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1«7S—ANNO VI—N. 62 ASSIÜNATWUfl í_í_ _ #.W__Í_ '*nB*) •»*»¦•« 1 ar» .. Capital ....„.•..,,¦ (trlrac*tr»i| 49000 NumeroTdo dia 40 rs. Oa originaea entregues á rodaccfto nao «ern» resntuidoi embora nflo DOMINGOS m MiR(!0 pubiicdç-M oi&M...;..;r.*.'.».'. ftoo Annunolo*,,. ftoo, Numero do dia 40 rs. segam publicado* ORGAO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA*.* ""':>l"miU'ni'•"¦"".•¦•vHrm- olutnntn em Março, Junho, Setembro o Dezembro COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS itio do •liuielro. i ¦'«__.' O GLOBO Am bon» iirutlctiN d«Mj _• repre «tentativo i Cada voz noa convencemos mais do que por mnis aperfói- conda, que seja a legislação de um paiz, nflo dará ella os fructos desejados se os seus executores nflo tiverem bastante tina, pru- dencia e critério, para interpre- tnl-a e npplical-a da maneira mais conveniente e nflo segundo os caprichos « interesses de op- portunidade e ocensiflo. N&0 hn duvida que quasi toda a nossa legislação ft defeituosa, imperfeita e nflo esta na altura das nctua.s exigências sociaes ; mas o que se nflo pôde contestar, é que ella nflo autorisa a mínima parte dos abusos, passados dia- riamente, não nos sertões fde Goyaz ou nas margens do Ma- deira, mas na própria capital do império. E' por isso que sendo nós par- tidistas da reforma eleitoral e querendo a eleição directa, con- tra a qual é inútil iuventar ar- gumentos previamente refu- tados, estamos persuadidos que sem outras reformas" nuxiliares, que completem á educação dos partidos, e abra noivos'"horuon- tes a actividade do cidadflo, nilo se conseguirá os resultados que tèm na mente os mais acerri- mos inimigos da lei eleitoral vi- gente. E' a mesma questão dos ho- meus, que tomam assento nos conselhos da coroa, se elles fo- rem adiante do mínimo desejo do chefe do Estado; se envidarem todos os meios para satisfazerem a vontade do soberano; se qui- zerem seguir sempre a opinião delle em pequenas questões dependentes dos ministros ; se naquillo que for da exclusiva competência e responsabilidade delles, cederem ás iudicações da corôa,e para conservarem as boa* graças desta, esquecerem os com- prv.nissos, que tomaram com seu partido e com a opinião, súici- dam-se, e sobre elles e sobre elles, deve cahir a responsabili- dade dos aconteciraeutos. Comprehendemos que nas grau- des questões de Estado, naquellas qnejogam.com o interesse pu- blico, a felicidade do povo e o bem estar geral, seja ouvida a opinião do chefe da nação, e me- lhor será que entre estee os mi- nistros reine a mais completa, a mais perfeita harmonia; essa, porém, nüo é indispensável, e no caso de desaccordo, deve ficar o triumpho a quem tem a respon- sabilidade e a assume perante o único poder, que lhes pôde tomar conta a—representação uacioual. A pratica tem sobejamente de- monstrado, que a maior parte dos males soffridos por nosso paiz, provém do poder pessoal, que se tem exercido com a maior fraqueza, graças a flexibilidade e subserviência dos conselheiros da coroa, que até aqui, cora raris- simas excepções, tem tido uni pezar, nflo poderem advinhar to- dos os desejos, todas as phauta- zias, todos os caprichos do chefe do Estado. O serviço publico, a causa da nação, o iuteresse geral, nâo podem ficar dependentes de. con- descendências pessoaes, desympa- thins ou untiputhia.s pulas pessoas; nem outros quasquor nonlípien tos, quo possa alimentar o chefe de uma nnçfto regida polo «sy.s- tema representativo parlamentar. 0 dever dos ministros, quuu.lo tem consciência dn importância das posições quo occiipatn, a com- prehendem n responsabilidade quo assumem, ó saber resistir b vontade dos chefes do Estado, quando estes ou por vaidade pessoal, capricho, amizade ou ódio ligam á questilo do pessoas, mais importância e alcance, do qne se tratassem de envidar es- forços para o triunipho de al- guma elevada idéa ou nobre principio. Os chefes do Estado, quando conhecem que silo cercados do conselheiros fracos e mais de- votados á sua pessoa do que á caiiaa publica, têm tendência para abusar da posição ; assim procedeu Luiz Felippe até encon- trar Casirairo Perier, que uflo consentio mais fossem as nomea- çOes do corpo diplomático e as dos professores doslyceus e cursos superiores, apanágio do rei; que prohibio a inserção na folha of- ficial de qualquer communicaçflo ida directamente das Tulhurias, e nao permettio mais, que o herdeiro da coroa, o sympathia Duque de Orleans assistisse ás deliberações do conselho de mi- nistros. O rei curvou-çe, e se nao tinha por aquelle ministro sympathia, tinha-lhe o que mais valia, res- peito e estima; é o mesmo que se hoje entre Mac-Mahon e Dufaure; perdeu o marechal o direito de nomear também di- plomatas e prefeitos á seus amigos particulares, aos endeosa- dores do seu mérito, mas a ver- dade do systema representativo deu um passo para diante na França, e não ficou valendo menos o duque de Magente. Agora ê a Òccasiflo mais oppor- tuna, para se firmar aqui as boas praticas do systema representa- tivo, simplificando o expediente, e ficando cada um nos seus res- pectivos logares, o chefe do Es- tado e os ministros; e tomando estes a única posição possivel, não consentindo, em caso algum, intervenção pessoal d'aquelle, em questões que, segundo a consti- tuiçflo, a rasão e os exemplos de outros paizes, tem a ver quem assume o penoso encargo de con- selheiro da coroa. EXTERIOR FRANCA As ultimas eleições acabaram de convencer a todos que o espi- rito republicano e democrático penetrou de vez ua massa popu- lar, e de que toda a França está senhora da sua soberania, cujo exercício depende unicamente do uso que fizer da poderosa arma do voto universal. Os deputados officiaes, que a câmara rejeitara porque o seu diploma nao representava a von- tade do? eleitores; ou nflo se apresentaram ou foram derrota- dos. O voto universal confirmou portanto a resolução da câmara, e animou os deputados a continua- rem a expurgar a assembléa dos seus falsos collegas, mandando- os perante a justiça soberana do voto, receber a confirmação dessa .sentença, ou a sua nppellaçflo, se assim o entenderam os olei- toros. Grande progresso marca esto proceder. A câmara continua com acti- vidade, cordura, o a discutir o orçamento geral, seguindo inva- riavelmento dois.princípios— ro- ducçflo de tributos, o economia nas despezas. Dotando largamente os capitu- los úteis e produclivos; o mesmo quando transige na sitstentaçãe ile alguma despeza, como no mi- nisterio da guerra deixando ac- centnado o principio da reforma no sentido da economia ; o ce- dendo á oportunidade. * * * A imprensa desembaraçada em- fim das questões irritantes quo po- zeratn.em perigo o paiz, dedica-se não ás questões correntes do desenvolvimento interno ; mas trata a grande questão pendente do Oriente. E naturalmente o go- verno segue essa questão pre- parando-se para- fallar quando lhe pertencer. * •» CONGRESSO OPEUAIUO EM LYÃ0 No dia 28 de Janeiro teve lo- gar a primeira sessão do con- gresso operário reunido em Lyão n'um*t sala do theatro no bairro dos Broteaux, elegantemente or- nada de bandeiras e escudos das cidades alli representadas : Paris, Lyon, Marséille, Bordeaux, Sant' Etienne, Lille, Havre, Nantes, Toulon, Avignon, Augonleme. Alger, etc. No fundo da sala a figura em busto da republica, cercada de bandeiras e escudos nos quaes se lê—Liberdade, igual- dade, Fraternidade. A tribuna coilocada diante da scena ; é coberia de velludo car- mesi com franjas de ouro. Va- rias mesas estão collocadas para os representantes da imprensa que tem poucos representantes estran- geiros. A sala está bem giiarneci- da de assentos para 1,000 pessoas; mas os delegados de fora são ape nas uns cem. 0 congresso proce- deu á formação 'da mesa, sendo uomeado presidente o Sr. Cheple, de Lyon, um dos mais dignos e estimados chefes de oííicina de Croix Rpussej 0 presidente abre a sessão por um discurso muito applaudidp, em que convida o congresso a provar nas discus- .-ões pela sua dignidade e sensa-, tez de proceder,-que os operários estão maduros para a obra do progresso e da emancipação que elles proseguem pela liberdade. Foi lido o relatório dos traba- lhos da commissâo executiva, que concluedizendo,que, trabalhando pelo progresso social se traba- lhará pela consolidur.ão da nossa republica. Lidos ern seguida as adhesões dos congressos das cidades de Plazeucia, Piza; Barcellona, etc; passou-se a apresentação do pro- gramma das queotões que serão tratadas durante a duração deste congresso, e serão as seguintes : 1.° Trabalho das mulheres. 2." Câmaras «syndicaes e asas- sociações. ' 3." As crises industriaes, e as chomages. 4.° A iustrucção, o ensino pro- fissional e a aprendisagem. 5.° A representação dirécta do proletário no parlamento. fl." Caixas do pensões para a velhice, o inválidos do trabalho. 7." Do trabalho agrícola e ro- bicões outro os oporarlos das ci- (lados e os dos campos. 8.» Vadiagem o costumes nos Ce_tro8*indiistriaes. 0." Conselhos de homens bons. lista primeira sessflo que ter- minou ús 10 horas da noito, pas- soü-sa na ordem mais completa. 1NGLATKURA Para bem avaliar as diversas phases porque passa a acção do governo inglez na questão do Oriente, a mais importante, de quantas hoje agitam a Europa, nflo deixa de ser interessante, iilÔm dos debates das câmaras, conhecer também o que so passa exteriormente na opinião dos par- tidos. Um correspondente do Lon- dres diz o seguinte: Está passado o perigo para a. Inglaterra o talvez para a Eu- ropa; pois quem sabe o quo po- doria acontecer se os partidos da intervenção armada tivessem le- vado a melhor nos conselhos do governo inglez ? Mas o perigo começa para o gabinete Bea- consfield e para o seu partido. A. fraquesa revoltai. te-«-ouvi a palavra de lábios inglezes, estes dias—a fraquesa revoltante do governo actual anima a opinião publica a recusar-lhe os créditos pedidos. A agitação-que se acal- mára nos últimos dez dias, re- começou desde hontem (26 de Janeiro), e tanto em Londres como nas províncias, tsm havido numerosos moélings, onde tem sido resolvido netuar vigorosa- mente sobro os membros do parla- mento para ás forçar á regeição dos seis milhões- de libras ester- linas pedidas pelo gabinete. Alguns liberaes estavam dis- postos a votar os créditos, mas ante o dispertaí do sentimento publico, retrai íir-se-hflo e iden- tificar-sn-hão com a tactica do Sr. Glasdstone, que procura ii a parte fraca da couraça do im\- migo, com alguma probabilidade de exilo. O alarme fora grande na City durante a manhã, e a noite pre- cedente fora empregada pelas commissões da paz e pólos re- presentantes liberaes, em pre- vonir as províncias, pelo tele grápho, do perigo que estava eminente. A versatilidade do ministério,,o o abandono que praticaram com a demissão de um -homem.tal como o «sr. Carnarvon. que, com tanto bom senso e honestidade como lord -Dei-by, tem máis-saber e talento, e é um homem de valor real; estes dois factos acima de tudo indispozerâm todos os espíritos esclarecidos e sensatos contra está política que concebia de oito em oito dias. Por isso o movimento quo se approxima «será formidável; uma declaração de guerra seria capaz de levantar uma resistência popular, capaz de trazer uma revolução..- Muitas paixões se tem deseh- cadeado, e todos estes ódios .accumuladoa contra üm partido que se retrata sem pudor, e faz luxo em aífrontar a* opinião pública, sem ter áaudácia d'eíla, tendem a orgánisar uma nova situação mais própria do caracter inglez, em que a opposição, para ESCRIPTORÍO E RÈDACÇAO - RUA NOVA DO OUVIDOR N 28 ser rigorosa o persistente, nem porisso deixará de conservar-se pacifica.( Váè sor muito curioso, osoguir a lueta quo se váe travar outro esta massa dc interesses egoístas 0 acanhados, coligado.! sob n denominação de «partido tory«que é, dizia um inglez, tão compacta como estúpida—(por isto pode avaliar a estima do que gosa) (. o novo partido liberal, que nada tem dos antigos wighs, palavra que significa as velhas cabeleiras. O partido liberai, depois dn evolução do Sr. Gladstono para os radicaes, está em caminho üo se organisar sobre as bases de uma federação sensata e sincera entro todas as variantes do libe- ralismo, esclarecendo-se com as luzes dos mais avançados para guiar c excitar a marcha pesada dos moderados da rectaguarda. E'-llie precisa uma bandeira para alistar todo o paiz no seu exercito militante eleitoral; o essa bandeira a tom ; é uma questão capital que váe irapôr-se para as próximas eleições ge- raes : -recusar á igreja oficial, â igreja estabelecida, os bens de que gosa. Org*anisar-se-ha o orçamento dos cultos para todas as seitas dissidentes, ou suprimir-sc-ha a dotação aos cultos ? As probabilidades são por esta segunda parte pois a outra offe- rece muitas difficuldades. Voltaremos outra voz a este tao importante como. delicado assumpto. CÂMARA DOS LOltnS. Sessão dc 21 de Janeiro Lord Derby explica as razões que o levaram a pedir a demis- são, que depois retirara. Disse que a questão da paz não pôde definitivamente ser regulada, sem que a voz da Europa se faça ouvir e crê que as potências enropeas estão de accordo neste ponto. Lord Slratheden Campbell, cha- ma a attenção sobre a correspon- dencia turca, e diz que a neutra- lidade não impede a adopção de medidas para se op porem a uma oecupação hostil de Constantino- pia. Lord Gran ville, combate esta doutrina e interroga o Sr. Desley sobre a sua demissão. Lord Desley, calorosamente ap- plaudido, declara que nada é mais explicito do (pie as condições de neutralidade,' taes como foram definidas pelo governo. Disse elle que nada faria para so desviar desta linha de condueta. Ora, o orador pedio a sua demissão quando foi adoptada uma medida á que se nflo podia as.sociar. Mas tendo sido revogada tal medida, elle retirara, a sua demissão. Quanto a moção de.lord Stra- thedeti é abstracta e não podia ser discutida a propósito das con- dições de paz, que são apenas ligeiramente conhecidas. A Inglaterra reclama como as outras potências para ser ouvida, no arranjo definitivo.; A moção é retirada e levantada a sessão.- . 'CAMAHA DOS COMMUNS' ¦ Sessão de 28 de Janeiro Lord Stafford Northcoff, respon- de ac Sr. Gourby-j que nãoexis- tem mais documentos relativos ab canal do Suo/, além dos quo foram çomtnunioadós á câmara no anno findo. Lord Ilarlington.podono chan- coller da Echiquior para ser adia- do o dobnto sobre os créditos su- plemontaros pura amnnhft, d,pois quea annunciada declaração for feita. SirStntfford concorda. A câmara constituo-se om com- missão. O chancoller do Echiquier, de- clara, no meio do applausos, que o pedido de créditos feito feio governo exige uma discussão trnnquilla, e nao irritante; por que a questflo ó uma das mais importantes que tem sido sub- mettidas ás deliberações da actua, câmara. Eis qual a situação dos belligerantcs : A Turquia, vencida, enviou plenipotenciarios para discutir as condições da paz o a.s de um ar- misiicio. Os generaes russos res- ponderam que um armistício nflo podia ser concedido sinão com a condição quo se accordassem cer- tas cláusulas da paz, que devem ser as bases do tratado a fazer. Pôde pôr-se em duvida esta fór- ma de proceder, posto que seja muito natural por parte dos russos propor certas condições como bases de paz. Algumas des- tas condições foram commnnica- das e annunciadas como aceitas. ou quasi aceitas pela . Porta. Mas ao governo nao lhe consta que o armisticiose concluísse. Ochán- celler ignora a causa desta de- mora, e pôde formar conjecttl- ras a tal respeito; mas qualquer que seja essa causa, os dias pas- sam uns atraz dos outros, sem que tal assignatura se firme, e entretanto os exércitos russos continuam a sua marcha para a frente. . O governo não obedeceu mais do que. ao desejo de advertir á Porta que nao consultou á Ingla- terra relativamente ás condições propostas, è quiz obrar á sua vontade Se a Turquia tivesse consulta- do a Inglaterra, esta nao poder.- ria dar-lhe conselhos, cm razão da responsabilidade em que po- der.a incorrer, se a impellisse a aceitar/porque este conselho pò- cia ser.interpretado como appro \ação. Por outra parte aconselhar-lhe a recusar as condições, seria cor- vpt risco de prolongar a guerra. Sendo pois para a Inglaterra um dever, o silencio absoluto, era com tudo impossível eyitar a. sua opinião sobre as condições co.- uhecidas. Entre os documentos que Serão communicados amanha, encon- tra-se a enumeração das .condi- ções que nos foram corainuDÍca- das, nao de origem official, mas de origem autorisadá.. E sao as seguintes: . , 1. Formação da Bulgária em nacionalidade, -mantida nos limi-r * fixados pela conferência para aa nacionalidades ottomanas tribu- taria-s, com üm governador chris- tao e uma milícia nacional, mas sem tropas turcas; salvo n'alguü"s pontos determinados, posterior-, mente [applausos do lado dos libe-. raes). 2." Independência do Montone- gro. com augmento de território equivalente a/> statk qm"militar actual, e com demarcação de fron- teiras a fazer depois;

