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EQUIPAS DE APOIO SOCIAL DIRECTO
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FICHA TÉCNICA: Plano de Actividades de 2018 – Equipas de Apoio Social Directo do Barlavento
Direcção:
MAPS - Movimento de Apoio à Problemática da Sida
Gestão e Coordenação:
MAPS - Movimento de Apoio à Problemática da Sida, Elsa Morais Cardoso,
Fábio Simão, Osvaldo Coutinho, Tânia Sequeira.
Produção de Conteúdos:
Elsa Morais Cardoso, Fábio Simão, Maria Catarina Nunes, Osvaldo Coutinho,
Tânia Sequeira, Vera Costa.
Faro, 12 de Outubro de 2017 © Todos os direitos reservados ao Movimento de Apoio à Problemática da Sida
MAPS – MOVIMENTO DE APOIO À PROBLEMÁTICA DA SIDA IPSS – NIF: 502 852 917 - www.mapsalgarve.org
SEDE FARO: AV. CIDADE DE HAYWARD, BL. C1/D2 CV.
VALE DE CARNEIROS 8000-074 FARO
TEL: 289 887 190 FAX:289 887 199 [email protected]
DELEGAÇÃO DE QUARTEIRA: ESTRADA DO ALMARGEM – FONTE SANTA
8125-618 QUARTEIRA TEL. 289 314 893 TELM:962 563 615
FAX: 289 313 917 [email protected]
DELEGAÇÃO DE PORTIMÃO: RUA CIDADE GUARANÉ 8500-507 PORTIMÃO
TEL: 282 427 022 TELM: 967 215 842 FAX: 282 427 056
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“Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a saúde e o bem-
estar próprio e de sua família, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados
médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança social em caso de
desemprego, na doença, invalidez, viuvez, velhice ou falta de meios de subsistência em
circunstâncias fora de seu controle.”
Artigo 25.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 10 dezembro de 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
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NOTA INTRODUTÓRIA
O MAPS - Movimento de Apoio à Problemática da Sida tem como missão desenvolver,
fomentar e assegurar a prestação de serviços à comunidade, no âmbito das
problemáticas do VIH/Sida, toxicodependência, sexualidade, sem-abrigo, imigrantes,
minorias étnicas e grupos discriminados, contribuindo para o tratamento,
desenvolvimento social, integração, inserção social, prevenção e sensibilização para
essas problemáticas, tal como a formação e valorização humana, de modo a que
transmita os seus valores a quem se envolva com o MAPS.
O MAPS tem intervenção regional no Algarve e desenvolve actividades e serviços no
âmbito de várias respostas sociais e projectos, dos quais o centro de atendimento e
acompanhamento psicossocial, centro de alojamento temporário, equipas de apoio
social directo do barlavento, guadiana e sotavento, residência para pessoas com
VIH/Sida “Colmeia”, serviço de apoio domiciliário, projecto “As Madalenas 3” e
projecto “Cuida-te!”.
O plano de actividades de 2018 para as equipas de apoio social directo do barlavento
constitui uma peça essencial de enquadramento e responsabilização da actuação do
MAPS nos seus aspectos operacionais e estratégicos. No plano de actividades para 2018
destacam-se as actividades de apoio técnico, as acções de educação e informação, a
distribuição de material asséptico e preventivo e as acções de caracter extraordinário,
como o rastreio às infecções sexualmente transmissíveis (VIH, sífilis e hepatites B e C),
o aconselhamento pré e pós-teste, o banco de roupa, o tratamento de roupa de uso
pessoal e habitacional, o cuidados de higiene e conforto pessoal e a alimentação. São,
ainda, consideradas as acções que resultam de recomendações do organismo de
cooperação, Instituto de Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de Faro.
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O plano de actividades de 2018 revela, nas suas várias vertentes, o esforço da
instituição para, de acordo com a prioridade que foi atribuída ao desenvolvimento dos
seus objectivos, contribuir para a promoção da excelência técnica e para a afirmação e
reforço do MAPS, como associação prestadora de serviços à comunidade.
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ÍNDICE
Equipas de Apoio Social Directo ............................................................................................................................... 6
Metodologia de Elaboração do Plano ....................................................................................................................... 8
Estrutura Orgânica .................................................................................................................................................... 10
Actividades Propostas .............................................................................................................................................. 15
Apoio Social .......................................................................................................................................................... 16
Apoio Psicológico ................................................................................................................................................. 17
Distribuição de Material Asséptico .................................................................................................................... 18
Distribuição de Material Preventivo .................................................................................................................. 19
Encaminhamento .................................................................................................................................................. 21
Acções de Educação e Informação ..................................................................................................................... 21
Acções de Prevenção, Informação e Sensibilização ......................................................................................... 24
Rastreio às Infecções Sexualmente Transmissíveis .......................................................................................... 26
Aconselhamento Pré e Pós Teste ........................................................................................................................ 27
Banco de Roupa .................................................................................................................................................... 28
Cuidados de Higiene e Conforto Pessoal .......................................................................................................... 29
Tratamento de Roupa de Uso Pessoal e Habitacional ..................................................................................... 30
Distribuição de Alimentos .................................................................................................................................. 30
Planificação das Actividades ................................................................................................................................... 31
Rastreio às Infecções Sexualmente Transmissíveis .......................................................................................... 33
Calendarização das Actividades ............................................................................................................................. 36
Recursos ..................................................................................................................................................................... 37
Recursos Humanos .............................................................................................................................................. 37
Voluntários ............................................................................................................................................................ 38
Parceiros ................................................................................................................................................................ 39
Patrimoniais .......................................................................................................................................................... 40
Financeiros ............................................................................................................................................................ 41
Conclusão ................................................................................................................................................................... 43
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As equipas de apoio social directo são um serviço constituído por unidades de
intervenção junto da população toxicodependente e suas famílias e, de uma forma
geral, junto de pessoas e grupos sociais economicamente mais desfavorecidos. Esta
resposta social tem acordo de cooperação atípico celebrado em 1 de Fevereiro de 1998,
entre o MAPS e o Instituto da Segurança Social, I.P. - Centro Distrital de Faro.
As equipas de apoio social directo são uma resposta social desenvolvida através de um
serviço constituído por unidades de intervenção junto de:
População toxicodependente e suas famílias e, de uma forma geral, junto de
comunidades afectadas pelo fenómeno da toxicodependência, com o objectivo
de fomentar a integração dos toxicodependentes em processos de recuperação,
tratamento e reinserção social, através do desenvolvimento de acções
articuladas de sensibilização, orientação e encaminhamento;
Trabalhadores do sexo, com o objectivo de promover comportamentos sexuais
seguros e prevenir infecções sexualmente transmissíveis, através de acções de
sensibilização, educação e encaminhamentos;
Pessoas e grupos sociais economicamente mais desfavorecidos, sendo uma
resposta desenvolvida através de um serviço de primeira linha, que visa apoiar
as pessoas e as famílias na prevenção e/ou reparação de problemas geradores
ou gerados por situações de exclusão social e, em certos casos, actuar em
situações de emergência, no âmbito das problemáticas do VIH/Sida,
toxicodependência, sexualidade, sem-abrigo e migrantes
Comunidade em geral, com o objectivo de prevenir comportamentos de risco
associados a infecções sexualmente transmissíveis e ao consumo de substâncias
psicoactivas, através de acções de sensibilização e de informação.
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A resposta social tem como objectivos gerais:
Contribuir para a diminuição da utilização de substâncias psicoactivas;
Contribuir para a diminuição de infecções sexualmente transmissíveis por via
sanguínea e sexual;
Capacitar a população alvo de estratégias para uma alteração de
comportamentos de risco e hábitos de consumo;
Fomentar uma proximidade aos indivíduos dos serviços de saúde e serviços
sociais;
Contribuir para a integração familiar, social e profissional do público-alvo.
A resposta social tem como objectivos específicos:
Atender e encaminhar para outros serviços do MAPS e/ou outras entidades
prestadoras de cuidados de saúde e sociais;
Aconselhar, informar e orientar o público-alvo com vista à sua reinserção social;
Contribuir para a minimização de danos e redução de riscos da população-alvo;
Informar de forma personalizada ou colectiva das medidas preventivas do
VIH/Sida e de outras infecções sexualmente transmissíveis;
Planear e implementar acções de prevenção primária e de redução de
comportamento de risco;
Promover acções de divulgação e informação.
