guia coleopteos gl
TRANSCRIPT
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
1/96
Francisco NovoaAndrs Baselga
Israel GanXaime M. Gonzlez
Eulalia Eiroa
guadoscolepteros
XUNTA DE GALICIA
COMPLEXO DUNAR DE CORRUBEDO ELAGOAS DE CARREGAL E VIXN
PARQUE NATURAL
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
2/96
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
3/96
3
Gua dos colepteros
Introducin ............................................................................................ 5Breve intr
oducin orde colepteros .......................................... 6
Morfoloxa e
xterna dun coleptero .............................................. 7
Caractersticas xerais do parque .................................................... 8Localizacin .................................................................................... 8Climatoloxa ................................................................................... 8
Hbit
at
s principais e as sas especies carac
tersticas .... 9Figuras de protecc
in ........................................................................ 14
Especies .................................................................................................. 17Lophyra flexuosa(Fabricius, 1787) ....................................... 19Eurynebria complanata(Linn, 1768) .................................. 20Carabus melancholicus costatusGermar, 1824 ................ 21
Dyschiriodes chalybaeus(Putzeys, 1846) ............................ 22Trechus cuniculorumMquignon, 1921 ............................... 23Emphanes normannus(Dejean, 1831) ................................. 24Princidium pallidipenne(Illiger, 1801) ................................ 25Pogonus chalceus(Marsham, 1802) ..................................... 26Calathus mollis(Marsham, 1802) .......................................... 27Agonum marginatum(Linn, 1758) ...................................... 28
Amara aenea(De Geer, 1774) ................................................. 29Zabrus pinguisDejean, 1831 ................................................... 30Harpalus neglectusServille, 1821 .......................................... 31Acupalpus maculatusSchaum, 1860 .................................... 32Syntomus foveatus(Fourcroy, 1785) ..................................... 33Gyrinus substriatusStephens, 1829 ...................................... 34
Haliplus rubidusPerris, 1857 ................................................... 35
Noterus laevisSturm, 1834 ...................................................... 36Laccophilus minutus(Linn, 1758) ....................................... 37Hydrobius fuscipes(Linn, 1758) ........................................... 38Limnoxenus niger(Zschach, 1778) ........................................ 39Berosus affinisBrull, 1835 ..................................................... 40Gyrohypnus fracticornis(Mller, 1776) ................................ 41
Philontus punctus(Gravenhorst, 1802) ............................... 42Cafius xantholoma(Gravenhorst, 1806) ............................. 43Ocypus olens(Mller, 1764) .................................................... 44Quedius simplicifronsFairmaire, 1861 ................................. 45Paederus fuscipesCurtis 1826 ............................................... 46Anoxia villosa(Fabricius, 1781) .............................................. 47Oxythyrea funesta(Poda, 1761) ............................................. 48
ndice Pxina
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
4/96
4
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Aegialia arenaria (Fabricius, 1787) ........................................ 49Erodius lusitanicusSolier, 1834 .............................................. 50Tentyria interruptaLatreille, 1807 ......................................... 51Phaleria cadaverina(Fabricius, 1792) .................................. 52Neoisocerus ferrugineus(Fabricius, 1798) .......................... 53Phylan gibbus(Fabricius, 1775) ............................................. 54Ergates faber(Linn, 1761) ...................................................... 55Cribroleptura stragulata(Germar, 1824) ............................. 56
Arhopalus ferus(Mulsant, 1839) ........................................... 57Pogonocherus perroudiMulsant, 1839 ............................... 58Crioceris asparagi(Linn, 1758) ............................................. 59Cryptocephalus lusitanicusSuffrian, 1847 .......................... 60Timarcha gougeletiFairmaire, 1859 ..................................... 61Chrysolina bankii(Fabricius, 1775) ....................................... 62Chrysolina haemoptera(Linn, 1758) .................................. 63
Chrysolina gypsophilae(Kster, 1845) ................................ 64Chrysolina lucida(Olivier, 1807) ............................................ 65Chrysolina diluta(Germar, 1824) ........................................... 66Gastrophysa janthina(Suffrian, 1851) ................................. 67Hydrothassa glabra(Herbst, 1783) ....................................... 68Hydrothassa fairmairei(Brisout, 1866) ................................ 69Prasocuris junci(Brahm, 1790) ............................................... 70Galerucella calmariensis(Linn, 1767) ................................. 71Galeruca angusta(Kster, 1849) ........................................... 72Aphthona nonstriata(Goeze, 1777) ..................................... 73Longitarsus lycopi (Foudras, 1860) ....................................... 74Longitarsus luridus(Scopoli, 1763) ....................................... 75Altica ampelophagaGurin-Mneville, 1858 ................... 76
Podagrica fuscipes(Fabricius, 1775) ..................................... 77Chaetocnema chlorophana(Duftschmid, 1825) .............. 78Oedionychus cinctus(Fabricius, 1781) ................................. 79Psylliodes marcidus(Illiger, 1807) ......................................... 80Cassida rubiginosaMller, 1776 ........................................... 81Otiorrhynchus atroapterus(De Geer, 1775) ....................... 82Hypera arator(Linn, 1758) .................................................... 83
Pissodes castaneus(De Geer, 1775) ..................................... 84Mononychus punctumalbum(Herbst, 1784) ..................... 85Sphenophorus striatopunctatus(Goeze, 1777) ................ 86Cionus scrophulariae(Linn, 1758) ...................................... 87
Bibliograf
a ............................................................................................ 89
Glosario ................................................................................................... 93
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
5/96
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
6/96
6
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Non camies fra dos sendeiros e pasarelas.Se os abandonas causars un dano innecesario
Breve introducin
orde dos colepteros
Os colepteros ou escaravellos son a orde de insectos mis diversa(400.000 especies) e, por tanto, o grupo mis numeroso do reinoanimal. O nmero de especies anda sen catalogar podera ser enor-me, particularmente nas rexins tropicais, por iso algns autores
estiman que o nmero real de especies podera ser moito maior (atvarios millns). Esta enorme diversidade debe atriburse capacida-de de adaptaren a sa estrutura corporal a hbitats moi diferentes.As, desde a sa orixe hai uns 290 millns de anos, evolucionaronnumerosas formas (variacins dunha estrutura comn) adaptadas adiferentes ecosistemas e recursos alimentarios, xerando a diversida-de que coecemos.
Esta orde caracterzase, principalmente, porque as sas s anterio-res, denominadas litros, estn endurecidas, formando unha estru-tura que protexe a parte posterior do corpo. Os colepteros sofrenunha metamorfose completa. Tras a eclosin do ovo, aparece unhalarva de morfoloxa variable, que pode ser terrestre ou acutica.Posteriormente, despois dunha serie de mudas, aparece a pupa,
xeralmente inmbil, que precede ao imago ou insecto adulto.
Os colepteros ocupan uns poucos hbitats intermareais e marios,as augas continentais e virtualmente todos os hbitats terrestres,desde o chan at as copas das rbores, inclundo todos os microh-bitats vexetais, desde a follaxe externa, flores, xemas, ramas, cortizae races, at bugallas e todo tipo de tecidos internos, as como mate-
ria vexetal morta, en diversos graos de descomposicin. Aln denumerossimas especies herbvoras e depredadoras, tamn son fre-cuentes a saprofaxia e o funxivorismo, as como a utilizacin deexcrementos e carniza.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
7/96
7
Gua dos colepteros
O corpo dos colepteros, o mesmo que o do resto de insectos, estdividido en cabeza, trax e abdome. Na cabeza poden distinguirseun par de antenas, cuxa lonxitude e forma son variables, dous olloscompostos e os apndices bucais; estes ltimos constan dun par de
mandbulas, das maxilas e o labio.
Palpos maxilares
Mandbulas
Ollos
Antenas
Escudete
Estras elitrales
Fmur
Tibia
Tarso
Pata
litros
Pronoto
C
abeza
O trax divdese en tres segmentos: protrax, mesotrax e metatrax.Dorsalmente, o protrax est constitudo por un pronoto moi visiblee separado. Do mesotrax s se pode ver, dorsalmente, unha peza deforma triangular situada entre a base dos litros denominada escu-dete. Cada segmento do trax leva un par de patas, que posen asseguintes partes ou artellos: coxa, trocnter, fmur, tibia e tarso. Oscolepteros teen dous pares de s: unhas endurecidas chamadas li-
Morfologa externa
dun coleptero
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
8/96
8
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
tros, que saen do mesotrax e confiren unha considerable proteccin,e outro par, membranoso, que sae do metatrax; estas, situadas baixo
os litros, permtenlles voar a moitas especies da orde. Os litros dal-gns colepteros presentan estras lonxitudinais que, en ocasins,levan certo nmero de poros setferos. Outras especies mostran dis-tintos tipos de ornamentacin.Por ltimo, o abdome consta dun nmero variable de segmentosvisibles, xa que os ltimos poden sobresar por debaixo dos litros,que, na maiora de colepteros, cobren o dorso do abdome.
Caractersticas xerais do parque
Localizacin
O Parque Natural de Corrubedo, situado ao sueste da pennsula daBarbanza, pertence ao municipio de Santa Uxa de Ribeira, na pro-vincia da Corua. Ocupa unha superficie de 996,25 ha.
