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Teoria Geral da Administração 1 Prof: Adm. Aurecley G. da Silva CHIAVANATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração

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Page 1: Anexo apostilha adm.2

Teoria Geral da Administração

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Prof: Adm. Aurecley G. da Silva

CHIAVANATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração

Page 2: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Geral da administração

A palavra administração vem do latim ad (direção para,tendência) e minister (subordinação ou obediência),isto é , aquele que presta um serviço a outro.

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Hoje, a tarefa da administração foge da definição iniciale sua tarefa é interpretar os objetivos propostos pelaorganização e transformá-los em ação organizacionalatravés do planejamento, organização, direção econtrole de todos os esforços realizados em todas asáreas e em todos os níveis da organização, afim dealcançar os objetivos da maneira mais adequada.

Page 3: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Geral da administração

A teoria geral da administração começou com oque chamamos de “ênfase nas tarefas”(atividades executadas pelos operários emuma fábrica) com a administração científica

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uma fábrica) com a administração científicade Taylor.

Cada uma das teorias administrativas buscaramprivilegiar uma destas cinco variáveis:

� Tarefas� Estrutura� Pessoas� Ambiente� Tecnologia

Page 4: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Geral da administração

� 1903 Teoria da Administração Científica - Taylor, Gilberth� 1909 Teoria da burocracia - Weber� 1916 Escola dos Princípios de Administração - Fayol� 1932 Escola das relações Humanas - Mayo e Lewin

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� 1932 Escola das relações Humanas - Mayo e Lewin� 1947 Teoria das decisões - Simon� 1951 Teoria dos Sistemas - Bertalanffy,Kast e Rosenzweig� 1953 Teoria dos Sistemas Sociotécnicos - Emery e Trist� 1954 Teoria Neoclássica da Adm - Newman , Druker� 1957 Escola Comportamental da Adm - McGregor� 1962 Escola do Desenvolvimento Organizacional - Bennis� 1972 Teoria da contingência - Woodward,Laurence e lorsch

Page 5: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Geral da administração

Todas as teorias apresentadas são válidas e surgiramcomo uma resposta para os problemas empresariaismais relevantes em sua época e todas foram bemsucedidas.

De certo modo são aplicáveis aos dias de hoje e o

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De certo modo são aplicáveis aos dias de hoje e oadministrador precisa conhecê-las para ter a suadisposição alternativas interessantes para cadaocasião. Por exemplo, a moderna indústriaautomobilística utiliza em suas linhas de montagemos mesmos princípios da Administração Científica,enquanto os gerentes se preocupam com a Teoriado Comportamento Organizacional .

Page 6: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Geral da administração

As cinco variáveis, até hoje constituem osprincipais componentes no estudo daAdministração de Empresas. Ocomportamento desses componentes é

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comportamento desses componentes ésistêmico e complexo, cada qual influencia eé influenciado pelos outros componentes.Modificações em um provocam modificaçõesem maior ou menor grau nos demais.

Na realidade a adequação destas cinco variáveis(tarefa, estrutura, pessoas, tecnologia eambiente) constitui o principal desafio daadministração.

Page 7: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Geral da administração

Pode se dizer então que a tarefa básica daadministração é fazer coisas através das pessoas,com os melhores resultados.

A administração é a própria atividade organizacional etornou-se vital e indispensável. Em uma sociedade de

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A administração é a própria atividade organizacional etornou-se vital e indispensável. Em uma sociedade deorganizações , onde a complexidade e ainterdependência das organizações são o aspectocrucial, a administração avulta como fator chavetanto para a melhoria da qualidade de vida quantopara a solução dos problemas mais complexos queafligem a humanidade hoje.

Page 8: Anexo apostilha adm.2

TGA - Abordagem Clássica da administração

No início do século XX dois engenheiros desenvolveramos primeiros trabalhos a respeito da Administração.Um era americano Wilson Taylor e desenvolveu aEscola da Administração Científica. ( aumento daeficiência da indústria através da racionalização do

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eficiência da indústria através da racionalização dotrabalho do operário.

O outro era europeu, Henri Fayol, e desenvolveu achamada Teoria Clássica, preocupada em aumentar aeficiência através da estruturação e disposição dosórgãos componentes das organizações e suas inter-relações.

Estas duas orientações juntas formam então o quechamamos de Abordagem Clássica ou Tradicional daAdministração.

Page 9: Anexo apostilha adm.2

AdministraçãoCientífica

� Antes de Taylor� Sistema de Iniciativa e Incentivo� Baixa produtividade� Baixos salários

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� Baixos salários

� Importância de Taylor:� Pioneirismo: análise sistemática de organizações� Ciência, em lugar de empirismo� Harmonia de interesses entre patrão e empregado (?)� Alta produtividade� Altos salários

Page 10: Anexo apostilha adm.2

TGA - Abordagem Clássica da administração

Abordagem

AdministraçãoCientífica

Taylor

Ênfasenas

Tarefas

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Abordagem Clássica da

Administração TeoriaClássica

FayolÊnfase

naEstrutura

Page 11: Anexo apostilha adm.2

TGA - Administração Científica

A preocupação em criar uma Ciência daAdministração começou com a experiênciaconcreta e imediata do trabalho de operáriose com ênfase nas tarefas.

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e com ênfase nas tarefas.

� No primeiro período de sua obra Taylorvoltou-se exclusivamente para aracionalização do trabalho dos operários.

� No segundo período a definição de PrincípiosAdministrativos aplicáveis a todas assituações da empresa.

Page 12: Anexo apostilha adm.2

TGA - Administração Científica

A Organização racional do trabalho sefundamenta nas seguintes análises do trabalhooperário:

� Estudo dos tempos e movimentos

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Estudo dos tempos e movimentos� Fragmentação das tarefas� especialização do trabalhadorBuscava-se a eliminação do desperdício, da

ociosidade operária e a redução dos custos deprodução

Nesta fase a única forma de se obter acolaboração do operário era através deincentivos salariais e prêmios de produção. Osalário era a única fonte de motivação

Page 13: Anexo apostilha adm.2

AdministraçãoCientífica

� Primeiro Período de TaylorShop Management (1903)

� Boa Adm: métodos científicos :< salários + produção=

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< salários + produção=> custo unitário

� Princípios e processos padronizados� Adequação dos materiais e condições de trabalho dos

empregados, que devem ser cientificamente distribuídos por seus postos de trabalho de acordo com as suas funções.

� Adestramento do trabalhador� Boas relações entre adm e trabalhadores

Page 14: Anexo apostilha adm.2

AdministraçãoCientífica

� Elementos de ORT(Organização Racional do Trabalho)� tempos e movimentos � estudo da fadiga� divisão e especialização do trabalho� desenho de cargos e tarefas� incentivos salariais

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� incentivos salariais � conceito de “homo economicus”� condições de trabalho� padronização de métodos e máqs.� supervisão funcional

� Fluxograma ORT: Adm. Científica

Page 15: Anexo apostilha adm.2

AdministraçãoCientífica

� Tempos e Movimentos� Análise do Trabalho

� Decomposição de tarefas� Eliminação de movimentos inúteis� Simplificação de movimentos úteis

� Cálculo do tempo médio, tempos mortos e

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� Cálculo do tempo médio, tempos mortos e elementares = t. padrão

� Seleção de pessoal qualificado� Treinamento adequado� Uniformização do trabalho

(nem excesso, nem ociosidade)� Salários eqüitativos

� Therbligs de Gilbreth� Ênfase na eficiência (E = P / R)

Page 16: Anexo apostilha adm.2

Administração Científica� Estudo da Fadiga

� Fadiga causa:� ���� produtividade, ���� qualidade� ���� rotatividade, doenças e acidentes� ���� capacidade de esforço

� Divisão+Especialização do Trab.

