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  • 7/25/2019 Tamao Poblacional

    1/9

    Estimacin tamao

    poblacional

    ONTENIDO

    Introduccin

    2 Objetivos

    3

    Materiales

    4 Estimacin de la densidad por el mtodo

    de captura y recaptura

    5 Mtodo de captura por unidad de esfuerzo

    Mtodo de Lury

    6 Bibliografa

  • 7/25/2019 Tamao Poblacional

    2/9

    9 I n t r o d u c c i n p r c t i c a a la E C O L O G A

    Int roduccin

    E n algunas poblaciones animales la e s t i m a c i n del t a m a o poblacionalb a s n d o s e en el re-

    cuento directo del n m e r o de individuos resulta imposible o poco p r c t i c a de l levar a cabo.

    Capturar marcar y recapturar animales sean

    s t o s

    insectos peces o

    m a m f e r o s

    es la

    t cn i ca

    m s ampliamente uti lizada para estimar poblaciones de animales m v i l e s . Hay muchas varia-

    ciones de esta t cn i ca que van desde la marca y recaptura n i c a s hasta la m l t i p l e captura y

    recaptura. Se han dedicado libros

    enteros

    a explicar distintos m t o d o s de ap l i c ac i n y de a n -

    l i s i s es t ad s t i co . No obstante el concepto b s i c o es simple.

    L o s m t o d o s de c a p t u r a y r e c a p t u r a o de m a r c a d o y r e cap t u ra e s t n basados en la

    caza

    marcado y posterior

    l i b e rac i n

    en la

    p o b l a c i n

    de un

    n m e r o

    conocido de animales.

    D e s p u s de un periodo determinado de tiempo los individuos son capturados de nuevo. De

    lo s

    individuos capturados en esta segunda fase algunos

    s e r n

    portadores de marcas mientras

    que otros no. Una estima de lap o b l a c i n se puede realizar a partir de lap r o p o r c i n de i n d i v i -

    duos marcados y no marcados en la muestra. Esta

    p ro p o rc i n r e f l e j a r

    supuestamente la pro-

    p o r c i n de individuos marcados y no marcados en la p o b l a c i n .

    E n esta p r c t i c a se describen varios m t o d o s de estima del t a m a o o de la densidad de

    una

    p o b l a c i n .

    2

    Objetivos

    Estudiar varios m t o d o s ampliamente utilizados en la estima de la densidad y del t a m a o po-

    blac ional .

    3

    Materiales

    Bolsas opacas y discos de c a r t n de varios colores.

    4

    Estimacin

    de la

    dens idad

    por el

    m todo

    de captura

    y

    recaptura

    E n algunas poblaciones animales se puede estimar el t a m a o de la p o b l a c i n con t c n i c a s que

    i m p l i can

    marcar a una

    parte

    de la

    p o b l a c i n

    y posteriormente se realiza un muestreo de la

    misma en una o dos ocasiones para determinar la p r o p o r c i n de animales marcados en rela-

    c i n

    con el total de animales de la

    p o b l ac i n .

    11 4 1 M a r c a d oy recap tu ra n icos M todode Petersen

    L a

    t c n i c a

    ms simple de captura y recaptura se denomina

    ndi e

    de Lincoln o Petersen

    En

    esta t cn i ca se captura una muestra de la p o b l a c i n se marcan los individuos y se devuelven

  • 7/25/2019 Tamao Poblacional

    3/9

    P r c t i c a 11. E s t i m a c i n t a m a o poblacional 9

    de nuevo a la

    p o b l a c i n .

    De esta manera se establece una

    p r o p o r c i n

    de

    individuos

    en la po-

    b l a c i n

    que

    es tn

    marcados. Posteriormente se

    e f ec ta

    un segundo muestreo, a fin de estimar

    esta

    p r o p o r c i n .

    N

    = n/R

    N

    = n-M)/R

    Donde:

    N

    = Es la

    p o b l a c i n

    total que queremos estimar.

    = Es el

    n m e r o

    de animales capturados y marcados en la primera captura.

    n = Es el

    n m e r o

    total de animales recapturados en la segunda captura.

    R =Es el

    n m e r o

    de animales marcados recapturados.

    n/R es el

    n d i c e

    de

    L i n c o l n

    o de recaptura. L a estima que efectuamos deN es exactamente

    esto, una

    e s t i m a c i n .

    Aunque la idea del

    m t o d o

    de recaptura es simple y

    l g i ca ,

    a menudo en la

    p r c t i c a

    los

    resultados no son muy buenos. Esto se debe a dos razones

    b s i ca s :

    Nno es un estimador preciso de la

    p o b l a c i n

    total a menos que el

    t a m a o

    de la mues-

    tr a

    de recaptura sea grande o que una gran parte de la

    p o b l a c i n e s t

    marcada.

