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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM
EXAME FÍSICO, PESO E ALTURA (IMC), MENSURAÇÃO
DE SINAIS VITAIS: TEMPERATURA, FREQUÊNCIA
RESPIRATÓRIA, PRESSÃO ARTERIAL, DOR, CONTROLE DE
GLICEMIA CAPILAR
Professora : Raquel Soeiro Mestre em Ensino na Saúde – UFF Graduação em Enfermagem e Licenciatura -UFF Enfermeira Especialista em Enfermagem em Emergência - UGF Enfermeira Especialista em Saúde da Família - UCM
CORREÇÃO DA 1º AVALIAÇÃO
EXAME FÍSICO:
O exame físico de enfermagem é a
investigação do corpo do paciente para
determinar o estado de saúde do
O procedimento completo inclui peso, altura,
sinais vitais e um exame céfalo caudal (da
cabeça para os pés) de todos os sistemas do corpo
do paciente.
As técnicas usadas no exame físico vão exigir do
profissional o uso de quatro dos seus cinco sentidos:
visão, tato, audição e olfato.
Essas técnicas são divididas em :
Inspeção (visão e olfato),
Palpação (tato),
Percussão (tato e audição)
Ausculta (audição).
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
PARA O EXAME FÍSICO
Estetoscópio
Termômetro,
Esfigmomanômetro,
Lanternas
Abaixador de línguas.
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Para a avaliação, são considerados aspectos como peso, altura, dobras cutâneas, circunferências, IMC e peso ideal.
PESO: permite determinar o estado nutricional de indivíduos e populações;
É de fácil aplicação em todos os serviços de saúde, prático e amplamente aceito pela população, por ser um método não-invasivo.
ALTURA: deve ser feita com o paciente em pé, com os braços estendidos e a coluna ereta.
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
O índice de massa corporal é uma medida
internacional (OMS) usada para calcular se uma
pessoa está no peso ideal.
IMC = altura (m) ² / peso (kg)
EX: 54 kg
160,00 cm = IMC 21,09 Kg/m2
IMC
Entre 18,5 e 24,9: Normal Entre 25,0 e 29,9: Sobrepeso Entre 30,0 e 39,9: Obesidade
Maior que 40,0: Obesidade Grave
AVALIAÇÃO DE SINAIS VITAIS
AFERIÇÃO DE TEMPERATURA CORPORAL
O controle da temperatura corporal é realizado por
meio de termômetro
Sendo possível medir a temperatura em três locais do corpo:
Oral (na boca): coloca-se o termômetro sob a língua e, com os lábios, mantém-se o termômetro fixo, que deve ser mantido nessa posição durante três minutos.
Retal: para esse método, utiliza-se um termômetro retal. Esse é recomendado para bebês, pois não são capazes de segurar o termômetro na boca de forma segura.
Axilar (sob a axila): é o método mais utilizado. Coloque o termômetro sob a axila, com o braço pressionado contra o corpo, durante cinco minutos antes da leitura.
Hipertermia ou febre
Agentes infecciosos ou doenças podem elevar a
temperatura do organismo para além de 37,8º C,
o que caracteriza a febre. Em muitos casos, a
febre ajuda o corpo a combater a agressão, mas
há casos em que é necessário procurar ajuda
médica.
Febrícula: De 37,5℃ a 37,8℃;
Febre: Acima de 37,8℃ (retal – acima de 38ºC)
Febre alta: Considera-se, em geral, a partir de
39℃
Hipotermia
É a temperatura corporal reduzida que acontece
quando um corpo dissipa mais calor do que
produz internamente durante tempo
suficientemente prolongado. Pode não ser
causada por doenças subjacentes. Algumas
causas comuns incluem exposição ao frio ou
esforços físicos extenuantes.
Hipotermia: temperatura < 35ºC
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A taxa de respiração é o número de respirações
que uma pessoa toma por minuto.
A taxa é geralmente medida quando uma pessoa
está em repouso e simplesmente envolve a
contagem do número de respirações por um
minuto, contando quantas vezes o peito sobe.
As taxas de respiração podem aumentar com
febre, doença e outras condições médicas. Ao
verificar a respiração, é importante observar
também se a pessoa tem dificuldade em respirar.
As taxas de respiração normal para uma pessoa
adulta em repouso variam de 12 a 20 respirações
por minuto.
VALORES DE REFERÊNCIA PARA
RESPIRAÇÃO
Adultos – 12 a 20 inspirações/ min;
Crianças – 20 a 25 inspirações/ min;
Bebês – 30 a 60 respirações/ min.
RESPIRAÇÃO – TERMINOLOGIA
Eupneia: respiração normal
Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É
sintoma comum de várias doenças pulmonares e
cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.
Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente,
exceto na posição ereta.
Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da
normalidade, frequentemente pouco profunda.
Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade
Apneia: ausência da respiração
AVALIAÇÃO DA DOR
Para se medir a intensidade da dor que o
paciente sente, há escalas específicas. As mais
utilizadas são a Escala Visual Analógica (EVA) e
a Escala Visual Numérica (EVN).
