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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
CENTRO DE CINCIAS EXATAS E NATURAIS
CURSO DE CINCIAS DA COMPUTAO
(Bacharelado)
SISTEMA DE APURAO DOS DEZESSEIS FATORESDE PERSONALIDADE
TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO SUBMETIDO UNIVERSIDADEREGIONAL DE BLUMENAU PARA A OBTENO DOS CRDITOS NA
DISCIPLINA COM NOME EQUIVALENTE NO CURSO DE CINCIAS DACOMPUTAO BACHARELADO
MAURICIO TOMELIN
BLUMENAU, NOVEMBRO/2002
2002/2-47
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SISTEMA DE APURAO DOS DEZESSEIS FATORESDE PERSONALIDADE
MAURICIO TOMELIN
ESTE TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO, FOI JULGADO ADEQUADOPARA OBTENO DOS CRDITOS NA DISCIPLINA DE TRABALHO DE
CONCLUSO DE CURSO OBRIGATRIA PARA OBTENO DO TTULODE:
BACHAREL EM CINCIAS DA COMPUTAO
Prof. Roberto Heinzle Orientador na FURB
Prof. Jos Roque Voltolini da Silva Coordenador doTCC
BANCA EXAMINADORA
Prof. Roberto Heinzle
Prof. Marcel Hugo
Prof. Dr. Oscar Dalfovo
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AGRADECIMENTOS
Agradeo a todas as pessoas que acreditaram e de alguma forma me ajudaram a
concluir esta etapa muito importante da minha vida.
Aos meus pais e familiares, que me educaram, sempre me apoiaram e estiveram
comigo nas horas mais difceis.
Aos meus sogros Sr. Nelson e Ellen Von Zeschau, pelo seu apoio e incentivo.
A minha esposa Janete Von Zeschau, que esteve ao meu lado, sempre me
incentivando a alcanar meus objetivos.
Aos meus colegas de curso e amigos Sheila O. da Cunha, Charles Burkhadt, pelo
companheirismo e amizade.
A empresa Magnus Assessoria, na pessoa de seus colaboradores, Maristela,
Sandro, pelo apoio e compreenso durante o desenvolvimento deste trabalho.
Ao meu professor orientador Roberto Heinzle, que mostrou interesse no meu
trabalho, sempre me incentivou pesquisa, e me fez ter esperanas e acreditar que eu
chegaria ao meu objetivo com sucesso.
E principalmente a Deus, por absolutamente tudo.
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SUMRIO
AGRADECIMENTOS.................................................................................................... iii
SUMRIO....................................................................................................................... iv
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................... viii
LISTA DE TABELAS ..................................................................................................... x
RESUMO ........................................................................................................................ xi
1 INTRODUO........................................................................................................ 1
1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO ........................................................................... 3
1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO......................................................................... 3
2 OS FATORES DE PERSONALIDADE.................................................................. 4
2.1 O QUESTIONRIO DEZESSEIS FATORES DE PERSONALIDADE............ 4
2.2 HISTRICO......................................................................................................... 5
2.3 OS DEZESSEIS FATORES................................................................................. 5
2.3.1 FATORES PRIMRIOS.................................................................................. 5
2.3.1.1 ESCALAS BIPOLARES.................................................................................. 6
2.3.1.2 FATOR A (EXPANSIVIDADE): .................................................................... 7
2.3.1.3 FATOR B (INTELIGNCIA):......................................................................... 8
2.3.1.4 FATOR C (ESTABILIDADE EMOCIONAL):............................................... 9
2.3.1.5 FATOR E (AFIRMAO):........................................................................... 10
2.3.1.6 FATOR F (PREOCUPAO):...................................................................... 11
2.3.1.7 FATOR G (CONSCINCIA):........................................................................ 11
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2.3.1.8 FATOR H (DESENVOLTURA): .................................................................. 13
2.3.1.9 FATOR I (BRANDURA): ............................................................................. 13
2.3.1.10 FATOR L (CONFIANA):........................................................................ 14
2.3.1.11 FATOR M (IMAGINAO): ................................................................... 15
2.3.1.12 FATOR N (REQUINTE): .......................................................................... 16
2.3.1.13 FATOR O (APREENSO):....................................................................... 17
2.3.1.14 FATOR Q1 (ABERTURA A MUDANAS): ........................................... 18
2.3.1.15 FATOR Q2 (AUTO-SUFICINCIA): ....................................................... 18
2.3.1.16 FATOR Q3 (AUTO-CONTROLE):........................................................... 19
2.3.1.17 FATOR Q4 (TENSO):............................................................................. 20
2.3.2 FATORES GLOBAIS.................................................................................... 22
2.3.2.1 EXTRAVERSO........................................................................................... 23
2.3.2.2 ANSIEDADE ................................................................................................. 24
2.3.2.3 RIGIDEZ DE PENSAMENTO...................................................................... 25
2.3.2.4 INDEPENDNCIA:....................................................................................... 26
2.3.2.5 AUTO-CONTROLE ...................................................................................... 27
2.4 DESENVOLVIMENTO..................................................................................... 27
2.5 APLICAO ..................................................................................................... 28
2.5.1 APURAO DOS RESULTADOS.............................................................. 30
2.5.2 APURAO MANUAL................................................................................ 31
2.5.2.1 PRIMEIRO PASSO: APURAR O TESTE .................................................... 33
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2.5.2.2 SEGUNDO PASSO: CONVERTER RESULTADOS BRUTOS EM
ESTENOS....................................................................................................................... 33
2.5.2.3 TERCEIRO PASSO: CALCULAR OS RESULTADOS ESTENOS DOS
FATORES GLOBAIS (FATORES SECUNDRIOS).................................................. 36
2.5.2.4 QUARTO PASSO: RESULTADOS DOS PERFIS EM ESTENOS ............. 36
2.5.3 QUANDO UM PACIENTE DEVE SER RE-TESTADO?............................ 38
3 SISTEMAS ESPECIALISTAS.............................................................................. 39
3.1 CONCEITOS E CARACTERSTICAS............................................................. 39
3.1.1 CONCEITOS.................................................................................................. 39
3.1.2 CARACTERSTICAS.................................................................................... 39
3.2 COMPONENTES DE SISTEMAS ESPECIALISTAS..................................... 40
3.2.1 ESPECIALISTA............................................................................................. 41
3.2.2 BASE DE CONHECIMENTOS .................................................................... 41
3.2.3 MQUINA DE INFERNCIA...................................................................... 41
3.2.4 QUADRO NEGRO ........................................................................................ 42
3.2.5 SISTEMA DE JUSTIFICAO.................................................................... 42
3.2.6 MECANISMO DE APRENDIZAGEM E SISTEMA DE AQUISIO DO
CONHECIMENTO ........................................................................................................ 42
3.2.7 USURIO ...................................................................................................... 43
3.2.8 SISTEMA DE CONSULTA .......................................................................... 43
3.3 REPRESENTAO DO CONHECIMENTO................................................... 43
3.3.1 ENGENHARIA DO CONHECIMENTO ...................................................... 43
3.3.2 ESPECIFICAES INFORMAIS ................................................................ 44
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3.3.3 FORMALIZAO ........................................................................................ 44
3.3.4 PRINCPIOS DE REPRESENTAO DO CONHECIMENTO ................. 44
3.4 FERRAMENTAS PARA CONSTRUO....................................................... 46
3.4.1 JESS................................................................................................................ 46
3.4.2 OUTRAS FERRAMENTAS.......................................................................... 46
3.4.2.1 CLIPS ............................................................................................................. 46
3.4.2.2 LISP................................................................................................................ 48
4 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA................................................................ 50
4.1 FERRAMENTAS E TECNOLOGIAS .............................................................. 50
4.2 ANLISE ESSENCIAL .................................................................................... 50
4.3 JAVA.................................................................................................................. 52
4.4 JESS.................................................................................................................... 54
4.5 BANCO DE DADOS......................................................................................... 56
4.6 UTILIZAO DO SISTEMA........................................................................... 58
5 CONCLUSES...................................................................................................... 70
5.1 EXTENSES ..................................................................................................... 70
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ........................................................................... 71
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 DISTRIBUIO DOS ESTENOS: ......................................................... 23
FIGURA 2: FOLHA DE RESPOSTAS: ........................................................................ 29
FIGURA 3: CRIVOS PARA CORREO DE RESPOSTAS: .................................... 32
FIGURA 4: FOLHA DE PERFIL DE RESULTADOS:................................................ 37
FIGURA 5 ELEMENTOS DE UM SISTEMA ESPECIALISTA:............................. 40
FIGURA 6 TELA FACTS DO CLIPS:....................................................................... 47
FIGURA 7 TELA AGENDA DO CLIPS: .................................................................. 48
FIGURA 8 DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS DO SISTEMA 16PF: ............... 51
FIGURA 9 FASES DE UM PROGRAMA JAVA: .................................................... 54
FIGURA 10 UTILIZAO DO JESS:....................................................................... 56
FIGURA 11 DIAGRAMA ENTIDADE RELACIONAMENTO:............................. 58
FIGURA 12 TELA DO APLICATIVO, MENU SISTEMA: ..................................... 59
FIGURA 13 TELA DO APLICATIVO, MENU QUESTIONRIO:......................... 59
FIGURA 14 TELA DO APLICATIVO, CADASTRAMENTO DE
QUESTIONRIOS:....................................................................................................... 60
FIGURA 15 TELA DO APLICATIVO, CADASTRAMENTO DE PERGUNTAS: 61
FIGURA 16 TELA DO APLICATIVO, CADASTRAMENTO DE RESPOSTAS:.. 61
FIGURA 17 TELA DO APLICATIVO, CADASTRAMENTO DE FATORES: ...... 62
FIGURA 18 TELA DO APLICATIVO, CADASTRAMENTO DE QUESTES:.... 62
FIGURA 19 TELA DO APLICATIVO, CADASTRAMENTO DE PADRES:...... 63
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FIGURA 20 TELA DO APLICATIVO, CADASTRAMENTO DE INCLINAES:
........................................................................................................................................ 64
FIGURA 21 TELA DO APLICATIVO, MENU ENTREVISTA:.............................. 64
FIGURA 22 TELA DO APLICATIVO, CADASTRAMENTO DE
ENTREVISTADOS: ...................................................................................................... 65
FIGURA 23 TELA DO APLICATIVO, CADASTRAMENTO DE EMPRESAS: ... 65
FIGURA 24 TELA DO APLICATIVO, CADASTRAMENTO DE ENTREVISTAS:
........................................................................................................................................ 66
FIGURA 25 TELA DO APLICATIVO, RESPOSTAS DO QUESTIONRIO: ....... 66
FIGURA 26 TELA DO APLICATIVO, RESPODENDO O QUESTIONRIO: ...... 67
FIGURA 27 TELA DO APLICATIVO, SELECIONANDO ENTREVISTA:........... 67
FIGURA 28 TELA DO APLICATIVO, CONSULTANDO DIAGNSTICOS:....... 68
FIGURA 29 TELA DO APLICATIVO, MENU AJUDA: ......................................... 68
FIGURA 30 TELA SOBRE: ....................................................................................... 69
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LISTA DE TABELAS
TABELA 1 DESCRIO DAS ESCALAS DE FATORES PRIMRIOS................. 6
TABELA 2 POSICIONAMENTO DOS ITENS DO QUESTIONRIO EM CADA
FATOR........................................................................................................................... 21
TABELA 3 DESCRIO DOS FATORES GLOBAIS............................................. 23
TABELA 4 - COMPOSIO DO ITEM EXTRAVERSO....................................... 23
TABELA 5 COMPOSIO DO ITEM ANSIEDADE.............................................. 24
TABELA 6 COMPOSIO DO ITEM RIGIDEZ DE PENSAMENTO .................. 25
TABELA 7 COMPOSIO DO ITEM INDEPNCIA............................................. 26
TABELA 8 COMPOSIO DO ITEM AUTO-CONTROLE................................... 27
TABELA 9 TABELA DE ESTENOS PARA AMOSTRA AMERICANA ............... 34
TABELA 10 TABELA DE ESTENOS PARA AMOSTRA BRASILEIRA.............. 35
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RESUMO
Este Trabalho de Concluso de Curso (TCC) apresenta um estudo sobre sistemas
especialistas e o questionrio de 16 Fatores de Personalidade (16PF). Apresenta tambm
o desenvolvimento de um sistema que se prope a manter e apurar os questionrios
respondidos.