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Numero do dia 40 rs.

segam publicado*ORGAO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA*.* ""':>l"miU'ni'•"¦"".•¦•vHrm-

olutnntn em Março, Junho, Setembroo Dezembro

COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS itio do •liuielro.i ¦'«__.'

O GLOBO

Am bon» iirutlctiN d«Mj _•repre «tentativo

iCada voz noa convencemos

mais do que por mnis aperfói-conda, que seja a legislação deum paiz, nflo dará ella os fructosdesejados se os seus executoresnflo tiverem bastante tina, pru-dencia e critério, para interpre-tnl-a e npplical-a da maneiramais conveniente e nflo segundoos caprichos « interesses de op-portunidade e ocensiflo.

N&0 hn duvida que quasi todaa nossa legislação ft defeituosa,imperfeita e nflo esta na alturadas nctua.s exigências sociaes ;mas o que se nflo pôde contestar,é que ella nflo autorisa a mínimaparte dos abusos, passados dia-riamente, não nos sertões fdeGoyaz ou nas margens do Ma-deira, mas na própria capital doimpério.

E' por isso que sendo nós par-tidistas da reforma eleitoral equerendo a eleição directa, con-tra a qual é inútil iuventar ar-gumentos já previamente refu-tados, estamos persuadidos quesem outras reformas" nuxiliares,que completem á educação dospartidos, e abra noivos'"horuon-tes a actividade do cidadflo, nilose conseguirá os resultados quetèm na mente os mais acerri-mos inimigos da lei eleitoral vi-gente.

E' a mesma questão dos ho-meus, que tomam assento nosconselhos da coroa, se elles fo-rem adiante do mínimo desejo dochefe do Estado; se envidaremtodos os meios para satisfazerema vontade do soberano; se qui-zerem seguir sempre a opiniãodelle em pequenas questões sódependentes dos ministros ; senaquillo que for da exclusivacompetência e responsabilidadedelles, cederem ás iudicações dacorôa,e para conservarem as boa*graças desta, esquecerem os com-prv.nissos, que tomaram com seupartido e com a opinião, súici-dam-se, e sobre elles e só sobreelles, deve cahir a responsabili-dade dos aconteciraeutos.

Comprehendemos que nas grau-des questões de Estado, naquellasqnejogam.com o interesse pu-blico, a felicidade do povo e obem estar geral, seja ouvida aopinião do chefe da nação, e me-lhor será que entre estee os mi-nistros reine a mais completa, amais perfeita harmonia; essa,porém, nüo é indispensável, e nocaso de desaccordo, deve ficar otriumpho a quem tem a respon-sabilidade e a assume perante oúnico poder, que lhes pôde tomarconta a—representação uacioual.

A pratica tem sobejamente de-monstrado, que a maior partedos males soffridos por nossopaiz, provém do poder pessoal,que se tem exercido com a maiorfraqueza, graças a flexibilidade esubserviência dos conselheiros dacoroa, que até aqui, cora raris-simas excepções, só tem tido unipezar, nflo poderem advinhar to-dos os desejos, todas as phauta-zias, todos os caprichos do chefedo Estado.

