quasi bancarias - bnmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00247.pdf · dre herculano » cuja...

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Propriedades á venda 'AA'A '•:•¦ >-: ¦ . - Um irtagnifico prédio na rua Formosa Tratá-se na rua visconde do Rio Branco n. $7, v,:,.".A : Uma casa com tres janelías na rua de S. Pedro n.90.v -"¦•'" Tres chacarinhas entre S. Francisco Xavier e Riachuelo. Infòrma-se na rua da Carioca n. 76. ' ' .'' : A casa da rua de S. Francisco Xavier ?n. 75 Ci ... ..... ....... ..... ¦: ......,.,,; . BASES COMMERCIAES E QUASI BANCARIAS O NEC PLUS ULTRA DAS GARANTIAS Todo o relógio comprado na relojoaria E. J. Gondolo. acima de 608,, torna-se a repeber no praso da garantia, com o único abatimento de 10 °/o- ~~'AA Cada corrente de ouro de lei vendida nesta casa a 4$ a oitava, torna-se a rece ber a 3{f500 a oitava. Na3 garantias do relógio vendidos e dos concertos desta casa salva-se o caso de desastre. RELOJOARIA E. J. GONDOLO, FUNDADA EM 1853, NA RUA DA CANDELÁRIA N. 16. PS e Elix, r do Iír. I_. ». Ebert, denj tista de SS. A A.. II. 128 RUA DO OUVIDOR 128 Acham-se á venda no seu gabinete e nas casas da rua do Ouvidor: 107 F. Rodd : 94, E. Chosnau: 90, Linda Bta- zileir.s; 53, C. Guignard; 127 Slaugbter & C._ Uma vez é bastante para provar, que sao superiores á.qualquer outro. . Espectaculos Theatro D. Pedro II. Theatro S. Pedro de Alcântara. Theatro Oasino.— Laços Fataes. The a tro S. Luiz... Theatro D. Izabel.— Alei de 28 de Se- lembro. Phenix Deaõv. atica. The.vtre des Varietés. Reuniões Recreio de Catumby, hoje as 7 da noite. União dos Artistas, hoje ás 6 horas. S. B. Trinta e Um de Outubro Amor ao Trabalho, hoje ás 6 horas. Leilões De um chalet; na rua Petropolis n. 5 A, ás 5 da tarde, por M. S. Pinto. De moveis na rua do Visconde do Kio Branco n. 48, ás 4 horas da tarde por Enéas Pontes. De uma refinação de assucar na rua Nova do Principe n. 4õ, ás 11 horas por Enéas Pontes. D? caval'os do Sul, ás 11 horas na rua dos Ourives ns 144, por R. Corrêa. De prédio, ao meio dia na rua do (Ju- vidor n. 102 por R. Grey. De mobílias, ás 10 1/2 na rua da As- sembléa n. 6, por E. Balmat. FOLHETIM A SRA. LYDIA PASGHKOFF Tem presentemente o Rio de Janeiro iirna hospede illustre e distineta. E' a Sra. Lydia Paschkoff. Para quem segue de perto e com attencão o movi- mento lifeterario de Paris, esse nome não é. não pôde. ser desconhecido. Ha pouco menos de anno e meio,fez en- trada ruidosa e de successo na melhor a-oda scientiüca e litteraria da capital da França, essa senhora.que hoje alli occupa uma das primeiras posições nas lettras. Quasi ao mesmo tempo escrevia ella no Figaro, na Patrie,no Estaffete, na Re- publique Française e na Revista Britan- nica. ¦ - Ganhou em poucas semanas essa repu- tação, que quando feita em Pariz chega aos pontos'mais remotos, onde penetram os livros e j ornaes francezes. A Sra. Paschkoff é russa, nasceu em Moscou; pertence pelo seu lado paterno a uma dyaastia de antigos boiar dos, cuja genealogia se prende ainda á Santo Alei-* ko, idolo de todos os russos, o S. Gennaro dos slavos.' ; Educada Segundo os usos fidalguia russa, aprendeu todos esses exercícios píiysicos^ que robustecem o corpo are- temperam á alma;, àynatàção, as armas, â gymnastica, a é4i^taeS.O e, ao mesmo temh po ciiltivo^/asiingttaâ.-m.. i ArA..-F.FyF- E\ desta arte, senhora de educação com- pleta, falia1 e conhece perfeitamente © ftanceu, allemão^ iteüanoy árabe e nisso. Chappel; a franceza Mme. Ii ucie Mar chal; e mais lo emigrantes allemães |iara O Rio Grande do Sul e 7 passageiros em transito para o Rio da Prata. De Santos no; Ville de Bahia í-aa. ¦ yí. Os francezes Jean Bertrand Certial, Jean Baptiste Pequihet, Bejàmim Nicoláu Gã- dault,.Marie Joseph Gourbanier, Alexan- dre Gharloy, Charles Bincler; os italianos Agostinho Partèti, Rosa Pasppeque; o suisso Muncher Christian; òs allemães Joseph iKuehn, Frederico Brade, e mais 2 em traiãsitó. Gasas para alugar Na Na Na Na Na Na Na Na lil. Na Na Na Na Na Na Na Na Na rua de S. Pedro n. 219. rua do Sacramento n. 13. rua do Principe n, 16. rua de Santa Christina n 8. rua do BOmjardim n.'.'. 175 A - rua do Presidente Barroso n. Praia Formosa n. 271. rua de Gonçalves Dias n. 56. rua do Conde do Bomfim ns. 19: F. 109 e rua da rua da rua de rua da rua do rua do rua da rua da rua de Quitanda n. 109. Imperatriz n. 50. Saata Thereza n. 21. Princeza n. 8. Visconde de Itaborahy n. 11. General Câmara n. 55.. Assembléa n- lll,.armazem. Harmonia n 6. Estacio de Sán. 8. Serviço doméstico Uma escrava, que cozinha, lava e faz todo o serviço; na rua do General Ça- mara n. 349. Uma crioula de 12 annos para carregar crianças; na ladeira do Seminário n. 4. Um preto para ajudante de cozinha ; na rua dos Inválidos n. 91. Uma perfeita cozinheira; na rua da Im- peratriz n. 53. Uma preta para lavar e engommar; na rua do General Pedra n. 155. Uma preta para todo o serviço; na rua de S. Pedro n. 281. , Um cozinheiro do trivial; naruados Pes- cadores n 73. Uma perfeita engommadeira; na rua do Conde d'Eu n. 123.x % Um peifeito copeiro; na rua do Hospício n. 14. ; Uma ama com leite de cineo mezes; na rua do Rosário n. 124. Um moleque para copeiro ; na rua da Alfândega n. *23. Uma senhora para coser e engommar ; na Travessa do Senado n. 4. Missas Amanhã : na igreja da Veneravel Or- dem Terceira de Nossa Senhora da Con- ceição,ás8 horas, por alma de D. Hilária Maria de Souza. Na mesma igreja ás 8 horas, por alma de Joaquim Ramos de Oliveira. Em S. Francisco de Paula ás 8 horas, por alma de Francisco Antônio Rodrigues Na matriz de S. José ás 8 1/2, por alma de Manoel Joaquim do Nascimento. Na igreja do Convento do Carmo, ás 9 horas, por alma de D. Garolina Arabella do Vai Pires Ferrão. Na igreja de Nossa Senhora da Con- ceição, ás 81/2, por alma de D. Magdalena Angélica da Silva Senn;i. Na matriz de S. José, ás 8 1/2, por alma de Idalina Rosa. Na matriz de S. José, ás 8 horas, por alma de D. Eufrosina da Silva Lisboa. Passageiros Entrados de Londres e Antuérpia no Covernicus : Os inglezes Marli J. Lawrence, Richard A sua physionomia impressiona o mais agradavelmente e de modo mui especial, á queni como nós teve a fortuna de vêl-a e com ella conversar. E' de estatura regular, mais alta que baixa, cara redonda, cabellos louros, ou melhor dourados ao sol, olhos pardos, mas de uma vivaeidade e expressão que se vê, se observa, se sente, mas não se descreve, nem se desenha. A bocea rasgada mas com as curvas bem traçadas, o nariz de regularidade ar- tistica, que faz lembrar o das princezas tartaras da corte de Ivan, a côr meia pai- lida. Em casa traz uma touea, semelhante as que usam as mulheres, da melhor sociedade, na Syria. -y Y'-/ '- Traja costume meio pariziense e meio oriental, que dá-lhe um ar excessivamente pittoreseo e gracioso. As vestes orientaes. que usa exigem um cinto, ao qual pende um leque, desenhado por ella e cujas cores se- harmonisam sempre com as d'aquellas. O vestuário e o penteado fazem real- çar a sua elegância e formosura, que é inteiramente original. Aquella physionomia tem certo ar de energia, vigor, phantasia, que é completa- mente desconhecido nas senhoras de nossa raça, e que revela,logo a mulher forte, caprichosa, capaz de se defender e com tede^cia á.;^3rrannia. _ Faílá em tudo à Sra. Paschkoff íeom :türài facilidade, \ belleza de forma e eru- dição, |qúe attrahe e prende a sua pes- éoã coin suavidade/ quem, eom ella eon- yersair por alguns instantes. •" Sènt^éé que é uma pessoa original, de organiáação estranlia:ê.miutoIespecial, mas, seria e de princípios de altiyeze di- gnidadè.. C ' Vapores esperados Havre por Teneriffe, Belgrano..:... 1 10 Portos do Norte, Espirito-Santo.... .10 Santos, S. José........:10 Rio da Prata, Sud-America...-. .> 10 Idem (Lisboa; Pernambúèò e Bahia), John Elder .....: 12 Rio da Prata, Orenoque.......... 13 Vapores a sahir Havre por Bahia, Ville de Bahia.*; (meio dia)"..... ll Rio da Prata, Copernicus i9 horas).. 11 Portos do Sul, Rio-Grande (lí) horas . 11 Portos do Norte, Bahia (10 horas).... 14 REVISTA DA IMPRENSA O Apóstolo em um artigo sobre a im- prensa livre faz differentes considerações á respeito da linguagem dos livres pensa- dores, e com endereço especialmente ao Globo diz: « O fim da imprensa é por certo muito outro e muito mais nobre do que o que desempenha em sua maioria a imprensa livre. « E' o canal do bem, do justo e do ho- nesto, que formam a grandeza das nações e não o pelourinho da diffamação, em que se a tem convertido. « Sabemos fazer justiça e vamos bus- cal-a onde ella está, sem nos importar como nos avaliam os directores da im- prensa livre e desorganisadora. « Eis porque destoamos quasi sempre nas ovaçõesgracosase sem merecimento que é costume fazer-se á este ou aquelle indivíduo, porque pode seraproveitado em qualquer emergência. « Assim definida ainda esta vez a nossa posição na imprensa, proseguiremos o nosso caminho, evitando cuidadosamente os torpedos, que nelle encontrarmos » « Qui potest capere, eapiat. » « Areacção pelos tribunaes não se fará esperar e a mais desbragada corrupção poderá impedir que o estigma se imprima naquelle que, revolvendo-se nas fezes so: ciaes, pretende lançal-ãs còm o séu con- tacto sobre os homens bem e de consi- ao. ; ' « À'a autoridades judiciárias, á magis- tratura que quizer manter os seus foros, Compete debeilar o poderio dos bandidos é impedir que de direito se torne esse Íroder qüe do fáctò está constituído—o árçâbruta.., . >"% Uni império sem justiça é uma furna de ladrões e assassinos.» y;;Traz um artigo arecurso ao vei? e dififa- renteschronicas'políticas. . . , No Diário Popular além do noticiário ¦e|extraj_to das discussões parlamentares yém a conclusão da ultima' carta de Ganganelli.. íPublica o Diário ão Rio discursos ' pronunciados por diversos senadores. . 0 Jornal do Commercio continua com sçlts estudos sobre a secca nas províncias d0'Norte, e contém um trabalho do Sr. Luiz Francisco da Veiga sobre « Alexan- dre Herculano » cuja morte sendo irre- párávèl traz todavia ao biographoe critico o seguinte consolo : o Christão, acreditamos que, ao apre- sentar-Se no tribunal indefectível da éter- nidade, Deus lhe dirá satisfeito: «foste um homem digno.ainda quando não isento do peccado, mantiveste sempre indemine a altura moral de tua espécie. » A Reforma estigmatisa com vehemen- cia o author de attentado commettido contra o Sr. Dr. José Mariano da Costa Velho, se exprime assim : e. O juiz de paz do districto da fre- guezia de S. José, candidato a um dos lo- gares de vereador desta cidade, logar te- nente nessa horda de sei vagens—a flor da Gloria,—despeitado por haver sido despedido do cargo de fiscal, que aO seu interesse particular muito servia, tomou- se de rancor contra o nosso amigo, o Dr. José Mariano da Costa Velho, legitima influencia liberal, a quem imputa a sua demissão, e hontem em plena rua da Mi- sericordia, covardemente aggride esse nosso distineto amigo, que tomado sur- preza, nao pôde reagir contra a feroz e ousada violência. «Só a confiança nas largas protecções de que dispõe esse criminoso podia dar-lhe a coragem de tanta covardia. « Mas os factos sao públicos e a cons- ciência do direito não se deixa abater ante o direito da força. E' natureza um pouco privilegiada, mis- tura de todas as graças e distineções fe- mininas, e de forças viris e qualidades fortes. Viajou muito, penetrou no Oriente, e foi a primeira mulher que chegou e acam- pou nas ruinas de Palmyra, que ella so- berbamente desereveo no « Tour du Mon- de»; não ha quasi p >nto algum dessa parte do mundo, que tanto desafia a ima- ginação,ondenãochegasse a Sra. Pasch- koff e de que ella não tratasse em seus livros. Em toda a parte onde a tem levado a sua curiosidade, coragem e desejo de in- vestigação e estudo, deixou reputação de espirito e delicado talento; a imprensa, .desses differentes paizes, teve forçosa- mente de se oecupar delia e de seus tra- balhos. E' excessivamente nervosa, e de fran- queza habitual nas pessoas de espirito fora do commum. Assim disse-nos ella : i Nunca amei, nem posso amar. Sou romancista; me apaixonei, por um ou outro heróe qüe creei. A mulher em minhas condições não pôde amar. Mas, George Sand, amou e muito. •—Não creia nisto, ella fazia expèrien^ cias in anima villi. Nem Sandeau, nem Chopin, nèm Musset tiveram jamais o amor daquella mulher.:i ç-r. * * * «O meuhéree,dis3e-ella,é este quê àè-. sènhei e imaginei em meu romance a-~* -Princeza Vera Glinsky; em Nice entrevi- alguem<em taes condições, masera illusão minha è minha.~ ÓuviBtés fálUr; em AguèrOj o famoso revolucionário cubano? Batlutsiasmei-me por elle, ouvindo-a con Lê-se na Pátria uma carta, que o re- dactor desta folha escreveu a S. M. o Im- perador. A Gazeta de Noticias disse o seguinte sobre o que se passou hontem na câmara dos deputados, a respeito da pensão a fa- milia do nosso chorado amigo Pinheiro Guimarães. «O Exm, Sr. barão de Maceió pediu na sessão de hontem, na câmara temporária, qué o governo imperial fosse em auxilio da familia do finado brigadeiro Dr. Pi- nheiro Guimarães, em attencão aõs va-^ liosos serviços prestados ao paiz por esse illustre brazileiro. « Por sua vez o Exm. Sr. ministro do império declarou que havia tomado providençias.e para isso apresentou ares- pectiva commissão um projecto estabel..- cendp uma pensão á viuva de Pinheiro Guimarães, a qual herdou do esposo o nobre orgulho de um nome repetido com respeito pelos homens de lettras, pelo magistério superior, e pela mocidade, assim como pelos valentes soldados que no Paraguay viam o caminho da victoria illumiriado pelo, brilho da sua espada. « O Exín. Sr. Gesario Alvim, em nome da opposição, agradeceu ao deputado alagoano e ap governo a homenagem prestada á memória de Pinheiro Guima- rães.* « Somos de opinião que no agradeci- mento do deputado da opposição encer- ra-se, não ode um partido, más o do paiz inteiro.s *'.', « E sentimos intima satisfação em reco- nhecer que o espirito partidário não obs- curece a razão e o sentimento dos nossos homens politicos o que elles sabem, nas oceasiões, por acima de tudo a justiça. « Este procedimento de um deputado e de um governo conservadores em relação a um adversário merece o mais decidido, applauso.» Publica um folhetim do Sr. França Júnior sobre as mudanças. tár as proezas que fez, os perigos, que- correu para a libertação de sua pátria; mas/desde que o vi,diariamente,na banca do jogo á perder milhares de francos na roleta, Gahi na realidade. Ora diga me sinceramente se pôde ser heroe, quem procura para campo de batalha o tapete verde ? Não; nunca se viu ao redor de uma meza de jogo, nem Garibaldi, nem Thiers nem Gambetta.» ²O que pensa da politica, tem gosto por ella ? ²Oh! não, e principalmente quando me lembro dos politicos de meu paiz, que ainda verdadeiramente ninguém descre- veu. ²Não tendes estima por Hertzen, o famoso agitador russo ? —Os agitadores de meu paiz, não querem em geral essas medidas econômicas e so- ciaes de que tedá a sociedade -moderna carece , são uns útopistas, pregam o casamento livre e. outros despropósitos dessa natureza. ~— : - ²Foi fiel Alexandre Dumas, na pin- tura que fez dos Costumes da alta socie- dade russa ? ²@h! muito. Disse à esse respeito a verdade sobre o nosso paiz-" E ! nestefíerreno, ora passando das questões sòfeíaes ojde"educação para as de arte, dessas para tfjljg^stumes dos povos, que visitou-tivemo^a satisfação de con- verSar largo tempo eom a Sra.Lydia Pasr Ella se retrata mui bem e com grande .fidelidade em os romanees e viagens, que escreveu; ali se a mesma franqueza, o mesmo espmto de critica e justa oberva- ^Eo,r ¦ qn^çévela em uma cènversa de al- ffuns*iastanteak A realidade . JORNAL DO UBCIFE A luia, que dominou os séculos XVII e XVEÍI entre o antigo e novo regimen, e que terminou em França pela grande revolução, substituio o rei por graça de Deos pêlo governo delegação da nàçãõ. O principio da soberania nacional ficou de uma vez firmado, e o ábsolutismo do. rei foi substituído pela omnipoteneia do povo Soberano.,: Os desvarios dessa omnipoteneia, que .tanto nodoaram a Revolução, mostraram, que o. cidadão havia apenas mudado de senhor: o despotismo não era exercido por um homem, mas sim pela multidão. Os tempos gloriosos das republicas de Grécia e Roma constituíram o ideal da aspiração revolucionaria. A escola liberal contentou-se então em arranear o poder das mãos do rei para. entregal-o á nação. Os direitos do homem foram proclama- dos,porém, o indivíduo continuou absor- vido na communhão social; o cidadão de- sapparecia no seio do Estado, consistindo a sua liberdade em exercer uma partícula do poder soberano. As conquistas da liberdade não podiam estacar nesta victoria; e a escola liberal não descançou nos louros alcançados. Libertar o indivíduo da omnipoteneia do poder social, cireumscrevendó a missão do Estado á garantir o pleno exercicio das liberdades individuais, formou o objectivo de conquistas novas. O estado é simplesmente a justiça constituída : eis a aspiração da escola liberal moderna. Actualmente no governo dos povos mais eivilisados a escola moderna ainda tem muito que conquistar. . Em França a escola antiga domina a maioria dós espíritos, não obstante ser ahi a pátria de TocquevilleeLaboulaye. Nos Estados-Unidos brilha com im- menso fulgor a escola moderna. Em face dessas conquistas da liberdade, qué papel representa o Brazil ? E' triste dizel-o... nem mesmo a escola antiga triumphou entre nós; ainda nos falta atravessar essa phase, que nospovos eivilisados é considerada primitiva ! No Brazil o povo ainda disputa ao seu rei o governo do paiz! Nem se nos opponha artigos de consti- tuição, que nada vale, pois estamos tra- tando da realidade. Essas fôrmas apparatosas da liberdade, e que nos custam tanto dinheiro, não são garantias dos nossos direit«s. porém sim o escarneo da nossa humilhação. Mil vezes não as tivéssemos, pois, além da grande economia, teríamos, talvez, apressado o triumpho da soberania na- cional. Que papel soberanamente ridículo re- presenta o povo brazileiro nas phase» eleitoraes! '- Gomo é vergonhosa a situação ~áe um povo inteiro servindo de joguete nas mios de meia dúzia de ambiciosos, meros agea- tes do poder real! Nestes, últimos tempos o jogo dessas ap- parencias chegou á tal ponto, que foi pre- ciso aos imperialistas mudar o systema de engodo, porque o antigo estava muito gasto.E fabricou-se a celebre lei do terço. Os machinistas imperiaes apresenta- ram-se defendendo a nova lei com argu- mentos tirados.da liberdade do voto o direito de representação das minorias (!> Foram ainda além no desfaçamento ; quando a opposição liberal apresentava o systema de eleição directa eonsitaria como preferível, elles bradavam : não, não queremos cercear o direito de voto de um grande numero de nossos concidadãos* Q»B ESTÃO NO GOZO DELLE—(I) Ainda mais o ministério encarregado de executar a nova lei entendeu, que o engo>- do podia ser melhor adubado ; ou descon- fiou que a pílula não estava bem dourada, e, compondo o semblante com ar de serie- dade, ao lèr o discurso da coroa empenhou, a sua honra na promessa de respeito á liberdade do voto. O engodo surtio o seu effeito ; o povo tentou ser qualificado e votar, houve luta» que ó o desideratum dos imperialistas (sem ella a farça desmascara se), alguns liberaes foram eleitos, conforme a provin- cia, por conselho do governo, fingindo este ser vencido naquillo que mui de in- dustria cedia, e está na corte a scena completa ; e os taes machinistas rindo-se de nós todos ae mesmo tempo que nos depennam com impostos destinados á supprir no thesouro o desfalque das cam- biaes do Sr. Maná e dos contrabandos do Sr. Masset. O novo systema, porém, ficou tão enxo- valhado, que, parece, não servirá mais. O que inventarão elles agora, quando se approximar a outra vez da ridícula luta eleitoral ? Se não fosse o sentimento da pátria» que se retrahe amargurado em face de uma situação tão triste, séria muito inte- ressante vêl-os e applaudil-os. Quando confrontamos esta nossa reali- dade politica com os taes artigos bombas— ticos da Constituição, onde se falia de poderes, delegações da nação, divisão, harmonia e independência de poderes, e mais outras fanfarronadas, ficamos es- tupefaçtos admirando o artificio enge* nhoso, que tem conseguido por mais de meio ssguIo e no seio du mundo civilisado explorar a fortuna de um povo, illudin- do-lhe ao mesmo tempo o exercicio dos direitos politicos. Com o coração dilacerado irGlinamo- nos ás vezes á acreditar, que o povo brar- zileiro não é digno nem mesmo desses di— Lemos delia differentes romances, uns publicados em folhas francezas e outros editados pelas casas de Michel Levy e Dentu; na sua «Princeza Vera-Glinsky», 'fez o estudo e a pintura fiel dos cos- tumes de certa roda da alta sociedade de S. Petersburgo ; em « Niania Marpha » e em « Um divorcio na Rússia » continua a sustentar as idéas,que faz da aristocra- cia de seu paiz e das reformas,que precisa a sociedade delle. Tem certo desprezo pelos homens; é provável que em sua vida se tenham dado circunstancias, que a colloquem na pósi- ção em que hoje se acha para encarar os accidentes da existência, como faz. Na a Viagem a Palmyra » que vem no «Tour du Monde» de 17de Março do corrente anno, mais expansão ás suas qualidades de observador, de artista e de philosopha ; é de colorido e pittoreseo nas descripções, de clareza na parte Ms- to rica e de um enthusiasmo diante daquel- Ias monuiaentaes ruinas, que se com anciã e se chega com emoção verdadeira á derradeira pagina daquelle escripto. Em uma das paginas deste faseiculo do «Tour du Monde» se o retrato da Sra. Paschkoff, tirado quando estava ella no centro mesmo das ruinas de Palmyra, está coin o costume oriêfitáTT "è~íàz recor- dar a mulher famosa que a historia chama rainha Zenobia. Ella tem o talento especial de saber aarrar as suas viagens, fallando ou «s- cre vendo, da maneira a mais atraheníe e encantadora,,:,-/-,-; :-: .;'';'¦•', y '-':.'".>-' " A sna eènversa tem o dom da seducção, e por estes dias o publieo fiuminense, vae vêl-a na tribuna." "\ . / V°i0 ao Brasil coaao collaboradbra da Tour dn Monde, para qaemtera.. de esere- ver artigos sobre o Rio de Janeiro e seus costumes. Aqui. fará tres conferências, de cujo produeto dará uma parte para as victi- mas da secca. Em cada conferência tratará primeiro de uma questão sociai ou philosophica, e terminará sempre pela descripção de al- gum sitio pittoreseo, que vio em suas viagens. Na primeira tomará por thema a «edu— cação e a condição moral da mulher na sociedade moderna, e terminará com a descripção pittoresca e geographica de Quissanã villa situada em Castellamare. Fallará na segunda sobre o casamento e o inconveniente do divorcio*; e descre- verá Varése na Lombardia. O assumpto da terceira será a «Hygiene e suas relações com cada clima» e a locar lidade descripta é Sulh ei Garb (no Li- bano). Eis em traços largos, <o perfil dessa», illustrada e graciosa senhora^ que é pre- sentemente nossa hospede. Tem ella direito pelo seu talento, eoa*^ provado em immensos trabalhos Kttera- . rios e seientificos tão apreciados na B.a_~ ropa, pela originalidade do seu espirito- agudo, e pela sua missão a nosso conti^ \ nente, a recepçãt igual a qne merece em. toda aparte a onde a levaram o seu asaoi?- ao estudo e o sen dever de escriptora. Pela nossa parte a saudámos oordSak mente, e temos que em nosso, paia e e_»t nossos costumes, achará eUa assumpto. para appliear o seu taleato. o fprodusàr livros tão interessantes v eomo ós que fe?, e que temos liáo cam o maior prazer-». "'-"'G* M. i5v ''':'A.'A:v': ¦¦;,A-vl'-m'yv ::*-'¦¦.¦: ,.::¦;. 'y :*.;.¦. m. ¦¦ -'yyy¦.¦¦¦'>¦'-.¦.¦¦.;.;¦¦-'.m- A-s-my- ? .-.- m-v-A-'A;V ¦;>;:.,-;¦.¦':¦ ¦:¦¦¦•¦.-.¦; v'-'.:.. - . .' \y. - A;m. mmmmmymmFm. 'U ¦ ..yy.- y< :"y.A- ¦v'?.:"":i-. \ .¦•*-_-?;-. ¦¦ - '.".-'•' "."•¦,-!'¦¦-'.-,:"*'-'-¦-'"-.'¦;*• y-'y-y --- -.•'-.-':'"¦-. '"•¦¦¦¦"-a'"-:¦?»*¦:aa-a. y¦¦-;¦.-;-.: m':\£*7?i\v--:i.-::~sr.