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ABSTRACT
This work presents a study on expert systems and the questionnaire of
Personality Factors (16PF). It also presents the system specification that considers to
keep and to select the answered questionnaires.
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1 INTRODUO
A psicologia uma cincia de estudo do comportamento humano e pode ser
usada nos mais variados ramos de negcios para anlise de potenciais de recursoshumanos. Suas anlises so manuais e carecem de automao para seu desenvolvimento
pleno e acelerado. Como contribuio a esta cincia, o desenvolvimento deste trabalho
ser sobre o questionrio de 16 Fatores de Personalidade. Conforme Cunha (1993), O
16PF (abreviatura norte americana que intitula o questionrio em nvel mundial) ou
Questionrio de 16 fatores de personalidade, foi utilizado desde o seu lanamento em
1970 para avaliao da personalidade normal e para pesquisa. Foi desenvolvido por
Raymond B. Cattell e colaboradores, que desejavam, atravs dele, poder fornecer uma
descrio compreensiva da personalidade. Por este motivo estar atendo-se a um
questionrio que tem o objetivo de salientar aptides do entrevistado, apoiando decises
a respeito do proveito que se pode tirar do mesmo dentro de uma corporao.
O teste implementado neste trabalho, um teste objetivo que aplicado atravs
de um questionrio de 187 (cento e oitenta e sete) questes que so respondidas atravs
de escolha de uma alternativa de resposta para cada questo. De acordo com o que
respondido em cada questo, atribudo peso a um dos dezesseis fatores depersonalidade. O entrevistado responde o questionrio em uma folha assinalando a
alternativa selecionada. A folha que contm as respostas no a mesma das perguntas.
As letras das respostas esto dispostas de maneira tal, que possibilita o uso de um
gabarito perfurado sobre as respostas que interessam para cada fator de personalidade.
Em um primeiro momento tem-se o escore bruto das respostas. A este escore aplicada
uma tabela de pesos que varia de acordo com a idade e o grau de escolaridade do
entrevistado. Este questionrio aplica-se a pessoas desde a adolescncia at a fase adulta
avanada.
Atravs das respostas tem-se uma pontuao que varia de 0 a 10, sendo que no
existe um melhor ou pior resultado, eles apenas apontam o que cada entrevistado ,
sendo uma pontuao baixa uma tendncia e alta seu oposto.
Depois de apurados estes fatores pode-se agrup-los em outros 5 grupos que
orientam decises de necessidades de treinamentos (principalmente em reas
comportamentais, como dinmicas de grupos), e que funes podem ou no ser
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desempenhadas pelos entrevistados. Estes resultados so chamados de fatores de
segunda ordem. Todos so extrados matematicamente dos primeiros.
O sistema de apurao dos dezesseis fatores de personalidade manter os dados
pessoais e profissionais do entrevistado, bem como os resultados do teste, aliados a datada aplicao do teste; as tabelas de pesos para apurao dos escores de acordo com a
idade e escolaridade do entrevistado; o questionrio, suas possveis respostas e seus
pesos em cada fator. O questionrio pode ter suas perguntas e respostas alteradas de
acordo com mudanas que venham a existir no teste (questionrio aplicado), bem como
as possveis respostas de cada questo e os pesos que cada resposta pode assumir em
cada um dos dezesseis fatores de personalidade.
Atravs destes componentes vai se extrair a lgica de apurao dos testes. Estalgica depende de 185 variveis (nmero de questes do questionrio) e crucial para o
bom funcionamento do sistema de apurao dos dezesseis fatores de personalidade. Para
test-la ter-se- vrios questionrios aplicados.
Como se pretende implementar o conhecimento de um especialista, neste caso
um psiclogo, busca-se ferramentas em computao que auxiliem. Conforme Giarratano
(1993), a Shell CLIPS baseada em trs componentes bsicos: lista de fatos, base de
conhecimento e mquina de inferncia. Estes fatores so a base de sistemasespecialistas. As respostas do questionrio so a lista de fatos e a base de conhecimento
so as possveis respostas do questionrio dos dezesseis fatores de personalidade.
Atravs do ambiente Java, pretende-se fazer o desenvolvimento do sistema. A
escolha desta ferramenta devido a oportunidade de aprendizado e sua interface com
a Shell CLIPS atravs doJava Expert System Shel(JESS). Conforme Hill (2002), JESS
um ambiente que permite criao de applets(pequenos aplicativos que complementam
outros aplicativos maiores, ou seja um conjunto de applets podem compor um sistema
complexo) Java e aplicaes usando o conhecimento que fornecido ao JESS, e a
inferncia acontece atravs regras de produo. O JESS foi criado a partir do CLIPS e
implementa todas a caractersticas deste, porm hoje uma ferramenta totalmente
independente, em alguns casos mais rpida que o CLIPS.
Para armazenamento dos dados o banco de dados selecionado, Oracle
totalmente compatvel com os padres SQL. Todos os dados do sistema de apurao dosdezesseis fatores de personalidade, os entrevistados, o questionrio, as respostas
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possveis, os pesos que cada resposta representa, estaro armazenados neste banco de
dados.
1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO
O objetivo principal deste trabalho o desenvolvimento de um sistema que apure
os dezesseis fatores de personalidade, atravs do ambiente Java e JESS.
Os objetivos especficos do trabalho so:
a)coletar os conhecimentos do especialista (psiclogo);
b)desenvolver o sistema de apurao dos dezesseis fatores de personalidade.
1.2 ESTRUTURA DO TRABALHOEste Trabalho de Concluso de Curso est organizado conforme a seguir.
O captulo 1 introduz o contexto geral do trabalho, dividido em: introduo,
objetivos do trabalho e estrutura do trabalho.
O captulo 2 abrange os fatores de personalidade, e como so apurados.
O captulo 3 fundamenta o conceito de sistemas especialistas.
O captulo 4 abrange o desenvolvimento do sistema bem como determinadas
tecnologias e padres foram aplicados.
O captulo 5 descreve as concluses obtidas e sugestes para extenses e
trabalhos futuros a serem realizados.
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2 OS FATORES DE PERSONALIDADE
Conforme Russell (2002), a evoluo dos 16 Fatores de Personalidade tem
refletido na maneira como Cattell usa o fator de aproximao analtica na identificaoda estrutura bsica da personalidade humana. O entendimento deste mtodo de
desenvolvimento do teste como base terica dos 16 Fatores de Personalidade auxilia no
uso do teste.
2.1 O QUESTIONRIO DEZESSEIS FATORES DE
PERSONALIDADE
Conforme Cattell (1993), o questionrio de dezesseis fatores de personalidade
um teste de avaliao objetiva, elaborado atravs de pesquisas psicolgicas bsicas, para
fornecer em tempo curto uma completa cobertura da rea da personalidade. Planejado
para uma amplitude de idade que vai de 17 anos at a idade adulta avanada, tem
formas diferentes para os diferentes nveis de instruo. As formas A e B so as
escolhidas para serem implementadas neste trabalho, apesar de existirem outras quatro,
a saber, C, D, E e F. Estas formas, A e B, so as mais comumente usadas.
As pesquisas que deram origem ao questionrio de dezesseis fatores de
personalidade e que visavam primordialmente, a definio da estrutura bsica da
personalidade humana, so objeto de vasta literatura.
Conforme Cattell (1993), o questionrio planejado e construdo visando:
a) Arranjo das questes Cada umas das formas A e B h de 10 a 13 itens por
fator. As questes so dispostas de forma cclica, de modo a permitir maiorfacilidade de avaliao por chave e provocar, pela variedade, maior interesse do
examinando.
b) Sistema de respostas Oferecem-se trs alternativas de resposta ao examinado,
visto que a situao de escolha forada, impedindo uma posio intermediria
entre o sim e o no tende a provocar uma distribuio distorcida e pode
suscitar averso do examinando pelo teste. o que sucede sobretudo, com
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pessoas de inteligncia mdia a superior, a quem se destinam especialmente as
formas A e B.
c) Reduo dos efeitos das distores por motivao Freqentemente, e com
razo, se consideram os questionrios sujeitos a distores, deliberadas ou no.
A construo do teste visou reduzi-las ao mnimo.
d) Emprego das vrias formas As duas formas A e B so preparadas para tornar
possvel o uso de cada uma em separado, quando as circunstncias no permitem
as duas juntas, ou para se usarem como formas equivalentes, quando se deseja
um reteste com intervalos de poucos dias.
