ceja lingua portuguesa unidade 3

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  • 7/25/2019 Ceja Lingua Portuguesa Unidade 3

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    2 Edio

    Fascculo 1Unidades 1, 2 e 3

  • 7/25/2019 Ceja Lingua Portuguesa Unidade 3

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    GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    Governador

    Sergio Cabral

    Vice-Governador

    Luiz Fernando de Souza Pezo

    SECRETARIA DE ESTADO DE CINCIA E TECNOLOGIA

    Secretrio de Estado

    Gustavo Reis Ferreira

    SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO

    Secretrio de Estado

    Wilson Risolia

    FUNDAO CECIERJ

    Presidente

    Carlos Eduardo Bielschowsky

    FUNDAO DO MATERIAL CEJA (CECIERJ)

    Coordenao Geral deDesign Instrucional

    Cristine Costa Barreto

    Elaborao

    Alvana Boff

    Ana Lucia Buogo

    Edna Maria Santana Magalhes

    Julia Fernandes Magalhes

    Maria Antonieta Antunes Cunha

    Atividade Extra

    Janaina de Oliveira Augusto

    Julia Fernandes Lopes

    Maria da Aparecida Meireles de Pinilla

    Roberta Campos de Carvalho Pace

    Reviso de Lngua Portuguesa

    Julia Fernandes Lopes

    Coordenao de Design Instrucional

    Flvia Busnardo

    Paulo Miranda

    Design Instrucional

    Flvia Busnardo

    Lvia Tafuri Giusti

    Coordenao de Produo

    Fbio Rapello Alencar

    Capa

    Andr Guimares de Souza

    Projeto Grfco

    Andreia Villar

    Imagem da Capa e da Abertura das Unidades

    http://www.sxc.hu/browse.

    phtml?f=view&id=992762 Majoros Attila

    Diagramao

    Equipe Cederj

    Ilustrao

    Bianca Giacomelli

    Clara Gomes

    Fernado Romeiro

    Jefferson Caador

    Sami Souza

    Produo Grfca

    Vernica Paranhos

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    Sumrio

    Unidade 1 | Cultura e Identidade 5

    Unidade 2 | Linguagem, cultura e variao lingustica 35

    Unidade 3 | Lngua falada, lngua escrita e gneros textuais 75

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    Prezado(a) Aluno(a),

    Seja bem-vindo a uma nova etapa da sua formao. Estamos aqui para auxili-lo numa jornada rumo ao

    aprendizado e conhecimento.

    Voc est recebendo o material didtico impresso para acompanhamento de seus estudos, contendo as

    informaes necessrias para seu aprendizado e avaliao, exerccio de desenvolvimento e fixao dos contedos.

    Alm dele, disponibilizamos tambm, na sala de disciplina do CEJA Virtual, outros materiais que podem

    auxiliar na sua aprendizagem.

    O CEJA Virtual o Ambiente virtual de aprendizagem (AVA) do CEJA. um espao disponibilizado em um

    site da internet onde possvel encontrar diversos tipos de materiais como vdeos, animaes, textos, listas de

    exerccio, exerccios interativos, simuladores, etc. Alm disso, tambm existem algumas ferramentas de comunica-o como chats, fruns.

    Voc tambm pode postar as suas dvidas nos fruns de dvida. Lembre-se que o frum no uma ferra-

    menta sncrona, ou seja, seu professor pode no estar online no momento em que voc postar seu questionamen-

    to, mas assim que possvel ir retornar com uma resposta para voc.

    Para acessar o CEJA Virtual da sua unidade, basta digitar no seu navegador de internet o seguinte endereo:

    http://cejarj.cecierj.edu.br/ava

    Utilize o seu nmero de matrcula da carteirinha do sistema de controle acadmico para entrar no ambiente.

    Basta digit-lo nos campos nome de usurio e senha.

    Feito isso, clique no boto Acesso. Ento, escolha a sala da disciplina que voc est estudando. Ateno!

    Para algumas disciplinas, voc precisar verificar o nmero do fascculo que tem em mos e acessar a sala corres-

    pondente a ele.

    Bons estudos!

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    Lngua falada,

    lngua escrita e

    gneros textuaisFascculo 1

    Unidade 3

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    Lngua Portuguesa e Literatura 77

    Lngua falada,lngua escrita e

    gneros textuais

    Para incio de conversa...

    Pois . U purtuguis muito fciu di aprender, purqui uma lngua qui a

    genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num cumu inglis qui d at vontadi di ri

    quandu a genti discobri cumu qui si iscrevi algumas palavras. Im portuguis,

    s prestteno. U alemo pur exemplu. Qu coisa mais doida? Num bate nada

    cum nada. At nu espanhol qui parecidu, si iscrevi muito diferenti. Qui bom qui

    a minha lingua u purtuguis. Quem soub fal, sabi iscrev.

    [Extrato de texto. J Soares, Revista Veja, 28 de novembro de 1990].

    Voc deve ter estranhado muito o texto acima. Ele foi apresentado justa-

    mente para que voc percebesse como seria a nossa lngua escrita se escrevsse-

    mos exatamente como falamos. Voc deve ter pensado: no assim que se escreve!

    Alm disso, o fato de ter sido escrito desta forma no facilitou muito a lei-

    tura de algumas palavras e a compreenso da informao. Isso nos mostra como

    seria complicado se cada um escrevesse do modo que entendeu ou ouviu. J ima-

    ginou? Se no tivssemos um padro para a escrita de textos, como seria para

    uma criana ou qualquer pessoa aprender a escrever em nossa lngua?

