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6 0 Encontro de Qufmica de Alimentos, 2003 INIAP-IPlMARISPQ iC027i AVALIAI;:AO NUTRICIONAL E COMPOSII;:AO EM ACIDOS GORDOS DE 6 VARIEDADES DE NOZES, SEMENTES DE juglans regia L., CULTlVADAS EM TAAS- OS-MONTES Amaral, J. 1; Casal, S. 1; Pereira, I.A. 4; Seabra, R. 3 e Oliveira, M. 8. P. P. 1 I Escola Superior de Tecnologia e de Geslao e Escola Superior Agniria, Instituto Polilecnico de Quinta de Sanla Apol6nia, apartado 134, 530 1-857 Braganyu, Portugal. REQUlMTE, 2 de Bromatologia e 1 Serviyo de Farmacognosia, Faculdade de Farm<icia, Universidade do Porto, R. Anibal Cunha, 164. 4050-047 Porto, Portugal. e-mail: [email protected] 1. INTRODU';:XO A dieta med iterrfuIea, cons iderada saud6.vel e urna das melhores no que conceme a prevenyao das doenyas cardiovasculares inc1ui , como componentes importantes, os frulos secos. No enlanlo, e talvez devido ao facIO deste tipo de alimenlOS ser rico em lipidos, assistiu-se a um declinio do seu consumo. Actua lmente, associa-se 0 consumo de frutos seeDS i'l ingestao de ingredientcs com propriedades funcionais. Quando comparadas com a maioria dos oulros frulos secos, que conlem principalmente <icidos go rd os monoinsaturados, as nozes distinguem-se pe los leores elevados em 6.ci dos gordos polinsaturudos (omega-3 e omega-6). Nos ultimos dez anos, diversos estudos epidemi ol6gicoS associaram 0 consu mo de (rulos seeos com a reduyao significativa de doeny3s do foro card iovascul ar, devido aos seus efe it os beneficos a nfvel do perfil lipoproleico sangufneo (1,2). Considera-se ainda que 3 ingestao de quantidades moderadas de nozes apresenta resultados ig ualmente beneficos (3,4). Actualmente, considera-se mais importante que 0 aporte tOlal lipfdico, 0 tipo de go rdura, ou 6.cidos gordos, consumidos (5). Por Dutro lado, foi demonstrada a influencia de v.mos fa clorcs como a cutli var, a origem geogrMi ca e as pniticas agricolas, na composirriio de vanos constiluinles qufmi cos (6), entre eles 0 perfil de <icidos gordos (7). 906 Nutric;ao e Toxicologia de Alimcntos

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60 Encontro de Qufmica de Alimentos, 2003 INIAP-IPlMARISPQ

iC027i AVALIAI;:AO NUTRICIONAL E COMPOSII;:AO EM ACIDOS GORDOS DE 6 VARIEDADES DE NOZES, SEMENTES DE juglans regia L., CULTlVADAS EM TAAS­OS-MONTES

Amaral, J. 1; Casal, S. 1; Pereira, I.A. 4; Seabra, R. 3 e Oliveira, M. 8. P. P. 1

I Escola Superior de Tecnologia e de Geslao e ~ Escola Superior Agniria, Instituto

Polilecnico de Bragan~a, Quinta de Sanla Apol6nia, apartado 134, 5301-857 Braganyu, Portugal.

REQUlMTE, 2 Servj~o de Bromatologia e 1 Serviyo de Farmacognosia, Faculdade

de Farm<icia, Universidade do Porto, R. Anibal Cunha, 164. 4050-047 Porto, Portugal.

e-mail: [email protected]

1. INTRODU';:XO

A dieta med iterrfuIea, considerada saud6.vel e urna das melhores no que conceme a

prevenyao das doenyas cardiovasculares inc1ui , como componentes importantes, os

frulos secos. No enlanlo, e talvez devido ao facIO deste tipo de alimenlOS ser rico

em lipidos, assistiu-se a um declinio do seu consumo. Actualmente, associa-se 0

consumo de frutos seeDS i'l ingestao de ingredientcs com propriedades funcionais.