2.2 HISTRICO
Conforme Cunha (1993) o questionrio de dezesseis fatores de personalidade foi
lanado em 1970 para avaliao da personalidade normal e para pesquisa, tornou-se
mais popular por sua acessibilidade evoluo psicolgica com ajuda de computador.
Foi desenvolvido por Raymond B. Cattell e colaboradores, que desejavam, atravs dele,
poder fornecer uma descrio compreensiva da personalidade. Em comunicao pessoal
a Gynther e Gynther afirmou que o seu objetivo em pesquisa de personalidade era muitosimples: definir e medir objetivamente os componentes bsicos da personalidade, que a
anlise fatorial demonstrou serem unitrios em sua natureza. Para chegar a definir o
que chamou de componentes ou fatores bsicos de personalidade, Cattell partiu dos
nomes de traos de personalidade, que sejam constantes da literatura psiquitrica.
Aproveitou uma relao anterior de Allport e Odbert, produzindo a lista geral a 4.504
traos reais, dos quais selecionou cerca de 171, que foram avaliados por estudantes e,
com base na intercorrelao dos dados, chegou a 36 dimenses. Novos estudos fizeram-no chegar a quinze fatores distintos, alm de inteligncia.
2.3 OS DEZESSEIS FATORES
2.3.1 FATORES PRIMRIOS
A seguir tem-se uma descrio de que baseia os Fatores Primrios e uma tabela
com sua descrio resumida.
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2.3.1.1 ESCALAS BIPOLARES
Conforme Russell (2002), as escalas do 16 PF so bipolares de natureza , ou seja,
ambos os resultados, alto e baixo, possuem significado. Geralmente, os profissionais
no devem admitir que os resultados altos so bons e que os baixos so ruins ,
como mostrado na Tabela 1. Por exemplo, examinandos com resultados altos no Fator
A tendem a ser cordiais nas relaes interpessoais, enquanto os que obtm resultados
baixos tendem a ser mais reservados. Em algumas situaes ser reservado pode ser
absolutamente uma adaptao ou convenincia.
No decorrer deste trabalho, o plo direito, ou os limites de resultados altos, de
um fator descrito como plo positivo (+). O plo esquerdo, ou os limites de resultadosbaixos o plo negativo (-). Por exemplo, resultados altos no Fator A so descritos
como Expansivo (A+); resultados baixos como Reservado (A-).
Geralmente, a correlao de uma escala do 16 PF com outra estruturada em
termos de correlao positiva. Por exemplo, Expansivo (A+) positivamente
correlacionado com o fator global de Extraverso.
Isto , ter resultados altos em Expansivo (A+) contribui para ter resultados altosem Extraverso. Por outro lado, Sensvel (I+) negativamente correlacionado com o
fator global de Rigidez de Pensamento, ou seja, ter resultados altos no fator Sensvel
(I+) contribui para ter resultados baixos em Rigidez de Pensamento.
Desta maneira Sensvel (I+) poderia ser negativamente correlacionado com o
faro global Rigidez de Pensamento ou positivamente correlacionado com a
Receptividade, o plo negativo do fator global Rigidez de Pensamento. Em muitos
casos envolvendo tal opo, a correlao descrita de maneira positiva (Ex.: ser
Sensvel (I+) contribui para a Receptividade).
TABELA 1 DESCRIO DAS ESCALAS DE FATORES PRIMRIOS
Fatores Valores Baixos Valores AltosAExpansividade Reservado, Impessoal,
DistanteExpansivo, Participante,
AtenciosoBInteligncia Menos Inteligente,
Pensamento ConcretoMais Inteligente,
Pensamento Abstrato
CEstabilidade Emocional Sensvel s ImpressesAfetivas, Emocionalmente
Emocionalmente Estvel,Adaptvel, Maduro
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InstvelEAfirmao Humilde, Brando,
Cooperativo, Avesso aConflitos
Afirmativo, Dominante,Agressivo, Assertivo
FPreocupao Sbrio, Srio, Retrado,
Prudente
Despreocupado, Alegre,
AnimadoGConscincia Evasivo, Inconveniente,
DissidenteConsciencioso, Segue
Valores Culturais eConvencionais
HDesenvoltura Acanhado, Tmido, Sensvel Desenvolto, Venturoso,Insensvel a Repreenses
IBrandura Prtico, Objetivo, Realista Sensvel, Harmonioso,Sentimental
LConfiana Confiante, Acredita naspessoas
Desconfiado, Suspeito,Cauteloso
MImaginao Prtico, Cuidadoso, Preciso,Formal
Imaginoso, Regulado pelasSolicitaes Interiores
NRequinte Genuno, Sincero, Simples Requintado, Esmerado,Isolado
OApreenso Plcido, Seguro de si,Sereno, Complacente
Apreensivo, Indeciso,Perturbado
Q1Abertura a NovasExperincias
Conservador, Tradicional,Dedicado a Famlia
Experimentador,Renovador, Liberal
Q2Auto Suficincia Depende do grupo,Afiliativo, Sectrio
Auto-suficiente, Solitrio,Individualista
Q3Disciplina Sem Auto-Disciplina,
Tolerante Desordem,Flexvel
Controlado, Perfeccionista,
Organizado, AutoDisciplinadoQ4Tenso Fleumtico, Relaxado,
PacienteTenso, Impulsivo,
Impaciente
Fonte: Russell (2002 pg. 19).
2.3.1.2 FATOR A (EXPANSIVIDADE):
Conforme Russell (2002), o Fator A aponta uma tendncia da pessoa ser
calorosamente envolvida com as pessoas, oposio tendncia a ser mais reservada
socialmente e interpessoalmente; ambos os plos so normais. Pessoas Reservadas (A-)
tendem a ser mais precavidas em envolvimentos e ligaes. Elas tendem a gostar de
trabalhar sozinhas, freqentemente em atividades mecnicas, intelectuais ou artsticas.
Pessoas Expansivas (A+) tendem a ter mais interesses em pessoas. Elas tendem a sentir-
se confortveis em situaes que requerem a proximidade de outras pessoas.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,observou-se que resultados altos poderiam revelar as pessoas que apreciam mostrar suas
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emoes abertamente, que preferem trabalhar em um escritrio movimentado a uma
sala quieta, e que seus amigos descrevem como afveis e reconfortantes. Resultados
baixos poderiam revelar examinados que prefeririam trabalhar em uma inveno em um
laboratrio a ter que mostrar a pessoa como usa-la, que preferem ser arquitetos a
orientadores e que no se sentem vontade falando demais ou mostrando sentimentos
de afeio ou carinho.
2.3.1.3 FATOR B (INTELIGNCIA):
Conforme Russell (2002), a escala do Fator B composta de 15 itens relativos a
habilidade de resolver problemas usando o raciocnio. Na literatura do 16PF, o Fator B
descrito como uma breve medida do raciocnio ou inteligncia, embora no se espereque ocupe o lugar de medidas mais confiveis da habilidade mental. Assim,
interpretaes cuidadosas so necessrias. Muito embora a Inteligncia no seja um
trao pessoal, est includa no 16PF porque o estilo cognitivo atua como moderador na
expresso de muitos traos de personalidade.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,
observou-se que a escala representa igualmente trs tipos diferentes de itens: raciocnio
verbal, raciocnio numrico e raciocnio lgico. Um exemplo de item do Fator B Um
adulto est para uma criana assim como gato est para: (a)gatinho, (b)co, (c)beb.
Nove dos onze itens do Fator B da Quinta Edio so novos e o restante vem de formas
anteriores do 16PF.
Isto significa que examinandos com resultados altos tendem a resolver a maioria
dos problemas de raciocnio corretamente; examinandos com resultados baixos tendem
a escolher um maior nmero de respostas incorretas. Em edies anteriores do 16PF,
Cattell (1989) sugere que resultados altos freqentemente refletem maior habilidade de
raciocnio porque as chances de se escolher a resposta correta por acaso so pequenas.
Eventualmente, contudo, resultados baixos ou na mdia podem no refletir
acuradamente a habilidade de raciocnio das pessoas. Tais casos esto propensos a
ocorrer em examinandos com vida escolar deficiente ou que estejam deprimidos,
ansiosos ou preocupados com seus problemas. Eles tambm ocorrem quando os
examinandos so distrados por estmulos externos, interpretam incorretamente as
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instrues ou, por razes diversas, na esto motivados a gastar seu tempo pensando nas
respostas corretas.
Por causa da natureza verbal dos itens, um resultado abaixo do esperado pode
ocorrer quando o examinando tem dificuldade de leitura ou falar o portugus como uma
segunda lngua. Um resultado baixo pode tambm indicar que um examinando no
prestou total ateno ao teste e uma reviso dos resultados da escala de No-Freqncia
pode apoiar essa possibilidade.
Conforme Russell (2002), este fator correlaciona-se com outros fatores do 16PF.
Muito embora o raciocnio seja visto como um domnio separado da personalidade.
2.3.1.4 FATOR C (ESTABILIDADE EMOCIONAL):
Conforme Russell (2002), este fator diz respeito aos sentimentos de lidar com o
dia-a-dia e seus desafios. Examinandos com resultados altos tendem a ter controle de
sua vida e a administrar os eventos e emoes de forma balanceada e malevel.
Examinandos com resultados baixos tendem a ter certa falta de controle sobre sua vida.
Examinandos com resultados baixos tendem a reagir vida, enquanto que os resultados
altos fazem escolhas adaptativas ao administrar suas vidas. Esse Fator tem um elementode bem estar emocional que apoiado por correlaes com outras medidas. Contudo,
um resultado extremamente alto nessa escala pode indicar que um examinando pode ser
fortemente desestimulado a relatar, ou mesmo experimentar, os chamados sentimentos
negativos.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,
observou-se que examinandos com resultados altos tendem a dizer que raramente
encontram problemas, com os quais no possam lidar, que usualmente vo para a cama
noite com um sentimento de satisfao pelo dia que passou e se recuperam de suas
preocupaes rapidamente. Examinandos com resultados baixos dizem que tm mais
altos e baixos que a maioria das pessoas, que suas necessidades emocionais no so
satisfeitas e que se sentem incapazes de lidar com situaes em que pequena coisa fica
dando errada.
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2.3.1.5 FATOR E (AFIRMAO):
Conforme Russell (2002), esse fator resolve a tendncia a impor a sua vontade
sobre a dos outros (Afirmao) em oposio a sucumbir aos desejos alheios
(Humildade). O Fator E diz respeito mais a dominncia do que a simples assertividade.
