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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
O APRENDIZADO DOS SERES VIVOS A PARTIR DOS TERMOS
TÉCNICOS - CIENTÍFICOS DA BIOLOGIA
Valmy Divanir Blum Dalmolim¹
Hilário Lewandowski²
Resumo A atividade educativa é sobretudo um meio de comunicação entre professor e aluno, onde a linguagem oral é uma prática fundamental no processo ensino aprendizagem. A disciplina de Biologia tem como característica um certo grau de complexidade por utilizar-se de vocábulos de etimologia grega ou latina, dificultando sua compreensão. Diante disso, o presente trabalho busca abordar o tema seres vivos dando ênfase aos termos técnico-científicos requeridos para melhor compreensão do assunto, visando melhorias no processo ensino aprendizagem de Biologia. O trabalho foi desenvolvido no Colégio Estadual “Dr. Claudino dos Santos”, município de Ipiranga- PR, com alunos da 2ª série do Ensino Médio. A metodologia consta de diversas estratégias tais como:levantamento bibliográfico, leitura de textos, confecção de jogos pedagógicos, elaboração de glossário, produção de cartazes, carta enigmática, palavra cruzada, caça palavras, utilização de slides,vídeos e sites interativos. O projeto teve como principal instrumento de coleta de dados a pesquisa-ação, diante disso, as analises dos dados obtidas foram interpretados quantitativamente e qualitativamente. Os dados revelam que após a utilização de estratégias diferenciadas os percentuais obtidos em termos de ganho de aprendizagem superaram as expectativas. Observou-se no decurso do projeto a interação dos alunos com o conteúdo, bem como, despertou o interesse dos mesmos pela aprendizagem, assegurando que a metodologia aplicada surtiu resultado e pode servir como ferramenta facilitadora no ensino da Biologia.
Palavras-chave: Técnico-científicos. Biologia. Nomenclatura. Aprendizagem.
1. Introdução
O papel do professor, como mediador, é definir a relação e estabelecer a
ligação entre os conceitos científicos e os cotidianos. Ora, a mediação somente
acontece à medida que ele conhece tanto os conceitos científicos quanto os
cotidianos. Dessa forma, sua ação consiste apropriar-se adequadamente dos
conceitos científicos. Deve, outrossim, tomar conhecimento dos conceitos cotidianos
dos alunos. (GASPARIAN, 2005, P.120).
A dificuldade apresentada por alunos no aprendizado de termos biológicos
vem de longa data. Essa dificuldade decorre da desconexão entre as abordagens
convencionais de ensino e o cotidiano do aluno e o fato que esses termos, por
possuírem radicais latinos e gregos, são muitas vezes desconhecidos e de difícil
correlação com o equivalente em português, tornando ensino de Biologia mais
complexo. Essa dificuldade decorre da nomenclatura ser escrita obrigatoriamente a
(1) Licenciada em Ciências habilitação em Biologia pela FACEPAL-PALMAS-PR-BR. Especialista em Saúde Coletiva - Área de concentração: Saúde da Famíla. Professora do Colégio Estadual "Dr. Claudino Dos Santos" Ipiranga - Paraná[email protected] (2) Professor Doutor do Departamento de Engenharia Ambiental, UNICENTRO – Irati
partir de raízes gregas e latinas, a qual possibilita uma comunicação universal dos
conceitos associados aos nomes.
Os alunos do Ensino Médio possuem dificuldade e desinteresse pela disciplina de
Biologia que apresenta vocábulos difíceis e com significados complexos.
Segundo FERNANDES (1998), a maioria dos alunos vê a biologia apresentada em
sala, como uma disciplina cheia de nomes, ciclos e tabelas a serem decorados,
enfim, uma disciplina “chata”.
Partindo dessa premissa buscam-se estratégias para facilitar o ensino-
aprendizagem de biologia a partir dos termos científicos. Diante disso, busca-se com
o presente trabalho encontrar respostas para as seguintes questões:
. Como trabalhar com os alunos a linguagem científica no estudo dos seres vivos?
. Até que ponto os termos técnico-científicos tem importância na
concepção/interpretação da Biologia?
2. Desenvolvimento
A história do ensino de biologia no Brasil está ligada em sua origem, como
ocorre em outras áreas do conhecimento, a tradição jesuíta e a influência
portuguesa (BIZZO, 2000). É interessante verificar, sucintamente, como transcorreu
até agora o Ensino de Biologia em nosso país, pois toda a tradição deixa marcas
profundas e que podem contribuir para a compreensão do modelo que encontramos
hoje no sistema educacional brasileiro, especialmente no ensino de Biologia. O
ensino das Ciências no Brasil iniciou na primeira metade do século passado e mais
significativamente desde a Segunda Guerra Mundial, principalmente na década de
1960.
