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BALANCE HIDRICO DE LA CUENCA DEL NOGUERA RIIBAGORZANA* POR JosÉ A. PLANA CASTELI.~~ INTRODUCCION En el presente trabajo se intenta la obtención del balance hídrico de la Cuenca del Noguera Ribagorzana. Sabido es que el mencionado cálculo puede realizarse a través de diversos inétodos. Ahora bien, todos ellos exigen el previo conocimiento de una serie de fuentes estadísticas no siempre fáciles de conseguir bien por carecer, el área elegida, de la infraestructura científica precisa que hace posible la tabu- lación de los diferentes baremos o, en ocasiones, por su extravío y posterior olvido. Consecuencia directa de todo lo anterior es que no todas las zonas geo- gráficas presentan una base de partida, lo suficientemente amplia, como para emprender un trabajo de esta índole con unos resultados finales satisfactorios. Este estudio centra su área de acción en la cuenca del Nogiiera Ribagor- zana, elección realizada fundamentalmente por no presentar dicha zona los inconvenientes anteriormente citados. En efecto, esta cuenca, cuya explota- ción integral está en manos de la Enipresa Nacional Hidroeléctrica del No- p e r a Ribagorzana, presentaba una base estadística, desde el punto de vista climatológico francamente buena a partir de de los diversos observatorios y estaciones de aforo. Tanto es así que la mayoría de las series se remontan a 1945-1950; las cuales, juntamente con datos obtenidos en el Servicio Metereo- lógico Nacional nos permitieron agrupar series documentales hasta comien- zos del siglo. Toda la base estadística, y en base a la riqueza de anotaciones, nos pre- sentaba el grave inconveniente de una elaboración, que se presumía exhausti- va, para un eficientes análisis y a la postre una mejor síntesis. Este proble- ina nos indujo a mecanizar el proceso de cálculo pues a la par que obtendría- '"esumen de la tesis doctoral del autor, dirigida por el Prof. Dr. D. Antonio Hi. gueras Arnal.

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BALANCEHIDRICODELACUENCA DELNOGUERARIIBAGORZANA* P O RJosA.PLANACASTELI . ~~ INTRODUCCION Enelpresentetrabajoseintentalaobtencindelbalancehdricodela CuencadelNogueraRibagorzana. Sabidoesqueelmencionadoclculopuederealizarseatravsdediversos intodos.Ahorabien,todosellosexigenelprevioconocimientodeunaserie defuentesestadsticasnosiemprefcilesdeconseguirbienporcarecer,el reaelegida,delainfraestructuracientficaprecisaquehaceposiblelatabu- lacindelosdiferentesbaremoso,enocasiones,porsuextravoyposterior olvido. Consecuenciadirectadetodoloanterioresquenotodaslaszonasgeo- grficaspresentanunabasedepartida,losuficientementeamplia,comopara emprenderuntrabajodeestandole conunosresultadosfinalessatisfactorios. EsteestudiocentrasureadeaccinenlacuencadelNogiieraRibagor- zana,eleccinrealizadafundamentalmentepornopresentardichazonalos inconvenientesanteriormentecitados.Enefecto,estacuenca,cuyaexplota- cinintegralestenmanosdelaEnipresaNacionalHidroelctricadelNo- p e r a Ribagorzana,presentabaunabaseestadstica,desdeelpuntodevista climatolgicofrancamentebuenaapartirdedelosdiversosobservatoriosy estacionesdeaforo.Tantoesasquelamayoradelasseriesseremontana 