55595874 nbr 06473 2003 cal virgem e cal hidratada analise quimica

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    Sede:Rio de Janeiro

    Av. Treze de Maio, 13/28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (21) 3974-2300Fax: (21) 2240-8249/2220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    ABNT - AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 2003,ABNTAssociao Brasileira deNormas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    MAIO 2003 NBR 6473

    Cal virgem e cal hidratada - Anlisequmica

    Palavra-chave: Cal 31 pginas

    Sumrio

    Prefcio

    1 Objetivo2 Referncia normativa3Aparelhagem4Amostra5 Reagentes6 Execuo do ensaio7 Mtodos de referncia - Anlise qumicaANEXOSAEsquema do sistema de determinao de anidrido carbnicoBCorreo de volume gasoso em funo da temperatura e pressoCExemplos de clculos de CO2com aplicao dos dados do anexo B

    Prefcio

    A ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial

    (ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas

    fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entre

    os associados da ABNT e demais interessados.

    Esta Norma contm os anexos A e B, de carter normativo, e o anexo C, de carter informativo.

    1 Objetivo

    Esta Norma prescreve os mtodos para as determinaes de umidade, perda ao fogo, slica mais resduo insolvel, xido

    de alumnio, xido frrico, xido de clcio total, xido de magnsio total, anidrido sulfrico, anidrido carbnico, xido de

    mangans total, anidrido fosfrico e xido de clcio disponvel em cal virgem e cal hidratada.

    Origem: Projeto NBR 6473:2002ABNT/CB-18 - Comit Brasileiro de Cimento, Concreto e AgregadosCE-18:406.02 - Comisso de Estudo de Mtodos de Ensaios de Cal Virgem eCal Hidratada

    NBR 6473 - Caustic lime and hydrated lime - Chemical analysisDescriptor: LimeEsta Norma substitui a NBR 6473:1996Vlida a partir de 30.06.2003

    Cpia no autorizada

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    NBR 6473:20032

    2 Referncias normativas

    A norma relacionada a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta

    Norma. A edio indicada estava em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso,

    recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usar a edio mais

    recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    NBR 6471:1998 - Cal virgem e cal hidratada - Retirada e preparao de amostra - Procedimento

    3 Aparelhagem1)

    A aparelhagem necessria execuo do ensaio a seguinte:

    a) balana analtica com resoluo de 0,1mg;

    b) agitador com barra magntica;

    c) peagmetro;

    d) buretas com resoluo mxima de 0,05 cm3;

    e) barmetro;

    f) banho-maria;

    g) celas de absoro de quartzo ou vidro de 1 cm de caminho ptico;

    h) chapa eltrica;

    i) espectrocolormetro;

    j) espectrofotmetro;

    k) espectrofotmetro de absoro atmica;

    l) estufa para temperaturas de at 110C;

    m) forno tubular para descarbonatao trmica ;

    n) forno de combusto determinador de carbono;

    o) forno tubular para temperaturas de at 1 000C;

    p) forno-mufla para temperaturas de at 1 200C;

    q) microbureta;

    r) pipetas volumtricas de 50 cm3e 100 cm

    3;

    s) termmetro com resoluo de 0,1C;

    t) equipamentos, utenslios e acessrios comuns aos laboratrios de qumica.

    4 Amostra

    As amostras destinadas anlise qumica devem satisfazer as condies da NBR 6471.

    5 Reagentes

    5.1 gua, reagentes e solues

    A gua referida nesta Norma destilada ou deionizada. Os reagentes so puros para anlise (p.a). Os reagentes e

    solues utilizados so os seguintes:

    1) acelerador de cobre, estanho ou tungstnio;

    2) cido fluordrico com densidade aproximada de d = 1,13 g/cm3e 40%;

    3) cido clordrico com densidade aproximada de d = 1,17 g/cm3e 37%;

    4) cido fosfrico com densidade aproximada de d = 1,71 g/cm3e 85%;

    5) cido molbdico;

    ________________1)

    Equipamento a ser utilizado nas determinaes das massas de amostras e reagentes qumicos, que devem ser anotadas com resoluo

    de 0,1 mg.

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    NBR 6473:2003 3

    6) cido ntrico (HNO3) com densidade aproximada de d = 1,40 g/cm3; 0,1 N e 2%;

    7) cido perclrico (HClO4) aproximadamente a 70%;

    8) cido sulfrico (H2SO4) concentrado com densidade aproximada de d = 1,84 g/cm3e 96%;

    9) cido sulfossaliclico;

    10) cido tartrico a 10%;

    11) azul-de-hidroxinaftol;

    12) azul-de-metilatimol;

    13) alaranjado-de-metila;

    14) biftalato de potssio;

    15) calcena;

    16) calcon;

    17) carbonato de clcio (CaCO3);

    18) carbonato de sdio (Na2CO3);

    19) cloreto de sdio (NaCl);

    20) cloreto de amnio (NH4Cl);

    21) cloreto de brio (BaCl2);

    22) difosfato de amnio (NH4H2PO4);

    23) etanol absoluto ou lcool etlico absoluto (C2H5OH);

    24) fosfato monobsico de potssio (KH2PO4);

    25) fenolftalena;

    26) hidrxido de amnio (NH4OH) com densidade aproximada de d = 0,91g/cm3e 25%;

    27) hidrxido de potssio (KOH);

    28) hidrxido de sdio 0,1N;

    29) indicador alaranjado-de-metila;

    30) metaperiodato de potssio (KlO4);

    31) molibdato de amnio (NH4)6Mo7O24.4H2O;

    32) murexida;

    33) monofosfato de amnio [(NH4)2HPO4];

    34) negro-de-eriocromo-T;

    35) nitrato de potssio (KNO3) a 2%;

    36) nitrato de amnio (NH4NO3);

    37) nitrato de prata (AgNO3);

    38) nitrognio N2 (de elevada pureza);

    39) oxalato de clcio (CaC2O4);

    40) oxalato de amnio [(NH4 )2C2O4)];

    41) oxalato de sdio (Na2C2O4);

    42) padro de carbono e enxofre com qualidade reconhecida (certificado);

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    NBR 6473:20034

    43) permanganato de potssio (KMnO4);

    44) persulfato de amnio [(NH4 )2S2O8)];

    45) purificador de gases, conforme recomendaes do fabricante do equipamento;

    46) sacarose;

    47) sulfato de cobre pentaidratado (CuSO4.5H2O);

    48) soluo alcolica de fenolftalena a 1%;

    49) soluo de acetato de amnio 1:1;

    50) soluo de cido actico 1:1;

    51) solues de cido clordrico (HCl) 1:1, 1:3, 1:10, 1:99 e 0,5 N;

    52) solues de cido ntrico 1:1 e 1:3;

    53) solues de cido sulfrico 1:1, 1:19 e aproximadamente 0,1 N;

    54) soluo de alaranjado-de-metila, aproximadamente a 0,1%;

    55) soluo de carbonato de sdio (Na2CO3) aproximadamente 0,05 N;

    56) soluo de cloreto de brio (BaCl2), aproximadamente a 10%;

    57) soluo de cloreto de sdio (NaCl), aproximadamente a 10%;

    58) soluo de fenolftalena, aproximadamente a 1%;

    59) soluo de fluoreto de sdio a 2% (NaF);

    60) soluo de vermelho-de-metila 0,1%;

    61) soluo de hidrxido de sdio (NaOH) aproximadamente 0,1 N;

    62) soluo de hidrxido de potssio (KOH) aproximadamente a 20% e 30%;

    63) soluo de hidrxido de amnio, aproximadamente 1:1 e 1:19;

    64) soluo-estoque de 1 000 ppm (1 000 mg/dm3) de mangans;

    65) soluo de 100 ppm (100 mg/dm3) de mangans;

    66) soluo indicadora de cido sulfossaliclico aproximadamente a 1,5%;

    67) soluo indicadora piridil 2-azo 1-naftol (PAN), aproximadamente a 0,1%;

    68) soluo de monofosfato de amnio (NH4)2HPO4, aproximadamente a 20%;

    69) soluo de nitrato de amnio a 2%;

    70) soluo de nitrato de prata a 1%;

    71) soluo de nitrito de sdio (NaNO2) a 5%;

    72) soluo de nitromolibdato de amnio;

    73) soluo de xido de lantnio (La2O3);

    74) soluo-padro de cloreto de clcio, (CaCl2 ) a 0,025 M;

    75) soluo-padro de anidrido fosfrico;

    76) soluo de permanganato de potssio 0,3 N e 2,5%;

    77) soluo prpura de ftalena;

    78) soluo de sal dissdico do cido etilenodiaminotetractico (EDTA) a 0,025 M;

    79) soluo saturada de oxalato de amnio;

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    NBR 6473:2003 5

    80) soluo de trietanolamina, aproximadamente a 20% e 30%;

    81) soluo de vanadomolibdato de amnio [(NH4)6Mo7O24.4H2O + NH4VO3];

    82) soluo verde de -naftol;

    83) sulfato de mangans II monoidratado (MnSO4.H2O);

    84) sulfato ferroso a 10%;

    85) timolftalena;

    86) vanadato de amnio (NH4VO3);

    87) vermelho-de-metila.

    5.2 Preparaes das solues e indicadores

    5.2.1 Soluo de cido clordrico 1:1

    Colocar em um bquer aproximadamente 500 cm3 de gua e adicionar aproximadamente 500 cm

    3 de cido clordrico.

    Homogeneizar.

    5.2.2 Soluo de cido clordrico 1:3

    Colocar em um bquer aproximadamente 900 cm3 de gua e adicionar aproximadamente 300 cm

    3 de cido clordrico.

    Homogeneizar.

    5.2.3 Soluo de cido clordrico 1:10

    Colocar em um bquer aproximadamente 1 000 cm3de gua e adicionar aproximadamente 100 cm

    3de cido clordrico.

    Homogeneizar.

    5.2.4 Soluo de cido clordrico 1:99

    Colocar em um bquer aproximadamente 990 cm3 de gua e adicionar aproximadamente 10 cm

    3 de cido clordrico.

    Homogeneizar.

    5.2.5 Soluo de cido actico 1:1

    Colocar em um bquer aproximadamente 500 cm3 de gua e adicionar aproximadamente 500 cm

    3 de cido actico.

    Homogeneizar.

    5.2.6 Soluo de cido tartrico a 10%

    Colocar em um bquer aproximadamente 10 g de cido tartrico, dissolver com um pouco de gua, transferir para um balo

    volumtrico de 100 cm3e completar o volume com gua. Homogeneizar.

    5.2.7 Soluo de acetato de amnio 1:1

    Colocar em um bquer aproximadamente 250 g de acetato de amnio e acrescentar aproximadamente 250 cm3de gua.

    Homogeneizar.

    5.2.8 Soluo-padro carbonato de sdio 0,05 N

    Dissolver e diluir 2,6497 g de carbonato de sdio seco [em estufa a (110 5)C por 2 h], em um balo volumtrico de 1 L e

    completar o volume com gua. Homogeneizar.

    5.2.9 Soluo padronizada de hidrxido de sdio 0,1 N

    5.2.9.1 Preparao

    Dissolver e diluir aproximadamente 4 g de NaOH em gua isenta de gs carbnico at completar 1 000 cm3de soluo em

    balo volumtrico.

    5.2.9.2 Padronizao

    Padronizar a soluo de NaOH com (0,5000 0,0100)g (m1) de biftalato de potssio, seco em estufa a (105 5)C por 2 h,

    dissolvido em aproximadamente 100 cm3de gua, e titular com a soluo de NaOH, utilizando fenolftalena 1g/dm

    3como

    indicador. O ponto de equivalncia atingido quando a colorao rsea tornar-se persistente. Anotar o volume gasto (V1)da soluo.

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    NBR 6473:20036

    5.2.9.3 Clculo

    Calcular a normalidade (NNaOH) e o fator de correo (FNaOH) da soluo de NaOH, como segue:

    1

    1NaOH

    x0,2042 V

    MN =

    0,1

    NaOHNaOH

    N

    F =

    onde:

    NNaOH a normalidade do NaOH;

    M1 a massa de biftalato de potssio, em gramas;

    V1 o volume de NaOH 0,1 N gasto na titulao, em centmetros cbicos.

