la novela modernista - aleph.academica.mxaleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/26486/1/... · un...

15
LA NOVELA MODERNISTA HISPANOAMERICANA Y LA LITERATURA EUROPEA DE F I N D E S I G L O : P U N T O S D E CONTACTO Y DIFERENCIAS Es preciso examinar la novela modernista hispanoamericana en el marco de las condiciones tanto literarias como socio-económicas y polí- ticas que contribuyeron a la aparición y al desarrollo del modernismo en las letras hispánicas. Los rasgos particulares que distinguen este tipo de novela de sus precursores sólo se explican plenamente sobre el tras- fondo de las diferentes condiciones que los originaron. Sigo llamando "modernismo" al conocido movimiento literario hispánico de este nom- bre por razones de conveniencia, a pesar de los distintos significados q u e se suele atribuir al concepto 1 . En otro lugar, he tratado de com- pletar la denominación de "modernismo" por la de "literatura de fin de siglo", con la cual comparte algunas particularidades de orden histórico- literario 2 . Era ésta una tentativa de precisar el uso del concepto, evi- tando las desventajas de su vaguedad. Es obvio que, por más que sea susceptible de diversas interpretaciones, no podemos prescindir de la 1 Existe una investigación especial acerca del significado del término "moder- nismo" y su extensión; cf. los resúmenes de NED DAVISON, E l concepto de modernismo en la critica hispánica, trad. de J. Hancock, Nova, Buenos Aires, 1971, y ANTONIO MELIS, "Bilancio degli studi sul modernismo ispanoamericano' ', en Lavori ispanistici, Firenze, 1970, pp. 257-312; cf. además los trabajos recientes de G. SIEBENMANN, "Modernis- mos y vanguardia en el mundo ibérico", ALM, 20 (1982), 251-286, y A. A. ROGGIANO, "Modernismo: origen de la palabra y evolución de un concepto", en HBC, pp. 93- 103. Acerca de la denominación de "decadentismo" y "decadente" que es anterior a la acuñación del término "modernismo" en Hispanoamérica y que, durante algunos años, se usa como sinónimo de este último, véase el trabajo de J. OLIVARES, " L a recep- ción del decadentismo en Hispanoamérica", HR, 48 (1980), 57-76, y las observaciones de A. W. PHILLIPS, " A propósito del decadentismo en América: Rubén Darío", RCEH, 1 ( 1 9 7 7 ) , 229-254. 2 Cf. KLAUS MEYER-MINNEMANN, Der spanischamerikanische Roman "des fin de sie- de'\ M . Niemeyer, Tübingen, 1979, pp. 7 ss.

Upload: hoangnhan

Post on 29-Sep-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

L A N O V E L A M O D E R N I S T A H I S P A N O A M E R I C A N A

Y L A L I T E R A T U R A E U R O P E A D E F I N D E S I G L O : P U N T O S D E C O N T A C T O

Y D I F E R E N C I A S

Es preciso e x a m i n a r l a n o v e l a m o d e r n i s t a h i s p a n o a m e r i c a n a en el m a r c o de las condic iones t a n t o l i t e r a r i a s c o m o soc io -económicas y pol í ­t icas que c o n t r i b u y e r o n a l a aparición y a l desarro l l o de l m o d e r n i s m o e n las letras hispánicas. L o s rasgos par t i cu lares que d i s t i n g u e n este t i p o de n o v e l a de sus precursores sólo se e x p l i c a n p l e n a m e n t e sobre el t r a s -f o n d o de las di ferentes condic iones que los o r i g i n a r o n . Sigo l l a m a n d o " m o d e r n i s m o " al conocido m o v i m i e n t o l i t e r a r i o hispánico de este n o m ­b r e p o r razones de c o n v e n i e n c i a , a pesar de los d i s t in tos s igni f icados q u e se suele a t r i b u i r a l c oncepto 1 . E n o t r o l u g a r , he t r a t a d o de c o m ­p l e t a r l a denominac ión de " m o d e r n i s m o " p o r l a de " l i t e r a t u r a de fin de s i g l o " , con l a cual c ompar te algunas par t i cu lar idades de o r d e n histórico-l i t e r a r i o 2 . E r a ésta u n a t e n t a t i v a de prec isar el uso de l concepto , e v i ­t a n d o las desventajas de su v a g u e d a d . Es o b v i o q u e , p o r más que sea susceptible de diversas in te rpre tac i ones , n o podemos p r e s c i n d i r de l a

1 Existe una investigación especial acerca del significado del término " m o d e r ­n i s m o " y su extensión; cf. los resúmenes de NED DAVISON, E l concepto de modernismo en la critica hispánica, t rad . de J . Hancock, Nova, Buenos Aires, 1 9 7 1 , y ANTONIO MELIS, " B i l a n c i o degli studi sul modernismo ispanoamericano' ', en Lavori ispanistici, Firenze, 1 9 7 0 , pp . 2 5 7 - 3 1 2 ; cf. además los trabajos recientes de G . SIEBENMANN, " M o d e r n i s ­mos y vanguardia en el mundo ibérico" , ALM, 2 0 ( 1 9 8 2 ) , 2 5 1 - 2 8 6 , y A . A . ROGGIANO, " M o d e r n i s m o : origen de la palabra y evolución de u n concepto" , en HBC, pp . 9 3 -1 0 3 . Acerca de la denominación de "decadent i smo" y "decadente " que es anterior a la acuñación del término " m o d e r n i s m o " en Hispanoamérica y que, durante algunos años, se usa como sinónimo de este último, véase el trabajo de J . OLIVARES, " L a recep­ción del decadentismo en Hispanoamérica" , HR, 4 8 ( 1 9 8 0 ) , 5 7 - 7 6 , y las observaciones de A . W . PHILLIPS, " A propósito del decadentismo en América: Rubén D a r í o " , RCEH, 1 ( 1 9 7 7 ) , 2 2 9 - 2 5 4 .

2 C f . KLAUS MEYER-MINNEMANN, Der spanischamerikanische Roman "des fin de sie­de'\ M . Niemeyer , Tübingen, 1 9 7 9 , pp . 7 ss.

432 KLAUS MEYER-MINNEMANN N R F H , X X X I I I

p a l a b r a " m o d e r n i s m o " p a r a el es tudio de l a h i s t o r i a de las letras h i s ­pánicas a f ines de l siglo x i x , puesto que y a pertenece a l l engua je de l a crítica l i t e r a r i a . P o r o t r a par te resulta necesario especificar, p o r lo menos b r e v e m e n t e , l a acepc ión de l a p a l a b r a y su extensión, cada vez que se q u i e r a hacer uso de el la. E n adelante , daré el n o m b r e de " m o d e r n i s m o " (o sea de " m o d e r n i s t a " ) al m o v i m i e n t o l i t e rar i o h ispanoamericano d o m i ­n a n t e que c o m o generador de n o r m a s l i t e r a r i a s floreció entre 1888 y 1910 a p r o x i m a d a m e n t e . V i s t o en el n i v e l de la evo luc ión l i t e r a r i a p u r a y s i m p l e , este m o v i m i e n t o se estableció en f ranca opos ic ión t a n t o a las n o r m a s l i t era l ias de l m u n d o hispánico de su época (representadas en las n o r m a s custodiadas p o r l a R e a l A c a d e m i a Española 3 ) c omo al n a t u ­r a l i s m o europeo con sos pretensiones c i e n r i e o s pesidvi^as Empegó .« U,>, - -o-.e ' ' un K o i j s m . * a paj Oí ^e los añ-: oo^-erd \ ro< o soic -•] obro esp^' ' : ' m e n t e d - P.ubén í>'«io4~

h f i su totalidad, el m o d e r n i s m o representa la modalitíacl hispánica de aquella l i t e r a t u r a europea posterior ai na tura l i smo que hizo suyo (entre o tros ) el n o m b r e de " f i n de s i é c l e " 5 . Sabemos que este últ imo se a c u ñ ó , a l p r i n c i p i o , p a r a c a r i c a t u r i z a r a l a recién n a c i d a c o r r i e n t e a n t i ­n a t u r a l i s t a en las l e t r a s 6 . L o s autores de l a n u e v a fórmula a d o p t a r o n este l e t r e r o p a r a a f i r m a r despect ivamente su posición ar i s to c ra t i zante f rente a l a sociedad b u r g u e s a de su época .

