la gloria de niquea (conde de villamediana)

7/21/2019 La Gloria de Niquea (Conde de Villamediana)

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2,

« « ^ ^ ^ ^ ^ E l c b r b la A n t ig ü ed a d a rt if lc io fos jardines

• w ^ p S S S frondofas felv as,y am en os bo fq ue s co tan

M

:

0*

i n

g

e n i o l

° encarec í imento^q aun exced ic

l ^ í í f l ^ do ios l i m it e s de la F áb ul a , o cu p o ios ter

m

'

m o s

de la v e r d a d , t a d i l a ta d a en vozes

d e l a F a m a , q d e f d é a q u e l i o s d o r a d o s f i g l o

-

ha l leg ad o á los nu eí t ro s fu ven era bl e rc fp e to : más de la

fue r te q ios pe qu eñ os a r roy os p i e rd e fu l im i ta d o curio

en las agu as de un pro fun do r i o -a ís i va pe rdí ed o fu fabu

lo fa po np a aque l l a s m en t ida s am en idade s á l a m as hu

mi lde de fe r ipc ion den i ie í l ro Efpañol Pa ra i ío . , gozando

Á r a n j t i e z e l n o b r e d e R c a l f í t i o j p o r f e r d e l e i t ó l o r ec re o

de los R ey es de E ip aü a "..donde e l co m ún H ip é rb o le de

la N a tu ra le z a co np l te c.o e l A r t e . T ie n e en bra co s de la

v er d ad ta n n a t i v o a l iento ., qu e lo b r u to de fus bofques

de íañ a con b iz a r ra o í te n tac io á los m ejores ac ie r to s del

ar te \ í i b ien en fu f lor ida eopetenciafe engázalo agref te

y lo o c u l to con ab rac as de t a ingen iofa v n io n , que duda

las P r im av era s a qu ien de v an m as l u z i d o s e fe tos de fu

a b u n d a n t e c o p i a . Q u e u fan o q u e c o M a r o n e n l a p in tu ra

de fus bofques Ida l íos , donde huyo Eneas de ios incen

d ios d e T r o y a , y no m enos vanag lo r r c fo en e l p r im er o de

fu i n c o n p a r a b l e E n e i d a j d o n d c p i n t a a l C a p i t á n T r o y a -

n o fíguiendocon in fa tig ab le a li e n to en las felvas deA fri

ca los fug i t ivo s C íe rv o s .Y q ue dcfve los no le co r la ron a

O v id io fus cáp o s de Th efa l ia l ab rad os en ta ag ud eza de

f u in^en io j cuyos a r bo le s y p l a t a s e r an be l l i f s im asNin -

fas¿h abi tad oras de fus can p os : to d o a fin de e te rn iz a r co



4

foberviatraza,q íibicnno la vio executadaen pórfidos

y jafpcsjoftcntó vanaglorias,aüqtie en materias débiles,

viedofemashermofayluzid-a entre bófquejos demade

ra y lien9o,que en la grane opulencia de Romanos Coíi-

feos,a imitaci5 de los antiguos ocupo b altante efpacio,

para que en fu viftofo-teatro pareciera verdad lo apare-

te de fus Fábulas,cuya ordenada correfpondencia nrv ió

de forma a tan hermo fo cuerpo.

El argumento de la reprefentacion fue la gloria de Ni*

quea,l ibrede los encátos de Anaxtaraxfuhermanoypor

Aiiudis de Grecia,

D^fpéaofe el Soi/y entre nubes de oro y purpura, en

c a m i n o fu carréalos £ a o p o s AmericoSjdando lugar ala

noche mas ferena y apacible que regalaro Auras fuaves,

y tenpladós Zeñros,a quie miravael calor có tanto mié

d o , que mientras duro la fiefta , no fe atrevió a paífar de

los palenques,queíirvendeviftofacorona alaifla mofe

le diera mucho aÍArtifice,que la noche,aunque fuera de

enbidia,turbara las Eftrelias de fu mantGjporqüe en vez

defusíuzes adorno co tantas elcoronado efpacio, que la

Aftro logia preciada de conocer mil y veinte y dos Eftre

lias , hallara nueuas margenes de faroles y antorchas en

mas crecido numero,infüdiedo aquel fingido -cielo mas

alegres admiraciones q el natural hadadobueltas fobre

ligeros exes.Nueftrogran MonarcaFiüpo Quarto, que

guarde el

c i e í o , o c u p o

lugar deuido a fu perfona,a cuyos

l a d o s eftavanlos Infantes Carlos y Fernando, y a fus ef-

paldas en pie algunos Señores ds Caftilla

3

que forre en fu

Ca-



Camara^ín los demás que en torno al Golifco ocupa vun

aíiecos iguales • y fue acertada la voz q corrió en la Cor

te del rigor de la entrada,pues de otra fuerte fuera

o t r a

caiie mayor de Madrid la menorde los jardines deArá-

juez^y el inpetu de la gente hiziera efíorvos al aplauío

que pretendieron los Reyes^íibie no fe vio lugar vazio,

aviendo tantos.

Sonaron inftrümentos múlleos en diferentes Coros., y

laíeñoralnfanta^yDamaSjfalieroa danc,arvna maleara,,

que para q la vifta pudiera darles atención,fue importa

te cubrir le el roftro^que a dexarfe ver, piéío que

p e r d i e

ranfuluf trcla ponpaygrá deza de los t r a g a s , y fu v a l o r

las piedras,que parece que ios m on t e s O r i e n t a le s a u i a n

abortado en aquel fitio fu mayor t e í ó r o . D i o f c fin ala

mafcara^y con humildes reuerencias a fu M a g e f ta d

y

de-

xaron el Teatro^que a no ocuparle tan p r e ñ o e n t r e con-

fonancías de nuevos inftrümentos, un

o p u l e n t o c a r r o ,

bañaran tiniebias^el eípacio que a d o r n a r a n l u z e s .

Nunca fe ha viftoel

T a j o c o ' n ta n h o n r o í a c c s i l o n d e

difeulpada vanagloria^ni

q u a d o l a p o p b í a R o m a i l u í í ro

fus margenes con las

Á g u i l a s

de fu Inper io ,

p o r o

ia c o

rriente fuya la reprefentó una

N i n f a

efeureciendo i as q

pinta Garciiafo, qdexíido los

n a t i v o s

criítales, borda-

van en fu frondoía orilla ricos

m a n t o s

coel ora puro.,en

que pagan elieudo al mar de Lufitania. Salió en el

c a r r o

con tantos atributos de Magcftad y belleza

q bien pa

reció venir triüfando de los mas celebrados rios

9

í inen-

bidiaralGangesfuteplad?.corriente

5

dondela Aurora



efparce fupríniero aIjofár,y a quie elSoibaña de fus p:

meras luze-sjpd'rque brillava tacas en fu hermofo cubil

y manos^que pudiera el Alba dexal'iccl'oficio de defpeí

taráiSol.jy fu manto y venido eran bordados de verdí

óbas ,y efcamas de pla ta ta coftofas y luzidas

9

q opue;

tas a la hermpfuráde.fij|ducño,fe dexavaadmirar.Vénl

inferiores©tras Ninfas, reprefeatandolas Náyades de

he'rmofoT

¡

io;LLeg6

J

pu«s

J

,e-l carro a vi-ftade fuMagé.ítad

v laCorrietcco demoítraci5 humilde dixoéítosveribí

Qoní f~ \̂

Tsjo(gran Filipo) la Corriente

L

^ 3 o i , q a e en coturno de oro,ias a r e n a s^ t :

.-¿

beide las perlas.pifo de mi fuente,

Haíla iluítrarde Vlifes lasAlmenas:

Incl ino a tus Reales pies la frente, •

Entre eftisfienpre verdes jfienpre amenas

Iurifdi.eiones-fertiles deFlora^ ..

Qu e un riólas argenta,ot ro la sdora. ¡,

. • Inclino al nonbre tuvo agradecida

Vna vez y ot ra

a

las cerúleas fienes

9

~

Pues a pifar en íaeñacíon florida

Las Éfmcráldas de mis orlas vienes

1

:- •

La ocafion muchos figlos.repetida '

• Sea tu deidad/y alos que tienes

Ai os íienprefelizes^les refpondas* ' • •

Vencidas de fu numero las ondas.

.' Conduzela que ves I fia inconftante

Quintas contiene Ninfas la Ribera?



-Defde la Fuente donde naee Infan te

•

E n b r e v e e l T a / o d e c r i M E s fe ra ,

Ha f U donde de f pues log r a Gigan te

' Los abramos de Thet is^que la efpera>

P e v e l a s c o r o n a d o , q u a l n i n g u n o

L i q u i d o t r i b u t a r i o d e N e p t u n o .

P e ro ya en Se lva inq uie ta fe av ez ina

E l m es , p o n pa de l año^agor a t an t a ,

N o p o rq u e florecer ha ze

una,

efpinaj

O m a t i z a r de e f tr c il a s una p lan ta :

S ino p o r q u ee n lo s b r acos de L uc ina

B esó p r i m é r o t u p r i m e r a p í a n t a

5

•

Q U S aun n e n i e n en fus m árg en es inpre fa

,

;

V n m u H d ' o 4 a v é n e r a ; d t r ó l á b ' e f a .

A . los ú l t im os acen to s p a r e c ió po r la p a r t e pp ue f t ae l

A b n l

3

q u e r ep re fe n t ó o t r a N infa , p re fu m o , q fia So l fe

le ab ra ía r a e i G ar ro , co m o finge el F o e ta ,q u a d o al de fd i

chadoii i jof iruieroh de funef ta Pira las e-ncedidas ondas

del Er idano^que fe aprouechárac le l o facó e l Abr i l para

luz i r lo s C ie lo s . T i r a y a u n T o r o íu florida m aqu ina c o

m o S ignó qu e v i í i t a e lS o l en la c i ta c ión de f usd ia s : í a i d

t an h e r m o f o ^ b a ñ - a d o d e e íl re lí as^y la enc r e f pada f r e t e

ta n ceñ ida de p in tad as f lores ..que v ie d o ce rca a la N in fa

en t r e los pu r os can dor e s de fu b e l l e za , y e l ad o r n o g d a ,

de q fe v il le n las P r lm a ve r a s

?

a'-j ü z g aroft lo s o jo s p o r la

D o n z e l l á £ u r ó p a > a m a t e r o b o d el t r a s f o r m a d o I u p i t c r .

•

&nfin f iendo caxacic l Sol j turbo de füer te ,que pienfo , q

A

4

' íin



Buclo ,que l i fongero no f e engaña ,

Y

nos hu ye ve lo z Feb o luc ie n te ; .

A qu ien los m uro s quc.Pifuer.ga b a ñ a ^

Cela jes fueron c l ar os de tu O r ie nt e^ '

R ay o s tuy os los R e inos f ean ,y l eves

Á t o m o s las P r o v i n c i a s m e n o s b r e v e s .

E l que ve s T o r o , n o en la S e lva n ac e ,

A m is f lo r idos yu go s o be d i en te ,

E nc an po s de Za f i ro e í t re l i a s p a ce ,

S igno tuyo fe l iz f ienpre íuz iente ,

A cuyos vat ic inios fa t isfaze. ,

Y a l nudo S a c r o , q ue g lo r io f am en te

C o n la fe liz C on fo r te qu e oi te a í i í te ,

D e e f pe r an f ?,y de lu z dos O r b es v in e .

L i l i o F r a n c é s , e m u l a c i ó n d e f lo r es ,

Cr i f o l de Re inos , F en ix de m u ge r e s ,

La be l la In fan ta , á qu ien le deve a lbores

T a n t o s l a A u r o r a ) c o m o R o f í c l e r e s :

C a r i o e l qu e y a e fplendo r de JEnp eradore i

S ex to l e a d m i t o , y t u F e r nando que e r e s

P u r p u r e a l u z d el. C i c l o B a t i c a n o ;

-Q ue m u ch pí i de un Sol e res he rm ano ?

S us años n um er an d o qu an ta s gu i ja s

E m u l a s d el D i a m a n t c , g u a r d a n b r u t a s ,

A pu re n la s de l Ta jo rub ias h i ja s

En los ter fos cr if ta les de fus grutas :

D e f o r d e n a n d o l u e g o l a s p r o l i j a s

Trer icas ,malde los Zef i ros enjutas>

http://quc.pifuer.ga/

http://quc.pifuer.ga/



1 0

Coros votcaa ít crnós»va fdvoto¡ * ^

V

c

r de fe

a

Teat ro el verde foto. ,

Mis idus yá te dieron natal día,

Propicios Aftros concurriendo en elío;

Al padre de las flores fe devia

Tan hcrmoio ciavefíjazmint&n Bello:

.* Las Grícias Cuíia^fueña la harmonía

Te fueron de las Mafas,íí del cuello

D e Latón} pendiente na tedava* -

Yá el Precito de)fus.hijos

;

,y alfa.aljavav •• ,

A Palas quantas vezes inclinada . ¡

A tu voluble lecho-y a ti en vanó

;

- .

Repelándole hallé de fu Zeladá ••

Los defpojos del Pajaro Africano? ' -'' ' • ' :

Que lancina den nofue focada; -

L

;

' - • -

Ccn du ro afeclojíl con tierna marío

Trasladó de tu manto en vez alguna

Al Pavés corbo de ía'inftable Luna? -

Qonu

^ a c o r r e la diafana cortina - '

: J

'

r

'

El aire. Oy es Abril? Abr\ La.edad deciende

1

- -

Con aquella'fu purpura mas fina - • • ' i

Que el veneno del Tirio mar enciende:

Com. Su buelo en el Real Solio tcrminl.

Abr.

Oquan hermofa en plumas de oráipende/ -

Corri.