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Propriedades á venda• 'AA'A '•:•¦ >-: ¦ . -Um irtagnifico prédio na rua Formosa

Tratá-se na rua visconde do Rio Brancon. $7, v, :,.".A :

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Na3 garantias do relógio vendidos edos concertos desta casa salva-se só ocaso de desastre.RELOJOARIA E. J. GONDOLO, FUNDADA EM

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EspectaculosTheatro D. Pedro II.Theatro S. Pedro de Alcântara.Theatro Oasino.— Laços Fataes.The a tro S. Luiz. ..Theatro D. Izabel.— Alei de 28 de Se-

lembro.Phenix Deaõv. atica.The.vtre des Varietés.

ReuniõesRecreio de Catumby, hoje as 7 da noite.União dos Artistas, hoje ás 6 horas.S. B. Trinta e Um de Outubro Amor ao

Trabalho, hoje ás 6 horas.

LeilõesDe um chalet; na rua Petropolis n. 5 A,

ás 5 da tarde, por M. S. Pinto.De moveis na rua do Visconde do Kio

Branco n. 48, ás 4 horas da tarde porEnéas Pontes.

De uma refinação de assucar na ruaNova do Principe n. 4õ, ás 11 horas porEnéas Pontes.

D? caval'os do Sul, ás 11 horas na ruados Ourives ns 144, por R. Corrêa.

De prédio, ao meio dia na rua do (Ju-vidor n. 102 por R. Grey.

De mobílias, ás 10 1/2 na rua da As-sembléa n. 6, por E. Balmat.

FOLHETIM

A SRA. LYDIA PASGHKOFF

Tem presentemente o Rio de Janeiroiirna hospede illustre e distineta.

E' a Sra. Lydia Paschkoff. Para quemsegue de perto e com attencão o movi-mento lifeterario de Paris, esse nome não

é. não pôde. ser desconhecido.Ha pouco menos de anno e meio,fez en-

trada ruidosa e de successo na melhora-oda scientiüca e litteraria da capital daFrança, essa senhora.que hoje alli occupauma das primeiras posições nas lettras.

Quasi ao mesmo tempo escrevia ella noFigaro, na Patrie,no Estaffete, na Re-

publique Française e na Revista Britan-nica. ¦ -

Ganhou em poucas semanas essa repu-tação, que quando feita em Pariz chegaaos pontos'mais remotos, onde penetramos livros e j ornaes francezes.

A Sra. Paschkoff é russa, nasceu emMoscou; pertence pelo seu lado paterno auma dyaastia de antigos boiar dos, cuja

genealogia se prende ainda á Santo Alei-*ko, idolo de todos os russos, o S. Gennarodos slavos. ' ;

Educada Segundo os usos dá fidalguiarussa, aprendeu todos esses exercíciospíiysicos^ que robustecem o corpo are-temperam á alma;, àynatàção, as armas, â

gymnastica, a é4i^taeS.O e, ao mesmo temhpo ciiltivo^/asiingttaâ.-m.. i ArA..-F.FyF-

E\ desta arte, senhora de educação com-pleta, falia1 e conhece perfeitamente ©ftanceu, allemão^ iteüanoy árabe e nisso.

Chappel; a franceza Mme. Ii ucie Marchal; e mais lo emigrantes allemães |iaraO Rio Grande do Sul e 7 passageiros emtransito para o Rio da Prata.

De Santos no; Ville de Bahia í-aa. ¦ yí.Os francezes Jean Bertrand Certial, JeanBaptiste Pequihet, Bejàmim Nicoláu Gã-dault,.Marie Joseph Gourbanier, Alexan-dre Gharloy, Charles Bincler; os italianosAgostinho Partèti, Rosa Pasppeque; osuisso Muncher Christian; òs allemãesJoseph iKuehn, Frederico Brade, e mais2 em traiãsitó.

Gasas para alugarNaNaNaNaNaNaNâNaNa

lil.NaNaNaNaNaNaNaNaNa

rua de S. Pedro n. 219.rua do Sacramento n. 13.rua do Principe n, 16.rua de Santa Christina n 8.rua do BOmjardim n.'.'. 175 A -rua do Presidente Barroso n.Praia Formosa n. 271.rua de Gonçalves Dias n. 56.rua do Conde do Bomfim ns.

19: F.

109 e

rua darua darua derua darua dorua dorua darua darua de

Quitanda n. 109.Imperatriz n. 50.Saata Thereza n. 21.Princeza n. 8.Visconde de Itaborahy n. 11.General Câmara n. 55..Assembléa n- lll,.armazem.Harmonia n 6.Estacio de Sán. 8.

