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    ORGAN I Z AO

    C U R R I C U L A REP R O G R A M A S

    C I C L O

    1O

    E N S I N O B A S I C O

    4.a

    ED

    IO

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    ENSINO BSICO1.o CICLO

    ORGANIZAO CURRICULAR

    E

    PROGRAMAS

    4.a Edio

    3

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    Ttulo: Organizao Curricular e Programas

    Ttulo: Ensino Bsico 1.o Ciclo

    Editor: Departamento da Educao Bsica

    Capa e Design Grfico: Manuela Loureno

    Execuo Grfica e Distribuio: Editorial do Ministrio da Educao

    e Distribuio: Estrada de Mem Martins, 4

    e Distribuio: Apartado 113

    e Distribuio: 2726-901 Mem Martins

    4.a Edio: Janeiro 2004, revista

    Tiragem: 5000 exemplares

    TiragemDepsito Legal: 127 792/98

    ISBN: 972-742-169-5

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    SUMRIO

    NOTA PRVIA 4. EDIO .................................................................... 7

    ORGANIZAO CURRICULAR DO ENSINO BSICO............................... 9

    1 Objectivos Gerais do Ensino Bsico ................................................. 11

    2 Estrutura Curricular do Ensino Bsico............................................... 17

    3 Princpios Orientadores da Aco Pedaggica no 1. Ciclo ............. 23

    4 Componentes dos Domnios Disciplinares ....................................... 27

    PROGRAMAS DO 1. CICLO..................................................................... 29 Expresso e Educao: Fsico-Motora, Musical, Dramtica e Plstica 31

    Expresso e Educao Fsico-Motora ................................................... 33

    Expresso e Educao Musical ............................................................. 65

    Expresso e Educao Dramtica ......................................................... 75

    Expresso e Educao Plstica ............................................................. 87

    Estudo do Meio...................................................................................... 99

    Lngua Portuguesa ................................................................................. 133 Matemtica ............................................................................................ 161

    Educao Moral e Religiosa .................................................................. 191

    Educao Moral e Religiosa Catlica .................................................... 193

    Educao Moral e Religiosa Evanglica ................................................ 235

    Sugestes Bibliogrficas ....................................................................... 251

    Legislao .............................................................................................. 257

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    NOTA PRVIA 4. EDIOCom a entrada em vigor do Decreto-Lei n. 6/2001, de 18 de Janeiro, da

    Declarao de Rectificao n. 4-A/2001, de 28 de Fevereiro e do Decreto-Lein. 209/2002, de 17 de Outubro, que estabelecem os princpios orientadores daOrganizao e Gesto Curriculares do Ensino Bsico, torna-se necessriointroduzir algumas alteraes ao documento Organizao Curricular eProgramas 1. Ciclo do Ensino Bsico.

    Esta necessidade ainda reforada pelo facto de ter sido publicado odocumento Currculo Nacional do Ensino Bsico Competncias Essenciais.

    Os Programas do 1. Ciclo manter-se-o em vigor at futura reformulao.Devero ser, portanto, interpretados luz dos novos princpios e disposiesconstantes dos documentos atrs referidos.

    Para alm de outros ajustamentos foram introduzidos itens referentes aonovo desenho curricular, nomeadamente as trs reas curriculares no disci-plinares: rea de Projecto, Estudo Acompanhado e Formao Cvica.

    Foram anexadas, tambm, as orientaes relativas Educao Moral eReligiosa das Confisses cujos programas se encontram homologados(Decreto-Lei n. 329/98, de 2 de Novembro).

    Esta 4. edio procura corresponder aos propsitos enunciados, uma vezque os programas do 1. Ciclo devero articular-se com o Currculo Nacional doEnsino Bsico.

    Lisboa, Janeiro de 2004

    O Director

    (Vasco Alves)

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    ORGANIZAO CURRICULARDO ENSINO BSICO

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    1 OBJECTIVOS GERAIS DO ENSINO BSICO

    A Lei de Bases do Sistema Educativo determina o carcter universal,

    obrigatrio e gratuito do ensino bsico, assinalando, no seu artigo 7., que lhe

    cumpre assegurar uma formao geral comum a todos os portugueses.

    O ensino bsico consubstancia-se, de facto, no quadro de uma formao

    universal, porque abrangente de todos os indivduos, alargada, por se ter

    estendido a nove anos de escolaridade, e homognea, na medida em que no

    estabelece vias diferenciadas nem opes prematuras, susceptveis de criardiscriminaes. Como tal, o ensino bsico constitui-se como a etapa da escola-

    ridade em que se concretiza, de forma mais ampla, o princpio democrtico que

    informa todo o sistema educativo e contribui por sua vez, decisivamente, para

    aprofundar a democratizao da sociedade, numa perspectiva de

    desenvolvimento e de progresso, quer promovendo a realizao individual de

    todos os cidados, em harmonia com os valores da solidariedade social, quer

    preparando-os para uma interveno til e responsvel na comunidade.

    A Lei de Bases define o conjunto de objectivos gerais que devero serprosseguidos na escolaridade bsica para ir ao encontro destas grandes

    finalidades.

    So objectivos do ensino bsico explcitos nos artigos 7. e 8. da Lei

    n. 46/86 Lei de Bases do Sistema Educativo:

    a) Assegurar uma formao geral comum a todos os portugueses que lhes

    garanta a descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e

    aptides, capacidade de raciocnio, memria, esprito crtico, criati-

    11

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    vidade, sentido moral e sensibilidade esttica, promovendo a realizao

    individual em harmonia com os valores da solidariedade social;

    b) Assegurar que, nesta formao, sejam equilibradamente inter-

    relacionados o saber e o saber fazer, a teoria e a prtica, a cultura escolare a cultura do quotidiano;

    c) Proporcionar o desenvolvimento fsico e motor, valorizar actividades

    manuais e promover a educao artstica, de modo a sensibilizar para as

    diversas formas de expresso esttica, detectando e estimulando

    aptides nesses domnios;

    d) Proporcionar a aprendizagem de uma primeira lngua estrangeira e a

    iniciao de uma segunda;

    e) Proporcionar a aquisio dos conhecimentos basilares que permitam o

    prosseguimento de estudos ou a insero do aluno em esquemas de

    formao profissional, bem como facilitar a aquisio e o desenvol-

    vimento de mtodos e instrumentos de trabalho pessoal e em grupo,

    valorizando a dimenso humana do trabalho;

    f) Fomentar a conscincia nacional aberta realidade concreta numa

    perspectiva de humanismo universalista, de solidariedade e de

    cooperao internacional;

    g) Desenvolver o conhecimento e o apreo pelos valores caractersticos daidentidade, lngua, histria e cultura portuguesas;

    h) Proporcionar aos alunos experincias que favoream a sua maturidade

    cvica e scio-afectiva, criando neles atitudes e hbitos positivos de

    relao e cooperao, quer no plano dos seus vnculos de famlia, quer

    no da interveno consciente e responsvel na realidade circundante;

    i) Proporcionar a aquisio de atitudes autnomas, visando a formao de

    cidados civicamente responsveis e democraticamente intervenientes

    na vida comunitria;j) Assegurar s crianas com necessidades educativas especficas,

    devidas, designadamente, a deficincias fsicas e mentais, condies

    adequadas ao seu desenvolvimento e pleno aproveitamento das suas

    capacidades;

    l) Fomentar o gosto por uma constante actualizao de conhecimentos;

    m) Participar no processo de informao e orientao educacionais em

    colaborao com as famlias;

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    n) Proporcionar, em liberdade de conscincia, a aquisio de noes de

    educao cvica e moral;

    o) Criar condies de promoo do sucesso escolar e educativo a todos os

    alunos.

    O ensino bsico prossegue, portanto, trs grandes objectivos gerais:

    Criar as condies para o desenvolvimento global e harmonioso da

    personalidade, mediante a descoberta progressiva de interesses,

    aptides e capacidades que proporcionem uma formao pessoal, na sua

    dupla dimenso individual e social.

    Proporcionar a aquisio e domnio de saberes, instrumentos,

    capacidades, atitudes e valores indispensveis a uma escolha esclarecidadas vias escolares ou profissionais subsequentes.

    Desenvolver valores, atitudes e prticas que contribuam para a formao

    de cidados conscientes e participativos numa sociedade democrtica.

    Cada um destes objectivos gerais pode ser desagregado em objectivos

    especficos.

    Relativamente ao primeiro objectivo geral enunciado, que poderemos

    considerar como a dimenso pessoalda formao, indicam-se os seguintes: Promover a criao de situaes que favoream o conhecimento de si

    prprio e um relacionamento positivo com os outros no apreo pelos

    valores da justia, da verdade e da solidariedade.

    Favorecer o desenvolvimento progressivo de sentimentos de

    autoconfiana.

    Proporcionar, em colaborao com os parceiros educativos, situaes de

    ensino-aprendizagem, formais e no formais, que fomentem:

    a expresso de interesses e aptides em domnios diversificados;

    a experimentao e auto-avaliao apoiada desses interesses e

    aptides.

    Favorecer, no respeito pelas fases especficas de desenvolvimento dos

    alunos, uma construo pessoal assente nos valores da iniciativa, da

    criatividade e da persistncia.

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    Criar condies que permitam:

    apoiar compensatoriamente carncias individualizadas;

    detectar e estimular aptides especficas e precocidades. Incentivar o reconhecimento pelo valor social do trabalho em todas as

    suas formas e promover o sentido de entreajuda e cooperao.

    A dimenso das aquisies bsicas e intelectuais fundamentais constitui o

    suporte de um saber estruturado em domnios diversificados e implica:

    Promover:

    o domnio progressivo dos meios de expresso e de comunicao

    verbais e no verbais;

    a compreenso da estrutura e do funcionamento bsico da lngua

    portuguesa em situaes de comunicao oral e escrita;

    o conhecimento dos valores caractersticos da lngua, histria e

    cultura portuguesas;

    o reconhecimento de que a lngua portuguesa um instrumento vivo

    de transmisso e criao da cultura nacional, de abertura a outras

    culturas e de realizao pessoal.

    Assegurar a aprendizagem de uma primeira lngua estrangeira e

    proporcionar a iniciao ao estudo de uma segunda.

    Garantir a aquisio e estruturao de conhecimentos bsicos sobre a

    natureza, a sociedade e a cultura e desenvolver a interpretao e a anlise

    crtica dos fenmenos naturais, sociais e culturais.

    Fomentar o conhecimento dos elementos essenciais da expresso visual

    e musical e as regras da sua organizao.

    Contribuir para o desenvolvimento da sensibilidade esttica.

    Possibilitar: o desenvolvimento de capacidades prprias para a execuo de actos

    motores exigidos no quotidiano, nos tempos livres e no trabalho;

    a organizao dos gestos segundo o estilo mais conveniente a cada

    personalidade.

    Fomentar o desenvolvimento de aptides tcnicas e manuais na soluo

    de problemas prticos e/ou na produo de obras teis/estticas.

