e-

Entre el segundo número de CARMINA y éste, medió más tiempo del que hubiéramos querido. nuestra Revista se quedaría en el primer o segundo número. no nos vamos a quedar en el cuarto.

sus expresiones más caras, en todo el sentido de la palabra. segundo año consecutivo en el INSTITUTO CHILENO ALEMAN DE CULTURA, GOETHE INCTITUT, que nos honra con su lmpagable hospitalidad. dientes,hasta donde uno puede serlo. segundo número, bajo el título de la Revista, aparece el nombre del Instituto y esto Be presta para equívocos. Tanto el Taller como su Revista no tienen más relación con ese organismo cultural que ser huéspedes Agradecidos, nada más.

1985.,,Ce conmemoran 50 años de vida de JORGE TEILLIER; c ~ n ~ ~ t ~ n + ~ primaveras. Decimos primaveras por creer que a Jorge tal palabra 11 algo ya que su Último libro se titula l1 CARTAS PARA REINAS DE OTRAS Para este poeta el homenaje unánime de GAEDAZUL.

Otros creadorps han estado cerca del Taller : Delia Domíni Fernando González Urizar , GastÓn Soublette , Jaime Lizama, Manuel Si iva Hceveuo , Raúl Zurita, Enrique Lthn, Edmundo Herrera (nuestro primer y hico director, antes de la dirpcción colectiva,. hecho que nos enorgullece tanto como nos da dolores de cabeza). Para fechas próximas estamos amenazados con la presencio de Juan Cameron y Jorge Teillier. De visitarnos queremos que no se salve n i Tgnacio Valente y más de slgún ncadérnico de la lengua o Premio Nacional. Trata- remos de mprecerlo.

partir del nhero cuatro, hnibrá una apertura hacia otros poetRs, no integrantes d e l Taller.

ausplciedo por el INSTITUTO CHILENO ITALIANO DE CULTURA; este Último gracins a esa gran amiga del Taller que es Edith Phillips. el conjunto de música antigua BOSTEZUM, tamala y María Teresa Davanzo. La ilust en las voces de Inés Moreno y Mario Lorc

ticos. testimonio de nuestro tiempo y espacio. recer no tan definido, al caracterizarse nuestra producción por no abundar en una poesía contingente, que en forma muy expresa contenga denunclas o señale camirios.-- l! tsl efecto, nos gustaría establecer clwemente que tanto nuestro Taller como su Reviata no non ni serán cómplices de nada. Ya hablaremos de eso.

A l respecto, un alcance; nunca pensamos que Ahora decimos,

Tercer año del TALLER GREDAZUL, del que CARMINA es una de 1985. También es el

Aquí somos indepen- Por eso es bueno aclarar algo: en él

En cuanto a proyectos de 10 Revista, avanzaremos Únicamente que R

RECITALES. Pocos pera dignos. Uno en el GOETHE INSTITUT, otro E Habitualmente nos acomoaña

ado, entre otros, por Jo I de los poemas no podía

NUESTRA LINEA, la de siempre. Tratar de adquirlr oficio, se Tener una relación fraterna con otros poetas, conocer de poesí, y

Ese compromiso para elgunoA puede pa-

-. .-

T'

L I ,""L. I Y "

2 dice PRIMAVERAS?

r ~~

lrge Ma- ser mejor

volátil,

chocando una nube y rociando de flores el suelo. Y al parecer hoy no desperté tan apocalíptico, frenético y casi despiadado. Al parecer s ó l o desperté.

.-. -l risueño y me diluí en e l aire

Si entre tus límites se abre el sentido y es posible lo bello L por qué tu ausencia fantasía LI bruma tiñe mi suelo de transparente nada?

Y esa pena de no tenerte Lqué torrente la desprende? ¿será el tuyo? ¿será e l mío?

l Con ternura fluye

l

en silencio mi pena, tibia se me adhiere, nuave cae, sin comprender YLIP siendo tan mía qc. toda pena tuya.

CICLO RUTINARIO

YCY sntro en e l escurrir

\./ me vacio por sus calles. de la lluvia

Microbio del lodo, l me alimento de Pstiércol.

Creo hacerme grande pero la tormenta me deshace.

i RI TA NG I: E!- E C I

Vivo y muero mil veces en efímera proyección

cotidiana. A veces creo que vivo.'

