aportaciÓn norteamericana a la historiografÍa de la...
TRANSCRIPT
APORTACIÓN N O R T E A M E R I C A N A A L A HISTORIOGRAFÍA D E L A
REVOLUCIÓN M E X I C A N A Stanley Robert Ross
Nebraska University
L o s N O R T E A M E R I C A N O S H A N D E M O S T R A D O u n considerable inte
rés p o r los orígenes, el desarrol lo y los resultados de l a R e v o
lución mexicana . Este interés puede atribuirse, en parte, a
l a n a t u r a l c u r i o s i d a d p o r los ruidosos ajetreos escuchados en
casa de nuestro vecino más p r ó x i m o . L a conveniencia egoísta
h a c o n t r i b u i d o a esta preocupación de los Estados U n i d o s
cuando estaban en pel igro las vidas de norteamericanos, o
amenazadas sus propiedades no solamente p o r l a guerra c i v i l ,
s ino también p o r l a legislación. L a s relaciones mantenidas
entre las dos naciones se h i c i e r o n más complicadas a causa de
los problemas de reclamaciones, incidentes fronterizos, o b l i g a
ción de n e u t r a l i d a d y de r e c o n o c i m i e n t o guberna m e nt a l sur
gidos en u n m e d i o r e v o l u c i o n a r i o que cambiaba rápidamente.
Y , con todo, lo más p e r d u r a b l e en ese interés p o r l a R e v o l u
ción M e x i c a n a h a sido l a convicción, cada vez mayor, de que
e l m o v i m i e n t o tuvo u n a i m p o r t a n c i a f u n d a m e n t a l p a r a l a
evolución d e l M é x i c o m o d e r n o y es, asimismo, clave p a r a
entender el desarrol lo histórico de l a nación. C o m o el ejem
p l o de esta p r i m e r a revolución social h a sido seguido p o r otros
países lat inoamericanos, y sus semillas ideológicas echaron
raíces en r incones apartados d e l H e m i s f e r i o , será de gran
u t i l i d a d c o m p r e n d e r l a exaltación d e l nac ional ismo, e l agra-
r ismo, el i n d i g e n i s m o , e l l a b o r i s m o y el desarrollo educat ivo
y económico, inherentes a l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a .
E l f i n que persigue este artículo es sintetizar las c o n t r i
buciones que los norteamericanos h a n aportado a l a h is tor io
grafía de l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a . A p e n a s habrá aspecto de
aquel complejo fenómeno histórico, o campo de sus múlt iples
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN 2 8 3
afanes, que n o haya sido i l u m i n a d o p o r l a investigación, el
análisis y l a exposición de los escritores norteamericanos. S i n
embargo , caen fuera de los límites de este artículo l a crítica
de arte y l a histor ia , l a música, l a l i t e r a t u r a ( incluyendo l a
n o v e l a de l a Revoluc ión y e l c o r r i d o ) , \ l a educación y l a f i
losofía. )
L a l imitación de espacio es causa también de que no pres
temos la d e b i d a atención a l a corr iente de l i teratura que
pretende interpretar a M é x i c o y los mexicanos ante el audi
t o r i o norteamericano. E l v o l u m e n de tales escritos h a f luctua
d o c o n u n sentido periodístico de o p o r t u n i d a d en los perío
dos de interés c u l m i n a n t e p o r l a región, provocado p o r los
acontec imientos sensacionales o las crisis internas. E n l a
década i n i c i a l pueden mencionarse l a o b r a polémica, pero
i n f l u y e n t e , de J o h n K e n n e t t T u r n e r , * el l i b r o de E d w a r d
I. B e l l , 1914, acerca de l a i g n o m i n i a polít ica de México, y el
de J o h n R e e d , Insurgen t México. L o s años finales de l a se
g u n d a década del siglo x x v i e r o n l a publ icación de obras
de este género, debidas a las p l u m a s de C a r i A . A c k e r m a n ,
E . D . T r o w b r i d g e , W a l l a c e T h o m p s o n y George B. W i n t e r .
S a m u e l G u y I n m a n discutía, en Intervention in México la>
fases de l a ' 'cuestión m e x i c a n a " y pedía tolerancia. T±es
años más tarde, 1922, Chester L l o y c l Jones p u b l i c a b a u n análi
sis, hecho c o n simpatía, de los problemas que tenía -inte sí el
p u e b l o m e x i c a n o , en su estudio México and its Reconstruclion.
D u r a n t e l a dominación de C a l l e s aparecieron las contr i
buciones de Stuart Chase, C a r l e t o n Beals y ¿as viñetas de
W i l l i a m S p r a t l i n g ; A n i t a B r e n n e r p u b l i c ó su estudio sobre
e l arte m e x i c a n o , donde hacía resaltar \z persistencia de los
i n f l u j o s indígenas; E r n a Fergusson describió a l pueblo m e x i
c a n o visto a través de sus fiestas, y H u b e r t H e r r i n g editó
var ios volúmenes basados en documentos faci l i tados p o r peri
tos m e x i c a n o s y norteamericanos a l S e m i n a r i o a n u a l celebrado
en M é x i c o . E n aquellos años periódicos y revistas recogían
los comentarios y apreciaciones de C a r l e t o n Beals, Chester
* Traducción al castellano: "México bárbaro", en Problemas Agrí
colas e Industriales de México, V o l . vn , Núm. 2, abril-mayo de 1955;
pp . 15-158.
2 8 4 STANLEY ROBERT ROSS
L i o y d Jones, Charles W . H a c k e t t , W a l t e r L i p p m a n n , H e r b e r t
I. Pr iest ley y F r a n k T a n n e n b a u m . A pesar de su contempo
r a n e i d a d , aquellas obras de periodistas y académicos tenían
más q u e u n s imple interés anecdótico. M o s t r a b a n u n cuadro
e x t e r i o r de los acontecimientos ocurr idos en México, vistos
p o r observadores agudos y diestros analizadores. Acaso l a
i m p o r t a n c i a mayor de dichos artículos y l ibros , escritos por
éstos y otros autores generalmente en tono moderado y com
prens ivo p a r a l a Revolución, está en que s i r v i e r o n p a r a ins
t r u i r a l p ú b l i c o norteamericano y, p o r ende, p a r a i n f l u i r en l a
pol í t ica de su país. Puesto que esos escritores n o l i m i t a r o n
sus esfuerzos a l a descripción de los ideales revolucionarios
mexicanos , s ino que también señalaron defectos en l a con
cepción y ejecución de l p r o g r a m a de l a Revoluc ión, no es
i n f u n d a d o creer que sus afanes a y u d a r o n a l a evolución de la
pol í t ica g u b e r n a m e n t a l de México .
D u r a n t e las décadas de 1920 y 1930, r i v a l i z a n d o c o n los
favorables escritos de los l iberales p o r ganarse l a opinión
p ú b l i c a americana, v i n o l a inundación de obras de autores
católicos norteamericanos (esto es, Char les S. M c F a r l a n d y
í^ancis C l e m e n t Kel ley) que c r i t i c a b a n en general l a Revo
lución, pero p r i n c i p a l m e n t e se o c u p a b a n de l a legislación y
procedimientos enderezados contra l a Iglesia Católica. A s i
m i s m o los l ibros , panfletos y artículos de los abogados de l a
i n d u s t r i a petrolera, en defensa de sus intereses, se esforzaban
p o r ganar e l apoyo públ ico a u n a polít ica más agresiva de l
g o b i e r n o de los Estados U n i d o s . T a l e s esfuerzos l legaron a
su culminación con l a expropiación de las propiedades petro
leras de los extranjeros, real izada p o r l a administración de
Lázaro Cárdenas.
L a época de Cárdenas despertó considerable interés en los
Estados U n i d o s y fomentó l a producción de u n a abundante
l i t e r a t u r a e x p o s i t i v a e interpretat iva . D i e r o n l a p a u t a los
periodistas B e t t y K i r k , V i r g i n i a P r e w i t t y J . H . P l e n n . F . L ,
K l u c k h o h n — p e r i o d i s t a e x p u l s a d o — veía e l "desafío" m e x i
cano c o n sent ido crítico, conc luyendo en términos que equi
va l ían a u n a protesta p o r e l trato dado a los inversionistas
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN 285
extranjeros. V e r n a C . M i l l a n ofreció u n a apreciación real ista
d e l a m b i e n t e social mexicano.
L o s veinte años pasados h a n sido testigos de u n a prolonga
ción de este t ipo de l i teratura , de l a cua l nos l i m i t a m o s a
m e n c i o n a r los ejemplos más sobresalientes. E n 1942 A n i t a
B r e n n e r y George L e i g h t o n p u b l i c a r o n The Wind That Swept
México, c o n u n a breve, apasionada, pero exacta formulación
de los fundamentos de l a Revolución, así como u n a extraor
d i n a r i a selección de fotografías que pone a l alcance de los
profanos u n a parte de l a magnífica colección d e l A r c h i v o
Casasola. D o s años después apareció e l Timeless México de
H u d s o n Strode: relato v i v i d o , a u n q u e preciso, escrito en f o r m a
biográfica, de nuestros vecinos. E n fecha más reciente se
h a n a ñ a d i d o a l a l i s ta T o m m e C a l i con su l i b r o Mexican
Venture, en e l c u a l el per iodista texano acepta el c a m b i o de
credo de u n a revolución agrar ia a o tra i n d u s t r i a l en n o m b r e
de l a transformación y mejoramiento de l n i v e l de v i d a en
M é x i c o ; u n a segunda o b r a de E r n a Fergusson, q u i e n , favora
blemente dispuesta, d a cuenta de los cambios que observó tras
u n a ausencia de veinte años d e l escenario m e x i c a n o ; y e l
México Today, de J o h n A . C r o w , que contiene u n a penetrante
descripción de los variados aspectos en l a v i d a de u n a p o b l a
ción r u r a l m i x t a .