De acordo com KRASILCHIK (2004, p. 13),
o ensino de Biologia variou bastante entre as décadas de 1950 e 1990. Na década de 1950, segundo a autora, “a Biologia era subdividida em botânica, zoologia, e biologia geral, tópicos que compunham com mineralogia, geologia, petrografia e paleontologia a disciplina de história natural”.
Entre os principais objetivos da disciplina destacam-se os de:
- valor informativo, referindo-se aos conhecimentos proporcionados; - valor educativo ou formativo, relacionado com o desenvolvimento do educando; - valor cultural, consistindo na contribuição para os grupos sociais (de que o aluno fazia parte); - valor prático, referindo-se à aplicação de conhecimentos e objetivos utilitários (KRASILCHIK, 2004, p. 13-14).
Na esfera nacional, no início da década de 60, buscava-se superar a
dependência dos outros países, impulsionando o progresso da ciência e tecnologia.
Ainda na década de 1960, conforme KRASILCHIK (2004), três fatores
provocaram alterações no ensino de ciências no Brasil:
• o progresso da Biologia;
• a constatação internacional e nacional da importância do ensino de ciências como
fator de desenvolvimento;
• a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024, de 2 de dezembro de
1961, que transferiu as decisões curriculares da administração federal para um
sistema de cooperação entre a União, os Estados e os Municípios.
As transformações políticas no país, em 1964, pela imposição da ditadura militar afetaram diretamente o sistema de ensino e, acentuadamente, o ensino secundário e as disciplinas científicas. Estas passaram a ter um caráter profissionalizante e, ao invés de enfatizar a formação de cidadãos, nesse momento, buscavam a formação de trabalhadores. (CANDAU, 1983)
No final da década de 1950 e durante as décadas de 1960 e 1970, a
produção científica e tecnológica brasileira esteve quase que exclusivamente sob o
domínio do Estado, incluindo aquela gerada nas universidades, predominando em
muitos setores uma separação formal entre pesquisa científica e produção
tecnológica. Os anos 1970 foram marcados por privilegiar a ciência pura,
praticamente não havendo menção às tecnologias produzidas com base em
conhecimentos científicos. Durante os anos 1980 e 1990, o Estado passou a
diminuir suas funções reguladoras e produtivas e abriu a economia ao comércio e à
competitividade internacionais. (REVISTA HISTEDBR On-line)
Nesse período, a globalização da economia e a homogeneização dos critérios
de competitividade passaram a influenciar fortemente a produção científica e
tecnológica brasileira, segundo princípios neoliberais.
A partir dos anos 1990 tornou-se explícita a necessidade de analisar a
articulação existente entre ciência, tecnologia e sociedade, o que possibilitou o
surgimento de um panorama muito mais complexo e de incertezas a respeito da
produção científica e tecnológica, mas deixando evidente a falta de relação dessa
produção com as necessidades da maioria da população brasileira. No final dos
anos de 1990, o Ministério da Educação produziu e difundiu os Parâmetros
Curriculares Nacionais, enfocando que o papel das Ciências Naturais é o de
colaborar para a compreensão do mundo e suas transformações, situando o homem
como parte integrante do Universo. (BRASIL, 1999)
KRASILCHIK (2000) desenha um quadro simplificado no qual associa as décadas
de 50, 70 e 90, respectivamente, às seguintes modalidades didáticas: aulas práticas,
projetos/discussões e jogos/uso de computador.
Ao longo da década de 1990 e do ano 2000 a pesquisa em Ensino de Biologia
se amplia e diversifica significativamente. KRASILCHIK (2004, p. 20) observa que o
ensino de Biologia ainda hoje:
“reflete o momento histórico do grande desenvolvimento científico das décadas de 1950 e 1960, da esperança depositada na ciência para a solução dos problemas da humanidade”.
A autora lembra que nos anos de 1970 surgiram muitos problemas sociais,
colocando por terra essas esperanças de soluções, e lembra ainda que aconteceram
de fato mudanças nos documentos legais, mas que nas salas de aula pouca coisa
mudou.
A educação é importante na vida das pessoas, pois quanto maior seu conhecimento maior sua capacidade de relacionar-se com o mundo. Em face de vivermos num mundo comandado pela ciência e pela tecnologia, os conhecimentos científicos se tornam indispensáveis para que essa relação aconteça. Hoje o campo da biologia tem destaque entre as ciências de ponta e marca profundamente os avanços científicos desde o século passado. Neste sentido, o ensino de biologia tem relevância para a vida de todo cidadão, e, as escolas têm a missão de levar esse conhecimento a todos. (SOBRINHO, 2009).