Climatoloxa
O clima da zona de tipo ocenico hmido con precipitacins anuaismedias de arredor de 1.200 mm, anda que existe un perodo seco dedous meses que lle imprime a esta zona certa influencia do climamediterrneo. A temperatura media oscila entre 18,5 C no vern e9,5 C no inverno. Os ventos dominantes son de compoente SSO noinverno, asociados a temporais, e de NNE no vern, mis moderados.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
9/96
9
Gua dos colepteros
Hbitats principais e as sas especies caractersticas
A paisaxe, dominada por unha impresionante duna mbil, presentaunha notable variedade de hbitats ao longo das sas case 1.000ha, que desde o mar para ao interior son: Praias: o parque incle 4 km de praias que poden dividirse en
das zonas: unha setentrional prxima vila de Corrubedo, for-mada principalmente pola praia da Ladeira, con areas finas ecorrentes menos acusadas, e outra meridional, situada tras a des-embocadura da lagoa de Carregal, por onde se estenden aspraias de Castro, O Vilar e Angueira, de areas mis grosas ecorrentes laterais bastante fortes. Nas moreas de detritos dealgas e madeira acumulados pola marea son frecuentes o car-bido Eurynebria complanata, o estafilnido Cafius xantholomaeo tenebrinido Phaleria cadaverina. As pois, importante sina-lar que as algas e detritos vexetais non son lixo que sexa nece-sario eliminar das praias, senn un elemento natural do ecosis-tema. Trtase dun microhbitat importante para o sustento dabiodiversidade das praias.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
10/96
10
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Dunas mbiles: a continuacin atopamos a zona de dunas,entre as que destaca unha gran duna mbil, a mis grande de
Galicia, que ten unha lonxitude aproximada de 1 km, 20 m dealto e uns 250-300 m de largo.A vexetacin desta primeira zona de dunas escasa, con espe-cies moi caractersticas, como Cakile maritima, Euphorbia para-lias, Polygonum maritimum, Ammophila arenaria. Viven aqudiversos colepteros epiedficos, como os carbidos Lophyra fle-xuosa, Trechus cuniculorume Calathus mollis; os escarabeidos
Aegialia arenariae Anoxia villosa, e os tenebrinidos Erodiuslusitanicuse Phylan gibbus. O crisomlido Psylliodes marciduspode observarse alimentndose de Cakile maritimae o curcu-linido Otiorrhynchus atroapterus habita entre as matas deAmmophila arenaria.
Arenas estabilizadas: despois da primeira lia de dunas at-
panse dunas fixas e chairas areentas moi amplas, cubertas
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
11/96
11
Gua dos colepteros
dunha vexetacin moito mis abundante. Son plantas caracte-rsticas desta zona Scrophularia frutescens, Crucianella mariti-
mae Helichrysum picardi, as como Iberis procumbense Linariapolygalifolia.A fauna de colepteros aqu moi rica e presenta especies epie-dficas como os carbidos Amase aenea, Zabrus pinguis eHarpalus neglectus ou o tenebrinido Tentyria interrupta. Avexetacin, moito mis abundante nesta zona, alberga unharica comunidade de insectos fitfagos. Entre os crisomlidos,
Crioceris asparagialimntase dos esprragos (Asparragus aphyl-lus) presentes nesta zona. Cryptocephalus lusitanicus frecuen-te sobre as flores das estevas (Cistus salvifolius), mentres queTimarcha gougeletie Chrysolina gypsophilae se alimentan deCrucianella maritima e Linaria polygalifolia, respectivamente.Entre os curculinidos destacan Cionus scrophulariae, que vivesobre Scrophularia frutescens, e Hypera arator, frecuente sobre
diversas cariofilceas.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
12/96
12
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Zonas hmidas: mis para o interior sitanse diversas masas deauga con diferentes graos de salinidade, desde as marismas da
lagoa de Carregal, onde se mesturan as augas salgadas do marcoas doces procedentes do ro Longo ou os regueiros deSanchans e Serves, at a lagoa de auga doce de Vixn, ali-mentada polo regueiro do Vilar.Nas propias masas de auga existe unha rica comunidade decolepteros acuticos, como Gyrinus substriatus, Haliplus rubi-dus, Noterus laevis, Laccophilus minutus, Hydrobius fuscipes,
Limnoxenus niger e Berosus affinis. Algns deles toleran asaugas salobres. Nas beiras aparecen diversos colepteros epie-dficos, como os carbidos Dyschiriodes chalybaeus, Emphanesnormannus e Princidium pallidipenne, ou o estafilnidoPaederus fuscipes. Asociada s zonas hmidas, existe unha grandiversidade de plantas tpicas de ambientes encharcados, como
Juncus spp, Phragmites australis, Iris pseudacorus, Lythrum sali-
cariae Mentha aquatica. Nestas comunidades vexetais, comoxunqueiras e prados encharcados, existe unha fauna de colep-teros fitfagos extremadamente rica. Nas xunqueiras aparecen,entre outras especies, o crisomlido Chaetocnema chlorophana
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
13/96
13
Gua dos colepteros
e o curculinido Sphenophorus striatopunctatus. Nos pradosencharcados son frecuentes crisomlidos como Chrysolina luci-
da e Longitarsus lycopi, sobre varias especies de Mentha.Hydrothassa glabra, H. fairmaireie Longitarsus luridusalimn-tanse de ranunculceas e Gastrophysa janthina moi abundan-te sobre Rumex spp. Galerucella calmariensise Altica ampelo-phagason extremadamente frecuentes nas beiras dos regatos echarcas, sobre Lythrum salicaria. Nos lirios (Iris pseudacorus)podemos encontrar o crisomlido Aphthona nonstriata, alimen-
tndose das sas follas, e o curculinido Mononychus punctu-malbum, sobre as sas flores.
Pieirais: na periferia do parque hai un bosque de Pinus pinas-tere Pinus radiataacompaados por algunhas rbores autcto-nas. Existen numerosos colepteros cuxas larvas xilfagas sedesenvolven na madeira dos pieiros. Entre elas son frecuentes
os cerambcidos Arhopalus ferus e Cribroleptura stragulata, emis escasos Ergates fabere Pogonocherus perroudi. O curcu-linido Pissodes castaneus tamn unha especie frecuente nasramas finas dos pieiros.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
14/96
14
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
O Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas deCarregal e Vixn est situado no concello de Ribeira, e ocupa unhasuperficie de 996,25 ha. Neste espazo natural concorren as seguin-tes figuras de proteccin:- Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de
Carregal e Vixn. Decreto 139/1992, do 5 de xuo, polo que se
declara parque natural este espazo.- Humidal de impor
tancia internacional-Ramsar. Dentro doConvenio sobre humidais de importancia internacional, especial-mente como hbitat para as aves acuticas. Este espazo incluuseneste Convenio o 26 de marzo de 1993.
- Zona de e
special proteccin para as aves-ZEPA. Directiva79/409/CEE, do 2 de abril, relativa conservacin das aves silvestres.
- Lugar de impor
tancia comunitaria-LIC Complexo hmido deCorrubedo dentro da Rede Natura 2000. Directiva 92/43/CEE,do 21 de maio, relativa conservacin dos hbitats naturais e dafauna e flora silvestres.
- Humidal protexido. Decreto 127/2008, do 5 de xuo, polo que sedesenvolve o rxime xurdico dos humidais protexidos e se crea oInventario de humidais de Galicia.
- Zona de especial proteccin dos valores naturais. Decreto 72/2004,do 2 de abril, polo que se declaran determinados espazos naturais.
Figuras de proteccin
Os vehculos s poden circularpolas zonas sinalizadas
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
15/96
15
Gua dos colepteros
Mapa do parque natural
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
16/96
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
17/96
Especies
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
18/96
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
19/96
19
Gua dos colepteros
Lophyra f
lexuosa (Fabricius, 1787)
Familia Carabidae
DescricinLonxitude 11,0-13,0 mm. Cor azul escura, verde, bronce, avermelladaou castaa. Ollos santes. Antenas e patas cor de bronce. Mandbulasrobustas e curvadas, provistas de dentes. Pronoto e patas con pubes-
cencia abrancazada. litros con manchas amareladas.
BioloxaEspecie halobionte e psammfila. Encntrase habitualmente prximas dunas, charcos de praia e na beira de ros e estanques. depreda-dora, moi activa de da. Corre velozmente e realiza voos curtos.
DistribucinEspecie estendida polas costas atlnticas de Europa e frica, atMogador. Pola costa mediterrnea alcanza Siria e Exipto. En Galiciaaparece especialmente en zonas do litoral e tamn en bordos de ros.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
20/96
20
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Eur
ynebria complanat
a(Linn, 1768)
Familia Carabidae
DescricinLonxitude 17,0-24,0 mm. Todo o corpo de cor amarela plida, sveces alaranxado. Os litros con manchas lonxitudinais negras.Especie ancha e pouco convexa. Pronoto cordiforme. Estras dos li-tros pouco marcadas.
BioloxaEspecie halfila, s veces gregaria, que vive en praias, debaixo dasalgas, pedras, madeiras varadas, peixes mortos e diversos materiaisbotados polo mar. Tamn se pode achar en pieirais prximos costa. Un dos seus alimentos preferidos son os anfpodos taltridos,
coecidos comunmente como pulgas de mar.
DistribucinCostas do Mediterrneo occidental, estendndose polo litoral dapennsula Ibrica at Francia e o sur das illas Britnicas. En Galicia abundante.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
21/96
21
Gua dos colepteros
Carabus melancholicus costatusGermar, 1824
Familia Carabidae
DescricinLonxitude 18,0-25,0 mm. Coloracin verde cobreada, mesmo negra.Corpo oval alongado e convexo. Pronoto cos ngulos posteriores for-temente proxectados para atrs. litros con costelas moi marcadas.
BioloxaEspecie fundamentalmente higrfila, vive en prados e bordos decharcos e lagoas. Tamn se pode atopar en matos e bosques. depredadora, alimentndose principalmente de insectos e moluscos.
Distribucin
Pennsula Ibrica. Montaas do Rif e reas adxacentes do norte deMarrocos. En Galicia mis abundante nas provincias da Corua ePontevedra.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
22/96
22
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Dy
schiriodes chalybaeus(Putzeys, 1846)
Familia Carabidae
DescricinLonxitude 2,8-3,5 mm. Cor parda ou negra, xeralmente con reflexocobreado. Aspecto xeral alongado e estreito. Pronoto globoso e con-vexo, separado da parte posterior do corpo por un estreitamento moi
marcado. litros cos lados paralelos e as estras con filas de puntosmoi marcados.
BioloxaAnda que considerada especie ligada a ambientes salinos do lito-ral, tamn vive entre os xuncos dos bordos de lagoas de auga doce
ou salobre e debaixo dos musgos nas beiras dos
ros. activa durante a noite.
DistribucinEsta especie aparece en
toda a rexin medite-rrnea. En Galicia estcitada nas provincias
da Corua e Pontevedra.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
23/96
23
Gua dos colepteros
Trechus cuniculorum Mquignon, 1921
Familia Carabidae
Descr
ic
inLonxitude 3,5-4,0 mm. Cor castaa con antenas, patas e os bordoslaterais do pronoto e litros mis plidos. Pronoto transversal e cor-diforme. litros con ombros marcados e cinco estras visibles.