1945-1950;lascuales,juntamentecondatosobtenidosenelServicio Metereo- lgicoNacionalnospermitieronagruparseriesdocumentaleshastacomien- zosdelsiglo. Todalabaseestadstica,yenbasealariquezadeanotaciones,nospre- sentabaelgraveinconvenientedeunaelaboracin,quesepresumaexhausti- va,parauneficientesanlisisyalapostreunamejorsntesis.Esteproble- inanosindujoa mecanizarel procesodeclculopuesa la parqueobtendra- '"esumendel atesisdoctoraldelautor,dirigidaporel Prof.Dr.D. AntonioHi. guerasArnal. mosunahorrodetienipoindudableganaramosenfiabilidadparaelrosul- tadoobtenido. Losprogramasfueronpreparadosendiversasfases,abarcandounagran gamadeposibilidadesclimticasenlosclculoshallados,demaneraque nuestrabasedepartidafueraslidaylosuficientementeampliacomopara nodesdefiarcualquierdatoconsideradodeintersyobtenerunresultadolo niscientficoposible. El clculodel,balancehdricoloabordamosenfuncindelaevapotrans- piracinodeldficitdedesage,pueslaaplicacindeambosprocedirniien- tospermitiraelcontrasteyinejorargumentacindelasconclusionerobte- nidas. Porltimonoquisierafinalizarestepequeobosquejodel oqueesel trabajosinhacerpblicoagradecimientoalProfesordoctordonAntonio HiguerasArnal,Directordeltrabajo;adonIgnacioSirvent,ex DirectorGe- neraldeENHERyasuactualDirectorGeneral,donFranciscoGuariier, porsuapoyoinestimableyayudaprestadaentodomomento. 1.EL BALINCEHDRICOENFUNCINDELDFICITDEDECAGUE 1.1.Elmtodo Tomandocomopuntodepartidaeldficitdedesagehemosdetener encuentaqueenelbalanceintervienenlosaportesdirectos,sobretodoen formadeprecipitaciones,ylosquepodramosllamar"reservas",formadas abasedelasaguassubterrneasydelasdeacuniulacinnival.Atnbosapor- teseeranlabasefundamentaldealimentacindeunreaocuencafluyente. Losdesgasteshdricosestaranformadosabasedeldesagedelperodo considerado,laevapotranspiracinyelaportealmacenadooinfiltracinque alimentaraalasposiblesbolsassubterrneas.Esrlecirquepodramoses- cribir : donde : P= sonlasprecipitaciones R= sonlasreservas Q= elcaudalodesage E= l aevaporacin. Aharabien,inuchosautoresconsideranK = Oparau11 perododetienipo largoporigualarseel caudal subterrneo conlosaportesque lasreservaspro- ducenenelcaudalgeneral.Portantolaexpresingeneralquetlaretlurida as : perocomoeldficitdedesage D,esigualaladiferenciaentre lasprecipiia- cionesP,yelcaudalQ,tenemos: yportantol aexpresindelbalancehdricoerifiinciiidelaDlapodeiuos expresarcomo : P= eslaalturadelaguaprecipitadaenmili. Q= esl aalturadelaguadesaguadaeninm. D= esel dficitdedesageenmm. Estemtodonospermitecalcular,conunmargendeerrorvariable,la cantidaddeaguadesaguadaenfuncin,antetodo,delasprecipitaciones, aunque,esos,tenemosquetomarlosresultaclosconreservas,puesnohay queolvidarque nosmovemosenunplanomuycomplejoalque hayqueaia- ai relinconvenientequerepresentaelaportedeaguassubterrneas. 