E l m o d e r n i s m o h i s p a n o a m e r i c a n o escogió c o m o p u n t o de o r i e n t a ­c ión los p r o c e d i m i e n t o s y act i tudes de l a l i t e r a t u r a europea f in i secu lar , que había conoc ido a través de l a divulgación francesa H a y que aña­d i r , s in e m b a r g o , que n o los escogió p a r a rea l i zar las m i s m a s i n t e n c i o ­nes. E n efecto, gracias a las invest igac iones de Valent í i F i o l , M a r f a n y y o t ros acerca de l m o d e r n i s m o catalán (el q u e , casi s in tener p u n t o s de contacto d i r e c t o , ofrece u n parentesco e s t r u c t u r a l c on el m o v i m i e n t o m o d e r n i s t a h i s p a n o a m e r i c a n o ) , sabemos que en zonas cu l tura les p e r i ­féricas respecto al centro — q u e e n esa época , c u l t u r a l m e n t e h a b l a n d o es Par í s— los m o v i m i e n t o s artísticos de v a n g u a r d i a no suelen a d o p t a r los p r o c e d i m i e n t o s y act i tudes de las v a n g u a r d i a s v igentes p o r los con ­ten idos que e n c i e r r a n , sino p o r el carácter de m o d e r n i d a d que

3 L a Real Academia no sólo v ig i laba las normas literarias en España sino t a m ­bién en Hispanoamérica; cf. K L A U S S O H E R A G , Die spanischamerikanische Literatur in der Kritik des 19. Jahrhunderts, tesis, U n i v . de B o n n , 1966, esp. pp . 36 ss., así como C. R A M A , La historia de las relaciones culturales entre España y la América, M a d r i d , 1982.

4 Cf . A . W . P H I L L I P S , " R u b é n Darío y sus juic ios sobre el m o d e r n i s m o " , Revlb, 24 (1959), 41-64; E. U H R H A N IRVING, " R u b é n Darío 's first days i n G u a t e m a l a " , H, 46 (1963), 319-322; M . H O R Á N Y I , " N o t a s sobre el concepto de modernidad de Rubén D a r í o " , RChL, 2/3 (1970), 199-206.

5 Acerca de la denominación " f i n de siécle" y los estudios al respecto, cf. m i t r a ­bajo " E i n i g e neuere Darste l lungen des fin de siécle'', R J , 30 (1979), 112-126, esp. pp . 112-114.

6 Cf . K . G . M I L L W A R D , L 'oeuvre de Pierre Loti et Tesprit cfin de siécle", Paris , 1955, pp . 11 ss.

N R F H , X X X I I I NOVELA MODERNISTA Y LITERATURA EUROPEA 433

p r o m e t e n 7 . S iendo así, no es de extrañar que estos m o v i m i e n t o s artís­t i cos en zonas de p e r i f e r i a h a y a n m o s t r a d o u n a m a r c a d a t endenc ia a l l a m a r s e " m o d e r n o s " , de acuerdo con sus intenc iones más íntimas de part ic ipación en l a m o d e r n i d a d de su época . Es éste el caso de l m o d e r ­n i s m o catalán y de l m o d e r n i s m o h i s p a n o a m e r i c a n o . H u b i e r a p o d i d o ser también el caso de l m o d e r n i s m o español , de n o haber ex i s t ido el contacto d i rec to c on l a l i t e r a t u r a h i s p a n o a m e r i c a n a que h izo de l m o d e r ­n i s m o en España u n artículo, m u y d i s c u t i d o , de importac ión desde l a p e r i f e r i a y d e n t r o de e l l a 8 .

Para c o m p r e n d e r bien el porqué de l a orientación hacia l a l i t e r a ­t u r a de f i n de s ig lo , or ientación que caracter iza a l m o d e r n i s m o h i s p a ­n o a m e r i c a n o , es preciso tener en cuenta el m o m e n t o histórico de su apa-^>Joo '£': /OL*deo s í ^ ^Ooo^oo T«XJO corgfí; ^ando albora: ^ O ' i r v r <

latinoamericanas, prec i samente las mas avanzadas oesoe ef pu oto de v:sia e c o n ó m i c o , entran de l ie o o en ei c írculo Jíiternacionai d e p r o d u c ­c i ón y distribución capital istas en la segunda m i t a d de l siglo x i x . Estas reg iones , en p r i m e r l u g a r ei R í o de la P l a t a , e jercen, p o r su i n c i p i e n t e civi l ización u r b a n a m o d e r n a , su aparente p r o s p e r i d a d y sus promesas p a r a el f u t u r o , u n a fuerte i n f l u e n c i a sobre l a v i d a y l a conc ienc ia c u l t u ­rales de l c o n t i n e n t e .

7 Sobre el surgimiento del concepto de " l o m o d e r n o " y de una l i t e ratura de la modern idad , cf. H . R . J A U S S , "L i terar i s che T r a d i t i o n u n d gegenwärtiges Bewusstsein der Modernität" , en Literaturgeschichte als Provokation, F r a n k f u r t , 1 9 7 0 , pp . 1 1 - 6 6 ; A . M A R I N O , " M o d e r n i s m e et modernité, quelques précisions sémantiques", Neoh, 2 ( 1 9 7 4 ) , 3 0 7 - 3 1 8 ; M A T E I C A L I N E S C U , Faces of modernity: Avant-garde, décadence, kusch, I n d i a n a U n i v e r s i t y Press, B l o o m i n g t o n - L o n d o n , 1 9 7 7 .

8 Cf . E D U A R D V A L E N T ! I F I O L , E l primer modernismo literario catalán y sus fundamentos ideológicos, A r i e l , Barcelona, 1 9 7 3 ; J O A N - L L U I S M A R F A N Y , Aspect.es del modernisme, Bar­celona, 1 9 7 5 , especialmente la sección int i tu lada ' ' Sobre el m o v i m e n t m o d e r n i s t a " , pp . 1 1 - 9 6 . A l basarme en los trabajos de V A L E N T / I F I O L y M A R F A N Y para aclarar el carácter de los lazos entre producción l i terar ia (modernismo) y condiciones socio­económicas en Latinoamérica a Finales del siglo x i x , discrepo del modelo de explica­ción isomórfico de Á N G E L R A M A , Rubén Darío y el modernismo (circunstancia socioeconómica de un arte americano), Univers idad C e n t r a l de Venezuela, Caracas, 1 9 7 0 , que ya ha sido criticado por F R A N Ç O I S E P E R U S , Literatura y sociedad en América Latina, Siglo X X I , México 1 9 7 6 , pp . 6 5 ss. A pesar del avance que marca el estudio de P E R U S sobre el isomor-f ismo del desarrollo socio-económico y cu l tura l en Europa y Latinoamérica que pos­tula R A M A , su trabajo adolece (amén de otros puntos débiles, especialmente en cuanto a las técnicas del análisis de textos l i terarios) de una falta de incorporación de perspec­t i va hacia el público enfocado, falta que observamos en casi la tota l idad de los estudios histórico-sociales hasta fechas todavía m u y recientes. E n u n artículo polémico y b r i ­l lante J . - L l . M A R F A N Y ( " A l g u n a s consideraciones sobre el modernismo hispanoame­r i c a n o " , CuH, 1 9 8 2 , núm. 3 8 2 , 8 2 - 1 2 4 ) ha replanteado los problemas de una historia social del modernismo, haciendo hincapié en la insuficiencia de las respuestas dadas hasta ahora, tanto por los representantes de la definición del modernismo con base en u n esteticismo del contenido, como por los representantes del concepto de época o, t a m ­bién, del consenso general, en el sentido de las clasificaciones de N . D A V I S O N , (op. cit). M A R F A N Y se muestra en sus planteamientos y postulados mucho más sistemático y r i g u ­roso que R A F A E L G U T I É R R E Z G I R A R D O T en su ensayo polémico, Modernismo, M o n t e s i ­nos, Barcelona, 1 9 8 3 .

4 3 4 K L A U S M E Y E R - M I N N E M A N N N R F H , X X X I I I

M a r c a n el m o m e n t o de l a f ormac ión de u n a n u e v a clase m e d i a l a t i ­n o a m e r i c a n a que parece r e c l a m a r u n a l i t e r a t u r a que esté a l a a l t u r a de su p r o p i a m o d e r n i d a d . Esta l i t e r a t u r a pre tende ser el m o d e r n i s m o h i s ­p a n o a m e r i c a n o . L o pre tende a pesar de a lgunas pecu l iar idades de su p u n t o de referencia europeo. Efect ivamente , en la respuesta de los autores m o d e r n i s t a s a l a expec ta t iva c u l t u r a l de su t i e m p o , respuesta m o t i v a d a p o r l a exper i enc ia , aún vaga , de u n a n u e v a etapa de l desarro l lo socio­e c o n ó m i c o en Lat inoamérica , se d a l a p a r a d o j a de que l a or ientación h a c i a l a v a n g u a r d i a l i t e r a r i a de l centro c u l t u r a l paris iense — o r i e n t a ­c ión que no hace más que r e p r o d u c i r , en el n i v e l c u l t u r a l , l a o r i e n t a ­c ión e c o n ó m i c a de las regiones l a t i n o a m e r i c a n a s m e n c i o n a d a s — c o n ­d u z c a a la adopc i ón mutatis mutandis de u n a l i t e r a t u r a q u e , p o r su p a r t e , declara a b i e r t a m e n t e estar en ooorkión a la sociedad burguesa de su época . Esto s igni f i ca que el m o d e r n i s m o h i s p a n o a m e r i c a n o , con el í m de responder literariamente a la m o d e r n i d a d y a la expectat iva del m o m e n t o , se s irve de p r o c e d i m i e n t o s y act i tudes q u e , en su área de o r i ­gen , f u n c i o n a n c o m o antítesis dec larada de l m u n d o e c o n ó m i c o y políti­co-social que los rodea . Es v e r d a d que no los adopta en v is ta de sus c on ­ten idos sino en v i r t u d de su carácter de m o d e r n o s . Pero n o puede de jar de sostener a lgunas de las act i tudes más características de l f i n de siglo europeo , y , p o r lo t a n t o , hacerse responsable de ellas. H a escogido el f i n de siglo europeo c o m o p u n t o de or ientación y garantía de sus p r o ­pias in tenc iones de m o d e r n i d a d , y a l hacer lo h a aceptado también los rasgos d i s t i n t i v o s de sus componentes . As í se e x p l i c a n , p a r a c i ta r u n solo e j e m p l o , las declaraciones contra l a época ( con el f i n de c o n n o t a r , gracias a ellas, l a p r o p i a m o d e r n i d a d ) que carac ter i zan las palabras p r e ­l i m i n a r e s de Prosas profanas9.