Quando comparadas com a maioria dos oulros frulos secos, que conlem

principalmente <icidos gordos monoinsaturados, as nozes distinguem-se pelos

leores elevados em 6.cidos gordos polinsaturudos (omega-3 e omega-6). Nos

ultimos dez anos, diversos estudos epidemiol6gicoS associaram 0 consumo de

(rulos seeos com a reduyao significativa de doeny3s do foro cardiovascular, devido

aos seus efeitos beneficos a nfvel do perfil lipoproleico sangufneo (1,2).

Considera-se ainda que 3 ingestao de quantidades moderadas de nozes apresenta

resultados igualmente beneficos (3,4).

Actualmente, considera-se mais importante que 0 aporte tOlal lipfdico, 0 tipo de

gordura, ou 6.cidos gordos, consumidos (5). Por Dutro lado, foi demonstrada a influencia de v.mos faclorcs como a cutlivar, a origem geogrMica e as pniticas

agricolas, na composirriio de vanos constiluinles qufmicos (6), entre eles 0 perfil

de <icidos gordos (7).

906 Nutric;ao e Toxicologia de Alimcntos

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60 Encontro de Quimica de Alimentos, 2003 INIAP.IPIMARISPQ

Com 0 objectivo de obter infonnll~ao sobre a qualidade e valor nutridonal de

diferentes variedades de nozes cultivlldas em Portugal, foram estudlldllS seis

variedades quanto 11 sua composirrlio quimica (humidade, prolefna brula, gordura,

dow e bidratos de carbono). bern como certas caracterisliclls da sua fra~iio lipfdica

(estabiJjdllde a oxidarriio, indice de per6xido e composi~iio em acidos gordos).

2. MATERIAL E METODOS

2.1. Amosh'as

Analisaram-se 6 cultivares de nozes, sementcs de JI/clems regia L. (Franqueue.

Marbot, Mayeue, Mellanllise, Lara e Purisienne) colhidas em Setembro de 2001

na "Quinta de Santa Apol6nia", Braganrrll. situada no Nordeste Transmontano Portugues (6°46"W, 41049'N, 670m a.s. I.). As nozes foram apanhadas do solo,

tendo-se retirado uma amostra final (cerca de 2kg) de cada cultivar. Ap6s colheita,

foram transportadas para 0 laborat6rio e mllntidas a 300c numa estufa durante IreS

dias. Ate serem analisadas, foram congeladas com casca, em sacos de phislico, a

·20"C.

2.2. Prepara~ao das amos'ras

No momento da analise, as nozes foram pllrtidas e 0 seu miolo separado e moido.

A fracrrao lipfdica foi obtida por extracr;ao em aparelho de soxhlel com eler de

petr6leo (p.e. 40·6O"C) a partir de 15 g de amOSlra. 0 61eo, ap6s remorrao do

sol vente, roi mantido a 4°C em lubos envolvidos em folha de aluminio e na

presenrra de sulfato de s6dio an idro.

2.3. Composir;ao qUlmica

As dClerminar;i5es de humidade. prolefna brula, gordura e cinza foram realizadas em

duplicado. Cinza, protefna brula (N x 5.3) e gordura foram delenninados segundo

os metooos ofidais da AOAC (8). A bumidade foi detenninada em balanrra de

infravennelhos (Scallec). 0 conteudo em carbohidratos roi obtido por diferenrra.

2.4. Estabilidade a oxida~ao Foi delemlinada pelo melodo do Randmat, em que se uvalia 0 perfodo de indu~ao (h) detenninado a 110 ± 0,2 DC. com fluxo de ar de 20 LIb, correspondendo ao

tempo necessario para que os produtos de oxidarriio se comecem a desenvolver

exponcncialmente.