A resposta social presta os seguintes serviços:
Apoio social;
Apoio psicológico;
Distribuição de material asséptico (programa de troca de seringas);
Distribuição de material preventivo;
Encaminhamento para outros serviços do MAPS e/ou outras entidades
prestadoras de cuidados de saúde e sociais;
Acções de educação e informação;
Acções de prevenção, informação e sensibilização.
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METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO
Para o MAPS, o planeamento assume-se como uma das áreas primordiais no âmbito da
gestão e coordenação, que se pretende mais exigente e eficiente, na prestação dos
serviços à comunidade, considerando as necessidades dos clientes e adequando as
actividades e os serviços aos objectivos delineados no âmbito da missão, visão e
valores da organização.
É nesta óptica que é elaborado o presente plano de actividades, discriminando os
objectivos a atingir, a programação das várias acções, assim como os recursos
necessários ao seu cumprimento, dispondo de instrumentos de avaliação do grau de
cumprimento dos objectivos definidos, com base em indicadores que irão permitir
monitorizar os resultados obtidos pelos serviços.
O plano de actividades viu, assim, reforçado o seu papel de instrumento de
planeamento por excelência, no âmbito do ciclo de gestão de cada serviço do MAPS,
considerando que no mesmo figuram os objectivos, as orientações da tutela do
Instituto de Segurança Social, I. P. – Centro Distrital de Faro e as atribuições orgânicas,
a partir dos quais são definidos os objectivos, as actividades e os indicadores de
desempenho do serviço e de cada unidade orgânica, elementos-chave para aplicação
do sistema de avaliação.
Este plano de atividades é relativo ao ano de 2018, sendo planeado no ano de 2017,
tendo o seu início em 1 de Janeiro e o seu término em 31 de Dezembro.
Neste contexto, salientam-se como fases principais deste processo de planeamento:
Identificação dos principais domínios de actuação;
Definição dos objectivos gerais e específicos;
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Identificação e caracterização das diferentes actividades associadas ao
cumprimento dos objectivos;
Identificação de indicadores, instrumentos de avaliação e metas para avaliação
do cumprimento dos objectivos definidos;
Identificação dos recursos humanos, financeiros e materiais necessários à
implementação das diferentes actividades;
Avaliação das necessidades de formação dos clientes;
Calendarização da implementação do plano;
Avaliação dos resultados e verificação das metodologias.
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DIRECÇÃO Conselho Fiscal Assembleia Geral
Coordenação da Resposta Social
Técnico de Serviço Social Psicólogo Monitor
ESTRUTURA ORGÂNICA
A estrutura orgânica da resposta social equipas de apoio social do barlavento
compreende serviços de coordenação e serviços técnicos operacionais. Estes serviços
executam as tarefas e acções no âmbito das suas competências sendo ainda
responsáveis pela gestão dos próprios serviços. Apresenta-se em diagrama a estrutura
orgânica da resposta social:
A dimensão do público-alvo e a especificidade de actuação dos serviços justificam a
existência da multidisciplinariedade, que permitirá aumentar a eficácia de actuação e
melhorar a qualidade do serviço prestado aos diferentes clientes, promovendo também
o nível de eficiência na operação do MAPS e potenciando o valor social da sua
presença.
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A equipa é constituída pela Direcção, coordenação, técnico de serviço social, psicólogo
e monitor.
DIRECÇÃO
A Direcção do MAPS tem como funções a administração, gestão e fiscalização de todos
os serviços do MAPS, tal como todas as outras definidas no regulamento interno da
resposta social equipas de apoio social directo do barlavento. A Direcção exerce por si
as suas funções ou delega-as na medida que mais lhe convém ao correcto
funcionamento do MAPS e dos seus serviços.
COORDENAÇÃO
A coordenação tem como funções:
Coordenar, orientar e fiscalizar os serviços;
Elaborar o horário de trabalho da equipa;
Organizar e coordenar as actividades da resposta social;
Coordenar e fiscalizar a equipa, definindo as respectivas funções e
responsabilidades, sob orientação da Direcção;
Elaborar o plano e o relatório de actividades e da resposta social com a equipa;
Promover e dirigir as reuniões com a equipa, procedendo ao registo das
mesmas;
Efectuar a avaliação das propostas de admissão dos clientes, em reunião de
equipa;
Organizar e manter actualizado o dossier técnico;
Promover a melhoria dos serviços de acordo com as necessidades,
potencialidades e interesses da equipa e dos clientes;
Elaborar, preencher e orientar o cumprimento do preenchimento dos
instrumentos de monitorização;
Efectuar a avaliação anual da resposta social com a equipa;
Colaborar na elaboração do plano de formação dirigida aos funcionários;
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Gerir conflitos entre colaboradores;
Comunicar à equipa as informações e orientações provindas da Direcção;
Comunicar à Direcção qualquer irregularidade ao correcto funcionamento da
resposta social;
Zelar, com a colaboração da equipa, para que todos os serviços se processem
com eficácia, de forma a proporcionar aos clientes o melhor bem-estar possível;
Zelar pela manutenção da limpeza e arrumação das instalações;
Responder perante a Direcção no âmbito das suas funções.
TÉCNICO DE SERVIÇO SOCIAL
O técnico de serviço social tem como funções:
Prestar apoio e acompanhamento social;
Efectuar a integração do cliente e proceder à abertura do processo individual;
Proceder ao atendimento e encaminhamento do cliente mediante registo no
processo individual;
Elaborar informações/relatórios sociais;
Proceder à avaliação diagnóstica do cliente e propor à coordenação a sua
admissão;
Participar nas reuniões de equipa técnica;
Promover e acompanhar o processo individual do cliente de acordo com as
acções delineadas;
Cooperar e articular com outras entidades ou serviços através da rede social
local;
Proceder a visitas a clientes institucionalizados e encaminhados, mediante
registo no processo individual;
Planear e organizar, em conjunto com a equipa técnica, actividades de acordo
com as necessidades, potencialidades e interesses dos clientes;
Elaborar e preencher os instrumentos de monitorização;
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Promover acções de sensibilização, informação e educação na área do VIH/Sida
e outras infecções sexualmente transmissíveis e na prevenção do consumo de
substâncias psicoactivas;
Participar na avaliação anual da resposta social;
Responder perante a coordenação e Direcção no âmbito das suas funções.
PSICÓLOGO
O psicólogo tem como funções:
Prestar apoio e acompanhamento psicológico;
Proceder à abertura do processo individual do cliente mediante a avaliação
diagnóstica;
Proceder ao atendimento e encaminhamento do cliente, mediante registo no
processo individual;
Elaborar informações/relatórios de psicologia;
Realizar avaliações psicológicas;
Proceder a abertura do processo clínico de psicologia;
Participar nas reuniões da equipa técnica;
Promover e acompanhar o processo individual do cliente de acordo com as
acções delineadas;
Cooperar e articular com outras entidades ou serviços através da rede social
local;
Proceder a visitas a clientes institucionalizados e encaminhados, mediante
registo no processo individual;
Planear e organizar em conjunto com a equipa técnica, actividades de acordo
com as necessidades, potencialidades e interesses dos clientes;
Elaborar e preencher os instrumentos de monitorização;
Promover acções de sensibilização, informação e educação na área do VIH/Sida
e outras infecções sexualmente transmissíveis e na prevenção do consumo de
substâncias psicoactivas;
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Participar na avaliação anual da resposta social;
Responder perante a coordenação e Direcção no âmbito das suas funções.