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    Estimular a iniciao ao conhecimento tecnolgico e de ambientes

    prprios do mundo do trabalho.

    Incentivar a aquisio de competncias para seleccionar, interpretar e

    organizar a informao que lhe fornecida ou de que necessita.

    Favorecer o reconhecimento do valor das conquistas tcnicas e cientficas

    do Homem.

    Promover a informao e orientao escolar e profissional, em cola-

    borao com as famlias.

    Finalmente, a dimenso para a cidadania considerar a necessidade de:

    Estimular a criao de atitudes e hbitos positivos de relao que

    favoream a maturidade scio-afectiva e cvica, quer no plano dos seus

    vnculos de famlia, quer no da interveno consciente e responsvel na

    realidade circundante.

    Promover o desenvolvimento de atitudes e hbitos de trabalho autnomo

    e em grupo que favoream:

    a realizao de iniciativas individuais ou colectivas de interesse cvico

    ou social;

    a anlise e a participao na discusso de problemas de interesse

    geral.

    Assegurar, em colaborao com as entidades adequadas e designada-

    mente as famlias, a criao de condies prprias:

    ao conhecimento e aquisio progressiva das regras bsicas de

    higiene pessoal e colectiva;

    a uma informao correcta e ao desenvolvimento de valores e atitudes

    positivas em relao sexualidade.

    Estimular a prtica de uma nova aprendizagem das inter-relaes do

    indivduo com o ambiente, geradora de uma responsabilizao individuale colectiva na soluo dos problemas ambientais existentes e na pre-

    veno de outros.

    Criar as condies que permitam a assuno esclarecida e responsvel

    dos papis de consumidor e/ou de produtor.

    Garantir a informao adequada compreenso do significado e das

    implicaes do nosso relacionamento com outros espaos socioculturais

    e econmicos e suscitar uma atitude responsvel, solidria e participativa.

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    Fomentar a existncia de uma conscincia nacional aberta realidade

    concreta numa perspectiva de humanismo universalista, de solidariedade

    e de compreenso internacionais.

    Os objectivos enunciados devem entender-se como objectivos de

    desenvolvimento, isto , como metas a prosseguir gradualmente ao longo de

    toda a escolaridade bsica. Assim, apesar da diviso do ensino bsico em trs

    ciclos, no foram definidos objectivos especficos para cada um deles, a fim de

    evitar a compartimentao e rupturas indevidas na sequncia do processo

    formativo, que se pretende eminentemente integrador.

    Reconhecendo, porm, como obviamente se impe, a existncia de

    distintas etapas psicopedaggicas, correspondentes a cada um dos ciclos,

    haver que adequar o nvel de prossecuo dos objectivos aos estdios dedesenvolvimento dos alunos, caractersticos das diferentes fases. Esta

    preocupao esteve presente na concepo dos planos de estudo de cada

    disciplina ou rea disciplinar, onde j se tornou possvel, por se tratar de

    campos de ensino-aprendizagem delimitados, definir objectivos especficos

    segundo trs nveis articulados de progresso, sem perder de vista a linha de

    continuidade que conduz s metas finais.

    A consecuo destes objectivos deve subordinar-se ao desenvolvimento

    das competncias essenciais, gerais e especficas definidas no currculonacional (Currculo Nacional do Ensino Bsico Competncias Essenciais).

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    2 ESTRUTURA CURRICULAR DO ENSINO BSICO

    De acordo com o artigo 3. do Decreto-Lei n. 6/2001 de 18 de Janeiro, aorganizao e a gesto do currculo subordinam-se aos seguintes princpiosorientadores:

    a) Coerncia e sequencialidade entre os trs ciclos do ensino bsico earticulao destes com o ensino secundrio;

    b) Integrao do currculo e da avaliao, assegurando que esta constituao elemento regulador do ensino e da aprendizagem;

    c) Existncia de reas curriculares disciplinares e no disciplinares, visandoa realizao de aprendizagens significativas e a formao integral dosalunos, atravs da articulao e da contextualizao dos saberes;

    d) Integrao, com carcter transversal, da educao para a cidadania emtodas as reas curriculares;

    e) Valorizao das aprendizagens experimentais nas diferentes reas edisciplinas, em particular, e com carcter obrigatrio, no ensino dascincias, promovendo a integrao das dimenses terica e prtica;

    f) Racionalizao da carga horria lectiva semanal dos alunos;

    g) Reconhecimento da autonomia da escola no sentido da definio de umprojecto de desenvolvimento do currculo adequado ao seu contexto eintegrado no respectivo projecto educativo;

    h) Valorizao da diversidade de metodologias e estratgias de ensino eactividades de aprendizagem, em particular com recurso a tecnologiasde informao e comunicao, visando favorecer o desenvolvimento decompetncias numa perspectiva de formao ao longo da vida;

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    i) Diversidade de ofertas educativas, tomando em considerao asnecessidades dos alunos, por forma a assegurar que todos possamdesenvolver as competncias essenciais e estruturantes definidas para

    cada um dos ciclos e concluir a escolaridade obrigatria.

    Em conformidade com a actual legislao so inscritas trs reascurriculares no disciplinares, visando responder a necessidades identificadasno processo de formao e desenvolvimento dos alunos e cujos objectivos soos seguintes:

    rea de projecto, visando a concepo, realizao e avaliao de pro-jectos, atravs da articulao de saberes de diversas reas curriculares,em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de interveno, de

    acordo com as necessidades e os interesses dos alunos; Estudo acompanhado, visando a aquisio de competncias que per-

    mitam a apropriao, pelos alunos, de mtodos de estudo e de trabalhoe proporcionem o desenvolvimento de atitudes e de capacidades quefavoream uma cada vez maior autonomia na realizao das apren-dizagens;

    Formao cvica, espao privilegiado para o desenvolvimento da edu-cao para a cidadania, visando o desenvolvimento da conscincia cvica

    dos alunos como elemento fundamental no processo de formao decidados responsveis, crticos, activos e intervenientes, com recurso,nomeadamente, ao intercmbio de experincias vividas pelos alunos e sua participao, individual e colectiva, na vida da turma, da escola e dacomunidade.

    A leitura dos planos curriculares publicados nos Anexos I, II e III do Decreto--Lei n. 209/2002, de 17 de Outubro, permitem verificar o modo como se con-figuram todas estas disposies. A sua incluso conjunta, neste volume,facilitar a compreenso global do currculo.

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    PLANO CURRICULAR DO 1.o CICLO DO ENSINO BSICO

    (a) Estas reas devem ser desenvolvidas em articulao entre si e com as reas disciplinares, incluindouma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informao e da comunicao, econstar explicitamente do projecto curricular da turma.

    (b) Nos termos do n. 5 do artigo 5.(c) Actividades de carcter facultativo, nos termos do artigo 9., incluindo uma possvel iniciao a uma

    lngua estrangeira, nos termos do n. 1 do artigo 7.

    O trabalho a desenvolver pelos alunos integrar, obrigatoriamente, actividadesexperimentais e actividades de pesquisa adequadas natureza das diferentesreas, nomeadamente no ensino das cincias.

    19

    Componentes do currculo

    reas curriculares disciplinares de frequncia obrigatria:

    Lngua Portuguesa;Matemtica;Estudo do Meio;Expresses:

    Artsticas;Fsico-Motoras.

    Formao Pessoale Social

    reas curriculares no disciplinares (a):

    rea de projecto;Estudo Acompanhado;Formao cvica.

    Total: 25 horas

    rea curricular disciplinar de frequncia facultativa (b):

    Educao Moral e Religiosa (b).

    Total: 1 hora

    TOTAL: 26 horas

    Actividades de enriquecimento (c)

    Ed

    ucao

    paraacidadania

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    PLANO CURRICULAR DO 2.o CICLO DO ENSINO BSICO

    (a) Carga horria semanal refere-se a tempo til de aula e est organizada em perodos de 90 minutos, assu-mindo a sua distribuio por anos de escolaridade um carcter indicativo. Em situaes justificadas, a escolapoder propor uma diferente disposio de carga horria semanal dos alunos, devendo contudo respeitar

    os totais por rea curricular e ciclo, assim como o mximo global indicado para cada ano de escolaridade.(b) A leccionao de Educao Visual e Tecnolgica estar a cargo de dois professores.(c) Disciplina de frequncia facultativa, nos termos do n. 5 do artigo 5.(d) Estas reas devem ser desenvolvidas em articulao entre si e com as reas disciplinares, incluindo uma

    componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informao e da comunicao, e constarexplicitamente do projecto curricular da turma. A rea de projecto e o estudo acompanhado soassegurados por equipas de dois professores da turma, preferencialmente de reas cientficas diferentes.

    (e) Actividades de carcter facultativo, nos termos do artigo 9.

    O trabalho a desenvolver pelos alunos integrar, obrigatoriamente, actividadesexperimentais e actividades de pesquisa adequadas natureza das diferentesreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das cincias.

    20

    Componentes do currculo

    reas curriculares disciplinares:Lnguas e Estudos Sociais ..................................

    Lngua Portuguesa;Lngua Estrangeira;Histria e Geografia de Portugal.

    Matemtica e Cincias ......................................Matemtica;

    Cincias da Natureza.

    Carga horria semanal( 90 min.) (a)

    5. Ano 6. AnoTotalCiclo

    5 5,5 10,5

    3,5 3,5 7

    Educao Artstica e Tecnolgica ......................Educao Visual e Tecnolgica (b);Educao Musical.

    3 3 6

    Educao Fsica .................................................Educao Moral e Religiosa (c) ........

    reas curriculares no disciplinares (d)rea de Projecto;Estudo Acompanhado;

    Formao Cvica.

    1,5 1,5 30,5 0,5 13 2,5 5,5

    Total16

    (16,5)16

    (16,5)32

    (33)

    A decidir pela escola ......................... 0,5 0,5 1Mximo Global 17 17 34

    Actividades de enriquecimento (e)

    Educao

    paraacidadan

    ia

    FormaoPessoale Social

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    PLANO CURRICULAR DO 3.o CICLO DO ENSINO BSICO

    (a) Carga horria semanal refere-se a tempo til de aula e est organizada em perodos de 90 minutos. Volte se faz favor

    21

    Componentes do currculo

    reas curriculares disciplinares:Lngua Portuguesa ...............................Lnguas Estrangeiras ............................

    LE1;LE2.

    Cincias Humanas e Sociais ................Histria;

    Geografia.

    Carga horria semanal( 90 min.) (a)

    7. Ano 8. Ano 9. AnoTotalCiclo

    22,5

    23

    22,5

    68

    2,52 2,5 7

    Matemtica .......................................... 22 2 6Cincias Fsicas e Naturais ..................

    Cincias Naturais;Fsico-Qumica.

    22 2,5 6,5

    Educao ArtsticaEducao Visual ...............................Outra Disciplina (oferta da escola) (b).