Se sabe que el género l i t e r a r i o pred i l e c to de l m o d e r n i s m o n o es l a n o v e l a . E l f i n de siglo europeo , especialmente en sus ref lexiones teóri­cas, desconf iaba de l a nove la p o r q u e había sido el género p r e f e r i d o de las pretensiones n a t u r a l i s t a s 1 0 . S i b i e n se puede aprec iar u n a t e n d e n ­c ia hac ia otros géneros n a r r a t i v o s , no es menos c ierto que muchas veces se desecharon a f avor de l p o e m a en prosa y de l a poesía. H a b í a a u t o ­res, s in e m b a r g o , que seguían con la nove la , p r o p o n i e n d o t r a n s f o r m a r l a de t a l m a n e r a que p u d i e r a c u a d r a r con las aspiraciones a n t i n a t u r a l i s t a s de l f i n de siglo . Baste con m e n c i o n a r los n o m b r e s de H u y s m a n s , R é m y de G o u r m o n t , H e n r i de R é g n i e r o D ' A n n u n z i o , el más l l a m a t i v o de todos , p a r a d a r u n a idea de aque l la novelística. L o s m o d e r n i s t a s h i spa ­noamer i canos que , p o r lo general , escogieron el género novelístico como u n o ent re m u c h o s , seguían, cada cua l d e n t r o de su p r o p i a predi lecc ión, l a p a u t a europea .

9 Cf . R U B É N D A R Í O , Prosas profanas; "Palabras l i m i n a r e s " , en Poesías completas, eds. A . Méndez Planearte y A . O l i v e r Belmás, 1 0 a ed . , M a d r i d , 1967, pp . 545-547.

1 0 Cf . M I O H E L R A I M O N D , La crise du román. Des lendemains du naturalisme aux années vingt, José C o r t i , Paris, 1966, pp . 25-84.

N R F H , X X X I I I N O V E L A M O D E R N I S T A Y L I T E R A T U R A E U R O P E A 435

T o m a d a en su c o n j u n t o , l a nove la m o d e r n i s t a h i s p a n o a m e r i c a n a se caracterizó p o r los siguientes rasgos generales: E n el p l a n o de l c o n t e n i d o : — L a opos ic ión entre el s istema de valores de l p r o t a g o n i s t a y su m e d i o

a m b i e n t e . — L a ostentación, p o r par te de l p r o t a g o n i s t a , de u n v a n g u a r d i s m o l i t e ­

r a r i o , artístico o senc i l lamente c u l t u r a l , en función de protesta con ­t r a este m e d i o a m b i e n t e .

— L a p o s i b i l i d a d de r e la c i onar el m e d i o a m b i e n t e de l t exto de f icción c on la r e a l i d a d contemporánea l a t i n o a m e r i c a n a , sea p o r m e d i o de u n m u n d o que represente esta r e a l i d a d , o sea p o r m e d i o de u n m u n d o histórica y / o geográficamente alejado, pero , po r lo general , en a lguna r( . ' l o o * e/ m o < ib»e -' «"»<-' «'<-. r<*3M, b i t m o ^ r w u a<v-? o ^ i m o • r*vv

En el p l a n o de Ja e sprc^nn — L a concentrac ión de l a r g u m e n t o a f a v o r de l p r o t a g o n i s t a con enfo ­

que p a r t i c u l a r en las v i c i s i tudes de su ' V i d a i n t e r i o r " (sensaciones y s ent imientos ) .

— E l empleo consciente de los medios de expresión, especialmente de l esti lo i n d i r e c t o l i b r e , p a r a l a representación de esta " v i d a i n t e r i o r " .

— E l desarro l lo de u n léxico y de u n a s intaxis aprop iados , en c o n t r a de las n o r m a s o ra to r ias v igentes de l a prosa l i t e r a r i a h i s p a n a , p a r a esta­blecer u n para le lo a l a ostentación de l v a n g u a r d i s m o l i t e r a r i o , artís­t i c o o c u l t u r a l de l p r o t a g o n i s t a .

D e n t r o de estos rasgos, cada nove la s ign i f i ca u n a realización única de l a orientación genera l . F r e c u e n t e m e n t e , en u n a o b r a d e t e r m i n a d a , n o e n c o n t r a m o s todos los rasgos del m o d e l o con l a m i s m a n i t i d e z . L a ausencia parcial, o el poco desarrollo de u n rasgo no es prueba de la validez d u d o s a de l concepto . H a y que tener en cuenta que c u a n d o empleamos noc iones c o m o ' d a nove la m o d e r n i s t a " , nos re f e r imos a u n a abstrac­c ión más o menos explícitamente asentada sobre u n a visión de c o n j u n t o . C o m p a r a d a con e l la , l a o b r a s i n g u l a r sólo representa u n e j e m p l a r — e n c u y a compos ic ión , además, e n t r a n a veces otros e lementos— del mode lo genera l que se desprende de l a visión de c o n j u n t o . E n este sentido es lícito e m p l e a r u n p a n o r a m a s in te t i zador p a r a poder d e t e r m i n a r en qué respecto u n d e t e r m i n a d o corpus l i t e r a r i o q u e , además , t iene conc ienc ia de sí m i s m o , se d i s t i n g u e de o t r o corpus ( en este caso t a n t o l a nove la n a t u r a l i s t a como la n a r r a t i v a hispánica del r o m a n t i c i s m o y del real ismo) , c o n el cua l qu ie re hacer contraste . Es lícito también cuando se m a n t e n ­ga u n a perspect iva histórica que sitúe el ob je to l i t e r a r i o en el c o n j u n t o d e l c ontex to e c o n ó m i c o y político-social de l a época que lo engendró .

C o m p a r t e l a n o v e l a m o d e r n i s t a h i s p a n o a m e r i c a n a los rasgos i n d i ­cados c on l a nove la de l f i n de siglo europeo . Pero los c o m p a r t e de u n a m a n e r a especial. E l m e d i o a m b i e n t e que pretende representar es d i f e ­rente del que representa la novela finisecular europea. Puede ser u n med io a m b i e n t e l a t i n o a m e r i c a n o . Entonces se t r a t a de u n a transposición de l a r e a l i d a d novelística u s u a l e n l a nove la de l fin de siglo europeo , c on

436 K L A U S MEYER-MINNEMANN N R F H , X X X I I I

m i r a s a u n públ ico h i s p a n o a m e r i c a n o . Este m e d i o a m b i e n t e , en su f u n ­c ión h o s t i l p a r a el p r o t a g o n i s t a , r e s u l t a ser l a versión l a t i n o a m e r i c a n a de l m e d i o a m b i e n t e cor respond iente de l a nove la europea . As í sucede, p o r e j e m p l o , en E l extraño de C a r l o s Reyles o e n ídolos rotos de D í a z R o d r í g u e z 1 1 .