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� Divisão+Especialização do Trab.� Desenho de Cargos e Tarefas

� Simplificação de cargos acarreta:� baixos custos de treinamento� redução de erros� facilidade de supervisão

� Incentivos Salariais e Prêmios� Estabelecida a eficiência padrão (100%), seriam dados

maiores salários aos trabalhadores mais produtivos (> 100%)

Page 17: Anexo apostilha adm.2

Administração Científica

� Homo Economicus� O homem não gosta de trabalhar; o faz

exclusivamente por necessidades financeiras

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financeiras� Condições de Trabalho� Padronização de Máqs. e Equips.� Supervisão por Funções

� > especialização, < variedade de funções

Page 18: Anexo apostilha adm.2

AdministraçãoCientífica

� Segundo Período de Taylor:Princípios de Adm. Científica (1911)� Sub-utilização do trabalho

� crença dos trabalhadores de que um maior rendimento homem / máquina resulta em desemprego

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máquina resulta em desemprego� sistema de produção por peças, em que o trabalho mais produtivo

diminui o salário� empirismo amador dos métodos de produção.

� desconhecimento da gerência do potencial de ganho por tempos e movimentos

� Falta de uniformidade dos métodos de trabalho� Adm. Científica:

75% de análise, 25% de bom senso� Visão de Homem:

irresponsável, vadio e negligente

Page 19: Anexo apostilha adm.2

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Page 20: Anexo apostilha adm.2

TGA - Administração Científica

O desenho de Cargos e Tarefas enfatizava otrabalho simples e repetitivo, as padronizaçõese condições de trabalho que assegurassem aEficiência.

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Verificou-se que somente os operáriostrabalhando de forma organizada e científicanão garantiam o sucesso da empresa se oschefes, gerentes e diretores continuassem atrabalhar da mesma forma que antes. Surgiriaassim os primeiros Princípios de Administraçãocapazes de balizar o comportamento doschefes e gerentes.

Page 21: Anexo apostilha adm.2

Administração Científica

� Princípios de Taylor� Princípio do Planejamento:

separar quem pensa e quem faz� Princípio do Preparo: selecionar os melhores e

treiná-los de acordo com o melhor método de

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treiná-los de acordo com o melhor método de execução

� Princípio do Controle: aderência ao planejamento de tarefas através de rigorosa supervisão

� Princípio da Execução: não cabe somente aos operários a boa execução das tarefas - os diretores são co-responsáveis.

� Princípio da Exceção: os adms. devem concentrar-se apenas nos desvios dos processos.

Page 22: Anexo apostilha adm.2

Administração Científica

� Críticas ao Taylorismo� Mecanicismo� Visão Atomizada do Homem

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� Visão Atomizada do Homem� Superespecialização� Empiricismo� Abordagem parcial da organização� Abordagem prescritiva� Empresa como sistema fechado

Page 23: Anexo apostilha adm.2

TGA - Administração Científica

As principais críticas a esta administraçãocientífica são:

� Super especialização que robotizam o operário

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� Super especialização que robotizam o operário� Visão microscópica do homem, como sendo

apenas um apêndice isolado da maquinaindustrial

� Abordagem envolvendo apenas a organizaçãoformal

“Contudo, estas limitações não apagam o fato deque este foi o primeiro passo na busca de umaTeoria Administrativa”

Page 24: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Clássica da administração

Henri Fayol - 1916 - Caracteriza-se pela ênfase naestrutura que a organização deve possuir para sereficiente.

Divisão da empresa em seis grupos

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Divisão da empresa em seis grupos� Funções Técnicas - produção� Funções Comerciais - compra e venda� Funções Financeiras - procura e gerência de capitais� Funções de segurança - preservação dos bens e

pessoas� Funções contábeis - balanços,inventários, registros e

custos� Funções Administrativas - coordenam e sincronizam

as demais funções

Page 25: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Clássica da administração

Fayol define o ato de administrar como sendo :Prever, Organizar, comandar, coordenar e controlar

Estes elementos constituem o chamado Processo

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Estes elementos constituem o chamado ProcessoAdministrativo, e são pertinentes a todas as áreas eníveis da administração da empresa. Ou seja todochefe, gerente ou diretor, desempenham atividadesligadas a estes elementos.

Não devemos confundir Funções Administrativas comDireção da empresa.

Page 26: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Clássica da administração

Funções Universais da Administração:� Previsão - avaliação do futuro e aprovisionamento em

função dele. Unidade, continuidade e flexibilidade sãoos aspectos de um bom plano de ação.

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os aspectos de um bom plano de ação.� Organização - Proporciona todas as coisas úteis ao

funcionamento da empresa e pode ser dividida emMaterial e Social.

� Comando - Leva a organização a funcionar. Seuobjetivo é alcançar o máximo retorno de todos osempregados no interesse dos aspectos globais.

Page 27: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Clássica da administração

� Coordenação - Harmoniza todas as atividades donegócio, facilitando seu trabalho e sucesso.Sincroniza todas as ações em suas proporções certase adapta os meios aos fins.Controle - Consiste na verificação para certificar se

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� Controle - Consiste na verificação para certificar setodas as coisas ocorrem em conformidade com oplano adotado, as instruções e os princípiosestabelecidos. O objetivo é localizar as fraquezas eerros no sentido de retificá-los e prevenir arecorrência.

Page 28: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Clássica da administração

Para Fayol existe uma proporcionalidade dafunção administrativa, ou seja, ela não éexclusividade da alta direção, mas édistribuída proporcionalmente entre todos os

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distribuída proporcionalmente entre todos osníveis hierárquicos.

Administração ≠≠≠≠ OrganizaçãoAdministração tem um conceito mais amplo que

abrange aspectos como previsão , comando econtrole, que a Organização por si só nãoenvolveria.

Page 29: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Clássica da administração

Para Fayol então a palavra organização podeter dois significados:

� Organização como uma unidade ou entidadesocial, na qual as pessoas se integram entre

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social, na qual as pessoas se integram entresí para atingir objetivos comuns.

Formal - Organização oficialInformal - Relações impostas pela organização

formal para o desempenho dos cargos.� Organização como função administrativa e

parte do processo.

Page 30: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Clássica da administração

Como toda ciência deve ser baseada em leis ouprincípios, Fayol tentou definir o que elechamou de “ Princípios gerais” daadministração.Divisão do trabalho

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� Divisão do trabalho� Autoridade e responsabilidade� Disciplina� Unidade de comando� Unidade de direção� Subordinação dos interesses individuais aos

Globais� Remuneração pessoal

Page 31: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Clássica da administração

Princípios universais de Fayol (cont.)� Centralização� Cadeia Escalar

Ordem

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� Ordem� Eqüidade� Estabilidade e duração do pessoal� Iniciativa� Espírito de equipe

Page 32: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Clássica da administração

Todos os autores da teoria Clássica descrevem aorganização apenas em termos lógicos, formais,rígidos e abstratos. Apesar de considerar o seuconteúdo psicológico e social , nenhum deles deu asua devida importância.

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sua devida importância.

O racionalismo da Teoria Clássica visa a eficiência doponto de vista técnico e econômico, ou seja , aorganização é um meio de atingir a eficiência máximasob o aspecto técnico e econômico.

Por este fato alguns autores chamam a Teoria Clássicade Teoria das máquinas

Page 33: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Clássica da administração

Princípios

Divisão doTrabalho

Especialização

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Princípiosgerais de

Administração

Especialização

Unidade decomando

Amplitude decontrole

OrganizaçãoFormal

MáximaEficiência

Abordagem prescritiva e normativa da Teoria Clássica

Page 34: Anexo apostilha adm.2

Teoria Clássica da Administração

� Na segunda década deste século, surge uma doutrina administrativa que passou a ser conhecida como Teoria Clássica de Administração.

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Administração.

� Surgiu na França e, rapidamente, propagou-se pela Europa.

� Seu maior expoente foi o engenheiro de minas Henri Fayol.

Page 35: Anexo apostilha adm.2

� Ampliação do campo de estudo da administração:� ênfase na estrutura.� visão no todo organizacional.

Teoria Clássica da Administração

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� atenção para a complexidade do trabalho do gestor.

� Fayol: Dados Interessantes� construiu sua carreira como executivo.� ganhou reputação de administrador eficiente.� em1888, assumiu o comando de uma grande empresa às

portas da falência.� Quando se afastou da empresa, ela era uma das mais

prósperas da França.

Page 36: Anexo apostilha adm.2

� Prever:� importância do planejamento.� “prever é já agir”.

� Organizar:

Teoria Clássica da Administração

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Organizar:� “é constituir o duplo organismo, material e social,

da empresa”.� “é muni-la (a empresa) de tudo o que é

necessário ao seu funcionamento”.� “é definir e estabelecer a estrutura geral da

empresa..”.� organização do corpo material.� organização do corpo social.