?,Quién eres cuando te vas de mi, <i. nunca más serás ~ c e que recien se ha ido?

Aunque siempre muero. ".

NO SE PARA QUE.

No se para qué t a n t a agua con jabón t a n t o r a y a r t e l o s ojos r e f r e g a r t e perfumes untart,P a c e i t e s en el cueppo no sé pa ra qué t a n t a v i ' h t a de amor e n t r e l a s sábanas si dec;puhs nos saludarnos d i c iendo aquí no ha pasado hma. ,

Nos f a l t a ir a un h o t e l nos f a l t a caminar ba jo la .1 tomados de i a mano sentarnos Pn una p laza pÚbl y de ja r que el r e l o j siga. Nos f a l t a :r a l c ine 3 ver una p e l í c u l a de t u aarado v on el intermedio o f rece r te una bebida. Nos f a l t a c i t a rnos en la p i d e l aseo Ahumda.

u v i a

ca

e t a

Ve f a l t a ir a Esperarte J ?a c a l i c ' i d e l t rab? j o

y t r a e r t e de l a c in tu ra . F a l t a que me hagas un regalo y yo lo re t r i buya . Nos f a l t a ir a una f i e s t a de f a m i l i a luego llenos de r i s a y de amigos comer almejas en el mercado. Me f a l t a ve r te en t r a j e de baño y t i r a r t e agua en l a espalda. Nos f a l t a d i s c u t i r de r e l i g i ó n

Ir de p i c n i c a l Cajón d e l Maipo. Nos f a l t a hacer e l amor de amanecida. Me f a l t a d e c i r t e p ó r t a t e b i e n Hasta Mañana.

o de p o l í t i c a .

SI POR LC MEK!S

S i p o r l o menos t ú v i e r a s l a decencia de no ser t a n t i e r n a dejar de ser suave de c o n v e r t i r t e en mádera pa ra poder quemarte pero no da le con ser t i e r n a .

3 "- -- -

-1

M E S O C T U 8 9 5

Ahora d e b e r í a en_iug?rrno 13 f r e i t e peicarid3 s i t e p i e rdo . DenEría hace r b i anouea r lcs n u d i l l o s tr-iserido de i u f r i r t u 3 l e Z m i e q t o . Dpzoria m i r a r t e i a r o m m t s lusg~ c z S i z k a j 3 d z z i r :E c ~ i c i o . Tz.? vez l e da r i a JI 3oc3 ss vergueriza. Deceri3 eice:sr L ~ C T ; trzs 1::~ 031'3 ver si Z X Z Y - !a r:112 rjs a t r a v i e s a m i ven tana l u ~ c j 3 I l e i o go : lavos y ~ u c z i r t s ITFL z l e e r dn I i t i r z . D E C E T ~ E mzizr trsceiz:, :A - ú ~ r s en grarides c a r t e l e s

p z r m z aioo a s i es l o que :.l-ntc. DeSprla tomar e l dcrnyiino ?curado y el almuerzo d e j a r l o intac:o. Ponerqe a re i r con los o j o s a t o n t a d o s en e l umbral de l a p u e r t a . Deber ía s a l i r a caminar s i n t í p e r o conversándote de t o d a s l a s c o s a s que de cuerpo a cuerpo me reservo. Deberia t e n e r t u f o t o en m i b i l l e t e r a y m i r a r l a cada vez que TP zcorda ra . D e c i r l e 31 mundo que mF! q u i e r p s y t e due le e l pecho cada vez que te beso y a mí me queda grande h a s t a el a l i e n t o . Que me he acostumbrado apenas me d e s p i e r t o a nombrarte. Q u e en vez de hace r m i t r a b a j o h a b i t u a l como en es te p r e c i s o momento me ponqo a e s c r i b i r t o d a s e s t a s p i e d r a s c a l i e n t e s . c cé con c e r t e z a , v i e n e s , F

(5 C c i ? g i C r i S 00 pOStE 3 OOSTO

5

- k b e r i a e s p e r a r t r a n q u i l o , iero no, ; a lgo a t u e n c u e n t r o -

Teng pued en a 0 Pe Teng

l ¿Qué

Teng, p a t é g i r a

II

peLA AL o ADIOS A MIS CUEÑOC

Tengo que d e c i r a d i o s a m i s sueños g r o t e s c o s s a l t i m b a n q u i s en l a cue rda f l o j a acechando un l lamado de t u n o s t a l g i a .