Pero a veces e n c o n t r a m o s l a m i s m a r e a l i d a d novelística que cono ­cemos de las novelas europeas. E n estos casos, c o m o sucede en De sobre­mesa de José Asunción Si lva , en La tristeza voluptuosa de Pedro César D o m i ­n i o , o en las novelas de E n r i q u e Gómez C a r r i l l o 1 2 , e l m e d i o a m b i e n t e representado lleva una nota de e x o t i s m o que ie es t o t a l m e n t e ajeno a su p u n t o de re ferencia europeo . L a nove la finisecular europea sólo l l e v a esta nota de exotismo coando sitúa so a ' j u m e n t o en u n m u n d o geogra

e r a d o bis*'ó o*"r a ^/^f er- 'r a a b P~Í 'O* ' - ^t . - T" /~»irior'' o o •r*~~'1 0'~o ^oja^d"* 5Ü cualidad de exótico cuando se presenta a u n público h i s p a n o a m e í o cano . E j e m p l o s de esta c o r r i en te o frecen La Reina de Rapa Nai de Pedro P r a d o 1 3 , l a q u e , p o r l legar r e l a t i v a m e n t e t a r d e , y a m u e s t r a u n m u n d o novelesco do t rad i c i ones j u z g a d a s autóctonas 1 '*, o las novelas Nikko y Hojas de bambú de l escr i tor m e x i c a n o Efrén R e b o l l e d o 1 5 . E n el c a m p o de l a n o v e l a histórica basta c i ta r e l e j e m p l o de las novelas t r u n c a d a s de R u b é n D a r í o -—me re f i e ro a E l hombre de oro— y de R i c a r d o J a i m e s F r e y r e 1 6 , o las novelas de E m i l i o C u e r v o M á r q u e z (Phinées. Tragedia de los tiempos de Cristo) y de P e d r o César D o m i n i c i (Dionysos. Costumbres de la Antigua Grecia)11. E n estos e j emplos , las pos ib i l idades de establecer a l g u n a relación d i r e c t a entre el m u n d o novelesco y l a r e a l i d a d l a t i n o -

1 1 Oí. C A R L O S R E Y L E S , E l extraño (Academias), M a d r i d , 1 8 9 7 ; M A N U E L D Í A Z

R O D R Í G U E Z , ídolos rotos, París, 1 9 0 1 . C o m o todavía faltan ediciones críticas, daré en adelante el lugar y la fecha de la pr imera edición, añadiendo la edición uti l izada cuando no se trate de ésta.

1 2 A raíz del suicidio de José Asunción Silva en mayo de 1 8 9 6 , la novela De sobre­mesa quedó sin edición hasta 1 9 2 5 , cf. J O S É A S U N C I Ó N S I L V A , De sobremesa, Bogotá, 1 9 2 5

(ed. ut i l i zada : Obras completas, eds. A . Miramón y C . de B r i g a r d Silva, Bogotá, 1 9 6 5 , pp . 1 2 3 - 3 1 0 ) ; P E D R O C É S A R D O M I N I C I , La tristeza voluptuosa, M a d r i d , 1 8 9 9 ; E N R I Q U E

G Ó M E Z C A R R I L L O , Del amor, del dolor y del vicio, M a d r i d , 1 8 9 8 (ed. ut i l i zada : París, 1 9 0 1 , con u n prólogo de Rubén Darío); Bohemia sentimental, s.L, 1 8 9 9 ; Maravillas, M a d r i d , 1 8 9 9 (ed. ut i l i zada : París-México, 1 9 0 6 ) .

1 3 Cf . P E D R O P R A D O , La reina de Rapa Nui, Santiago (Chi le ) , 1 9 1 4 (ed. ut i l i zada : Santiago, Ch i l e , 1 9 6 2 ) .

1 4 E n esta misma línea se sitúan los cuentos incaicos de A B R A H A M V A L D E L O M A R ;

cf. la edición Los hijos del Sol. Cuentos incaicos, C i u d a d de los Reyes ( L i m a ) , 1 9 2 1 . 1 5 Cf . E F R É N R E B O L L E D O , Nikko, México , 1 9 1 0 ; Hojas de bambú, ib id. (ed. u t i l i ­

zada: Obras completas, ed. L . M . Schneider, México , 1 9 6 8 ) . 1 6 Cf . R U B É N D A R Í O , E l hombre de oro, La Biblioteca, 4 ( 1 8 9 7 ) , 2 4 7 - 2 6 1 y 3 8 4 - 3 9 6 ;

ib id., 5 ( 1 8 9 7 ) , 4 3 3 - 4 4 2 ; acerca del ensayo novelístico de Jaimes Freyre, cf. E . C A R I ­

L L A , ' 'Jaimes Freyre , cuentista y nove l i s ta " , BICC, 1 6 ( 1 9 6 1 ) , 6 6 4 - 6 9 8 . 1 7 Cf . E M I L I O C U E R V O M Á R Q U E Z , Phinées. Tragedia de los tiempos de Cristo, Bogotá,

1 9 0 9 (ed. ut i l izada: París, s.f.); P E D R O C É S A R D O M I N I C I , Dionysos. Costumbres de la anti­gua Grecia, París, 1 9 0 4 (ed. ut i l i zada : París, 1 9 0 5 ) .

N R F H , X X X I I I N O V E L A M O D E R N I S T A Y L I T E R A T U R A E U R O P E A 437

a m e r i c a n a de l m o m e n t o son n u l a s , l o que n o i m p i d e que per tenezcan a l a orientación f in i secu lar . P o r el c o n t r a r i o , se da la p a r a d o j a de que el e x o t i s m o de l c o n t e n i d o garant i ce las aspiraciones de m o d e r n i d a d de estas obras con respecto a l públ i co enfocado .

E l caso de La gloria de don Ramiro, l a nove la histórica más famosa d e l m o d e r n i s m o h i s p a n o a m e r i c a n o , es más c o m p l i c a d o 1 8 . E n esta n o v e l a de L a r r e t a , el m u n d o novelesco, de acuerdo con l a conc ienc ia r e n o v a d a de l a h i s p a n i d a d de A m é r i c a ( conc ienc ia despertada p o r l a g u e r r a de 1898 y l a exper ienc ia de l crec iente i m p e r i a l i s m o n o r t e a m e r i ­c a n o ) , qu i e re evocar ( en u n a or ientación ideológica c l a r a m e n t e recono­c ib le ) l a supuesta raíz c o m ú n de todos los países h i spanoamer i canos . Es esta la razón p o r l a c u a l , a l f i n a l de la o b r a , se le reve la «u verdadera

O A tJ ' i ' su autosacriíicio por u n i n d i o enfermo. Po>~ o t ra parte , este mismo m o n d o novelesco , el t i e m p o de Fel ipe I I , f u n c i o n a c o m o m e d i o a m b i e n t e h o s t i l p a r a u n p r o t a g o n i s t a que n u n c a l lega a l a p l ena conc ienc ia de el lo . R e s u l t a necesario d i s t i n g u i r tres capas de significación en la r e a l i d a d novelística de La gloria de don Ramiro. L l e v a u n a n o t a de exot i smo con respecto a l públ i co enfocado p o r representar u n a España l e j a n a , l a de l s ig lo x v i . A l m i s m o t i e m p o q u i e r e evocar u n pasado y u n a tradición c o m u n e s que , en el enfoque de l a u t o r implíc ito , es preciso ac tua l i zar . F i n a l m e n t e , en cuanto al pro tagon is ta y sus aspiraciones, f u n c i o n a como m e d i o a m b i e n t e h o s t i l 1 9 .

Bastante interesantes son las obras en las cuales l a r e a l i d a d novelís­t i c a representa u n aspecto típico de l a situación l a t i n o a m e r i c a n a de l m o m e n t o . M e re f i e ro a esas novelas q u e , p o r lo menos en p a r t e , hacen de l b u q u e transatlántico que asegura el i n t e r c a m b i o entre centro y p e r i ­f e r i a ( p o r c i e r t o , m u c h o más i m p o r t a n t e p a r a ciertas capas sociales de l a p e r i f e r i a que p a r a el centro ) el escenario de la acc ión. Este es el caso de Sangre patricia de D íaz R o d r í g u e z y de La ilusión de l a r g e n t i n o Ánge l de E s t r a d a 2 0 .

E l rasgo d i f e r e n c i a l de l a opos i c ión entre el s istema de valores que p r o c l a m a el p r o t a g o n i s t a de l a nove la m o d e r n i s t a y su m e d i o a m b i e n t e , t i ene p o r consecuencia el i n t e n t o de crear u n m u n d o a u t ó n o m o p a r t i ­c u l a r , en el cual y a no puede i n t e r f e r i r l a a b o m i n a d a rea l idad . E l mode lo m á s l l a m a t i v o de este m u n d o apar te , que encont ramos en la casa de J u l i o G u z m á n en El extraño, o en el palac io de d o n A l o n s o en La gloria de don Ramiro, era l a t e b a i d a de Fontenay -aux -Roses . P o r l o extremoso

1 8 C f . ENRIQUE LARRETA, La gloria de don Ramiro. Una vida en tiempos de Felipe II, M a d r i d , 1 9 0 8 .

1 9 E l estudio más valioso sobre la novela de Larre ta sigue siendo el conocido t r a ­bajo de AMADO ALONSO, Ensayo sobre la novela histórica. El modernismo en "La gloria de don Ramiro", Ins t i tu to de Filología, Buenos Aires , 1 9 4 2 ; véase además la monografía de A . JANSEN, Enrique Larreta, novelista hispano-argentino, M a d r i d , 1 9 6 7 .

2 0 Cf . MANUEL DÍAZ RODRÍGUEZ, Sangre patricia, Caracas, 1 9 0 2 (ed. ut i l i zada: M a d r i d , s.f .) ; ÁNGEL DE ESTRADA, La ilusión, Buenos Aires , 1 9 1 0 .