Nutri~1io e Toxicologia de Alimentos 907

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60 Encontro de Quimica de Alimentos, 2003 INIAP·IPIMARISPQ

2.5. indice de Per6xido

Foi determinado segundo a NP-904 (1987). Resumidamente consiste em faur reagir no escuro li ma mistura de 61eo e c1orof6rmio/acido acctico 2:3 (v/v) com uma solu9aO saturada de iodelo de potiissio; 0 iodo libertado e ti tulado com uma soluc;ao de tiossulfato de s6dio. 0 Indice de per6xido expressa-se em miliequivalentes de oxigenio activo por kllograma de 6leo (mequivlkg).

2.6. Composj~ao em acidos gordos

A composi91Io em <icidos gordos foi determinada por GLC/FID. Os esteres metflicos dos <icidos gordos foram obtidos por hidr6lise com uma soluc;ao metan6lica de hidr6xido de pottissio (I1gL"), esterificac;ao com BF,lMeOH e

extrac9ao com n-heplano. Foram injeclados 1,2 ml em cromat6grafo Chrompack

CP 900 1 (Middelburg, Holanda), equipado com urn injector split-splitless, urn FLO e li m injector autom<'itico Chrompack CP·9050. As temperaturas do injector e do detector eram 2300c e 270"C, respectivamente. Para a separac;1io dos diferen tes csteres metilicos de <'icidos gordos usau-se uma coluna capilar (CP-Sil

88; 50 m x 0,25 mm i.d; 0. 19 ~m espessura de filme, Chrompack). Como gas de arrasle usou-se helio a uma pressao inicial de 120 kPa. A temperatura da coluna foi programada para iniciar, com uma espem de I minuto, a l6O"C, subindo em seguida ate 2390C a 4"C/min, mantendo·se a esta temperatura por um periodo de 10 minutos. A identificaC;ao dos :"icidos gordos foi fei ta por comparac;ao dos tempos de reten91Io dos picos das amostras com padrOes. Para taJ, utilizou-se como padrao uma mislura de 37 esteres mclflicos de acidos gordos (Supelco). Os resultados sao expressos em percenlagcm relativa de cada ticido gordo, calculada por normalizac;ao intema das areas dos picos.

3. RESULTADOS E D1SCUSSAO

A tabela I aprescnta os resultados referente tI. composic;ao quimica das 6 variedades de Dozes estudadas. Os teores de gard.ura, em peso fresco, variam entre

62,3% e 66,5% confirmando a riqueza energelica deSles frutos secos. As variedades mais dcas em gordura sao as cvs. Lara, Mayette e Marbot. Por outro lado, as vadedades mais ricas em proteina sao as cvs. Franqueue e Mellanaise, com tcores na ardem de 15%.

Na tabela 2 apresenta·se a composic;8.o em acidos gordos (num total de 18) e ainda os somat6rios de <'icidos gordos saturados (SFA), mODoinsaturados (MUFA) e polinsaturados (PUFA). Os <icidos gordos maiorittirios (C I6:0, C 18:0, C18: 1w9, C I8:2w6, C I8:3w3) embora presentes em teores pr6ximas nas 6 variedades

908 Nutl"i~ao e Toxicologia de Alimcntos

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diferem significativamente entre si (p<o,05). Veri fi ca-se uma clara predominancia

de acidos gordos polinsaturados (variayoes entre 70,7% e 74,8%). Das cultivares referidas como sendo as mais ricas em gordura, a cv. Lara e a que apresenla a

fracyao lipfdica com os teores mais elevados de PUFAs e inferiores de MUFAs. A cv. Mayette e a mais rica em MUFAs 0 que, a luz dos conhecimentos acruais. e com parati vamente com as restantes variedades, apresenta a gordura

nutricionalmente mais aconselhada.

Tabela 1. Composi~ao qufmica (g/lOOg peso fresco) de seis variedades de nozes cultivadas em Portugal.

