quimica_pilha_eletrica

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  • 8/4/2019 QUIMICA_PILHA_ELETRICA

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    ELETROQUMICA

    Dezembro de 1998 NACIONAL So Mateus ES.

    SUMRIO

    1 Introduo

    2

    Desenvolvimento2.1 Pilhas

    2.1.1 Pilha de Daniell

    2.1.2 Pilhas comuns

    2.2 Medida de diferencial de potencial de pilha

    2.2.1 Fatores

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    2.2.2 Eletrodo-padro de hidrognio

    2.2.3 Tabela dos potenciais-padro

    2.2.4 Clculo da ddp

    2.2.5 Previso da espontaneidade das

    reaes de oxi-reduo2.3 Eletrlise

    2.3.1 Eletrlise gnea

    2.3.2 Eletrlises em soluo aquosa comeletrodos inertes

    2.3.3 Eletrlises em soluo aquosa comeletrodos ativos

    2.3.4 Leis de Faraday

    3

    Concluso4 Introduo

    1 Introduo

    Tentar-se- mostrar neste trabalho uma pesquisa com o mbito de alcanar um

    conhecimento superficial mas com aprofundamento suficiente para estudos colegiais. A

    obra aqui relacionada cita elementos e componentes da infinidade de estudos feitos por

    vrios e ilustres cientistas no campo da cincia responsvel pela eletroqumica.Mostrar-se- o que tentamos demonstrar, ou seja, comeamos falando do que so

    os princpios e vamos a medida em que o leitor se aperfeioa no assunto, aprofundando

    cada vez mais, levando alm de uma boa sntese sistemtica e bem dividida da

    eletroqumica, um entendimento variado e abrangedor.

    A eletroqumica geralmente dividida em duas partes: A das pilhas, que estuda

    sobre os tipos de pilhas como a de Daniell, e a que ns conhecemos e chamamos aqui de

    comuns. E a da eletrlise, tratamos aqui de alguns tipos de eletrlise como a eletrlise

    gnea e as eletrlises em soluo aquosa com eletrodos inertes e ativos.

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    2 Desenvolvimento

    2.1 Pilhas

    Alguns lembretes que no devemos esquecer:

    - Oxidao: a perda de eltrons por um elemento qumico (ou aumento de seunmero de oxidao)

    - Reduo: o ganho de eltrons por um elemento qumico (ou a diminuio de seunmero de oxidao)

    - Oxidante: o elemento (ou substncia) que provoca oxidaes (ele prprio se

    reduzindo).

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    - Redutor: o elemento (ou substncia) que provoca redues (ele prprio se

    reduzindo).

    - Eletroqumica: o estudo das reaes de oxi-reduo que produzem ou so

    produzidas pela corrente eltrica.

    De fato, nas pilhas e acumuladores ocorrem reaes espontneas que produzem

    corrente eltrica; pelo contrrio, nos processos de eletrlise (como, por exemplo, nacromao de um pra-choque de automvel) ser a corrente eltrica que ir produzir

    uma reao qumica.

    2.1.1 Pilha de Daniell

    Essa pilha ou clula eletroqumica baseia-se na seguinte reao de oxi-reduo:

    Zn + CuSO4 Zn SO4 + Cu

    So os eltrons que passam do Zn ao Cu2+, que produzem a corrente eltrica.A montagem da pilha de Daniell a seguinte:

    Veja que existe dois compartimentos, chamados MEIAS-CLULAS, separados

    por uma porcelana porosa:

    - no compartimento da esquerda (meia-clula do zinco), existe uma chapa de zinco

    mergulhada em soluo aquosa de sulfato de zinco; considerando-se que o zinco tem

    uma tendncia espontnea para perder eltrons, temos: Zn Zn2+

    + 2 e-

    ( a

    semi-reao de oxidao), desse modo, a chapa de zinco solta eltrons para o circuito

    externo (dizemos, ent

    o, que a chapa de zinco

    o eletrodo negativo ou ANODO);- no compartimento da direita (meia-clula do cobre), existe uma chapa de cobre

    mergulhada em soluo aquosa de sulfato cprico; considerando-se que o Cu2+

    tem uma

    tendncia espontnea para receber eltrons, temos: Cu2+

    + 2e- Cu ( a semi-

    reao de reduo); desse modo, o Cu2+

    captura eltrons do circuito externo, atravs

    da chapa de cobre, que se torna positiva (dizemos, ento, que a chapa de cobre o

    eletrodo positivo ou CATODO); veja tambm que a soma das duas equaes anteriores

    fornece a equao geral da pilha:

