tres creencias o libro de las libro declarante

11
LIBRO DECLARANTE O LIBRO DE LAS TRES CREENCIAS Manuel Ortuño Arregui Instituto Superior de Ciencias y Educación (CUISCE). Facultad de Humanidades y Ciencias Religiosas de la Universidad Nacional de Guinea Ecuatorial O ensino da fé cristã na Península Ibérica (sécs. XIV, XV e XVI) OBRAS PASTORAIS E DOUTRINÁRIAS DO MUNDO IBÉRICO

Upload: others

Post on 19-Dec-2021

10 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: TRES CREENCIAS O LIBRO DE LAS LIBRO DECLARANTE

L I B R O D E C L A R A N T EO L I B R O D E L A ST R E S C R E E N C I A S

M a n u e l O r t u ñ o A r r e g u iI n s t i t u t o S u p e r i o r d e C i e n c i a s y

E d u c a c i ó n ( C U I S C E ) . F a c u l t a d d eH u m a n i d a d e s y C i e n c i a s

R e l i g i o s a s d e l a U n i v e r s i d a dN a c i o n a l d e G u i n e a E c u a t o r i a l

O e n s i n o d a f é c r i s t ã n a P e n í n s u l a I b é r i c a( s é c s . X I V , X V e X V I )

OBRAS PASTORAIS E DOUTRINÁRIASDO MUNDO IBÉRICO

Page 2: TRES CREENCIAS O LIBRO DE LAS LIBRO DECLARANTE

Obras Pastorais e doutrinárias do mundo

ibérico

Libro declarante o Libro de las tres

creencias

Para citação e referência:

ORTUÑO ARREGUI, Manuel. “Libro declarante o Libro de las tres creencias.” In:

TEODORO, Leandro Alves (Org.). O ensino da fé cristã na Península Ibérica (séculos

XIV, XV e XVI). Banco de dados (Online). 2019. Disponível em:

Consulta em: XX/ XX/XXXX.

Page 3: TRES CREENCIAS O LIBRO DE LAS LIBRO DECLARANTE

1

VERBETE

Esta obra foi difundida com diferentes títulos: Libro de las tres creencias (o las

tres gracias); Libro declarante; Declaración del Credo, Camino de la verdad etc. No

entanto, em nenhum dos manuscritos figura o nome exato do autor. Essa circunstância

fez com que surgissem diferentes teorias sobre a autoria da obra; uma delas é a atribuição

hipotética ao frei mercedário Pedro Pascual (finais do século XIII). Por outro lado, há

pesquisadores, como Menéndez Pidal, que sustentam que o Libro declarante foi escrito

por Abner de Burgos, com base nas atribuições textuais e extratextuais que se encontram

nos manuscritos B (Ms H-iii-3 da Biblioteca de San Lorenzo de El Escorial e C da

Biblioteca Nacional de Madrid MS 9302), ainda que seja mais provável que o autor tenha

sido o converso Alfonso de Valladolid (s. XIV).

O texto apresenta-se como um extenso sermão destinado a provar, por meio do

comentário do Símbolo Apostólico, a defesa dos dogmas cristãos (o Messias, a Trindade,

a Encarnação, os sacramentos e a divindade de Jesus) frente às abordagens e objeções dos

judeus e, em menor medida, dos muçulmanos. Esse tipo de argumento faz com que a obra

seja uma comparação das três religiões monoteístas a partir de textos citados em latim,

castelhano e hebraico traduzido.

A ideia inicial, como ponto de partida, é o Credo, como ocorre com a Explanatio

symboli apostolorum, de Ramón Martí, escrita no ano de 1257, de um Capistrum

iudaeorum, composto dez anos depois. Esse Credo é composto de doze artigos, cada um

deles formulado por um dos doze apóstolos, testemunhas muito confiáveis pelo seu dom

das línguas, por sua santidade e capacidade para realizar milagres.