Page 37: Anexo apostilha adm.2

� Comandar:� “dirigir o pessoal”.� constituído o corpo social, é preciso fazê-lo funcionar.� a finalidade do comando é obter o maior aporveitamento

possível dos agentes que trabalham sob suas ordens.

Teoria Clássica da Administração

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possível dos agentes que trabalham sob suas ordens.� Coordenar:

� harmonizar esforços e ações para a perfeita realização do todo.

� compensação da divisão do trabalho.� Controlar:

� verificar se os trabalhos acontecem como previstos.� comparação com os padrões.

Page 38: Anexo apostilha adm.2

� Princípios gerais:� divisão do trabalho.� autoridade e responsabilidade.

� direito de dar e ser obedecido.

Teoria Clássica da Administração

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direito de dar e ser obedecido.� disciplina.

� observação de preceitos e normas.� unidade de comando.� unidade de direção.

� um líder e um plano para cada grupo.� interesses gerais acima dos interesses

individuais.� remuneração justa para o pessoal.

Page 39: Anexo apostilha adm.2

Teoria Clássica da Administração

� Princípios gerais:� centralização.� cadeia escalar.� ordem.

cada coisa em seu lugar.

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� cada coisa em seu lugar.� estabilidade do pessoal.

� a rotativiadde prejudica a eficiência da empresa.

� iniciativa.� espírito de equipe

Page 40: Anexo apostilha adm.2

TGA - Abordagem Humanística da Administração

A Teoria das Relações Humanas, USA, surge comoconseqüência imediata da Experiência de Hawthorne- Heltom Mayo. Movimento de oposição a TeoriaClássica.

Surgiu da necessidade de se corrigir a forte tendência à

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Surgiu da necessidade de se corrigir a forte tendência àdesumanização do trabalho surgida com a aplicaçãode métodos rigorosos e científicos.

� Necessidade de se humanizar e democratizar a administração� Desenvolvimento das ciências humanas - (psicologia e

sociologia)

Page 41: Anexo apostilha adm.2

TGA - Abordagem Humanística da AdministraçãoA teoria Administrativa sofre uma verdadeira revolução

conceitual com a Abordagem Humanística.Transferência da ênfase das Tarefas e da Estrutura

Organizacional para ênfase nas pessoas quetrabalham ou participam das organizações.

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trabalham ou participam das organizações.A partir desta abordagem a preocupação com a

máquina, a organização formal cedem prioridade parao homem e seu grupo social

� Idéias de Filosofia - Johw Dewey

� Experiência de Hawthorne

Aspecto técnicoe formal

Aspecto psicológicoe sociológico

Page 42: Anexo apostilha adm.2

TGA - Abordagem Humanística da AdministraçãoConclusões da experiência de Hawthorne

� Nível de produção é resultante da integração socialÉ a capacidade social do trabalhador que estabelece o seu nível de

competência e eficiência. Quanto mais integrado socialmente no

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competência e eficiência. Quanto mais integrado socialmente nogrupo de trabalho, tanto maior é sua disposição de produzir.

� Comportamento Social dos empregadosA experiência permitiu verificar que o homem se apóia totalmente

no grupo. Em geral os trabalhadores agem e reagem comomembros de grupos, e não como indivíduos isolados.

Page 43: Anexo apostilha adm.2

TGA - Abordagem Humanística da Administração

Conclusões da experiência de Hawthorne

� As recompensas e sanções sociaisOs operários que produziam muito acima ou abaixo das

normas determinadas perdem o respeito e afeição dos

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normas determinadas perdem o respeito e afeição doscolegas.

� Grupos InformaisA empresa passou a ser visualizada como uma organização

social composta de diversos Grupos Sociais Informais.� Relações HumanasCada indivíduo é uma personalidade altamente

influenciada e influenciadora no comportamento eatitudes daqueles que mantém contato.

Page 44: Anexo apostilha adm.2

TGA - Abordagem Humanística da AdministraçãoConclusões da experiência de Hawthorne

� A importância e o conteúdo do cargoVerificou-se que o conteúdo e a natureza do trabalho tem

enorme influência sobre a moral do trabalhador.

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enorme influência sobre a moral do trabalhador.Trabalhos simples e repetitivos tendem a se tornarmonótonos e maçantes afetando negativamente asatitudes e logo reduzindo a eficiência.

� Ênfase nos aspectos emocionaisOs elementos emocionais, não planejados e mesmo

irracionais do comportamento humano passam amerecer um aspecto especial na administração e nasrelações humanas.

Page 45: Anexo apostilha adm.2

TGA - Abordagem Humanística da AdministraçãoA empresa torna-se um Sistema Social. Produz bens ou serviços e

distribui satisfação entre os seus participantes.A colaboração humana é determinada antes pela organização

informal do que pela formal. Para a maioria dos operários osestímulos psicológicos e sociais são mais importantes que as

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estímulos psicológicos e sociais são mais importantes que ascondições de ordem material ou econômica.

Dentro desta abordagem um quadro maior se depara aos olhos dospesquisadores: A Civilização Industrializada

Torna-se indispensável conciliar e harmonizar as duas funçõesbásicas da Organização industrial: Função econômica e FunçãoSocial.

Page 46: Anexo apostilha adm.2

TGA - Abordagem Humanística da Administração

Liderança.Com a Teoria das Relações Humanas, passou-

se a constatar a enorme influência daLiderança informal sobre o comportamento

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Liderança informal sobre o comportamentodas pessoas.

T.Clássica - ênfase na autoridade formal.

A liderança é necessária em todos os tipos deorganização humana, principalmente nasempresas e em cada um de seusdepartamentos.

Page 47: Anexo apostilha adm.2

TGA - Abordagem Humanística da Administração

“Liderança é a influência interpessoal exercidaem uma situação e dirigida através doprocesso da comunicação humana para aconsecução de um ou diversos objetivos

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consecução de um ou diversos objetivosespecíficos.”

Influência interpessoal é uma forçapsicológica, uma transação interpessoal naqual uma pessoa age de modo a modificar ouinduzir o comportamento de outra de algummodo intencional. Geralmente a influênciaenvolve conceitos como poder e autoridade.

Page 48: Anexo apostilha adm.2

TGA - Abordagem Humanística da Administração

Teorias sobre liderança.� Teorias de traços de personalidade� Teorias sobre estilos de liderança� Teorias situacionais da liderança

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� Teorias situacionais da liderança

As teorias de traços de personalidade são asprimeiras a respeito de liderança e afirmamque um Traço é uma característica, qualidadedistintiva da personalidade. O líder é aqueleque possui alguns traços específicos depersonalidade que o distinguem dos demais

Page 49: Anexo apostilha adm.2

TGA - Abordagem Humanística da Administração

Um líder deve inspirar confiança, serinteligente, perceptivo e decisivo para termelhores condições de liderar com sucesso.

As teorias sobre estilos de liderança são as

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As teorias sobre estilos de liderança são asque estudam a Liderança em termos deestilos de comportamento do líder em relaçãoaos seus subordinados, pela maneira peloqual o líder orienta sua conduta.

Enquanto a primeira se refere a como o lide é,esta por sua vez trata de como é que o líderfaz.

Page 50: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanas

Autocrática

•Apenas o líder fixa as

Democrática

•As diretrizes são debatidas e

Liberal

•Há liberdade completa para

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líder fixa as diretrizes sem qualquer participação do grupo.

são debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder

completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder

Page 51: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanas

Autocrática

•O líder determina qual a tarefa que

Democrática

•A divisão das tarefas fica a critério do próprio

Liberal

•Tanto a divisão das tarefas, como a

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qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho.

a critério do próprio grupo e cada membro tem a liberdade de escolher os seus companheiros de trabalho.

das tarefas, como a escolha dos companheiros de trabalho. Absoluta falta de participação do líder.