438 KLAUS M E Y E R - M I N N E M A N N N R F H , X X X I I I

de su concepc i ón , i n s p i r a d a en los paisajes y decoraciones a n t i n a t u r a ­listas de B a u d e l a i r e , el s u m o poeta de l f i n de siglo i n c i p i e n t e , l a i n v e n ­c ión de H u y s m a n s influyó en l a casi t o t a l i d a d de los a n t i m u n d o s a r t i f i ­ciales de l m o d e r n i s m o . N o t a m o s las huel las de A rebours, amén de las obras y a mencionadas , en las habitaciones de José Fernández en De sobre­mesa, o también en la descripción de l n i d o amoroso de V i v i a n a , l a p r o t a ­gon is ta de Del amor, del dolor y del vicio de E n r i q u e G ó m e z C a r r i l l o 2 1 . A esta l i s ta se podr ía añadir el ta l l e r de A l b e r t o Sor ia en ídolos rotos. Este ta l l e r ya s igni f i ca u n paso hac ia adelante en cuanto a l a función del a n t i ­m u n d o finisecular en la nove la m o d e r n i s t a h i spanoamer i cana . Se opone a u n a c i e r ta r e a l i d a d u r b a n a de Lat inoamérica a l rededor de 1900 ( l a c i u d a d de Caracas p r e c i s a m e n t e 2 2 ) , que en su afán de m o d e r n i d a d sólo 'út^ci a -*e/ , / o^ c a d o í í o / o o ^ j mode la ;/nj<"aoo ZJ o*O;t;0« ét / i b e r i o Sor* .3 de < r?*?,r oT< a r t e 1 t mo» rn e r ? c <* n o- Que esté 3) t a m o d e j a e o ^ r a d s o e e.Qt<* p a r t e de l m u n d o en la civil ización m o d e r n a , fracasa en el m o m e n t o de l esta l l ido de u n a n u e v a revo luc ión . R e v e l a , i n d e p e n d i e n t e m e n t e de l a a b u l i a fata l del pro tagonis ta , lo frágil de los fundamentos sobre los cuales se basa la supuesta e n t r a d a de l país en el círculo de l m u n d o " c i v i l i ­z a d o ' 5 2 3 (i.e., de los países e conómica y políticamente hegemónicos ) . Se sabe que en esta n o v e l a de Díaz R o d r í g u e z se e n c u e n t r a también u n a a d v e r t e n c i a c o n t r a el i m p e r i a l i s m o n o r t e a m e r i c a n o 2 4 , después de l p r i m e r desarro l lo novelístico de l t e m a en E l problema de M á x i m o Soto-H a l l 2 5 . A d v e r t e n c i a s de esta índole n o ex is ten , c laro está, en la nove la de l f i n de siglo europeo .

N o s iempre se crea u n ámbito de a r t i f i c i a l i d a d , u n a especie de i n v e r ­n a d e r o , p a r a a l u d i r a o t r o r e d u c t o f a v o r i t o de l f i n de s iglo , en función de pro tes ta c o n t r a el m e d i o a m b i e n t e h o s t i l . L a " o t r a r e g i ó n " puede ser también u n a c u l t u r a d i f e r e n t e , c o m o el m u n d o islámico en La gloria de don Ramiro, o el J a p ó n de las novelas de Efrén Rebo l l edo . Puede ser u n a c u l t u r a desaparecida como la Grec ia de Pericles en la novela Dionysos de Pedro César D o m i n i c i , u n cast i l lo con jardín c o m o en E l triunfo del

2 1 Cf . E. G Ó M E Z C A R R I L L O , op. cit. pp . 6 8 ss. y m i estudio " E n r i q u e Gómez Ca ­r r i l l o , Del amor, del dolor y del vicio. Anotaciones en torno a una novela del modernismo h ispanoamer i cano" , NRFH, 2 2 ( 1 9 7 3 ) , 6 1 - 7 7 .

2 2 E l escenario de ídolos rotos es Caracas (y una estación balnearia cerca de la capital venezolana), a la cual el protagonista vuelve después de años de " e s t u d i o " en París.

2 3 Revela lo frágil de esos fundamentos en la opinión del protagonista y en la del autor implícito. E n real idad, la revolución que pone fin a los proyectos culturales de Alberto y sus amigos corresponde a u n estado de cosas en Venezuela, alrededor de 1 9 0 0 , que pertenece a una etapa todavía anterior a la incorporación del país al sistema econó­mico internacional . H a y una clara diferencia entre la región del R ío de la Plata y Vene­zuela, por ejemplo, en cuanto al desarrollo económico y político-social al final del siglo pasado.

2 4 Cf. M . D Í A Z R O D R Í G U E Z , op. cit., pp . 3 4 8 s.

2 5 Cf . M Á X I M O S O T O - H A L L , E l problema, San José (Costa Rica) , 1 8 9 9 . Acerca de esta obra, cf. S E Y M O U R M E N T Ó N , Historia crítica de la novela guatemalteca, Guatemala , 1 9 6 0 , pp . 1 2 4 s.

N R F H , X X X I I I NOVELA MODERNISTA Y LITERATURA EUROPEA 439

ideal de l m i s m o a u t o r (según el m o d e l o d ' a n n u n z i a n o de Le Vergini delle Rocce26, o senci l lamente el c a m p o , como ocurre en Vida nueva del chi leno E m i l i o R o d r í g u e z M e n d o z a , y en Claudio Oronoz de R u b é n M . C a m ­p o s 2 7 . So lamente en las novelas de E n r i q u e G ó m e z C a r r i l l o se observa u n a t endenc ia hac ia l a neutralización de l contraste entre el m e d i o a m b i e n t e h o s t i l (bastante r e d u c i d o en este a u t o r ) y las aspiraciones de los pro tagon i s tas .

P a r a m a r c a r su discrepancia con el m e d i o a m b i e n t e , el héroe m o d e r ­n i s t a d e m u e s t r a u n anhelo de v a n g u a r d i s m o artístico. C o i n c i d e en ello c o n el p r o t a g o n i s t a de l a nove la de l f i n de siglo europeo . Este anhe lo , p o r manifestarse en u n a sociedad j u z g a d a c u l t u r a l m e n t e todavía menos p r e p a r a d a que la e u r o p e a , a p e s a r de t a n t a s s e ñ a l e s de m o d e r n i d a d que v<..- ocjti, o. , ííCíiiAc a jLtSOj íL,¿>i"¿c IKJKIÍ^. , , - J > . ííi'áL q u e v o üa p u n i ó oe OÍÍ&CO. I <"c -J.^H' ü. jAiOiíieixío coi q u e la Situación d e l l i c i o e novc l i soco s r une a l a condic ión rea l de l a r t i s t a m o d e r n i s t a en su t i e m p o .

C o n o c e m o s las p ropor c i ones de rechazo con las cuales t u v o que enfrentarse el i n t e n t o de l a r t i s t a m o d e r n i s t a de corresponder , según su c o n c e p c i ó n , a l a m o d e r n i d a d de l a época . H e aquí también la razón p o r l a que a lgunos de los héroes de nove la , c o m o José Fernández en De sobremesa, o T u l i o Arcos en Sangre patricia (y otros menores como Carlos L a g r a n g e en La tristeza voluptuosa de D o m i n i c i ) q u i e r e n acelerar el desa­r r o l l o e c o n ó m i c o y social de su p a t r i a 2 8 . T r a d u c e n de este m o d o el de­seo de l a u t o r m o d e r n i s t a de i n t e r v e n i r en el proceso de transformación soc ia l , p a r a conseguir u n públ i co más vasto y más idóneo . E n última i n s t a n c i a vemos en ello u n re f le jo de l a situación m a t e r i a l del escr i tor l a t i n o a m e r i c a n o , situación todavía de m e n o r estabi l idad que en la época ac tua l . E n algunos casos de esta intervención en el n i v e l del m u n d o nove­lístico se nota u n a tendencia acusada hacia el cesarismo, que podría escan­d a l i z a r . Esta t endenc ia es o b r a de l a i n f l u e n c i a d i fusa de los escritos de Nie tzsche (de u n Nietzsche genera lmente m a l d i g e r i d o ) q u e , p r i n c i p a l ­m e n t e p o r m e d i o de l a divulgación francesa, l lega también a L a t i n o ­a m é r i c a 2 9 . Sabemos, p a r a c i ta r este solo e j e m p l o , que José A s u n c i ó n S i l v a c o n o c i ó algo de Nietzsche p o r sus conversaciones con B a l d o m e r o

2 6 D ' A N N U N Z I O terminó la novela Le Vergini delle Rocce en 1895. Se publicó en ver­sión francesa en 1 8 9 6 ; cf. G . G U L L A C E , D'Annunzio in France. A study in cultural relations, Syracuse, 1 9 6 6 , pp . 2 8 ss.