O conteúdo de cada um desses artigos é confirmado por referências do Antigo

Testamento, principalmente do Saltério, e das profecias de Isaías, Jeremias e Zacarias,

embora existam alguns textos de Ezequiel, do Êxodo e do Cântico dos Cânticos. Todas

essas citações são apresentadas em versão trilíngue: hebraico (traduzido em caracteres

latinos), latim e castelhano. Esses artigos são sempre confrontados aos argumentos e

objeções postas pelos judeus e muçulmanos. Em suma, o tratamento dos quatro primeiros

pontos da argumentação (Eloym entendido como uma pluralidade; Cristo, filho de Deus,

Cristo concebido pelo Espírito Santo; Cristo crucificado, morto e sepultado) é muito mais

extenso do que os restantes.

Após o comentário do Credo, o tratado oferece outros argumentos

complementares: uma demonstração de que Deus é trindade; uma resposta a três objeções

Page 4: TRES CREENCIAS O LIBRO DE LAS LIBRO DECLARANTE

2

judaicas relativas ao Messias, pela qual se demonstra que o Messias é filho de Deus, que

já veio e que trouxe uma nova Lei; uma exposição dos sacramentos cristãos (o batismo,

a unção e a eucaristia) e, finalmente, algumas especificações relativas à ideia da

Encarnação, nas quais se coloca em relevo a humildade de Cristo ao assumir a forma

humana, enquanto se exalta a pureza da Virgem Maria.

Embora o tratado comece com um reconhecimento de que o judaísmo, islamismo

e cristianismo compartilham a crença em um só Deus, imediatamente afirma que a

autêntica Lei divina é uma só. Para justificá-lo, utiliza passagens da Bíblia hebraica, a que

se refere como “a santa lei”, que determina como sagrada, santa e verdadeira para todas

as religiões.

A partir dessas premissas, todo o desenvolvimento do texto tem uma orientação

marcadamente antissemita e apenas secundariamente antimuçulmana. De fato, as citações

do Antigo Testamento são constantes, ao passo que o Alcorão só é invocado em uma

ocasião, precisamente para confirmar a ideia de que Maria concebeu do Espírito Santo de

Deus, embora os muçulmanos neguem que Cristo seja filho de Deus e que tenha morrido

na Cruz.

A intenção do Libro declarante, segundo indica o próprio autor, é a de

“testificar” que só existe uma única fé, utilizando quarenta e cinco provas da Bíblia. O

autor usa como base para provar suas asserções o fato de que a fé islâmica, a judaica e a

cristã são monoteístas. Segundo o autor:

Quer vos provar cada verso desta ciência que disseram, com quatro e cinco

provas da santa lei que o nosso senhor Deus nos enviou com Moisés e com

todos os outros santos profetas que todos vós, cristãos, mouros e judeus

outorgardes que é santa e verdadeira, na qual mentira não há.1

É uma declaração extensa e detalhada das razões pelas quais Jesus de Nazaré é

a resposta às profecias da Bíblia, e não uma exposição das diferenças litúrgicas e

canônicas entre o Islã, o judaísmo e o cristianismo, como declara o autor. Ao longo da

obra, enumera as razões pelas quais, de acordo com seu critério, o povo judeu deve

renunciar à “sua obstinação e cegueira” e aceitar o Messias dos cristãos como seu

verdadeiro salvador. Utiliza estratégias que geralmente seguem o estilo das novas

estratégias retóricas antijudaicas que começaram a se ampliar pela Península Ibérica após

1 Biblioteca del Monasterio de El Escorial. P-III-21, ff. 2v (2ª-3ª quarto do séc. XIV) em aragonês: sob

o título: Libro declarante.