L a s contr ibuc iones de los eruditos norteamericanos a l a
historiografía de l a R e v o l u c i ó n m e x i c a n a h a n recorr ido l a
g a m a que v a desde las monografías y artículos sobre períodos
l i m i t a d o s y problemas concretos (que son piedras de los ci
mientos , y l a d r i l l o s y mortero de l a reconstrucción histórica)
hasta los extensos estudios interpretat ivos d e l m o v i m i e n t o
r e v o l u c i o n a r i o en su conjunto. M i e n t r a s que l a erudición
m e x i c a n a sólo tardía, a u n q u e intel igentemente, se h a puesto
a l a tarea de hacer u n a interpretación tota l de l a Revoluc ión,
los norteamericanos h a n dado acaso su mejor aportación en
este terreno, especialmente F r a n k T a n n e n b a u m , Lesley B.
S i m p s o n y H o w a r d F . C l i n e .
A p o y a d o en u n a serie de l ibros y artículos publ icados
d u r a n t e más de tres décadas, el profesor T a n n e n b a u m puede
m u y b i e n considerarse como u n o de los m á x i m o s conocedores
2 8 6 STANLEY ROBERT ROSS
d e l desarrollo d e l México m o d e r n o y u n o de los comentaristas
más penetrantes de l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a . Sus mayores es
fuerzos interpretat ivos están contenidos en Peace by Revolu-
tion. An Interpretation of México (1933)/* Y e n México:
The Struggle for Peace and Bread (1950).** E n el p r i m e r o
se consoderaba a la R e v o l u c i ó n M e x i c a n a como u n a necesidad
histórica, representante de l a etapa f i n a l de u n a v ie ja l u c h a ,
más que centenaria, p a r a l i q u i d a r el coproducto i n s t i t u c i o n a l
de l a conquista española.
E l más reciente estudio d e l profesor de la U n i v e r s i d a d de
C o l u m b i a contiene u n a evaluación notablemente re f lex iva
de los logros y l a evolución de l a Revoluc ión M e x i c a n a . Pre
sentando u n a vista panorámica de l México corriente en sus
diversos aspectos, con sobrio desapego, e l profesor T a n n e n -
b a u m es francamente pesimista en l o que concierne a l c a m b i o
de acento d e l agrarismo a l i n d u s t r i a l i s m o . Basa su conclu
sión en l a e x p e r i e n c i a pasada y reciente, y cree que l a fecun
d i d a d d e l p u e b l o m e x i c a n o y las l imitaciones de l suelo de
M é x i c o son los mayores obstáculos que se oponen a l mejora
m i e n t o efectivo de sus males. T a n n e n b a u m hace u n a excelen
te exposición de los conceptos mexicanos sobre l a p r o p i e d a d ,
así como u n análisis de l p a p e l desempeñado p o r los sindicatos
obreros dentro de l a estructura jurídica revo luc ionar ia . F i n a l
mente describe l a evolución de las relaciones mexicano-estado
unidenses, sobre todo desde el p u n t o de vista de l a cambiante
a c t i t u d que, p a r a con el hemisferio, mostraron estos últimos.
E l l i b r o provocó grandes discusiones en México, e inc luso las
autoridades mexicanas, que no admit ían el análisis económico
d e l profesor T a n n e n b a u m , reconocieron que l a o b r a consti
tuía u n a notable aportación a l e n t e n d i m i e n t o de los problemas
mexicanos.
E l profesor S i m p s o n percibió l a naturaleza comple ja y
múlt ip le de l país vecino, y su h is tor ia , en su l i b r o t i t u l a d o
Many Mexicos. Desde su p r i m e r a edición, en 1941, este i m p o r -
* Traducción al castellano: " L a paz por la revolución", Santiago de Chi le , Ed i tor ia l E r c i l l a , 1938; 348 pp.
** Traducción al castellano: "México: la lucha por la paz y el p a n " , en Problemas Agrícolas e Industriales de México. V o l . 111, Núm. 4.
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN 287
tan te v o l u m e n h a sido reeditado tres veces, l a últ ima en 1952.
E l a u t o r arroja u n a c lara l u z sobre el presente y e l f u t u r o de
M é x i c o , hac iendo u n c u m p l i d o examen del pasado d e l país.
E n l a tercera edición — r e v i s a d a y a u m e n t a d a — el profesor de
l a U n i v e r s i d a d de C a l i f o r n i a h a moderado algunas de sus
o p i n i o n e s , en cuanto a las perspectivas agrícolas e industr ia les
de M é x i c o , pero su tesis f u n d a m e n t a l sigue ina l terada: que el
f u t u r o bienestar de M é x i c o depende de su desarrollo econó
m i c o , del ajuste de l crec imiento de su población a a q u e l
desarrol lo y de l auge i n d u s t r i a l en todos sus renglones.
E l director de l a Fundac ión Hispánica de l a B i b l i o t e c a d e l
Congreso, D r . H o w a r d F . C l i n e , realizó su contribución a l a
l i t e r a t u r a interpretat iva sobre l a Revoluc ión M e x i c a n a en u n
v o l u m e n t i t u l a d o The United States and México, p u b l i c a d o
en 1953. Pese a su título (que respondía a l a serie en que
apareció) y a q u e el l i b r o contiene u n soberbio análisis de las
relaciones entre México y Estados U n i d o s desde 1910, l a o b r a
ele C l i n e es m u c h o más que u n recuento de relaciones exterio
res. H a y en él u n s igni f icat ivo relato de los orígenes, des
a r r o l l o y estado actual de l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a . R e s u l t a d o
de e l l o es u n excelente análisis de este m o v i m i e n t o histórico.
Se hace hincapié en el r e g i o n a l i s m o — c o m o fuerza histórica
y factor a c t i v o — , y en l a población y l a industrialización.
E l D r . C l i n e subraya los resultados reales de l a Revoluc ión y
— p a r t í c i p e del o p t i m i s m o m e x i c a n o — m i r a a l a i n d u s t r i a
lización, l a m a y o r p r o d u c t i v i d a d agrícola y el fomento regio
n a l , como medios p a r a satisfacer l a aspiración de M é x i c o a
u n a v i d a mejor p a r a su p u e b l o .
H a y otros seis estudios generales de h i s t o r i a m e x i c a n a que
merecen aquí u n a breve mención. México and Its Heritage,
de Ernest G r ü e n i n g (1928), anal iza las fuerzas ins t i tuc iona
les en el desarrol lo de M é x i c o desde el p u n t o de vista l i b e r a l
extremo. Se demuestra l a naturaleza v i t a l de l a cuestión
agrar ia en l a h i s t o r i a m e x i c a n a . G r ü e n i n g presenta también
el ambiente de l a controversia Iglesia-Estado, e l p a p e l de l
m i l i t a r i s m o y l a natura leza de l a política mexicana , y los pro
blemas que había en e l f o n d o ele las dif icultades con los Esta
dos U n i d o s . R e s a l t a n d o las condiciones existentes d u r a n t e l a
288 STANLEY ROBERT ROSS
década de las acciones bélicas, y después de e l la , e l autor ofrece
u n gran acervo de datos acerca de l a situación correspondiente
a los años i n m e d i a t a m e n t e anteriores a l a publ icación de su
l i b r o . A pesar de que esta o b r a resulta ya ant icuada y pre
senta defectos de organización, su consulta sigue siendo va
l iosa.
M u y trasnochada, y con sólo sesenta páginas dedicadas a
los acontecimientos de 1910 a 1920, es The Mexican Nation:
A History, de H . I. Priestley, p u b l i c a d o en 1923. A History
of México (1938-1950), de H . B . Parkes, es u n p a n o r a m a de l a
tradición l i b e r a l m u y usado como texto escolar, que tiene
l a ventaja de estar más a l día. A l a vez que reconoce l a i m
p o r t a n c i a y v i t a l i d a d de l a R e v o l u c i ó n , el profesor Parkes
ofrece u n resumen de sucesos desde el derrocamiento d e l go
b i e r n o de Díaz. E l profesor H a r r y B e r n s t e i n incluyó u n en-
j u n d i o s o s u m a r i o de l a h i s t o r i a de México , en el cua l hay
tres capítulos dedicados a l per íodo posterior a 1910, en su vo
l u m e n general sobre Modern and Contemporary Latín Amer
ica (1952).
C a s i n o a m e r i t a u n comentar io l a o b r a de J . H . S c h l a r m a n
México, Land of Volcanoes (1950),* conato de interpretación
católica de l a h i s t o r i a m e x i c a n a . P o r desgracia el esfuerzo
se frustró p o r c u l p a de sus frecuentes af irmaciones erróneas y
sus fallas de interpretación. L a visión católica de l a h is tor ia
m e x i c a n a está m u c h o mejor presentada en Men of México
(1942), de James A . M a g n e r . Este escritor emplea l a técnica
de los bosquejos biográficos e inserta capítulos acerca de
Díaz, C a r r a n z a , Cal les y Cárdenas.