    5.2.10 Soluo de cido ntrico 1:1

    Colocar em um bquer aproximadamente 50 cm3de gua e acrescentar, vagarosamente, aproximadamente 50 cm

    3de

    cido ntrico. Homogeneizar.

    5.2.11 Soluo de cido ntrico 1:3

    Colocar em um bquer aproximadamente 75 cm3de gua e acrescentar, vagarosamente, aproximadamente 25 cm

    3de

    cido ntrico. Homogeneizar.

    5.2.12 Soluo de cido sulfrico 1:1

    Colocar em um bquer aproximadamente 50 cm3

    de gua e acrescentar, vagarosamente, aproximadamente 50 cm3de

    cido sulfrico. Homogeneizar.

    5.2.13 Soluo de cido sulfrico 1:19

    Colocar em um bquer aproximadamente 95 cm3

    de gua e acrescentar, vagarosamente, aproximadamente 5 cm3 de

    cido sulfrico. Homogeneizar.

    5.2.14 Soluo de cido sulfrico 0,1 N

    5.2.14.1 Preparao

    Colocar em um balo volumtrico aproximadamente 500 cm3de gua e adicionar, cuidadosamente, aproximadamente 2,6

    cm3de cido sulfrico. Resfriar a soluo e completar para 1 000 cm

    3. Homogeneizar.

    5.2.14.2 Padronizao

    Padronizar a soluo de cido sulfrico com aproximadamente 0,1500 g (m2) de carbonato de sdio, previamente seco

    em estufa a (265 5)C por 2 h, dissolvido em aproximadamente 200 cm3de gua. A titulao deve ser processada com

    a soluo de cido sulfrico, usando-se alaranjado-de-metila (0,1%) como indicador. O ponto de equivalncia atingido

    quando a colorao vermelha tornar-se persistente. Anotar o volume de cido sulfrico consumido (V2).

    5.2.14.3 Clculo

    Calcular a normalidade (4

    SO2

    HN ) e o fator (

    4SO

    2HF ) da soluo de H2SO4, como segue:

    52,995x2

    2

    4SO

    2H V

    MN =

    0,1

    4SO

    2H

    NF =

    onde:

    M2 a massa de carbonato de sdio (Na2CO3), em gramas;

    V2 o volume de cido sulfrico gasto na titulao, em centmetros cbicos;

    52,995 o equivalente-grama de carbonato de sdio (Na2CO3).

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    NBR 6473:2003 7

    5.2.15 Soluo de alaranjado-de-metila a 0,1%

    Colocar em um bquer aproximadamente 5 mg de alaranjado-de-metila e aproximadamente 50 cm3 de gua.

    Homogeneizar.

    5.2.16 Soluo de prpura de ftalena

    Colocar em um bquer aproximadamente 50 mg de prpura de ftalena, aproximadamente 25 cm3 de trietanolamina e

    aproximadamente 25 cm3de gua. Homogeneizar.

    5.2.17 Soluo de fluoreto de sdioDissolver e diluir aproximadamente 1 g de fluoreto de sdio, at perfazer aproximadamente 50 cm

    3de soluo.

    5.2.18 Soluo de hidrxido de amnio 1:1

    Colocar em um bquer aproximadamente 500 cm3de gua e adicionar aproximadamente 500 cm

    3de hidrxido de amnio.

    Homogeneizar.

    5.2.19 Soluo de hidrxido de amnio 1:19

    Colocar em um bquer aproximadamente 950 cm3de gua e adicionar aproximadamente 50 cm

    3de hidrxido de amnio.

    Homogeneizar.

    5.2.20 Soluo de hidrxido de potssio a 20%

    Dissolver aproximadamente 200 g de hidrxido de potssio em um bquer, resfriar e transferir para um balo volumtrico

    de 1 000 cm3e completar o volume. Homogeneizar.

    5.2.21 Soluo de hidrxido de potssio a 30%

    Dissolver aproximadamente 300 g de hidrxido de potssio em um bquer, resfriar e transferir para um balo volumtrico

    de 1 000 cm3e completar o volume. Homogeneizar.

    5.2.22 Soluo de nitromolibdato de amnio

    5.2.22.1 Soluo A

    Pesar 100 g de cido molbdico ou aproximadamente 104 g de molibdato de amnio e adicionar em 240 cm3 de gua.

    Adicionar, sob agitao constante, 140 cm3de hidrxido de amnio. Aps dissoluo do reagente, filtrar a soluo e juntar

    60 cm3de cido ntrico. Homogeneizar e deixar esfriar.

    5.2.22.2 Soluo B

    Misturar 960 cm3de gua e 400 cm3cido ntrico.

    5.2.22.3 Procedimento

    Misturar as solues frias A e B, adicionando a soluo A soluo B e agitando constantemente. Juntar 0,1 g deNH4HPO4 ou NH4H2PO4 (tem a funo de precipitar eventuais impurezas dos reagentes, como nitromolibdato). Agitar edeixar em repouso durante aproximadamente 24 h. Usar somente o sobrenadante (soluo lmpida), aps a decantao.

    5.2.23 Soluo de nitrato de prata 1%

    Colocar em um bquer aproximadamente 1 g de nitrato de prata em aproximadamente 100 cm3de gua. Homogeneizar.

    5.2.24 Soluo de nitrato de potssio 1%

    Colocar em um bquer aproximadamente 1 g de nitrato de potssio em aproximadamente 100 cm3de gua. Homogeneizar.

    5.2.25 Soluo de nitrato de amnio 2%

    Transferir aproximadamente 20 g de nitrato de amnio para um balo volumtrico com auxlio de gua e dissolver at

    perfazer 1 000 cm3 de soluo. Homogeneizar. Adicionar uma ou duas gotas de vermelho-de-metila e neutralizar com

    hidrxido de amnio/cido clordrico.

    5.2.26 Soluo de nitrito de sdio 5%

    Colocar em um bquer aproximadamente 0,5 g de nitrito de sdio em aproximadamente 10 cm3de gua. Homogeneizar.

    5.2.27 Soluo-estoque de 1 000 ppm (1 000 mg/dm3) de mangans

    Transferir (3,0764 0,0001) g de sulfato de mangans II monoidratado (MnSO4.H20), seco em estufa a (110 5)C por1 h, para balo volumtrico de 1 000 cm

    3e dissolver com gua. Adicionar aproximadamente 5 cm

    3de soluo de cido

    clordrico 1:1 e completar o volume com gua. Homogeneizar.2), 3).

    ________________

    2) Opcionalmente, podem ser usados padres de mangans comercializados, por exemplo, soluo de 1 000 ppm ou ampolas para

    preparao de soluo. No caso de ampolas, preparar a soluo referente ao padro desejado, conforme instrues do fornecedor.

    3)As solues-estoque, bem como as solues diludas obtidas a partir destas, devem ser armazenadas em frascos de polietileno ou

    polipropileno e conservadas bem fechadas.

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    NBR 6473:20038

    5.2.28 Soluo-me de 100 ppm (100 mg/dm3) de mangans

    Transferir 100 cm3da soluo-estoque de 1 000 mg/dm

    3(5.2.27) para balo volumtrico de 1 000 cm

    3e completar com

    gua. Homogeneizar.4)

    5.2.29 Soluo para curva de calibrao de anidrido fosfrico (P2O5)

    5.2.29.1 Soluo-estoque de 500 ppm de anidrido fosfrico (P2O5)

    Pesar g100xpureza%

    0,9588 de fosfato monobsico de potssio. Dissolver e diluir com H2O a 1 000 cm3 em um balo

    volumtrico. Homogeneizar.

    5.2.29.2 Soluo-me de 50 ppm de anidrido fosfrico (P2O5)

    Da soluo preparada no item anterior (500 mg/dm3), retirar uma alquota de 100 cm

    3, transferir para balo de 1 000 cm

    3

    e completar o volume. Homogeneizar.

    5.2.29.3 Solues-padro de anidrido fosfrico (P2O5) para construo da curva de calibrao

    Transferir para bales volumtricos de 100 cm3, com auxlio de uma bureta, alquotas de 2,0 cm

    3; 4,0 cm

    3; 6,0 cm

    3;

    8,0 cm3; 10,0 cm

    3; 12,0 cm

    3; 14,0 cm

    3; 16,0 cm

    3, 18,0 cm

    3e 20,0 cm

    3da soluo-me de anidrido fosfrico (5.2.29.2).

    Acrescentar um balo de 100 cm3 sem adio de alquota como branco. Adicionar em cada balo aproximadamente

    15 cm3

    da soluo de vanadomolibdato de amnio, deixar em repouso por aproximadamente 30 min e completar ovolume. Homogeneizar.

    As solues contm respectivamente 0,0 (branco); 1,0 mg; 2,0 mg; 3,0 mg; 4,0 mg; 5,0 mg; 6,0 mg; 7,0 mg; 8,0 mg;

    9,0 mg; 10,0 mg/dm3de anidrido fosfrico.

    Construir o grfico absorbncia (A) x concentrao (C) (mg/dm3).

    5.2.30 Soluo de xido de lantnio (La2O3) - 50 000 ppm (mg La/dm3)

    Dissolver 58,6 g de xido de lantnio em 800 cm3de gua, acrescentando-se 100 cm

    3de HCl concentrado. Aquecer para

    facilitar a solubilizao, filtrar se necessrio. Recolher em balo volumtrico de 1 000 cm3, resfriar e completar o volume.

    5.2.31 Soluo de permanganato de potssio 0,3 N

    5.2.31.1 PreparaoDissolver e diluir aproximadamente 10 g de KMnO4em gua e completar 1 L de soluo em balo volumtrico. Aps uma

    semana de repouso, filtrar a parte insolvel usando funil de vidro sinterizado ou l de vidro como meio filtrante. A soluo

    deve ser mantida em recipiente de vidro de cor mbar.

    5.2.31.2 Padronizao

    Padronizar a soluo de KMnO4com aproximadamente 0,6 g de oxalato de sdio, seco em estufa (105 5)C por 2 h,dissolvido em aproximadamente 200 cm

    3 de gua e mais aproximadamente 10 cm

    3de H2SO41:1. A titulao deve ser

    processada mantendo-se a temperatura entre 70C e 80C com agitao constante. O ponto de equivalncia atingido

    quando a colorao rsea tornar-se persistente. Anotar o volume (V3) e a temperatura ambiente durante a titulao.

    5.2.31.3 Clculo

    Calcular o fator da soluo de KMnO4, como segue:

    3

    3

    4KMnO x134,02

    56,08x

    V

    MF =

    onde:

    4KMnOF o fator da soluo de KMnO4;

    M3 a massa de oxalato de sdio, em gramas;

    V3 o volume de permanganato de potssio gasto na titulao, em centmetros cbicos.

    5.2.32 Soluo de permanganato de potssio 2,5%

    Colocar em um bquer aproximadamente 2,5 g de permanganato de potssio, transferir para um balo volumtrico de

    100 cm3e completar o volume com gua. Homogeneizar.

    ________________4)

    Opcionalmente, pode ser usado padro de 100 ppm comercializado.

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    NBR 6473:2003 9

    5.2.33 Soluo de monofosfato de amnio 20%

    Transferir aproximadamente 200 g de monofosfato de amnio para um balo volumtrico com auxlio de gua e dissolver

    at perfazer 1 000 cm3de soluo. Homogeneizar.

    5.2.34 Soluo saturada de oxalato de amnio

    Em um bquer contendo aproximadamente 1 000 cm3de gua adicionar aproximadamente 60 g de oxalato de amnio.

    Homogeneizar.

    5.2.35 Soluo de sulfato ferroso a 10%

    Colocar em um bquer aproximadamente 10 g de sulfato ferroso, transferir para um balo volumtrico de 100 cm3 e

    completar o volume com gua. Homogeneizar.

    5.2.36 Solues de trietanolamina

    5.2.36.1 Soluo de trietanolamina a 20%

    Colocar em um bquer aproximadamente 800 cm3de gua e aproximadamente 200 cm

    3de trietanolamina. Homogeneizar.

    5.2.36.2 Trietanolamina a 30%

    Colocar em um bquer aproximadamente 700 cm3de gua e aproximadamente 300 cm

    3de trietanolamina. Homogeneizar.