1

o que aca l l a r es tas pobres penas mías t i c a s amazonas en joyadas ndo raudamente en l a p i s t a d e t u s desdenes .

o que c u i d a r m i pena; e queda r se en redada e n t r e l a s z a r z a s IgÚn recodo d e l camino rderse e n t r e l a n i e b l a o los pcrtiloe. o que c u i d a r m i pena.

h a r í a s i n ella! PASAJERO

Vienes? T a n t a s v e c e s has l l eqado! Y o , impávida p r o s i q o m i siembra de i l u s i o n e s s o b r e a s f a l t o apisono r e c u e r d o s y t e r n u r a s y c o n t i n ú o en o t r o su rco . Te v a s ? Cuán tas veces t e h a s i d o ! En l a emergencia cierro m i c a r p e t a d e sueños la a r c h i v o en el c a s i l l e r o c o r r e s p o n d i e n t e y s i q u e func ionando l a maquina de e sc r ib i r . Vienes o t e vas ? Qué impor t a ! Recojo los pedazos d e m i alma los armo como rompecabezas y me s i e n t o de nuevo a n t e el t a b l e r o d e ajedrez.

6) .

I

NIDO DE GAVIOTAS

Colgada de m i n i d o d e g a v i o t a s v i g i l o t u s c o s t a s a z u l e s a s e d i a d a s po r bandadas d e p á j a r o s -

i-

Pongo ba r r t - r a s a s u paso cons t ruyo muros l e v a n t o p u e n t e s l e v a d i z o s en l a a r e n a , todo es i n ú t i l : como enorme t o r b e l l i n o l l e g a a c u b r i r t e l a marea r o j a y f e l i z te sumerges en e l l a huyendo de m i s b r azos .

-

- ~~

DECLARACIONES &lai WaAhr Te gusta quedarte inteligentemente sola a m í no me gusta quedarme no sé irme invertí mi inteligencia heredada de ustedes muchas gracias en la práctica empresa de perfeccionar mi tontera.

Yo no pretendo nada pero todo me está permitido porque yo no pretendo nada pero esto no es peligroso porque como a ti te quiero harto menos que a m í y yo como se sabe no me quiero mucho a ti no te quiero casi nada.

No voy a hablar más de la cama de sus sinónimos tálamo, lecho, arena, oasto, catre de la expresión sábana el complemento almohada y es por culpa tuya como todo.

Si crees que te prefiero por eleccion te equivocas porque como te quería sólo por desconocida ahora que te conozco como voy a preferirte si otras más desconocidas tienen 1 ?ferencia.

OBCECION DEL PERRO

No soy sino estos pasos a la vuelta de una esquina cualquiera, buscando tenues huellas imprescindibles, la sombra de otra sombra presentida de noche y esa dirección obligada que debo establecer.

La prE

Desde lejos envidio el caminar.de1 perro de prisa inmotivada y legendarias razones; tan en cu territorio y dueño de s í mismo, tan perro apenas y suficiente con eso.

Pero no espectador, dentro de mi perro me meto y es una piel de donde quiero huir. una calle ensanchándose y búsqueda desatinada dentro de un perro que desconozco.

haber metido

buen tinto

c n a i e c o s gruesos

todos l o s recuerdos

y haber dejado fuera ~1 pasado

pero cómo!

A l a h o r a

Buenos d í a s a t u s muros y a t u s s á b a n a s ya t e n q o g a s t a d a m i .;onri.;a.

; i e n q u e d i c e s

I

*

Abrázame ahora 1 que anochece.

Ahora que no hay prisas ni ascensores I

solo distancias. Abrázame ahora que me duermo

mujer ‘ ajena y extraña

n extremidades.

Sólo p a r a leer d e s p u é s d e una b o t e l l a d e v i n o un v i e r n e s e n l a noche no p a r a r e c o r d a r v i e j o s h 6 b i t o s más b i e n p a r a s s e g u r a r t p que a mí mp i n v m t ñ r o n l o s poetael d e G r P d a z u l , p a r 3 o l v i d a r t o que me f u i p o r e l a g u a . una n o c h e d e d i l u v i o s y a l m m d r o c . 5510 p a r a leer en J u l i o s i n p r e g u n t a r t e cuLndo fue el d í a del p r i m p r e r r o r t u y o y mío y nadiP más será c u l p a b l e 5510 t ú p o r s e r corno eres sblo yo p o r s o ñ a r con m u e r t o s \/ no t e n e r miedo.

