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ESCOLA DA SAÚDECURSO DE MEDICINA

MANUAL DO EIXO BIOMÉDICO

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Natal/RN2017

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U58m Universidade Potiguar Manual do Eixo Biomédico / Organização de Fernando Antônio Brandão Suassuna et al. – Natal: Edunp, 2017. 25p.

1. Educação superior – Eixo biomédico. I. Suassuna, Fernando Antônio Brandão et al (Org.). II. Título.

RN/UnP/SF CDU 378.016

UNIVERSIDADE POTIGUARAv. Engenheiro Roberto Freire, 2184, Capim Macio

CEP 59082-902 Natal-RN

Dirigentes da Universidade Potiguar

ReitoraProfª. Mcs. Sâmela Soraya Gomes de Oliveira

Pró-Reitora Acadêmica Profª. Sandra Amaral de Araújo

Direção Escola da SaúdeProfª. Amália Cíntia do Rego

CURSO DE MEDICINADiretor

Prof. Msc. Fernando Antônio Brandão Suassuna

EDITORA UNIVERSIDADEPOTIGUAR - EdUnP

Isabel Cristine Machado de Carvalho e Adriana Evangelista

ApoioSistema Integrado de Bibliotecas –

SIB-UNP

Catalogação na fonte: Maria Isabel Rocha de Lucena – Bibliotecária - CRB/15-413



Natal/RN2017

Organizadores:

Fernando Antônio Brandão Suassuna Katiane Fernandes Nóbrega

Andrea Lima de OliveiraAngelo Raimundo da Silva NetoAntônio Medeiros Dantas Filho

Auzelívia Pastora Rego MedeirosCarla Elenuska Fernandes B. Rodrigues

Carlos André Nunes JatobáKerginaldo Paulo Torres

Sérgio Rodrigo Pereira TrindadeMaria de Fátima Pedrosa Pinto Barbosa

Themis Rocha de SouzaNeuma Marinho de Queiroz Santos da Costa

Vinícius Lira da CâmaraJoão Ivanildo da Costa Ferreira Neri

Paulo José Faria Carrilho

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ESCOLA DA SAÚDE – CURSO DE MEDICINA

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................7

I. ORGANIZAÇÃO DO EIXO BIOMÉDICO ...............................................................9

II – EMENTAS DO EIXO BIOMÉDICO ..................................................................13

III- COMPETÊNCIAS DO EIXO BIOMÉDICO ........................................................17

IV - ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO ..........................................................22

V – MÉTODOS PEDAGÓGICOS E AVALIATIVOS ..................................................22

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APRESENTAÇÃOO Curso de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), com o objetivo de promover a inter-

disciplinaridade e uma medicina centrada no paciente, põe em prática um currículo inovador e ousado quanto à reestruturação e reorganização dos conteúdos tradicionalmente vinculados às disciplinas de biologia, de genética, de histologia, de bioquímica, de anatomia, de embriologia, de fisiologia, de microbiologia, de parasitologia, de imunologia, de patologia, de farmacologia, de doenças infecciosas e parasitárias, de nutrição, de metabolismo, e de onco-hematologia, vistos como estanques e pontuais nos cursos de medicina em geral.

O currículo 2014 adota o conceito de eixo integrador com o intuito de promover de forma lon-gitudinal, da 1ª à 8ª séries, a integração do conhecimento e, com isso, alcançar as competências e habilidades necessárias ao exercício da profissão desde a formação básica; e o conceito de blocos de conhecimento que busca minimizar a fragmentação de conhecimentos, de modo a inte-grar estudos teórico-metodológicos que apresentam uma base comum ou de aproximação entre seus elementos e promover o desenvolvimento de uma visão mais ampliada de saúde-doença e em sintonia com o perfil do egresso definido pelo curso.

Esse trabalho foi conduzido pelo prof. Ms. Fernando A. B. Suassuna, líder da linha de pes-quisa Integração Curricular, do Grupo de Pesquisa Educação em Saúde da Universidade Potiguar.

O objetivo desse manual é apresentar a estrutura e normatizar as atividades do eixo biomé-dico, dando destaque para as competências de cada bloco de conhecimento e as fases em que cada bloco se insere na estrutura do eixo.

