Tae8 . A l m i s m o t i e m p o , l a l nea s i g u i e n te c i e r t a m e n te n o v a l e : 1 7 . . . R h 8 1 8 . fxg4 Tg8 1 9 . h 3 h S 20 .Txf7 hxg4 2 1 . De4 !

1 8 .Tad 1 Df5 1 9 .fxg4 Dxe5


E s d i fc i l p o n e r u n i n te r rogante a e s ta j u gada ; l a d e fe n s a de spu s d e 1 9 . . . Dxg4 20 .Td7 deb i pare c e r i ngrata a Y u s p ov . La captura e n eS de j a a l a s n e gras con esperanzas d e igua la r s i l a s b l ancas co meten l a menor i m p rec i s i n . As , no se con s i gue n ada con 20 .Txf7 R h 8 ! , o 20 . Tf5 De3 t 2 l . Rh 1 Tad8 2 2 .Tdf l Rh8 .

20 .Tde l !

La j u gada dec i s iva . La po s i c i n p recar i a d e l rey de l a s negra s y l a fa l ta d e coo rd i n a c i n en tre s u s p i e zas p e r m i te a l a s b lancas conc l u i r l a pa r t i d a d entro d e poca s j u gadas .

20 . . . . DeS + 2 l .Rh l Tad8?

E s to p i e rde una p i e za , pero 2 1 . . . T a e 8 2 2 . Tf5 D d 6 t amb in fa l l a p a r a s a lva r a l a s n egra s . Aho r a , l a

3 7

Rf8 2 5 . T g l cond uce t r a s 2 5 . . . Ah4 ! 2 6 . D g 8 + R e 7 2 7 . D x f7 + R d 8 2 8 . Td 1 Te l t a u n fi na l c o n p o s i b i l i d ade s de empata r pa r a l a s negra s . M s fu e r t e e s 2 3 . g x h 5 t R h 8 24 . Txf7 Txf7 2 5 .Axf7 Tf8 26 .Tg l con mate i n ev i tab l e . Tamb in t i e n e n l a s b l ancas u n a taq u e dec i s i vo t ra s 2 1 . . . Ah4 2 2 .Tf5 D d 6 23 .Tefl .

22.Tf5 Dd6 23 .Td5 Dg6 24 .Txe 7 Txd 5 2 5 . Ax d 5 h x g 4 2 6 . D e 4 Dxe4t 2 7 . Axe4 T d 8 2 8 .Txc 7 h 5 2 9 . Ac2 T d 5 30 .Ab3 Tf5 3 l . Rg 2 aS 32 .Txf7

Despu s de 1 5 m i n u to s de reflex in dec id que e s t a e r a l a man e ra ms rp i d a d e fo rzar l a cap i t u l ac i n de l a s negra s .

32 . . . . Txf7 3 3 . Rg3 a4 3 4 .Axf7 t Rxf7 35 .Rh4 Rg6 3 6 . b3 a3 3 7 .c4 bxc4 3 8 . bxc4 Rf5 3 9 . Rxh5 Re4 40 . Rxg4 Rd4 4 l . h 4

L a s b l a nca s p r o m o c i o n a n s u pen do s j u gadas an t e s . La s negra s se r i nden .

1-KASPROV Defensa Philidor ( C41) GEORGADZE

1

o

tentadora 2 3 .Txf7 Txf7 24 .gxh5 t l .e4 e S 2 .Cf3 d6

38

Las j u ga d as d e ape r t u r a d e l Gran Maes tro d e T b l i s i me so r p re n d ie ro n . Q u e yo sepa , en l o s l t i mos aos Georgadze h ab a s i d o fie l a 1 . . . c S .

3 . Ac4 Ae7 4 . d 3

M e dec i d a re sponde r a l a a s t u c i a con l a a s tuc i a , e scog i e n d o u n i n u s i tado p l an de de s arro l l o , t r a s e l que l a s n e gras t i enen que man io bra r s i n obj e t ivo e s pecfi co , e n una s i tuac in que n o resu l tar a fam i l i a r a un d e fe n s o r de l a D e fe n s a S i c i l i a n a .