    Nesta unidade, vamos perceber que em qualquer lngua, inclusive na Ln-gua Portuguesa, as pessoas falam de um jeito e escrevem de outro. Vamos identi-

    ficar as diferenas entre a lngua oral e a lngua escrita, e apreciar diferentes tipos

    de texto, seus usos e funes.

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    Objetivos de aprendizagem Identificar as diferenas entre linguagem oral e linguagem escrita.

    Reconhecer o que texto.

    Compreender o que gnero textual.

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    Seo 1Duas modalidades da Lngua Portuguesa:

    lngua falada e lngua escrita

    J vimos anteriormenteque no h como dizermos que existe um jeito de falar melhor ou mais legtimo do

    que outro. O que determina quando usamos uma ou outra forma de linguagem a situao de comunicao em que

    estamos, ou seja, com quem falamos, o que falamos, o grau de formalidade que temos com a pessoa, o lugar onde

    estamos e os objetivos que temos.

    Quando falamos (oralidade) ou quando escrevemos (escrita), produzimos informaes que se realizam de

    modo diferente. A fala realiza-se por meio de sons (fonemas) que emitimos, e a escrita pela representao grfica ou

    grafia de letras (grafemas) e outros smbolos, como pontos e acentos.

    Mas h outras diferenas tambm. Quando falamos, usamos outros recursos, como a entonao, gestos, movi-

    mentos do corpo e dos olhos, expresses faciais, pausas, ritmo etc. que nos ajudam a sermos compreendidos pelo outro.

    Como estamos diante da pessoa que ouve, se ela no entender alguma coisa, poder, a qualquer momento,

    interromper-nos e pedir explicaes. Podemos repetir ou acrescentar detalhes que a ajudem a compreender o que

    falamos e o que queremos.

    E na escrita? diferente, no ? Embora possamos at pensar na pessoa que receber o texto, estamos sozinhos quan-

    do escrevemos, e o leitor tambm no poder contar com a nossa presena no momento em que receber a mensagem.

    por isso que o texto precisa estar claro, ter o assunto bem organizado e conter todas as informaes necess-

    rias para o leitor compreender a mensagem. Se isso no for feito, a comunicao no se efetivar.

    Figura 1:Falando ao celular e lendo os classificados do jornal.

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    No caso de um texto jornalstico, por exemplo, os editores tm que pensar em escrever os textos em uma lin-

    guagem que seja facilmente compreendida por nmero grande de leitores, conforme a rea de circulao do jornal.

    J imaginou um jornal como o O Globo que circula no Brasil inteiro? Para atingir seu objetivo ser lido por um pblico

    de leitores variado e numeroso deve procurar uma escrita que seja clara e acessvel a todos.

    Chegamos a uma concluso simples:

    A fala e a escrita so duas modalidades diferentes da Lngua Portuguesa. As pessoas no escrevem

    como falam. Fatores como o contexto de produo, a inteno dos usurios, a temtica, as formas

    prprias de cada uma dessas modalidades, determinam essa diferena.

    Dentre as diferenas entre a lngua falada e a escrita est a no correspondncia entre os sons (fonemas)

    das palavras e os seus smbolos grficos (grafemas). Numa palavra, como queijo, por exemplo, o som ou

    fonema inicial k corresponde, na escrita, a duas letras: qu. Assim, a palavra queijo, na lngua falada,

    tem 5 fonemas, e 6 grafemas, ou letras na lngua escrita.

    Essa no correspondncia dos fonemas com os grafemas (letras) muito observada no nosso vocabu-

    lrio. Muitas vezes, um mesmo fonema possui vrios possveis grafemas na lngua escrita. Por exemplo,

    pronuncie estas palavras:

    cansado, acessvel, extraordinrio

    Em todas elas, temos o som /s/ e, no entanto, ele representado por diferentes letras em cada uma delas:

    s, na primeira, c, ss, na segunda e x na terceira. por isso que, para escrever, precisamos conhecer a

    ortografia da Lngua Portuguesa isto o conjunto de regras que determina a grafia das palavras e o uso

    de sinais grficos, como acentos, hfen etc.

    Falando nisso, voc j conhece a nova conveno ortogrfica da Lngua Portuguesa que foi acordada

    entre todos os pases de Lngua Portuguesa?

    Veja no link: http://www.atica.com.br/novaortografia/index.htm

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    O que aproxima a oralidade (fala) da escrita?

    Ambas fazem referncia a uma situao de interao social, precisam ser organizadas e adequadas situao de

    comunicao, ou seja, respeitar o que as pessoas sabem ou no sobre o assunto tratado, o nvel de conhecimento que

    elas tm sobre a lngua (observe que no falamos/escrevemos do mesmo jeito para uma criana e um adulto, por exem-

    plo), o grau de intimidade com a pessoa (amigo, familiar, patro, um estranho etc..) e, claro, os objetivos da comunicao.

    Alm disso, preciso pensar em que tipo de registro usar: o mais formal (culto) ou o menos formal (coloquial).

    Tanto na forma oral quanto na forma escrita, o ser humano utiliza-se da linguagem para interagir com os ou-

    tros e para isso utiliza TEXTOS.

    Marque um X ao lado das imagens que podem ser exemplos de textos.