MONITOR
O monitor tem como funções:
Participar nas reuniões de equipa;
Planear, organizar e desenvolver actividades que respondam as necessidades
diagnosticadas, juntamente com a coordenação;
Fomentar a participação dos clientes nas actividades a desenvolver;
Identificar e comunicar à equipa técnica, problemas e comportamentos dos
clientes sobre os quais seja necessário intervir;
Promover a participação dos clientes nas actividades programadas;
Elaborar relatórios das actividades realizadas;
Preencher os instrumentos de monitorização;
Monitorizar e organizar os economatos e unidades móveis;
Efectuar a distribuição de material asséptico e de prevenção aos clientes;
Efectuar a distribuição de material informativo;
Promover acções de sensibilização, informação e educação na área do VIH/Sida
e outras infecções sexualmente transmissíveis e na prevenção do consumo de
substâncias psicoactivas;
Responder perante a coordenação e Direcção no âmbito das suas funções.
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ACTIVIDADES PROPOSTAS
Salientado o enquadramento das actividades do MAPS, a operacionalização dos
serviços que a resposta social equipas de apoio social directo do barlavento encerra é
feita explorando as suas várias vertentes. No plano de actividades para 2018 estarão
em destaque as seguintes vertentes:
Rotinas estabelecidas em função de compromissos assumidos através do acordo
de cooperação com o Instituto de Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de
Faro e que têm natureza regular e estável, nomeadamente: apoio social; apoio
psicológico; distribuição de material asséptico (programa de troca de seringas);
distribuição de material preventivo; encaminhamento para outros serviços do
MAPS e/ou outras entidades prestadoras de cuidados de saúde e sociais; acções
de educação e informação; acções de prevenção, informação e sensibilização.
Acções de natureza extraordinária decorrentes de parcerias pontuais, tais como:
rastreio às infecções sexualmente transmissíveis (VIH/Sida, sífilis, hepatite B e
hepatite C); aconselhamento pré e pós-teste; banco de roupa; cuidados de
higiene e conforto pessoal; tratamento de roupa de uso pessoal e habitacional;
distribuição de alimentos.
Definidos os objectivos das equipas de apoio social directo do barlavento, importa
identificar as principais áreas temáticas e caracterizar as diferentes actividades a
desenvolver com vista ao cumprimento dos objectivos estabelecidos. Neste contexto, o
MAPS procura responder de forma célere e eficiente às necessidades dos seus clientes.
A resposta social equipas de apoio social directo do barlavento propõe-se desenvolver
as seguintes actividades regulares, de acordo com o compromisso assumido com o
Instituto de Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de Faro, no ano de 2018:
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APOIO SOCIAL
O apoio social deverá de ser um instrumento para a promoção da satisfação das
necessidades do cliente.
Através da avaliação diagnóstica a equipa dever estar atenta a indicadores que revelem
situações de carência ou fragilidade do cliente ao nível social, como também às
potencialidades e recursos do mesmo.
A definição das acções individualizadas de apoio social deverá ser suportada pela
avaliação diagnóstica efectuada ao cliente de acordo com os objectivos da resposta
social em que o cliente se integre. Este conjunto de acções visa promover o bem-estar e
equilíbrio físico, económico, psicológico e emocional do cliente, adoptando para o
efeito uma intervenção centrada no apoio às suas necessidades específicas,
capacitando-o e fortalecendo-o através da mobilização de recursos.
O apoio e o acompanhamento social são realizados pelo técnico de serviço social do
MAPS. Da intervenção decorrerá o apoio/acompanhamento social, o apoio informativo
e formativo, apoio/encaminhamento, avaliação e apoio nos cuidados pós morte. A
intervenção consiste no desenvolvimento das capacidades individuais e colectivas, aos
níveis cognitivo, relacional, organizacional, encarando os indivíduos sobre diferentes
perspectivas. O serviço social tem como objectivo induzir mudanças positivas no
funcionamento social dos indivíduos, nas suas famílias, nos grupos e ambientes de
forma a diminuir as vulnerabilidades existentes e providenciar oportunidades para a
existência de uma vida social mais satisfatória, de forma a melhorar a qualidade de
vida e promover a reinserção social.
A implementação do conjunto de acções é realizada através da execução das
actividades e acções de serviço social, conforme previsto no plano de inserção, inscritas
no planeamento da avaliação da intervenção.
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APOIO PSICOLÓGICO
O apoio psicológico deverá de ser um instrumento para a promoção da satisfação das
necessidades do cliente.
Através da avaliação diagnóstica a equipa deverá de estar atenta a indicadores que
revelem situações de carência ou fragilidade do cliente ao nível psicológico, como
também às potencialidades e recursos do mesmo.
A definição das acções individualizadas de apoio psicológico deverá de ser suportada
pela avaliação diagnóstica efectuada ao cliente e ser de acordo com os objectivos da
resposta social em que o cliente se integre. Este conjunto de acções visa promover o
bem-estar e equilíbrio físico, económico, psicológico e emocional do cliente, adoptando
para o efeito uma intervenção centrada no apoio às suas necessidades específicas,
capacitando-o e fortalecendo-o através da mobilização de recursos.
O apoio e o acompanhamento psicológico são realizados pelo psicólogo do MAPS. O
atendimento psicológico subdivide-se em apoio psicológico, intervenção em crise,
consulta de acompanhamento e informação. A intervenção psicológica visa dotar o
cliente de competências que lhe permita informar-se acerca da saúde e da doença,
compreender a importância do seguimento e da adesão às terapêuticas e ao plano de
consultas, assim como prevenir e tratar psicopatologias associadas às diversas
problemáticas. Abrange diversas vertentes individuais e grupais, quer ao nível
cognitivo, comportamental, organizacional ou relacional, pretendendo-se adequar a
resposta às diferentes tipologias psicopatológicas apresentadas pelo cliente. O apoio
psicológico pretende contribuir para a autonomização e responsabilização de cada
indivíduo pelo seu estado de saúde e pela sua vida, permitindo ao cliente desenvolver
respostas e estratégias adaptativas na resolução das suas dificuldades
pessoais/emocionais, promovendo o autoconhecimento, sucesso e bem-estar pessoal,
familiar e profissional.
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A implementação do conjunto de acções é realizada através da execução das
actividades e acções psicológicas, conforme previsto no plano de inserção, inscritas no
planeamento de intervenção.
DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL ASSÉPTICO
O programa de troca de seringas é uma das intervenções chave para a redução de
riscos e minimização de danos associados ao consumo injectado de drogas. Está
comprovado o impacto positivo na redução de novas infeções pelo VIH/Sida, hepatites
e infecções bacterianas. A distribuição de material para consumo fumado incentiva a
não partilha de material e a não utilização da via endovenosa.
Tem-se verificado que através de respostas de proximidade que actuam nos contextos
onde os consumidores de substâncias psicoativas se encontram, tem sido possível
estabelecer contacto e intervir junto de pessoas que não procuravam serviços de saúde,
concorrendo para uma maior procura de serviços, nomeadamente tratamento.
Uma estratégia de redução de riscos pode envolver uma variedade de tácticas. Pode
incluir a alteração das sanções legais associadas ao uso de drogas, melhorar o acesso
dos consumidores de drogas aos serviços de tratamento, gerar serviços directos para os
consumidores de drogas e suas redes sociais nas comunidades, inclinar-se para uma
mudança na conduta dos consumidores de drogas por meio da educação e, também,
estar dirigida a modificar a percepção social com respeito às drogas e aos
consumidores de drogas.
A expansão da dinâmica de consumos, bem como a da própria diversidade de
substâncias disponíveis, com uma população em muitos aspectos distinta da que
classicamente havia sido alvo da intervenção em redução de riscos e minimização de
danos, mas simultaneamente de difícil acesso, fomentou a necessidade de identificar
necessidades e de definir e implementar estratégias específicas.
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A extensão dos designados “consumos em contextos recreativos”, caracterizados por
uma representação social positiva deste tipo de comportamento, aliada a uma baixa
percepção do risco dos mesmos e uma grande diversidade e oferta de substâncias,
traduzem-se na pertinência de actuação nesta realidade segundo uma abordagem de
redução de riscos e minimização de danos.
Assim, tornou-se igualmente necessária uma intervenção específica ao nível desta
população, procurando-se investir numa abordagem de proximidade, utilizando como
actores privilegiados, profissionais com formação adequada ao nível deste tipo de
intervenção e ao nível dos efeitos secundários das substâncias psicoactivas em geral,
com particular incidência nas mais utilizadas em contextos recreativos (álcool,
cannabis, cocaína e novas substâncias psicoactivas).