Variedade

Franquelle M _ Maycue Meiianaise "" Parisienroe

Humid.>dc 4.4:1: 0,D3 3,6:1: 0 ,11 4, 1 :1:0,17 4,3:1: 0,03 4, 1 :1:0,11 4,4 :to.54

Prold na brul3 15 ,2:1:0,25 12,2:1: 0 ,63 13,0 :1:0,06 15.0:1:0, 18 13,8;1;. 0 , 13 13.2 :1:0 .10

Gonl"" 62,3:1:0, 13 66.3 :1:0,06 66,3 :1: 0 ,38 63,0:1:0, 10 66,5:1: 0,01 63,1 :to,22

Cinza 2,0± 0,02 1,8:1: 0 ,01 1,8 :1: 0 ,10 2,0:1:0,01 2, 1 :1:0,03 2.1 :1: 0,03

Hidr.l!OS carbona 16,2:1:0,08 16,1 :1:0,68 14.8 :1:0,38 1S.7:1: 0,23 13,4 :1:0,08 17,2 :to.83

Tabela 2, Perfil de ;iciclos gordos (%) do. fracrrao lipidica de seis variedades de nozes cultivadas em Portugal.

V.ricd ....

Frnnqueue Mmbo< Marcile Mellanaise Lon Parisienne

C 14:0 O,03:t 0,00 0,02:1:0,00 0,03 :1:0,00 0,03:1:0,00 0,03 :1:0,00 0,03 :1:0.00

C 16:0 7,48:tO,02 7.14 :1:0,01 7,00:1:0,0 1 7,02:1:0.01 6,94:1: 0,02 6,32:1:0.00

C 16:lro7 O,OS:l:O,OO 0,08 :1: 0 ,00 0,08 :1:0.00 O,07:tO,OO 0,06:1:0,00 0,07 :1:0.00

C 17:0 0 .04:t 0,00 0,05 :1: 0 ,00 0,04 :1:0,00 O,05 :t 0 ,04 0,05 :1: 0 ,00 0,04 :1: 0.00

C1 8:0 2,43 :1:0,00 2,77 :1: 0 ,01 2,SS:I: 0 ,01 2,65:t 0,03 2,22 :1:0,01 2,4 1 :1: 0.0 1

CI8:1iJ)! 0,02 :1:0,00 0,02:1:0,01 Om :1:0,00 0 ,02 :1:0,00 0,02±0,00 0,02 :1:0.00

C 18:1118 16,99:1:0,04 16,51 :1:0,08 18.09:1:0,09 14,49:tO,12 14.26:1:0,02 17,45 :1:0.06

C18:l ro7 1,53:t 0,04 1,26:1:0,06 1.21 :l:O,OS 1.24:1: 0.08 1,29:1:0,04 I ,ll :1:0.06

CI8:2l>J5c1 0 ,08 :1:0,00 0,09:1:0,01 0.08 :1: 0,00 0 ,04 .:1:0,00 0,04 :1: 0 ,00 0,07 :1: 0.00

C I 8:2wl'i 59,22 ± 0,07 58,90 :1:0.12 57,46:1:0,02 61,3 1 :to.08 62.50:1: 0 ,02 62,45 ± 0.02

00:0 0,07 ±O.OO 0.08:1: 0 ,00 0,07:t 0,00 0 ,06 ± 0.00 0.06:1:0,00 0.D7 :1:0.00

C18:31t(i 0,06:1:0.00 0,07:1: O,oi 0,05.:1:0,00 0.04 :1:0.00 0.05 :1: 0 ,01 0,03 :1:0.00

C20:1 1oR 0, 19:1:0,00 0,19:1: 0 ,00 O,19:t0.01 0, 17 :1:0,00 0.18:1: 0 ,0 1 0 ,22:1:0.00

C I8:3fll1 1 1,69:1: O,Ol 12.74 :1:0,0 1 12,98.:1: 0.01 12,S I :1:0,00 12 ,1 6:1: 0,02 9,64 :1:0.01

C20:2w6 0,07.:1:0.00 0.06:1: 0 ,0 1 0 ,Q):l:0.00 0.03.:1:0,00 0,04 :1:0,00 0,04 :1: 0.00