Y que contiene al fin?

eAbr. Añe .S

félizes, • ;

Que muchas Piras vean de írtúth-sl•

E n

una-A güila bañada en a (cuas de o r é , q bat iéndolas

alasjparecia qíé-ferviade aí rbnbraÍa'fécl5 del ake

5

ba-



11

x ó o t r a N i n f a q u e r c p r e f e n t a v a i a E d a d , p e r o t a n b e l la

C

pa rec ía Im ag en de - aque llos d o ra d o s { ig ios

5

q h a r i a g u a r -

d ad o tá to s . B^xav a el Águ i l a t á u fana de l pe ío , p o r í ab e r

a que p la ta s ve nia a hu m i l i ar fe , que qu i í i e r a s n fu n a t iv a

co r ona c i f r a r í a sde en t r ábosP o los , pa r a f ac r i f l c a l l a s on

g l o r i o f a o f r e d a a l E f p a í i o i M o n a r c a , c u y o i n t e r i o r d e f e o

í\ A v e e n l o i r r a c i o n a l ) e x p l i c o J a N i n f a c n c í l o s v e r fo s .

Edad.

S á lv e lo M o n a r c a , n o d e u n O r b e f e l o ,

:

-

Q u e t u y o s i o n i o s t é r m i n o s d e l d i a

3

Si de í te

5

í i de aq u e l opu e í fo Po lo

1

:¡

E l Dofe l pen de de tu M on ar qu ía , ' '

S i á tu s g lo r ió l a s Ar n ta s í ienp r e A pof o

L u m i n o f o e s F a r o l , l u z i é n t e g u i a ,

M a n i f e f t a n d o i n c ó g n i t a s N a c i o n e s ,

Q u e a l u n b r e a j q u e p e n e t r e n t u s P e n d o n e s .

Luz de c f t r e l l a s - . á e í i anbre reduz ida , .

F lo r id a edad de Lachefi s h i l a da ,

Q u e el a rlo d i e z y i l e te es de tu v ida , '

E í t a va r a t e o f rece co r o na da :

Y q u a n t a g l o r i a t ie n e n p r o m e t i d a

A t u C e t r o lo s C i e l o s ^ t u E f p a d a , •

Q u e a i

:

Q u i n t o d e lo s C a r l o s ,a l S e g u n d o

V e r á d e i o s F il ip os e n t i e l m u n d o .

S i e m p r e f e l i z , y ta n c a p a z d e a u m e n t o ; '

S o b e r a n o S e H o r , t u I n p e r i o f e a ,

P u e s d e x o d e p i fa r e l F i r m a m e n t o ,

P o r a í i f t i r á t u g o u i e r n o A f l r e a ;

:

,

. Mar



M a rt e fu e feuda te da rá

fe

d i en to *

D e q u e a l r e f l e x o d c f u a z e r o v ea .•

L a e n b i d i a r e f p e t a d a s t u s h a z a ñ a s ,

P r o p a g a d o e l h o n o r d e l a s E f p a ñ a s .

P r e c i a r t e h e r o i c a m e n t e , S e ñ o r , p u e d e s .

Q u e R e l i g i ó n c o n d u z e t u M i l i c i a )

I u í t i c i a d i í l r i b u y e n t u s m e r c e d e s , .

Y p iedad execu ta tu í u í t i c ia :

Q u e m u c h o y á ,í i

en

e q u i d a d e x c e d e s ,

S iend o a l hu m an o gen e r o de l i c i a ,

A l m o n t e A d o n i s , M a r t e á l a c a n p a ñ a j

v

S i d i u i n o d i c l a m e n l n o m e e n g a ñ a ?

Anbos te cederá Mareas Neptuno ,

Y de f de Ca lpe igua lm en te ve r em os

V e la s m i l t uy as co r o na r el u n o ,

. Y en ca r e ce r e f o t r o igua le s r em os : /

F u l m i n a ra s P i r a t a s > q u e o p o r t u n o -

A l m ed io t an to , qu an to a lo s e íbea iQ s

s

D o m i n a r á n i S e ñ o r , t u s A r m a s f o l a s

D e l I n d i o M a r , á l a s H e f p e ri a s o l a s .

T u s t ro n pa s o i r á p ref to e fe la rec id as

L ib re po r t i j l e ru fa l en fag ra da , -.:

Y<en fus fu 'entcs ,aun oi m al c o n o c id a s ,

*

E lN i l o b e v e r á s ea tu celada.-

Las dos P o la r e s Me ta s convenc idas ,

S e r a tu Mona r qu ía d i l a t ada ,

H a l la qu e f a i t e a tus p ro gre fos O. rbe ,

Y t u I n p e r i o a t u m i f r n o l n p e r i o e | J o r b e



1 4 -

E n t r e eP¿as efperanc,as D afne c re c e ;

Con anbic ion de coronar tus í i enes ,

C cn fag rad o á tu non bre e l á rb o l fo lo ,

Que los abracos merec ió de Apolo .

A p l a u d a n

pues"

el va t i c i n io m ió

Cer os f e í t i vos tuyos a lóm enos ,

O con la s N in fa s d e i íu z i en te R í o ,

, O co n las deftos a rbo les am en o s .

zAbr.

Las ve rdes a lm as yá de l fo to un b r io

D e fundan a tu vo z los rud os fen os.

Edad.

Q u e d a g o zo fo .

Ahr.

M u c h o s í i g l o s b u e l v a s

P o r tan a l ta oeafion a nu eí t ras Se lvas .

A p e n a s c o b r ó el í il en c io e l l u g a r p e r d i d o , q u a n á o r e f

p S d i e r o a l t e rn a d a s v o z e s d e c o r n e t a s , y f a c a b u c h e s

3

a cu

ya num er o f a A r m o n ia l a co r r i en t e y e l A b r i l e f eo d ie r ó

l as í uze s de f u sC ar r o s :y e l Ág u i la pe ne t r a do nubes fe r e

m o n t ó a l o s C i e l o s J e ñ a l c o n o c id a p a r a q e l v e r d e t r o c o

de un a r b o l , a b r ié d o fu ro b u í lo feno,d ie íTe po r f e ü z e pa r

t o p a r a d e z i r l a L o a á u n a h e r m o f a A m a d r i a d e , á q u i e l a s

l u z e s q u e f er via n d e a d o m o , e n e a m i n a r ó f u s r e í le x o s c o

m o a N o r t e fuyo.-q íi no con arm as de cac ,ad or a

3

eomo fe

p in ta D ian a en la s R ibe ras d e l c r i f t a l ino Eu f ra tes ,ó po r

l o s c o l l a d o s del h e r m a f o € i n e r o

}

a l c r n en o s con los r ayos

de fus ojos faiió abrafandolas almas de las fioresyque fue

r on t r á s f o r m ae icn es de en am or a do s m aceb os . A l fin co

noc ie ron fu lugar p rop io ,yfu mejor dueño e í tos dos ve r

f os , que a d ive r f o in t e n t o h i zo Don Lu i s de G on go r a .

M u-



I *

M uc ho s íi glos de he r m oí t i r a

En poc os años de ed ad .

V i e n d o p u e s l a a g r a d a b l e a t e n c i ó n d e l a u d i t o r i o , có

h erm o fo b r í o y n a t u r a l d e í p e j o r e p r e í e a t ó e íl o s v e r l o s .

Q u an ta s la S e lva yá e f cond ió A m ad r i a s ,

Q u an ta s N in f a s e l Ta jo en fu R ib e r a

V ió d ifc u rr i r en tre fus ag ua s f r ías*

Lifonja deñ-a Esferas

Canoro of ten tan vnas fu concento ;

O t r a s ' e n a c o r d a d o

C o r o , d an vo z a l m é t r i co iní lr um en tOj í

D u l c e m e n t e p u l f a d o

D el c r if ta l de fus m an os a n im a d o .

T r o n c o s ,,que un t i e np o fue ron p ies y m an os ;

O b j e t o s d e a m o r b e l l o s ,

H ec h o s r ub ios cab e l lo s , ve r de s ho jas.,

Ho ja s de f nudan oy , v i f i en cabe l lo s .

Y a fu p r im er a fo rm a red uz ido s

G r a to s a t u de id ad ti enen o id os ;

E t G a v a l i e r o d e la a r d i e n t e E f p a d a

A mad is^que de l In do a l T a jo v ien e ,

En tu s p l a n ta s p r ev iene

D eb id a ac ep ta c i ó n a fu jo rnada,.

Q u an do bu f ca la g lo r i a de N iq u e a ,

1

Q u e j e l f i e r o A n a x t a r a x t i e n e e n c a n t a d a ;

D a m a s , a r m a s , a m o r e s

J

a v e n t u r a s

í

P e l ig r os

r

h e r m o f u r a s ,

A t e n -



A t e n c i ó n t e m e r é z c a n l o c u i d ad o ,

R e f p o n d e y á in v o c a d o ,

Y con afeólo b lando

E l gü i lo con la s M ufas a l t e rn an do .

1

E l e x e r c i c i o v e n a t o r i o o m i t e^

T re g u a s da nd o a las fie ras

E n a q u e ll as R i b e r a s ,

S i e l G en io m i l i t a r t e l o p e r m i t e ,

Q u e nun ca fe d a fo ío

A l A r c o C i n t h i a ^ n i al v e n a b l o A p o l o :

A n te s t a l vez a g r a va

A i o r n b r o f a c r o l a b r u ñ i d a al ja va ,

T a i vez pe nd ien te a Da ph ne fe l e fia ,

H a í l a que en mejor d ia

B ue lv a a la Se lv a con e l m ifm o anhe le

E í l e e xe np lo t e m ué va

P a r a p r e m ia r con a t en c ión e l C ie lo .

O y de tu p a t r i o fue lo ,

Y e l de t a n t a Be ldad candor ve nc i í l e

H u m a n o , c o m o A u g u í t o .

Se r p u ed a b ie n que la q u e ag ora fut rí a}

M a l e f c u c h a d a - A v e n a ,

P a r a c a n t a r

Minerva,

;

T u s M ar c i a l e s p r og r e f os l a r e f e r va ,

Q u a n d o e n r e b e l d e P o l o y a o b e d i e n t e

Y tidofo el R e-n o

3

e m u l a c i o n d e l X a n t o ,

T r i b u t o ll eu e t a n t o ,

C o m o de ag ua de f angre a l M ar a lgen te



M a s a t i e n d e e n t r e s a n t o *

D e las de ida des de í l a S e lva e l c a n to .

bo lv io a fe r a lma de l f lo r ido t ronco > m a s p o r q n o e n -

gendr a íf e vana g lo r i a

3

de q u e el foto en las r i b e ra s d el

T a jo g oza va p r iv i l eg io s de aqu e l l a s t rá s f o r m & piones ,

co m o D afne en la v er d e m ar g en de fu p a d re Pen<y?:r6-

p i c r o í u r ó bu fta c o r t e z a q u a t r o p r í ñ ^ d o s a r b o l es ^ y c o

a leg r e a f om br o d i e r o a lTea t r o qua t r oNin f a s , m of l : r áV

d o q a fu e í l r e c h o a l v e r g u e t r i b u t a v a n p u r p u r a s T i r o ;

y

S

v d o i V p e r l a s O r m u z , y l a r e g i ó n d e A r a b i a fu l u z i e -

t e o r o . T o c a r o n d e n tr o a c o r d a d a s v ih u e la s y t e o r b a s ,

V e ll a s ca n ta ron e ll a s d ez im as .

A b r i U a e d a d ,l a c o r r i e n t e L a s v e r d e s h o j a s, q u e e l v i e n t o

D e ñ a ( ag r a d a r i b e r a , M u e r e d e u n a y o t r a p a r r e ,

D a f n e a f e r C I i c i e e n t u S o l . Q u e e íta f elv á t e d e d i c a .

D i l a g l o r i a q n e r e e r p s r a ,

C a n t a r o n y a f e l i z m e n t e :

O i a l m a s r e f p l a n d e c i c n t e

D s t u s v i r t u d e s c r i f o l ,

Q n a r t t » p l a n e t a E í p a ñ c l ,

L u z ú e i u n o , y o r r o P o l o ,

D a á r bo l f s l e d e A p o l o

Q u a l q u i e r 2 , p a r a c a n t a r t e ,

Se buelve en dulce inf trumento",

C u y o n u

m

<.

r o fo a c e n to

E n v o z e s . q n e m u t i p l i c a

M e m o r i a d e a f e ó i o s > i c a ,

E f t a s t e c o n O i g r a p r e n d a s ,

D e l as v o t i v a s o f r e n d a s

l a s bo lv ie r on a fu ve rde cá rc e l .

A p e n a s r e p i t i e r o n el u l t i m o v e r f o , q a a n d o i os a r

b o l e s ,

co m o im án de fu h e r m o f u r a , co no cu lc a f uer ca



;l8

t ó r c u l o d el T a j o c on p e l l i c o , y z u r r ó n d e t e l a , a r m i

ños b lan co s . P íe n lo que es fobrada ad ve r ten c ia el d e -

z i r ,q u e to d a la fie íla la r ep re fe n ta ron fo las m u ge re s ,y

en t r a g e fuyo^con aq ue l la ho nef t ida d y deco ro . , qu e fe

d e v e á f e ñ o r a s , y a l os o jo s d e fu M a g e f ta d y P r i n c i p e s ,

y a los de la R ein a nveft ra fe ñ o r a , q ue a c o m p a ñ ó a fus

D a m a s dos vezes en e l S a r ao , y en la m uda r ep r c f e n ta -

c i o n d o v n T e a t r o q u e p a r e c e c o n fu p r e fe n c ia q u e e x

ced ía l o s l im i t e s de hum ano .

^ ' Salios pues

9

nuef t ro Zaga le jo t an he rmofo y ga lán ,

q u e n o t r o c a r a l a g u a r d a d e fu g a n a d o , p o r t e n e r l o s d e

A r a n j u e z l a m a r c a d e F e l ip o ^ p o r la s ' v a c a s d e l R e i A d

m e t o q ue g u a r d 2 v a e l d i s f r az ad o A p o lo . S igu ió fus

p a t í o s D a r ir ie l E f c u d e r o a n d a n t e , c u y a h e r m o f a p r e

f enc ia la j uz go l a v i f t a m er e ce do r a de c ien E f cudo s ;

P l a n t á r o n l e c o n a i r o f o a d e m a n , y g o z a n d o d e a g r a

d a b l e a t e n c i ó n ¿ c o m e n § a r o n fu p r i m e r a S c e n a .

e n e f ta m a r g e n d e l Ta jo ,

c a u c la lo f o h o n o r d e E lp a ñ a .