O Eixo biomédico tem carga horária de 2020 h/a e está dividido em três fases: 1. Fundamentos Biológicos da Saúde Humana, 2. Mecanismos Básicos de Doença e Abordagem Clínico-Patológica e Intervenção e 3. Prática Médico-Cirúrgica nos Serviços de Saúde, que contemplam um conjunto de

onze blocos de conhecimento:

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1. Processos Biológicos I,2. Processos Biológicos II,3. Estrutura e Função dos Sistemas Orgânicos I, 4. Estrutura e Função dos Sistemas Orgânicos II, 5. Mecanismos de Agressão e Defesa I, 6. Mecanismos de Agressão e Defesa II, 7. Mecanismos de Agressão e Defesa e III, 8. Processos Terapêuticos e Nutricionais, 9. Rotação Clínica e Cirúrgica I,10. Rotação Clínica e Cirúrgica II, 11. Rotação Clínica e Cirúrgica III, distribuídos ao longo das oito primeiras séries do curso.

O objetivo deste eixo é desenvolver uma visão integrada dos processos biológicos, fisiopa-tológicos e clínicos para desenvolver as competências e habilidades capazes de levar o aluno a diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças do ser humano.

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I. ORGANIZAÇÃO DO EIXO BIOMÉDICO

O eixo Biomédico está dividido em três fases e cada fase contém de três a quatro blocos de conhecimento. A primeira fase, que trata dos Fundamentos Biológicos da Saúde Humana, ocorre nas 1ª e 2ª séries e tem suas competências inseridas nos seguintes blocos de conhecimentos:

• Processos Biológicos I aborda o conhecimento biológico sob a óptica da interação herança/ambiente; compreende o processo evolutivo e suas relações com a saúde humana.

• Processos Biológicos II compreende a estrutura e a função da célula em uma perspectiva morfológica e bioquímica no contexto genético e ambiental.

• Estrutura e Função dos Sistemas Orgânicos I se propõe a construir o conhecimento bioló-gico, referente aos sistemas digestório, respiratório, circulatório, excretor e reprodutor sob a óptica da origem, estrutura e relação funcional entre tecidos e órgãos, enfatizando as funções viscerais como elementos integradores.

• Estrutura e Função dos Sistemas Orgânicos II discute o conhecimento biológico sob a ótica da origem, estrutura e relação funcional entre tecidos e órgãos, enfatizando a fisiologia dos sistemas somatotrópico, tendo os sistemas nervoso e endócrino como elementos integradores. Isto é, aborda a estrutura e função do tegumento e dos sistemas de sustentação e locomoção, a estrutura e função do sistema neuroendócrino, a anatomia topográfica e suas relações ana-tomoclínicas.

A segunda fase, Mecanismos Básicos de Doença e Abordagem Clínico-Patológica compreende

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as 3ª, 4ª e 5ª séries e aborda o estudo das doenças desde a sua etiologia até a suas manifestações clínicas, tendo a fisiopatologia como foco central da aprendizagem. As doenças são classificadas segundo os seus mecanismos etiopatogênicos, ou seja, doenças metabólicas, inflamatórias, imuno-lógicas, infecciosas e oncológicas. Integram esta fase os blocos de conhecimentos: • Mecanismos de Agressão e Defesa I trata dos mecanismos básicos das doenças, do papel

da genética e da epigenética, das alterações do metabolismo e inflamação, das patologias do sistema endócrino, da imunidade inata e adquirida, das doenças inflamatórias, reações de hipersensibilidade e imunodeficiências, das doenças alérgicas e autoimunes.

• Mecanismos de Agressão e Defesa II discute a relação parasita hospedeiro, os mecanismos básicos de lesão nas doenças infecciosas e parasitárias. Trata da biologia dos parasitas, da resposta imune aos micro e macrorganismos, da fisiopatologia das doenças virais, da relação vírus e imunodeficiencia, da fisiopatologia das doenças bacterianas, sepse e choque séptico, doenças produzidas por toxinas bacterianas, fisiopatologia das micoses superficiais e sistêmi-cas, a fisiopatologia das protozooses e helmintoses, as síndromes infecciosas, diagnóstico das doenças infecciosas e parasitárias, mecanismos de ação e uso clínico de antimicrobianos e, por fim, aborda as imunizações na criança, na gestante e nos adultos.