BioloxaEspecie estenotpica que aparece en follaxe e outros detritos vexe-tais en pieirais. Tamn se pode atopar en tobos de coellos. EnGalicia aparece tamn en zonas areentas, entre races de matossituadas en dunas. Esta especie debe ser protexida, xa que dun dosescasos carbidos europeos adaptados ao ameazado medio dunar.
DistribucinEspecie europea espallada, princi-palmente, polo litoral atlntico,anda que tamn se presentaen diversos puntos do inte-rior. En Galicia aparece
esporadicamente nolitoral areento.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
24/96
24
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Emphane
s normannus(Dejean, 1831)
Familia C
arabidae
DescricinLonxitude 2,5-3,0 mm. Coloracin negra brillante, s veces broncea-da, con antenas, patas e o extremo posterior dos litros castaoavermellado. Pronoto cordiforme e litros con estras profundas e
numerosos puntos grosos.
BioloxaEspecie estenotpica e halobionte. Case exclusivamente ligada alagoas salobres da costa, en chan arxiloso ou lamacento e en lugares
con vexetacin de plantas halfitas, hbi-tats nos que a podemos encontrar en
Galicia. Tamn posible observala nobordo de masas de auga doce.
DistribucinEspecie que vive nas costasde Europa e do norte defrica. Tamn no Cucaso.
En Galicia aparece esporadi-camente no litoral.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
25/96
25
Gua dos colepteros
Pr
incidium pallidipenne(Illiger, 1801)
Familia C
arabidae
DescricinLonxitude 4,5-5,0 mm. Cabeza e pronoto verde cobreado. Antenas,patas e litros amarelados, estes ltimos con manchas transversaiscobreadas. Pronoto mis estreito que os litros, cos lados moi sinuo-
sos. litros anchos, con estras finas e punteadas.
BioloxaEspecie ripcola que habita en ambientes salinos. Vive no bordo daslagoas costeiras e debaixo das plantas en praias e dunas. Con menorfrecuencia pode aparecer no interior, nas beiras areentas de ros elagoas. Esta especie activa durante a noite, permanecendo polo
da en pequenos tneles que escava na area.
DistribucinCostas atlnticasde Europa occi-dental, includasGran Bretaa e
Irlanda. Tamn enEuropa setentrional.En Galicia presentadistribucin dis-persa na costae menos fre-cuentemente
no interior.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
26/96
26
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Pogonus chalceus(Mar
sham, 1802)
Familia Carabidae
DescricinLonxitude 5,0-7,0 mm. Aspecto xeral alongado e estreito. Coloracinbronce escura, s veces cun brillo verde metlico, as antenas e aspatas cunha tonalidade avermellada. Pronoto cordiforme coa base
punteada. Os litros son ovados, coas estras finas.
BioloxaEspecie ripcola que habita en ambientes salinos. Vive xeralmente enlagoas costeiras, anda que tamn en zonas salinas de interior.Encntrase entre as races das plantas, debaixo das algas e nas gre-tas dos terreos arxilosos.
DistribucinEsta especie distribesepolas costas de Europa e onorte de frica, nas
Canarias e en puntosillados de Europa cen-
tral. En Galicia pod-mola atopar espo-
radicamente enareais costeiros.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
27/96
27
Gua dos colepteros
Calathus mollis(Mar
sham, 1802)
Familia Carabidae
DescricinLonxitude 7,0-9,0 mm. Aspecto xeral alongado e aplanado.Coloracin pardo-avermellada, as antenas e as patas testceas.Pronoto cuadrangular cos lados redondeados. litros finamente
estriados e provistos de tres pequenos pelos.
BioloxaEspecie caracterstica de zonas areentas do litoral, como dunas epraias. Aparece debaixo das pedras e entre vexetacin xerfila dis-persa, formando colonias de numerosos individuos. saprfaga e deactividade nocturna.
DistribucinEspecie estendida por Europa meridional e central, Asia Menor e onorte de frica. Na pennsula Ibrica comn en todo o litoral areen-to, as como en ambas as das mesetas e na baca do Ebro. En Galicia abundante na costa, sendo un dos colepteros mis caractersticosdo medio dunar.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
28/96
28
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Agonum marginatum(Linn, 1758)
Familia Carabidae
DescricinLonxitude 8,5-10,5 mm. Aspecto xeral alongado e aplanado. Corverde metlica, co bordo lateral dos litros amarelo. Fmures casta-os e tibias amarelas. Pronoto pequeno, non transversal. litros con
tres setas marcadas.
BioloxaEspecie ligada a hbitats higrfilos que habita no bordo de lagos eencoros con chans arxilosos ou areentos e vexetacin baixa e entrea vexetacin herbcea de lagoas costeiras. Tamn a podemos encon-trar no bordo dos ros, debaixo das pedras. Ten unha grande afini-
dade pola calor e permanece activa durante o da.
DistribucinEsta especie aparece en Europa, includas Gran Bretaa e Irlanda.Cucaso, norte de frica, Canarias, Madeira e Azores. En Galicia apa-rece en todo o territorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
29/96
29
Gua dos colepteros
Amara aenea (De Geer, 1774)
Familia Carabidae
DescricinLonxitude 6,0-8,0 mm. Forma oval alongada, algo convexa. Coloracinbronceada cobreada, tamn verde, azul ou negra. Antenas, tibias e tar-sos pardentos, fmures negros. Pronoto trapezoidal, con das impre-
sins marcadas na base. litros con estras finas e regulares.
BioloxaEspecie euritpica e xerfila. Vive en lugares soleados, con chanssecos, areentos e xeralmente de vexetacin densa pero baixa. Tamnvive en dunas costeiras na base das plantas. Tamn se encontra enterreos cultivados, lindeiros de bosques, parques e xardns. A sa
dieta consta fundamentalmente de sementes. Activa durante o da.
DistribucinDifundida amplamente narexin Palertica. Introducidaen Norteamrica. Moi abun-dante na pennsula Ibrica e
en Galicia.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
30/96
30
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Zabr
us pinguisDejean, 1831
Familia Carabidae
DescricinLonxitude 14,0-16,5 mm. Forma oval ancha e moi convexa. De cornegra brillante no dorso, co ventre e as patas pardo escuros. Pronotomoi transversal e trapezoidal. litros anchos e empenados.
BioloxaEspecie psammfila. Vive nas dunas do litoral, onde permaneceenterrada de da, na area, ao p das gramneas. Citada enInvertebrados espaoles protegidos por convenios internacionales,de Rosas et al. (1992) como especie que cmpre protexer debido alteracin do seu hbitat.
DistribucinEndemismo ibrico que vive na costa atlntica desde Noia (ACorua) at a desembocadura do Texo en Lisboa. Non se citou at omomento na costa setentrional de Galicia.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
31/96
31
Gua dos colepteros
Harpalus neglectusSer
ville, 1821
Familia Carabidae
DescricinLonxitude 6,5-8,0 mm. Aspecto largo e convexo. Cor negra, antenasco primeiro artello avermellado, fmures negros e tibias e tarsos par-dos. Pronoto estreitado para atrs, con ngulos posteriores arredon-
dados. litros ovais e convexos con estras ben marcadas.
BioloxaEspecie euritpica e psammfila. Vive en terreos areentos do litoral, enxeral en dunas, entre as races das plantas. Mis escasa en zonas dointerior. Vive tamn en pieirais litorais. Forma colonias de numerososindividuos e aparece a mido con poboacins de Calathus mollis.
DistribucinEstendida por Europa, Cucaso e norte de frica. Na pennsulaIbrica aparece especialmente no litoral. En Galicia abundanteen dunas.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
32/96
32
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Acupalpus maculatusSchaum, 1860
Familia Carabidae
DescricinLonxitude 3,0-3,5 mm. Cabeza negra, antenas e patas testceas.Pronoto e litros castao claros, con manchas mouras de extensinvariable. Pronoto trapezoidal cos ngulos posteriores arredondados.
litros con estras pouco profundas.
BioloxaEspecie paludcola, ligada a ambientes higrfilos, que tolera ben osmedios con certo grao de salinidade. Vive debaixo das plantas, restos
vexetais e musgos, en prados e no bordo de regueiros,encoros e lagoas litorais. Acostuma formar
colonias de numerosos individuos.
Dis
tr
ibucinAparece en Europa central
e meridional, norte defrica e Canarias, che-gando at o Cucaso e
Turquestn. En Galiciaobsrvase por todo o territo-
rio, sendo abundante en alti-tudes baixas e medias.
Os cans non estn permitidos na praia, nasdunas, no areal, nas lagoas e nos camios e
pasarelas que os atravesan
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
33/96
Gua dos colepteros
Syntomus foveatus(Fourcroy, 1785)
Familia Carabidae
DescricinLonxitude 3,0-3,5 mm. Forma alongada e paralela. Coloracin negracon reflexos bronceados. Antenas e fmures negros. Pronoto cordi-forme cos ngulos posteriores moi obtusos. litros pouco convexos,
truncados posteriormente e con das pequenas fosas cada un.
BioloxaEspecie xerfila e psammfila que acostuma aparecer en lugares convexetacin escasa de matogueiras e plantas herbceas. Non obstan-te, en Galicia tamn se ve en ambientes higrfilos. Adoita estar acti-va durante o da.
DistribucinEspecie estendidapor Europa,Cucaso ,Kazajistne Siberia,
alcanzandoo Extremo Oriente.En Galicia moiabundante portodo o territorio.
33
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
34/96
34
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Gyrinus substriatusStephens, 1829
Familia Gyrinidae
DescricinLonxitude 6,0-7,0 mm. Corpo ovado e convexo, co ventre plano. Cornegra brillante. Antenas moi curtas. Ollos divididos nunha parte dor-sal e outra ventral, de modo que a primeira enfoca o medio areo e
a segunda o acutico. Patas medias e posteriores aplanadas, cosartellos moi dilatados.
BioloxaAparece en grupos moi numerosos, en augas tranquilas e sombras.Mvense a gran velocidade sobre a superficie da auga, describindomovementos circulares. Son carnvoros voraces e alimntanse de
pequenos insectos que caen na superficie da auga, e s se afundennela se son molestados. Para respiraren durante o mergullo, utilizanunha reserva de aire aloxada nunha cmara debaixo dos litros, queasoma como unha pequena burbulla no extremo do abdome.