    Existen una serie de condiciones que deben cumplirse para que la estima de la

    pobla-

    c i n sea v l i da :

    No debe producirse

    n i n g n

    cambio en la

    p r o p o r c i n

    de animales marcados con

    respecto a la

    p o b l a c i n

    total. Esto

    s igni f ica

    que:

    La

    p o b l a c i n

    no debe aumentar por

    r e p r o d u c c i n

    o

    i n m i g r a c i n ,

    pues esto va-

    riara

    la

    p r o p o r c i n

    N/M.

    Las marcas no deben perderse o borrarse.

    No debe producirse una

    p r d i d a

    diferencial de animales marcados o no marcados

    con

    respecto al total.

    A d e m s ,

    laactividady respuesta a las trampas de los marca-

    dos debe ser la misma que la del resto de

    individuos

    de la

    p o b l a c i n .

    L a

    captura para el marcado y la posterior recaptura deben ser al azar dejando un intervalo

    de tiempo suficiente

    entre

    ambas para que los

    individuos

    marcados se dispersen en la

    pobla-

    c in .

    rocedimiento

    E n

    este

    primer

    ejercicio

    usamos una bolsa opaca de

    p l s t i co

    que contiene 80 discos, de

    este

    modo

    podemos simular, por ejemplo, un bosque que contiene una

    p o b l a c i n

    de conejos con

    dicho t a m a o .

    Se

    cogen 30 discos y se cambian por otros

    tantos

    de un

    color

    diferente de esta forma si-

    mulamos el mareaje de 30

    individuos

    de la

    p o b l a c i n . M e z c l a r

    bien

    los discos

    m a r c a d o s

    con

    los restantes. A

    c o n t i n u a c i n

    tomar una segunda muestra de 20 discos, y contar los discos

    m a r c a d o s

    que se han

    r e c a p t u r a d o .

  • 7/25/2019 Tamao Poblacional

    4/9

    I n t r o d u c c i n p r c t i c a

    a la

    E C O L O G A

    N m e r o

    de

    c a p t u r a d o s

    y

    m a r c a d o s

    en la

    m u e s t r a

    1 . a

    c a p t u r a

    (M) =

    Nmero to ta l

    de

    an ima les recap tu rados

    en el

    p e r i o d o c e n s a d o

    n) =

    To ta l

    de

    an ima les marcad os

    y

    r e c a p t u r a d o s

    en la

    p o b l a c i n

    (R) =

    s t ima

    del

    tamao pob lac iona l

    A/) =

    Cuando

    se usa el m t o d o de L i n c o l n es importante calcular el intervalo de confianza d

    nuestra estima deN, es decir el intervalo dentro delcual esperamos, con una cierta probabil

    dad que se encuentre el t a m a o real de lap o b l a c i n . El

    valor

    que debemos sumar o sustrae

    a nuestra estima de la p o b l a c i n para calcular los l m i t e s superior e

    inferior

    del intervalo, s

    calcula comoZ-y/ (= Z'S) donde S2es la varianza del estimadorNy Z es unvalorobten

    do de la d i s t r ib u c i n normal

    tipificada

    y del n i v e l de confianza que se desea (Tabla 11.1).

    M2-n(n - R)

    E l

    valor

    de Zpara un 95 de probabilidad es 1,96 vase Tabla 11.1).

    M u l t i p l i c a r Z

    Sumando y restando el

    valor

    resultante a la estima de N se obtienen los l m i t e s de

    con

    fianza.

    Lmi te

    de

    con f ianza super io r

    =

    Limi te

    de

    conf ianza in fer ior

    =

    11 4 2

    M a r c a d oy recaptura repetidos M todo eS chnabe l

    Esta

    t c n i c a denominada m t o d o de Schnabel permite que se lleve a cabo el marcado y l

    recaptura en diferentes ocasiones, las cuales no deben necesariamente estar separadas po

    intervalos iguales de tiempo. No obstante, asume que la p o b l a c i n permanece constante a l

    largodel periodo de muestreo, y que no ocurren procesos como la i n m i g r a c i n r e p r o d u c c i n

    mortalidad o cualesquiera otros factores que a c t a n cambiando lap r o p o r c i n creada por el in

    vestigador, entre animales marcados y no marcados.