P a e s a q u e l d o n d e d e f a c a

p r o d i g o un a y o t r a v e n a ,

p i farás oro en fu arena ,

veras en ondas fu p iara .

D d r . E f t e e s e l T a j o , e í t e e s

e l p a c tó lo Ef p a ñ o l?

Daní.Si.

Dar.

Y aque l la quie n es rne d i

q u e b e f a e l Ta / o f u s p i e s?

S u n p t u o f a M a g t f t a d .

adonde lo que fe mira

e f c r u p u l o s d e m e n t i r a

D a r . G r a c i a s d o i , q d e u n p r o f ú d o

fweaojfuelto aya f ido,

a i ( n u n d o r e í t i t u i d o

e n l o m a s b e l l o de l m u n d o .

T u q u e e n él T a j o , n o f o l o

m i s e n e l c l a r o f u g e t o ,

V a c a s d e m e j o r A d m e t o

c o n d u c e s f e g u n d o A p o l o ,

1

D e s c i f r a a l o s o j o s m í o s

' o b j e t o s , d o n d e n o h a l l o ,

b í aun e i tanp a de ca va l l o

e n l a c e n a de ftos R í o s .

X ) á » . F o r a í t o r o , u n r a t o e n g a ñ a

d e tu c a m i n o e l t r a b a j o



pone a la mí

farsa

verdad.

Milagro defte Orizonte»

ponpade íaarquite&ura,

Alcacaren lahermofura,

fi yi en la eminencia m onte .

Dan.Eüe

edincio,que tanta

admiración oí ce deve

eftrechd Palacio es breve,

fide fi mifmo no es planea.

Y el ya gloriofo Fi li po

, defignahdo efto que ves

pensó fatigar défpues

' a Vi.trubio,¡y a Lí fipo.

Mis

fin pode lo acabar

murió, pero-no fu fama, •

en quanto Tajo,y Xarama

¡leñaren tributo al mar.

D e fu Imper io h oñenfion

nos le pinra in morral hombre,

y oi es finbolo. fa nombre

de jufticia y religión.

Confiante,atento,y fevero

freno de uno y otro mundo,

enel nonbre fuefegundo,

y en las virtudes primero.

Aqui fu gran nieto afsifte

Filipojhumana deidad,

que olvidando la Ciudad,

eftafelvade luz vifte.

Y alternando algunos días

él ocio con el cuidado

fuele,a la Corte negado,

gozar defras. aguas frias.

Pues contta indómitas flecas

fale a exercitar fu faña,

Adonis enla canpaña,

Hipólito en las riberas.

D<jr.Q«antoaquiefpiracs Amor,'

y dulces efetos del,

no ves a Dafne en laure/í

*9\

he ve§ a Narcifo en flor?

En fragranté Laberinto]?

que a Ve nu s fonm asa ceta s

afrentan negras violetas*

los candores del Iacinto

De las amorofásvides

texidas con dulceslacosi

no defdeña los abraces

la facra planta de Alcides?

Dant.En las ondasquantos di al

fobre conchas eri

&

reas

coros de blancas Napeas^

ydebellas Amadrias

Alternan verfos fuaves

numerofamente,en quanto"

con fu no aprendido canto

fueltan fus vozes las Aves.

Z)¿r¿ Varia producionde flores

aquidefcubreefta Sccna,

donde Progne,y Fílome

;

na

s

fe quexan de fus a t n o r e ^ .

8

D ¿ 7 « í . E f u , p u e s , q u e el cielo baña

d^favores verde llano, ¡

:

•

el Paraifo es humano

del gran Monarca de EfpaHa.'

Mas dezid por vueftra vida

quien fois,y loque bu'cais,

en psgode que halláis

en mi animo acogida?

D^r/.Efcudero foi andante

de aquel vencedor in vi di o,

1

poruña Efpada nonbradQ,

por o"rraEfpada temido. ,

Alto efplendor de las armaij

deotroGricgo Akideshijo ,

mero del Marte de Gaula,

Arradts'de Grecia digo.

Dan.

Hablas amigo foñando,

deliras honbre fin j'-iizio,

tu de Araadis Efcudero. •

B í ' ' «



20

c o n f a c u l t a d e s d e v i v o ?

JDáP

.Y o E fe -adero de A m ad i s ;

Dant. S u e ñ o q u i e r e í e r a m i g o

d e F e l i c i a n o d é S i l v a , .

Y F á c u l a s d e í u l i b r o .

Dar. V a q u e r o e f c t i c h am e v n r a t o ,,

q u e b i e n s é q u e n o d e l i r o ,

f i b i en aun no he recordado

d e l o m u c h o q ue h e d o r m i d o . .

E n ] qs R e i n os de l a A urora;

d e v e l a d o s i n f i h i t o s , .

G i g a n t e s de fm e forados,

y

f o r m i d a b l e s v e f t i g í o s . •

Por la e fpada de mi dueño*

aun roas ar di en te de fi los

e n fu m a n o , q u e e n f u p e c h o

r e f p l a n d e c i e n t e s p r o d i g i o s . .

V n d i a q u e a r d i e n t e i b a , ,

;

d e v n E n a n o c o n d u i i d o

a «emendar vn t ue rt o fech o

<

a l a d ü e n a d e v t í C . - f i i l ' o .

' Á ' l q n i f e , q u e a Z e r o a f t r o

y a l R e í q u e o i e s M o n l i v i o ;

e x c e d e e n l a M á g i a , y e s

d e A m a d i s r u t e U y t í o .

N o s e c o m o , n i s é d on dfc

r a p t o h á z i e n d o de improvifcf'

de nuef tras per fonás fo l as ,

d u r m i e n d o n o s h a t e n i d o . ,

Ha-fta que oi a medio dia

e n e r e c h o p o s , y e n t r e A ü f o s .

nos re f t i tuyóa l a l uz , .

y

fegíindaveznacimos-.. '

;

'

:

B é f á i í d o l e y o i o s p i e s

l o s b r a z o s d i o a fu f o b r i n o , .

y c on a l eg re f enblanre .

a

roí nueva

A i m d i s d i x p :

F o r n i d o f e gu n d a v e z •'

p i f a s t e P a r a i f o ,

I n p é r i o d e F i c v a h e l i o ,

I n p e r i o d e f l o r e s r i c é ."

Si t i a l f ragranté e s agora

de l fobera i ao F i l i po ,

a q u i e n n u e v o t e r c e r m u n d o

g u a r d a e l t i e n p o e n fu s s b i r m o s ;

F r e q u e n t a l a s P r i m a v e r a s

ef te de l i c io fo f it io ,\

c o n lu d i v i n a c o n f o r t e , '

q u e e f t e M a y o n o h a v e n i d o .

Por dar purpura a l c l ave l ,

p o r g u e n i e v e a p r e n d a e l l i l i o ,

porque rayos beva e l So ,

ó cri ftal la ufurpeel r io.

S i n o p o r c e l e b r a r f c l o ,

c o n a p a r a t o s f e f t i v o s ,

e l f i enpre nata l d ichofo

d e í u S e m i d i ó s m a r i d o .

Y o p r e v i n i e n d o o c a f i o n

» d e v n p r o d i g i o f o f e r v i c i o

a l a mas be l l a de i dad

que humani dad

h3

v e n i d o

T e r o b é a la m uert e ,q u a n t o s

d ó r m i l T e y a a ñ o s p r o l i x o s ,

p a r a q u e d e l o s a n d a n t e s

H é r o e m a s e f e l a r e c i d o

A l o s M o n a r c a s f u t r e m o s

fírvas con cvdco

m as

d i g n o

fef te jándo fu nata l ,

c o n l o q u e y á h e p r e v e n i d o .

H a l l a r á s a t a d o a u n F r e f n ó

un cava l l o A nda l uz , h i jo

d e un r e l a n p a g o d e l B e t i s j

q u e t e l la m a r á a r e l i n c h o s .

Y a

fu a r c o n v e r á s p e n d i e n t e

. f iTa¡

E f c n d o , q u e e n l i n p i o

c r i l u i , d c f m a y o s e f e o n d e , •

f i n o v i t a l e s d i i i q n i o s c

P o r p r . r o c e n d a l ' l o n i e g a

al que no te es e n e m i g o ,

c on e l ¿pues te ofrece of fado

• " a l o s



5 los m a y o r e s p e l i g r o s ?

V n a g l o r i a , y u n i n f i e r n o

r e e f p e r á n á u n t i e n p o m i f r H o í

e l la de una caf ta hermana,

e l d e v n h e r m a n o l a f c i v o .

R e d i m i r á s

a los d o s,

J i fo n j e an d o a t r e v i d o

e l mas A u g u ít o T e a t r o *

q u e l a s e d a d e s h a n v i f t o ,

P a r a m a s d e c o r o f uy o

o s he r e j u v e n e z i d o ,

bü fcad el c a v a l l o a n b o s

e n

el

b o f q u e jy e í t o d i c h o ,

fe d c f v a n e c i o

la

f o n b r a ,

y m u d o s

nos

d i v i d i m o s .

A m s d i s p o r un a p a r t e ,

y o p o r e l l e f o t o u m b r í o ,

que f l ores parez i endo en vez

. d e c e l e f t i a l e s Z a i i r o s . ;

:

2,1

•orpiVeflidoSsy n iéve

m e ofrece yno y o t r o í í g l o .

A r g o s tn d e l u n o , d « n e

que f ientes de lo que af irmo?

DanQaextn t i ó c o fói,mas có a l m i í

un marm ol ,mas con fent idos .

Dr-A

q u i é n d i , t r m r i e n d o el

diáj'

corrió'íi'naciera

al A l v á ,

t u s v a q u e r o s hazen falva

c o n fu ruft i ca armenia?

P d M í . E f c u c h a los i n f t r u m e n t o s

que fon de fu voz h e r i d o s ,

fufpenf i onde

los oídos,

y

l i f o n j a d e l o s v i e n t o s ,

q u e x a s

y

z e l o s e f p a n t a n

d e l a s v o z e s q u e e f c u c h a m o s r

Dar.

P u e s p o r q ue no no s l l e g a m o s

p a r a e n t e n d e r l o que cantan?

D i e r o n con a dm i ra c ión a lgunos pa fos , y la mu í i c a de

la Capi l la Rea l con tan to e f t remo d ie í t ra

5

en

a c o r d a d a s

7ozes cantó e í ta redondi l la .

Sirenas efetteha el Tajo

En fu Esfera de crifial^

Jghe con defprecios de rio

Tieneanbicionesde mar.

\ R o b ó el u l t i m o a c e n t o el de un C l a r i n

5

que con a g ra

dables quiebros re fonava

,

r e fpond ie ndo

los

ecos

en las

gru t a s donde fe pe ina el T a j o : fue fu a g r a d a b l e m u í i c a

p re c u r fo ra de los pafos de A m a d i s , p o r q u e a p e n a s d e x ó

B de



22.

de f ü fpender lo s a i r e s , qu an do e í an im of o G r i e go o c u p o

el m ág ic o T e a t r o . Ya le ha v ifto en verfos,, y p in c e le s

3

n o

la Im ag en efe M ar te , . qu e no le p in ta m o s tan robuf to j íu -

pue f toquenue f t . r o vencedor Amadis e ra , f in ofenfade

a g e n a s h e r m o f u ra s

3

l a m as be l la D am a q p i so la m arg en

de lc j r a d o T a jo , B e lo na í i, D io f a de l a s b a t a l l a s , ó en los

canp os La t ino s l a gu er r ea do ra C am i la R e in a de los V ol f

cos^que f ri fava fu es íue rco co n fu b e l l e z a , f iendo la m as

he r m of a D o n ze l l a d e I t a l i a . T r a í a ve ft ido un lu í t ro f o A r

nes gra v a d o a l if tas de o r o ,y en e l fo m b re ro una felva de

p l u m a s , y un m o n t e d e d i a m á t e s , y e l e n c a n t a d o E f cu d o j

qu e cubr í a una banda c a r m e / i , l o f acó pe nd ien te a l cu e

l lo un Enano de la Re ina tan b rev e y co m p en d io fo ,qu e e l

n í a s de f va lido T i t e r e le hab la r a con im p u l f os de ío b e r -

v i a , í i b ie n con pa fos a len tado s em pu ña va de qu an do en

q ua nd o la e fpad ii la pa ra haze r a lgun a ba za j pe ro com o

n o p aí ía v a lo s t é r m i n o s d e l a n c e t a , p r e f u m o q u e l a f a c ó

d e a lg ú n e f tu c h e . A m a d i s a c e rc a n d o f e a l a e n c a n t a d a f a -

br ica ,com -3nc ó fu difeu rfo en eftos v er fo s .

¡Anuid.

Pue s m e t r a e an im ofo '/

L a v o z de í íe C la r ín a lm a de M ar te?

D o n d e e n c a n p o h e r m o í o

F f t a na tu r a l ez a con e l a r t e

E n c o n p e t e n c i a a m e n a ,

D eid ad ^y no m et a l es e l que fuena .

Ef te es e l facro Rio ,

C r i f ta l fu ve n a/ / oro fus o r i l l as .

http://pueftoquenueft.ro/

http://pueftoquenueft.ro/



D e q u i e n m t S a b i o t i o

T a n t a s m e t i e n e d i c h a s m a r a v i l l a s .

S i no m ie n te la feña

E l T e a t r o es aqu e l jé í l a e s l a pe ña .

T r o n o , y p ó r t i c o s v e o

De apócr i f as co lunas f a f ten tados ;

Y en m á g i c o t r o f e o

M ift e rio s de l en ca n to r e f e r v ad os

A l b i e n t e n p l a d o a z e r o

D el mas lea l y o f lado C av a l l e r o .

P a l l ados dan con ten to

Q u a n to s fon en pe l ig ros m i camino>

O p u e f t o al m a r , a l v i e n t o

E n la e fpe ranga de vn a lado P in o ,

Q u e apefar de fus o las

M e c o n d u x o a l a s p l ay a s E í p a ñ o l a s .