    1 (c)

    1 (c)

    1 (c)

    1 (c)1,5 (d) 5,5

    1,51,5 1,5 4,5

    Educao Tecnolgica ..........................

    Educao Fsica ...................................

    1 1Introduo s Tecnologiasde Informao e Comunicao ............

    0,50,5 0,5 1,5Educao Moral e Religiosa (e)

    2,52,5 2 7

    reas curriculares nodisciplinares (f)

    rea de Projecto;Estudo Acompanhado;Formao Cvica.

    17(17,5)

    17(17,5)

    17,5(18)

    51,5(53)

    Total

    0,50,5 1A decidir pela escola

    1818 18 54Mximo Global

    Actividades deenriquecimento (g)

    Educao

    pa

    raacidadania

    Formao

    Pessoale Social

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    (b) A escola poder oferecer outra disciplina da rea da Educao Artstica (Educao Musical, Teatro,Dana, etc.) se, no seu quadro docente, existirem professores para a sua docncia.

    (c) Nos 7. e 8. anos, os alunos tm:i) Educao Visual ao longo do ano lectivo;ii) numa organizaoequitativa com a Educao Tecnolgica, ao longo de cada ano lectivo, uma outra disciplina da rea da

    Educao Artstica. No caso da escola no oferecer uma outra disciplina, a Educao Tecnolgica teruma carga horria igual disciplina de Educao Visual.

    (d) No 9. ano, do conjunto das disciplinas que integram os domnios artstico e tecnolgico, os alunosescolhem uma nica disciplina das que frequentaram nos 7. e 8. anos.

    (e) Disciplina de frequncia facultativa, nos termos do n. 5 do artigo 5..

    (f) Estas reas devem ser desenvolvidas em articulao entre si e com as reas disciplinares, incluindouma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informao e da comunicao, econstar explicitamente do projecto curricular de turma. A rea de projecto e a rea de estudoacompanhado so asseguradas, cada uma, por um professor.

    (g) Actividade de carcter facultativo, nos termos do artigo 9..

    O trabalho a desenvolver pelos alunos integrar, obrigatoriamente, actividadesexperimentais e actividades de pesquisa adequadas natureza das diferentesreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino das cincias.

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    3 PRINCPIOS ORIENTADORES DA ACO PEDAG-GICA NO 1.o CICLO

    3.1. Os programas propostos para o 1. Ciclo implicam que o de-

    senvolvimento da educao escolar, ao longo das idades abrangidas,

    constitua uma oportunidade para que os alunos realizem experincias de

    aprendizagem activas, significativas, diversificadas, integradas e socia-

    lizadoras que garantam, efectivamente, o direito ao sucesso escolar de cada

    aluno.

    As aprendizagens activas pressupem que os alunos tenham aoportunidade de viver situaes estimulantes de trabalho escolar que vo

    da actividade fsica e da manipulao dos objectos e meios didcticos,

    descoberta permanente de novos percursos e de outros saberes.

    Tal desafio aponta para concepes alternativas que mobilizem a

    inteligncia para projectos decorrentes do quotidiano dos alunos e das

    actividades exploratrias que lhes devero ser proporcionadas sistema-

    ticamente.

    As aprendizagens significativas relacionam-se com as vivncias

    efectivamente realizadas pelos alunos fora ou dentro da escola e quedecorrem da sua histria pessoal ou que a ela se ligam.

    So igualmente significativos os saberes que correspondem a interesses

    e necessidades reais de cada criana.

    Isto pressupe que a cultura de origem de cada aluno determinante para

    que os contedos programticos possam gerar novas significaes.

    As aprendizagens constroem-se significativamente quando estiverem

    adaptadas ao processo de desenvolvimento de cada criana. S assim o

    percurso escolar poder conduzir a novas e estveis aprendizagens.

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    As aprendizagens diversificadas apontam para a vantagem, largamente

    conhecida, da utilizao de recursos variados que permitam uma

    pluralidade de enfoques dos contedos abordados.

    Variar os materiais, as tcnicas e processos de desenvolvimento de umcontedo, so condies que se associam a igual necessidade de

    diversificar as modalidades do trabalho escolar e as formas de comu-

    nicao e de troca dos conhecimentos adquiridos.

    As aprendizagens integradas decorrem das realidades vivenciadas ou

    imaginadas que possam ter sentido para a cultura de cada aluno.

    As experincias e os saberes anteriormente adquiridos recriam e integram,

    no conhecimento, as novas descobertas. E os progressos conseguidos,

    na convergncia de diferentes reas do saber, vo assim concorrendopara uma viso cada vez mais flexvel e unificadora do pensamento a partir

    da diversidade de culturas e de pontos de vista.

    As aprendizagens socializadoras garantem a formao moral e crtica na

    apropriao dos saberes e no desenvolvimento das concepes

    cientficas. As formas de organizao do trabalho escolar contribuem para

    o exerccio das trocas culturais, da circulao partilhada da informao e

    da criao de hbitos de interajuda em todas as actividades educativas.

    Os mtodos e as tcnicas a utilizar no processo de aprendizagem ho-de,por conseguinte, reproduzir as formas de autonomia e de solidariedade

    que a educao democrtica exige.

    Os princpios aqui enunciados requerem, da parte do professor, a consi-

    derao de um conjunto de valores profissionais que mobilizem estratgias e

    atitudes consequentes.

    Distinguimos, de entre outras, o respeito pelas diferenas individuais e pelo

    ritmo de aprendizagem de cada aluno; a valorizao das experincias escolares

    e no escolares anteriores; a considerao pelos interesses e necessidadesindividuais; o estmulo s interaces e s trocas de experincias e saberes; o

    permitir aos alunos a escolha de actividades; a promoo da iniciativa

    individual e de participao nas responsabilidades da escola; a valorizao das

    aquisies e das produes dos alunos; a criao, enfim, de um clima favorvel

    socializao e ao desenvolvimento moral.

    3.2. Resta lembrar que, neste contexto, a avaliao a realizar ao longo de

    cada ano do 1. Ciclo do Ensino Bsico no dever traduzir-se em juzos

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    prematuros e definitivos que discriminem desde logo o aluno, impedindo-o de

    alcanar sucesso imediato e, porventura, no seu futuro escolar.

    A avaliao, particularmente neste ciclo, ter de centrar-se na evoluo dospercursos escolares atravs da tomada de conscincia partilhada entre o

    professor e o aluno, das mltiplas competncias, potencialidades e motivaes

    manifestadas e desenvolvidas, diariamente, nas diferentes reas que o

    currculo integra.

    Para que aquela tomada de conscincia seja exercitada no quotidiano

    escolar, para que tenha valor formativo para o aluno e constitua progresso

    profissional para o professor, requere-se a construo e utilizao de

    instrumentos de registo sistemtico e partilhado que garantam a leitura dodesenvolvimento das aprendizagens de cada aluno. Tal registo permitir uma

    gesto mais adequada do estado das aprendizagens e realizaes do aluno e

    dos processos de ensino que o professor dever utilizar ou corrigir para o bom

    xito da cooperao, indispensvel ao sucesso, dos alunos e dos professores.

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    4 COMPONENTES DOS DOMNIOS DISCIPLINARES

    Cada domnio disciplinar do currculo integra os seguintes componentes:

    4.1. Princpios Orientadores que propem fundamentos e apontam para

    perspectivas estratgicas de desenvolvimento das prticas educativas nos

    diversos domnios disciplinares que integram o currculo.

    4.2. Objectivos Gerais do domnio disciplinar ou interdisciplinar que

    enunciam as competncias globais que cada aluno ter de atingir at ao fim do

    1. Ciclo no respectivo domnio do currculo.

    4.3. Blocos de Aprendizagem que correspondem a conjuntos de activi-

    dades de aprendizagem designados por um conceito, por um tema articulador

    ou pela designao de uma etapa de desenvolvimento da actividade curricular.

    Cada bloco, enquanto captulo ou segmento de um domnio disciplinar,

    composto por quatro etapas de actividades que correspondem a cada um dos

    quatro anos do 1. Ciclo. Os Blocos so introduzidos por um pequeno texto de

    orientao terica e pedaggica para cada um dos sub-domnios ou

    segmentos da aco educativa.

    O contedo de cada Bloco constitudo por conjuntos de listas de

    actividades de aprendizagem ou experincias educativas enunciadas sob a

    forma de objectivos de aco.

    Cada conjunto dessas actividades integra-se num enunciado mais genrico

    de aco ou num conceito ou tema aglutinador das referidas actividades para

    cada domnio do saber ou programa.

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    PROGRAMAS DO 1.o CICLO

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    EXPRESSO E EDUCAO:FSICO-MOTORA, MUSICAL,

    DRAMTICA E PLSTICA

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    EXPRESSO E EDUCAO FSICO-MOTORA

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    PRINCPIOS ORIENTADORES1. Como se sabe, os perodos crticos das qualidades fsicas e das aprendizagens

    psicomotoras fundamentais situam-se at ao final do 1.o Ciclo. A falta deactividade apropriada traduz-se em carncias frequentemente irremediveis. Por outro lado, o desenvolvimento fsico da criana atinge estdiosqualitativos que precedem o desenvolvimento cognitivo e social. Assim, a

    actividade fsica educativa oferece aos alunos experincias concretas,necessrias s abstraces e operaes cognitivas inscritas nos Programasdoutras reas, preparando os alunos para a sua abordagem ou aplicao.

    Estas evidncias justificam a importncia crucial desta rea, no 1.o Ciclo,como componente inalienvel da Educao.O contedo deste Programa assegura, tambm, condies favorveis

    ao desenvolvimento social da criana, principalmente pelas situaes de interaco com os companheiros, inerentes s actividades (matrias)prprias da E. F. e aos respectivos processos de aprendizagem.Alm disso, a realizao deste programa proporciona um contraste com asala de aula que pode favorecer a adaptao da criana ao contexto escolar. Nesse contraste, restabelece-se o equilbrio das experincias escolares,

    aproximando-as do ritmo e estilo da actividade prpria da infncia, tornandoa escola e o ensino mais apetecveis.

    2. Importa salientar a relao que dever existir entre o programa e a prtica pedaggica:

    Estes programas no foram concebidos como a nica fonte de inspiraodos professores, mas como a referncia geral que permite garantir acoordenao e coerncia da actividade dos alunos em anos seguintes eentre turmas e escolas diferentes.

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    Enquanto referncia, so suficientemente abertos para admitir outraspossibilidades e alternativas, por dentro e para alm das orientaesque estabelecem.

    Do ponto de vista das necessidades de desenvolvimento multilateral dascrianas, a principal exigncia que o currculo real dos alunos deve satisfazer a continuidade e a regularidade de actividade fsica adequada,

    pedagogicamente orientada pelo seu professor.O Programa desenha um continuum de desenvolvimento pessoal, atravsdas experincias (actividade do aluno) que esto indicadas pelos seus efeitosdesejveis (objectivos).