2 7 Cf . E M I L I O R O D R Í G U E Z M E N D O Z A , Vida nueva, Santiago (Chi le ) , 1 9 0 2 ; R U B É N

M . C A M P O S , Claudio Oronoz, México , 1 9 0 6 ; véase S . I . Z A Í T Z E F F , " M á s sobre la novela modernista : Claudio Oronoz de Rubén M . C a m p o s " , ALH, ( 1 9 7 6 ) , 3 7 1 - 3 7 8 .

2 8 Acerca de los proyectos de J u l i o Fernández para cambiar la situación econó­mica y político-social de su país, cf. m i trabajo Der spanischamerikanische Roman "des fin de siede", ed. c i t . , pp . 5 8 ss.

2 9 Sobre Nietzsche en el m u n d o hispánico, cf. los trabajos de U D O R U K S E R , Nietz­sche in der Hispania. Ein Beitrag zur hispanischen Kultur und Geistesgesch ich te, Francke V e r l . , Bern-München, 1 9 6 2 , y G O N Z A L O S O B E J A N O , Nietzsche en España, Gredos, M a d r i d , 1 9 6 7 (BRH, 1 0 2 ) .

440 K L A U S M E Y E R - M I N N E M A N N N R F H , X X X I I I

Sanín C a n o 3 0 . E n De sobremesa h a y reflejos más b i e n desconcertantes de l c o n o c i m i e n t o que S i lva tenía de l filósofo alemán. E n r e a l i d a d , este cesa-r i s m o escandaloso no sale de l m a r c o de los demás componentes d e l v a n g u a r d i s m o que os tentan los pro tagon is tas de l a nove la m o d e r n i s t a . C o r r e parejas con u n a cierta predilección estética p o r las manifestaciones del a n a r q u i s m o . Pero ofrece también u n p u n t o de p a r t i d a para u n a c ier ta evo luc ión de l a l i t e r a t u r a f in i secu lar que se realizará ba jo las d i ferentes versiones de l rég imen fascista.

H a y autores en Lat inoamérica que prestarán u n servic io a l cesa-r i s m o pol ít ico. Es el caso de D íaz R o d r í g u e z y , p o r lo menos t e m p o r a l ­m e n t e , de L e o p o l d o L u g o n e s . L o es también de l a mayor ía de los m o ­dernistas mex i canos en el m o m e n t o de l golpe de estado del genera l f i o . . ; OJ5J . H a y o o co. c o n o Vargas V.-ia, que corro o:en el ceoxiÍSOIO de ' iC .U:o , r t t i i i q u c Í J L Í U J c t i I d i u C I i t c lc ;áuítaí l Oc úx iínzilia >~.¿Í¡1 ú'~ . LAL 3^ t o t a l i d a d , l a evo luc ión de u n a p a r t e de l m o d e r n i s m o hac ia el apoyo de soluciones autor i tar ias pertenece ya a una etapa uítenor del m o v i m i e n t o . Pero h a y antecedentes en De sobremesa o, en el c a m p o de l a lírica, e n Marcha triunfal, que se r e m o n t a n a l a última década del siglo x i x . L u ­gones, s in ser p r o p i a m e n t e u n nove l i s ta , a n u n c i a desde 1905 u n c a m b i o de l a fórmula novelística finisecular. E n La guerra gaucha a b a n d o n a l a figura de l p r o t a g o n i s t a finisecular c omo personaje de excepc ión a f a v o r de u n héroe a n ó n i m o , el gaucha je 3 3 . Pero al m i s m o t i e m p o h a y en esta serie de episodios que es La guerra gaucha u n a nota de cesarismo. Se declara e n l a glorif icación final de l general G ü e m e s 3 4 .

E l v i ra j e del v a n g u a r d i s m o l i t e r a r i o y c u l t u r a l del p r i m e r f i n de siglo h a c i a el cesarismo se observa sobre t odo en autores europeos c o m o D ' A n n u n z i o y B a r r e s , t a n t o en sus obras c o m o en sus declaraciones públ icas . Es u n a consecuencia de l s e n t i m i e n t o de condena i n d i v i d u a ­l i s t a de l a sociedad burguesa que e x p e r i m e n t a el escr i tor m a r g i n a d o . A d i f e r e n c i a de los que v u e l v e n l a espalda a l a sociedad, los p a r t i d a r i o s del cesarismo qu ie ren d o m i n a r l a por el t e r ror . Pero sería erróneo conc lu ir que t a n t o el fin de siglo europeo c o m o el m o d e r n i s m o c o n d u c e n de p o r sí a l apoyo de l a u t o r i t a r i s m o pol ít ico . H a y otras soluciones, c o m o p o r e j e m p l o l a reconci l iación con l a d o c t r i n a c r i s t i a n a , que r e e m p l a z a n a l v a n g u a r d i s m o artístico ofensivo. Son soluciones que se precon izan en las

3 0 Acerca del papel de Sanín Cano en la historia del modernismo en Co lombia , cf. P . G O N Z Á L E Z - R O J A S , "Orígenes del modernismo en Colombia : Sanín Cano, Silva, D a r í o " , CuH, 1 9 7 2 , núm. 2 6 8 , 6 2 - 9 2 .

3 1 Cf . J O S É E M I L I O P A C H E C O (ed.) , Antología del modernismo, U N A M , México , 1 9 7 0 , t . 1 , p. L .

3 2 V A R G A S V I L A f u l m i n a contra los caudillos colombianos y venezolanos de su época en su panfleto Los cesares de la decadencia, Barcelona, s.f. A pesar de ello hay en los héroes de sus novelas una marcada estilización cesarista.

3 3 Cf . L E O P O L D O L U G O N E S , La guerra gaucha, Buenos Aires , 1 9 0 5 (ed. ut i l i zada : 2 A ed . , Buenos Aires , 1 9 2 6 ) .

3 4 Ibid., pp . 2 6 7 ss.

N R F H , X X X I I I NOVELA MODERNISTA Y LITERATURA EUROPEA 441

novelas de l c o l o m b i a n o José M . R i v a s G r o o t y de Ánge l de E s t r a d a 3 5 . L a concentrac ión de l a r g u m e n t o a f avor de l p r o t a g o n i s t a q u e , en

el p l a n o de l a expresión, se observa e n l a nove la m o d e r n i s t a , es conse­cuenc ia de l interés n a r r a t i v o en las v ic is i tudes de l a " v i d a i n t e r i o r " que m a r c a el p r i n c i p i o del fin de siglo europeo. C u a n d o pensamos en A rebours de H u y s m a n s , o e n Sixtine de R é m y de G o u r m o n t , nos damos cuenta d e l pape l i m p o r t a n t e que t iene l a introspección en aquellas novelas . E l fin de siglo, y hasta sus p a r t i d a r i o s más superficiales como B o u r g e t , p r o ­c l a m a b a n el e x a m e n del a l m a h u m a n a . L o p r o c l a m a b a n p a r a oponerse a la exigencia del naturalismo de representar el mundo exterior y sus miser ias ( en l a perspec t iva de Z o l a , p a r a superar las ) . E n H i s p a n o a m é ­rica siguen el ejemplo de la introspección algunas novelas modernistas "ijfl'f* />'•' - (jhr^p.^ <" * f / ¿XiiO*'''', \ >' Í OCC-ÍC « h <r% r w x f<- 'V V i d a J 0 "lain ó* R e y le.o, a p e s a r de l a condena d e l a introspección q u e propone el autor. L a conversión al vitalismo, que Reyles preconiza a part ir de 1900, no es sino l a o t r a cara de l a m e d a l l a del tedio finisecular. N o t a m o s el s u r g i m i e n t o de l v i t a l i s m o , o sea " l a vol ic ión v i r i l " , como l a l l a m a Rey les , en la o b r a de D ' A r m u n z i o , p a r a sólo c i ta r u n e j e m p l o , después de l a publ icac ión de Trionfo della morte en 1 8 9 4 3 6 .

L a concentrac ión de l a r g u m e n t o a f avor de l p r o t a g o n i s t a novelís­t i c o corre parejas con l a reducc ión de l a acc ión , o sea el a b a n d o n o de l a i n t r i g a c o m p l i c a d a , l l e n a de per ipec ias . Se t r a t a de u n a herenc ia de l r e a l i s m o en l a concepc ión que le d i o F l a u b e r t . Esta reducc ión se m a n i ­f iesta en m u c h o s de sus discípulos, c o m o se puede observar r e c o r d a n d o las novelas de Clarín o de Eca de Q u e i r o z . L a mayor ía de las novelas m o d e r n i s t a s h i spanoamer i canas cont inúa con esta tradición. S i n e m b a r g o , h a y e jemplos , c o m o las novelas de V a r g a s V i l a , que v u e l v e n a l a i n t r i g a inverosímil, l l ena de a c c i ó n 3 7 . Es probab le que aquí se t rate de l a i n f l u e n c i a de u n a c o r r i e n t e especial de l f i n de siglo francés, r e p r e ­sentada p o r las novelas de Péladan y M m e . R a c h i l d e 3 8 . E n su c o n ­j u n t o , V a r g a s V i l a no se u n e sino p a r c i a l m e n t e a l a n a r r a t i v a m o d e r ­n i s t a h i s p a n o a m e r i c a n a . Pertenece más b i e n a u n r o m a n t i c i s m o tardío q u e de ja también su h u e l l a en las v i c i s i tudes de l a acc ión de La gloria de don Ramiro39.