    5.2.37 Soluo de vanadomolibdato de amnio

    Dissolver aproximadamente 0,25 g de vanadato de amnio em aproximadamente 75 cm3de gua e adicionar lentamente

    aproximadamente 35 cm3 de cido ntrico (soluo A). Preparar, separadamente, aproximadamente 100 cm

    3 de uma

    soluo a 10% de molibdato de amnio (soluo B). Misturar a soluo B sobre a soluo A antes do uso e diluir a 250 cm3.

    5.2.38 Soluo de verde de -naftol

    Colocar em um bquer aproximadamente 50 mg de verde de -naftol, aproximadamente 25 cm3 de trietanolamina e

    aproximadamente 25 cm3de gua. Homogeneizar.

    5.2.39 Indicadores para o clcio

    Opo a)Calcon

    Dissolver aproximadamente 0,6 g de calcon em aproximadamente 100 cm3de etanol. Homogeneizar.

    Opo b)Calcena

    Triturar em almofariz aproximadamente 6 g de nitrato de potssio, aproximadamente 0,06 g de calcena e

    aproximadamente 0,036 g de timolftalena, e passar em peneira ABNT n 100 (0,150 mm). Manter em frasco escuro.

    Opo c)Azul-de-hidroxinaftol

    Dissolver aproximadamente 1 g de azul-de-hidroxinaftol em aproximadamente 100 cm3de soluo de trietanolamina a 50%.

    Homogeneizar.

    5.2.40 Indicadores para o magnsio

    Opo a)Negro-de-eriocromo-T

    Dissolver aproximadamente 0,50 g de negro-de-eriocromo-T em aproximadamente 50 cm3 de etanol e acrescentar

    aproximadamente 20 g de cloreto de sdio, dissolvendo o mximo possvel.5)

    Opo b)Azul-de-metilatimol

    Misturar e pulverizar em almofariz aproximadamente 0,1 g de azul-de-metilatimol e aproximadamente 10 g de nitrato de

    potssio.5)

    Opo c)Indicador misto

    Misturar aproximadamente 50 cm3 de soluo de prpura de ftalena (5.2.16), aproximadamente 15 cm

    3 de soluo de

    verde de -naftol (5.2.38) e aproximadamente 10 cm3de soluo de alaranjado-de-metila (5.2.15). Homogeneizar.

    5)

    5.2.41 Indicador para o ferro

    Dissolver aproximadamente 1,5 g de cido sulfossaliclico em aproximadamente 100 cm3de gua. Homogeneizar.

    ________________5)

    a) Negro-de-eriocromo-T - utilizar aproximadamente cinco gotas da soluo. Viragem do rosa-vinhoso para azul-lmpido.

    b) Azul-de-metilatimol - utilizar uma ponta de esptula (aproximadamente 5 mg) do indicador. Viragem azul-lmpido para incolor.

    c) Indicador misto - utilizar aproximadamente oito gotas. Viragem rosa-vinhoso para o incolor.

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    NBR 6473:200310

    5.2.42 Indicador para o alumnio

    Dissolver aproximadamente 0,05 g de indicador PAN em aproximadamente 50 cm3de etanol. Homogeneizar.

    5.2.43 Complexo de cobre

    Transferir aproximadamente 1,2 g de sulfato de cobre pentaidratado para um balo volumtrico de 100 cm3, completar o

    volume com gua e homogeneizar. Determinar o fator EDTA/sulfato de cobre da seguinte forma:

    a) pipetar 10 cm

    3

    da soluo de sulfato de cobre pentaidratado, colocar em um bquer e diluir para aproximadamente100 cm3;

    b) ajustar o pH com soluo de hidrxido de amnio 1:1 e/ou soluo de cido actico 1:1 para aproximadamente

    10,3. Adicionar indicador murexida;

    c) titular a soluo com EDTA 0,025 M e anotar o volume (V) gasto em centmetros cbicos;

    d) o volume (V) encontrado do EDTA 0,025 M na titulao anterior dever ser adicionado a cada 10 cm3da soluo de

    sulfato de cobre para complex-la6).

    5.2.44 Soluo-padro de cloreto de clcio, 0,025 M

    a) tomar aproximadamente 1 g de carbonato de clcio em cadinho de porcelana ou platina, manter em estufa ou muflaa aproximadamente 230C, por 2 h;

    b) esfriar em dessecador. Pesar 0,6250 g e transferir para um bquer, umedecer com gua e adicionar, lentamente,aproximadamente 7 cm

    3de cido clordrico 1:1;

    c) adicionar aproximadamente 200 cm3de gua e aquecer at fervura. Esfriar e transferir para um balo volumtrico

    de 250 cm3. Acertar o volume com gua. Homogeneizar.

    5.2.45 Soluo de EDTA-Na 0,025 M

    a) em um balo volumtrico de 1 000 cm3, dissolver e avolumar com gua 9,3062 g de EDTA. Esta soluo deve ser

    armazenada em frasco de polietileno;

    b) padronizar a soluo, pipetando 10 cm3da soluo de cloreto de clcio 0,025 M e transferindo-a para um bquer de

    250 cm3. Adicionar 50 cm

    3 de gua e soluo de hidrxido de potssio 20%, at pH 12,5 a 13. Adicionar um dos

    indicadores7)

    e titular com a soluo de EDTA at a mudana da colorao caracterstica;

    c) calcular o fator da soluo pela seguinte equao:

    VF

    10=

    onde:

    F o fator da soluo de EDTA 0,025 M;

    V o volume de EDTA gasto na titulao, em centmetros cbicos.

    5.2.46 Soluo de cloreto de brio a 10%

    Dissolver aproximadamente 100 g de cloreto de brio em gua e diluir a aproximadamente 1 000 cm3. Homogeneizar.

    5.2.47 Soluo de hidrxido de potssio a 20%

    Dissolver aproximadamente 200 g de hidrxido de potssio em gua e diluir a aproximadamente 1 000 cm3. Homogeneizar.

    5.2.48 Soluo de alaranjado-de-metila a 0,1%

    Dissolver aproximadamente 0,1 g de alaranjado-de-metila em gua e diluir a aproximadamente 100 cm3. Homogeneizar.

    5.2.49 Soluo alcolica de alaranjado-de-metila ou vermelho-de-metila, 1 g/dm3

    Dissolver e diluir aproximadamente 0,1 g de alaranjado-de-metila ou vermelho-de-metila em aproximadamente 100 cm3de

    lcool etlico absoluto. Homogeneizar.

    5.2.50 Soluo de cloreto de sdio a 10%

    Dissolver aproximadamente 100 g de cloreto de sdio em gua previamente fervida. Esfriar e diluir a aproximadamente

    1 000 cm3. Adicionar gotas de soluo de alaranjado-de-metila e acidificar com cido sulfrico at colorao vermelha.

    Homogeneizar.________________6)

    O volume de EDTA a ser adicionado tem a finalidade de complexar o cobre, pois se trata de mtodo de titulao indireta.7)

    a) Calcon - utilizar aproximadamente sete gotas da soluo. Viragem do rosa-vinhoso para azul lmpido.

    b) Calcena - utilizar uma ponta de esptula (aproximadamente 5 mg) do indicador. Viragem de verde para rosa.c) Azul-de-hidroxinaftol - utilizar aproximadamente dez gotas. Viragem rosa-vinhoso para azul-limpdo.

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    NBR 6473:2003 11

    5.2.51 Soluo de fenolftalena a 1%

    Dissolver aproximadamente 1 g de fenolftalena em aproximadamente 30 cm3 de gua e aproximadamente 70 cm

    3 de

    etanol. Homogeneizar.

    5.2.52 Soluo alcolica de fenolftalena, 1 g/dm3

    Dissolver e diluir aproximadamente 0,1 g de fenolftalena em etanol, at completar aproximadamente 100 cm3.

    Homogeneizar.

    5.2.53 Soluo de cido clordrico aproximadamente a 0,5 N

    5.2.53.1 Preparao

    Colocar aproximadamente 42 cm3de cido clordrico concentrado em um balo volumtrico de 1 000 cm

    3 e completar o

    volume com gua. Homogeneizar.

    5.2.53.2 Padronizao e clculo do equivalente

    Secar por 2 h a aproximadamente 230C o carbonato de sdio anidro, dissolver 100xpureza

    0,6625gem frasco de Erlenmeyer

    de 250 cm3

    , contendo 100 cm3

    de gua, e titular com HCl 0,5 N, usando alaranjado-de-metila como indicador.

    5.2.53.3 Clculo da normalidade

    V

    MN

    x52,99

    4R=

    5.2.53.4 Clculo

    T

    RHCl N

    NF =

    onde:

    FHCl o fator de correo para a concentrao do cido clordrico;

    NR a normalidade real calculada (5.2.53.3);

    NT a normalidade terica 0,5 N;

    52,99 o equivalente grama de carbonato de sdio anidro;

    V o volume gasto na padronizao, em decmetros cbicos;

    M4 a massa de Na2CO3, em gramas.

    5.2.54 Solues para a curva de calibrao de Mn2O3

    5.2.54.1 Soluo-me de 1 000 ppm de Mn2O3

    Pesar g100xpureza%

    2,1411 de sulfato de mangans II monoidratado (MnSO4.H2O), dissolver em gua, transferir para um

    balo de 1 000 cm3, completar o volume com gua e homogeneizar.

    onde:

    1 cm3da soluo equivale a 1 mg Mn2O3.

    5.2.54.2 Solues-padro de Mn2O3para a curva de calibrao

    Transferir para um bquer de 100 cm3, conforme a tabela 1, alquotas da soluo com auxlio de uma pipeta ou, de

    preferncia utilizando uma microbureta de preciso 0,02 cm3. Adicionar soluo contida em cada bquer aproxima-

    damente 40 cm3 de gua, 6 cm

    3 de cido ntrico, 5 cm

    3 de cido fosfrico e agitar. Adicionar aproximadamente

    0,5 g de metaperiodato de potssio, tomando cuidado para no agitar a soluo. Tampar com um vidro de relgio.

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    NBR 6473:200312

    Tabela 1 - Solues-padro de Mn2O3para a curva de calibrao

    Soluo Alquota da soluo de 1 000 ppm de

    Mn2O3

    cm3

    Concentrao

    mg de Mn2O3/dm3

    (01) 0,2 2,0

    (02) 0,4 4,0

    (03) 0,6 6,0

    (04) 0,8 8,0

    (05) 1,0 10,0

    (06) 1,2 12,0

    (07) 1,4 14,0

    (08) 1,6 16,0

    (09) 1,8 18,0

    (10) 2,0 20,0

    Aquecer as solues, no mximo at 80C, at aparecimento da colorao rsea. Continuar o aquecimento por 30 min.

    Transferir as solues para bales volumtricos de 100 cm3. Esfriar temperatura ambiente, completar o volume com

    gua e homogeneizar.

    5.2.54.3 Soluo em branco

    Utilizar a soluo obtida no ensaio em branco, preparada com as mesmas quantidades de reagentes empregados, para

    acerto de zero de absorbncia ou 100% T (transmitncia).

    5.2.54.4 Curva de calibrao

    5.2.54.4.1Ajustar o colormetro ou espectrofotmetro ao comprimento de onda de 520 nm e acertar o ponto zero deabsorbncia ou 100% T com a soluo em branco.

    5.2.54.4.2 Efetuar as leituras em absorbncia com as solues da tabela 1 e anotar os dados das leituras.

    5.2.54.4.3 Construir o grfico A x C (absorbncia/concentrao, sendo esta ltima dada em mg de Mn2O3/dm3 de

    soluo).

    6 Execuo do ensaio

    6.1 Determinao de umidade da cal hidratada

    6.1.1 Tomar aproximadamente 5 g de amostra (m1), em uma cpsula de porcelana com capacidade de 80 cm3 a

    100 cm3, previamente tarada a (110 5)C, por aproximadamente 15 min (m2).

    6.1.2 Manter em estufa a temperatura de (110 5)C, durante 1 h.

    6.1.3 Retirar e colocar em dessecador. Resfriar por aproximadament e 30 min e determinar a massa (m3).

    6.1.4 Resultado8):A umidade da cal hidratada calculada com aproximao de 0,01% pela equao:

    100x)(

    1

    321

    m

    mmmUmidade

    +=

    onde:

    Umidade a umidade da cal hidratada, em porcentagem;

    m2 a massa da cpsula, em gramas;

    m3 a massa da cpsula mais amostra aps a secagem, em gramas;

    m1 a massa da amostra, em gramas.