Enquanto a assertividade serve para proteger os seus direitos, desejos e fronteiras
pessoais, a dominncia serve para subjugar os desejos alheios aos seus prprios, Cattell
(1989). Um resultado alto no elimina a possibilidade do examinado ser assertivo,
porm no agressivo. Contudo, a maioria dos examinandos com resultados altos tendem
a ser autoritrios, dados a expressar insistentemente seus sentimentos e opinies mesmo
quando no convidados a faze-lo e resolutos a obter o que querem. Sentem-se livres
para criticar os outros e para controlar seus comportamentos. Enquanto a dominncia
pode se prestar a uma certa presena social, valores extremos podem alienar pessoas que
no desejam ser subjugadas.
Examinandos com resultados baixos tendem a evitar conflito aquiescendo aos
desejos dos outros. Eles so auto-anulantes e dispostos a por de lado seus desejos e
sentimentos. A deferncia externa pode ser alienante queles que buscam por uma
resposta mais firme ou participativa.
Afirmao (E+) um dos trs fatores primrios, nos quais as distribuies de
resultados so significativamente diferentes para homens e mulheres. Na Afirmao, os
resultados brutos de mulheres tendem a ser ligeiramente mais baixos do que os dos
homens, isto , as mulheres mostram uma deferncia. Assim, normas separadas por sexo
bem como combinadas por sexo esto disponveis neste fator.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,
observou-se que examinandos com resultados altos dizem sentir-se confortveis dando
orientaes, que podem ser firmes e incisivos quando a gentileza e a polidez no
funcionam e que se manifestam quando consideram que o raciocnio de outra pessoa
incorreto. Examinandos com resultados baixos dizem que tendem a ser mais
cooperativos do que assertivos; que se estivessem perdidos em uma cidade e no
concordassem com os amigos quanto ao cominho a tomar, no fariam questo e
seguiriam seus amigos; e que quando algum faz algo que os aborrece, eles em geral,
deixam sem reagir.
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2.3.1.6 FATOR F (PREOCUPAO):
Na obra 16PF: Personalidade em Profundidade, a exuberncia do Fator F
comparada auto-expresso natural e espontaneidade exibidas por crianas antes de
aprender o autocontrole (Cattell (1993)). Examinandos com resultados altos so
entusiastas, espontneos e buscam a ateno; so vivazes e dados a estimular situaes
sociais. Resultados extremos podem refletir uma qualidade fugidia que encarada como
imatura ou no confivel. A busca por ateno e vivacidade das pessoas F+ pode
assumir propores inapropriadas para certas situaes, especialmente aquelas que
requerem um certo decoro ou discrio. Em contraste, examinandos com resultados
baixos tendem a levar a vida mais a srio. So mais quietos, mais cautelosos e menos
brincalhes. Tendem a inibir sua espontaneidade, s vezes a ponto de parecerem
contritos ou soturnos. Ao mesmo tempo em que podem ser encarados como maduros,
no podem ser vistos como engraados ou divertidos.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,
observou-se que examinandos com altos resultados dizem que gostam de estar no meio
da excitao e da atividade; que preferem vestir-se de forma a chamar a ateno do que
de forma sbria; e que apreciam passar seu tempo a conversar com amigos sobreeventos sociais. Examinandos com resultados baixos tendem a dizer que preferem
trabalhar em hobby quieto em vez de ir a uma festa animada, que no apreciam o humor
pastelo na televiso e que acreditam mais em viver de forma correta e sria do que
seguir o conselho Relaxe e aproveite.
2.3.1.7 FATOR G (CONSCINCIA):
Esse fator se relaciona extenso em que padres culturais de certo e errado sointernalizados e usados para governar o comportamento (Cattell (1993). Foi associado
ao conceito psicanaltico do superego, no qual idias morais da cultura e meio ambiente
so internalizadas e usadas para controlar os impulsos do id de auto-gratificao.
Examinandos com resultados altos tendem a perceberem-se como estritos seguidores de
regras, princpios e modos. Em edies anteriores do 16PF, examinandos com altos
resultados so descritos como aqueles que endossam valores culturais convencionais em
suas respostas a itens do Fator G (Cattell (1993)). Esses valores so definidos comoaqueles endossados pela maioria dos norte-americanos e europeus do norte como tendo
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resqucios da tica Puritana Protestante. Pessoas conscienciosas enfatizam a importncia
da conformidade aos regulamentos, descrevendo a si mesmos como seguidoras das
regras conscienciosas e perseverantes. Em realidade, podem ser percebidas como
estabelecidas, inflexveis ou auto-corretas por causa do seu dogmatismo. Examinandos
com resultados baixos tendem a burlar regras regulamentos, agindo por ter um senso de
certo e errado muito pouco desenvolvido (por exemplo, falta-lhes valores morais
internalizados) ou porque se aliam a valores que no so somente baseados me idias
convencionais ao decidir que regras e princpios devem governar suas aes.
Comportamentos Evasivos (G-) parecem apresentar os elementos maior necessidade por
autonomia, brincadeira flexibilidade como sugerido pelas correlaes com outras
medidas. Examinandos com resultados baixos podem ter dificuldade em conformar-se
com regras e regulamentos estritos. importante avaliar se tais indivduos falharam ao
desenvolver padres morais ou se, simplesmente, seguem padres no convencionais.
Em ambos os casos , seu comportamento pode ser percebido como imprevisvel, a
menos que os princpios que os guiam e suas razes sejam conhecidas. Outras escalas
de fatores primrios podem indicar recursos que poderiam influenciar o autocontrole da
pessoa Evasiva (G-), especialmente as escalas com as quais esse fator se correlaciona.
Um elo de ligao existe entre os valores culturais endossados pelas pessoasConscienciosas (G+) e a convenincia social. Isto , dizer que algum segue as regras
mais conveniente socialmente que dizer algum no se conforma com elas.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,
observou-se que examinandos com resultados altos dizem que sempre pensam
cuidadosamente sobre o que certo e apropriado ao tomar uma deciso, eles acreditam
que as pessoas deveriam insistir na estrita aderncia aos padres morais mais do que ser
livres para fazer o que querem, e que eles respeitam as regras e boas maneiras.
Examinandos com resultados baixos dizem que acreditam que a maioria das regras
podem ser quebradas quando h boas razes para isso, que eles se aborrecem quando
lhes dizem para seguir regras de segurana menores e que ser livre para fazer o que
quiser mais importante do que as boas maneiras e respeito s leis.
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2.3.1.8 FATOR H (DESENVOLTURA):
Conforme Russell (2002), examinandos com resultados altos consideram-se
adequados e intromissos em grupos sociais e mostram pouco medo de situaes sociais.
Eles tendem a iniciar contatos sociais e no so tmidos em face de novos ambientes
sociais. Um largo elemento de necessidade de auto-exibio evidente no plo mais
alto, com um sabor de dominncia mais prevalente nos outros fatores relacionados a
extraverso. Examinandos com resultados baixos tendem a ser socialmente tmidos,
cautelosos; eles acham que falar em frente a um grupo uma experincia difcil. A
possibilidade de uma experincia subjetiva de desconforto pode se relacionar com a
Timidez (H-) bem como com uma certa falta de auto-estima e desconforto em novos
ambientes.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,
observou-se que examinandos com resultados altos tendem a dizer que iniciar uma
conversa com estranhos fcil para eles, eles usualmente parecem se ajustar
imediatamente a um novo grupo e normalmente no se importam em falar diante de
grandes platias. Examinandos com resultados baixos tendem a dizer que comear uma
conversa com uma pessoa estranha difcil para eles, eles so tmidos e cautelosos aoconhecer pessoas, tendendo a sentirem-se embaraados, ao tornar-se subitamente o
centro das atenes em um grupo social.
2.3.1.9 FATOR I (BRANDURA):
Conforme Russell (2002), o contedo da escala do Fator I focaliza-se nas
sensibilidades e suscetibilidades pessoas; isto , examinandos com resultados altos
tendem a basear seus julgamentos em gostos e valores estticos, enquanto queexaminandos com resultados baixos tendem a ter um enfoque mais utilitrio. Pessoas
Brandas (I+) confiam na empatia e na sensibilidade em suas consideraes; pessoas
Rgidas (I-) evocam menos sentimentalismo, importando-se mais com a forma que as
coisas funcionam ou operam. Pessoas Brandas (I+) tendem a ser mais refinadas em seus
gostos e interesses e mais sentimentais do que seus parceiros Rgidos (I-). No plo
extremo, pessoas I+ podem ser to focalizadas nos aspectos subjetivos das situaes que
tendem a ignorar os aspectos mais funcionais. Examinandos com resultados baixos, poroutro lado, tendem a se preocupar com a utilidade e a objetividade e podem excluir os
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sentimentos das pessoas de considerao. Por terem tendncia e subestimar a
vulnerabilidade, as pessoas com resultados extremamente I- podem encontrar problemas
ao lidar com situaes que exigem sensibilidade. Em edies anteriores do 16PF, o fator
Brandura est ligado ao conceito Jungiano de funes de julgamento: Pensar versus
Sentir (Casttell (1993). Essa interconexo apoiada por correlaes com outras
medidas.
A sensibilidade do Fator I est relacionada a esteretipos de gnero.
Sensibilidade emocional e refinamento so reconhecidos como qualidades do
esteretipo feminino; objetividade e rigidez so vistas como qualidades do esteretipo
masculino. O Fator I um dos trs primrios que exibem diferenas de gnero
significantes nas distribuies e, portanto, normas separadas por gnero significantesnas distribuies e, portanto, normas separadas por gnero assim como combinadas por
gnero esto disponveis para esse fator.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,
observou-se que examinandos com resultados altos tendem a dizer que apreciam a
beleza de um poema mais do que uma estratgia genial de futebol, acham observar um
artista trabalhando mais interessante do que observar um prdio em construo e
sensibilizar-se com boas peas de teatro ou romances. Examinandos com resultados
baixos dizem que preferem ler estrias de ao a novelas sensveis e elaboradas; eles se
interessam por coisas mecnicas e so bons em repara-las; quando crianas, gastam
mais tempo fazendo coisas do que lendo.
2.3.1.10 FATOR L (CONFIANA):
Conforme Russell (2002), esse fator se relaciona tendncia a confiar em
oposio a ser cauteloso em respeito s motivaes alheias. Examinandos com
resultados altos esperam ser mal-compreendidos ou explorados e vem a si mesmos
como no fazendo parte do grupo de outras pessoas. Examinandos com resultados altos
podem ser incapazes de relaxar sua desconfiana quando poderia ser vantajoso faze-lo.
