alegacions esia pedras negras web feb 2013

Upload: grupoandurinha

Post on 03-Apr-2018

227 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    1/72

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    2/72

    Documento:

    1/2013: Alegacins ao EIA do parque elico Pedras Negras (Moaa, Marn e

    Vilaboa). Grupo de Anelamento ANDURIA. Febreiro 2013.

    Autores do documento e fotografas:

    Antonio Fernndez Cordeiro (doutor en Bioloxa), Alberto Pastoriza Barreiro

    (tcnico superior na xestin e organizacin dos recursos naturais e

    paisaxsticos), Manuel Alonso Alonso (licenciado en Bioloxa) e David lvarez

    Graa (tcnico superior na xestin e organizacin dos recursos naturais e

    paisaxsticos).

    Correo electrnico de contacto:

    [email protected]

    Cita bibliogrfica recomendada:

    Fernndez Cordeiro, A., Pastoriza Barreiro, A., Alonso Alonso, M. & lvarez

    Graa, D. (2013). Alegacins ao EIA do parque elico Pedras Negras

    (Moaa, Marn e Vilaboa). grupodeanelamentoandurinha.blogspot.com.es.

    Grupo de anelamento Anduria. Cangas.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    3/72

    ndice do documento:

    Avaliacin ambiental incompleta....6

    Inexistencia dunha Avaliacin Ambiental Estratxica (AAE) para o plan

    sectorial elico de Galicia.............................................................................6

    Non concrecin da superficie afectada polo parque elico Pedras

    Negras......................................................................................................... 9

    Segregacin irregular do proxecto para a avaliacin de impacto

    ambiental.................................................................................................... 10

    Fraccionamento dos proxectos a desenvolver na ADE.................................11

    Lugar non axeitado para a instalacin dun parque elico..........................13

    Solo de Proteccin de Espazos Naturais.......................................................13

    Potencial equiparable aos espazos que integran a Rede Natura 2000.........13

    Impacto paisaxstico e afeccin ao Parque Nacional das Illas Atlnticas de

    Galicia......................................................................................................... 15

    Afeccin ao turismo........................................................................................16

    Rexeitamento social ao proxecto...................................................................16

    A zona proposta presenta unha alta fraxilidade ao movemento de terras, con

    perigo de escorrentas con materiais alctonos cara os sistemas fluviais

    mis importantes da pennsula do Morrazo................................................16

    A zona proposta para a construcin do parque elico Pedras Negras a

    cabeceira dos regatos mis importantes da pennsula do Morrazo...........17

    Sinerxas con infraestruturas existentes na zona proposta para a instalacin

    do parque elico de Pedras Negras......................................................... 18

    Impactos SEVEROS sobre a flora.................................................................. 19

    Impacto irreversible sobre Rhynchospora modesti-lucennoiCastroviejo................................................................................................... 19

    Alteracin da braa de Chan da Lagoa.........................................................21

    Omisin no EIA da presenza doutros hbitats prioritarios.............................23

    Presenza de flora de montaa escasa a nivel provincial e galego................25

    Carballeiras do Morrazo includas na ADE....................................................26

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    4/72

    EIA con descoecemento total da importancia botnica da ADE do

    Morrazo....................................................................................................... 28

    Impactos SEVEROS sobre a fauna................................................................ 30

    Introducin..................................................................................................... 30

    Impacto negativo sobre a poboacin de anfibios..........................................32

    Impacto sobre os rptiles...............................................................................37

    Impacto sobre a mastofauna.........................................................................41

    Representatividade da herpetofauna e mastofauna na zona de estudo.......47

    Aniquilacin da fauna vertebrada illada nos ros do Morrazo........................48

    Presenza na zona de estudo de especies de morcegos de enorme

    interese........................................................................................................ 49

    Impacto sobre as aves...................................................................................51

    Impacto sobre a poboacin de aguia de Bonelli (Aquila fasciata Vieillot,

    1822) e efectos transfronteirizos do parque elico Pedras

    Negras........................................................................................................ 52

    Conectividade do Lugar de Importancia Comunitaria de San Simn coa zona

    RAMSAR, ZEPA e IBA do Complexo intermareal Umia O Grove, A

    Lanzada, punta Carreirn e lagoa Bodeira..................................................56

    Migracin a nivel de cumios das serras litorais de Galicia............................59

    Impacto nos invertebrados............................................................................. 61

    Inadecuacin das medidas protectoras, correctoras e

    compensatorias............................................................................................... 62

    Medidas protectoras......................................................................................62

    Medidas correctoras......................................................................................63

    Medidas compensatorias...............................................................................63

    Ausencia de alternativas ao proxecto de parque elico..............................65Conclusins e outras consideracins........................................................... 66

    Solicitamos...................................................................................................... 68

    Bibliografa....................................................................................................... 70

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    5/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    5 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    XEFATURA TERRITORIAL DE PONTEVEDRA

    CONSELLERA DE ECONOMA E INDUSTRIA

    Avda. Fernndez Ladreda, 43

    36003 - Pontevedra

    Antonio Fernndez Cordeiro (doutor en Bioloxa) con DNI XX.XXX.XXX, AlbertoPastoriza Barreiro (tcnico superior na xestin e organizacin dos recursosnaturais e paisaxsticos) con DNI XX.XXX.XXX, Manuel Alonso Alonso(licenciado en Bioloxa) con DNI XX.XXX.XXX e David lvarez Graa (tcnicosuperior na xestin e organizacin dos recursos naturais e paisaxsticos) conDNI XX.XXX.XXX, no seu propio nome e como membros da asociacinGRUPO DE ANELAMENTO ANDURIA, inscrita no Rexistro de Entidades deCarcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia, co n 2008/0083, e

    con domicilio en ra O Tobal 35, de Cangas, comparecen e como mellorproceda

    EXPOEN:

    Que como cidadns especialmente interesados na tramitacin do Es.I.A.PARQUE ELICO PEDRAS NEGRAS (MOAA, MARN E VILABOA),

    actualmente en perodo de informacin pblica, desexamos formular en formae prazo as seguintes

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    6/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    6 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    ALEGACINS:

    1. Avaliacin ambiental incompleta.

    a. Inexistencia dunha Avaliacin Ambiental Estratxica (AAE) para oplan sectorial elico de Galicia.

    A Lei 9/2006, de 28 de abril, sobre avaliacin dos efectos de determinadosplans e programas no medio ambiente, as como as sas modificacins, di (noartigo 3) que sern obxecto de avaliacin ambiental (... mediante a preparacindo informe de sostibilidade ambiental, a celebracin de consultas, aconsideracin do informe de sostibilidade ambiental, dos resultados dasconsultas e da memoria ambiental, e do subministro de informacin sobre aaprobacin dos mesmos).

    Na bibliografa consultada s aparece un Documento de Inicio daAVALIACIN AMBIENTAL ESTRATXICA para o PLAN SECTORIAL ELICODE GALICIA, de Novembro 2007.

    De acordo coa lexislacin de impacto ambiental, NON se poden fraccionar osproxectos. Coas pretensins do proxecto elico galego, non vai quedar ningncumio da nosa comunidade sen muos, polo que avaliar cada un dos parqueselicos por separado carece de sentido.

    A afeccin ambiental e o efecto barreira da totalidade dos proxectos brutalcomo pode observarse na figura 1, na que a totalidade das serras de Galiciaaparece ocupada por parques elicos sen que se avaliasen as sinerxas e

    efectos negativos engadidos pola proximidade duns parques elicos aosoutros. A actual entidade dos parques elicos, no seu conxunto, tal, quedebera someterse a instalacin do conxunto figura establecida pola UninEuropea de avaliacin ambiental estratxica. Non cabe afirmar que un parqueelico de catro muos inocuo se ten outros vinte parques que o rodean(centos de muos na totalidade dos cumios das serras galegas).

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    7/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    7 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    A Directiva 2001/42 que regula a avaliacin ambiental estratxica, mencionatoda unha serie de elementos ambientais que deben ser obxecto de avaliacinno proceso de elaboracin de plans e programas con incidencia no medioambiente.

    Non consta que a Xunta de Galicia emitira un Informe de SostibilidadeAmbiental (ISA) do Plan Sectorial Elico de Galicia, polo que non se podedesenvolver o PLAN SECTORIAL ELICO DE GALICIA.

    Pola contra si ditou a Resolucin do 20 de decembro de 2010, pola que seaproba a relacin de anteproxectos de parques elicos seleccionados ao abeiroda Orde do 29 de marzo de 2010 para a asignacin de 2.325 MW de potenciana modalidade de novos parques elicos en Galicia.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    8/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    8 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Figura n 1. Localizacin das reas de Reserva Elica (ADE) en Galicia. Fonte: Las implicacionesambientales elicas en Galicia, REGUEIRO FERREIRA, R.M. en Revista Electrnica de Medioambiente. UCM.ISSN 1886-3329.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    9/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    9 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    b. Non concrecin da superficie afectada polo parque elico PedrasNegras.