4 . . . . Cf6 S . c3 0-0 6 .0 -0 c6 7 . Ab3 Ae6 8 . Ac2

E s ta re t i r ada es l a consec u e n c i a l g i c a d e l a e s trateg i a d e apertura de l a s b l anca s . E s t j u gando l a Ruy Lpez . Pero , l a s neg r a s q u j u egan ?

8 . . . . h 6

E s na tu r a l que l a s negras q u ie ran p re se rva r s u a l fi l de l camb io . Se p u e d e a rgu mentar que en u n a s i tu ac i n s emej ante no es tn o b l i g a d a s a p e r d e r t i e m p o , ya q u e 8 . . . C b d 7 9 .Cg5 no es p e l i groso en v i s ta d e 9 . . . Ag4 . Pe ro de spu s de 9 . Te 1 Dc7 1 O . d4 TeS 1 l . h 3 no pa -

GARI KASPROV

rece que h ay u n a con t i nuac in ms aprop i ada que 1 1 . . . h 6 .

9 .Te 1 C b d 7 1 0 . Cbd2 Dc7 1 l .d4

Por s upues to , e l avance . . . dS no debe ra pe rm i t i r s e . Aho ra las negras pod an h abe r j ugado 1 1 . . . Ag4 ( p . ej . 1 2 . h 3 A h S 1 3 .Cf l C h 7 ) , pero e scogen u n s i s tema m s res t r i ng ido de de sa rro l l o que , po r e l momento , no l e s ob l i ga a concre ta r s u s p l a ne s .

1 1 . . . . Tfe8 1 2 . h 3 ! Cf8 1 3 .c4

Despus d e res tr i ng i r l a s p o s i b i l i d ade s d e l a s n egras e n e l fl anco d e rey , l a s b l ancas camb i an i ne spe rad amente e l p at rn de l a ba ta l l a e s tra tg ica . E n vez d e j u ga r e n e l fl anco de r ey , com ienzan operac io nes des t inadas a gana r e spac io en e l cent ro . Pue sto que e l c amb io 1 3 . . . exd4 d a exce l en tes p o s i b i l i d a d e s a l a s b l ancas - 1 4 .Cxd4 D b 6 1 5 . C 2 f3 ! Axc4 1 6 . C f5 ! - l a s n e gras pe rm i ten otro ade l an to de l pen d.

1 3 . . . . Cg6 1 4 . d 5 Ad7

* * Ver diagrama sig. * *

1 5 .Cb 1 !

LA PRUEBA DEL T I E M PO

E l tra s l ado d e l caba l l o v a f 1 p r o me t a m e n o s , y a q u e h ab r a d e b i l i t ado e l potenc i a l combat ivo d e l a s b l ancas en e l fl anco de dama . Aho ra p l anean u n a ofen s iv a con Cc3 , A d 2 , b2 -b4 e tc . I n c i den ta l m e n te , en tre m i s pa r t ida s memorab le s e s t a e s l a te rcera donde e n mucho s a spectos e l re su l t ado s e dec i d i med i an te e l de sp l azamien to d e u n caba l l o v a b l . Pero m ien t ra s , po r ej emp lo , e n m i muy agu d o e n c u e n tro con L . Za id (Lenjngrado, 1 97 7) l l ev a cabo l a man io bra Cc3 - b l - d 2 , aqu l a ven taja d e l a s b l ancas n o s e conso l i d a c o n l a man iobra cont ra r i a .