DistribucinEstendida por Europa, Asia Menor e o norte de frica. Vive en toda
Galicia.
Non pises nin arrinques as plantas.A lei protxeas
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
35/96
Gua dos colepteros
Haliplus rubidusPerris, 1857
Familia Haliplidae
DescricinLonxitude 4,0-4,5 mm. Corpo ovado e convexo, pouco hidrodinmi-co. Cor castaa, con antenas e patas algo mis claras ou con tonavermellado. Cabeza encaixada no pronoto at os ollos. Patas simi-
lares s dos colepteros terrestres, sen adaptacins para a natacin.litros provistos de puntos moi grosos na sa parte anterior (pdesever con axuda dunha lupa).
BioloxaOs halplidos son torpes nadadores; vense habitualmente camiandosobre a vexetacin acutica en augas tranquilas. Alimntanse de
algas filamentosas. Respiran mergullados na auga grazas reserva deaire que almacenan debaixo dos li-tros, cunhas expansins das sas patasposteriores.
DistribucinEspecie estendida pola rexin
suroccidental de Europa e asillas Canarias. En Galicia,como no resto da penn-sula Ibrica, cocensemoi poucas citas.Posiblemente sexaunha especie en
proceso deextincin.
35
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
36/96
36
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Noterus laevisSturm, 1834
Familia Noteridae
DescricinLonxitude 4,0-4,5 mm. Corpo ovado, case elptico, moi convexo ehidrodinmico, de cor pardento, coas antenas e as patas avermella-das. As antenas son longas e filiformes, anda que estn ensancha-
das no medio. As patas teen os primeiros artellos aplanados, o cal unha adaptacin natacin.
BioloxaAparece en augas estancadas, a mido con abundante vexetacin emateria en descomposicin. A especie boa nadadora, anda queacostuma arrastrarse sobre a vexetacin, onde se alimenta de peque-
nos invertebrados acuticos.
Dis
tribucinEspecie espallada na rexin suroccidental deEuropa e o norte de frica. En toda a penn-
sula Ibrica. En Galicia pdese acharen todo o pas.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
37/96
37
Gua dos colepteros
Laccophilus minutus(Linn, 1758)
Familia Dy
tiscidae
DescricinLonxitude 4,0-4,5 mm. Corpo comprimido e ovado, moi hidrodin-mico, de cor amarela ou ferruxinosa bastante uniforme. As patas, enparticular as traseiras, estn moi adaptadas natacin: son moi
aplanadas, a xeito de remos. Na cabeza os ollos apenas sobresaendo seu contorno xeral.
BioloxaOs seus principais hbitats son augas estancadas, como lagos e lago-as con vexetacin escasa, charcas, augas salobres e turbeiras. Comotodos os ditscidos, son excelentes nadadores e moi bos voadores.
DistribucinEspecie espallada por Europa, Siberia meridional, Asia occidental enorte de frica. En Galicia, o mesmo que no resto da pennsulaIbrica, frecuentetanto en zonasmontaosas
como na costa.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
38/96
38
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Hydrobius fuscipes(Linn, 1758)
Familia Hydrophilidae
Des
cr
icinLonxitude 6,0-8,0 mm. Corpo ovado, coa cabeza algo sante, de cornegra, con brillos metlicos. Os palpos maxilares son longos, misque as antenas. Os litros estn sucados por estras lonxitudinais. As
patas son pardentas, coas tibias e os tarsos avermellados.
BioloxaHabita fundamentalmente en augas estancadas, anda que tamnen regueiros, tanto en auga doce como salobre. Especie omnvora enecrfaga que non nada ben, polo cal vive sobre a vexetacin prxi-ma beira. Respira asomando a cabeza sobre a superficie da auga
e almacenando o aire debaixo dos litros. Pode voar.
DistribucinEn todo o hemisferio norte. En Galicia, malia existiren poucas citas,est espallada por todo o territorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
39/96
Gua dos colepteros
Limnoxenus niger(Zschach, 1778)
Familia Hydrophilidae
DescricinLonxitude 8,0-10,0 mm. Especie moi parecida anterior, da que sediferencia por caractersticas que se atopan na parte inferior docorpo, polo que a simple vista ser difcil distinguilas.
BioloxaAparece en augas estancadas con abundante vexetacin. Anda quese pode encontrar en zonas de interior, unha especie halfila quese adapta ben s augas salobres das zonas costeiras.
Distribucin
Especie estendida por Europa, salvo no norte; ao leste, at Siberia.En Galicia s foi achada en augas estancadas, moitas delas litorais.
39
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
40/96
40
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Berosus af
finisBrull, 1835
Familia Hydrophilidae
DescricinLonxitude 4,0-4,5 mm. Corpo co contorno menos regular que noresto dos hidroflidos, cunha inflexin entre o trax e os litros e osollos moi santes. De cor castaa, con reflexos metlicos verdosos na
cabeza e na mancha central que levan no trax. Os litros estnsucados por filas de puntos.
BioloxaEspecie polfaga fundamentalmente necrfaga, que habita en augasestancadas con vexetacin palustre. A diferenza doutros xneros dehidroflidos, adoitan ser bastante activos e poden verse nadando con
certa rapidez sobre o fondo.
DistribucinEspecie estendida
pola metade sur deEuropa e polo norte
de frica. Distribese
por toda a pennsulaIbrica, e enGalicia coce-
se en variaslocalidades.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
41/96
Gyrohypnus fracticornis(Mller, 1776)
Familia Staphylinidae
DescricinLonxitude 6,0-8,0 mm. Corpo alongado e estreito. Coloracin negra,con antenas, patas e litros castao escuros. Cabeza cuadrangular,cuberta de puntuacin forte. Pronoto oblongo, lixeiramente estrei-
tado para atrs, brillante.
BioloxaEspecie ubiquista que vive espe-cialmente en plantas efungos en descomposi-cin e sobre carniza.
Alimntase de detritosvexetais e animais.
DistribucinEspecie que se estende polarexin Palertica e Nertica,tamn rexistrada na India,
Arxentina e Chile. Na penn-sula Ibrica citouse no nor-oeste e nords peninsular,no Sistema Central e deAndaluca.
41
Gua dos colepteros
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
42/96
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Philontus punctus (Gravenhor
st, 1802)
Familia Staphylinidae
DescricinLonxitude 8,0-10,0 mm. Coloracin negra brillante. Cabeza cua-drangular con algns puntos marcados. Pronoto cadrado, un poucoestreitado para diante, tamn con algns puntos ben visibles. litros
e abdome cubertos por unha puntuacin mis fina e densa.
BioloxaEspecie estenotpica e higrfila, ben ripcola ou paludcola. Vive enzonas lamacentas ou pantanosas no bordo de ros, lagoas ou na costa.
Tamn en salgados interiores. Aparece debai-xo das pedras ou en detritos.
Alimntase de vexetais ou defungos en descomposicin.
DistribucinEspecie palertico-occidental,
vive en Europa desde o sur deNoruega, no norte de frica, no
Cucaso e en Siberia. Na pennsu-la Ibrica cocense citas dis-persas desta especie. En
Galicia est rexistradado Parque Natural deCorrubedo.
42
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
43/96
43
Gua dos colepteros
Caf
ius xantholoma(Gravenhorst, 1806)
Familia Staphylinidae
DescricinLonxitude 6,0-9,0 mm. Corpo alongado e estreito. Coloracin negraou negra parda cos patas e os bordos do pronoto, dos litros e doabdome mis claros. Pronoto e litros provistos de longos pelos.
Pronoto rectangular. litros curtos que non cobren o abdome e pro-vistos de pubescencia dourada.
BioloxaEspecie halfila que vive na inmediata vecianza do mar, frecuentenos detritos acumulados no litoral (algas,restos de animais marios). Aparece
s veces en gran nmero aso-ciada a poboacins deanfpodos.
DistribucinEspecie estendida poloPalertico occidental e a rexin
Nertica. Vive en todas as cos-tas de Europa, includaEscandinavia; Canarias efrica setentrional. fre-cuente no litoral dapennsula Ibrica. Citadaen Galicia nas provin-
cias da Corua ePontevedra.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
44/96
44
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Ocypus olens(Mller, 1764)
Familia Staphylinidae
DescricinLonxitude 20,0-30,0 mm. Corpo alongado con lados paralelos, fina-mente punteado e recuberto de pubescencia negra. Coloracinnegra. Cabeza cuadrangular e mis ancha que o pronoto. Pronoto
cuadrangular coa base lixeiramente arredondada. litros curtos quenon recobren todo o abdome.
BioloxaEspecie euritpica, higrfila e humcola. Vive na lama rica en humus,sobre todo en bosques hmidos e bordos destes. Tamn en prados.Moitas veces aparece en camios, debaixo das pedras, follaxe e
musgo; tamn en feo cado.
DistribucinEspecie holomediterrnea e nertica. Est citada de toda a penn-sula Ibrica, includa Galicia.
Camia en silencio, os rudos alterana tranquilidade do parque natural
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
45/96
45
Gua dos colepteros
Quedius simplicifronsFairmaire, 1861
Familia Staphylinidae
DescricinLonxitude 10,0-13,0 mm. Corpo alon-gado e estreito. Coloracin negra,anda que as antenas, patas e
litros son pardo-avermella-dos. Cabeza oval, misestreita que o pronoto.Pronoto cuadrangular, conlados redondeados. litros curtosque non cobren o abdome. Esteltimo, moi punteado.
BioloxaEspecie estenotpica ligada aambientes con elevado graode salinidade, atopndose enmarismas e dunas costeiras.Alimntase habitualmente
de detritos vexetais.
DistribucinEspecie amplamenteespallada por Europaoccidental, sobre todoprxima s costas,
sendo mis rara enzonas de interior.En Galicia coce-se nas provinciasda Corua ePontevedra.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
46/96
46
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Paederus fuscipesCur
tis, 1826
Familia Staphylinidae
DescricinLonxitude 6,5-7,5 mm. Corpo alongado e estreito de lados paralelos.Antenas e patas alaranxadas. Cabeza e extremo do abdome negros.Pronoto e parte anterior do abdome alaranxados. litros curtos que
non recobren o abdome, rectangulares, de cor azul e provistos depuntuacin grosa.