    Na pxina 19, pargrafo 1, o equipo redactor do documento de EIA establece oseguinte la superficie abarcada en el presente estudio ser la definida por elrea de afeccin directa de las instalaciones (aerogeneradores, subestacin,

    lneas de evacuacin a la red y viales de acceso). A delimitacin da reaxeogrfica afectada polo proxecto un aspecto previo realizacin doinventario propiamente dito. A dimensin xeogrfica afectada polo proxecto nonse debe limitar superficie directamente afectada, ou que soporta o cambio deuso do solo, dbese considerar a extensin que pode soportar efectos doposible impacto

    Pxina 19, pargrafo 2: Las zapatas se instalarn en superficies deexplanacin que tendrn unas dimensiones mnimas de 40x70 m Para unhaavaliacin adecuada do impacto sobre o ambiente sera adecuado establecerunhas dimensins mximas para a ocupacin das superficies de explanacin,pois segundo est redactado no documento, non existen limitacins para as

    intervencins de movementos de terras, incluso poderase intervir en toda area do proxecto, producndose un impacto ambiental considerablemente maiorao avaliado. A isto habera que engadir a ocupacin do solo nos 6 metros deanchura dos camios de servizo e sumarlle a afeccin das beiravas queocuparan uns 0,6 metros a cada lado da pista, e por ltimo a gabia elctricaque de 0,8 metros (un total 8 metros en toda a lonxitude das pistas).

    Pxina 19, pargrafo 3: No EIA especifcase que a superficie de afeccinbsica sobre o factor vexetacin estmase calculando a rea de explanacin

    mnima de cada aeroxerador (que no estudio tcnico especifcase que de40x70 metros), obviando a explanacin mxima (ou real) de cada aeroxerador,a da subestacin elctrica, a afeccin das pistas,

    Pxina 20, pargrafo 1: A lexislacin sobre EIA especifica que os impactosdeben ser descritos mediante enunciados sintticos, e deben ser o

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    10/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    10 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    suficientemente precisos para evitar ambigidades na sa interpretacin. Nestepargrafo atopmonos cunha ambigidade manifesta pois indicase que aocupacin sera de 6.440 m2 pero que variara en funcin de la complejidaddel terreno o que non serve para avaliar o grao de afeccin das alteracinsambientais con rigorosidade.

    Segundo o promotor El presente Estudio de Impacto Ambiental se centra endescribir y analizar la incidencia que la instalacin de un parque elico de 42

    MW de potencia pueda tener sobre el medio natural del entorno de Monte

    Xaxn Serra Basil, situado en la pennsula do Morrazo en el oeste de la

    provincia de Pontevedra. Por tanto, la superficie abarcada en el presente

    estudio ser la definida por el rea de afeccin directa de las instalaciones

    (aerogeneradores, subestacin, lneas de evacuacin a la red y viales de

    acceso) as como por el entorno de la misma sobre el que pueda incidir la

    afeccin paisajstica de aquellas.

    La superficie de afeccin bsica, podr ser ampliada o reducida en funcin de

    la variable ambiental afectada. As, la superficie de afeccin directa sobre la

    vegetacin se podra estimar efectuando un sencillo clculo sumando el reade afeccin de cada aerogenerador (explanadas de 6.440 m2, en funcin de la

    complejidad del terreno), y el rea de afeccin de pistas, tendidos y otras

    instalaciones ....

    c. Segregacin irregular do proxecto para a avaliacin de impactoambiental.

    Na pxina 14 do documento de EIA observamos atnitos a seguinte afirmacin

    La energa elctrica producida por el parque elico () y evacuada medianteuna lnea de alta tensin subterrnea de 66 Kv que ser objeto de un proyecto

    tcnico y una evaluacin de impactos especficos Neste punto debemos alegarunha dobre vulneracin da normativa sobre impacto ambiental, por unha bandaa nula avaliacin conxunta das futuras instalacins elicas nas serras lindantes do Morrazo, e a sinerxa destas mis a proposta do promotor do Parque

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    11/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    11 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Elico de Pedras Negras, como indicamos no apartado 1.a. deste documentode alegacins. Por outra banda, segrgase unha parte importante desteproxecto, como a lnea de alta tensin subterrnea de 66 Kv, infraestruturaimprescindible para o funcionamento do proposto Parque Elico de PedrasNegras, que afectar ao espazo, incrementando o seu impacto sobre o medio eque se nos informa que ser objeto de un proyecto tcnico y una evaluacinde impactos especficos contravindo as previsins introducidas polasDirectivas 85/337/CEE e 1997/11/CE das que deriva a vixente normativaestatal e autonmica na materia, prohibe o fraccionamento dos proxectos aefectos avaliatorios, pois, tal e como expn a Sentenza do Tribunal de Xustizadas Comunidades Europeas contra Irlanda incumpre esta normativa cando nonse adoptan medidas para evitar que mediante o fraccionamento dos proxectosse sortee o deber de avalialos con carcter previo e conxuntamente. As, nosAnexos do Real Decreto 1302/1986, de 28 de xuo, de Avaliacin de ImpactoAmbiental, lexislacin bsica da materia, establcese que o fraccionamento deproxectos de igual natureza e realizados no mesmo espazo fsico non impedira aplicacin dos umbrais establecidos neste anexo.

    d. Fraccionamento dos proxectos a desenvolver na ADE.

    A rea de desenvolvemento elico (ADE) o espazo territorial, delimitado encoordenadas UTM, susceptible de acoller un ou varios parques elicosdedicados actividade de producin de enerxa elctrica en rxime especialnos termos que se formulan no artigo 27.1 da Lei 54/1997, de 27 de novembro,do sector elctrico. Por isto debe avaliarse a afeccin ambiental da totalidadedos muos susceptibles de instalarse nunha ADE. No caso da do Morrazo,caese no despropsito de partir o proxecto e realizar por separado a avaliacin

    ambiental de catorce muos (tipo Vestas V112 de 3.000 kW de potencianominal, o tecnologa similar) sen avaliar a afeccin que causarn os quequedan en reserva nin as estacins elctricas e lias de tendido, queprecisarn.

    Segundo o EIA:

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    12/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    12 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Se tendrn que acondicionar 12.597,22 metros de pistas y caminos. Estos

    caminos tendrn una anchura de 6 metros, con cunetas de 0,6 metros a cada

    lado, La longitud prevista de zanjas es de 16.040 metros, siendo la anchura

    de 0,8 m. y la profundidad de 1,0 m.

    Sobre un recinto de dimensiones mximas en planta 110 x 75 m, para la

    construccin de la subestacin transformadora, se explanar una superficie de

    6.500 m2.

    La energa elctrica producida por el parque elico a una tensin de 20 kV es

    elevada a 66kV mediante un transformador instalado en la subestacin

    transformadora del parque y evacuada mediante una lnea de alta tensin

    subterrnea de 66 KV que ser objeto de un proyecto tcnico y una evaluacin

    de impacto especficos.

    La conexin del parque elico Pedras Negras est prevista en la LAT 66 kV

    LouriznCangas, mediante la apertura de uno de sus dos circuitos con

    entrada/salida en la subestacin de parque. La lnea mencionada se trata de

    una lnea existente en nivel de tensin 66 kV y de aproximadamente 20 Km delongitud en areo y de unos 2 Km en subterrneo RHE 630 Al a la entrada de

    la SET Cangas.

    La cimentacin especfica de cada aerogenerador depender de la capacidad

    portante y dems condiciones del terreno donde se ubique, que se

    determinarn en el correspondiente estudio geotcnico a realizar antes de la

    construccin del parque. La cimentacin ...tendr unas dimensiones mnimas

    de 46 x 60 con unas afecciones de 70 x 92m.

    Se instalarn dos torres para el control y seguimiento meteorolgicos..

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    13/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    13 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    2. Lugar non axeitado para a instalacin dun parque elico.

    a. Solo de Proteccin de Espazos Naturais

    A totalidade da rea de implantacin atpase sobre montes de utilidade pblica(Ley 43/2003, de 21 de noviembre, de Montes ). O parque elico pretendeinstalarse no territorio catalogado como Montes do Morrazo (Monte Formigoso,Serra Domego, Chan de Gagn, Chan de Xestoso, Seixos Brancos, Coto doHome, Chan de Carqueixa, Pedras Negras, Os Candns, Os Pedrouzos, Chande Goa, Outeiro da Charamiza e Serra Basil), inscrito no Rexistro Xeral deEspazos Naturais de Galicia ao ser un Solo Rstico de Especial Proteccin deEspazos Naturais polas Normas Complementarias e Subsidiarias dePlaneamento da provincia de Pontevedra. Segundo a normativa non estnpermitidos os usos industriais nas reas as catalogadas.

    b. Potencial equiparable aos espazos que integran a Rede Natura

    Os Montes do Morrazo teen valores sobrados para formar parte da Rede

    Natura. Non se entende que a Unin Europea demande de Galicia adeclaracin de novos espazos ZEPA e ampliacin (por insuficiente) da RedeNatura 2000 (declaracin paralizada pola Xunta de Galicia), permitindo que seestean a degradar conscientemente as zonas que deberan estar xacatalogadas nesa ampliacin. Isto s pode deberse propia declaracin daXunta de Galicia para que As reas excludas da implantacin de novosparques elicos sern aquelas zonas de especial proteccin dos valores

    naturais propostas como Lugares de Importancia Comunitaria (LIC) e Zonas de

    Especial Proteccin das Aves (ZEPA) para formar parte da Rede Natura 2000

    consonte o Decreto 72/2004, do 2 de abril, ou normativa vixente en cadamomento. O que debe entenderse como unha aplicacin torticeira dalexislacin (s se desenvolven as normas que afectan negativamente ao medioambiente mentres as de proteccin estn paralizadas).

    A Ley 42/2007 del Patrimonio Natural y de la Biodiversidad outrgalle unhagrande importancia aos corredores ecolxicos, espazos que debido sa

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    14/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    14 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    disposicin e ao seu estado de conservacin, conectan funcionalmente

    espazos naturais de singular relevancia para a flora ou a fauna silvestres,

    separados entre si, permitindo, entre outros procesos ecolxicos, o intercambio

    xentico entre poboacins de especies silvestres ou a migracin de

    especmenes desas especies(artigo 3 da Lei 42/2007).