    Estes efeitos ou benefcios desta rea esto explicitados sinteticamente emcapacidades gerais, visadas no conjunto dos quatro anos (objectivos gerais

    da E. E. F. M.), coerentes com as finalidades da E. F. de todo o ensino bsico.Essas capacidades encontram-se especificadas a seguir, em objectivos maisconcretos, situados num (ou vrios) anos de curso, expressando, emtermos de habilidades, as competncias das crianas (nas matrias

    seleccionadas), caractersticas daquelas capacidades. Assim, os professores encontram neste Programa as principaiscompetncias psicomotoras, nas matrias de cada uma das sete reas da E.

    E. F. M., numa progresso harmoniosa e flexvel, do 1.o ao 4.o ano. Estascompetncias so acessveis a todas as crianas e admitem diferentes

    modos (ou qualidades) de execuo e aperfeioamento. Ao seleccionar e organizar as actividades da turma para promover essesefeitos (o currculo real), o Professor dever considerar as aptides dos

    alunos, os seus interesses e as caractersticas da dinmica social da turma,de acordo, evidentemente, com os objectivos e tambm com os recursos

    atribudos a cada escola para viabilizar esses objectivos.

    3. Algumas reas especficas da E. E. F. M. surgem com caractersticas queconvm esclarecer. Em Deslocamentos e Equilbrios e Percias e

    Manipulaes (1.o e 2.o anos) encontram-se competncias representativasdas aces motoras fundamentais, cujo domnio permite criana desta

    idade estruturar a sua disponibilidade de adaptao aos principais tipos de actividade fsica. Esta melhoria das qualidades perceptivomotoras no sculmina uma etapa do desenvolvimento da criana, como constitui a base

    necessria, no momento oportuno, para aprendizagens mais complexas,indicadas pelos objectivos dos anos seguintes.Certas reas so especificadas com maior abertura do que outras, quando os

    professores podem optar por uma variedade de alternativas para obter

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    efeitos idnticos (o caso da rea de Jogos, particularmente nos 1.o e 2.oanos)ou quando factores subjectivos, como a expressividade, so essenciais ( ocaso das Actividades Rtmicas Expressivas).

    A Natao , toda ela, apresentada em alternativa, pois no nos pareceuexequvel, a mdio prazo, a garantia dos meios necessrios na maioria dasescolas. Nas situaes (turmas ou escolas) em que essa actividade for

    possvel, recomendamos que seja considerada prioritria. Importa aindaesclarecer que a incluso de uma rea designada porJogosno significaque nela se pretende reduzir todas as situaes de carcter ou tonalidade

    ldica (prova, explorao, experincia de superao).Pelo contrrio, o conjunto das experincias da criana na E. E. F. M. deve terum carcter ldico, numa atitude e ambiente pedaggico de explorao e

    descoberta de novas possibilidades de ser e realizar(-se). Nesteentendimento, reconhecem-se na actividade ldica das crianasdeterminadas formas tpicas da infncia (ou introduzidas pelo professor,

    preparatrias das etapas seguintes de desenvolvimento). Foram estasformas que considermos na rea deJogos.

    4. Interessava traar um plano de perspectiva do desenvolvimento dascrianas, e foi isso que tentmos fazer num duplo sentido:

    Perspectiva de realizao das potencialidades de adaptao oferecidas pela infncia. Assim, procurmos explicitar os modos de actuaocorrespondentes s prioridades gerais de desenvolvimento multilateral ede estruturao do comportamento motor.

    Perspectiva de valorizao pedaggica da expectativa das crianas deserem j capazes de tarefas mais ousadas e aliciantes, prximas dosfeitos que os mais velhos exibem, brincando e descobrindo, nessas

    brincadeiras, novas capacidades e dificuldades a vencer.

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    OBJECTIVOS GERAISOBJECTIVOS COMUNS A TODOS OS BLOCOS

    1. Elevar o nvel funcional das capacidades condicionais e coordenativas:

    Resistncia Geral;

    Velocidade de Reaco simples e complexa de Execuo de acesmotoras bsicas, e de Deslocamento;

    Flexibilidade; Controlo de postura;

    Equilbrio dinmico em situaes de voo, de acelerao e de apoioinstvel e/ou limitado;

    Controlo da orientao espacial;

    Ritmo;

    Agilidade.

    2. Cooperar com os companheiros nos jogos e exerccios, compreendendo eaplicando as regras combinadas na turma, bem como os princpios decordialidade e respeito na relao com os colegas e o professor.

    3. Participar, com empenho, no aperfeioamento da sua habilidade nosdiferentes tipos de actividades, procurando realizar as aces adequadascom correco e oportunidade.

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    OBJECTIVOS POR BLOCO

    4. Realizar aces motoras bsicas com aparelhos portteis, segundo uma

    estrutura rtmica, encadeamento ou combinao de movimentos,conjugando as qualidades da aco prpria ao efeito pretendido demovimentao do aparelho.

    5. Realizar aces motoras bsicas de deslocamento, no solo e emaparelhos, segundo uma estrutura rtmica, encadeamento, ou combinaode movimentos, coordenando a sua aco para aproveitar as qualidadesmotoras possibilitadas pela situao.

    6. Realizar habilidades gmnicas bsicas em esquemas ou sequncias nosolo e em aparelhos, encadeando e ou combinando as aces com fluideze harmonia de movimentos.

    7. Participar em jogos ajustando a iniciativa prpria e as qualidades motorasna prestao s possibilidades oferecidas pela situao de jogo e ao seuobjectivo, realizando habilidades bsicas e aces tcnico-tcticasfundamentais, com oportunidade e correco de movimentos.

    8. Patinar com equilbrio e segurana, ajustando as suas aces para orientaro seu deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realizao depercursos variados.

    9. Combinar deslocamentos, movimentos no locomotores e equilbriosadequados expresso de motivos ou temas combinados com os colegase professor, de acordo com a estrutura rtmica e melodia de composiesmusicais.

    10. Escolher e realizar habilidades apropriadas em percursos na natureza, de

    acordo com as caractersticas do terreno e os sinais de orientao,colaborando com os colegas e respeitando as regras de segurana epreservao do ambiente.

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    BLOCO 1 PERCIA E MANIPULAO

    Realizar aces motoras bsicas com aparelhos portteis, segundo uma

    estrutura rtmica, encadeamento ou combinao de movimentos,conjugando as qualidades da aco prpria ao efeito pretendido de

    movimentao do aparelho.

    1.o ANO

    1. Em concurso individual:

    1.1. LANAR uma bola em preciso a um alvo fixo, por baixo e por cima,

    com cada uma e ambas as mos.1.2. RECEBER a bola com as duas mos, aps lanamento parede,

    evitando que caia ou toque outra parte do corpo.

    1.3. RODAR o arco no solo, segundo o eixo vertical, saltando para dentrodele antes que finalize a sua rotao.

    1.4. Manter uma bola de espuma no ar, de forma controlada, com TOQUESDE RAQUETE, com e sem ressalto da bola no cho.

    1.5. DRIBLAR com cada uma das mos, em deslocamento, controlando a

    bola para manter a direco desejada.

    1.o e 2.o ANOS

    2. Em concurso individual:

    2.1. LANAR uma bola em distncia com a mo melhor (a mo maisforte) e com as duas mos, para alm de uma marca.

    2.2. LANAR para cima (no plano vertical) uma bola (grande) e RECEB-LAcom as duas mos acima da cabea (o mais alto possvel) e perto dosolo (o mais baixo possvel).

    2.3. ROLAR a bola, nos membros superiores e nos membros inferiores(deitado) unidos e em extenso, controlando o seu movimento peloajustamento dos segmentos corporais.

    2.4. PONTAPEAR a bola em preciso a um alvo, com um e outro p, dandocontinuidade ao movimento da perna e mantendo o equilbrio.

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    2.5. PONTAPEAR a bola em distncia, para alm de uma zona/marca, comum e outro p, dando continuidade ao movimento da perna emantendo o equilbrio.

    2.6. Fazer TOQUES DE SUSTENTAO de um balo, com os membrossuperiores e a cabea, posicionando-se no ponto de queda da bola.

    3. Em concurso a pares:

    3.1. CABECEAR um balo (lanado por um companheiro a pingar),posicionando-se num ponto de queda da bola, para a agarrar a seguircom o mnimo de deslocamento.

    3.2. PASSAR a bola a um companheiro com as duas mos (passe picado,

    a pingar ou de peito), consoante a sua posio e ou deslocamento.RECEBER a bola com as duas mos, parado e em deslocamento.

    4. Em concurso individual ou estafeta, ROLAR O ARCO com pequenos toques esquerda e direita, controlando-o na trajectria pretendida.

    2.o ANO

    5. Em concurso individual:5.1. LANAR uma bola em preciso a um alvo mvel, por baixo e por cima,

    com cada uma e ambas as mos.

    5.2. IMPULSIONAR uma bola de espuma para a frente e para cima,posicionando-a para a BATER com a outra mo acima do plano dacabea, numa direco determinada.

    5.3. Fazer TOQUES DE SUSTENTAO de uma bola de espuma com uma e

    outra das faces de uma raquete, a alturas variadas, com e sem ressaltoda bola no cho, parado e em deslocamento.

    5.4. SALTAR corda no lugar e em progresso, com coordenao global efluidez de movimentos.

    5.5. LANAR o arco na vertical e RECEB-LO, com as duas mos.

    5.6. PASSAR por dentro de um arco e rolar no cho, sem o derrubar.

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    6. Em concurso individual ou estafeta:

    6.1. DRIBLAR alto e baixo, com a mo esquerda e direita, em

    deslocamento, sem perder o controlo da bola.6.2. CONDUZIR a bola dentro dos limites duma zona definida, mantendo-a

    prximo dos ps.

    7. Em concurso a pares:

    7.1. RECEBER a bola, controlando-a com o p direito ou esquerdo, ePASS-LA, colocando-a ao alcance do companheiro.

    7.2. Fazer TOQUES DE SUSTENTAO para o companheiro, com as mos,antebraos e ou cabea, posicionando-se no ponto de queda da bola,para a devolver.

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    BLOCO 2 DESLOCAMENTOS E EQUILBRIOS

    Realizar aces motoras bsicas de deslocamento, no solo e em

    aparelhos, segundo uma estrutura rtmica, encadeamento, ou combinaode movimentos, coordenando a sua aco para aproveitar as qualidades

    motoras possibilitadas pela situao.

    1.o ANO

    1. Em percursos que integram vrias habilidades:

    1.1. RASTEJAR deitado dorsal e ventral, em todas as direces,

    movimentando-se com o apoio das mos e ou dos ps.

    1.2. ROLAR sobre si prprio em posies diferentes, nas principaisdireces e nos dois sentidos.

    1.3. Fazer CAMBALHOTA frente (engrupada), num plano inclinado,mantendo a mesma direco durante o enrolamento.

    1.4. SALTAR sobre obstculos de alturas e comprimentos variados, comchamada a um p e a ps juntos, com recepo equilibrada no solo.

