viii encontro da sociedade brasileira de economia ecológica (ecoeco)

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VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO) Culturas agricolas perenes no ecótono cerrado / Floresta Amazônica: iniciativas endógenas na ausência de políticas públicas Cuiabá Mt., 05 a 07 de agosto de 2009 Autores: Alexandro Rodrigues Ribeiro Ivana A. Ferrer Silva

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VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO). Autores: Alexandro Rodrigues Ribeiro Ivana A. Ferrer Silva. Culturas agricolas perenes no ecótono cerrado / Floresta Amazônica: iniciativas endógenas na ausência de políticas públicas. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO)

VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica

(ECOECO)

Culturas agricolas perenes no ecótono cerrado / Floresta Amazônica: iniciativas endógenas na

ausência de políticas públicas

Cuiabá Mt., 05 a 07 de agosto de 2009

Autores: Alexandro Rodrigues Ribeiro Ivana A. Ferrer Silva

Page 2: VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO)

Localização da área de estudo

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Hevea

• Do pioneirismo a limitação comercial

- Banco genético da Hevea brasiliensis; - oligopsônio, com poucas empresas

dominando o mercado e anulando os produtores nacionais;

- resgatar um mercado novo, buscar novas formas de incentivos, para obter um novo desempenho econômico.

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Políticas adotadas

• Desenvolvimento comercial da borracha, lei de 31 de outubro de 1884, quando Floriano Peixoto deixa livre os direitos municipais e provinciais;

• Em 1953 é criada a Superintendência de Valorização Econômica da Amazônia - SPVEA.

• Goodyear e Pirelli investiram conjuntamente US$ 9,5 milhões na produção de borracha sintética, entre 1958 e 1960.

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Políticas adotadas

• Em 1967 é criada a Superintendência Nacional da Borracha – SUDHEVEA – órgão executor;

• órgão normatizador do setor, o Conselho Nacional da Borracha – CNB;

• PROBOR em 1972 - visava a auto-suficiência nacional do suprimento de borracha natural. 1985 / finalizado…

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A modernização da agricultura

• Descaracterização do tradicional e do desenvolvimento endógeno.

“... oculta ou minimiza outras variáveis não menos relevantes, como o marco ecológico, o funcionamento dos mercados locais, a organização da produção, a estrutura social e o contexto cultural.” Viola (2000, p. 48)

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Análise empírica

• Visita aos seringais do programa PROBOR;

• Assentamentos rurais - Projeto de Assentamento - PA Campinas e Projeto de Assentamento - PA Santana da Água Limpa, na associação Dracena;

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Resultados

• 2005 - PA Campinas - áreas com novos plantios da Hevea, tratava-se de algumas iniciativas individuais;

• Movimento em prol de iniciativas para o replantio da Hevea; ex-produtores do programa PROBOR;

• Clones “antigos” e de pouca produtividade;

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Resultados

• 2005/2006 - 100 hectares de Hevea no projeto da Associação dos Pequenos Produtores Rurais Dracena, chamado de projeto Seringal;

• Novos Clones: 3156, 873 e os recentes PB 314 e ICA 111;

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Resultados

• Clone “antigo” : 50 gramas por árvore;

• Clones mais recentes : 300 gramas por árvore;

• Adaptação:

- mais efetiva devido as doenças anteriores que prejudicavam o desenvolvimento das plantações.

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Resultados

• 2008 – 1.250 hectares plantados;

• Produção estimada: 1.250 a 2.500 Kg – por hectare ao ano;

• IAN 873 – de 800 a 1.000 Kg – por hectare ao ano;

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Considerações

• converte-se a lógica do modelo agroindustrial para um processo produtivo artesanal e com características ecossistêmicas;

• tripé fundamental de todo agroecossistema saudável: vegetação arbórea, solo permeável e água residente (PRIMAVESI e PRIMEVESI, 2003).

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Seringal com 40 anos de produtividade

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Seringal com 40 anos

Page 15: VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO)

Substituição por pastos

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Substituição pela soja

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Convencional

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Iniciativas endógenas

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Seringa, café, abacaxi e reserva florestal

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Bibliografia• RIBEIRO, A. R. A exploração da seringueira no Brasil e Mato Grosso: um resgate dos aspectos

econômicos, das políticas nacionais, das relações de trabalho e dos processos tecnológicos. Monografia apresentada ao departamento de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso, 1997.

• BARQUERO, A. V. (2002). Desenvolvimento Endógeno em Tempos de Globalização / Antonio Vásquez Barquero, tradução de Ricardo Brinco. – Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística, 2001. 280p.

• MORIN, E. Por um pensamento ecologizado. In Faces do Trópico úmido : conceitos e novas questões sobre o desenvolvimento e meio ambiente / Edna Castro, Florence Pinton – org. – Belém : Cejup : UFPA – NAEA, 1997.

• VIOLA, A. La crisis do desarrollismo y el surgiemento de la antropologia del dessarrollo. In: ______. (Org.). Antropologia del desarrollo. Barcelona: Paidós, 2000. p. 09-64

• PRIMAVESI, O.; PRIMAVESI, A.C. Fundamentos Ecológicos para o Manejo Efetivo do Ambiente Rural nos Trópicos: educação ambiental e produtividade com qualidade ambiental. Documentos, 33. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 2003.

• SANTOS, B. S. Para uma Sociologia das Ausências e uma Sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais, 63, Outubro 2002 – p. 237-280.

• LEFF, E. Ecologia, capital e cultura: racionalidade ambiental, democracia participativa e desenvolvimento sustentável. Tradução de Jorge Esteves da Silva. Blumenau: FURB, 2000.

• Revista: O observador Econômico e Financeiro - Ano viii Junho de 1943 n.89