N o h u b o aspecto de l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a que, en su
t o t a l i d a d , haya l l a m a d o más poderosamente l a atención de los
investigadores norteamericanos que e l referente a las relacio
nes exteriores. C o m o los intereses de los subditos norteameri
canos — p a r a n o m e n c i o n a r su seguridad p e r s o n a l — se v ieron
adversamente afectados tanto p o r l a acción r e v o l u c i o n a r i a
c o m o p o r l a promulgación de leyes, y el gobierno de los Esta
dos U n i d o s t u v o que enfrentarse a u n a g r a n serie de problemas
* Traducción a l castellano: México, tierra de volcanes. De Hernán
Cortés a Miguel Alemán. México, E d i t o r i a l Porrúa, 1955; 728 pp.
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN 289
q u e requerían l a negociación diplomática y l a resolución gu
b e r n a m e n t a l , no h a de extrañar esta preocupación. Además,
este campo de las relaciones n o solamente h a atraído l a aten
c i ó n de los especialistas en h i s t o r i a de México, sino también
de algunos de los eruditos consagrados a l a política exter ior d e
los Estados U n i d o s .
Antes de revisar l a l i t e r a t u r a sobre d i c h a esfera de estudio,,
sería bueno m e n c i o n a r que l a publ icación de fuentes para conocer las relaciones mexicano-norteamericanas abarca ma
teriales relativos a los varios presidentes de ios Estados U n i d o s ,
sus secretarios de estado y otras personas asociadas con sus
administraciones . Úti les también — a u n q u e no l o bastante
completas p a r a que resulten sat is factorias— son las discretas
colecciones de documentos publ icadas en los volúmenes ele los
Papers Relating to the Foreign Relations of the United States.
H e n r y Lañe W i l s o n y Josephus D a n i e l s —representantes d i
plomáticos enviados en este siglo a M é x i c o — encarnan dos
p o l o s opuestos por sus opiniones y su eficiencia; ambos p u b l i
c a r o n memorias de sus misiones. E l l i b r o de M r . W i l s o n pre
tende ser u n a justif icación de su conducta y delata mejor l a
índole de su autor. M r . D a n i e l s , en cambio , veía con simpatía
e l p r o g r a m a de l a R e v o l u c i ó n y hacía interesantes comentarios
sobre los dirigentes políticos mexicanos. E d i t h O 'Shaughnes-
sy, esposa del encargado de negocios americano, publ icó varios
l i b r o s descriptivos de sus experiencias en México.
L o s catálogos de relaciones exteriores de los Estados U n i
dos c o m p r e n d e n secciones sobre problemas mexicanos que v a n
desde las simples menciones hasta los sumarios excelentes. P o r
reg la general p u e d e n encontrarse mayores detalles en los ca
pítulos dedicados a M é x i c o , que se i n c l u y e n en los tomos
generales de polít ica y relaciones lat inoamericanas de Estados
U n i d o s . S i n embargo, rara vez en esos panoramas hay inves
tigaciones or ig inales y extensas, o contr ibuciones importantes
q u e s irvan a l a l a b o r d e l especialista sobre los problemas que
abarcan. Además de los análisis de las relaciones mexicano-
norteamericanas que aparecen en los l ibros de T a n n e n b a u m
y C l i n e , ya examinados, hay tres obras que tratan sólo de
este p r o b l e m a general : The United States and México (1931),
2$0 STANLEY ROBERT ROSS
d e J . F r e d R i p p y ; American Foreign Policy in Mexican Rela-
tions, de J . M . C a l l a h a n (1932), y de Char les W . Hacket t , The
United States and the Mexican Revolution, 1910-26 (1926).
E l profesor R i p p y d i o más i m p o r t a n c i a a l lapso de los
t r e i n t a años que s iguieron a l a guerra con Estados U n i d o s , de
d i c a n d o a l período más reciente u n espacio m e n o r en propor
c i ó n . S u tratamiento de l a era r e v o l u c i o n a r i a es l i m i t a d o y
genera lmente favorable a l descr ib ir l a polít ica que W o o d r o w
W i l s o n siguió para con México . E l D r . C a l l a h a n revisaba las
re lac iones c o n México desde 1824 n a s t a 1931, concluyendo con
l o s arreglos obtenidos p o r D w i g h t M o r r o w . P a r a l a década
i n i c i a l de l a Revoluc ión se confió m u c h o en los tomos de
d o c u m e n t o s publ icados sobre las relaciones exteriores de los
Estados U n i d o s , mientras q u e e l re lato de l a década f i n a l
descansa necesariamente en los informes de gobierno y en las
n o t i c i a s de l a prensa. Este escritor hacía resaltar m u c h o más
los elementos que a m e r i t a b a n u n a intervención, que las fuer
zas q u e contrapesaban a aquéllos. Descr ibe l a política real ,
m á s b i e n q u e sus factores causales.
E l estudio d e l profesor H a c k e t t a b o r d a directamente los
p r o b l e m a s de polít ica exter ior planteados p o r l a Revolución
M e x i c a n a . S u l i b r o se publ icó en u n m o m e n t o crítico de las
re lac iones entre las dos naciones, p a t r o c i n a d o p o r l a Carnegie
E n d o w m e n t for I n t e r n a t i o n a l Peace. T o d o s estos l ibros hasta
c i e r t o p u n t o h a n quedado anticuados en vista de las últimas
investigaciones y los sucesos posteriores. N o obstante, p o r ser
estudios científicos que a b r i e r o n nuevas perspectivas para otros
ul ter iores , y e l ser todavía objeto de consulta , merecen cierta
m e n t e q u e se les i n c l u y a en c u a l q u i e r catálogo de las aporta
c iones eruditas.
T r e s estudiosos norteamericanos h a n investigado problemas
específicos en e l c a m p o de las relaciones exteriores. E n 1933,
S. A . M a c C o r k l e d i o a l a luz públ ica su monografía t i t u l a d a
American Policy of Recogniiion towards México, en l a cua l
a n a l i z a l a pol ít ica de r e c o n o c i m i e n t o seguida p o r Estados
U n i d o s , e x a m i n a n d o ejemplos concretos de su aplicación a l
r e c o n o c i m i e n t o de gobiernos mexicanos, inc luso los que se
f o r m a r o n d u r a n t e los p r i m e r o s diez años de l a Revoluc ión.
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN 291
E n e l m u y m e r i t o r i o estudio de A . H . F e l l e r , p u b l i c a d o en
1935, se e x p o n e el ambiente en que n a c i e r o n l a organización
y operac ión de las comisiones especiales p a r a reclamaciones
q u e n o m b r a r o n México y Estados U n i d o s , F r a n c i a , G r a n Bre
taña, España, A l e m a n i a e I t a l i a , con e l f i n de d e t e r m i n a r las
q u e p r o c e d i e r a n como consecuencia de l a situación revolucio
n a r i a a p a r t i r de 1910. D o s años antes, F r e d e r i c k Sherwood
D u n n , especialista en derecho i n t e r n a c i o n a l , había e x a m i n a d o
e l p r o b l e m a de l a protección diplomática a los americanos en
M é x i c o .
Otras monografías se h a n dedicado a l estudio de períodos
d e f i n i d o s o a l papel desempeñado p o r determinadas personas.
E n 1924 P a u l i n e Stafford h izo u n a disertación acerca de las
re laciones diplomáticas entre los Estados U n i d o s y México
d u r a n t e e l régimen de Díaz. T ó p i c o de o t r a disertación p u b l i
c a d a en 1937 p o r R o b e r t D . Gregg, fue u n aspecto más cir
c u n s c r i t o d e l m i s m o tema: l a i n f l u e n c i a de los incidentes
fronterizos sobre las relaciones entre los dos países durante
ese período.
V a r i o s volúmenes de l profesor A r t h u r S. L i n k — e l p r i n c i
p a l p e r i t o contemporáneo de W o o d r o w W i l s o n — t ienen pági
nas consagradas a l p r o b l e m a de México . A c a s o el examen más
c o m p l e t o sea e l que se hace en dos capítulos d e l tomo de l a
N e w A m e r i c a n Series, t i t u l a d o Woodrow Wilson and the
Progressive Era (1954). Val iéndose de numerosos manuscritos
y de l i t e r a t u r a periódica, en u n hábi l tour de forcé e l profesor
L i n k t iende a desaprobar l a pol ít ica seguida p o r W i l s o n con
M é x i c o . Este docto invest igador h a s ido encargado reciente
m e n t e d e l proyecto de publ icación de documentos de W o o d
r o w W i l s o n , que p a t r o c i n a l a U n i v e r s i d a d de P r i n c e t o n . L o s
asuntos mexicanos merecen cierta atención en el estudio m u y
competente que hace A l e x a n d e r D e C o n d e sobre l a ac t i tud
t o m a d a p o r H e r b e r t H o o v e r h a c i a Lat inoamérica. Según el
D r . D e C o n d e , a M r . H o o v e r le corresponde más mérito d e l
q u e h a b i t u a l m e n t e se le concede en l a evolución de l a polít ica
d e l b u e n vecino.