Serviço domésticoUma escrava, que cozinha, lava e faz

todo o serviço; na rua do General Ça-mara n. 349.

Uma crioula de 12 annos para carregarcrianças; na ladeira do Seminário n. 4.

Um preto para ajudante de cozinha ; narua dos Inválidos n. 91.

Uma perfeita cozinheira; na rua da Im-peratriz n. 53.

Uma preta para lavar e engommar; narua do General Pedra n. 155.

Uma preta para todo o serviço; na ruade S. Pedro n. 281. ,

Um cozinheiro do trivial; naruados Pes-cadores n 73. •

Uma perfeita engommadeira; na rua doConde d'Eu n. 123. x %

Um peifeito copeiro; na rua do Hospícion. 14. ;

Uma ama com leite de cineo mezes; narua do Rosário n. 124.

Um moleque para copeiro ; na rua daAlfândega n. *23.

Uma senhora para coser e engommar ;na Travessa do Senado n. 4.

MissasAmanhã : na igreja da Veneravel Or-

dem Terceira de Nossa Senhora da Con-ceição,ás8 horas, por alma de D. HiláriaMaria de Souza.

Na mesma igreja ás 8 horas, por almade Joaquim Ramos de Oliveira.

Em S. Francisco de Paula ás 8 horas,por alma de Francisco Antônio Rodrigues

Na matriz de S. José ás 8 1/2, por almade Manoel Joaquim do Nascimento.

Na igreja do Convento do Carmo, ás 9horas, por alma de D. Garolina Arabellado Vai Pires Ferrão.

Na igreja de Nossa Senhora da Con-ceição, ás 81/2, por alma de D. MagdalenaAngélica da Silva Senn;i.

Na matriz de S. José, ás 8 1/2, poralma de Idalina Rosa.

Na matriz de S. José, ás 8 horas, poralma de D. Eufrosina da Silva Lisboa.

PassageirosEntrados de Londres e Antuérpia no

Covernicus :Os inglezes Marli J. Lawrence, Richard

A sua physionomia impressiona o mais

agradavelmente e de modo mui especial,á queni como nós teve a fortuna de vêl-a

e com ella conversar.E' de estatura regular, mais alta que

baixa, cara redonda, cabellos louros, oumelhor dourados ao sol, olhos pardos,mas de uma vivaeidade e expressão quese vê, se observa, se sente, mas não sedescreve, nem se desenha.

A bocea rasgada mas com as curvasbem traçadas, o nariz de regularidade ar-tistica, que faz lembrar o das princezastartaras da corte de Ivan, a côr meia pai-lida. Em casa traz uma touea, semelhanteas que usam as mulheres, da melhorsociedade, na Syria. -y '-/

'-

Traja costume meio pariziense e meiooriental, que dá-lhe um ar excessivamente

pittoreseo e gracioso.As vestes orientaes. que usa exigem

um cinto, ao qual pende um leque,desenhado por ella e cujas cores se-harmonisam sempre com as d'aquellas.

O vestuário e o penteado fazem real-

çar a sua elegância e formosura, que éinteiramente original.

Aquella physionomia tem certo ar deenergia, vigor, phantasia, que é completa-mente desconhecido nas senhoras de nossaraça, e que revela,logo a mulher forte,caprichosa, capaz de se defender e com

tede^cia á.;^3rrannia. _• Faílá em tudo à Sra. Paschkoff íeom

:türài facilidade, \ belleza de forma e eru-dição, |qúe attrahe e prende a sua pes-éoã coin suavidade/ quem, eom ella eon-

yersair por alguns instantes. ;í•" Sènt^éé que é uma pessoa original, de

organiáação estranlia:ê.miutoIespecial,mas, seria e de princípios de altiyeze di-

gnidadè. . C '

Vapores esperadosHavre por Teneriffe, Belgrano..:... 1 10Portos do Norte, Espirito-Santo.... .10Santos, S. José........: 10Rio da Prata, Sud-America...- . .> 10Idem (Lisboa; Pernambúèò e Bahia),

John Elder :¦ .....: 12Rio da Prata, Orenoque..... ..... 13

Vapores a sahirHavre por Bahia, Ville de Bahia.*;

(meio dia) "..... llRio da Prata, Copernicus i9 horas).. 11Portos do Sul, Rio-Grande (lí) horas . 11Portos do Norte, Bahia (10 horas).... 14

REVISTA DA IMPRENSAO Apóstolo em um artigo sobre a im-

prensa livre faz differentes consideraçõesá respeito da linguagem dos livres pensa-dores, e com endereço especialmente aoGlobo diz:

« O fim da imprensa é por certo muitooutro e muito mais nobre do que o quedesempenha em sua maioria a imprensalivre.

« E' o canal do bem, do justo e do ho-nesto, que formam a grandeza das naçõese não o pelourinho da diffamação, em quese a tem convertido.

« Sabemos fazer justiça e vamos bus-cal-a onde ella está, sem nos importarcomo nos avaliam os directores da im-prensa livre e desorganisadora.

« Eis porque destoamos quasi semprenas ovaçõesgracosase sem merecimentoque é costume fazer-se á este ou aquelleindivíduo, só porque pode seraproveitadoem qualquer emergência.

« Assim definida ainda esta vez a nossaposição na imprensa, proseguiremos onosso caminho, evitando cuidadosamenteos torpedos, que nelle encontrarmos »

« Qui potest capere, eapiat. »

« Areacção pelos tribunaes não se faráesperar e só a mais desbragada corrupçãopoderá impedir que o estigma se imprimanaquelle que, revolvendo-se nas fezes so:ciaes, pretende lançal-ãs còm o séu con-tacto sobre os homens dé bem e de consi-

ao. ; '« À'a autoridades judiciárias, á magis-

tratura que quizer manter os seus foros,Compete debeilar o poderio dos bandidosé impedir que de direito se torne esse

Íroder qüe do fáctò está constituído—o dáárçâbruta. ., .

>"% Uni império sem justiça é uma furnade ladrões e assassinos.»y;;Traz um artigo arecurso ao vei? e dififa-renteschronicas'políticas. . .

, No Diário Popular além do noticiário¦e|extraj_to das discussões parlamentaresyém a conclusão da ultima' carta deGanganelli. .

íPublica o Diário ão Rio discursos'

pronunciados por diversos senadores.

. 0 Jornal do Commercio continua comsçlts estudos sobre a secca nas provínciasd0'Norte, e contém um trabalho do Sr.Luiz Francisco da Veiga sobre « Alexan-dre Herculano » cuja morte sendo irre-párávèl traz todavia ao biographoe criticoo seguinte consolo :

o Christão, acreditamos que, ao apre-sentar-Se no tribunal indefectível da éter-nidade, Deus lhe dirá satisfeito: «fosteum homem digno.ainda quando não isentodo peccado, mantiveste sempre indeminea altura moral de tua espécie. »

A Reforma estigmatisa com vehemen-cia o author de attentado commettidocontra o Sr. Dr. José Mariano da CostaVelho, se exprime assim :

e. O juiz de paz do 1° districto da fre-guezia de S. José, candidato a um dos lo-gares de vereador desta cidade, logar te-nente nessa horda de sei vagens—a florda Gloria,—despeitado por haver sidodespedido do cargo de fiscal, que aO seuinteresse particular muito servia, tomou-se de rancor contra o nosso amigo, o Dr.José Mariano da Costa Velho, legitimainfluencia liberal, a quem imputa a suademissão, e hontem em plena rua da Mi-sericordia, covardemente aggride essenosso distineto amigo, que tomado dè sur-preza, nao pôde reagir contra a feroz eousada violência.

«Só a confiança nas largas protecções deque dispõe esse criminoso podia dar-lhe acoragem de tanta covardia.

« Mas os factos sao públicos e a cons-ciência do direito não se deixa abater anteo direito da força.

E' natureza um pouco privilegiada, mis-tura de todas as graças e distineções fe-mininas, e de forças viris e qualidadesfortes.

Viajou muito, penetrou no Oriente, efoi a primeira mulher que chegou e acam-pou nas ruinas de Palmyra, que ella so-berbamente desereveo no « Tour du Mon-de»; não ha quasi p >nto algum dessaparte do mundo, que tanto desafia a ima-ginação,ondenãochegasse a Sra. Pasch-koff e de que ella não tratasse em seuslivros.

Em toda a parte onde a tem levado asua curiosidade, coragem e desejo de in-vestigação e estudo, deixou reputação deespirito e delicado talento; a imprensa,.desses differentes paizes, teve forçosa-mente de se oecupar delia e de seus tra-balhos.

E' excessivamente nervosa, e de fran-queza só habitual nas pessoas de espiritofora do commum.

Assim disse-nos ella :i — Nunca amei, nem posso amar. Sou

romancista; já me apaixonei, por um ououtro heróe qüe creei. A mulher em minhascondições não pôde amar.

— Mas, George Sand, amou e muito.•—Não creia nisto, ella fazia expèrien^

cias in anima villi. Nem Sandeau, nemChopin, nèm Musset tiveram jamais oamor daquella mulher.: i ç-r.

** *

«O meuhéree,dis3e-ella,é este quê àè-.sènhei e imaginei em meu romance a-~*-Princeza Vera Glinsky; em Nice entrevi-alguem<em taes condições, masera illusãominha è só minha.~ ÓuviBtés fálUr; emAguèrOj o famoso revolucionário cubano?Batlutsiasmei-me por elle, ouvindo-a con

Lê-se na Pátria uma carta, que o re-dactor desta folha escreveu a S. M. o Im-perador.

A Gazeta de Noticias disse o seguintesobre o que se passou hontem na câmarados deputados, a respeito da pensão a fa-milia do nosso chorado amigo PinheiroGuimarães.

«O Exm, Sr. barão de Maceió pediu nasessão de hontem, na câmara temporária,qué o governo imperial fosse em auxilioda familia do finado brigadeiro Dr. Pi-nheiro Guimarães, em attencão aõs va-^liosos serviços prestados ao paiz por esseillustre brazileiro.

« Por sua vez o Exm. Sr. ministro doimpério declarou que já havia tomadoprovidençias.e para isso apresentou ares-pectiva commissão um projecto estabel..-cendp uma pensão á viuva de PinheiroGuimarães, a qual só herdou do esposo onobre orgulho de um nome repetido comrespeito pelos homens de lettras, pelomagistério superior, e pela mocidade,assim como pelos valentes soldados queno Paraguay viam o caminho da victoriaillumiriado pelo, brilho da sua espada.

« O Exín. Sr. Gesario Alvim, em nomeda opposição, agradeceu ao deputadoalagoano e ap governo a homenagemprestada á memória de Pinheiro Guima-rães. *

« Somos de opinião que no agradeci-mento do deputado da opposição encer-ra-se, não só ode um partido, más o dopaiz inteiro. s *'.',

« E sentimos intima satisfação em reco-nhecer que o espirito partidário não obs-curece a razão e o sentimento dos nossoshomens politicos o que elles sabem, nasoceasiões, por acima de tudo a justiça.« Este procedimento de um deputado ede um governo conservadores em relaçãoa um adversário merece o mais decidido,applauso.»

Publica um folhetim do Sr. FrançaJúnior sobre as mudanças.

tár as proezas que fez, os perigos, que-correu para a libertação de sua pátria;mas/desde que o vi,diariamente,na bancado jogo á perder milhares de francos naroleta, Gahi na realidade. Ora diga mesinceramente se pôde ser heroe, quemprocura para campo de batalha o tapeteverde ? Não; nunca se viu ao redor deuma meza de jogo, nem Garibaldi, nemThiers nem Gambetta.»

O que pensa da politica, tem gostopor ella ?

Oh! não, e principalmente quandome lembro dos politicos de meu paiz, queainda verdadeiramente ninguém descre-veu.

Não tendes estima por Hertzen, ofamoso agitador russo ?

—Os agitadores de meu paiz, não queremem geral essas medidas econômicas e so-ciaes de que tedá a sociedade -modernacarece , são uns útopistas, pregam ocasamento livre e. outros despropósitosdessa natureza. — ~— : -

Foi fiel Alexandre Dumas, na pin-tura que fez dos Costumes da alta socie-dade russa ?

@h! muito. Disse à esse respeito averdade sobre o nosso paiz -"

E ! nestefíerreno, ora passando dasquestões sòfeíaes ojde"educação para as dearte, dessas para tfjljg^stumes dos povos,que visitou-tivemo^a satisfação de con-verSar largo tempo eom a Sra.Lydia Pasr

Ella se retrata mui bem e com grande.fidelidade em os romanees e viagens, queescreveu; ali se vê a mesma franqueza, omesmo espmto de critica e justa oberva-^Eo,r ¦ qn^çévela em uma cènversa de al-ffuns*iastanteak

A realidade

. JORNAL DO UBCIFE

A luia, que dominou os séculos XVIIe XVEÍI entre o antigo e novo regimen,e que terminou em França pela granderevolução, substituio o rei por graça deDeos pêlo governo delegação da nàçãõ.

O principio da soberania nacional ficoude uma vez firmado, e o ábsolutismo do.rei foi substituído pela omnipoteneia dopovo Soberano. ,:

Os desvarios dessa omnipoteneia, que.tanto nodoaram a Revolução, mostraram,que o. cidadão havia apenas mudado desenhor: o despotismo não era exercidopor um homem, mas sim pela multidão.

Os tempos gloriosos das republicas deGrécia e Roma constituíram o ideal daaspiração revolucionaria.

A escola liberal contentou-se então emarranear o poder das mãos do rei para.entregal-o á nação.

Os direitos do homem foram proclama-dos,porém, o indivíduo continuou absor-vido na communhão social; o cidadão de-sapparecia no seio do Estado, consistindoa sua liberdade em exercer uma partículado poder soberano.

As conquistas da liberdade não podiamestacar nesta victoria; e a escola liberalnão descançou nos louros alcançados.

Libertar o indivíduo da omnipoteneiado poder social, cireumscrevendó a missãodo Estado á garantir o pleno exerciciodas liberdades individuais, formou oobjectivo de conquistas novas.

O estado é simplesmente — a justiçaconstituída : — eis a aspiração da escolaliberal moderna.

Actualmente no governo dos povos maiseivilisados a escola moderna ainda temmuito que conquistar.. Em França a escola antiga domina amaioria dós espíritos, não obstante serahi a pátria de TocquevilleeLaboulaye.

Nos Estados-Unidos brilha com im-menso fulgor a escola moderna.

Em face dessas conquistas da liberdade,qué papel representa o Brazil ?

E' triste dizel-o... nem mesmo a escolaantiga já triumphou entre nós; ainda nosfalta atravessar essa phase, que nospovoseivilisados já é considerada primitiva !

No Brazil o povo ainda disputa ao seurei o governo do paiz!

Nem se nos opponha artigos de consti-tuição, que nada vale, pois estamos tra-tando da realidade.

Essas fôrmas apparatosas da liberdade,e que nos custam tanto dinheiro, não sãogarantias dos nossos direit«s. porém simo escarneo da nossa humilhação.

Mil vezes não as tivéssemos, pois, alémda grande economia, teríamos, talvez,apressado o triumpho da soberania na-cional.

Que papel soberanamente ridículo re-

presenta o povo brazileiro nas phase»eleitoraes! '-Gomo é vergonhosa a situação

~áe um

povo inteiro servindo de joguete nas miosde meia dúzia de ambiciosos, meros agea-tes do poder real!

Nestes, últimos tempos o jogo dessas ap-parencias chegou á tal ponto, que foi pre-ciso aos imperialistas mudar o systema deengodo, porque o antigo já estava muitogasto.E fabricou-se a celebre lei do terço.