No extremo examinandos com resultados altos so desconfiados a ponto de ter um
aspecto de animosidade, como sugerido por outras medidas. s vezes, um estado
Desconfiado vem em resposta s circunstncias da vida (por exemplo, membros de
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grupos missionrios oprimidos tendem a ter resultados mais altos em Desconfiana
(L+)).
Examinandos com resultados baixos tendem a esperar um tratamento justo,
lealdade e boas intenes dos outros. Confiana (L-) tende a estar relacionada a um
senso de bem estar e relacionamentos satisfatrios, como apoiado por correlaes com
outras medidas. Contudo, examinandos com resultados extremamente baixos podem vir
a ser usados porque refletem o suficiente sobre as motivaes dos outros.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,
observou-se que examinandos com resultados altos tendem a dizer que em geral existe
uma diferena entre o que as pessoas dizem e o que elas realmente fazem, que ser
franco e aberto leva os outros a extrair o melhor deles, que mais da metade das pessoas
que encontram no so dignas de confiana e que prestar ateno s motivaes alheias
importante. Examinandos com resultados baixos tendem a responder falso s
afirmaes acima.
2.3.1.11 FATOR M (IMAGINAO):
Conforme Russell (2002), o Fator M se relaciona ao tipo de coisas s quais aspessoas prestam ateno sobre as quais elas refletem. Pessoas Imaginosas (M+) so
mais orientadas a processos mentais internos e idias em vez de aspectos prticos.
Pessoas Prticas (M-) focalizam-se nos seus sentidos, dados observveis e as realidades
externas do seu ambiente ao formar suas percepes.
Ainda conforme Russell (2002), examinandos com resultados altos so
Imaginosos (M+); isto , eles se preocupam com pensar, imaginao e fantasia e
freqentemente, perdem-se me pensamentos. Em contraste, examinandos com
resultados baixos so Prticos (M-); isto , focalizam-se no ambiente e em suas
necessidades. Embora, examinandos com resultados baixos possam pensar em termos
prticos e com os ps no cho, eles no so capazes de gerar solues possveis aos
problemas. De fato, pessoas extremamente Prticas (M-) ser to extremamente
concretas e restritas que chegam a trocar a floresta pelas rvores. O pensamento
Imaginoso (M+), por outro lado, freqentemente leva a uma gerao copiosa de idias e
est relacionado criatividade. Contudo, examinandos com resultados altos podem
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gerar idias sem considerar a realidade prtica das pessoas, processos e situaes.
Pessoas extremamente Imaginosas (M+) s vezes parecem controlar menos a sua
ateno ou a situao e eventualmente reportam confuses ou acidentes porque estavam
preocupadas. De fato, o Fator M carrega negativamente no fator global Auto-Controle,
com pessoas Imaginosas (M+) sendo menos auto-controladas.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,
observou-se que examinandos com resultados altos tendem a dizer que prestam mais
ateno a pensamentos e imaginao do que a problemas prticos, eles se tornam to
envolvidos em seus pensamentos que perdem as coisas ou esquecem do tempo e
ignoram detalhes prticos por estarem to interessados em pensar em suas idias.
Examinandos co resultados baixos tendem a dizer que seus pensamentos usualmente,dizem respeito a problemas prticos com os ps no cho; eles pensam sobre fazer o que
precisa ser feito em vez de sonharem acordados; e suas idias so realistas e prticas.
2.3.1.12 FATOR N (REQUINTE):
Conforme Russell (2002), esse fator se relaciona com a tendncia a ser Genuno
(N-) e pessoalmente aberto em oposio a ser Requintado (N+) e fechado. Relacionado
ao fator global Extraverso, o Fator N volta-se questo da auto-transparncia fazer
parte da orientao de algum em relao s pessoas. Examinandos com resultados altos
dizem que Jogam escondendo as cartas, enquanto que os examinandos com resultados
baixos Pem as castas na mesa. Examinandos com resultados baixos tendem a falar
sobre si mesmos prontamente; eles so genunos, auto-relevantes e abertos. No extremo,
examinandos com resultados baixos podem ser Genunos (N-) em situaes em que isso
pode no ser favorvel. Examinandos com resultados altos, por outro lado, tendem a ser
pessoalmente reservados. No extremo, examinandos com resultados altos podem mantersua privacidade s expensas de desenvolver relaes intimas com outros. Isso pode
refletir um desinteresse, ou medo de proximidade, como sugerido pelas correlaes. O
Fator N mostra uma modesta correlao com a escala de AI, com Genuno (N-) sendo o
plo socialmente desejvel.
Ainda conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas
tpicas, observou-se que examinandos com resultados altos tendem a dizer que mantm
os problemas para si mesmos em vez de discuti-los com amigos, que eles tm
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dificuldade em conversar sobre assuntos pessoais e que as pessoas acham difcil se
aproximar deles. Examinandos com resultados baixos dizem que tendem a falar sobre
seus sentimentos prontamente e que do mais do que respostas resumidas a questes
pessoais.
2.3.1.13 FATOR O (APREENSO):
Conforme Russell (2002), examinandos com resultados altos tendem a
preocupar-se com as coisas e sentirem-se apreensivos e inseguros. s vezes, esses
sentimentos vm em resposta a situaes da vida particular. Em outros casos, esses
sentimentos so parte de um padro de respostas caracterstico, transparecendo em
situaes da vida da pessoa. Preocupar-se pode ter resultados positivos, quando a pessoapode antecipar perigos em uma situao e pode ver como as aes podem ter
conseqncias, incluindo efeitos interpessoais. Contudo, pessoas Apreensivas (O+)
podem ter uma presena social pobre, como apoiado pelas correlaes com outras
medidas.
Em contraste a examinandos com resultados altos, examinandos com resultados
baixos tendem a ser mais seguros, no so dados apreenso, nem preocupados com o
seu senso de adequao. Examinandos com resultados baixos apresentam-se como
confiantes e satisfeitos com eles mesmos. Se o resultado de uma pessoa extremamente
baixo, sua confiana pode estar inabalada, mesmo em situaes que oferecem
oportunidade para uma auto-avaliao e aprimoramento pessoal. Em tais casos, a
autoconfiana da pessoa pode resultar de um bloqueio conscincia dos elementos
negativos de si mesma.
Existe tambm um elemento de convenincia social no Fator O, com a escolha
de respostas do indivduo plcido (O-) sendo o plo socialmente desejvel.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,
observou-se que examinandos com resultados altos tendem a dizer que so sensveis e
que preocupam-se demais com as coisas que fizeram, que se magoam se as pessoas no
gostam deles e tendem a ser muito auto-crticos. Examinandos com resultados baixos
dizem que usualmente no se perturbam se as pessoas no gostam deles e que no
gastam muito tempo pensando sobre o que deveriam ter dito, mas no disseram.
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2.3.1.14 FATOR Q1 (ABERTURA A MUDANAS):
Conforme Russell (2002), examinandos com resultados altos tendem a pensar em
formas de melhorar as coisas e apreciam a experimentao. Se eles percebem o status
quo como insatisfatrio ou entediante, sentem-se inclinados a muda-lo. Examinandos
com resultados baixos tendem a preferir as formas tradicionais de encarar as coisas. Eles
no questionam a forma como as coisas so feitas. Eles preferem que a vida seja
previsvel e familiar ainda que no seja ideal.
Ainda conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas
tpicas, observou-se que examinandos com resultados altos tendem a dizer que gostam
de pensar em formas novas e melhores de fazer as coisas em contraste de seguircaminhos bem estabelecidos, acham as pessoas interessantes se elas expressam pontos
de vista diferentes e que se aborrecem com o trabalho que familiar e rotineiro.
Examinandos com resultados baixos dizem sentirem-se seguros e confiantes quando
fazem um trabalho familiar e rotineiro, eles no gostam muito de pessoas que so
diferentes ou incomuns e acham que surgem mais problemas questionando e
mudando mtodos satisfatrios do que rejeitando abordagens promissoras.
2.3.1.15 FATOR Q2 (AUTO-SUFICINCIA):
Conforme Russell (2002), esse fator refere-se a manuteno de contato ou
proximidade com outras pessoas. Examinandos com resultados altos so Auto-
Suficientes; eles apreciam o tempo que passam ss e preferem tomar decises para si
mesmos. Examinandos com resultados baixos so Dependentes do Grupo (Q2-); eles
preferem estar cercados por pessoas e gostam de fazer coisas com os outros. Parece ser
mais favorvel socialmente apresentar-se na direo Extravertida, Dependente do Grupo(Q2-) do que na direo Auto-Suficiente (Q2+), como possivelmente refletido pela
modesta, porm significativa, correlao negativa entre Auto-Suficincia e a escala AI.
Pessoas Auto-Suficientes (Q2+) podem ter dificuldade trabalhando com outros e
tambm achar difcil pedi ajuda quando necessrio. Enquanto pessoas Auto-Suficientes
podem agir autonomamente quando a necessidade exige, aquelas que tm resultados
extremamente altos podem negligenciar aspectos interpessoais e as conseqncias de
suas aes. Por outro lado, ser extremamente Dependente do Grupo (Q2-) pode no ser
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bem aceito efetivamente, em situaes em que a ajuda no se encontra disponvel ou em
que os outros fornecem instrues ou conselhos insuficientes.
Ainda conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas
tpicas, observou-se que examinandos com resultados altos tendem a dizer que fazem
seus planejamentos sozinhos, sem interrupes ou sugestes dos outros; eles facilmente
podem pensar uma manh inteira sem querer falar com ningum; e eles preferem
trabalhar sozinhos do que em grupo. Examinandos com resultados baixos dizem gostar
de participar com pessoas ao fazer algo, que gostam mais quando esto rodeados de
pessoas e que preferem jogos em que pertenam a um time ou que tenham um parceiro.
2.3.1.16 FATOR Q3 (AUTO-CONTROLE):
Conforme Russell (2002), examinandos com resultados altos querem fazer as
coisas da forma correta. Eles tendem a ser organizados, manter as coisas em seus
devidos lugares e a planejar com antecedncia. Pessoas Disciplinadas (Q3+)
provavelmente vo se sentir mais confortveis em situaes altamente organizadas e
previsveis e podem achar difcil lidar com a imprevisibilidade. No extremo, eles podem
ser vistos como inflexveis.