J o h n L i n d , D w i g h t M o r r o w y Josephus D a n i e l s , entre los
representantes diplomáticos de Estados U n i d o s en México ,
292 STANLEY ROBERT ROSS
h a n sido objeto de estudios especializados. George M . Ste-
phenson, en su biografía de John Lind of Minnesota (1935),
p o n e m u c h o énfasis en l a m e d i a docena de años que s iguieron
a 1913, época en que L i n d fue a México como represenante
personal d e l presidente W i l s o n . L a v i d a de D w i g h t M o r r o w
escrita p o r H a r o l d N i c h o l s o n , a petición de l a v i u d a del p r i
m e r o , cae en l a categoría de l a biografía " o f i c i a l " o "auto
r i z a d a " . P a r a los dos capítulos que tratan de l a misión de
M o r r o w en México , el escritor inglés p u d o contar con los
datos recogidos p o r u n o de los ayudantes de M o r r o w res
pecto a las entrevistas de éste con los dirigentes mexicanos y
otras personas relacionadas con él durante los años de 1927
a 1930. E n l a tesis doctora l de l a H e r m a n a M . E l i z a b e t h A n n
R i c e , The Diplomatic Relations between the United States
and México, as affected by the struggle for religious liberty
in México, ic}2^-icj2ci — p u b l i c a d a en 1959 p o r T h e C a t h o l i c
U n i v e r s i t y of A m e r i c a — se a b o r d a u n estudio más especiali
zado de u n o de los aspectos de l a i n c u m b e n c i a de M o r r o w , en
f o r m a b i e n documentada. Esta monografía enfoca su atención
sobre la interposición diplomática en l a controversia re l ig iosa
m e x i c a n a en los años de 1925 a 1929.
Esta l i t e r a t u r a se h a e n r i q u e c i d o recientemente con el
excelente estudio d e l profesor E . D a v i d C r o i i o n sobre Josephus
Daniels in México (1960). E l l i b r o se apoya profusamente en
documentos de D a n i e l s , Roosevelt y e l Departamento de Esta
do, n o solamente es u n a hábi l narración del cometido des
empeñado p o r D a n i e l s como representante de los Estados U n i
dos en México, sino también u n a o b r a que arroja m u c h a luz
sobre l a d ivergencia efectiva de opiniones que se registraba
dentro del gabinete de Roosevelt respectó a cómo tratar con
M é x i c o , de acuerdo c o n las directrices de l a política d e l b u e n
vecino.
Dos contr ibuciones más c o m p l e t a n esta visión general de
l a l i t e r a t u r a referente a las relaciones exteriores. E n 1940 e l
profesor A r t h u r P . W h i t a k e r editó u n v o l u m e n t i t u l a d o Méx
ico Today. R e s u l t a d o de u n s i m p o s i u m cuyos colaboradores
— t a n t o mexicanos c o m o n o r t e a m e r i c a n o s — trataban de son
dear los problemas d e l e n t e n d i m i e n t o mexicano-norteamerica-
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN 293
n o . A l o largo de sus líneas manif iesta u n a b u e n a compren
sión de las fuerzas que m o t i v a b a n l a a c t i t u d y l a conducta de
M é x i c o . L o i s E . S m i t h , en u n a o b r a p u b l i c a d a en 1955,*
describe l a postura adoptada p o r M é x i c o durante l a G u e r r a
C i v i l española y deta l la l a ayuda prestada a los refugiados
r e p u b l i c a n o s . 1
E l p r o b l e m a de l a Iglesia y el Estado se h a tratado más
frecuentemente en sus efectos sobre las relaciones con Estados
U n i d o s . S i n embargo, n o se h a pasado p o r alto l a naturaleza
esencialmente doméstica de d i c h o p r o b l e m a . A m b o s aspectos
d e l tema h a n absorbido l a atención de los escritores católicos
antes citados, que n o h a n sido olvidados p o r los l ibros genera
les descriptivos y valorativos examinados. E n relación con
esto se j u s t i f i c a u n a mención especial de los escritos de W . H .
C a l l c o t t y J . L l o y d M e c h a m . Liberalism in México, 185J-1929
(1931), u n a h i s t o r i a general de M é x i c o que dedica atención
especial a l l i b e r a l i s m o y a las relaciones de l a Iglesia con el
E s t a d o . E l l i b r o Church and State in Latin America, de l pro
fesor M e c h a m (1934), abrió nuevas perspectivas a l p r o b l e m a ,
n o sólo p a r a M é x i c o s ino también p a r a otras naciones lat ino
americanas. L o s capítulos que tratan de México , aunque por
fuerza selectivos y compendiados, const i tuyen u n a a d m i r a b l e
introducc ión a su estudio. Pese a estos importantes in ic ios
d e investigación e interpretación, u n a g r a n parte de l a eru
d i c i ó n amer icana a l respecto se h a ocupado de las i m p l i c a
ciones internacionales de l p r o b l e m a .
L a mayoría de las autoridades reconoce que hasta 1940
l a exigencia de re forma agraria representó el esfuerzo crítico
d e l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a . Incluso después, c u a n d o se des
v i ó el acento h a c i a l a industrialización, el p r o b l e m a de l a re
f o r m a r u r a l n o h a sido o l v i d a d o de l todo. Este aspecto fun
d a m e n t a l d e l m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o h a merecido m u c h a
atención p o r parte de los estudiosos norteamericanos. T r e s
obras antiguas y de b r i l l a n t e estela que aún se consultan, aun
q u e algunas de sus partes h a n q u e d a d o rezagadas, son el clá
sico estudio de George M . M c B r i d e , sobre los sistemas rurales
* México and the Spanish Republicans. University of Cali fornia publications i n po l i ti cal science, 4:2, 1955; pp . 165-316.
294 STANLEY ROBERT ROSS
e n México , p u b l i c a d o p o r l a A m e r i c a n G e o g r a p h i c a l Society en
1923,* el de H e l e n P h i p p s (1925), sobre l a cuestión agraria,
q u e comprende u n estudio histórico de las formas de l a te
n e n c i a de l a t ierra en México, de l a situación prevalente en el
r é g i m e n de Díaz y los esfuerzos reformistas de l a p r i m e r a
d é c a d a r e v o l u c i o n a r i a ; y, f inalmente, el análisis de l a Mexican
Agravian Revolution,** d e b i d o a F r a n k T a n n e n b a u m (1929).
E s t e ú l t imo es en r e a l i d a d el l i b r o básico p a r a los datos sobre
e l agrarismo en l a R e p ú b l i c a M e x i c a n a . E l D r . T a n n e n b a u m
e x a m i n ó l a evolución de las leyes agrarias mexicanas y des
c r i b i ó el efecto de l a Revoluc ión en l a tenencia de l a t ierra.
E s t u d i o f u n d a m e n t a l de l M é x i c o r u r a l , indispensable para
entender u n a de las pr inc ipa les soluciones que México adoptó
c o n el f i n de resolver el p r o b l e m a agrario, es l a o b r a de l
profesor E y l e r N . S impson t i t u l a d a The Ejido, Mexico's Way
Out (1937).*** S impson describe los orígenes y el desarrol lo
d e l e j ido y presenta u n cuidadoso análisis de sus perspectivas.
D e cal ibre s i m i l i a r es el Rural México ( 1948) ,**** de N a t h a n
L . W h e t t e n , estudio intel igente de sociología r u r a l . Se f i ja pre
ferentemente en las consecuencias del a m p l i o p r o g r a m a de
r e f o r m a agrar ia a p a r t i r de 1934, describe también l a pro
ducc ión de al imentos, las condiciones de v i d a , los salarios y
e n general los aspectos cul turales d e l M é x i c o r u r a l . C o n c l u
ye que l a R e v o l u c i ó n más b i e n h a acarreado mejoras en l a
m o r a l y l a l i b e r t a d que en el n i v e l de v i d a de l habitante
d e l campo.
L o s resultados del p r o g r a m a e j i d a l h a n sido tema de dos
estudios recientes. C l a r e n c e Sénior, que en 1940 había des
c r i t o c o n á n i m o b i e n dispuesto los acontecimientos registra-
* Traducción al castellano: "Los sistemas de propiedad rural en México", en Problemas Agrícolas e Industriales de México, V o l . m , Núm. 3.
# * Traducción al castellano: " L a revolución agraria mexicana", en Problemas Agrícolas e Industriales de México, V o l . iv , Núm. 2, abri l - junio de 1952; p p . 9-169.
*** Traducción al castellano: " E l E j ido : única salida para México'', en Problemas Agrícolas e Industriales de México, V o l . iv , Núm. 4, octubre-diciembre de 1952; pp. 7-351.
* * * * Traducción al castellano: "México R u r a l " , en idem, V o l . v, Núm. 2, abr i l - j imio de 1953; pp . 11-413.
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN 2 9 5
dos en l a comarca a lgodonera de L a L a g u n a d u r a n t e e l
g o b i e r n o de Cárdenas,* h a p u b l i c a d o recientemente (en
1958), e l estudio de u n caso de re forma agraria en l a m i s m a
zona , t i t u l a d o Land Reform and Democracy. Basándose e n
l a exper ienc ia de esta región, e l autor considera el p r o b l e m a
de si l a democracia nace espontáneamente con l a d i s t r i b u
c i ó n de l a t ierra , o si debe promoverse de manera especial. E n
Peo pie in Ejidos (1952), de H . F . I n f i e l d y F . K o k a , se con
t i e n e n más datos de éste y otros problemas relacionados c o n
e l p r o g r a m a e j ida l . L o s autores e x p o n e n sus observaciones y
las conclusiones obtenidas en entrevistas que celebraron a l o
l a r g o de sus visitas a veinte ejidos colectivos.