O serviço publico, a causa danação, o iuteresse geral, nâopodem ficar dependentes de. con-descendências pessoaes, desympa-

thins ou untiputhia.s pulas pessoas;nem outros quasquor nonlípientos, quo possa alimentar o chefede uma nnçfto regida polo «sy.s-tema representativo parlamentar.

0 dever dos ministros, quuu.lotem consciência dn importânciadas posições quo occiipatn, a com-prehendem n responsabilidadequo assumem, ó saber resistir bvontade dos chefes do Estado,quando estes ou por vaidadepessoal, capricho, amizade ouódio ligam á questilo do pessoas,mais importância e alcance, doqne se tratassem de envidar es-forços para o triunipho de al-guma elevada idéa ou nobreprincipio.

Os chefes do Estado, quandoconhecem que silo cercados doconselheiros fracos e mais de-votados á sua pessoa do que ácaiiaa publica, têm tendênciapara abusar da posição ; assimprocedeu Luiz Felippe até encon-trar Casirairo Perier, que ufloconsentio mais fossem as nomea-çOes do corpo diplomático e asdos professores doslyceus e cursossuperiores, apanágio do rei; queprohibio a inserção na folha of-ficial de qualquer communicaçfloida directamente das Tulhurias,e nao permettio mais, que oherdeiro da coroa, o sympathiaDuque de Orleans assistisse ásdeliberações do conselho de mi-nistros.

O rei curvou-çe, e se nao tinhapor aquelle ministro sympathia,tinha-lhe o que mais valia, res-peito e estima; é o mesmo quese dá hoje entre Mac-Mahon eDufaure; perdeu o marechal odireito de nomear também di-plomatas e prefeitos á seusamigos particulares, aos endeosa-dores do seu mérito, mas a ver-dade do systema representativodeu um passo para diante naFrança, e não ficou valendomenos o duque de Magente.

Agora ê a Òccasiflo mais oppor-tuna, para se firmar aqui as boaspraticas do systema representa-tivo, simplificando o expediente,e ficando cada um nos seus res-pectivos logares, o chefe do Es-tado e os ministros; e tomandoestes a única posição possivel,não consentindo, em caso algum,intervenção pessoal d'aquelle, emquestões que, segundo a consti-tuiçflo, a rasão e os exemplos deoutros paizes, só tem a ver quemassume o penoso encargo de con-selheiro da coroa.

EXTERIOR

FRANCA

As ultimas eleições acabaramde convencer a todos que o espi-rito republicano e democráticopenetrou de vez ua massa popu-lar, e de que toda a França estásenhora da sua soberania, cujoexercício depende unicamente douso que fizer da poderosa armado voto universal.

Os deputados officiaes, que acâmara rejeitara porque o seudiploma nao representava a von-tade do? eleitores; ou nflo seapresentaram ou foram derrota-dos. O voto universal confirmouportanto a resolução da câmara, eanimou os deputados a continua-rem a expurgar a assembléa dosseus falsos collegas, mandando-os perante a justiça soberana dovoto, receber a confirmação dessa

.sentença, ou a sua nppellaçflo,se assim o entenderam os olei-toros.

Grande progresso marca estoproceder.

A câmara continua com acti-vidade, cordura, o a discutir oorçamento geral, seguindo inva-riavelmento dois.princípios— ro-ducçflo de tributos, o economianas despezas.

Dotando largamente os capitu-los úteis e produclivos; o mesmoquando transige na sitstentaçãeile alguma despeza, como no mi-nisterio da guerra deixando ac-centnado o principio da reformano sentido da economia ; o ce-dendo á oportunidade.

** *A imprensa desembaraçada em-

fim das questões irritantes quo po-zeratn.em perigo o paiz, dedica-senão só ás questões correntes dodesenvolvimento interno ; mastrata a grande questão pendentedo Oriente. E naturalmente o go-verno segue essa questão pre-parando-se para- fallar quandolhe pertencer.

*•»

CONGRESSO OPEUAIUO EM LYÃ0

No dia 28 de Janeiro teve lo-gar a primeira sessão do con-gresso operário reunido em Lyãon'um*t sala do theatro no bairrodos Broteaux, elegantemente or-nada de bandeiras e escudos dascidades alli representadas : Paris,Lyon, Marséille, Bordeaux, Sant'Etienne, Lille, Havre, Nantes,Toulon, Avignon, Augonleme.Alger, etc. No fundo da sala afigura em busto da republica,cercada de bandeiras e escudosnos quaes se lê—Liberdade, igual-dade, Fraternidade.

A tribuna coilocada diante dascena ; é coberia de velludo car-mesi com franjas de ouro. Va-rias mesas estão collocadas para osrepresentantes da imprensa quetem poucos representantes estran-geiros. A sala está bem giiarneci-da de assentos para 1,000 pessoas;mas os delegados de fora são ape •nas uns cem. 0 congresso proce-deu á formação 'da mesa, sendouomeado presidente o Sr. Cheple,de Lyon, um dos mais dignos eestimados chefes de oííicina deCroix Rpussej 0 presidente abrea sessão por um discurso muitoapplaudidp, em que convida ocongresso a provar nas discus-.-ões pela sua dignidade e sensa-,tez de proceder,-que os operáriosestão maduros para a obra doprogresso e da emancipação queelles proseguem pela liberdade.

Foi lido o relatório dos traba-lhos da commissâo executiva, queconcluedizendo,que, trabalhandopelo progresso social se traba-lhará pela consolidur.ão da nossarepublica.

Lidos ern seguida as adhesõesdos congressos das cidades dePlazeucia, Piza; Barcellona, etc;passou-se a apresentação do pro-gramma das queotões que serãotratadas durante a duração destecongresso, e serão as seguintes :

1.° Trabalho das mulheres.2." Câmaras «syndicaes e asas-

sociações. '

3." As crises industriaes, e aschomages.

4.° A iustrucção, o ensino pro-fissional e a aprendisagem.

5.° A representação dirécta doproletário no parlamento.

fl." Caixas do pensões para avelhice, o inválidos do trabalho.

7." Do trabalho agrícola e ro-bicões outro os oporarlos das ci-(lados e os dos campos.

8.» Vadiagem o costumes nosCe_tro8*indiistriaes.

0." Conselhos de homens bons.lista primeira sessflo que ter-

minou ús 10 horas da noito, pas-soü-sa na ordem mais completa.

1NGLATKURA

Para bem avaliar as diversasphases porque passa a acção dogoverno inglez na questão doOriente, a mais importante, dequantas hoje agitam a Europa,nflo deixa de ser interessante,iilÔm dos debates das câmaras,conhecer também o que so passaexteriormente na opinião dos par-tidos. Um correspondente do Lon-dres diz o seguinte:

Está passado o perigo para a.Inglaterra o talvez para a Eu-ropa; pois quem sabe o quo po-doria acontecer se os partidos daintervenção armada tivessem le-vado a melhor nos conselhos dogoverno inglez ? Mas o perigocomeça para o gabinete Bea-consfield e para o seu partido.

A. fraquesa revoltai. te-«-ouvi apalavra de lábios inglezes, estesdias—a fraquesa revoltante dogoverno actual anima a opiniãopublica a recusar-lhe os créditospedidos. A agitação-que se acal-mára nos últimos dez dias, re-começou desde hontem (26 deJaneiro), e tanto em Londrescomo nas províncias, tsm havidonumerosos moélings, onde temsido resolvido netuar vigorosa-mente sobro os membros do parla-mento para ás forçar á regeiçãodos seis milhões- de libras ester-linas pedidas pelo gabinete.

Alguns liberaes estavam dis-postos a votar os créditos, masante o dispertaí do sentimentopublico, retrai íir-se-hflo e iden-tificar-sn-hão com a tactica doSr. Glasdstone, que procura iia parte fraca da couraça do im\-migo, com alguma probabilidadede exilo.

O alarme fora grande na Citydurante a manhã, e a noite pre-cedente fora empregada pelascommissões da paz e pólos re-presentantes liberaes, em pre-vonir as províncias, pelo telegrápho, do perigo que estavaeminente.

A versatilidade do ministério,,oo abandono que praticaram coma demissão de um -homem.tal

como o «sr. Carnarvon. que, comtanto bom senso e honestidadecomo lord -Dei-by, tem máis-sabere talento, e é um homem devalor real; estes dois factos acimade tudo indispozerâm todos osespíritos esclarecidos e sensatoscontra está política que concebiade oito em oito dias. Por isso omovimento quo se approxima «seráformidável; uma declaração deguerra seria capaz de levantaruma resistência popular, capazde trazer uma revolução..-

Muitas paixões se tem deseh-cadeado, e todos estes ódios.accumuladoa contra üm partidoque se retrata sem pudor, e fazluxo em aífrontar a* opiniãopública, sem ter áaudácia d'eíla,tendem a orgánisar uma novasituação mais própria do caracteringlez, em que a opposição, para

ESCRIPTORÍO E RÈDACÇAO - RUA NOVA DO OUVIDOR N 28

ser rigorosa o persistente, nemporisso deixará de conservar-sepacifica.(

Váè sor muito curioso, osoguira lueta quo se váe travar outroesta massa dc interesses egoístas0 acanhados, coligado.! sob ndenominação de «partido tory«queé, dizia um inglez, tão compactacomo estúpida—(por isto só podeavaliar a estima do que gosa) —(. o novo partido liberal, que nadatem dos antigos wighs, palavraque significa as velhas cabeleiras.

O partido liberai, depois dnevolução do Sr. Gladstono paraos radicaes, está em caminho üose organisar sobre as bases deuma federação sensata e sinceraentro todas as variantes do libe-ralismo, esclarecendo-se com asluzes dos mais avançados paraguiar c excitar a marcha pesadados moderados da rectaguarda.

E'-llie precisa uma bandeirapara alistar todo o paiz no seuexercito militante eleitoral; oessa bandeira já a tom ; é umaquestão capital que váe irapôr-separa as próximas eleições ge-raes : -recusar á igreja oficial, âigreja estabelecida, os bens deque gosa.

Org*anisar-se-ha o orçamentodos cultos para todas as seitasdissidentes, ou suprimir-sc-ha adotação aos cultos ?

As probabilidades são por estasegunda parte pois a outra offe-rece muitas difficuldades.