Em contraste aos examinados com resultados altos, examinandos com resultados
baixos deixam mais as coisas prpria sorte e tendem a sentir-se mais vontade em um
ambiente desorganizado. Contudo, examinandos com resultados baixos podem ser
percebidos como lnguidos, desorganizados ou despreparados.
Eles podem no ser capazes de reunir razes claras para se comportar de forma
planejada ou organizada, especialmente se esses comportamentos no so importantes.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,
observou-se que examinandos com resultados altos tendem a dizer que mantm todos os
seus pertences bem arrumados, eles gostam de fazer as coisas de forma certa, eles
planejam antecipadamente e acreditam que qualquer tarefa deve ser feita
cuidadosamente, ou ento, melhor no faze-la. Examinandos com resultados baixos
dizem que no se importam se seus quartos esto bagunados, eles nem sempre separam
algum tempo para pensar em tudo que necessrio para realizar uma tarefa e acreditam
que algumas coisas no precisam ser feitas com tanto cuidado como outras.
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2.3.1.17 FATOR Q4 (TENSO):
Conforme Russell (2002), essa escala est associada tenso nervosa.
Examinandos com resultados altos tendem a ter uma energia inquieta e a ficar inquieta e
a ficar irriquietos quando tm que aguardar algo. Enquanto uma certa dose de tenso
pode ser focalizada de forma efetiva e pode motivar a ao, uma tenso extremamente
alta pode levar impacincia e irritabilidade. Correlaes com outras medidas sugerem
a possibilidade de que alta tenso pode eventualmente ficar no cominho do autocontrole
e pode impedir uma ao efetiva. Os profissionais podem querer se questionar quanto
fonte da tenso quando quer que resultados altos ocorram em um perfil dado que tais
resultados podem refletir tanto uma tenso que caracterstica da pessoa quanto uma
tenso que especfica situao atual da vida.
Examinandos com resultados baixos tendem a sentir-se relaxados e tranqilos.
Eles so pacientes e dificilmente se frustram. No extremo, seu baixo nvel de
entusiasmo pode torn-los desmotivados. Isto , uma vez que esto confortveis, podem
no se sentir inclinados a mudar ou forar seus limites.
A convenincia social pode afetar os resultados do Fator Q4. Dado que os itens
so bastante transparentes, eles podem ser influenciados por um conjunto de respostas a
apresentarem-se favoravelmente (Q4-) bem como desfavoravelmente (Q4+). De fato, a
correlao entre o Fator Q4 e a escala AI a maior do 16PF.
Conforme Russell (2002), quanto aos resultados do item a respostas tpicas,
observou-se que examinandos com resultados altos tendem a frustrarem-se rpido
demais com as pessoas, a aborrecerem-se com mudanas nos planos e a ficarem
agitados e irriquietos quando esperam por alguma coisa. Examinandos com resultados
baixos no se importam com pessoas que os interrompem, acham fcil se pacientes e
tendem a no ficar to inquietos quanto a maior parte das pessoas enquanto esperam.
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TABELA 2 POSICIONAMENTO DOS ITENS DO QUESTIONRIO EM
CADA FATOR
Fatores N de itens a b c
AExpansividade 11 1, 31, 33, 96,127, 159 - 63, 65, 98, 129,161B Inteligncia 15 171, 173, 174,
176177, 181, 182,183, 184, 185
172, 175, 178,179, 180
C EstabilidadeEmocional
10 2, 64, 97, 128,160, 162
- 32, 35, 67, 131
E Afirmao 10 36, 66, 99, 130,132, 163, 165
- 3, 38, 102
F Preocupao 10 6, 39, 68, 100,103, 134, 164
- 4, 37, 70
G Conscincia 11 5, 7, 40, 69,
104, 168
- 72, 106, 133,
136, 166H Desenvoltura 10 9, 73, 135, 137 - 41, 71, 105,
107, 167, 169I Brandura 11 10, 42, 44, 74,
77, 108- 8, 110, 138,
140, 170L Confiana 10 11, 13, 43, 76,
112, 141- 45, 78, 109, 139
M Imaginao 11 12, 14, 79, 111,142, 145
- 17, 46, 49, 81,114
N Requinte 10 47, 50, 80, 113,
143, 148
- 15, 18, 84, 117
O Apreenso 10 51, 54, 87, 116,150
- 19, 21, 82, 119,146
Q1 Abertura aMudanas
14 22, 53, 83, 88,118, 120, 149
- 20, 24, 52, 55,86, 147, 151
Q2 Auto-Suficincia
10 27, 59, 89, 121,152
- 25, 56, 92, 123,156
Q3 Disciplina 10 61, 93, 125, 157 - 26, 29, 57, 90,122, 154
Q4 Tenso 10 28, 30, 62, 126,155
- 60, 91, 94, 124,158
AI 12 16 - 23, 34, 48, 58,75, 85, 95, 101,115, 144, 153
Fonte: Russell (2002, pg. 93).
Nota: Os itens que pertencem a cada fator esto listados acima, junto com a
direo dos resultados. No momento da correo as alternativas (a) ou (c) sempre
indicam que as repostas corretas somam +2 pontuao de cada Fator. Uma resposta
b sempre contribui com +1 em tais situaes. A nica exceo para o Fator B
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(Inteligncia), onde os nmeros indicam pontuao +1 em cada caso, independente de
serem a, b ou c.
2.3.2 FATORES GLOBAIS
Alm dos Fatores Primrios, conforme Russell (2002), o 16 PF contm um
conjunto de 5 Escalas que resultam das Escalas Primrias (Fatores Primrios) de
personalidade. (Os fatores globais anteriormente eram chamados de Fatores de 2a.
Ordem e resultavam de uma anlise das escalas primrias do teste). A Tabela 3:
Descrio dos Fatores Globais, lista os fatores globais e fornece uma breve descrio de
cada fator.
O 16 PF usa o Padro Esteno nas escalas dos resultados. Os resultados estenos
variam de 1 a 10, com uma mdia de 5,5 e um desvio padro de 2. Os resultados que se
afastam da mdia (tanto para cima quanto para baixo) so considerados mais extremos.
O escore mais extremo em um fator provavelmente determinar traos que so
aparentes no comportamento examinado.
Historicamente, os estenos do 16 PF entre 4 e 7 so considerados como estando
dentro da variao da mdia; os estenos de 1 a 3, no limite baixo, e os estenos 8 a 10, nolimite alto, ver Fig. 1.
Conforme Russell (2002), na distribuio em estenos, espera-se que a maioria
das pessoas obtenham um resultado na mdia , (teoricamente, cerca de 68% das pessoas
obtm um resultado dentro de mais ou menos um desvio padro da mdia).
Aproximadamente 16% obtm resultado no limite baixo enquanto que outros 16%
ficam no limite alto. As percentagens reais podem variar um pouco, dependendo da
forma da distribuio para qualquer fator da escala dado.
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FIGURA 1 DISTRIBUIO DOS ESTENOS:
Fonte: Russell (2002, pg. 20).
TABELA 3 DESCRIO DOS FATORES GLOBAIS
Fatores Valores Baixos Valores AltosIExtraverso Introvertido, Socialmente
InibidoExtrovertido, Socialmente
ParticipativoIIAnsiedade Baixa Ansiedade,
ImperturbvelAlta Ansiedade, Perturbvel
IIIRigidez de Pensamento Receptivo, Mente Aberta,Intuitivo Inflexvel, Firme, BaixaEmpatiaIVIndependncia Acomodado, Agregado,
AbnegadoIndependente, Persuasivo,
Voltado para o FuturoVAuto-Controle Desconfiado, Impulsivo Controlado, Inibido
Fonte: Russell (2002, pg. 21).
2.3.2.1 EXTRAVERSO
TABELA 4 - COMPOSIO DO ITEM EXTRAVERSOIntroverso Peso ao avaliar a Equao Extraverso
Reservado (A-) 0,3 Expansivo (A+)Sbrio (F-) 0,3 Despreocupado (F+)
Acanhado (H-) 0,2 Desenvolto (H+)Requintado (N+) 0,3 Genuno (N-)
Auto-Suficiente (Q2+) 0,3 Dependente do Grupo (Q2-)
Fonte: Russel (2002, pg. 33).
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A Extraverso vem sendo considerada desde as mais antigas descries da
personalidade. Foi descoberto e descrito em vrios estudos subseqentes tais como os
de Cattell (1993). A Extraverso continua a ser medida no modelo de personalidade dos
Cinco Grandes, to famoso na literatura corrente sobre personalidade. No Manual do
16PF original, dizia-se que a Extraverso orientava a uma participao social geral
(Cattell (1993)). Extrovertidos tendem a ser direcionados s pessoas e a buscar relaes
com outros. Introvertidos tendem a ser menos sociveis; eles tendem a gastar mais
tempo em sua prpria companhia do que na de outros. A Extraverso tem vrios
aspectos contribuintes, como os refletidos nas escalas de fatores primrios que
desempenham seu papel no fator global. A Extraverso inclui Expansividade
interpessoal (A+), u tipo de sociabilidade que busca estmulos chamada
Despreocupao (F+), Desenvoltura (H+), Genuinidade (N-) e a necessidade de se
afiliar a outras pessoas, especialmente em grupos, chamada Dependncia do Grupo (Q2-
).
2.3.2.2 ANSIEDADE
TABELA 5 COMPOSIO DO ITEM ANSIEDADE
Baixa Ansiedade Peso ao avaliar a Equao Alta AnsiedadeEmocionalmente Estvel(C+)
0,4 Sensvel s ImpressesAfetivas (C-)
Confiante (L-) 0,3 Desconfiado (L+)Plcido (O-) 0,4 Apreensivo (O+)
Fleumtico (Q4-) 0,4 Tenso (Q4+)
Fonte: Russell (2002, pg. 34)
Conforme Russell (2002), como a Extraverso, a Ansiedade vem sendo descrita
desde os primeiros estudos da personalidade. A Ansiedade possui vrios aspectoscontribuintes, que so refletidos nos seus fatores de escala primrios relacionados.
Ansiedade inclui uma tendncia a ser Sensvel s Impresses Afetivas (C-) em vez de
adaptvel, Desconfiado (L+), preocupado e Apreensivo (O+) e Tenso (Q4+).
A ansiedade pode advir em resposta a eventos externos ou pode ainda ser gerada
internamente. Ansiedade pode ser uma ativao do estado de lute ou fuja associado a
uma ameaa real ou imaginria, como sugeridos pelas correlaes. Pessoas ansiosas
tendem a ser imperturbveis; contudo, elas tendem a minimizar efeitos negativos ou a
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serem desmotivadas mudana por sentirem-se confortveis. Uma vez que pessoas
ansiosas freqentemente experimentam efeitos mais negativos, elas podem ter
dificuldades em controlar suas emoes ou reaes e podem via a agir de forma
contraproducente, como sugerido pelas correlaes.