E como a disciplina de Biologia, campo das ciências naturais, que estuda a
“VIDA”, o comportamento dos organismos, seja de forma individual ou no coletivo,
de acordo com os níveis de organização, tem como foco principal o estudo de cada
espécie, animal ou vegetal, observada como um agente ativo e passivo integrante
do meio ambiente, o qual nos revela a essência de um equilíbrio envolvendo os
padrões do funcionamento orgânico, (considerando a diversidade das espécies) e os
fatores puramente físico-químicos. Esse último, regendo os mecanismos de
existência, manutenção e propagação dos seres vivos, os quais de acordo com a
comunidade científica especula que possam existir entre 10 e 30 milhões de
espécies, onde aproximadamente 1,7 milhões possuem registros e estão separados
em Reinos: Animalia ou Metazoa, Plantae ou Metaphyta, Fungi, Protista (ou
Protoctista) e Monera cada um inserido no tempo e no espaço específico, podendo
ajudar a lidar de forma mais relacionada, à abrangência das relações harmônicas e
desarmônicas quando em conjunto com o meio biótico e abiótico. (FONSECA).
Para que os alunos de ensino médio venham a ter uma visão de ciências
mais compatível com a suas necessidades nesse mundo moderno, os conteúdos
devem ser explorados de forma mais didática possível, aproximando-os à realidade
dos alunos em especial quanto às dificuldades decorrentes dos termos e nomes de
todas as categorias taxonômicas serem escritos, obrigatoriamente, a partir de raízes
gregas ou latinas. Pois, a reclamação por parte dos alunos com relação ao
aprendizado de Biologia é com relação a quantidade de nomes, em geral
complicados e sem aplicação no seu dia-a-dia.
A necessidade de a Nomenclatura Zoológica utilizar esses radicais é
esclarecida por MOREIRA (2004), que afirma que os nomes precisam ser em latim
ou latinizados, por se tratar de uma língua morta, não passível de alterações no
significado das palavras, além de possibilitar uma comunicação universal dos
conceitos associados aos nomes.
A linguagem técnico-científica, em muitas situações, é constituída de terminologia cujos elementos mórficos (que podem ser prefixos, sufixos ou mesmo radicais) são de origem grega e latina e, por essa razão, chamam-se vocábulos eruditos. Em geral, eles foram criados para denominar objetos ou conceitos relacionados com as ciências e suas técnicas, e muitos acabam tornando-se de emprego cotidiano (INFANTE, 1999, p. 120).
Embora em um primeiro momento os nomes científicos pareçam difíceis de
serem interpretados, eles são muito importantes por tornarem os nomes de plantas e
animais universalmente conhecidos. Os nomes científicos são utilizados
amplamente nas áreas biológicas, especialmente no campo da Sistemática. Apesar
desse fato, são poucos os professores de biologia que possuem conhecimentos
fundamentais dos princípios que governam a Nomenclatura Biológica.
Os Códigos de Nomenclatura oficiais são tidos como documentos inacessíveis e sua utilização, sem orientação adequada, costuma ser desanimadora e motivo de repulsa, mesmo entre os taxonomistas. Nesse
sentido, é preciso empreender esforços para quebrar essas barreiras e dificuldades, incentivar a utilização dos Códigos de Nomenclatura e, desse modo, possibilitar o entendimento de uma das áreas que mais intimidam dentro das Ciências Biológicas, em particular a Biologia na área da Sistemática. (GUIMARÃES, 2003).
Assim, conscientes de que os alunos do Ensino Médio apresentam
dificuldades para o domínio tanto oral quanto escrito do léxico (termo técnico-
científico) da disciplina e, conjugado a essa dificuldade, a necessidade de se
trabalhar a formação de palavras por meio do uso de radicais gregos e latinos, surge
a necessidade de elaborar um trabalho voltado tanto para o adequado uso da
terminologia técnico-científica quanto para o uso de radicais gregos e latinos na
formação desses termos. Tal caminho para a concretização deste trabalho não se
restringe somente na alfabetização científica mas no letramento científico pois, desta
forma poderemos desenvolver nos alunos habilidades intelectuais que os levem a
cultivar e exercer as práticas sociais comprometidas com as ciências auxiliando a
fazer uma leitura de mundo, preparando-os para enfrentar os desafios do mundo
contemporâneo.