Voltaremos outra voz a estetao importante como. delicadoassumpto.

CÂMARA DOS LOltnS.

Sessão dc 21 de Janeiro

Lord Derby explica as razõesque o levaram a pedir a demis-são, que depois retirara. Disseque a questão da paz não pôdedefinitivamente ser regulada, semque a voz da Europa se faça ouvire crê que as potências enropeasestão de accordo neste ponto.

Lord Slratheden Campbell, cha-ma a attenção sobre a correspon-dencia turca, e diz que a neutra-lidade não impede a adopção demedidas para se op porem a umaoecupação hostil de Constantino-pia.

Lord Gran ville, combate estadoutrina e interroga o Sr. Desleysobre a sua demissão.

Lord Desley, calorosamente ap-plaudido, declara que nada é maisexplicito do (pie as condições deneutralidade,' taes como foramdefinidas pelo governo. Disse elleque nada faria para so desviardesta linha de condueta. Ora, oorador pedio a sua demissão

quando foi adoptada uma medidaá que se nflo podia as.sociar. Mastendo sido revogada tal medida,elle retirara, a sua demissão.

Quanto a moção de.lord Stra-thedeti é abstracta e não podiaser discutida a propósito das con-dições de paz, que são apenasligeiramente conhecidas.

A Inglaterra reclama como asoutras potências para ser ouvida,no arranjo definitivo. ;

A moção é retirada e levantadaa sessão. - .

...

-* *

•'-¦-,;.;- -

'CAMAHA DOS COMMUNS'

¦ Sessão de 28 de JaneiroLord Stafford Northcoff, respon-

de ac Sr. Gourby-j que nãoexis-tem mais documentos relativos ab

canal do Suo/, além dos quo foramçomtnunioadós á câmara no annofindo.

Lord Ilarlington.podono chan-coller da Echiquior para ser adia-do o dobnto sobre os créditos su-plemontaros pura amnnhft, d,poisquea annunciada declaração forfeita.

SirStntfford concorda.A câmara constituo-se om com-

missão.O chancoller do Echiquier, de-

clara, no meio do applausos, queo pedido de créditos feito feiogoverno exige uma discussãotrnnquilla, e nao irritante; porque a questflo ó uma das maisimportantes que tem sido sub-mettidas ás deliberações da actua,câmara. Eis qual a situação dosbelligerantcs :

A Turquia, vencida, enviouplenipotenciarios para discutir ascondições da paz o a.s de um ar-misiicio. Os generaes russos res-ponderam que um armistício nflopodia ser concedido sinão com acondição quo se accordassem cer-tas cláusulas da paz, que devemser as bases do tratado a fazer.Pôde pôr-se em duvida esta fór-ma de proceder, posto que sejamuito natural por parte dosrussos propor certas condiçõescomo bases de paz. Algumas des-tas condições foram commnnica-das e annunciadas como aceitas.ou quasi aceitas pela . Porta. Masao governo nao lhe consta que oarmisticiose concluísse. Ochán-celler ignora a causa desta de-mora, e só pôde formar conjecttl-ras a tal respeito; mas qualquerque seja essa causa, os dias pas-sam uns atraz dos outros, semque tal assignatura se firme, eentretanto os exércitos russoscontinuam a sua marcha para afrente. .

O governo não obedeceu maisdo que. ao desejo de advertir áPorta que nao consultou á Ingla-terra relativamente ás condiçõespropostas, è quiz obrar á suavontade

Se a Turquia tivesse consulta-do a Inglaterra, esta nao poder.-ria dar-lhe conselhos, cm razãoda responsabilidade em que po-der.a incorrer, se a impellisse aaceitar/porque este conselho pò-cia ser.interpretado como appro\ação.

Por outra parte aconselhar-lhea recusar as condições, seria cor-vpt risco de prolongar a guerra.

Sendo pois para a Inglaterraum dever, o silencio absoluto, eracom tudo impossível eyitar a. suaopinião sobre as condições co.-uhecidas.

Entre os documentos que Serãocommunicados amanha, encon-tra-se a enumeração das .condi-ções que nos foram corainuDÍca-das, nao de origem official, masde origem autorisadá.. E sao asseguintes: . ,

1. Formação da Bulgária emnacionalidade, -mantida nos limi-r *fixados pela conferência para • aanacionalidades ottomanas tribu-taria-s, com üm governador chris-tao e uma milícia nacional, massem tropas turcas; salvo n'alguü"spontos determinados, posterior-,mente [applausos do lado dos libe-.raes).

2." Independência do Montone-gro. com augmento de territórioequivalente a/> statk qm"militaractual, e com demarcação de fron-teiras a fazer depois;

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* Sb - ¦ 5SH5?!! ¦35

$.•'Independência de Ronmà-1 poadvel a despeza cotri o expemu com sufficiente inderanísaçaoíerritorlíil.

4.* Indopendencia tia Serviocom rcctificaçflo de fronteiros*

.6.*-Uma' administração otto-mann, bastante garantida, paraa BoMiiia eHerzegovina. (Applau-not do» liberae».)

0.« Reformas analogns nasoutras provincias christlia daTurquia. ,

7.1 lndemuisaçaopnga'á Rússiapor gastos de guerra, quer emdinheiro, quer em território, quorpor ontra qualquer fôrma queultoriormente soja estipulada., 8.* Accordo po.-toriorsalvnguar-dando os direitos o interesses daRússia nos estreitos.

Lord Statfford declara muitograves estas condições; e nunly-sa-as, encontrando-as innceitu-veis sem accordo completo daEuropa, bom como a questão dosestroitos.

Diz que a politica do governotem sido sempre no mesmosentido : que o movimento daesquadra, nada tinha com asresoluções futuras. Que sao ne-cessarios os créditos, que natu-raltnente, nao serão necessáriostodos ;e que para ser escutadoque é necessário fallar alto; quese a câmara lhe recusa os créditosaceitai á a sua decisão, mas ficarainhibido de tratar as questõescoma autoridade necessuria. Eterminou dizendo :

« O governo pede este voto deconfiança, cora a convicção de queé o melhor meio, o mais efficazpara salvaguardar a paz; porque'como dizia um personagem es-trangeiro de distincçilo:

<( Nao se é attendido, sinãoquando se é forte. »

O marquez Hirtington requerque o debate seja addindo atéquinta-feira, visto q .o a questãosubmeti ida à deliberação da Cã-i

mara implica um voto de con-fiança.

O Sr. Bregt nao comprehendeporque a Inglaterra se apresen-tara n»> congresso cora canhõeso rew dvers.

O Br. Qladstone diz que corre oboato em Constantinopla que seráum principu russo que tomará ogoverno da Bulgária.

Sir Statfford declara que as or-dens dadasao almirante Hornshylhe determinavam ir a Constan-tinopla para manter a passagemdos estreitos; e abster-se de to-mar parte nas hostilidades daRússia e Turquia.

O debate 6 addiado para quar-tafeira. ,

liente, canvom, o que tenho pormuito rocuro mondado, que oschefes do repartições, om vez doauthontlcnrom os podidos sim-plesmouto com a sua rubrica, osorganizem o rernettam com apYopria nssignaturn á secretaria,do Estado, oudo serão dospa-chados.

Pela experiência dovo cada re-partiçfto conlficera quauüdadneespécie do objectos necessáriosdurante um dotor.i inado prazo,para o serviço do escripta, o seráfucil formular uma tabeliã pelaqual so regulem os podidos.Destes, porem, ficarão desde jáexcluídos certos artigos sem ap-plicaçilo immediata, quo apenasservem do adorno, representandodespeza improduoiiva: taes silopesos de vidro on de metal, facasdo marfim, thjsouras fluas, etc.

Do accordo com esta delibera-çao devoV. proceder do hojo emdiante, tendo em vista quo averdadeira economia nao con-siste em gastar som exceder asquantias votadas, mas sim, emconsideral-as o máximo autori-sado com margem, porém as so-bras reverti vas aos cofres pu-blicos.

Deus guarde a V.—Eduardo deAndrade Pinto.—i^os chefes dasrepartições de marinha da corte

O governo consentio, quo fossefeito aos* estatutos da companhiabrasileira de nnvegneílo n vapor,o seguinte addiiamento s « n fa-cuidado concedida á directoria dacompanhia pelo art. 2D do sonsestatutos, ctmprehendü n emissãode obrignçfles até o valor'de1.500:000g para o fim sómonto desol Ver ns dividas ntó agora eon-Inibidas,

Promulgou-se o decreto extin-guindo um logar de substitutouns comarcas da Fortaleza o doS. Luiz, nas províncias do nnnráe Maranhão.

O Sr. ministro da marinhaadoptou medidas de economia naescola de machinistas creada pordecreto de 18 de Janeiro de 1877.

O ministério da agricultura de-elaron ao da fazenda para osdevidos effeitos que só podem snrconsiderados empregados da se-crotaria de estado da agriculturao.s quo eompOem o quadro fixadopelos arte. 2.°, 3.", 4." o 5.° dodecreto n. 5.512 de 31 de Dezem-bro de 1873, aos quaes nflo so abo-naríio outros vencimentos alémdos que se acham marcados natabeliã annexa ao referido do-creto: ficando assim de nenhumvigor quaesquer ordons em con-tra rio.

REQUERIMENTOSTHADOS

DESPA-

ÍÍOÍiGIâS DIVtíRSâS

Ministério dos negócios da ma-rinha.—Rio de Janeiro, 1." deMarço de 1878.

Nao havendo na lei vigente d. •orçauianto consignação de fundospara satisfazer aos empregados,canto militares, civis, da repar-áçao hy Irographica, o paga-mento; aos primeiros das grati-ficaçOes e aos segundos dos ven-cimentoá, no total de 9:8503000,que lhes estão marcados na ta-bella anni-xa ao decreto n. 0,113de 2 do Fevereiro de 1876, mandeV. S. cessar o abono das referidasgratificações e vencimentos; naiutellígoncia de que na presentedata ficam dispensados dos res-pectivoa empregos o porteiro e odesenhista da mesma repartiçãohydrographica, a qual entretantocontinuará a funecionar com opessoal da arma Ia que lhe per-tence, percebendo tão somenteos vencimentos de embarcado,que lhe competem em virtude dodecreto e compreheudidos naverba—Força naval.

Deus guarde a V. H.—Eduardode Andrade Pinto.--Sr. contadorda marinha.