Os machinistas imperiaes apresenta-ram-se defendendo a nova lei com argu-mentos tirados.da liberdade do voto odireito de representação das minorias (!>

Foram ainda além no desfaçamento ;quando a opposição liberal apresentava osystema de eleição directa eonsitaria comopreferível, elles bradavam : — não, nãoqueremos cercear o direito de voto de umgrande numero de nossos concidadãos*Q»B ESTÃO NO GOZO DELLE—(I)

Ainda mais o ministério encarregado deexecutar a nova lei entendeu, que o engo>-do podia ser melhor adubado ; ou descon-fiou que a pílula não estava bem dourada,e, compondo o semblante com ar de serie-dade, ao lèr o discurso da coroa empenhou,a sua honra na promessa de respeito áliberdade do voto.

O engodo surtio o seu effeito ; o povotentou ser qualificado e votar, houve luta»que ó o desideratum dos imperialistas(sem ella a farça desmascara se), algunsliberaes foram eleitos, conforme a provin-cia, por conselho do governo, fingindoeste ser vencido naquillo que mui de in-dustria cedia, e lá está na corte a scenacompleta ; e os taes machinistas rindo-sede nós todos ae mesmo tempo que nosdepennam com impostos destinados ásupprir no thesouro o desfalque das cam-biaes do Sr. Maná e dos contrabandos doSr. Masset.

O novo systema, porém, ficou tão enxo-valhado, que, parece, não servirá mais.

O que inventarão elles agora, quandose approximar a outra vez da ridículaluta eleitoral ?

Se não fosse o sentimento da pátria»que se retrahe amargurado em face deuma situação tão triste, séria muito inte-ressante vêl-os e applaudil-os.

Quando confrontamos esta nossa reali-dade politica com os taes artigos bombas—ticos da Constituição, onde se falia depoderes, delegações da nação, divisão,harmonia e independência de poderes,e mais outras fanfarronadas, ficamos es-tupefaçtos admirando o artificio enge*nhoso, que tem conseguido por mais demeio ssguIo e no seio du mundo civilisadoexplorar a fortuna de um povo, illudin-do-lhe ao mesmo tempo o exercicio dosdireitos politicos.

Com o coração dilacerado irGlinamo-nos ás vezes á acreditar, que o povo brar-zileiro não é digno nem mesmo desses di—

. :..:..-;¦

Lemos delia differentes romances, unspublicados em folhas francezas e outroseditados pelas casas de Michel Levy eDentu; na sua «Princeza Vera-Glinsky»,'fez o estudo e a pintura fiel dos cos-tumes de certa roda da alta sociedade deS. Petersburgo ; em « Niania Marpha »e em « Um divorcio na Rússia » continuaa sustentar as idéas,que faz da aristocra-cia de seu paiz e das reformas,que precisaa sociedade delle.

Tem certo desprezo pelos homens; éprovável que em sua vida se tenham dadocircunstancias, que a colloquem na pósi-ção em que hoje se acha para encarar osaccidentes da existência, como faz.

Na a Viagem a Palmyra » que vem no«Tour du Monde» de 17de Março docorrente anno, dá mais expansão ássuas qualidades de observador, de artistae de philosopha ; é de colorido e pittoreseonas descripções, de clareza na parte Ms-to rica e de um enthusiasmo diante daquel-Ias monuiaentaes ruinas, que se lê comanciã e se chega com emoção verdadeiraá derradeira pagina daquelle escripto.

Em uma das paginas deste faseiculo do«Tour du Monde» se vê o retrato da Sra.Paschkoff, tirado quando estava ella nocentro mesmo das ruinas de Palmyra,está coin o costume oriêfitáTT

"è~íàz recor-dar a mulher famosa que a historia chama— rainha Zenobia.

Ella tem o talento especial de saberaarrar as suas viagens, fallando ou «s-cre vendo, da maneira a mais atraheníe eencantadora,,:,-/-,-; :-: .;'';'¦•', y

'-':.'".>-'"

A sna eènversa tem o dom da seducção,e por estes dias o publieo fiuminense, vaevêl-a na tribuna. " "\ . /

V°i0 ao Brasil coaao collaboradbra daTour dn Monde, para qaemtera.. de esere-

ver artigos sobre o Rio de Janeiro e seuscostumes.

Aqui. fará tres conferências, de cujoprodueto dará uma parte para as victi-mas da secca.

Em cada conferência tratará primeirode uma questão sociai ou philosophica, eterminará sempre pela descripção de al-gum sitio pittoreseo, que vio em suasviagens.

Na primeira tomará por thema a «edu—cação e a condição moral da mulher nasociedade moderna, e terminará com adescripção pittoresca e geographica deQuissanã villa situada em Castellamare.

Fallará na segunda sobre o casamentoe o inconveniente do divorcio*; e descre-verá Varése na Lombardia.

O assumpto da terceira será a «Hygienee suas relações com cada clima» e a locarlidade descripta é Sulh ei Garb (no Li-bano).

Eis em traços largos, <o perfil dessa»,illustrada e graciosa senhora^ que é pre-sentemente nossa hospede.

Tem ella direito pelo seu talento, eoa*^provado em immensos trabalhos Kttera- .rios e seientificos tão apreciados na B.a_~ropa, pela originalidade do seu espirito-agudo, e pela sua missão a nosso conti^ \nente, a recepçãt igual a qne merece em.toda aparte a onde a levaram o seu asaoi?-ao estudo e o sen dever de escriptora.

Pela nossa parte a saudámos oordSakmente, e temos fé que em nosso, paia e e_»tnossos costumes, achará eUa assumpto.para appliear o seu taleato. o fprodusàrlivros tão interessantes v eomo ós que jáfe?, e que temos liáo cam o maior prazer-»."'-"' G*

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Page 2: QUASI BANCARIAS - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00247.pdf · dre Herculano » cuja morte sendo irre-párávèl traz todavia ao biographoe critico o seguinte consolo :

2

! ;

t-ir iül

;- -- .¦ -v

O^^OBGB^iHió^Quarl^feii^lO dè ^tfKiuro de *87? éê '¦'À*JÈ » r i "ítA.

5p»w-ss.«MW

reitos, que estão escr.ptos na Constitui

ção do Império. -Parece-nos até, qne, se o latego nos zur-

zisse ainda com mais força, estaihsensi-"biiidade seria inalterável, uma vez quea passividade servil tenha-se constituídoum distinclivo do nosso caracter nacional

Porém não, não é possivel... a razãodeve ser a subiímídade do artificio. Fa-

çamosuia esforço para acredital-o.

I Nas sciencias, nas lettras e nas aimas

yyy - ¦

O Dr. Pinheiro Guimarães

Eis o que a respeito deste illustre bra-saleiro enterrado sabbado disse a im-prensa da certe:

JORNAL DO COMMERCIO

Apés longos e cruelissimos soffrimen-tos expirou na madrugada de hontem oDr. Francisco Pinheiro Guimarães

Lente da escola de medicina, o Dr. Pi-nheiro Guimarães occupava ao mesmotempo uma posição brilhante nas lettras,de que era desvellado cultor, quando avoz da pátria vilipendiada chamou todos^3 seus filhos ás armas.

Foi elle um dos primeiros a eingir aespada. Partindo desta corte como te-nente-coronel commandante de um corpode voluntários logo no principio da cam-panha do Paraguay, seguio-a era todasa suas marchas, fadigas e combates, fezafguerra até ao fim. voltou comas honras

, de brigadeiro do exercito, dignatario das' ordens do Cruzeiro e da Roza, três me-dalhas, a da rendição da Uruguayana, ado mérito militar e a da campanha doParaguay, mas também com o germen daenfermidade que em breves annos devialeval-o á sepultura.

Desde-então nunca mais gosou saúde.Voltou ao exercício da sua cadeira delente, em que depois sejubilou; o muni--cipio da corte o elegeo deputado á legis-latura passada; de todos era querido erespeitado, mas ao mesmo tempo a mo-lestia, que perfidamente se lhe insinuarana organisação no inhospito clima do Pa-raguay sob os trabalhos daquella vida demarchas e acampamentos, ia fazendo ra-pidos progressos para a fatal terminaçãoque já de na muito se previa imminente.

Seguido de grande numero de amigos,que entre todas as classes da sociedadeos tinha o finado, foi hontem levado á suaultima morada no cemitério de S. JoãoBaptista o corpo do Dr. Francisco Pi-cheiro Guimarães A faculdade de mede-cina suspendeo os seus trabalhos e o res-pectivo director convidou os lentes atomarem luto de oito dias pelo fallecidocollega.

Para o Grande Oriente Unido do Brazila suspensão dos trabalhos foi por três dias,e' de cinco o luto para todos os maçóns,fazendo-se o mesmo Grande Oriente re-presentar nos funeraes por uma commis-são, a cuja cabeça ia o grão-mestre conse-lheiro Saldanha Marinho. As honras mi-litares foram prestadas, por uma brigadaá porta da casa donde sahiu o prestito-fúnebre, sendo o feretro escoltado até ao«emiterio por um esquadrão de cavallaria.

Lega e Dr. Pinheiro Guimarães umnome glorioso, assignalado na sciencia,nas letras e nas armas, cuja memóriaperdurará,mas deixa também e em grandepenúria a sua familia. O governo prati-caria um acto de gratidão nacional, am-parando os orphaos de quem sacrificou avida pela patria^e continuando a pagar áinfeliz viuva a pequena pensão que per-¦cebia o finado

DIÁRIO DO RIO

Francisco Pinheiro Guimarães, que a«não da morte tão cruel e prematuramen-te acaba de colher, pertencia sem contes--tação á primeira plana dos brazileiros dis--*inctos,e seu passamento importa sensívelperda para o paiz.

Dotado de intelligencia previlegiada ede caracter irreprehensivel—se foi brevee muitas vezes amargurado—nunca deixoude ser brilhante o estádio de sua vida. daqual ficam sulcos indeléveis, que altamen-te recommendam á posteridade a memo-ria de seu nome.

Íjrimou pelo estudo, pela dedicação e

. b patriotismo— aquella alma nobre —para quem as difficuldades eram o melhorincentivo ao trabalho, e os sacrifícios eos perigos a mais forte animação paracom inexcedivel denodo affrontal-os evencel-os 1

Revelando desde a infância talento su-perior—ao passo que na escola de medi-cina—firmava a reputação de um de seusmais qualificados estudantes, PinheiroGuimarães travava relações intimas coma li tte r atura è a poesia, e exhibia repeti-dos e inequívocos testemunhos de quantoaproveitara nesse cultivo.

Seus romances, seus dramas e seusversos, que tantos e tao justos louvorese applausos mereceram, ahi estão parajustificar o direito que elle tem a lugar

{proeminente entre ós nossos homens de

ettras.Logo depois de obter o gráo de doutor

em medicina, Pinheiro Guimarães, pormeia.de concurso, em qué foi laureado—passou á leccionar como substituto naescola de que acabava de sahir, e ondemais tarde, por outro concurso tambémbrilhantissimo, oecupou a cadeira de ca-thedratico. ;

Um dia, quando o déspota do Paraguayinsolitamente nos provocara, PinheiroGuimarães, que estremecia a pátria comoa familia, sentindo-se ferido em seu me-lindre e em seus brios — adormeceu pai-sano e acordou soldado !

O qne poderia parecer sonho—foi a res-lidade.

Tomou.o commando de um batalhãode voluntários e partio para a guerracom todo o enthusiasmo, com toda a con-sciencia dó cavaPaeiro que, leal egalhar-damente, deve vingar a ofíensa rece-bida.

Partio, com effeito, o paisano que so-nhara : mas terminada a luta, a popula-ção desta capital—por entre estrepitosasdemonstrações de apreço e reconhecimen-to acolheu o bravo general,em cujo peitofulguravam as dignitarias do Cruzeiro eda Rosa, attestando seus assignaladosfeitos de arma pela causa da pátria.

O que foi Pinheiro Guimarães nos cara-pos do Paraguay—que o digam Caxias,Herval, Santa Thereza, Sua Alteza o Con-de d'Eu—em uma palavra sem distincçãotodos os chefes, todos os generaes, e to-dos os camaradas que com elle militaram.

Regressou da guerra coberto de lourose de gloria, mas trazendo inoeulado emseu organismo ó germen do mal, que fa-talmente tinha de arrancal-o tão cedo ápátria e á família/

Pinheiro Guimarães tomou tambémparte activa na política alistando-se nasfileiras liberaes, por cujo voto oecupou naultima legislatura um assento na câmaratemporária; sendo escusado dizer que allimanteve igualmente e firmou seus credi-tos de homem de notável talento, inees-sante applicação e severa probidade.

Não escrevemos neste momento a biographia do illustre finado, nem nos es-treitos limites de um artigo como estecabe se quer a synthese de uma vida—quese foi curta em duração—foi riquissima demerecimentos e de serviços, que a nisto-ria do Brazil ha de semduvida registrarcom ufania.

nados á prantear tão nobres e dedicados | mos momentos, quando reconhecia que'companheiros. _ _.._-: approxímava se o termo fatal, e nada po-vjSíles cabem, mas até o fim não despem;; dera ajun tar para garantir os seus cincoa armadura, nem repousam no meio das' filhos, ainda na primeira infância.

Nestas linhas,—transidos de mais pun-gente dor e viva saudade—rendemos ape-nas o tributo devido á memória de umbrasileiro distineto e amizade sincera,que elle nos inspirara e que conservamossempre inalterável desde seu lar paterno,onde o conhecemos ainda menino.

A REFORMA

NDiCADOR••*¦%

Advogados

OCTAVTANO, advorua do Carmo 40

CONSELHEIRO•gado, escriptorio,«obrado.

DR. SILVA MAFRA, advogado, es-«riptorio, i-^.a do Rosário p. 55.

DR. AMÉRICO MARCONDES, advo-tado, escriptorio, rua Primeiro de Mar-; n. L,.*

DR. OLYMPIO GIFFENIG von NIE-viEYER,rua do Carmo n. 39.CONSELHEIRO SALDANHA MA-

MN HO e DR. UBALDINO AMARAL.Rsia do Carmo n. 40.OR. FURQUIM de ALMEIDA.—Rua

do General Câmara n.4CONSELHEIRO AFFONSO CELSO,

Advogado, escriptorio, rua do GeneralCâmara, h. 2r>, sobrado.

DR.TiODRIGO OCTAVIO, advogado,-eseriptosdo, rua l'rimeiro de Março n. 55.-sobrado.

I > R. JOSü TITO NABUCO. -Rua Pri-írieiro de Março n. 11.

CONSELHEIRO TITO FRANCO, ad-•"•regado, escriptorio, rua do Rosário n. 4íí,«obrado. *

Por mais que nos procurássemos illu-dir sobre a proximidade do golpe, annun-ciado ao nosso partido e á pátria, com aperda do Dr. Francisco Pinheiro Guima-rães, essas illusões desvaneceram-se com-pletamente, diante da desoladora evi-dencia.

Hontem, ás 5 horas da manhã, cerravapela ultima vez os olhos, em um somnoprofundo, do qual só Deus o poderá dis-pertar, aquelle prestimoso amigo, queainda ha pouco víamos a sustentar peloespirito as molleculas do seu corpo, ai-quebrado pela enfermidade.

Temos sido duramente flagellados pelamorte nestes últimos tempos, e condem

DR. ALMEIDA GODINHO ; consulto-rio, rua da Quitanda n. 129, da 1 hora ás3 da tarde : trata das moléstias venerias,syphiliticas e da pelle.

lutasHontem era o senador^ Pompeu, quecom a sepultura já aberta, ainda velava

por seu partido, dava-lhe os extremososconselhos, hoje. é Pinheiro Guimarães, oheroe ennobrecido por tantos triumphosno campo da batalha, e que até á perda dossentidos, esquece que

~é uma ruína paraphantasiar melhores destinos para estapátria, qué é á sua. é que elle defendeocom e sangue de suas veias em memora-veis combates. --

Que existência tão nobre e activa estáhoje sepultada debaixo de alguns palmosde terra ?, Quanta honestidade, justiça ededicação não encerra o túmulo do seudespojo mortal 1

Deixara o lar, que illustrára com o seubrilhante talento, a familia, a assembléaprovincial, onde lhe deram assento osseus merecimentos ea confiança de seusamigos políticos; deixara a velha mãe,que idolatrava, os remansos da vida de-baixo de céo misericordioso da sua terranatural, e fora aventurar a própria exis-tencia em perigos certos de uma campa-nha eruel, para correr aos acenos dagloria, que lhe vaticinaya laureis para si,e tudo isso foi depositar reverente noaltar dá pátria, cujo culto nunca arrefeceuno seu seio. -

Ferido em 24 de Maio, participando detodos os ataques, durante a Illiada denossa guerra com o Paraguay, dirigindoo assalto ao estabelecimento, combatendoem todos :os pontos, e sempre conquis-tando. relevo para o seu nome, v.olun-tario, ignorando completamente a tacticáda disciplina militar, e transformado porum estudo rápido e profundo em instruetordo exercito, elevado por bravurae mere-cimentos especiaes á brigadeiro e á depu-tado ajudante-general, eis em synthesepallida o que fui Pinheiro Guimarães.