BioloxaEspecie estenotpica, higrfila ou paludcola que se alimenta dedetritos vexetais. Aparece en prados e devesashmidas, en zonas pantanosas, mesmo
preto da costa. Vive no barro, debaixodas pedras ou en detritos vexetais(Carex, Phragmites).
DistribucinLargamente espallada pola rexinPalertica. Cocese en
Europa, comprendidasas illas Britnicas eEscandinavia. Foi sina-lada tamn do nortede frica, Exipto,Oriente Medio eAsia Central. Na
pennsula Ibrica comn.
Respecta as plantas e animais,son parte inseparable da natureza
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
47/96
47
Gua dos colepteros
Anoxia villosa(Fabricius, 1781)
Familia Scarabaeidae
DescricinLonxitude 20,0-27,0 mm. Aspecto robusto e convexo. Coloracincastaa uniforme mis ou menos escura. Corpo cuberto de pilosida-de gris abrancazada que pode ser moi densa ventralmente. A cabe-
za recta anteriormente, en visin dorsal.
BioloxaPolo xeral, habita en terreos areentos e secos. polfaga e alimn-tase de diversos tipos de plantas e rbores. Habitualmente ligada adunas e praias. As sas larvas en ocasins constiten pragas.
DistribucinDistribese pola parte meridional de Europa, desde a pennsulaIbrica at Romana e Ucrana. En Galicia relativamente frecuenteno litoral.
Not
a. Denomnase comunmente escaravello de San Xon, pero estetermo utilzase tamn para outras especies prximas.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
48/96
48
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Oxy
thyrea funesta(Poda, 1761)
Familia Scarabaeidae
DescricinLonxitude 8,0-10,0 mm. Forma rectangular e convexa. Corpo cubertode pelos abrancazados, longos e pouco mestos. Coloracin negra, conreflexos metlicos verdosos ou cobreados, salpicados de manchas
brancas que estn aliadas no pronoto e presentan unha disposicinirregular nos litros. Interestras dos litros santes a xeito de costelas.
BioloxaOs adultos son fitfagos e alimntanse de nctar e pole. Aparecen apartir da primavera, sendo activos durante as horas de sol. As larvasalimntanse de materia vexetal en descomposicin.
DistribucinEspecie estendida por Europa at o Cucaso. Tamn habita no nortede frica. En Galicia comn por todo o territorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
49/96
49
Gua dos colepteros
Aegialia arenaria(Fabricius, 1787)
Familia Scarabaeidae
DescricinLonxitude 4,0-7,0 mm. Corpo curto, moi convexo e fortemente alar-gado na parte posterior. Coloracin castao-negra ou castao-aver-mellada. Ollos non visibles dorsalmente. Pronoto transversal. Estras
dos litros ben marcadas.
BioloxaEsta especie vive enterrada ao p das plantas e debaixo de anacosde madeira nas praias e dunas. Alimntase de materia orgnica endescomposicin. Dado que est limitada a este tipo de hbitat, sensible sa degradacin e fragmentacin.
DistribucinEspecie espallada polo litoral atlntico, desde Portugal a Suecia.Introducida no nordeste de Norteamrica. En Galicia aparece enzonas areentas da costa.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
50/96
50
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Erodius lusit
anicusSolier, 1834
Familia Tenebrionidae
DescricinLonxitude 10,0-14,0 mm. Corpo ovado, convexo, negro e brillante.Pronoto trapezoidal, cos ngulos posteriores agudos. litros condas costelas pouco marcadas e fina puntuacin dispersa. Tibias
anteriores provistas de dous fortes dentes.
BioloxaEspecie psammfila que vive en dunas e praias do litoral. activadurante o da, mostrando un modo de vida errante. Pola noite ent-rrase na area. Alimntase de restos orgnicos.
DistribucinA sa rea de distribucin estndese polo litoral do noroeste penin-sular ao longo de Galicia e do norte de Portugal.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
51/96
51
Gua dos colepteros
Tent
yria interr
uptaLatreille, 1807
Familia Tenebrionidae
DescricinLonxitude 12,0-16,5 mm. Corpo negro, glabro e brillante, con pun-tuacin fina, pouco apreciable no pronoto. Antenas robustas.Pronoto globoso, ben separado dos litros e cos ngulos posteriores
nulos. litros ovais, convexos e en declive na parte posterior, conestras pouco marcadas.
BioloxaEspecie psammfila do litoral, onde aparece con frecuencia correndoaxilmente sobre a area, entre a vexetacin dispersa; s veces enterra-da ao p das plantas. Alimntase sobre todo de detritos vexetais.
DistribucinEsta especie cocese soamente no litoral atlntico: costas do nortede Portugal e de Galicia; na costa occidental de Francia, at o sur deBretaa.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
52/96
52
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Phaleria cadaverina(Fabricius, 1792)
Familia Tenebrionidae
DescricinLonxitude 5,0-7,0 mm. Corpo oval. De cor amarela testcea, os li-tros poden ter das manchas escuras de lmites pouco marcados. li-tros finamente estriados. Tibias anteriores moi alargadas nas proxi-
midades do pice.
BioloxaEspecie psammfila e halobionte que aparece sempre na inmediatavecianza do mar, en praias e dunas, nos detritos acumulados polasondadas (algas, fanergamas marias e restos de animais), dos calesse alimenta. As larvas conviven cos adultos, compartindo o mesmo
rxime de vida.
DistribucinEspecie espallada polo litoral atlntico, a Canle da Mancha, o Mardo Norte e o Bltico, desde a costa de Marrocos (Ifni) at Suecia.
Tamn nos Azores e illas Canarias. Frecuente no litoral de Galicia.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
53/96
53
Gua dos colepteros
Neoisocerus ferrugineus(Fabricius, 1798)
Familia Tenebrionidae
DescricinLonxitude 8,5-10,0 mm. Corpo ovado, acuminado por detrs, densa-mente punteado na sa parte dorsal. A cor castao-avermelladabrillante. Pronoto transversal con ngulos anteriores marcados. li-
tros con estras marcadas e punteadas.
BioloxaEspecie psammfila do litoral, onde vive enterrada debaixo da area,debaixo das pedras ou na base de plantas herbceas. Alimntasefundamentalmente de detritos vexetais.
DistribucinEsta especie distribese polo litoral de Galicia e Portugal, alcanzan-do a costa de Marrocos (Tnxer, Tetun e Melilla).
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
54/96
54
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Phylan gibbus(Fabricius, 1775)
Familia Tenebrionidae
DescricinLonxitude 7,0-8,5 mm. Corpo oblongo, algo convexo e punteado polasa cara dorsal. Coloracin negra. Cabeza transversal. Antenas curtas erobustas. Pronoto fortemente transverso cos seus lados arredondados.
litros case paralelos na sa primeira metade, estreitados posterior-mente. Estras ben marcadas, con intervalos provistos de puntos grosos.
BioloxaHabita preferentemente nas dunas salobres do litoral, onde a pode-mos encontrar debaixo das pedras ou ao p das plantas. Alimntasede detritos vexetais.
DistribucinEspecie estendida pola costa europea desde o Porto at o marBltico, includa a costa inglesa. Na pennsula Ibrica cocese nolitoral atlntico desde Asturias at os arredores do Porto. En Galiciacitouse en toda a costa.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
55/96
55
Gua dos colepteros
Ergates faber (Linn, 1761)
Familia Cerambycidae
DescricinLonxitude 25,0-50,0 mm. Coloracin vermella parda nos machos etotalmente negra brillante nas femias. Cabeza globosa, cun sucomediano. Pronoto transversal, rugoso e cunha espia na metade dos
bordos laterais. litros pouco convexos, fortemente punteados e cosombros pouco arredondados.
BioloxaVive xeralmente sobre conferas, entre outras Pinus, especialmenteen tocos cortados de mis de dous anos. As larvas son xilfagas. Oseu ciclo biolxico dura dous ou tres anos. Os adultos aparecen de
xuo a agosto.
DistribucinEspecie holomediterrnea amplamente espallada pola pennsulaIbrica e as Baleares.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
56/96
56
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Cribroleptura stragulata(Germar, 1824)
Familia Cerambycidae
DescricinLonxitude 10,0-15,0 mm. Cabeza e pronoto negros. Antenas negrascon algns artellos amarelos ou testceos. litros de cor amarela tes-tcea ou avermellada con debuxos variables de cor negra, ou s
veces enteiramente negros. Os litros son longos, e estn truncadosno pice, que levemente dentado no seu ngulo externo.
BioloxaOs adultos aparecen sobre toros secos ou ben sobre diversas flores,principalmente umbelferas, compostas e rosceas. As larvas sonxilfagas, alimentndose de madeira de conferas en descomposi-
cin, especialmente de Pinus. A destrucin dos pieirais representaa sa maior ameaza.
Distribucin unha especie endmica da pennsula Ibrica, anda que tamn selocaliza na rexin pirenaica francesa. Falta na Andaluca. Vive entoda Galicia.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
57/96
57
Gua dos colepteros
Arhopalus ferus(Mulsant
, 1839)
Familia Cerambycidae
DescricinLonxitude 8,0-28,0 mm. Coloracin pardo-escura ou negro de pez.As antenas superan largamente a metade dos litros nos machos.litros cun punteado fino, como o do chagrn e sen outro tipo de
punteado, co ngulo sutural do pice arredondado.
BioloxaA larva vive sobre madeira seca de diversas conferas, entre outrasPinus. A pupacin ten lugar a comezos do vern. Os adultos apare-cen de xuo a setembro. Son activos durante a noite, e son atradospola luz.
Distribucin unha especie palertica moi frecuente nos pieirais de toda a penn-sula Ibrica e Baleares. En Galicia distribese por todo o territorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
58/96
58
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Pogonocherus perroudiMulsant, 1839
Familia Cerambycidae
DescricinLonxitude 6,0-8,0 mm. Tegumento recuberto de pelos abrancazados,con coloracin pardenta. Parte basal dos litros cincenta, a apicalmis escura. As antenas superan a lonxitude dos litros. Pronoto con
tres protuberancias. litros truncados no pice, cunha espia nongulo externo.