Circular.—N. 486.-4.- secção.—Ministério dos negócios da ma-rinha. — Rio de Janeiro, 28 deFevereiro de 1878.

Em algumas contas que tômsido apresentadas a despacho parao pagamento de artigos de ex-pediente fornecidos ás repartições

- da marinha, observei que ha ex-cesso no pedido de papel, penase tinta e o mais que ó necessa-rio^para' os trabalhos de escriptadurante um curto período detempo, de ordinário um mez; ealém disto também notei que sepedem outros objectos, v. g.,canivetes, raspadeiras, lápis, etc;,cujo emprego pôde demorar-sepor maior prazo ou mesmo serdispensado, pelo uso eventualqué devem ter."De semelhante exame conclui

ser indispensável providenciarde modo que os pedidos para oexpediente nao sejam excluídosda regra geral da fiscalisação eeconomia^ a que estão sujeitostodos os serviços ,da marinha.

E assim, para reduzir; quanto

Em o 1." de Março concede-ram-se seis mezes do licença,sendo cinco com ordenado porinteiro e um com metade, ao 2.°official desta secretaria de estado,Gaspar Olavo Pinto Rodrigues,a fim de tratar de sua saude ondelhe convier. •

Fora n dispensados differentesofficiaes de fazenda, que traba-lhavam tia secretaria do corpodefazenda.

Por portarias de. 28 de ?Feve-reifo próximo findo:

Foi dispensado o capitão do 2.°regimento de cavallaria ligeiraLuiz Josó da Fonseca Ramos dologar de instruetor de 2." classeda escoty militar.

Foi nomeado para "o referido

logar o capitão do esquadrão damesma arma da provincia do Pa-raná José Maria Marinho da:Silva.

Ministério da agricultura.Antônio José Fernandes, recla-

mando o pagamento, a. que sejulgi cora direito, dos saláriosde trabalhadores da estrada deferro D. Pedro II. —Indeferido.

Luiz Ferreira de Moura Brito,apresentando uma proposta paraa construcção dns obras de 44kilometros do prolongamento daestrada de ferro D. Pedro II. —A' vista da informação uao temlogar.

Proprietários o moradores dasruas de Catumby e Conde d'Eu,pedindo a substituição da valiaque atravessa nos seus terrenospor um coilector, fazendo partedo systema de esgotos das águaspluviaes —Quando se tratar dasobras de esgoto das aguás piu-viaes nesse districto será tomadaom consideração.

Engenheiro bacharel TrajanoIgnacio de Villa-Nova Machado,pedindo .ser empregado em qual-quer comrai-fsão e bem assim quese torna effectiva a gratificaçãoespecial relativa aos serviços.dacommissão da carta itinerária.—Quanto á primeira. — Indeferidoe qunmo a segunda, opportnnn-mente será attendido.

Commendador Francisco Pintoda: Fonseca Telles, pedindo prorogação por cinco mezes do prazoestipulado no respectivo contra-cto para a conclusão das obrasde' canalisação d'agna do TresRios.— Deferido pelos cinco me-zes improrogaveis.

Domingos Moutinho, propon-do-se á obras de atterro e apro-

-veitamento de terrenos pnnta-nosos.— Indeferi lo. .

Joaquim Alves Pinto Guedes,idem.—Idem;

Antônio José Pereira da Costa,idem.—Idem. .""'.;. t.

Manoel de Miranda Castro,idem.—-Idem.

Floriano Martins do EspiritoSanto, pedindo para ser nomeaLdo para ura logar de guarda dechafariz,—Indeferido, visto naohaver vaga. .

Bernardino José Coelho, pedin-do qüe lhe^sejam cedidas, peloespaço.de20 annos, ns sobras dafortte denominada Bica da Rai-nha, nas Larangeiras.— Indefe-rido. i

Remigio^Silveira de Faria Oli-veira; pedindo a col locação deuma pilastra e-bica,. para abas-tecimento d'agua,; no Buulevard

—Ao insptetor geral das obrnspublicas, para nttonder quandofôr opportuno.

Companhia Rio de JaneiroCl.y Improvemonts,—Satisfaça o••¦li-, proporcional daquautia de12:000^000.

A Gabriolli.—O tmpplienntetem do satisfazer o sello propor-cional corresponde á 16:9038041.

João da Mottn Teixeira.—Sulleos documentos.

Companhia Brasileira de Na-vogação da linha do Sul —Com-pareça na directoria central.

Companhia Nacional de Nave-gação a Vapor, pedindo paga-mento do OiOUOJOOO por transpor-te do emigrantes.—Expedio-senesta data a\iso ao ministériodosr negócios da fazenda auto-risando o pagamento.

Directoria da companhia daestrada do forro de S. Paulo aoRio de Janeiro.—Expedio-se avisonesta data no ministério da fa-zenda afim de ser entregue aquantia de 235:000$000 por con-ia dos juros do semestre venci-do a 31 de Dezembro ultimo.

Almeida & Fialho.—Approva-da a despeza proveniente do for-necimento effectundo pelos sup-plicantes, ordeno i-se á presi-dencia da provincia do Pará quemande organizar o respecthoprocesso, na fôrma da legislaçãoem vigor, por pertencer a mes-ma despeza a exercício findo.

Norton, Megaw & Toule, pe-dindo o pagamento de 9278, portransporte de emigrantes entreportos do Império.— Deferido comaviso desta data ao ministériodos negócios da fazenda.

Companhia de Naveg ição Bra-sileira, pedindo o pagamento de246j?500, por fretes e passagensna linha do norte.—Deferido comaviso desta data ao ministériodos negócios da fazenda:

A mesma companhia, pedindoo pagamento de 2420250 porpassagens concedidas a empre-gados em serviço do ministério.—Requisitou-se o pagamento emaviso desta data ao miuisteriolos negócios da fazeuda.

mnchiua de 6 cylindros. As cal-1 q* Xwm oollegíW do Cttuirodeirasstto 20, e a força de vapor

| «t*^«triUuir^%rck hontem o seguintecalculnda duvorá sor «le 10,000 j ^-g,*.^ qua

-^Umo* venia paracavnllos, o quo se espera dí aaLa^iicar inavio a marcha d»» 10 milhis p»»rhora.

uSao estes os principaü.» dadosom qne se indica assentar a conslruçfto do Italia, que deve ser umverdadeiro colosso dos maree, eformar à direita dos seus colle-gas Danêdo w Dui/to, tàmbeta ita-lianos.

A Itnlin precisa ter tuna ma-rinha que lho gi.rauta o man-

h Rio 9 de Março de 18T8.« A* noticiai do Oenrà *no desa-

jrradav<dtt. k mortalidade diáriaè excedi va t par tn U a pirte doin^H'»r ti» prttvtnem a miama i\grande.

« O Otmw • notieia que nologar deu*»min-ido f!«Uf »rrtia, nncomarca de Q^JwnMwrtn^' umpai rruim.» >o »t v,j um filho de -dois nnn-», ca^nhono e e«i>meu-o

tenhn è importância e poder<|UOImor|wrt|0 em wMn.lhe compete o convém nos ma-res do Modit-rraneo, o para issomulto avisadamente trabalha.»

« As chuvas, qne tinham cos.sado, n»eomeoaram no dia 21 eomintensidade,

« No dia ít do passado o conse-0 ministro da guerra tia Prus- lhelw Agninr ent»M^í«u a admi-

sia acaba de publicar unia esta- nistraecíta da provincia ao Dr.tistica da qtinl resulta que tan- Paulino Nogueira, A p^pnlaçtoto em 1876 como em 1875 a mo- desacaV-U o oan^lli^ira Aguiardia geral da instrucção dos, re-1 na porta do palaeio, A policiacrutns foi relativamente fraca | interveio. Continuaram, porémnas regiões do nordeste o leste !jk>Us ruas innnifbstaçO^ dedo império, na provincia da Prus-1 desagrado,»sia, no districto de Oppeln e uaAlsncia e Lorenn.

Em compeusação foi mais fa*voravel na região sudoeste daAllemanha, na margem direitado Rheuo e nos estados centrues.

O exercio de 1876—1877 apre-senta resultados mais satisfactn-rios do que o precedente.

Km 86,670 apurados esse annopela Prússia, 78,661 haviam rece-bido iustrucçao nas escolas delingua alleraü, 5,486 nas de on-tros idiomas e 2,523 eram aual-phabetos.

Em todo o império allemão hou-ve nesse mesmo auno 14,0197recrutas,dos quae.-; 130,939 haviamfreqüentado escola? de lingua al-lema 6,283 de línguas estrangvi-ras e 2,975 eram atialphabetos»

// Piccolo giornale delia será, deNápoles, dá as seguiutes indica-çOes acerca do novo encoraçadòItalia, mandado construir pelogoverno italiano no arsenal dsCastellamare :

« O Italia, que é o maior detodos os navios de guerra, atéhoje construídos, tem de cumpri*mento 123 raet.'os, de bocca.oulargura 22 metros, de calado deagua médio 8,5 metros, de des-locamento 13,000 toneladas, e opeso do casco, sem necessorios,prompto a ser lançado ao mar,é de 5,000 toneladas, entrando asua couraça, que é parcial.

« O casco é construído com umduplo fundo do 80 metros de com-primeuto, 20 de largo e 1 de altO(dividido em cellulas por fôrmaa, proteger o navio contra oseffeitos dos torpedos.

« Duas divisOes longitudinaesde popa á proa, cortadas por di"visOes transversaes, formara 53grandes corapartimentos estan-qnes, 40 acima do duplo fundo,3 á pôpa-e 10 á proa.

« O navio é dividido em 4 pavi-mentos. Sobre a tolda, 6,5 me-tros acima da linha de fluetua-çao, eleva-se oredueto couraçadode fôrma oval, tendo 2 metrosde altura.

«As peças são collocadas syrae-tricamente, duas a duas, nas ex-tremidades deste • redueto, emplataformas girantes, e suppOe-se que o navio será artilhadocom peças de 100 toneladas.

«O Italia é movido por 2 heli-ces de 6 metros de diâmetro;

Temos a visti o n. 4 do fit-u-.nomista Brasileiro de que é principal redactor o illustrado Sr*Dr. Ramos de Queiroz. Kntreos seus interessantes artigos tratura intitulado Protesto e ftykttrçtaparn o qual chamara a aitençjAdas pessoas que tomam a peit>»o estudo das cousas publicas.