Assim, as intervenções em redução de riscos e minimização de danos aplicam-se e são
necessárias para uma população heterogénea, seja em termos de faixas etárias, estilos e
histórias de vida, contextos propícios ao consumo e diferentes substâncias consumidas,
nomeadamente em contexto recreativo, bem como em termos de diferentes substâncias
psicoactivas e de formas de consumo.
DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL PREVENTIVO
A distribuição de preservativos masculinos e femininos a trabalhadores do sexo,
consumidores de drogas psicoactivas e comunidade em geral, constitui uma medida
eficaz na prevenção da transmissão por VIH/Sida e outras infecções sexualmente
transmissíveis.
A redução de riscos ocorre, sobretudo, com a distribuição do material preventivo,
consistindo na entrega de preservativos, masculinos e femininos, gel lubrificante entre
outros.
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Será, assim, necessário entender a promoção de saúde não só como estratégia que
permite a capacitação dos indivíduos para uma busca constante de um estilo de vida
mais saudável, mas também como estratégia capaz de prevenir a aquisição de doenças
e a transmissão destas, especialmente quando se intervém em contextos considerados
como sendo de risco, como é o caso do trabalho sexual.
Deste modo, entende-se que neste contexto em particular, face aos comportamentos de
risco característicos das práticas exercidas, deve-se não só fomentar a capacitação dos
indivíduos para que alcancem um estilo de vida mais saudável, mas também prevenir
e alertar para as doenças cuja origem advém das referidas práticas.
No caso do trabalho sexual, sendo caracterizada como um dos grupos específicos
expostos ao risco de contágio por infecções sexualmente transmitidas e o VIH/Sida,
deverá de se promover a redução destas mesmas infecções, a saúde pessoal,
disponibilização de serviços sociais e de saúde, aconselhamento, informação e serviços
de apoio, prevenção da violência e exploração, direitos humanos e cívicos e a
promoção ou reforço à autoestima.
A pesquisa em relação à eficácia do uso do preservativo na prevenção da transmissão
por via sexual é conclusiva. A capacidade de prevenção da transmissão através da
utilização do preservativo foi cientificamente comprovada em estudos laboratoriais,
bem como em estudos epidemiológicos em pessoas não infectadas com alto risco de
infecção por estarem envolvidos com parceiros sexuais infectados por VIH/Sida. A
análise de estudos epidemiológicos sobre a eficácia do preservativo demonstra que a
utilização consistente do preservativo proporciona um alto nível de protecção contra a
transmissão do VIH/Sida e outras infecções de transmissão sexual.
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ENCAMINHAMENTO
O encaminhamento é uma acção orientada para a oferta de cuidados mínimos,
nomeadamente serviços de apoio psicossocial e sanitária de base, adaptados aos estilos
de vida dos clientes e facilitando o acesso à rede sócio-sanitária.
O encaminhamento é efectuado quando o indivíduo necessita de um atendimento
inexistente na estrutura do serviço, com a intenção de complementá-lo.
O encaminhamento tem a sua importância na busca da resolução de problemas
específicos do cliente, visando a integração de dados e procedimentos, produtos de
intervenção de outras áreas, possibilitando alcançar um melhor resultado no processo
de intervenção com o cliente.
O encaminhamento é uma busca da solução para os problemas e situações vivenciadas
pelo cliente, como garantia dos seus direitos, conseguindo através da garantia de
alguns recursos, uma satisfação compensatória no meio às informações enumeradas e
às respostas insuficientes às demandas criadas.
ACÇÕES DE EDUCAÇÃO E INFORMAÇÃO
A educação prestada consiste na educação para a saúde promovendo hábitos de vida
saudáveis, redução de comportamentos de risco, sexo mais seguro (incluindo infecções
sexualmente transmissíveis), vírus transmitidos por via sanguínea, tratamento da
toxicodependência, prevenção de overdoses, efeitos secundários de substâncias
psicoactivas, injecção mais segura, depósito seguro de seringas, complicações a longo
prazo (saúde oral e nutrição) e efeitos secundários das drogas, entre outros.
Quando se fala em educação na área da saúde, pensa-se sobretudo em educar os
clientes como um todo, invocando a participação de cada um para a cidadania, e
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responsabilizando cada indivíduo pela sua participação neste processo, ou seja, pela
sua responsabilidade em manter um estado de bem-estar a nível físico, mental e social.
Pode-se concluir que se evidenciam nestas dimensões descritas, dois conceitos
primordiais ao nível da saúde: a promoção de saúde como estratégia preventiva da
doença ou promotora da saúde e a educação para a saúde como acção exercida sobre
os indivíduos no sentido de alterarem os comportamentos que colocam em risco a sua
saúde.
Quando se refere em promover a saúde, fala-se em capacitar os indivíduos para uma
procura constante de um estilo de vida, de aprendizagem e de trabalho propício ao
desenvolvimento da sua saúde, ou seja, fala-se em promover mudanças em dimensões
como a curricular, psicossocial, ecológica, comunitária e organizacional, pressupondo
comportamentos que para além de saudáveis, sejam potenciadores das capacidades
funcionais, físicas, psicológicas e sociais, sendo por isso um processo dirigido a todos
os indivíduos, na presença ou ausência de doença.
De reforçar será a ideia de que educar é um processo contínuo. Logo, educar para a
saúde também deverá ser um processo constante, sendo por isso fundamental (in)
formar os indivíduos continuamente.
Assim, tendo em conta que a concretização de boas políticas de saúde dependem de
boas políticas de educação, do desenvolvimento educativo das pessoas e comunidades,
deverá ser através de acções que se deve preparar os indivíduos para que, sejam
capazes de cuidar da sua própria saúde e da dos seus semelhantes e sobretudo,
adoptar um estilo de vida que comporte o objectivo de saúde positiva e que não é
senão, o desenvolvimento de todas as suas possibilidades físicas, mentais e sociais, isto
é, o que se deseja é que seja possível para os indivíduos terem controlo sobre as
próprias vidas e sejam capazes de colaborarem nos processos de mudança, tanto a
nível social como cultural.
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A informação é tida como uma prática e/ou uma construção que se desenvolve num
contexto social, produzindo-se conhecimento. Dessa forma, o processo informacional é
inacabado, constantemente reconstruído.
Os conteúdos de informação deverão ser analisados na perspectiva do seu impacto
social e cultural, havendo responsabilidades para as pessoas envolvidas, denotando-se
o dever para a provisão de um fluxo constante de informações que possibilitem a
geração de novos conhecimentos e tomadas de decisões. Assim, vista sob uma óptica
funcional, a informação pode ser entendida como um recurso redutor de incertezas e
promotor da elaboração, implementação e avaliação de comportamentos.
Dessa forma, a informação assume finalidades específicas na sociedade civil,
desenvolvendo o potencial criativo e intelectual dos indivíduos, entretendo, dando
sentido às acções quotidianas, permitindo o exercício da cidadania, etc. A informação
tem reflexos directos sobre a qualidade de vida das populações.
Ao nível educacional ou intelectual ou da rede social, a produção e uso de conteúdos
específicos deverão ser adequados às necessidades dos diversos segmentos da
população.
Dessa forma, no cenário de exclusão social, a impossibilidade de amplos sectores da
sociedade de apropriar-se da informação e do conhecimento, se comparada com outros
indicadores sociais, tais como saúde, educação, habitação, etc., acaba por se tornar um
fenómeno pouco visível e de menor impacto. No entanto, o direito à informação insere-
se nos direitos sociais e desempenha importante papel no exercício da cidadania.
Assim, torna-se imprescindível criar serviços de informação que disponibilizem tanto
documentos tradicionais como fontes informativas, para que os cidadãos possam
produzir conhecimentos próprios para resolver os seus problemas.
A disponibilização de informação poderá ocorrer de múltiplas formas, podendo ser
por esclarecimentos por parte da equipa ou por distribuição de materiais com
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conteúdos informativos sobre as diversas áreas pertinentes ao nível informativo e
educativo.