BioloxaEsta especie aparece sobre as ramas e toros cados de pieiros. Aslarvas son xilfagas e os adultos, florcolas. Mostra costumes cre-pusculares, aparendose e realizando a posta durante o atardecer.
DistribucinEspecie estendida polo sur de Europa, o norte de frica e o Cucaso.Na pennsula Ibrica cocese na metade norte e no Levante. pouco frecuente.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
59/96
59
Gua dos colepteros
Crioceris aspar
agi(Linn, 1758)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 5,0-6,56 mm. Corpo alongado e brillante. Coloracinnegra cun brillo azulado; o pronoto e os litros, cos bordos averme-llados. Os litros presentan tres pares de manchas abrancazadas e
teen estras marcadas con puntos ben visibles.
BioloxaEsta especie est relacionada estreitamente coas plantas de esp-rragos (xnero Asparagus) e alimntase das sas follas. Frecuente encampos e prados.
DistribucinEspecie espallada por Europa, o norte de Asia e o Turquestn. Foiintroducida en Norteamrica. En Galicia cocese nas provinciasda Corua, Ourense e Pontevedra, tanto en zonas de costa comodo interior.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
60/96
60
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Cr
yptocephalus lusitanicusSuf
frian, 1847
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 4,5-6,5 mm. Corpo ovado e convexo. Cabeza, antenas epatas negras, o pronoto negro cos bordos alaranxados. litros ala-ranxados, con catro pares de manchas negras e coa sa superficie
cuberta de puntos grosos desordenados.
BioloxaEspecie de hbitos florcolas que pode observarse en estevas e rosei-ras. Tamn posible atopala en carballos e acieiras, polo que estmoi relacionada con rbores do xnero Quercus.
DistribucinEspecie endmica da pennsula Ibrica que en Galicia se coecesobre todo en reas montaosas de Lugo e Ourense, anda quetamn de zonas prximas costa na provincia da Corua.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
61/96
61
Gua dos colepteros
Timarcha gougeletiFairmaire, 1859
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 8,0-13,0 mm. Corpo ovado e moi convexo. Coloracinnegra. Os fmures presentan unha franxa avermellada. O pronotonon ten rebordo lateral. Toda a superficie do corpo est cuberta de
puntos, que nos litros son mis grosos.
BioloxaEn dunas costeiras atopouse sobre Crucianella maritimae en zonasde interior sobre plantas do xnero Galium.
Distribucin
Endemismo ibrico do noroeste peninsular. En Galicia aparece fun-damentalmente en zonas costeiras das provincias da Corua ePontevedra, anda que tamn en zonas do interior.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
62/96
Chr
ysolina bankii(Fabricius, 1775)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 7,0-11,0 mm. Corpo ovado e convexo. Cunha cor douradametlica, a cabeza, as antenas e as patas avermelladas. litros con pun-tos grosos na sa superficie, formando series lixeiramente desordenadas.
BioloxaEspecie polfaga que se alimenta de diversas plantas de diferentesfamilias. En Galicia atopouse frecuentemente sobre mentas, fin-chos e rannculos.
Distribucin
Especie espallada na rexin mediterrnea occidental. En Galiciahabita en todo o territorio, anda que mis abundante en zonas dolitoral das provincias da Corua e Pontevedra.
62
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
63/96
63
Gua dos colepteros
Chr
ysolina haemoptera(Linn, 1758)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 5,0-9,0 mm. Corpo ovado e moi convexo. Coloracinnegra; as antenas, cos dous primeiros segmentos avermellados.Pronoto liso, os litros con puntos grosos desordenados.
BioloxaEsta especie alimntase das follas de diversas especies de Plantago.Pode atoparse en diversos tipos de hbitats, desde zonas montao-sas at a costa, tolerando bastante ben os ambientes con certo graode salinidade.
DistribucinEuropa, Cucaso, Asia Menor e Irn. En Galicia aparece en todo oterritorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
64/96
64
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Chr
ysolina gypsophilae (Kster, 1845)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 7,5-11,0 mm. Corpo ovado e moi convexo. Coloracinnegra, cos bordos dos litros alaranxados ou avermellados. litros epronoto con puntos moi grosos, no pronoto s nos laterais, sendo
lisa a parte central.
BioloxaEspecie de ambientes xerfilos que se alimenta das follas de diver-sas especies do xnero Linaria. Moi frecuente en dunas costeiras,onde asociada a Linaria polygalifolia.
DistribucinEuropa, Asia central e o norte de frica. A maiora de citas de Galiciacorrespndense con zonas costeiras da Corua e Pontevedra.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
65/96
65
Gua dos colepteros
Chr
ysolina lucida(Olivier, 1807)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 8,0-10,5 mm. Aspecto xeral ovado e convexo. De cornegra salvo os litros, que son dunha cor vermella brillante. A super-ficie dos litros est finamente punteada.
BioloxaEsta especie vive en herbais, claros de bosques e xardns, alimen-tndose das follas de plantas lamiceas como mentas e calamintas.
DistribucinEspecie espallada pola pennsula Ibrica, sur de Francia e norte de
Italia. En Galicia cocese fundamentalmente nas costas areentasda provincia da Corua.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
66/96
66
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Chr
ysolina dilut
a(Germar, 1824)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 5,0-7,0 mm. Corpo ovado e moi convexo. Cabeza, prono-to, antenas e patas negros. Os litros son avermellados e con puntosgrosos desordenados.
BioloxaEspecie fitfaga asociada a diversas especies de Plantago, sendo fre-cuente en dunas costeiras.
DistribucinEspecie espallada pola pennsula Ibrica e o sur de Francia. En
Galicia especialmente frecuente en dunas costeiras das provinciasda Corua e Pontevedra.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
67/96
67
Gua dos colepteros
Gastrophysa janthina(Suffrian, 1851)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 4,0-6,0 mm. Corpo ovado e convexo. Coloracin azulmetlica uniforme, con puntos densos no pronoto e os litros, estessen estras visibles.
BioloxaEsta especie moi frecuente en prados, lindes de bosque e hbitats rude-rais, sobre plantas poligonceas dos xneros Polygonume Rumex.
DistribucinEspecie endmica da parte occidental da pennsula Ibrica. En
Galicia frecuente por todo o territorio, tanto na costa como nointerior.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
68/96
Hydrothassa glabra(Herbst, 1783)
Familia Chr
y
somelidae
Des
cr
icinLonxitude 3,0-4,5 mm. Corpo ovado e convexo. Coloracin negracon brillo azulado, salvo os bordos dos litros, que son alaranxados.Estras dos litros provistas de puntos grosos.
BioloxaEsta especie pode acharse en diversos tipos de hbitats, anda queprefire zonas hmidas, como bordos de lagoas e prados. Tolera osambientes salinos. Alimntase das follas e flores de ranunculceas,fundamentalmente do xnero Ranunculus.
DistribucinEspecie estendida largamente por Europa, Siberia e o Atlas. EnGalicia cocese en todo o territorio.
68
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
69/96
Hydrothassa fairmairei(Brisout, 1866)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 4,0-5,5 mm. Corpo ovado e convexo. Coloracin azulmetlica uniforme. Cabeza e pronoto provistos de numerosos puntosgrosos, nos litros limitados s estras.
BioloxaO mesmo que outras especies do xnero Hydrothassa, est asociadas ranunculceas en prados encharcados e outros ambientes hmidos.
DistribucinEndemismo da metade setentrional da pennsula Ibrica. En Galicia
aparece en todo o territorio.
69
Gua dos colepteros
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
70/96
70
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Pr
asocuris junci(Brahm, 1790)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 4,0-5,5 mm. Aspecto xeral alongado. Coloracin negrabrillante. Cabeza e pronoto provistos de numerosos puntos grosos,nos litros limitados s estras.
BioloxaEsta especie vive en diversos tipos de hbitats, desde zonas monta-osas a dunas do litoral, xeralmente asociada a ambientes hmidos.En Galicia alimntase das follas de diversas especies de apiceas.
Distribucin
Europa e o norte de frica. En Galicia cocese en todo o territorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
71/96
71
Gua dos colepteros
Galerucella calmariensis(Linn, 1767)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 3,5-5,5 mm. Aspecto xeral alongado e pouco convexo.Coloracin alaranxada con manchas pardentas na cabeza, pronoto elitros. Pronoto pequeno en relacin cos litros. Parte dorsal cuber-
ta de numerosos puntos grosos.
BioloxaEspecie propia de zonas hmidas, como lagoas e prados hmidos,que tolera bastante ben as condicins de salinidade e que se ali-menta exclusivamente das follas da salgueiria (Lythrum salicaria).
DistribucinEuropa, Cucaso, Siberia, Kazakhstn, Turkmenistn, norte de China,Xapn e norte de frica. En Galicia cocese en todo o territorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
72/96
Galeruca angust
a(Kster, 1849)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 7,0-10,5 mm. Corpo ovado e convexo. Coloracin negramate. Corpo cuberto por puntos moi grosos e profundos. O miscaracterstico desta especie son os bordos do pronoto e os litros, os
cales son sinuosos e estn levantados.
BioloxaNas dunas do litoral atlntico de Francia atopouse sobre as carras-cas de san Xon (Helichrysum stoechas), anda que tamn se citousobre o ravo silvestre (Raphanus raphanistrum).
DistribucinPennsula Ibrica, Francia, Sicilia e o norte de frica. En Galicia s secoece nas provincias da Corua e Pontevedra.
72
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
73/96
73
Gua dos colepteros
Aphthona nonstriata(Goeze, 1777)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 2,5-3,0 mm. Corpo alongado e convexo. Coloracin azulmetlica, coas antenas e as patas amareladas. Os fmures das patas pos-teriores son mouros. Parte dorsal cuberta de numerosos puntos visibles.
BioloxaEspecie higrfila que aparece en prados hmidos e bordos delagoas. Alimntase exclusivamente das follas da espadana ama-rela (Iris pseudacorus).
Distribucin
Europa, Turqua, Irn e Kazajistn. A maiora de citas de Galicia per-tencen provincia da Corua, moitas delas no litoral. Tamn secoece nas provincias de Lugo e Ourense.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
74/96
74
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Longitarsus lycopi (Foudras, 1860)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 1,5-2,0 mm. Corpo alongado, co pronoto claramente misestreito que os litros. Coloracin parda clara, coa cabeza e o fmurdas patas posteriores mis escuros. Como todas as especies de
Longitarsus, caracterzase pola gran lonxitude do primeiro artello dotarso das patas posteriores.