SRCCA. DO CRARÀ

Ao thea«ureiro da commissãocentral cearense foram entre-£u es as seguintes qunnüas:pelo Rxma, Sra, D, RulaliaClemente Pinto, produeto de umasuhseripçtlo peh mesma Sra.promovida, em Nova-Friburgo,500$000, pela Rxma. Sra, D.M*rift Amalia Martins Torres,em continuação da snb^cripçãoque promoveu em beneficio dasvictimas da secca do Ceará2293000 5 pelo Sr, Francisco Ju-lio dos Santos S.)brÍnUo, ageu-ciado entre alguns amigos, emS. J»w4 de Alem Parahyba170^000.

sendo cada um destes helices25 de Setembro, em.Villa izabel. posto em movimento por uma

Na quinzena que hoje findaforam vistoriados «julgado.-* emestado de poder navegar ns seguintes vapores : Pará. P*ryy Pi-rnigen», Imhftibn, Canoca, n|ipf*vAlice, lltlcetia, Santt Maria, líahia.Camõe* e Sirtherohy.

Ante-hontem foram presos enpresen idos ao chefc de policiapor sere m capoeiras conhecidos.Antônio Santiago, Pos-ndonio, deLima, Avelino Albino da Casta»José Ferreira da Costa, Hermo-geneo José Barbosa, FrauctscoMartins Ortigosa, José JoaquimLuiz da Fonte Gávea, Claudtno,Francisco da Costa, FranciscoAntônio Domingues, HeleodoroCavalcanti de Albuquerque i osescravos Roque, de Manoel de,Souza Pinheiro; Antônio, deHenrique Lap >rt & C.; Jorge,de Ignacio Pereira de Carvalhoe Agostinho, de José Ferreira daCampos Cordeiro.

Flautim» José da Costa Gama,ante-honuem M preso, em fia-ffr&nta por ter disparado doistiro* de rewotver contra Job Mo-reim de M»^íh5es? wnbos saorepetidçwes de Instituto dos Snr-dos Miuto.s.

Por estarem em exercicioí? decapoeiragem foram presos eaprt-sentados ao Sr. Dr. chefe de porlicia Martiniano Gonçalves deSouza, Abel Pereira de Mello eJosé Casimiro Pinto.

Foi condemnado pelo Dr. Ju&de direito do 11.» districto cri-minai a trez mezes de casa decorrecção por quebra de termode bem viver José Francisco.Jorge Júnior, Francisco AlvesSordÒeira,Joáquim da Silva P^ctee Ivò de Andrade Èaria.

Gêneros entrados pela Estradade ferro D. Pedro H, em 1 deMarco do corrente anno;;laf^....,....,.. S46,715 küogs.Toucinho,,..,,. 7,197 »Q^*ijxs 770 »Div^rsiis ., 33,931 »

Fw ser encontrado antvhon-«m Is 3 horas da madrugala

Sj-uinundo uma trouxa com' u >a e nto explicar a suap -Ov-odeneía & d apresentado aoDr. delegado Manoel José Ro-deigues.

Kntraram bontem de semanano paç© os Srs,:»

Camarista, coude de%uasisou;Veador, commendador Antonio

I Henriqnes de Almeida fi«^o; me-Idico, couseíhcir,aoáê:Martuvs daCruztJobim.

ÀS 5 horas datarder o português José Bodd-í«i« da Siíva, ©oudnetor dacarroça », 8®S da Cw^wy* esar^;Cíltindo easnakumto na rua doCattete o animalCdo niosmo vehi-cnb o pisan e terio:«e peito eo uo queixo,

G o&eudido M remetido psrao hospital da Misericórdia, :i-dd

M pr-m em fr*g*antel)am»s-ceno de A.aevedo,, pw ter aute-hontem na rua è> ^rincip^ ifóri-do^ifavejaenteaMatt^l Corirêadeíima,

" m"O -ferido'iei teüàlhido ao' hes-pitai da Miseròerdia,

y

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. ' 7-'7'.*¦

Bernnrdino da Silva Pereira,anto-hontem foi queixnr-so apolicia de que fôra o^ent-ndo nncasa do jogo dn rua de S. Jorgeu. 19.

Foi hontem recolhido ao hos-pitai da Misericórdia o porluguezManoel Moreira Júnior, quo sonchnva com a perna direita esma-gada o gravemente contundidopor tercahido do uma pedreirana Ponta d'Açêa onde trabalhava.*

Fornm tambem recolhidos osportuguezes Manoel D<»miugue.sde Oliveira o Vietotino Christo-vBo, que so adiavam cora gravesferimentos no rosto e na cabeça,por se terem pisado no serviço doencanamento do Rio D'ouro.

Q.SSOS DE UM.... SANTO

Na Allemanha corre agora umprocesso por abuso do liberdadede imprensa. Foi a c usa doprocesso uma discussão sobre umosso da perna de S. Adualbcrtu.

O -jornal Hebdomadário de Fran-kenstein notando que existem doiscorpos do mesmo santo em duasigrejas, appellava para o papainfallictl como n única auetori-dade apta para distinguir osossos do verdadeiro santo.

Uma das igrejas julgou-se of-tendida e chamou aos tribunaeso tal periodo, que afinal foi absol-vido.

Falleceu em Veneza, o escriptoringlez Sr. Stuling-Marwtdl, his-toriador e litterato, e autor dediversos estudos artísticos e his-toricos acerca da Hespanha, mui-to apreciados.

Falleceu na Hóllanda o SrFranz de Cort, um dus poetasmais populares, e cujas obr.i-são toda* como elas. ici.s na Flan-dres,ePaizes-Baixos. Havia nuscido era Antuérpia (Anvers; em1834. Dirigio por muiio tempoa Revista flamenga da Toekomht.

OB1TUARIO

Relação dos cadáveres sepul-tados no dia 1." do Março de1878:

Ura feto filho de Maria Bi-biana. - Nasceu morto.

FOLHETIM 76

0 JUDEU EIUíANTEtüGENE SUE

quintT~partePalácio do S.-Dizlor

CAPITULO VITRAIÇÃO

Quiz então anrir.cezn distillargota a gota o veneno de qne es-tava impregnada, e bem certade que a sua vie.ima lhe nao ha-via de escapar, quiz fazel-asoffrer o mais tempo possível.Pois, meus senhores, dis.sea Sra. de S.-Dizier contendo avoz, eu lhes conto o que acabade sueceder.... Vieram dizer-meque me procurava o administra-dor do bairro ; fui fallar a estemagistrado, quo me deu mil des-cnlpas pelo penoso dever qne ti-nha de desempenhar. Tinhamvisto entrar para o pavilhão dojardim um homem contra o qualha mandado de prisão.

Estremeceu Adriana: não haviaque duvidar, tratava-se de Agricola.... mas, lembrando-se dasegurança do escondrijo, tornoua ficar socegala.

Pedio-me o magistrado, con-tinuou a princeza, licença paraprocurar o tnl homem tanto nopalácio como no pavilhão. Tinhatodo o direito. Pedi-lhe que co-meçasseno pavilhão, e fui acompanha)-o.... Confesso a-c-raj

Um feto filho do Augusto César'dn Rosa,—hlora.

Virgílio filho do Antônio desilva, 8 dias, fluminense.—Te-tnno ('.os recom-nasciilo"»,

Manoel Martins Tildo, 25 nn-nos, solteiro, portuguez,-Apo-ploxia cerebral.

Margarida Emitia Machado(PAvila, 60 annos, viuva, por-tugiioza.—Cancro no utoro.

Mariana da Gloria da Silva,30, annos casada, poriugu za.—Tuborcnlns pulmonares.

Augusto Collingo, 39 annos,casado.ingloz.—Febre pernieioi-a.

Isabel Augmtn de Mello, 36annos, cnsndn, portugueza. —Fehre amarello.

Belmirn Nogueira Martins, 30annos, casada, portugueza. —Mem.

Josó da Silva, 26 annos, cn-8adn, portnguPz.--Idi»m.

João Jnse. 36 nnnos, CR.-mdo,portuguez —Idem.

.Toso da Ornz Rua-». 25 annos,solteiro, portuguez.— Mem.

Alfredo Soares, 13 annos, por-tugueza—Mera.

"Wilhelm Keruth, 19 annos,

solteiro, allemão.—Idem.Selene filho de Manoel fia

Cunha Lima. 13 mezes.—Mem.João filho de LudowigoGerard.

22 mezes, fluminense. — Febrebiliosa.

Antônio Germaim Lnfarge. 22annos, solteiro, francez.—Febreperniciosa.

Pigienet, 40 annos, solteiro,francez.—Lesão do coração.

Josó Pereira, 21 annos, sol-teiro, portuguez. t- Tuberculospulmonares.

Antônio da Silva Ramos, 34annos,solteiro,portuguez.—Idem.

Dionisio Gomes de. Barros, 37annos, solteiro, portuguez.—Idem.

Isidoro Joaquina. 32 annos.viuvn. fluminense.—Lymphatitpperniciosa,

Timothe-, Pinheiro, 70 annos.solteiro, marahense.—Disenteria.

Francelina Zozima Ramos,95 annos, vinva, fluminense.—Varíola continente.

José Ferreira Soares, 40 annos.solteiro, portuguez.?— Congestãocerebral.

mmmmmmm» • ¦¦ t iu a. uwai«ui

Maria Dolfina, 40 annos, ,pro-Htuniveis. — Apojdexia cerebral

Wothildes filha dn .Mario Joa-quina de Olivnira, 4 mejios.—Inanição,

I.nznro, exposto, 11 dias. —Fraqueza congonial.

Guilherino, exposto, II dias.—Fraqueza congenial.

Folij.pe (ionçalvos Ntílto, 34annos, solteiro, portuguez.—Fo-bro perniciosa.

Manoel Francisco Leal, 59 an-nos, casado, portuguez.—Tétanotraumático. _

Domingos Ribeiro, 20 annos,solteiro, ponuguez. — Frnctnruda ba.se do erano.

Francisco Ramos da Silva, 35annos casado, flutninonse.—Apo-plexia pulmonar.

Josó Corroa de Sá Coelho, 47annos solteiro, brasileiro.—Mi-uelito.

Sepultarnm-se mais 8 escravostendo fallecido de fobro pemi-ciosa 2, febre nmnrella 1, lesãodò coração 1, alcoolismo 1, gan

o nduh.çoe*, de um dia «cpiimou'uum¦ quódu vergonhosa a cou-demnnçnoTnrmidtivel da historiao do paiz.