Foram os seus próprios chefes, e entreos quaes adversários políticos, os quemais o exaltaram.

Ahi está o Sr. duque de Caxias quesempre lhe confiou as empresas mais ar-riscadas, e que exigiam mais tino e cui-dado. Ahi estão todos os seus companhei-ros de armas para attestar, si houvessealguém capaz de negar tão esplendidostriumphos, que Pinheiro Guimarães hon-rou a classe militar, á que pertencera,emum período longo pelos acontecimentos,embora fosse apenas de 5 annos, comohonrou todos os lugares que oecupou.

Professor de physiologia ou deputadoá assembléa geral, desempenhava com omesmo ardor os seus deveres, estudandoos mestres para transmittir a seus disci-pulos os fruetos de suas locubrações emphrase animada e colorida, e acompa-nhando qs-actos dos gabinetes que com-batia com a mesma tenacidade com quese esforçava em realisar as aspiraçõesnacionaes.

Desde a sua volta da campanha, que asua saúde debilitava-se cada vez mais,mas nem assim desistia dos empenhosque aceitava. Fazia então milagres sub-jugando a sua natureza orgânica, quasianniquilado.

Passava dias inteiros, tomando umarefeição apenas, dormindo poucas horas,para não perder o tempo, que consagraraá algum nobre intuito.

Na parochia de S. José, pleiteando umaeleição, conserva-se de pe dias inteiros,proferindo constantemente discursos paraanimar os tibios e impedir a fraude, ar-risca a vida pelo partido como fizera pelapátria, desviando-se do seu peito as baio-netas de soldados, que afinal submettem-se ao ascendente do seu general no campode batalha.

Por occasião da ultima qualificaçãomunicipal ficou noites seguidas, quasiaté ao romper do dia, velando pela sortedo partido liberal, que a omnipotencia dasjuntas sacrifica.

E' esse o amigo que acabamos de per-der.

Associamó-nos intimamente ás doresda familia, que também são nossas.

O Dr. Pinheiro Guimarães morreu emextrema pobreza, porque a pensão querecebera em lembrança de seus serviços,e os ordenados que percebia como lenteaposentado da escola de medicina, nãopassam de sedfe herdeiros.

Eram estes que torturavam-lhe os ulti-

O homem,;:que nunca recuara diantedas balas e metralhas, e affrontara amor-te com extrema impavidez, sentia se fracodiante do túmulo quando abeiravam-sedo seu leito aquellas cinco crianças.

A pátria deve-lhes arrimo e protecçao:HE* uma divida de gratidaó^que contra-,hibeòm ôpáè.—

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ha _ t-ermriu-n QAP.CÍA JÚNIORi; papeis nacionaese_ÍSftua^ Ouví és^é***' rua do OnWoor ii. 83 A„ es••: ^vfi «°iVny»-J

çujaa # ^o8 Ourives.f „mmt."'

eorveta«Vitàldé Oliveirá.í)

Nápoles, 9 de Agosto de 1S77

{Conlinuãçêo}

Chegados a Suez fonios a terra: vimosdalli a embocadura do canal, da grandeobra e maravilha do século. Corremostambém a ver o celebre canal de águadoce derivada do Nilo.

Em Suez já muito se nos fallava a rès-peito do Imperador e da. sua viagem aoÈgypto: todos nos louvavam por possuir-mos como monarcha um varão tãõ illus-trado e sympathico, e que estava enchen-do a Europa de seu nome e de suas vir-tudes..

O noss© vice cónsul/muito fez por seragradável e o foi com effeito.

È' muito importante o porto de Suez ;tem excellentes docas e muitos trabalhosde aterro/* .grande deposito . das dragasque visitámos, um enorme quebra-areaspara impedir á entrada das mesmas nabocea do canal, officina para o reparodos vapores, dragas e lahchões, emfim acomporta do canal d'agua doce onde en-tram as embarcações que remontam atéo Nilo.

Visitámos] tudo isto com o desvelo ecuriosidade próprios de quem desja ia-formar-se por seus próprios olhos d'aquil-lo de que tantas vezes ouvio fallar e leu.

No dia 30 sahimos de Suez e entrámosno caual ás 5 horas da tarde. Inútil édizer a agradável impressão que todos ti*vemos ao vêr a nossa eorveta sulcar aságuas d'aquèlle braço de mar imaginadoha mais de 30 séculos e posto em execuçãona actualidade. Hoje o Mediterrâneo lançaum aperto de mão ao Mar Vermelho,e noconfundirem-se as águas confundem-setambém as luzes das duas civilisações, aeuropéa e a oriental,

Era, pois, a a Vital de Oliveira », o pri-meiro navio do Brazil que fazia fluetuara bandeira auri-verde nas estreitas águasque separam a Ásia da África.

Muito já se tem faliado e eseripto arespeito do canal de Suez para que se nosdispense a descripção. Entretanto, dire-mos, que a cousa confirma a supposiçãoque della se fàz.

Ao começar, em Suez, o canal é umtanto estreito, alarga-se, porém, no meio,especialmente nas estações em que os na-vios podem parar; entra-se depois noslagos amargos onde o canal está todo ba-lisado. Nesses lagos ha pharoletes e todosos signaes indispensáveis para a segu-rança da navegação.

Algumas dragas e outras pesadas em-barcações continuam, e parece continua-rão sempre a trabalhar no canal que temuma grande tendência á obstrucção.

O escriptorio da companhia tem em Suezum modelo representando o canal e nelleha pequenos navios que vão nesse modelooecupando as posições em quena^reali-dade se acham as embarcações: de sorteque elles lá no seu escriptorio sabiam atodo memento em que lugar estava a Vi-tal de Oliveira.

Saberiam pois que na tarde de 30 per-noitamos na primeira estação a umas 5milhas de Suez, que a 1 de Julho estava-mos a 13 milhas de Port-Said; a hora e osminutos em que passamos por Ismaila eque chegamos na manhã de 2 a Port-Said,tendo percorrido 83 milhas de canal.

Port-Said é uma cidade improvisada

Luiz S0D*e um banco de arèa já nas águas dohoras Mediterrâneo. Muitas casas são mesmo

de madeira; a população é uma nascei-lanea dè todas as nações; muito negocio ;poucas famílias; parece um acampamentode vivandeires.

Ahi ha também grandes officinas dacompanhia do canal.

Faz-se. em Port-Said um grande com-merciode objeçtos da índia e da Europa:ahi ha de tud^, mas o estrangeiro perce-be que aquillo não passa de um grandebazar, de um grande armazém e é per isso

que as c«nstrucçÕes, algumas das quaeselegantes, tem um earacter de improvisoeligeireza.

De Port-Said seguimos para Alexan-dria onde chegamos a 4 de Julho.

Até então foi o melhor lugar em queestivemos.

Ali já ha o que vêr, não só histórica-mente fallando, como também a respeitoda vida eüropeae alguma amenidade.

O porto é quasi todo artificial; vastosquebra1 mares correm em differentes sen-tidos revelando ebras demuitos annos detrabalho e de muito preço.

A quantidade de navios, tanto á vela'como a vapor, é enorme e tudo groporcio .nal ao movimento do commercio marítimoque* cpmp todos, ^sabemos, tem tido umdesenvolyimentOt extraordinário» depoisque a attenção dos modernos vice-reis;tém'B.e^yoJtadQpara.a agricultura. . «» .

Faz gosto ^-wwsaorto de Alexandri ¦> Inat-gm-a hoje o _theatro D. Isabelto *

(Alcasar) os seus espetáculos com o dra-ma a Lei de 28 de Setembro.

J.

deCÁn-3Ü.

o movimento dè cargage descarga, qnequasi nãç^cessa com asjirevas da noite:

os cáes estão atravancados dè embarca-

ções miúdas •"*%« 4járcaçás, os lanchões,os botes, as falúas, andam de dentro parafora e de fora para dentro a earregar e a

dea»|rrèg£u*..r Vi .^ \; UtlHa lugares no porto em que os navios

são tantos e estão tão proximos,que fazemdos mastros uma verdadeira floresta, i

As ehaminés dos vapores fazem um ver-

dadeiro, peristillo de columnas negras,,algumas das quaes ainda ou já lançam9 seu branco penacho. .

O navio que entra em Alexandria temde tomar pratico do porto. Ao penetrarvai-se prolongando com uma fileira debaterias que estão na margem fronteiraao lado de estibordó ; alguns castellos emesquitas ha por alli espalhados, e nãolonge, pela proa já se vê o formigueiro decasas, palácios, mesquitas, tudo se con-fundindo com os mastros das embarca-

ções ancoradas. Gí' ,,.;-: -f -,Ao saltar em terra é o estrangeiro as-

saltado por uma alluvião de sugeitos

quasi todos árabes: uns offerecem carros,outros o« seus burricos (que é um dostypos mais notáveis do Egypto), outros

querem ensinar as ruas, outros pedembakchiche, emfim é um verdadeiro rolo....Por mais que se diga' que nada se quer, étudo inútil, perseguem a gente com óbsti-nação durante a cidade árabe até chegará cidade européa.

Sim, Alexandria são duas cidades emuma só; a primeira completamente árabe,com suas casas especiaes, seus costumes,Seus basares, seus camellos, seus tur-bantes, suas mulheres de cara tapada-seus dominós eto>

A segunda é um verdadeiro pedaço dePariz encravado na África: bellas e ex-cellentes ruas, commercio quasi todofrancez, grego e italiano ; vasta praça deMehemet-Ali toda arborisada, tendo nocentro coretos de musica e aestatúaeques-tre do primeiro vice-rei. Um mundo ele-gante e alegre povoa em grande massaaquellas ruas, muitos e lindíssimos car-ros puchados por enormes e lustrososcavallos percorrem a cidade e os arrabal-des em todos os sentidos.

As antigüidades são muitas e quasi to-das foram vistas por nós: o logar do anti-go pharól de Ptolomeu Philadelpho ; o dabibliotheca, as agulhas ou obeliscos deCleopatra, a celebre columna de Pompeo,as catacumbas.

Lindos e concorridos arrabaldes nasmargens do Nilo, onde ha uns quantospalácios do vice-rei, bellos e floridos jardins. barcas de banho, fileiras de tama-reiras, etc.

O commandante e alguns officiaes fo-ram ao bairro, sendo o primeiro recebidoem audiência particular pelo vice-rei,honra que Sua Alteza só concede ás pes-soas de grande consideração. Todos nósficámos muito contentes com essa recep-ção, tanto mais que em Alexandria todosnos diziam que o khedive é escasso nes-sas concessões.

Do Cairo muitos foram ás pyramides deGiseh e de Sakàra, e alli, em frente aquelIas massas de pedra, elevadas ha mais de40 e mesmo 50 séculos, admirou-se o maisvelho, o mais real, o mais perfeito teste-munho do perpassar dos séculos e da maislongiqua antigüidade.

Aquelles montões pyramidaes revelãoo poder daquelles reis que partidos doEgypto iam conquistar a própria índiacollocada nos confins da Ásia.

As multidões de prisioneiros que tra-siam após si os reis triumphantes é que,curvos ao jugo da tyrannia vencedora, ele-vavam até as nuvens a cal e o granito.

Gs officiaes que subiram ás pyramideslá viram escriptos no alto os nomes deS. M. o Imperador do Brazil, Sr. de La-maré e outras pessoas da commitiva. Pormuitos séculos pois o nome do Imperadorestará gravado na obra monumental deCheops.

O Sr. commandante e vários officiaesforam convidados para um delicaaissimoe exquisito lunch que offere.eeu-lhes, nacasa de sua residência, em Alexandrina,o Sr. almirante Frederico Pachá-

A meza estava esplendida e os brindesse trocaram com toda a galantaria própriadestas oceasiões.

Foram feitos, além de outros, o de S.M.'o Imperador, o de S. Alteza o khedive,ó do Sultão de Constantinopla, o do Sr.almirante egypcio.o do Sr. commandante,o das duas marinhas, oficialidade etc.

(Contiuúa.)

'¦í-ií

Appareeerá brevemente o « guia pos-.tal brazileiro. »

Acham-se restabelecidas as commu-nieaçõe3 telegraphicas submarinas entrea Bahia e o Rio de Janeiro. .,,„•,,.., w^^;.

Vinham como passageiros a borde d&Paraná os Srs. João Pereira DarrigueFaro, Emile Guyon, OHÍver, AlexandreRézard, a Sra. d'Arthou, Arthur Rade-maker Grunewald e sua familia, ManoelJosé dos Santos Nora, sua senhora, sogra,cunhado e dous filhos do Sr. José Pereirade Serzedello, o ministro norte-americanoHenry VV. Williard, Tallon, Motta, Joa-quim Pinto da Silva Anastácio, João dàFonseca Costa Braga, Antônio Rodriguesda Cruz, Antônio de Almeida Paschoal,sua senhora e quatro filhos, Araújo .Cèe-lho.Gompertz e a Sra. Lang.

Consta-nos que varias influenciaseleitoraes do partido liberal da corte, pro>jectam uma manifestação de apreço aodigno Sr. Dr Costa Velho, como protestocontra o . aeto brutal de que foi victimaaquelle cidadão.

So dia 20 de Janeiro do anno preximó-vindouro será inaugurado o «Fórum»; deJuiz de Fora, que importou em cento étrinta contos.

Eis como as differentes fóRias do dianarram a aggressão ao Sr. Dr. CostaVelho:

GAZETA DE NOTICIAS

Um facto lamentável preoecupou hon-tem a attenção do publico, principalmentepor se haver dado co*ü um cavalheiromuito estimavel e muito conhecido nestacidade

Ante-hontem foi demittido pela câmaramunicipal João Francisco Soares,fiscal dafreguesia de S. José. Hontem, á 1 horada tarde, encontrando este indivíduo odistineto e conceituado Dr. Costa Velho,na rua da Misericórdia, aggredio o res-peitavel medico e ferio-o na cabeça. Pa-rece que o demittido, procedeo de talmodo, por attribuir ao Dr. Costa Velho asua demissão. Procedeo-se a corpo de-delicto no offendido, que vai processar oaggressor por tão brutal e injustificávelprocedimento.

DIÁRIO POPULAR

Hontem ás 9 da manhã, passando o Sr-Dr. Costa Velho pela rua da Misericórdia,dirigiu-se a elle o Sr. João Francisco Soarres. que ultimamente foi demittido «?'cargo de fiscal da fregueziá, e disse-lheque se não visse n'elle um homem velho-o espancaria. O Sr. Dr. Costa Velho, cujadelicadeza de maneiras, todo o mundo re-conhece, fez-lhe uma observação a que «-Sr. Soares redarguiu dando-lhe um soceo„e.tirando-lhe © guarda chuva, deu-lhe comelle pela cabeça, ferindo-o levemente.

Intervieram algumas pessoas que li-vraram o Sr. Dr. Costa Velho da sanhado seu aggressor, procedendo-se a corpode delicto.