    1. ( ) 2. ( )

    3. ( ) 4. ( )

    5. ( )

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    Normalmente, as pessoas pensam que texto s o que est escrito. Mas na verdade, TEXTO muito mais que isso.

    Na Atividade 1, por exemplo, todas as figuras trazem uma mensagem e provocam uma interao com o lei-

    tor. Todas tm alguma coisa a dizer, no mesmo? E, ns, exercemos uma ao interpretativa sobre elas. Claro que

    a interpretao do que cada uma diz est relacionada com o conhecimento de mundo, com a cultura de uma forma

    geral e, principalmente, com as vivncias que temos em nosso cotidiano.

    Todas so, assim, TEXTOS.

    Ento o que voc chamaria de texto agora?

    Texto toda e qualquer produo que resulta da comunicao ou interao entre as pessoas. pro-

    duzida com o objetivo de comunicar algo a uma ou mais pessoas e provocar interao.

    "Pois ! A interao social a base para que a sociedade se organize porque deixamos de ser indivduos e pas-

    samos a nos comportar como grupo. O que provoca essa interao a comunicao."

    InterlocuoQuando duas pessoas ou dois grupos de pessoas se comunicam a patir de uma situao concreta,

    mesmo que num texto escrito, estabelece-se um dilogo entre as partes porque houve interao

    entre eles. Chamamos de INTERLOCUO a esse processo entre as partes envolvidas numa situao

    comunicativa. Assim, tanto emissor quanto receptor so chamados de INTERLOCUTORES.

    Veja bem: quando uma pessoa (A) fala com outra pessoa (B) produz uma mensa-

    gem e provoca uma reao. O que A fez? Elaborou um texto. Da, B responde, provocan-

    do nova reao em A porque elaborou outra mensagem, outro texto, e assim sucessiva-

    mente. por meio desse processo que nos comunicamos e interagimos com o outro e

    identificamo-nos como membro de um grupo.

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    No entanto, podemos nos comunicar no apenas por meio da fala, mas tambm da escrita ou por meio de si-

    nais, de uma pintura, de um gesto, de uma escultura etc. Ento, toda mensagem produzida a partir de um processo de

    comunicao, que provoca uma reao no outro (que pode ser chamado de receptor, leitor ou interlocutor, conforme

    a situao comunicativa) um texto.

    Este texto, por sua vez, est impregnado das impresses de quem produz a mensagem (que chamado de

    emissor, autor ou tambm interlocutor). O texto, assim, carrega muito alm da mensagem porque tambm carrega

    atitudes, expectativas e sentimentos de quem o produz. Por isso provoca reao e, consequentemente, interao.

    Os Elementos da Comunicao

    Para que a comunicao realmente possa se concretizar so necessrios SEIS elementos de

    comunicao:

    1. o emissor: aquele que emite a mensagem. o autor do texto escrito, o interlocutor num

    processo de comunicao, o falante numa produo oral, o remetente.

    2. o receptor: aquele que recebe a mensagem. o destinatrio e tambm chamado de in-

    terlocutor no processo de comunicao.

    3. a mensagem: todo o texto falado/escrito/gesticulado/codificado elaborado pelo emis-

    sor em que o contedo da comunicao processado.

    4. o canal: o meio atravs do qual a mensagem transmitida. Por exemplo, numa con-

    versa oral, o canal de comunicao o ar; num texto escrito, o papel; num programa de

    televiso, a emissora do programa.

    5. o cdigo: o conjunto de sinais atravs do qual a mensagem elaborada. Num texto

    escrito ou falado no Brasil, o cdigo a Lngua Portuguesa.

    6. o referente: o assunto, o objeto, o evento a que se refere a mensagem. Tambm cha-

    mado de contexto.

    E, ateno: s haver comunicao quando houver esses seis elementos coexistindo e se

    articulando numa situao.

    Se, por exemplo, o emissor estiver falando sobre futebol (o referente) e o receptor estiver

    preocupado com a poltica (outro referente), ningum ir estabelecer uma conversa, no

    mesmo? Por qu? Os referentes da comunicao so distintos.

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    Dessa forma, ler um texto no apenas decodificar os sinais usados na elaborao da mensagem, mas tam-

    bm identificar:

    em que situao esse texto foi produzido,

    com que propsito foi elaborado,

    que papel e funo desempenha no processo de interao social.

    Seo 2Gneros textuais

    a. Vamos fazer uma reflexo: qual foi o primeiro documento de sua vida? Para que

    serve esse documento? Que informaes ele traz? Onde e para que voc o usa ou

    usava? Elabore um pequeno texto encadeando as respostas a essas perguntas.

    b. Mas so vrios os tipos de textos com que nos deparamos todos os dias, no?

    Ento, leia os textos a seguir e identifique quais as situaes de uso em que eles

    se inserem. Qual seria a funo de cada um deles?

    Texto 1

    Paratodos

    O meu pai era paulista

    Meu av, pernambucano

    O meu bisav, mineiro

    Meu tatarav, baiano

    Meu maestro soberano

    Foi Antonio Brasileiro

    (...)

    Vi cidades, vi dinheiro

    Bandoleiros, vi hospcios

    Moas feito passarinho

    Avoando de edifcios

    Fume Ari, cheire Vincius

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    Beba Nelson Cavaquinho

    (...)