    ________________

    8)Quando o resultado for negativo, considera-se zero.

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    NBR 6473:2003 13

    6.2 Determinao da perda ao fogo (PF)

    6.2.1 Tomar aproximadamente 1 g (m4) da amostra, em um cadinho de porcelana ou similar previamente calcinado etarado a (1 000 50)C, por aproximadamente 15 min (m5).

    6.2.2 Calcinar a amostra a (1 000 50)C, durante 45 min a 60 min.

    6.2.3 Esfriar o cadinho com a amostra em dessecador e determinar a massa (m6).

    6.2.4 Resultado:A perda ao fogo (PF) calculada com aproximao de 0,1% pela equao:

    x100)(

    4

    65

    m

    mmPF

    =

    onde:

    PF a perda ao fogo, em porcentagem;

    m5 a massa do cadinho com a amostra antes da calcinao, em gramas;

    m6 a massa do cadinho com a amostra aps a calcinao, em gramas;

    m4 a massa inicial da amostra, em gramas.

    6.3 Determinao da slica mais resduo insolvel (SiO2+ RI)

    6.3.1 Pesar aproximadamente 0,7 g de amostra (m7). Transferir para um bquer de 250 cm3e umedecer.

    6.3.2Adicionar, aos poucos, aproximadamente 10 cm3de cido perclrico e revolver a amostra com um basto de vidropara desfazer os grumos.

    6.3.3 Cobrir o bquer com um vidro de relgio e levar o conjunto a uma chapa eltrica ou similar. Aps o desprendimentode fumos brancos, deixar por aproximadamente mais 10 min.

    6.3.4 Retirar o conjunto da chapa eltrica ou similar e deixar em repouso at atingir a temperatura ambiente.

    6.3.5 Lavar o vidro de relgio, utilizando aproximadamente 50 cm3 de gua quente e adicionar aproximadamente10 cm

    3de soluo de cido clordrico 1:1.

    6.3.6Aquecer o conjunto na chapa eltrica ou similar at ebulio, a gitando a soluo com o auxlio do basto de vidro.Deixar ferver por mais 2 min.

    6.3.7 Retirar o bquer e filtrar a soluo a quente em papel de filtrao mdia, recolhendo o filtrado em um balovolumtrico de 250 cm

    3que j contenha aproximadamente 10 gotas de cido ntrico.

    6.3.8 Lavar o bquer com auxlio de um basto de vidro com ponteira de borracha ou papel de filtro com gua quente atremoo de toda a slica e eliminao de cloretos (teste do nitrato de prata).

    9)

    6.3.9 Deixar esfriar o filtrado at a temperatura ambiente, completar o volume do balo com gua at a marca de250 cm

    3e homogeneizar. Reservar o filtrado para as determinaes posteriores (CaO, MgO, Fe2O3e Al2O3).

    10), 11)

    6.3.10 Retirar o papel de filtro contendo o precipitado (slica mais resduo insolvel), dobrar cuidadosamente e transferirpara um cadinho de porcelana ou platina previamente calcinado e tarado (m8).

    6.3.11 Para cadinho de porcelana recomenda-se secar previamente em estufa a 110C por aproximadamente 30 min.Levar o conjunto ao bico de gs at carbonizar o papel sem inflamar e, em seguida, calcinar em forno-mufla a

    (1 000 50)C, durante 45 min a 60 min.

    ________________9)

    Alguns centmetros cbicos de guas de lavagens devem apresentar, depois de acidulados com HNO3, no mximo ligeira opalescncia

    aps a adio de algumas gotas da soluo AgNO3 a 1%.10)

    Para as determinaes por complexometria de 6.4, 6.5, 6.6 e 6.7, onde est indicado o uso de soluo de EDTA 0,025 M, facultativa autilizao de EDTA 0,01 M ou 0,04 M. Neste caso fazer as devidas correes no fator da soluo de EDTA usada.

    11)O filtrado tambm pode ser obtido executando-se conforme 7.1, utilizando-se uma massa de aproximadamente 0,7 g, recolhendo-se ofiltrado em balo volumtrico de 250cm

    3.

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    NBR 6473:200314

    6.3.12 Deixar esfriar o cadinho em dessecador e determinar a massa (m9).

    6.3.13 Resultado: O teor de slica mais resduo insolvel (SiO2 + RI) calculado com aproximao de 0,01% pelaequao:

    100x)(

    7

    892

    m

    mmRISiO

    =+

    onde:

    SiO2+ RI o xido de silcio + resduo insolvel, em porcentagem;

    m9 a massa do cadinho com o resduo calcinado, em gramas;

    m8 a massa do cadinho, em gramas;

    m7 a massa inicial da amostra, em gramas.

    6.4 Determinao do xido frrico (Fe2O3)

    6.4.1 Pipetar 50 cm3do filtrado obtido na separao da slica + RI (6 .3.9) e transferir para um bquer de 250 cm3.

    6.4.2Adicionar ao filtrado 100 cm3de gua.

    6.4.3 Sob agitao constante, adicionar soluo de acetato de amnio 1:1 , gota a gota at ajustar o pH em 2,0 a 2,5,com auxlio de um peagmetro.

    6.4.4Adicionar 15 gotas da soluo indicadora para o ferro e titular muito lentamente (uma gota em aproximadamente20 s), a temperatura ambiente, com EDTA 0,025 M. A viragem de vermelho para amarelo-plido, podendo ser incolorpara baixas concentraes. Anotar o volume gasto (V1), em centmetros cbicos.

    6.4.5Alternativamente, o volume de EDTA consumido na reao pode ser obtido por meio de titulao colorimtricainstrumental e calculado em funo da inflexo da curva T = f (V), onde V o volume gasto de EDTA e T atransmitncia correspondente.

    6.4.6 Resultado: O teor de xido frrico (Fe2O3) calculado com aproximao de 0,01% pela equao:

    7

    132

    x1000

    1,9961524x100x5xx

    m

    FVOFe =

    onde:

    Fe2O3 o xido de ferro, em porcentagem;

    5 a razo entre o volume do balo volumtrico (250 cm3) e o volume da alquota, tomada para o ensaio (50 cm

    3);

    100 o valor para transformao em porcentual;

    1,9961524 o equivalente de Fe2O3por centmetro cbico de soluo de EDTA-Na (0,025M), em miligramas;

    1 000 o valor para transformao de miligrama para grama de acordo com a massa da amostra;

    V1 o volume gasto de EDTA na titulao, em centmetros cbicos;

    F o fator da soluo de EDTA (5.2.45);

    m7 a massa inicial da amostra usada na determinao da slica + RI (6.3.1), em gramas.

    6.5 Determinao do xido de alumnio (Al2O3)

    6.5.1 Retomar a soluo referida em 6.4.4 e, sob agitao constant e, adicionar soluo de acetato de amnio 1:1, gota agota, ajustar o pH para a faixa de 3,0 a 3,5, com auxlio do peagmetro.

    6.5.2Adicionar aproximadamente 3 gotas de complexo de cobre e 10 gotas de soluo indicadora para o alumnio.

    6.5.3Aquecer a soluo em chapa eltrica ou similar at incio da ebulio e titular lentamente quente(aproximadamente 90C), com EDTA 0,025 M, at atingir a viragem permanente do vermelho (rosa) para amarelo-ouro,aps cerca de 30 s. Retornar chapa eltrica para confirmao da viragem. Caso no tenha fixado a viragem continuar atitulao at a sua fixao. Alternativamente, titular sobre uma chapa aquecedora para manter a temperatura em torno de90C. Anotar o volume gasto (V2), em centmetros cbicos.

    6.5.4Alternativamente, o volume de EDTA consumido na reao pode ser obtido por meio de titulao colorimtricainstrumental e calculado em funo da inflexo da curva T = f (V), onde V o volume gasto de EDTA e T atransmitncia correspondente.

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    NBR 6473:2003 15

    6.5.5 Resultado:O teor de xido de alumnio (Al2O3) calculado com aproximao de 0,01% pela equao:

    7

    232

    x0001

    1,2745149x100x5xFx

    m

    VOAl =

    onde:

    5 a razo entre o volume do balo volumtrico (250 cm3) e o volume da alquota, tomada para o ensaio (50 cm

    3);

    100 o valor para transformao em porcentual;

    1,2745149 o equivalente de Al2O3por centmetro cbico de soluo de EDTA-Na (0,025 M), em miligramas;

    1 000 o valor para transformao de miligrama para grama de acordo com a massa da amostra;

    Al2O3 o xido de alumnio, em porcentagem;

    V2 o volume gasto de EDTA na titulao, em centmetros cbicos;

    F o fator da soluo de EDTA (5.2.45);

    m7 a massa inicial da amostra usada na determinao da slica + RI (6.3.1), em gramas.

    6.6 Determinao de xido de clcio (CaO) total

    6.6.1 Pipetar 10 cm3do filtrado obtido na determinao da slica (6.3.9) e transferir para um bquer de 250 cm3.

    6.6.2Adicionar aproximadamente 100 cm3 de gua e, sob agitao constante, adicionar 10 cm3 de soluo detrietanolamina a 30%, para eliminar a ao do ferro e do alumnio sobre o clcio.

    6.6.3 Elevar o pH da soluo para faixa de 12,5 a 12,9, com auxlio do peagmetro, adicionando a soluo de hidrxido depotssio a 20%, gota a gota.

    6.6.4Adicionar um dos indicadores conforme 5.2.40 e t itular com so luo de EDTA 0,025 M. A viragem12), para coloraofinal deve permanecer estvel por aproximadamente 30 s, anotar o volume gasto (V3), em centmetros cbicos.

    6.6.5Alternativamente, o volume de EDTA consumido na reao pode ser obtido por meio de titulao colorimtricainstrumetal e calculado em funo da inflexo da curva T = f (V), onde V o volume gasto de EDTA e T a transmitnciacorrespondente.

    6.6.6 Resultado: O teor do xido de clcio total (CaOt), calculado com aproximao de 0,1% pela equao:

    7

    3t

    x0001

    1,4019349x100x25xx

    m

    FVCaO =

    onde:

    CaOt o xido de clcio total, em porcentagem;

    25 a razo entre o volume do balo volumtrico (250 cm3) e o volume da alquota tomada para o ensaio (10 cm

    3);

    100 o valor para transformao em porcentual;

    1,4019349 o equivalente de CaO tpor centmetro cbico de soluo de EDTA-Na (0,025M), em miligrama;

    1 000 o valor para transformao de miligrama para grama de acordo com a massa da amostra;

    V3 o volume gasto de EDTA na titulao, em centmetros cbicos;

    F o fator da soluo de EDTA (5.2.45);

    m7 a massa inicial da amostra usada na determinao da slica + RI (6.3.1), em gramas.

    ________________12)

    a) Calcon - utilizar aproximadamente sete gotas da soluo. Viragem do rosa-vinhoso para azul lmpido.

    b) Calcena - utilizar uma ponta de esptula (aproximadamente 5 mg) do indicador. Viragem de verde para rosa.

    c) Azul-de-hidroxinaftol - utilizar aproximadamente dez gotas. Viragem rosa-vinhoso para azul-limpdo.

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    NBR 6473:200316

    6.7 Determinao do xido de magnsio (MgO)

    6.7.1 Pipetar 10 cm3do filtrado obtido na determinao da slica + RI (6.3.9) e transferir para um bquer de 250 cm3.

    6.7.2Adicionar aproximadamente 100 cm3 de gua e, sob agitao constante, adicionar aproximadamente 10 cm3 dasoluo de trietanolamina a 30%.

    6.7.3 Elevar o pH da soluo at a faixa de 10,1 a 10,5, com auxlio do peagmetro, adicionando hidrxido de amnio a20%, gota a gota.

    6.7.4Adicionar soluo o mesmo volume de EDTA consumido na titulao do clcio (V3).

    6.7.5Adicionar um dos indicadores conforme 5.2.40 e continuar titulando lentamente com a soluo de EDTA 0,025 M.A viragem

    13)para a colorao final deve permanecer estvel em torno de 30 s. Deve-se anotar o volume gasto (V4) em

    centmetros cbicos.