Considerando o exposto acima, conclui-se que a alfabetização científica está
relacionada ao domínio da nomenclatura científica e da memorização de termos e
conceitos; já o letramento científico considera habilidades e competências
necessárias para o uso consciente dessas informações. Portanto, o letramento
científico é mais apropriado às necessidades fundamentais para a formação cidadã
sendo, contudo, evidente a necessidade da alfabetização científica do indivíduo.
Com base no site http://bloginovar.blogspot.com.br, segundo o Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP (S.d), o
letramento científico confere aos educando a capacidade de articular os conceitos
científicos na compreensão e resolução de situações que envolvem o mundo
natural, reconhecendo questões científicas, fazendo uso de evidências, tirando
conclusões com bases científicas e comunicando-as.
Para facilitar o aprendizado das nomenclaturas o ideal é transformar o
conhecimento adquirido em algo plausível para o estudante, pois o problema central
do ensino das nomenclaturas está na falta de uma relação com o cotidiano. É
importante que o termo seja associado ao seu significado original. Quando o aluno
reconhece o termo como um sinônimo de uma palavra que lhe é comum, a utilização
dessa expressão passa a fazer sentido.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), a
abordagem dos conhecimentos por meio de definições e classificações estanques
que devem ser decoradas pelo estudante contraria as principais concepções de
aprendizagem humana, como, por exemplo, aquela que a compreende como
construção de significados pelo sujeito da aprendizagem. Quando há aprendizagem
significativa, a memorização de conteúdos debatidos e compreendidos pelo
estudante é completamente diferente daquela que se reduz à mera repetição
automática de textos cobrada em situação de prova. KINDEL (2008,p.92)
o aluno conseguirá se apropriar de alguns conceitos [...] e sobre eles tecer considerações, relações com o seu corpo e com sua vida, dominando, por interesse e não por obrigação, algumas nomenclaturas”.
Diante disso, o presente trabalho busca saber como os termos técnico-
científicos poderiam ser ensinados aos alunos de forma mais acessível?
A necessidade de conhecimento sobre animais e plantas levou o ser humano
a estudá-los e a tentar estabelecer um sistema de classificação que facilitasse a sua
identificação e denominação. Didaticamente falando o sistema de classificação mais
adotado é o com base na organização celular e no tipo de nutrição proposto em
1969 por Robert Whittaker, o qual agrupou os seres vivos em cinco reinos:
Reino Monera: inclui as cianobactérias (antes chamadas algas azuis ou
cianofíceas) e as bactérias. São procariontes, unicelulares, autótrofas ou
heterótrofas.
Reino Protista (ou Protoctista): abrange algas, protozoários. As algas são
eucariontes autótrofos e possuem clorofila. Os protozoários são unicelulares,
eucariontes e heterótrofos.
Reino Fungi: inclui os fungos, que são eucariontes, heterótrofos, unicelulares ou
pluricelulares. Nesse reino, estão os cogumelos, orelhas de pau, os bolores e as
leveduras.
Reino Plantae ou Metaphyta: inclui as plantas, que são eucariontes, autótrofos e
pluricelulares, com tecidos definidos: briófitas (musgos), pteridófitos (samambaias e
avencas), gimnospermas (pinheiros e sequoias) e angiospermas (plantas com
frutos). Reino Animália ou Metazoa: compreendem os animais, seres eucariontes,
pluricelulares e heterótrofos.
2.1 Metodologia
O desenvolvimento do projeto norteado pelos princípios do Projeto Político
Pedagógico da entidade e das Diretrizes Curriculares do Ensino de Biologia, teve
como principal instrumento no desenvolvimento a pesquisa-ação. Para Mello
(2006,p.66), quando pesquisador busca esta técnica está à procura de uma
resolução. A pesquisa-ação é dinâmica, pois “cada fase de investigação corresponde
a uma fase de ação”.
O encaminhamento desse trabalho se deu através do desenvolvimento das
seguintes estratégias:
· Levantamento bibliográfico para buscar subsídios teóricos metodológicos;
· Formação tecnológica através dos cursos oferecidos pela SEED em convênio com
as Universidades;
· Apresentação do projeto à equipe pedagógica do colégio e profissionais da
educação envolvidos.
· Leitura de textos relacionados aos seres vivos, identificando e explicando o
significado dos vocábulos inerentes ao cotidiano dos alunos.
· Confecção de jogo pedagógico para ressignificação dos vocábulos presentes nos
conteúdos relacionados aos seres vivos.