P i so de l So l ía cuna

E n la f r en te d e l G ang es m i p ie e r r an te

M a s p r o p i c i a f o r t u n a

D e un fueño fufpen dido ,v ig i lan te

M e t i e n e a g o r a , d o n d e

Fe bo en t re fenos l iqu ido s fe é fco nd e .

La g lo r i a de N iqu ea ,

S i e s qu e m er ece ve r í a vn C av a l l e r o ;

Nunca C i r ce> ó Medea

P u d o ver t i r de en can tos h o r r o r fie ro/

T a n t o , q u e d i f u a d a

A l C av a l l e r o de la a r d i en te E f pada .

B 4



2 4

^Dari.

E l la s de feng añad o

Z a g a l W a n t . D e n o c r e e r t e e í l o i c o r r i d o .

'T)a,ri.

H a s

?

d i f e ñ o r

3

h a l l a d o

A l v i e n to de la s yeg uas conc eb ido ?

r

Jma. I u n t o á e í f e a r r o y o b r e v e

V e r á s , q u e A n b r o fi a p a c e , y N e c l a r b e v e ..

E n e ít e am eno v a l l e ,

Q u e en j i ro s de c r i í l a l T a jo -.rodea;,'

N o ai pa j a r o que h a l l e

V i s lu nb r e s de la g lo r i a de N iquea» ,

Pu es con vo ze s fuaves

- S a lu d án d ol a e í lán d iver fas aves*

Apref te l a memor ia .

E n los c la ros a rc h iv o s de l a f ama ,,

La e f c l a r ec ida g lo r i a

;

Q u e á fe l ices fa t ig as o i me l lama, .

D o n d e v e r é p r i m e r o

La f a t a l i n f c r ipc ionde í l e l e t r e r o . .

A len tan do lo s pafos fe ab r ió vu a M o n ta ñ a , q ce r r ava

e n t o r n o t o d o e l T e a t r o , y l l e g a n d o a i a s c o lu n a s d e l e n

ca n ta do P a lac io > leyó en un P ad r ón e l lo s q u a t r o verfos

qu e l e i n f und ie r on fueño , có m a lo m oí l r ó po r l os e f e tos .

Lea. Alwdormaspengr.inQy

eÁ l mas confiante enamar, *

Gloria elfueno le ha de dar >

guando ejla peña camino».



S u e ñ o d e L e t a r g o t a n t o

d e m i f i n t i d o o p r e f i o n ,

p íen fo que le da o caf ion

l a f u e r c a d e a l g ú n e n c a n t o .

P o r q u e e n t a n n u e v o a c c i d e n t e

- c o n o £ c o , q u e m i s f e n t i d o s .

2

*

í n a s p r e f o s , y á q u e d o r m í d o s

e t l a n m i í l e n o í a t n e n t e .

C e d o a l f u e ñ o , p u e s y á e l b l a n d a

a l i e n t o d e l A n f t r o b e v o ,

b o l v e r é a p r o v a r d e n u e v o

la-vencura en despertando. '

Recof tófe Ám adis fobre vn peñ afeo qu e lo tu v ie ra

p o r h e r m o í O 'T r o n o la b l a n c a C y t h e r e a , y ap e n a s e n t r e *

g6 los fent idos á las l i fonjas del fueño,quando fal io la I -

m agen de la no ch e mas ne gra que fu o r ig in a l ,p o rq qu ien

rep re fe n tó e fte b u l t o de fom bra ,y q u in ta e í f enc ia de t i - '

n i eb l as?e ra una N eg r a de P a lac io ; pe r o t an a i r o f a y v i -

za r ra ,q u e po r lo qu e la f en t imos fuav i f s ima

5

n o s p a r e c i ó

noche de

S

an

I

uan

¿

e ra e l ve f lido co lor de l r o f l r o , p e ro

con m as o jos de e í fr e ll a s que e l Pav ón de I u n o : to ca ro n

d e n tr o un a-v igü ela , y la bu ena de la noch e fufpendio los

a i r es con tan r eg a la da vo z , que ho nr ó las m ay or es con*;

fonanc ias de la m u í i c a

}

y de f ue r te r ega ló los o íd o s , q u e

fue m i l a g r o d el e n c a n t o n o d o r m i r n o s t o d o s : b u e n a di£>

po í ic ic n h a l ló A m adis , f i qu i í i e ra ce leb ra r con m uí ica a l

guna D on ze l ia en can tad a pues á la s t r e s de l a tarde pu*

di era l levar de una ve z noche^y m u f i c a . L l e g a n d o f e p u e s

a l C a v a l l e r o d u r m i d o , d í x o e íto s v e r f o s .

Noche-.Yo f oi e n o p a c o b u l t o ,

y en e feura con fuf ión

c o n m a n t o d e e f t r e l l a s n o c h e ,

n e g r a i m a g e n d e l t e m o r .

S o i c o n p l i c e t e n e b r o f a

d e g u a n t e s h u r t e s a m o r

no fia de las Auroras,"

y e f c o n d e a l a li z d e l S o l ^

Am a d is d u e r m e f e g u r o , -

d u e r m e ,q u e e n e l f u e ñ o n o

p u e d e s t e m e r l o s p e l i g r o s

d e f ta e n c a n ta d a i lu f io n .



z6

A la b lan d a re p e t ic ió n de la po f t re ra filaba de fp er t o

l o s a ir es t a n a g r a d a b l e r u i d o d e m u f i c o s p a j a r i l l o s ^ f i b i e

fue ron in f t rumentos que lo pa rec ían , que los de l bofque

p u d i e r a n a n t i c ip a r f e

3

go r ge an do pa r a í a íud a r a l A lva^añ

qu e fi a lgun os tuv ie ran d i ícur fo p a r a rop er la s e fcur ida -

des , y l l ega r a Nueif.ro Anf i tea t ro ,d ie ra f in duda por pa l

fada la noc he , po rq ue la fingida con rep refe nta do s m ie -

d o s

5

y c o b a r d e s r e t i r o s d i o l u g a r . a u n a h e r m o f a n u b e

3

q

fufpenfa en ios on bro s de l v i e n t o , fue de fa tan do fus do

rados leños

5

y a b ie r t a en qu ad rada s ho jas con e fpac io a -

g r ad ab le a i l im i t a d o e í l r u en dc de los pa ja r os^por no p e r

d e r fu n a tu ra l cof tüb re , b ax ó e fpa rc iendo l luv ias de o ro ,

co m o fi v in i e ra en e l la t r an s f o r m ad o I u p i t e r . A l fin de l

feno mas oc u l to fe de fcu bio la mas he rm ofa A u r o r a

3

que

f a l u J a r o n A v e s , n i c a n t a r o n P o e t a s . D é m e l i c e n c í a l a c a

pa c i da d defte d i f cu r íb . pa r a de z i r , qu e l os c lave íe s^y j a z

mines conocieron en e l la ios v ivos or ig ina les de la pur

p u ra y n ie ve . S a l ió t an ro za g an te firviendo de Pav e l lon

lo s ce lajes de la nube.,que c lSo l de l f igu ien ted ia^ tem ien -

d o no le en t ra í íe en la jur i fd ic io n de fus ra y o s , to m ó p a ra

.de fment i l l a e fp leadores nuevos . Con e f ta f e í f ivapompa

h ab la n d o def de fu r eg ió n d i af an a c ó fu m ayo r en em iga ,

can to e l fos ve r fos ,mas conefe to d i f e ren te de l e fpofo de

E u r i d i c e , í i b i e n acá fue m a y o r el p r o d i g i o : p o r q O r f e o

a la vo z de fu te p la d a L ira h iz o m ov ibles las peñas,, y a r

b o l e s

3

pu es dexavan fu na t ivo a f s i e n to , y ce r c án do le en

l a f alda de l f rondofo R h o d o p e / e enbe íe favan oy en do l a

b l anda a r m on ía de fus v o z e s , y l a A ur o r a fu fpendio con

la

http://nueif.ro/

http://nueif.ro/



28

Ataad.V'na.

v oz me de fan í ma¿

o t r a m e i n f l a m a . y e n c i e n d e

en un d i v i no furor ,

q u e t o d a M á g i c a e x c e d e »

2.Eíhaccion

c o n c l u y e .

f i . H u y e .

a . L l e g a , y r e f u e l v e t e .

II . V e t e .

a .T u va l or que aguarda?

i

. G u a r d a .

2

. T n a l i e n t o q ue t e m e ?

; i . T e m e .

wíw.Dos

m a s q u e h u m a n o s i n p u l f o s

m e c o n f u n d e n y ( u f p e n d e n ,

n o e s t e m o r , f i n o r e f p e t o

e l q u e m i s p a í o s d e t i e n e ,

[ i .M o rta l fi n fe e n cu en tr a .

3 .

E n t r a .

¡i . T e m o r t e c o n v e n c e .

' a . V e n c e .

i

Con va lor . inmenfo pufo mano a la e fpada^yenbrac , an

clo el E fc u d o

3

l i e go a la pu e r t a ,qu e fu í t e n t a va nq ua t ro c o

lunas ,av iendofe con marav i l ló lo a r t i f i c io ab ie r to l a ve r

de m on ta ñ a jque c u b r i a la m a qu ina de l P a l a c io , c on de

te rm in a c ió n de ven cer a cofta de fu v ida los im po fs ib le s

d e le h c a n to :p e ro apenas pu do firmar e l p ie en lo s um br a

les

3

quandoias co lunas derr ibadas 'de fu mifmo pefo ,bro«

t á ro n qua t roG iga n t e s a rm a do s ,qu e fi f ue ra n c om o e l lo s

lé s -qoé ac um ula ron m on tes fobre el O l im po ,p i en fo que

fe d e x a ra a v e n c e r l o s D ia le s de fu v ifto fa p re fen c ia :m as

co m o^ ne í iós i es na tur a l la foberv ia , penfarón tu rb a r e l

a n i m ó l e ' v a l i e n t e G r i e g o c o n c ita s a m e n a z a s .

Va-

i

. E l t e d e f a l i e n t a ?

a . A l i e n t a .

i . L o s p a f o s r e b u e l v e ?

2.Bue ve.

i . A i o f f a d o ' C a v a l l e r ó

mi ra que l a v i da p i erd es , '

n o h a d e i n t e n t a r i n p o f s i b l e s

e l que a fp i raá f er va l i en te .

á

.

A i c c .b ar d e C a v a l l e r o

m i r a q « e l a í a m a p i e r d e s »

d i f i c u l t a d e s i n t e n t a

e l que afpira a fer val i ente^

Amad.Dcid&d e s la q u e m e a n i m a ,

e n c a n t o e l q ue m e d e t i e n e ,

f e r é o t r o V i i f e s , h s z i e n d o ,

q u e S i r e n a s fe d e f p e ñ e n . -

S a c r o E ' c u d o , a r d i e n t e E f p a d a

e f e t o s d e m i v a l o r ,

tan a l ta g l or i a de A mor

para mi ef iá refervada.



k

O t U j a q u e l q u e p o r t r á g i c o a c c i d e n t e .

E Í te c a n p o f a t a l h a s p e n e t r a d o ,

Y m enos ad v e r t id o que va l i en t e , .

T u ya v io l en to f in f o i i c i t ado :

H u y e p l a z o i n fe l iz ^ m u e r e p r e f e n t e ,

C e d e a e í l a t u t o s d e i n m u t a b l e h a d o .

Q u e t e v e r a s

3

í i n m i v a l o r e f p e r a s ,

Cevoalas aves o i^paf to a las f ie ras .

en . T u q u e c o n m a s l c c u r a ^ u e e f p e ra n c a

S o l i c i t a n d o v i enes tu r u in a ,

S i no enf renas t u hu m an a con f íane a ,

Q u e a a d m i t i r i m p o f s i b l á s fe t e r m i n a : .

S e r á a t a n t o f u r o r c o r t a v e n g a n c a

T u cab ec .a ,que el c ie lo nos d e í l in a ,

E n c u y a m u e r t e i n a d v e r t i d a v eo

L i m i t a d o e l h o n o r , b r e v e e l t r o f e o

v

ta,.

B r a d a m a n t e t e o f r e c e fin v i o l e n t o

Ai in fe l i z o í ía r de tu fo r tu n a ,

Y f a l e a c a í li g a r t u a t r e v i m i e n t o

D e J a e í k e c h a p r i í i o n d e lt a c o l u n a :

Si con a las de avifo e l e f ca rm ie n to

N o p r ef ta a vano o í í a r fuga o p o r t u n a ,

T a n t o es fue rco m ín i fí ro de la i r a

D e l c i e l o 5 a fu venganza jui la afpira .

reo.

Q u a t í t o s l a f e l v a l i m i t e s c o n ti en e ,*

M i l a g r o s i o n d e l a r t e d e M e d e a ,

A d o n d e A n á x t a r a x p a r a fi t i e n e

R e f e r v a d a l a g l o ri a d e N i q u e a :



' 3 °

¿mad.

Q uie n t a n f á c i l m e n t e £ u d o

v e n c e l o s ? ó fu e e l t e m o r

d e m i f a m a , y m i v a l o r ,

••

6 la fuer9a d e f t e Ef c n d o .

E n pa í fando A m ad is de l a s co lu na s , f a l ie ron dos e

t a d as Nin fa s da nz an do a l fon.de v i o l i n e s , y c o n g u i j

da s de r o f a s , ve nc ien do co n r if ueño f em blan te a l a l i f

m i fm a , d ie ron a los l ab ios l a s lifon jas de l p e c h o .

I .

L a s q u e d e i d a d e s h e r m o f a s

p r e f e n t e s A m a d i s t i e n e s ,

d e d i c a r o n a tu s fi en e s

v

e l la g u ir n a ld a d e r o f a s .

a . I t i v e n t u d . v i d a c o n f e r v a ,

f a l d e f t e C a f t i l l o f u e r t e ,

lo s Af p id ? s d e ¡ a m u e r te

pifasen f lores,yyerva.

¿tmad. A Ci r c e f on p a r e c id o s

vúe í tros rega los ,} ' antojosj

t a p a r e r n e y o l o s o j o s ,

c o m o V l i í e s l o s o í d o s .