    6.7.6Alternativamente, o volume de EDTA consumido na reao pode ser obtido por meio de titulao colorimtricainstrumental e calculado em funo da inflexo da curva T = f (V), onde V o volume gasto de EDTA e T a transmitnciacorrespondente.

    6.7.7 Resultado: O teor de xido de magnsio (MgO) calculado com aproximao de 0,1% pela equao:

    7

    5

    x1000

    1,0076099x100x25xFx

    m

    VMgO =

    onde:

    MgO o xido de magnsio, em porcentagem;

    25 a razo entre o volume do balo volumtrico (250 cm3) e o volume da alquota, tomada para o ensaio (10 cm

    3);

    100 o valor para transformao em porcentual;

    1,0076099 o equivalente de MgO por centmetro cbico de soluo de EDTA-Na (0,025 M), em miligramas;

    1 000 o valor para transformao de miligrama para grama de acordo com a massa da amostra;

    V5 V4- V3;

    F o fator de soluo de EDTA (5.2.45);

    V3 o volume gasto de EDTA na titulao do clcio, em centmetros cbicos;

    V4 o volume gasto de EDTA na titulao do magnsio, em centmetros cbicos;

    m7 a massa inicial da amostra usada na determinao da slica + RI (6.3.1), em gramas.

    6.8 Determinao do anidrido sulfrico (SO3)

    6.8.1 Tomar aproximadamente 2 g de amostra (m10) e transferir para um bquer de 250 cm3.

    6.8.2 Diluir a amostra com aproximadamente 10 cm3de H2O e desfazer as partculas maiores, com auxlio do basto devidro.

    6.8.3Adicionar soluo aproximadamente 15 cm3de HCl 1:1, aquecer em chapa branda ou similar por aproximadamente

    10 min.

    6.8.4Adicionar aproximadamente 100 cm3 de gua quente.

    6.8.5 Filtrar em papel de filtrao mdia, lavando o bquer e o resduo com gua quente at eliminao de cloretos 14);recolher o filtrado em bquer de 400 cm

    3e desprezar o papel de filtro com o resduo.

    6.8.6 Levar ebulio o filtrado com aproximadamente 250 cm3, adicionar aproximadamente 10 cm3de BaCl2 a 10%,aquente, gota a gota, sob fervura, e manter em ebulio por aproximadamente 5 min.

    6.8.7 Deixar em repouso temperatura ambiente, ou ambiente levemente aquecido, por no mnimo 8 h.

    6.8.8 Filtrar em papel de filtrao lenta, lavando o bquer e o resduo com gua quente at a eliminao de cloretos14).

    ________________

    13) a) Negro-de-eriocromo-T, utilizar aproximadamente cinco gotas da soluo. Viragem do rosa-vinhoso para azul-lmpido.b) Azul-de-metilatimol, utilizar uma ponta de esptula (aproximadamente 5 mg) do indicador. Viragem azul-lmpido para incolor.c) Indicador misto, utilizar aproximadamente oito gotas. Viragem rosa-vinhoso para o incolor.

    14)Alguns centmetros cbicos de guas de lavagens devem apresentar, depois de acidulados com HNO3, no mximo ligeira opalescncia

    aps a adio de algumas gotas da soluo AgNO3 a 1%.

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    NBR 6473:2003 17

    6.8.9 Colocar o papel contendo o resduo em um cadinho de porcelana ou platina, previamente tarado (m11).

    6.8.10 Secar, carbonizar e calcinar em mufla de (800 50)C entre 45 min e 60 min.

    6.8.11 Esfriar em dessecador e pesar (m12).

    6.8.12 Resultado: De acordo com a 6.8.12.1 e 6.8.12.2.

    6.8.12.1 O teor de anidrido sulfrico (SO3) calculado com aproximao de 0,01% pela equao:

    10

    11123

    100x343,0x)(

    m

    mmSO

    =

    onde:

    SO3 o teor de anidrido sulfrico, em porcentagem;

    m10 a massa da amostra, em gramas;

    m11 a massa do cadinho, em gramas;

    m12 a massa do cadinho com o resduo calcinado, em gramas.

    6.8.12.2 O teor de anidrido sulfrico (SO3) pode ser expresso como teor de enxofre (S) atravs da seguinte equao, com

    aproximao de 0,1%:

    0,4x% 3SOS =

    6.9 Determinao do anidrido carbnico (CO2) - Descarbonatao cida (ver figura 1)

    6.9.1 Tomar uma quantidade de amostra (m13), conforme indicado abaixo:

    Teor de anidrido carbnico Massa aproximada da amostra

    CO2(%) m (g)

    CO2 3 1,00

    3 < CO2 6 0,50

    6 < CO2 13 0,25

    CO2 > 13 0,15

    6.9.2 Transferir a amostra de cal para o tubo em Y (B).

    6.9.3Adicionar com cuidado aproximadamente 15 cm3 de soluo de cido clordrico 1:3, ao lado oposto da cal, notubo Y (B).

    6.9.4 Fazer a ligao do tubo em Y (B) ao condensador (J), mantendo a vlvula (C) aberta para a atmosfera at atingir oequilbrio trmico do sistema.

    6.9.5 Zerar o nvel da soluo da bureta (D) com auxlio do frasco nivelador (E).

    6.9.6Alterar a posio da vlvula (C) de modo que o frasco (B) se comunique com a bureta (D).

    6.9.7Agitar suavemente o tubo em Y (B) para que se processe a reao completamente.

    6.9.8 Terminada a reao, deixar o frasco (B) no recipiente (G), mantendo a corrente de gua de resfriamento do aparelho,at que a temperatura se estabilize. Alternativamente, a homogeneizao da temperatura do recipiente para resfriamento(G) pode ser obtida por meio de um banho de resfriamento ou similar.

    6.9.9 Efetuar a leitura do volume deslocado na bureta coletora de gs (D), fazendo coincidir o nvel do frasco nivelador (E)com o menisco em D.

    6.9.10 Repetir a leitura efetuada em 6.9.9, em intervalos aproximados de 3 min, at valor constante, o que ocorre emaproximadamente 15 min. Anotar o volume deslocado (V6).

    6.9.11Anotar a temperatura da gua do recipiente (G), registrada no termmetro (F).

    6.9.12Anotar a presso baromtrica (mmHg).

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    NBR 6473:200318

    6.9.13 Clculo do fator de converso: O fator de converso, em funo da temperatura e presso baromtrica local deveser calculado de acordo com a seguinte expresso:

    P

    TF

    +=

    273,15x407,51

    1

    onde:

    F o fator de converso;

    T a temperatura da gua de resfriamento, em graus Celsius;

    P a presso baromtrica local, em mmHg;

    273,15 a temperatura, em Kelvin, na CNTP;

    To

    VoPo x407,51 =

    6.9.14 Resultado: O teor de anidrido carbnico (CO2) calculado com aproximao de 0,01% pela equao:

    100xx

    13

    62

    m

    FVCO =

    onde:

    CO2 o teor de anidrido carbnico, em porcentagem;

    V6 o volume deslocado na bureta (D), em centmetros cbicos;

    m13 a massa da amostra em gramas;

    F o fator de converso em funo da temperatura e presso baromtrica local, de acordo com 6.9.13.

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    Legenda:

    (A) Reservatrio de soluo de cido clordrico 1:1;

    (B) Frasco em Y com dimetro interno de 20 mm, altura das extremidades 100 mm;

    (C) Vlvula de trs vias;

    (D) Bureta graduada de 50 cm3com resoluo de 0,1 cm

    3, com camisa de resfriamento contendo soluo obturante de cido sulfrico;

    (E) Frasco nivelador, frasco de Erlenmeyer de 250 cm3, contendo soluo obturante de cido sulfrico 1:19;

    (F) Termmetro 0- 60C;

    (G) Recipiente para resfriamento;

    (H) Tubos de borracha flexvel;

    (I) Camisa de resfriamento;

    (J) Condensador de 300 mm.

    Figura 1 - Esquema do sistema de determinao de anidrido carbnico (CO2) - Descarbonatao cida

    6.10 Determinao de anidrido carbnico (CO2) e/ou sulfrico (SO3) por combusto e leitura direta

    6.10.1Ajustar o equipamento para anlise de acordo com as recomendaes do manual do fabricante.

    6.10.2 Calibrao

    Selecionar um padro de calibrao, com qualidade reconhecida, com uma concentrao prxima da amostra a ser

    analisada, para permitir o uso de pequenas fraes de at 20 mg.

    6.10.3Analisar em triplicata o padro (no mdulo calibrao), verificar se est dentro da faixa de desvio aceitvel dofabricante e, se necessrio, ajustar a calibrao do equipamento usando a mdia dos resultados.

    6.10.4 Executar uma prova em branco a cada troca de reagente.

    6.10.5 Execuo do ensaio

    6.10.5.1 Estabilizar o forno de combusto e o analisador.

    6.10.5.2 Pesar a amostra, transferir para o cadinho a ser utilizado na anlise e introduzir a massa no equipamento.

    6.10.5.3 Se necessrio, adicionar os aceleradores nos cadinhos, conforme recomendao do fabricante.

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    NBR 6473:200320

    6.10.5.4 Levar o cadinho ao forno de combusto, com fluxo de gs regulado previamente e iniciar a anlise. Aguardar otempo de concluso da anlise.

    6.10.5.5 Resultados:

    a) CO2:

    Se o resultado determinado pelo aparelho for atravs de leitura direta, registrar o resultado (em % CO 2). Em caso de

    resultado expresso em % C, efetuar os clculos com aproximao de 0,01%:

    CO2 = Cx 3,6641

    onde:

    CO2 o teor de anidrido carbnico em porcentagem;

    C a concentrao de carbono em porcentagem;

    3,6641 o fator de converso de C para CO2;

    b) SO3:

    Se o resultado determinado pelo aparelho for atravs de leitura direta, registrar o resultado (em % SO3). Em caso de

    resultado expresso em % S, efetuar os clculos com aproximao de 0,01%:

    SO3= Sx 2,5

    onde:

    SO3 o teor de anidrido sulfrico em porcentagem;

    S a concentrao em porcentagem de enxofre;

    2,5 o fator de converso de S a SO3.

    6.11 Determinao do xido de mangans (Mn2O3) por colorimetria

    6.11.1 Tomar aproximadamente 2 g de amostra (m14), colocar em um bquer de 100 cm3, adicionar 40 cm

    3 de gua e

    agitar com auxlio de um basto de vidro. Adicionar 6 cm3de cido ntrico concentrado, aquecer levemente at dissolver

    toda amostra, agitando de vez em quando. Se aparecer um precipitado marrom, adicionar uma a duas gotas de nitrito desdio a 5% para dissolver o precipitado. Esta soluo deve ser preparada momentos antes da sua utilizao. O nitrito desdio pode dificultar o aparecimento da colorao rsea, neste caso, adicionar um pouco mais de metaperiodato depotssio.

    6.11.2 Filtrar em papel de filtrao mdia, lavar com gua quente por duas vezes, utilizando no mais que 10 cm 3de cadavez. Descartar o resduo retirado no papel de filtro. Adicionar 5 cm

    3 de cido fosfrico concentrado e agitar. Adicionar

    aproximadamente 0,5 g de metaperiodato de potssio e no agitar.

    6.11.3 Tampar o bquer com vidro de relgio e aquecer a soluo em chapa aquecedora, temperatura mxima de 80C,para oxidao do mangans a permanganato e conseqente aparecimento da colorao rsea. Continuar o aquecimentopor mais 30 min quando ento o metaperiodato de potssio dever estar totalmente dissolvido; caso contrrio, prolongar oaquecimento. O volume final da soluo deve estar em torno de 70 cm

    3.

    6.11.4 Transferir a soluo para um balo volumtrico de 100 cm3 e lavar o bquer com gua para garantir a completatransferncia do material. Deixar esfriar temperatura ambiente, evitando deixar o frasco exposto luz, completar o volumee homogeneizar bem.

    6.11.5 Se a amostra contiver elevado teor de mangans, utilizar uma alquota de 10 cm 3 ou 20 cm3 da soluo (V7),passar para o outro balo de 100 cm

    3, completar o volume com gua e homogeneizar.