Page 52: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanas

Autocrática

•O líder determina as providências e

Democrática

•O próprio grupo esboça as providências e as

Liberal

•A participação do líder no debate é

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as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma por vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo .

as providências e as técnicas para atingir o alvo, solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham novas perspectivas com os debates.

líder no debate é limitada, apresentando apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem

Page 53: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanas

Autocrática

•O líder é dominador e é

Democrática

•O líder procura ser um membro normal do grupo,

Liberal

•O líder não faz nenhuma tentativa

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dominador e é ”pessoal” nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.

membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito de tarefas. O é objetivo e se limita aos fatos em suas críticas e elogios.

nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos. O líder somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado .

Page 54: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanas

Estilo Autocrático

Estilo Democrático

Estilo Liberal

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Líder

Subordinados

Líder

Subordinados

Líder

Subordinados

Ênfase no líder Ênfase no líder e nos subordinados

Ênfase nos Subordinados

Page 55: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanas

Na prática os líderes utilizam os três processos deliderança, de acordo com a situação, com as pessoase com a tarefa a ser executada. O líder , tantomanda cumprir, como consulta seus subordinados

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manda cumprir, como consulta seus subordinadosantes de tomar uma decisão.

A questão principal é saber quando aplicar qualprocesso, com quem e dentro de que circunstânciase atividades.

Page 56: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanas

As. Teorias situacionais da liderançapartem do princípio de que não existem umúnico estilo ou característica de liderançavalida para todas e qualquer situação. Cada

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valida para todas e qualquer situação. Cadatipo de situação requer um tipo de liderançadiferente para se alcançar a eficácia dossubordinados.

O verdadeiro líder é aquele que é capaz de seajustar a um grupo em particular de pessoassob condições extremamente variadas.

Page 57: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanas

Os três ingredientes principais da Teoria dasContingências são: o líder, o grupo, e a situação.

A variável situação é a de maior importância na

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A variável situação é a de maior importância nadeterminação de quem será o líder e o que eledeverá desempenhar.

Page 58: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanas

Uso de autoridade pelo administrador

Liderança centralizada no chefeLiderança centralizada nos subordinados

Área de liberdade dos subordinados

AAdministrador toma a decisão e comunica

BAdministrador vende

sua decisão

CAdministra

dor apresenta suas idéias

e pede perguntas

DAdministra

dor apresenta

uma decisão, sujeita a

modifica -ção

EAdministra

dor apresenta o problema,

recebe sugestões e toma sua decisão

FAdministrador define os limites e

pede ao grupo que tome uma decisão

GAdministrador permite que subordinados funcionem dentro de limites

definidos por superior

Page 59: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanas

Com o desenrolar das experiências de Hawthorne esobre Liderança, os pesquisadores passaram aconcentrar sua atenção nas oportunidades de ouvir eaprender em reuniões de grupo e notar os problemas

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aprender em reuniões de grupo e notar os problemasdas comunicações entre grupos nas empresas.

A competência do administrador para comunicar-se erelacionar-se deveria ser aperfeiçoada.

Com o enfoque das Relações Humanas a imagem Sociale Popular da organização impôs ao administradornovas posturas.

Page 60: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanasa) Assegurar a participação das pessoas dos escalões inferiores na

solução dos problemas da empresa.b) Incentivar maior franqueza e confiança entre os indivíduos e os

grupos nas empresas.A comunicação é uma atividade administrativa que tem dois

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A comunicação é uma atividade administrativa que tem doispropósitos principais:

� proporcionar informação e compreensão necessária para que aspessoas possam se conduzir nas suas tarefas.

� proporcionar as atitudes necessárias que promovam amotivação, cooperação e satisfação nos cargos.

Estes dois propósitos, juntos, promovem um ambiente que conduza um espírito de equipe e a um melhor desempenho nastarefas.

Page 61: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanas

A comunicação entre chefes e subordinados torna-sepeça fundamental na avaliação de desempenho ehabilidades, fundamentadas em três pontos.

� O homem trabalha melhor quando conhece ospadrões de seu trabalho.

61

O homem trabalha melhor quando conhece ospadrões de seu trabalho.

� A organização opera mais eficientemente quando umhomem e seu chefe têm um entendimento comumdas suas responsabilidades e padrões dedesempenho esperado.

� Cada homem pode ser auxiliado a dar a máximacontribuição e a utilizar o máximo de suashabilidades.

Page 62: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações HumanasRedes ou cadeias de comunicaçãoAtravés de experiências, Lewitt, ordenou cinco pessoas em

três tipos de estrutura:

62

RODA CADEIA CÍRCULO

Page 63: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria das Relações Humanas

Como toda teoria, a das Relações Humanas recebeudiversas críticas, as principais foram:

Visão inadequada dos problemas de relações

63

� Visão inadequada dos problemas de relaçõesindustriais.

� limitação no campo experimental.� Concepção romântica e ingênua do funcionário.� Enfoque manipulativo e demagógico

Page 64: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Principais características:

� Ênfase na prática da administração.Reafirmação dos postulados clássicos.

64

� Reafirmação dos postulados clássicos.� Ênfase nos princípios gerais de administração.� Ênfase nos objetivos e nos resultados.� Ecletismo

Page 65: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Ênfase na prática da administração.

Caracteriza-se por uma forte ênfase nosaspectos práticos da administração, pela

65

aspectos práticos da administração, pelabusca de resultados concretos e palpáveis,sem se descuidar dos conceitos teóricos daadministração.

Visou-se desenvolver os conceitos de formaprática e utilizável. “ação administrativa”.

Uma Teoria administrativa só tem valor quandooperacionalizada na prática.

Page 66: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Reafirmação dos postulados clássicos.

Uma reação a enorme influência das ciências docomportamento em detrimento dos aspectos

66

comportamento em detrimento dos aspectoseconômicos e concretos.

A organização, relações de linha e assessoria,problema da autoridade e responsabilidade,departamentalização e todos os conceitosclássicos são realinhados na abordagemNeoclássica.

Page 67: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Ênfase nos princípios gerais de administração.

Estabelece normas de comportamento administrativo.Os princípios que os clássicos utilizavam como leis

67

Os princípios que os clássicos utilizavam como leiscientíficas são retomados como critérios mais oumenos elásticos para a busca de soluçõesadministrativas práticas

Page 68: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Ênfase nos Objetivos e Resultados.

É em função dos objetivos e resultados queuma organização deve ser dimensionada,

68

uma organização deve ser dimensionada,estruturada e orientada.

São exatamente os objetivos que justificam aexistência de uma operação.

Enquanto as outras teorias davam ênfase nosmeios a neoclássica visa os resultados eobjetivos

Page 69: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Ecletismo dos Neoclássicos.

Os autores neoclássicos, embora se baseiem fortementena teoria Clássica, são amplamente ecléticos,

69

na teoria Clássica, são amplamente ecléticos,absorvendo conteúdo de quase todas as outrasteorias administrativas.

Page 70: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria NeoclássicaOs onze princípios de administração mais utilizados:� Quanto a Objetivos: Os objetivos da empresa e de seus

departamentos devem ser claramente definidos e estabelecidospor escrito. A organização deve ser simples e flexível.

� Quanto as atividades: As responsabilidades designadas para

70

� Quanto as atividades: As responsabilidades designadas parauma posição devem ser confinadas tanto quanto possível aodesempenho de uma simples função.As funções devem ser designadas para os departamentos nabase da homogeneidade no sentido de alcançar a operaçãomais eficiente e econômica.

� Quanto a autoridade: Deve haver linhas claras de autoridadedescendo do topo até a base da organização e responsabilidadeda base ao topo.

Page 71: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria NeoclássicaA responsabilidade e a autoridade de cada posição devem serclaramente definidas por escrito.A responsabilidade deve ser sempre acompanhada decorrespondente autoridade.Autoridade para tomar ou iniciar ação deve ser delegada o mais

71

Autoridade para tomar ou iniciar ação deve ser delegada o maispróximo possível da cena de ação.O número de níveis de autoridade deve ser o mínimo possível

� Quanto a relações: Há um limite quanto ao número deposições que pode ser eficientemente supervisionado por umúnico indivíduo.Cada indivíduo na organização deve reportar-se apenas a umúnico supervisor.A responsabilidade da autoridade mais elevada para com osatos de seus subordinados é absoluta.