W / / / I , ’ / / [ /, / I I, , (/ , - ’ /0;<,,4/ //// ,, , .> 9

Como si nunca m u j e r , r o m p m a ,

e s p a c i o e n t e r o d e j o que me afirme l a l l u v i a i n i c i a n d o v i a j e s s i e m p r e r o t o s y comn una i s l a que c o r t a sus ñmarrac dónde m i s p i e s dónde l a l l u v i a a qué c o s t a d o l a magia

i y dónde es te i r r e m e d i a b l e e c o l ~ U E ! no d i c e nada.

un d í a cuando c a m i n e s . Amanecerá

EN CASO DE PELIGRO p o r S a n t i a g o s i n e s p e

En c a s o d e p e l i g r o e n c o n t r a r e c u e r d a a b r i r b i e n l o s o j o s Y que no s e a p o e t a n i n a c i d a en Enero que no h a b l e en c l a v e s n i le d u e l a n h u e s o s y que d e mús ica cas i nada . En c a s o d e p e l i g r o

~

r a r rme a t u regreso.

s a t u t i e m p o m d o

m s t r u i r á s m i r o s t r o 2rá m i voz 3 t u i d ioma i n t e r i o r , la.

d Mañana cual m u e r t o s no t e v a y a s a p a s e a r b a j o l a l l u v i p g h a z l e l a c r u z a l b a i l e d e c l a r a f a l s o t o d o l o pasado . r e c i é n e s t r e n a d o s En c a s o d e p e l i g r o y en t o d o c a s o lo i m p o r t a n t e ~s .la rosa.

n o s asombraremos d e no h a b e r d e j a d o n i s i q u i e r a una

Como d e r e g r e s o d e l a m u e r t e v o l v i e n d o a n a c e r b a j o l a l l u v i a padezco

No mn ;lertewrF? l a vidir TL es a j e n o t o d o m i l a g r o . S i a c a s o dueño de e s t o s l e n t e s s l g u n o s h u e s o i Tste r o s t r o i n d i o

TR IGALES RUB IOS PARA UNA OECECION

Hay una o r g í a concéntr ica en mis pesadi l las.

Oreja cortada para obsequio amoroso a l a regenta de l burdel de Par ís.

Larga v ida en jau las no impide aque l la ú l t i m a 1iberTad en percusores y pó lvora to ráx i ca mortal.

osible t e y una horns:

CUIDADO, ME N N I E R T O , ME ADVIERTEN.

Es algo realmente r e a l ,

i t e fan tas ioso , i t i g o dormí s i n t Ú sabe?lo: Joe Ertarme una r i s a o t i e r n a de mis labios. No o más oue los t r i g a l e s mona y unos extraños ordidos, como sabor a tí.

j a r d í n mientras r iego .

rergonzada sonr isa Dasea I un o j o quiere hacerme istantes de t i b i e z a cas i p lacentar ia .

10 imas hu id izas - ya servidos cansancio prenatal .

irgo

n desnudarse y provocar medo j a r d í n

r d í n mientras riego. r i e g o h h e d a

- TRANSITORIO -

Pago, 1-0 tiran. Apresurado voy en dirección a1 molino. Lo acomodo en la punta de mis dedos. Lo introduzco en aquel nicho metálico. Fugaz escapa de mi mano.

Oigo el. quejido de millones de moléculas que dtstorsionan el silencio. Pronto calla s u loca discusión aprovechando un segundo al vacia. üna.voz metálica se oye X 1 y parte.el movimiento al encuentro del tiempo. Mientras me miro desde fuera parezco un perfecto maniquí ,

latino americano.

.. -

.. -

A P O E C I A .

V I L L A S ?

- ~-

a

u s t ti: ia social, pero iserias.

s v e r s o s , s i n o n o , l u c h a r c o n t r a

s e a n p o é t i c o s , ernpre. De qué l t e n una o s c u r i d a d rar io .

ue 1 l e g u e n ti empi

su v i d a .

t iempo y un i n t c

e a c i h n de l o s ser las d e l mundo.

e s t é t i c o , s i n o : o que t r a s c i e n d a r rni una manera d e enórneno que le e! e o b j e t o .

p o r G R E D A Z U L d e \

o I' M U E R T E S Y M A W