En mi partida con Lutkov ( cj.p . l) el caballo se retir de c3 para que, despus de permitir que el pen e avanzara (c2-c4) , pudiera luego volver para intensificar la presin en el cen tro . No hay razn para enorgullecerse de la maniobra en el encuentro con

39

Zaid pero , en s misma, esta partida es interesante: l . e4 eS 2. Cj3 d6 3 .d4 cxd4 4. Cxd4 Cj6 5. Cc3 a6 6.Ag5 e6 7.j4 Db6 8.Dd2 Dxb2 9 . Cb3 Da3 JO.Axf6 gxf6 l l .Ae2 Cd7 12 .0-0 hS 13.Dd4!.? (con la amenaza transparente de 1 4. Cbl; JJ .Rhl Ae 7 1 4. Tadl o 1 4. Tabl es mejor) 13 . . . b5 14. Cb!N Da4 15 .c4 b4 16.j5 Ae7 1 7.jxe6 fxe6 18. C!d2 Dc6 (la posicin , por supuesto , es favorable a las negras, y solamente es el futuro precario del rey negro lo que inspira a las blancas) 1 9.a3 bxa3 20.Rhl Tb8 2l . Txa3 Db6 22.Dal CeS 23 .c5 dxcS 24. Cc4 Dc7 25. Cbd2 Cxc4 26. Cxc4 Tb4 2 7. e5! (en esta etapa de la partida Zaid fracasa manifiestamente -su posicin est en el borde del colapso !- Y aunque posteriormente ambos jugadores cometen errores, el ataque al rey trae a las blancas la victoria) 2 7 . . . fxe5 28.Ddl Ad7 29. Txa6 h4 30.h3 Tg8 3 1 . Txe6 Rd8 32. Txe5 Txc4 33. Dd5 Txg2 34.Axc4 Tg3 35.Da8+ Dc8 36.Da5+ Re8 3 7.AJ7+ Rf838.Ae6+ Rg7 39.Dal Rh6 40. Dcl + AgS 4/ . TxgS Dc6+ 42.Ad5 Txh3+ 43. Rg2, y las negras abandonan.

15 . . . . Af8

Las negras no se p e rcatan de l pe l i g ro . E n bu s c a d e cont raj uego , deb i eron abr i r l a co l u mna e - 1 5 . . . cxd5 1 6 . cxd5 - y tras 1 6 . . . b 5 ! co-

40

m e n zar l a ofe n s iva e n e l fl anco de d a m a , p e n s a n d o e n l a s i g u i e n te d i spos i c i n de la s p iezas : . . . Tec8 , . . . D b 7 y . . . A d 8 - b6 ( a 5 ) .

1 6 .Cc3 e S ?

E s te es u n e r r o r e s t ra tg ico . I n c l u s o despus d e l a p rd ida de t i empo d e b ie ron h aber vue l t o a l p l an con . . . cxd S .

1 7 . Aa4

C o n l a fo rmac in dada de peo nes en e l cen t ro , e s te camb io favorece a l a s b l anca s , p u es to que la s perspect ivas para lo s do s a l fi l e s que q u edan de n ingn modo son e q u i va l en te s .

17 . . . . a6 1 8 .Axd7 Cxd7

1 8 . . . Dxd7 e ra u n poco mejo r ; l a resp u es t a pudo s e r 1 9 . a4 , p r i v ando a l a s neg ra s d e cont raj u ego . Pe ro 1 9 . a 3 bS 2 0 . Ae 3 me l l am ms l a a tenc in , pe rm i t i endo q u e l a s ne g ra s ab r an e l fl anco d e dama . E n l a ba t a l l a i n m inen te l a s b l ancas ha b r an t en i do ms p i ezas en e se sec tor .