OSr. Dr. Costa Velho tem sido visitadopor muitas pessoas de consideração queassim manifestam sua opinião relativa-mente a esta triste oceurreneia.

DIARÍ« DO RIOPelas 8 horas da manhã de hontem deo-

se uma scena desagradável da rua daMizericordia.Seguia por essa rua o Sr. Dr. José Ma-

riano da Costa Velho, pessoa que goza demuito bom conceito e geralmente estima-do na boa sociedade, quando dirigio-se aelle o Sr. João Francisco Soares, juiz depaz do lo districto da fregueziá de S. José,com intenção aggressiva, e ameaçando-c-por julgar o Sr. Dr. Costa Velho autor deum artigo publicado contra elle, e emseguida á algumas objecções feitas pelomesmo doutor, deu-lhe com e cabodéumguarda-chuva na cabeça, fazendo-lhe sérioferimento.

Como era de prever, esta scena attrahiusa attenção de grande numero de pessoasque passavam na occasião, e provocou aindignação da maior parte delles, entreos quaes se achava o Sr. tenente-coronelFerreira, que conduziu o offendido paraa sua residência, onde no correr do diafoi visitado por grande numer ¦ de amigos.

CaA„drdna*dárcSSde CarValh° «"» BteBacharel Francisco de Paula OliveiraBorges com> Emilia Pimenta Bueno

Vieira. '° COm Franci*» Gomes

Maria

NOTICIAS DITOAS;Esta completamente perdido o paquetefrancez oParanáb, não se tendo podidosalvar as malias.

¦ttSSSS&ggr Barreto-som

FetberFtaadneCÍ^0.,s,remÍU',d0 C0» Ma™

Clfrand°5esas,an° de *én. «»_,».João José de Eosas Ribeiro de Almeidacom Josina Adelaide de Lemos 6liveí-a*SS£2S?fS£? Amorim com MariS:Theodoro Leite da SibAntonia da Siiva.Cláudio Gonçalves Portugalcom Maria Veríssima de Andrade1.

naMRons°a dfjest" Mait'ns »"' *&%

r!fliaS d.a Kosa Silva Júnior comnanna Maria de Jesus

a Pe^°, d^ Alcântara Lima comAmeba de Lima.

Maria" dTeJesS.aS ^ *"** C°m ^M

tfs°taé ^ibeir0 da Cunha comXeonor Ba- *

Antônio Silveira de Escobar com Fio-nnda Maria Garcia. t

ilStjSSsr^da Rocha com An»8Joao:José Vieira com Maria da Gloria

'viuva. ulun<,>

com. Maria

com Maria

-Tunior

lisbi-

Ma-Sophia

Antônio da Eocha Lopes

O teiegrapho annún cia novas victòriasdos turcos na Ásia. ; . ;.,.

Abrío«*se a exposição floral no Porto

Pereira MartinsFrancisco José Fernandes Madeiracom Adelaide Teixeira de Carvalho!

M^W° Rodrigues com Rosa da Silva

com Maria Joaquina Vieira Sampaio.Cario^ida10

Qoelho.com Florinda

ld#o%rtie?n6rI>lntò «»*^dia!5£5

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Page 3: QUASI BANCARIAS - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00247.pdf · dre Herculano » cuja morte sendo irre-párávèl traz todavia ao biographoe critico o seguinte consolo :

'

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..;..;*'fe.- ~:-k..

;.J,J.y' --.A-¦:

vfe-.:-

O GLOBO—Rio, Quarta-feira lOdeOitòrode 1877

«"¦¦ • ¦'>; ¦ .r/^;^V-.'-";...;....

I_ê-se aa Província ãev§. JPawZtf i *-*pNoticia$> po^iticàs.-ÃEtá referencia 4-

marcha da situação politica, resumimosde uma carta particular dirigida a umnosso amigo -d'aqui, os seguintes trechosque consubstanciam em troços largos os

Srodromos e previsões ria próxima mu-

anca do ^scenario politico.:}a O actuai gabinete^ segundo Voz geral,

conta os momentos últimos dâ suã vidainglória, e traçando o testamento de doa-ções e propinas aos seus,aprompta-se paraentregar q poder áo Jaguary. Este, pêlomenos, é o indigitado pelos boatos comosuccessor do Caxias, é apenas um' 'buoutro lembrá-se >, do < marquez de Rio.Branco. '

','"« Os liberaes, já pela descrença, já pelo

desanimo; quasi ficaram sem a Reformaque de amanhã em diante passara a ser.do Dr. França Carvalho. ."

« Este. ãprésenta-se como liberal radircai e muito disposto a caminhar. Pelo con-tracto, que eu vi, riãp fica elle sujeito ainspirações nem direcção do club oú di-rectorio liberal, e apenas deverá sustentaridéas liberaes.

« O partido republicano aqui parece en-trar em via de reorganisação ; é immensaa sua sympathia pelos republicanos pau-listas, e nelles depositam cega confiança.»

Por decreto de 6 do corrente foi nomea-40 ó vice-almirante Barão de Angra parao lugar de ajudante-general da armada,

¦em substituição do almirante graduadoJoaquim Raymundo de Lamare na-mesma data exonerado, conforme pediu.

Rio de Janeiro.—Ministério dos nego-cios da justiça, 18 de Setembro de 1877.

Illm. e. Exm. Sr.—Com o offlcio n. 82de 17 de Agosto ultimo V.. Ex. submetteuá decisão do governo imperial as seguin-tes duvidas do juiz de direito interino,que presidio a 2a sessão judiciária dotermo de Santa Luzia do Norte:

1.» Se, apresentado ao jury um processodevidamente preparado, poderá o juizimpedido designar um outro dia, dentroda mesma sessão, para ser o processojulgado pelo juiz de direito da comarcavisinha, na forma do decreto n. 3373 de 7de Janeiro de 1885 ?

2.a Em tal hypothese, poderá o j uiz,'quecomparece, encerrar a sessão, sem que otribunal esteja constituído com o numerolegal, deixando assim de submetter a jul-gamento o processo, para o qual foraconvidado .

Em resposta*cabe-me declarar a V. Ex.que, embora devam ser successivas assessões do jury, na fôrma do art. 323 docódigo do processo criminal, toda via.soffre esta regra excepção, quando exis-tam, antes de terminados os 15 dias dasessão, processos preparados para jul»gamento, em que o juiz seja impedido eque tenham, portanto de ser julgados peloda comarca visinha; não devendo a sus-pensão da sessão importar nova convoca-ção de jurados, pois que não podem estesretirar-se, desde que ha processos prom-ptos para a sessão judiciaria.

Que, não se apresentando no dia apra-zado numero legal de jurados, poderáentão o juiz, que veio substituir o impedi-do adiar o julgamenlo para a secçãoimmediata, sem recorrer a providenciado decreto n. 693 de 30 de Agosto de 1850,o qual unicamente se applica ás secçõesjudiciarias, e não as diárias, como é dahypothese, objecto das consultas.'Deus

guard a V. Ex.—Francisco Ja-oniario da Gama Cerqueira.—Ao Sr.pre-sidente da provincia de Alagoas.

Bahia, t;5 de Setembro de 1877.Illm. e Exm Sr. —Desta mesma cidade

qne respondi ao aviso de V. Ex. de Maiodeste anno, declarando-lhe que me viaobrigado a aprazar a visita ás villas dosIlhéos e Porto-Seguro, cabe-me a honrade participar a V. Ex que realisei essavisita e que felizmente ella não foi infru-ctnera.

A corveta a vapor Paraense, a cujobordo, por concessão do Exm. Sr mi-nistro da marinha, em virtude de requi-sição de V. Ex., parti desse porto no dia11° do corrente, depois de ter lutado, du-rante mais de três dias, com tempo con-trario, chegando a não avançar ás vezesmais de duas milhas, foi obrigada a en-trar no Espirito-Santo, a fim de tomarcarvão ; e havendo deixado esta capitaniano dia 17, chegou no dia 19 de manhãperto de Porto Seguro, e ahi fundeou muilonge da costa; seguindo eu logo paraterra, apezar de estar o tempo tao tem-pestuoso que a própria canoa de prati-cagem do porto não se attrevera a sahirfora do recife que o forma, á semelhançaaté certo ponto, do da capital de Per-nambuco.

Ao desembarcar, encontrei felizmentereunidos na praia todos os membros damunicipalidade, que já me esperavam,e me conduziram á casa da câmara, quefica no alto do morro junto da matriz, eisto me permittiu começar desde logo ahias competentes buscas ; seguindo depoiscom o cartório do mais antigo notario,logo para isso avisado; de modo que mefoi possivel regressar a bordo, ainda nomeio do temporal, nessa mesma tarde, aoao escurecer.

Jamais em minha vida esquecerei ofacto desse arriscado embarque e desem-barque na costa, nem tão pouco o graciosoagasalho que recebi em terra, dado pelosdignos membros da municipalidade dePoi to Seguro, que até tinham preparadouma casa para me hospedarem, se eu ti-vesse demora de alguns dias.

Na manha seguinte, já com bom tempoeffectuei, também da costa brava, o de-sembarque no porto dos Ilhéos. cujo illus-tre juiz de direiro, o Dr. Virgílio, estavajá telegraphicamente iriformado da minhapróxima chegada, e me facilitou, tambémem poucas horas, os meus exames.

Disse V- Ex que esta minha visita ásduas mencionadas villas, visita que devoespecialmente ás patrióticas próviden-cias dadas por V.Ex , não foi infructuosa.

Mas, do mesmo pouco tempo que emuma e outra me demorei, V. Ex. poderácolligir que os fructos não foram no sen-tido que desejávamos: de encontrar néllasdocumentos antigos e interessantes paraa historia, e dignos de serem recolhidose preservados no archivo publico doImpério. y.. . ¦

Em uma e outra villa, os livros de re-gistro mais antigos já bastante estragadospelo cupim, remontam apenas ao tempodo Marquez de Pombal o redusem-seprincipalmente a copias de leis e provi-dencias, hoje pela maior parte impressascubem conhecidas, e alguns delles estãoquasi illegivèis, e já meio convertidos em-verdadeiro lixo; como terá succedido aosprecedentes que já não existem. . .:-.

Os fructos, porém, recolhidos nestaminha visita .serão, apezar de tudo, átodo tempo da maior importância para ahistoria pátria. Em primeiro lugar, nãoé de pouca monta,para e historiador comacensciencieso,òdesenganode çue nesstsarchivos nenbuns documentos, mais exis-tem, cuja falta ;de émme o podesse deixarcom escrúpulos. Em segundo lugar, foipara mim de grande vantagem o coahecimento indíviual que fiz destas duaslo-

nossas-melhor

calidades, núcleos de duas. da*capitanias primitivas, os quaes:poderei, descrever para-o'-faturo?'Em terceiro lugar, finalmente, eom estaminha viagem, consegui resolver por uma.vèz todas as duvidas a respeito de. ter-iidolugar nó próprio Porto Seguro* enilo irabania de Santa Cruz^eòmo acreditou e fezacreditar Ayres do Casal, o primeiro des-embarque de Cabrál,*e<4'e ter Sido dita nomesmo recife ilhadoquefòririá o dito porte,e não ná coroa Veríhelha mais ao norte,a primeira missa nesta terra de SantaCruz; ponto este a respeito do qual meproponho apresentar as' provas, dè todoconvincentes, em uma dissertação qúèpenso enviár;: com a possivel brevidade,ao nosso instituto histórico, do meu postona Europa, pára onde espero poder se*jguiT viagem pelo vapor inglez Elba no dia27 de corrente. "

Deus guarde a Y. Ex.—Illm. Sr. con-selheiro Antônio da Costa Pinto Silva.—Visconde deporto Seguro.

Foi autorisada a companhia a Uniãodos Lavradores 0 para constituir-se cemosociedade de credito real.

Por titulo de 8 do corrente foi nomeadoAffonso José de Oliveira para o lugar depraticante da thesouraria de Minas Ge-raes. -; ¦ . .: fe

Por portaria de 5 do corrente, foramexonerados a seu pedido Francisco Mots-ko, dolugar de professor publico do núcleoColonial Abranches, na provincia do Pa-raná, e o bacharel Francisco Carlos da-Costa Real do lugar de director e enge-nheiro da colônia D. Izabel na do RioGrande do Sul. , ,Por outra de 8 do corrente mez, foramconcedidos dous mezes d» licença, comvencimentos na fôrma da lei, a JesuinoAntônio Horta Junior, agente da estaçãoda: estrada de ferro D. Pedro II, paratratar de sua saúde.

ministério dos negócios do império.—Rio de Janeiro, em 8 de Outubro de 1877.

Illm.-e Exm. Sr.—Accuso o recebimentodo oificio de 4 do corrente mez, em queV. Ex. me communica que Sua Magestadea Imperatriz dignou-se determinar que othesoureiro da casa imperial entregassena thesouraria geral do thesouro nacionala quantia de LOOOgOOO, com que a mesmaAugusta Senhora concorre para soccorrerás victimas da secca do norte.

Deus guarde a V. Ex.— Antônio daCosta Pinto Silva.—Sr. barão de Noguei-ra da Gama.

3» directoria.—Ministério dos negóciosdo império.—Rio de Janeiro em 8 de Ou-tubro de 1877.

Accuso o recebimento da quantia de1:147#620, produeto de duas subscripçõespromovidas em beneficio das victimas dasecca do norte pelos engenheiros da es-trada de ferro D. Pedro II, Manoel PintoTorres Neves e João Chrockatt de Sá Pe-reira de Castro e pelo empreiteiro ThornazDuffes, a qual me foi per Y. S. remettida,por intermédio do pagador da referida es-trada, e que se acha recolhida á thesou-raria geral do thesouro nacional para terepportunamente a conveniente applica-ção, conforme o conhecimento junte.

Queira V. S. significar aos promotoresdas sebredictas subscripções os agrade-cimentes d» governo imperial que louvaos sentimentos de caridade e patriotismode que deram prova.

Deus guarde a V. S.—Antônio ãa CostaPinto Silva.— Sr. engenheiro AntônioAugusto Monteiro de Barros.

3-a directoria.—Ministério dos negóciosdo império.—Rio de Janeiro em 8 de Ou-tubro de 1877.

Illm. e Ex. Sr.—-Fico inteirado, peloofficio de V. Ex. de 6 do mez passado, deque o Dr. Antônio Coelho Rodrigues offe-receu a quantia de 100#000 para ser apli-cada como auxilio ás victimas da seccanessa provincia; e autoriso a V. Ex.

{>ara, em nome do governo imperial,

ouvar o referido doutor por aquella hu-manitaria offerta.

Deus eruarde a Y. Ex.—Antônio ãaCosta Pinto Silva.—Sr, presidente daprovincia de Piauhy.

Foram publicadas as instrucções etarifas, que tem de vigorar ria estradade ferro de Razende á Arêas.

Requerimentos despachadoz peloministério da agricultura.

Capitão Joaquim Francisco PereiraRamos. —Indeferido.

Bodart Dieudonne.-^-Idem.Procurador do agrimensor Jorge Schie-

lar.—Compareça na directoria central.Paulo José de Caldonazo.—Indeferido.Cyro Deocleciano Ribeiro Pessoa Ju-

nior.—Idem.Proponentes á construcção do prolon-

gamento da estrada de ferro D. Pedro II.—Ao respectivo engenheiro em chefe, parainformar.

Manoel José Cardoso e outro, pedindoprorogação, até Março próximo vindouro,do prazo para conclusão das obras doramal da estrada de ferro de Sapopemba.—Deferido.

Pelo ministério da.marinha:Ambrozio Ribeiro Manilha. — Ao Sr.

inspector do arsenal da corte,D. Leena Felismina de Barros Fernan-

des.—Ao conselho naval.Lourenço José Ribeiro da Cruz Rangel.

—Deferido.l.o tenente Henrique Messeder da Ro-

cha Freire.—Idem.The Western and Brazilian Thelepraph

Gompany Limited.—üirija-se á pagado-ria da marinha.