C u a n d o empezó a pensarse que l a industrialización era e l
p r o c e d i m i e n t o p a r a resolver los problemas de M é x i c o , los
investigadores norteamericanos p r o p o r c i o n a r o n valiosas apor
taciones, tanto a los problemas inherentes a l p l a n t e a m i e n t o
c o m o a los resultados obtenidos. L o s autores de obras gene
rales e interpretat ivas q u e se p u b l i c a r o n en los diez años
anteriores — C l i n e , T a n n e n b a u m y S i m p s o n — consagraron
b u e n a dosis de atención a este tema. E l desarrol lo i n d u s t r i a l
es asimismo corazón de l a " a v e n t u r a mexicana ' ' descrita p o r
T o m m e C a l i . * * E n este c a m p o apareció u n a aportación de
más envergadura en 1950, con l a publicación de Industrial
Revolution in México, d e l profesor Sanford A . M o s k . * * * Este
economista describe e l progreso i n d u s t r i a l de M é x i c o desde
1939, demuestra l a i m p o r t a n c i a de l nuevo g r u p o de indus
triales y define l a filosofía que los caracteriza. M o s k concluye
c o n u n lúcido análisis de los problemas que el desarrol lo i n
d u s t r i a l m e x i c a n o tiene q u e superar y aboga elocuentemente
p o r u n a transformación económica ordenada, balanceada. E l
* Traducción al castellano: "Reforma agraria y democracia en la comarca lagunera", en Problemas Agrícolas e Industriales de México,.
V o l . v i i i , Núm. 2, abr i l - junio de 1956; pp. 1-174.
** Traducción a l castellano: " D e la revolución política a l a revolución industrial en México", en Problemas Agrícolas e Industriales
de México, V o l . i x , Núm. 4, jul io-diciembre de 1957; pp. 1-152.
*** Traducción al castellano: " L a revolución industrial en México", en Problemas Agrícolas e Industriales de México, V o l . 111, Núm. 2, a b r i l -jun io de 1951; pp . 13-233.
2 9 6 STANLEY ROBERT ROSS
i m p a c t o de l i n d u s t r i a l i s m o en l a población es objeto de u n
estudio p u b l i c a d o en M é x i c o en 1954 p o r W i l b e r t E . M o -
o r e . # Su a u t o r insiste en l a i m p o r t a n c i a que tiene p a r a el
est ímulo de l a economía m e x i c a n a u n a oferta aceptable de
m a n o de obra .
E n la l i t eratura , demasiado l i m i t a d a , sobre el m o v i m i e n
to obrero, e l l i b r o Organized Labor in México (1934), de
M a r j o r i e R . C l a r k , destaca, con m u c h o , entre los demás. La escritora se ocupa, sobre todo, de l a legislación l a b o r a l y e l
c o m e t i d o de los sindicatos en el M é x i c o revoluc ionar io . E n
su l i b r o se hace u n breve resumen del ambiente labor is ta
a n t e r i o r a 1910, u n análisis d e l p a p e l desempeñado p o r l a Casa
d e l O b r e r o M u n d i a l desde 1912 a 1918, y u n a descripción d e l
desarrol lo de l a organización n a c i o n a l s indica l con l a C . R .
O. M . , y de l a a c t i v i d a d polít ica a través del P a r t i d o L a b o
r i s t a M e x i c a n o . T e r m i n a con u n examen de l código n a c i o n a l
d e l trabajo que federalizó l a legislación labora l .
O t r a contr ibución f u n d a m e n t a l en el campo de l a econo
m í a r e v o l u c i o n a r i a es l a notable disertación de M e r r i l l R i p p y
sobre el s igni f icado de l petróleo en l a Revoluc ión m e x i c a n a .
L a reafirmación de l a p r o p i e d a d n a c i o n a l exclusiva de l sub
suelo fue p o r u n móvi l económico, pero tuvo consecuencias
políticas de g r a n alcance y persiguió extensos objetivos socia
les; se trata de u n a de las pr inc ipa les medidas adoptadas
p o r el Congreso Const i tuyente de Querétaro en su declarado
esfuerzo p o r fortalecer a l Estado mexicano. L a aplicación
ampliada de este precepto se relacionó con la exigencia de
just ic ia social p a r a el trabajo, l a re forma agraria y el i d e a l
de reprimir a l invers ionista extranjero. E l intento de a p l i c a r
esta política p r o d u j o u n a v i v a controversia i n t e r n a c i o n a l con
peligrosas resonancias. E l D r . R i p p y e x a m i n a los antecedentes
legislativos y l a legislación r e v o l u c i o n a r i a sobre l a cuestión
petrolera. C o n s i d e r a los nexos de l p r o b l e m a del petróleo con
la política m e x i c a n a y las relaciones internacionales, concluye
con u n deta l lado relato de l a expropiación de 1938, sus re-
* Traducción a l castellano: " E l impacto del industrialismo en la población", en Problemas Agrícolas e Industriales de México, V o l . v i , Núm. 2, abr i l - junio de 1954; pp . 1-166.
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN 297
percusiones económicas y el f u n c i o n a m i e n t o de l a i n d u s t r i a
n a c i o n a l i z a d a hasta l a época del acuerdo f i n a l con el gobierno
de Estados U n i d o s .
L a expropiación petrolera h a sido tema de otros tres estu
d i o s . E n 1939 B u r t M . M c C o n n e l l , f i n a n c i a d o por l a Standard
O i l C o m p a n y de N e w Jersey, empleando el estilo de l Literary
Digest, publ icó u n a recopilación, s in fechas e incompleta , de
las o p i n i o n e s editoriales aparecidas en los periódicos del he
m i s f e r i o en relación con l a expropiac ión de las posesiones
petroleras extranjeras. D o s años después, W e n d e l l C . G o r d o n ,
c o n materiales de l a época, estudió esta cuestión en The Ex-
propiation of Foreign Owned Property in México. E n 1942
aparec ió u n trabajo menos satisfactorio bajo l a forma de me
m o r á n d u m , preparado p o r H a r l o w S. Person, en el c u a l se
s i m p l i f i c a r o n demasiado algunos de los aspectos del proble
m a . L a información sobre las negociaciones entabladas con las
c o m p a ñ í a s petroleras se puede encontrar en el panfleto de
D o n a l d R i c h b e r g t i t u l a d o Mexican Oil Seizure, y en su auto
biograf ía , My Hero. E n l a biografía de M o r r i s L . Cooke, es
c r i t a p o r K e n n e t h E . T r o m b l e y , se i n c l u y e n útiles datos sobre
l a resolución de l a controversia.
O t r a tesis doctora l contiene u n estudio complementar io
de l a o b r a de R i p p y . E n 1956 J . R i c h a r d P o w e l l analizó l a
i n d u s t r i a petrolera m e x i c a n a d u r a n t e los doce años que siguie
r o n a su expropiación. E l propósito de l a investigación del
D r . P o w e l l fue d e t e r m i n a r si se habían logrado los objetivos
económicos de l a m i s m a . L l e g ó a l a conclusión de que, hasta
1945, los resultados habían sido negativos, pero que l a situación
de P e m e x mejoró durante los doce años siguientes. E l autor su
gería que, desde el p u n t o de vista puramente económico, hubie
r a sido probablemente mejor l a v i g i l a n c i a p o r parte del Estado
q u e l a expropiación. P e r o reconocía que los objetivos políti
cos y sociales deben entrar en todo cálculo d e l problema. H a c e
m u c h a falta u n análisis objet ivo de l a eficacia de Pemex d u
r a n t e l a pasada década p a r a real izar los complejos ideales
perseguidos p o r l a nacionalización de l a i n d u s t r i a petrolera.
A l g u n o s estudios económicos especializados en los proble
mas mexicanos empezaron a aparecer en los primeros años
2 9 8 STANLEY ROBERT ROSS
d e l a década del veinte. E n ese t i e m p o D o h e n y subvencionó
las investigaciones de W a l t e r F . M c C a l e b , Present and Past
Banking in México (1920), F r e d W . P o w e l l , The Railroads
of México (1921), W a l l a c e T h o m p s o n , Trading with México
(1921), The Mexican Mind (1922) y Chester L l o y d Jones,
México and its Reconstruction (1922). A pesar de l a sospe
chosa f inanciación de estos proyectos, los estudios publ icados
n o pretendían demostrar l a necesidad de u n a intervención
n o r t e a m e r i c a n a . E n general estos escritores concluían que l a
solución de los problemas de M é x i c o tenía que v e n i r desde
d e n t r o de l a nación, a u n q u e con ayuda f inanc iera externa y
a p o y o m o r a l de afuera. Sus esfuerzos de investigación se
v i e r o n obstaculizados p o r l a situación de M é x i c o y p o r l a fal
t a de datos exactos. L o s l ibros q u e escribieron v a n desde l a
a c t i t u d de simpatía y comprensión d e l D r . Jones hasta los
tonos racistas de los escritos de T h o m p s o n .
E n 1931 p u b l i c ó E d g a r E . T u r l i n g t o n su estudio general
d e las relaciones entre M é x i c o y sus acreedores extranjeros.
E l l i b r o es u n a apreciación algo conservadora de l a h is tor ia de
los préstamos extranjeros que se h i c i e r o n a México desde su
i n d e p e n d e n c i a hasta 1930. D i e z años más tarde el profesor
E d w i n K e m m e r e r contr ibuyó a l tema con su o b r a Inflation
and Revolution (1941).* K e m m e r e r , p e r i t o en finanzas inter
nacionales q u e h a servido como asesor de varios países, descri
b í a y a n a l i z a b a las experiencias f inancieras de México entre
los años de 1912 a 1917. Más recientemente — e n 1957— V i r -
g i l M . B e t t editó su estudio sobre l a banca central en México.