    Nomeadamente, incorpranse planificacin ambiental ou aos Plans deOrdenacin dos Recursos Naturais, os corredores ecolxicos, outorgando un

    papel prioritario s vas pecuarias e asreas de montaa.

    A mesma lei define estas reas de montaa como territorios continuos eextensos, con altimetra elevada e sostida respecto aos territorios circundantes,

    cuxas caractersticas fsicas causan a aparicin de gradientes ecolxicos que

    condicionan a organizacin dos ecosistemas e afectan aos seres vivos e s

    sociedades humanas que nelas se desenrolan. Esta definicin completamente acada aos montes do Morrazo. Temos que engadir ademaisque este espazo montaoso serve de corredor natural a un grande nmero deespecies vexetais e de vertebrados, particularmente aves e mamferos.

    Destacar especialmente a importante funcin da serra do Gagn e Basil comocorredor da ornitofauna. Un grande nmero de aves terrestres utilizan a serranos seus desprazamentos migratorios prenupcial e postnupcial: Oenantheoenanthe, Motacilla flava, Ficedula hypoleuca, Muscicapa striata, Saxicolarubetra, Upupa epops, Jynx torquilla, Anthus trivialis, Cuculus canorus,etc. (mis informacin sobre este tema nos apartados 4. h, i, j e k. destedocumento de alegacins).

    A estas especies temos que sumarlles diversas rapaces, que utilizan da

    mesma maneira os montes do Morrazo como corredor nos seusdesprazamentos migratorios, especies estas que estn includas no Anexo I daDirectiva 2009/147/CE do Parlamento Europeo e do Consello. (misinformacin sobre as aves rapaces nos apartados 4. h. e 4. i. deste documentode alegacins).

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    15/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    15 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Volvendo Ley 42/2007 del Patrimonio Natural y de la Biodiversidad, a mesmalei sinala que estes corredores deben participar no establecemento da redeeuropea e comunitaria de corredores biolxicos definidos pola Estratexia

    Paneuropea de Diversidade Ecolxica e Paisaxstica e pola propia Estratexia

    Territorial Europea. En particular, as Comunidades Autnomas podern utilizar

    estes corredores ecolxicos, ou a definicin de reas de montaa, co fin de

    mellorar a coherencia ecolxica, e a conectividade da Rede Natura 2000.

    A pesares da ampliacin da superficie da nova Rede Natura en Galicia apenas

    acadar o 15% do noso territorio, co cal continuaremos na posicin de cola detodo o Estado Espaol (onde a media do 25,5%), superando tan s CidadeAutnoma de Melilla. O caso particular da provincia de Pontevedra especialmente grave, pois neste caso a porcentaxe de territorio protexido baixaat pouco mis do 9%.

    Cmpre sinalar que os montes do Morrazo encdranse no grupo dasdenominadas Serras Litorais. Este grupo de sistemas montaosos est a sufrirde maneira particular o abandono da Administracin, pois a excepcin do

    monte Pindo e de certas reas moi reducidas da serra da Groba, estas serrascontinuarn fra da rede ecolxica Natura 2000.

    c. Impacto paisaxstico e afeccin ao Parque Nacional das IllasAtlnticas de Galicia.

    Sera o parque elico de maior impacto visual de toda Galicia (por n dehabitantes afectados e pola visibilidade dende numerosos espazos da redenatura e mesmo dende o Parque Nacional).

    No documento de inicio da avaliacin ambiental estratxica para o plansectorial elico de Galicia, a propia Xunta recoece que o grao do impactodepende directamente do tamao da conca visual, e do nmero de posibles

    espectadores; as, a maior poboacin maior impacto.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    16/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    16 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    A instalacin do parque elico provocara unha inmensa perda (ou mesmodestrucin) da calidade paisaxstica dunha rea como as Ras Baixas, que sepretenden como de excelencia paisaxstica.

    d. Afeccin ao turismo.

    De instalarse, ser a paisaxe dos 500.000 habitantes da rea metropolitana edos turistas que nos visiten (includos os milleiros de visitantes que arriban encruceiros ao porto de Vigo semana tras semana), mermando e menosprezando

    o desenvolvemento turstico da zona, afectando negativamente aodesenvolvemento econmico do Morrazo, zona deprimida polo alto nivel dedesemprego.

    e. Rexeitamento social ao proxecto.

    altamente significativo o rexeitamento de tdolos colectivos veciais,Comunidades de Montes e Concellos aparecidos na prensa durante o perodode exposicin pblica.

    Non de recibo que no anexo relativo ao estudio de medidas compensatorias(Punto 3.4.4.; px. 8), mesmo se chegue a propoer a prohibicin(privatizacin) do acceso ao monte: limitaranse no posible os accesos a todapersoa allea s instalacins e aproveitamento do monte.

    f. A zona proposta presenta unha alta fraxilidade ao movemento deterras, con perigo de escorrentas con materiais alctonos cara ossistemas fluviais mis importantes da pennsula do Morrazo.

    Pxina 23, pargrafos 1 e 2: La precipitacin anual en el rea de estudio sesita entre los 1.900 2.000 mm, aunque ocasionalmente se puede superar

    este valor. Na zona de estudo existe unha alta precipitacin, o que facilitara aescorrenta superficial de materiais si se produciran as obras de movemento de

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    17/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    17 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    terras propostas Materiais que colmataran as zonas de braa, o hbitatprioritario, e afectaran ao ecosistema do rato de almizcre

    En referencia ao apartado 5.4. Suelos: A precipitacin elevada (segundo seindica na pxina 23) sumado nula permeabilidade do chan produce un efectosinrxico con resultado de escorrentas superficiais elevadas. As actividades demovemento de terras propostas polo promotor privado causaran o arrastre demateriais alctonos aos ecosistemas vulnerables da zona de estudo, onde selocalizan as especies de alto interese, e previsiblemente acadaran tdoloscursos fluviais indicados na memoria do EIA, producndose a colmatacin dosmesmos como xa se evidenciou coa construcin da estrada autonmica CG-4.1 (Corredor do Morrazo).

    No proxecto estiman que de las 20,7 ha de ocupacin total, la superficie devegetacin que se ver afectada durante la fase de obras ser de 14,6 ha, a lo

    que habra que sumar la cantidad correspondiente los tramos de caminos de

    nuevo trazado; ... la superficie de vegetacin afectada de forma permanenteen la fase de uso ser de aproximadamente 15,4 ha e as tierras y ptreos

    procedentes de la excavacin estimados directamente desde los datos deproyecto sern de 33.403,73 Toneladas (22269,15 m).

    g. A zona proposta para a construcin do parque elico Pedras Negras a cabeceira dos regatos mis importantes da pennsula do Morrazo.

    Pxina 31, pargrafos 3 a 6: en el rea del presente estudio, los cursosfluviales son de pequea entidad, no pertenecen a cuencas significativas, ni

    son tributarios de grandes cauces fluviales.

    As obras proxectadas afectaran gravemente as nacentes de augas que seatopan na zona. O abastecemento dunha gran parte da poboacin que vive nasabas da serra do Gagn e serra Basil depende directamente destesmananciais. A alteracin dos mesmos afectara gravemente ao abastecementodas comunidades de augas existentes.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    18/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    18 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    h. Sinerxas con infraestruturas existentes na zona proposta para ainstalacin do parque elico de Pedras Negras.

    Na zona da serra do Gagn xa existen infraestruturas, unha acometida areade media tensin que abastece as instalacins de radiocomunicacin situadasno cumio de Coto do Home, que teran unha sinerxa negativa coa proposta deparque elico, e que por suposto non foi avaliado, polo equipo redactor dodocumento de EIA.

    Tamn existe unha mis que considerable rede de viais (camios forestais nonasfaltados) que teen un impacto negativo sobre os valores naturais da zonade estudo.

    Fotografa n 1. Tendido elctrico areo de media tensin e instalacins de radiocomunicacin no cumio decoto do Home. Fonte: Foto dos autores.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    19/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    19 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    3. Impactos SEVEROS sobre a flora.

    a. Impacto irreversible sobre Rhynchospora modesti-lucennoiCastroviejo

    A especie atpase no ANEXO I (TAXNS E POBOACINS CATALOGADASEN PERIGO DE EXTINCIN) do Decreto 88/2007 do 19 de abril, polo que seregula o Catlogo galego de especies ameazadas (44. Rhynchosporamodesti-lucennoiCastrov.). unha especie de turbeiras e hbitats braentos(por definicin normalmente vencellados a zonas montaosas), pero nestecaso a especie require de matices climticos mis termfilos e mediterrneos(curiosamente case opostos os que requiren as braas para existir), e por isoque a sa rea de distribucin potencial xa non grande de por si, xa queexisten moi poucas zonas naturais coa combinacin destas condicins caseantagnicas. Como mostra sensibilidade e alteracin do hbitat por partedesta especie, temos o caso da poboacin porriesa do LIC das Gndaras deBudio, tristemente desaparecida por mor de actuacins semellantes (por nondicir idnticas), s que se plantexan aqu, e que consistiron nunha variacin do

    nivel fretico e colmatacin parcial do hbitat con sedimentos procedentes deaterrados e movementos de terra prximos (e non directamente na zona), queforon desgraciadamente suficientes para fulminar especie. O descubrimentonesta zona de Domaio supuxo e supn o maior valor botnico da comarca e daque os morracenses somos responsables de conservala para o resto de Galiciae mesmo de Espaa xa que posumos a poboacin mis viable e importante,que ademais a localidade mis setentrional coecida na distribucin mundialda especie (o que seguramente a fai mis vulnerable por entenderse queconstite o lmite nas condicins ptimas para que exista).

