relatorio bio09.03

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 1 ESCOLA SECUNDÁRIA DAMIÃO DE GOES PRODUÇÃO DE IOGURTE Experiência realizada a 9-Março-2012 Disciplina: Biologia Relatório elaborado por: Débora Contente, nº6, 12ºB 2011/2012

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INTRODUÇÃO TEÓRICA:

A Fermentação é um processo que permite a extração de energia dos compostos

orgânicos necessária aos microrganismos transferindo-a para uma molécula de ATP. É

uma série de reações de oxidação e redução que não envolve nenhuma cadeia

transportadora de eletrões, ou oxigénio. Existem três tipos de fermentação: a

Fermentação Láctica, a Fermentação Alcoólica e a Fermentação Acética. A primeira, ou

seja, a Fermentação Láctica, degrada a glicose a piruvato. Este posteriormente é

reduzido a ácido láctico, provocando uma diminuição do pH.

Assim, o Iogurte é produzido graças a este processo: o leite é aquecido (ficando livre

de microrganismos) e seguidamente arrefecido para uma temperatura de fermentação

(40-43ºC), ou seja, as bactérias fermentam a lactose, nesta temperatura, em ácidoláctico, que tal como podemos deduzir do seu nome, tornará o pH mais acido (entre

4,6 e 4,7), desnaturando proteínas e agregando as micelas de caseína, conferindo a

textura do iogurte.

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

MATERIAL UTILIZADO:

Iogurte Natural 

300 mL de leite meio gordo UHT 

6 Gobelés de 250 mL 

Termómetro 

Estufa (42ºC) 

Frigorífico 

Varetas 

Marcador Indelével 

Papel indicador de pH Papel de alumínio 

Placa Térmica 

PROCEDIMENTO:

Marcaram-se os gobelés de A a C e de A’ a C’.  

Colocaram-se 50 mL de leite em cada um. 

Aqueceu-se o leite até atingir a temperatura de 45ºC com a ajuda da placa

térmica. 

Determinou-se o pH do leite através do papel indicador de pH. 

Adicionou-se a cada um dos gobelés de A a C uma colher de chá de iogurte,

misturada com o auxílio de uma vareta sem fazer bolhas. 

Colocaram-se os gobelés a temperaturas diferentes (A e A’: Temperatura

Ambiente ; B e B’: Frigorífico ; C e C’: Estufa a 42C) 

Determinou-se o pH em cada gobelé de 20 em 20 minutos e registaram-se os

resultados. 

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RESULTADOS:

Substância/Tempo(min.) 0 20 40 60 80

pH de A 6 6 6 6 6pH de A’  6 6 6 6 6pH de B 6 6 6 6 6pH de B’  6 6 6 6 6pH de C 6 6 5 5 5pH de C’  6 6 6 6 6

LEGENDA:

A: Gobelé com iogurte, à temperatura ambiente.

A’: Gobelé sem iogurte, à temperatura ambiente. 

B: Gobelé com iogurte, no frigorífico.

B’: Gobelé sem iogurte, no frigorífico. 

C: Gobelé com iogurte, na estufa a uma temperatura de 42C.

C’: Gobelé sem iogurte, na estufa a uma temperatura de 42C.

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DISCUSSÃO:

Nos gobelés colocados à temperatura ambiente e no frigorífico, os resultados foram os

esperados: não ocorreu uma variação de pH pois as condições não eram favoráveis à

fermentação que levaria à diminuição dos valores de pH. No entanto, os objetivos

esperados não foram cumpridos relativamente aos gobelés colocados na estufa:

esperava-se que estes diminuíssem o seu pH para 4, visto reunirem as condições

necessárias ao acontecimento da fermentação láctica. Esta situação não se deu,

consequentemente, as proteínas não foram desnaturadas, nem as micelas de caseína

agregadas, portanto não se conferiu a textura de iogurte.

Além disso, previa-se também a realização desta experiência a uma temperatura de

90C. No entanto, uma das estufas não alcançava nenhuma das temperaturas

requeridas, eliminando-se assim essa opção. A 90C o leite e o iogurte não sofreriam

nenhuma alteração pois era uma temperatura demasiado elevada para a ocorrência de

fermentação.

O facto de não terem sido atingidos os objetivos, pode prender-se com a alteração

feita às quantidades previstas de iogurte e leite na realização desta experiência.

Nos gobelés A, B e C juntou-se iogurte ao leite, uma vez que o leite UHT não conteriabactérias lácteas, ou seja, a fermentação láctica não ocorreria (tal como aconteceu nos

gobelés A’, B’ e C’). 

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CONCLUSÃO:

A experiência não correu como o esperado, não havendo a produção de iogurte. 

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BIBLIOGRAFIA:

Ribeiro, F., Silva, J. C. e Oliveira, O. (2011). BioDesafios (1ª Edição), ASA.