1.2.Elclczclo E1procedimientoparaelclculodeldficitdedesageessencilloya lavezmuysimple. Tenemosquecontarcomobasedepartidaconl a precipitacinde unrea fluyentedeterminada,almismotiempoquesabemoselcaudaldesaguadopor dichareamedianteelaforadodeloscaudalesenunlugarpreviamenteele- gidoparaestefin. TomemoqporejemploelcasodePontdeSuert.Enestepuntodispone- mosdelosdatosdeprecipitacinP,ydelcaudalQpararealizarnuestros clculos.Assabemosque l a precipitaciiianual esdelordende los 914,7rnm, mientrasqueQparaelmismoperododetieiiipoestcifradoen16,8 m3/s y quelasuperficiefluyenteesde572,4I opiiia~nosqueenlaAltaCuenca, vistaslascaractersticaslitolgicas,geolgicasehdricas,puedenencontrarse ' s ! l e d ' ~ 9. m y ~' 3 ~ 8 0 1 0 s o ? ? ? ~n 7 . I e . r i u a D j ! s s e W n p i s a n o - p l o ~a 1 0 9 6 1 a ~ q o i a oP i a Es a p s a n a , , s a p a u ! 8 ! . 1 o ' 1 u a n b ! % o ~ o a o ? l ? r r r u ? ! a s n i ! s e 1 a p a s b 1 e u v - ' ( 2 9 6 1 ) ' d ' ~ N I V . T . N O J. e u o I a a l e g - n z l n 2 n $ v 3 a p 3 ? 8 0 2 0 . t o a z a m ? a l i d a s ' n a u- ! . I I ~ 1 1 " ; I u ~ ~ 6 1I a p a a q n i a o ' p s u o y a e p u n u ! s a ? - ' ( 8 1 6 1 ) ' A ' ~ y n 3 3 1 ~ 3f . 3' B ~ B S I N O ~. s z o 8 c ~ e ~. a . I q m a ! a- r U - o l a u g ' n 3 ? y d w . t S o a 3 ' o a i s m o a p a d u n a a s s e r a n i s g a p e m ! p 1 3 - ' ( 0 9 6 1 ) ' m ' n z n n 3 , g. e z o 8 e a e z . a ~ q m a ! a ' a - o a a u 3 . n 3 ? y d a . t 8 o a 3. a p a o q e T a n a r d u n P a s I e i u a p ' a a o s d o x n x e 1 u a o d m a r i a p s o d r i s o ? - ' ( 0 9 6 1 ) ' m ' n s n n 3 d. e u o ~ a a- a e g - u ? ! a e p u n j n s a p o ! l e s a a a r u e A X X n s e o p e a ! p a p o m o ~- ' ( ~ ~ 6 1 ) ' 3 ' R ' N ' 3' P ! J P " i V : ' 3 ' 1 ' S ' 3' e a ! s ! j o a 3 a p I e u o I a c N o i n i ! i s u I ' Z 1 ' " ? u ' I I I X X X ' I O A ' w 3 1 s ? f o a 3 n $ q n a g ' s s u r y x- ? m s s m i e a a d m a ~a p a o i ; , ! p a ~ d o m o a a u ~ o su ? y a e ! p e J e ? - ' ( $ 7 1 6 1 ) 0 3 3 s ' V ! a N 3 I U X V 3 ' O a 1 3 3' c z o % e ~ c z' ~ L - B ~ ~ V W S. s e a u ? a a a i q n s s e n f a e s i l 1 a p e ! 8 0 1 o u o a 3 . o a q 3 I a p e a u a n 3 e 1 u a e a ; r a ? q ~u ? ; r m i u a p I C Ia p o a r o z o s a m I a p o a y 8 ? - [ o a 2 o l p ! ~ o ! p n i s g - ' ( ~ ~ 6 1 )' i ' & v a n n a v V T I I Q f ' v ' f ' v a r a ? 3 a. s ; . x e d ' 1 . u r n u ' a n b ? y d n . t 8 0 ? 8 a 3 o d s a ' ~w z q n a g . s ! e n u e a j s ! p r mS a I S u e p a ~ s p e d su o ; r i n q r a i s ! p a n a 1 l a s a n b p i ? m o ! a n ~ d s a u r ! 8 ? . 1 s a ? - ' ( ~ ~ 6 1 )' y ' 3 ~ 1 H d n v a. e u o I a a J e g . I a y l g ~ s ! . 1 o i y p 3 . e ! % o 1 o a S o ~ p ; r ~- . ( 1 ~ 6 1 ) ' m . 1 ' ~ 3 3 0 ~f . ^ ' S ' S I A V ~' p ! . ~ p e m ' p ~. m n u . A o u g - s o 3 ? j p . t 8 o a 3s o ? p n $ s g a p u z s ? n a g . e s a u o a p n i s e u ? ! S a a e 1 a p e m ! 1 3 1 3 - ' ( ~ 9 6 5 )- 1 ' v a 3 ~ 3 u s 3 N I z N v a. a s n o I n o L I , ' A X X X a m o & $ s a n o - p n g n p l a s a ? i l ? . t A d s a p a ? y d n d 8 p a 3 v z q n a g ' s a u e l e l- e 3 l a s a s r e u o S e ~ es a ? l l e A s a i n s q s a l s u s p 1 9 6 5 l n o e E n p s a n a ; , s a ? - ' ( p 9 6 5 ) ' m ' s v z u n v a~ c z o 8 e a s ~. a . 1 q m a y a r a - o a a u 3 . e f j s a % o a 3 a p o i u a m s i a e d a a . v 3 ? y d w . ~ 8 o a f )n l s ? n a g . e u o l d m e d a p s a u a n n s 1 u a o d m a r i a p s o p e i s a s o 7 - . ( p 9 - ~ 9 6 1 )' 7 ' f ' S V T T ~ I U O ~. s ! a e d ' p o u n a 1 e ! . 