    Como xa dixemos, esta especie extinta nas Gndaras de Budio, tera naactualidade aos Montes do Morrazo como nica poboacin Galega. S constanoutras tres poboacins en Espaa (todas elas en Andaluca), e que contabilizanentre as tres un nmero de individuos inferior poboacin galega situada naparroquia de Domaio (Fotografa n 2.).

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    20/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    20 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Fotografa n 2. Rhynchospora modesti-lucennoi Castroviejo nos montes de Domaio. Fonte: Foto dosautores.

    A cualificacin de En perigo de extincin est reservada para aquelasespecies cuxa supervivencia pouco probable se os factores causantes da sa

    actual situacin seguen actuando. Neste caso os factores pretenden agravarsecoa instalacin do parque elico nas inmediacins da nica rea de presenza

    que alberga totalidade da poboacin en Galicia e a mis importante deEspaa.

    A catalogacin dunha especie en perigo de extincin implicar a elaboracindun Plan de recuperacin (Artigo 15), co fin de garantir a conservacin enestado silvestre, dos seus hbitats e establecer as medidas adecuadas que

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    21/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    21 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    permitan preservar, manter e restablecer as poboacins naturais facndoasviables. A consellera competente en materia de conservacin da naturezapromover de oficio, en funcin do grao de ameaza (unha nica poboacin enGalicia das catro nicas coecidas en toda Espaa), os traballos deplanificacin.

    O plan de xestin (Artigo 16) debera conter, polo menos, unha parte relativa aoinventario e outra relativa planificacin (medidas de xestin, rea dedistribucin natural da especie, parmetros sobre o estado de conservacin do

    seu hbitat, etc.). Na parte relativa planificacin farase constar, entre outros,os lugares considerados como imprescindibles para a conservacin erecuperacin da especie, estruturndose tres tipos de zonas: rea dedistribucin potencial (includas as reas identificadas e verificadas como zonasde conexin entre os actuais ncleos de poboacin, como o caso de Chan daLagoa), rea de presenza e reas prioritarias de conservacin, inclundomedidas de conservacin da especie ou especies e de conservacin e mellorado seu hbitat, investigacin, informacin, educacin ambiental e participacinsocial.

    s infraccins cometidas contra as especies, subespecies e poboacinsincludas no Catlogo galego de especies ameazadas (Artigo 19) seralle deaplicacin o rxime das infraccins e sancins previsto no Ttulo III da Lei9/2001, do 21 de agosto, de conservacin da natureza.

    b. Alteracin da braa de Chan da Lagoa

    Forma parte da rea prioritaria de conservacin da Rhynchospora modesti-lucennoiCastrov., xa que na lexislacin se catalogan as as reas vitais para a

    supervivencia e recuperacin dun taxn ou poboacin ameazada e como reade distribucin potencial. Esta importante braa vaise rodear con varios muosde vento e a subestacin elctrica, aumentando o seu grado de deterioro.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    22/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    22 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Ademais, conta con outros valores intrnsecos ao ser unha das poucas braasexistentes nunha zona climtica con compoentes Mediterrneos prxima aomar.

    O promotor, recoece no EIA que esta braa, que recoece como hbitatprioritario 7110, se vera afectada na sa alternativa construtiva.

    Outras especies de grandsimo interese e escasas no contexto provincial emesmo galego seran (e que por suposto a sa presencia nas braas de

    Domaio constiten a nica cita para O Morrazo): Rhynchospora alba,Linkagrostis juressi(endemismo galego-potugus moi escaso debido ao seuhbitat vencellado a braas termfilas), Carex durieui (endemismo galego-portugus e tamn de turbeiras), Arnica montana subsp. atlantica, Genistaberberidea (endemismo de braas), Drosera intermedia, Pinguiculalusitanica (tamn endmica), Serratula tinctoriasubsp. seoaneie mis. Detodas as especies nomeadas ata o de agora, polo menos 4 (Droseraintermedia, Rhynchospora modesti-lucennoi, Carex durieui e Anemonetrifolia subsp. alba desta ultima falamos mis adiante), son consideradas

    "ESPECIES ENDMICAS DE REA REDUCIDA E ESPECIES DE INTERESEEN PERIGO DE EXTINCIN" e outras 5 (Davallia canariensis, Genistaberberidea, Arnica montana subsp. atlantica, Linkagrostis juressi ePinguicula lusitanica) son consideradas "OUTRAS ESPECIES DE INTERESEQUE DEBEN SER PROTEXIDAS EN MAIOR OU MENOR MEDIDA", segundoo "CATLOGO DE ESPECIES VEXETAIS RARAS OU AMEAZADAS DEGALICIA" elaborado polos botnicos de referencia en Galicia e que traballannas universidades galegas, nomeadamente na de Santiago (Ortiz Rodrguez -Oubia & Pulgar) e se ben non vinculante para a Administracin, sirve parailustrar ata que punto unha tomadura de pelo o estudo botnico da zona.

    Citar tamn a presenza do mallo (Narcissus cyclamineus), especie includa noAtlas de Flora Vascular Amenazada de Espaa, nas pequenas braasdiseminadas na ADE do Morrazo pero non grafadas no EIA.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    23/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    23 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    c. Omisin no EIA da presenza doutros hbitats prioritarios

    Pero se cadra, onde resulta mis desastroso e nefasto o captulo deVEGETACIN, e no que queda mis de manifesto que con todaprobabilidade non debeu existir ningn traballo de campo para a avaliacin eanlise dos valores presentes, no estudo dos HBITATS DE INTERSCOMUNITARIO (punto 5.6.4).

    No EIA relacionan nove hbitats de interese comunitario pertencentes

    Directiva Hbitats dos que tres hbitats (eles din varios), recoecen que ninsequera se atopan na zona de estudio senn no LIC Enseada de San Simn ,o que non deixa de ser sorprendente (polo feito de que o mbito de estudo quese plantexaron, por desgracia, non incle ese espazo as que parece un sensentido que se relacionen aqu).

    Dos restantes seis, dous deles (cdigos 4090 e 91E0), son desbotados comonon presentes ou suficientemente achegados como para seren afectados, ocal non certo xa que o hbitat 4090 est representado directamente na rea

    de implantacin e o hbitat 91E0 atpase representado preto, regatos abaixo,nun bo estado de conservacin e se ver afectado polo arrastre dossedimentos procedentes dos movementos de terra durante a construcin. Omis grave que, o ltimo, se trata dun hbitat PRIORITARIO, conceptobsico e importantsimo da Directiva Hbitats que non tido en conta enningn momento no estudo e nin tan sequera explicado. Neste casoesquecuselles copiar o asterisco para o hbitat 91E0, a pesar de que outrohbitat dos que figuran na TBOA 6 do EIA si aparece con el (facendoreferencia a hbitat prioritario).

    Para os catros hbitats restantes aos que eles mesmos recoecen afeccindirecta NON EXISTE ANLISE NIN AVALIACIN dos danos, que se deberadesprender en consecuencia e que se supn O OBXECTO E FINALIDADEDO DOCUMENTO QUE PRESENTAN. E como xa dixemos nin sequera semenciona que un deses hbitas afectados de conservacin PRIORITARIAde entre todos os hbitats de Interese Comunitario para a Unin Europea.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    24/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    24 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Tendo en conta o exposto ata o de agora, o que mis sangrante nos resultou a omisin no EIA doutros hbitats da directiva que si se atopan de formaabundante e ben representados na zona, resultando difcil que pasarandesapercibidos para os tcnicos que asinan o EIA se realmente estiveron nazona de estudo. Falamos de hbitats como Uceiras hmidas atlnticas dezonas templadas de Erica ciliaris e Erica tetralix (*) (4020), representado nazona e ademais moi conspicuo e fcil de detectar, e que tamn ten aconsideracin de PRIORITARIO na citada directiva. Xunto a este hbitat e maisao 7110, aparecen nas zonas de maior hidromorfa: Depresins sobresubstratos turbosos do Rhyncosporion (7150), ver fotografa n 3.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    25/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    25 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Fotografa n 3. Hbitat 7150, Depresins sobre sustratos turbosos de Rhynchosporion" na zona deimplantacin do Parque. Fonte: Foto dos autores.

    d. Presenza de flora de montaa escasa a nivel provincial e galego

    Pese proximidade costa, estes cumios e ladeiras contan cunha serie deespecies tpicas de montaa. Sen pretender facer un listado pormenorizado,debemos citar algunha como a rarsima Veratrum album, que ten na zona anica localidade da provincia de Pontevedra, que sa vez a de menoraltitude e maior termfilia de Galicia e case que a nica nun chan de naturezacida, polo que ten un valor bioxeogrfico especialmente relevante xa que debeser un elemento relctico refuxiado na zona que sa vez completamentedistinta do resto de localidades de distribucin para a especie no resto de

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    26/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    26 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Galicia e mesmo de Espaa (as outras localidades galegas son Ancares, PenaTrevinca, Serra da Capelada, etc.), co que queda mis que demostrada aimportancia desta zona montaosa costeira mediterraneizada. Ademais aactuacin sobre elementos relcticos pose un risco especial xa que en caso dealteracin e destrucin, ser imposible a colonizacin natural por parte daespecie (que normalmente sobrevive nesa localidade debido nunhascondicins subptimas, moi especficas e polo tanto nun equilibrio moi frxil),co que ademais se perdera unha poboacin xeneticamente singular debido atan alto grao de illamento, hbitat e caractersticas clmaticas a respecto doresto de poboacins galegas. Debido a estas circunstancias subptimas que aespecie atura, comprobamos durante estes anos que non consigue que sexanviables as sementes polo que en caso de destrucin total ou parcial sera nulaou en todo caso limtadsima, a capacidade de recuperacin da poboacinmorracense. Citar s a modo de ancdota para ilustrar o valor da especie quetarda en florecer por primeira vez aproximadamente uns corenta anos edespois cada bstago s o fai aproximadamente cara dez anos.Tamn outras como Oxalis acetosella, Doronicum plantagineum, Ajugapyramidalis, Anemone trifolia subsp. albida(endemismo galaico-portugus),

    Narcissus triandrus (especie endmica e de interese comunitario),Hyacinthoides paivae(endemismo galaico-portugus), etc.