BioloxaEspecie propia de ambientes con certo grao de humidade que podeaparecer en dunas costeiras e beira de encoros e lagoas, entreoutros. Alimntase fundamentalmente das follas de diversas espe-
cies de menta.
DistribucinEuropa, Turqua, Oriente Medio, Irn, Arabia, Turkmenistn,Kazajistn, Uzbekistn e o norte de frica. En Galicia cocese entodo o territorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
75/96
75
Gua dos colepteros
Longitarsus lur
idus(Scopoli, 1763)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 1,5-2,3 mm. Corpo alongado, co pronoto claramente misestreito que os litros. Coloracin parda escura, case negra, as ante-nas e as patas lixeiramente mis claras. litros con puntos visibles.
BioloxaEsta especie vive en diversos tipos de hbitats. Tolera os ambientescon certo grao de salinidade. Alimntase de follas de diversas fami-lias de plantas, como ranunculceas, asterceas, plantaxinceas eescrofulariceas, anda que en Galicia se asocia fundamentalmentes ranunculceas.
DistribucinEuropa, Siberia, Asia central, Irn, Oriente Medio e o norte de fri-ca. En Galicia moi comn por todo o territorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
76/96
76
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Altica ampelophagaGurin-Mneville, 1858
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 3,5-5,0 mm. Corpo alongado e convexo. Coloracin verdemetlica. Parte dorsal cuberta de numerosos puntos visibles. O pro-noto caracterzase por presentar unha profunda depresin transver-
sal na sa base.
BioloxaEspecie tpica de prados tanto en zonas do interior como no litoral.Alimntase sobre todo das follas da vide (Vitis vinifera), anda quetamn das da salgueiria (Lythrum salicaria) ou a herba de SantoAntn (Epilobium angustifolium), entre outros.
DistribucinSur de Europa e o norte de frica. En Galicia comn en todo oterritorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
77/96
Podagr
ica fuscipes(Fabricius, 1775)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 3,0-3,5 mm. Corpo alongado e convexo. Pronoto misestreito que os litros. Antenas e patas pardo-alaranxadas. Pronotoalaranxado. litros de cor negra azulada e con fileiras de puntos gro-
sos nas estras.
BioloxaEsta especie vive en hbitats con temperaturas altas, desde zonasmontaosas a reas do litoral. Alimntase fundamentalmente dasfollas da malva (Malva sylvestris).
DistribucinEuropa occidental e central. En Galicia est repartida por todo oterritorio.
77
Gua dos colepteros
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
78/96
78
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Chaetocnema chlorophana(Duf
t
schmid, 1825)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 2,5-3,5 mm. Corpo ovado e pouco convexo. Coloracinverde metlica, s veces con ton azulado. Antenas pardas, cos pri-meiros artellos avermellados. Patas co fmur pardo escuro e a tibia
e o tarso avermellados. Estras dos litros con puntos visibles.
BioloxaEsta especie aparece habitualmente sobre gramneas ou xuncos, nabeira de augas estancadas, como lagoas e pantanos, alimentndosedas sas follas.
DistribucinEuropa meridional e central, Cucaso, Turqua, Oriente Medio enorte de frica. En Galicia est presente en todo o territorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
79/96
79
Gua dos colepteros
Oedionychus cinctus(Fabricius, 1781)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 4,0-6,5 mm. Aspecto xeral pouco convexo. Coloracin verdeou azul metlica, cos bordos do pronoto e os litros avermellados.Ademais, con das pequenas manchas avermelladas na superficie de
cada litro. Superficie dorsal cunha puntuacin fina pero visible.
BioloxaEsta especie est asociada a plantas da familia das plantaxincease das escrofulariceas. En Galicia comn achala alimentndosedas follas da chantaxe maior (Plantago lanceolata).
DistribucinEspecie espallada pola pennsula Ibrica e o sur de Francia. EnGalicia aparece por todo o territorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
80/96
80
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Psylliodes marcidus (Illiger, 1807)
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 2,6-3,8 mm. Corpo ovado e convexo. Coloracin alaran-xada uniforme. Estras dos litros provistas de puntos visibles. Soncaractersticas do xnero Psylliodesas antenas con 10 artellos.
BioloxaEsta especie vive en praias e dunas do litoral. Tolera as condicinsde salinidade e acostuma atoparse en ambientes xricos. Alimntasedas follas de Cakile maritimae Crambe maritima.
Distribucin
Especie espallada polas costas atlnticas e mediterrneas de Europa,Asia Menor, Oriente Medio e norte de frica. En Galicia cocese enPontevedra (illas Ces) e na Corua (dunas de Corrubedo e lagoas de
Traba e Baldaio).
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
81/96
81
Gua dos colepteros
Cassida rubiginosaMller, 1776
Familia Chr
y
somelidae
DescricinLonxitude 6,5-7,5 mm. Corpo ovado e pouco convexo. Coloracinverde brillante salvo a zona do escudete, que pardenta. O pronototen forma semicircular e cobre a cabeza. Superficie dorsal cuberta de
puntos visibles.
BioloxaEsta especie aparece en diversos tipos de hbitats, tolera bastanteben as condicins de salinidade e alimntase de diversas especies deasterceas. En Galicia frecuente vela sobre os cardos.
DistribucinEuropa, Siberia, China, Xapn e norte de frica. En Galicia distribe-se por todo o territorio.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
82/96
82
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Otiorrhynchus atroapter
us(De Geer, 1775)
Familia Curculionidae
DescricinLonxitude 6,8-9,0 mm. Corpo ovado e convexo. Coloracin negracon pubescencia grisalla; as antenas e as patas, algo avermelladas.Rostro curto. Pronoto con lados arredondados e punteado, o mesmo
que os litros. Estes ltimos, sen estras marcadas.
BioloxaEspecie psammfila de zonas costeiras. A fase adulta est asociada gramnea Ammophila arenaria, posiblemente a sa planta nutricia.
Distribucin
Especie estendida polo litoral areento do Bltico, do Mar do Norte eda Canle da Mancha. Citada en Ferrol hai moitos anos; posiblemen-te vive en toda a costa atlntica de Galicia.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
83/96
83
Gua dos colepteros
Hypera ar
ator(Linn, 1758)
Familia Curculionidae
DescricinLonxitude 6,0-7,0 mm. Forma oblonga e convexa. Corpo revestido deescamas de cor amarela agrisada. Rostro case tan longo como o pro-noto. Este ltimo e os litros estn ornamentados de lias claras e
castaas.
BioloxaEspecie psammfila queprefire ambientes secos.Larvas e adultos vivensobre diversas plantas
herbceas da familiade cariofilceas, comoSilenee Dianthus.
DistribucinEspecie amplamen-te estendida pola
rexin Palertica:Europa, includa asillas Britnicas;Siberia; nortede frica.
O lume pode destrur a vida.Non acendas fogueiras nin tires cabichas
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
84/96
84
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Pissodes cast
aneus(De Geer, 1775)
Familia Curculionidae
DescricinLonxitude 4,0-7,0 mm. Corpo ovado con lados paralelos. Coloracincastaa ou gris. Corpo cuberto de escamas amarelas ou brancas.Cabeza provista de rostro longo. Pronoto ensanchado na parte pos-
terior. litros ornados con das manchas transversais.
BioloxaVive sobre diversas especies de Pinus, entre eles P. pinaster. Os adul-tos realizan a posta sobre caules e ramas delgadas. As larvas sonxilfagas e poden causar danos sobre rbores novas.
DistribucinEspecie amplamenteespallada na rexinPalertica: todaEuropa, includaas illas Britnicas;Siberia; Alxeria.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
85/96
Gua dos colepteros
Mononychus punctumalbum(Herbst, 1784)
Familia Curculionidae
DescricinLonxitude 4,0-4,5 mm. Corpo curto, ovado e convexo. Coloracinnegra. Pronoto provisto lateralmente de escamas amareladas. Rostrocase tan longo como o pronoto. litros con estras anchas, profundas
e provistas de puntos grosos.
BioloxaEspecie paludcola que vive tamn nos bordos das masas de augadoce. As sas plantas nutricias son diversas iridceas, entre outras oxnero Iris. Pdese atopar tamn en lugares mis secos sobre diver-sos Iris silvestres.
DistribucinEsta especie distribesepor toda Europa, inclun-do Rusia e zonas meri-dionais, pero falta enEscandinavia.
85
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
86/96
86
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Sphenophorus striatopunct
atus(Goeze, 1777)
Familia Curculionidae
DescricinLonxitude 6,5-9,0 mm. Corpo ovado, alongado e visiblemente pun-teado. Coloracin negra. Rostro alongado, coa metade distal delga-da, ensanchado na zona de insercin das antenas. Pronoto con lados
arredondados, de contorno ovado. li-tros con estras finas.
BioloxaA larva vive na base das racesde Schoenoplectus lacus-tris, un xunco halfilo. Os
adultos emerxen na prima-vera e teen unha vidade longa duracin,hibernando en musgose diversos detritos.
Distribucin
Esta especiedist r ibesepor toda aEuropa cen-tral e meri-dional.
Non introduzas plantas nin animais exticos.Causan un gran dano no equilibrio da natureza
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
87/96
87
Gua dos colepteros
Cionus scrophulariae(Linn, 1758)
Familia Curculionidae
DescricinLonxitude 4,0-5,0 mm. Corpo globoso e convexo. Coloracin parda,co pronoto cuberto dunha pubescencia amarelada. Os litros, consi-derados en conxunto, de forma cuadrangular, case o dobre de largos
que o pronoto e provistos de das manchas circulares negras rebor-dadas de escamas amareladas.
BioloxaEst asociada a especies do xnero Scrofularia. As larvas atacan asfollas e as flores, transformndose nunha pupa de cor parda que sefixa a diversas partes da planta.
DistribucinEuropa, polo norte desde Fennoscandia; Gran Bretaa; Espaa;Cucaso e Asia Menor. Introduciuse en Norteamrica.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
88/96
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
89/96
89
Gua dos colepteros
Bguena, L
., 1967. Los Scarabaeoidea de la fauna bero-balear ypirenaica. Instituto Espaol de Entomologa, CSIC. Madrid, 575 pp.