1 9 .g3 Ae7 20.h4 Cf6 2 1 .Ch2 Dd7 22 . a4 Dh3 23 . Df3 Dd7

GARI KASPROV

La i n t i l s a l i d a de la d a m a a h 3 se exp l i ca p o r u n a d e mos trac i n de act iv i d ad an t e s d e la ofe rt a de tab las en l a j u gada 22 , y una s ob r i a eva luac in de l a s i t u ac in de spu s de l a n egat iva d e l a s b l anca s . Se pudo haber ofrec i do una re s i s ten c i a ms t enaz con 2 2 . . . Ad 8 , a un q u e 2 3 . a5 bS 24 . axb6 Axb6 condu ce a u n a v e n taj a obv i a de l a s b l a n ca s . P e r o e n apuro s de t i empo no es fc i l t oma r u n a dec i s i n tan comprometedo ra , y Georgadze , aban d o n a n d o c u a l q u i e r i d e a d e con traj u ego , s e dec ide a defe n d e r pa s ivamente , confi a n d o e n l a fue r za de s u cadena d e peones .

24 .a5 Cf8 25 .Ad2 Tec8 2 6 . Cfl

La traged i a de las n egras e s que , baj o cond i c i one s d e e sp a c i o de man iobra extremadamente res t r in g ido , t i enen que e squ iva r l a s amenaza s d e l e jrc i to b l anco , que e s mucho ms mv i l . Ahora s e amena: za 2 7 . C e 3 .

26 . . . . Cg4

La dama n egra a h ora q u e d a a ta d a a l a ca s i l l a d7 , y v iene a s e r impos i b l e tra s l ada r e l c aba l l o de s d e f8 a l fl anco d e dama . Las b l an cas exp lotan es to y ab ren i n m e d ia t amente l a po s i c i n e n e s ta p arte


d e l t ab le ro .

2 7 . C a4 Ad8 28 .Tec l Tab8

2 9 . b4

E l c o m i e n zo d e l a o fens i va fi n a l .

29 . . . . cxb4 30 . Axb4 h S

T a l v e z d eb ie ron j ugar l a s n e gras s u s bazas e n u n a ba ta l l a ab i e rta : 3 0 . . . bS 3 1 . axb6 Axb6 3 2 .c5 dxcS ( 3 2 . . . A a 7 3 3 . c6 ! ) 3 3 .Axc5 AxcS 34 .Cxc5 Txc S . C i e rtamente , des p u s de 3 S . Txc5 Tb2 36 . Ce3 ! Cxf2 3 7 . Tc2 ! l a ba ta l l a t e rm ina , pero d e s p u s d e 3 0 . . . h S n i s i q u i e ra com ienza .

3 l .Cb6

La con t i n uac in ms s l ida con e l con t r i ncante ap u rado de t i em-

41

p o . 3 1 . D d3 t amb in e ra ba s t an te bueno , p . e j . 3 1 . . . b S 3 2 . axb6 Axb6 3 3 . Cxb6 ( 33 . c5 Aa7 ! ) 3 3 . . . Txb6 34 .Aa3 D b 7 3 S . c5 Tb3 3 6 . c6 , p e ro no que r a pe rm i t i r a l a s negras n i l a m e n o r p o s i b i l i d ad d e con traj uego .

3 1 . . . . Axb6 32 . axb6

Ahora los acontec i m ien tos p r i n c ipa l e s se de s a r r o l l an e n l a c o l umna e y , en e l c a s o d e q u e s t a se abra , e l pen b6 proporc iona r a l a s b lancas u n p uesto avanzado e n c7 .

32 . . . . De7 3 3 . D a3 Td8

Cuando tu bande ra e s t a p u n to d e caerse e s d i fc i l dec i d i r s e po r u n a j u gada como 3 5 . . . TeS ! , p e ro e s ta fu e l a l t ima e spe ranza d e u n a defensa ; 34.Axc5 dxcS 3 5 .Ce3 Cxe3 36 . Dxe3 C d 7 . Creo que de spu s d e 3 7 . d 6 ! l a s b l anc a s g anan con t oda segu r idad .