Page 72: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Para os autores neoclássicos , a “Administração consiste emorientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo deindivíduos para um objetivo comum. E o bom administrador é ,naturalmente, aquele que possibilita ao grupo alcançar seusobjetivos com o mínimo dispêndio de recursos e de esforço e

72

objetivos com o mínimo dispêndio de recursos e de esforço ecom menos atritos com outras atividades úteis.”

No fundo, todas as instituições são organizações e,consequentemente, têm uma dimensão administrativa comum.

Page 73: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria NeoclássicaAo formular uma teoria das organizações, Drucker salienta que há

três aspectos principais nas organizações:� Quanto aos objetivos: as organizações não vivem para si

próprias, mas são meios, são órgãos sociais que visam àrealização de uma tarefa social.

73

realização de uma tarefa social.� Quanto a administração: todas as grandes organizações são

diferentes em seus objetivos, em seus propósitos, mas sãoessencialmente semelhantes na área administrativa.

� Quanto ao desempenho individual: é o campo onde há menordiferença entre as organizações. O desempenho individual é aeficácia do pessoal que trabalha dentro das organizações. Asorganizações só atuam à medida que seus administradoresagem.

Page 74: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Cada empresa deve ser considerada sob o ponto de vista deeficácia e de eficiência.

� Eficácia é uma medida do alcance de resultados. A eficácia deuma empresa refere-se à sua capacidade de satisfazer umanecessidade da sociedade , ou do mercado por meio de seus

74

necessidade da sociedade , ou do mercado por meio de seusprodutos ou serviços.

� Eficiência é uma medida da utilização dos recursos nesseprocesso. É uma relação entre custo e benefícios, ou seja, umarelação entre os recursos aplicados e o produto final obtido.

Page 75: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Contudo, nem sempre a eficácia e a eficiência andam de mãosdadas. Uma empresa pode ser eficiente em suas operações epode não ser eficaz, ou vice-versa..

Eficiência Eficácia

75

Eficiência EficáciaÊnfase nos meios Ênfase nos

resultadosResolver problemas Atingir resultados

Jogar futebol com arte Ganhar a partida

Page 76: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Princípios básicos da Organização:Os autores neoclássicos fundamentalizam os princípios

da organização formal em quatro pontos.

76

� Divisão do trabalho� Especialização� Hierarquia� Distribuição de autoridade e responsabilidade

Page 77: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Divisão do trabalho.

Para ser eficiente a produção deve basear-se na divisãode tarefas, que nada mais é que decompor um

77

de tarefas, que nada mais é que decompor umprocesso complexo em uma série de pequenastarefas.

Iniciou-se pelo operário , na administração científica,depois ampliou-se para os escalões superiores, nateoria Clássica.

Gerou maior especialização e detalhamento das tarefase também um melhor aproveitamento do trabalhoespecializado por meio de departamentalização.

Page 78: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Divisão do trabalho.

As conseqüências desta divisão de trabalhoforam:

78

foram:

� Maior produtividade e melhor rendimento dopessoal envolvido.

� Maior eficiência da organização� Redução dos custos de produção,

principalmente de mão-de-obra e demateriais diretos.

Page 79: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Divisão do trabalho.

A própria organização empresarial passa a desdobrar-seem três níveis administrativos, para dirigir e executar

79

em três níveis administrativos, para dirigir e executaras tarefas e operações:

� Nível institucional - Dirigentes e Diretores.� Nível intermediário - Gerentes� Nível operacional - Supervisores

Page 80: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Especialização e Hierarquia.

São conseqüências naturais que surgem dadivisão de tarefas.

80

divisão de tarefas.Hierarquia leva ao conceito de “autoridade” - a

medida que se sobe na escala hierárquica,aumenta o volume de autoridade doocupante do cargo.

Para vários autores a autoridade é conceituadacomo poder formal, significa o direito de darordens.

Page 81: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Para os neoclássicos a autoridade é o direitoformal e legítimo de tomar decisões, transmitirordens e alocar recursos para alcançar osobjetivos desejados pela organização.

Características da autoridade para os

81

Características da autoridade para osneoclássicos:

� A autoridade é alocada em posições daorganização e não em pessoas. Osadministradores têm autoridade devido àsposições que ocupam, outros administradoresnas mesmas posições tem a mesmaautoridade.

Page 82: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

� Autoridade é aceita pelos subordinados. Ossubordinados aceitam a autoridade dossuperiores porque acreditam que eles têm odireito legítimo, transmitido pela organização,

82

direito legítimo, transmitido pela organização,de dar ordens e esperar o seu cumprimento.

� A autoridade flui abaixo através da hierarquiaverticalizada. A autoridade flui do topo até abase da organização e as posições do topotêm mais autoridade do que as posições dabase.

Page 83: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

A responsabilidade significa o dever dedesempenhar a tarefa ou atividade para aqual a pessoa foi designada.

Geralmente, o grau de autoridade é

83

Geralmente, o grau de autoridade éproporcional ao grau de responsabilidadeassumida pela pessoa.

Autoridade maior que responsabilidade -Autocrático ou tirano.

Autoridade menor que responsabilidade -aumenta a dificuldade da tarefa.

Page 84: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Surge o conceito de delegar.Delegação é o processo de transferir autoridade e

responsabilidade para posições inferiores nahierarquia.

84

hierarquia.

A hierarquização da organização , já representa adistribuição da autoridade e da responsabilidade.

Page 85: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Centralização versus descentralização.

A teoria Clássica defendia a organização linearcaracterizada pela ênfase dada à centralização e a

85

caracterizada pela ênfase dada à centralização e aCientífica defendia a organização funcional,excessivamente descentralizada.

A centralização e descentralização referem-se ao nívelhierárquico no qual as decisões devem ser tomadas.Centralização significa que a autoridade para tomardecisões está alocada próximo ao topo daorganização.

Page 86: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

Na Descentralização, a autoridade de tomardecisões é deslocada para os níveis maisbaixos da organização

86

Vantagens da centralização.� As decisões são tomadas por administradores

que possuem uma visão global da empresa.� Os tomadores de decisão no topo são

geralmente melhor treinados e preparados doque os que estão nos níveis mais baixos.

Page 87: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

� As decisões são mais consistentes com osobjetivos empresariais globais.

� A centralização elimina esforços duplicadosde vários tomadores de decisão e reduz

87

de vários tomadores de decisão e reduzcustos operacionais.

Desvantagens� As decisões são tomadas por administradores

da cúpula que estão distanciados dos fatos edas circunstâncias.

� Os tomadores de decisão no topo raramentetêm contato com as pessoas e situaçõesenvolvidas.

Page 88: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

� As linhas de comunicação da cadeia escalarprovocam demoras e maior custo operacional.

� As decisões têm de passar pela cadeiaescalar,envolvendo intermediários e possibilitandodistorções e erros pessoais no processo de

88

escalar,envolvendo intermediários e possibilitandodistorções e erros pessoais no processo decomunicação das decisões.

Descentralização - Vantagens� As decisões são tomadas mais rapidamente pelos

próprios executores da ação.� Tomadores de decisão são os que tem mais

informação sobre a situação.

Page 89: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

� Maior participação no processo decisorialpromove motivação e moral elevado entre osadministradores médios.

� Proporciona excelente treinamento para os

89

� Proporciona excelente treinamento para osadministradores médios.

Desvantagens� Pode ocorrer falta de informação e

coordenação entre os departamentosenvolvidos.

� Maior custo pela exigência de melhor seleçãoe treinamento dos administradores médios.

Page 90: Anexo apostilha adm.2

TGA - Teoria Neoclássica

� Risco de sub-objetivação: Os administradores podemdefender mais os objetivos departamentais do que osempresariais.

� As políticas e procedimentos podem variar

90

� As políticas e procedimentos podem variarenormemente nos diversos departamentos.

Page 91: Anexo apostilha adm.2

Teoria do Desenvolvimento Organizacional e Cultura

Organizacional

91

Prof. Jomar Nascimento Neves

Page 92: Anexo apostilha adm.2

TGA - Cultura Organizacional

Todo povo tem sua cultura própria. Também asorganizações tem sua cultura, que chamamosde Cultura Organizacional.

92

É o modo de vida próprio que cada organizaçãodesenvolve em seus participantes.

A cultura de uma organização não é estática epermanente, sofre alterações ao longo dotempo, dependendo de condições internas ouexternas.