Este escritor sigue l a evolución d e l B a n c o de México desde
su creación e n 1925 hasta su transformación, p o r los años
de 1940, en banco central efectivo de l a nación. Desgraciada
mente , en esta o b r a n o se a b o r d a e l estudio d e l pape l des
e m p e ñ a d o p o r l a institución f i n a n c i e r a en e l período de inten
so desarrol lo económico p r o d u c i d o desde 1940.
A l a ñ o siguiente, 1958, D a v i d M . P le tcher publ icó su b i e n
escrito y p r e m i a d o l i b r o Rails, Mines and Progress. N a r r a n d o
* Traducción al castellano: "Inflación y revolución. L a experiencia mexicana de 1912 a 1917", en Problemas Agrícolas e Industriales de
México, V o l . v., Núm. i , enero-marzo de 1953; pp . 169-209.
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN 299
las act iv idades de siete promotores de l a actuación económica
n o r t e a m e r i c a n a en México, desde 1868 hasta 1911, Pletcher
p o n e de mani f ies to l a escisión que había entre sus aspiraciones
y sus resultados. E n relación con esto, e l autor da a l menos
u n a expl icación p a r c i a l de p o r qué el públ ico de los Estados
U n i d o s n o estaba preparado p a r a el v i o l e n t o levantamiento
s o c i a l que estalló en 191o.2
V o l v i e n d o a l a esfera política, los eruditos norteamericanos
h a n hecho importantes contr ibuciones p a r a e l entendimiento
de l a estructura y m o d o de f u n c i o n a r d e l sistema mexicano.
E l ú n i c o estudio general d e l gobierno de M é x i c o escrito en
inglés es p r o d u c t o de l a p l u m a del profesor W i l l i a m T . T u c k e r ,
The Mexican Government Today (1957). M i e n t r a s que l a
m a y o r í a de los estudios hechos p o r especialistas mexicanos
t i e n d e n a ser comentarios y análisis de l a ley const i tuc ional ,
e l l i b r o de T u c k e r resulta de m a y o r alcance que casi todas las
p u b l i c a c i o n e s aparecidas en lengua española. H a b r í a que se
ñ a l a r que tiene u n a l imitación l a obra , y es el reconocido
énfasis q u e pone en l a descripción f o r m a l y legal de l gobierno
m e x i c a n o , en vez de hacerlo de su c o n d u c t a rea l .
E n 1955 l a revista Problemas Agrícolas e Industriales de
México p u b l i c ó en u n a sola edición estudios hechos p o r dos
norteamericanos: Stephen S. Goodspeed y W e n d e l l K . G .
Schaeffer.* E l profesor Goodspeed se o c u p a de l pape l de l
ejecutivo en el gobierno mexicano. R e p a s a l a evolución históri
ca de los regímenes políticos en M é x i c o , e x a m i n a n d o a los
gobernantes. A ú n más i m p o r t a n t e es l a sección f i n a l de l vo lu
m e n , en l a c u a l ensaya el autor u n a sesuda evaluación de l
presidente c o m o poder d o m i n a n t e en l o legal , lo polít ico y
l o económico dentro d e l sistema m e x i c a n o . E l estudio de
W e n d e l l Schaeffer se dedica a l a administración públ ica
e n M é x i c o . E l tema se estudia en perspectiva histórica, enfo
c a n d o l a atención a l a base c o n s t i t u c i o n a l de l a administración
públ ica , su organización efectiva y su personal . Se aclaran
* " E l papel del jefe del Ejecutivo en México" y " L a administración pública mexicana" , en Probletmas Agrícolas e Industriales de México,
V o l . v i l , Núm. 1, enero-marzo de 1955; pp . 13-208; 209-314.
300 STANLEY ROBERT ROSS
m u c h o el proceso y los problemas de l a administración y p l a -
neación f inanciera .
Exis ten trozos de dos volúmenes generales que encajan en
este estudio. E n u n capítulo de su l i b r o t i tu lado Arms and
Politics in Latín America (1960), E d w i n L i e u w e n trata de
e x p l i c a r cómo M é x i c o h a p o d i d o doblegar al m i l i t a r i s m o y
r e d u c i r a l m í n i m o l a intervención de las fuerzas armadas
e n política. E l profesor J o h n J . J o h n s o n incluye u n capítulo
sobre M é x i c o en su visión general de l Political C han ge in
Latín America (1958), donde pone de relieve l a emergencia
de los sectores medios urbanos. E l auge de los grupos urba
nos de clase m e d i a está m u y destacado no solamente en senti
d o político, sino también como elemento de significación
económica y soc ia l . 3
L a v i d a u r b a n a en l a c i u d a d de M é x i c o es tema de u n a
o r i g i n a l contribución que h a hecho el profesor Oscar L e w i s .
H a c e u n a deta l lada descripción de l a v i d a cot id iana en Five
Families (1959), u n a de las cuales es u n a f a m i l i a trasplantada
de u n a aldea pobre, otras tres son ejemplos de habitantes de
suburbios y l a ú l t ima es l a mansión de u n nuevo r ico en el
sector de las L o m a s . D e l a narración surge u n angustioso
retrato de desintegración m o r a l . L a s aportaciones más tradi
cionales de l antropólogo social h a n tomado generalmente l a
f o r m a de u n estudio de l a c o m u n i d a d . Tales investigaciones
p r o p o r c i o n a n datos sobre l a situación reinante en l a aldea
que se estudia. S i n embargo, p a r a m e d i r el i m p a c t o de la
Revoluc ión y de los varios esfuerzos hechos con l a intención
de mejorar las condic iones de l M é x i c o r u r a l , se necesita estu
d i a r comunidades determinadas, con técnicas perfeccionadas
y tras u n período de t iempo.
E n 1950 R o b e n R e d f i e l d d i o a l u z A Village that Chose
Progress, l i b r o basado en su estudio de u n a c o m u n i d a d m a y a
que había invest igado p o r p r i m e r a vez en 1933. A l año si
guiente Oscar L e w i s realizó l a m i s m a función en l a c o m u n i
d a d azteca de T e p o z t l á n , que había descrito R e d f i e k l veinte
años atrás. D e espíritu l igero es l a narración de l a D r a . H e l e n
Bai ley , Santa Cruz of the Etla Hills (1958). V i s i t a n d o irre
gularmente u n a p e q u e ñ a c o m u n i d a d r u r a l y mestiza de O a x a -
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN 3 0 1
ca, d u r a n t e años l a D r a . B a i l e y p u d o observar y registrar los
cambios sociales y cul tura les . 4
L a producción norteamericana en el capítulo de las m o n o
grafías históricas sobre períodos determinados o personal ida
des i n d i v i d u a l e s , tiende a concentrarse en l a p r i m e r a década
de l a época r e v o l u c i o n a r i a y en los años de l gobierno de
Cárdenas. E n l a historiografía norteamericana n o hay n a d a
c o m p a r a b l e a los varios volúmenes escritos p o r los investiga
dores mexicanos sobre el régimen de Díaz. L a biografía de
éste escrita p o r C a r l e t o n Beals, p u b l i c a d a en 1932, describe
el n a c i m i e n t o y caída de l a d i c t a d u r a . A u n q u e ofrece u n a
v i v i d a narración que resalta l a personal idad de Díaz, Beals n o
se c i ñ ó f ie lmente a las reglas de l a p r u e b a y, como resultado
de e l lo , su o b r a está m u y lejos de ser d e f i n i t i v a .
L o s pr imeros diez años de l a era r e v o l u c i o n a r i a h a n l l a
m a d o más l a atención de los investigadores de Estados U n i
dos. 5 E n 1952 e l profesor Char les C. C u m b e r l a n d publ icó el
p r i m e r o de u n a serie prevista de tres volúmenes sobre l a R e
volución M e x i c a n a . Concentrándose en l a génesis de l a R e v o
lución bajo el régimen de M a d e r o , e l hábi l e r u d i t o de l a
U n i v e r s i d a d de T e x a s recalcó l a i m p o r t a n c i a de l a revolución
maderis ta contra Díaz y el período de l a p r i m e r a adminis t ra
ción r e v o l u c i o n a r i a .
E l autor d e l presente art ículo escribió u n a extensa bio
grafía de Francisco I. M a d e r o que se publ icó en 1955. P a r a
su elaboración se e m p l e a r o n profusamente documentos made
ristas y otras colecciones pr ivadas de testimonios existentes
en México , así como u n a i l i m i t a d a serie de consultas de los
materiales d e l D e p a r t a m e n t o de Estado y de los A r c h i v o s
Nac ionales de W a s h i n g t o n . L a o b r a fue re impresa en M é x i c o ,
D . F. , t r a d u c i d a a l español, en 1959.* L a más reciente adición
hecha a l a l i t e r a t u r a que se refiere a esta época es u n l i b r o
de l profesor R o b e r t E . Q u i r k , The Mexican Revolution,
1914-15. C o n e q u i l i b r a d o c r i t e r i o científico y h a b i e n d o tenido
acceso a varias colecciones importantes de manuscritos , e l
* Traducción a l castellano: Francisco I. Madero. Apóstol de la de
mocracia mexicana. México, Ed i to r ia l Gr i ja lbo , 1959. (Biografías G a n -desa).