Dn nnda vale rifam-, quo f-floJioinens provados já, oncauecidostalvez na pratica o direcção dosnegócios públicos, qnnsi todos osnovos minis!ros.

Antes podo ser tal circuinstan-cia estímulo k advertência peloreceio dos passados erros,

Nós precisamos primeiro quetudo levantar o nivel moral dapolítica portugueza k praticafirme e segura das instituiçõeslemueratiens; ao oxorcicio das

grandes virtudes «lo um governoverdadeiramente nacional; ájus-tina o seriedade da polemica eda propaganda das idóas e dossystomas; á disciplinado estudoe dns aptidões ; ao império de urapatriotismo sensato o forte.

Mais do que geralmente socró,dependo isto da iniciativa o da

grena 1, schirroso do figado 1, nceflo diriginte dos governos. Ocongestão cephalica 1. qne „ CtíIltrílli,(lçno tem ])r0(lu.No numero dos 36 sepultados ziuo, a centralisaçao pôde aindanos cemitérios públicos estão in-J remediar.cluidos 14 cadáveres de pessoasindigentes cujos enterros foramgrátis.

NlíCESSIDADKS GERAES

(Commercio Porluguez)

I

mente que, apezar do inexplica-vel comportamento desta heroina,nem ura só momento me passoupela cabeça que ella tivesse amais pequena parte neste vergo-nhoso negocio da policio masenganei-me.

Que quer V. A. dizer* comisso ?

Não.tenha tanta pressa, qu?já o vai saber.... A cada um tocua sua vez.... Parece-me que an-dou ainda agora apressada demais em se mostrar tao zombe-teira e altiva... Colho ia on-tando, fui com o admiuistrador echegamos ao pavilhão.... Façamidéa, meus senhores, de qual se-ria oespauto eo assombro destemagistrado quando vio as trezcreatnras vestidas como gentesdo theatro... Requeri quase cou-signasse esta circumstancia noprocesso-verbal; differio-se-me,porque realmente tudo ó poucopara fazer saber a toda a gente.,.-semelhantes extravngaucias....

Andou V. A, com mui tis-simo juizo, disse Tripeaud ineli-nando-setodo. Era.bom illUstrartam bora a justiça a esse res-_peito.

Toda entregue Adriana á idéada sorte do artista, nem lhe im-portou responder energicamentea Tripeaud ou á Sra. de S.-Di-zier ; mas onvio om silencio è dis-farçòu a sua inquietação.-

Dos antigos triumphadores seconta que era uso lembrar-lhesno meio do glorioso fastigio usua fatal condição de simples mortaes.

Sobetu novos.ministros aos con-selhos da coroa; entra era exer-cicio na gerencia suprema do Es-tado novos administradores : —nada mais natural e lógico 3«que recordar-ll.es a imprensa osgraves deveres que têm a çiím-prir ; as publicas necessidadesa que importa attender.

Se as prosapias do triumpho, eos desvanecimentos do amor pro-prio .satisfeito lhes fizer desde-nhar as vozes austeras o indo-pendentes ; se os ruidos festivosdos cortezãos do poder mais lhespesarem no animo do .quo o con-selho singelo e leal, tanto peiorpara elles, que após as gloriolas

— Começou o magistrado, con-tinuou a princeza, por interrogarmuidamenle as raparigas,'e per-guutou-lhes se subiam quo ti-vesse entrado algum homem nopavilhão oecupado por minha .so-brinha.,.. Amarraram todas ospés â parede, dizendo que nãotinham visto entrar ninguém.

-r* Que boas raparigas ! pen-,sou Adriana satisfeita. O pobre

O quo nao pôde, o que naodeve continuar, o que urge quetenha um termo, para que nãosueceda pôl-o ao sy.stera i liberale á harmonia dos interesses na-cionaes, é a viciação cynica domachinismo governativo ; é o re-laxamento das leis ; é o desrespeito dos direitos cívicos ; ó o go-verno de expedientes ea fraquezalésleivida da administração ; ó

adiffaraaçlo sy.stematic.a e a ex-ploraçao organisada do esçjin-dalo, da calnmnia e do insulto;é o ostracismo dos talentos ho-uestos e trabalhadores o o nepo-tismo exercido para com os pa-rasitas e imbecis ; ô a falta de di--rnidade e de dedicação patriótica.

T;lo baixo tem descido a poli-rica portugueza, q.ie a liberdadefoi substituída pela mais desen-freada licença; que o relaxa-mento das consciências se fazpassar por brandura do costu-mes; que a dissolução dos me-lhores respeitos e dos melhoresestímulos canta louvores k to-lerancia! .

E' opportuno o momento parasurpfender, na revolta ou nogáudio das paixões políticas ;a

Mas....• crotitor; disse Tri-peand ...

--Mas, Sr. barão, replicouBalleinier, cada qual pôde ter asua opinião.

— Pois -tambem não é essa arainha, doutor, tornou a prin-eezíi. Eu entendi, como o S". Tri-pear.d, que era importante fazôl-oconsignar no procesaso-verbal ;e bem conheci, no olhar magoa«lo

profunda vicinçflo da quo deve-ra sor sciencia, critica o , propa-ganda gravo o lovnntoda dos in-toresses e, necessidades publicas.

A isto correspondo o relaxamento, a osterilidn.le, a disso-juçao dns instituições.

Na maioria das cortes dospaiziw cultos, em volta da su-prema magistratura das nnçflos.vtlm-se as primeiras eminênciasflcimitiíicas e nrtisticos destas, vnunca aquella magistratura seaurcola do muior prestigio doque quando so rodo a dos rae-lhores exploudoros que são os dotahmto, o os do estudo.

Nos nos.sos governos temos vis-to por vozes grandes intelligen-cias o superiores capacidades;mas quontas vezes tambem naogalgaram ató la as mais chatusmediocridades para exporem opoder k irrisflo e ao desacata-mento geral ?

Du nm nosso parlamento seconta que dissora Herculano«-Peior rift que este, só... oquevieru. A decadência tem sidorealmente evidente o rápida.

E nao se diga que é do povoa culpa, que é elle que nao sabeeleger. Pus se o nao tgra' ensi-nado I Se o deixara na mai-sprofunda ignorância e na maisim moral dependência do exerci-cio do seu supremo direito poli-tico?! Poiasnão é exactamente

í-K"-""!™!!-!!"-^^

a ttcçílo e influencia governativaquo. se exerce na escolha dosservilismo.-, mui., baixos e dnsinapiidoes mais decisivas V

Pois litto afio os ministros.que<r.-r.)lnu-nia tiram da sua famu-ligera a indigitnçao ,das suascandidaturas parlamentares ?

A administração é um cahossobro o qual paira, desoncadea-do, o nepotismo mais feroz; ajustiça social ó deficiente, caro,o cheia de vexames; a policia óu«na parodia burlesca; temos'ira exercito sara, ,rosorvas, o anaçBo.sem organisação militar;temos vastíssimas colônias e níioturnos administração nem regi-men colonial...

Pnra quo citar mais V

BECLÁRAÇOIIS

SANTA CASA DA MISERI-CORDIA

De ordenr de Bi Kx. o Sr.conselheiro provedor dn SutítaCasa, faço publico que na rrs-pectiva secretaria serBo rêcejt>i-dos e se providenciará contraQualquer abuso que. pe der :nofornecimento de objectos preci-sos para os euterramentos, logoque tnes queixas e reclamaçõesvierem por escripto.—Secretariada Santa Casa da Misericórdia,em l,<> de Março de 1878.-0 che-fe, Francisco Augusto de Sd.

...... .,- . ,.,.(. -

AVISOS MARÍTIMOSCOMPAGNIE DES

iüil S^« MARITIMESrrt „TTi -AGENCIA ¦.::.52 RUA PRIMEIRO DE MARÇO

PRIMEIRO ANDAI!

O PAQURTE .....

52

SENEGAL•nmHt.aat.t-)i OROU. «1. linba directa sahirá para Lisboi Viso o Bjrdóas, tt-oandomonto em Dakar no rtia 2 do Murçc, ás 3 horas pa tarde: ^4*..-,

O PAQURTR ^7GIRONDEcommandante Dolabarre da linha circular, esperado de Rordéos e pscaas até lodia 11 de Março, sahirá pnra Montevidéo o Buenos-Ayres depois da indisDünsavotdemora. ;v; . " ? ',

. Para fretes, passagens e mais Informações, trata-se na agohcia, e* para carga,com o Sr, H. David, oorrotor da companhia, na rua dn Visconde de Itaborahv n 3l«. andar. . **• ;v ¦ ' '

O asen^. WÉRTOUNI

operário está salvo, e a protecção l;e' perplexo do magistrado, quedo doutor acabará o que fui-ta..,.

Po • feliciilade, continuou apriuceza, a Grivoistinlmido com-niigo ; e lembran lo-se esta boamelhor de que minha sobrinhase tinha hoje recolhido para casaàs oito horaa da mauha, comoquem mal nao us*i mal nao cuida,disse ao magistrado com ..tuiVaingenuidade que talvez o homemque procuravam tivesse entradopela portinha do jardim,' que estamenina deixasse aberta sem re-parar.... quando voltou paracasa.

•— Tambem' con vinha- Sra.princeza, disse Tripeaud, mandarescrever no auto essa circura-stancia de haver S. Ex, entradopara casa ás oito horas da ma-nha.

Nao.aeho que fosse preciso,replicou o doutor firme no seupapel; isso nao tinha nada coma busca.

bem lha cus-tavao ter de mandaescrever o procedimento esnuwdaloso de tinia menina collocmiaem tao alta po.uçao social.

Estou perstiaflida-' minlvitia, disse Adriana já impacieii-tadá. que o seu pudor orça, poucomais ou menos, pelo desse dignoadministrador ; ma.-r creio que ainnocencia de ambos se aM'gioantes de tempo : deveriam ter-selèmbrádj?: de que, tendo eu sa-hido, creio que ás seis horas dnmanha, nao havia nada de ex-traordinario em voltar ás oito.

Essa desculpa- veio tarde.....entrütnnio p bom achada.

Nao preciso de me descul-par, respondeu Adriana com ai-ti vez ; mus, como o meu amigoBaleiftier teve a bondade de snl-tar algumas palavras èm meuabono quiz por a e.lai-o do modopossível um acontefimento quo menao cotivém explicar diante dasenhora.....