Y f í d e l ü i o s e l o q u e a t e

m e f a l t a e l c d e f t e r a m o , ¡

C i r c e s , A m a d i s m e l i a m o ,

ven9a e l ' nonbre folamente¡

Al ponel le la corona de fiorestrabaja.ro de facarlJ

r a de l p ó r t i c o : p e r o A m ad is in fp i r ado de a lguna del

Q u ie n anb ic io f o pu es a p i f a r v i en e

Sol ios que con í l ruyó la Maga Alcea»

Q u e a q u i a v r á d e q u e d a r , t e n g a p o r c i e r t o

P a r a í i en p re c a u t i v o j í in o m u e r t o .

[AñÍAd.No ai m ie d o que difuada Efte fatal refpíandot?

e l a l t o v a l o r d e n n h o n b r e , d e l E f c u d o y n u e v o r a y o

d i x i í t e i f m e v u e f t r o n o n b r e , d e I u p i t e r . q u e d e f m a y o

tai i n o n b r e o s d i r á m i Ef p a d a . n o d a r á a l m i í m o v a lo r ?

Q u i t o . e l v e l o A m a d i s a l a r d i e n t e E f c u d o

y ap

í in t ie ron la fuerca de fus rayos ,quando de íVanecidoi

y e r o n e n t i e r r a l e s G i g an te s . ,

E l m i f m o c i e l o p a r e c e

q u e f á c ü i t a m i i n t e n t o ,

y q u e e a ic n p e n f a m i e n c o

y a m is f in e s f a v o r e c e .

http://fon.de/

http://fiorestrabaja.ro/

http://fiorestrabaja.ro/

http://fon.de/



3 1

^ W . H u y e r ó n ^ q u e f o n b r a s v a n a s

j La s fingidas p la n ta s m u e v e n ,

I Si a r e p r e f e n t a r f e a t r e v e n

L a s h e r m o f u r a s h u m a n a s .

Apenas hu ye r on l as en ca n ta da s fom br as ¡> q u a n d o p o r

,

m i f m a p u e r t a f ali er on d o s L e o n e s , q u e en g r a n d e z a y

feroc idad m ere c ía n ob ed ienc ia en t r e los de M ifs il ia . N o

e r d i o A m a d i s e l g e n e r o f o a n i m o , a u n q u e le a c o m e t i e

ron j u n t o s , p r o c u r a n d o c o t e m e r o i o s b r a m i d o s i m p e d i r *

e l pa í íb . C o r r i ó los ve los a los c r i f ia le s de l E í c u d o , y

i egos a íu re f p l andor cay e r on en t i e r r a ad o r m ec ido s . Y

m adis v iendofe l ib r e de t an d i f e re n tes m o n í f ru o s , y ya

encedo r de fus p rod ig ios^ l legó a la g lo r ia de l a en ca n ta -

a N i q u e a . e n c u y a d o r a d a p u e r t a eí ta v a u n l e t r e r o , q u e

ey ó defpues de av er dic h o el lo s verfo s .

( í w d . M a s y á e n fie ra s c o n v e r t i d a s E n l o s b r a m i d o s q u e e f c u c h ó ^

c au fa rm e q ui er e n ce r ro r> m a s m e a n i m o , y m e p r o v o c o ,

fi er as n o m e d a n t e m o r , fi m u c h o n o c u e fta p o c o ,

ve rd ade ra s ,n i f ing idas . cuef te m uc ho lo q u e e s muc,h/>?

L e a Eftd mifterioft puerta^

A m a d i s

Jgue el

cielo

tiene cerrada^

Solóla merece abierta

Del mun do Ufe mas cierta,

T U rnasfam[a Efpada,

Glo -

| í c u b n e n d o e l E f eu d o

9

defv anec io con fus ra y o s las a -

í r en t e s f om bas jd i z i endo :



G l o r i o f a a m b i c i ó n m e l l a m a

A gen erofos de feos , i

Ta l que e í c r ivan m is t r o f eos

Lo s A na les de la Fa m a.

C on m as co r os de m uí i c a , que p id ió e l de í eo

5

fe abrie

r o n la s pu e r t a s de aque l l a encan tada g lo r i a . C o r t a es j<

í m a ^ i n a c i o ^ i n c a p a z e l d i f c u r f q , q u e a p i n t a r b e l l e z a fe

m é jante ab on os te n g a defte íe n t i rn ie ro en los que a lcan

za ron a v e r l a , qu e a v ie d o en el los de los ing en io s m as lu>

z id o sd e E f p añ a , con f eí fa r on f c rim po í s ib l e^a ju í l a rf ea l

rafg o m en o r de fu p in tu ra los p in ze le s de ra m a y o r elo-

qu en c ia ;ío lo con r e v er en te ad m ira c io o juzgar /5 po r cor

du ra , no da r t ra s l a d o s á la leng ua de lo qu e vi er o n los

o jo s , p o r q ue t e m ie r o m as l a fa lt a de pa l ab r a s^qu e el rief-

g o d e n o f e r c r e í d o s . M a s p o r q l o s e m p e ñ o s d e m i a trev i

m i e n t o no pi erd an e l favor q ue da la fo r tu n a a los qu e fe

a n i m a n > au nq ue pa de zc o in jurias de p a r t e de la v e rdad ,

p o m o a v e r i n g e n i o q u e la p i n t e , y r e c o r r i e n d o la plum a

co n el t e m o r y ve r gu en ca , qu e la m a te r i a p id e , q ue fue ta

a l t a ;q ue venc iendo tod a g r a nd eza hu m an a , tu v o co fas de

d iv ina . Defeubr iofe vn Trono , cuyas g radas , que apenas

dif ere nc iav a la viffca al h e rm o fo m a t i z de fusjj toíores, ocu

p áv an be l li f s im as N in fa s , que la m as in fe r io r en he rmo-

f ur a y ga la s p u d ie r a d i f p é r t a r l o s P a i t a r e s ' I n d io s con

m ay o r e s confi angas de i e r ado r a 9a , que e l A l v a , a quien

re fpe tan p o r D iofa . M as c t ímd ta n t as de idad es fe abre

viaron en tan fucíf i tóxieloyfe confundían los rayos,y co

mo



m o r od as b r o t a v an ab i f m os de r ec ip r ocas lu ze s , f a l i edo

al en cu en tro al p aro e r i f ta ld e ios e fpe jo s , d e que e { lavan

ve l l idos e l t e c h o y las pa rede s . , pa rece qu e de fp rec iav an

fu m i fm o r e fp l a n d o r , c o m o f u c e d e í i e m p r e , 6 f l i m a r f e e n

poco la abu nd anc ia ; í i n du da en t i en do

3

- qa ave r f e an t i c i

pa do e l la co ng reg ac ian de hu m ano s Seraf ines a las h i f ta -

r ias y fábulas de los pa í fados í ig los , facaran de l ía padro

nes de he r m of u r a . , m age í l ad , y g r andeza la s D io f a s , y l a

R e in a , que p i n ta la a n t ig ü e d ad : y c la ro e fta, qu e fe c o n

t en ta r a con fu im i t ac ió n C leo pa t r a^q uá do en la s r i b e r a s

de lC idnof a l iode f u do r ado Bage l , cuyos r em os e r an

E v a n o y p l a t a , y la P o p a u n d e p o í i to d e l m e j o r t r i b u t o

de l O í i r - y en t r e Do nze l l a s Eg ipc i a s que con hum os a r o

m á t i cos daVan no t i c i a de l a , R eg io n S ab ea , fue a r ec ib i r

a ldc f d i ch adc A n to n io . M er c ed fue de lo s encan tos de N i

qi iéa e l moí l ta r fe donde la v i l la pudiera d iver t i r le en

o t r a s h e r m o f u r a s , p o r q u e l a f u y a

a

í i e í tuv ie ra por ob je to

f o l o , fuera m as pod erofa pa ra e n ca n ta r las a lm as

3

que fu

h e r m a n o A n a x t a r a x p a r a t e n d l a e n t a n fu av es p a i l o n e s .

R e p r e f e n t ó a N i q u e a i a f c ñ o r a I n fa n ta d e E f pa ñ a , n o a i

que p a í far de aqui,, pa ra acr& di tar la ve rd ad de ta n c o r t o

e n c a r e c i m i e n t o . S u b i ó A m a d b la s g r a d as c o m a s t u r b a

c iones

.j

que tuv o es fue rzos pa ra ve nc er los G igan tes

y

c o m o llega íTe m as cerc a ai c ie lo fup er io r de aq ue l la g lo

r ia ,ab ra fa do en rayos de lu z de fe ub r io a la Diofa de la

he rm of ura ,q r epre fen tava la R e ina nueft ra f e ño ra , p o r

don de el q e fpe rare m at iz es nuevos., q la p lu m a c 5 a í íom

bro s dev idos a t a t a M ag e í la d , no fe a t r ev e a ex p l ic a r los

G m u -



3 4 ^

muelos con cep tos de l a lm a , lo s ve rfos co m o mas l i ce c io -

fosj'íi b íc n c o n ía co rd ur a y . t em p la r la . , que p id e e l Rea l

í u j e t o , p o d r a n h a z e r a lg ún b r e v e d e í ig n i o d e l a s l u z e s q

d e í c u b n o A m adi s , que po f tr ada la r od i l l a en t i e r r a ha

b l a n d o c o n ía d e i d a d d e i a h e r m o f u r a , d i x o e í to s v e r fo s .

Amadis.

M i l ag r o de he r m o f u r a pe r eg r ina ,

Mi í le r io fa de idad , luz que f e rena

$e reconoce . , ] /no fe de termina ,

O c o m o i n p e r c i p t i b l e , ó c o m o a g e n a :

S i a m a r h o n b r e m o r t a l d e i d a d d i v i n a

P o r l a s l eyes de am o r no fe c on de na ,

G ala rdó n oi de mis fa t igas fea .

Sacar de f tos encan tos a Niquea .

Qinax.Q u ie n in te n ta la v i to r ia q u e a un e fta g lo r ia a p a r e n te

d e p e n e t r a r e ft a E s f e r a , p i e r d e q u i e n e s d e f d i c h a d o .

•d on d e e l c i e l o r e b e i b e r a P r o d i g i o s y a f ío n b r o s v e o j

c o n r e l a n p a g o s d e _g lo r ia ? h u m a n o © ííar p u e d e t a n t o .

R e z e l o n u e v o c u i d a d o , ^ í » ?¡ í^ .D e f v ón c c i o íe e l e n c a n t o ,

i i u e v o .m a l t i a lm a f í e n t e , d e l c i e l o i n m e n f o t r o f e o .

D e t u v i é r o n l a s v o z e s d e A n á x t a r a x l o s r e í k x o s d e l

E fc ud o, y cay en d o en un infie rno de ince í íab les pen as de

a m o r , ea í t igo ju ílo a fu d eforde t iado de feo , pe rd ió e l en

ca n to la fue r e a , p or e l v a l o r de A m ad is ,q u e p id i ó v i to -

r i o f o a i a D í o f a d e l a h e r m o / f i ; r a ,q u e a c o m p a ñ a n d o a N i

quea baxat ie a honrar las f lores de aquel l i t io :dexaronfe

•vence r de fus r ue go s , y ba x a r ó de l T r o n o acom pañ adas

,defus N inf as , no de o t r a fuer te , q ue í i los P lan et as fe de»

- •

}

• í a -



:> 3

i t a ran de fus O rb e s ; do nd e h a í ta d a r fin a l a p r i m e ra

c e na r e p r e f e n t a r o n e í t a s v e r f o s .

- , 4

w¿<í.Pues e l a le o f irmamento A to d as las N in fa s fea

í b l o e s d i g n o d e t u s p i e s , i g u a l t a n a l t a v e n t u r a ,

d e x a e fta g lo r ia q u e v e s la D io f a d e la h e r r ño fu r a

d e f a b u l of o c o n c e n t o . v e n g a , y c o n e l la N i q u é a , '

Qt ia l n ieb la de f e ch a a l v i e a t q a d o n d e C i n t i a d e f e a

t o d o s e f t o s T r o n o s f o n , a l f on d e c u l t a s A v e n a s ^

y e f e t o s de fun a p a f s i o n d e N i n f a s , y d e S i r e n a s

q u e d i í c u lp a r n o f e d e v e , f or m a r a p a c i b l e c o r o ,

pue s a tu c ie lo fe a t r ev e y c o n v iv as flores de ort f

c o n m e n t i d a a d o r a c i ó n . e f m a l t a r e ft as a r e n as »,

B e l ü í s i m a N i q u e a ,

v

Mif te r io f a de idad , a qu ien o f r ece

S u t r i b u to A m al th ea , *< .

N á y a d e , q u e l as a g u as e n r i q u e c e

D e la f e li z co r r i en te

Q u e o ro fu m arg en es jpe r las fu fu en te ;

Á tus p lan tas e l p rado

R e f p o n d e c o n I a c i n t o s

5

c o n I a z m i n e s ,

Y del lo s co ro n ad o . ••

P o n p a e s f rag ran té e l T aj o en fus confínes^

Q u e folo a fu r ib e ra • •.-.*•»•••

Vincu lo f u be ldad l a P r im ave r a .

F lechas de m ejor p lu m a ,

"Formadas de fus a l as ,ap ar ej a

• El n ie to dé la e fpuma, ,

Y en tu d iv in a m ano e l a rc o d ex a ,

P a r a q ue no fe p ie rd a

E l H a r p ó n m as g lo r io f o de fu cue r da .

• Ct

S u



S u P a ja ro v i z a r r o

O jos de inb id i a o i le p r ef ta a l u n o , .

C o n d u z i e n d o t u c a r r o

P o r lo s canpos d e E lo r a , y de V e r tu r n o^

P o r e llo s O r i z o n t e s ,

En la s fe lvas de id ad , D io f ae n l os monteSo

Y o de fde la co r r i en t e ,

Q u e d el S o l b a ñ a e l r a y o p r i m i t i v o , .

H a f t a d o n d e O c c i d e n t e

A l t a r p r e p a r a a t u d e i d a d v o t i v o , .

Bu feo tu e fc iare c id a .

P o r r e lac ienes lu z í i enp re o fendida» .