Balleto, E. & Casale, A., 1991. Mediterranean Insect Conservation.Pp. 121-140. En: The Conservation of Insects and their Habitats.Collins, N.M. & Thomas, J.A. (Eds.). Academic Press. London, 450 pp.
Baraud, J., 2001. Coloptres Scarabaeoidea d'Europe. Faune deFrance, vol. 78. Fdration Franaise des Socits de SciencesNaturelles, Paris. 856 pp.
Baselga, A. & Novoa, F., 1998. Nuevas citas de Cerambycidae(Coleoptera) de la Pennsula Ibrica. Nova Acta CientficaCompostelana (Bioloxa), 8: 301-302.
Baselga, A. & Novoa, F., 2000. Los Chrysomelidae (Coleoptera) delos sistemas dunares de Galicia (Noroeste de Espaa). Boletn de laReal Sociedad Espaola de Historia Natural (Seccin Biologa),96(1-2): 113-124.
Baselga, A. & Novoa, F., 2006. Diversity of Chrysomelidae(Coleoptera) in Galicia, Northwest Spain: estimating the complete-ness of the regional inventory. Biodiversity and Conservation, 15:205-230.
Baselga, A. & Novoa, F., 2008. Coleoptera in a Relict Forest of Spain:Implications of Hyperdiverse Taxa for Conservation Strategies.Annals of the Entomological Society of America, 101(2): 402-410.
Campos, A. & Novoa, F., 2006. Los Carabidae de Galicia (N.O. deEspaa). Catlogo, Distribucin y Ecologa. Nova Acta CientficaCompostelana. Serie Bioloxa. Anexos Monogrficos 2, Santiago deCompostela. 358 pp.
Chapman, T.A. & Champion, G.C., 1907. Entomology in NW Spain(Galicia and Len). Transactions of the Entomological Society ofLondon: 147-171.
Bibliografa
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
90/96
90
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Coiffait, H., 1972. Coloptres Staphylinides de la regionPaleartique Occidentale. Vol. I: Gnralits, Xantholininae,
Leptotyphlinae. Publications de la Nouvelle Revue dEntomologie II,Toulouse. 650 pp.
Coiffait, H., 1974. Coloptres Staphylinides de la region PaleartiqueOccidentale. Vol. II: Philonthini, Staphilininae. Publications de laNouvelle Revue dEntomologie III, Tolouse. 593 pp.
Coiffait, H., 1978. Coloptres Staphylinides de la regionPaleartique Occidentale. Vol. III: Quediini, Pinophilini. Publicationsde la Nouvelle Revue dEntomologie VI, Tolouse. 365 pp.
Coiffait, H., 1982. Coloptres Staphylinides de la regionPaleartique Occidentale. Vol. IV: Paederini 1. Publications de laNouvelle Revue dEntomologie VII, Tolouse. 440 pp.
Espaol, F., 1956. Contribucin al estudio de los tenebrinidos delnoroeste de Espaa (Col. Hetermeros). Publicaciones del Institutode Biologa Aplicada, 24: 5-71.
Forel, J. & Leplat, J., 1998. Faune des Carabus de la PninsuleIbrique. Collection Systmatique, 2. Magellanes, Andrsy. 167 pp.
Gatan du Chatenet, 2000. Chrysomelidae. Coloptres phytopha-ges dEurope, Tome 2. NAP Editions, Verrires le Buisson. 370 pp.
Gamarra, P. & Outerelo, R., 2008. Catlogo iberobalear de losStaphylininae (Coleoptera: Staphylinidae). Boletn de la SociedadEntomolgica Aragonesa, 42: 197-251.
Gonzlez, J., 1992. Los Colepteros acuticos de Galicia. Tese dedoutoramento. Departamento de Bioloxa Animal, Universidade deSantiago de Compostela. 302 pp.
Gonzlez, J., Baselga, A. & Novoa, F., 2007. Diversity of water bee-tles (Coleoptera: Gyrinidae, Haliplidae, Noteridae, Hygrobiidae,Dytiscidae, and Hydrphilidae in Galicia (Northwest Spain): estima-ting the completeness of the regional inventory. The ColeopteristsBulletin, 61(1): 95-110.
Hansen, M., 1987. The Hydrophiloidea (Coleoptera) ofFennoscandia and Denmark. Fauna Entomologica Scandinavica, vol.18. E. J. Brill, Leiden. 254 pp.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
91/96
91
Gua dos colepteros
Hof
fmann, A., 1950. Coloptres Curculionides. Premire Partie.Faune de France. Vol. 52. Lechevalier, Paris. 1-486.
Hof
fmann, A., 1954. Coloptres Curculionides. Deuxime Partie.Faune de France. Vol. 59. Lechevalier, Paris. 487-1208.
Hof
fmann, A., 1958. Coloptres Curculionides. Troisime Partie.Faune de France. Vol. 62. Lechevalier, Paris. 1209-1839.
Jeannel, R., 1941. Coloptres Carabiques. Premire partie. Faunede France. Vol. 39. Lechevalier, Paris. 571 pp.
Koch, K., 1989. kologie 1. - Die Kfer Mitteleuropas. Krefeld. 440 pp.
Lindroth, C
.H., 1985. The Carabidae (Coleoptera) of Fennoscandiaand Denmark, part 1. Fauna Entomologica Scandinavica. Vol. 15. E.
J. Brill, Leiden. 1-226.
Lindroth, C
.H., 1986. The Carabidae (Coleoptera) of Fennoscandiaand Denmark, part 2. Fauna Entomologica Scandinavica. Vol. 15. E.
J. Brill, Leiden. 227-498.
Lpe
z-Vaamonde, C., Pino, J.J. & Devesa, S., 2000. Distribucin y
estatus de conservacin de la familia Cerambycidae Latreille, 1804(Insecta, Coleoptera) de Galicia (Noroeste de la Pennsula Ibrica).Boletn de la Real Sociedad Espaola de Historia Natural (SeccinBiologa), 96(1-2): 125-137.
Novoa, F. 2004. Insectos. Pp. 449-519. En: A natureza ameazada.Viitez, E. & Rey, J.M. (Eds.). Consello da Cultura Galega, Santiagode Compostela. 836 pp.
Nov
oa, F., Baselga, A
. & Camp
os, A., 1998. Inventario de Colepteros(Carabidae, Staphylinidae y Chrysomelidae) de los sistemas dunares y lagu-nares del Parque Natural de Corrubedo (Galicia, noroeste de la PennsulaIbrica. Nova Acta Cientfica Compostelana (Bioloxa), 8: 281-295.
Paulian, R. & Baraud, J., 1982. Lucanoidea et Scarabaeoidea II.Faune des Coloptres de France, vol. 43. Lechevalier, Paris. 478 pp.
Petipierre, E., 1994. Estudi faunstic i ecolgic dels ColeptersCrisomlids de la Vall dArn. Butllet de la Instituci Catalanad'Histria Natural, 62: 77-108.
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
92/96
92
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixn
Rosas, G., Ramos, M.A
. & Garca, A., 1992. Invertebrados espaolesprotegidos por convenios internacionales. Icona-CSIC, Madrid. 278 pp.
Tempre, G. & Pricat, J., 1989. Coloptres Curculionides.Quatrime Partie. Faune de France. Vol. 74. Fdration Franaise desSocits de Sciences Naturelles, Paris. 534 pp.
Valcrcel, J.P., Prieto, F., Mejuto, C. & Devesa, S., 1997. Aportacionesal inventario de los Caraboidea de Galicia (NO de la Pennsula
Ibrica). Familias Carabidae, Nebriidae, Notiophilidae,Omophronidae, Elaphridae y Loroceridae. Boletn de la SociedadEntomolgica Aragonesa, 17: 15-26.
Violas, A. & C
ar
tagena, M.C
., 2005. Fauna de Tenebrionidae de laPennsula Ibrica y Baleares. Vol. 1. Lagriinae y Pimeliinae. Argania,Barcelona, 428 pp.
Vives, E., 2000. Coleoptera Cerambycidae. En: Fauna Ibrica, vol. 12.Ramos, M.A. et al. (Eds.). Museo Nacional de Ciencias Naturales.CSIC, Madrid. 716 pp.
Leva o teu lixo ou depostaonos colectores de recollida selectiva
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
93/96
93
Gua dos colepteros
Epiedf
ico: que vive sobre a superficie do chan.
Estenotpico: que s habita nun determinado tipo de hbitats.
Euritpico: que aparece en diversos tipos de hbitats.
Fitfago: que se alimenta de vexetais.
Florcola: que vive sobre as flores.
Halobionte: que habita en zonas cun elevado grao de salinidade.
Higrf
ilo: que habita en zonas hmidas.
Holr
tico: reino bioxeogrfico que comprende as rexins Palerticae Nertica.
Nertico: rexin bioxeogrfica que abrangue Amrica do Norte.
Paler
tico: rexin bioxeogrfica que abrangue Europa, norte de fri-ca e a parte de Asia situada por enriba dos Himalaias (incle asmesmo Asia Menor, case toda Arabia, Mesopotamia e Irn).
Psammf
ilo: que vive en terreos areentos.
Ripcola: que habita na beira de ros ou lagoas.
Ruderal: relativo a campos sen cultivar.
Saprfago: que se alimenta de materia orgnica en descomposicin.
Sinuado: cun entrante en forma de seo.
Xerf
ilo: que vive en ambientes secos.
Xilfago: que se alimenta de madeira.
Glosario
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
94/96
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
95/96
Parque Natural do complexo dunar de Corrubedoe lagoas de C
arregal e VixnCentro de recepcin de visitantes Casa da Costa15967 O Vilar - Carreira - Ribeira (A Corua)
Telfono 981 878 532 - Fax 981 878 527
Ser
vizo de Conser
vacin da Nature
zaEdificio Administrativo MonelosPraza Lus Seoane, s/n - 5 planta15008 A Corua
Telfono 981 184 585 - Fax 981 184 654
Incendios forest
ais (Xunta de Galicia): 085
Seprona: 062
Emer
xencias: 112
Telfonos e enderezos de interese
95
Gua dos colepteros
Respecta as indicacins recollidasna sinalizacin do parque natural
-
8/13/2019 Guia Coleopteos Gl
96/96