    O meu pai era paulista

    Meu av, pernambucano

    O meu bisav, mineiro

    Meu tatarav, baiano

    Vou na estrada h muitos anos

    Sou um artista brasileiro

    (Chico Buarque de Holanda. Fragmentado. http://letras.terra.com.br/chico-

    -buarque/45158/)

    Situao de uso:

    Funo:

    Texto 2

    Nascido na cidade mineira de Trs Coraes, filho de Celeste e de Joo Ramos

    do Nascimento, jogador de futebol no sul de Minas Gerais, conhecido como Dondinho,

    Pel desde criana manifestou a vontade de ser jogador de futebol como o pai. Em

    1945, a famlia mudou-se para Bauru, interior de So Paulo. Com dez anos Pel j jo-

    gava em times infanto-juvenis. O pai, ento, o estimulou a montar o seu prprio time:

    o Sete de Setembro. Pel trabalhava como engraxate e para adquirir material, como

    bolas e uniformes, os garotos do time chegaram a vender produtos em entrada de

    cinema e praas.

    Sua consagrao veio na Copa do Mundo da Sucia, em 1958, quando o Brasil foi

    pela primeira vez campeo mundial. Depois, Pel participou ainda da Copa de 1966, na

    Inglaterra, e da Copa de 1970 no Mxico, quando a seleo trouxe para o Brasil a taa Jules

    Rimet. Apelidado de O Rei pela imprensa francesa, criou e aperfeioou jogadas que en-

    cantaram o mundo: o chute a gol do meio do campo, a tabela nas pernas do adversrio, o

    drible sem bola no goleiro, a paradinha na cobrana do pnalti.

    Em 2000, na eleio de Melhor Jogador do Sculo da FIFA, Pel foi aclamado como o

    melhor de todos os tempos, frente do craque argentino Diego Maradona.

    (Adaptao de http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u724.jhtm)

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    Situao de uso:

    Funo:

    Texto 3

    Eu sou brasileiro e no desisto nunca Agncia Lew, Lara ABA http://www.aba.

    com.br/omelhordobrasil/

    Situao de uso:

    Funo:

    Texto 4

    Texto 5

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    Como voc deve ter percebido, esses textos apresentam funes e usos diferentes. Cada um foi produzido,

    levando em conta uma determinada situao ou contexto e, portanto, possui uma estrutura prpria.

    O texto 1 uma msica/poesia e tem a funo de encantar, entreter, emocionar;

    O texto 2 uma biografia e tem como objetivo apresentar a histria de vida de Pel;

    O texto 3 parte de uma campanha publicitria: Eu sou brasileiro e no desisto nunca, cuja funo foi

    promover um movimento pr-autoestima da populao, conscientizando, despertando e incentivando o

    sentimento de orgulho e satisfao nas pessoas a respeito de suas prprias realizaes e potencialidades,

    e tambm salientando o efeito de suas atitudes e aes para sua autorrealizao e para o futuro do Brasil;

    O texto 4 um anncio de emprego da seo de classificados de um jornal;

    E o texto 5 um bilhete.

    Podemos dizer que so as funes que determinam o contedo, a estrutura, a linguagem a ser usada e o modo

    de apresentao dos textos.

    Cada um representa um gnero textual.E cada gnero tem uma funo e uma estrutura definida.

    Os gneros textuais possuem algumas formas padronizadas, como se fossem marcas de identificao.

    Veja alguns exemplos. Muitos, voc j deve conhecer ou ter ouvido falar:

    Poema, crnica, conto, novela, piada, charge, tirinhas...

    Bilhete, e-mail, carta, aviso, cartaz...

    Receita culinria, receita mdica, bula, manual de instruo...

    Anncio, carta de leitor, relatos, notcia, entrevista, reportagem...

    Biografia, currculo...

    Filmes, peas teatrais, msicas, desenhos animados, histrias em quadrinhos...

    Aula, conferncia, artigo...

    Certificados, procuraes, documentos...

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    Conhecer as diferentes variedades lingusticas, assim como os diferentes gneros textuais, permite que esteja-

    mos preparados para nos comunicar de forma efetiva nas diferentes situaes da vida, proporcionando a todos ns

    o exerccio da cidadania.

    Vamos, agora, explorar alguns outros gneros textuais.

    Na atividade 2, voc percebeu que os textos se apresentam de formas diferentes, e,

    porque tm propsitos comunicativos tambm diferentes, pertencem a diversos gneros

    textuais. No entanto, todos os textos falam um pouco da identidade de cada brasileiro, no?

    Agora a sua vez.

    1. Em cada um deles, como expressa a identidade? Que elementos demonstram a iden-

    tidade de quem descrito?

    a. No documento da atividade 2.a:

    b. Nos textos 1, 2 e 3 da atividade 2.b:

    2. A organizao e a estrutura de um texto, elementos que determinam seu gnero textual,

    esto diretamente ligadas a sua finalidade e ao propsito comunicativo do emissor em

    relao ao seu receptor, seu pblico-alvo.

    Considerando os textos da atividade 2b, identifique qual o propsito comunicativo de

    cada texto e para que tipo de receptor foi elaborado.Texto1: Propsito comunicativo:

    Tipo de receptor:

    Texto 2: Propsito comunicativo:

    Tipo de receptor:

    Texto 3: Propsito comunicativo:

    Tipo de receptor:

    Texto 4: Propsito comunicativo:

    Tipo de receptor:

    Texto 5: Propsito comunicativo:

    Tipo de receptor:

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    Lngua Portuguesa e Literatura 89

    Seo 3Analisando gneros textuais: Currculo e Carta

    Vamos analisar alguns textos de diferentes gneros textuais?