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    A porcelana porosa deve impedir a mistura das duas solues, mas deve permitir

    a passagem dos ons que esto sendo atrados ou repelidos pelas foras eltricas.Aps certo tempo de funcionamento da pilha, vamos notar que a chapa de zinco

    est corroda, a chapa de cobre aumentou devido deposio de cobre e as

    concentraes das solues se alterarem. Tudo isso consequncia da prpria reao

    geral de funcionamento da pilha:

    Convencionou-se representar a pilha de Daniell ( e as demais pilhas )

    esquematicamente da seguinte maneira:

    Zn, Zn2+

    (1M) K | Cu2+

    (1M), Cu (25C)

    Ou

    Zn | Zn2+

    (1M) || Cu2+

    (1M) | Cu (25C)

    Onde esto indicados os eletrodos, as molaridades das solues e a temperatura de

    funcionamento da pilha.Resumindo, podemos dizer que a Pilha ou Clula Eletroqumica um

    dispositivo que transforma energia qumica em energia eltrica. Isso conseguido, por

    meio de uma reao de oxi-reduo, com o oxidante e o redutor separados em

    compartimentos diferentes, de modo que o redutor seja obrigado a entregar os eltrons

    ao oxidante atravs de um circuito externo (fio).

    2.1.2 Pilhas comuns

    Na prtica, as pilhas mais comuns so:

    a) Acumulador ou bateria de automvel;

    Formado por placas de chumbo e placas contendo dixido de chumbo e cujas

    reaes so:

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    b) Pilhas secas;

    So as pilhas comuns (usadas em lanternas, rdios portteis, etc.), formadas por

    um invlucro de zinco recheado por uma pasta mida contendo MnO2 e NH4Cl, e cujas

    reaes so:

    2.2 Medida de diferencial de potencial de pilha

    2.2.1 Fatores

    Os fatores que influenciam na diferena de potencial. Variando-se os metais (oumelhor dizendo, variando-se o oxidante e o redutor), podemos obter uma infinidade de

    pilhas diferentes, que nos fornecero diferentes voltagens ou foras eletromotrizes (fem)

    ou diferenas de potencial (ddp). Isso depende fundamentalmente:

    - da natureza dos metais formadores da pilha (ou seja, da natureza do oxidante e do

    redutor);

    - das concentraes das solues empregadas;

    - da temperatura da pilha.

    Como decorrncia do exposto acima, considerando-se como condies padro

    de uma pilha:

    - a concentrao 1 molar para as solues;

    - a temperatura de 25C para a pilha.

    2.2.2 Eletrodo-padro de hidrognio

    Para as medidas eletroqumicas, foi escolhido arbitrariamente como padro o

    denominado Eletrodo-padro (ou normal) de Hidrognio, ao qual foi atribudo, tambm

    arbitrariamente, o potencial de zero volt. Sua montagem esquemtica :

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    A reao desse eletrodo :

    H2(g) + 2e- 2 H

    +(aq)

    Montando-se, em condies padro, a pilha esquematizada a seguir:

    Teremos as seguintes reaes:

    Medindo-se a voltagem dessa pilha, encontraremos 0,76 volt. Esse valor

    determinado ento Potencial Normal ou Potencial Padro ou Potencial Meia-Clula ou

    Potencial de Oxi-Reduo do zinco e indicado por E.

    2.2.3 Tabela dos potenciais-padro

    Confrontando todos os metais com o eletrodo-padro de hidrognio, iremos

    medir os seus E e poderemos ento organizar uma tabela de seus potenciais-padro deeletrodo.

    Na verdade, essa medida no privativa dos metais; podemos faz-la tambm

    com os no-metais e, de um modo mais geral, com todos os oxidantes e redutores.

    Teremos, ento, a tabela dos potenciais-padro de eletrodo ou de oxi-reduo (E), para

    solues aquosas 1 molar, a 25C e 1 atm, de qualquer oxidante ou redutor, como

    vemos a seguir. Desde j, bom assinalar que, multiplicando-se as equaes por um

    nmero qualquer, os valores de E no sero alterados.

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    3 Concluso

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    Bibliografia

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