    Tamn aqu aparece ben representada Genthiana pneumonanthe, que servede planta nutricia s eirugas da bolboreta Maculinea alcon, tamn escasa anivel galego.

    e. Carballeiras do Morrazo includas na ADE

    Ben representadas en Pastoriza, Chans de Cela, San Lourenzo, A Fraga e

    Ermelo-Coiro, son bosquetes naturais que anda quedan nas zonas misrefuxiadas da serra. Son formacins de alto valor biolxico, ecolxico, social,cultural e en definitiva patrimonial, xa que conteen unha elevadabiodiversidade e que poden desenvolver un papel moi importante narexeneracin dos ecosistemas e hbitats da comarca do Morrazo.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    27/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    27 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Son carballeiras moi especiais debido a sa situacin bioxeogrfica, dicir, nazona mis termfila e maria do pas ( estar no sur de Galicia e nunhapennsula maria). por iso que se mesturan, nestes bosques de carctereuropeo por excelencia, especies mediterrneas e as propias europeascontendo unha diversidade moito maior da que xa por si teen normalmente ascarballeiras. Podemos dicir, polo tanto, que son uns bosques nicos resultadodunhas caractersticas climticas singulares e case exclusivas do Morrazo.

    Anda que dominados por carballos (Quercus robur), no Morrazo aparecen un

    elevado nmero de especies mediterrneas formando parte destas carballeiras,e de feito as carballeiras mis diversas do Morrazo son precisamente as deDomaio, por estaren nunha orientacin sur e polo tanto cunha termofilia misacentuada anda. Proba delo atopamos en Domaio as nicas carballeiras doMorrazo nas que conviven codominando (e non segregadas) Quercus robur,Quercus suber e Quercus pyrenaica sendo mis abraiante se cabe a presenciade bidueiros (nico punto de exposicin sur no Morrazo), xa que unhaespecie amante das zonas mis fras que supoemos aqu atoparecompensados cos invernos duros debido altitude. Esta diversidade no dosel

    arboro reflxase obviamente anda mis multiplicada no estracto arbustivo earboro, que sempre mais diverso. S por citar algns exemplos, poderiamosatopar Arbutus unedo, Ruscus aculeatus, Erica arborea, Polygonatumodoratum, ... o que non quita a presenza de flora europea como acibro (Ilexaquifolium), Stachys sylvaticaque a segunda nica localidade da provinciade Pontevedra para esta escasa labiada de bosques ben conservados.

    A humidade ambiental e as temperaturas suaves destas carballeiras atlnticasfavorecen que a flora de fentos sexa das mis importantes de Europa, conespecies comns como Isoetes hystrix, Polystichum setiferum, Dryopteris

    dilatata, Dryopteris affinis, Athyrium filix-femina, Phyllitis scolopendrium,Asplenium onopteris, Cystoterissp.,Blechnum spicant, Polypodiumspp.,etc. (ata vinte especies distintas). Participa nesta riqueza de fentos, algunhaespecie paleotropical, restos da flora que ocupaba estas zonas no Terciario.Este o caso do fento subtropical Davallia canariensis, que ten o seu hbitat

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    28/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    28 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    ptimo nas illas como Canarias, Madeira e Azores, sendo unha especieescasa.

    Aparecen nestas carballeiras unha morea mis de especies moi interesantes,algunhas delas protexidas e endmicas cuxas descricins polo mido faranexcesivamente longo este resumo dos valores botnicos pero que cumprirafacelo para amosar a riqueza patrimonial e singularidade no contexto europeo,galego e mesmo morracense que teen os restos destes bosques.

    Estes bosques estn includos tamn na Directiva 92/43/CEE, e polo tantoprotexidos atendendo a sa escaseza, singularidade e grao de ameaza.Figuran nesta directiva coa denominacin de Bosques galaico-portuguesescon carballo (Quercus robur) e cerquio (Quercus pyrenaica), e a sasituacin de conservacin dramtica.

    Tamn se atopa aqu o cogomelo Cystodermella freirei, do que s existendas nicas localidades (a nivel mundial) nas que se rexistrou a presenza

    desta especie.

    f. EIA con descoecemento total da importancia botnica da ADE doMorrazo

    O apartado de vexetacin do EIA ten enormes carencias e non elaboranningunha lista de especies para avaliar os efectos prexudiciais da obra.

    O mato domina en moitos dos montes que forman a serra, sobre todo naquelesnas que as abas teen unha forte pendente. Est constitudofundamentalmente por toxeiras e uceiras, formacins vexetais de importanciacapital tanto biolxica como social e cultural. En contra do que se pensa debido sa omnipresencia no noso pas e sobre todo nas reas costeiras, estasformacins son moi escasas e restrinxidas a nivel europeo. De feito, estnprotexidas na Directiva 92/43/CEEda Unin Europea figurando como hbitatsde interese comunitario. Isto quere dicir que a U.E. considraos, despois devalorar todos os hbitats presentes no territorio comunitario, como un hbitatameazado e que debe estar protexido mediante a creacin de espazos naturais

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    29/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    29 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    que contean estas comunidades. De feito un dos valores principais quemotivou a declaracin da Costa da Vela como integrante da Rede Natura2000 foron as sas toxeiras-uceiras e non a sa espectacular paisaxe (comoadoita pensarse). seu importantsimo valor biolxico e como patrimonionatural engdeselle a funcin ecolxica, xa que estas matogueiras son asresponsables de substituir o bosque natural cando este degradado (comoneste caso), e de facilitar a sa recuperacin enriquecendo o chan, creandosolo e substrato e favorecendo paseniamente a colonizacin do bosque.Temos que engadirlle ademais a importancia social xa que o toxo foi utilizadodende antigo como estrume e abono de calidade moi alta e mesmo chegou aser sementado, constitundo polo tanto un elemento de moito valor na vida dosnosos antergos. Pero tamn ten unha importantsima funcin cultural. De feitoson moitos os cantares, refrns, coplas, nomes, etc., presentes na culturapopular mesmo chegando a constitur o toxo como unha especie de planta(smbolo) senlleira do pas (xunto co carballo, a gaita, etc.). Ata a sa flor tenvarios nomes (Xorima, Alecrn, etc.).

    Pero a maiores destas consideracins tamen hai no mato valores mis

    tanxibles (refermonos a ollos dun avaliador), xa que por exemplo existen nazona de afecin directa polos muos, a nica poboacin de xesta branca(Cytisus multiflorus) da comarca, as como a mis costeira e nica nestembito de Erica australis subsp. aragonensis (que mesmo escasa enserras do interior como no Suido e en xeral na provincia de Pontevedra).Tamn Tuberaria lignosa conta nos matos desa zona coa nica pobacin dacomarca e que xa est practicamente extinta debido realizacin dunha pista.Pero unha das especies mis interesante presente nos matos da zona aCentaurea melitensis, que ten nas zonas de cumio a sa nica poboacin daprovincia de Pontevedra (e o resto das galegas estn acantonadas no orienteourensn: Encia da Lastra, Viana do Bolo e Vern, xa que se trata dunhaespecie moi termfila).

    Despois de todo o exposto por ns, nos apartados relativos flora, parecepouco menos que unha tomadura de pelo as afirmacins do promotor napxina 73 do EIA tales como Teniendo en cuenta los aspectos antes

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    30/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    30 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    comentados, se puede afirmar que la zona de estudio tiene un valor natural

    poco relevante, en particular por lo que a la vegetacin () se refiere, con

    escasos hbitats de la directiva y pocas especies importantes desde el punto

    de vista de la conservacin ou En conjunto la valoracin ambiental del reade estudio se considera como media-baja, consecuencia, sobre todo, deldeficiente estado de conservacin de las comunidades vegetales ().

    Nin que dicir ten que o estudio sobre a flora igual de pobre e adoece dosmesmos defectos co estudio da fauna. Ver, a este respecto o que se di no

    apartado seguinte (4. Impactos SEVEROS sobre a fauna; a. Introducin) xaque son totalmente vlidos para o estudio botnico que presentan.

    4. Impactos SEVEROS sobre a fauna.

    a. Introducin.