    Vamos comear estudando o Currculo, cuja funo , tambm, a de apresentar-nos, dizer quem somos do

    ponto de vista profissional, geralmente a uma empresa ou organizao, num processo de seleo de pessoal.

    Currculo

    Este um gnero textual muito importante para quem quer se candidatar a alguma vaga de emprego. uma

    maneira de se apresentar, de se identificar e, ao mesmo tempo, distinguir-se dos demais. Por isso, ele um dos instru-

    mentos utilizados para selecionar os candidatos a uma vaga em processos seletivos diversos.

    O currculo ou Curriculum Vitae CV (nome que vem do Latim e significa carreira de vida) um documento

    que rene informaes sobre a formao, capacitaes e experincias profissionais de algum que se candidata a um

    emprego, concurso ou uma bolsa de estudo, entre outros.

    Em geral, um currculo contm basicamente os seguintes itens: dados pessoais, formao e experincia profis-

    sional e outras informaes epecficas como idiomas, por exemplo.

    Veja, a seguir, um exemplo de currculo.

    Currculo

    Paulo Pedroso Alves

    Dados Pessoais:

    Brasileiro, solteiro, 29 anos

    Endereo: Rua Castor de Afluentes Andradas, nmero 21

    Bairro Prado Belo Horizonte MGTelefone: (31) 8721-0009 / E-mail: [email protected]

    Objetivo

    Cargo de Analista Financeiro.

    Formao

    Graduado em Administrao de Empresas. UFMG, concluso em 2003.

    Ensino Mdio Profissional de Auxiliar Administrativo. Colgio Carmo, concluso em 1998.

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    Experincia Profissional

    2004-2008 Luzia & Rodrigues Investimentos

    Cargo: Analista Financeiro.

    Principais atividades: Anlise tcnica de balano patrimonial, anlise de custo de oportunidade, an-lise de estudos de mercado.

    2001-2003 ABRAO Tecnologia da Informao

    Cargo: Assistente Financeiro

    Principais atividades: Contas a pagar e a receber, controle do fluxo de caixa, pagamento de colabora-

    dores, consolidao do balano mensal.

    2000-2001- FIAT Automveis

    Estgio extracurricular com durao de 6 meses junto ao Departamento de Custeio

    Outros Cursos

    Curso Complementar em Gesto de Investimentos de Renda Varivel (2004).

    Ingls Number One, 7 anos, concluso em 2001.

    Informtica: Word, Excell, Power Point SENAC, 04 meses, maro a junho de 1998.

    Belo Horizonte, 18 de fevereiro de 2011.

    Paulo Pedroso Alves

    PRODUO TEXTUAL

    Agora chegou a hora de voc fazer o seu Currculo Vitae. Organize as informaes e,

    que tal ir ao computador para edit-lo?

    Mos obra! Veja abaixo a estrutura bsica. Mas saiba que voc pode ampli-lo, de-

    pendendo da posio a que voc quer se candidatar.

  • 7/25/2019 Ceja Lingua Portuguesa Unidade 3

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    Lngua Portuguesa e Literatura 91

    Observe a estrutura de um Curriculum Vitae ou currculo:

    DADOS PESSOAIS

    Nome:

    RG:Endereo:

    Telefone(s):

    E-mail:

    FORMAO

    (Informar o seu maior grau de escolaridade, nome da escola e a data de concluso)

    EXPERINCIA PROFISSIONAL

    Informar as experincias profissionais anteriores ou estgios realizados. Comear pelo perodo em que

    trabalhou, nome completo da empresa,funo ou cargo exercido e atividades atribuies desenvolvi-das.

    OUTROS CURSOS

    Informar cursos relacionados vaga/cargo pleiteado e lnguas estrangeiras ( se tiver)

    Local e data

    Assinatura

    Para ver dicas e modelos de currculo, acesse: http://www.meucurriculum.com/ http://www.trabalhan-

    do.com/detallecontenido/c/candidato/idnoticia/6798/?gclid=CJHnt9DfxqYCFVBe2godpSelHw Veja in-

    formaes sobre os 10 erros mais graves que so cometidos pelas pessoas na hora de fazer um currculo.

    Carta

    Vejamos, agora, outro exemplo de gnero textual: a carta. Certamente, voc j escreveu ou recebeu cartas.

    Como esse texto? bem diferente de um documento ou de um currculo, no ?

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    Uma cartatem elementos que a configuram como tal: a estrutura fsica (formato), o assunto (contedo) e o

    modo de falar (a seleo do vocabulrio e a organizao do assunto). Esses mesmos elementos sero organizados

    diferentes se, por exemplo, a carta for endereada a um parente ou ao departamento de pessoal de uma empresa que

    est recrutando pessoal. .

    Veja esta carta, enviada por um candidato respondendo a um anncio de emprego:

    Esse texto tem todos os elementos que o configuram como uma carta:

    local e data, que identificam de onde e quando foi escrita a carta;

    a saudao (ou vocativo), que introduz a pessoa para quem se escreve, o destinatrio;

    o assunto, que contm informaes sobre como a pessoa que escreve a carta espera encontrar o destinat-

    rio , o motivo da carta e outras informaes que se deseja comunicar;

    a despedida, que uma forma elegante de encerrarmos a nossa carta.

    a assinatura de quem escreve.