Page 93: Anexo apostilha adm.2

TGA - Cultura Organizacional

Os autores consideram que mudar a estruturaorganizacional não é suficiente para mudar aOrganização. A única maneira de fazê-lo, émudando sua cultura .

93

mudando sua cultura .Para mudar a cultura e o clima organizacional, a

organização precisa ter capacidadeinovadora, ou seja, deve ter as seguintescaracterísticas:

� Adaptabilidade - ser flexível e receptiva� Senso de identidade. Compreensão do

passado e do presente.

Page 94: Anexo apostilha adm.2

TGA - Cultura Organizacional

� Perspectiva exata do meio ambiente. Percepçãorealista e capacidade de investigar, diagnosticar ecompreender.

� Integração entre os participantes, de tal forma que aorganização possa se comportar como um todo

94

Integração entre os participantes, de tal forma que aorganização possa se comportar como um todoorgânico.

Conceito de mudançaO mundo hoje caracteriza-se por um ambiente em

constante mudança, este ambiente que envolve asempresas é extremamente dinâmico, exigindo delasuma elevada capacidade de adaptação comocondição básica de sobrevivência.

Page 95: Anexo apostilha adm.2

TGA - Cultura Organizacional

Toda esta multiplicidade de variáveis complexas,mutáveis, levou a uma conclusão:

Apenas esforços isolados, lentos e gradativos de setaparem alguns buracos da organização, sãoinsuficientes para se levar o barco adiante.

95

taparem alguns buracos da organização, sãoinsuficientes para se levar o barco adiante.

Tornou-se imperiosa a necessidade de estratégiascoordenadas e de mais longo prazo com o objetivode desenvolver climas dentro da organização,maneiras de trabalhar, relações, sistemas deinformações e comunicações que sejam congruentescom os prognósticos futuros.

Page 96: Anexo apostilha adm.2

Tópicos de Apresentação

�Origens de DO;�Mudança;�Cultura Organizacional;

96

�Cultura Organizacional;�Corrente Sociotécnica;�Fechamento

Page 97: Anexo apostilha adm.2

Origens do Desenvolvimento Origens do Desenvolvimento OrganizacionalOrganizacional

� Surgiu a partir de 1962, através de um complexo conjunto deidéias a respeito do homem, da organização e do ambiente, nosentido de propiciar o crescimento e desenvolvimento;

� Como resultante da Teoria Comportamental, no sentido deobter mudança e flexibilidade organizacional;

� Do aprofundamento dos estudos sobre motivação humana e

97

� Do aprofundamento dos estudos sobre motivação humana esua interferência dentro da dinâmica organizacional;

� Criação do National Training Laboratory em 1947, com afinalidade de analisar em laboratório o comportamento dosgrupos;

� Publicação de um livro do grupo do National TrainingLaboratory;

� Fusão de duas tendências no estudo das organizações: o estudo da estrutura e o estudo do comportamento humano;

Page 98: Anexo apostilha adm.2

Mudança Organizacional

Pretende-se mostrar alguns esquemas que possibilitem amelhor compreensão das transformações organizacionais,com base em:

98

� Paradigmas ou pré-teorias de mudança organizacional epossíveis naturezas: Compromisso Ideológico, ImperativoAmbiental, Reinterpretação Crítica da Realidade, IntençãoSocial, Transformação Individual;

� Perspectivas de análise organizacional: Estratégica,Estrutural, Tecnológica, Humana, Cultural, Política.

Fonte: Motta, Paulo Roberto. Transformação Organizacional: A Teoria e a Prática de Inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark., 1998.

Page 99: Anexo apostilha adm.2

NATUREZA DA MUDANÇA

OBJETIVO DA MUDANÇA

PREFERÊNCIA PRIMORDIAL PARA ANÁLISE

OBJETIVO DA ANÁLISE

COMPROMISSO IDEOLÓGICO

IDEALIZAÇÃOComprometer as pessoas

com o ideal administrativo

IDEAIS E PRINCÍPIOSSobre as pessoas e a

organização

DISCERNIMENTOSaber a diferença entre a

realidade e o ideal administrativos

IMPERATIVO AMBIENTAL

REDIRECIONAMENTOReadaptar a organização às necessidades pro-vocadas

FATOSComportamento

organizacional e individual

EXPLICAÇÃOCausas e regularidades

atrás da desordem

PARADIGMAS DE MUDANÇA ORGANIZACIONAL E IMPLICAÇÕES PRÁTICAS

99

necessidades pro-vocadas pelo ambiente

organizacional e individual atrás da desordem aparente

REINTERPRE-TAÇÃO CRÍTICA DA MUDANÇA

EMANCIPAÇÃORecriar um novo significado

organizacional

COMUMUNICAÇÃO E EST. SOCIAL

Ponto de vista: atores e condicionantes

COMPREENSÃOConhecer os objetivos das

ações sociais e seus condicionantes

INTENÇÃO SOCIAL INFLUENCIAÇÃOAlterar as relações sociais

(influenciar o outro)

AÇÃO SOCIAL E ALTERIDADE

Relação entre atores, grupos e coletividades

COMPREENSÃO

Conhecer as intenções das pessoas para agir

TRANSFOR-MAÇÃO INDIVIDUAL

CRIAÇÃO E TRANSCENDÊNCIA

Buscar uma nova visão de si próprio

MUNDO INTERIOR

O “eu” e seus símbolos

DESCOBERTA INTERNAConhecer o significado que

se atribui à vida organizacional

Page 100: Anexo apostilha adm.2

PERSPECTIVA OBJETIVOS PRIORITÁRIOS

PROBLEMA CENTRAL PROPOSIÇÃO(AÇÃO INOVADORA)

ESTRATÉGIA Coerência da ação organizacional

Vulnerabilidade da organização às mudanças

sociais, eco-nômicas e tecnológicas

Desenvolver novas formas de interação da organização com

seu ambiente

ESTRUTURAL Adequação da autoridade formal

Redistribuição de direitos e deveres

Redefinir e flexibilizar os limites formais para o

comportamento administrativo

TECNOLÓGICA Modernização das formas de especialização do trabalho e

Adequação da tecnologia e possibilidade de adaptação

Introduzir novas técnicas e novo uso da capacidade

PERSPECTIVAS DE ANÁLISE ORGANIZACIONAL POR OBJETIVO S DE PROC. DE MUDANÇA

100

especialização do trabalho e de tecnologia

possibilidade de adaptação novo uso da capacidade humana

HUMANA Motivação, satisfação pessoal e profissional com maior

autonomia

Aquisição de habilidades e aceitação de novos grupos de

referência

Instituir um novo sistema de contribuição e de redistribuição

CULTURAL Coesão e identidade interna em termos de valores que reflitam a evolução social

Ameaças à singularidade e aos padrões de identidade

organizacional

Preservar a singularidade organizacional, ao mesmo tempo em que se introduz

novos valores

POLÍTICA Redistribuição dos recursos organizacionais segundo

novas prioridades

Conflitos de interesses por alteração nos sistemas de

ganhos e perdas

Estabelecer um novo sistema de acesso aos recursos disponíveis

Page 101: Anexo apostilha adm.2

Cultura Organizacional: a questão Cultura Organizacional: a questão conceitualconceitual

ESCOLA FUNDAMENTOS

EVOLUCIONISTA Relação de causa e efeito nodesenvolvimento das civilizações

101

Fonte: adaptado de Cavedon, Neusa. A cultura organizacional sob uma perspectivaantropológica: dialogando e elucidando equívocos.Perspectiva econômica,1992.

desenvolvimento das civilizaçõesJulian Steward.

AMERICANA Evidência EmpíricaFranz Boas

INGLESA Estrutural FuncionalistaMalinowskiRadcliffe-Brown

FRANCESA Modelo Abstrato

Page 102: Anexo apostilha adm.2

Conceitos de culturana Antropologia

Tópicos na PesquisaOrganizacional

Relações com a Teoriadas Organizações

Funcionalismo deMalinovski – Cultura éum instrumento a serviçodas necessidadesbiológicas e psicológicasdo homem

Cross – culture ouadminstraçãocomparativa

Organizações sãoinstrumentos sociaispara a realização detarefas

FuncionalismoEstrutural Radcliffe-

Cultura Corporativa Organizações sãoorganismos adaptativos

102

Estrutural Radcliffe-Brown – Culturafunciona como ummecanismo adaptativo-regulador.

organismos adaptativosexistentes nosprocessos de troca como ambiente

Etonociência –Goodenough – Culturaé um sistema decognições compartilhadas.