Nutl'i~ao e Toxicologia de Alimentos 909

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6° Eneontro de Quimica de Alimentos, 2003 lNIAP-IPIMARISPQ

02:0 0,05:1:0,00 0,04 :1:0,01 0,03 :1:0,00

02:20;6 "'" 0,D2.:1:0,OO 0,03 :1:0,00

02:5w3 "" 0.03 :1:0,00 0,04 :1:0,00

TOlal SFA 10,1 1 .:1:0,02 1O,12:1:0,OS 9,72:1: 0,D2

Talal MUFA 18,78:1:0,08 18,06:1:0,01 19,59:1:0,Ol

T ala! PUFA 1 1,12:1:0,0<} 71,90:1: 0 ,04 10,66 :1:0,02

- nno determinado

0,04.:1:0,01 0,04.:1:0,00 0,03 :1:0.00

0,Q3':1:0,OI 0,01 :I: 0,00 '" 0,04:1: 0,00 0,02:1:0,00 "'" 9,85:1:0,01 9,34:1:0,01 8,90 :1:0,01

IS,99:1:0,IS 15,82:1:0,03 IS,81 :1:0,01

14,OO:l:O, IS 14,S3:1: 0,03 72,24 :l: 0 ,D2

Na tabela 3 aprcsentam-se 2 paramelros de avaliarrao da quaJidade da fra~ao

lipidica das nozes: a eSlabiLidade a oxida~ao e 0 indice de peroxido. Possivelmente,

em consequencia dos leores de {icidos gordos insaturados os tempos de indurrao

determinados no rancimal sao rclativamente baixos. No entanto, a cv. Mayette e a

que apresenta 0 valor mills elevado (3,4 h) e os valores inferiores de IP. A cv, Lara

e a que denola conler uma gordura menos resistente a oxida~ao, factos delectaveis

pela baixa estabilidadc a oxidarrao e elevados valores de IF. E par certo, a que

apresenlara ran~o mills rapidamente visto que, ap6s colheita, apresenta val ores de IP

mui lo elevados, A cv, Parisienne. comparativamente com a cv. Lara. apresenta urn

valor inferior de cstabilidade a oxidarrao, mas valores de IF muilo inferiores, 0 que

nao e explicavel pelos pariimetros avaliados,

Quando se procedeu a avalia~ao do IP da fracrrao lipidica obtida de nores ap6s 6

meses de congela~ao, verificou-se que em 4 variedades 0 valor de IP se mantinha

inalterado e apenas em 2 variedades (cvs. Marbot e Mellanaise) sc verificaram

incremcntos de 5 e 8 vezes, respectivamente, Esta diferenrra de comportamento

nao parece ser justificada por nenhum dos parametros avaliados, indicando

conludo uma di fe rente susceptibilidade das variedades estudadas ao ranrro.

Possivelmente, as nozes con tern algum componente que inlerfi ra com 0

desenvolvimento de ranr;o por auto-oxidar;ao,

Tabcla 3, Resultados da resistencia a ox ida~ao (Rancimat) e do indice de per6xido (lP) da frac~ao lipfdica de seis variedades de nores eultivadas em Portugal.

Va riedade

Franqueuli M.bo< Mayeuli Mellanai$e urn Parisiemlli

Ranc;",,,! ),) ),0 ),' ),2 2,8 2,7

IP 3 :1:0,00 4:1:0,13 2 :1:0,00 2:1:0,02 18 :1:0.10 5 :l:O,IS

W' 3 :1:0,00 19 :1:0,97 3 :1:0,05 16:1:0,18 12.:1:0,64 5 :1:0,53

. detenninado ap6s seis meses de conge l a~i'io das nozes.

910 Nutri~ao e Toxicologia de Alimentos

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4. REFERENCIAS

6U Encontro de Quimica de Alimentos, 2003 INIAP·IPIMARISPQ

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