• Mecanismos de Agressão e Defesa e III discute a fisiopatologia das anemias, os distúrbios da coagulação, as trombofilias e hemorragias, bem como os mecanismos básicos da Onco-gênese. Aborda as doenças neurodegenerativas e o processo de rejeição a enxertos. Trata do papel da genética e do ambiente nestes contextos, discute às doenças mieloproliferativas, doenças linfoproliferativas, assim como a fisiopatologia dos tumores sólidos. Trata das princi-pais síndromes oncológicas, do diagnóstico em oncolologia e dos princípios da terapêutica em oncologia. Por fim, aborda a imunologia dos transplantes.

• Processos Terapêuticos e Nutricionais discute os fundamentos da nutrição, incluindo seus princípios básicos e dietoterapia em indivíduos saudáveis e especiais, além de da farmacologia

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(princípios gerais no uso dos medicamentos, farmacogenética, interação medicamentosa e farmacodependência) no processo da doença.

A terceira fase, Intervenção e Prática Médico-Cirúrgica nos Serviços de Saúde, compreende as 6ª, 7ª e 8ª séries do Curso. Tem como foco a consolidação das competências construídas nas séries anteriores e, essencialmente, o desenvolvimento de habilidades cognitivas, psicomotoras e atitudinais no diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico das doenças. Essa fase é composta por três blocos, cuja abordagem clínica e a rotação ocorrem nos dois últimos níveis de atenção com aulas práticas em ambiente ambulatorial e hospitalar:• Rotação Clínica e Cirúrgica I promove o rodízio nos serviços de atenção secundária e terciá-

ria que atendem adultos e idosos, visando competências e habilidades clínicas e cirúrgicas nas principais doenças do sistema digestório, respiratório, circulatório e excretor.

• Rotação Clínica e Cirúrgica II promove o rodízio nos serviços de atenção secundária e terciá-ria que atendem adultos e idosos, visando competências e habilidades clínicas e cirúrgicas nas principais doenças neuroendócrinas, oftalmológicas, otorrinolaringológicas, dermatológicas, psiquiátricas e osteoarticulares.

• Rotação Clínica e Cirúrgica III promove o rodízio nos serviços de atenção secundária e ter-ciária que atendem crianças, adolescentes e mulheres, visando aquisição de competências e habilidades clínicas e cirúrgicas nestes grupos.

Em resumo, o Eixo Biomédico apresenta em sua composição os elementos indicados na figura que se segue.

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Fundamentos Biológicos da Saúde Humana - 1ª e 2ª séries

Mecanismos Básicos da Doença e Abordagem Clínico-Patológica - 3ª, 4ª e 5ª. séries

Intervenção e Prática Médi-co-Cirúrgica nos Serviços de Saúde - 6ª, 7ª e 8ª séries

Processos biológicos IProcessos biológicos IIEstrutura e função dos sistemas orgâncios I Estrutura e função dos sistemas orgânicos II

Mecanismos de agressão e defesa IMecanismos de agressão e defesa IIMecanismos de agressão e defesa IIIProcessos terapêuticos e nutricionais

Rotação clínica e cirúrgica IRotação clínica e cirúrgica IIRotação clínica e cirúrgica III

Figura nº. 1 – Eixo Biomédico e respectivas fases e blocos de conhecimento

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II – EMENTAS DO EIXO BIOMÉDICO

1ª série

PROCESSOS BIOLÓGICOS I EMENTA:Estudo do Ambiente como cenário da vida e da saúde humana. Macro e micro ecossistemas. Bioceno-ses e patocenoses. Ecologia das Populações. Evolucionismo. Teoria sintética da evolução. Princípios básicos da Herança. Genética das populações. Biologia molecular: Conceitos e aplicações.

ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS SISTEMAS ORGÂNICOS I EMENTA:Estudo da estrutura, origem e relação funcional entre tecidos e órgãos referentes aos sistemas digestivo, respiratório, circulatório, excretor, reprodutor e de regulação endócrina.