    1.5. SALTAR para um plano superior (mesa ou plinto), aps chamada a psjuntos, apoiando as mos para se sentar, ou apoiar os ps, ou osjoelhos.

    1.6. CAIR voluntariamente, no colcho e no solo, partindo de diferentesposies, rolando para amortecer a queda (sem apoiar as mos paratravar o movimento).

    1.7. SALTAR de um plano superior com recepo equilibrada no colcho.

    1.8. SUBIR E DESCER o espaldar, percorrendo os degraus alternadamente

    com um e com o outro p e com uma e outra mo.

    1.o e 2.o ANOS

    2. Em concurso individual, com patins:

    2.1. MARCHAR sobre os patins com variaes de ritmo e amplitude dapassada, mantendo o equilbrio.

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    2.2. RECUPERAR O EQUILBRIO agachando-se ou, ao desequilibrar-setotalmente, baixar-se e fechar para sentar ou rolar, amortecendo oimpacto sem colocar as mos ou braos no solo.

    2.3. DESLIZAR de ccoras, aps impulso de um colega, mantendo ospatins paralelos e os braos frente, ELEVANDO-SE (sem perder oequilbrio) e BAIXANDO-SE para se sentar antes de parar.

    2.4. DESLIZAR sobre um patim, apoiando-o um passo frente edeslocando o peso do corpo para esse apoio, mantendo-se emequilbrio at se imobilizar totalmente.

    2.5. DESLIZAR para a frente com impulso alternado de um e outro p,colocando o peso do corpo sobre o patim de apoio, movimentando os

    braos em harmonia com o deslocamento.

    3. Em percursos que integrem vrias habilidades:

    3.1. SUBIR para um plano superior (mesa ou plinto), apoiando as mos e elevan-do a bacia para apoiar um dos joelhos, mantendo os braos em extenso.

    3.2. SUSPENDER E BALANAR numa barra, saindo em equilbrio.

    3.3. DESLOCAR-SE EM SUSPENSO, lateralmente e frontalmente, de uma outra extremidade da barra, com pega alternada.

    3.4. DESLOCAR-SE para a frente, para os lados e para trs sobre superfciesreduzidas e elevadas, mantendo o equilbrio.

    4. Em concurso individual, DESLIZAR sentado e deitado (ventral), em prancha,sobre o skate, aps impulso das mos ou dos ps, mantendo o equilbrio.

    2.o ANO

    5. Em percursos que integrem vrias habilidades:5.1. TRANSPOR obstculos sucessivos, em corrida, colocados a distncias

    irregulares, sem acentuadas mudanas de velocidade.

    5.2. SUBIR E DESCER pela traco dos braos, um banco sueco inclinado,deitado em posio ventral e dorsal.

    5.3. SALTAR de um plano superior realizando, durante o voo, uma figura sua escolha, ou voltas, com recepo em p e equilibrada.

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    5.4. Realizar SALTOS de coelho no solo, com amplitudes variadas,evitando o avano dos ombros no momento do apoio das das mos.

    5.5. Fazer CAMBALHOTA frente no colcho, terminando a ps juntos,mantendo a mesma direco durante o enrolamento.

    5.6. Fazer CAMBALHOTA rectaguarda sobre um colcho num planoinclinado, com repulso dos braos na fase final, terminando com aspernas afastadas.

    5.7. ROLAR frente numa barra (baixa), sem interrupo do movimento ecom recepo em segurana.

    5.8. SUBIR E DESCER o espaldar percorrendo todos os degraus eDESLOCAR-SE para ambos os lados face ao espaldar.

    5.9. SUBIR E DESCER uma corda suspensa, com ns, com a acocoordenada dos membros inferiores e superiores.

    6. Em concurso individual, com coordenao e fluidez de movimentos:

    6.1. SALTAR em comprimento, aps curta corrida de balano e chamada aum p numa zona elevada, com recepo a ps juntos num colcho oucaixa de saltos.

    6.2. SALTAR em altura para tocar num objecto suspenso, aps curta corridade balano e chamada a ps juntos e a um p, com recepoequilibrada.

    7. Em patins, combinar num percurso, com coordenao global e fluidez demovimentos, as destrezas aprendidas e as seguintes:

    7.1. CURVAR com os ps paralelos, direita e esquerda com ligeirainclinao dos ps e do tronco para o lado para onde vai virar,mantendo o equilbrio.

    7.2. TRAVAR em T aps deslize para a frente, no menor espao de tempo,mantendo o equilbrio e ficando em condies de iniciar novo deslize.

    8. Em concurso individual DESLIZAR com os dois ps sobre o skate, apsimpulso de um outro p, mantendo o equilbrio.

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    BLOCO 3 GINSTICA

    Realizar habilidades gmnicas bsicas em esquemas ou sequncias no

    solo e em aparelhos, encadeando e ou combinando as aces com fluideze harmonia de movimento.

    3.o ANO

    1. Em percursos que integram vrias habilidades:

    1.1. Executar a CAMBALHOTA RECTAGUARDA com repulso dos braosna parte final, terminando com as pernas afastadas e em extenso.

    1.2. SUBIR PARA PINO apoiando as mos no colcho e os ps num planovertical, recuando as mos e subindo gradualmente o apoio dos ps,aproximando-se da vertical (mantendo o olhar dirigido para as mos).Regressar posio inicial pela aco inversa.

    1.3. PASSAR POR PINO, seguido de cambalhota frente, partindo daposio de deitado ventral no plinto, deslizando para apoio das mosno colcho (sem avano dos ombros).

    1.4. SALTAR AO EIXO por cima de um companheiro aps corrida de balanoe chamada a ps juntos, passando com os membros inferiores bemafastados e chegando ao solo em equilbrio.

    1.5. COMBINAR posies de equilbrio esttico, com marcha lateral, paratrs e para a frente, e meias-voltas.

    1.6. LANAR E RECEBER O ARCO na vertical, com cada uma das mos,evitando que toque no solo.

    1.7. LANAR O ARCO para a frente, no solo, fazendo-o voltar para trs,seguido de salto para que o arco passe por entre as suas pernas,agarrando-o atrs do corpo com uma das mos.

    3.o e 4.o ANOS

    2. Em percursos diversificados, realizar as seguintes habilidades:

    2.1. CAMBALHOTA FRENTE num plano inclinado, terminando com aspernas afastadas e em extenso.

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    2.2. SALTO DE COELHO para o plinto longitudinal, aps corrida de balanoe chamada a ps juntos, com apoio na extremidade mais prxima,seguida de SALTO DE EIXO com o apoio das mos na outra

    extremidade.2.3. SALTO DE BARREIRA esquerda e direita, com apoio das mos no

    plinto (baixo), aps chamada a ps juntos, com recepo no solo emequilbrio.

    2.4. RODA, com apoio alternado das mos na cabea do plinto(transversal), passando as pernas o mais alto possvel, com recepoequilibrada do outro lado em apoio alternado dos ps.

    2.5. PINO DE CABEA aproximando-se da vertical, beneficiando de ajudade um companheiro ou de apoio no espaldar.

    2.6. ROLAMENTO RECTAGUARDA, suspenso na barra, passando aspernas entre os braos, soltando-se com oportunidade para recepoem p no solo.

    2.7. BALANOS na barra, realizando com coordenao global eoportunidade, os movimentos de fecho e abertura, com sadaequilibrada rectaguarda.

    2.8. SUBIR E DESCER o espaldar e DESLOCAR-SE para ambos os lados decostas para o espaldar.

    2.9. DESLOCAR-SE ao longo da barra, nos dois sentidos, em suspensopelas mos e pernas (cruzadas), de costas para o solo.

    2.10. SUBIR E DESCER uma corda suspensa, sem ns, pela acocoordenada dos membros inferiores e superiores.

    2.11. SALTAR CORDA em corrida e no local (a ps juntos e p coxinho),

    com coordenao e fluidez de movimentos.

    2.12. SALTAR CORDA, movimentada pelos companheiros, entrando esaindo sem lhe tocar.

    2.13. LANAR E RECEBER O ARCO com as duas mos, no plano horizontal,posicionando-se para ficar dentro do arco na recepo.

    2.14. ROLAR A BOLA sobre diferentes superfcies do corpo, controlando oseu movimento pelo ajustamento dos segmentos corporais.

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    4.o ANO

    3. Combinar as seguintes habilidades, realizando-as em sequncias adequadas:

    3.1. CAMBALHOTA RECTAGUARDA, com repulso dos braos na partefinal terminando com os ps juntos na direco do ponto de partida.

    3.2. SUBIDA PARA PINO apoiando as mos no colcho e os ps num planovertical, recuando as mos e subindo gradualmente o apoio dos ps,aproximando-se da vertical (mantendo o olhar dirigido para as mos),seguido de cambalhota frente.

    3.3. SALTAR para o espaldar, apoiando simultaneamente os ps e as mos,

    virar-se de costas e saltar para o colcho com meia-volta, comrecepo equilibrada.

    3.4. SALTO DE EIXO no boque, aps corrida de balano e chamada a psjuntos, passando com a bacia elevada e os membros inferiores bemafastados, com recepo equilibrada.

    3.5. COMBINAR posies de equilbrio esttico com marcha lateral, paratrs e para a frente, voltas e saltos simples com recepo equilibrada,na trave baixa ou banco sueco.

    3.6. RODAR O ARCO volta do corpo, mantendo o movimento porondulaes do corpo.

    3.7. POSIES DE FLEXIBILIDADE variadas (afastamento lateral e frontaldas pernas em p e no cho, com mxima inclinao do tronco; mata-borro; etc.).

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    BLOCO 4 JOGOS

    Participar em jogos ajustando a iniciativa prpria, e as qualidades motoras

    na prestao, s possibilidades oferecidas pela situao de jogo e ao seuobjectivo, realizando habilidades bsicas e aces tcnico-tcticasfundamentais, com oportunidade e correco de movimentos.

    1.o e 2.o ANOS

    1. Praticar jogos infantis, cumprindo as suas regras, seleccionando erealizando com intencionalidade e oportunidade as aces caractersticas

    desses jogos, designadamente: posies de equilbrio;

    deslocamentos em corrida com fintas e mudanas de direco e develocidade;

    combinaes de apoios variados associados com corrida, marcha evoltas;

    lanamentos de preciso e distncia;

    pontaps de preciso e distncia.

    3.o ANO

    2. Nos jogos colectivos com bola, tais como: RABIA, JOGO DE PASSES, BOLAAO POSTE, BOLA AO CAPITO, BOLA NO FUNDO, agir em conformidadecom a situao:

    2.1. Se tem a bola, PASSAR a um companheiro que esteja liberto,respeitando o limite dos apoios estabelecidos.

    2.2. RECEBER activamente a bola com as duas mos, quando esta lhe dirigida ou quando a interceptar.

    3. Em concurso/exerccio individual e ou a pares:

    3.1. Fazer TOQUES DE SUSTENTAO para o companheiro, com as mos,antebraos e ou cabea, posicionando-se no ponto de queda da bola,para a devolver.