Pois lá flea consignado, áespera que V. Ex. dô a explica-çao, diasse Tripeaud.. ÍVÂigrigny, com a testa en-costada á milo, estava, poi: assimdizer, estranho a esta scena, quetanto era.o seu susto das conse-quencias.que podia ter a confe-rencia da Sra. de Cardoville comas .filhas do marechal SiniSo,porque nem jiela idéa lhe passavaú iinpedil-a á força de sahir no.^anoite.

A- Sra. de S.-I)izier replicou:—Pois isso que tanto escandali-

sono administrador naoénada.,meus senhoros, á vista do queainda tenho para;.lhes contar....Corremos o pavilhão,. em todasàs, dirocçOès sètn encqntrar nin-guera..,. e iamos já siihir doquarto de cama desta menina,qtie foi o ultimo quarto que re-viaStatnos, quando a Grivois me

senhora, disse Adriana .com ardecidido no ver com o roaioi»desgosto descoberto 0'latibiiípdeAgricola. Pouparei á candura.....de V. A. a narração desse-novoescândalo.... raas ainda assim,olhe V. A. que nada do que vou'dizer ó para me justificar.-

Pois valia bem a pena lv..um homem escondido no seuquarto de cama!

Um homem escondido noseu quarto de cama í... exclamouo marquez erguendo a cabeçacora uma indignação que maldisfarçava uma oceulta alegria.

Um homem no quarto dè;S. Ex. í... gritou o barão Tri-peaüd. Quero crer que tambemse lavrou no auto* essa circuras-tancia. '

Está visto, disse a princeza'com ar de triurapho.;Mas esse homera, tornou o!

7í:í '77 ¦

#«.''¦¦*.*--í*^- -¦ ;.-. v..

fe2í reparar nVraa das molduras .deutor cora ar.de hypocritai eí'adMradaS de. uma porta falsa* que

xnàjf* fechava herraeticamente..Attrahiuios a atténçao do magistr|adp para esta singularidade.Os, officiaes entráo log*o a exa

i • **

in,inar.... a farejar.... deslisoiiunia das 'taboas sobro si.... Equerem: agora saber o que se«clipu, meus senhores ?...Nada....liada.... é uma cousa iao odiosae' tao repugnante, -que nem raeatrevo/...

.7-f* Pois atrevo-me eu, minha

decerto algum "ladrão, nérirpü-;dia .ser jontra çpusa1.. &i Cousafqhe: nao7 seja isso náo se pôdeacreditar. j

-— A indulgeiiéia do Sr. doutor'para com rainh a sobrinha ;fal-0delirar.... disse a* princeza çòramodosecco.,,. ; j; .

— Bem se çoçhece esta castado ladiOes.... retrucou Tripeaud ;sao quasi sempre mancebos muitoricos.... . C

'-.A.; :...,i;

{Continua).

&J|§§|k

--';•"

Page 4: i ¦'« .' O GLOBOmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00052.pdf · O GLOBO Am bon» iirutlctiN d«Mj _• «sy.s-repre «tentativo i Cada voz noa convencemos mais do que por mnis

.

n i -.-¦__n_r»,_.___,.. .l.l-M._l

ANNUNCIOS

PRECISA-SR do um homem da-

nado, quo dé fliulor rio suacondueta, para tomar coutii dotuna situnçfto, quo dá bons inte-resses; piira inforrnaçOns á ruados Ourives n. 120.

HistoriaDA

REFORMAVOLUME 4»

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contArn 493 paginai

Estes livros sao traduzidosdo original francez, estãobom encadernados o impros-sos sobro bom papel o emty od bonito

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0"_^LDÕT_EG-ÃG0Inventado e preparado

POR

A. f. de nraujo PennaApprovado

pela Junta Con-trai de Hygi.nePublica, ou tori-sado pelo gover-no imperial, pre-mindo nas oxpu-siçiV.-i do Ui a_i lde 1875, do Chiledo mesmo annoede.Philadelpliia

de 1876; prescripto pelos médicos comopoderoso o heróico remédio de applicaçãotópica contra ó RHEUMA.TISMO agudo ochronico, nevralgias; queimaduras, incha-ções, tumores, etc.

Acautele-se o publico noutra grosseiraso fraudulentas imita.Om.

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RDICTOR-DIAÉ. DA SILVA JUNIQIÍ

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AVISO ÉrOKlÂwTt

DE

üi 810k EYARTÍ8" RÜA MA DO OUVIDOR 28

RIO DE JANEIRO

83 e lli RUA DO GENERAL OAMARA 83 e 111(ANTIGA DO SABÃO)

Almeida Teixeira & C.participara aos seus freguezes e amigos e ao respe1"tavel publico quo montaram DUAS NOVAS FABRICA»DE MALAS PARA VIAGEM DE MAR E TERRA, para o

que convidam aos Srs. Viajantes para a Europa e paraa próxima Exposição de Paris- a virem visitar as suasfabricas, nas quae*s encontrarão um grande sortimento deMalas de tõdõs os tamanhos e qualidades, ditas de sola,couro e lona para porão de navio, ditas para camarotes,ditas do mão de todos os tamanhos e qualidades, ditas detapete dc sacco e caixa,•saccos de tapeto e lona para roupasuja, bolças do tira-coi; assim como um grande sòrtimeutòde bahús* o canastra de couro o sola de todos os tamanhos.

Os proprietários destes Estabelecimentos pedem aosSrs. Viajantes de não comprarem malas em parte algumasem p.imeiro visitarem os seus Estabelecimentos, poden-do-lhes desde já garantir que os seus preços são barati-ssimos.

Nas antigas fabricas de batiús e canastras

83 e 111 RUA DO GENERAL GAMARA 83 e 111

A faisiiícnçilt. dos .nç..ién.h.pui.05í mais apreciados pólos médicos,toma de dia" cm «lia. um (i-.sfiiAolvimciilo considerável, e écom amaior dífflculdiiiít. quo u> inte ••s.^ib'- podem nroei.c.ir-sc os legiti-niosproduclpí. <Í't ea-;n a^.l«_:il'a:r_.Toa'',"iifrikíia(i()S. em .seguida:

O Phosphato de H"T!^~'-í.~'---'- -^-ferro de Leras.j u~6

" '_' \ M B IÀ.S

contrau«iiipntii.'- !j 4 ~c::\\ •,'?£-:.'_.'7 ''•"¦ a'11-1'cimüntodosiiiigiia. "^-s.. ioi

O Xarope dc

?)«*-¦• J. ••.¦ -7*. \-"¦rpY 31LLO \vbano Iodado do U*fS| .,._>,_-.-. |ü fGrimaulteC j \Ú ^() \TERNO klconli-a li riti.-iiçj jmM Ifámdas c!!:i:'.nis.

——x—

OXarop.. (¦-. Sei-va de Pinhoiiomarítimo doLariaEso, fliulrans rusfriatiieníos v.Iinini-liitis.

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ÒElixir, digestivode 1'epsina dcGir.-aiüt e C ,çõiitrii ns iiiiis di-geslòfs.

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A f._ i B AN&tR

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ju- Cigarros In-I dios de Gri-

maulteC", con-lia a Aslluna.

-. Poul .viíct i__ _3Í.|ni'jx(ir>t â i ofti^c

| \.«<.,'..-r "¦!<>.<! .na-; ..> c-* Í_.troqii« il / I

^Ví;«ji-i.r^_ ,- ,-j/J\

3'-ii:y r-zr-y-yi :-i^yJ

ii Xarope d.hypo-pliospliitodeCaldeGnmaulteC1*conli-a as altticc.esdo peito.

A Injeccaõ e asCápsulas ao Ma-tico, de Gri-mauit e C.,wn-Ira r.s rorrimentos(lilciiurrliagias.)

0 Xarope de Qui-na ierruaiuosodoGrimaulteC1',lonico-regeneradordas forças e do san-gue.

O Ingá da índia,i!c Grimaulte&sronlra as enxaque-cas e as nevralgias.

O <;i»ven_o FÍ'_.ítí_>.. qi.iMruuo loniiui .ob a sua protecção osi.roduc.tòs iKiciouaès. .-uím-ío-o.- cinti o soo sülld. Em virtude da I.piíle '-3 Novembro ilè \':TA. ÔS nieijicmiciitos (la casa GRIMAÜLT e C>»,roíimivhendidos na iisj '<¦ 'ri-ui. n começar do 1» de Janeirode 1S"7 alem de riinrai d. ialificl « a. assignatura da dita casa, se

It niio irouK. .'em 6 sello frane. •/, cpntonno o modelo, acima, devemI sêr 1'Cg.eijaâçis coiuo |ieri|{OSivs inu-'.ilieaçòes.

g^_SOT_3MÕÕ_S__Í__--ÍKM>:«E«K>.^^

ESTRÉA

Quinta-feira 7 do MarçoAs 8 1/4

Esta som rival companhiaACROBATICA E GYMNASTICA

compostaUnicamente de celebridades

-FAZEM.PAUTE DACOMPANHIA

As duas grandes maravilhasdo século

ELLA ZÜÍLA ,a intrépida funambula aus-

tralianaexecutando sobro uma cordade arame os mais assombro-sos trabalhos

H. Perriero verdadeiro homem projectilque será lançado ao ar porum grande canhão

As senhoritasPÉRLA CLAUDIA

_e ADELA PIAZZADistinctas bailarinas do cara-cter dos primeiros theatroseuropeus

Os irmãos RousselleHAURI AND WILLE

o artista brasileiro

José Oolooprimeiro deslocador conhecidoaté hoje

Q-eorgé X_oy alo rei do ar, artista sem com-

petidor

698.-Listageral dos prêmios da 33' loteria a beneficio do hospital da Santa Casa da Misericórdia da Corte: extrahida em 2 de Março

NUMEHOS DOS PHEMIOS DB20jü00,1 A 1:000/.

209..i>752 ..2799 ..191..5384 ..

5762..

NUMERO DOS PRÊMIOS DE SOKOOO

20:000S10-.000/.4:000/.2:000/}1:000/,'J:000/(

NUMKH09 DOS VIIEMIOS DE 800$

2285 800/jOOO3813 800//000&208 .\.. 800/.0005869..." 800/J0O0

NUMEIIOS DOS PKEMIOS DE 200/)900 I 3758 I .000 I 4655 | 578398í I 395514.(10 | 52j0 | 5983

-UMKROS DOS PBESUOS D15 100,*.

309424882916

1229135417991872

2734319930424418

449G404947004929

50315Ü7157714855

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