CogniçãoOrganizacional

Organizações sãosistemas deconhecimentos

Page 103: Anexo apostilha adm.2

Conceitos de cultura na Antropologia

Tópicos na Pesquisa Organizacional

Relações com a Teoria das Organizações

Antropologia Simbólica – Geertz – Cultura é um sistema de simbolos e significados compartilhados.

Simbolismo Oganizacional

Organizações são modelos de discurso simbólico. A organização é mantida através de formas

103

simbólicas, tais como a linguagem que facilita compartilhar os significados e as realidades

Estruturalismo – Levi-Strauss – Cultura é uma projeção da infra estrutura universal da mente.

Processos Inconscientes e Organização

Formas e práticas organizacionais são manifestações de processos inconscientes.

Page 104: Anexo apostilha adm.2

Conceito de Cultura Conceito de Cultura OrganizacionalOrganizacional

Modelo de pressupostos básicos, quedeterminado grupo tem inventado, descoberto ou desenvolvido no

104

descoberto ou desenvolvido no processo de aprendizagem para lidar com problemas de adaptação externa eintegração interna. Edgar Schein,1984

Page 105: Anexo apostilha adm.2

Níveis de Cultura e suas interações

ARTEFATOS E CRIAÇÕESTecnologiaArtePadrões de comportamento visíveis e audíveis

Visíveis mas nemsempre decifráveis

105

visíveis e audíveis

PRESSUPOSTOS BÁSICOSRelação com o ambienteNatureza da realidade, tempo e espaçoNatureza humanaNatureza da atividade humanaNatureza dos relacionamentos humanos

Maior nível consciência

Tidos como certosinvisíveis pré-conscientes

VALORES

Page 106: Anexo apostilha adm.2

Geert Hofstede

� Nasceu em 2 de outubro - Haarlem, Holanda;� M.Sc; pelo Instituto de Tecnologia em 1953 e PhD

em 1967;

106

em 1967;� Professor de Antropologia Organizacional e

Gerenciamento Internacional pela Maastricht University - Holanda;

� Seu trabalho foi baseado em uma survey com funcionários da IBM na década de 70 em mais de 50 países, originando as dimensões de cultura nacional.

Page 107: Anexo apostilha adm.2

Geert Hofstede

� Dimensão aversão a incerteza: como as pessoas se sentem em relação a fatos incertos.

� Dimensão distância do poder: facilidade que tem

107

� Dimensão distância do poder: facilidade que tem os membros menos poderosos de uma organização de aceitar uma distribuição desigual de poder.

� Dimensão masculinidade: refere-se ao papel que é esperado dos gêneros em uma cultura.

� Dimensão individualismo: descreve a relação entre o indivíduo e a coletividade que prevalece em uma determinada sociedade.

Page 108: Anexo apostilha adm.2

Elementos da Cultura Elementos da Cultura OrganizacionalOrganizacional

� Valores;� Crenças e

Pressupostos;

� Tabus;� Heróis;

108

Pressupostos;� Ritos, Rituais e

Cerimônias;� Histórias e mitos

� Heróis;� Normas;� Comunicação.

Fonte: Freitas, Maria Ester. Cultura Organizacional.

Page 109: Anexo apostilha adm.2

Instituto Tavistock

• O Tavistock Institute of Human Relations surgiu em 1946, emLondres, como organização independente e sem fins lucrativos, paraestudar a relação das ciências sociais e psicológicas com asnecessidades e problemas da sociedade. Deriva doTavistockInstitute of Medical Psychology(Tavistock Clinic ), de 1920, cuja

109

Institute of Medical Psychology(Tavistock Clinic ), de 1920, cujaorigem está relacionada aos problemas mentais em estudo durante aI Guerra Mundial e presentemente havendo adquirido statusuniversitário (em associação com aBrunel University ).

• Seus membros vêm de áreas diversas dentro das ciências biológicas,os quais atuam no meio acadêmico e/ou empresarial.

• Pesquisas e projetos foram desenvolvidos sobre tratamentoemgrupo, terapia familiar, motivação, ansiedade, cooperação, inovação,educação, cultura organizacional, auto-regulação de grupo, etc.

Page 110: Anexo apostilha adm.2

Instituto Tavistock

• O Instituto é uma organização doTipo C, pois:

• é um centro interdisciplinar de pesquisa aplicada, que nãonecessariamente está vinculado a alguma universidade;

• desenvolveprojetosteóricose práticos- com implicações

110

• desenvolveprojetosteóricose práticos- com implicaçõescientíficas e empresariais - sobre problemas genéricos; e

• sua cultura está baseada emcriatividade de grupo(intimamente relacionada ao aspecto interdisciplinar).

• O Instituto criou o jornalHuman Relations, cujo propósito éintegrar teoria e prática das ciências sociais e psicológicas.Tambémfoi criada a editoraTavistock Publications.

• A partir de associações comempresas particulares, o Institutoadquiriu maior flexibilidade para o financiamento de trabalhos.

Page 111: Anexo apostilha adm.2

Instituto Tavistock

• Os projetos do Instituto, que forjarama sua identidade detrabalho, caracterizavam-se por:

• seremrespostas a macroou metaproblemas;

• terema característicadepesquisa-ação;

111

• terema característicadepesquisa-ação;

• seremconduzidos por times interdisciplinares atuando emcooperação comgrupos de profissionais dos clientes;

• contaremcoma proatividade dos clientes;

• objetivaremdesenvolverciência socialnos clientes e ajudá-los a desenvolverem-na por si próprios;

• estaremvoltados para o futuro;

• preverempossível oposição aos resultados obtidos; e

• envolverem, às vezes, bastante tempo.

Page 112: Anexo apostilha adm.2

Instituto Tavistock: Projetos Marcantes

• National Coal Board (Inglaterra): primeira publicação (1951)sobre os sistemas sociotécnicos.

• Calico Mills (Índia): primeira tentativa (1953/54) de

112

• Calico Mills (Índia): primeira tentativa (1953/54) deaplicação do conceito de sistema sociotécnico no projeto deumprocesso de produção.

• Unilever: identificação de novas fontes de receita para oInstituto.

• Shell (Inglaterra, Austrália, Holanda, Canadá).

Page 113: Anexo apostilha adm.2

Instituto Tavistock e Abordagem Sociotécnica

• O Instituto colaborou comas seguintes atividades:

• desenvolvimento dos conceitos centrais;

• desenvolvimento de métodos para o estudo de relaçõesentretecnologiaseestruturasorganizacionais;

113

entretecnologiaseestruturasorganizacionais;

• busca de critérios para a melhor adequação entre oscomponentes sociais e tecnológicos;

• realização de pesquisa-ação para melhorar a adequaçãodos componentes;

• busca de medidas de avaliação de resultados de estudoscomparativos e longitudinais; e

• difusão de avanços sociotécnicos.

Page 114: Anexo apostilha adm.2

Instituto Tavistock: Organizações Associadas

• Scottish Institute of Human Relations (Escócia)

• Centre for Family and Environmental Research (Inglaterra)

• Loughborough University (Reino Unido)

• Organisationfor PromotingUnderstandingin Society(Reino

114

• Organisationfor PromotingUnderstandingin Society(ReinoUnido)

• Foundation for Adaptation in Changing Environments (Suíça)

• Institute for Transitional Dynamics (Suíça)

• Work Research Institute (Noruega)

• Erasmus University (Holanda)

• Australian National University (Austrália)

Page 115: Anexo apostilha adm.2

Instituto Tavistock: Organizações Associadas

• York University (Canadá)

• Ontario Quality of Working Life Centre (Canadá)

• BM Institute (Índia)

115

• National Labour Institute and Punjab Institute for PublicAdministration (Índia)

• Wright Institute (EUA)

• A. K. Rice Institute (EUA)

• UCLA (EUA)

• University of Pennsylvania (EUA)

Page 116: Anexo apostilha adm.2

Abordagem Sociotécnica: Pressupostos

• Surgida em1949 a partir de estudos emminas de carvão naInglaterra, a perspectiva sociotécnica propunha a substituiçãode estruturas burocráticas de trabalho por arranjos não-linearesbaseados nos sistemas técnicoe socialdas organizações.