Y tu m i l ag r o c l a r o

De quan ta s o í í en tó g r ac i a s e l c i e lo , ,

P o r í i m u l a c r o r a r o

D e la d e id a d ,q u e mas ve ne ra e l fuelo ,.,

C u y o e f p iendor agor a

Baña lo s canpo s de F a vo n i o , y F lo r a .

S i e l j u í l o z e l o a n p a r a s .

C o n q u e m i a fé e lo

y

f e rv i tud de fe r i vo ;

S ie np re a rd e rá en tus a ras

O p i m o el h o l o c a u í l o , q u e v o t i v o

C o n v e n g a a t u g r a n d e z a

C o n i g u a l r e v e r e n c ia q u e p u r e z a . :

Pues e f t re l las amigas

C on du z i r han p ó d id o r n i p i e e r r a n te , ..„

P o r g l o r i o f a s f a t i g a s

D o n d e e l So l m e concede fu b r i l l an te



R a y o po r fe v iv id o

Q u a n t o m a s v if to m e n o s p e r c e b i d o .

V o f o t r a s o i N a p e a s

C o n las f ac ras de id ad es de fte r i o .

P e

conchas E r i c lh r ea s

V ue f t r a s g r u t a s dex ad po r e l o nb r io ,

Oi canpo ' f lo r ec i en te

Q u a n t o del T a jo a l ca nz a l a co r ri en te . "

3 7

Nin. x. A m a d i s a l a s q u e v e s

N i n f a s i g u a l m e n t e a g r a d a

l o v a l i e n t e d e t u E f p a d a ,

d e t u t r a t o l o c o r t é s .

A r m a s , y C a v a l l e r i a ,

amar,y faber fervir .^

n u n c a p o d r a n d i v i d i r

e s f u e r c o d e c o r t e ñ a .

Darin. A t u v a l o r le d e v e m o s

a v er f a li d o d e e n c a n t o ,

y l og r ar d e l c i é l o q u a n t o

e n

5

(U

r ib e r a v e m o s .

' T u v i e n e s a c o n f e g u i r

m a s d i c h a , p u e s n o a i a l g u n a

c o m o t a n a l t a f o r t u n a ,

d e q u e p o d e r p r e f u m ir .

Y p o r q u e c o n m a s r a zó n

r e c o n o z c a s t u v e n t u r a ,

la D¡ofa de la hermofura

a c e t a t u p r o t e c c i ó n .

Aber.Pot

e l mas d ig n o , y f ie l

d e l o s v a s a l l o s d e a m o r ,

c iñ a e n f i e n p r e v e r d e h o n o r

tu frente aquef te laure l .

V e n c e

cita

p lanea a qu ien fo lo

p o r h e r m o f a ,ó p o r a l t iv a ,

t i e r n a m e n t e l a c u l t i v a ,

c o n fus l a g r i m a s A p o l o . •

1 ,

P o r e f to a M a r t e . a Minerva

f in b o lp q u e d a t r iu n f a n te »

y d e l r ig o r f u lm in a n te

d e I u p i t e r f e r e f e r v a .

Am. L a g l o r i a y p r e m i o q u e v e o , '

q u e v u e f t r a s m a n o s m e d a n

n u n c a l e m e r e c e r á n .

l a s o b r a s , f i n o e l d e f e o .

P u e s g r a t i t u d a d v e r t i d a

c o n r e c o n o c i d o o f ic i o

d e d i c a a v u e í l r o f é r v i d o

l a s a c c i o n e s d e m i v i d a .

M a s n o q u i e r e a m o r q u e v e a

tan al

ra

f a t i s f a c i o n ,

f al t an d o l a a c e p t a c i ó n

d e m i f e r v i c i o e n N i q u é a ?

Niq, A m a d i s m i c f c l a r c c i d a

D e i d a d , a C i n t i a v o t a d a ,

b ie n p u e d e e f ta r o b l ig a d a , '

m a s n o f e r a g r a d e c id a .

Amad. A m o r e n t u s m a n o s d e x a

la fe pura que profe í fo .

NObligac ión teconf ie f lo

n o m e f o l i c i t e

c

q u e x a .

y í w . S i e n p r e el m e j or p e n f a m i e n t o

b u f e a e l p e l ig r o m e jo r .

Niq.Y

es f ienpre cu lp a e l er ro r ,

qu e t o c a e n a t r e v í m i e n t o .

C

3

Amad.



3

8

.

.<ítf5

H¡qviéa

e offar morir

lo t ienes por mucho o Tar?

J V /'g '.Y e s p o c o d e f / a r i a r -

o íTir m e io tu d e z i r ?

Ca l la ,y n o q u ie r a s p e r d e r

e l p r e m i o d e tu v a l o r ,

d i f c u J p a n d o c o n a m o r

í a c a u f a d e e n l o q u e c e r .

L i m i t a A m a d i s e l d a ñ o ,

é n t r a t e e n c i ,y e n c a m i n o ,

q u e n o e s p o c o e l d e f a t i n o _

q u e h a m e n e f t e r d e f e n g a ñ o . '

P o n g a f r e n o 3 l a p a f s i o n

e l a c c id e n te m a s ju f to ,

e c h e n c a d e n a s a l g u f t o

las leyes de la razot i .

V e n c a l a c a u f a a l e f e t o ,

í e r á t u f a m a e o f a l c a d a ,

mas que por la ardiente Efpada>

p o r e l d e v i d o r e f p í t o .

'Amtd.No fe yo que con tr adig a , ,

n i qús pueda fer hsrror ,

c o n t r a l o s f u e r o s d e A m o r

u n a e n c u b i e r t a f a t i g a .

M i c e g u e d a d y a í a v e o ,

y que no tendrá d i fculpa*

fí

pu ede una fe f sr cu lp a ,

q u e au n n o l i e g a a f e r d e f e o ,

- N ^ - S s r l o , f u e r a c i e g o i n t e n t o

c o n m u e r t e a u n n o c a í l i g a d o .

«¿«f. S i n d i c h a au n n o e s d e f d i c h a d o

q u ie n t i e n e m i p e n f s m i e n t o .

Y c o n o c e r é a u n q u e m u e r a

e n tr e e l a m o r y e l r e f p e t o ,

d é t a n p o d e r o f o e f e t o ,

q u e n o t e m e q u i e n n o e f p e r a .

Cu y a c u b a r l e o í f a d ia

v e r i f i c a , q u e e n i n t e n t o

d e f o r c o f o a t r e v i m i e n t o

e s e m ie n d a la p o r f i é .

E s p o c a , y p a r e c e m u c h a

diferenc ia , f í f e ha l la

e n tr e q u e xa q u e f e c a l la ,

y quexa que

no

f e e f e u c h a .

M a s q u a l q a i e r e f t a d o e s f u e r t e ,

y es j-ufto que fatisfaga

f e r v i r , c o n f e r v i r e s p a g a :

p r e m i e t a n t o a m o r l a m u e r t e .

P u e s y o miT mo m e f e n t c n c i o

a tan muda fepultura ,

q u e f e r á e l h a b la r lo c u r a ,

y n o m ér it o e l f ilencio .

D á n d o m e e l r i g or c o n t r a r i ó

e n p a r t i d o p e l i g r o f o .

f o r t u n a d e t e m e r o f c ,

y c u lp a d e t e m e r a r i o .

Niq,

B a ñ a A m a d i s . . 4 w á . B a ñ a pues"

d e t u d e f d e n e l r i g o r .

N'tq.

Ag r a d e c í tu v a lo r .

Amad.

Agradecimiento es

el qn? efta f in pr em io? AT/#,Si ,'

a d o n d e e l a g r a d e c e r

e f t á f o l o e n c o n o c e r .

Am id,

C o n c z c o q u e in e p e r d í ,

b i e a q i i e g a n o e n m i p o r f í a .

Niq.Qae gan as en tu locura?

^w¿z . ' / .Co n o c e r ,q u e la h e r m o f u r a

e s l i c i t a t i r a n í a .

M s s c o m o p e n a n d o m u e r o

e n m a n o s d e p u r o a m o r ,

p o r m e r e c e r l e m e j o r ,

n i n g ú n g a l a r d ó n e f p e r o .

Niq.

Am a d is e n tu f o r tu n a

e f ta e s ( o b r a d a a n b ic io n .

Amad.V-nxz

m i e s f a t is f a c io n

el

no

e f p e r a r a n in g u n a .

Darin.Intermite tu e l de fde n ,

fi t u l a s q o e x a s p r e v i e n e s ,

p o r q u e q u e x a s y d e f d e n e s

l ir a s l a s d e f p a r t e n b i e n .

....

f

....



S E G V N D A 3CENA.

"com pás de un aco r dado in f t r um en to f a l i o U n a

Ninf a can tando e í t e í bne to .

P ó r t i c o d e c o l u n a s e n c a n t a d a s ,

M i l a g r o f a m o n t a ñ a d i v i d i d a ,

G lo r i a de lu z apóc ri fa ve l l i d a ,

A r t e s de m e jo r a r t e f upe r ad as :

Ef t re l las de fu Polo defa tadas ,

Noche de S o le s m i l e f c l a r ec ida ;

I u r i f d i c i o n d e A m o r e í l a b l e c i d a .

P r imavera de f lo res an imadas .

A l te rn as ondas de c r if ta l mas p u r o ,

Que e fmera ldas a rgen ta con fu e fpuma

Q u a n ta s con t i en e g lo r i a s l a F lo r e f t a .

Sa

crificio.

te

of recen oi feguro ,

A c e p t a , p u e s , l a r e v e r e n c i a f u m a ,

Y á qu e no la g ra n d e z a defta fiefta.

Bien fe in f ie re ,que a d m ir ó la voz ,e f tand o p re fen tes l a s

d e l a p r i m e r a S c e n a , t a n t o , q p u d i e r a fu fp e nd e r e l a m o r o -

fo D el fin mas b ie n , qu e e l m uí ic o A nf ión. Sa l ie ro n lueg o

e l P a f t o r c i l l o D á t e o , y D a r i n e l r e p r e f e n t á d o e í l b s v e r f o s .

D a r . T i e n e s m a s q u e d efe ar ? D . / r . N u a c a e n C h i p r e C y t h e r é a

t i e n e s m a s q u e c o n o c e r ? e n t r e fu s d e l i c i a s v i o ,

X>ant. N o t e n g o y a m a s q u e v e r , lo q u e a g o r a h e v i fto y o .

f o b r a m e p o r q u e c e g a r . D ^ w . L a f u f p e n f i o n l i f o n g e a ,

C 4 y e l



D e f a t i n a l a c o r d u r a ,

y l a verdad l i fongea:

p e r c c b i f t e d e N i q u é a

la fober an a herm ofura?

L a q u e í u p r e m a d e i d a d -

e l T r o n o o c u p ó m a y o r ,

m a d r e d e l n o c i e g o a m o r ,

r a y o d e d i v i n i d a d .

C o n l as d e m a s ' N w f a s b e l l a s

de l Para i fo E fpaño l ,

h i z o l o m i f m o q u e e l S o l ,

q u a n d o f á l c a l a s E f t r e l l a s.

A l o que e l ju i z i c admi ra

e l ap l au í o far i s faga ,

quando en fufpenf i ones paga

l o q u e p o r m i l a g r o m i r a .

40

y e l a p l a ü f o r m f m o a d u l a .

Dar i.

A d o n d e t a n t a d e i d a d

v i e n d o a l a i n c r e d u l i d a d

d e f e n g a ñ o s a c u m u l a ?

Dant.

Veras e n o t r o s j a r d i n e s

v a g a s f l o r e s e f p i r a n t e s ,

m a s aquí flagran br i l l an te s

E f t r e l l a s , y S e r a f i n e s .

Dart.De

l o q u e n o s d i x o e l S a b i o r

A l f i q u e , q u a n t o e f t o e x c e d e ,

l o q u e h e m o s v i f t o ?

Dant.

N o p u e d e

re fer i r f e fi n fu agr av i o .

N u e f t r o A m a d i s qu e h ar á?

D o r / . N i p e n s é e n é l , n i l e v i ,

mas f ino eftuviere en f i ,

m u í e n í i s é q u e e f t a r á .

E n ef ta fufpenf ionef tavan , q u a n d a e l fune í lo ru ido de

c a de na s , o y e ró e n e l i nf ie rno de A m o r a A na x t a r a x he r

m a n o de N iq u e a e l la s l a f timofa sque xa s . . \

Zínaxtar.

D e íe fpe ra da pe na

Tie ne A mone n tu i n f i e rno un de fd i c ha do ,

Mi í e ra b l e c a de na , .

N o f olo c o n d e n a d o •

A

m a l p re íen te , f ino a b ien pa l l a do .

O c i ó lo es e l i n t e n t a

De o t ro do lo r en apura r l a v ida*

M i p r o p r i o p e n f a m i e n t o

Es m i e t e rno ho m ic id a , '

V ie ndo ,que t a n t a pe na e s me re c ida »

D i x e m a l t a n t a p e n a ,

Q u e



4 *

Q u e n i l o s b e l l o s P e n f í l e s ,

d o n d e D i z i e n b r e s a i r a d o s ,

y En e r o s d e n te \ ; e a r m a d o

s.

:

n o d e s s n d e fer A b r i l e s .

Q u e , a d m i r a c i ó n n a t u r a l ,

q u e

e n

do s n o s fe de taca

u n a m o n ta ñ a d e p ia r a ,

y Una fe lva de cr i fb l .

Q ue en fus v er de s ca n p os rojoi

d e f d e n e s d e . l o s H y b l e o s ,

p a r a m a y ó t e s de feos

n o da n H c e n c i a l o s o j o s .

Lurca.HüBCStl

g e n i t i v o r a y o

f u s v iv a s , f lo r e s a l t e r a ,

t o d o e l r i e n p o e s P r i m a v e r a ,

y n o a i o t r o m e s q u e M a y o .

N a d a a í u b l i m e e f p l c n d o r

de aque-fta felva fe iguala,,

f r a g r a n c i a a n i m a d a e x a l a

d e v i v a s f l o r e s a m o r .

Si t r ad ic ión comuf lnos a í f egura .