ACÇÕES DE PREVENÇÃO, INFORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO
As acções de prevenção, informação e sensibilização consistem em sessões
vocacionadas para a comunidade escolar (projecto back to school), adultos em contexto
de empresas ou parceiros institucionais (projecto in-company) e comunidade em geral
(projecto ser saudável é cool - campanha de prevenção). Estas acções visam: sensibilizar
para o uso do preservativo em todas as práticas sexuais e adopção de comportamentos
adequados para a prevenção da infecção do VIH/Sida, bem como das outras infecções
sexualmente transmissíveis; informar sobre as diferentes infecções sexualmente
transmissíveis, em particular do VIH/Sida, métodos de transmissão e de prevenção,
rastreio, tratamento e recursos locais; sensibilizar e educar sobre o consumo de
substâncias psicoactivas, riscos associados, prevenção de comportamentos aditivos,
tratamento e recursos locais; produzir mudanças nas atitudes em relação ao VIH/Sida e
aos comportamentos de risco, através do desenvolvimento de competências que
permitam alterar comportamentos e desconstruir preconceitos.
Sendo a escola um local privilegiado para uma intervenção preventiva, uma vez que
quase todos os jovens passam pelo menos alguns anos num estabelecimento de ensino,
torna-se essencial realizar acções de prevenção no âmbito das temáticas da sexualidade
e consumo de substâncias psicoactivas.
A educação sexual em contexto escolar contribui para a adopção de comportamentos
preventivos, nomeadamente o uso do preservativo e de contraceptivos nos jovens.
Constitui uma ferramenta essencial para a prevenção de infecções sexualmente
transmissíveis, do abuso sexual e da gravidez indesejada, uma vez que o debate sobre a
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sexualidade responsável, a contracepção, a informação sobre os métodos
anticoncepcionais ampliam a percepção sobre os cuidados de saúde sexual a adoptar.
Numa estratégia de prevenção em meio escolar, o significado do consumo de
substâncias psicoactivas deve ser debatido com os alunos, em sessões de sensibilização,
que permitam o apropriar de informações rigorosas do ponto de vista técnico e
científico, o esclarecimento acerca dos malefícios associados ao consumo e a
apresentação de alternativas de vida saudáveis, através de estratégias diversificadas
que envolvam a comunidade escolar.
Pode-se afirmar que os temas hoje abordados nas escolas, associados à diversidade de
metodologias participativas, reflectem uma preocupação crescente com a
implementação de intervenções consequentes, de cariz preventivo, sustentadas no
desenvolvimento de competências individuais e sociais, promotoras de
comportamentos de vida saudáveis, que possibilitem uma tomada de decisões e de
atitudes assertivas e conscientes.
A realização das acções de informação e sensibilização dirigidas à comunidade em
geral, reforça a intervenção junto de públicos que habitualmente o MAPS tem
dificuldade em chegar. As acções desenvolvidas no âmbito das campanhas de
prevenção permitem uma intervenção mais informal, em contextos recreativos,
desportivos, culturais e de lazer, abrangendo grupos etários diversificados,
fomentando uma mudança de comportamentos nos indivíduos nas diversas
problemáticas.
Intervenções informativas e preventivas dirigidas à comunidade em geral são
essenciais, pois visam de prevenir comportamentos aditivos e de risco relativamente à
infecção por VIH/Sida e outras infecções sexualmente transmissíveis.
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A resposta social equipas de apoio social directo do barlavento propõe-se, ainda, a
desenvolver as seguintes actividades de natureza extraordinária decorrentes de
parcerias pontuais, tais como: rastreio às infecções sexualmente transmissíveis
(VIH/Sida, sífilis, hepatite B e hepatite C); aconselhamento pré e pós-teste; banco de
roupa; cuidados de higiene e conforto pessoal; tratamento de roupa de uso pessoal e
habitacional; distribuição de alimentos.
RASTREIO ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
A realização de rastreios para a detecção de infecções é crucial para a prevenção de
epidemias e diagnóstico precoce de doenças infecto-contagiosas. O conhecimento da
condição face às infecções por VIH/Sida, hepatite B, hepatite C e sífilis insere-se na
prevenção secundária sendo que os indivíduos infetados serão encaminhados para
tratamento e informados dos comportamentos de risco para prevenir a reinfecção da
doença.
O teste rápido usufrui de vantagens que beneficiam os clientes deste serviço. O
atendimento é gratuito, personalizado e confidencial. O resultado do rastreio é
imediato e confiável e os técnicos que o realizam têm formação adequada baseada em
dados científicos. Será um serviço disponibilizado nas equipas de apoio social directo
do barlavento respondendo às necessidades do público-alvo.
Pretende-se promover esta actividade na comunidade com o intuito de diagnosticar
precocemente o maior número de pessoas infectadas e encaminhar todos os
diagnosticados para tratamento.
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ACONSELHAMENTO PRÉ E PÓS TESTE
O serviço de aconselhamento pré e pós teste pretende que o beneficiário se sinta à
vontade para expor todas as suas dúvidas. Para isso é essencial que se estabeleça uma
relação de confiança entre o cliente e o técnico. Assim, a equipa acolhe o cliente de
forma empática, assertiva e sem preconceitos mantendo uma linguagem simples e
acessível, proporcionando um atendimento de partilha e reflexão, promovendo
práticas seguras na procura de uma melhoria de qualidade de vida.
O aconselhamento permite um apoio psicossocial, uma acção educativa e uma
avaliação de comportamentos de risco direcionada para cada indivíduo protegendo os
direitos humanos de todos. O técnico deverá identificar a rede de apoio do cliente
(familiares e amigos), bem como reforçar medidas de prevenção nas possíveis reações
emocionais do indivíduo.
Este serviço é fundamental nos momentos da comunicação do resultado do teste. Para
um resultado negativo é necessário alertar o cliente que embora não tenha existido
consequências dos seus comportamentos de risco não deve continuar a praticá-los. No
caso da comunicação de um resultado reactivo é essencial que o técnico demostre
sensibilidade para o tema. Comunicar aos parceiros, aderir ao tratamento e lidar com o
estigma do VIH/Sida são questões que devem ser discutidas em conjunto com o cliente
na procura do seu bem-estar. Deste modo é importante que o beneficiário do teste
rápido seja acompanhado e se sinta apoiado deste o início da realização do teste até ao
seu final.
Os aconselhamentos pré e pós-teste pressupõem: a oferta de um serviço gratuito e
confidencial; informação e esclarecimentos sobre as formas de transmissão e não
transmissão; sensibilização para a utilização de meios preventivos como o preservativo
feminino e masculino; adesão ao programa troca de seringas destinada a consumidores
de drogas injetáveis; apoio e informação ao cliente após resultado do teste; elaboração
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de um plano terapêutico com a maior celeridade, contribuindo para um aumento da
esperança e qualidade de vida aos indivíduos infectados.
BANCO DE ROUPA
O MAPS dispõe de um banco de roupa composto por cobertores, peças de roupa,
sapatos e acessórios para todas idades, géneros e tamanhos, tendo sido construído
através de doações.
O banco de roupa desempenha um papel fulcral nas equipas de apoio social directo do
barlavento, enquanto elemento de integração social.
O vestuário, para além da sua função de cobertura corporal, é uma singular forma de
comunicação, reflectindo os valores predominantes em determinada sociedade e, sob
esse aspecto, podem ser considerado uma linguagem: somos e parecemos o que
vestimos, e o que vestimos causa uma primeira impressão.
O banco de roupa serve o público-alvo das equipas de apoio social directo do
barlavento, em várias fases, desde a satisfação das necessidades básicas, ao
cumprimento do plano de desenvolvimento pessoal, permitindo-lhes, por exemplo,
apresentarem-se numa entrevista de emprego com a roupa adequada.
Através do banco de roupa a prestação de serviços das equipas de apoio social directo
trabalha o objectivo da reinserção social, em plenitude, dos indivíduos que beneficiam
deste serviço.
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CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO PESSOAL
Os cuidados de higiene e conforto pessoal são prestados de acordo com o estabelecido
no planeamento de intervenção, fazendo parte integrante destes processos. A higiene
pessoal é disponibilizada pontualmente, sob solicitação prévia, no horário pré-
estabelecido e segundo as normas inerentes ao funcionamento do serviço.