34 . f3 Ch6

34 . . . C f6 rec ibe l a fue rte re s p u e s ta 3 S . Ce3

35 .c5 dxcS 3 6 . Axc5 Df6 3 7 . Rg2 Te8 3 8 . Ae3 Cd7 39 .Tab l De7

E s to p i e rd e materi a l , pe ro tamb in e ra m u y d i f c i l s o s t e n e r s e

42 GARI KASPROV

de spu s de 39 . . . Tbc8 40 .Tc7 Txc7 tanto . . . 4 l . bxc7 b S 4 2 . d 6

40. Dxe7 Txe 7

E n e s te momento se cay l a bande r i ta d e l re loj d e l a s negras , y los rb i tros acortaron l a par t ida . S i n e mbargo , l a o b v i a 4 l . Tc7 h abr a l l evado al co l apso i n me d i ato de l a p o s i c i n negra . q

ZESKOVSKI Defensa iciliana ( B44) KASPAROV

l . e 4 e S 2 . C f3 e 6 3 . d 4 cxd4 4 .Cxd4 Cc6 S . CbS d6 6 . c4 Cf6 7 . C 1 c3 a6 8 . C a3 Ae7 9 . Ae2 0-0 1 0 .0 -0 b6 1 l . Ae3

U n a p o s i c i n b i e n conoc i d a , favorab le p a ra l a s b l ancas . A s , en l a p a r t i d a Ge orgadze-Po luga ievsk i de l Campeonato de l ao an te r i o r (Tb l i s i , 1 9 7 8 ) l a s negras se encontraro n e n grande s d i ficu l t ades tras 1 1 . . . Ab7 1 2 . D b3 C d 7 1 3 . Tac l Te8 1 4 . Tfd 1 CeS 1 5 . Dc2 Af6 1 6 . C ab 1 ! Tamb in se p u e d e recordar l a part i da Krpov-Ol afs son (Amsterdam, 1 976 ) . M e pareca q u e las d i ficu l t ade s de l a s neg r a s fu eron oca s io nadas po r l a po s i c i n pobre de s u c aba l l o , c uyo l u gar e s en d 7 . Por

1 1 . . . . CeS ! ?

A l o s q u e s e preocupan p o r l a p rd i d a d e t i empo q u e i nvo lucra e s t a man iob ra , se l e s p u e d e s ea l a r e l c aba l l o a3 ! Ya se h ab a en se ado l a i de a d e . . . Cc6-e5 -d 7 ( de s pu s d e l a p repa ra tor i a 1 1 . . . Ab7 1 2 . Tc l ) en l a pa r t i da C h eskovsk i R ib l i ( R iga , 1 97 9 ) . Todo s a l i b ien pa ra R i b l i ; e n n u e s t r a p a r t i d a , C h e s kovsk i ac ta m s ag re s i v a men te .

1 2 .f4 Ced7 1 3 .Af3 Ab7 1 4 . De2

14 . . . . D c 7 ? ! 1 S .Tac 1

E l p l an de l a s b l ancas i n c l u ye g2 -g4 , a l que las negras l e s gu s tar a re sponde r con . . . dS . Pe ro 14 . . . Dc7 d i fi cu l t a es te con trago lpe , po rque l a opo s i c i n d e l a dama neg r a y l a


torre b lanca en l a co l umna e p u e d e s e r importante ; 1 4 . . . T e 8 e r a m s p rec i s a , y s i 1 S .Tad 1 , s o l amente e n tonces 15 . . . Dc7 . S in e mbargo , d e s p u s de pensar 40 m i n u tos deduje q u e , a pe sa r d e e s ta i mprec i s i n , l a s n e g r a s t e n a n u n con traj u ego bas tante bueno .

1 5 . . . . Tac8 1 6 .g4 CeS 1 7 . Dg2 d5 !

Q u i z 1 7 . . . gS ! ? 1 8 . fxg5 C fd 7 1 9 .Ae2 C e S t amb in s e a aceptab l e .

Este sacrificio de pen ahora me parece dudoso.

1 8 .e5 !