. Elaboração de um glossário com as definições dos termos estudados.
· Produção de material didático pelos alunos sobre a nomenclatura científica dos
seres vivos, para exposição em mural.
· Utilização das TICs como apoio pedagógico no ensino-aprendizagem.
· Produção do caderno pedagógico, participação no grupo de trabalho em rede,
elaboração do artigo final.
Para iniciar o projeto que tem como tema seres vivos foi aplicado um pré-
teste com questões abertas e fechadas, com o objetivo de realizar a sondagem
prévia dos vocábulos e dos conceitos trazidos pelos alunos, buscando identificá-los
uma vez que, 1/3 dos conteúdos da disciplina de biologia são trabalhados na série
anterior.
Em seguida foram desenvolvidas as seguintes atividades:
- Vídeos referentes aos cinco reinos, entre eles:
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS (biologia)
www.youtube.com/watch?v=DCnj4qMI93c
REINO MONERA
www.youtube.com/watch?v=F4deLig-F6s
www.youtube.com/watch?v=z0543Q3qLqQ
REINO FUNGI
www.youtube.com/watch?v=X0w3hsSrXrc
BIOLOGIA - Aula 07 - Botânica I
www.youtube.com/watch?v=gjdHDM0QpBc
BRIÓFITAS
www.youtube.com/watch?v=DY_bYOyHKBE
PTERIDÓFITAS
www.youtube.com/watch?v=Hd3kwbLVE3g
GIMNOSPERMAS
www.youtube.com/watch?v=GwMApqsQ6ag
ANGIOSPERMAS
www.youtube.com/watch?v=6iP-DaDV3cQ
Slides sobre CARACTERÍSTICAS DOS ANIMAIS
www.youtube.com/watch?v=8HmT9wg5ksw
BIOLOGIA - Aula 10 - Zoologia – Cordados
www.youtube.com/watch?v=Gtz6_5QkwfQ
BIOLOGIA - Aula 09 – Invertebrados
www.youtube.com/watch?v=uUCLdZpWDIw
Após assisti-los foi proporcionado momentos para questionamentos e,
identificação dos vocábulos técnico-científicos e conceitos usados na biologia, para
confecção de cartazes explorando a criatividade e familiarização com os mesmos.
- Confecção individual de um glossário após levantamento dos vocábulos e termos
de origem grega e latina contidos nos textos referentes aos reinos: Monera, Protista,
Fungi, Plantae e Animal no livro didático de Biologia do 2º ano.
- Resolução de palavras cruzadas e caça palavras contendo vocábulos técnico-
científicos estudados em cada um dos reinos.
- Confecção em dupla de um jogo de dominó utilizando-se de prefixos e sufixos
utilizados nos vocábulos da biologia.
- Elaboração de um texto enigmático sobre os temas relacionados aos seres vivos
( cinco reinos ), utilizando-se de prefixos e sufixos empregados nos vocábulos
biológicos.
No último encontro os alunos realizaram um pós-teste (conforme modelo abaixo),
para confrontar com os resultados obtidos antes de iniciar o projeto e posterior
análise dos resultados.
Pré e Pós-teste
01- Você gosta de biologia?
( ) Sim ( ) Não
Porquê?.................................................................................................................
02- Você acha necessário saber muitos “nomes” para entender os conceitos em
Biologia?
( ) Sim ( ) Não
03- Os termos presentes nos conteúdos de Biologia são:
( ) Fácil ( ) Difícil ( ) Muito difícil ( ) Outros
04- Com relação aos termos biológicos assinale a resposta correta:
a) Autótrofo:
( ) Ser vivo que não produz com seu organismo, seu próprio alimento.
( ) Nome dado a qualidade do ser vivo que produz seu próprio alimento.
b) Eucariótica:
( ) Possui núcleo verdadeiro protegido pelo envoltório nuclear.
( ) Não apresentam seu material genético delimitado por uma membrana.
c) Anabolismo:
( ) Processo metabólico pelo qual o organismo transforma e incorpora a si, material
nutritivo.
( ) Processo metabólico onde há ‘quebra” de substâncias complexas em
substâncias simples.
d) Pinocitose:
( ) Englobamento de partículas líquidas por transporte ativo através da membrana
celular.
( ) Processo utilizado pela célula para englobar partículas sólidas, que lhes irão
servir de alimento.