Na prestação dos cuidados de higiene e conforto pessoal, cada cliente será tratado com
respeito pela sua identidade, hábitos e modos de vida e ser-lhe-á assegurada a
privacidade, autonomia, dignidade e confidencialidade, garantindo os direitos dos
indivíduos e, consequentemente, a qualidade dos serviços.
O tipo de relações estabelecidas, durante a prestação de serviços, é uma das dimensões
que define a qualidade do serviço prestado ao cliente. Neste sentido, os colaboradores
que prestam cuidados directos possuem qualidades específicas, tais como,
autenticidade, atitude positiva, compreensão, empatia, tranquilidade e assertividade.
Na prestação dos cuidados de higiene e conforto pessoal dever-se-á de potenciar
sempre a aprendizagem e transferência de conhecimentos, visando a promoção e o
desenvolvimento da autonomia dos clientes.
A higiene pessoal é decisiva no que respeita a factores pessoais e ambientais que
incidem na saúde física e mental dos clientes. Por esse motivo, os cuidados de higiene
exigem uma atitude integral e globalizante que valorize as condições físicas,
psicológicas, sociais e funcionais de cada cliente.
Os clientes são incentivados ao autocuidado ou sempre que necessário apoiados na sua
execução. Os cuidados de conforto pessoal são fundamentais para a promoção da
autoestima dos clientes. Existe uma diversidade de cuidados de imagem que decorrem
das representações, valorização, hábitos, género, entre outros aspectos dos clientes.
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TRATAMENTO DE ROUPA DE USO PESSOAL E HABITACIONAL
O tratamento de roupa é um serviço que visa promover a satisfação das necessidades e
qualidade de vida dos clientes.
A equipa, sempre que possível, tenta adequar os serviços aos hábitos e preferências do
cliente, definindo-se com o cliente os métodos e regras relativas aos serviços prestados.
Este apoio prevê-se ser prestado semanalmente com periodicidade de acordo com as
necessidades, sendo o cliente responsável pelo respectivo vestuário e roupa de uso
habitacional, antes e pós-tratamento.
DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS
A identificação das necessidades alimentares de cada cliente é realizada na entrevista
de avaliação diagnóstica e inscrita no respectivo planeamento de intervenção.
O MAPS tem como princípio que uma alimentação saudável e equilibrada é uma das
condições necessárias para que se viva uma vida com qualidade. Os bens alimentares
são disponibilizados sempre que a instituição tiver recursos excedentes de donativos
atribuídos por entidades solidárias ou pelas entidades da rede que articulam com o
MAPS, na distribuição alimentar.
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PLANIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES
A planificação das actividades da resposta social define a intervenção, segundo os
parâmetros abaixo descritos (Tabela 1), nomeadamente os indicadores de resultado e
de processo, os instrumentos de avaliação aplicados, os resultados previstos para o ano
de 2018, os recursos humanos e materiais necessários para implementação das
actividades.
ACTIVIDADES INDICADORES INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
RESULTADOS
PREVISTOS
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
O1./O2./O3./O4.
APOIO SOCIAL
N.º Clientes
Apoiados
N.º Apoios Sociais
Ficha de Registo
de Apoios Sociais
Ficha Individual
do Cliente
Diário de Campo
Processo do
Cliente
50% Clientes
Apoiados
400 Apoios Sociais
Coordenador
Técnico Serviço
Social
Instalações
Viaturas
Combustível
Material
Informático
Material de
Desgaste
O1./O2./O3./O4.
APOIO PSICOLÓGICO
N.º Clientes
Apoiados
N.º Apoios
Psicológicos
Ficha de Registo
de Apoios
Psicológicos
Ficha Individual
do Cliente
Diário de Campo
Processo do
Cliente
Processo Clínico
de Psicologia
30% Clientes
Apoiados
300 Apoios
Psicológicos
Coordenador
Psicólogo
Instalações
Viaturas
Combustível
Material
Informático
Material de
Desgaste
Testes de
Avaliação
Psicológica
O3.
DISTRIBUIÇÃO DE
MATERIAL
ASSÉPTICO
N.º Clientes
Apoiados
N.º de Kits
Distribuídos
Ficha Individual
do Cliente
Diário de Campo
20% Clientes
Apoiados
5.000 Kits
Distribuídos
Coordenador
Técnico de Serviço
Social
Psicólogo
Monitor
Instalações
Viaturas
Combustível
Kits de Prevenção
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ACTIVIDADES INDICADORES INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
RESULTADOS
PREVISTOS
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
O3.
DISTRIBUIÇÃO DE
MATERIAL
PREVENTIVO
N.º Clientes
Apoiados
N.º de Materiais
Distribuídos
Ficha Individual
do Cliente
Diário de Campo
70% Clientes
Apoiados
40.000
Preservativos
Masculinos
Distribuídos
1.500
Preservativos
Femininos
Distribuídos
10.000 Gel
Lubrificante
Distribuídos
Coordenador
Técnico de Serviço
Social
Psicólogo
Monitor
Instalações
Viaturas
Combustível
Preservativo
Masculino e
Feminino
Gel Lubrificante
O1./O2.
ENCAMINHAMENTO
N.º Clientes
Apoiados
N.º de
Encaminhamentos
Realizados
Ficha de
Encaminhamentos
Ficha Individual
do Cliente
Diário de Campo
40% Clientes
Apoiados
300
Encaminhamentos
Coordenador
Técnico de Serviço
Social
Psicólogo
Monitor
Instalações
Viaturas
Combustível
Material
Informático
Material de
Desgaste
O4./O5./O6.
ACÇÕES DE
EDUCAÇÃO E
INFORMAÇÃO
N.º Clientes
Apoiados
N.º de Acções de
Educação e
Informação
Ficha de Registo
de Educações
Sociais
Ficha de Registo
de Apoios Sociais
Ficha de Registo
de Apoios
Psicológicos
Ficha Individual
do Cliente
Diário de Campo
Processo do
Cliente
70% Clientes
Apoiados
900 Acções de
Educação e
Informação
Coordenador
Técnico de Serviço
Social
Psicólogo
Monitor
Instalações
Viaturas
Combustível
Folhetos
Informativos
Material
Informático
Material de
Desgaste
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ACTIVIDADES INDICADORES INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
RESULTADOS
PREVISTOS
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
O4./O5./O6.
ACÇÕES DE
PREVENÇÃO,
INFORMAÇÃO E
SENSIBILIZAÇÃO
N.º de Indivíduos
Abrangidos
N.º de Acções
“Back to School”
N.º de Acções
“Ser Saudável é
Cool”
N.º de Acções “In-
Company”
Relatório da
Acção de
Sensibilização
Ficha de
Planificação de
Actividades
Declaração de
Parceria
Projecto “Back to
School”
Projecto “Ser
Saudável é Cool”
Projecto “In-
Company”
7.500 Indivíduos
Abrangidos
20 Acções “Back to
School”
15 Acções “Ser
Saudável é Cool”
4 Acções “In-
Company”
Coordenador
Técnico de Serviço
Social
Psicólogo
Monitor
Voluntário
Parceiros
Instalações
Viaturas
Combustível
Folhetos
Informativos
Material
Informático
Material de
Desgaste
Material
Pedagógico
Material
Didáctivo
Preservativo
Masculino e
Feminino
O1./O4.
RASTREIO ÀS
INFECÇÕES
SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
N.º Clientes
Apoiados
N.º de Rastreios
Realizados
Questionário de
Rastreio
Ficha de
Caracterização do
Cliente
Ficha Individual
do Cliente
Diário de Campo
20% Clientes
Apoiados
100 Rastreios
Realizados
Coordenador
Técnico de Serviço
Social
Psicólogo
Monitor
Instalações
Viaturas
Combustível
Material
Informático
Material de
Desgaste
Material de
Enfermagem
Material de
Realização de
Rastreio
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ACTIVIDADES INDICADORES INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
RESULTADOS
PREVISTOS
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
O1./O4.