E f t a e s l a f e l i c i f s im a r ibe r a ,

Q u e e n q u a n t o f e r t i l i z a f u c o r r i e n t e

G o z a d e i n a l te r a b l e P r i m a v e r a :

E n or las de cr i f ta l aq ue l la fuen te

L i q u i d a p l a t a en o n d a s p r e c i p i t a .

Y baña ef tos El i fos manfamente ,

B land o aqui e l T a j o en or la s nos p re fen ta

C o n l a b i o a l t e r n o , d c n á e u nd o fo t o c a ,

R ie g a e f t r e l l a s jy a m ar gen fe l im i t a :

En t r e m ucha be ldad l i n f a no poca

E fte a g r a d a b l e f or m a a p a r t a m i e n t o ,

Y en e l p ie v e rd e defta exce l fa ro c a ,

Vi f t ee f cam as de f lo r s f i c r pede a r gen to

•Alhi.Qnanto de l fí tio d ix i f t e ,

e s L u r c a n o m u c h o m e n o s ,

t a n v e r d e s , y t a n a m e n o s

n u n c a e l S o l lo s c a n p o s v i f t e .

Q u e n o v e d a d , q i s e d é f v e l p

d e l a r t e , e n c u y a b e l l e z a

f e a t r e v i ó n a t u r a l e z a

a p o n e r l i m i t e a l c i e l o ^

Q u e p e r e g r i n o s j a r d i n e s i

e n q u i e n l o m e n o s p a r e c e ,

que f lor l lamar fe merece

l o s c l a v e l e s y j a z m i n e s .

Q u e a t e n t a h e r m o f a e f p e f u r a ,

y c o n f u f a a m e n id a d ,

a d o n d e e s l a v a r i e d a d

l o m e n o s d e l a h e r m o f u r a .

Q u e p a tr ia d e R in f e r io r e s /

a r b o l e s q u e e n t o d a f u e n t e

e l

ya .

m e n os f loreciente

e^ Tn JNarcifo de flores.



43

,ográn i o s fiti55 on br i ó l

de

áqneftós bSfqües N ap e as ,

l a d e s . ó

S e m i d e a s ,

y Náyade s deStos Rips»

var.

T a n l e x o s d e d i f c u l o a

C o n t e n p l o

tu

he r m o f u ra

en t a l

diítancia»

P a r a c o r t a r

la

c u l p a

D e

mi

pr imera inf taacia>

C o r o n a

de la

f r en te

De Apo lo lum inof a*

N o fe ve a l l í ya N infa defdeñofa .

V e n e r a r f e d e v i e r a n ,

N o v e n e e rf e d e fd e n e s

de

hermofura*

4

S i

los

am an tes fue ran

E n fineza fe gu ra

Filofofos no m as de fu luz

purv

P u e s fi con t a n t o e x e n p l o

D e m i la g r o s

de

A m o r

con las

d e i d a d e s j

Q u e m e r e c i e r o n t e n p l o

En- todas las edades j

N o

tés

conv ences ya^ó te pe r f uades :

A n t e s q u i e r e s

que fea

Corí e t e r no f up l i c io ca í t i g ad a

T u a d o r a c Í 0 n , N i q u é a ,

Por qu ien apaf s ionada

D e A m o r

5

q u a l q u i e r v i o le n c ia

es difculpada?

E n

tan

d u so t o r m e n t o

D e l c i e g o D i o s e f e t o v e r d a d e r o j

E l

ya

p e r d i d o a l i e n t o



Pa ra a n im a r a A lb ida c a t ov n e o ro de m uíica derla fue rte .

ffl

« /JV d.No temas ,no te a c o b a r d e s ,

o í r a , i f i t e n t a , e n p r e n d e , a c a b a ,

q u e a l o s g e n e r ó l o s p e c h o s

t o c a n e n p r e f a s tan a l t a s .

N o te e f p a n t e s , n o te inp idán ¡

m u e r t e s , f u r i a s , p e n a s , l l a m a s , .

que los hado s re fervaron

a tal p i e d a d tal h a z i ñ a .

N o d u í l e s , n o d e f c o n n * e s , -

e n t r a , v e n c e , l i b r a , a l c a n c a

d a n d o fin a vn d a ñ o e t e r n o

p r i n c i p i o de eterna fa'ma^

L i b r a

á

un a m a n t e g a n a n d o

n o n b r e , g l o r i a , t r i u n f o, p a l m a ,

q ue ni es m o r t a l q n i e n fe a treveJ

n i e t e r n o q u i é fe a c o b a r d a . ( r á c a

E n t r a A l b i d a , n o e n g a ñ e s l a e f p e -

q funda en tu p i e d a d fu

cofiancá.

Albi,

L e t r a s en oro g r a v a d a s

vei é el m i f t e r i o f o e f e t o ,

p u e s

las

t i e n e a l g ú n f e c r e t o

de l as l l amas t e f ervadas .

A n i m ó f e

la

Ninfa^y con ale nt ad os paífos*liegó

a un a

dron donde e í fava e f te le t re ro .

Lea ~ El rigor no [era eterno,

Offa que tendrás ajitoria

3

¡Derverafete la gloria

T>e a<~uerpifado el infierno.

A p e n a s c o n o c i ó , q u e el af l ig ido emaftte e fperava fu favor , q uan do có in

ven c i b l e o f fad ia fe a r r o j ó a l i n f i e r n o , q u e p a r a p r o v e c h o a g e n o es m u c h o en

un?,

m u g e r. Y a n t e s q u e L u r c a n o l ap e r d ie í fé d e v i í t a , r e p r e f e n t a r o n d e f t a

fuerte .

Alb.Si

a u na N i n f a el c i e l o guarda

p i e d a d tan e f c l a r e c i d a , .

y f i fol ic ira Albida-

g f o r i o f ó n o n b r e , q u e a g u a r d a ?

E l l o s f c n o s e f p a n t o f o s

p e n e r r é , p u e s lo p u e d e

m i v a l o r , e l t e m o r q u e d e

fo lo para

ios

dic hófos . .

Lurea.

Tus paífios A lb id a figo

tras la trine v e z q u e oí,

p o r q u e q u e d a n d o fin ti,

e s c o m o

no

e ft ar c o n m i g o .

Q n i e n a v r á que tu di f tancia

A l b i d a ya fufrir pueda?

. ¿ / ¿ / . C o n t i g o L n r c a n o q u e d a

d e

los

h c n b r e s l a i n c c n f t a n c i a i

Lttrca.Qve

no p u e d e , y no aí fegura

un l a i go per feverar?

Albi.X

q u i e n no podr á o l v i da r

vo l untad nunca f egu¡

a?

P o r la bo ca def ta l lam a

e n t r o con í e g u r i d a d ,

p u e s en la t e m e r i d a d

confine a v t z c s la fama?

P i -



p o r mas qué n i v o z i r i e niegas,

p a r a fer m i la g c o m u d o .

L o g r e c l c i e g o D i o s d e f p o j o i

i g u a l e s d e m i s í e n t i d o s ,

Ja in v id ia d e l o s o í d o s ,

la c e g u e d a d d e lo s o jo s .

A c u ia lu z c o r r e f p o n d e

r a y o d e ta n v iv a Esf e r a ,

mas quie ro ve r fi m e e fpera

u n S o l q u e n o m e r e f p o n d e .

\utert ¡legara Florisbella

y Vuye

el Dragón.-

E s fu e ño y L e t a r g o A m o r

lo q u e h e v i f t o , y lo q u e v e o ?

l o q u e a p s r ia s f u e d e í e o ,

y a e s c o n f i r m a d o d o le r .

La m a s m e n t id a i lu f io n

v ie n e a fe r q u e x a m a s c i e r ta ,

d o n d e el d e f e n g a ñ o a c i e r t a

a l a d e f e f p e r a c i o n .

A m a r g o p a g u e n t r i b u t o

t n i s o j o # a l d e í a n i o r ,

p ue s de u na e fp er sn ca en f lor

e s y á d e í e n g a ñ o e / f r u t o .

Q u e d a n d o e n t an c i e g o e R a d o

d e l wia l c i e r r o ,y b ie n d u d o f o ,

q u a n d o i n c r e d t ) i o , q u e x o f o

s

q u a n d o q u e x o f o , t u r b a d o , -

C c n a l a s d e A m o r b o l o ,

o p o r fu f u e r e a

}

ó fu maña,

la lu'i sque me de fen gañ a

d e l a l i v i o q u e m i n t i ó .

D o n d e n o s é q ue p r e t e n d e

mi defengañada fe ,

fi y a e l r e m e d io fe f a c

y q u e d a e i m a l q u e m e o f e n d e .

Y tu c o n d u r o r a la d o

d e u n S o l q u e c o n t i e n e d o s ,

e r e s ¿ l m a d e a l g ún D i o s

e n t r e e f e a m a s d i s f r a c a d o ?

P o r q u e y a d e A m o r l a s p l u m a s

p o r c a u f a n o f e m e ja n te

a Tu p i t e r to r o a m a n te

v ie r o n c o r ta r la s e f p u r n a s?

Si eres foberana f iera

e n la r e g ió n c r i f ta l in a ,

ó S i g n o i p o r q u i e n c a m i n a

S o l d e fu p r im e r a Es f e r a .

Abraffe tu mayor d icha

l u n b r e d e m e j o r A p o l o ,

q u e d a r a n e n f ixo P o lo

m i v ? n tu r a ,y m i d e f d ic H a ,

C o n f u s a l a s a n i m a v a

r a y o s d e a m o r , d o n d e f o n

c a d a c a b e l l o u n H a r p o n ,

to d o s ju n to s u n a a ; a v a .

D r a g ó n e s p a r a m i s q u e x a s ,

q u a n d o n o e l m o r i r m e d e v a s ,

p o r la g lo r ia q u e m e l l e v a s ,

p o r l a i n v i d i a q u e m e d e x a s .

Lo g r a d e l c i e lo , e n q u e e f tá s

S t

^le s q u e p u e s f o n á g e n o s ,

ni y o p u e d o p e n á r m e n o s ,

n i t e n g o q u e in v i d i a r m a s .

1

A l a i t z . c o n q u e t e v i

p e r c i b o e l m a s a l t o b u e l ó ,

n o f o l o D r a g ó n d e l c i e l o ,

m a s q u e l e l l e v a s e n t í .

Q u e t e c o n d u ¡ e e ,ó e f p e r a

f o b r e e l f u b l i m e e l e m e n t o

a tu Eftre l la f í i mámente ,

que t iene a l So l en fu Esfera .

En e ítas fufnenfiones e f tava L u rq a n o , qu an do vn co ro

^

s

^

u

^ ¿ ^ d i o t f p e n n 9 a

, g o n e f í 4 ^ t r a .

http://utert/

http://utert/



4 »

¿Mafia.

E f pe r anóde f conf i c s ,

Q u e el c ie lo , a qu ie n f avo rece ,

l a m a s a v a r i e n t o n i e g a

L o q u e p r o v i d o d i f i e r e .

Q t i e j u z g o al p a r e c e r p o r a r ro g a n c i a »

Bien que en fuer tes do lore s

E s d é l a s p en as e i t e m o r

5

j u i z i o ,

P e r m i t e m i s t e m o r e s

Ef te grofero 'bf ic io ,

Q u e de a fée los i nd igno s do i i n d i c io .

En f ub lim e e l em en to -

Logr e Am or l a Reg ión tuya f e r ena

Y a e n a f p e r o t o r m e n t o

C o n v e r t i d a e f t a S c e n a

L a qu e fue m a y o r g lor ia res r rrayor p en a .

í í / ^ . V o s q u e e n e f t e b o f q u e e í l a i s

. D á ^ . H a r t o q u i f i e r a t e n er

d e

p r o d i g i o s d e f e n d i d o , c o m o p o d e r t e i n fo r m a r - .

p a e s l a v o z q u e a v e i s q i d o D d » í . A q u i u n fufp en fo miraje

n o d u d o q u e

c o n o z c á i s : f ab e f o lo r e f p o n d e r .

D e s i d m e . q u i e n fe l a m e n t a Jjtrca.Si a i r a zó n po r que f e c r e a

a t a n m i f e r a b l e f o n ,

l o q u e d e l e n c a n t o o i ,

q u e

af l ige co n fufpenf ioñ, n o han de e f tar Ie xo s d? aqui

y c o n fu q u e x a a t o r m e n t a ? l o s p r o d i g i o s d e N i q u é a .

tAnaxtá^

B e l l i f s i m a N i q u e a ,

Y a qu e tu ad o ra c i ó n ne fue en m i m an o;

P or qu e t e l if ongea

E l c i ego D ios t i r an o

C on e l inf ie rno de tu m ifmo he rm an o?

Si e l q u er e r te fue cu lp a

D e



D e m is o jo s

la

p a g a l l a n t o t i e r n o ,

D o n d e el y e r r o es d i í c u l p a .

P e r m a s q u e

en el

e t e r n o

A rd a de a m o r ind ev i t ab le in fi e rno .

4 P

Q í / í / . D u d o lo m i f m o j q u e c r e o ,

q u a n t o e n t r e f u e ñ o s i n c i e r t o s

i

e í l o i

con

o j o s a b i e r t o s

m a s c i e g a q u a n t o

mas veo.

Carca.

P a r e c e e n c a n t o , ó e n r e d o

defta fe lva fabulofa.

' . ¿ / ¿ / . T e n g o

la fe

e f c r u p u lo f a ,

y

fin

e f c r u p u l o

el

m i e d o .

B i e n que t t h t o me la í t ím í '

afsi

la

a m o r o f a p e n a ,

q u e a r o m p e r e f ta c a d e n a

y a p r o p io d o lo r m e an im a."

P n e s q u i e n p o r a m o r p a d c C a

t o r m e n t o fin e f p e r a n c a

d e l a l iv io q u e no a l c a n c a

m a y o r l a í l i m a m e r e c e .

Jnaxtar. Si A m o r tú be l l a g lo r i a

P r e ñ o fe ha c o n v e r t i d o e n dura pena¿

Q u e d á n d o l a m e m o r i a

Que fieupre me cond ena ,

A v er m i b i e n p e r p i d o en mano

agena^

Quien fu i f te tu el olfado

. Que el fo lio pe ne t ra f te e fe la re c id o

D e p r o d i g io s m i r a d o ,

De monf t ruos de fend ido .