302 STANLEY ROBERT ROSS
profesor Q u i r k hace u n a re f lex iva h i s t o r i a de l a Convención
R e v o l u c i o n a r i a de Aguascalientes y d e l gobierno resultante
de e l l a . 6
E x i s t e también u n cuerpo de m e m o r i a s norteamericanas
q u e se ref ieren a l a década bélica. The Crimson Jester: Zapata
of México (1933), contiene las memorias d e l m o v i m i e n t o za-
pat ista recogidas p o r el per iodista H . H . D u n n . S i b i e n arroja
a l g u n a l u z sobre l a índole de los i n d i o s d e l sur — l o s de l a
región en que operaba Z a p a t a — y sus motivaciones, el autor
d e r i v a h a c i a lo sensacional y su l i b r o n o hace l a h is tor ia (muy
necesaria) de ese foco r e v o l u c i o n a r i o d e l sur. Dos años más
tarde T i m o t h y G . T u r n e r , r e c o r d a n d o entre brumas román
ticas, h a b l a de sus experiencias entre los varios movimientos
revoluc ionar ios .
Sobre l a expedición p u n i t i v a q u e comandó el general
P e r s h i n g puede hallarse m u c h a información útil en l a o b r a
Chasing Villa (1934), de F r a n k T o m p k i n , y en With Pershing
in México (1935), de H a r r y A . T o u l m i n . E l ataque a C o l u m -
bus, que provocó l a expedic ión de Pershing , l o estudia el
l i b r o Pancho Villa and the Columbus Raid (1948), de L . A .
H a r r i s . E n su anecdótico relato se sirve p r i n c i p a l m e n t e de sus
conversaciones con los compañeros sobrevivientes de V i l l a .
A u n q u e estos l ibros de recuerdos n o i n s p i r a n l a m i s m a
conf ianza que los desapasionados y documentados esfuerzos
académicos, cont ienen inest imables datos originales para el
invest igador serio.
C o m o l a administración de Cárdenas se caracterizó p o r u n a
revital ización de l p r o g r a m a r e v o l u c i o n a r i o , realzada tanto p o r
l a dramática expropiación de las posesiones petroleras extran
jeras c o m o p o r l a culminación de l a r e f o r m a agraria, no es
extraño q u e constituya u n o de los p r i n c i p a l e s puntos de aten
ción de los investigadores norteamericanos. Antes hemos estu
d i a d o las crónicas periodísticas y los estudios rigurosos espe
cial izados; sólo nos resta, pues, h a b l a r de las obras generales
acerca de Cárdenas y su gobierno. C a s i n o había empezado
e l período, c u a n d o apareció u n l i b r o escrito p o r W . W . C u m -
b e r l a n d , J o s e p h T h o r n i n g y R . A . M c G o w a n . B a j o e l título
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN 3 0 3
de Economic and Social Programa of México (1936),* con
c e n t r a b a su atención en el P l a n Sexenal y ofrecía u n a apre
c iac ión crítica del desarrol lo económico y social.
T r e s años después N a t h a n i e l y Sy lv ia W e y l p u b l i c a r o n
The Reconquest of México: The Years of Lázaro Cárdenas.**
A u n q u e los autores de este l i b r o i n t e n t a n c u b r i r toda l a época
r e v o l u c i o n a r i a , su acento i n c i d e sobre e l progreso social y eco
n ó m i c o logrado durante l a administración de Cárdenas. L a
a c t i t u d casi sectaria de W e y l i m p i d e que l a o b r a sea u n estudio
verdaderamente analítico, pero el retrato personal de Cárde
nas es bueno, y los problemas y acontecimientos de l a época
están descritos con m u c h a m e t i c u l o s i d a d . L a única biografía
extensa de Cárdenas escrita en inglés es e l Lázaro Cárdenas,
Mexican Democrat (1952), de W i l l i a m C . T o w n s e n d . * * * R e
c o n o c i e n d o su simpatía p o r Cárdenas lo retrata como represen
tante de lo mejor de México , realza su i n t e g r i d a d y sencillez.
D i r i g e su atención a l comet ido desempeñado p o r Cárdenas en
l a construcción de u n régimen democrático y en l a consolida
c ión de l a economía m e x i c a n a . F i n a l m e n t e , e l l i b r o de P a u l
N a t h a n México in the Era of Cárdenas (1955),**** provocó
u n a g r a n controversia en M é x i c o . L a s apreciaciones críticas de
l a o b r a h a n puesto en ev idencia las fallas d e l estudio a l u d i d o .
D e los regímenes posteriores a 1940, sólo el de M i g u e l
A l e m á n h a r e c i b i d o atención especial de u n erudito norte
amer icano. E n 1952 George S. W i s e editó u n l i b r o i n t i t u l a d o
The México of Alemán.***** A u n repasando los t re inta y
* Programa económico y social de México. (Una controversia).
Sustentantes: D r . W . W . Cumber land , Rev. Padre D r . R . R . McGowan , L i e Ramón Beteta. México, 1935; 211 pp.
** Traducción al castellano: " L a reconquista de México. Los días de Lázaro Cárdenas", en Problemas Agrícolas e Industriales de México,
V o l . v n , Núm. 4, octubre-noviembre de 1955; pp. 117-360. *** Traducción al castellano: Lázaro Cárdenas. Demócrata mexicano.
México, Edi tor ia l Gri ja lbo , 1954; 380 pp. (Biografías Gandesa). **** Tradocción al castellano: "México en la época de Cárdenas", en
Problemas Agrícolas e Industriales de México, V o l . v n , Núm. 3, ju l i o -septiembre de 1955; pp . 17-176.
* * * * * Traducción a l catellano: El México de Alemán. México, E d i tor ia l Atlante, 1952; x x -f- 297 pp .
3 0 4 STANLEY ROBERT ROSS
c i n c o años q u e le precedieron, l a o b r a se o r i e n t a a l a presi
d e n c i a de A l e m á n , con especial mención de l a situación eco
nómica y s o c i a l . 7
L a que ja más frecuente d i r i g i d a contra algunos de los
estudiosos norteamericanos que se h a n esforzado p o r escr ib i r
sobre temas relacionados con México, es que h a n l i m i t a d o sus
investigaciones a los materiales de que podían d isponer en su
p r o p i o país y en su m i s m o i d i o m a . S i m i l a r crítica se h a hecho
a los escritores mexicanos que h a n o l v i d a d o los acervos d o c u
mentales q u e existen a l o tro lado de las fronteras de su p a t r i a
y no h a n aprovechado los resultados de l a erudición extranjera
e n el curso de sus investigaciones. L o s problemas de i d i o m a ,
d istancia y gastos a y u d a n a e x p l i c a r esta def ic iencia, pero no
l a d i s c u l p a n .
L a publ icac ión de traducciones de obras importantes des
de el p u n t o de vista científico es el mejor recurso p a r a faci
l i t a r l a consul ta de estudios hechos en i d i o m a extranjero. E n
este aspecto, e l invest igador m e x i c a n o h a sido más afortunado
que su colega norteamericano. L a revista Problemas Agrícolas
e Industriales de México h a p u b l i c a d o versiones españolas d e
las fundamentales obras de M c B r i d e , E . N . S i m p s o n , T a n -
n e n b a u m y W h e t t e n . E n varios casos — p o r ejemplo, los
estudios polít icos de G o o d s p e a d y Schaeffer, y l a tesis d e
M e r r i l R i p p y — h a puesto a l alcance de l públ ico obras espe
cializadas que no h a b í a n sido publ icadas antes en inglés.
Igualmente l a u d a t o r i a es l a costumbre observada p o r d i c h a
revista de insertar en e l m i s m o número comentarios hechos
p o r especialistas mexicanos sobre l a o b r a t raduc ida . Esta-
presentación d e l comentar io y l a crítica desde varios p u n t o s
de vista, p r o d u j o en varias ocasiones verdaderas aclaraciones,
d e l p r o b l e m a discut ido.
Diversos editores independientes de M é x i c o h a n empren
d i d o l a tarea de p u b l i c a r traducciones a l español de ciertos*
estudios norteamericanos. B a j o tales auspicios h a n aparecido,
l a ya c i tada biografía de Cárdenas, escrita p o r T o w n s e n d , .
y m i l i b r o de M a d e r o . Es de lamentar que e l Ins t i tuto N a
c i o n a l de E s t u d i o s Históricos de l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a no
haya est imado a ú n o p o r t u n o i n c l u i r l a traducción de a l g u n a
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN 3 0 5
de las obras norteamericanas, relativas a su campo, en l a lis
ta d e sus publ icaciones, que crece rápidamente.
L a información sobre ediciones de obras eruditas apare
cidas en ambos países es posible gracias a los repertorios b i b l i o
gráficos insertos en los volúmenes anuales d e l Handbook of
Latín American Studies, p u b l i c a d o p o r l a U n i v e r s i d a d de
F l o r i d a bajo el p a t r o c i n i o de l a Fundac ión Hispánica de l a
B i b l i o t e c a d e l Congreso. L a u t i l i d a d de sus futuros números
sería m a y o r si se les añadiera e l r e p e r t o r i o de artículos de
revistas. E l hecho de que ciertas publ icac iones periódicas
especializadas — c o m o Historia Mexicana y The Hispanic
American Historical Review— r e c i b a n de b u e n grado los
art ículos q u e se les envían, s in que cuente l a n a c i o n a l i d a d
de su autor , i m p l i c a u n contacto más directo, b i e n que estable
c i d o c o n c r i t e r i o selectivo. F i n a l m e n t e , las reuniones perió
dicas d e l Congreso I n t e r n a c i o n a l de H i s t o r i a d o r e s de los
Estados U n i d o s y M é x i c o deberían seguir p r o p o r c i o n a n d o u n
foro p a r a l a diseminación de ideas y resultados de las investi
gaciones, así como u n a o p o r t u n i d a d de aproximación entre
los estudiosos de u n a y o t r a nación.