ACONSELHAMENTO
PRÉ E PÓS TESTE
N.º Clientes
Apoiados
N.º de
Aconselhamentos
Efectuados
Questionário de
Rastreio
Ficha de
Caracterização do
Cliente
Ficha Individual
do Cliente
Diário de Campo
20% Clientes
Apoiados
100
Aconselhamentos
Pré Teste
100
Aconselhamentos
Pós Teste
Coordenador
Técnico de Serviço
Social
Psicólogo
Monitor
Instalações
Viaturas
Combustível
Material
Informático
Material de
Desgaste
O1./O2.
BANCO DE ROUPA
N.º Clientes
Apoiados
N.º Artigos
Disponibilizados
Ficha Individual
do Cliente
Diário de Campo
Processo do
Cliente
20% Clientes
Apoiados
150 Artigos
Disponibilizados
Coordenador
Técnico de Serviço
Social
Psicólogo
Monitor
Instalações
Viaturas
Combustível
Roupas, Calçado e
Acessórios
O1./O2.
CUIDADOS DE
HIGIENE E
CONFORTO PESSOAL
N.º Clientes
Apoiados
N.º Banhos
Administrados
N.º Cuidados
Estética e Imagem
Ficha Individual
do Cliente
Diário de Campo
Processo do
Cliente
10% Clientes
Apoiados
60 Banhos
Administrados
10 Apoios em
Cuidados de
Estética e Imagem
Coordenador
Técnico de Serviço
Social
Psicólogo
Monitor
Parceiros
Instalações
Equipamentos de
Balneário e
Conforto Pessoal
Materiais de
Higiene e
Conforto Pessoal
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LEGENDA:
O1. (Objectivo 1) – Atender e encaminhar para outros serviços do MAPS e/ou outras entidades.
O2. (Objectivo 2) – Aconselhar, informar e orientar o público-alvo com vista à sua reinserção social.
O3. (Objectivo 3) – Contribuir para a minimização de danos e redução de riscos da população-alvo.
O4. (Objectivo 4) – Informar das medidas preventivas do VIH/Sida e de outras infecções sexualmente transmissíveis.
O5. (Objectivo 5) – Planear e implementar acções de prevenção primária e de redução de comportamentos de risco.
O6. (Objectivo 6) – Promover acções de divulgação e informação.
TABELA 1 – Planificação das actividades da resposta social equipas de apoio social directo do barlavento,
para o ano de 2018, com indicação dos objectivos específicos a alcançar.
ACTIVIDADES INDICADORES INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
RESULTADOS
PREVISTOS
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
O1./O2.
TRATAMENTO DE
ROUPA DE USO
PESSOAL E
HABITACIONAL
N.º Clientes
Apoiados
N.º Tratamentos
de Roupa
Ficha Individual
do Cliente
Diário de Campo
Processo do
Cliente
10% Clientes
Apoiados
60 Utilizações de
Lavandaria
Coordenador
Técnico de Serviço
Social
Psicólogo
Monitor
Parceiros
Instalações
Equipamentos de
Lavandaria
Materiais de
Tratamento de
Roupa
O1./O2.
APOIO ALIMENTAR
N.º Clientes
Apoiados
N.º Apoios
Alimentares
Ficha Individual
do Cliente
Diário de Campo
Processo do
Cliente
10% Clientes
Apoiados
60 Apoios
Alimentares
Coordenador
Técnico de Serviço
Social
Psicólogo
Monitor
Parceiros
Instalações
Viaturas
Combustível
Géneros
Alimentícios
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CALENDARIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES
Para o ano de 2018, as actividades para as equipas de apoio social directo do
barlavento encontram-se calendarizadas de acordo com a seguinte tabela (Tabela 2):
ACTIVIDADES JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.
APOIO SOCIAL × × × × × × × × × × × ×
APOIO PSICOLÓGICO × × × × × × × × × × × ×
DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL ASSÉPTICO × × × × × × × × × × × ×
DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL PREVENTIVO × × × × × × × × × × × ×
ENCAMINHAMENTO × × × × × × × × × × × ×
ACÇÕES DE EDUCAÇÃO E INFORMAÇÃO × × × × × × × × × × × ×
ACÇÕES DE PREVENÇÃO, INFORMAÇÃO E
SENSIBILIZAÇÃO × × × × × × × × × × × ×
RASTREIO ÀS INFECÇÕES × × × × × × × × × × × ×
ACONSELHAMENTO PRÉ E PÓS TESTE × × × × × × × × × × × ×
BANCO DE ROUPA × × × × × × × × × × × ×
CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO
PESSOAL × × × × × × × × × × × ×
TRATAMENTO DE ROUPA DE USO PESSOAL E
HABITACIONAL × × × × × × × × × × × ×
APOIO ALIMENTAR × × × × × × × × × × × ×
TABELA 2 – Calendarização das actividades da resposta social equipas de apoio social directo do
barlavento, para o ano de 2018.
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RECURSOS RECURSOS HUMANOS
As equipas de apoio social directo do barlavento são uma resposta social que conta
com uma equipa multidisciplinar e intersectorial estruturada de acordo com as
necessidades dos serviços e objectivos da resposta social.
O MAPS propõe uma organização de recursos humanos com afectações para a
estruturação dos serviços adequadas às necessidades e realidade da resposta social nos
diversos níveis de assistência. Propõe-se a prestação de serviços com humanização das
competências técnicas dos recursos humanos envolvidos nas equipas de apoio social
directo do barlavento, procurando a satisfação das necessidades, potencialidades e
interesses dos clientes por meio do estreito relacionamento dos profissionais com os
clientes e os demais envolvidos no processo de autonomização, tendo sempre a saúde e
integração social como direito de cidadania.
O MAPS conta com profissionais experientes na área de intervenção, reconhecimento
da comunidade e dedicação no trabalho desenvolvido. Para 2018, a resposta social,
equipas de apoio social directo do barlavento, apresentará uma calendarização
semanal dos recursos humanos (Tabela 3) estruturada de modo a fazer face às
necessidades dos clientes.
RECURSOS HUMANOS SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
COORDENADOR
09H30-13H00 09H30-13H00 09H30-13H00 09H30-13H00
TÉCNICO DE SERVIÇO SOCIAL 13H00-20H00 14H00-17H30 14H00-17H30 14H00-17H30 14H00-17H30
PSICÓLOGO 13H00-20H00 14H00-17H30 09H30-12H30 14H00-17H30
MONITOR
09H30-13H00
14H00-17H30 09H30-13H00 14H00-17H30
TABELA 3 – Calendarização semanal dos recursos humanos afectos à resposta social equipas de apoio social
directo do barlavento, para o ano de 2018.
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VOLUNTÁRIOS
Desde a sua constituição, o MAPS tem tido participação voluntária de indivíduos da
comunidade local, em ocasiões pontuais ou continuadas, contribuindo para o trabalho
desenvolvido pela instituição junto do seu público-alvo.
O Projecto Dar + surgiu em 2012 como uma forma de enquadramento da acção
voluntária no MAPS, de acordo com a definição de um programa de voluntariado
sólido, qualificado e reconhecido socialmente.
A meta do Projecto Dar + tem sido a dinamização de uma rede de voluntariado que
contribua para os objectivos de intervenção do MAPS, bem como para o exercício
sólido e qualificado do voluntariado, enquanto instrumento de mudança social.
O envolvimento do Projecto Dar + no MAPS, viu a participação de voluntários em oito
projectos, nomeadamente, no centro de atendimento e acompanhamento psicossocial,
no centro de alojamento temporário, nas equipas de apoio social directo do barlavento,
guadiana ou sotavento, na residência para pessoas com VIH/Sida “Colmeia”, no
serviço de apoio domiciliário, no projecto “Cuida-te!” e no projecto “As Madalenas 3”.
O ano de 2014 foi um período de assumir a responsabilidade, de se avaliar o processo
de gestão do programa de voluntariado e de se capacitar para novas metodologias,
visando uma gestão adequada face às necessidades. O MAPS viu reconhecido o
Projecto Dar + pela Confederação Portuguesa do Voluntariado, tendo sido distinguido
com a 6ª Edição do Troféu Português do Voluntariado 2014.