2ª série

PROCESSOS BIOLÓGICOS II EMENTA:Organização celular: Interação entre procariotos e eucariotos. Membrana celular: Equilíbrio hidro-eletrolítico. Transporte e comunicação celular. Sistemas de endomembranas. Metabolismo celu-lar. Estudo da mitocôndria: metabolismo energético. Síndrome metabólica. Citoesqueleto e matriz celular: Relação com doenças crônicas. Proliferação celular da mitose a apoptose. Oncogênese. Diferenciação celular e células tronco: Aplicações clínicas. Obesidade e desnutrição.

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ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS SISTEMAS ORGÂNICOS II EMENTA:

Estrutura e função do tegumento e dos sistemas de sustentação e locomoção. Estrutura e função do sistema nervoso e endócrino. Anatomia topográfica. Relações anatomoclínicas e endócrinas.

3ª série

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I EMENTA:Mecanismo básico de Doença. O papel da genética e da epigenética na doença. Alterações do Meta-bolismo e Inflamação. Doenças do sistema endócrino. Imunidade inata e adquirida. Doenças inflama-tórias. Reações de Hipersensibilidade. Imunodeficiências. Doenças Alérgicas. Doenças autoimunes.

PROCESSOS TERAPEUTICOS E NUTRICIONAISEMENTA:Bases farmacológicas para a prática clínica. Fisiopatologia da nutrição e fundamentos da dietoterapia.

4ª série

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA II EMENTA:Relação parasita hospedeiro. Mecanismos básicos de lesão nas doenças infecciosas e parasitárias.

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Biologia dos parasitas. Resposta imune aos micro e macrorganismos. Fisiopatologia das doenças virais. Arboviroses. Vírus hepatotrópicos. Viroses respiratórias. Febres hemorrágicas. Vírus e imu-nodeficiência. Fisiopatologia das doenças bacterianas. Sepse e choque séptico. Doenças produzi-das por toxinas bacterianas. Fisiopatologia das micoses superficiais e sistêmicas. Fisiopatologia das protozooses e helmintoses. Síndromes infecciosas. Diagnóstico das doenças infecciosas e pa-rasitárias. Mecanismos de ação e uso clínico de antimicrobianos. Imunizações na criança, gestante e adultos.

5ª série

MECANISMO DE AGRESSÃO E DEFESA IIIEMENTA:Sangue e Doença. Fisiopatologia das Anemias. Distúrbios da coagulação. Trombofilias e Hemor-ragias. Mecanismos básicos da Oncogênese. O Papel da genética e do ambiente. Doença mielo-proliferativa. Doença linfoproliferativa. Fisiopatologia dos tumores sólidos. Principais síndromes oncológicas. Diagnóstico em oncologia. Princípios da terapêutica em oncologia. Imunologia dos transplantes.

6ª série

ROTAÇÃO CLÍNICA E CIRÚRGICA IEMENTA:Rodízio nos serviços de atenção secundária e terciária que atendam adultos e idosos visando com-petências e habilidades clínicas e cirúrgicas nas principais doenças do sistema digestório, respi-ratório, circulatório e excretor.

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7a série

ROTAÇÃO CLÍNICA E CIRÚRGICA IIEMENTA:Rodízio nos serviços de atenção secundária e terciária que atendam adultos e idosos visando com-petências e habilidades clínicas e cirúrgicas nas principais doenças neuroendócrinas, oftalmológi-cas, otorrinolaringológicas, dermatológicas, psiquiátricas e osteoarticulares.

8a série

ROTAÇÃO CLÍNICA E CIRÚRGICA IIIEMENTA:Rodízio nos serviços de atenção secundária e terciária que atendem crianças, adolescentes, mulhe-res e gestantes visando aquisição de competências e habilidades clínicas e cirúrgicas.

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III- COMPETÊNCIAS DO EIXO BIOMÉDICO

PROCESSOS BIOLÓGICOS I:COMPETÊNCIASa) Relacionar os efeitos do ambiente sobre os ecossistemas e o papel que desempenha na saúde

humana;b) Aplicar os conhecimentos sobre a microbiota intestinal relacionados com as doenças endêmi-

cas não transmissíveis (síndrome metabólica e suas consequências);c) Relacionar biocenoses e patocenoses com as doenças endêmicas transmissíveis. d) Aplicar os conceitos da teoria hologenômica aos diversos mecanismos de doenças genéticas e

adquiridas;e) Aplicar conhecimentos de biologia molecular no diagnóstico de doenças;f) Interpretar heredogramas relacionados às heranças monofatorial e multifatorial através de

heredogramas.