Eduardo Cândido Pereira de Carvalho.—Dirija-se á intendeneia.

Silva M mteíro & Comp.—Prejudicadaa sua proposta.

Anastácio José de Senna.—A conta-doria para informar.

Companhia nacional de navegação avapor.—A' contadoria.

Norton Megaw & Youle.—Idem.Clarindo José de Souza Faria. — Ao

quartel general, para informar.

I? elo ministério da justiça •Bacharel Manoel José de Castro Mon-

teiro de Barros, juiz de direito de ltama-rundiba, em Minas, pedindo licença.—Junte o attestado, a que se refere o sup-plicante.

João Pereira Durão, tenente-coronel daguarda nacional da provincia do Rio deJaneiro, pedindo reforma.—Ao presidenteda provincia, para informar, ouvindo, ocommandante superior. v j

Uíó mèztie Setembre-decorrente «nriematricularam se os seguintes commer-ciantes: -0 !T-f

Manoel Teixeira da Silva Cotta.subditoportuguez, com commercioj dé instru-mentos de musica e óptica nesta praça. *.

Leopoldo César de Mascarenhas Arou-ca, cidadã»; brazileiro,, çom cqmmereiçvde fazendas nor r atacado e a varejo feinS. João do RiÒ-Cláro dá provincia" deS. Paulo. . ¦ f ¦

Manoel Joaquim Pinto Machado, sub-dito portuguez,cdm commercio de fabricare vender cerveja; e importação de gênerosnesta praça.Secretaria da junta commercial da capi-tal dó império, 8 de Outubro de 1877.^—0secretario, César Octaviano de Oliveira

Registro ãe embarcações —Pelasecre-taria da junta commercial da capital doimpério se faz publico que nos mezes deAgosto a Setemoro do corrente annoob-tiveram cartas de registro as seguintesembarcações nacionaes. -

Hiate Moreira, de Manoel Moreira.Bergahtim Talma, de Elisio Firmo'

Martins;.Escuna Flor de Oliveira, de Bento

José da Cruz.Patacho Clauãio ãe Vincenzi,de Jacomo

Nicoláo de Yincenziác Filho. , ,

Mareou-se as seguintes ajudas decuste: ;"'' ¦.¦••*" ' '-"'

Dé 5008000, ao juiz municipal e de or-phaõs do termo de^,Bagagem, na: pro-vincia dè; Minas Geraes, bacharel Aure-.liano da NobregaiYásconcelIos;

De 350#000, ao do termo de Cajazeíras,«a província da Parahyba^ bacharel FalleceramGaudiao Eudocío de, Brita* -.; A- A $% í, rExietem,, „,

ESTADO SERVILN. 6.—2.* secção.—Directoria da agri-

cultura.— Ministério dos negócios daagricultura commercio e obras públicas.—Rio de Janeiro, fi de Setembro de 1877.

Illm. e Exm..'Sr.—Com ó^sèu officio de-24 do mez fiiído, recebi a relação dosfilhos livres de mulher escrava baptisa-dos e fallecidos nas diversas (parochiasdessa provincia, desde SS de Setembrode 1871 até Bi de Dezembro de 1876.

Constando ;da mesma relação que osvigários das' -freguezias de S; Joãórde:Campos Novos e S. Pedro, de Alcamtara,não remetterám ainda as respectivas in-formações, aliás reiteradas vezes pedidas,recommendo a Y. Bx; declare aos dito-vigários hajam de as prestar coma masxima promptidãoL.

Deus guarde a Y. Ex.—Thornaz JoséCoelho ãe Almeiãa.—%x. presidente daprovincia de Santa Catharina

N. 94.—2a secção.—Directoria da agri-cultura.—Ministério dos negócios da agri-cultura, commercio cobras publicas.-»-Rio de Janeiro, 6 de Setembro de 1877.

Illm. eExm- Sr.—Devolvendo a Y.Ex.os papeis que acompanharam o seu officio de 1 de Julho ultimo, relativamentea classificação de escravos do municípiodo Rio Bonito, recommendo lhe me informe em que município foi encontradoo escravo Vicente, de que trata o officiode 11 do mez findo, a qnè respondo, eoutrosim se a libertação da escrava Alexandrina, mulher de Yicente, precedeuuo suecedeu á venda do marido.

Deus guarde a Y. Ex.—Thomas JoséCoelho ãe Almeiãa.—Sr. ^presidente daprovincia do Rio de Janeiro.

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Existiam....Entrara»...Sahiram....Falleceram.Existe»....

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1.308t> •ft.

Meteorologia. — No Imperial #bser-vatorio Astronômico fizeram-se n© dia 9de Outubro as seguintes èbservaçles i' '

fHor. th. cent. Th. Fah. Bar. a Ò. P. À.

Í248112,9514,5414,73

Céo azul entre cirus dispersos peloalto, serras è montes nublados em cum-mulose.horizonte densamente encinerado.Soprou N. O. muito fraco pela manhã;e viràção fresca de SSE à tarde.

7.» 19,2 66,56 757,50810.» 22,8 73,04 756,680l.t 2-3,0 73,40 755,9324.t 23,5 74,30 753,133

Instituto da Ordem dos Advogados

EMENDAS AO PROJECTO¦ CIVIL

DO CASAMENT»

ifíiíiíaiiirio.—Sepultaram-se nos difíe-rentes cemitérios públicos desta capitalas seguintes pessoas livres no dia 7 deOutubro:

deFrancisco, filho de Manoel JoséPaiva, 2 annos.—Absorpçao palustre.

Maria Mahonez, 70 annos, viuva, ir-landesa.—Catarrho senil.

José Yieira Dias, 37 annoSj casado, por-tuguez.—Pneumonia.

Rosa Maria de Souza Maia, 67 annos,viuva, riograndense do Sul.—Lymphatiteperniciosa.

Emerenciana dos Anjos, 45 annos, sol-teira, bahiana —Idem.

Manoel Pedro de Rezende, 31 annos,solteiro,portuguez.—Asphyxia por estran-gulação do pescoço.

Rodrigo José Ferreira Guimarães, 67annos, casado, portuguez.—Dilatação daaorta.

Americo,filho de Antônio Lopes Suzano,3 annos, fluminense.—Gastro enterite.

Victorina Maria do Rosário, 55 annos,viuva, brazileira. — Elephantiases dosárabes.

Silveria, 45 annos, solteira, fluminense.—Syphilides.

Beatriz, filha de Vicente Salituro, 1anno, fluminense. —Tuberculos mesen-tericos.

João de Castro, 30 annos, solteiro, flu-minense.—Tuberculos pulmonares.

Felisbina Pereira Liberata, 20 annos.solteira, paraense.—-Idem.

Eipidia Barbosa Freire de Almeida, 30annos, solteira, fluminense.—Idem.

Õrminda, filha de José Barbosa Neves,17 mezes, fluminense.—Idem.

Jacyntho Ferreira da Cruz, 21 annos,solteiro, fluminense.—Idem.

Antônio Yieira do Rego Abecaciz, 32annos, casado, portuguez.—Idem.

Maria, filha de Januaria Maria da Con-ceição, 6 mezes,fluminense.—Convulsões.

Guilhermina Soares de Magalhães, 18annos, solteira.—Marasmo.

Pedro Borges Leitão, viuvo, brazileiro.—Accesso pernicioso.

Emilia, filha de Henrique José da Silva,2 annos.—Febre amarella.

Um feto filho de Antônio José dos Pas-sos Assumpção.

Sepultou-se mais 1 escravo tendo fal-lecido de tuberculos pulmonares.

No numero dos 22 cadáveres sepultadosnos cemitérios públicos estão incluídos 3de pessoas indigentes cujos enterros sefizeram grátis.

Dia 8.— Maria Oliveira da Conceição.38 annos, viuva, bahiana.—Tuberculospulmonares.

José Pedro da Gosta, 36 annos, solteiro,bahiano —Lesão cardíaca.

Manoel Gregorio de Castro, 24 annos,solteiro,bahiano.—Broncho-peneumoniá.

Bernardo Rodrigues da Silva, 30 annos,portuguez.-—Pneumonia.

Cláudio Hectoux, 66 annos, selteiro,francez.—Idem.

João Maria de Azevedo, 34 annos, sol-¦¦¦ teiro, brazileiro. — Congestão cerebral.Ivo, ingênuo, filho de Carolina, 20 me-

&zes, brazileiro.—Hepato-enterite.Maria, filha de Manoel João Corrêa de

Oliveira, 11 mezes, fluminense.—Tuber-Vculos mesenterices. .

Alberto, filho de José Cândido Yieira,14 mezes, fluminense.—Atiemia.

José Adriano Antunes, 80 annos, flumi-nense, solteira —Cachexia paludosa.

Maria, ingênua, filha de Eulalia, 9mezes. —Gastro enterite.

Sepultaram-se mais 5 escravos tendofallecido: 1 de hemorragia, 1 de anemiae 3 de tuberculos pulmonares.

No numero dos 16 cadáveres sepultadosr nos cem iteriós públicos estão incluídos 4ide pessoas indigentes jçujos enterros se'fizeram;grátis4i | 1,-1 ¦('.,-,:

O art. l»sejá'substituido pelo seguinte:« Art. 1.° O estado concede e garante

effeitos civis'e políticos somente ao casa-mento contratado com as formalidadesdesta lei. .''-"'

O art. 2° seja substituído pela seguinte:. «Art. .2,0 Pedem eazar .os que reuniremas condições physicas é moraes, essen-ciaes .ao objecto e fim do .estado matrirrriòniàl.'-» í t A A^ I íl *

§ ünico. E' indissolúvel o casamentoçontrahido yalidamente. gr•' *

. "A • «

Õs arts. 3.» e 4.» sejam' substituídospeles seguintes:

« Art: 3.o E'núllo o casamento :"«'§ Le Celebrado sem a assistência daautoridade publica, duas testemunhaspelo menes, e as publicações previas queesta lei exige.

« S 2.» Çontrahido :« I Na linha recta, legitima, natural ou

affin.ali. Na linha collateral,legitima, natu-

ralou affin, no mesmo gráo.« IÍI. Entre tios e sobrinhas, ou vice-

versa, em quanto o homem fôr menor de21 annòs e a mulher dè 17.

«IV. Entre adoptantes e adoptivos, osfilhos e filbas destes, adoptantes e adopti-vos, quaesquer dos cônjuges e os adopti-vos, e vice-versa.

« § 3» Havendo impedimento de votosolemne prohibitivo do casamento.

« § 4.0 Precedido de adultério com pro-messa do casamento após a morte doconsorte innocente.

« § 5.« Precedido de homicídio e adul-terio,

«g 6.0 Precedido do homicídio por ambosl os contrahentes executado, ordenado ,aconselhado, ou consentido.

«g 7.» Çontrahido na constância de umprimeiro casamento.

a g 8.« Çontrahido entre loucos e pro-digos.

Art. 4.° Pode ser annullado o casa-mento á requerimento da parte interes-sada..

gl.o Celebrado por mulher menor de12 annos O homem inenor de 14, salvo seentre o casamento e o pedido de anriullação houver concepção.

g 2.° Sem prévio e livre consentimentode ambas as partes somente quaado amulher fòr maior de 17 annos e o homem

Se a mulheí for menor de 17 annos e ohomem de 23 é também necessário o cõn-sentimento do pae, na falta deste o damãe, e na falta de ambos o do juiz deorphâos.

g 3o Çontrahido eom erro pessoal, salvose reconhecido o erro fôr elle rectificadoo casamento pela parte enganada.

g 4" No caso d'impotencia e esterili-dade.

—Art. 5o E' o g Único do art. 18-—No art. 7° depois das palavras—« fa-

rá elle »—acrescente-se—«por duas vezescom intervallo de 8 dias »—e depoisdas palavras—« 15 dias»—acrescente se—«depois da segunda publicarão-

O art. 13 seja suppriinido.No art. 16 substitua-se a palavra—

perpetuo—pelas seguintes—per tempo in-determinado.

No art. 17 acrescente-se :g 5 o A impotência.g 6.0 Qualquer moléstia que impeça a

co-habitação, eomo a lepra, a morphea»o venereo, e a loucura.

O art. 23 seja substituído pelo se-

guinte:« O casamento celebrado fora do impe-

rio, entre brazileiros ou brazileiro eestrangeira, só terá effeitos civis e poli-ticos nó império, quando observadas asdisposições desta lei, perante o cônsulbrazileiro, que funecionarà como ©fficialde registro.

« Paragrapho único. Exceptua-se :«.I O caso em que o paiz, em que fôr

contratado o casamento, estabeleça o ca-lamento civil, porque então pôde sercelebrado perante a autoridade territorialquando não sejam infringidas as pres-cripções do árt. 3°. .

«,II. 0 caso eni que, embora não hajacasamento civil, nãQ haja também con-sul brasileiro no lugar do domicilio doscontrahentes. Neste caso pode ser ceie-,brado o casamento segundo a lei e pelaautoridade territorial competente. »

—Depois de 24 acrescente-se este ar-tfgot' « No caso de cónflictò, entre a compe-tencia d^aeionalidade do marido [esta-tuto pêsssaV) e a do paiz estrangeiro emque tenha sido celebrado . o casamentollocus regit actum) será sempre admittida

Al.Omotithento do hospital da Santa Casa

da Misericórdia e enfermarias annexasno dia % de Outubro foi o seguinte :< •

Existiam.,Entraram.Sahiram ¦

•»»»-*-••

1.323*aM%s6

1.332

nas comarcas especiaes. cargos esses queconstituem o noviciado na magistratura,pois desses funecionarios, bem como dospromotores são tirados os magistrados,que a nossa constituição unicamente re-conhece, art. 153, sendo precisos serviçosdistlnctos,arfci24;dá lei cit.n.*261;d6Í841'.

Ora, seria doloroso, que aquelle quetivesse exercido, por algum tempo tãonobre e importantes funeções, e que otempo nellas empregado abrangeria o re-querido, para de sollicitador passar a ad-vogado, se visse forçado a eonsiderar taltempo perdido, e recomeçar uma carreira.

3 Art., 27. Substitua-se pelo seguinte :« A pena de cancellamento da matri-

cuia será applicada logo que eonste estaro indivíduo comprehendidò em qualquerdas hypotheses d* art. 4» gg Ue SI» doprojecto », poiá se ;nãò pôde pretender ahonra de fazer parte da Oruemi não sedeve consentir que nelle continue quemnesses caso*, esteja. »

Accrescente-se em lugar conveaiente:«;Art Ficam suspensas de suas

funeções o advogado e • solicitador quehouver soffrido pronuncia econdemnaçao,emquanto não constar a absolvição oudespronuncia, embora pendam de decisãosuperior os recursos. »

Ha uma suspeita, com algum funda-mento,: -e desde que ellá não seja desva-hecidã, o decoro dà Ordem exige queassim se proceda.

«g A absolvição, decretada pelo Jury,havendo appellação fex-officio, acarretaa suspensão, que durará em quanto naofor negado o provimento, ou e aceusadonão for absolvid© por sentença passadaete julgado. »

E' intuitivo, porquanto se é de praxeque o provimento da appellação faz appa-recer os effeitos de pronuncia, esta traz asuspensão.

« g A prisão preventiva importa tam».bem a suspensão do exercício. »

Supprima-se o art. 46 -.

Io, porque, sendo obrigatória a entradanó Instituto, art. 7* do projecto, e pagan-do-se emolumentos, art. 38, e havendo

quantias, que fazem parte da remda doInstituto, art. 32, é extorsiva a exigênciade mensalidades.

2.» Porque, facultando-se a cada Instí-tuto o estabelecer a fôrma do processo ejulgamento para applicação de penas dis-ciplinares, admitte-se um revoltante at-tentado á administração, porquanto umalei regulamentar sobre fôrma de proces-sos criminaes, quaesquer que elles sejam,não pôde ser de varias fôrmas, pois é ne-gocio que affecta o interesse publico, auniformidade das leis, os direitos indivi-duaes e a natureza da profissão no casode que se trata. A profissão de advogadoou solicitador de um mesmo império nãodeve ficar sujeito a ser julgada pelas dif-ferentes fôrmas de processo que os Insti-tutos quizessem estabelecer.