2.3.2.3 RIGIDEZ DE PENSAMENTO
TABELA 6 COMPOSIO DO ITEM RIGIDEZ DE PENSAMENTO
Receptivo Peso ao avaliar a Equao Rigidez de PensamentoExpansivo (A+) 0,2 Reservado (A-)Brandura (I+) 0,5 Rgido (I-)
Imaginao (M+) 0,3 Prtico (M-)Experimentador (Q1+) 0,5 Conservador (Q1-)
Fonte: Russell (2002, pg. 35)
Conforme Russell (2002), rigidez de Pensamento tem vrios aspectos
contribuintes, como refletido nos fatores da escala primria relacionados. Pessoas
Rgidas de Pensamento tendem a ser Reservadas (A-), Rgidas (I-), Prticas (M-) e
Conservadoras (Q1-). Alm de operarem em um nvel despojado, cognitivo, pessoas
extremamente Rgidas de Pensamento podem desenhar um quadro estabelecido,
possivelmente como fixo, imutvel. Isto , elas podem no ser abertas a outros pontos
de vista, pessoas incomuns ou experincias novas. Pessoas Receptivas, por outro lado,
so Expansivas (A+), Brandas (I+), Imaginosas (M+) e Experimentadoras (Q1+).
Embora, possam ser mais abertas que seus parceiros Rgidos, pessoas Receptivas
tendem a ignorar os aspectos prticos ou objetivos de uma situao.
Uma certa inflexibilidade e a falta de abertura parecem ser aparentes na Rigidez
de Pensamento. De fato, firmeza e resoluo podem beirar teimosia e inflexibilidade,como sugerido pelos estudos. Pessoas Rgidas de Pensamento podem encontrar
dificuldades em aceitar novos pontos de vista, incluindo aqueles que envolvem
emoes. Em contraste, pessoas Receptivas podem encontrar dificuldade em pr de lado
suas reaes emocionais para atingir a objetividade e, conseqentemente, podem ignorar
os aspectos prticos das situaes. Esteretipos de gnero so associados Rigidez de
Pensamento e a Receptividade, sendo o ltimo mais masculino e o primeiro mais
feminino.
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2.3.2.4 INDEPENDNCIA:
TABELA 7 COMPOSIO DO ITEM INDEPNCIA
Acomodado Peso ao Avaliar a Equao Independente
Humilde (E-) 0,6 Afirmativo (E+)Acanhado (H-) 0,3 Desenvolto (H+)Confiante (L-) 0,2 Desconfiado (L+)
Conservador (Q1-) 0,3 Experimentador (Q1+)
Fonte: Russell (2002, pg. 36)
Conforme Russell (2002), Independncia gira em torno da tendncia a ser ativa e
forosamente auto-determinado nos prprios pensamentos e aes. Independncia
possui vrios aspectos contribuintes, como refletido nas escalas de fatores primrios.Esse fator global inclui tendncias a ser Afirmativo (E+), Desenvolto (H+), Desconfiado
(L+) e Experimentador (Q1+). Pessoas Independentes tendem a apreciar ou tentar coisas
novas e exibem uma curiosidade intelectual, como mostrado pelos estudos. Um forte
elemento de imposio social evidente na Independncia. Pessoas Independentes
tendem a formar e a expressar suas prprias opinies. So freqentemente persuasivos e
forosos, dispostos a desafiar o status quo e desconfiados da interferncia dos outros.
Independncia externa especialmente quando no temperada com Auto-Controle ou asociabilidade de Extraverso ou a sensibilidade de Receptividade pode externar uma
certa quantidade de desagradabilidade. Independncia pode apresentar ares de
inflexibilidade e dominao, o que apoiado pelas correlaes com outras medidas.
Pessoas Independentes podem se mostrar desconfortveis ou ineficientes em situaes
que envolvam a adaptao com outras pessoas.
Conforme Russell (2002), em contraste s pessoas Independentes, pessoas
Acomodadas tendem a ser Humildes (E-), Acanhadas (H-), Confiantes (L-), e
Conservadoras (Q1-). Elas tendem a no questionar; ao invs disso, valorizam a
agradabilidade e a acomodao mais que a autodeterminao ou encontrar seus prprios
caminhos. Situaes externas e outras pessoas tendem a influenci-los tanto ao formar
suas opinies quanto ao moldar seu comportamento. Eles podem se mostrar muito
desconfortveis ou ineficientes em situaes que exigem a auto-expresso, assertividade
ou persuaso. Acomodao pode estar ligada ao desejo de evitar danos ou ansiedade,
como sugerido pelas correlaes.
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2.3.2.5 AUTO-CONTROLE
TABELA 8 COMPOSIO DO ITEM AUTO-CONTROLE
Descontrolado Peso ao Avaliar a Equao Controlado
Despreocupado (F+) 0,2 Sbrio (F-)Evasivo (G-) 0,4 Consciencioso (G+)
Imaginoso (M+) 0,3 Prtico (M-)Sem Auto-Disciplina (Q3-) 0,4 Controlado (Q3+)
Fonte: Russell (2002, pg. 37)
Conforme Russell (2002), Auto-Controle diz respeito a curvar-se aos prprios
desejos. Examinandos com resultados altos tendem a ser capazes de inibir seus impulsos
e podem fazer isso de vrias formas, dependendo do padro de resultados das escalas defatores primrios relacionadas. Por exemplo, pessoas Auto-Controladas podem ser
Sbrias (F-), Conscienciosas (G+), Prticas (M-) e/ou Controladas (Q3+) como forma
de autocontrole. Ou as pessoas Auto-Controladas simplesmente no valorizam a
flexibilidade e a espontaneidade ou elas podem ter adquirido autocontrole s custas
dessas qualidades. A ligao entre o Auto-Controle e ser rgido de certa forma apoiada
por correlaes com outras medidas. Uma ligao tambm existe entre Auto-Controle e
convenincia social, sendo o maior controle mais conveniente socialmente.
Em contraste s pessoas Auto-Controladas, as Descontroladas tendem a seguir
seus desejos. Essa irrestrio pode ser refletida de vrias maneiras: na espontaneidade e
Despreocupao (F+), Evaso (G-), Imaginao (M+) e/ou falta de Auto-Disciplina
(Q3-). Pessoas Descontroladas podem ser flexveis em suas respostas; contudo, em
situaes que demandam a autocontrole, podem achar difcil se limitarem. Elas podem
ser percebidas como auto-indulgentes, desorganizadas, irrefreveis ou irresponsveis,
dependendo de serem capazes ou de demonstrar autocontrole quando isso se faz
importante.
2.4 DESENVOLVIMENTO
Conforme Cunha (1993) em continuidade a sua popularidade para a avaliao da
personalidade dita normal, mais recentemente foi revisado para se constituir num
instrumento destinado a avaliar sujeitos com funcionamento normal e patolgico, alm
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de terem sido feitas outras adaptaes com objetivos especficos, como de
aconselhamento matrimonial.
2.5 APLICAO
Conforme Cattell (1993), o teste presta-se tanto para uso clnico, geralmente
individual, quanto para emprego na escola e no trabalho, predominantemente coletivo.
Convm distinguir os dois casos.
Na clnica, principalmente quando se trata de psicticos, de contato mais difcil,
convir que as instrues impressas, sejam dadas oralmente, pelo psiclogo. Nas
aplicaes coletivas ou individuais, com indivduo normal, pede-se simplesmente ao
examinado que preencha os dados solicitados e leia, a seguir, as instrues impressas,
respondendo os exemplos. s vezes, conveniente ler as instrues em voz alta, com o
grupo, e discutir com ele certos pontos. O aplicador o melhor juiz para decidir qual o
melhor meio, em cada situao, de conseguir que os examinados se assenhoreiem bem
das instrues.
O tempo de aplicao do teste livre, mas a muitos ajuda lembrar de vez em
quando, principalmente em aplicaes coletivas, que convm responder rapidamente.Regra geral, pessoas com boa rapidez de leitura levam 45 a 60 minutos por forma.
O material do teste composto por um Caderno de Teste e uma folha de
respostas do teste que pode ser observada na Figura 2: Folha de Respostas.
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FIGURA 2: FOLHA DE RESPOSTAS:
Conforme Russel (2002), na aplicao do teste so necessrios o caderno de testee a folha de respostas. No caderno de teste esto impressas instrues para execuo do
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teste, o examinador pode ler as instrues em voz alta, ou sugerir que os examinandos
as leiam silenciosamente, respondendo s suas dvidas de acordo com as necessidades.
Resumidamente, as instrues advertem os examinados para que no faam marcas no
caderno de teste, o qual reutilizvel. Os examinados tambm so orientados a evitar
pular questes e escolher a primeira resposta que vier a mente, sem gastar muito tempo
numa nica questo.
Antes de iniciar o teste, os examinandos devem ser orientados a completar o
cabealho com os dados pessoais que contam na folha de respostas.
Na concluso do teste, o examinador deve revisar cada folha de respostas
certificando-se de que o espao para identificao do examinando esteja todo
preenchido e de que todas as respostas estejam respondidas. Os examinandos devem ser
orientados a apagar qualquer marca que no tenha sido completamente apagada,
completar respostas em branco e corrigir mltiplas respostas.
2.5.1 APURAO DOS RESULTADOS
Conforme Russel (2002), antes de apurar os testes o examinador deve analisar as
folhas de respostas por completo verificando:
a) se os dados pessoais esto completos, principalmente nome e sexo;
b) se todos os itens foram respondidos. Embora que, seja desejvel que todos os
itens estejam completos, uma folha de respostas que tenha 12 ou menos itens
incompletos, tambm pode ser apurada. Uma folha de respostas com 13 ou mais
itens incompletos, deve ser completada antes de ser entregue;
c) se uma das duas alternativas, tipo combinado de sexo e tipo especfico foi
marcada corretamente. Quando a alternativa do tipo combinado de sexo
escolhida os resultados do examinando para os 16 Fatores de Personalidade so
comparados ao grupo normativo que contm tanto homens quanto mulheres.