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    A linguagem usada nessa carta do Paulo para a empresa contratante utilizou uma linguagem mais formal, j

    que se trata de uma carta de apresentao para se candidatar a uma vaga de emprego e no h familiaridade entre o

    emissor (Paulo) e o receptor(a empresa).

    Mas uma carta tambm pode ser escrita em linguagem mais informal, quando para um amigo ou familiar.

    Para enviar a carta pelo correio preciso providenciar um envelope. No caso de Paulo, veja como ele preencheu

    o envelope para enviar sua carta empresa. Na parte da frente colocou seu nome (remetente) e endereo completo;

    no verso, colocou o nome do destinatrio, isto , da empresa, e o endereo completo.

    PRODUO TEXTUAL

    Escreva uma carta a um (a) amigo(a), contando-lhe as novidades de sua vida e que

    voc est fazendo esse curso de Ensino Mdio. Aproveite para convid-lo, se ele no tiverconcludo seus estudos, para voltar a estudar tambm.

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    Nesta atividade, vamos trabalhar com outro gnero textual: a bula.

    Imagine que voc comprou um remdio e, como toda pessoa cuidadosa, resolveu ler a bula.

    6

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    6

    1. A partir da leitura da parte COMPOSIO QUMICA, responda:

    Que tipo de linguagem usado nesta parte do texto?

    Quem o receptor para quem o laboratrio escreveu esta parte do texto?

    A mensagem desta parte do texto ficou clara para voc? Justifique sua resposta.

    De acordo com a linguagem utilizada nesta parte, possvel dizer que o propsi-

    to da comunicao foi cumprido para todo e qualquer receptor? Por qu?

    Assim, todo e qualquer texto promove interao com quaisquer leitores? Por qu?

    2. Imagine que voc queira ter certeza de que o medicamento realmente indi-

    cado para o mal diagnosticado pelo mdico. Leia novamente a parte relativa a

    INDICAES ou INFORMAES AO PACIENTE e:

    Identifique a finalidade do medicamento. Caso voc no compreenda o signifi-

    cado de alguma palavra, busque o dicionrio.

    De acordo com o que voc compreendeu, explique como o(a) paciente poderia

    reagir ao texto, se ele(a):

    a. morasse em um lugar quente, onde no houvesse energia eltrica e, por-tanto, geladeira.

    b. tivesse pnico de agulha.

    c. estivesse amamentando.

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    A bula de um medicamento um gnero textual que apresenta uma dada organizao e estrutura porque tem

    a finalidade de orientar mdicos e pacientes sobre o produto. Assim, este texto est geralmente dividido em: apre-

    sentao do produto; forma de uso, composio e informaes ao paciente onde so apresentadas as indicaes,

    cuidados de armazenamento, a maneira de usar e possveis efeitos colaterais.

    Brasil ter duas bulas de remdio at o final do ano

    At o final do ano, o Brasil ter duas bulas de medicamentos: uma com linguagem

    tcnica, destinada a mdicos, e outra voltada ao paciente, com informaes mais didticas.

    A bula do paciente continuar dentro da caixa do remdio, enquanto a outra ser ele-

    trnica, disponvel no site de ANVISA (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria). Os pacientes

    tambm podero acess-la.

    As letras e os espaamentos entre os pargrafos no texto da bula devem ficar maiores,

    para facilitar a leitura dos textos. (...)

    (Fragmento de http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u504556.shtml,

    acesso em 02/04/2011.)

    Nesta unidade, pudemos perceber que estamos mergulhados em uma reali-

    dade social que inclui a produo e recepo de diferentes textos que se manifestam

    com variadas linguagens e com propsitos distintos.

    Vimos tambm que os textos organizam-se em categorias (gneros textuais),

    de acordo com sua funo e o uso que deles fazemos.

    Perceber a existncia e conhecer vrios gneros textuais como os que vimos

    nesta unidade (documento, currculo, carta, bula etc.), faz com que possamos intera-

    gir e expressar-nos de forma mais efetiva nas vrias situaes da vida, expandindo,

    assim, o exerccio de nossa cidadania.

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    Veja ainda!

    1. Assista aos vdeos sobre gneros textuais, para aprofundar seus estudos:

    Programa Escrevendo o Futuro - Gneros Textuais - Patrocnio Ita http://www.youtube.com/

    watch?v=OQPw-xUK_tk

    Entre a imagem e a palavra: reflexes sobre fala, escrita e ensino, trecho do vdeo, parte integrante da Cole-

    o Luiz Antonio Marcuschi, iniciativa do Programa de Ps-Graduao em Letras da UFPE.

    Direo/Edio: Augusto Noronha e Karla Vidal. Seleo de imagens: Angela Paiva Dionisio. http://www.you-

    tube.com/watch?v=zYWYpHdpg7E

    2. Nos sites a seguir voc poder encontrar vrios modelos de currculo e de carta:

    http://www.meucurriculum.com/modelos-de-curriculum.php

    http://www.brasilescola.com/redacao/carta.htm

    3. Conhea mais sobre a Lngua Portuguesa, visitando o site http://cvc.instituto-camoes.pt/aprender-portu-

    gues.html

    4. Dica de leitura: Tudo o que eu queria te dizer. Martha Medeiros. Editora Objetiva.

    O que voc sempre quis dizer a algum - e nunca teve coragem? O que precisa falar de uma vez por todas - masdesiste, espera, at chegar o momento mais apropriado? Em Tudo que eu queria te dizer, Martha Medeiros encarna

    personagens que assinam cartas reais, trgicas, por vezes cmicas, devastadas por sua dor.