Concede o orador semente qu6 cadainstituto marcará o programma de suarevista e creação de sua bibliotheca, domethodo e fôrma de discussão, e das con-ferencias, onde porém serão banidosquaesquer attaques á religião e ás insti-tuições do Estado.

prejudica ? em. segundo que; V. Mx. JBaquizer em pouco tempo (talvez fcfés annos)ver concluídos os 97 kilometros e todasas estações abertas ao trafego, ha de dis-tribuir os 97 kilometros por empreitadasparciaes, dando-as aos empreiteiros qneha estradi de ferro D PedroJU, tém tra-balhos que attestam a sua capacidade ;eprobidade,-; se Y. Ex. fizer o contrario,acredite-nos que, nem em eínco anãosestarão promptos os 97 Miometros. ,

- .»* *

3

COMMERCIORi©, 10 de Outubre de 1877.

Na hora official da Bolsa .VENDERAM-SE ,,; ,\

,10 apólices geraes de 6o/° a l:615S00ft.52 acções do Banco Industrial e Mer-

cantü a 172g500.19 apólices geraes de 6 0/0 a 1:018#GO&.

Fora da Bolsa

O mercado de eambio apresenten-se*menos firme. Os bancos não alteraramas suas taxas que continuaram a ser sobreLondres 24 3/4 d. e sobre Pariz 386 r&.lpor ti.

Em papel particular houve pequenastransacções sobre Londres a 24 15/16 e25 d-. "KA-

Gêneros entradosE.F.D.P.II. Cab. B. dentro.

Café:Dia 9..K.Desde 1° »Idem 1876»

Fomo :Dia9.. K.Desde 1° »Idem 1876»

ToucinhoDia 9.. K.Desde 1° »Idem 1876»

AguardenteDia 9 P.Desde 1° »Idem 1876»

537.980 48.120 .£-4.467.371 1.372.531 675.6003.370.270 1.010.099 367.440

6.89766.111«3.692

2.68346.58151.789

3328

20.83710.430

4.3555.817

G9289115

Supprima-se os arts. 31 g único e 32, ea palavra—escrivães—do art. 33, poisnão combinam com o fim do projecto, queé a regularisação da ordem dos advogadoonde somente se deve tratar do que aestes se prendam.—Giffening.

INEDITORIÂES

á decisão favorável á validade, e recoabe-cido o easamento no império. »

O art. 27 seja supprimido.No art. 28supprimam se as palavras

—ainda què até o fim.— S. R.— TitoFranèo.

EMENDAS AO PROJEC.Tft.DE REORGANISAÇÃO'*

jptà FORO .

Ao g3do art. 9accrescente-se: «salvose demonstrar haver exercido por dois an-nos, pelo «menos, qualquer ;cargo judicia-rio. » -' i-v . |:;\. - -,,.-: ffe.

Fundamenta a sua opinião em qu© peleàrt. 13 da lei n. ^de é de Dezembro de1841 se pede a pratica de ura anno de fôre

p^rà exer^ç caçgo ^ejaiz munici^áVa

pelo árt. Io §1° da lei n. 2,083 de2Ò deSetembro de 1871 se exige a de 2 annos

para exercer o eaígo çte( sjaiz substituto

9t t• • • • • t

O Sr. coronel d'engenharia Jacob deNiemeyer foi chamado para inspeccionare dar parecer sobre o estado de abandonoem que se acha o Passeio Publico.

Este parecer elaborado com todo o crite-rio e independência de opinião de que écapaz tão illustre cavalheiro, vae por certonaufragar entre a papelada das pastas dosSrs. ministros.

Se elle trouxesse alguma utilidade reale se tão importante trabalho não tivessede morrer ignorado e ao abandono, Iem-brariamos aos Srs. ministros para manda-rem, pelo mesmo illustre cavalheiro,inspeccionar e dar parecer sobre o se-guinte:Original administração da estrada deferro de D. Pedro II.

Organisação e serviço do nosso corpopolicial.Secção da secretaria da agriculturaque se refere ao abastecimento de agoa dacapital.

Câmara municipal, fiscaes, etc, etc.Limpeza publica, etc, etc, etc

Que curiosos documentos não seriamesses paieceres l

Ministério das obras publicas

ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II.

Consta-nos que um graúdo que já foiemprezario de uma secção nesta estradae que absorveu todos os lucros dos pobresempreiteiros com quem contractou; pro-testa perante o Exm. Sr. ministro, porMetade das empreitadas na linha do cen-tro, fundamentando este protesto em an-tigas promessas; o fim deste graúdo,Exm. Sr., é vender as empreitadas aospapalvos que nada entendendo de traba-lhos de- estradas de ferro, confiam noscálculos do lucro regular, e.repudiam maistarde por impericia ps trabalhos que en-cetaram, prejudicando assim o Estado,que tendo demandar concluir ás obrasprincipiadas, é obrigado, á fazer muitasconcessies aos empreiteiros que depoisquizerem cohciúil-ás *. ¦ . fe .mve-jsi

Sòmb^ pequenos, Exm. Sr., para darconselhos a Y. Exy todavia pedimos pefc*missão para externar nossa opinião emreferencia ás empreitadas a distribuir nalinha do centro. Diremos em primeiroliigar, que à concorrência em nada apro-veita o.;Estado antes pelo contrario,. o

Até ás 3 horas entraram a barra os se-guintes navios :

De Cabo Frio em um dia patacho nacio-nal «Activo».

De Memel em 75 dias patacho £orue--guez «Swift».

De Caravellas e escalas, em 3 diasvapor nacional «Alice.»

De Liverpool e escalas,em 29 dias.^aporinglez «Thales.»

De Santos, em 18 horas, paquete nacie,-nal « S. José. »

Ao norte da barra ficavam o paquetenacional «Espirito-Santo» e o vapor«Oeres.»

Até a mesma hora sahiram os pegai nteS":Para Santos, paquete nacional «Santa

Maria.»Para o Rio de S. Francisco, patacho

nacional «D. Guilhermina.»Para Campos, patacho nacional «Flor

do Douro.»

DECLARAÇÕES

MlSabbado 13, ses-

são ás 6 horas da tar-'de, Praia do Flamengon. 72, entrada pela tra-vessa do Cruz Lima.

r-——«Companhia ¥. C. de Villa Izabel

A directoria desta companhia attenden-do ás reclamações do muitos Srs. passa-geiros, relativamente a demora que traza cobrança da passagem de 100 rs., resol-veu, do dia 10 do cerrente em diante,mandar proceder a cobrança geral, logoque os carros partam da rua do Ouvidor;mas para esse fim torna-se necessário queos Srs. passageiros de 200 e 400 rs. rece-bara umbilhete.e que de verão conserval-opara mostrar que já pagaram a sua pas-sagem, nos respectivos pontos de 200 e400 rs.

Estes bilhetes de 200 rs. também servi-rão ató a venda do José Yicente noAndarahy Grande e rua do Jacaré no Riachuelo, contanto porém que seus possui-dores os apresentem nos pontos marca-dos para se proceder a segunda cobrança.

Os senhores passageiros que foremalem da venda do José Vicente no Anda-rahy Grande e Jacaré no Riachuelo pa-garão 300 rs. se exigirem bilhete do Con-ductor.e deverão conserval-o até a ultimacobrança.:^Õs bilhetes nenhum valor tem senãodemonstrar que o seu possuidor pagou asua passagem. ^ ^

Rio, 6 de Setembro de 1877.—O Secretartio, J. R ãe Oliveira,

m

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.Kl'-..,

I LH Ai> fui)COMPANHIA TAÍÍSATLANTIC^,7.saca constantemente sobre esseus ."

A* ;bem conhecidos agentes em S-Híi *<

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p-v -¦A ÍV.te-

S: MIGLELTERCEIRA

FAYA&¦ .;"¦¦.,. í "¦ ¦ v' . ¦ " - ¦" ' '

2Í Rua do Visconde de labaúma 26

AAA- '¦ *

'¦'.•'¦¦ '•'.'

¦ ; A..'

jí^í&j ¦¦¦¦.'¦

Page 4: QUASI BANCARIAS - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00247.pdf · dre Herculano » cuja morte sendo irre-párávèl traz todavia ao biographoe critico o seguinte consolo :

5 '<¦?.%-

;•-;'•-. : -.

O Gl^BO-E^

¦xyyyx

'¦'¦¦ :S'-..*^.'-" .— "* "~, "^T*

* r.-'1'.. '•¦¦

BAM) umo,h/7-DO'

PORTOAYISOSmiMOS

m^^^*^^*tMMmM_-\- ;ÍXj

I. J. FERREIRA ifÁRÔARÍDÓCOM CASA DÊ OOMMISSÕESDBCAFÉ

E MAIS GÊNEROS :

Si RUA DE S. PEDRO ÍICORRESPONDENTE DESTE ANTIGO E

ACREDITADO BANCO; SACA POR CONTA BOMESMO SOBRE AS PRINCIPAES

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Preço for caixa ie 10 kâos 15$889DEPOSITOU

1° ANDARm

^lORARIOO Externato aefca-se aberto desdeás •* horas da manhã *s 4 O da noite

¦,.. Antônio Ribeiro' Seabra, extre-mamente penalisado pela triste no-tieia que aeaba de receber do pas-samèntò de seu presado pai, mandarezar uma suissa pelo repousoeterno de sua aluía, na igreja deS. Francisco de Paula, amanhã,quinta-feira 1-fl do corrente, ás 8Í/3horas da manhã, e desde já agra-deee de eoraçã» a todos as seusamigos, que lhe derem a consolaçãode o acompanhar neste acto de re-ligião e caridade.

EM FRENTE A' DE GONÇALTES D~ASJL i

COMPAGNIE DES IHESSAGERiES SIARITifêiES.-.'- AGENCIA

52 Rua Primeiro de Marco 52

DSBACALHAO PANCREATICÒ••'" DE

Antônio Ramos dé Oliveira Leal,,o capitão Geraldo Caetano dos SantosJumor e Joaquim Fernando de Souza,irmão e amigos do finado JoaquimRamos de Oliveira, agradecem do

fundo d'alma á todas ás pessoas que acom-panharam os seus restos mortaes a suaultima morada; outrosim, convidam a seusamigos e aos"do finado, para assistirem ámissa do ?• dia, que se há de celebraramanhã, quinta-feira il do,corrente às&\horas da manhã, na igreja da Conceição,por cujo.acto de caridade se confessamgratos. :

M1 GWIFJCiaOFugioda^azenda do Sr. Bartholdme*.

âlfo^tf- ^entes' freguezia de SantoRita do Rw Negro, municipio de Canta-SHii™ dm *° de Setowlbw, proxhS>passado o escravo João, pardo,' còn^Ssignaes segumtes : Pannos de ídadé, _ttura regular, rosto comprido èabeUocrespo^ curto, olhos pretos, nariz afilade.pouca barba, falta-lhe o dedo mfnimo &mao esquerda. No dia 23 foi visto na es-trada de Monte Verde montado em »acavallo russo queimado napico • levou.vestido paletó le brim pardS e calc7dlmesma fazenda. DosconiBa-se quf estellTta^UmCip10^ Caí«pos, Carangola ôn

ÍJjL^T Certa,a 8eu se»hor JoSPedro Gouto, na referida fazenda, recíberáa gratificação acima. t .;

- ¦¦¦¦¦}¦ -.

ATTENÇÃO

¦A-3>y'I>A.g^«PAQUETE

ORENOOUEcommandante

Sordéos

C. E. de F. Macahé e Campos.

§©s

vapores desta eompa-nhia fazem viagem para ojg porto de Imbetiba, durante':-— m o mez de Outubro, de três

Mu, «-.orno .para S. Fidelis^ M-íiSiB 'Eneommendas co mesmo trapiche atéao toeio-dia do dia da sahida dos vaporese depois as i horas, a bordo. "«P0™3,Passagens no escriptorio da companhia :

â rua cios Benedictinos n. 11? uompannia'

i TODOS os QÜE PADEÇEH de MOLÉSTIAS d» PEITODevem ler© seguinte s

Esta nova preparação de Òléo de Fígado de Bacalháo jiSo '

fiSiS wiS?hSS5^ toma-se semtrepugnância alguma pelos en-•

dade^rp^^!^^06^0 a aPPróvaçãpdoslíedicosdaFacul-í2f?t£e f aEÍSVdep5ls^e VÜ* sem numero do experiências practica-:o OW ÍM2Sef^ GêTte- ^e ?m dia' ^doá °s Cediços SS:

;LK»BaCalha^P^creatièo de Befresne, como único re-1; témíiíSwS^ ra(llcalD5entò o MCHITISMO, A TISICA PÜIJlI0NAR,e Ias mais affecções que impedem os effeitos da nutrição è assimilação!'

Deposito nas principaes Pharmacias.

tiD. Claporina Luiza de OliveiraRamos eonvida aos parentes e ami-

^os de seu finado marido João Soares_lamos para assistirem a missa dotrigesimo dia que manda celebrar nodia 12 do corrente ás 8 1/2 na Igreja deS. Francisco de Paula, e"desde já se con-fessá agradecida por este acto de carida-

do e religião.k s- ,'»•"; (.

Na rua Nova do Ouv 4 vende-setrês machinas de Besse quasi novas, »orpreço muito barato, que são de uma fo-miüa que se retira para Suropa.Por todo este mez de Setembro

sahirá do prelo a seguinte obra:

A INDEPENDÊNCIA

NORDEÜTSCHER LLOYDDE

-IflH-i&. t

~?*t: ¦"*"¦ -mmde paquete.-:

burgo 6¦a •rn (Má entre fíam-

Ân.erioa do Sul

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Deposito nas principaes. Pharmacias.

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A independência comprada por dousmilhões de libras sterliaas e o Im-peno do Brazil com dous impe-radores, no seu reconheci-

mento e cessão ; seguido .da historia da eon-stituição politica dopa- .triarchado t da corrupçãogovernamental, provado eom docomea

.^.tos authentieosPELO

OR- MELLO MORAES (A. J. DE)mm i

DESCOBERTACORA-KE

A ASTHMASüFFQCAQáO

TOSSECOM o

PÓ DO Dr CcERYteooiti&.Rio-de-Janeiro ,T. DSP 05CHSU.E aí*.

B--#>

JNSTRUCCÃOO professor Jasper L. Harben, ensinaem inglez ou portagaez, todos os prepa-ratonos necessários para a matricula nasaiversas escolas de engenharia ou facul-dades de medicina nos Estados-Unidos.Kode ser procurado das 8 horas damanna as _ da tarde, ou das ü ás 9 dànoite, aí:í4 RUA DO RDSAEtlD Í34

R

Annuiicio

esperad^^o PACIWCQ, sahirá hoUia45 do corrente, ás 10 horas da, .;- manhã, paraLisbo% Bordéos e Liverpooij

com escalas porBahia e Pernambuco.

JOIiliíiíesperado de Uyerpool no dia t» do cor-reate, sahirá para o

sALUGA-SE

um commodo em casa de fa-rilS$8£ U^1Casal sem filhos' So cozi-baâo. gUa d8atrd '* rUa da A^da ». 149,

MANOEL Lopes de Oliveira & C

'compraram e fica em seu poder o bí-'lhete inteiro da loteria, 5a.PSahíÍ,

iT 1 hr Pertencente ao Dr. Paula Machado, do Rio Claro, provincia de 1 Pa^o.

qAUB4SES DA TERRA.-Historia0 pnealugica da ilha de S. M?eâeipelo Dr Gaspar Fructuoso. Vcnfê^e'no eswiptorio da r«a do oSífdo?n. HO. Preço * «5©o cada volum^dlç«rca de SOO paginas en, *£^SI^de

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