    6.11.6 Transferir para tubos de medio uma poro da soluo da amostra e da prova em branco, introduzir no aparelho

    e proceder a leitura da absorbncia no espectrofotmetro a 520 nm, ajustando o zero da absorbncia com a soluo embranco.

    6.11.7 Efetuar um ensaio em branco seguindo as operaes descritas. Empregar as mesmas quantidades de reagentes.Reservar o balo volumtrico de 100 cm

    3contendo a soluo em branco.

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    6.11.8 Resultados: O teor de Mn2O3 calculado com aproximao de 0,01%, pela equao:

    71432

    x

    10x%

    vm

    COMn =

    onde:

    C a concentrao de Mn2O3 (mg Mn2O3 /dm3de soluo), lida na curva de calibrao;

    m14 a massa da amostra empregada para a decomposio, em gramas;

    v7 a alquota da soluo utilizada no ensaio, em centmetros cbicos.

    6.12 Determinao de xido de mangans (Mn2O3) por espectrofotometria de absoro atmica

    6.12.1 Ataque e diluio da amostra

    6.12.1.1 Tomar aproximadamente 1,0 g de amostra (m15) e transferir para um bquer de 100 cm3. Dispersar com

    aproximadamente 20 cm3de gua, com auxlio de um basto de vidro. Adicionar 10 cm

    3de soluo de cido clordrico (1:1)

    e desfazer os grumos eventualmente formados.

    6.12.1.2 Cobrir o bquer com um vidro de relgio e deixar em banho-maria ou chapa aquecedora por aproximadamente15 min.

    6.12.1.3 Filtrar em papel de filtrao mdia, lavando o bquer e o resduo de filtrao com soluo quente de cidoclordrico 1:99 e a seguir com gua quente, recebendo o filtrado em balo volumtrico de 100 cm

    3.

    6.12.1.4 Esfriar a temperatura ambiente e completar o volume com gua. Homogeneizar. Considerar como soluoconcentrada.

    15)

    6.12.1.5 Pipetar 10 cm3 da soluo preparada em 6.12.1.4, transferir para balo volumtrico de 100 cm3 e completar ovolume com gua. Homogeneizar. Considerar como soluo diluda.

    16)

    6.12.1.6Acrescentar 5 cm3 de soluo de xido de lantnio nas amostras e nos padres, de forma a se obter umaconcentrao de 2 500 ppm de lantnio no balo volumtrico de leitura.

    6.12.2 Preparao dos padres para levantamento da curva de calibrao

    A partir da soluo-estoque de 100 ppm (conforme 5.2.28), preparar uma srie de padres de mangans, preferencial-

    mente de acordo com as diluies propostas na tabela 2. Em cada padro preparado, adicionar 1 cm3 de cido clo-rdrico 1:1. Completar o volume com gua e homogeneizar.

    17)

    Tabela 2 - Parmetros para preparao dos padres para levantamento dacurva de calibrao

    Alquota (em cm3) do balo

    de 100 mg/dm3(5.2.28)

    Diluio (para balo de

    100 cm3)

    Concentrao final de Mn (ppm ou

    mg/dm3)

    0,10 1000 X 0,10

    0,25 400 X 0,25

    0,50 200 X 0,50

    1,00 100 X 1,002,50 40 X 2,50

    5,00 20 X 5,00

    6.12.3 Procedimento de leitura no espetrofotmetro de absoro atmica para ajuste inicial do equipamento

    6.12.3.1 Em vista da grande variedade de marcas e modelos de espectrofotmetros de absoro atmica existentes,devem-se seguir os procedimentos de instruo de operao especficos, constantes no manual do equipamento.

    6.12.3.2 Ajustar os parmetros necessrios para a utilizao do equipamento, tais como: tempo de aquecimento dalmpada, altura do queimador, comprimento de onda, abertura de fenda, tipo de combustvel e proporo combustvel-

    comburente. Ajustar o equipamento para leitura em absorbncia.

    ________________

    15)Soluo concentrada - Concentrao da soluo preparada (ppm) = massa da amostra em g m15x 1 000.

    16)Concentrao da soluo diluda 10x = soluo concentrada (ppm)/10.

    17)Na escolha da srie de padres deve-se considerar a linearidade do metal a ser dosado e os parmetros do equipamento a ser utilizado.

    Levantar as curvas de calibrao empregando-se, preferencialmente, quatro a seis padres.

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    NBR 6473:200322

    6.12.4 Ajuste da concentrao das amostras em funo da curva de calibrao

    6.12.4.1 Fazer as leituras das solues-padro com concentrao mxima e mnima, conforme indicado na tabela 2.Anotar os respectivos valores de absorbncia.

    6.12.4.2 Fazer a leitura das amostras e anotar as respectivas absorbncias. Se a absorbncia de alguma amostra estiverfora da faixa adotada para leitura, isto , abaixo da absorbncia da soluo-padro com concentrao mnima ou estiveracima da absorbncia da soluo-padro com concentrao mxima, deve-se adequar a concentrao da amostra aospadres, preparando-se padres mais diludos ou mais concentrados ou concentrando-se a amostra.

    6.12.5 Levantamento da curva de calibrao e leitura das amostras

    6.12.5.1Aps os eventuais ajustes nas diluies das amostras, proceder a leitura das solues-padro na ordemcrescente de concentrao. Anotar os respectivos valores mdios obtidos de absorbncia, considerando-se como primeirasrie de leituras.

    6.12.5.2 Proceder leitura das amostras, que poder ser feita em absorbncia ou em concentrao, adequando-se osclculos finais.

    6.12.5.3 Fazer a leitura da gua, tomando-se como referncia para o zero e como forma de verificar eventualcontaminao da mesma com o metal dosado.

    6.12.5.4 Fazer a leitura do branco das amostras.

    6.12.5.5Aps a imediata leitura das amostras, fazer novas leituras seqenciais dos padres, porm em ordem decrescentede concentrao. Anotar os respectivos valores mdios obtidos de absorbncia, considerando-se como segunda srie deleituras.

    6.12.5.6 Conhecidos os valores de absorbncia para cada soluo-padro, traar a curva de calibrao, por via grfica,ou a equao da reta por meio de regresso linear. Traar a curva de calibrao: concentrao (ppm) versusabsorbncia.

    18), 19), 20)

    6.12.6 Resultados: De acordo com 6.12.6.1 a 6.12.6.3.

    6.12.6.1 No caso das leituras serem feitas em absorbncia, aps traar o grfico X/Y, de absorbncia em funo daconcentrao (ppm) com os dados dos padres (tabela 2), ler no prprio grfico as respectivas concentraes dasamostras ensaiadas em ppm e aplicar a frmula apresentada a seguir, para calcular a concentrao real de mangansnas amostras.

    6.12.6.2 No caso das leituras serem feitas em concentrao, com os dados obtidos em ppm, aplicar a frmulaapresentada a seguir, para calcular a concentrao real de mangans nas amostras.

    6.12.6.3 Expressar o teor de xido de mangans (Mn2O3), em porcentagem, com aproximao de 0,01%, por meio daseguinte frmula:

    21)

    l

    Mn32

    100x1,44x

    C

    COMn =

    onde:

    Mn2O3 o teor de xido de mangans, em porcentagem;

    CMn

    o valor obtido de cada amostra ensaiada, em ppm;

    Cl a concentrao de amostra na soluo lida, em ppm;

    1,44 o fator estequiomtrico de transformao de Mn para Mn2O3.

    6.13 Determinao de anidrido fosfrico (P2O5) por colorimetria

    6.13.1 Tomar aproximadamente 1,0 g de amostra (m16) e transferir para um bquer de 100 cm3.

    6.13.2 Adicionar 0,5 g de cloreto de amnio, misturar e cobrir o bquer com vidro de relgio.

    6.13.3Adicionar 10 cm3de cido clordrico e duas gotas de cido ntrico.

    _______________18)

    Nova curva de calibrao deve ser feita toda vez que o aparelho for usado, ou se forem feitos ajustes nos parmetros do equipamento.O critrio da aceitao da curva est vinculado sobretudo linearidade da curva.19)

    Utilizar como valores definitivos para a elaborao da curva de calibrao a mdia geral dos respectivos valores de absorbncia, antese depois da leitura das amostras.20)Opcionalmente, pode-se realizar, aps a leitura de uma determinada amostra, a leitura de uma soluo-padro com um valor deabsorbncia prximo ao valor determinado na amostra. Este procedimento favorece o monitoramento da estabilidade do equipamentodurante o ensaio de um nmero elevado de amostras.21)

    O valor de absorbncia ou concentrao do branco, quando positivo, deve ser descontado de cada amostra ensaiada.

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    23/31

    NBR 6473:2003 23

    6.13.4Aquecer entre 70C e 80C por 30 min at decomposio do material.

    6.13.5 Filtrar em papel de filtrao mdia, para balo volumtrico de 250 cm3e lavar o precipitado trs vezes com soluode cido clordrico 1:99 quente e com gua quente at ausncia de cloretos.

    22)

    6.13.6 Deixar esfriar o filtrado at a temperatura ambiente, completar o volume com gua at a marca de 250 cm3 ehomogeneizar.

    6.13.7 Pipetar uma alquota de 50 cm3(V8) do balo volumtrico de 250 cm3e transferir para um balo de 100 cm

    3.

    6.13.8Adicionar lentamente e com agitao 15 cm3

    de soluo de vanadomolibdato de amnio e deixar em repouso por20 min.

    6.13.9Adicionar 5 cm3de fluoreto de sdio a 2%, agitar e deixar em repouso por 10 min.

    6.13.10 Completar o volume e homogeneizar.

    6.13.11 Paralelamente, efetuar uma prova em branco procedendo como descrito para anlise da amostra.

    6.13.12 Transferir para as respectivas celas de absoro (1 cm de caminho ptico) uma poro da soluo da amostra edo branco. Fazer leituras de absorbncia a 420 nm em espectrofotmetro, usando o branco para zerar o aparelho.

    6.13.13 Conhecidos os valores de absorbncia para cada soluo-padro, traar a curva de calibrao, por via grfica, ouobter a equao da reta por meio de regresso linear. Traar a curva de calibrao: concentrao (ppm) em funo daabsorbncia.

    23), 24), 25)

    6.13.14 Resultado:O teor de anidrido fosfrico calculado com aproximao de 0,01%, pela equao:

    81652

    x

    25x

    vm

    COP =

    onde:

    P2O5 o teor de anidrido fosfrico, em porcentagem;

    C a concentrao de anidrido fosfrico (mg P2O5/dm3de soluo), lida na curva de calibrao;

    m16 a massa da amostra empregada para a decomposio, em gramas;

    v8 a alquota da soluo utilizada no ensaio;

    25 o fator de diluio.

    6.13.14.1 O teor de anidrido fosfrico (P2O5) pode ser expresso como teor de fsforo (P) atravs da seguinte equao, comaproximao de 0,01%:

    P = % P2O5x 0,437

    6.14 Determinao de anidrido fosfrico (P2O5) via mida

    6.14.1 Tomar aproximadamente 1,5 g de amostra (m17), transferir para um bquer de 600 cm3, juntar aproximadamente

    20 cm3de cido clordrico 1:1 e aquecer para dissoluo da amostra.

    6.14.2Adicionar aproximadamente 10 cm3de cido ntrico 1:1 e aquecer at secura em chapa eltrica ou similar.

    6.14.3Adicionar ao resduo aproximadamente 5 cm3de cido ntrico e aproximadamente 80 cm3de gua.

    6.14.4Aquecer para dissoluo dos sais formados e adicionar aproximadamente 5 cm3de permanganato de potssio a2,5%, e aproximadamente 20 cm

    3 de gua levando fervura at formao de xido de mangans, o que pode ser

    observado pelo surgimento de uma colorao marrom acastanhada devido oxidao do fsforo.

    6.14.5Adicionar, gota a gota, evitando excesso, uma soluo de sulfato ferroso a 10% ou cido tartrico a 10%, a fim dedissolver o xido de mangans formado; a soluo dever ficar lmpida.