1 0 0 i ! p 3 ' s a u ! e a J a i n o s x n e a s a p a n b y i s . 1 d ? i r e ; r A - ' ( 1 9 6 1 ) ' 3 ' L N V & S V ~. e ! a . ~ n m a p p e p y s ; r a a ! u _ n . l - o ? j w d 8 o a 3 a p o ~ u a t u w z . t n d a a 1 a p s a p d ~ d. u p- u a I v p e n 3 I a p s a u ; r o a e p u n u y s s ~ e y a a n m a p e i a a n q e ? - ' ( 6 9 - 8 9 6 1 ) T ~ N B O > V ! ~ ~ V ~0 ~ 1 ~ 3. e u o I a a- " e 8 ' 9 5 ' m ? u ' w 3 ? 8 p l o . t ~ ~u p ? 3 w A $ s a n u l a p s o z u a z u n 3 o Q . o s o ~ P o 7a p e ! a u ' a o a d e 1 a po a ' l p f g a a u q e q I a u a a p M r l l u . t o i f L a p a n ' p u 1 I a p z a p q e h - ' ( p ~ 6 1 )' 7 ' [ ' s 0 1 3 n v d O A T V ~' p ! J p e m ' ( e $ 3 0 1 o ~ e r n ! 1 3 a p u ? r D n a s - 9 6 . r u n u' s s ~ a o m a ~ ). v a ? l a S . l n u o p o ~0 3 ? 8 p 1 0 ~ o a $ a f i ~ r0 ? 3 ? n . t a s . o l q 3 I a p a I I e A I a e a e d 0 3 1 8 9 1- 0 l i r U I ! I 3 o b s s u g e z o S s ~ e za p s u r ~ p1 3 - - ( ~ 9 6 1 j' 1 ' v p x v 3 v z v n a x d f y' v 3 3 n 1 1 3 1 8' e u o ~ d- m e 6 . ~ p a z u s a y1 c ! a o i ! p 3 ~ o a ~ j ~ a Z o a 3o s p n i s g t - c ~ l a i ~ ~c . r . r a I L - ' ( ~ ~ 6 1 )' A ' A X O 3 a ~ ~ 1 3 1 %' p ~ a p e m' o p e " p e n : ) 2 . ' l q ? s o r d e . x a l a a H o s u o ~ yo i e u o ~ i- e d ' 3 ' 1 ' S ' 3 ' 2 n ? a 8 a ~w ! 8 0 1 o ? g . ( w ? 8 o l o / w p g a p o z n ? ? ? ~ " ~' o 9 0 . 1 B o 7 d e a s a n H ' e z o % e a- e z a p s e ~ a u r a o ~ ds e 1 a p s o I a n s a p s e d e n - ' i 0 ~ 6 5 ' 1S O I ~ A- . L . a ' o ~ 3 v u n da s n u o a v g. p ! . ~ p e ~. n 3 ? y d u . t 8 0 a 3 n ? q : ~ a ~. e j % o ~ o i e u ~ q ~ e $ Z o ~ o l o a i a ~ ~ .a ps o i e q s . ~ ~u a s e a ! u ? x I n a I a s e a o p e i n d m o n a p u ? I s e z y - [ ! i n e 7 - ' ( 1 1 6 1 ) ' 1 ' z 3 a ~ y ~ a z gO S N O T ~' p T I p e m ' s e d 1 1 ' 0 s - m ? u ' a ~ i s a u r- ! J L 1 1 . o ~ w d s ga p o d a z n M . ( 0 3 ? 8 ? 2 o a 3 o $ n ? ? ? z s . i l l' s a ? l o ? ~ n n ? u n z u o ~L s n l o ~. s ~ a j ! l o a 1 a d u ? ! a- e Z g s a a u ; r u 1 a p a p o i u n d [ a a p s a p e n ! e u a . i ! d . i n S a i u a y l a a a 7 - ' ( 8 5 6 7 ) ' v ' V I ~ W T V. x o r x a c I n o ; A o ! p a I M o r r r v x l n s u a p ! 3 a d q a v x a u v u x a pL s u v z x o B ~ q ~ ~s z a n o ~p p v 3 u a n 3 v ~ a p s e a u e x r a i q n s s v n B e s t . 1 u a v p u n j o r dA y x a s u ~ > p v S y s a ~ u ~E - [ : s o m s p u a m o 3 a x I e u g o i u n d o u r o a d o n a x o ~-. a I q e r J a p s a p e p e r r L s a l q ! u o d s r p s o 3 y x p ~ ys o s x n 3 a . x s o l x e i u a u r n v p1 ~ 3 ~ . t i 3 ? p o ~ p qn ~ ! a ~ n p o x dt . 1 u a o i u a u r a x a u y u n ' s r s a i ? d ~ y a i u a s a x d v ~ t . i x a y 3x a s a p v ; r x t . i u a s a x d a . r a n b 0 1 ' o o ! ~ n e x p ; y 0 1 u a ! u r s y 3 a n o r d v u n t . t - x s o a p s o p- E X O ~ E Aa i u a n r a l u a ; r a ! j n s 0 1 o p y s u e q o u a n b s o r a j ; r n a s s o i u v m a p a p sv u n v p o iFONTAINIZ,P.;PORTELA,C.(1959).- Causesn~t or ol ogi ~uesdesgrandescruescvenoles dudebutde1'autoinme.Laflltorologie,nm.53.Pars. 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