Page 5: TRES CREENCIAS O LIBRO DE LAS LIBRO DECLARANTE

3

a Disputa de Barcelona e que se popularizariam no século XIII com a publicação do

Pugio Fidei Christianaei, escrita em latim e hebraico pelo dominicano hebraísta

Raimundo Martí, uma das obras polêmicas cristãs mais extensas e sofisticadas que se

escreveu na Idade Média e que inclui citações talmúdicas e rabínicas.

Em conclusão, todos os argumentos da obra pretendem convencer a sua

audiência de que a fé cristã é a única fé herdeira da tradição abraâmica e que Jesus é a

resposta às profecias dos profetas. Pretendia demonstrar à população judaica que o

cristianismo era “a fé verdadeira”. Com efeito, os conversos começaram a usar o seu

conhecimento dos argumentos existentes nos livros sagrados do judaísmo, como o

Talmud ou o Midrás, para justificar sua nova fé sob a infraestrutura da tradição polemista

apologética de Adversus Iudaeos.

Palavras-chave: Sermões, religiões, doutrinal, Afonso de Valladolid, século XIV.

Manuel Ortuño Arregui

Instituto Superior de Ciencias y Educación (CUISCE). Facultad de Humanidades y

Ciencias Religiosas de la Universidad Nacional de Guinea Ecuatorial

Page 6: TRES CREENCIAS O LIBRO DE LAS LIBRO DECLARANTE

4

VERBETE

Esta obra ha sido transmitida con diferentes títulos: Libro de las tres creencias

(o las tres gracias); Libro declarante; Declaración del Credo, Camino de la verdad etc.

No obstante, en ninguno de los manuscritos figura el nombre exacto del autor. Esta

circunstancia provocó que surgieran diferentes teorias sobre la autoria de la obra; una de

ellas es la atribución hipotética de la obra al fraile mercedario Pedro Pascual (fines del

siglo XIII). Por otro lado, hay investigadores, como Menéndez Pidal, que mantienen que

el Libro declarante fue escrito por Abner de Burgos basándose en las atribuciones

textuales y extratextuales que se encuentran en los Mss B (Ms H-iii-3 de la Biblioteca de

San Lorenzo de El Escorial y C de la Biblioteca Nacional de Madrid MS 9302) bien, con

más probabilidad, hace que el autor fuera el converso Alfonso de Valladolid (s. XIV).

El texto se presenta como un extenso sermón destinado a probar, a través del

comentario del Símbolo Apostólico, la defensa de los dogmas cristianos (el Mesías, la

Trinidad, la Encarnación, los sacramentos, y la divinidad de Jesús) frente a los

planteamientos y las objeciones de los judíos y, en menor medida, de los musulmanes.

Este tipo de argumento hace que la obra sea una comparación de las tres religiones

monoteístas a partir de textos citados en latín, castellano y hebreo transliterado.

La idea inicial como punto de partida es el Credo, como ocurre con la Explanatio

symboli apostolorum de Ramón Martí, escrita en el año 1257, de un Capistrum

iudaeorum, compuesto diez años después. Este Credo consta de doce artículos, cada uno

de ellos formulado por uno de los doce apóstoles, testimonios muy fiables por su don de

lenguas, su santidad y su capacidad para obrar los milagros.

El contenido de cada uno de estos artículos es confirmado mediante citas del

Antiguo Testamento, principalmente del Salterio, y las profecías de Isaías, Jeremías y

Zacarías, aunque hay algunos textos que se toman de Ezequiel, el Éxodo y el Cantar de

los Cantares. Todas estas citas se se ofrecen en versión trilingüe: hebreo (transliterado en

caracteres latinos), latín y castellano. Estos artículos siempre se van confrontado con los

argumentos y objeciones que plantean los judíos y los musulmanes. Con todo, el

tratamiento de los cuatro primeros puntos de la argumentación: Eloym entendido como

una pluralidade; Cristo hijo de Dios, Cristo concebido por el Espíritu Santo; Cristo

crucificado, muerto y sepultado) es mucho más extenso que los restantes.