    No apartado de definicin da rea de estudo da pxina 20, pargrafo 3, leemosa seguinte explicacin En el presente estudio optamos por considerar una

    superficie de afeccin a la fauna que viene determinada por una banda de 3Km. No documento non se explica en base a que documentos ou criterioscientficos se apoian para establecer a faixa de 3 quilmetros de superficie deafeccin fauna, simplemente se enumera unha distancia ao chou, totalmentearbitraria, que podera ser inferior ou superior segundo conveniencia dopromotor do proxecto e non ao interese xeral. Isto non unha interpretacinbanal, pois na zona de estudo existen poboacins de especies de faunaameazada, como o rato de almizcre, que segundo a consideracin dasuperficie de afeccin proposta polo promotor pode inclurse ou exclurse.Como comprobaremos mis adiante na pxina 42 do documento onde seespecifica a pesar de incluir algunas especies relevantes como el Desmnibrico o la Nutria palertica (tabla 10). Ninguna de estas dos especies en

    concretoparecenestar presentes en la zona de ubicacin del parque elico.O mis intrigante desta frase a utilizacin do verbo parecer, o que demostraunha crenza ou opinin por parte do equipo redactor do EIA, pero os estudosdeben sustentarse en datos cientficos e NON en opinins ou crenzas. Existe

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    31/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    31 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    un traballo de campo que demostre cientificamente que non existe unhapoboacin de rato de almizcre na zona? Existe algn traballo de campo sobrea fauna presente na zona? Dende a nosa organizacin conservacionista ecientfica pensamos que tdolos indicios indican que o traballo de campo NONexistiu, e que simplemente se realizou unha revisin bibliogrfica, mis unhainspeccin rutinaria da zona de estudo por persoas nefitas, sen coecementosna materia, algo de enorme gravidade e que invalidara a EIA.

    A lexislacin sobre avaliacin do impacto ambiental clara cando indica que adimensin xeogrfica afectada polo proxecto non se debe limitar superficiedirectamente afectada, ou que soporta o cambio de uso do solo, dbeseconsiderar a extensin que pode soportar efectos do posible impacto, polo quea superficie de afeccin a la fauna que viene determinada por una banda de 3Km segundo se indica no EIA mis que irregular. Mxime cando na pxina 7do apartado de estudio de alternativas se indica que Dentro de esta rea(referndose ADE do Morrazo), para elaborar el proyecto de parque elico dePedras Negras se partieron de35 posicionesdonde era viable desde el puntode vista tcnico la instalacin de aerogenaradores de 3 Mw polo que dende a

    nosa organizacin entendemos que a rea de estudio incle toda a poligonalque se corresponde coa ADE do Morrazo (inclundo os concellos de Vilaboa,Marn, Moaa, Bueu e Pontevedra) e que abarca unha superficie aproximadade 4.300 hectreas de superficie. O documento de Inicio del Procedimiento deEvaluacin de Impacto Ambiental del Parque Elico de Pedras Negras dexuo de 2011 corrobora a nosa aseveracin. Na pxina 13 deste documento,no apartado 2.4.1. Inventario Ambiental podemos leer o seguinte Realizacinde un Inventario ambiental en la ADE Morrazo donde se ubicar el futuroparque elico Pedras Negraspara conocer todos los elementos presentes

    en la misma.

    A pobre conclusin do EIA que La fauna de la zona de estudio refleja, engeneral, las condiciones ecolgicas que se han puesto de manifiesto en el

    anlisis de la vegetacin ... En consecuencia, el entorno estudiado muestrauna escasa estructuracin y diversidad ambiental, que se traduce en la

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    32/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    32 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    presencia de una fauna bastante reducida, compuesta mayoritariamente por

    especies generalistas.

    b. Impacto negativo sobre a poboacin de anfibios.

    No espazo que abrangue a poligonal do ADE do Morrazo atopamos 12especies de anfibios, todas elas de carcter autctono, 5 urodelos e 7 anuros,anda que cabe a posibilidade de confirmar unha mis: Rana temporaria, quevira a ser a cita a menor altitude e mis costeira da provincia de Pontevedra e

    practicamente o lmite meridional da especie; vira a confirmar outra vez aimportancia das zonas montanas costeiras cunha mestura de condicins moiatractivas para acadar altos niveis de biodiversidade. Observronse unsindividuos atribubles a esta especie que non foron capturados para comprobara determinacin especfica. De comprobarse sera unha poboacin relicta.

    Das especies mencionadas na tboa 1 en relacin singularidade e rareza,indicar a presenza dun endemismo noroccidental ibrico, case que exclusivo doterritorio galego, a saramaganta (Chioglossa lusitanicaBarbosa du Bocage,

    1864) e nico representante do seu xnero na pennsula e da que na zonaatopouse unha posta de mis de douscentos ovos (posta comunitaria), quesegundo comprobamos na bibliografa non son habituais e probablementeindica a existencia dun importante nmeros de exemplares da especie na zona.

    Ademais existen poboacins de 3 endemismos ibricos, o pintafontes comn(Triturus boscai), o sapio pintoxo (Discoglossus galganoi) e a ra patilonga(Rana iberica).

    Observamos que o equipo redactor do documento indcanos na pxina 38 que

    La variedad de especies presentes y el estado de conservacin desfavorablede varias de ellas (ver tabla 7), hacen de la comunidad de anfibios el grupo de

    vertebrados tal vez ms interesante de los presentes en el rea de

    implantacin. Pero non existe unha correlativa valoracin ambiental obxectivaque interprete el estado de conservacin desfavorable das especiespresentes, as atopamos que no apartado 6. Valoracin ambiental, na pxina

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    33/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    33 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    73, podemos ollar a seguinte afirmacin El nmero de especies presentes noresulta demasiado alto, excepcin hecha del grupo de los anfibios y reptiles,

    que cuentan con una buena representacin de especies, entre las que se

    incluyen varios endemismos ibricos (salamandra rabilarga, lagarto

    verdinegro) que ademais de ser TOTALMENTE incompleto non se traducenunha toma en consideracin na valoracin, simplemente se indica que existeuna buena representacin de especies, que por certo, contradice o argumentoesgrimido na pxina 38 polo equipo redactor, onde afirma categoricamente queLas reas deforestadas, cubiertas por matorrales y pastizales, o aquellas quehan sufrido incendios recientes, son ms pobres en anfibios.

    Continuando coa argumentacin, constatable que non se estuda a afeccins especies de anfibios, indcanse as especies presentes, pero non seestablece a representatividade nin as ameazas conservacin das mesmas. Ecomo resultado atrvense a afirmar no apartado 7.2.16. Resumen deimpactos que a afeccin a la fauna: accesos y viales na fase de obras yfuncionamiento obtn unha calificacin de compatible.

    Existen errores graves na catalogacin de especies, o equipo redactor inclena categora de ameaza como vulnerable as poboacins de Salamandrasalamandra(Linnaeus, 1758), cando S as poboacins insulares gozan destacategora de proteccin. En canto o sapio comadrn Alytes obstetricans(Laurenti, 1768), entendemos a preocupacin transmitida polos autores dodocumento de EIA, pois como se manifesta no actual Atlas dos anfibios erptiles de Galicia (SGHN, 2011) a poboacin desta especie de anfibio sufreunha drstica reducin en Galicia, polo que debera estar catalogada, pero arealidade que o sapio comadrn non est catalogado como vulnerable noCGEA. precisamente nas chans que ocuparan os aeroxeneradores atpanseas mellores e maiores poboacins desta especie para a comarca, acadandounhas densidades anda aceptables, ao igual que acontece para Bufocalamita(especie mis abundante pero que hoxe en da xa escasea no restodo territorio) e que atopa nestas chans e braas o hbitat idneo producndoseconcentracins de varios centos de exemplares en cada braa durante areproducin.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    34/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    34 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    O mesmo acontece coa ra das veigas Discoglossus galganoi (Capula,Nascetti, Lanza, Crespo & Bullini, 1985), os redactores do documento indicanque est includa no Catlogo Galego de Especies Ameazadas (CGEA) comovulnerable, o que certo, pero S as poboacins insulares gozan destacategora de proteccin. Sera interesante informar ao promotor do parqueelico que o Morrazo unha pennsula, non unha illa, anda queecoloxicamente falando podera compararse como un sistema insular.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    35/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita no Rexistro de Entidades de Carcter Ambiental da ComunidadeAutnoma de Galicia co n 2008/0083.

    35 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    ESPECIECATEGORA

    BIOXEOGRFICADIRECTIVA 92/43/CEE(DIRECTIVA HBITAT)

    CATEGORA DE AMEAZA

    CATLOGO GALEGO(C.G.E.A.)

    CATLOGO ESPAOL(C.N.E.A.)

    LIBRO VERMELLO

    ORDE: URODELA

    FAMILIA: SALAMANDRIDAE

    Chioglossa lusitanicaEndemismonoroccidental ibrico

    Includa VU IE VU

    Salamandrasalamandra

    Eurosiberiana Non includa IE - NT

    Triturus boscai Endemismo ibrico Non includa IE IE LC

    Triturus helveticus Europea occidental Non includa IE IE LC

    Triturus marmoratus Europea occidental Non includa IE IE LC

    ORDE: ANURA

    FAMILIA: DISCOGLOSSIDAE

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    36/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita no Rexistro de Entidades de Carcter Ambiental da ComunidadeAutnoma de Galicia co n 2008/0083.

    36 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Alytes obstetricans Europea occidental Non includa IE IE NT

    Discoglossus galganoi Endemismo ibrico Non includa IE IE LC

    FAMILIA: BUFONIDAE

    Bufo bufo Eurosiberiana Non includa - - LC

    Bufo calamita Europea occidental Non includa IE IE LC

    FAMILIA: HYLIDAE

    Hyla arborea Europea occidental Non includa VU IE LC

    FAMILIA: RANIDAE

    Rana iberica Endemismo ibrico Non includa VU IE VU

    Rana perezi Iberomediterrnea Non includa - - LC

    Tboa n 1. Especies de anfibios presentes na zona de estudo, ADE do Morrazo. Elaboracin propia.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    37/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    37 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Existen mis documentos de catalogacin que non se teen en conta no EIA,na tboa 1 indicamos os mis importantes, pero tamn sera pertinente ter enconta os anexos da Ley 42/2007, do 13 de decembro, del Patrimonio Natural yde la Biodiversidad. Por exemplo, a ra das veigas Discoglossus galganoiestincluda no Anexo II (especies animais e vexetais de interese comunitario paracuxa conservacin necesario desear zonas especiais de conservacin) e noAnexo V (especies animais e vexetais de interese comunitario que requirenunha proteccin estrita). O sapio comadrn Alytes obstetricansest includono Anexo V. A saramaganta Chioglossa lusitanica est catalogada nosAnexos II e V. O limpafontes verde Triturus marmoratus, o sapo corriqueiroBufo calamita, a estroza Hyla arboreae a ra patilonga Rana ibericaestn noAnexo V.

    c. Impacto sobre os rptiles.