    6.14.6 Neutralizar o excesso de acidez com hidrxido de amnio, tendo o cuidado de fazer com que a soluo permanealevemente cida, o que verificado pelo desaparecimento do cheiro caracterstico de amnia ou por medio por meio depeagmetro; aquecer o conjunto em banho-maria ou similar, de modo que a soluo adquira uma temperatura aproximadade 65C.

    ________________22)

    Alguns centmetros cbicos de guas de lavagens devem apresentar, depois de acidulados com HNO3, no mximo ligeira opalescncia

    aps a adio de algumas gotas da soluo AgNO3 a 1%.23)

    Nova curva de calibrao deve ser feita toda vez que o aparelho for usado, ou se forem feitos ajustes nos parmetros do equipamento.

    O critrio da aceitao da curva est vinculado sobretudo linearidade da curva.24)

    Utilizar como valores definitivos para a elaborao da curva de calibrao a mdia geral dos respectivos valores de absorbncia, antes e

    depois da leitura das amostras.

    25) Opcionalmente, pode-se realizar, aps a leitura de uma determinada amostra, a leitura de uma soluo-padro com um valor de

    absorbncia prximo ao valor determinado na amostra. Este procedimento favorece o monitoramento da estabilidade do equipamentodurante o ensaio de um nmero elevado de amostras.

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    NBR 6473:200324

    6.14.7Adicionar aproximadamente 30 cm3da soluo de nitromolibdato de amnio, agitar o conjunto durante 10 min ata formao do precipitado amarelo e deixar em repouso em banho-maria ou similar por aproximadamente 30 min, paradeposio do precipitado amarelo de fosfomolibdato de amnio.

    6.14.8 Revestir adequadamente um cadinho de Gooch ou funil de filtrao com polpa de papel de filtro e proceder filtrao, lavando o frasco de Erlenmeyer e o precipitado duas vezes com cido ntrico a 2% e depois com nitrato depotssioa 1%. Realizar o teste com 20 gotas do filtrado, que no deve descorar com adio de uma gota de hidrxido desdio 0,1 N contendo fenolftalena.

    6.14.9 Transferir o papel de filtro com o precipitado para o frasco de Erlenmeyer, adicionar aproximadamente75 cm

    3 de gua, macerar o papel e juntar, por meio de uma bureta, um volume conhecido de hidrxido de sdio

    0,1 N at desaparecimento do precipitado amarelado. Anotar o volume (V9) gasto.

    6.14.10Adicionar cinco gotas de fenolftalena e titular o excesso de hidrxido de sdio, com uma soluo de cidosulfrico 0,1 N at descoloramento da fenolftalena. Anotar o volume (V10 ) gasto.

    6.14.11 Resultados: De acordo com 6.14.11.1 e 6.14.11.2.

    6.14.11.1 O teor de fsforo calculado com aproximao de 0,01%, pela equao:

    17

    21019 100x0,000135x)xx(

    m

    FVFVP

    =

    onde:

    P o teor de fsforo, em porcentagem;

    V9 o volume de hidrxido de sdio 0,1 N gasto na titulao, em centmetros cbicos;

    V10 o volume de cido sulfrico 0,1 N gasto na titulao, em centmetros cbicos;

    m17 a massa da amostra;

    F1 o fator de correo de hidrxido de sdio 0,1 N (5.2.9.3);

    F2 o fator de correo do cido sulfrico 0,1 N (5.2.14.3);

    0,000135 o equivalente - grama.

    6.14.11.2 O teor de fsforo (P) pode ser expresso como teor de anidrido fosfrico (P2O5) atravs da equao comaproximao de 0,01%:

    % P2O5= % P X 2,2903

    6.15 Determinao do xido de clcio disponvel (CaOd)

    6.15.1 Tomar aproximadamente 0,5 g de amostra (m18) e transferir para um frasco de Erlenmeyer de 300 cm3, contendo

    aproximadamente 20 cm

    3

    de gua, isenta de anidrido carbnico (CO2).

    26)

    6.15.2 Colocar uma rolha de modo solto ou similar para permitir escapamento de vapor, dispersar bem a amostra nagua, levar ebulio e ferver durante 2 min.

    6.15.3 Remover a rolha e juntar aproximadamente 150 cm3 de gua isenta de anidrido carbnico26), e maisaproximadamente 15 g de sacarose.

    6.15.4 Fechar o frasco e agitar por aproximadamente 30 min em agitador magntico.

    6.15.5A seguir, colocar duas a cinco gotas de soluo indicadora de fenolftalena a 1%, lavar a rolha e paredes do frascocom gua isenta de anidrido carbnico e titular com soluo-padro de cido clordrico aproximadamente a 0,5 N.

    ________________

    26)Para eliminar o anidrido carbnico, ferver a gua em frasco de boca estreita, por aproximadamente 1 h. Tampar e resfriar.

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    NBR 6473:2003 25

    6.15.6 Resultado: O teor de clcio disponvel (CaOd ) determinado no ensaio a soma de xido e hidrxido de clcio, e calculado com aproximao de 0,1%, pela equao:

    18

    HClHCld

    100xxx0,01402a

    m

    FVOC =

    onde:

    CaOd o teor de xido e hidrxido de clcio disponveis, em porcentagem;

    VHCl o volume gasto de HCl, em centmetros cbicos;

    FHCl o fator de correo para o cido clordrico (5.2.53.4);

    0,01402 o equivalente, em g de CaO/cm3de cido clordrico 0,5 N;

    m18 a massa da amostra, em gramas.

    7 Mtodos de referncia - Anlise qumica

    7.1 Determinao da slica mais resduo insolvel (SiO2+ RI)

    7.1.1 Tomar aproximadamente 0,5 g da amostra (m19) e transferir para uma cpsula de porcelana.

    7.1.2 Cobrir a cpsula com vidro de relgio e adicionar, com cuidado , aproximadamente 20 cm3de cido clordrico (1:1).

    7.1.3 Cessada a reao retirar o vidro de relgio, lav-lo sobre a cpsula, com jato de gua, e evaporar a seco em banho-maria ou similar.

    7.1.4A fim de desidratar o cido silcico, colocar a cpsula e o contedo em estufa a aproximadamente 110C, durante 1 h.

    7.1.5 Retirar a cpsula da estufa e umedecer o resduo com aproximadamente 20 cm 3de cido clordrico (1:1). Digerir embanho-maria ou similar at solubilizao dos sais (cerca de 20 min).

    7.1.6 Juntar aproximadamente 30 cm3 de gua quente, filtrar (papel de filtrao mdia) e lavar com gua quente ateliminao de cloretos

    27), recolhendo o filtrado em bquer de 400 cm

    3. Limpar a cpsula com basto de vidro com ponteira

    de borracha ou papel de filtro recolhendo no cadinho (7.1.7). Reservar o filtrado para as demais determinaes.

    7.1.7 Retirar o papel de filtro contendo o precipitado (slica mais resduo insolvel), dobrar cuidadosamente e transferir paraum cadinho de porcelana ou platina previamente tarado (m20).

    7.1.8 Secar o cadinho em estufa a (105 5)C. Levar o conjunto ao bico de gs at carbonizar o papel e, em seguida,calcinar em forno-mufla a (1 000 50)C, durante 45 min a 60 min. Resfriar em dessecador e pesar (m21).

    7.1.9 Resultado28):O teor de slica mais resduo insolvel (SiO2 + RI) calculado com aproximao de 0,01%, pelaequao:

    100x)(

    )(19

    20212

    m

    mmRISiO

    =+

    onde:

    SiO2+ RI o teor de slica mais resduo insolvel, em porcentagem;

    m19 a massa inicial da amostra, em gramas;

    m20 a tara do cadinho, em gramas;

    m21 a massa do cadinho com o resduo calcinado, em gramas.

    7.2 Determinao de xidos de ferro e de alumnio (R2O3)

    7.2.1Adicionar ao filtrado reservado em 7.1.6 algumas gotas de cido ntrico.

    7.2.2Ajustar o volume para aproximadamente 200 cm3e levar a ebulio por aproximadamente 5 min, para oxidar todo oferro.

    7.2.3 Neutralizar a soluo com hidrxido de amnio (1:1), adicionando no final algumas gotas de soluo de vermelho-de-metila a 0,1%, acrescentando uma a duas gotas de excesso de soluo de hidrxido de amnio (1:1).

    ________________27)

    Ensaio para cloretos - Recolher aproximadamente 2 cm3 do filtrado em um tubo de ensaio, adicionar duas gotas de cido ntrico e

    algumas gotas de soluo de nitrato de prata AgNO3(8,5 g/dm

    3

    ). No caso da soluo ficar turva, lavar mais algumas vezes o precipitado,at que o ensaio para cloretos mostre uma soluo lmpida ou ligeiramente turva.28)Em casos onde interessa dosar o teor de anidrido silcio (SiO2), sem eventual impurezas, o resduo deve ser calcinado em cadinho deplatina, pesado e tratado com cido fluordrico e algumas gotas de cido ntrico, sendo que o anidrido silcico representa a diferena demassa antes e depois do tratamento. O resduo obtido no cadinho deve ser fundido com pirossulfato de potssio e adicionado ao filtradoem 7.1.6.

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    NBR 6473:200326

    7.2.4 Ferver a soluo rapidamente (que deve manter a colorao amarela).

    7.2.5 Deixar decantar de 10 min a 20 min, temperatura do banho-maria, e filtrar em seguida (papel de filtrao mdia),lavando o bquer e o filtro com soluo quente de nitrato de amnio (2%) aproximadamente dez vezes, recolhendo ofiltrado em bquer de 600 cm

    3.

    7.2.6 Reservar o filtrado para as determinaes subseqentes.

    7.2.7 Retirar o papel de filtro contendo o precipitado, dobrar cuidadosamente e transferir para um cadinho de porcelanaou platina previamente calcinado e tarado(m22).

    7.2.8 Secar o cadinho em estufa a aproximadamente 105C por aproximadamente 60 min. Levar o conjunto ao bico degs at carbonizar o papel (sem inflamar) e, em seguida, calcinar em forno-mufla a (1 000 50)C, durante 45 min a60 min. Resfriar em dessecador e pesar (m23).

    7.2.9 Resultado29):O teor de xidos de ferro e alumnio (R2O3) calculado com aproximao de 0,01%, pela equao:

    100x)(

    19

    222332

    m

    mmOR

    =

    onde:

    R2O3 o teor de xido de ferro e alumnio, em porcentagem;

    m23 a massa do cadinho com o resduo calcinado, em gramas;

    m22 a massa do cadinho, em gramas;

    m19 a massa inicial da amostra, em gramas.

    7.3 Determinao de xido de clcio (CaO) total

    7.3.1Ajustar o volume do filtrado reservado em 7.2.6 para aproximadamente 250 cm3, adicionar aproximadamente30 cm

    3 de soluo saturada quente de oxalato de amnio e dissolver o precipitado com aproximadamente 10 cm

    3 a

    15 cm3

    de soluo de cido clordrico (1:1). Levar ebulio e acrescentar sete a dez gotas de soluo de vermelho-de-metila (0,1%)

    30)e precipitar o clcio pela adio de algumas gotas de hidrxido de amnio (1:1) at viragem de vermelho

    para amarelo. Adicionar de 10 a 20 gotas em excesso.

    7.3.2 Continuar a ebulio por aproximadamente 5 min. Deixar decantar em banho-maria ou similar no mximo 60 min,agitando esporadicamente nos primeiros 20 min. Testar se a precipitao foi quantitativa deixando escorrer trs aquatro gotas de soluo saturada quente de oxalato de amnio na parede do bquer. Se houver precipitao, adicionarmais 10 cm

    3da soluo, agitar e deixar em repouso.

    7.3.3 Filtrar (papel de filtrao lenta), lavando bquer e o precipitado com gua quente at ausncia de reao deoxalatos. Dez lavagens com gua quente so, geralmente, suficientes para eliminar o excesso de reagente.

    31)

    7.3.4 Reservar o filtrado recolhendo em bquer de 600 cm3para a determinao do magnsio.

    7.3.5Abrir e fazer aderir cuidadosamente o papel na parte superior do bquer (usado inicialmente na precipitao) etransferir para o fundo do bquer o precipitado de oxalato de clcio, com jato de gua quente. Retirar e reservar o papelde filtro do bquer.