PROCESSOS BIOLÓGICOS II COMPETÊNCIASa) Identificar as principais estruturas celulares e o papel que desempenham no metabolismo;b) Analisar situações clínicas decorrentes das alterações metabólicas e danos estruturais a nível

celular;c) Correlacionar o padrão tecidual normal com o funcionamento dos órgãos em condições normais

e patológicas;

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d) Aplicar os conhecimentos de nutrologia no controle de síndrome metabólica e de obesidade;e) Elaborar diagnósticos para os principais distúrbios hidroeletrolíticos e acidobásicos mais co-

muns da prática clínica.

ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS SISTEMAS ORGÂNICOS ICOMPETÊNCIASa) Discutir os conhecimentos sobre reprodução humana e desenvolvimento embriofetal em situa-

ções clínicas mais frequentes;b) Correlacionar o padrão tecidual normal com o funcionamento dos órgãos em condições normais

e patológicas;c) Avaliar a interação morfofuncional dos sistemas respiratório, cardiovascular, excretor e digestório.d) Estabelecer possíveis quadros patológicos e terapêuticas a partir de determinadas disfunções

orgânicas, através da análise morfofuncional.

ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS SISTEMAS ORGÂNICOS IICOMPETÊNCIASa) Analisar a morfofisiologia dos sistemas orgânicos somatotrópico, neuroendócrino do indivíduo

saudável, e suas possíveis disfunções;b) Aplicar os conhecimentos sobre as estruturas somatotrópica e neuroendócrina a diversas situ-

ações clínicas;c) Correlacionar os aspectos morfofuncionais dos sistemas tegumentar, nervoso, endócrino e os-

teomioarticular com a prática médica;d) Relacionar possíveis quadros patológicos e suas terapêuticas com determinadas disfunções

orgânicas através da análise morfofuncional.

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MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA I COMPETÊNCIASa) Aplicar os conhecimentos sobre patologia geral ao diagnóstico histopatológico;b) Correlacionar a fisiopatologia com o quadro clínico e laboratorial das principais doenças meta-

bólicas, inflamatórias e imunológicas;c) Aplicar os conhecimentos básicos de imunologia às reações de hipersensibilidade e doenças

autoimunes;d) Correlacionar as alterações imunológicas relacionadas às imunodeficiências primárias;e) Aplicar os conhecimentos sobre vacinas em diversas circunstâncias, na criança, na mulher

e no idoso. f) Identifica os principais tipos de lesão estudados na patologia clínica e cirúrgica;

MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA IICOMPETÊNCIASa) Analisar casos clínicos sobre as principais síndromes infecciosas;b) Aplicar as principais ferramentas diagnósticas em Infectologia, associadas à Microbiologia,

Parasitologia e Patologia;c) Reconhecer e ser capaz de intervir nas principais doenças infecciosas e parasitárias em

nosso meio;d) Correlacionar a fisiopatologia com o quadro clínico e laboratorial das doenças infecciosas e

parasitárias.

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MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA IIICOMPETÊNCIASa) Diagnosticar as principais anemias quanto a sua origem e evolução clínica;b) Analisar o hemograma em diversas situações clínicas com foco nas alterações leucocitárias;c) Aplicar o conhecimento sobre o mecanismo hemostático aos distúrbios de coagulação mais

frequentes;d) Diferenciar as doenças mieloproliferativas das linfoproliferativas do ponto de vista clínico e

laboratorial;e) Relacionar a fisiopatologia dos tumores sólidos com as principais síndromes oncológicas;f) Explicar a ocorrência de diferentes reações pós-transplante.

PROCESSOS TERAPÊUTICOS E NUTRICIONAIS COMPETÊNCIASa) Analisar a utilização clínica de medicamentos, segundo a sua farmacocinética e farma-

codinâmica. b) Discutir situações de utilização da polifarmácia em idosos e os respectivos mecanismos de

interação medicamentosa. c) Analisar a indicação dos diversos tipos de dieta em casos clínicos selecionados.d) Aplicar os principais conceitos básicos de nutrição a utilização de nutrientes em uma alimen-

tação saudável.e) Aplicar conhecimentos sobre farmacoterapia e nutroterapia aos problemas clínicos mais

comuns.