    Nos montes do Morrazo atopamos 16 especies de rptiles, todas a excepcindunha son autctonas, dos cales 8 son saurios, 7 ofidios un quelnido. Todaselas son especies eminentemente terrestres, exceptuando as das cobras do

    xnero Natrix e Trachemys scripta que mostran costumes acuticas. Osrptiles na zona de estudo, cun clima de tendencia mediterrnea, presntanseactivos o longo do ano, con aumento de actividade durante a primavera e overn.

    Na tboa 2 indcase a relacin de especies de rptiles presentes na poligonalde 4.300 ha. na ADE Morrazo, obtida da observacin directa e dos datosbibliogrficos. Para cada taxon indicase o nome cientfico, a sa categorabioxeogrfica, a sa inclusin ou non no Anexo II da Directiva 92/43/CEE(Directiva Hbitat) e a categora de ameaza segundo o Catlogo Galego deEspecies Ameazadas (C.G.E.A.), o Catlogo Nacional de Especies Ameazadas(C.N.E.A.) e o Libro Vermello dos anfibios e rptiles de Espaa.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    38/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita no Rexistro de Entidades de Carcter Ambiental da ComunidadeAutnoma de Galicia co n 2008/0083.

    38 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    ESPECIE CATEGORA BIOXEOGRFICADIRECTIVA92/43/CEE

    CATEGORA DE AMEAZA

    C.G.E.A. C.N.E.A. LIBRO VERMELLO

    ORDE: SQUAMATA

    SUBORDE: SAURIA

    FAMILIA: SCINCIDAE

    Chalcides bedriagai Endemismo ibrico Non includa VU IE NT

    Chalcides striatus Iberomediterrnea Non includa IE IE LC

    FAMILIA: ANGUIDAE

    Anguis fragilis Eurosiberiana Non includa IE IE LC

    FAMILIA: LACERTIDAE

    Timon lepidus Suroeste europea Non includa - - LC

    Lacerta schreiberi Endemismo noroccidental ibrico Includa IE IE NT

    Podarcis bocagei Endemismo ibrico Non includa - - LC

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    39/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita no Rexistro de Entidades de Carcter Ambiental da ComunidadeAutnoma de Galicia co n 2008/0083.

    39 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Podarcis hispanica Iberomediterrnea Non includa IE IE LC

    Psammodromus algirus Iberomediterrnea Non includa IE IE LC

    SUBORDE: OPHIDIA

    FAMILIA: COLUBRIDAE

    Coronella austriaca Palertica Non includa IE IE LC

    Coronella girondica Iberomediterrnea Non includa IE IE LC

    Rhinechis scalaris Iberomediterrnea Non includa IE IE LC

    Malpolonmonspessulanus

    Circumediterranea Non includa - - LC

    Natrix maura Europea occidental Non includa IE IE LC

    Natrix natrix Eurosiberiana Non includa IE IE LC

    FAMILIA: VIPERIDAE

    Vipera seoanei Endemismo ibrico Non includa - - LC

    ORDE: QUELONIA

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    40/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita no Rexistro de Entidades de Carcter Ambiental da ComunidadeAutnoma de Galicia co n 2008/0083.

    40 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Trachemys scripta Alctona - - - -

    Tboa n 2. Especies de rptiles presentes na zona de estudo, ADE do Morrazo. Elaboracin propia.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    41/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    41 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    No tocante singularidade destacar a presenza dun endemismo noroccidentalibrico como o lagarto das silveiras (Lacerta schreiberi), e nada menos quetres endemismos ibricos o esgonzo ibrico (Chalcides bedriagai), a lagartixagalega (Podarcis bocagei) e vbora de seoane (Vipera seoanei).

    importante mencionar por cuestins de conservacin as poboacinslocalizadas dentro do ADE do Morrazo das especies como o esgonzo ibrico(Chalcides bedriagai) que ademais de ser un endemismo, est sufrindo unharegresin importante en toda Galicia pola destrucin do seu ecosistema

    (lembramos ao equipo redactor do documento de EIA que a faixa costeira dePontevedra concentra a meirande poboacin de toda Galicia) (SGHN), 2011.As cobras, e especialmente a cobra viperina (Natrix maura), cunha reducinde presenza do 50% das grellas estudadas en Galicia respecto a estudosanteriores dos anos noventa, e a vbora de seoane (Vipera seoanei)ameazada pola destrucin do seu hbitat de matogueira.

    Toda esta informacin omtese no apartado 6. Valoracin ambiental (pxina72) do EIA, polo que o resultado da mesma tradcese nunha valoracin

    incorrecta do impacto poboacin de rptiles na zona de estudio.d. Impacto sobre a mastofauna.

    Na tboa nmero 3 indcase a relacin de taxons de mamferos presentes narea de estudo, obtida da observacin directa e dos datos bibliogrficos. Paracada especie indicase o nome cientfico, o seu carcter (autctono ou alctono)a sa categora bioxeogrfica, a sa inclusin ou non no Anexo II da Directiva92/43/CEE (Directiva Hbitat) e a categora de ameaza segundo o CatlogoGalego de Especies Ameazadas (C.G.E.A.), o Catlogo Nacional de Especies

    Ameazadas (C.N.E.A.) e o Libro Vermello dos mamferos terrestres de Espaa.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    42/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita no Rexistro de Entidades de Carcter Ambiental da ComunidadeAutnoma de Galicia co n 2008/0083.

    42 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    ESPECIE CARCTER CATEGORA BIOXEOGRFICA DIRECTIVA 92/43/CEECATEGORA DE AMEAZA

    C.G.E.A. C.N.E.A LIBRO VERMELLO

    ORDE: INSECTIVORA

    FAMILIA: ERINACEIDAE

    Erinaceus europaeus Autctono Europea occidental Non includa - - DD

    FAMILIA: SORICIDAE

    Sorex minutus Autctono Palertica Non includa - - LC

    Sorex granarius Autctono Endemismo ibrico Non includa - - NT

    Crocidura russula Autctona Europea occidental e norte de frica Non includa - - LC

    Crocidura suaveolens Autctona Palertica Non includa - - DD

    FAMILIA: TALPIDAE

    Talpa occidentalis Autctono Endemismo ibrico Non includa - - DD

    Galemys pyrenaicus Autctono Endemismo ibrico Includa VU IE EN

    ORDE: CHIROPTERA

    FAMILIA: RHINOLOPHIDAE

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    43/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita no Rexistro de Entidades de Carcter Ambiental da ComunidadeAutnoma de Galicia co n 2008/0083.

    43 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Rhinolophus ferrumequinum Autctono Palertica meridional Includa VU IE -

    Rhinolophus hipposiderosAutctono Palertica Includa VU IE -

    Rhinolophus euryaleAutctono Palertica meridional Includa VU IE -

    FAMILIA: VESPERTILIONIDAE

    Myotis bechstenii Autctono Palertica Includa VU IE EN

    Myotis emarginatus Autctono Palertica Includa VU IE -

    Myotis nattereri Autctono Palertica Non includa IE IE -

    Myotis myotis Autctono Europea meridional Includa VU IE -

    Myotis daubentoni Autctono Palertica Non includa IE IE -

    Pipistrellus pipistrellusAutctono Europea e norte de frica Non includa IE IE -

    Nyctalus leisleri Autctono Palertica Non includa IE IE -

    Eptesicus serotinus Autctono Palertica Non includa IE IE -

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    44/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita no Rexistro de Entidades de Carcter Ambiental da ComunidadeAutnoma de Galicia co n 2008/0083.

    44 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Barbastella barbastellusAutctono Palertica Includa IE IE -

    Plecotus auritus Autctono Eurasia Non includa IE IE -

    Plecotus austriacus Autctono Eurasia e norte de frica Non includa IE IE -

    ESPECIE CARCTER CATEGORA BIOXEOGRFICA DIRECTIVA 92/43/CEECATEGORA DE AMEAZA

    C.G.E.A. C.N.E.A LIBRO VERMELLO

    ORDE: CARNIVORA

    FAMILIA: CANIDAE

    Vulpes vulpes Autctono Holrtica Non includa - - LC

    FAMILIA: MUSTELIDAE

    Mustela nivalis Autctono Palertica Non includa - - DD

    Mustela erminea Autctono circumboreal Non includa IE IE VU

    Mustela putorius Autctono Palertica Non includa - - NT

    Mustela vison Alctono Norteamrica Non includa - - NE

    Martes foina Autctona Palertica meridional Non includa - - LC

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    45/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita no Rexistro de Entidades de Carcter Ambiental da ComunidadeAutnoma de Galicia co n 2008/0083.