E n años recientes h a h a b i d o u n m o v i m i e n t o cada vez más
intenso de historiadores en ambos sentidos. Esta tendencia
tendría q u e fomentarse tanto p o r los gobiernos — c o n medios
a d m i n i s t r a t i v o s y m o n e t a r i o s — como p o r las inst i tuciones
docentes y las fundaciones privadas. S i l a exper iencia de q u i e n
esto escribe tiene algún valor , es preciso reconocer u n mérito
m u y especial a los eruditos mexicanos q u e l o h a n rec ib ido
c o r d i a l m e n t e , animándolo y a y u d á n d o l o i g u a l que a otros
m u c h o s en su afán p o r conocer M é x i c o . S i n esa cooperación,,
todas las obras más dignas de mencionarse acerca de l a R e v o
luc ión M e x i c a n a — i n t e n s a m e n t e n a c i o n a l i s t a — , y muchas de
las c o n t r i b u c i o n e s norteamericanas a l a historiografía de la
R e v o l u c i ó n , jamás h u b i e r a n p o d i d o escribirse.
E n 1953 e l doctor H o w a r d C l i n e , dirigiéndose especial
m e n t e a sus colegas de Estados U n i d o s , se quejaba de que
" a pesar de su i m p o r t a n c i a manif iesta , l a R e v o l u c i ó n mexi
cana c o m o tópico de investigación h a s ido tratada incomple
tamente en trabajos serios, e q u i l i b r a d o s y enteramente erudi-
30Ó STANLEY ROBERT ROSS
tos, por l o q u e respecta a sus i n n u m e r a b l e s facetas". 8 A u n q u e
es verdad q u e no se h a prestado u n a atención científica a l a
R e v o l u c i ó n M e x i c a n a en toda su extensión, y a u n q u e hay
-demasiada l i t e r a t u r a anecdótica o polémica en torno de el la ,
l a acusación debe reducirse en su va lor , vistos los esfuerzos
realizados p o r los estudiosos norteamericanos durante los
últimos siete años. S i e l registro de estos desvelos — r e s u m i d o
e n las páginas a n t e r i o r e s — deja m u c h o que desear, l a con
tribución q u e representan n o h a sido despreciable. A l pre
tender eva luar l a aportación norteamericana a l a historiogra
fía de l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a es preciso tener presente que
e n esta ojeada sólo h a p o d i d o hacerse l a más breve mención
de u n a p e q u e ñ a parte de los artículos publ icados. N o se h a
intentado s iquiera i n c l u i r l a l ista , cada vez más larga, de tesis
y disertaciones dedicadas a l tema, muchas de las cuales pueden
consultarse — a u n q u e en esta f o r m a sea más d i f í c i l — en copias
mecanográficas o en micropel ícula. U n reciente examen de
las investigaciones que actualmente se real izan en los Estados
U n i d o s sobre temas la t inoamer icanos , 9 revela que hay casi se
senta proyectos en torno a m e d i a docena de discipl inas que
t o c a n a l a transformación de M é x i c o en el siglo x x . H a y que
c o n c l u i r que los augurios son buenos p a r a el fu turo mejora
m i e n t o de l a situación, cosa que el D r . C l i n e confiaba en esti
m u l a r .
N O T A S
i Es evidentemente imposible enumerar la mult i tud de artículos eruditos aparecidos en los diarios de México y Estados Unidos. Por lo tanto, en este trabajo sólo podemos dar una breve lista de algunos entre los principales autores, con una indicación de los temas tratados, en forma de notas. Entre los investigadores de problemas determinados sobre relaciones exteriores están los siguientes nombres: EDWARD J . BERBUSSE, S. J . , "Neutraltty diplomacy of the U n i t e d States and México, 1910-11";
EUGENE K E Í T H CHAMBERLAIN , " T h e Japanese 'scare' at Magdalena Bay, 1911-iq"; E . DAVID CRONON , "Amer i can Gatholics and Mexican anticlerical-iísm, 1933-36"; CHARLES C. CUMBERLAND , " H u e r t a and Carranza before the occupation fo Veracruz: T h e case of Cónsul Jenkins, 1919"; G U Y R . D O N -N E L L , " U n i t e d States M i l i t a r y government i n Veracruz"; L . E T H A N ELLIS, " D w i g h t Morrow and the Church-State controversy"; J O H N P . HARRISON, " J o h n Lind ' s effort to undersíand the Mexican Revolution as revealed
HISTORIOGRAFÍA SOBRE LA REVOLUCIÓN
i n a report of Secretary Bryan i n 1913"; Louis G . K A H L E , "Robert Lans ing and the recognition of Carranza" ; T . H . REYNOLDS , "Survey of Mexican-U n i t e d States relations, 1821-1951"; y STANLEY R . Ross, " T h e diplomatic mission of Dwight Morrow: Dwight Morrow and the Mexican Revo lu t i o n " .
2 Entre los muchos artículos sobre problemas económicos con que han contribuido los especialistas norteamericanos, podrían destacarse en mención especial: MARVIN D . BERNSTEIN, "Economic organization of the Mexican coal industry since 1880"; HAROLD N . DAVIS, " M e x i c a n petroleum taxes, 1912-23"; H . I. PRIESTLEY , "Program of nationalization i n Mexico" ; J . FRED RIPPY , "Eng l i sh investments i n Mexico" ; GEORGE N . SARAMES, "Mex i co as an i l lustration of the th i rd system i n L a t i n Amer ica" ; y L E S L E Y B. SIMPSON, " U n p l a n n e d effects of Mexico's planned economy".
3 Los problemas del personalismo, el federalismo, servicio c iv i l , elaboración presupuestaria, así como apreciaciones generales del sistema político, han sido tema de artículos escritos por N . Andrew Cleven, Frank Brandenburg, W i l l i a m Ebenstein ["Premisas históricas y tendencias del gobierno mexicano", en Problemas Agrícolas e Industriales de México,
V o l . v i l , Núm. 1, enero-marzo ele 1955; pp. 315-339], J . L l o y d Mecham, Robert E . Scott, P h i l i p B . Tay lor y Frank Tannenbaum.
4 L a influencia de la Revolución sobre la situación jurídica de las mujeres fue objeto de estudio en u n artículo de L i l l i a n Estelle Fischer.
5 Los movimientos precursores de la revolución han sido tema de varios artículos de especialistas norteamericanos. Charles C. Cumber land, L o w e l l L . Blaisdel l y Peter Gerhard han aportado conocimientos de} asunto y los dos últimos investigadores se ocuparon de la invasión de Baja Cal i fornia , ocurrida en 1911.
3 Entre los artículos de tipo especializado que tratan aspectos concretos de esta década están los siguientes: el estudio que hizo H a r r y Bernstein sobre el marxismo en México desde 1917 a 1925; la descripción de Charles C. Cumberland acerca de las incursiones fronterizas realizadas en el Va l l e Bajo del Río Grande; el análisis de E . W . Niemeyer referente al anticlericalismo en l a Convención Constituyente de 1917; la presentación, hecha por Robert E . Q u i r k , de las diferencias ideológicas señaladas entre las diversas facciones revolucionarias de 1913 a 19Í6.
7 Hay otro estudio adicional que resulta esencial en el campo de las actividades eruditas, el cual no ha sido tampoco olvidado por los norteamericanos: el de la bibliografía. Los primeros dos volúmenes de The
Hispanic American Historical Review publicaron tres artículos, dos de C. K . Jones y uno de H . I. Priestley, que catalogan trabajos sobre l a "revolución reciente". Por su parte, Edward M . Hei l iger ha publicado una lista de artículos sobre la Revolución Mexicana que aparecieron en los periódicos populares de los Estados Unidos de Norteamérica desde 1910 hasta 1952. E l autor de estas líneas tiene en prensa u n extenso catálogo crítico de los artículos publicados en periódicos mexi -
3 o 8 STANLEY ROBERT ROSS
canos y estadunidenses de habla española que hacen historia de la v i d a mexicana contemporánea desde 1908 hasta 1940. A l pr inc ip io de este vasto catálogo ha puesto una introducción sobre el valor que los artículos históricos de las publicaciones periodísticas mexicanas tienen para el investigador. L a guía de artículos periodísticos, que consta de más de 20,000 fichas, forma parte del p lan de E l Colegio de México de publicar una amplia guía de fuentes para la historia contemporánea de México. Por otra parte, el profesor Charles C. Cumberland se ha dedicado a compilar materiales con el propósito de formar una guía analítica de la documentación relativa a la zona fronteriza de México y los Estados Unidos de Norteamérica.
8 The Hispanic American Historical Review, agosto, 1953, p. 473. 9 F . E . KIDDER, compilador, Suruey of Investigations in Progress in
the Field of Latín American studies, Washington, D . C , 1956. Diversos aspectos de la historiografía estadounidense del siglo actual sobre México se encuentran en el artículo de Robert A . Potash, "Historiografía mexi cana contemporánea" que aparecerá en Historia Mexicana, Núm. 39.