Page 7: TRES CREENCIAS O LIBRO DE LAS LIBRO DECLARANTE

5

Después del comentario del Credo, el tratado ofrece otros argumentos

complementarios: una demostración de que Dios es trinidad; una respuesta a tres

objeciones judías relativas al Mesías, por la que se demuestra que el Mesías es hijo de

Dios, que ya ha llegado y que ha traído una nueva Ley; una exposición de los sacramentos

cristianos (el bautismo, la unción y la eucaristía) y, finalmente, algunas precisiones

relativas a la idea de la Encarnación, en las que se pone en valor la humildad de Cristo al

asumir la forma humana, a la vez que se ensalza la pureza de la Virgen María.

Aunque el tratado comienza con un reconocimiento de que judaísmo, islam y

cristianismo comparten la creencia en un solo dios, inmediatamente se afirma que la

auténtica Ley divina es una sola. Para justificarlo utiliza pasajes de la Biblia hebrea, a la

que se refiere como “la santa ley”, que determina como sagrada, santa y verdadera para

todas las religiones.

A partir de estas premisas, todo el desarrollo tiene una orientación marcadamente

antisemita y sólo secundariamente antimusulmana. De hecho, las citas en hebreo del

Antiguo Testamento son constantes, mientras que el Corán sólo es invocado en una

ocasión, precisamente para confirmar la idea de que María concibió del Espíritu de Dios,

si bien los musulmanes niegan que Cristo sea hijo de Dios y que haya muerto en la cruz.

La intención del Libro declarante, según lo indica el propio autor, es un intento

de “testificar” que sólo existe una sola fe utilizando cuarenta y cinco pruebas de la Biblia.

El autor usa como plataforma para probar sus aserciones el hecho de que la fe islámica,

la judía y la cristiana son monoteistas. Según el autor:

Quiero vos prouar cada vierso desta sciencia que eillos dixieron con .iiij. et .v.

prueuas de la sancta ley que el nuestro seynor dios nos jmbio con moysen et

con los otros todos sanctos prophatas [sic] que todos vos xpistianos moros et

judios otorgades que es sancta et verdadera en la quoal mentira no a.2

Es una declaración extensa y detallada de las razones por las que Jesús de

Nazaret es la respuesta a las profecías de la Biblia y no una exposición de las diferencias

litúrgicas y canónicas entre el islam, el judaísmo y el cristianismo, como declara el autor.

A través de la obra enumera las razones por las que, de acuerdo a su criterio, el pueblo

2 Biblioteca del Monasterio de El Escorial. P-III-21, ff. 2v (2ª-3ª cuarto del s. XIV) en aragonés: bajo el

título: Libro declarante.

Page 8: TRES CREENCIAS O LIBRO DE LAS LIBRO DECLARANTE

6

judío debe renunciar a “su obstinación y ceguera” y aceptar al Mesías de los cristianos

como su verdadero salvador.

Utiliza estrategias que generalmente siguen el estilo de las nuevas estrategias

retóricas antijudaicas que se comenzaron a extender por la Península Ibérica después de

la Disputación de Barcelona y que se harían populares en el siglo XIII con la publicación

del Pugio Fidei Christianae, escrita en latín y hebreo por el dominico hebraista Raimundo

Martí, una de las obras de polémica cristiana más extensas y sofisticadas que se escribe

en la Edad Media y que incluye citas talmúdicas y rabínicas.

En conclusión, todos los argumentos de la obra quieren convencer a su audiencia

de que la fe cristiana es la única fe heredera de la tradición abrahámica y que Jesús es la

respuesta a las profecías de los profetas. Había que demostrar a la población judía de que

el cristianismo era “la fe verdadera”. De hecho, los conversos comienzan a usar su

conocimiento de los argumentos que existen en los libros sagrados del judaísmo, como el

Talmud o el Midrás, para justificar su nueva fe bajo la infraestructura de la tradición

polemista apologética de Adversus Iudaeos.