116

• Modelos burocráticos não respondemadequadamente àsdemandas de umambiente turbulento, pois não hácorrespondência entre as variabilidadesinterna eambiental.

• Os modelos taylorista e burocrático de organização dotrabalho seguemo imperativo tecnológico: desenhamaorganização demandada pela tecnologia e desconsideramo "custopessoa".

Page 117: Anexo apostilha adm.2

Abordagem Sociotécnica: Pressupostos

• Todaa pessoa está na organização, e não apenas as suas partesque se conformamaos requerimentos tecnológicos.

• Organizações isoladas não vencemem ambientes turbulentos,pelo que se faz necessárioo desenvolvimentode modos

117

pelo que se faz necessárioo desenvolvimentode modoscolaborativos (redes) de ação.

• Após a II Guerra Mundial, a colaboraçãodeu lugar àcompetiçãosocial.

• Grupos de trabalho autônomos são viáveis.

• Uma pessoa(limitada) desempenhando uma função temdesempenho inferior ao de umgrupo (menos limitado)capaz de intercambiar habilidades entre os seusintegrantes.

Page 118: Anexo apostilha adm.2

Abordagem Sociotécnica: Pressupostos

• O subsistema técnicoconsiste de ferramentas e técnicas paraa conversão de entradas emsaídas desejadas. Pode serrepresentado pelas tarefase pela tecnologiaempregada.

• O subsistemasocial indica a divisão do trabalhoe a sua

118

• O subsistemasocial indica a divisão do trabalhoe a suacoordenação. Pode ser representado pelas pessoase pelaestruturado trabalho.

• As tarefas, tecnologias, pessoase estruturasde umaorganização são variáveis básicas para o estudo demudanças organizacionais.

• O subsistema socialtransforma aeficiência potencialemeficiência real.

Page 119: Anexo apostilha adm.2

Abordagem Sociotécnica: Focos de Análise

Em uma organização, a AbordagemSociotécnica objetivaanalisar:

• as partes componentes, inicialmente (1) as de ordem

119

técnica e (2) a estrutura relacional do trabalho e suasfunções;

• a inter-relação das partes, especialmente emtermos decoordenação e controle; e

• o ambiente externoemsuas relações coma organização.

Page 120: Anexo apostilha adm.2

Abordagem Sociotécnica: Princípios

• O sistema de trabalho como umtodo representa a unidade deanálise, emvez de os cargos emque se decompõe.

• O grupo de trabalhoé o centro, não o indivíduo.

A supervisãointerna do sistemapelo grupo substitui a

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• A supervisãointerna do sistemapelo grupo substitui asupervisão do indivíduo pelo supervisor.

• A organização do trabalho deve prever redundância defunções (desenvolvimento de múltiplas habilidades nosindivíduos) em vez de de partes- segundo princípio deprojeto.

• O indivíduo complementaa máquina, não é extensão dela.

Page 121: Anexo apostilha adm.2

Abordagem Sociotécnica: Notas Adicionais

• O conceito sociotécnico está relacionado ao desistemasabertos, em função de pressupostos como interdependênciadas partes, equilíbrio dos estadose efeitos sistêmicos.

• Nemtodosossistemassociaissãosociotécnicos.

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• Nemtodosossistemassociaissãosociotécnicos.

• Uma mínima especificação críticadeve ser feita nos projetos(pois as mudanças são rápidas), o que implica contínuosreexamee aprendizado.

• A visão sociotécnica propõe dependências e interesses emcomum entre gerentes e gerenciados e busca reconciliarconflitos entre estes dois grupos.

Page 122: Anexo apostilha adm.2

Abordagem Sociotécnica: Notas Adicionais

• As novas idéias enfrentaramforte oposição, pois ameaçavamestruturas de poder.

• Não há umcorpo único de conceitos que representa ateoriadossistemassociotécnicos.

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dossistemassociotécnicos.

• Conceitos e métodos sociotécnicos têminfluenciadomudanças emvalores sociais e auxiliado na mensuração dosefeitos desses valores nas organizações e nos indivíduos. Osrecursos de uma organização são recursos da sociedade.

• A AbordagemSociotécnica é promissora para estudos sobrequalidade desoftware.

Page 123: Anexo apostilha adm.2

Abordagem Sociotécnica: Representantes

Eric Trist

Fred & Merrelyn Emery

A. K. Rice

Gurth Higgin

Tony Ambrose

Harold Bridger

123

Ken Bamforth

David Herbst

Einar Thorsrud

Eric J. Miller

A. T. M. Wilson

Jock Sutherland

Robert & Rhona Rapoport

Hans van Beinum

Nitish De

Nevitt Sanford

W. R. Bion

Elliott Jaques

Louis Davis

Hugh Murray

Page 124: Anexo apostilha adm.2

Abordagem Sociotécnica: Influência

• Na maioria dos países ocidentais, prevalece o modoburocrático e tecnocrático de se organizar o trabalho. NaNoruega, pelo contrário, desde 1976 os trabalhadores podemdemandar ocupações que contemplemprincípios psicológicosdeEmery:

124

deEmery:

− variedade;

− oportunidade de aprendizado;

− poder pessoal de decisão;

− apoio organizacional;

− reconhecimento societário; e

− perspectiva de futuro desejável.

Page 125: Anexo apostilha adm.2

Volvo em Kalmar

• Em1973, aComunidade Econômica Européiadecidiu que alinha de montagemseria abolida da indústria automobilísticaeuropéia.

• Em 1974, a Volvo, em Kalmar, não buscou máximo

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• Em 1974, a Volvo, em Kalmar, não buscou máximofracionamento das tarefas, mas:

• as decisões procuravamas maiores vantagens econômicasa partir do fracionamento das tarefas; e

• a planta e a sua organização foramprojetadas parareduzirem os custos de transferência, padronização,balanceamento, coordenação e ritmo (mesmos custos dofluxo emmassa).

Page 126: Anexo apostilha adm.2

Qualidade de Sistemas Especialistas

Tarefas

• seleção da tarefa: dificuldade, escassez, utilidade

• desempenho da tarefa: confiança, realismo, criticidade

• redesenhodo trabalho: novidade,simplificação

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• redesenhodo trabalho: novidade,simplificação

Tecnologia

• entrada: interatividade, codificabilidade

• saída: especificidade, precisão, apresentação

• processamento: operacionalidade, velocidade, exaustividade,inferência, explicabilidade, funcionalidade marginal

• interface: compatibilidade, documentação, amigabilidade,modificabilidade

Page 127: Anexo apostilha adm.2

Qualidade de Sistemas Especialistas

Pessoas

• qualidade de vida no trabalho: estímulo, alívio, benignidade

• ciclo de vida: aprovação gerencial, entusiasmo, inclusão,ajudaespecializada

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ajudaespecializada

Estrutura

• adequação organizacional: burocratização, educação,adaptabilidade, concordância, inovação

• benefícios econômicos: desempenho, viabilidade,competitividade

Page 128: Anexo apostilha adm.2

Abordagem Sociotécnica: Bibliografia

RAVICHANDRAN, T., RAI, Arun. Quality Management in SystemsDevelopment: An Organizational System Perspective.MISQuarterly , v. 24, n. 3. Minneapolis, MN, USA: Carlson Schoolof Management, University of Minnesota, Sep 2000.

SHARMA, Ravi S., CONRATH, David W. Evaluating Expert

128

SHARMA, Ravi S., CONRATH, David W. Evaluating ExpertSystems: The Sociotechnical Dimensions of Quality.ExpertSystems, v. 9, n. 3, Aug 1992, pp. 125-137.

TRIST, Eric, MURRAY, Hugh.The Social Engagement of SocialScience: The Socio-Technical Perspective. USA: University ofPennsylvania Press, 1993, 695 p.

WOOD JR., Thomaz. Fordismo, Toyotismo e Volvismo: OsCaminhos da Indústria em Busca do Tempo Perdido.Revista deAdministração de Empresas(RAE), v. 32, n. 4. São Paulo, SP,Brasil: Set-Out 1992, pp. 6-18.