    45 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Meles meles Autctono Palertica Non includa - - LC

    Lutra lutra Autctono Palertica Includa IE IE NT

    FAMILIA: VIVERRIDAE

    Genetta genetta Autctono - Non includa - - LCORDE: ARTIODACTYLA

    FAMILIA: SUIDAE

    Sus scrofa Autctono Palertica Non includa - - LC

    ORDE: RODENTIA

    FAMILIA: SCIURIDAE

    Sciurus vulgaris Autctono Palertica Non includa - - LC

    FAMILIA: MURIDAE

    Apodemus sylvaticus Autctono Palertica Non includa - - LC

    Rattus rattus Autctono - Non includa - - DD

    Rattus norvegicus Alctono - Non includa - - NE

    Mus domesticus Autctono Palertica Non includa - - LC

    Arvicola sapidus

    Autctono Endemismo galo-ibrico Non includa - - VU

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    46/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita no Rexistro de Entidades de Carcter Ambiental da ComunidadeAutnoma de Galicia co n 2008/0083.

    46 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Microtus agrestis Autctono Eurasia Non includa - - LC

    Microtus lusitanicus Autctono Endemismo ibrico Non includa - - LC

    FAMILIA: GLIRIDAE

    Eliomys quercinus Autctono Palertica Non includa - - LCORDE: LAGOMORPHA

    FAMILIA: LEPORIDAE

    Oryctolagus cuniculusAutctono Endemismo ibrico Non includa - - LC

    Tboa n 3. Especies de mamferos presentes na zona de estudo, ADE do Morrazo. Elaboracin propia.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    47/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    47 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    Atopamos 41 especies, que inclen insectvoros, quirpteros, carnvoros,artiodctilos e roedores. Con respecto singularidade na zona atopamos dousendemismos ibricos o rato de almizcre (Galemys pyrenaicus) e a corta dosprados (Microtus lusitanicus).

    e. Representatividade da herpetofauna e mastofauna na zona de estudo.

    O listado de vertebrados presentes na rea de estudio (excludos peixes eaves) est constitudo por 69 especies. Neste catlogo inclense 12 especies

    de anfibios, 16 rptiles e 41 mamferos.

    Na tboa nmero 4 detallase o nmero de especies presentes na rea deestudio e a proporcin que supn respecto fauna presente en Galicia.

    N ESPECIES ZONA DE ESTUDO GALICIA PORCENTAXE

    Anfibios 12 14 85,71%

    Rptiles 16 26 61,54%

    Mamferos 41 59 69,49%

    TOTAL 69 99 69,69%

    Tboa n 4. Nmero de especies inventariadas na zona de estudo eproporcin respecto herpetofauna e mastofauna presentes en Galicia.Elaboracin propia.

    O exposto contrad frontalmente o indicado polo promotor na pxina 73Teniendo en cuenta los aspectos antes comentados, se puede afirmar que lazona de estudio tiene un valor natural poco relevate, en particular por lo que a

    la vegetacin () se refiere, con escasos hbitats de la directiva y pocas

    especies importantes desde el punto de vista de la conservacin. E tamnonde se afirma na pxina 73 que En conjunto la valoracin ambiental () se

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    48/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    48 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    considera como media-baja, consecuencia () de la relativa escasacomunidad zoolgica.

    Claramente observamos que o equipo redactor do documento de EIAcontratado polo promotor do proxecto ten enormes carencias no campo dasciencias matemticas, nica explicacin posible para que interpreten que o69,69% das especies de vertebrados (sen analizar as aves, o que aumentaraese porcentaxe) con representacin en Galicia se atopen na zona de estudosexa relativa escasa comunidad zoolgica ou comunidad de mamferos

    relativamente pobre. Outra explicacin para as carencias mostradas poloequipo redactor a explica o novelista estadounidense Upton Sinclair nunha dassas frases clebres Es difcil hacer que un hombre entienda algo cuando susalario depende de que no lo entienda.

    f. Aniquilacin da fauna vertebrada illada nos ros do Morrazo

    A existencia no Morrazo de pequenos cursos de auga, sen conexin coasgrandes cuncas fluviais, implica que estes ecosistemas deben considerarse

    (polo seu funcionamento) como illas nas que as poboacins de vertebradospresentes son xenticamente diferentes s do resto do pas.

    A afeccin das obras da va de alta capacidade do Morrazo provocaron aextincin de poboacins do peixe Chondrostoma arcasii en multitude deregatos sen posibilidade de recolonizacin actual polo seu illamento. Agorapretendese actuar de forma similar nos escasos regatos que non se vironafectados pola citada va, cun resultado similar.

    O que no EIA se considera como un demrito (ou escaso valor) debe

    considerarse como un ecosistema moi frxil polo seu illamento, mis anda, deconservacin prioritario, xa que afectara ao ecosistema do rato de almizcre(Galemys pyrenaicus).

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    49/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    49 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    g. Presenza na zona de estudo de especies de morcegos de enormeinterese.

    Mencin especial precisan os morcegos presentes nesta rea. No Morrazoatopronse 20 das 23 especies presentes en Galicia.

    Dentro da orde dos morcegos, son os de ferradura os que maior retrocesoestn a sufrir a nivel europeo, debido a sa vulnerabilidade. por iso que moiimportante a proteccin das reas de alimentacin refuxio al onde anda seconservan poboacins, como o caso da zona que tratamos. Esta regresinest a acontecer na maior parte dos morcegos, por iso, estn estritamenteprotexidos na lexislacin galega, espaola e europea.

    Anda que todos os morcegos son importantes dende o punto de vista daconservacin, no espazo da ADE do Morrazo podemos destacar algunhasespecies que contan con moi poucas localidades a nivel galego. Este o casodo morcego da fraga (Barbastella barbastellus), especie que voa por enribado dosel arbreo debido ao seu patrn de caza, o que o converte nunha

    especie vulnerable perante os aeroxeneradores. Ademais na zona foicomprobada a sa reproducin polo que se trata dun rea especialmenteinteresante para a especie xa que hai moi poucos datos de reproducin para aespecie en Galicia. O nctulo pequeno (Nyctalus leisleri) outra das especiesde importancia presentes na zona, xa que constite a nica localidadereprodutora da provincia de Pontevedra e das escassimas de Galicia (s seatoparon femias reprodutoras en Ancares e Courel a maiores destas). Peromis importante , se cabe, que se trata dunha das especies mis afectadapola instalacin de aeroxeneradores (como amosa a bibliografa), xa que voa

    moi por riba do dosel arboro, con voos retilneos e veloces e, polo tanto,pouco maniobrables. unha das especies que xa foi atopada morta en variosparques elicos de Galicia e que conta con moi boas poboacins na zona. Omorcego de ferradura mediterrneo (Rhinolophus euryale), o morcegoorelludo cincento (Plecotus austriacus) ou o morcego rateiro forestal (Myotisbechsteinii) son outras das especies interesantes presentes na rea.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    50/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    50 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    No caso do morcego rateiro forestal (Myotis bechsteinii) trtase da nicapoboacin reprodutora coecida en Galicia e das mis grandes doEstado. A especie est catalogada como Vulnerable no Catlogo Galego deEspecies Ameazadas e includa nos Anexos II e IV da Directiva Hbitats, ascomo considerado EN PELIGRO DE EXTINCIN no Libro Vermello dosVertebrados de Espaa (1992) e VULNERABLE na Lista Vermella da UICN(2000). Ademais a SECEMU (Sociedad Espaola para la Conservacin y elEstudio de los Murcilagos), proponna como EN PELIGRO DE EXTINCIN.Por ltimo, tamn est includo no Anexo II do Convenio de Berna e no AnexoII do Convenio de Bonn. Queda sobradamente probado a sa importancia contal cantidade de proteccins en tratados internacionais, estatais e nacionaispero hai que dicir que est considerado como un morcego extramadamenteraro e escaso a nivel europeo do que tan s hai unhas poucas citas dispersaspor toda Espaa.

    En realidade, dez dos catorce quirpteros presentes na ADE estn includos noAnexo IV da Directiva 92/43/CEE (Directiva Hbitat), que as cataloga como deinterese comunitario, o cal procura unha proteccin e conservacin estrita dos

    exemplares destas especies. Nembargante os morcegos de ferradura(Rhinolophusspp.) e mis o morcego da fraga (Barbastella barbastellus)atpanse includos no Anexo II da Directiva 92/43/CEE, tdalas especiesadheridas a este anexo precisan a creacin de espazos que faciliten a saconservacin. A nivel estatal e nacional os morcegos presentes nos montes doMorrazo estn catalogados como de interese especial no Catlogo Nacionalde Especies Ameazadas (C.N.E.A.) e no Catlogo Galego de EspeciesAmeazadas (C.G.E.A.), o que as fai merecedoras dunha atencin particular enfuncin seu valor cientfico, ecolxico, cultural, ou pola sa singularidade.

    Ao seren especies de hbitos nocturnos precisan de refuxios onde pasar ameirande parte do da sen ser molestados e onde protexerse das condicinsmeteorolxicas adversas dependendo da existencia de buratos nas rbores,casas abandonadas, minas de auga e covas artificiais. Os morcegos sonanimais que estn a sufrir unha perda importantsima de espazo vital.

  • 7/29/2019 ALEGACIONS EsIA Pedras Negras Web Feb 2013

    51/72

    Grupo de anelamento ANDURIA.Entidade Cientfica sen nimo de lucro fundada en 1985. Inscrita noRexistro de Entidades de Carcter Ambiental da Comunidade Autnoma de Galicia co n 2008/0083.

    51 de 72

    O Tobal 35, Cangas (36940-Pontevedra) [email protected] . 645 934 980

    A maior ameaza dos morcegos e o descoecemento da sa bio