3 5 Cf . J O S É M . R I V A S GROOT, Resurrección, Bogotá, 1 9 0 1 (ed. ut i l i zada: París, 1 9 1 2 ) ; E l triunfo de la vida, M a d r i d , 1 9 1 6 ; y , especialmente, ÁNGEL DE ESTRADA, Reden­ción, Buenos Aires , 1 9 0 6 .

3 6 E l f ruto más visible de esta conversión al v i ta l ismo de REYLES es el ensayo La muerte del cisne, París, s.f. ( 1 9 1 0 ) .

3 7 L a bibliografía de VARGAS VILA queda por hacer. L a p r i m e r a novela procla­m a d a artística del autor es Ibis, R o m a , 1 9 0 0 (ed. ut i l izada: París, 1 9 0 8 ) .

3 8 PÉLADAN es el autor del ciclo novelístico La décadence latine. Ethopée, Paris, 1 8 8 4 -1 9 2 4 . M M E . RACHILDE (Le., MARGUERITE VALLETTE) era la esposa de A l f red Val lette , el editor del Mercure de France. Escribió una serie de novelas eróticas, bastante discutidas durante el fin de siglo. DARÍO la cuenta entre los " r a r o s " , cf. Obras completas, M a d r i d , 1950-1955, t . 2 , pp. 365 ss.

3 9 Acerca de la inf luencia del romantic ismo en La gloria de don Ramiro, cf. A .

442 KLAUS MEYER-MINNEMANN N R F H , X X X I I I

P a r a de s c r ib i r las sensaciones de sus personajes , el escr i tor m o d e r ­nista se sirve frecuentemente del estilo ind i rec to l i b r e . Este p r o c e d i m i e n t o especial de reproducc ión de l d iscurso de los personajes ofrece l a v e n t a j a de u n c a m b i o de l a perspect iva en el n i v e l de l n a r r a d o r , que hace desa­parecer el p u n t o de v i s ta de éste a f a v o r de l personaje n a r r a d o . P e r m i t e además i n c o r p o r a r a lgunos e lementos típicos de l esti lo d i rec to o r a l e n el d iscurso n a r r a t i v o , s in p o n e r de re l ieve l a f i g u r a y función de l n a r r a ­d o r . F u e r o n f l a u b e r t y sus discípulos quienes , p o r p r i m e r a vez en l a n o v e l a , d e s a r r o l l a r o n este p r o c e d i m i e n t o estilístico de m a n e r a sistemá­t i ca . P o r l o t a n t o , se e n c u e n t r a también en l a nove la n a t u r a l i s t a . P e r o , en r e a l i d a d , se presta m e j o r a las exigencias de l a nove la f in i secu lar c o n su enfoque p a r t i c u l a r sobre el protagonista de la acción. A veces, el nove íista m o d e r n i s t a abandona por completo esqoooia de la narración, oo tercera persona (y , de ahí, l a persona del n a r r a d o r independiente j . R e c u ­r r e a los p r o c e d i m i e n t o s de l a narración desde el p u n t o de v i s ta de u n " y o 5 " , que ofrecen mayores pos ib i l idades de introspección. Así e n c o n ­t r a m o s en el m o d e r n i s m o con De sobremesa l a nove la en f o r m a de d i a r i o ínt imo o, en el caso de l p e r u a n o A . C a r r i l l o ( C a b o í í n ) , l a t r a d i c i o n a l nove la e p i s t o l a r 4 0 . P o r lo que a l m o n ó l o g o i n t e r i o r se re f iere , el m o d e r ­n i s m o todavía l o desconoce. Pero y a había sido desarro l lado p a r a los mismos fines artísticos por el escritor finisecular francés E d o u a r d D u j a r d i n .

E n a lgunos de los representantes de l a nove la m o d e r n i s t a h i s p a n o a ­m e r i c a n a h a y señales que a n u n c i a n u n a independizac ión de l n i v e l l i n ­güístico de expresión. E n estos casos, l a nove la m o d e r n i s t a parece un i rse a las preocupac iones de los p a r t i d a r i o s de l a " p o e t i z a c i ó n " de l a prosa l i t e r a r i a , o sea de l a p r e p o n d e r a n c i a de l a función poética de l l engua je en l a l i t e r a t u r a . Esta p r e p o n d e r a n c i a será l l evada a sus consecuencias más audaces por algunos simbolistas franceses de la época, especialmente M a l i a r m e . Pero h a y que reconocer que l a nove la , p r o b a b l e m e n t e t a m ­bién p o r las exigencias de sus leyes específicas, se m u e s t r a m u c h o más t i b i a en este t e r r e n o que los demás géneros l i t e r a r i o s de l f i n de siglo .

C o m o los demás géneros l i t e r a r i o s cu l t ivados p o r el m o d e r n i s m o , l a nove la , c on el f i n de establecer u n para le lo lingüístico a l a ostenta­c ión del v a n g u a r d i s m o l i t e r a r i o , artístico o c u l t u r a l del protagonista , p a r ­t i c i p a en el i n t e n t o de r e n o v a r el l engua je l i t e r a r i o . E n su c o n j u n t o , es difícil d e t e r m i n a r l a par te exacta que le corresponde a l a nove la m o d e r ­n i s t a d e n t r o de esta operac ión . Se necesitaría u n vasto estudio de c on ­j u n t o de t o d a l a prosa de l m o d e r n i s m o p a r a poder resolver l a cuestión. S i n e m b a r g o , gracias a los t raba jos y a real izados se p u e d e n ade lantar a lgunas conclusiones.

Se n o t a u n afán, a u n q u e no s iempre sostenido, de buscar el término

A L O N S O , op. cit., pp. 1 5 8 ss., así como A . J A N S E N , op. cit., pp. 8 6 ss. E n la novela de Larreta hay también una influencia de la novela picaresca española.

4 0 Cf . E N R I Q U E A . C A R R I L L O (Cabotín), Cartas de una turista, L i m a , 1 9 0 5 (ed. uti­lizada: L i m a , 1 9 5 9 ) .

N R F H , X X X I I I N O V E L A M O D E R N I S T A Y L I T E R A T U R A E U R O P E A 443

léxico más a p r o p i a d o p a r a l a representación y l a connotac ión de los sen­t i m i e n t o s , sensaciones y actitudes del protagonista de la novela. E n última i n s t a n c i a se t r a t a de l a cont inuación de l esfuerzo estilístico que y a e x i ­gía la teoría de l a nove la n a t u r a l i s t a . L a d i f e r e n c i a reside en el ob jeto d e l esfuerzo. M i e n t r a s el escr i tor n a t u r a l i s t a buscaba el término j u s t o p a r a l a representación de l m u n d o c o t i d i a n o , el escr i tor f in i secu lar dese­c h a este m u n d o corno ob jeto de l interés novelístico y favorece l a r e p r e ­sentación de u n m u n d o d e p u r a d o de lo c o t i d i a n o o f r a n c a m e n t e " i n t e ­r i o r " . A m b o s co inc iden , s in embargo , en que la v ie ja tradición estilística h e r e d a d a de l r o m a n t i c i s m o y el c o s t u m b r i s m o español y a n o bastaba p a r a satisfacer las nuevas necesidades de expresión. Esta tradición no sólo fal la en el t e r r e n o de l léx ico , s ino también en el de l a s intaxis ,

Q u ' e r o t e r m i n a r esta * O S J 6 O panorámica i .on a lgunas observaciones sobre los comienzos de l a nove la m o d e r n i s t a en Hispanoamérica . Desde l a publ i cac ión de l t r a b a j o p i o n e r o de A n d e r s o n ímber t sobre Amistad funesta de M a r t í 4 1 , solemos cons iderar l a o b r a de l c u b a n o c o m o la p r i ­m e r a n o v e l a de l m o d e r n i s m o h i s p a n o a m e r i c a n o . A m i m o d o de ver , esta calif icación se j u s t i f i c a so lamente en p a r t e . Es sabido que Mart í escribió Amistad funesta p a r a u n públ ico lec tor que estaba a c o s t u m b r a d o a c i e r to género de novelas románticas . H a b í a r e c i b i d o l a comis ión de e s c r i b i r l a gracias a A d e l a i d a B a r a l t , o t r a c u b a n a ex i l ada de l a co l on ia h i s p a n o a m e r i c a n a de N u e v a Y o r k 4 2 . Mar t í t u v o que atenerse a l gusto de sus lectores. As í lo confiesa en el b o r r a d o r del pró logo p a r a l a e d i ­c i ón en f o r m a de l i b r o de la o b r a , el cua l se c o n s e r v ó 4 3 . Podemos a f i r ­m a r que M a r t í supo corresponder b r i l l a n t e m e n t e a l a expec tat iva de su públ i co y de sus edi tores . Pero no cabe d u d a que le atribuyó u n pequeño va lo r l i t e r a r i o a su " n o v e l u c a " 4 4 . Según Mart í , Amistad funesta n o pertenece a l a c o r r i e n t e de l a nove la m o d e r n a que ca l i f i ca de " p r o ­f u n d a c omo u n bisturí y útil c omo u n m é d i c o " . E n t r a más b i e n en el g r u p o de novelas " d e p u r o cuento , en las que no es dado t ender a n a d a s e r i o " . D e s g r a c i a d a m e n t e , n o conocemos l a fecha de l b o r r a d o r m a r -t i a n o . L o debe haber compuesto a l rededor de 1890 4 5 . Es o b v i o que M a r t í opone Amistad funesta a l a nove la m o d e r n a q u e , p a r a él, dado las

4 1 Cf . E. A N D E R S O N I M B E R T , " L a prosa poética de José Martí. A propósito de Amistad funesta", en Memoria del Congreso de Escritores Martianos, L a Habana , 1 9 5 3 , pp . 5 7 0 - 6 1 6 (también en E N R I Q U E A N D E R S O N I M B E R T , Estudios sobre escritores de América, Bue­nos Aires , 1 9 5 4 , pp . 1 2 5 - 1 6 5 ) .