    E l m t o d ose usa con frecuencia cuando los animales en c u e s t i n son d i f c i le s de captura

    y pueden obtenerse s lo en p e q u e o s n m e r o s . Los resultados proporcionan una serie de est

    mas de lap o b l a c i n y errores e s t n d a r que van aumentando en cuanto a confianza, y el inves

    tigador puede continuar el estudio hasta que e s t satisfecho con la estima obtenida.

    principio, se captura una muestra de animales, se marca y se devuelve de nuevo a l

    p o b l a c i n .En cada uno de los momentos subsecuentes, i, se captura una muestra n.El n m e -

    ro de recapturados (capturados con marca), R, se anota y el resto de animales se marca, de

    volviendoel total de la muestra a lap o b l a c i n . De esta manera el n m e r o de animales marca

    dos

    presentes

    en la

    p o b l a c i n

    M

    aumenta con el tiempo.

    Valor

    deS2 =

    Valor

    de S =

  • 7/25/2019 Tamao Poblacional

    5/9

    Prctica

    11. Estimacin tamao poblacional

    TABLA

    11 1

    Probabilidad asociada a los valores de

    z

    en una distribucin no rma l

    z

    Pi

    0,0

    0,500

    1,000

    0,1

    0,460 0,920

    0,2

    0,421 0,841

    0,3 0,382

    0,764

    0,4

    0,345

    0,689

    0,5

    0,309

    0,617

    0,6

    0,274 0,549

    0,7

    0,242 0,484

    0,8

    0,212

    0,424

    0,9

    0,184 0,368

    1,0

    0,159

    0,317

    1,1

    0,136

    0,271

    1,2

    0,115

    0,230

    1,3

    0,097 0,193

    1,4

    0,081

    0,162

    1,5

    0,067

    0,134

    1,6 0,055 0,110

    1,7

    0,045 0,089

    1,8

    0,036

    0,072

    1,9

    0,029

    0,057

    1,96

    0,025 0,050

    2,0 0,023 0,046

    2,1

    0,018

    0,036

    2,2

    0,014 0,028

    2,3

    0,011

    0,021

    2,4 0,008 0,016

    2,5

    0,006

    0,012

    5,58 0,005

    0,010

    2,6

    0,005 0,009

    2,7

    0,004 0,007

    2,8

    0,003 0,005

    2,9

    0,002 0,004

    3,0 0,001 0,003

    3,1

    0,001

    0,002

    3,2 0,001

    0,001

    3,3

    0,001 0,001

    3,4 0,000

    0,001

    3,5

    0,000

    0,000

    p = probabililidad de un valor ms

    extremo

    que z

    (probabilidad

    de una entrada).

    p = probabililidad

    de un

    valor

    extremo que +

    z

    z

    (probabilidad de

    doble entrada).

    Lo s

    valores

    crticos de z

    para

    los

    niveles

    del 0,05 y del 0,0 1 en el

    test

    de

    doble

    entrada, se dan con dos valores decimales.

  • 7/25/2019 Tamao Poblacional

    6/9

    100

    I n t r o d u c c i n p r c t i c a

    a la

    E C O L O G A

    A partir de los datos obtenidos, la estima de la p o b l a c i n , N para cada uno de los mo-

    mentos de captura se calculan como sigue:

    I

    Rj

    NOTA

    j son todos los valores anteriores de )

    Procedimiento

    Separar los discos de los dos colores. U t i l i z a n d o el mismon m e r o de discos que en la simula-

    c i n anterior, realizar un primer muestreo de 15 discos, m a r c a r l o s c a m b i n d o l o s por otros

    tantos de un co lo r diferente), y devolverlos a la bolsa. A c o n t i n u a c i n tomar otros 15 discos

    a l azar, anotar el n m e r o de discos r e c a p t u r a d o s , y marcar losrestantesdiscos de la mues-

    tra devolviendo el total de discos a la bolsa. Entre m u s t r e o so extracciones sucesivas los

    dis-

    cos deben agitarse lo suficiente como para que queden bien mezclados. Efectuar 8 m u s t r e o s

    utilizando

    este

    procedimiento. Con losdatos obtenidos rellenar la T a b l a 11.2 y estimar el ta-

    m a o de la p o b l a c i n utilizando el m t o d o de Schnabel.