D e l o s t res c am ino s , e s te e s e l n ico correcto . Tanto por e l c am i no i zqu i e rdo ( 1 8 . exd 5 ) , como po r e l de recho ( 1 8 . cxd 5 ) l a s b lancas h a br an ganado mater i a l , p e ro :

( 1 ) 1 8 . e x d 5 Cd3 1 9 . g 5 ! ( 1 9 . Tcd l Cxf4 20 .Axf4 Ac5 + ! 2 l . Rh l Dxf4 ) 1 9 . . . AcS ! 20 .Axc5 Dxc 5 + 2 1 . R h 1 C x d S ! 2 2 . c x d 5 C x c l 23 .Txc l bS con l a i n i c i a t i va .

( 2 ) 1 8 . cxd5 C d 3 1 9 . d 6 ! Axd6 2 0 . C d 5 C x d S ! 2 1 . Txc7 C x e 3 2 2 . De2 Cxf4 2 3 . Dxe3 Txc 7 con

43

s u fi c i en te compensac in a c amb io de l a d ama .

1 8 . . . . Cfe4 cxd5 exd5 2 0 . b4

Apenas h abr an c a m b i a d o l a s co s a s con 20 .Tfd 1 Tfd 8 2 l . b4 Cxc3 2 2 . Txc3 d4 !

20 . . . . Cxc3 2 1 .Txc3 d4

U n sac r i fi c io d e pen p repa ra do h ace mucho t i empo q u e c o n d u ce a u n a p o s i c i n d o n d e l a s b l ancas tendrn c ie rtas d i fi cu l t ad e s : p ie zas n o coord inada s y peones avanzados que pueden resu l ta r vu l ne ra b le s . E n ge nera l , l a s neg r a s t i e nen t oda s l a s razone s pa ra conta r con mantener e l e q u i l i b r i o .

22 .Axd4 Dd7 2 3 . Cc2 !

I n d u d a b l e m e n te m s fu e r te que 2 3 . A e 3 Axf3 2 4 . D x f3 C a4 2 S . Txc8 Txc8 .

23 . . . . Axf3 24 .Tcxf3 Ce6 25 .Ae3 f5

Ante e l t ab le ro me pareca q u e e s t a j u gada , ro mp iendo l a fa l ange de peones b l ancos , e ra l a ms fu er te . Pe ro aho ra creo que 25 . . . Tc4 ha br a s i do a l menos i gua lme nte buena , p . e j . 2 6 . f5 CgS 2 7 . Tf4 Tfc8

44

2 8 . C d 4 Tc3 .

26 . exf6 Axf6 2 7 . Rh l

E s ta p rofi l ax i s e s necesa r i a . N o s e co n s i gue n ada con 2 7 . f5 C g S , o con 2 7 . g5 Ae7 ( 2 7 . . . AxgS ? 2 8 . fxg5 Txf3 2 9 . D x f3 Txc2 3 0 . A x b 6 ) , cuando l o s peone s b l ancos son fre nados ( 2 8 . f5 ? C xgS ) .

2 7 . . . . D d S

Centra l i zac i n ; 2 7 . . . Dc7 tamb in era s a t i s facto r i a .

GARI KASPROV

28 .a3 Dc4

No h ay t iempo para 2 8 . . . b S : 29 .Ag l ! , y e l caba l lo en c2 a d q u ie re perspect ivas marav i l l o s a s .

29 .f5

D e s p u s d e 2 9 . C e l C d 4 l a s ne gras t i e n e n u n a p o s i c i n ba s tan te buena ; l a s b lancas ofrecen en t r a r en u n fi na l i gua l ado .

2 9 . . . . Dxc2 3 0 . Dx c 2 Txc2 3 l .fxe6 Tc6 3 2 . a4 Tab l a s .

LA P R U E BA DEL TI EMPO

S k ara , C ampeon ato d e E u ropa por Equipos

KASPROV 1 Defensa Grnfeld ( D8 S) PRIBYL O

l .d4 Cf6 2 .c4 g6 3 .Cc3 d5 4 . cxd5 Cxd5 5 . e4 Cxc3 6 . bxc3 Ag7 7 .Cf3 b6

Se s u e le j u ga r 7 . . . cS . El avance del pen a b6 h a ocu r r i do de spu s de 7 . . . 0 -0 8 .Ae2 , pe ro e n e s ta s i t u ac i n , q u e yo sepa , es l a p r imera vez q u e s e h a j u gado .