Palabras clave: Sermones, Religiones, Doctrinal, Alfonso de Valladolid, Siglo XIV.

Manuel Ortuño Arregui

Instituto Supetior de Ciencias y Educación (CUISCE). Facultad de Humanidades y

Ciencias Religiosas de la Universidad Nacional de Guinea Ecuatorial

Bibliografia

AMADOR DE LOS RÍOS, J. Estudios históricos, políticos y literarios sobre los judíos

de España, Madrid, 1848, pp. 301-303.

CARPENTER, Dwayne E. “Abner de Burgos, Libro de las tres creencias: The Spanish

Manuscripts”, Manuscripta, 31, 1987, pp. 190-197.

CARRETE PARRONDO, Carlos. Fontes iudaeorum regni Castellae. Salamanca:

Universidad Pontificia de Salamanca, 1981.

Page 9: TRES CREENCIAS O LIBRO DE LAS LIBRO DECLARANTE

7

CHAZAN, Robert. “Maestre Alfonso de Valladolid and the New Missionizing.” Revue

des Études Juives,143, 1984, pp. 83-94.

DIEZ MERINO, L. “El argumento mariano en la controversia judeocristiana del siglo

XIII en España. Abner de Burgos (1270-1346), Libro de las tres creencias (manuscrito

inédito).” Scripta de María, 9, 1986, pp. 59-82.

MENÉNDEZ PIDAL, R. “Sobre la bibliografía de San Pedro Pascual”. Bulletin

Hispanique, v. 4, n.4, 1902, pp. 297-304.

_______. Crestomatía del español medieval. 2 vols, Madrid, (1965-66), pp. 438-40.

METTMANN, Walter. “El Libro declarante, una obra falsamente atribuida a Alfonso de

Valladolid”. In: PEIRA, Pablo et al. Un homenaje a Alonso Zamora Vicente. V vols.

Madrid: Castalia, 1988-1996. V. III, pp. 71-76.

MILLS, Vivian M. Estudio y transcripción del Libro declarante atribuido a Abner

de Burgos (MS Escorial P-iii-21). (Teses e dissertações), University of South Florida,

2014, p.1-51. Disponível em: https://scholarcommons.usf.edu/etd/5381

MOITA, Tiago. “Libro de las tres creencias (BNP, MS IL 47).” In: URBANO

ALFONSO, Luís; MIRANDA, Adelaide (eds.) O libro e a iluminura judaica em

Portugal no final de Idade Média. Lisboa: BNP, 2015, pp. 149-150.

SAGREDO FERNÁNDEZ, Juan Antonio. El "Libro declarante de la Santa Fe

Cathlolica" de Alonso de Burgos. Memoria de Licenciatura. Madrid: Universidad

Complutense, 1975.

SAINZ DE LA MAZA, C. “La reescritura de obras de polémica antijudía. El ‘Libro de

las tres creencias’ y unos ‘Sermones sorianos.’” Cahiers d’Études Hispaniques

Médiévales, 29, 2006, pp. 151-72.

_______. Alfonso de Valladolid. Edición y estudio del manuscrito ‘Lat. 6423’ de la

Biblioteca Apostólica Vaticana, Madrid, Ed. Universidad Complutense, 1990, pp. 218-

223.

SZPIECH, Ryan (2012), “Abner of Burgos / Alfonso de Valladolid.” In: MALLETT, D.

Thomas, A. (eds.) Christian-Muslim Relations. A Bibliographical History. vol. IV

(1200-1530). Leiden-Boston: Brill, 2012, pp. 967-973.

VILLARES CEPEDA, Isabel. “Uma versao portuguesa do "Libro de las tres creencias.”

Revista da Biblioteca Nacional, 1, 2, 1985, pp. 217 -224.