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    3.2. IMPULSIONAR uma bola de espuma para a frente e para cima, posicio-nando-se para a BATER com a outra mo acima do plano da cabea,e ao nvel dos joelhos, numa direco determinada.

    3.3. Realizar BATIMENTOS de bola de espuma com raquete, contra a parede, esquerda e direita, num plano frente do corpo, posicionando-seconsoante o lado, para devolver a bola aps um ressalto no solo.

    4. Em situao de exerccio de Futebol contra um guarda-redes:

    4.1. CONDUZIR a bola progredindo para a baliza, com pequenos toques daparte interna e externa dos ps, mantendo a bola controlada, e REMA-TAR acertando na baliza.

    4.2. Com um companheiro, PASSAR E RECEBER a bola com a parte internados ps, progredindo para a baliza e REMATAR, acertando na baliza.

    3.o e 4.o ANOS

    5. Cooperar com os companheiros procurando realizar as aces favorveis aocumprimento das regras e do objectivo do jogo. Tratar os colegas de equipae os adversrios com igual cordialidade e respeito, evitando aces que

    ponham em risco a sua integridade fsica.6. No jogo do MATA, com bola ou ringue:

    6.1. Em posse da bola, PASSAR a um companheiro ou REMATAR (para acertarno adversrio), de acordo com as posies dos jogadores. Criar con-dies favorveis a estas aces, utilizando fintas de passe ou de remate.

    6.2. CRIAR LINHAS DE PASSE para receber a bola deslocando-se eutilizando fintas, se necessrio.

    6.3. Optar por INTERCEPTAR o passe ou ESQUIVAR-SE, quando a suaequipa no tem bola, deslocando-se na sua rea, com oportunidade,conforme a circulao da bola.

    7. Em concurso individual e ou a pares (Futebol):

    7.1. PONTAPEAR a bola, parada e em movimento, com a parte antero-superior e antero-interna do p, aps duas ou trs passadas debalano, colocando correctamente o apoio, imprimindo bola umatrajectria alta e comprida, na direco de um alvo.

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    7.2. Manter a bola no ar, com TOQUES DE SUSTENTAO com os ps, coxae ou cabea, posicionando-se de modo a dar continuidade aco.

    7.3. CABECEAR a bola (com a testa), em posio frontal baliza, apspasse com as mos (lateral) de um companheiro, acertando na baliza.

    8. No jogo da ROLHA:

    8.1. Na situao de atacante (caador):

    8.1. Escolher e PERSEGUIR um dos fugitivos para o tocar, utilizandomudanas de direco e velocidade, procurando desvi-lo para pertodas linhas limites do campo;

    8.1. Ao guardar um fugitivo j apanhado, enquadrando-se para impedir

    que outros o salvem.8.2. Em situao de defesa:

    8.2. FUGIR E ESQUIVAR-SE do caador, utilizando mudanas de direcoe velocidade, evitando colocar-se perto das linhas limites do campo;

    8.2. Coordenar a sua aco com um companheiro criando situaes desuperioridade numrica (2 1) para salvar um fugitivo apanhado.

    9. No jogo PUXA-EMPURRA:

    9.1. Respeitar as regras de segurana estabelecidas e a integridade fsicado parceiro, mesmo custa da sua vantagem.

    9.2. Colocar o parceiro fora dos limites de um quadrado ou crculo, puxan-do-o ou empurrando-o directamente ou em rotao, pelos braos e outronco, aproveitando a aco do oponente.

    9.3. Evitar ser colocado fora do quadrado ou crculo esquivando-se saces do parceiro, aproveitando-se para passar ao ataque.

    10. Em concurso individual:10.1. SALTAR EM COMPRIMENTO aps corrida de balano e chamada a

    um p numa zona, com queda na caixa de saltos ou colcho fixo(recepo a dois ps).

    10.2. SALTAR EM ALTURA aps curta corrida de balano e chamada a um p,passando o elstico com salto de tesoura, com recepo equilibrada.

    10.3. LANAR A BOLA (tipo tnis) em distncia, aps curta corrida debalano e ter armado o brao, em extenso, rectaguarda.

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    11. Em corrida de estafetas, realizar o seu percurso rapidamente, ENTREGANDOe RECEBENDO o testemunho em movimento e com segurana.

    12. Em concurso a pares, com uma raqueta e uma bola (tipo tnis), DEVOLVERa bola ao companheiro, aps ressalto numa zona frente do corpo, emequilbrio, dando continuidade ao movimento do brao.

    13. Em concurso individual de Voleibol SUSTENTAR a bola/balo com toquesde dedos (com as duas mos acima da cabea), com flexo e extenso debraos e pernas, posicionando-se no ponto de queda da bola.

    4.o

    ANO14. Nos jogos colectivos com bola, tais como: RABIA, JOGO DE PASSES,

    BOLA AO POSTE, BOLA AO CAPITO, BOLA NO FUNDO, agir emconformidade com a situao:

    14.1. RECEBER a bola com as duas mos, ENQUADRAR-SEofensivamente e PASSAR a um companheiro desmarcado utilizando,se necessrio, fintas de passe e rotaes sobre um p.

    14.2. DESMARCAR-SE para receber a bola, criando linhas de passe,fintando o seu adversrio directo.

    14.3. MARCAR o adversrio escolhido quando a sua equipa perde abola.

    15. Em situao de exerccio (com superioridade numrica dos atacantes 3 1ou 5 2) e de jogo de Futebol 4 4 (num espao amplo), com guarda-redes:

    15.1. ACEITAR as decises da arbitragem e adequar as suas aces s

    regras do jogo: incio e recomeo do jogo, marcao de golos, bolafora, lanamento pela linha lateral, lanamento da baliza, principaisfaltas, marcao de livres e de grande penalidade.

    15.2. RECEBER a bola controlando-a e ENQUADRAR-SE ofensivamente,optando, conforme a leitura da situao, por:

    15.2. REMATAR, se tem a baliza ao seu alcance;

    15.2. PASSAR a um companheiro desmarcado;

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    15.2. CONDUZIR a bola na direco da baliza, para REMATAR (seentretanto conseguiu posio) ou PASSAR.

    15.3. DESMARCAR-SE aps passe e para se libertar do defensor, criandolinhas de passe, ofensivas de apoio procurando o espao livre.ACLARAR o espao de penetrao do jogador com a bola.

    15.4. Na defesa, MARCAR o adversrio escolhido.

    15.5. Como guarda-redes, ENQUADRAR-SE com a bola para impedir ogolo. Ao recuperar a bola, PASSAR a um jogador desmarcado.

    16. No jogo BITOQUE RAGUEBI:

    16.1. RECEBER a bola controlando-a e ENQUADRAR-SE ofensivamente,optando, conforme a sua leitura da situao de jogo, por:

    16.1. PROGREDIR para finalizar (ensaio), utilizando, se necessrio, fintase mudanas de direco;

    16.1. PASSAR a um companheiro em posio favorvel.

    16.2. PASSAR a bola a um companheiro ou deix-la cair na vertical, quando tocado pelo opositor (bitoque).

    16.3. CRIAR LINHAS DE PASSE para receber a bola, deslocando-se ao

    lado ou atrs do companheiro com bola.16.4. Quando a sua equipa no tem bola, deslocar-se para INTERCEPTAR

    o passe ou TOCAR com as duas mos (bitoque) nas coxas oucintura do adversrio obrigando-o a passar ou largar a bola.

    17. Com uma raquete e uma bola (tipo tnis), em concurso individual ou apares, impulsionar a bola na vertical e BAT-LA acima da cabea,imprimindo bola uma trajectria tensa, numa direco determinada.

    18. Em situao de concurso em grupos de quatro (dois de cada lado da rede),JOGAR com os companheiros efectuando TOQUES COM AS DUAS MOS(por cima) e/ou TOQUES POR BAIXO COM OS ANTEBRAOS (estendidos),para manter a bola no ar, com nmero limitado de toques sucessivos decada lado.

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    BLOCO 5 PATINAGEM

    Patinar com equilbrio e segurana, ajustando as suas aces para orientar

    o seu deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realizaode percursos variados.

    3.o e 4.o ANOS

    1. Em patins, cumprindo as regras de segurana prpria e dos companheiros,realizar com coordenao global e fluidez de movimentos, percursos, jogosde perseguio ou estafetas em que se combinem as habilidades

    aprendidas anteriormente e as seguintes:1.1. ARRANCAR para a frente, para a esquerda e para a direita, apoiando o

    patim na direco desejada e impulsionando-se pela colocao dopeso do corpo sobre esse apoio, coordenando a aco dos membrosinferiores com a inclinao do tronco.

    1.2. DESLIZAR para a frente sobre um apoio, flectindo a perna livre (com opatim altura do joelho da outra perna) mantendo a figura e o controlodo deslocamento em equilbrio (Quatro).

    1.3. DESLIZAR para trs com os patins paralelos, aps impulso inicial de umcolega ou na parede.

    1.4. DESLIZAR para a frente e tambm para trs, afastando e juntandorespectivamente as pontas dos ps e os calcanhares (desenhando umencadeamento de crculos).

    1.5. CURVAR com CRUZAMENTO DE PERNAS, cruzando a perna do ladode fora da curva e realizando esse apoio frente e por dentro doapoio anterior.

    1.6. TRAVAR em (ou aps passar a) DESLIZE PARA TRS apoiando o travono solo e ficando em condies de iniciar novo deslize.

    1.7. TRAVAR DE LADO, com os patins paralelos e afastados, levando opatim de fora a descrever uma curva mais ampla, colocando o pesodo corpo no patim de dentro e pressionando o patim de fora contrao solo, at imobilizao total.

    1.8. MEIA-VOLTA, em deslocamento para a frente ou para trs, invertendoa orientao corporal e continuando o deslize no mesmo sentido.

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    2. Em concurso ou exerccio individual, DESLIZAR com os dois ps sobre oskate aps impulso de um ou outro p, realizando um trajecto commudanas de direco e curvas, mantendo o equilbrio.

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    BLOCO 6 ACTIVIDADES RTMICAS EXPRESSIVAS(DANA)

    Combinar deslocamentos, movimentos no locomotores e equilbrios ade-quados expresso de motivos ou temas combinados com os colegas e pro-fessor, de acordo com a estrutura rtmica e melodia de composies musicais.

    1.o, 2.o, 3.o e 4.o ANOS

    1. Em situao de explorao individual do movimento, de acordo com amarcao rtmica do professor e ou dos colegas:

    1.1. Deslocar-se em toda a rea (percorrendo todas as direces, sentidose zonas), nas diferentes formas de locomoo, no ritmo-sequncia dosapoios correspondente marcao dos diferentes compassos simples(binrio, ternrio e quaternrio), combinando lento-rpido, forte--fraco e pausa-contnuo:

    1.1. 1.1.1. Combinar o andar, o correr, o saltitar, o deslizar, o saltar, o cair, orolar, o rastejar, o rodopiar, etc., em todas as direces e senti-dos definidos pela orientao corporal.