As participações voluntárias realizam-se em diversas actividades, sendo exemplos de
actividades de carácter regular, dinamização de sessões de teatro do oprimido, apoio
no refeitório do MAPS e dinamização de sessões de formação e educação. Tem havido
ao longo dos últimos anos, ainda, a participação de voluntários pontualmente em
eventos festivos variados, apresentação de peças de teatro, apoio ao estudo,
acompanhamento ao exterior e participação nas equipas de apoio social directo.
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PARCEIROS
No contexto do desenvolvimento local e regional será potenciada a valorização das
áreas classificadas como catalisadoras do desenvolvimento social, potenciando o uso
dos recursos endógenos nas atividades desenvolvidas, no respeito pelo
desenvolvimento sustentável. Será também dada prioridade ao desenvolvimento de
uma política de comunicação interna e externa que facilite o envolvimento da
sociedade na prossecução dos objetivos do MAPS e promova o desenvolvimento de
parcerias com os stakeholders.
O MAPS interage com um vasto número de entidades, numa multiplicidade de
relações e influências fomentando parcerias que potenciem o desempenho da
organização. As equipas de apoio social directo do barlavento têm um conjunto de
stakeholders, cujas funções, pela sua natureza, determinam um relacionamento
diferenciado e orientado para respondermos a necessidades específicas.
Têm vindo a ser parceiros relevantes para a promoção dos objectivos das equipas de
apoio social directo do barlavento:
Administração Regional de Saúde do Algarve, I. P.
Agrupamento de Centros de Saúde do Algarve - Central
Banco Alimentar Contra a Fome - Algarve
Câmara Municipal de Lagoa
Câmara Municipal de Lagoa
Câmara Municipal de Portimão
Centro Hospitalar Universitário do Algarve, EPE - Unidade de Portimão
Fundo Europeu de Apoio Alimentar a Carenciados
Instituto de Segurança Social, I.P. - Centro Distrital de Faro
Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P.
Juntas de Freguesia do Município de Portimão
Outras Organizações da Sociedade Civil
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Em 2018, pretende-se aprofundar os modelos de comunicação externa no âmbito dos
macroprocessos regulares e das mudanças introduzidas nos sistemas de informação.
Neste contexto, manter-se-á uma intensa interacção com um importante conjunto de
interlocutores.
Assim, o MAPS promove a interacção com as entidades parceiras, nomeadamente com
a entidade tutelar, e restantes serviços públicos de áreas colaborativas. Está previsto
para 2018 a criação de materiais informativos do MAPS reformulado para partilha e
validação de informação, bem como a disponibilização de vários serviços e
dinamização de funcionalidades associadas às actividades colaborativas com os
stakeholders do MAPS.
Em 2018, o MAPS manterá e aprofundará a aposta iniciada em 2014 de disponibilizar
informação em formatos simples e acessíveis ao cidadão reforçando a transparência. As
novas tecnologias potenciam um novo paradigma que promove a transparência e o
acesso mais fácil à informação. Assim, o MAPS perspectiva prosseguir o alargamento
da informação disponibilizada através dos meios de comunicação informáticos.
Por fim, o MAPS participa em diversos conselhos, comités ou grupos de trabalho no
âmbito da sua missão, tanto locais como nacionais. Em termos de representação em
instituições, destacam-se as participações: no Conselho Local da Acção Social (CLAS);
no Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem Abrigo (NPISA); no Núcleo Local de
Inserção (NLI).
PATRIMONIAIS
INSTALAÇÕES
Em 2018 pretende-se dar continuidade ao levantamento das necessidades de conforto e
bem-estar dos clientes, tendo em vista a melhoria das suas instalações visando a
qualificação dos serviços prestados.
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Numa óptica de eficiência e racionalização dos recursos e de adequação à sua própria
organização, o MAPS pretende pôr em curso um programa de reestruturação dos
serviços, com vista à promoção de sinergias e articulação entre as diferentes áreas
funcionais das equipas de apoio social directo do barlavento.
No ano de 2018, decorrerá o acompanhamento e fiscalização de reestruturação dos
equipamentos afectos aos serviços, envolvendo o levantamento dos bens móveis
aproveitáveis e a aquisição de bens móveis e de serviços, de modo a equipar as zonas
de trabalho e, adicionalmente, a instalação das infraestruturas.
FROTA AUTOMÓVEL
Dos veículos da frota automóvel do MAPS, em particular os afectos ao serviço das
equipas de apoio social directo do barlavento, haverá a promoção duma gestão
eficiente dos custos de manutenção e uma renovação da frota.
Em todo o caso, assinala-se que as viaturas afectas à resposta social são um
instrumento de trabalho essencial, atendendo ao tipo, à dimensão e à dispersão
territorial das áreas de intervenção das equipas de apoio social directo do barlavento.
FINANCEIROS
A resposta social equipas de apoio social directo do barlavento conta com um
financiamento anual do Instituto de Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de Faro
havendo a responsabilidade por parte do MAPS em dar resposta ao diferencial de
custos e receitas, recorrendo ao mecenato, donativos e outras receitas. Assim, são fonte
de receita para a sustentabilidade da resposta social:
Acordo atípico com Instituto de Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de Faro
O financiamento do projecto feito pelo Instituto de Segurança Social, I.P. –
Centro Distrital de Faro, atribuído para o ano de 2018.
Mecenato, donativos e outras receitas
O MAPS encontra resposta para o financiamento da resposta social através de
campanhas de angariação de fundos, mecenato, donativos de numerário e
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géneros, entre outros, visando colmatar as responsabilidades financeiras da
entidade. A existência de parcerias entre o MAPS e outras entidades, como será
exemplo o Banco Alimentar Contra a Fome, ajudam a colmatar algumas das
necessidades de financiamento da resposta social, através da contribuição em
géneros.
A dotação orçamental para 2018 prevê os encargos correntes para o funcionamento e
logística das equipas de apoio social directo do barlavento, designadamente:
Encargos com pessoal;
Aquisições de bens e serviços;
Despesas resultantes de limpeza, comunicações, fixas e móveis, e manutenção
das instalações e de equipamentos, tais como multifunções;
Encargos com a aquisição de material de economato e logística, viaturas,
combustível e seguros;
Custos com a manutenção das infraestruturas.
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CONCLUSÃO
A Direcção, em conjunto com todos os colaboradores e parceiros, define, anualmente, o
plano de actividades, que coincide sempre com um novo ciclo programático onde são
definidas as novas linhas estratégicas e operacionais da instituição, como recurso
indispensável à comunidade de pessoas infectadas ou afectadas pelo VIH/Sida
desprovidas de quaisquer apoios ou suporte, dando continuidade ao seu modelo de
intervenção.
O papel das instituições particulares de solidariedade social continua a ser primordial
na luta contra o VIH/Sida, nomeadamente na implementação de estratégias delineadas
para o efeito. Assim este plano de actividades pretende ir ao encontro das metas
traçadas pelo Plano Nacional para a Infecção VIH/Sida, o qual visa diminuir o número
de novas infecções e mortes por sida em Portugal, em pelo menos 25%, e travar a
pandemia internacional, essencialmente, junto da população portadora de VIH/Sida,
que apresenta maiores dificuldades no seguimento e cumprimento do plano de
consultas de imunodeficiência e plano terapêutico antirretroviral.
As equipas de apoio social directo do barlavento constituem uma resposta social que
contribui para a inserção do público-alvo, com viabilidade e sustentabilidade a curto,
médio e longo prazo.
O plano de actividades das equipas de apoio social directo do barlavento propõe
também centrar-se em: melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas a quem
presta os seus serviços; promover o aperfeiçoamento técnico – profissional dos seus
colaboradores; fomentar as parcerias e o aproveitamento dos recursos existentes;
dinamizar o voluntariado no MAPS.
Com o plano ora delineado reforça-se a política institucional de equilíbrio e
sustentabilidade financeira e económica dos serviços prestados pelas equipas de apoio
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social directo do barlavento, maximizando o valor gerado pelos seus serviços e os
impactos dos mesmos na vida das pessoas que serve, na comunidade e na sociedade
em geral.