CONTROLE DE GLICEMIA CAPILAR
O teste da glicemia capilar é feito com objetivo de verificar
os níveis de açúcar no sangue em determinado momento do
dia e para isso deve ser utilizado um aparelho de glicemia
(Hemoglicoteste – HGT) que realiza a análise de uma
pequena gota de sangue que é retirada da ponta do dedo.
Teste de HGT
Lavar as mãos e secar corretamente;
Inserir uma fita de teste no aparelho de glicemia;
Espetar o dedo com a agulha do aparelho;
Encostar a fita de teste à gota de sangue até
preencher o depósito da fita de teste;
Esperar alguns segundos até que o valor de
glicemia apareça no monitor do aparelho
VALORES DE REFERÊNCIA DA GLICEMIA
Glicemia
normal
Glicemia
alterada
Diabetes
Em jejum Inferior a 99
mg/dl
Entre 100 e 125
mg/dl
Superior a 126
mg/dl
2h após as
refeições
Inferior a 200
mg/dl
Superior a 200
mg/dl
ATENÇÃO
Glicemia abaixo de 70 mg/dl
Teste “HI” ( superior a 600mg/dl)
Teste “lo” (inferior a 10 mg/dl)
Verifique
novamente pra
confirmar.!
AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL
PRA LEMBRAR...
Pressão arterial é definida como a força exercida
pelo sangue na parede dos vasos e serve como
indicador bastante importante caso esteja
aumentado ou diminuído em comparação aos
valores considerados normais e/ou aceitáveis.
Por exemplo, uma elevação brusca poderia
indicar um quadro de crise hipertensiva, uma
hipotensão poderia representar um choque
hipovolêmico dentre diversos outros cenários
possíveis.
Ou seja, a obtenção correta dos valores da
pressão arterial é de extrema importância.
VALORES DE PA
PAS – Pressão arterial sistólica
PAD – Pressão arterial diastólica
A pressão arterial normal é, portanto, aquela na qual as artérias não ficam sob estresse e o coração não fica sobrecarregado. Atualmente, os níveis de pressão arterial para adultos, idosos e adolescentes são divididos da seguinte forma:
PRESSÃO ARTERIAL NORMAL – pacientes com pressão sistólica menor que 120 mmHg e pressão diastólica menor que 80 mmHg.
PRÉ-HIPERTENSÃO – pacientes com pressão sistólica entre 120 e 129 mmHg ou pressão diastólica menor que 80 mmHg.
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 – pacientes com pressão sistólica entre 130 e 139 mmHg ou pressão diastólica entre 80 e 89 mmHg.
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 – pacientes com pressão sistólica acima de 140 mmHg ou pressão diastólica acima de 90 mmHg.
CRISE HIPERTENSIVA – pacientes com pressão sistólica acima de 180 mmHg ou pressão diastólica acima de 110 mmHg.
VALORES DE PRESSÃO ARTERIAL
PREPARO DO PACIENTE:
Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo
em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo.
Deve ser instruído a não conversar durante a
medição. Possíveis dúvidas devem ser
esclarecidas antes ou depois do procedimento.
O paciente deve estar sentado, com pernas
descruzadas, pés apoiados no chão, dorso
recostado na cadeira e relaxado. O braço deve
estar na altura do coração, apoiado, com a palma
da mão voltada para cima e as roupas não devem
garrotear o membro.
O estetoscópio é o instrumento que amplifica os
sons e os transmite até os ou vidos do operador.
A série de sons que o operador ouve, ao verificar a
pressão sangüínea, são chamados de sons de
Korotkoff.
O primeiro som claro, quando o sangue flui,
através da artéria comprimida, é a pressão
sistólica. A pressão diastólica ocorre no
ponto em que o som muda ou desaparece.
ETAPAS PARA A REALIZAÇÃO DA MEDIÇÃO
Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre
acrômio e olécrano;
Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço (vide
quadro mais abaixo);
Localizar a artéria braquial ao longo da face interna
superior do braço palpando-a;
Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da
fossa cubital;
Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre
a artéria braquial;
Determinar o nível máximo de insuflação palpando o pulso
radial até seu desaparecimento, registrando o valor
(pressão sistólica palpada) e aumentando mais 30 mmHg;
Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a 30
segundos antes de insuflá-lo de novo;
Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada
abaixo do manguito na fossa antecubital. Deve ser aplicado com
leve pressão assegurando o contato com a pele em todos os
pontos.
Fechar a válvula da pera e insuflar o manguito rapidamente
até 30 mmHg acima da pressão sistólica registrada;
Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3
mmHg por segundo;
Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento regular audível (sons de Korotkoff);
Determinar a pressão arterial diastólica (PAD) no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff)*;
Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa;
Realizar pelo menos duas medições, com
intervalo em torno de um minuto. Medições
adicionais deverão ser realizadas se as duas
primeiras forem muito diferentes.
Informar o valor de PA obtido para o paciente;
Anotar os valores exatos sem “arredondamentos”
e o braço em que a PA foi medida.
VÍDEO AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL
https://www.youtube.com/watch?v=-m8QueLqxxk
Começa em 1:00 min
TRABALHO VALENDO NOTA!!!
Pesquisa sobre registro de enfermagem : o
que deve ser anotado, quando, onde e pra
quê?
Data limite: 19/10/2020
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