    1.1. 1.1.2. Realizar saltos de pequena amplitude, no lugar, a andar e a correr

    em diferentes direces e sentidos definidos pela orientaocorporal, variando os apoios (dois-dois, um-dois, dois-um, um--mesmo, um-outro).

    1.1. 1.1.3. Utilizar combinaes pessoais de movimentos locomotores eno locomotores para expressar a sua sensibilidade a temassugeridos pelo professor (imagens, sensaes, emoes, hist-rias, canes, etc.), que inspirem diferentes modos e qualidadesde movimento.

    2.o, 3.o e 4.o ANOS

    2. Em situao de explorao individual do movimento, com ambiente musicaladequado, a partir de movimentos dados pelo professor (e ou sugeridospelos alunos), seguindo timbres diversificados e a marcao rtmica:

    2.1. Realizar equilbrios associados dinmica dos movimentos, definindouma figura livre ( sua escolha), durante cada pausa da msica, damarcao ou outro sinal combinado.

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    2.2. Acentuar determinado estmulo musical com movimentos locomotorese no locomotores dissociando a aco das diferentes partes do corpo.

    3.o e 4.o ANOS

    3. Em situao de explorao da movimentao em grupo, com ambientemusical adequado e ou de acordo com a marcao rtmica do professor oudos colegas:

    3.1. Combinar habilidades motoras referidas em 1. e 2., seguindo a evolu-o do grupo em rodas e linhas (simples ou mltiplas), espirais, zigue-zague, estrela, quadrado, etc.

    3.2. Ajustar a sua aco s alteraes ou mudanas da formao,associadas dinmica proposta pela msica, evoluindo em todas aszonas e nveis do espao.

    4.o ANO

    4. Em situao de explorao do movimento a pares, com ambiente musicaladequado:

    4.1. Utilizar movimentos locomotores e no locomotores, pausas eequilbrios, e tambm o contacto com o parceiro, conduzindo a suaaco, facilitando e esperando por ele se necessrio.

    4.2. Seguir a movimentao do companheiro, realizando as mesmas acescom as mesmas qualidades de movimento.

    5. Em situao de exercitao, com ambiente/marcao musical adequados,aperfeioar a execuo de frases de movimento, dadas pelo professor,

    integrando as habilidades motoras referidas atrs, com fluidez demovimentos e em sintonia com a msica.

    6. Criar pequenas sequncias de movimentos a partir de 1.1.3., individual-mente, a pares ou grupos, e apresent-las na turma, com ambiente musicalescolhido pelos alunos, com o apoio do professor.

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    BLOCO 7 PERCURSOS NA NATUREZA

    Escolher e realizar habilidades apropriadas em percursos na natureza, de

    acordo com as caractersticas do terreno e os sinais de orientao,colaborando com os colegas e respeitando as regras de segurana e

    preservao do ambiente.

    1.o e 2.o ANOS

    1. Realizar um percurso na mata, bosque, montanha, etc., com o acompanha-

    mento do professor, em corrida e em marcha, combinando as seguinteshabilidades: correr, marchar em espao limitado, transpor obstculos,trepar, etc., mantendo a percepo da direco do ponto de partida eindicando-a quando solicitado.

    3.o e 4.o ANOS

    2. Colaborar com a sua equipa interpretando sinais informativos simples (nopercurso e no mapa), para que esta, acompanhada pelo professor ecolaboradores, cumpra um percurso na mata, bosque, montanha, etc.,combinando as habilidades aprendidas anteriormente, mantendo apercepo da direco do ponto de partida e outros pontos de referncia.

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    BLOCO 8 NATAO (PROGRAMA OPCIONAL)

    NVEL INTRODUTRIO

    1. Em piscina com p, em situao de exerccio ou de jogo, utilizando objectosvariados flutuantes e submersos:

    1.1. Coordenar a inspirao e a expirao em diversas situaes simplescom e sem apoios, fazendo a inspirao curta e a expirao completaactiva e prolongada s pela boca, s pelo nariz e, simultaneamente,pelas duas vias.

    1.2. Flutuar em equilbrio, em diferentes posies partindo de apoio de pse mos para a flutuao vertical e horizontal (facial e dorsal). Combinaras posies de flutuao em sequncias (coordenando essas mudan-as com os movimentos da cabea e respirao): vertical-horizontal,horizontal facial-dorsal.

    1.3. Associar o mergulho s diferentes posies de flutuao abrindo osolhos durante a imerso para se deslocar com intencionalidade emtarefas simples (apanhar objectos, seguir colegas, etc.), a vrios nveisde profundidade.

    1.4. Deslocar-se em flutuao, coordenando as aces propulsivas daspernas e braos com a respirao em diferentes planos de gua e eixoscorporais, explorando a resistncia da gua e orientando-se comintencionalidade para transportar, receber e passar objectos, seguircolegas, etc.

    1.5. Saltar para a piscina, partindo de posies e apoios variados (ps, pse mos, joelhos, frontal e lateral), mergulhando para apanhar umobjecto no fundo e voltar para uma posio de flutuao.

    NVEL ELEMENTAR

    1. Em piscina com p, em situao de exerccio ou de jogo:

    1.1. Coordenar e combinar a inspirao e a expirao em diversas situaespropulsivas complexas de pernas e de braos (percursos aquticos,situaes de equilbrio com mudanas de direco e posio e outrassituaes inabituais).

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    1.2. Realizar os modos de respirao dos estilos crol e costas, asso-ciado aos movimentos propulsivos.

    1.3. Coordenar a expirao com a imerso, em exerccios de orientao,equilbrio, propulso, respirao e salto realizados nos planos de guasuperficial, mdio e profundo.

    1.4. Deslocar-se em posio dorsal e ventral, diferenciando as fases deentrada das mos, trajecto propulsivo e recuperao de acordo com osestilos de costas e crol, com ritmo e velocidade adequados aosmovimentos propulsivos de braos e pernas e posio da cabea,coordenadas com a respirao nos respectivos estilos.

    1.5. Saltar de cabea a partir da posio de p (com e sem ajuda) fazendo o

    impulso com extenso do corpo e entrando na gua em trajectria oblqua.1.6. Saltar a partir de p (para zona baixa e profunda), entrando na gua o

    mais longe possvel, executando diferentes rotaes em trajectriaarea, sobre os eixos longitudinal e transversal.

    NVEL AVANADO

    1. Nadar um percurso de 50 metros no estilo crol, com amplitude de movi-

    mentos e continuidade das aces motoras, cumprindo as seguintes exi-gncias tcnicas:

    manter a elevao do cotovelo at entrada da mo na gua no prolon-gamento do ombro e o mais longe possvel, iniciando de imediato o tra-jecto propulsivo, com sada da mo ao nvel da coxa,

    realizar os batimentos de pernas sem quebra de ritmo no momento dainspirao;

    efectuar a respirao com rotao da cabea (sem elevao exagerada),

    inspirao no final da puxada e expirao completa durante a imerso dacabea.

    2. Nadar um percurso de 50 metros no estilo de costas, com amplitude demovimentos e continuidade das aces motoras, mantendo a cabea noprolongamento do corpo evitando a imerso exagerada da bacia, cumprindoas seguintes exigncias:

    realizar a entrada da mo na gua, no prolongamento do ombro, pelodedo mnimo e com o brao em extenso completa;

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    realizar o movimento de pernas a partir da coxa, com extenso activa daperna e p na fase ascendente;

    realizar a inspirao no momento em que um dos braos inicia a fase

    area, prolongando a expirao at ao final do trajecto propulsivo domembro superior, mantendo fixa a posio da cabea.

    3. Nadar um percurso de 50 metros no estilo de bruos, mantendo aamplitude de movimentos e continuidade das aces motoras, cumprindoas seguintes exigncias:

    evitar a paragem do movimento entre a fase propulsiva (que se inicia combraos em extenso completa) e a fase de recuperao. Durante a fase detraco manter os braos flectidos, elevando os cotovelos, sem ultra-

    passar a linha dos ombros; manter os joelhos mais juntos que os calcanhares, evitando o seu

    afundamento. Extenso completa e activa das pernas na fase propulsiva,flectindo os ps para oferecerem maior superfcie ao empurrar a gua;

    inspirar no final da aco propulsiva dos braos, sem bloquear os movi-mentos das pernas e braos.

    4. Nadar 25 metros no estilo mariposa, mantendo a amplitude e continui-dade das aces motoras, cumprindo as seguintes exigncias:

    entrada das mos na gua ( largura dos ombros e com elevao doscotovelos) aps imerso da cabea. Posio das mos por forma a ofere-cer a maior superfcie de contacto e sada ao nvel das coxas. Aceleraoprogressiva do movimento dos braos at ao final do trajecto propulsivo;

    movimento de pernas com incio na bacia, com dois batimentos por cadaciclo de braos (forte na fase descendente e fraco na fase ascendente);

    inspirao sada dos braos da gua com elevao da cabea frente eexpirao na primeira metade do trajecto subaqutico dos braos.

    5. Iniciar as provas ou percursos com partida em salto, cumprindo a trajectriaarea em arco e entrando na gua por forma a deslizar o mais longepossvel, de acordo com o estilo que vai nadar (deslize profundo embruos, superficial e intermdio em mariposa, crol e costas).

    6. Nos percursos ou situaes de prova, utilizar as tcnicas de viragem deacordo com a especificidade do estilo que est a nadar, aproximando-serapidamente da parede e fazendo a viragem por forma a orientar o seucorpo correctamente, permitindo o deslize adequado ao reincio do estilo.

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    7. Nadar um percurso de 4 25 estilos com partida do bloco e execuocorrecta das viragens, coordenando a respirao e apresentando umaposio hidrodinmica definida, executando correctamente as aces

    propulsivas especficas dos estilos de costas, bruos, mariposa ecrol.

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    EXPRESSO E EDUCAO MUSICAL

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    PRINCPIOS ORIENTADORESA prtica do canto constitui a base da expresso e educao musical no 1.o

    ciclo. uma actividade de sntese na qual se vivem momentos de profundariqueza e bem-estar, sendo a voz o instrumento primeiro que as crianas voexplorando.

    Atravs do corpo em movimento, de uma forma espontnea ou nos jogos de roda e nas danas formas mais organizadas do movimento ascrianas desenvolvem potencialidades musicais mltiplas.

    Os instrumentos, entendidos como prolongamento do corpo, so o com-plemento necessrio para o enriquecimento dos meios de que a criana sepode servir nas suas experincias, permitindo, ainda, conhecer os segredos daproduo sonora.

    A experimentao e domnio progressivo das possibilidades do corpo e davoz devero ser feitos atravs de actividades ldicas, proporcionando o enri-quecimento das vivncias sonoro-musicais das crianas.