    5. Assista ao programa IMAGENS DA PALAVRA, que vai ao ar todo DOMINGO s 17h 30min pela TVE/JF - canal

    12, e fique por dentro do mundo da palavra atravs da poesia, da msica, dos livros.

    Referncias

    Imagens

    Acervo pessoal Sami Souza

    http://www.sxc.hu/photo/607218

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    98

    http://www.sxc.hu/photo/160688

    http://www.cidadededeus.org.br:8080/

    http://www.sxc.hu/photo/1151676

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Flag_of_Brazil.svg

    http://www.sxc.hu/photo/1193666

    http://www.sxc.hu/photo/517386

    http://www.sxc.hu/985516_96035528

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    Lngua Portuguesa e Literatura 99

    Atividade 1

    Todos os cinco itens representam um texto.

    Atividade 2

    a) O primeiro documento a certido de nascimento que traz os dados de nossos pais,

    avs, naturalidade (cidade e estado) e nossa nacionalidade. Usamos para fazer matrcula nas

    escolas, nos postos de sade, ou em qualquer outro lugar em que precisamos ser identificados.

    b) Texto 1: Um poema

    Situao de uso: quando queremos buscar prazer na leitura; sua funo fazer o

    leitor refletir sobre o que est sendo tratado ou se emocionar, ou chamar a ateno.

    Texto 2: Uma biografia - Situao de uso: quando queremos informar ou informar-

    nos sobre a histria de vida de uma pessoa. Funo: descrever fatos e informaes sobre a

    trajetria de vida de uma pessoa.

    Texto 3: Uma propaganda - Situao de uso: quando se quer convencer ou influen-

    ciar a opinio ou a vontade das pessoas sobre alguma coisa. Funo: influenciar ou conven-

    cer algum sobre alguma coisa.

    Texto 4: Anncio de jornal - Situao de uso: quando se quer anunciar ou procurar um

    emprego, pois trata-se de um anncio na seo de Classificados de um jornal. Funo: Anunciar

    uma posio que est disponvel, descrevendo a funo e os requerimentos exigidos para a vaga.

    Texto 5: Bilhete - Situao de uso: quando se pretende transmitir um recado escrito

    a algum. Funo: Transmitir a algum, na forma escrita, uma pequena mensagem.

    Atividade 3

    1. No documento (2. a): Identifica um indivduo como cidado brasileiro, indican-

    do nome, filiao, naturalidade e nacionalidade

    No texto 1 (2. b): No poema, o autor cria a identidade de Antnio Brasileiro, que

    pode ser qualquer brasileiro. Mostra que todos somos constitudos de vrias culturas de

    vrias regies do Brasil.

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    No texto 2 (2. b):): A identidade de um jogador de futebol apresentada pela sua

    trajetria de vida, onde so descritos dados pessoais e fatos marcantes da vida do jogador.

    No texto 3 (2.b.): A campanha Sou Brasileiro e no desisto nunca ressalta a capacida-

    de dos brasileiros de serem lutadores e no desistirem facilmente do que querem.

    2. Texto1: Propsito comunicativo: Identificao de um indivduo

    Tipo de receptor: qualquer outra pessoa ou rgo que necessita identificar um

    indivduo.

    Texto 1: Propsito comunicativo: Possibilitar prazer esttico e reflexo sobre o contedo.

    Tipo de receptor: qualquer leitor

    Texto 2: Propsito comunicativo: Informar sobre a trajetria de vida e os feitos do rei Pel.

    Tipo de receptor: leitor interessado em conhecer sobre a vida do jogador

    de futebol.

    Texto 3: Propsito comunicativo: convencer ou influenciar a opinio dos brasileiros

    sobre si mesmos, provocando um aumento em sua autoestima e incentivando o sentimento

    de orgulho e satisfao sobre suas prprias realizaes e potencialidades.

    Tipo de receptor: brasileiros

    Texto 4: Propsito comunicativo: buscar algum interessado em um emprego e que

    tenha as condies exigidas.

    Tipo de receptor: um leitor a procura de um emprego, no caso, uma auxiliar de

    enfermagem.

    Texto 5: Propsito comunicativo: passar um recado

    Tipo de receptor: uma amiga, um parente ou algum prximo.

    Atividade 4

    Esta atividade uma produo pessoal.

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    Lngua Portuguesa e Literatura 101

    Atividade 5

    Esta atividade uma produo textual. Como toda atividade de elaborao de

    texto, procure fazer um planejamento antes de iniciar a escrita. Aps a escritura do texto,

    releia-o, faa as correes necessrias e passe a limpo em um papel.

    Atividade 6

    1. I. Uma linguagem cientfica, com vocabulrio ligado farmcia, qumica.

    II. Provavelmente, o receptor um mdico, ou farmacutico.

    III. Resposta pessoal. Provavelmente no, pois a compreenso da composio qu-mica do remdio difcil para uma pessoa leiga comum.

    IV. No. Porque a comunicao s clara para quem tem domnio de um vocabul-

    rio cientfico.

    V. No. Porque a interao s acontece quando a mensagem completamente

    compreendida pelos leitores. E, nesse caso, nem todos os leitores a compreenderiam.

    2. I. A finalidade antiinflamatrio para inflamaes, antialrgico - melhora esta-

    dos de alergia- e antirreumticos para problemas de reumatismo.