05- Escolha e assinale o termo correto de acordo com a definição:
a) Os animais são seres:
( ) Bióticos ( ) Abióticos
b) Tipo de reprodução que ocorre sem a intervenção de gametas:
( ) Gâmica ( ) Agâmica
c) Organismos que vive e se desenvolve exclusivamente em um meio em que há
ausência complete ou quase completa de oxigênio molecular:
( ) Anaeróbico ( ) Aeróbico
d) Retração do volume das células por perda de água:
( ) Deplasmólise ( ) Plasmólise
e) Raízes de algumas plantas que se desenvolvem em locais alagadiços são
denominadas:
( ) Sugadoras ( ) Pneumatóforos
06- Dos termos citados abaixo assinale com um “X” o qual você utiliza com mais
frequência:
( ) Hermafrodita ( ) Heterozigoto ( ) Pecilotérmico
( ) Biodiversidade ( ) Hematófago ( ) Procarioto
07- Diferenciar os termos: haploide de diploide e monoico de dioico:
08- A frequência da utilização dos termos na biologia no seu dia a dia:
( ) Ocasionalmente ( ) Frequentemente
09- Identifique a que assunto se refere o texto abaixo o qual foi retirado do livro
didático de Biologia: Mudança na forma e na estrutura do corpo (tecidos, órgãos),
bem como um crescimento e uma diferenciação, dos estados juvenis ou larvares de
muitos animais, como os insetos e anfíbios (batráquios), até chegarem ao
estado adulto, denomina-se: ......................................................
2.2 Discussão dos resultados
Após o desenvolvimento do Plano de Implementação, tomou-se por base as
respostas dadas pelos alunos no pré-teste e no pós-teste para realizar a análise dos
resultados. Os questionários foram respondidos por trinta e seis (36) alunos e os
resultados serão demonstrados através de tabelas, expressando os valores em
porcentagem.
01- Você gosta de biologia?
Tabela 01- Gosto pela biologia.
Respostas Pré-Teste Pós-Teste
Sim 25% 81%
Não 75% 19%
Fonte: O autor (2014).
Segundo dados no pré teste um número bem expressivo não gostam de
biologia, justificando conforme alguns depoimentos: " Porque é uma matéria mais
difícil e complexa, difícil de entender"; "porque são conteúdos pesados para
aprender"; "Porque tem nomes difíceis"; " Acho uma matéria complicada, difícil de
entender por ter nomes muito complicados"; "A matéria é muito difícil, os nomes são
difíceis de aprender e se você não sabe os nomes não sabe o que significa"; "Me
confundo muito com os nomes que existem"; " A matéria é muito difícil e complexa é
muitos termos e nomes"; "Não consigo guardar os nomes das células e as palavras
são muito difíceis de falar"; "Não entendo praticamente nada e é complicada por
causa dos nomes científicos".
De acordo com as afirmações dos alunos, pode-se notar que há relação com
a nomenclatura pois, aparecem termos como; não entendo,complexa, confusa,
contêm muitos termos científico, etc.
Os alunos que gostam da disciplina reportaram-se da seguinte forma: “exige
maior tempo de estudo e esforço”; “explica muitos fatos/fenômenos que parece
impossível de ser compreendido”; “adquire-se conhecimentos necessários para
utilizar na sua vida diária e aprende-se sobre os seres vivos inclusive sobre o nosso
corpo".
Após desenvolvimento do tema abordado utilizando-se de várias
estratégias, no pós-teste 19% dos alunos declararam ainda não gostar da matéria.
As justificativas podem ser sintetizadas em afirmações como; “ tem nomes (termos)
complicados e difíceis, conteúdo muito complexo”. No entanto, 81% dos alunos
revelam que passaram a gostar da disciplina e achá-la interessante após
compreenderem os conteúdos estudados, citando que: "possui muitos assuntos que
me interessa muito"; "é uma área que nos mostra tudo sobre a vida"; "a biologia
estuda os conteúdos mais interessantes, para que possamos aprender melhor sobre
os seres vivos"; "mesmo tendo palavras diferentes agora entendo o assunto"; "a
matéria é interessante, os conteúdos são difíceis mas, com atividades diferentes fica
mais fácil de entender"; "agora que entendo a matéria, percebo que aprendo várias
coisas importantes para minha vida"; "é uma matéria diversificada que nos permite
entender processos microscópicos e imaginários"; etc.
Após a análise das respostas dadas pelos alunos no pós-teste, constata-se
êxito com o método utilizado. O resultado obtido superou as expectativas, visto que
os alunos revelaram ter-se apropriado dos vocábulos técnico-científicos e conceitos
que dão suporte para o melhor entendimento dos conteúdos da disciplina. No
processo ensino aprendizagem tudo o que acrescentamos torna-se significativo pois,
contribui com a construção do conhecimento.