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ROTAÇÃO CLÍNICA E CIRÚRGICA I COMPETÊNCIASa) Analisar diagnóstico diferencial das principais síndromes relacionadas ao aparelho digestivo,

respiratório, circulatório e excretor nos serviços de atenção secundária e terciária;b) Correlacionar as melhores opções terapêuticas para as doenças do sistema digestivo, respira-

tório, circulatório e excretor nos serviços de atenção secundária e terciária;c) Avaliar risco de vida em relação aos sistemas digestivo, respiratório, circulatório e excretor; d) Avaliar o risco cardiovascular e respiratório; e) Interpretar eletrocardiograma e espirometria normal e com alterações mais comuns; f) Interpretar adequadamente exames de rotina em relação aos sistemas digestivo, respiratório,

circulatório e excretor; g) Interpretar resultados dos exames de imagem relacionados aos diferentes sistemas.

ROTAÇÃO CLÍNICA E CIRÚRGICA II COMPETÊNCIASa) Analisar o diagnóstico diferencial das principais síndromes neuroendócrinas, oftalmológicas,

otorrinolaringológicas, dermatológicas, psiquiátricas e osteoarticulares nos serviços de aten-ção secundária e terciária;

b) Diagnosticar as situações agudas relacionadas às doenças neuroendócrinas, oftalmológicas, otorrinolaringológicas, dermatológicas, psiquiátricas e osteoarticulares nos serviços de aten-ção secundária e terciária;

c) Avaliar risco de vida dos sistemas neuroendócrinos, oftalmológicos, otorrinolaringológicos, der-matológicos e osteoarticulares;

d) Interpretar adequadamente exames de rotina para os sistemas neuroendócrinos, oftalmológi-cos, otorrinolaringológicos, dermatológicos e osteoarticulares;

e) Interpretar resultados dos exames de imagem relacionados aos diferentes sistemas.

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IV - ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO

As atividades práticas do Eixo Biomédico são realizadas:- nos laboratórios de Estrutura e Função;- nos laboratórios de habilidades;- nos ambulatórios e enfermarias de infectologia do HGT/RN e da UDA;- nos laboratórios multifuncionais de microbiologia e de parasitologia;- no Serviço de Verificação de Óbitos do Estado do RN (patologia);- nos cenários de prática nos níveis ambulatorial e hospitalar.

V – MÉTODOS PEDAGÓGICOS E AVALIATIVOS

Métodos pedagógicosDestacam-se nos processos de ensino-aprendizagem do eixo biomédico, a utilização de meto-

dologias de ativas, que coloca o aluno como foco do aprendizado e o professor como facilitador da construção do saber.

A problematização, como metodologia principal do Eixo, é desenvolvida a partir de casos reais do dia a dia, ou fictícios, para o estudo com os alunos.

Os momentos de ensino-aprendizagem oportunizado por este Eixo integrador são definidos pe-las aulas teóricas, as aulas téorico-práticas e as aulas práticas.

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AvaliaçãoO sistema de avaliação da aprendizagem, de acordo com o Regimento Geral/UnP, visa à aferi-

ção do desempenho do aluno de forma continuada e interdisciplinar, permitindo a avaliação do pro-cesso e do resultado esperado, englobando os conteúdos ministrados, as atividades acadêmicas, as habilidades desenvolvidas e as competências requeridas do aluno.

Para efeito de aprovação em disciplina presencial, é requerido do aluno, além do cumprimento das exigências de aproveitamento estabelecidas, que haja frequência mínima em 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades curriculares previstas na carga horária da discipli-na, considerando-se reprovado, automaticamente, aquele que não satisfaça tal condição, indepen-dentemente do seu desempenho nas avaliações de aprendizagem.

Cada verificação de aprendizagem é atribuída uma nota que deverá ser expressada em grau numérico. Independentemente de outros critérios, deve o professor atribuir nota 0,0 (zero) ao aluno que se ausentar da avaliação ou não obtiver nenhum desempenho na atividade avaliativa.