    7.3.6Adicionar aproximadamente 250 cm3de gua quente e aproximadamente 20 cm3de cido sulfrico (1:1) e titularcom soluo padronizada de permanganato de potssio 0,3 N, at obter a colorao levemente rsea. Juntar o papel defiltro reservado soluo e concluir a titulao at obter colorao rsea permanente. Manter a temperatura da soluoem aproximadamente 80C durante a titulao. Anotar o volume gasto de permanganato de potssio 0,3 N (V11).

    ________________29)

    O resduo chamado xido de ferro e de alumnio pode incluir pequenas quantidades de metais que co-precipitam, como mangans,fsforo e titnio.30)

    No se recomenda a adio deste indicador logo no incio da neutralizao, pois o mesmo destrudo em meio oxidante.

    31)Adicionar a alguns centmetros cbicos do filtrado uma gota de soluo de permanganato de potssio 0,3N e aproximadamente

    0,5 cm3de cido sulfrico (1:1). Aquecer entre 70C e 80C. A permanncia da colorao rsea indica ausncia de ons oxalato nas

    guas de lavagem.

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    NBR 6473:2003 27

    7.3.7 Resultado: O teor de xido de clcio calculado com aproximao de 0,1% pela equao:

    19

    11 100xx

    m

    FVCaO=

    onde:

    CaO o teor de xido de clcio total, em porcentagem;

    V11 o volume de permanganato de potssio gasto, em centmetros cbicos;

    m19 a massa inicial da amostra, em gramas;

    F o fator da soluo de permanganato de potssio 0,3 N (5.2.31.3).

    7.4 Determinao de xido de magnsio (MgO)

    7.4.1Acidular, com cido clordrico (1:1), o filtrado reservado de 7.3.4 e concentr-lo at volume de aproximadamente200 cm

    3.

    7.4.2 Esfriar em banho de gelo e juntar aproximadamente 10 cm3de soluo de monofosfato de amnio (20%). Adicionaraproximadamente 10 cm

    3 de hidrxido de amnio, agitando a soluo com basto de vidro com ponteira de borracha,

    pressionando as paredes do bquer, para a formao do precipitado, por aproximadamente 1 min.

    7.4.3 Em seguida, deixar em repouso de 12 h a 16 h, preferencialmente em atmosfera fria.

    7.4.4 Filtrar (papel de filtrao lenta) e lavar com soluo de hidrxido de amnio (1:19). Dez lavagens so, geralmente,suficientes para eliminar o excesso de reagente.

    7.4.5 Retirar o papel de filtro contendo o precipitado, dobrar cuidadosamente e transferir para um cadinho de porcelana ouplatina previamente calcinado e tarado (m24).

    7.4.6 Secar o cadinho em estufa a aproximadamente 105C por cerca de 60 min. Levar o conjunto ao bico de gs atcarbonizar o papel e, em seguida, calcinar em forno-mufla a (1 000 50)C, durante 45 min a 60 min. Resfriar emdessecador e pesar (m25).

    7.4.7 Resultado: O teor de xido de magnsio (MgO) calculado com aproximao de 0,1% pela equao:

    100x0,362x)(

    19

    2425

    m

    mmMgO

    =

    onde:

    MgO o teor de xido de magnsio, em porcentagem;

    m25 a massa do cadinho com o resduo calcinado, em gramas;

    m24 a massa do cadinho, em gramas;

    m19 a massa inicial da amostra, em gramas.

    7.5 Determinao do anidrido carbnico (CO2) por descarbonatao trmica32)

    7.5.1 Conectar o frasco absorvedor (13) com a bureta (10) por meio da vlvula mltipla (8). Elevar a soluo do frascoabsorvedor (13) at a vlvula superior (B), por meio do frasco nivelador (12). Desconectar o frasco (13) do resto daaparelhagem por meio da vlvula mltipla (8).

    7.5.2 Conectar a bureta (10) com o exterior por meio da vlvula (6), bombeando a soluo niveladora at o seu nvelsuperior (A), para expulsar totalmente os gases contidos na bureta.

    7.5.3 Verificar se a vlvula (2) do cilindro do gs nitrognio est aberta.

    7.5.4 Verificar sempre antes do incio do ensaio, se h vazamento na rede de gs, que ser verificado conectando todo osistema (mangueira da fonte de gs, forno e vidrarias), sem abrir o gs nitrognio. A ocorrncia de vazamento confirmadapelo borbulhamento na soluo de cido sulfrico (5) e pela variao no nvel da bureta (10).

    7.5.5 Verificar se a temperatura do forno tubular j est a (1 050 50)C, podendo-se assim iniciar o ensaio.

    7.5.6 Proceder ao ensaio primeiramente fazendo uma determinao sem amostra (branco) para a retirada de possveisteores de CO2presentes no equipamento.

    7.5.7 Conectar o tubo de porcelana com o frasco lavador de cido sulfrico (5) e abrir a vlvula (8) para recolher os gases.Ligar o fornecimento de nitrognio, monitorando o fluxo pelo borbulhamento do gs na soluo de hidrxido de potssio a30% (3); passar a corrente at prximo de atingir o nvel inferior da escala (11) da bureta (10).

    33) Interromper o fluxo de

    nitrognio. Esperar estabilizar o nvel da soluo e fechar a vlvula (8).

    ________________32)

    Ver anexo A.

    33)Em geral, 3 min a 5 min so suficientes para que a soluo da bureta atinja seu nvel inferior, por presso da mistura gasosa.

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    7.5.8 Nivelar o lquido da bureta (10) com o frasco nivelador (12) e proceder leitura inicial ( Li-1 ). Anotar o volume dabureta.

    7.5.9 Transferir os gases (mistura gasosa de anidrido carbnico e nitrognio), conectando a bureta (10) com o frasco deabsoro (13), atravs da vlvula mltipla (8), para promover o borbulhamento dos gases na soluo absorvedora.

    7.5.10 Fazer voltar completamente os gases restantes do frasco absorvedor (13) bureta (10), atravs da vlvula mltipla(8) com o auxlio do frasco nivelador (12).

    7.5.11 Repetir a operao de 7.5.9 e 7.5.10 por mais uma vez. Durante esta operao manter sempre o sistema fechado,isto , no desconectar a mangueira do forno tubular (4). Esta operao visa garantir a completa descarbonatao daamostra.

    7.5.12 Com auxlio do frasco nivelador (12), fechar a vlvula (8), nivelar a soluo do frasco nivelador (12) com a bureta(10) e proceder a leitura. Anotar o volume final da bureta (Li).

    7.5.13Abrir a vlvula (6), fazendo com que os gases da bureta (10) entrem em contato com o ambiente, e expulsar osgases remanescentes na bureta (10) at o nvel da soluo atingir a vlvula (A), com auxlio do frasco nivelador (12).Fechar a vlvula (6).

    7.5.14 Repetir por uma segunda vez as operaes de 7.5.7 a 7.5.12 (o fluxo de nitrognio pode ser um pouco maior) eproceder s leituras inicial (Li-1) e final (Li) na escala (11).

    7.5.15 Repetir as operaes de 7.5.7 a 7.5.12, at que no haja mais nenhuma leitura, isto , a escala da bureta

    permanea zerada e, ao final da operao, desconectar a mangueira do forno tubular. Anotar as correspondentes leituras.

    7.5.16Anotar a temperatura (9) de ensaio e a presso no barmetro instalado na sala de ensaio (14).

    7.5.17 Efetuar os procedimentos de 7.5.7 a 7.5.16, agora com amostra, introduzindo uma massa(0,5000 0,1000) g (m26 )

    34). Para materiais carbonticos, como calcrio calctico ou dolomtico (eventualmenteutilizados

    como materiais de referncia), utilizar uma massa de (0,1000 0,0100)g. Esta massa pode ser adequada em funo dograu de pureza da amostra na zona de maior aquecimento do tubo de combusto do forno (4), j com a temperaturaa (1 050 50)C. O tempo total de residncia da amostra no forno deve ser de aproximadamente 10 min.

    7.5.18 Calcular a porcentagem de CO2, de acordo com 7.5.20.

    7.5.19Ao trmino do ensaio, fechar a vlvula do cilindro de nitrognio (2) e descarregar a rede de gs.

    7.5.20 Resultado: O teor de anidrido carbnico (CO2) calculado com aproximao de 0,1% pela equao:

    [ ] 13,664xx)(

    26

    n

    2i1ii

    2 Fm

    LL

    CO

    =

    =

    onde:

    n o nmero de determinaes (nmero de leituras);

    Li representa as leituras finais, de acordo com 7.5.12, 7.5.14 e 7.5.15;

    Li-1 representa as leituras iniciais, de acordo com 7.5.8, 7.5.14 e 7.5.15;

    F o fator de correo de volume, em funo da presso e temperatura (ver anexo B);

    3,6641 o fator de converso de C para CO2(relao molar CO2/C);

    m26 a massa da amostra, em gramas.

    ________________

    /ANEXO A

    ________________

    34)Para cales hidratadas esta massa pode ser adequada em funo do grau de pureza da amostra e em funo do teor de anidrido

    carbnico.

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    Anexo A(normativo)Esquema do sistema de determinao de anidrido carbnico (CO2)

    Legenda:1. Cilindro de nitrognio;2. Vlvula de nitrognio;3. Sistema de purificao do nitrognio: frasco lavador com hidrxido de potssio a 30%;4. Forno tubular com dispositivo de controle de temperatura para temperaturas at 1 100C;5. Frasco lavador com H2SO4;6. Vlvula para expulso dos gases da bureta;7. Camisa de resfriamento;8. Vlvula mltipla (trs vias);9. Termmetro;10. Bureta graduada

    35);

    11. Escala (mvel ou fixa);12. Frasco nivelador, com soluo de cloreto de sdio e indicador vermelho-de-metila (0,1%);13. Frasco absorvedor de CO2com soluo de KOH (300g/dm

    3)36)

    ;14. Barmetro.

    ________________

    /ANEXO B

    ________________35)

    A vlvula (A) controla o nvel da soluo na bureta.36)A vlvula (B) controla o nvel da soluo no frasco.

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    ________________

    Anexo B(normativo)Correo de volume gasoso em funo da temperatura e presso

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    Anexo C(Informativo)Exemplos de clculos de CO2 com aplicao dos dados do anexo B

    C.1A temperatura e a presso constam no anexo BO valor de F a ser utilizado aquele encontrado na interceptao da linha da temperatura com a da presso.

    Exemplo:

    Temperatura = 25C

    Presso = 700 mmHg

    F = 0,899

    C.2 Somente a temperatura consta no anexo B

    Percorrer a linha da temperatura at ela interceptar a linha de presso de valor inferior mais prximo ao valor real e efetuar

    a correo de F com os valores localizados na extremidade direita da tabela no anexo B, considerando-se a diferena entre

    a presso real e a presso tabelada, seguindo a operao matemtica indicada.

    Exemplo:

    Temperatura = 25C

    Presso real = 702 mmHg

    Valor de F para a presso inferior mais prxima (700 mmHg) = 0,899

    Diferena 702 - 700 = 2 mmHg que correspondem, de acordo com o anexo B, seguinte correo:

    F = 0,899 + 0,003

    F = 0,902

    C.3 Somente a presso consta no anexo B

    Proceder do mesmo modo que indicado no caso anterior, utilizando-se agora os valores da temperatura.

    Exemplo:

    Temperatura = 26,4o

    C

    Presso real = 695 mmHg

    Valor para temperatura inferior mais prxima (26,0C) = 0,888

    Diferena 26,4 - 26,0 = 0,4C que correspondem, de acordo com a tabela, seguinte correo:

    F = 0,888 - 0,002

    F = 0,886

    C.4 A presso e a temperatura no constam no anexo B

    Efetuar a correo aplicando-se conjuntamente os dois casos anteriores.

    Exemplo:Temperatura = 25,6C

    Presso real = 703 mmHg

    Valor para temperatura e presso inferiores mais prxima (25,0C e 700 mmHg) = 0,899

    Diferena 25,6 - 25,0 = 0,6C

    Diferena de presso = 703 - 700 = 3 mmHg que correspondem, de acordo com a tabela, seguinte correo:

    F = 0,899 + 0,004 - 0,003

    F = 0,900

    _____