02- Você acha necessário saber muitos “nomes” para entender os conceitos em
Biologia?
Tabela 02- Nomes para entender os conceitos.
Respostas Pré-Teste Pós-Teste
Sim 67% 94%
Não 33% 06%
Fonte: O autor (2014).
Quanto a necessidade de saber muitos nomes para entender os conceitos em
biologia no pré-teste, 67% dos alunos declararam que sim, os demais não. Após a
utilização de estratégias diferenciadas o número de alunos que declaram sim teve
um aumento considerável.
Isso demonstra que devido a heterogeneidade em sala de aula, é importante
sempre buscar diversas formas para trabalhar com temas como por exemplo os
seres vivos. Considerando que, a nomenclatura técnico-científica e uma série de
conceitos presentes e de difícil assimilação são obstáculos para que venha ocorrer
uma real efetivação da compreensão.
03- Os termos presentes nos conteúdos de Biologia são:
Tabela 03- Termos em Biologia.
Respostas Pré-Teste Pós-Teste
Fácil 02% 13%
Difícil 88% 84%
Muito difícil 0,5% 03%
Outros 0,5% 00%
Fonte: O autor (2014).
O resultado obtido mostra que os alunos tem dificuldade com os termos,
mesmo utilizando-se de uma metodologia que se aproxima do pensamento
etimológico, ou seja, dividir a palavra em sufixo e prefixo, para mostrar o significado
da sua origem. Além das dificuldades que possuem em relacionar o conhecimento
prévio com os conteúdos e conceitos apresentados “eles não conseguem associar
muitas coisas do cotidiano com o conteúdo que se está trabalhando. Fica visível que
os alunos têm dificuldade de interagir com a Biologia. Dessa forma as dificuldades
apresentadas em relação aos termos presentes nos conteúdos de Biologia, difere
muito pouco de acordo com o resultado do pós-teste em relação ao pré-teste.
04- Com relação aos termos biológicos (Autótrofo, Eucariótica, Anabolismo,
Pinocitose) assinale a resposta correta:
Tabela 04- Termos biológicos.
A B C D
Resposta Pré
teste
Pós
teste
Pré
teste
Pós
teste
Pré teste Pós
teste
Pré teste
Corretas 31% 67% 29% 81% 21% 61% 27%
Erradas 69% 33% 71% 19% 79% 39% 73%
Fonte: O autor (2014).
Ao analisar os percentuais das respostas do pré-teste a média aritmética das
respostas erradas totalizaram 73% e das corretas 27%, no pós-teste as corretas
perfazem 69%. Inicialmente observa-se que os alunos apresentam pouco
conhecimento em relação aos termos elencados. Após utilização das atividades
utilizadas na implementação observa-se que, foram de grande valia na assimilação
dos termos técnico-científicos e favoreceram no processo ensino aprendizagem.
05- Escolha e assinale o termo correto de acordo com a definição:
Tabela 05- Termo/definição.
A B C D E
Resposta Pré
teste
Pós
teste
Pré
teste
Pós
teste
Pré
teste
Pós
teste
Pré
teste
Pós
teste
Pré
teste
Pós
teste
Corretas 61% 86% 58% 89% 61% 83% 44% 67% 41% 61%
Erradas 39% 14% 42% 11% 39% 17% 56% 33% 58% 39%
Fonte: O autor (2014).
Os resultados expressos no pré-teste revelam que os alunos possuem um
conhecimento um pouco mais elaborado visto que, a maioria dos termos
apresentados na questão permeiam conteúdos do 7° ano da Educação Básica.
Mesmo assim, obteve-se êxito nos métodos utilizados pois, os alunos apresentaram
um resultado significativo no processo ensino aprendizagem conforme resultado
apresentado no pós-teste.
06- Dos termos citados abaixo assinale com um “X” o qual você utiliza com mais
frequência:
Tabela 06- Frequência de utilização de termos.
Resposta Pré-teste Pós-teste
Hermafrodita 14% 42%
Biodiversidade 73% 83%
Heterozigoto 27% 63%
Hematófago 27% 27%
Pecilotérmico 00% 10%
Procarioto 07% 25%
Fonte: O autor (2014).
De acordo com o resultado do pré-teste dos 06 (seis) termos apresentados
somente o termo "biodiversidade", os alunos utilizam com maior frequência. Fato
esse que, depois que a Educação Ambiental começou a demandar uma maior
divulgação ocorreu a popularização desse termo na atual sociedade. Os demais
termos por desconhecimento dos alunos do seu real significado, são utilizados com
pouca frequência. Após a implementação onde utilizou-se de abordagens
metodológicas diversificadas, verifica-se que houve um resultado considerável em
termos de ganho de aprendizagem.