    TABLA 11 2 Es t imac in el t a m a o p o b l a c i o n a l por el m t o d o e S c h n a b e l

    Muestreo

    i)

    Animales

    marcados

    en

    la poblacin

    M)

    Capturados

    n)

    M-n

    I M-n)

    Recapturados

    R)

    I R

    Marcados

    por primera

    vez

    y

    liberados

    N

    , l M - n )

    uestreo

    i)

    Animales

    marcados

    en

    la poblacin

    M)

    Capturados

    n)

    M-n

    I M-n)

    Recapturados

    R)

    I R

    Marcados

    por primera

    vez

    y

    liberados l I R

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    5 Mtodo

    de

    captura

    por

    un idad

    de esfuerzo. MtododeLury

    Este

    m t o d o hace uso del p r inc ip io de los rendimientos decrecientes para estimar el t a m a o

    poblacional

    en situaciones en las cuales es imposible o no resulta p r c t i c o obtener recuentos

    totales del n m e r o de individuos por unidad de superficie o de volumen muestreada.

    L a

    v e r s i n de L u r y 1947) se ha usado ampliamente en la i n v e s t i g a c i n pesquera. B s i c a

    mente, el

    m t o d o

    consiste en repetidos

    m u s t r e o s

    de un

    r e a ,

    durante los cuales se van

    e l i m i -

  • 7/25/2019 Tamao Poblacional

    7/9

    P r c t i c a

    11.

    E s t i m a c i n t a m a o

    poblacional 1 1

    nando los miembros de una

    p o b l a c i n ,

    ya que las capturas se

    e f e c t a n

    sin posterior

    r e p o s i c i n

    de los individuos a la

    p o b l a c i n . L u r y

    considera que el

    n m e r o

    de individuos que se capturan

    es proporcional al

    n m e r o

    de individuos que existen en la

    p o b l a c i n :

    N .

    individuos que se capturan =

    K'(n.

    individuos existentes)

    K-N

    L a constante K es una medida de la

    ef icacia

    del

    m t o d o

    de captura, 0

  • 7/25/2019 Tamao Poblacional

    8/9

    2

    I n t r o d u c c i n p r c t i c a

    a la

    E C O L O G A

    1 5

    Capturasacumuladas x)

    FIGURA 11.1.

    Representac in grf ica

    del

    nmero

    de

    capturas

    por

    unidad

    de

    esfuerzo

    frente

    a las

    capturas acumuladas.

    Procedimiento

    E n esteejercicio

    tratamos de estimar el n m e r o de discos de un determinado color represen-

    tan individuos de una determinada especie que estamos estudiando) presentes en un contene-

    dor. En el contenedor hay discos de otros colores que representan otras especies que no son

    de in te rs para nosotros. Para muestrear tomamos siempre el mismo n m e r o de discos, 15

    dis-

    cos que representan la unidad de captura). Una vez tomada la muestra escoger los discos que

    nos interesan, contarlos y devolver las

    restantes

    al contenedor. Tomar unas 9 o 10 muestras si-

    guiendo

    el mismo procedimiento. Los datos as obtenidos se pueden colocar en laTabla 11.3.

    TABLA 11.3. H o j ade t rabajo para el m t o d o de c a p t u r a por u n i d a d de es fuerzo.

    La cap tu r a acum ulada par a cua lqu ie r m ue s t r eo es el t o ta l de c a p t u r a d o s h a s t a

    e l m o m e n t o sin incluir los de ese m ues t r eo .

    Muestreo

    Discos

    capturados

    aptura acumulada

    x)

    aptura

    por

    unidad

    de

    esfuerzo y)

    1 15

    0

    15

    3 15

    4 15

    5 15

    6 15

    7

    15

    8 15

    9 15

    10 15

  • 7/25/2019 Tamao Poblacional

    9/9

    P r c t i c a 11. E s t im a c i n t a m a o poblacional 1 3

    Se puede representar la captura por unidad de esfuerzo,

    esto

    es el

    n m e r o

    de discos obtenidos

    en cada e x t r a c c i n del co lo r que nos interesa, frente a las capturas acumuladas. Hay que tener

    en cuenta que en el momento de la primera

    e x t r a c c i n

    el

    n m e r o

    de capturas acumuladas es

    cero,

    puesto que no se han tomado discos. Trazar la recta que ms se acerca a los puntos ob

    tenidos, el punto donde la

    l n e a

    corta el eje x corresponde a nuestra estima del

    t a m a o

    pobla

    c iona l .

    K r e b s

    Ch. (1986): Ecologa Ed.

    P i r m i d e M a d r i d .

    Margalef, R. (1984):

    Ecologa

    Ed. Omega, Barcelona (pg. 336 y sig.).

    S m i t h

    R. L.

    S m i t h

    Th. M . (2001): Ecologa Ed . Pearson

    E d u c a c i n M a d r i d

    (pg. 150).

    Te l l e r a

    J. L . (1986):Manual para el censode los vertebrados terrestres. Ed.

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    6 ibliografa

    ajo