Q u e m i g j o r ia

en

inf ie rno has co m er t ido ?

£ ) 4 » ' . N u n c a v i l l a c o n f u f io n

d e c o n v e n c i d o s e f t r e m o s ,

p u e s con lo m e n o s qu e vernos^

n o cu n p l e

la

a d m i r a c i ó n ,

. En e c o s t a n d o l o r i d o s

c o n f i e f l o t e D a r i n e l ,

q u e la v i l l a n o es fiel,

ó n o l ü f on l o s

o i

l o s .

Van/i.

j í / í / . C o n v e n c a t e

la

v e r d a d

d e los t o r m e n t o » q u e v e m o s »

y al a f li g id o a y u d e m o s ,

a l o m e n o s c o n p i e d a d .

Anax^hatü i luftre

y

g e n e r o f a »

M a d e r o al fin v i v i e n t e ,

b o l v e r á s a v e r al Sol

e n t r e p u r p u r a ,e n t r e n i e v e j

q u e f m d e l a t a t la una

"

D dnl-



5

o

d u l c e m e n t e la o t r a e n c i e n d e ,

S i y á f u f r i f t e fu lu z ,

Á g u i l a a n i m o f a e r e s ,

b e v e r á s f e g u n d o s r a y o s ,

c í p e r a d i c h o f a m e n t e .

M á s c l a r o n o s r e í l i t ü y e

e l S o l n u b e z i l la b r e v e ,

i a l d r a m u c h o m a s h e r m o f a , .

f i mas her m ofa fer pu ed e .

la que a f i mifma fe excede ,

.d iv in a F lo r i sb e l la ,

_ c o n q u ié sp e n a s e s e l S o l e í l r e l la .

X s r w . N i ñ o D i o s t u m e a co n f e ja ,.

y m e d i q u a l e s p e o r , .

l a e f b e f a n c a c ó n t e m b r ¿ .

o e l defengaño f in quexa?

D e la v o z q u e o i c a n ta r

m a y o r e fc r n p u l o i n f i e r o ,

engañárérrce f i e fp e ro ,

y no fe defe fperar .

La lu z q u e l lo r o p e r d id a , ,

que tan ec l ipfada e f tá ,

c e l e í t e o r á c u l o y á

m e I a t i e n e p r o m e t i d a .

D i g a f m e A , m o r q u e h a r é :

e n t r e t an d u d o f o d a ñ o ,

ó r e n d i r m e a l d e f e n g a ñ o j .

ó e n g a ñ a r m e c o n la f e ?

A retu fa r e f í i t a y en d o e l gufto que fe p e rd ió en fu au-

fencia^ por fer la m ifm a N in fa , qu e d ix o la loa al fe í t ivo

>

ef t ruen do de ac or da da s vo ze s , re ga ló con la fuya la fuf-

pen í ion de l v i en to , r ep r e f e n ta nd oc on m as do na i r e y

b r i o que p ro m et ía n fus año s . .

ArttnfXo

f oi la N i n f a A r e t u f a , ,

ñ o l a N i n f a d e D i a n a ,

q u e e n l o s M a r e s d e S ic i li a

e n l a g r i m a s f e d e f a t a . .

M e n f a g e r a foi d e V e n u s , .

q u e d e / p le g a n d o la s ¿ la s

d e f t a n u b e d e . o r o , y p e r l a s , ,

I r i s f e g u n d a b a xa r a .

Ar c o f o i d e a l e g r e

pzz,-

p o r q u e y a a lo s D i o fe s c a n f a ,

q u e p a d e z c a n p o r a m o r

e n e f f e in f i e r n o d o s a lm a s .

E n e ífe r a m o d e m u r r a , y

ponpa de A^>ril y guirnalda,

q u e e n l o s c a b e l l o s d e V e n u s .

h a z e o { t e n ta c ió n b iza r r a .

P o r c í t a d o c u l t a v i e n e

p a r a r o n p e r l a s g a r g a n t a s '

d e l i n f i e r n o , e n q u i e n a m o r

abifmos de ¡selos caufa.<

K a r g u e n l o s f e n e s o b f e u r o s >

efTas p ue rt as fabr icada s , ,

fobYe monta 'ñás' t le horror ,

f ó b r e p i é l a g o s d e l l a m a s ,

S a l g a A n a x t a r a x a v e r

l o s r e f p l a n d o r e s d e l A l v a ,

;

y a la lu j sq u e g i r a e l S o l :

• p o r l in e a s d e azu l y p l a ta .

L a d e i d a d d e F l o r i s b e l l a

d e q u i e n , ó c o p i a , ó t r a s la d a

l a P r i m a v e r a a l á r o f a , ,

la - h o ja s d e n i e v e y g r a n a .

M a n i f i e í l e f e a L u r c a n o , .

q u s y á l o s c a f t i g o \ b a i l a n ,

fi

HH



f i un inf lante de fu aufencia

l a e d a d d e F é n i x i g u a l a .

T u q u e a l a R e g i ó n d e l l l a n t o

f t á s c i e g o c o n d e n a d o »

d e l a m o r a t o r m e n t a d o

e n r i g o r , q u e z e l e t a n t o

e l c i e l o p i a d o fo , e n q u a n t o

o i d e r o g a . f u r i g o r ,

p u e s d e l a c u l p a m a y o r

o m i t e l a s j u il a s p e n a s ,

l i m a n d o . y á l a s c a d e n a s

d e l c i c g c y e r r o d e A m o r .

C efando pues fus r i gores

v e r á s e n t r e a m e n i d a d e s

u n a g l o r i a d e - d e i d a d e s ,

y un P ar ai fo de f lores:

N i q u é a c o n l a s m e j o r e s

N i n f a s d e a q u e f t a r i b e r a ,

en fu mar gen os e fp era ,

a d o n d e c o n l u z e s b e l l a s ,

So l v i vo ,humanas e f t re l l as ^

f o r m a n d u l c e P r i m a v e r a .

A la v l t im a v o z que fo rm aro n los l a b i o s , a b r ió e l in

fie rn o f u t e m e r o f a c l a u f u r a ,y fa lio A n a x c a r a x a c o m p a

ña d o de mas ac ce nto s muficos , q u e en fu cafa fe a v ia n

e f c u ch a d o q u e x a s , y c o n c l f a ü o la l i b e r t a d o r a A l b i d a ,

a q u i e n

A

r e t u f a p ro í l g u ie n d o r in d i ó g ra c ia s p o r e l p i a -

dofo beneficio .

'D e id a d fo be r a n a ,qu e

e l i n f i e r n o p e n e t r a f t e ,

y por las l lamas entraA?

con i gua l va l o - que f e ,

def te mi lagro te dé

p at in a e l a l t o p e n f a m i e n t o ,

y e í l e c oro v i va a t e n to

a tu i nm orta l a l aban z a ,

p u e s r e d e v e l o q u e a l c a r i c a

d e l u z e n n u e í l r o e l e m e n t o .

' ^ « ^

4

A l b i d a , e n e f t a v i t o r i a

q u e g o z a m o s , y t u v é s ,

l a d i cha de todos e s ,

y tuya fola 13 gloria.

P o r e ft a i n m e n f a p i e d a d

"Voto en fe de l be n ef i c io

e l mas puro facr i f í c io

que fe de ve a tu de ida d.

E n cuyo al tar parque i gua l e

e l h o l o c i n f t o a l d e c o r o ,

a f c i e n d a l a l l a m a e n o r o ,

en hum o en atibar fe exhale."

Quando en l a v i &i ma veas ,

q u e al c i e l o e n t u n o n b r e f u b e j

i

denfa la fragraure n ube

de l as l agr i mas Sabeas .

P u e s r o n p i y a a c a d e n a

d e t u i n f i e r n o , a l a d o c i e g o ,

h e c h o S o l e l q u e e ra f u e g o ,

y g l or i a l a ,qoe fnepena .

P a ra aca ba r l aSc en a^ q fue la n ía s b re ve que

fehavif-

> D

z

t o



Gioria,infíernfc,tiecR<J a m o r ,

m a t e r i a vi e n e n

a fer,

p a r a í i de agradecer . ,

p a r a mi de p e r d o n a r .

S e r á de t o e r r o r p a i t a d o

m a n i f i e f t a l a p a f s i o n .

i

^ » 4 ¿ ^ Y p o r e f ta r e m if s io n

t u n o n b r e f i e n p r e e n f a l d a d o .

SalenflorisbtUay Lurcano.

X « r í 4 . T á n b i e n

de m í p r o f e c í a

es l l e g a d o el c u n p l i m i e n t ó ,

l a n o c h e de m i t o r m e n t o

e s

la

l u z d e l m e j o r

dia .

P u e s me c o n c e d e n tus o j o s ,

verán fus r a y o s a r d i e n t e s ,

l o s a l i v i o s y i p t e f e n t e s ,

y paf fados los e n o j o s .

Amad. G l o r i a e s t o d a efta R i b e r a .

Lttrea.

D iga lo t a n t o e f p l e n d o r .

'\Amad.

Hecho del m a s p u r o a m o f

a q u e f t e O r i z o n t e E s f e r a .

D o n d e e f t á n

en

defaf ios

c o n el c i e l o los j a r d i n e s ,

y c o n el Sol l o s j a z m i n e s

d o n d e b a t a l la n dos r i o s .

C o n t r a b u c os de cr i f ta l ,

d o n d e l a c i n t o . y N a r c i f o

v e n h u m a n o P a r a i f o

en un b o f q u e c e l e f t ia l .

1

E n c u y a

verde

h e r m o f u r a

m i e f p a d a no fu e ra a r d ie n t e ,

a n o c o r o n a r mi f r e n t e

el

b lafon def ta aventura . '

Arttuf. E í p i r i t u s f o r t u n a d o s

a l a l ü z r e f t i t u i d o s ,

l o g r a d t r a b a j o s p e r d i d o s ,

y g o z a d g ü i t o s l o g r a d o s .

5 5

A q u ¡ e n l a R i b e r a , a d o t i d c

e l a m o r t i e n e

fu

Es fe t a ,

g o z a d u n a P r i m a v e r a

d e l S o l ,q u e n u n c a fe e f e o n d e .

L a d e i d a d d e la h e r m o f u r a

l i b r ó f e l i z

de la

p l a n t a ,

d e q u i e n o i la f am a c a n ta

t r o f e o s c o n voz m a s purai"

B i e n q u e P a r c a i n t e n p c l t i v a ¡

fi a l m u n d o fe le q u i t ó ,

e r o i c a m e n t e d e x ó

f u m e m o r ia f i e n p r e v iv a ;

D i g a l o e n e f e l a r e c i d a '

v o z , c o n a p l á u f o m i r a d o ,

fu c l a r o A r n é s a b o l l a d o ,

fu Efpada en f a n g r e t e ñ i d a j

N i q u é a b l a n c a D i a n a ,

o b j e t o de p u r o a m o r ,

m a s por fu p ro p ri o efplendoírV

q u e

por fer

d e P e b o h e r m a n a .

P u e s a q u i l o g r a d o v e m o s

d e P o m o n a el m e j o r p a r t o ,

d e l p r im e r F e l i p e Q u a r t o

o i

la

fie fta c e l e b r e m o s .

Niq

. V a m o s , y e ft as m a r a v i l l a s

d e l t i e n p o ya r e f p e t a d a s ,

q u e d a r á n e t e r n i z a d a s

e n e f t a s v e r d e s o r i l l a s .

Anax

.Yo que con f u p l i c io e t e r n o

fu fr i r o r n ie n to s de a m o r ,

y f a b u l o f o e f p l e n d o r ,

fi

c o n v e r t id o e n in flam o ."

C o n f l e f f o , p u e s n o fe e f e u f a

m i g r a t u u d , q u e la v id a

l a d e v o al v a jo r de A l b i d a ,

y a l a p i e d a d de A r e t u f a .

Albi.lw&o es t u a g r a d e c i m i e n t o ,

das lugar a la r a z ó n .

Aftax.De

q u a lq u i e r o b l i g a c i ó n

e s p a g a el C o n o c i m i e n t o .

P

3 Aibi.



5 4

jílbi.El t r iu n f o

del

t i e n p o

fea,

fi d e A m a d i s l a v i t o r i a ,

q u f td a n d o e t e r n a m e m o r ia

d e la g l o r i a dé N i q u é a » ,

Niq.Dús

tu A l b i d a ia m á n b :

Albi.Dcvcs

fe r o b e d e c i d a .

Niq C o m i e n c a la d a n c a A l b i d a ,

y tu la l i g ue L u r c a n o .

Cer r o f e

la

M o n t a ñ a ,y c u b n o f e e l T é a t r o , y en t a n to

qu e lo s m u í icos ca n t a r o n

el

So neto, de

la

f egunda Sc en a ,

fe bo lv io a d iv id i r

el

m o n t e , y p a r e c i ó e n l o fu p er io r

del

T r o n o u n j a r d i n , b e l la t r a s l a c i ó n d e H i b l e a , y la s g r a d a s

co n blan co s m ae eto ne s de flores,y y er v as d i ferentes? y a

l o s l ados f u e n te c i i l a s , que po r e fp ia s del T a jo efíavan

p e r c i b i e n d o

la

fiefíapara q u e pu di eífe Uevar.fu r e l a c i o

a l R e i de las agu as

3

ent re las hermosas f lores parec ieron

f e m a d a s t o d a s l a s N i n f a s q u e i n t r o d u x o la f a b u l a , y con

e l l a s

la

R e i n a n u e í t r a S e ñ o r a ^ y l a f eñ o ra I n f a n t a , d e d o n

d e

con

a l eg r e s pa ífos oc up a r o n e l T e a t r o

, y al

c o m p á s

de du lce s i n f tm m ento s danca r on , con q ue tu v o

fin la fief*

t a

? y

aun fino tu v ie ra fianzas de t a n to a b on o

5

el

u l t i m o S a r a o fe a t r e v i e r a a de£

l u z i r l a . .

la gloria de niquea (conde de villamediana)

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