É facultado ao professor utilizar instrumento ou processo necessário para aferir conhecimento ou habilidade do aluno, na forma de teste, prova, trabalho teórico ou prático, projeto, ou de quais-quer outras técnicas pertinentes à programação da disciplina, aplicados individualmente ou em grupo, de maneira que seja proporcionada ao estudante uma avaliação contínua de seu desem-penho.

O sistema de avaliação sempre levará em conta a avaliação formativa e a avaliação somativa em todo o processo de ensino-aprendizagem de cada disciplina em forma cumulativa.

Para as disciplinas presenciais em oferta continuada, o semestre é dividido em três unidades avaliativas (U1, U2 e U3) que valem 10,0 (dez) pontos cada. Se o planejamento pedagógico do curso ou da disciplina permitir que uma unidade contemple mais de uma atividade avaliativa, obrigato-riamente uma destas atividades será uma prova valendo pelo menos 7,0 (sete) pontos.

A Unidade 2 (U2) poderá ser aplicada contemplando a programação conjunta de todas as dis-ciplinas da mesma série ou de todas as séries já cursadas pelo aluno, constituindo-se no Exame

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Integrado (ExIn) a ser realizado a partir da 3a série. Na 1a e 2a séries, a U2 deverá ser composta pela Avaliação Integrada.

Concluídas as avaliações referentes a U1, U2 e U3, é realizada a apuração do resultado parcial do aluno (RP) com a aplicação da seguinte fórmula:

Considera-se aprovado nas disciplinas do Curso, o aluno que obtenha resultado parcial (RP) igual ou superior a 6,0 (seis), e, reprovado, quando o resultado parcial (RP) obtido for inferior a 2,0 (dois).

Em caso de aprovação já no resultado parcial (RP) este corresponderá igualmente a seu resul-tado final (RF).

Caso o aluno obtenha resultado parcial (RP) igual ou superior a 2,0 (dois) e inferior a 6,0 (seis) poderá se submeter à Prova Final (PF).

Mesmo já tendo sido aprovado com o resultado parcial, o aluno pode optar por fazer a Prova Fi-nal, caso queira aumentar o seu resultado final, devendo formular requerimento eletrônico e efetuar o pagamento da respectiva taxa, sob pena de não realização da prova ou não lançamento da nota.

A apuração do resultado final (RF), para os alunos que tenham se submetido à Prova Final (PF), será feita mediante a aplicação da seguinte fórmula:

Considera-se aprovado o aluno que obtenha resultado final (RF) igual ou superior a 6,0 (seis), considerando reprovado o aluno que obtiver resultado final (RF) inferior a 6,0 (seis).

Procedimentos de avaliaçãoSão utilizados procedimentos que possibilitam a identificação das fragilidades no aprendizado

do aluno, como o trabalho em cooperação; as orientações individuais ou a pequenos grupos; a revi-são de conteúdos nos quais os discentes apresentam dificuldades mais expressivas de compreen-são e que interferem na construção das competências e habilidades previstas no perfil profissional do egresso.

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InstrumentosOs instrumentos são diversificados e selecionados conforme o critério da sua coerência com

os conteúdos estudados e com as especificidades das disciplinas. Adotam-se, em geral, provas escritas, artigos, relatórios de seminários, de estágios e de visitas técnicas, entre outros.

Destacam-se os Exames Integrados (Exin), realizados semestralmente conforme parâmetros, prazos e conteúdos definidos pela Escola e divulgados em edital específico no site UnP.

Critérios

Entre os principais critérios destacam-se a participação/envolvimento do aluno com as ativi-dades curriculares; postura ética; assiduidade; domínio de conteúdos estudados na disciplina; uso da língua culta; atitudes que expressem uma convivência harmoniosa e solidária.

Segunda ChamadaPode ser realizada exclusivamente na avaliação presencial (valendo 6). Após a realização desta

avaliação o aluno deverá pagar a taxa correspondente.Após a segunda chamada, caso não obtenha média 6,0 (seis), o aluno deve realizar a avaliação

de recuperação, valendo 10,0 (dez), e obter 6 (seis) como nota mínima para ser aprovado. A avaliação presencial da Unidade única, avaliação de 2ª chamada e avaliação de recuperação

contemplam os conteúdos de todas as aulas ministradas. Os discentes encontram o detalhamento da composição das notas nos guias de aprendizagem que constam da aula de apresentação das disciplinas, no AVA.

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