    A participao em projectos pessoais ou de grupo permitir crianadesenvolver, de forma pessoal, as suas capacidades expressivas e criativas.

    A audio ao vivo ou de gravao, o contacto com as actividades musicais

    existentes na regio e a constituio de um reportrio de canes do patrimnioregional e nacional, so referncias culturais que a escola deve proporcionar.

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    BLOCO 1 JOGOS DE EXPLORAO

    Voz, corpo e instrumentos so os recursos a desenvolver atravs de jogos de

    explorao. Estes devem partir das vivncias sonoro-musicais visando o seudomnio, com forte acentuao em actividades ldicas, por forma a evitar

    situaes de puro exerccio que afastam as crianas.O desenvolvimento da musicalidade um processo gradual, dependente do

    domnio de capacidades instrumentais, da linguagem adequada, do gosto pelaexplorao, da capacidade de escutar1.

    Os jogos de explorao para cada uma das rubricas indicadas vo assim ganhando complexidade por forma a responder ao desenvolvimento dascapacidades musicais referidas.

    H que atender singularidade musical de cada criana, dando-lhe opor-tunidade de desenvolver, sua maneira, as propostas e projectos prprios e doprofessor.

    Voz, corpo e instrumentos formam um todo, sendo a criana solicitada autiliz-los de forma integrada, harmoniosa e criativa.

    VOZ

    Instrumento primordial, , na criana, um modo natural de se expressar ecomunicar, marcado pela vivncia familiar e pela cultura.

    A entoao, a extenso vocal, o timbre, a expresso, a capacidade deinventar e reproduzir melodias, com e sem texto, a aquisio de um reportriode canes, rimas e lengalengas, so partes constituintes de um modo pessoalde utilizar a voz.

    A dificuldade ou menor interesse da criana por uma ou mais das partesreferidas no deve ser entendida como uma menor musicalidade, devendo oprofessor procurar ajudar a criana a ultrapassar essas dificuldades ou falta deinteresse.

    As situaes musicais vivenciadas pela criana na escola so a melhor formade proporcionar o desenvolvimento dos aspectos essenciais da voz, a par como seu desenvolvimento global.

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    1 Atenda-se que escutar um processo pessoal complexo e evolutivo, dependendo da

    sensibilidade e experincia e actuando como um filtro perante o mundo sonoro em que alguns

    sons despertam especial interesse ou ganham significado. A musicalidade, bem como as

    capacidades de danar ou comunicar pela palavra, est estreitamente ligada ao desenvolvimento

    dessa capacidade.

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    Dizer rimas e lengalengas * * * * Entoar rimas e lengalengas * * * *

    Cantar canes * * * *

    Reproduzir pequenas melodias * * * *

    Experimentar sons vocais (todos os que

    a criana capaz de produzir) * * * *

    CORPOSentir, no corpo em movimento, o som e a msica , na criana, uma forma

    privilegiada e natural de expressar e comunicar cineticamente o que ouve.Todos os matizes sonoros podem assim ser vivenciados, sendo, para a

    maioria das crianas, a melhor forma de sentir e conhecer a msica.O movimento, a dana, a percusso corporal so meios de que o professor

    dispe para, com pleno agrado das crianas, desenvolver a sua musicalidade.

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    Experimentar percusso corporal, batimentos,

    palmas, * * * *

    Acompanhar canes com gestos e percusso

    corporal * * * *

    Movimentar-se livremente a partir de:

    sons vocais e instrumentais * * * * melodias e canes * * * * gravaes * * * *

    Associar movimentos a:

    pulsao, andamento, dinmica * * * * acentuao, diviso binria/ternria, dinmica * * * *

    Fazer variaes bruscas de andamento (rpido,

    lento) e intensidade (forte, fraco) * * * *

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    Fazer variaes graduais de andamento(acelerando, retardando) e de intensidade * * * *(aumentar, diminuir)

    Participar em coreografias elementares inventando

    e reproduzindo gestos movimentos, passos * * * *

    INSTRUMENTOS

    As qualidades sonoras de materiais e objectos so ponto de partida parajogos de explorao em que a criana selecciona, experimenta e utiliza o som.

    Ao juntar diferentes elementos2 , introduzindo-lhes modificaes, inicia aconstruo de fontes sonoras elementares, de sua iniciativa ou por sugesto do

    professor.Os brinquedos musicais regionais da tradio popular portuguesa merecemespecial referncia por poderem ser integrados nos instrumentos musicais ele-

    mentares. O recurso a artfices, a familiares das crianas, a fabricantes de instrumentos e brinquedos musicais da regio, so uma preciosa ajuda para o professor.

    Nos instrumentos musicais no construdos pelas crianas, esto includos os

    instrumentos musicais didcticos, caso as escolas estejam equipadas, e tambmalguns brinquedos musicais generalizados no Pas, passveis de uma utilizao de grande interesse educativo. Casos haver em que as crianas possuem ou tmacesso a instrumentos musicais, que podem trazer e tocar na escola.

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    Experimentar as potencialidades sonoras de

    materiais e objectos * * * *

    Construir fontes sonoras elementares intro-

    duzindo modificaes em materiais e objectos * * *

    Construir instrumentos musicais elementares

    seguindo indicaes ordenadas de construo * *

    Utilizar instrumentos musicais * * * *

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    2 Madeiras, canas, cordas, peles, esferovites, etc.

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    BLOCO 2 EXPERIMENTAO, DESENVOLVIMENTO ECRIAO MUSICAL

    Sendo os jogos de explorao a base do desenvolvimento das capacidadesmusicais, devem ser gradualmente complementados por propostas visando odomnio de aspectos essenciais vivncia musical da criana na escola:

    desenvolvimento auditivo; expresso e criao musical; representao do som.

    DESENVOLVIMENTO AUDITIVO

    Aprender a escutar, dar nome ao que se ouve, relacionar e organizar sons eexperincias realizadas, so capacidades essenciais formao musical dacriana.

    Os jogos de explorao e vivncias musicais so pontos de partida para aaquisio de conceitos que enriquecem a linguagem e pensamento musical.

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    Identificar sons isolados:do meio prximo * * * *da natureza * * * *

    Identificar ambientes/texturas sonoras:

    do meio prximo * * * *da natureza * * * *

    Identificar e marcar a pulsao e/ou ritmo de:

    lengalengas, canes, melodias e danas,

    utilizando percusso corporal, instrumentos, * * * *voz, movimento

    Reconhecer ritmos e ciclos:

    da vida (pulsao, respirao,) * *da natureza (noite-dia, estaes do ano,) * *de mquinas e objectos * *de formas musicais (AA, AB, ABA,) * *

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    Reproduzir com a voz ou com instrumentos:sons isolados, motivos, frases, escalas,

    agregados sonoros, canes e melodias * * * *(cantadas ou tocadas, ao vivo ou de gravao)

    Organizar, relacionar e classificar conjuntos

    de sons segundo:

    timbre * * *

    durao * * *

    intensidade * * *altura * * *

    localizao * * *

    Dialogar sobre:

    meio ambiente sonoro * * * *

    audies musicais * *

    produes prprias e do grupo * * * *

    encontros com msicos * * * *

    sonoplastia nos meios de comunicao com

    que tem contacto (rdio, televiso, cinema, *teatro,)

    EXPRESSO E CRIAO MUSICAL

    As actividades musicais a desenvolver devem atender necessidade de acriana participar em projectos que faam apelo s suas capacidades expres-

    sivas e criativas.Pretende-se tambm que a criana seja capaz, por si s ou em grupo, de

    desenvolver projectos prprios, contando com a ajuda do professor na escolhae domnio dos meios utilizados.

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    Utilizar diferentes maneiras de produzir sons:com a voz * * *com percusso corporal * * *com objectos * * *com instrumentos musicais * *com aparelhos electro-acsticos *

    Inventar texturas/ambientes sonoros * *

    Utilizar texturas/ambientes sonoros em:canes * * *danas * * *histrias * *dramatizaes * *gravaes * *

    Adaptar:

    textos para melodias

    * * *melodia para textos * *textos para canes * *

    Utilizar o gravador para registar produes

    prprias e do grupo * *

    Organizar sequncias de movimentos

    (coreografias elementares) para sequncias * *sonoras

    Organizar sequncias sonoras para

    sequncias de movimentos * *

    Participar em danas de roda, de fila,,

    tradicionais, infantis * * * *

    Participar em danas do reportrio regional

    e popularizadas * *

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    REPRESENTAO DO SOM

    A representao grfica do som faz parte de um percurso que se inicia pelo

    registo do gesto livre, ganha gradualmente conciso e poder comunicativo,organizando-se em conjuntos de sinais e smbolos.A utilizao de smbolos de leitura e escrita musical e o domnio de gstica

    adequada, decorrentes da prtica musical contempornea deve, quandopossvel, ser integrada.

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    Inventar/utilizar gestos, sinais e palavras para

    expressar/comunicar:

    timbre * * *intensidade * * *durao * * *altura * * *pulsao * * *andamento * * *dinmica * * *

    Inventar/utilizar cdigos para representaro som da voz, corpo e instrumentos * * *

    Inventar/utilizar cdigos para representar

    sequncias e texturas sonoras * *

    Utilizar vocabulrio adequado a situaessonoro/musicais vivenciadas * * *

    Identificar e utilizar gradualmente/doissmbolos de leitura e escrita musical3 * *

    Contactar com vrias formas de representao

    sonoro/musical:em partituras adequadas ao seu nvel etrio * *em publicaes musicais * *nos encontros com msicos * *

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    3 Sempre que o professor domine a nomenclatura convencionada.

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    EXPRESSO E EDUCAO DRAMTICA

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    PRINCPIOS ORIENTADORESAs actividades de explorao do corpo, da voz, do espao, de objectos, so

    momentos de enriquecimento das experincias que as crianas, espon-

    taneamente, fazem nos seus jogos.

    A explorao de situaes imaginrias, a partir de temas sugeridos pelos

    alunos ou propostos pelo professor, dar oportunidade a que a criana, pela

    vivncia de diferentes papis, se reconhea melhor e entenda melhor o outro.

    Os jogos dramticos permitiro que os alunos desenvolvam progressiva-

    mente as possibilidades expressivas do corpo unindo a intencionalidade do

    gesto e/ou a palavra, expresso, de um sentimento, ideia ou emoo. Nos

    jogos dramticos as crianas desenvolvem aces ligadas a uma histria ou a

    uma personagem que as colocam perante problemas a resolver: problemas de

    observao, de equilbrio, de controlo emocional, de afirmao individual, de

    integrao no grupo, de desenvolvimento de uma ideia, de progresso na

    aco.

    Ser de evitar a memorizao de textos desajustados ao seu nvel etrio, a

    excessiva repetio e ensaio em funo de representaes ou o desenvol-

    vimento de gestos e posturas estereotipadas. Pretende-se, fundamentalmente,

    que as crianas experimentem, atravs de diferentes meios, expressar a suasens