    II. a. Provavelmente, o remdio no poderia servir mais, depois de pouco tempo, j

    que a bula informa a necessidade de o medicamento ser mantido no gelo.

    b. Provavelmente, o paciente no faria uso do medicamento, j que a bula informa

    que injetvel (atravs de injeo).

    c. A paciente no faria uso do medicamento, pois poderia prejudicar o beb que

    est amamentando.

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    Lngua Portuguesa e Literatura 103

    O que perguntam por a?

    ENEM 2010

    Resposta:Letra E

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    Comentrio:Como pode ser observado em textos de horscopos em geral, sua funo aconselhar os nativos

    de cada signo sobre amor, famlia, sade, trabalho etc.

    Resposta:Letra C

    Comentrio:A presena de termos tcnicos pode ser observada nesse texto, voltado para os profissionais dessa rea.

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    Lngua Portuguesa e Literatura 105

    Atividade extraLingua falada. Lingua escrita e gneros textuais

    Questo 1

    Sabemos que linguagem todo sistema de signos que serve de meio de comunicao entre indivduos, e pode

    ser percebido pelos diversos rgos dos sentidos. So exemplos, respectivamente, de linguagem auditiva e visual:

    a. buzina de automvel placas de sinalizao de trnsito

    b. placas de sinalizao de trnsito buzina de automvel

    c. reproduo de CD musical buzina de automvel

    d. leitura de e-mail reproduo de CD musical

    Texto 1

    At o fim

    Quando eu nasci veio um anjo safado

    O chato dum querubim

    E decretou que eu tava predestinado

    A ser errado assim

    J de sada a minha estrada entortou

    Mas vou at o fim.

    (Chico Buarque - CD)

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    Texto 2

    Poema de Sete Faces

    Quando nasci, um anjo torto

    desses que vivem na sombra

    disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. [..]

    ( DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. Obra completa. Aguilar )

    Questo 2

    O anjo um elemento comum aos dois textos. De que forma so tratados os anjos nos textos?

    Questo 3

    Brigadeiro de micro-ondas

    Ingredientes

    1 lata de leite condensado

    1 colher de sopa de margarina

    3 colheres de sopa de chocolate em p

    Granulado a gosto

    Modo de preparo

    Em um recipiente prprio para micro-ondas, de preferncia redondo e de borda alta, misture todos os ingre-

    dientes.

    Leve ao micro-ondas por 6 minutos em potncia alta ou na tecla brigadeiro do prprio micro-ondas. Mexa amistura na metade do tempo.

    Depois de pronto, retire do forno e mexa at ficar uma massa lisa e brilhante.

    Leve geladeira para esfriar, depois enrole os docinhos, passe no granulado e coloque nas forminhas.

    Fonte: http://tudogostoso.uol.com.br/receita/456-brigadeiro-de-microondas.html. Acesso em 15/01/13.

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    Lngua Portuguesa e Literatura 107

    A receita lida foi publicada em um site de culinria para

    a. vender os brigadeiros para as festas.

    b. instruir os leitores a saber como fazer brigadeiros.

    c. informar sobre os valores nutricionais que a guloseima contm.

    d. fazer propaganda da margarina usada para a confeco do doce.

    Questo 4

    Roda Viva

    Tem dias que a gente se sente

    Como quem partiu ou morreu.

    A gente estancou de repente

    Ou foi o mundo, ento, que cresceu.

    (Chico Buarque - CD)

    H nesse texto palavras que so marcas de oralidade, ou seja, que so usadas predominantemente em dilo-

    gos orais. Quais so elas?

    Questo 5

    Carta de Pero Vaz de Caminha

    De ponta a ponta toda praia rasa, muito plana e bem formosa. Pelo serto, pareceu nos do mar muito gran-

    de, porque a estender a vista no podamos ver seno terra e arvoredos, parecendo-nos terra muito longa. Nela, at

    agora, no pudemos saber que haja ouro nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem de ferro; nem as vimos. Mas,

    a terra em si muito boa de ares, to frios e temperados, como os de Entre-Douro e Minho, porque, neste tempo

    de agora, assim os achvamos como os de l. guas so muitas e infindas. De tal maneira graciosa que, querendo

    aproveit-la dar-se- nela tudo por bem das guas que tem.

    (In: Cronistas e viajantes. So Paulo: Abril Educao, 1982. p. 12-23. Literatura Comentada. Adaptado.)

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    Nesse trecho da Carta de Caminha, ao refletir sobre suas caractersticas textuais, percebe-se que

    a. as caractersticas argumentativas e narrativas predominam.

    b. o principal objetivo do texto ilustrar experincias vividas.

    c. o relato das experincias vividas feito com aspectos descritivos.

    d. a inteno do autor apresentar uma oposio aos fatos mencionados.

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    Lngua Portuguesa e Literatura 109

    Gabarito

    Questo 1

    A B C D

    Questo 2

    O anjo de Drummond vem desenhado bem no estilo grave que lhe impe a lngua culta j o anjo de Chico Bu-

    arque, vem no estilo bem popular com que o autor o coloca na sua composio safado, chato e menos culto,

    bem na linhagem dos malandros que costumam ser brindados nas composies do autor.

    Questo 3

    A B C D

    Questo 4

    A palavra tem no lugar h, do verbo haver. / A expresso a gente no lugar do pronome pessoal ns.

    Questo 5

    A B C D

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