8 . Ah 5 + c6 9 . Ac4 0-0 1 0 .0-0

P o s i b l emente se deb i h abe r con s i de r ado 1 0 . D e 2 , i mp i d iendo e l c a m b i o de l o s a l fi l e s d e cas i l l a s b l anca s , pe ro yo pen s aba que i n c l u s o s i n e s tas p i e zas tendr a bue na s per spect iva s .

1 0 . . . . A a 6 1 l . A x a 6 C x a 6 1 2 . Da4

45

1 980 Una i mprec i s i n . La s e n c i l l a

1 2 . AgS D d 7 1 3 . D d 2 e ra ms fu e rte ; e l cen tro s l i d o d e l as b l ancas y l a po s i c i n pobre de l c aba l l o en a6 les a segu ran una ven taja e s t ab l e .

1 2 . . . . Dc8 1 3 . Ag5 Db7 1 4 .Tfe 1 e6

Ante e l t ab le ro no era fc i l de c i d i r cu l era me jo r : 1 4 . . . e6 14 . . . Tfe8 . Las d o s son p robab l emen te equ iva len te s .

1 5 .Tab 1 eS

Prct ica mente fo rzado ; s e amenazaba 1 6 . c4 . La p re l i m in a r 1S . . . h 6 h abr a e ncontrado l a de s agradab le respues ta 1 6 .Ae3 , imp id iendo . . . cS .

1 6 . d 5 !

S i l a s b lancas h acen l a otra j u g a d a prep arator i a , 1 6 . T e d 1 , p u e d e n fc i l mente perder l a i n i c i a t iva t r a s . . . fS .

46

1 6 . A x c 3- 1 7 . T e d 1 e x d S 1 8 . exd5

Las ven taj a s po s i c i ona l e s d e l a s b l ancas compensan p l enamente s u d fi c i t mate r i a l . T ienen u n fu erte pen pa s ado , y l a s p i e zas d su cont r incante estn ma l co loca da s , e spec i a lmen te e l caba l l o e n a6 .

1 8 . . . . Ag7

S i l a s negras a t ie nden p r irnero a s u caba l l o , en tonces a 1 8 . . . Cc7 p u e d e r e s p o n d e r s e con 1 9 . A.e 7 Tfe8 20 . D d 7 , m ien tras que d e s p u s de 1 8 . . . C b 8 l a s b l anc a s t i e n e n e lecc i n : o pueden recuprar su pen ( 1 9 . Dc4 Ag7 20 . Dxc5 ) , o cont i n u a r con e l a taque , 1 9 . D h4 .

1 9 .d6 f6

20 .d 7 !

GARI KASPROV

Despu s de 20 .Af4 l a s b l ancas i n d u d ab lemente t i enen s u fi c i en te compensac in a c amb io d e l pen . E l s ac r i fi c i o d e p ieza q u e o frecen p o d r a co n s i d e ra r s e d i s c u t i b l e , pe ro i nc l u so ahora , de spu s d e u n an l i s i s s e r i o y t ranqu i l o , m e pare ce correcto . Y cun to ms d i f c i l deb i h abe r s ido para l a s negras reso lver las cosas e n e l t ab le ro .

20 . . . . fxg5

La con t i n u ac i n cr t i ca . Ade ms , con s i d e r l a s s i gu ien te s po s i b i l i d ade s :

( 1 ) 2 0 . . . C b 4 2 l . D b 3 + R h 8 2 2 . C e 5 fx e 5 2 3 d 8 = D T a x d 8 24 . Txd 8 Txd 8 25 .Axd 8 , y l a ve nta j a d e l a s b l ancas e s t c l a ra .