Quando a alternativa tipo especfico de sexo selecionada, os resultados do
examinando para 13 fatores de Personalidade so comparados ao grupo
normativo de sexo e os resultados dele ou dela nos 3 Fatores de Personalidade A
(Expansividade), E (Afirmao) e I (Brandura), so somente ao grupo normativo
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compatvel com o sexo masculino ou feminino. Normas especficas ao sexo
esto disponveis para os trs ltimos fatores porque a distribuio dos seus
resultados so diferentes para homens e mulheres. Em relao a esses 3 Fatores,
a seleo de sexo especfico versus sexo combinado, vai depender do julgamento
profissional e da aplicao do teste (exemplo: sexo combinado para todos os 16
Fatores prefervel na Seleo de Pessoal).
2.5.2 APURAO MANUAL
Conforme Russel (2002), so necessrios apurao os Crivos Transparentes
(Figura 3: Crivos para correo de respostas) e consulta a Tabela Padro (Tabela 10)
para converso dos escores brutos.
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FIGURA 3: CRIVOS PARA CORREO DE RESPOSTAS:
Como foi mencionado anteriormente, uma folha de respostas contendo 13 ou
mais itens sem resposta devem ser completados antes de ser apurada. Embora, seja
desejvel que todos os itens estejam completos, uma folha de respostas ser apurada
mesmo que 12 ou menos itens estejam respondidos. Nesta situao, a escala completa
dos resultados pode ser estimada por qualquer escala afetada, avaliando os itensrespondidos na escala. Os procedimentos so os seguintes:
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a) com uso do Crivo de Apurao de forma apropriada, obtm-se o resultado total
bruto dos itens na escala que foi completada;
b) dividir o resultado total bruto pelo nmero de itens completados;
c) multiplicar o quociente obtido no procedimento b pelo nmero total de itens na
escala;
d) arredondar o produto obtido no procedimento anterior para o nmero inteiro
mais prximo, o qual se torna o resultado estimado da escala completa.
As sees seguintes descrevem os passos da apurao manual: (1) obter
pontuaes brutas para os 16 fatores de personalidade e o ndice de Administrao daImagem (AI), (2) converter os pontos brutos dos fatores de personalidade em pontos
estenos e converta os pontos brutos em AI em um percentil, e (3) calcule os 5 pontos
estenos dos fatores globais ou fatores bsicos de personalidade.
2.5.2.1 PRIMEIRO PASSO: APURAR O TESTE
Conforme Russell (2002), resultados brutos para outros fatores de personalidade
so determinados da maneira anterior, usando os prximos crivos da seqncia. AAdministrao Imagem e o resultado bruto do Fator B so obtidos atravs do uso do
quarto Crivo; as respostas do Fator B so apuradas como 0 pontos (incorretas) ou 1
ponto (corretas).
2.5.2.2 SEGUNDO PASSO: CONVERTER RESULTADOS
BRUTOS EM ESTENOS
Conforme Russell (2002), os resultados brutos so convertidos em resultados
padro estenos utilizando a tabela padro que est includa no conjunto de apurao.
Os estenos possuem como base uma escala de 10 pontos com uma mdia de 5,5 e
um desvio padro de 2, que sero descritos adiante. Os resultados brutos, impressos no
corpo da tabela e os seus resultados estenos correspondentes esto localizados na parte
de cima de cada coluna. Esta tabela est reproduzida como Tabela 1 e Tabela 2.
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Estes so os procedimentos que devem ser seguidos na converso dos resultados
brutos em estenos, usando o Fator A como exemplo:
a) determine qual dos dois, sexo combinado ou sexo especfico, para o Fator A
mais apropriado para a aplicao do teste. Lembre-se que os dois tipos esto
disponveis para o Fator A (Expansividade), Fator E (Afirmao) e Fator I
(Brandura) sabendo-se que existem diferenas de gnero nestas escalas;
b) localize o resultado bruto examinando para o Fator A na coluna que corresponde
ao tipo selecionado: coluna A (sexo-combinado), coluna masculina ou coluna
feminina;
c) coloque o seu dedo sobre a coluna em que o resultado bruto aparece. O resultadoque est na parte de cima dessa coluna o resultado esteno para o Fator A. Por
exemplo, se um examinando do sexo masculino receber um resultado bruto de
19 no Fator A, o resultado dele ser 8 usando o tipo especfico masculino, ou 7
usando o tipo de sexo combinado.
A tabela de normas tambm usada na converso do resultado bruto do ndice de
Administrao da Imagem, embora o resultado da Administrao da Imagem seja
convertido em percentis em vez de resultados estenos.
TABELA 9 TABELA DE ESTENOS PARA AMOSTRA AMERICANA
Fatores 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10A 0-4 5-6 7-9 10-12 13-15 16-17 18-19 20 21-22 -Masculino 0-3 4-5 6-7 8-10 11-13 14-15 16-17 18-19 20 21-22Feminino 0-5 6-8 9-11 12-13 14-15 16-17 18-19 20 21 22B 0-2 3 4-5 6-7 8-9 10-11 12 13 14 15C 0-1 2-4 5-7 8-10 11-13 14-16 17-18 19 20 -E 0-3 4-6 7-9 10-11 12-13 14-15 16-17 18 19 20Masculino 0-4 5-7 8-9 10-11 12-13 14-15 16-17 18 19 20Feminino 0-2 3-5 6-7 8-10 11-12 13-15 16-17 18 19 20F 0-1 2-3 4-5 6-8 9-11 12-14 15-17 18 19-20 -G 0-2 3-5 6-8 9-11 12-14 15-17 18-19 20-21 22 -H - 0 1-3 4-6 7-10 11-14 15-17 18-19 20 -I 0-1 2-3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 19-20 21 22Masculino 0 1-2 3-4 5-6 7-8 9-11 12-14 15-16 17-18 19-22Feminino 0-6 7-8 9-10 11-13 14-15 16-17 18-19 20 21 22L 0-1 2-3 4-5 6-8 9-11 12-13 14-15 16-17 18-19 20
M - 0 1-2 3-4 5-7 8-10 11-13 14-16 17-19 20-22N 0-1 2-3 4-5 6-8 9-11 12-14 15-17 18-19 20 -
-
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O 0 1-2 3-5 6-8 9-12 13-15 16-17 18 19-20 0Q1 0-5 6-8 9-11 12-13 14-16 17-19 20-22 23-24 25-26 27-28Q2 - 0 1-2 3-5 6-8 9-11 12-14 15-17 18-19 20Q3 0-1 2-3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-17 18 19-20 -Q4 0 1-3 4-5 6-8 9-11 12-14 15-17 18-19 20 -
Fonte: Russell (2002, pg. 91)
Nota: As normas para masculino e feminino so apresentadas separadamente nos
Fatores A, E e I.
TABELA 10 TABELA DE ESTENOS PARA AMOSTRA BRASILEIRA
Fatores 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10A 0-6 7-9 10-11 12 13-14 15-16 17-18 19 20-21 22
Masculino 0-5 6-7 8-9 10-11 12-13 14-15 16-17 18-19 20 21-22Feminino 0-7 8-10 11 12-13 14-15 16-17 18 19-20 21 22B 0-1 2 3 4 5 6-7 8 9 10-11 12-15C 0-3 4-6 7-9 10-11 12-13 14-15 16-17 18 19-20 -E 0-3 4-6 7-9 10-11 12-13 14-15 16 17-18 19 20Masculino 0-3 4-6 7-9 10-11 12-13 14-15 16 17-18 19 20Feminino 0-3 4-6 7-9 10-11 12-13 14-15 16 17-18 19 20F 0-3 4-6 7-8 9-11 12-13 14-15 16 17-18 19-20 -G 0-4 5-6 7-8 9-11 12-13 14-15 16-17 18-19 20-21 22H - 0-1 2-4 5-7 8-10 11-13 14-16 17-18 19-20 -
I 0-3 4-6 7-8 9-11 12-13 14-16 17-18 19 20 21-22Masculino 0-3 4 5 6-7 8-9 10-11 12-13 14-16 17-18 19-22Feminino 0-7 8-9 10-11 12-13 14-15 16-17 18 19-20 21 22L 0-7 8-9 10 11-12 13 14-15 16-17 18 19-20 -M - 0-1 2-3 4-6 7-8 9-11 12-14 15-16 17-18 19-22N 0-2 3-5 6-7 8-9 10-12 13-14 15-16 17-18 19-20 -O 0-3 4-6 7-8 9-10 11-13 14-15 16-17 18 19 20Q1 0-7 8-10 11 12-14 15-16 17-18 19-20 21-22 23-25 26-28Q2 - 0 1-2 3 4-6 7-8 9-11 12-13 14-15 16-20Q3 0-3 4-6 7-9 10-11 12-14 15-16 17 18 19-20 -Q4 0-1 2-5 6-7 8-9 10-12 13-14 15-16 17-18 19 20
Fonte: Russell (2002 pg 114).
Nota: As normas para masculino e feminino so apresentadas separadamente nos
Fatores A, E e I.
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2.5.2.3 TERCEIRO PASSO: CALCULAR OS RESULTADOS
ESTENOS DOS FATORES GLOBAIS (FATORES
SECUNDRIOS)
Conforme Russel (2002), este passo envolve clculos dos resultados estenos para
os cinco fatores globais de personalidade: Extraverso, Ansiedade, Rigidez de
Pensamento, Independncia e Auto-Controle. Visto que estes fatores globais incluem
combinaes relacionadas aos fatores primrios, eles descrevem a personalidade de
forma mais ampla, ou seja, usam termos mais gerais do que os fatores primrios.
2.5.2.4 QUARTO PASSO: RESULTADOS DOS PERFIS EM
ESTENOS
Conforme Russel (2002), os resultados estenos para os 5 fatores globais e os 16
fatores primrios podem ser postos em um grfico para obter uma representao
pictrica, ou um perfil, dos padres de personalidade gerais dos examinandos. Tais
perfis so extremamente teis para a interpretao.
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FIGURA 4: FOLHA DE PERFIL DE RESULTADOS:
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A grade para desenvolvimento do perfil est na Figura 4: Folha de Perfil de
Resultados. Esses so os procedimentos a serem seguidos:
a) escreva os resultados em Estenos dos Fatores Globais e Primrios obtidos pelo
examinando na coluna Esteno esquerda da folha de perfil. Voc precisar
aproximar os resultados Estenos decimais do examinando em cada Fator Global,
para o valor inteiro mais prximo. (Resultados Estenos so determinados,
completando a Flora de Clculo manual para Obteno dos Fatores Globais);
b) nos espaos apropriados marque o ponto que corresponda