4 2 Acerca de la génesis de Amistad funesta, cf. L a introducción en J O S É M A R T Í , Lucia Jerez, ed. M . P . González, M a d r i d , 1 9 6 9 , pp . 3 2 ss.

4 3 E l borrador está reproducido en la ed. cit. de M . P . G O N Z Á L E Z , ibid., pp. 3 6 s. Dice M A R T Í al respecto: " Y o quiero ver al valiente que saca de los [. . .] una novela buena. E n la novela había de haber mucho amor; alguna muerte ; muchas muchachas; n i n g u n a pasión pecaminosa; y nada que no fuese del mayor agrado de los padres de fami l ia y de los señores sacerdotes. Y había de ser hispanoamericana' ' (ibid., p. 3 7 ) .

4 4 Dice M A R T Í : " Q u i e n ha escrito esta noveluca, jamás había escrito otra antes" (ibid., p. 3 6 ) .

4 5 Cf . ibid., pp . 3 5 s.

KLAUS M E Y E R - M I N N E M A N N N R F H , X X X I I I

cal i f icac iones que emplea , parece ser l a n o v e l a n a t u r a l i s t a . P ide e x c u ­sas p o r el atraso de su o b r a desde el p u n t o de v i s ta de l a evoluc ión l i t e ­r a r i a . Pero n o le gusta el género novel íst ico , y t a m p o c o le gusta el n a t u ­r a l i s m o 4 6 . N o obstante , en el m i s m o b o r r a d o r dec lara que " h a p r o c u r a d o hacerse p e r d o n a r con a lgunos d e t a l l e s " . Estos detalles p a r e ­cen ser aquel los e lementos estilísticos que h i c i e r o n de M a r t í u n o de los i n i c i a d o r e s de l m o d e r n i s m o . Parecen ser también , en el n i v e l de l conte ­n i d o novelístico, las descripciones de las habitaciones en la casa de Lucía Jerez , que l o r e l a c i o n a n con las novelas de l f i n de siglo europeo . P o r sus vastos c onoc imientos y su l a b o r de crít ico, M a r t í estaba a l t a n t o de la evo luc ión l i t e r a r i a , l a c u a l , inc luso , j u z g a b a de m a n e r a m u y i n d e ­p e n d i e n t e . Pero su nove la n o de ja de ser u n e j e m p l o más de l r o m a n t i ­c i smo h i s p a n o a m e r i c a n o . As? lo piensa también, por so menos- en la prí m e r a presentación de su t r a b a j o , eí p r o p i o A n d e r s o n I m b e r t .

M á s interesante es el caso de l a nove la Sin rumbo de E u g e n i o C a m -baceres. Se p u b l i c a en el m i s m o año de 1885 en el que aparece Amistad funesta47. E l a u t o r l a presenta según l a orientación n a t u r a l i s t a . E n rea­l i d a d , r esu l ta u n a nove la m o d e r n i s t a avaní la leitre o, p a r a prec isar , u n a n o v e l a de l p r i m e r m o d e r n i s m o . M u e s t r a l a reducc ión de l a r g u m e n t o a f a v o r de l p r o t a g o n i s t a con el enfoque p a r t i c u l a r sobre l a v i d a ' ' i n t e ­r i o r ' ' . M u e s t r a l a opos ic ión característica de l a nove la finisecular entre el s istema de valores de l p r o t a g o n i s t a y su m e d i o a m b i e n t e . M u e s t r a c i er to v a n g u a r d i s m o , a u n q u e más a b i e r t a m e n t e ideo lóg ico que artís­t i co , en la predilección del pro tagon is ta por l a filosofía de Schopenhauer . F i n a l m e n t e , c o m p r u e b a l a v o l u n t a d de l nove l i s ta de crear u n n i v e l de expresión l i t e r a r i a que corresponda a las intenc iones de l a r g u m e n t o . M i e n t r a s Mar t í , p o r las l i m i t a c i o n e s de l a comis ión que le h a sido c on ­fiada, y ta l vez también a causa de su p r o p i o menosprecio hacia el género novelístico, no sale de l m a r c o de l r o m a n t i c i s m o , Cambaceres l o g r a reba­sar, s in tener conciencia de e l lo , l a orientación n a t u r a l i s t a . Presenta u n a o b r a q u e , a l a l u z de l a evo luc ión u l t e r i o r , resu l ta l a p r i m e r a represen­tante de l a novela m o d e r n i s t a en Hispanoamérica . Cambaceres no p u d o darse c u e n t a de l alcance de su realización artística. M u r i ó antes de l a autoproc lamación r u i d o s a de l m o d e r n i s m o . E n su última nove la , En la sangre, vue lve a l a fórmula n a t u r a l i s t a q u e , a d i f e renc ia de l a o b r a ante ­r i o r , l o hace p r i s i o n e r o de l a orientación escog ida 4 8 .

A pesar de Mart í y de Cambaceres , l a nove la m o d e r n i s t a h i spanoa ­m e r i c a n a sólo l lega a l a conciencia de sí m i s m a con El bachiller de A m a d o

4 6 MARTÍ parece haber conocido bastante bien la novela naturalista francesa. H a y varias alusiones al natural ismo en su obra, especialmente en la serie de Escenas europeas (en Obras completas, L a Habana, 1963-1966, t . 14; cf. también Europa. Critica y arte, t . 15).

4 7 Cf . EUGENIO CAMBACERES, Sin rumbo, Buenos Aires , 1885 (ed. ut i l i zada: Sin rumbo, ed. T . F r u g o n i de Fritzsche, 2 A ed . , Buenos Aires , 1968).

4 8 Cf . al respecto m i trabajo Sinngebung, Erzáhlweise und die geschichtliche Wirklichkeit bei Eugenio Cambaceres, en HHKS, pp . 465-495, y J . EPPLE, Eugenio Cambaceres y el natu­ralismo en Argentina, ItkL, 3 (1980), núm. 14, 16-46.

N R F H , X X X I I I N O V E L A M O D E R N I S T A Y L I T E R A T U R A E U R O P E A 445

Ñervo y Pasiones de José G i l Fortoul , ambas publicadas en 1895 4 9 , así como, de m a n e r a cabal , con De sobremesa. Se proclama " n o v e l a n u e v a " , es decir novela moderna , o del modernismo, cuando la polémica sobre E l extraño entre J u a n V a l e r a y C a r l o s R e y l e s 5 0 . Algunos meses antes, José E n r i q u e Rodó había publicado su ensayo sobre la novela de R e y ­les, el cual consagró definitivamente a la novela modernista como modelo p a r a la vanguardia l iteraria a m e r i c a n a 5 1 .

KLAUS MEYER-MINNEMANN

Universität H a m b u r g .

4 9 Cf . A M A D O Ñ E R V O , " E l bachiller", novela corta, México, 1 8 9 5 ; J O S É G I L F O R ­

T O U L , Pasiones, París, 1 8 9 5 .

5 0 Acerca de esta polémica, cf. E . S. M O R B Y , " U n a batalla entre antiguos y modernos. J u a n Valera y Carlos R e y l e s " , Revlb, 4 ( 1 9 4 1 - 4 2 ) , 1 1 9 - 1 4 3 , y mi trabajo Der spanischamerikanische Román "des fin de siécle}>, ed. c i t . , pp. 9 5 ss.

5 1 Cf . J O S É E N R I Q U E R O D Ó , La Vida Nueva I (El que vendrá; La novela nueva), Mon­tevideo, 1 8 9 7 (ed. utilizada: Obras completas, ed. E . Rodríguez Monegal, 2 A ed., Madrid, 1 9 7 3 , pp. 1 4 9 - 1 6 4 ) .