07- Diferenciar os termos: haploide de diploide e monoico de dioico:
Tabela 07- Diferença entre termos.
HAPLÓIDE DE DIPLÓIDE MONÓICO DE DIÓICO
Resposta Pré-teste Pós-teste Pré-teste Pós-teste
Correta 21% 68% 34% 76%
Errada 79% 32% 66% 24%
Fonte: O autor (2014).
Através dos dados do pré-teste é possível afirmar que os alunos possuem um
conhecimento básico sobre o assunto, no entanto, no pós-teste os dados revelam
um resultado melhor. Essa alteração se deve a avanços obtidos com o
desenvolvimento de diversas estratégias e recursos, que auxiliaram na
compreensão e assimilação dos prefixos e sufixos que compõem diversos vocábulos
da Biologia.
08- A frequência da utilização dos termos na biologia no seu dia a dia:
Tabela 08- Frequência de utilização de termos.
Resposta Pré-teste Pós-teste
Ocasionalmente 83% 49%
Frequentemente 17% 51%
Fonte: O autor (2014).
Mesmo o aluno sabendo que a Biologia trata do estudo da matéria e que diz
respeito à vida, há um certo distanciamento entre ele e a linguagem utilizada devido
a ser composta por vocábulos técnicos. Contudo, os dados nos apresentam, mesmo
após intervenção, que pouca mudança ocorreu em relação a habituar-se a utilização
dos termos.
09- Identifique a que assunto se refere o texto abaixo o qual foi retirado do livro
didático de Biologia: Mudança na forma e na estrutura do corpo (tecidos, órgãos),
bem como um crescimento e uma diferenciação, dos estados juvenis ou larvares de
muitos animais, como os insetos e anfíbios (batráquios), até chegarem ao
estado adulto, denomina-se:.................................
Tabela 09- Conceito de metamorfose.
Resposta Pré-teste Pós-teste
Correta 36% 62%
Errada 64% 48%
Fonte: O autor (2014).
O vocábulo relacionado ao conceito conforme dados obtidos no pré-teste, não
era de conhecimento de 64% dos alunos. Após a aplicação da proposta
metodológica, essa margem caiu para 48%. Isso constata que houve aquisição de
conhecimentos no decorrer da efetivação de novas técnicas na abordagem do
conteúdo.
A biologia, assim como outras ciências, possui peculiaridades que desmotiva
os alunos a estudá-la. Devido a educação contemporânea postular por uma
educação melhor em qualidade e resultados, se faz necessário o professor transpor
a teoria e investir na prática. Porém, na busca de uma aprendizagem significativa
por parte dos alunos, e na tentativa de auxiliar os professores, procurei desenvolver
uma metodologia renovada com atividades lúdicas variadas, proporcionando através
delas aulas interessantes levando o aluno a aprender de maneira dinâmica,
interativa e com qualidade.
3. Considerações Finais
O presente estudo teve como objetivo central abordar o tema seres vivos
dando ênfase aos termos técnico-científicos requeridos para melhor compreensão
do assunto, visando melhorias no processo ensino aprendizagem de Biologia.
A implementação da proposta pedagógica para os aluno da 2ª série do Ensino
Médio, sobre "o aprendizado dos seres vivos a partir dos termos técnicos -
científicos da biologia" atingiu o objetivo proposto. Pois, no decorrer da
implementação observou-se maior interesse e participação por parte dos alunos.
Observou-se que a metodologia utilizada despertou o interesse dos alunos pelos
termos científicos presentes no conteúdo abordado, a analise mostra que o fator
determinante para despertar o interesse foi a abordagem significativa dos conteúdos
e a mediação do professor.
Diante das constatações durante o estudo realizado constatou-se que há
recursos para melhorar o rendimento dos alunos, porém é necessário criar meios
para motivá-los. No desenvolvimento do presente tema, ficou bem visível que é
necessário tornar o conteúdo significativo para despertar a motivação do aprendiz.
Um outro fator que se mostrou importante e que contribuiu positivamente foi a
proposição de desafios. Pois foi assim que se obteve um ganho relevante de
aprendizagem com o desenvolvimento do presente tema onde se procurou unir
significado com desafio.
Porém, mais estudos precisam ser realizados para termos total clareza da
eficácia da metodologia aplicada, assim sendo, abre-se uma importante fonte para
futuras investigações na área de ensino da Biologia.
4. Referências
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