( 2 ) 2 0 . . . Tad8 2 l . Dc4+ R h 8 2 2 . C e 5 ! fx e 5 2 3 . A x d 8 Tx d 8 24 . De6 ! D b 8 ( no e s mejo r 2 4 . . . Cc7 2 5 . De7 D b 8 26 .Tb3 e4 2 7 . Td 6 A f8 2 8 . D f6+ Ag7 29 . D f7 ) 2 5 . Tb3 c4 26 .Th3 CeS 2 7 . Dxg6 h 6 2 8 . Tg3 .

( 3 ) 20 . . . Rh8 , y l a s b l ancas t i e nen l a tranqu i l a 2 l .Af4 , pe ro t amb i n pu eden responde r 2 l . Dc4, y l a s negras no t i enen nada mejor que 2 1 . . . fxg5 , t ran spon i endo a lo s acontec i m ien tos de l a pa r t i d a .


2 1 .Dc4+ Rh8 22 .Cxg5 Af6

J u gada n ica . 2 0 . . . Ad4 h abr a p e r d i d o de i n m e d i a to tras 2 1 . Txd4 cxd4 2 2 . Dxd4+ Rg8 2 3 . C e6 .

2 3 . Ce 6 C c 7

O t r a vez fo rzada . E s ma l a 2 1 . . . C b4 : 2 2 . D f4 C c 6 ( 2 2 . . . C d 5 2 3 . D d 6 ) 2 3 . Cx f8 Txf8 24 . d 8 = D C x d 8 2 5 .Tx d 8 .

24 .Cxf8 Txf8 2 S .Td6

Hab a tamb i n l a po s i b i l i d ad de e n trar en un fi n a l : 2 5 . Dxc5 Dxg2 + 26 . Rxg2 bxc5 2 7 .Tb7 Ce6 2 8 . Td 6 C f4+ 29 . Rfl Ad8 3 0 . Txa7 c o n o b v i a ven taj a . P e r o yo qu era consegu i r ms .

25 . . . . Ae7

E s to pe rmi te un de s arro l l o e s pectacu l a r de l a taque . S i n e m bargo , e l j u ego de l a s negras e ra muy d i fc i l , p . ej . 2 5 . . . Ad8 ( o 25 . . . Db8 26 .Tbd l D d 8 2 7 . Tc6 Ag7 28 . h4 , y e s t n e n zugzwang - l a ob l i gac i n de mover l l eva a l a de r ro t a - ) 26 . h4 Da6 2 7 . Dc3+ Rg8 2 8 . Dc2 ( i m p i d i e n d o q u e s a lga l a d ama ) . Se p o n e d e m a n i fi e s to l a c a l am i tosa p o s i c i n de l a s negras en l a va r i an te 2 8 . . . Axh4 2 9 . Txg6 +

47

26 .d8 = D !

P a rad j i c ame n te , l a s b l a nca s e n tregan e l orgu l l o d e s u po s i c i n , s u pen pa sado . En e l s i g u i en te j u ego fo rzado l a s p i e za s n eg ra s d e m ues t ran e s ta r d e scoord i n a da s .

2 6 . . . . Axd8

26 . . . Txd8 p i e rde por 27 .Tx d 8 + Axd 8 2 8 . D f7 Dd5 ( l a n ica d e fen s a con tra e l ma te ) 29 .Dxd5 Cxd5 30 .Td l .

2 7 . D c 3 + R g 8 2 8 . Td 7 A f6 2 9 . Dc4+ Rh8 30 . Df4

E l j uego de t i empos s e h a term inado , y l a s b l ancas recuperan su p i eza . Lo mej or pa ra l a s neg ras ah ora era 30 . . . Ag7 3 1 . Dxc7 Dxc7 3 2 . Txc7 Ad4 33 .Tfl , a u n q u e e l fi na l e s t perd i d o , c a s i con toda se -

kasparov - la prueba del tiempo (jaque, 1993).pdf

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