Manuscritos

Page 10: TRES CREENCIAS O LIBRO DE LAS LIBRO DECLARANTE

8

Biblioteca Nacional de Madrid (España). Mss 9302, fols 1-50. Siglo XIV: bajo el título:

Libro de las tres [...]cias. http://bdh-rd.bne.es/viewer.vm?id=0000096144&page=1

Biblioteca Nacional de Madrid (España). Mss. 864, fols 1r-54r. Siglo XV: bajo el

título: Declaraçión del Credo que ordenaron por spiritu sancto los apostolos. Contiene

sólo algunas partes.

Biblioteca Nacional de Lisboa. Ms IL 47. Siglo XV. (Traducción al portugués)

Biblioteca del Monasterio de El Escorial. P-III-21, ff. 1r-34v (2ª-3ª cuarto del s. XIV)

en aragonés: bajo el título: Libro declarante.

Biblioteca del Monasterio de El Escorial. h-III-3, ff. 110r-155r (s. XIV, a. 1392): bajo

el título: Santo libro declarante.

Edições modernas

CARPENTER, Dwayne E. Text and concordance of Libro de las tres creencias,

Biblioteca Nacional de Madrid Ms 9302. Madison: Hispanic Seminary of Medeival

Studies, 1993.

HERRERA GUILLÉN, Rafael. Alfonso de Valladolid. Libro de las tres creencias

(edición digital para la Biblioteca Saavedra Fajardo, según el Ms. Madrid BN 9302),

2004.

MILLS, Vivian. Estudio y transcripción del Libro declarante atribuido a Abner de

Burgos (MS Escorial P-ii-21). (Dissertação). University of South-Florida, 2014. (Ms. El

Escorial P-III-21).

RIPAMONTI, Fabio, “Libro de las tres creencias. Testo critico”. (s.l. s.d.). Disponível

em: https://www.academia.edu/5355478/Alfonso-de-Valladolid-Libro-de-las-tres-

creencias-testo-critico

Trecho traduzido e modernizado

Biblioteca Nacional de España. Ms. 9302. [fol. 38r] prólogo do documento

Mas provemos com Daniel que disse: “delinxoach cados oada sin balaçes xicud

maxomem” E em latim significa: “cum benerit sanctos sanctorum sesabit vnçion

Page 11: TRES CREENCIAS O LIBRO DE LAS LIBRO DECLARANTE

9

vestra,”3 que quer dizer: “quando vier o santo dos santos, cessará a vossa unção”, em que

nos mostra que vossa unção é tirada se decides não mostrar a unção que possuis. E

provemos com Jeremias e com Isaías que disseram que quando viesse este Messias, o

Salvador, que estes seriam os sinais de sua verdade: que se abririam os olhos dos cegos e

o ouvido dos surdos e que se curassem os aleijados e os endemoniados e que

ressuscitassem os mortos por sua palavra, tais sinais saibas que todos foram feitos a nosso

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus e da Virgem que já foi provado que é Messias o

salvador, que nos ajude a redimir e a salvar. O que prova que assim que passou aquele

prazo e aqueles sinais que vos ensinaram estes quatro profetas supracitados, veio o

salvador, e se dizes que não, vós mesmos e vossos sábios desmentem a vossa lei e vossos

profetas.

Autor do documento: Abner de Burgos conocido como Alfonso de Valladolid.

Título do documento: Libro declarante o Libro de las tres creencias

Data de Composição: Século XIV.

Lugar de composição ou impressão: Castela.

Imagem: Biblioteca Nacional de España. Ms. 9302. [fol. 38r] prólogo do documento

3 Sermo contra iudaeos, paganos et arianos,12 (PL 42, 1124): Dic, sancte Daniel, dic de Christo quod

nosti, “Cum venerit”, inquit, “Sanctus sanctorum, cessabit unctio”. (Quodvultdeus Obispo de. Sermo IV:

Contra Iudaeos, paganos et Arianos. Turnhout: Brepols, 2010).